Especificação Técnica - RT-8924PZ-G-00001 - Rev2 Adm

GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS UNIDADE DE TUBARÃO
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
USINA DE PELOTIZAÇÃO 8 - VALE RT-8924PZ-G-00001 1/91
REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NOVA Nº REV.
REQUISIÇÃO TÉCNICA DE CONTRATAÇÃO
01
PREVISÕES
TE: TIPO DE A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

EA /
0 D EMISSÃO INICIAL RC
RS
TNM MC 13/02/22
1 D REVISÃO IMPLANTAÇÃO RS RS RS RS 24/02/23

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Tipo de Atividade (conforme PNR-000070):
Classificação (Marque com "X" somente a

aplicável)
X Controlada
Não Controlada
Nota: Podem existir situações em que a mobilização de contratos não-controlados seja

aplicável, para estes casos, a mobilização deve ser definida pelo gestor de contrato em
conjunto com a liderança SSMA responsável pelo contrato. Uma vez definida, a decisão
deve ser formalizada entre ambas as equipes contendo os motivos e controles propostos
para o contrato.
Detalhes sobre o conceito de classificação de atividades pode ser encontrado no PNR-

000070 - Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Comunidade e
Operacional.
Risco do Contrato (conforme NOR-0003-G): Alto / Muito Alto
Haverá necessidade de Visita Técnica: Sim
Nota: A Visita Técnica deverá ser acompanhada de profissional de SSMA (Vale ou

designado por esta) capacitado para orientar e esclarecer quaisquer dúvidas das
Proponentes acerca dos requisitos de SSMA a serem observados, conforme definido no
Anexo 02 - Matriz de Aplicabilidade de Requisitos de SSMA para Fornecedores do PNR-
000067.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
SUMÁRIO
1 OBJETO.
2 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
2.1 PROCESSOS / MECÂNICA / ESTRUTURAS METÁLICAS
2.2 TUBULAÇÕES E SISTEMAS:
2.3 ELÉTRICA E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
2.4 CIVIL
3 DEFINIÇÕES.
4 ESCOPO DE FORNECIMENTO.
5 PRATICALIDADE – ASPECTOS DO FORNECIMENTO
5.1 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO
5.2 ASPECTOS CLIMÁTICOS
6 DETALHAMENTO DO ESCOPO
6.1 MOBILIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
6.2 GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, CONTROLE E PLANEJAMENTO
6.2.1 CONTROLE DA EXECUÇÃO FÍSICA: 19
6.2.2 PLANO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO. 20
6.2.3 REUNIÕES DE ACOMPANHAMENTO DA ENGENHARIA 20
6.2.4 REUNIÕES DE ACOMPANHAMENTO. 20
6.2.5 RELATÓRIO DE PERFORMANCE DO CONTRATO 21
6.3 ENGENHARIA
6.3.1 PROJETO EM BIM-3D E ESCANEAMENTO DIGITAL: 22
6.3.2 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DE ENGENHARIA 23
6.4 FABRICAÇÕES, FORNECIMENTOS E GERENCIAMENTO DAS
AQUISIÇÕES
6.5 MONTAGEM ELETROMECÂNICA
6.5.1 COMPLETAÇÃO MECÂNICA 29
6.6 COMISSIONAMENTO E TESTES DE PERFORMANCE
6.6.1 PRÉ COMISSIONAMENTO 31
6.6.2 COMISSIONAMENTO 32
6.7 OPERAÇÃO ASSISTIDA – TESTES DE PERFORMANCE.
6.8 TREINAMENTOS
7 CÓDIGOS E NORMAS
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
8 OBRIGAÇÕES DA VALE
9 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
10 REQUISITOS TÉCNICOS
10.1 SISTEMA DE UNIDADES
10.2 PADRÕES NORMATIVOS (PNR’S)
10.3 PROCEDIMENTOS VALE
10.4 CRITÉRIOS DE PROJETO
10.5 PROCEDIMENTOS
10.6 GUIAS DE ENGENHARIA
10.7 ESPECIFICAÇÕES
10.8 DESENHOS DE REFERÊNCIA DO PROJETO
10.9 DEMAIS TIPOS DE DOCUMENTOS
10.10 CONTROLE DE QUALIDADE DO PROJETO
10.11 TRAMITAÇÃO DE DOCUMENTOS.
11 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
11.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS.
11.2 MARCOS CONTRATUAIS
12 ÔNUS DA CONTRATADA.
13 APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
13.1 PROPOSTA TÉCNICA
14 PRAZO.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
1 OBJETO.
A presente requisição técnica trata da prestação de serviços para completa implantação

do projeto para redução do consumo de água nova na Usina de Pelotização 8, localizada
na unidade da VALE em Tubarão, no município de Vitória/ES.
O contrato entre VALE e a CONTRATADA será em modalidade EPC (Engineering

Procurement and Construction).
2 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O projeto tem por finalidade reduzir o consumo de água nova no make-up dos tanques de
processos da Usina 8, a partir do aumento da capacidade dos sistemas de make-up da
bacia 04. Além de modificações necessárias no espessador ES-826I-01, Caixa de coleta
DT-826I-01 e Tanque de água de processo TQ-874I-02, para atender as essas
alterações.
Figura 1 – Área de abrangência
2.1 PROCESSOS / MECÂNICA / ESTRUTURAS METÁLICAS

Os seguintes itens fazem parte do escopo de Mecânica do projeto:
 Instalação de duas novas bombas centrífugas horizontais BA-875I-07/08R em

substituição às bombas existentes BA-875I-01/02R;
 Adequações no Espessador para comportar o aumento de vazão de alimentação;
 Ampliação da plataforma para acesso às válvulas;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Instalação de duas novas grades de contenção de sólidos na entrada do

Espessador, com instalação de talha manual para içamento das grades;
 Instalação de sistema de dosagem de anti-incrustante;
 Instalação de nova plataforma de operação próximo à casa de bombas e
desmontagem da instalação antiga.
Figura 2 - Arranjo da casa de bombas.
Figura 3 - Locação do sistema anti incrustante.

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Figura 4 - Ampliação da plataforma no DT-826I-01.
Figura 5 - Modificações no espessador ES-826I-01

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Figura 6 - Nova plataforma de operação.
2.2 TUBULAÇÕES E SISTEMAS:

O escopo de tubulação do projeto consiste nos seguintes itens:
 Instalação das tubulações de sucção e recalque das novas bombas centrífugas e
seus suportes de tubulação, sendo uma delas de 10” inteiramente nova e outra de
8” onde seriam aproveitados trechos existentes, sendo necessária a desmontagem
parcial de trechos da linha próximo à casa de bombas e ao espessador;
 Instalação de uma nova linha de overflow para atender a nova vazão. A nova linha
irá possuir um diâmetro de 24” em substituição a linha existente de 16’’;
 Modificação da linha de make-up de água nova para instalação de transmissor de
vazão;
 Instalação das linhas do sistema anti incrustante nas tubulações das bombas
centrífugas.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Figura 7 - Rota de tubulação.
Figura 8 - modificação na linha de make-up de água nova.

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Fig
ura 9 - Linhas do sistema anti incrustante.
2.3 ELÉTRICA E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Faz parte do escopo do projeto:
 Aterramento da nova plataforma de operação;
 Alimentação elétrica das novas bombas BA-875I-07 e BA-8751-08, de 60cv cada, a
partir das gavetas que alimentam as bombas BA-875I-01 e BA-875I-02, que serão
desativadas.
 Alimentação das bombas dosadoras de anti incrustrante: BM-8924PZ-01/02/03.
 Aterramento de todas as carcaças de novos equipamentos e estruturas metálicas
novas.
 Análise do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas e ajustes cabíveis.
 Iluminação do novo sistema de anti incrustrantes.
 Instalação dos novos instrumentos que serão instalados para compor todo o
processo e o Sistema de Automação existente.
 Adaptações no sistema existente para instalação do sistema de controle e
intertravamento do projeto.
2.4 CIVIL
O escopo de obra civil consiste nos itens listados abaixo:
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Demolição das bases existentes e construção de novas bases para as bombas

centrífugas;
 Construção das fundações para plataforma de operação
 Construção de base para relocação da mangueira de incêndio
 Construção de bacia de contenção para IBCs;
Figura 10 - bases para bombas centrífugas.
Figura 11 - base para plataforma de operação.

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Figura 12 - Realocação do abrigo de emergência.
Figura 13 - Bacia de contenção para IBCs.
3 DEFINIÇÕES.
As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem

ser encontradas no GU-E-400.
4 ESCOPO DE FORNECIMENTO.
Como princípio geral, o escopo dos serviços da CONTRATADA abrange a execução de

todos os trabalhos necessários e suficientes à completa instalação do projeto, o que não
se limita a:
 Gestão da construção, coordenação, planejamento e controle;
 Mobilização do contrato, pessoal, treinamentos e construção do canteiro de obras;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Consolidação do projeto básico e do modelo 3D BIM em nível de projeto

detalhado;
 Escaneamento digital, topografia, tratamento da nuvem de pontos;
 Desenvolvimento completo da engenharia e consolidação da engenharia de
terceiros, subcontratados e fornecedores;
 Planejamento da execução;
 Compras, Fabricações, fornecimentos e toda a gestão de aquisições do projeto;
 Desmontagens e realocações de interferências, obras civis e todo serviço de
montagem e instalação eletromecânica e automação do projeto;
 Completação mecânica, Pré comissionamento, Comissionamento e Testes de
Performance (Operação assistida);
 Supervisão da montagem e do comissionamento;
 Treinamentos necessários para a operação e manutenção do equipamento;
 Asbuilt e desmobilização.
O escopo inclui toda a mão de obra direta e indireta, fornecimento de engenharia e dos
equipamentos que se fizerem necessários à execução dos serviços.
O escopo de desenvolvimento do projeto deve prever ainda:

 Verificação interdisciplinar de documentos;
 Incorporação de itens identificados na apreciação de riscos nos documentos de
engenharia, fabricação e fornecimento dos componentes;
 Coordenação, planejamento e controle do desenvolvimento do projeto;
 Apresentação do projeto e participação em reuniões para discussão e nivelamento
das partes interessadas.
5 PRATICALIDADE – ASPECTOS DO FORNECIMENTO
5.1 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO

O site da Vale, alvo do projeto de adequação das instalações para a redução do consumo
de água nova, está localizado em Tubarão, no município de Vitória, no estado do Espírito
Santo. As instalações estão localizadas próximas à usina de pelotização 8.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Figura 14 - Localização do projeto.
5.2 ASPECTOS CLIMÁTICOS

Segundo a classificação climática de Köppen, considerando o clima presente (1980 -
2016), o estado do Espírito Santo apresenta sete tipos climáticos, conforme imagem
abaixo. A área em estudo está inserida na região de clima tropical Aw.
Figura 15 - Classificação climática
O Clima Aw é caracterizado como tropical chuvoso com período seco no inverno. A média
pluviométrica do mês mais seco é de 20 mm e a média pluviométrica anual é de 810 mm.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Em Vitória/ES, os períodos com temperaturas mais altas são caracterizados por um

volume maior de precipitação e céu encoberto; os períodos com temperaturas mais
baixas são caracterizados por um volume menor de precipitação e de céu quase sem
nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 19 °C a 32 °C e raramente é
inferior a 16 °C ou superior a 34 °C.
A estação mais quente permanece por 2,8 meses, de 1 de janeiro a 27 de março, com

temperatura máxima média diária acima de 31 °C. O mês mais quente do ano é fevereiro,
com temperatura média de 32 °C e mínima de 24 °C.
A estação mais fresca permanece por 4,2 meses, de 28 de maio a 02 de outubro, com

temperatura máxima diária em média abaixo de 28 °C. O mês mais frio do ano é julho,
com temperatura média de 19 °C e máxima de 27 °C.
Figura 16 - Temperaturas médias regionais.

(FONTE: https://pt.weatherspark.com/y/30846/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Vit%C3%B3ria-Brasil-
durante-o-ano)
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
O período chuvoso do ano dura 5,6 meses, de 21 de outubro a 07 de abril. O mês com

maior volume de chuvas é dezembro, com precipitação média de 159mm.
O período sem chuva do ano dura 6,4 meses, de 07 de abril a 21 de outubro. O mês com
menor volume de chuvas é julho, com precipitação média de 20mm.
Figura 17 - Chuva média mensal.

(FONTE: https://pt.weatherspark.com/y/30846/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Vit
%C3%B3ria-Brasil-durante-o-ano)
A velocidade horária média do vento em Vitória/ES passa por variações

sazonais pequenas ao longo do ano.
A época de maior incidência de ventos no ano dura 9,9 meses, de 04 de agosto a 01 de

fevereiro, com velocidades médias do vento acima de 16,3 quilômetros por hora. O mês
de maior incidência de ventos é outubro, com 18,5 quilômetros por hora de velocidade
média horária do vento.
A época mais calma do ano dura 6,1 meses, de 01 de fevereiro a 04 de agosto. O mês de

menor incidência de ventos é abril, com 14,1 quilômetros por hora de velocidade média
horária do vento.
O vento mais frequente vem do leste durante 2,4 meses, de 22 de março a 4 de junho e

durante 6,0 dias, de 5 de agosto a 11 de agosto, com porcentagem máxima de 43% em 2
de abril. O vento mais frequente vem do norte durante 2,0 meses, de 4 de junho a 5 de
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
agosto e durante 7,4 meses, de 11 de agosto a 22 de março, com porcentagem máxima

de 40% em 6 de julho.
Figura 18 - Velocidade média dos ventos.
(FONTE: https://pt.weatherspark.com/y/30846/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Vit%C3%B3ria-Brasil-
durante-o-ano)
6 DETALHAMENTO DO ESCOPO
6.1 MOBILIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

Quando do início da etapa de implantação, a CONTRATADA dará início a mobilização do
contrato, do pessoal e da construção do canteiro de obras central e avançado. O escopo
de mobilização para desenvolvimento de engenharia deverá ser considerado como
escopo integrante do desenvolvimento da engenharia.
A PROPONENTE deverá considerar em seu escopo de fornecimento, os serviços e

custos necessários para mobilização de pessoal, materiais de consumo e de desgaste,
ferramentas diversas (elétricas e manuais), equipamentos auxiliares, equipamentos de
elevação/transporte, canteiro central e canteiro avançado de obras, necessários à
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
completa execução de todos os serviços pertinentes. Deve considerar também a

manutenção e limpeza das instalações (obra e canteiros), durante a execução dos
serviços.
Deverá ser afixado placa de identificação da CONTRATADA destacando a

responsabilidade técnica da obra, conforme padrão VALE, ainda no período de
mobilização; sendo que esta somente será considerada concluída, após a instalação da
referida placa.
Os serviços incluídos na mobilização de pessoal e equipamentos, sem a isso se limitar,

são os seguintes: recrutamento, transporte, alojamento, exames médicos e seleção de
pessoal, qualificado ou não, no local das obras; transporte de veículos e equipamentos;
atuação em órgãos públicos para obtenção de licenças legais.
Para esta contratação, a VALE fornecerá local para instalação de canteiro central em
suas dependências, devendo a CONTRATADA dispor estrutura que atenda aos requisitos
vigentes para canteiros internos em Tubarão, respeitando todas as normas vigentes
referentes à saúde, higiene, ergonomia e meio ambiente. Deverá também ser considerado
a construção de canteiro avançado para suporte à implantação do projeto.
ATENÇÃO!! Para este processo é obrigatória a mobilização dos empregados através do

sistema de “Passaporte Industrial”. As informações necessárias para adesão encontram-
se disponíveis através do link: http://www.passaporteindustrial.com.br/. Em caso de
contrato firmado, a empresa deverá aderir ao Passaporte Industrial (caso não o tenha)
imediatamente após a assinatura contratual.
6.2 GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, CONTROLE E PLANEJAMENTO

A CONTRATADA deverá apresentar e garantir o cumprimento do planejamento, de forma
que o trabalho seja executado criteriosamente e fundamentado em sólidas práticas de
mercado.
Os profissionais de planejamento e suporte técnico orientarão as diretrizes necessárias,

visando executar todas as atividades dentro do tempo previsto e tendo como premissa a
segurança de todos a seu redor. Deve garantir o cumprimento dos parâmetros técnicos
recomendados, materiais, testes e demais definições de projeto, a fim de alcançar os
parâmetros ótimos de operação do equipamento.
Posto isso, é de responsabilidade da equipe de coordenação e planejamento, realizar o

planejamento deste escopo, avaliar e definir as interfaces dos Serviços a serem
executados, em função das prioridades a serem definidas, associando para isto os
recursos disponíveis.
A CONTRATADA será responsável em:

