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Glicério construiu a casa onde reside há oito anos com duas janelas rentes à divisa do terreno. A disposição das janelas na divisa teve como
objetivo a iluminação, a ventilação e a vista. Na época, seu vizinho não se opôs à construção. Ocorre que o lote vizinho foi vendido a
terceiro, e este levantou um muro rente à parede em que se encontram as janelas.
(A) Por ter transcorrido o prazo prescricional de ano e dia da data da abertura das janelas, não poderá mais o
proprietário do prédio lindeiro exigir o desfazimento da abertura irregular da janela.
(B) Não se aplica o prazo decadencial de ano e dia para demolição e fechamento das janelas abertas
irregularmente se o proprietário do prédio lindeiro se manifestou expressamente contrário à feitura da obra
na época da construção.
(C) Considerando a hipótese de a construção ter sido realizada de maneira irregular e o proprietário do prédio
lindeiro ter, no momento da construção, anuído de maneira tácita, mesmo antes de ano e dia serão
aplicáveis as regras de servidão de utilidade.
(D) O terceiro adquirente do prédio vizinho poderá, a todo tempo, levantar uma edificação no seu prédio;
todavia, fica impossibilitado de vedar a claridade e a ventilação da casa do Glicério.