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Elaborar a estrutura analítica detalhada do empreendimento que permitirá:

o Organizar a programação dos serviços e medir a execução física em termos
percentuais;
o Estabelecer ponderações (pesos relativos) das atividades dos diversos
níveis de detalhamento;
o Estabelecer os meios para medição da execução física em termos
percentuais.
 Elaborar e atualizar o cronograma e curva de execução física, indicando
semanalmente percentuais de previsão, no nível de detalhamento estabelecido na
estrutura analítica detalhada. O cronograma de Avanço Físico deverá ser
elaborado contendo, no mínimo, as atividades referentes à Engenharia, ao
fornecimento de equipamentos mecânicos, elétricos, estruturas metálicas,
caldeiraria, utilidades, sistemas, sobressalentes, atividades de fabricação de
equipamentos, montagem, supervisão, comissionamento, partida, testes,
mobilização e desmobilização de mão-de-obra, sem se limitar a estes.
 Os marcos do cronograma físico devem estar ponderados em acordo com os
valores contratados de forma que o avanço físico esteja em consonância com o
Cronograma de Avanço Financeiro.
 Elaborar e gerir o planejamento da engenharia detalhada em gestão ágil e
integração dos pacotes de engenharia com os pacotes de compra, fornecimentos e
implantação;
 Elaborar o Planejamento Executivo dos Serviços (Dimensionamento dos tempos,
Curva S, histogramas, recursos e Mão-de-obra, cronograma das atividades e etc.);
 Elaborar o Plano de Construção e Montagem – Definir e apresentar para
aprovação VALE a estratégia e sequenciamento das tarefas (passo a passo),
associado com a metodologia para realização das atividades desse escopo;
 Elaborar o Plano de comissionamento e testes de performance;
 Indicar os Processos em que os recursos devem ser reforçados, bem como
determinar pontos da Montagem onde existem gargalos e apresentar
recomendações para reduzir seus efeitos.
6.2.1 CONTROLE DA EXECUÇÃO FÍSICA:

Caberá à CONTRATADA apresentar o controle atualizado do fornecimento e da obra com
os percentuais de avanço físico previstos e os realizados, contendo: avaliação do
progresso, principais serviços executados, curvas de progresso físico, distribuição
analítica do projeto e lista de pendências.
Apresentar em periodicidade semanal a atualização da LD e do cronograma físico do
projeto.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
6.2.2 PLANO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO.
O seguinte plano de comunicação deverá ser considerado minimamente para

gerenciamento do projeto:
FREQUÊNC DURAÇÃ
EVENTO OBJETIVO MEIO PRODUTO
IA O
- Backlog
Gestão das entregas de engenharia
Reuniões de atualizado
e acompanhamento de Diário 15min MS Teams
engenharia - Lista de
impedimentos.
pendências
Reunião de Acompanhamento do planejamento
acompanha do projeto, status do cronograma e Semanal 1 hora MS Teams - Power BI
mento follow-up de pendências.
Relatório de
Atualização mensal da performance
performance Mensal - Word - Relatório técnico
do contrato
do contrato
Atualização - Cronograma do
do Atualização da documentação de MS Project projeto;
Semanal -
planejament planejamento do projeto e Excel - Lista de
o documentos.
Modelo da
Atualização do modelo, conforme Naviswork - Modelo Federado
Construção Semanal -
status de avanço do projeto s atualizado.
Digital
Tabela 1 - Plano de comunicação.
6.2.3 REUNIÕES DE ACOMPANHAMENTO DA ENGENHARIA
A equipe do projeto de engenharia (VALE e CONTRATADA) deverá realizar o

acompanhamento das entregas dos pacotes de engenharia por meio de reuniões diárias
de 15 minutos com o objetivo de trazer agilidade na execução dos projetos e resolução de
impedimentos. É escopo destes fóruns:
 Acompanhar o status e planejamento dos pacotes de engenharia;

 Follow das pendências de engenharia e suas resolutivas;
 Validação de premissas e considerações.
6.2.4 REUNIÕES DE ACOMPANHAMENTO.
Semanalmente a CONTRATADA deverá apresentar ao time do projeto da VALE, o status

de avanço do projeto para conhecimento e discussão. Esta reunião, de duração estimada
de 45 minutos a 01 hora, tem como objetivo de acompanhar a evolução do projeto,
identificar possíveis bloqueios e ações necessárias de atuação e que deverão compor a
lista de pendências do projeto. É escopo destes fóruns:
 Status dos pacotes de engenharia;

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Status dos pacotes de fabricação e fornecimento;

 Status dos pacotes de implantação;
 Cronograma do empreendimento;
 Resumo geral das ações de SSMA;
 Follow-up das pendências do contrato.
6.2.5 RELATÓRIO DE PERFORMANCE DO CONTRATO
Em tempo anterior ao fechamento do período de medição, a CONTRATADA deve emitir

relatório de performance mensal do projeto. Este documento deve conter, minimamente:
 Principais atividades realizadas no período;

 Registro das lições aprendidas, riscos e oportunidades identificados no período;
 Registro do que será medido no período.
 Planejamento das principais atividades do mês subsequente;
 Cronograma de desembolso atualizado do projeto.
6.3 ENGENHARIA
Faz parte do escopo da CONTRATADA, o fornecimento de toda a engenharia detalhada,
inclusive projeto em BIM, necessária para fabricação, fornecimentos, desmontagens e
implantação do projeto. Toda a documentação deverá ser elaborada e emitida conforme
os padrões vigentes.
A Engenharia deverá seguir o seguinte fluxo de desenvolvimento:
Figura 19- Fluxo projeto 3D.

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Inputs do projeto: Recebimento e análise da documentação técnica da fase

anterior, validação de premissas para o projeto, realização de levantamentos e
inspeções de campo, escaneamento digital e mapeamento das interferências;
 Consolidação do projeto básico: Consolidação do projeto básico para
elaboração do projeto detalhado a partir do escopo elaborado na fase anterior, das
premissas e atualização dos estudos e arranjos do projeto no modelo 3D.
 Projeto BIM-3D: Desenvolvimento do projeto 3D em BIM, com nível de maturidade
de projeto detalhado para consolidação das instalações e quantificação dos
materiais.
 Sessões de Design Review: Sessões de apresentação do conceito do projeto
para validação e aprovação da VALE para liberar as etapas de liberação de fluxo
de materiais. As sessões de design review devem ser organizadas conforme o
planejamento de liberação de pacotes de compra e instalação
 Extração documentos: Extração através do modelo 3D da documentação 2D
como desenhos, planilhas de quantidades, listas de materiais, etc.
 Liberação fluxo de materiais – para compra: Liberação do processo de
compra/diligenciamento de materiais.
 Liberação fluxo de materiais – para instalação: Liberação do processo de
implantação do projeto.
6.3.1 PROJETO EM BIM-3D E ESCANEAMENTO DIGITAL:
A CONTRATADA deverá realizar a consolidação do projeto básico e desenvolvimento do

projeto 3D em BIM, com o nível de detalhamento esperado para esta fase do projeto.
Para o projeto deverá ser considerado a utilização da ferramenta Autodesk para geração
do BIM.
Para compor o modelo 3D, deverá ser considerado a utilização da nuvem de pontos
gerada a partir do escaneamento a laser. A nuvem de pontos deverá ser suficientemente
detalhada para a execução dos trabalhos de modelagem 3D, em especial para
mapeamento de todas as interferências existentes no local de instalação do projeto.
A CONTRATADA deve adotar as seguintes premissas para a atividade de escaneamento

digital quanto à qualidade e resolução do produto gerado:
 O scanner de levantamento de campo deve ter capacidade ou velocidade de
varredura de, no mínimo, 500 mil pontos por segundo. A precisão deve ser de 3mm
ou melhor. A lente do equipamento deve possuir elevado número de pixels (no
mínimo de 144 Mega Pixels). O scanner deve gerar a nuvem de pontos colorida.
Equipamentos com características diferentes devem ser aprovadas pela Vale.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 O produto nuvem de pontos deve possuir arquivo de escaneamento acima de

150MB para cada ponto, de forma que o scanner possa fazer a varredura com alta
resolução.
 Os pontos da nuvem oriundos do scanner devem vir no formato original (raw), da
forma como são gerados, coletados e trazidos do campo, sem terem sofrido a
etapa de processamento e na versão colorida. Seu formato deve ser compatível
com Autodesk Recap, sendo desejável na extensão RCP, para plena
compatibilidade com softwares da suíte Autodesk Architeture and Engineering
Collection 3D.
Os produtos de engenharia que devem ser produzidos através dos sistemas de
Engenharia Digital (BIM), para a cada disciplina e fase do projeto estão especificados no
documento GU-E-633 - ANEXO C - Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia
Digital (BIM).
Os principais Usos do Modelo BIM a serem considerados são:

 Documentação 2D – Extração de documentos 2D, quando solicitados, a partir de
modelos BIM, utilizando recursos de anotação inteligentes, vinculados aos
elementos e que reflitam alterações feitas nos modelos;
 Detecção de interferências – Uso de modelos BIM para coordenar diferentes
disciplinas e identificar/antecipar a resolução de possíveis interferências entre os
elementos virtuais antes da sua fabricação ou construção;
 Extração de quantitativos – Uso de modelos BIM para calcular a quantidade,
equipamentos ou materiais construtivos com intuito de produzir estimativas de
custo;
 Comunicação visual – Uso de modelos BIM para propósito de apresentação do
projeto e suas características visuais, especiais ou funcionais, através de
renderizações ou animações;
 Análise do planejamento da engenharia – representação de como os modelos BIM
serão utilizados para identificação e especificação de materiais, e apoio no
desenvolvimento do planejamento da execução do empreendimento;
Além dos Usos listados acima, os seguintes serão solicitados pela Vale, com o objetivo de
reutilizar as informações do modelo BIM para etapa de obras:
 Análise de Construtibilidade – Uso do modelo BIM para revisão dos processos
construtivos durante a etapa de projeto. O objetivo desta análise é identificar
potenciais obstáculos, falhas de projeto, gargalos na execução e extrapolação
orçamentária;
 Planejamento da construção – Uso do modelo BIM para planejar, organizar ou
testar atividades da construção em função de restrições (ex.: cronograma, recursos
disponíveis, materiais, etc.);
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Toda a gestão da construção deverá ser realizada via Navisworks Manage.
6.3.2 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DE ENGENHARIA
Durante o planejamento do projeto, a CONTRATADA deverá realizar a organização dos

pacotes de engenharia necessários. Cada pacote de engenharia deverá ser codificado e
cada um dos documentos de engenharia presentes na lista de documentos deve ser
vinculado à um respectivo pacote de engenharia. Os pacotes de engenharia podem ser
de:
Pacote de engenharia para desenvolvimento: Documentação de engenharia para

suporte ao desenvolvimento do projeto detalhado (Ex.: memórias de cálculo, memoriais
descritivos, relatórios técnicos, etc);
Pacote de engenharia para compra e/ou diligenciamento de materiais:
Documentação de engenharia desenvolvida ou extraída do modelo 3D para dar início ao
processo de compra de equipamentos e materiais (Ex.: listas de materiais, desenhos de
fabricação, especificações técnicas de fornecimento, folhas de dados, etc);
Pacote de engenharia para instalação: Documentação de engenharia desenvolvida ou
extraída do modelo 3D para realizar instalações, desmontagens e montagens (Ex.:
diagramas de montagem, rotas de tubulações / cabos).
Os pacotes de engenharia deverão ser separados por disciplina (Mecânica / Elétrica /
Automação / Estrutura Metálica / Civil (infraestrutura) / Civil (concreto) / Tubulação). Os
pacotes devem ser tramitados sempre em GRD’s distintas para melhorar sua
rastreabilidade.
São documentações técnicas mínimas esperadas para elaboração da CONTRATADA,

não se limitando a estes:
ENGENHARIA DIGITAL
RL RELATÓRIO DE ESCANEAMENTO DIGITAL POR NUVEM DE PONTOS E TRATAMENTO
ML MODELAGEM 3D DO PROJETO
RL RELATÓRIO DE DESIGN REVIEW
DOCUMENTOS GERAIS
MD MEMORIAL DESCRITIVO (ATUALIZADO)
PROCESSOS
FP FLUXOGRAMA DE PROCESSO - BALANÇO DE MASSAS, ÁGUA E ENERGIA (ATUALIZADO)
FE FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA P&ID (ATUALIZADO)
MECÂNICA
LE LISTA DE EQUIPAMENTOS MECÂNICOS (ATUALIZADO)
DF DESENHOS DE FORNECEDORES CERTIFICADOS
DG ARRANJOS GERAIS (PLANTAS, ELEVAÇÕES, CORTES E DETALHES)
DG DESENHOS E ARRANJOS DE CALDEIRARIA E PEQUENAS ESTRUTURAS
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
DG DIAGRAMA DE MONTAGEM
DG PLANO DE CARGA
MC MEMÓRIA DE CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO - SISTEMA DE BOMBEAMENTO
FD FOLHA DE DADOS
TUBULAÇÃO, UTILIDADES E SISTEMAS

DG PLANTAS, ROTAS E CORTES DE TUBULAÇÃO
DG ISOMÉTRICOS
RL RELATÓRIO DE ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE DE TUBULAÇÕES
DG PLANO DE CARGAS DE TUBULAÇÕES
LS CADERNOS DE SUPORTES
MC MEMÓRIA DE CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO
MC ANÁLISE DE TRANSIENTE HIDRÁULICO
LM LISTA DE MATERIAIS DE COMPRA
FD FOLHAS DE DADOS
ELÉTRICA
RL RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO DE CARGAS E ESTIMATIVA DE DEMANDA (ATUALIZADO)
DG DIAGRAMA UNIFILAR (ATUALIZADO)
LE LISTA DE EQUIPAMENTOS (ATUALIZADO)
LB LISTA DE CABOS ELÉTRICOS (ATUALIZADO)
DG ARRANJO DAS SUBESTAÇÕES (ATUALIZADO)
DG PROJETO DE ATERRAMENTO E DE SPDA (ATUALIZADO)
DG PROJETO DE TOMADAS E FORÇA
DG DETALHES TÍPICOS DE ELÉTRICA
DG ROTAS DE CABOS (ATUALIZADO)
EF DIAGRAMA FUNCIONAL GAVETAS
EF DIAGRAMA FUNCIONAL DO PAINÉIS DE COMANDO LOCAL
DI DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÃO
DG DIAGRAMA DE BLOCOS
RL RELATÓRIO - ESTUDO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO E SPDA (ATUALIZADO)
MC MEMÓRIA DE CÁCULO DE DIMENSIONAMENTO - CABOS (Atualizado)
LM LISTA DE MATERIAIS ELÉTRICOS
FD FOLHAS DE DADOS
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
LE LISTA DE EQUIPAMENTOS (ATUALIZADO)
LI LISTA DE INSTRUMENTOS (ATUALIZADO)
EF DIAGRAMA DE CONFIGURAÇÃO
EF DIAGRAMA DE MALHA
EF DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÃO
MD MEMORIAL DESCRITIVO - LÓGICAS DE INTERTRAVAMENTO E CONTROLE
DG LOCAÇÃO DE INSTRUMENTOS E PAINÉIS DE CAMPO
DG ROTAS DE CABOS
DG ARRANJOS TÍPICOS
DG DETALHES DE INSTALAÇÃO
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
RE LEVANTAMENTO DE ENTRADAS E SAÍDAS (ATUALIZADO)

LM LISTA DE MATERIAIS DE AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO
FD FOLHA DE DADOS
CIVIL (INFRAESTRUTURA)
RELATÓRIO TÉCNICO - LEVANTAMENTO DE INTERFERÊNCIAS ENTERRADAS
DRENAGEM
DG PROJETO DE DRENAGEM
CIVIL (CONCRETO)
DG DESENHOS DE FUNDAÇÕES (LOCAÇÕES, FÔRMAS, DIMENSÕES, ETC)
DG DESENHOS DE ARMAÇÃO
MC MEMÓRIAS DE CÁLCULO
ESTRUTURAS METÁLICAS
DG DESENHOS DE COLUNAS, VIGAS E CONTRAVENTAMENTOS
DG DESENHOS DE VIGAS DE ROLAMENTO E MONOVIAS
DG DESENHOS DE ESCADAS, CORRIMÃOS E GUARDA-CORPOS
DG DESENHOS DE RECOBRIMENTO (COBERTURAS E TAPAMENTO LATERAL)
DG DETALHAMENTO DAS LIGAÇÕES
DG PLANO DE BASES
DG DIAGRAMAS DE MONTAGEM
MC MEMÓRIAS DE CÁLCULO
PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO
PL PLANO DE COMISSIONAMENTO E TESTES
PL PLANO DE CONSTRUÇÃO
6.4 FABRICAÇÕES, FORNECIMENTOS E GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES

O fornecimento de todos os equipamentos e materiais, necessários ao escopo de
fornecimento, será de responsabilidade da CONTRATADA e deverá estar de acordo com
o especificado nesta Requisição Técnica, padrões da VALE e em outros documentos
integrantes deste projeto.
Deve compor o escopo de fornecimento para o projeto, não se limitando a:

 Fornecimento completa de equipamentos mecânicos, elétricos, de automação e
seus periféricos;
 Fornecimento de equipamentos elétricos (painéis, gaveta, motores etc) necessários
para implantação do equipamento;
 Fornecimento de toda a infraestrutura elétrica e materiais (cabos, conexões,
elementos de suporte e ligação etc) necessários para implantação do equipamento;
 Fornecimento de toda a estrutura metálica e materiais necessários para instalação
dos equipamentos;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Fornecimento de todos os instrumentos, dispositivos de segurança, proteções,

equipamentos de automação industrial, componentes, material e infraestrutura
necessária para instalação dos equipamentos;
 Fornecimento de todo material necessário para as obras civis necessárias para
instalação dos equipamentos;
 Fornecimento de qualquer miscelânea e miudezas requeridas para completa
montagem dos ativos.
O fornecedor deve atender ao sistema de proteção anticorrosiva e de acabamento

descrito na EG-M-402.
Deve ser apresentado pelo fornecedor um roteiro de inspeção de fabricação para

avaliação do desempenho e da compatibilidade do equipamento às características e
condições especificadas. A avaliação do desempenho e da compatibilidade do
equipamento não estará, entretanto, limitada à aprovação dos testes descritos no roteiro
fornecido. Esse roteiro deve contemplar, no mínimo, as exigências apresentadas na RT, e
deve ser seguido pelo inspetor por ocasião da realização dos ensaios.
O fornecedor deve elaborar o PIT – Plano de Inspeção e Testes conforme PE-Q-600.
Um teste de aceitação de fábrica (FAT) será realizado com a participação da VALE e

todas as não conformidades e observações devem ser corrigidas pelo fabricante do
equipamento antes da remessa.
Os materiais deverão ser de primeira qualidade, fornecidos de acordo com o Projeto e

conforme as Especificações Técnicas fornecidas pela VALE. A certificação da qualidade e
procedência dos materiais devem ser entregues em período anterior ao Teste de Aceite
de Fábrica (FAT) e devem constar no Data Book do empreendimento a ser entregue ao
fim da montagem.
Nos fornecimentos e nas montagens devem conter todas as miudezas e todos os custos
necessários às suas completas realizações.
6.5 MONTAGEM ELETROMECÂNICA

Será de escopo da CONTRATADA a Montagem Eletromecânica de todos os
componentes, equipamentos, estruturas metálicas e sistemas que integram o escopo de
serviço e fornecimento, inclusive desmontagens e realocações de interferências
necessárias. O presente item estabelece as normas, métodos, procedimentos, serviços,
providências e requisitos mínimos requeridos à montagem completa dos componentes e
materiais do escopo de fornecimento, com informações detalhadas que devem ser
consideradas como parte desta Requisição Técnica.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
A CONTRATADA deverá executar a segregação e descarte dos componentes e materiais

desmontados pertencentes aos equipamentos existentes, caso não sejam reaproveitados.
A CONTRATADA deverá dar preferência e minimizar todo o escopo a ser realizado em

campo, dando preferência às reformas, fabricações e testes de fábrica à execução em
ambiente VALE.
Os componentes e materiais a serem montados no campo, serão realizados sob

orientação, supervisão e total responsabilidade da CONTRATADA, em coordenação com
a fiscalização da VALE.
Os serviços de montagem deverão incluir todo o trabalho, materiais e serviços, inclusive

de orientação/supervisão e de assistência técnica, bem como a mobilização das
instalações provisórias, de todas as ferramentas e equipamentos auxiliares necessários à
correta instalação, montagem e execução dos testes operacionais dos equipamentos e
dos materiais / componentes necessários à perfeita operação do objeto desta Requisição.
Toda a montagem eletromecânica deverá ocorrer conforme as especificações de serviço

ES-M-401, ES-J-401, ES-S-401.
A Contratada será responsável pela implantação de todos os requisitos de qualidade,

inclusive de seus subfornecedores, constantes na GU-G-601, PR-E-271 e EG-G-401 e
outros documentos por eles referenciados.
A Contratada deverá implantar e manter um serviço de controle e arquivamento de

documentação técnica, de saúde e segurança, relatórios de testes e registros, além de
outros documentos, gerados durante o processo de montagem eletromecânica. O setor
de planejamento deverá conhecer detalhadamente documentos que serão utilizados na
montagem, verificando a interligação entre os mesmos e interferências ocasionais.
As máquinas, equipamentos e ferramentas utilizadas pela CONTRATADA devem estar

em conformidade com a NR-12.
A Montagem compreenderá, além da montagem eletromecânica propriamente dita dos

componentes e dos demais serviços necessários, os seguintes itens, porém não se
limitando a estes:
 Retoques da Pintura (conforme Especificação da VALE);
 Ajustes necessários, testes operacionais, entrega dos equipamentos e “start-up”;
 Desembarque, conferência e guarda, administração de materiais, peças e
componentes no almoxarifado;
 Carga, transporte interno entre o almoxarifado e o local da montagem e descarga de
materiais, peças e componentes;
 Rede provisória de energia elétrica e água, a partir de pontos a serem fornecidos pela
VALE;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Levantamento de campo para validar as informações contidas nas documentações

técnicas, como também avaliar a integridade atual dos componentes e estruturas. A
equipe para execução deste serviço deverá ser devidamente treinada para trabalhos
em altura;
 Disponibilização de depósitos intermediários de resíduos em seu canteiro e nas
frentes de serviço. A CONTRATADA também é responsável pela destinação dos
resíduos para local externo a obra em área devidamente legalizada juntos aos órgãos
competentes;
 Desmontagens e realocações de interferências;
 Montagens eletromecânicas;
 Comissionamento;
 Operação assistida durante período de teste de performance do ativo;
 Engenharia de software;
 Proteção de superfície, pintura e retoques, conforme Especificação Geral de Pintura
VALE nº EG-M-402;
Responsabilizar-se pelo descarregamento, inclusive no almoxarifado da CONTRATADA,
pelo armazenamento, pela guarda e controle de todos os materiais, instrumentos e
equipamentos, inclusive os de propriedade da VALE que lhe forem entregues, sendo a
partir deste momento o “fiel depositário” destes.
Limpeza de toda a área de trabalho, com a respectiva remoção de entulhos e detritos
para bota-fora externo à área da VALE;
A Montagem deverá ser executada em conformidade com as técnicas mais modernas de
engenharia, utilizando ferramentas e equipamentos adequados e deverá estar de acordo
com as normas da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas, nas suas últimas
edições e em conformidade com o projeto detalhado entregue a CONTRATADA.
Para as partes a serem montadas no campo, a CONTRATADA deverá fornecer todo

material, parafusos, porcas e arruelas necessárias, incluindo mais 10% para perdas.
Todos os instrumentos deverão ser fornecidos calibrados, certificados e com

rastreabilidade.
Todos os equipamentos e materiais deverão ser fornecidos pintados.
O fornecimento, a estocagem de tintas e solventes, a preparação e a limpeza das

superfícies, a execução e a inspeção da pintura, deverão obedecer aos critérios indicados
na Especificação Técnica de Pintura para Equipamentos e Estruturas Metálicas da nº EG-
M-402.
A CONTRATADA deverá suprir quantidade de tinta adicional (5% do total aplicado) para
os retoques a serem efetuados no campo.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
6.5.1 COMPLETAÇÃO MECÂNICA

Ao final da montagem eletromecânica deverá ser realizado a etapa de completação
mecânica, requisito para iniciar o processo de comissionamento do equipamento. A
completação mecânica deverá ser realizada pelo fabricante com participação do time da
VALE (Equipe do projeto, Operação e Manutenção).
Esta etapa tem por definição a confirmação da correta montagem das instalações
conforme especificações, normas, documentos e desenhos pertinentes. Isso deve ocorrer
por meio de testes e verificações estáticas em 100% dos itens comissionáveis (tagueados
e não tagueados). Entre as atividades executadas nessa etapa tem-se: inspeções
visuais, alinhamento, limpeza de linhas, lubrificação, testes de isolamento e continuidade.
A conclusão da completação mecânica estabelece o término da montagem e o projeto

somente poderá dar início a etapa de comissionamento caso não existam pendências
impeditivas nesta etapa.
Abaixo estão relacionados alguns testes de completação mecânica previstos para o

projeto, não se limitando a:
 Teste de continuidade;
 Testes de tensão aplicada;
 Testes de resistência do isolamento;
 Alinhamento de eixos acoplados, bocais e paralelismo;
 Lubrificação, incluindo primeira carga;
 Resistência ôhmica dos enrolamentos;
 Teste em malha de aterramento;
 ENDs e tratamento térmico;
 Torque de parafusos de barramento e estrutura metálica;
 Relação de tensões, deslocamento angular e verificação de comutação de taps;
 Análise de óleo de transformadores;
 Corrente primária e polaridade;
 Certificação de cabo ethernet;
 Nivelamento e dimensionais de montagem de equipamentos;
 Inspeção visual (preenchimento de protocolos de verificação);
 Protocolos / Relatórios de torque;
 Outros.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
A documentação gerada durante a etapa de completação mecânica é composta

basicamente por:
 Protocolos, registros de testes e ensaios;
 Lista de pendências atualizada;
 Certificado de completação mecânica.
6.6 COMISSIONAMENTO E TESTES DE PERFORMANCE

A partir da conclusão da montagem e da completação mecânica, o fornecedor dará início
a etapa de comissionamento dos equipamentos, conforme plano de comissionamento e
testes aprovado pela VALE durante a etapa de engenharia.
O escopo desta etapa abrange, minimamente as atividades de:
Pré Comissionamento: com um conjunto de atividades de campo executadas em

subsistemas, itens e malhas, energizando os equipamentos, executando testes de
comunicações e configurações do sistema de controle, testes em malhas de controle,
intertravamentos, alarmes, movimentação de válvulas, testes de motores elétricos
desacoplados, unidades hidráulicas ou lubrificação etc.
Comissionamento: com a realização de testes sem e com carga para a verificação e
comprovação da compatibilidade do equipamento às características de desempenho
especificadas. Os testes devem ser acompanhados pelo representante credenciado do
fornecedor.
A CONTRATADA deverá executar todas as tarefas e fornecer todos os insumos, recursos
e materiais necessários para realização da etapa de comissionamento e teste de
performance, inclusive o first fill para operação dos equipamentos. O Comissionamento e
os testes devem ocorrer conforme as atividades definidas no Plano de Comissionamento
e Testes.
6.6.1 PRÉ COMISSIONAMENTO

Os testes e atividades de pré-comissionamento serão executados, planejados e
controlados pela CONTRATADA, bem como todos os protocolos desta etapa que deverão
estar alinhados aos PNRs específicos de cada ativo, e serão validados pela equipe Vale.
Os testes de pré-comissionamento que estão sob responsabilidade da CONTRATADA

previstos para o projeto, não se limitando a:
 Teste de comunicações e configurações do sistema de controle;

 Confirmar a parametrização de relés, inversores e soft starter;
 Calibração, aferição e parametrização de instrumentos e dispositivos de proteção;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Teste de malhas de controle;

 Teste de intertravamentos, alarmes e lógica de controle;
 Teste de motores elétricos desacoplados;
 Teste de unidades hidráulicas ou lubrificação.
Após realização dos testes de Pré-Comissionamento, uma vez que todos os protocolos
tenham sido preenchidos e validados, deverá ser emitido um “Certificado de Pré-
Comissionamento”. A emissão deste certificado possibilita o início da etapa de
Comissionamento (testes sem carga e com carga).
6.6.2 COMISSIONAMENTO
Todas as atividades de testes dos subsistemas integrados sem carga e com carga
simulada farão parte integrante da etapa de comissionamento. Os procedimentos e
protocolos desta fase serão executados durante a fase de detalhamento das atividades de
comissionamento.
A CONTRATADA deverá executar os procedimentos dos sistemas de comissionamento

elaborados na etapa de planejamento/engenharia. As principais atividades nesta fase
será a realização dos seguintes testes, não se limitando a:
 Testes sem carga dos subsistemas;

 Testes com carga dos sistemas;
 Testes dos sistemas integrados.
Um teste de aceitação da instalação local (SAT) será realizado com a participação da

VALE e todas as não conformidades e observações devem ser corrigidas pelo fabricante
do equipamento antes da conclusão do comissionamento.
A CONTRATADA deverá elaborar a apreciação de riscos de forma a refletir as condições

finais de operação e manutenção no equipamento. As medidas de controle instaladas
deverão ser capazes de reduzir a classificação de riscos para nível MÉDIO ou BAIXO,
bem como os sistemas de segurança instaladas deverão ser capazes de garantir a
categoria de segurança e PLr indicados. Ajustes e adequações no equipamento devem
ser consideradas como parte integrante do escopo para redução mandatória dos riscos.
Deverão ser desenvolvidos testes específicos de aceitação da máquina que devem incluir
todas as atividades de verificação e validação especificadas. No entanto, os itens de teste
de aceitação geral, descritos brevemente abaixo, devem incluir no mínimo:
 Verificação de bloqueio de energias perigosas (RAC 4): Testes de dispositivos de
seccionamento de energia na máquina quanto a sua capacidade de isolar a energia
com segurança e de bloqueio na posição "OFF";
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Verificação das proteções mecânicas: Testes de medidas de proteções mecânicas

que devem impedir com segurança o acesso a áreas perigosas, instalados de
acordo com as respectivas distâncias de segurança e aspectos ergonômicos;
 Verificação de dispositivos de parada de emergência: Testes dos dispositivos de
parada de emergência (por exemplo, botões, cordas etc.) quanto a sua capacidade
de parar com segurança todos os movimentos perigosos da máquina dentro de seu
espaço de controle em todos os modos de operação. Os controles da função de
reset / reinicialização e desenergizarão de todos os atuadores também devem ser
verificados;
 Verificação dos dispositivos de controle de energia: Os dispositivos de controle de
energia (por exemplo, inversores, contatores etc.) de atuadores de movimentos
perigosos podem ser redundantes, controlados e monitorados pelo sistema de
comando de segurança em conformidade com as normas de sistemas de comando
de segurança (SRP/CS). A verificação e validação dessas configurações devem
ser realizadas;
 Verificação dos intertravamentos de segurança: Os testes de verificação do
funcionamento dos intertravamentos para validar que todos os movimentos
perigosos são interrompidos e reiniciados pelo sistema de comando de segurança
quando acionados em todos os modos de operação aplicáveis, especialmente no
modo automático;
 Verificação de dispositivos de habilitação: Testes de verificação de dispositivos de
habilitação (por exemplo, botão bimanual, botão homem morto, etc.) para confirmar
a configuração dos movimentos da máquina apenas acionando dispositivos
habilitadores com parâmetros especificados (por exemplo, velocidade reduzida,
operação em passo, etc.).
Os testes de aceitação devem ser realizados em cada máquina individual antes de
combiná-las em grupos ou conjuntos de máquinas, se aplicável. Os riscos ou perigos
resultantes das interfaces de duas máquinas individuais também devem ser considerados
nestes testes.
Após Comissionamento, a CONTRATADA deverá fornecer:

 Relatório final de implantação (Data Book) contemplando todos os registros de
projetos, as-built’s, inspeções, correções, aprovações e testes (inclusive os de campo),
dados técnicos, dados de processo, curva de vida útil do equipamento, planos de
manutenção de todos os componentes do equipamento, aspectos de implantação da
obra, tais como fases executivas da obra incluindo fotos das instalações, preparação
das atividades, situação do antes x depois, cronograma executivo, lições aprendidas,
Plano de Controle e Garantia da Qualidade (QA /QC) ou o Plano de Inspeção e Testes
(PIT), em conformidade com o nível de garantia de qualidade.
6.7 OPERAÇÃO ASSISTIDA – TESTES DE PERFORMANCE.

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
A operação dará início somente após a completa conclusão da instalação do bobinador,

incluso a resolução de todas as pendências de responsabilidade da CONTRATADA.
Durante esta etapa, a CONTRATADA deverá manter equipe mínima em prontidão

suficiente para suportar os testes de performance dos equipamentos por um período de
30 dias corridos. Durante este período, a CONTRATADA deve manter equipe mínima na
VALE para suportar pequenos ajustes encontrados durante a operação do equipamento e
necessários para a entrega do ativo. Os recursos podem incluir ferramentas comuns de
ofício, instrumentos / equipamentos gerais específicos, materiais de consumo e insumos.
6.8 TREINAMENTOS
Durante a fase de comissionamento, a CONTRATADA deverá fornecer treinamentos à
equipe VALE e parceiros acerca do funcionamento, operação e manutenção da máquina.
Os treinamentos deverão ter conteúdo tanto teórico quanto prático.
Os treinamentos serão ministrados nas dependências da VALE e com público indicado

por ela.
7 CÓDIGOS E NORMAS
Todos os itens inclusos no escopo de fornecimento, materiais, equipamentos, projetos e

procedimentos, devem estar de acordo com a última edição das normas aplicáveis da
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Os projetos e serviços deverão estar de acordo com as especificações gerais de

engenharia e normas VALE.
A VALE exige o atendimento integral as normas regulamentadoras do ministério do

trabalho e emprego conforme portaria 3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem
como o atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local
vigente.
Os códigos e/ou normas relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou

contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.
O fornecimento completo, incluindo materiais, projeto, componentes, fabricação,

montagem, ensaios, condições de serviço, desempenho e segurança pessoal e
operacional, deve estar de acordo com os órgãos normativos e /ou normas e
regulamentações indicadas a seguir:
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 5419 Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
NBR 6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado
NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de Edificações
NBR 6122 Projeto e Execução de Fundações

Forças devidas ao Vento em Edificações
NBR 6123
Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -

NBR 7480
Especificação
Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios (Método dos
NBR 8800
Estados Limites);
NBR 9061 Escavação a Céu Aberto
NBR 10131 Bombas Hidráulicas de Fluxo
NBR 12560 Bombas Dosadoras de Diafragma
NBR 14931 Execução de estruturas de Concreto - Procedimento

NBR 17094-1 Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução – Parte 1:
Trifásicos;
NBR 17094-2 Máquinas Elétricas Girantes – Parte 2: Motores de Indução
Monofásicos – Requisitos;
NBR ISO 12100 Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto —
Apreciação e redução de riscos;
NBR NM 272 Segurança de Máquinas – Proteção – Requisitos Gerais para o
Projeto e Construção de Proteções Fixas e Móveis;
NBR NM-ISO Segurança de Máquinas - Distância de Segurança para Impedir o
13852 Acesso a Zona de Perigo pelos Membros Superiores;
NBR NM-ISO Segurança de Máquinas - Distância de Segurança para Impedir o
13853 Acesso a Zona de Perigo pelos Membros Inferiores;
NBR NM-ISO Segurança de Máquinas - Folgas Mínimas para Evitar Esmagamento
13854 de Partes do Corpo Humano.
 ASME - American Society of Mechanical Engineers

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Section IX Welding and Brazing Qualifications.
 ASTM - American Society for Testing and Materials
A 504 Standard Specification for Wrought Carbon Steel Wheels.
 AWS - American Welding Society
D 1.1 Structural Welding Code Steel;
D 1.3 Structural Welding Code - Sheet Steel.
 DIN - Deutsches Institut für Normung
15407 Laminated Hooks.
 IEC - International Electro Technical Commission
60204-32 Safety of Machinery - Electrical Equipment of Machines - Part 32: Re-

quirements for Hoisting Machines.
 ISO - International Organization for Standardization
3864-2 Graphical Symbols-Safety Colours and Safety Signs;
 FEM - Fédération Européenne de la Manutention
1001 Rules for the Design of Hoists Appliances;
9511 Rules for the Classification of Mechanisms.
 ME - Ministério da Economia o Trabalho e Emprego
NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR 12 Segurança em Máquinas e Equipamentos;
NR 17 Ergonomia;
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração.

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
8 OBRIGAÇÕES DA VALE
 Credenciar um responsável técnico que atuará como Gestor do Contrato.

 Fornecer à CONTRATADA todas as informações, norma de numeração, padrões,
desenhos e documentos de referência, indicados nas Guias para Desenvolvimento,
que forem necessários para a apresentação do plano de trabalho e posterior
execução dos serviços.
 Garantir o acesso de pessoal da CONTRATADA ao local de execução dos
serviços, em total concordância com as determinações do Setor de
Segurança Patrimonial e do SESMT da VALE;
 A VALE não se responsabiliza pela exatidão das informações contidas nos
desenhos e documentos de referência, sendo responsabilidade da CONTRATADA
a confirmação destas informações no campo, bem como o levantamento de
informações complementares no caso da inexistência de documentação de
referência e de fornecedores;
 Fornecimento de alimentação (almoço) em refeitório dentro da área da VALE
– Unidade de Tubarão-ES, a ser por ela designado para profissionais
mobilizados com crachá. Em caso de serviços extraordinários previamente
autorizados, também será fornecido jantar à equipe da CONTRATADA
mobilizada para a execução das atividades extraordinárias;
 Quando solicitada, fornecer à CONTRATADA cópia digital atualizada do SPE -
Sistema de Padronização da Engenharia.
 Fornecer as informações e especificações relacionadas aos serviços.
Responsabilidades da VALE Sim Não

1. Transporte até a VALE (externo) X
2. Transporte interno na VALE X
3. Alimentação restaurante VALE (almoço) X
4. Canteiro de obras/salas X
5. Materiais do objeto da coleta X
6. Insumos (eletrodos, gases, etc) X
7. Vigilância do canteiro de obras X
8. Ferramentas gerais X
9. Ferramentas especiais X
10. Equipamentos auxiliares X
11. Guindastes X
12. Ponto de energia elétrica X
13. Ar comprimido X
14. Ponto de água X
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Responsabilidades da VALE Sim Não

15. Telefone externo X
16. Telefone interno X
17. Cópias, reproduções X
18. EPIs especiais ou não X
19. Instalações sanitárias X
9 OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
A CONTRATADA deve buscar e considerar na elaboração de suas propostas técnicas,

novas tecnologias para execução de suas atividades na implantação de projetos, de forma
a minimizar a exposição de seus empregados a riscos de acidentes e impactos
ambientais.
 Fornecer desjejum (café da manhã) aos seus funcionários mobilizados nas

dependências do Unidade de Tubarão. A CONTRATADA deverá observar o
disposto na convenção coletiva da categoria quanto ao eventual fornecimento de
lanches intermediários e outros itens (p.ex., hidratação) ao longo da jornada de
trabalho.
 Manter os veículos sobre sua responsabilidade em perfeitas condições de uso, com
as revisões em dia e fazer as inspeções recomendadas. Esse item faz parte das
exigências ambientais da VALE.
A condução de qualquer veículo para acesso às obras somente será permitida a
pessoas devidamente habilitadas, treinadas e autorizadas através de carteira
credencial emitida pela VALE. Os veículos deverão observar os limites de
velocidade estabelecidos para as respectivas áreas e não devem ultrapassar a
velocidade máxima permitida na área das Obras. Os deslocamentos de toda a
equipe de campo da CONTRATADA, desde o seu canteiro de obras até o refeitório
e vice-versa, será de responsabilidade da CONTRATADA.
 Promover a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de execução, referente
ao empreendimento e seus eventuais aditamentos, juntamente ao CREA do local
da obra, responsabilizando-se exclusivamente pelo cumprimento de toda e
qualquer exigência eventualmente formulada pela aludida instituição. O
comprovante da ART, devidamente quitado, deverá ser entregue à Fiscalização da
VALE juntamente com as documentações referentes à primeira medição dos
serviços ou da primeira medição do aditamento, quando for o caso. O profissional
técnico legal da CONTRATADA, responsável pela anotação da ART de execução
da obra, deverá permanecer na obra em tempo integral, acompanhando seu
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
desenvolvimento e responder legalmente por ela. Em hipótese alguma será aceito

Responsável Técnico ausente do canteiro ou então que o visite de forma
intermitente ou esporádica. Caso seja de interesse da CONTRATADA, para efeitos
de acervo técnico, será aceita a ART de outro profissional da CONTRATADA,
sendo classificada como ART de direção. Esta opção não exclui a ART de
execução citada no item acima.
 A CONTRATADA deverá tomar conhecimento de toda documentação referente a
SSMA (Saúde, Segurança e Meio Ambiente), assimilando-a e assumindo toda
responsabilidade ao estabelecido por esses documentos;
 A CONTRATADA deverá observar o SGI (Sistema de Gestão Integrada) e a
legislação aplicável, e estar ciente de que em qualquer momento, durante a
vigência do contrato, a VALE poderá realizar auditoria para verificar o nível de
aderência a tais dispositivos;
 A CONTRATADA quando solicitado pela VALE deverá emitir, atendendo aos
requisitos estabelecidos pela VALE, os diversos relatórios de acompanhamento
periódico referentes a avanços físicos financeiros, segurança do trabalho, meio
ambiente e/ou outros, nos modelos e formatos fornecidos pela VALE.
 Todos os desenhos e documentos técnicos da CONTRATADA e de seus eventuais
subfornecedores deverão ser emitidos em português, de acordo com o padrão
VALE. Exceção poderá ser feita a catálogos e “folders” de equipamentos
importados, que poderão ser fornecidos em seu idioma de origem.
 Todos os equipamentos e materiais a serem instalados, deverão ser entregues
verificados e testados, conforme projeto.
 Liberar acesso ao ACC Autodesk da equipe do projeto da VALE para visualização e
comentários conforme fluxo de tramitação.
 A CONTRATADA deverá manter no escritório da obra, em lugar de fácil acesso à
fiscalização e supervisão, um livro de ocorrências (ou diário de obra) e o plano de
trabalho aprovado pela VALE.
 Como responsável pela execução das obras e serviços, a CONTRATADA deverá,
por sua conta, verificar, analisar e estudar todos os serviços propostos. Alterações
e revisões, cuja necessidade for constatada pela CONTRATADA, deverão ser
submetidas à aprovação da VALE antes de serem efetivadas.
 Os serviços poderão ser acompanhados, ou não, por técnicos da VALE, que
também poderá nomear seus representantes legais para esta atividade. A
CONTRATADA deverá promover todas as facilidades para que técnicos da VALE
ou seus representantes realizem este acompanhamento. Estes técnicos terão
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
amplos poderes para tomadas de decisões, que se fizerem necessárias, durante o

desenvolvimento dos trabalhos.
 A PROPONENTE deverá obter as licenças de execução de obras na Prefeitura
Municipal de Vitória e no CBMES (Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo),
caso necessário, incluindo o pagamento de taxas necessárias para tais serviços;
 Manter e credenciar, por escrito, junto a Vale, um representante com poderes para
tomar as providencias relativas ao contrato e um responsável técnico que será o
preposto do contrato;
 Executar todos os serviços com zelo, limpeza, eficiência e pontualidade, em
consonância com as normas técnicas ABNT/NBR/NR e procedimentos específicos
da VALE;
 Conhecer e praticar todas as normas de segurança e contratuais da VALE,
aplicáveis ao objeto deste contrato;
 Fornecer todos os EPI´s necessários para a execução das tarefas e
responsabilizar-se pela utilização correta dos mesmos;
 É proibido, por parte da CONTRATADA, repassar os serviços a terceiros sem
autorização da Vale.
 Caso a CONTRATADA tenha interesso em uma subcontratação, deve ser
apresentado ao gestor do contrato a solicitação de subcontratação contendo todos
os documentos previstos.
 Revisar ou corrigir, de forma pronta e imediata, sem qualquer ônus para a
Contratante, todas as falhas, deficiências, imperfeições ou defeitos constatados nos
serviços; qualquer custo de retrabalho com perdas de peças e/ ou serviços
executados será de responsabilidade da CONTRATADA, ficando a cargo da Vale
decidir quanto a refazer os serviços ou ser ressarcida pela CONTRATADA no valor
correspondente em contrato.
 Após o término dos serviços, todos os equipamentos deverão ser desmobilizados e
retirados da área da Vale dentro do prazo estipulado para a desmobilização.
Nota 1: Os Entulhos de Obra e Resíduos de Escavação deverão ser enviados para o

aterro de entulhos, a ser definido pela VALE.
Certificado Digital Assinatura Eletrônica

 Documentos pertinentes ao contrato, tais como os abaixo listados (sem se limitar a
esses), deverão ser assinados com Certificado Digital ou Assinatura Eletrônica,
pela contratada – preposto(s), durante todo o período contratual:
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
o Boletins de Medições e documentações suportes;

o Atas de reuniões;
o Multas e notificações.
OBS: importante ressaltar que é necessário que seja enviado (quando da assinatura
Digital ou Eletrônica de cada documento – exemplos citados acima) o comprovante da
certificação como evidência de garantia (ICP-Brasil)
Sigilo: À CONTRATADA é vetado, sob as penas da lei, fornecer a terceiros

informação confidencial sobre a natureza ou o andamento dos serviços, bem como
repassar, através de qualquer meio de comunicação, dados e informes relativos à
tecnologia adotada e à documentação técnica envolvida, salvo com expressa
autorização da VALE.
10 REQUISITOS TÉCNICOS
10.1 SISTEMA DE UNIDADES

O sistema de unidades de medidas a ser adotado é o Sistema Internacional de Unidades
(SI), conforme GU-E-400, salvo para os casos consagrados pela prática, como o emprego
de unidades inglesas para a designação do diâmetro e comprimento de parafusos,
diâmetro de tubulações, conexões e eletrodutos, quando poderão ser utilizados, porém,
em conjunto com o SI.
10.2 PADRÕES NORMATIVOS (PNR’S)

Deverão ser adotados como critérios e premissas os PNR’s da VALE aplicáveis à
execução do projeto em suas últimas revisões.
Número do Disciplina /
Título do Documento
Documento Área Funcional
Instalações
PNR-000047 Integridade Estrutural – Geral
Industriais
Instalações
PNR-000048 Integridade Estrutural – Estruturas de Aço
Industriais
Instalações
PNR-000051 Sistemas Elétricos - Geral - Energia Incidente
Industriais
Instalações
PNR-000052 Sistemas Elétricos - Geral – Aterramento / SPDA
Industriais
Instalações
PNR-000053 Sistemas Elétricos - Geral
Industriais
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Instalações
PNR-000080 Sistemas Elétricos – Geral – Sistemas de Proteção
Industriais
Instalações
PNR-000081 Instrumentado de Segurança (SIS)
Industriais
Instalações
PNR-000086 Instrumentação e Controle – Geral
Industriais
Superestrutu
ras e
PNR-000088 Layout de Instalações - Critérios Seguros de Layout
Infraestrutur
as
Infraestrutur
as e
PNR-000127 Layout de Instalações – Rotas de Fuga
Superestrutu
ras
Instalações
PNR-000131 Sistemas Elétricos – Geral – Painéis Elétricos
Industriais
Instalações
PNR-000149 Sistemas Elétricos – Geral – Subestações
Industriais
10.3 PROCEDIMENTOS VALE

Disciplina /
Número do
Área Título do Documento
Documento
Funcional
PRO-005186 Padronização de Segurança em Instalações Elétricas
PRO-019154 Diálogo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente - DSSMA
PRO-022144 GUIA_RESIDUOS_REV07
Programa de Gestão de Resíduos do Complexo de Tubarão e da Estrada de
PRO-023623
Ferro Vitória a Minas
PGS-004951 Manual de Proteção de Máquina
10.4 CRITÉRIOS DE PROJETO

Deverão ser utilizados os critérios de projetos do SPE (Sistema de Padronização de
Engenharia) da VALE, em suas últimas revisões.
CP-A-501 Arquitetura Critérios de Projeto para Arquitetura
CP-E-455 Elétrica Critérios de Projeto Proteção de Sistemas Elétricos Industriais
CP-E-501 Elétrica Critérios de Projeto de Elétrica

Automação
CP-J-501 Critérios de Projetos para Automação Industrial
Industrial
CP-J-506 Automação Critérios de Projeto para Instrumentação
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Industrial
Mecânica /
CP-L-501 Critérios de Projeto para Mecânica Arranjos
Arranjos
Mecânica /
CP-M-501 Equipament Critérios de Projeto para Mecânica - Equipamentos
os
Saúde e Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
CP-R-501
Segurança Engenharia
Estruturas
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
Metálicas
Segurança e
Saúde Critério de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate a
CP-R-535
Ocupacional Incêndio
(SSO)
10.5 PROCEDIMENTOS
Deverão ser utilizados os procedimentos do SPE (Sistema de Padronização de
Engenharia) da VALE, em suas últimas revisões.
PR-C-002 Construção Planejamento do Comissionamento
PR-C-003 Construção Completação Mecânica
PR-C-004 Construção Pré - Comissionamento

Saúde e
PR-C-024 Procedimento para Qualificação e Responsabilidade de Equipe de Rigging
Segurança
Saúde e
PR-C-025 Procedimento de Movimentação e Içamento de Pessoas e Carga (Rigging)
Segurança
PR-E-001 Engenharia Procedimento para Identificação e Controle de Documentos do SPE
Procedimento para Análise Técnica de Propostas de Fornecimento de
PR-E-009 Engenharia
Equipamentos e Sistemas
Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de Documentos e
PR-E-013 Engenharia
Registros
PR-E-019 Engenharia Procedimento de Engenharia para Formatação de Documentos em Word
Procedimento de Engenharia para Elaboração de Documento Técnico em
PR-E-020 Engenharia
Microsoft Excel
PR-E-022 Engenharia Procedimento para Elaboração de Desenhos Técnicos em Autocad 2D
PR-E-027 Engenharia Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de Projeto
PR-E-028 Engenharia Identificação de Ativos Equipamentos e Instrumentos
PR-E-029 Engenharia Numeração de Linhas, Isométricos e Spools de Tubulação

Procedimento para Elaboração de Requisições Técnicas para Compra de
PR-E-041 Engenharia
Equipamentos e Materiais Especiais
Procedimento para Elaboração de Requisições Técnicas para Compra de
PR-E-042 Engenharia
Materiais Padronizados
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Procedimento para Elaboração de Requisições Técnicas para Contratação de
PR-E-045 Engenharia
Serviços
PR-E-051 Engenharia Procedimento para Elaboração de Especificações Técnicas
PR-E-052 Engenharia Procedimento de Engenharia para Elaboração de Folhas de Dados
PR-E-053 Engenharia Procedimento para Elaboração de Especificações de Serviços
PR-E-255 Engenharia Procedimento para Inspeção de Estruturas Metálicas
PR-E-261 Engenharia Procedimento para Inspeção de Soldas
PR-E-264 Engenharia Procedimentos para Inspeção de Instrumentos
PR-E-265 Engenharia Procedimentos para Inspeção de Motores Elétricos de Indução Trifásicos
PR-E-266 Engenharia Procedimentos para Inspeção de Painéis Elétricos

Procedimento para Inspeção de Embalagem, Identificação, Manuseio,
PR-E-270 Engenharia
Armazenamento, Preservação e Embarque
PR-E-271 Engenharia Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade de Contratos de Fornecimento
PR-E-277 Engenharia Procedimento para Elaboração de Especificações Funcionais
PR-G-009 Gestão Processo de Comissionamento
PR-G-308 Gestão Elaboração da Curva de Ramp-Up
PR-G-363 Gestão Procedimento para Elaboração de Data Book
PR-G-465 Gestão Autodiagnóstico de Aderência dos Projetos aos PNRs de Gestão de Ativos
Engineering Assessment (EA) – Check de Aderência da Aplicação PNRs em
PR-G-466 Gestão
Projetos
10.6 GUIAS DE ENGENHARIA

Deverão ser utilizadas as guias de engenharia do SPE (Sistema de Padronização de
Engenharia) da VALE, em suas últimas revisões. Em especial:
Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais, Serviços e
GU-G-601 Qualidade
Equipamentos para Projetos
GU-C-006 Construção Comissionamento e Testes
GU-C-008 Construção Handover e Startup do Empreendimento
GU-C-604 Construção Guia para Elaboração do Diário de Obras
GU-C-608 Construção Guia - Estudo de Paradas e Tie Ins

Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
GU-C-611 Construção
Metodologias BIM e AWP
GU-E-357 Processo e Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Riscos (Execução) – Processo

Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
GU-E-359 Arquitetura
(Execução) – Arquitetura
Civil /
GU-E-360 Infraestrutur
(Execução) – Civil / Infraestrutura
a
Civil / Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
GU-E-361
Concreto (Execução) – Civil/Concreto
Estruturas Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
GU-E-362
Metálicas (Execução) – Estruturas Metálicas
GU-E-366 Elétrica
(Execução) – Elétrica
Automação Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
GU-E-367
Industrial (Execução) Automação Industrial
Telecomunic Guia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado (EXECUÇÃO) -
GU-E-368
ações Telecomunicações
Sistemas de Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
GU-E-369
Utilidades (Execução) – Sistemas de Utilidades
GU-E-370 Tubulação
(Execução) - Tubulação
GU-E-371 Mecânica
(Execução) – Mecânica
GU-E-373 Engenharia Guia para Elaboração de Fluxogramas de Engenharia (P&ID´s)
GU-E-400 Engenharia Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
GU-E-455 Elétrica Elaboração do Estudo de Cargas e Demanda de Energia Elétrica

Automação Guia de Engenharia para Elaboração de Diagrama de Configuração de
GU-E-520
Industrial Sistemas de Automação
Automação Guia de Engenharia para Elaboração de Detalhes de Instalação de
GU-E-521
Industrial Instrumentos
GU-E-522 Engenharia Guia de Engenharia para Certificação de Documentos de Fornecedores
Automação Guia para Elaboração de Arranjo da Sala de Controle, Engenharia,
GU-E-523
Industrial Painéis e Servidores
Automação Guia de Engenharia para Elaboração de Memorial Descritivo de
GU-E-526
Industrial Configuração de Sistemas de Automação
GU-E-633 Engenharia Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais, Serviços e
GU-G-601 Gestão
Equipamentos para Projetos
GU-G-622 Gestão Planejamento dos Testes de Performance
GU-G-623 Gestão Validação dos Documentos de Projeto pela Prontidão Operacional
GU-G-624 Gestão Elaboração do Manual de Operação e Manutenção
GU-G-657 Gestão Guia de Metodologia BIM para Projetos

Tabela 2 - Lista de guias de engenharia aplicáveis.
10.7 ESPECIFICAÇÕES
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Deverão ser utilizadas as especificações gerais do SPE (Sistema de Padronização de

Engenharia) da VALE, em suas últimas revisões. Em especial:
Número do Disciplina / Área

Documento Funcional
Civil /
EG-B-405 Especificação Geral para Drenagem Industrial
Infraestrutura
EG-C-401 Civil / Concreto Especificação Geral para Concretos
EG-E-401 Elétrica Especificação Geral de Elétrica para Fornecimento de Equipamentos Mecânicos
EG-E-421 Elétrica Especificação Geral para Motores Elétricos de Baixa Tensão

Automação Especificação Geral para Sistemas de Automação e Instrumentação em Equipamentos
EG-J-401
Industrial Mecânicos
Automação
EG-J-402 Especificação Geral para Instrumentação
Industrial
Automação
EG-J-406 Especificação Geral para Sistema de Supervisão e Controle
Industrial
Mecânica /
EG-M-401 Especificação Geral de Mecânica para Fornecimento de Equipamentos Mecânicos
Equipamentos
Mecânica /
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de Proteção e Acabamento
Equipamentos
Especificação Geral Para Embalagem, Identificação, Manuseio, Armazenamento,
EG-G-401 Geral
Preservação E Embarque
Estruturas
EG-S-401 Especificação Geral para Fabricação de Estrutura Metálica
Metálicas
Mecânica /
ES-M-401 Especificação de Serviços para Montagem Eletromecânica
Equipamentos
Automação Especificação de Serviço para Montagens, Calibrações, Testes, Comissionamento, Start-
ES-J-401
Industrial up e Operação Assistida de Instrumentação
Estruturas
ES-S-401 Especificação de Serviços para Montagem de Estrutura Metálica
Metálicas
PE-Q-600 Qualidade Modelo de PIT - Plano de Inspeção e Testes
Tabela 3 - Lista de especificações gerais aplicáveis.
10.8 DESENHOS DE REFERÊNCIA DO PROJETO

Todos os desenhos e documentos necessários para o desenvolvimento dos serviços
serão disponibilizados de acordo com as respectivas solicitações de serviços. Contudo, a
VALE não se responsabiliza pela exatidão das informações contidas nos desenhos e
documentos de referência, cabendo à CONTRATADA a confirmação destas informações
no campo, bem como o levantamento de informações complementares no caso da
inexistência de documentação de referência.
A documentação do projeto básico deverá ser considerada como referência para o projeto
em questão, estando contida na lista de documentos LD-8924PZ-F-11030, anexa desta
contratação.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
10.9 DEMAIS TIPOS DE DOCUMENTOS

Deverá ser utilizado o SPE (Sistema de Padronização de Engenharia) da VALE, em suas
últimas revisões.
10.10 CONTROLE DE QUALIDADE DO PROJETO
Os documentos do projeto deverão ser emitidos numa sequência lógica que permita a sua
avaliação/verificação, informada nas Guias de Desenvolvimento de Engenharia. Não
serão aceitas emissões fracionadas de um evento, exceto quando acordado entre VALE e
CONTRATADA. As referidas Guias do SPE indicam quais as entradas para cada produto
de saída das disciplinas de projeto.
A tramitação final dos desenhos e documentos de projeto deve encerrar-se com a revisão
0 e tipo de emissão de acordo com o SPE, excetuando-se os casos abaixo:
 Solicitação de mudança;
 Solicitação de comentários adicionais por parte da VALE que comprovadamente
não sejam indispensáveis para implantação segura do projeto.
É proposto que a CONTRATADA discuta os projetos com a VALE, alinhe e retire todas as
dúvidas antes da sua emissão inicial para minimizar as reprovações de documentos.
São pontos (um ou mais) que darão ensejo a reprovação de desenhos e documentos:
 Ignorar comentários feitos e emitir documento sem atendimento ou justificativa aceita

pela Vale;
 Constatação de que o projeto é inexequível;
 Projeto não contemplou interferências;
 Erros de cálculo;
 Especificações incorretas;
 Desconsideração de informações repassadas a CONTRATADA pela VALE;
 Divergências entre disciplinas no mesmo projeto;
 Descumprimento de normas técnicas e legais;
 Emissão de documentos e desenhos fora de sequência lógica;
 Emissão inicial (B ou C) de documentos e desenhos em hold;
 Não observação da CONTRATADA da desatualização da utilização dos desenhos de
referência com o campo;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Informações copiadas do SPE;

 Informações repetidas em desenhos diferentes para aumentar emissão de formatos;
 Emitir desenho de fornecedor;
 Divergência entre o documento e conceito aprovado;
 Erros técnicos ou falta de informação nos documentos que geram excesso de
comentários.
10.11 TRAMITAÇÃO DE DOCUMENTOS.
Os arquivos serão tramitados entre CONTRATADA e VALE por meio do seguinte fluxo:
Desenhos e documentos de engenharia: Os arquivos a serem emitidos pela

CONTRATADA deverão ser postados via a ferramenta ACC Autodesk da Autodesk e
sinalizados para o arquivo técnico da VALE (CDE) e partes interessadas do projeto
(gestor do contrato, gestor do projeto, equipe gerenciadora) contendo os arquivos digitais
em seus formatos originais e a Guia de Remessa de Documentos (GRD), conforme
padrão SPE.
Figura 20 - Tramitação via ACC Autodesk

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
A CONTRATADA deve disponibilizar o acesso via ACC Autodesk para visualização e

comentários da equipe técnica da VALE. A CONTRATADA deve prever atualizar os
modelos 3D todas as sextas-feiras.
As GRD’s deverão ser emitidas conforme o referente pacote de engenharia. Cada GRD
deve ser organizada por disciplina.
A Guia de Remessa de Documentos (GRD) deverá possuir todas as informações

necessárias para o envio de documentos e desenhos, constando, no mínimo:
 Logo da empresa;
 Número da GRD;
 Número do Projeto (Nº da SE);
 Limite Máximo de 30 documentos por GRD/CONTRATADA;
 Remetente;
 Destinatário;
 Relação de desenhos e documentos com: número VALE, número da revisão,
descrição, emissão, formato (A1, A4, etc), número de páginas;
 Data da emissão do arquivo digital;
 Número do contrato;
Documentos não aprovados deverão ser reapresentados para aprovação.
A CONTRATADA não poderá excluir ou adicionar números VALE da LD sem prévia

consulta ao Arquivo Técnico da Vale. Desenhos e documentos emitidos que não estejam
listados na LD fornecida à CONTRATADA estarão sujeitos à devolução.
Todo o trâmite de comentários e devoluções ocorrerá por meio da postagem dos arquivos
via o ACC Autodesk.
11 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
11.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS.

A CONTRATADA deve apresentar toda a documentação necessária a evidenciar a
execução. Caso seja necessário a VALE irá solicitar informações complementares a fim
de deixar clara a execução e preservar ambas as partes, inclusive memória de cálculo.
Os Boletins de Medição de Serviços (BMS’s) deverão ser apresentados sempre até o dia
25 do mês da realização dos serviços. A medição deverá contabilizar todos os serviços
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
executados sempre entre o dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês de realização dos
serviços.
A medição à CONTRATADA será feita a partir dos itens definidos na Planilha de Preços
obedecendo aos critérios descritos a seguir.
A modalidade de remuneração deste contrato será à PREÇO GLOBAL a ser definido

durante o processo de contratação. O pagamento ocorrerá conforme o
cumprimento dos marcos contratuais definidos no planejamento do projeto.
A remuneração será aprovada somente após comprovação do cumprimento completo do

marco e apresentação das evidências que podem ser GRDs de tramitação da
documentação, notas fiscais, termos de aceitação e certificados aprovados pela VALE,
bem como a atualização do cronograma do projeto.
O valor a ser remunerado por cada marco será conforme o PESO (%) previsto para o
cumprimento desta conforme item abaixo.
O(s) pagamento(s) referente(s) aos SERVIÇOS serão realizados de acordo com cláusula
contratual e após o recebimento pela VALE da documentação hábil de cobrança.
O fornecedor deverá aguardar o recebimento do e-mail com o Relatório de Faturamento

(RF), que é o documento que autoriza o faturamento dos serviços e contém as
orientações para emissão da nota fiscal.
A nota fiscal deverá estar em total conformidade com as informações contidas no RF,
inclusive com as retenções de impostos, dados de faturamento (tomador do serviço) e
dados do fornecedor (prestador de serviço). Caso haja qualquer divergência, o gestor do
contrato deverá ser acionado para as devidas correções.
Será fornecida nota fiscal por conta da CONTRATADA a ser paga pela Contratante para
cada RF – Relatório de Faturamento gerado no período da medição.
A CONTRATADA deverá seguir o fluxo do envio das medições conforme Figura Abaixo –
Cronograma para realização da medição.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Após a conclusão dos eventos geradores de pagamentos, a CONTRATADA deverá emitir

nota fiscal, no período entre 1º e o dia 10 do mês subsequente à medição dos serviços, e
entregar a documentação hábil de cobrança até o dia 15, via Vale Procurement Global
Services (www.valeglobalservices.com-new.vpgs).
Não havendo contestação por parte da CONTRATADA no prazo máximo de 03 (três)

dias, será considerado como concordância da CONTRATADA que todos os serviços
executados foram incluídos no boletim de medição e que seus preços são contratuais,
ficando automaticamente descartada qualquer reivindicação posterior da CONTRATADA.
Observação: Todos os serviços deverão ser realizados após prévia autorização do fiscal
VALE e cada serviço executado deverá ser assinado / aprovado pelo fiscal.
Todos os equipamentos, insumos, ferramentas e mão de obra deverão estar inclusos no

preço unitário da CONTRATADA, exceto aqueles validados como item de
responsabilidade Vale e/ou fora de escopo nesta especificação técnica.
A medição será executada conforme detalhado no QQP e a Vale não irá pagar nenhum
valor complementar que não esteja definido no QQP.
É importante ressaltar que deverão estar incluídos nos preços unitários propostos pela
CONTRATADA todos os custos diretos e indiretos relacionados à prestação satisfatória
dos serviços. A previsão das operações e/ou fornecimentos necessários são de
responsabilidade da proponente. Logo, após a assinatura do contrato, não poderão ser
cobrados custos extras (por exemplo, mão e obra, ferramentas e equipamentos) para a
execução dos serviços descritos nesta especificação técnica.
IMPORTANTE:
As quantidades indicadas na Planilha de Quantidades e Preços são estimadas. Assim, a
VALE se reserva no direito de executá-las parcialmente, em sua totalidade ou em
maior quantidade, não cabendo qualquer tipo de reivindicação pela PROPONENTE.
A VALE poderá excluir qualquer dos itens de serviços constantes na Planilha de
Quantidades e Preços, não cabendo a PROPONENTE qualquer questionamento,
sendo que somente serão medidos os serviços efetivamente executados e aprovados
pela FISCALIZAÇÃO da VALE em cada período.
Deve ficar entendido que qualquer operação ou fornecimento, imprescindível para a total
execução dos serviços objeto desta especificação técnica deve ser computado pela
PROPONENTE, mesmo que não seja mencionado em qualquer documento deste
processo.
11.2 MARCOS CONTRATUAIS

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Durante a etapa de planejamento do projeto, a CONTRATADA deverá apresentar a listas

de marcos contratuais com a devida ponderação do marco com o custo empenhado para
o evento. Os marcos ser consolidados junto ao cronograma físico do empreendimento de
forma que o peso ponderado de cada marco também indique o avanço econômico
empenhado do projeto.
Os marcos deverão ser organizados de forma que seja sempre vinculado à um evento
que evidencie seu cumprimento conforme orientações abaixo:
MOBILIZAÇÃO:
A mobilização do contrato e do pessoal será remunerada em evento único deverá
representar marco contratual específico no início do projeto. Serão evidências de
cumprimentos deste marco:
 Mobilização do contrato e subcontratadas;
 Aprovação do planejamento detalhado do empreendimento pela VALE;
CONSTRUÇÃO DE CANTEIRO:
A construção do canteiro será remunerada em marco único após completa construção do

canteiro e resolução de todas as pendências de SSMA;
DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL E EQUIPAMENTOS E

DESATIVAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO DE CANTEIRO:
Haverá apenas uma desmobilização para todo o escopo, conforme indicado no QQP.
Esta verba será paga depois de atendido todos os requisitos da desmobilização pagando
conforme QQP.
A desmobilização consiste na, devolução, desmontagem e/ou retirada de todas as
estruturas, canteiros avançados (de frentes de obra), contêineres, escritórios, refeitórios,
sanitários e oficinas, devendo a área ocupada pelo canteiro ser entregue à VALE limpa e
liberada, com o aceite da fiscalização VALE.
Os serviços incluídos na desmobilização de canteiro referem-se a: retirada de materiais e
instalações de propriedade da CONTRATADA, demolições, remoção de entulhos e
depósitos de sucata, limpeza em geral das áreas de obras, mediante prévia autorização
da FISCALIZAÇÃO, incluindo as operações de regularização das áreas utilizadas.
Os serviços incluídos na desmobilização de pessoal e equipamentos, sem a isso se
limitar, são os seguintes: dispensa e acerto de pessoal com todos os encargos incidentes,
transporte do pessoal, retirada e transporte de todos os equipamentos, canteiros,
materiais e instalações de propriedade da CONTRATADA, demolições, remoção de
entulhos e depósitos de sucata, limpeza em geral das áreas de obras e de canteiros
próprios ou cedidos pela VALE, incluindo as operações de regularização das áreas
utilizadas.
Serão evidências de cumprimentos deste marco:
 Relatório de desmobilização do SGC (baixa dos crachás);
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Nota fiscal de saída dos equipamentos e ferramentas;

 Checklist do canteiro desmobilizado validado pela Contratante;
 Relatório Fotográfico da área utilizada para Canteiro desmobilizada; validado pelo
Gestor.
Após inspeção de desmobilização e de todas as ações sanadas, será emitido pelo Gestor
de Contrato, um termo de Nada Consta de SSMA, onde o Fornecedor de Serviço deverá
entregar um book que evidencie o cumprimento dos itens durante toda a vigência do
contrato. O pagamento da medição final está condicionado a emissão do Nada Consta de
SSMA.
ENGENHARIA DETALHADA:
 PROJETO BIM: As sessões de design review devem ser organizadas em acordo
com avanço físico do modelo 3D (30%, 60%, 90% e 100%) e as atas de reunião
serão eventos comprobatórios do avanço físico do modelo 3D.
 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA: Cada pacote de engenharia deverá representar um
marco contratual e seu cumprimento será evidenciado a partir do recebimento e
aprovação da GRD pela VALE.
FABRICAÇÃO / FORNECIMENTO:
 Os pacotes de compra e fornecimento deverão ser organizados no cronograma de
acordo com a ponderação de cada fornecimento.
 Serão evidências de cumprimento destes eventos as notas fiscais;
IMPLANTAÇÃO:
 Os pacotes de implantação deverão ser organizados no cronograma de acordo
com a ponderação de cada evento.
 Serão evidências de cumprimento destes eventos relatórios de testes e protocolos
de completação mecânica devidamente aprovados pela gerenciadora e VALE,
relatórios diários de obra etc.;
ENCERRAMENTO:
 As etapas de encerramento deverão ser organizadas da forma abaixo e cada uma
das etapas deverá corresponder à um respectivo peso do contrato.
o Comissionamento e Operação assistida;
o AsBuilt;
o Treinamentos;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
12 ÔNUS DA CONTRATADA.
Nos preços apresentados deverão estar contemplados todos os custos decorrentes dos
fornecimentos e serviços previstos na Requisição Técnica, tais como, porém sem se
limitar a: cálculos, projetos, fornecimento de todos os materiais necessários, automação e
controle, supervisão de montagem de subfornecedores, levantamentos de campo,
topografia, mobilização, construção, manutenção e desmobilização de canteiros de obra,
toda mão de obra e equipamentos/ferramentas para montagem, transportes de pessoal e
equipamentos, estadias, todos os impostos e encargos, supervisão, planejamento,
controle e garantia de qualidade, comissionamento, testes, “as built”, treinamento e tudo
que for necessário para entregar todo o sistema em condições normais de operação.
Será de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento de toda a mão de obra a ser

utilizada na execução dos serviços, devendo ser especializada e de primeira qualidade,
constituída por profissionais tecnicamente treinados, conhecedores de suas funções e
aptos ao desenvolvimento dos serviços especificados neste documento. Esses requisitos
são fundamentais para a obtenção do nível de qualidade da implantação do sistema,
requerido pela VALE, bem como condicionante à aceitação final dos serviços, objeto
desse fornecimento.
Os preços devem corresponder aos serviços executados e aceitos pela VALE, devendo
estar incluídas na sua execução todas e quaisquer despesas, entre as quais:
 Os preços contratuais serão considerados completos e suficientes para cobrir

todos os custos de mão-de-obra direta e indireta, encargos sociais, tributos de
quaisquer espécies, gastos com comunicação, materiais de consumo, papéis,
utilização de informática e equipamentos bem como lucro e demais despesas
diretas e indiretas necessárias à perfeita realização dos serviços;
 Horas de translado dos profissionais x Vale e vice-versa, bem como horas
executadas em horários não administrativos.
 Todas as despesas relacionadas com viagens, hospedagem necessárias para
acesso a Unidade de Tubarão.
 Todas as horas dispendidas nos serviços realizadas na Unidade de Tubarão deve
estar contida nos preços, incluindo horas para realização dos serviços de
levantamento de campo, documentação, escaneamento, reuniões, visitas técnicas,
entrevistas etc.;
 Horas dispendidas com participação em reuniões técnicas e de coordenação do
projeto, conforme apresentado e para o adequado desenvolvimento do projeto;
 Todos os custos envolvidos na elaboração de desenhos e documentos necessários
para o completo desenvolvimento do projeto em questão;
 As horas despendidas com as atividades de coordenação, planejamento e apoio
administrativo deverão estar incluídas nos preços da QQP desta RT, não sendo
remuneradas de forma separada inclusive a emissão e atualização dos
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
documentos de gestão (LD, Cronogramas, Relatório Mensal de Acompanhamento,

etc).
 A emissão de Listas de Documentos (LDs), rotinas de fluxo de documentação e
comunicação, processo revisional de documentação pela CONTRATADA, normas
de coordenação, relatórios e reuniões semanais e mensais de acompanhamento
de projetos, cronogramas de execução dos serviços, rotinas de avanço semanal
das atividades e as horas de coordenação e sua equipe de apoio administrativo;
 Seguros obrigatórios pela legislação trabalhista brasileira e seguro de
responsabilidade civil, tributos, taxas, impostos, treinamentos de segurança
ocupacional e medicina do trabalho obrigatórios para a execução dos serviços
(incluindo horas necessárias e demais despesas para realização de exames e
consultas no médico do trabalho), emolumentos municipais, estaduais e federais
incidentes sobre as atividades da proponente e demais despesas indiretas de
qualquer natureza relacionadas à execução dos serviços.;
 Fornecimento de todos os equipamentos e ferramentas necessárias para a
realização dos trabalhos de sua equipe, incluindo EPIs certificados com CA
(inclusive para entrada em subestação), computadores, laptops, tablets, câmeras,
instrumentos, drones, softwares, equipamentos para escaneamento e topografia,
materiais de consumo e outros materiais que sejam necessários à execução das
atividades de engenharia;
 Todos os treinamentos requeridos aos profissionais para acesso às instalações da
VALE e a execução segura da execução do serviço;
 Materiais de consumo para escritório tais como papel, cartuchos de impressão,
toner para copiadora, papel de fax, materiais de limpeza, microcomputadores e
seus periféricos, reprodução e/ou plotagem dos desenhos e documentos nas
quantidades previstas nesta especificação, softwares, fornecimento e aplicação de
todos os materiais, equipamentos e ferramentas necessários à execução dos
serviços de campo (estudos, levantamentos etc.) devem ser incluídos nos preços
unitários, pois não serão objetos de medição.
13 APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
13.1 PROPOSTA TÉCNICA

Para o escopo técnico, não é necessário a apresentação de Proposta Técnica elaborada
pela PROPONENTE. A PROPONENTE deverá apresentar uma carta formalizando o
entendimento e aceitação de todos os requisitos técnicos apresentados nesta
Especificação.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
A PROPONENTE deverá elaborar e apresentar os seguintes documentos como item de

proposta técnica para execução dos serviços objeto desta coleta de preços, devendo
constar no mínimo, o seguinte:
 Carta de declaração de concordância: assinada e timbrada pelo responsável legal da

empresa, em aceitação aos itens relatados nesta requisição técnica. os itens de
discordância devem ser registrados nas listas de desvios, que deve ser apresentada em
anexo.
 Lista de desvios: informando todos os desvios relativos ao fornecimento proposto. Não
havendo registro de desvios e alteração do escopo, a VALE considerará que a
PROPONENTE está totalmente de acordo com o especificado. No caso de existirem
registros de desvios na proposta, deverão ser indicados: o número do documento (RL’s,
ET’s, FD’s, MC’s), o item e a respectiva página ao qual se refere o desvio proposto.
LISTA DE DESVIOS
Nº do Documento,
Item Descrição de Desvios e Exceções
Item e Folha.
1
2
3
 Cronograma em MS Project com seus respectivos prazos de execução atendendo ao

prazo de execução global pré-definido e apresentando as durações e datas para
cumprimento dos marcos do contrato.
 Organograma, histogramas de mão de obra (direta e indireta) e de equipamentos
previstos para a utilização na instalação indicando o que se refere à mão de obra fora e
dentro das instalações da VALE.
 Atestado de experiência no desenvolvimento de ENGENHARIA de no mínimo 10 anos
em projetos de Tubulações e Sistemas, comprovando expertise necessário para o
desenvolvimento de projeto de engenharia;
 Prova de registro na entidade profissional (CREA);
 Currículo/Histórico de trabalhos similares;
14 PRAZO
Vigência: O prazo de vigência previsto para o contrato será de 550 (quinhentos e

cinquenta) dias corridos a partir da assinatura do contrato.
Execução: O prazo de execução dos serviços será de 510 (quinhentos e dez) dias
corridos, incluindo 40 (quarenta) dias de mobilização a partir da assinatura do contrato.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
15 REQUISITOS GERAIS DE SSMA VALE
A CONTRATADA de Serviço e seus respectivos subcontratados deve cumprir integralmente todos

os requisitos descritos neste documento e nas demais procedimentos informados pela Vale, a
CONTRATADA é responsável pela fiscalização, sendo passível de sanções administrativas e
aplicação de penalidades contratuais.
Guia SSMA para Fornecedores Vale, Guia do Processo de Mobilização Vale, Política de
Sustentabilidade, Código de Conduta, Lista de Produtos Químicos Proibidos e de uso restrito,
Requisitos de Atividades Críticas – RAC e suas diretrizes de capacitação e material didático dos
treinamentos estão disponíveis no link a seguir:
http://www.vale.com/fornecedores
A proposta técnica encaminhada pela CONTRATADA para a VALE deve possuir um capítulo
específico com o detalhamento do atendimento aos itens relacionados a SSMA citados nesta
especificação técnica, mas não se limitando apenas a estes, e no Guia de SSMA para fornecedores.
Este capítulo deve seguir a sequência de estrutura dos tópicos de SSMA da especificação técnica.
Durante a vigência da Ordem de Serviço, alterações nos requisitos de SSMA, assim como revisão
de anexos desta especificação serão comunicados formalmente pela VALE.
A CONTRATADA também deverá atender as seguintes diretrizes:
 Cumprir os requisitos descritos nesta especificação técnica;

 Atender todas as exigências dos "Requisitos de Atividades Críticas - RAC" (PNR-
000069) no escopo do contrato;
 Garantir que os empregados da CONTRATADA e das SUBCONTRATADAS
conheçam e cumpram as 10 Regras de Ouro que são princípios invioláveis a
serem cumpridos por todos. Disponível no Guia de SSMA para Fornecedores, na
página da VALE na internet.
Todos os empregados devem firmar seu conhecimento, compromisso e concordância com as Regras
de Ouro da Vale, de acordo com o Termo de Ciência e Compromisso.
A aplicação de consequências para o tratamento das condutas não esperadas serão realizadas
sempre que houver descumprimento de uma ou mais Regras de Ouro, mediante análise prévia e
consenso do "Comitê pela Vida".
Todo serviço em horário extraordinário deverá ser planejado e comunicado previamente com o
gestor VALE.
15.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Para a mobilização e desmobilização dos empregados e dos equipamentos, a CONTRATADA

deverá cumprir o Guia de Mobilização VALE e o Anexo 2 do Guia de SSMA para Fornecedores da
VALE, ambos disponíveis na seção Sou um Fornecedor, na página da VALE.
A CONTRATADA deve fornecer/postar os documentos para a mobilização contendo todas as

informações obrigatórias conforme legislação e requisitos VALE, se comprometendo com a
consistência e confiabilidade dos dados. Se os documentos apresentarem necessidade de ajustes, a
CONTRATADA deverá regularizar sob pena de desmobilização, notificações e multas.
Ao longo do contrato a CONTRATADA deve atualizar os documentos nos sistemas VALE

seguindo os requisitos legais ou quando estes forem solicitados ou definidos pela VALE.
A desmobilização de canteiro de obra, frentes de serviços, empregados, equipamentos e veículos,

será condicionada a conferência e emissão de documento que declara retirada de insumos e
cumprimento das ações propostas nos programas de legais de SSMA.
15.2 SISTEMA DE GESTÃO DE SSMA

A CONTRATADA pode utilizar seu próprio Sistema de Gestão, ferramentas e documentos de
SSMA, desde que estes atendam aos requisitos mínimos e que seja aprovado formalmente pela
equipe de SSMA VALE e/ou gerenciadora na reunião de Kickoff.
O Modelo de Gestão Vale, conhecido como VPS (Vale Production System), tem foco em resultados
e prevê a implementação profunda e abrangente de políticas e práticas para viabilizar operações
seguras e ambientalmente responsáveis e garantir a integridade de ativos da Vale e de nossos
parceiros.
Durante a prestação de serviços para a Vale, a Contratada deve contribuir para a evolução do
Sistema de Gestão da Vale (VPS) no que tange ao atendimento dos requisitos de SSMA aplicáveis
às mesmas.
Serão realizadas reuniões periódicas onde se faz necessária a participação do preposto da

CONTRATADA e de profissionais de SSMA. Quando convocados, é obrigatória a participação.
A Contratada deve atender os requisitos legais vigentes no Brasil- nos âmbitos federal, estadual e
municipal, bem como as os procedimentos e políticas VALE aplicáveis conforme estabelecido no
Guia de SSMA para Fornecedores.
A CONTRATADA deve assegurar que as Não Conformidades legais e/ou que impactam os
processos de SSMA sejam identificadas, registradas, acompanhadas e solucionadas de modo eficaz,
evitando a sua recorrência.
É de responsabilidade da CONTRATADA desenvolver processos de comunicação eficazes e

campanhas de conscientização com seus empregados e suas SUBCONTRATADAS, de forma a
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
divulgar informações e orientações de SSMA referente a execução do contrato VALE

considerando, no mínimo:
 Comunicação de incidentes de SSMA da Contratada, de acordo com o PNR-

000070 - Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente,
Comunidade e Operacional;
 Disseminação de Boas Práticas;
 Indicadores de SSMA;
 Programas e informações para prevenção de doenças e acidentes previsto em
legislação local;
 Comportamento seguro;
 Participação nos eventos da CIPA/CIPAMIN;
 Programa de Gestão de Consequências (critérios de reconhecimentos e de
sanções).
Podem ser utilizados como meio de comunicação:
 Campanhas de conscientização;
 Reunião de SSMA;
 Diálogos de SSMA, dentre outros.
Toda empresa CONTRATADA com atividade em área controlada pela VALE deverá coletar,
consolidar e disponibilizar mensalmente seus indicadores de performance, incluindo indicadores de
SSMA. Devem, minimamente, atender os indicadores proativos e reativos listados no Guia de
SSMA para Fornecedores Vale, sendo que poderão ser inseridos indicadores adicionais dependendo
da área onde o contrato será executado.
A CONTRATADA deverá implementar processos e ferramentas para o desenvolvimento

comportamental de seus empregados. A CONTRATADA poderá utilizar metodologia adotada pela
VALE, caso não possua no seu sistema de Gestão de SSMA.
15.3 BOAS PRÁTICAS

A realização de boas práticas referentes a Saúde Segurança e Meio Ambiente deve ser incentivada,
evidenciada e divulgada pela CONTRATADA nas reuniões.
15.4 RISCOS POTENCIAIS NAS ÁREAS VALE

A CONTRATADA deve considerar as informações listadas no item Riscos Potenciais nas Áreas
VALE em seus programas de SSMA, bem como todos os outros por ela identificados inerentes às
atividades realizadas.
A contratada deverá apresentar um cronograma para realizar as avaliações qualitativas e

quantitativas, se necessário, para monitorar a exposição de seus empregados e implantar os
controles de exposição, sempre respeitando a hierarquia de controles de riscos ocupacionais.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Em atendimento à Legislação de Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional, a VALE lista

abaixo os riscos potenciais de suas áreas onde serão desenvolvidas as atividades do escopo do
contrato e que a contatada deverá avaliar a interação a estes riscos:
 Físico
o [ ] Ruído;
o [ ] Vibração;
o [ ] Calor;
o [ ] Radiação Ionizante;
o [ ] Radiação não ionizante;
 Químico
o [ ] Poeira Mineral;
o [ ] Gases;
o [ ] Vapores;
o [ ] Substâncias compostas;
o [ ] Produtos Químicos;
 Ergonômico
o [ ] Exigência de postura inadequada;
o [ ] Imposição de ritmo excessivo;
o [ ] Trabalho em turno e noturno;
o [ ] Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico. Citar:;
 Biológico
o [ ] Vírus;
o [ ] Bactérias;
o [ ] Fungos;
o [ ] Protozoários;
o [ ] Bacilos;
 Acidente
o [ ] Ataque de animais e insetos;
o [ ] Inundações;
o [ ] Proximidade de valas, taludes ou pilhas;
o [ ] Queda de materiais, objetos ou equipamentos;
o [ ] Projeção de materiais (ferramentas, peças, fragmentos, fagulhas);
o [ ] Atropelamento por veículos, equipamentos automotores e ferroviários;
o [ ] Batida contra - Estrutura e equipamentos;
o [ ] Prensamento do corpo ou partes do corpo;
o [ ] Contato com partes móveis ou rotativas de estruturas, máquinas ou
equipamentos;
o [ ] Contato com superfície energizada;
o [ ] Contatos com superfícies cortantes/perfurantes/abrasivas;
o [ ] Incêndio;
o [ ] Explosão;
o [ ] Queda/escorregão/tropeço (mesmo nível);
o [ ] Queda em diferença de nível;
o [ ] Colisão entre veículos, equipamentos e embarcações;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
o [ ] Contato com substância asfixiante;

o [ ] Afogamento;
o [ ] Trabalho submerso;
o [ ] Outras situações:
15.5 RISCO DE PROCESSO NAS ÁREAS VALE

A CONTRATADA deverá apresentar o Plano de Gerenciamento de Risco (NR1) - medidas de
controle para os riscos identificados e verificados em área (controle, mitigação, emergência) antes
do início de suas atividades.
Mapeamento dos riscos de processo aplicável ao contrato:
 [ ] Reatividade Química;

 [ ] Explosão;
 [ ] Radiação;
 [ ] Inflamabilidade;
 [ ] Toxicidade;
 [ ] Eletricidade;
 [ ] Energia Potencial;
 [ ] Energia Cinética;
 [ ] Pressão;
 [ ] Temperatura;
 [ ] Volumes e Vazões;
16 GERENCIAMENTO DE RISCOS DE SSMA
A CONTRATADA deve identificar, registrar, comunicar, neutralizar e/ou eliminar condições de

trabalho inseguras e riscos operacionais a fim de prevenir acidentes e o desenvolvimento de doenças
ocupacionais. Deve ainda, orientar a todos seus empregados dos riscos, aspectos e impactos das
atividades em que estão envolvidos, assim como empoderar os empregados para que utilizem o
Direito de Recusa caso não se sintam seguros para realizar qualquer tarefa, atividade ou operação.
A identificação dos cenários de riscos, aspectos e impactos deve ser realizada conforme as diretrizes
estabelecidas na Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e
Impactos e na Análise de Riscos da Tarefa.
Os controles implementados devem seguir a ordem de prioridade "mais eficiente" estabelecido no

conceito de Hierarquia de Controle de Risco expresso no Guia de SSMA.
A CONTRATADA deve implantar, manter e verificar a eficiência do Programa de Organização e

Limpeza (5S), sendo este importante para aumentar a produtividade, otimizar os recursos, evitar
acidentes e aumentar a satisfação dos empregados com o ambiente de trabalho.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Na proposta Técnica a CONTRATADA deve listar os principais riscos ocupacionais, operacionais e

ambientais gerados pela sua atividade e os principais controles que serão adotados para sua
mitigação, incluindo os Procedimentos Operacionais internos adotados para a execução segura da
atividade.
Na reunião Kickoff a CONTRATADA deverá apresentar análise macro dos riscos, aspectos e
impactos ambientais e antes do início das atividades, a CONTRATADA deverá apresentar a análise
aprofundada dos perigos inerentes às atividades que serão executadas pela CONTRATADA e a
análise de riscos com os controles que atinjam os níveis aceitáveis pela VALE, estabelecidas pela
NOR-0003-G.
16.1 ART - ANÁLISE DE RISCO DE TAREFA

A Análise de Risco da Tarefa (ART), podendo ser utilizado outras siglas em outras empresas, é um
método de análise de riscos que consiste em identificar, em cada passo dessa tarefa, as causas,
situações de riscos ou perigos e medidas de controles que devem ser aplicadas para que um evento
não ocorra ou para que as consequências desses eventos sejam mitigadas. A Análise de Risco de
Tarefa deve ser elaborada conforme os requisitos mínimos citados na PNR-000068 Diretrizes para
Análise de Risco da Tarefa e do PRO-034346 - Diretrizes para Análise de Risco da Tarefa – ART -
Ferrosos.
Os Procedimentos Operacionais Internos da CONTRATADA poderão ser solicitados para avaliação

da VALE. É esperado que os procedimentos apresentem, minimamente, o detalhamento da
execução segura das atividades ou operação do equipamento.
16.2 PTS - PERMISSÃO DE TRABALHO SEGURO

Antes do início das atividades deve ser feita a emissão da PTS, de acordo com o PNR-000031 -
Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro ou sempre que for demandada por um requisito legal
ou outro requisito externo, em qualquer circunstância.
A CONTRATADA deverá cumprir com os treinamentos requeridos para os papeis envolvidos no

processo de emissão da PTS.
16.3 EQUIPAMENTOS DE CORTE E DESBASTE (MANUAL / ELÉTRICO)

A CONTRATADA deve garantir que as suas máquinas e equipamentos (Ex.: lixadeira,
esmerilhadeira, equipamento pneumático etc.) atendam aos requisitos para operação segura, além de
comprovar a qualificação e autorizar formalmente todo o empregado que utilizar equipamentos de
corte e desbaste.
Deve atender no mínimo as determinações descritas abaixo:

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Além dos dispositivos de sobrecarga e fuga a terra de corrente, todas as máquinas

rotativas, manuais e de bancada, que tem a função de desbaste e/ou corte,
deverão ter dispositivo retentivo que desligue imediatamente a máquina e impeça o
seu funcionamento quando ela for submetida ao travamento ou redução brusca da
velocidade da parte girante, visando evitar acidentes causados principalmente pelo
recuo/coice (Kick-Back-Stop) da máquina;
 Discos com propriedade de desintegração (anti-estilhaço) e que não propaguem
trincas em caso de prensamento que comprometa a segurança durante a
operação;
o Selo de certificado ABNT 15230: 2016 e/ou normas internacionais (ISO,
OSHA, ANSI, entre outras);
o Data de validade;
o Compatível com o material a ser trabalhado e com a operação desbaste/
corte;
o Rotação de trabalho do disco compatível com a esmerilhadeira;
o Sem avarias, trincas ou umedecido.
 Implementar plano de manutenção de equipamentos, sendo que este deve ser
elaborado por profissional habilitado (seja de efetivo próprio ou de empresa
contratada);
 Utilizar em local apropriado conforme tipo de equipamento (Ex.: bancada). As
serras circulares de bancada devem seguir o que preconiza os requisitos legais
aplicáveis quanto as proteções de máquinas e equipamentos;
 Inspecionar o equipamento e seus dispositivos de segurança antes de sua
utilização e conforme procedimento específico;
 Instalar "Dispositivos de Segurança e Retenção – DSR" nas mangueiras dos
equipamentos, onde aplicável (Ex.: mangueira de rompedor manual pneumático);
 Ferramentas manuais de força motriz humana devem ser inspecionadas antes de
cada uso verificando sua integridade de estrutura não devendo apresentar
empeno, desgaste excessivo, trincas e/ou folgas;
 Manter protegida com capa de raspa, couro ou plástico durante o
transporte/armazenamento as partes cortantes das ferramentas (Ex.: foice, enxada,
facão etc.);
 Ferramentas e materiais devem ser transportados em caixas, malões, bolsas de
ferramentas na área de carga do respectivo veículo de transporte sendo que estes
deverão estar presos/afixados nesta área não devendo exceder os limites do
veículo. Em veículos onde haja transporte de pessoas, havendo janelas
envidraçadas entre a cabine e a carroceria, deverá haver um anteparo tipo tela ou
gradil que evite, em uma possível projeção de ferramentas ou materiais, que estes
atinjam a cabine do veículo e seus respectivos ocupantes. No interior da cabine de
veículos e equipamentos é vetado o transporte de materiais e ferramentas, exceto
materiais administrativos em recipientes adequados presos ao cinto de segurança;
 O malão de ferramenta que tiver acesso pela parte superior não deve possuir
dobradiça para eliminar o efeito guilhotina (prensamento e esmagamento de
dedos), a porta deve ser de correr. Os olhais de içamento de malões devem
atender aos requisitos de RAC 5.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
16.4 TRABALHO COM MÁQUINAS DE SOLDA

Nas atividades que envolvam o uso de máquinas de solda, é mandatório que a CONTRATADA
garanta que os equipamentos possuam Dispositivo Redutor de Tensão (VRD). O VRD é um sistema
de segurança que reduz a tensão de circuito aberto a um nível no qual o risco de choque elétrico é
minimizado.
17 GESTÃO DE IMPACTOS SOCIAIS
A CONTRATADA deve atuar respeitando os direitos humanos dos empregados e comunidades e

tratar dos impactos adversos nos direitos humanos que suas atividades podem causar ou para os
quais podem contribuir, destacando-se entre outros: direito a condições adequadas de trabalho,
trabalho forçado ou análogo ao escravo, trabalho infantil.
Todos os requisitos do Guia de SSMA relacionados à Gestão de Impactos Sociais devem ser
observados.
18 GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS
A CONTRATADA, ao identificar qualquer mudança que possa impactar direta ou indiretamente a

SSMA alterando os riscos dos processos/atividades contempladas no escopo do contrato, deve
informar previamente ao Gestor/Fiscal do Contrato e realizar análise seguindo as diretrizes da PNR-
000101 Gerenciamento de Mudança.
19 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA EQUIPE DE SSMA
Em atendimento à NR 4, a CONTRATADA, considerando o somatório de seu efetivo e das suas

SUBCONTRATADAS, deve manter um SESMT localmente. É de responsabilidade da
CONTRATADA realizar o registro do SESMT online conforme portaria (Portaria SIT Nº 559, 3 de
agosto de 2016).
A CONTRATADA deverá apresentar na proposta técnica o dimensionamento da equipe de SSMA

que será mobilizado para a prestação do serviço.
Contratos classificados como:
Risco Baixo ou Médio, seguir tabela da NR 04, considerar risco do estabelecimento;
Risco Alto/Muito Alto, seguir tabela a seguir.
Obs.: As áreas podem ser mais restritivas conforme definição local.

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Contratos
Risco
Nº de empregados no estabelecimento
Alto/Muito
Alto
101 251 1.001 2001 3.501

50 a 501 a
Profissionais a a a a a
100 1.000
250 500 2.000 3.500 5.000
Técnico Seg.
1 2 5 10 20 35 50
Trabalho
Engenheiro
1 1 2 4 7 10
Seg. Trabalho
Analista de
Seg. do 1 2 3 5
Trabalho
Aux. / Téc. de
Enfermagem 1*** 1*** 1 1
Trabalho
Enfermeiro do
1 1
Trabalho
Médico do
1* 1* 1 1 2 3
Trabalho
(*) Tempo parcial (mínimo de três horas)
(***) O empregador pode optar pela contratação de um enfermeiro do trabalho em

tempo parcial, em substituição ao auxiliar ou técnico de enfermagem do trabalho
Equipe mínima de Meio Ambiente: 1 Técnico de meio ambiente

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Obs.: Para efetivo maior que 500 empregados, o dimensionamento de Meio Ambiente deverá ser
avaliado junto a Gerência de Meio Ambiente.
Nota: Caso seja necessário avaliação para definição da equipe mínima de meio ambiente diferente
do informado neste anexo, a área solicitante deverá acionar a equipe avaliadora local. Esta tem
autonomia para fazer análise dos critérios e tomada de decisão diferente dos critérios
estabelecidos neste documento.
Considerações:
 Desejável experiência na área de mineração devido complexibilidade de atuação;

 Considerar a exigência a partir do grau de risco da contratante e escopo previsto
no contrato da atividade;
 Realizar o mapeamento de perfil profissional aplicado no processo de seleção;
 Tempo de formação e experiência mínima na função.
A equipe de Segurança do Trabalho alocado / disponível no contrato, devem ter atuação exclusiva e
intransferível em atividades relacionadas diretamente a Segurança e Meio Ambiente. As atividades
administrativas não devem sobrepor o acompanhamento das atividades em campo.
Para substituição dos profissionais de SSMA, a CONTRATADA deverá ter um substituto aprovado
antes da desmobilização do primeiro.
Serão permitidos estagiários de SSMA somente para auxiliar as atividades, sendo que os mesmos
não poderão ser contados no dimensionamento do referido SESMT.
20 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI E UNIFORMES
É responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de uniformes para seus empregados,

inclusive blusa de frio quando necessário, em quantidade suficiente para atender a higiene,
segurança ou adequação à função dos mesmos durante toda execução dos serviços. Esses uniformes
deverão ser substituídos quando as condições físicas estiverem comprometendo a higiene,
segurança ou adequação à função do profissional. A VALE se reserva no direito de fiscalizar e, se
necessário, exigir sua substituição, sob pena do cancelamento do acesso do empregado ao canteiro
de obras até a regularização da situação.
É obrigatório o uso uniforme padronizado por empresa e que permitam fácil identificação em
canteiro de obras e frentes de serviço. Em atividades no gabarito da ferrovia, é obrigatório trajar
uniformes ou colete em cor vibrante, que cause contraste com o ambiente, e, à noite, com elementos
refletivos.
É obrigatório o uso de faixas refletivas no uniforme (ou coletes com as faixas refletiva) nas
seguintes situações:
 Período noturno;
 Via pública ou nas proximidades;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Praças de terraplanagem.
A CONTRATADA deverá implementar do uso de EPIs com, certificado de aprovação válido, e

EPCs no desenvolvimento das atividades de forma padronizada e seguir todas as diretrizes
estabelecidas na Norma Regulamentadora de Equipamento de Proteção Individual - NR6.
Os EPIs mínimos obrigatórios são:
 Colete refletivo;
 Óculos de Segurança Contra Impacto de Lente escura ou incolor;
 Protetor Auricular (concha ou inserção, conforme mapeamento de riscos da
contratada);
 Capacete de segurança com jugular;
 Protetor solar;
 Perneira.
Além da lista acima, a Contratada deve definir e utilizar os EPI adequados aos riscos existentes em
suas atividades conforme requisitos legais, e apresentar uma Matriz de EPIs por função, com o
descritivo dos EPIs que serão utilizados e mantê-la disponível e atualizada.
Nota: Nas frentes de serviços operacionais é obrigatório a utilização de Botina com cano de 15cm
para proteção do tornozelo, biqueira de composite e palmilha antiperfurante. Para os executantes
das atividades com risco de queda de material sobre os pés é necessário que as botinas possuam
proteção metatarso (Exemplo: mecânicos, soldadores, carpinteiros, armadores etc.).
Nota: Para todas as atividades que possuam riscos de prensamento, esmagamento, batida contra e
perfuração de membros superiores identificados na ART, deverá utilizar luvas com maleabilidade e
pegada antiderrapante com características de proteção mínimas e atender EN 388 de 2016 e ANSI
105 e 138.
Botina de
Botina Outras Sapato
MODELOS DE Cano 15
com Botinas Fechado
CALÇADOS EM cm
Elástic com CA (sem
FERROSOS (Manobreir
o Válido salto)
o)
Empregados de Área
X
Operacional
Empregados de Área X
Operacional com Risco
Específico validado pela
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Botina de
Botina Outras Sapato
MODELOS DE Cano 15
com Botinas Fechado
CALÇADOS EM cm
Elástic com CA (sem
FERROSOS (Manobreir
o Válido salto)
o)
Segurança (Ex: risco de

afogamento)
Visitantes (Empregados
ou Externos) em Áreas
X X X
Operacionais (Ex:
Inspeção)
Empregados em Sala
Administrativa dentro de
Prédios Operacionais (Ex: X X X
PCM dentro da oficina,
Sala de Reunião etc.)
Visitantes (Empregados
ou Externos) em Prédios
Administrativos em Sites X X X X
Operacionais (Ex: Valer,
Restaurante etc.)
Eventos Externos ou
X X X X
acesso à HUBs
21 GESTÃO DE SAÚDE
21.1 PLANO DE SAÚDE
É obrigatório que as Empresas prestadoras de serviços para Vale (CONTRATADAS) mantenham
convênio com plano de saúde para atendimentos em casos de emergência médica a todos
empregados vinculados à CONTRATADA. Referido plano não deverá ter carência e sua cobertura
deverá atender os hospitais e clínicas nos municípios onde serão prestados serviços para Vale.
Em caso de acidentes, a CONTRATADA é responsável por todos os custos para garantir o

atendimento (incluindo eventuais cirurgias ou outros procedimentos de saúde) e tratamento do
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
empregado. Caso haja omissão da CONTRATADA, a VALE poderá arcar com os custos médicos,
o quais serão repassados para a CONTRATADA, estando sujeita a sanções administrativas.
21.2 PROGRAMA DE USO INDEVIDO DE ÁLCOOL E DROGAS

Todos os empregados da CONTRATADA mobilizados na VALE são elegíveis para realizar testes
de alcoolismo ou substâncias tóxicas.
A CONTRATADA deve informar se possui um Programa de uso indevido de Álcool e Drogas, se

ele está implantando ou em fase de implantação e listar as principais ações que são desenvolvidas
no programa. O programa poderá ser solicitado para avaliação da VALE.
21.3 DOENÇAS ENDÊMICAS E SAÚDE DO VIAJANTE

A CONTRATADA deve informar se possui o Programa de Prevenção de Doenças Endêmicas e
Saúde do Viajante, que identifica as necessidades médicas (vacinas, exames etc.) de acordo com a
região que será visitada, e listar as principais ações que são desenvolvidas no programa. O
programa poderá ser solicitado para avaliação da VALE.
21.4 ERGONOMIA
A CONTRATADA deve implantar um Programa de Ergonomia com os controles para gestão dos
riscos ergonômicos durante as atividades que serão executadas e manter os documentos disponíveis
para consulta quando solicitado.
21.5 FADIGA
Caso a fadiga seja identificada como um fator de risco mapeado nas análises de riscos das
atividades da Contratada, deve haver programa formal que contemple os critérios para a prevenção
da fadiga.
Para contratos, que incluam serviços de conduções de veículos leves e/ou equipamentos pesados, é
obrigatório que a Contratada implemente um Programa de Prevenção de Fadiga que atenda
minimamente o PGS-004099 Diretrizes para Programas de Prevenção de Fadiga, cujo as medidas
de controle serão auditadas pela Vale durante a vigência do contrato.
22 ACESSO NAS ÁREAS VALE
Para acesso às áreas da Vale, seja de empregado e/ou equipamentos, a contratada deve seguir as
orientações estabelecidas no Guia de Mobilização de prestadores de Serviço e procedimentos locais.
Todas as orientações sobre o Sistema Gestão de Contratos SGC – Mobilização – Guia do
Solicitante estão disponíveis em: http://www.vale.com/fornecedores, na seção Sou um Fornecedor.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
A CONTRATADA deverá disponibilizar todos os veículos, equipamentos, máquinas, ferramentas e

implementos em condições adequadas de operação e segurança, incluindo as diretrizes dos RAC e
submetê-los a inspeção / mobilização antes de seu primeiro uso.
Para utilização de rádios de comunicação, tanto portáteis como veiculares, a CONTRATADA

deverá utilizar frequência UHF liberada pela VALE, devendo prever o fornecimento e utilização de
equipamentos compatíveis com os utilizados pela VALE. Os rádios de comunicação dos
equipamentos móveis deverão ser do modelo fixo, instalados no painel do equipamento.
A área de Gestão de Mobilização de Contratos e Pessoas realizará a reunião inicial de SSMA com
foco na apresentação dos requisitos para o desenvolvimento das atividades.
A CONTRATADA deve designar um Profissional de sua equipe para o acompanhamento de todo o

processo de mobilização.
Somente serão liberados veículos / equipamentos com idade de uso inferior as descritas abaixo:
Veículos / equipamentos Tempo de Fabricação
Caminhões 10 anos *
Ônibus / micro-ônibus / vans 8 anos
Veículos leves (exceto ônibus / micro-ônibus /

5 anos
vans)
Plataforma de Trabalho Aéreo (PTA) 5 anos
* O critério de idade de fabricação de veículos/equipamentos não se aplica a equipamentos de

içamento de cargas, que são regidos pelos RAC 05 Içamento de Cargas.
Nota: Exceções deverão ser validadas pelo gestor do contrato e/ou área requisitante, desde que
não haja descumprimento dos Requisitos para Atividades Críticas - RAC e Legislação vigente.
A CONTRATADA deve possuir Plano de Manutenção para cada veículo, equipamento, máquina, e
implemento onde este deve levar em consideração as Diretrizes do Fabricante, o plano deve ser
elaborado por profissional habilitado.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
As manutenções e lavagens de veículos ou equipamentos móveis dentro das áreas da Vale, só serão
permitidas em locais apropriados, mediante aprovação do gestor Vale e Gerência de Meio
Ambiente.
23 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
A CONTRATADA deve assegurar que todos os trabalhadores sob sua responsabilidade tenham as
suas necessidades de treinamento identificadas por cargo / função, que estes sejam devidamente
treinados, capacitados e habilitados conforme requisitos legais e normas internas da VALE de
acordo com a aplicabilidade, validade, carga horária e necessidade de reciclagem.
Os certificados e treinamentos deverão atender o disposto na NR01 vigente.
A CONTRATADA deve manter a matriz de treinamento atualizada com as informações dos

profissionais mobilizados. Este controle poderá ser verificado nas auditorias realizadas pela Vale.
A Matriz de Capacitação deve conter no mínimo:
 Cargo ou função;
 Capacitações relacionadas a:
o Tipos de riscos que o empregado estará exposto;
o Aspectos e impactos ambientais relacionados às suas atividades;
o Requisitos legais;
o Normas internas Vale;
o Conteúdos comportamentais.
 Validade e prazo de reciclagem;
 Carga horária.
Todos os empregados da empresa CONTRATADA deverão ser submetidos a treinamento

introdutório de saúde, segurança e meio ambiente para apresentação dos riscos da unidade da
VALE, conforme legislação (NR 22 e/ou NR 18 da Portaria 3.214/78), ou Treinamento Básico em
SSMA conforme Guia de SSMA para fornecedores.
A VALE poderá convocar os empregados da CONTRATADA para treinamentos institucionais,

paradas de segurança, dias de reflexão, SIPAT / SIPATMIN e Campanhas, sendo que a
CONTRATADA não será remunerada pela indisponibilidade de seus empregados neste período.
Em função da atividade a ser executada, todos os empregados deverão ser treinados nos RAC
específicos, sendo imprescindível portar cartão de identificação dos RACs liberados (Passaporte
SGC). Os treinamentos de RAC são de responsabilidade da CONTRATADA.
Os treinamentos devem ser realizados conforme a Diretriz Global de Capacitação de RAC,

seguindo a carga horária indicada, e utilizando, no mínimo, o Material Didático de RACs. Todos os
documentos estão disponíveis na seção Sou um Fornecedor, na página da VALE na internet.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Os instrutores de RAC deverão ser aprovados pelo setor de SSMA local, conforme processo
específico da localidade.
Os treinamentos de RAC podem ser reaproveitados caso tenham sido realizados em outras unidades
da Vale, desde que dentro da validade.
Para as atividades previstas nesta especificação técnica serão considerados os treinamentos abaixo:
23.1 LISTA DE TREINAMENTOS (RAC E LEGISLAÇÃO)

 RAC 01 - Trabalhos em Altura
 RAC 02 - Veículos automotores leves
 RAC 03 - Operação de equipamentos móveis
 RAC 04 - Bloqueio, identificação e zero energia
 RAC 05 - Içamento de carga
 RAC 08 - Atividades no terreno
 RAC 10 - Trabalhos em eletricidade
 NRs - Aplicáveis
24 REQUISITOS DE ATIVIDADES CRÍTICAS – RAC
Os Requisitos para Atividades Críticas (RAC) são regulamentos mínimos de Saúde e Segurança
estabelecidos pela Vale com o propósito de assegurar o Zero Dano e devem ser seguidos pelas
CONTRATADAS, suas SUBCONTRATADAS e respectivos empregados.
Parte destes requisitos envolvem a compra e investimento de equipamentos para que sejam
autorizados para uso. É extremamente recomendável que a CONTRATADA leia e entenda estes
requisitos para uma correta precificação.
Para acesso ao material completo de RAC, incluindo definições específicas verifique os RACs
completos na seção Sou um Fornecedor, dentro do bloco de Mobilização, na página da VALE na
internet: http://www.vale.com/fornecedores
Revisões futuras dos RACs devem ser atendidas seguindo a estratégia global e/ou local da Vale.
25 MONITORAMENTO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
A CONTRATADA deverá prover suas áreas de canteiro (central e avançado) com estruturas
suficientes, equipadas e seguras para abrigar todos os empregados durante alertas de incidência de
descargas atmosféricas.
A CONTRATADA deve prever em seu Programa de Gerenciamento de Riscos as ações a serem

tomadas a partir dos alarmes emitidos/recebidos pelo sistema de monitoramento.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Caso o local/unidade onde a CONTRATADA preste o serviço não seja coberta pelo monitoramento
de descargas atmosféricas da Vale, a CONTRATADA deverá indicar na proposta técnica a
tecnologia de monitoramento de descargas atmosféricas que será utilizada.
26 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS – PAE
A CONTRATADA deverá ter como referência o Plano de Emergência VALE da unidade de

negócio/obra que ela executará os serviços dessa requisição e participar dos simulados e/ou
atividades planejados.
Sob pena de sansões, todo incidente envolvendo lesões pessoais, danos materiais e danos
ambientais devem ser obrigatoriamente comunicados pela CONTRATADA imediatamente ao
gestor/fiscal do seu contrato e ao Centro de Atendimento de Emergência da VALE, conforme fluxo
definido na PNR-000070 - Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente,
Comunidade e Operacional.
A CONTRATADA deve informar, orientar e direcionar os trabalhadores, sem exceção, nas ações
para o atendimento das emergências. O PAE deve estar disponível em campo com os empregados.
Na Proposta Técnica a empresa deve informar quais são os cenários de emergência associados às
atividades da CONTRATADA.
A CONTRATADA deve possuir um Plano de Atendimento a Emergências - PAE considerando os

cenários específicos da execução das atividades e as ações e recursos necessários para o
atendimento, seguindo o Guia de SSMA para Contratadas.
O PAE completo e atualizado conforme as diretrizes da diretoria, particularidades de cenários,

localidade, recursos e contatos de emergência deve ser apresentado à VALE antes do início das
atividades de campo.
O planejamento de cada simulado de emergência deve ser apresentado ao fiscal VALE antes da
realização do mesmo para alinhamento e avaliação interna. O simulado só pode ser realizado após a
aprovação do planejamento.
Após a realização do simulado deve ser encaminhado para o fiscal o relatório de análise crítica com
o plano de ação de melhorias (quando aplicável).
Em obras onde não for disponível apoio e estrutura VALE para atendimento das emergências, a
CONTRATADA será a responsável por manter estruturas, recursos e profissionais, conforme
legislação vigente.
A análise e elaboração de documento complementar deve atender o prazo definido na reunião de

Kickoff.
26.1 ATENDIMENTO A ACIDENTE DO TRABALHO/MAL SÚBITO

CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Em caso de acidentes o centro de atendimento de emergência da Vale deverá ser acionado e a

conduta deverá ser seguida conforme orientação do centro de atendimento a emergência.
Se houver a necessidade de realização de qualquer exame médico complementar, após a realização

do atendimento médico inicial, a vítima deverá ser obrigatoriamente encaminhada para atendimento
em local que disponha dos recursos necessários e adequados para atendimento do caso. Em caso de
deslocamento da vítima com utilização de recurso VALE, ela será direcionada para hospital de
referência para tratamento do caso.
A CONTRATADA deve:
 Por meio de seu representante, acompanhar o acidentado desde o atendimento

inicial até a classificação médica da lesão;
 A classificação da lesão, quando necessária, deve ser ratificada pela equipe
médica da Vale que poderá convocar o empregado acidentado para exames em
suas unidades.
27 CANTEIRO DE OBRA
A CONTRATADA deve atender às normas internas Vale e legislação vigente no que diz respeito a
construção de sua área de vivência, bem como as condições sanitárias e de conforto nos locais de
trabalho. Também a cumprir o que determinam os Termos de Ajustamentos de Conduta – TAC
aplicáveis à localidade de sua prestação de serviço. Após instalação dos canteiros administrativos e
avançados a contratada deve solicitar ao gestor do contrato a realização de inspeção para liberação
formal.
A CONTRATADA deverá apresentar o layout, memorial descritivo e os projetos (projetos elétricos,

SPDA, Hidrossanitário e outros) com suas respectivas ART, antes de iniciar a construção/ocupação
do canteiro para aprovação da Vale.
Os canteiros devem atender as NR 18 e 24, além das normas de proteção contra incêndio do Corpo
de Bombeiro local. Todas as determinações legais devem ser observadas, mas sem a elas se limitar,
atentando principalmente para:
 Área de vivência, caminho seguro e sinalização de segurança;

 Tenda para proteção a intempérie devem atender a ET – G – 401: Especificação
Técnica montagem de tendas e contêineres para instalações provisórias;
 Ao construir o canteiro e instalações de apoio às obras é importante garantir
fixação das coberturas e estruturas leves, como: caixa d’água, tendas, banheiros e
outras coberturas, de forma que, em caso de vento, elas se mantenham fixas. A
fixação das estruturas deve utilizar dispositivos específicos para tal, não se
admitindo o uso abraçadeira de nylon, também conhecida como fita Hellermann ou
outro dispositivo que não garanta a eficiente fixação. Coletores de resíduos para
cada tipo de material descartado;
 Ponto de apoio administrativo com mesa, cadeiras, quadro de gestão a vista;
 Estacionamento sinalizado e segregado (veículo e equipamentos);
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 Rota de fuga e ponto de encontro sinalizado.
A CONTRATADA deverá disponibilizar local adequado para os motoristas, garantindo que estes
possuam: instalações sanitárias, local para refeição e hidratação com disposição de coletores para
resíduos, garantindo as condições de higiene. Estes critérios são aplicáveis para contratadas e suas
subcontratadas.
As instalações e circuitos devem estar claramente identificadas e devem permitir o uso de

dispositivos de bloqueio de energia.
Deve ser realizado um levantamento para determinar os circuitos elétricos que exigem a instalação
de dispositivo de corrente diferencial-residual (DR).
Planejar com antecedência junto ao Gestor de Contrato VALE a inspeção de desmobilização com
objetivo de prevenir passivo de qualquer natureza. Todas as orientações de descarte estão no Guia
de Resíduos e Programa de Gestão de Resíduos local.
Após inspeção de desmobilização e de todas as ações sanadas, será emitido pelo Gestor de
Contrato, um termo de Nada Consta de SSMA, onde a CONTRATADA deverá entregar um book
que evidencie o cumprimento dos itens durante toda a vigência do contrato. O pagamento da
medição final está condicionado a emissão do Nada Consta de SSMA.
28 INSPEÇÕES DE SSMA E MANUTENÇÕES
Na Proposta Técnica a CONTRATADA deverá apresentar o programa de manutenção, verificações

e testes para liberação antes do primeiro uso, inspeção pré-uso e periódicas que serão adotadas para
os equipamentos (veículos e outros) que serão utilizados durante a execução dos trabalhos de
campo.
A CONTRATADA deverá implantar um programa de inspeção de SSMA durante a prestação do

contrato. Na proposta técnica, a CONTRATADA deverá informar as inspeções que serão
realizadas, a periodicidade e como será feito o acompanhamento das ações identificadas.
O cronograma de inspeções deve estar disponível, atualizado e deve estar alinhado com as diretrizes
do Guia de SSMA para Fornecedores.
A VALE poderá solicitar inspeções adicionais, conforme o contexto local ou do processo, que a
CONTRATADA deverá implantar no seu plano de inspeções.
A periodicidade de inspeções por função deve seguir no mínimo, durante toda a vigência da Ordem
de Serviço, a tabela abaixo:
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Profissional Periodicidade
1 (uma) a cada 15 (quinze)

Preposto
dias
Técnico de Segurança do Trabalho 3 (três) por semana
Ponto focal de Meio Ambiente 2 (duas) por semana
Coordenador/Supervisor de campo para as questões 1 (uma) a cada 15 (quinze)

de SSMA dias
Para registro das inspeções do programa da CONTRATADA, ela pode utilizar seus próprios
formulários. Quando a empresa não possuir um padrão pode ser utilizado o padrão da Vale.
Aos trabalhos de campo, que preveem o uso de veículos, devem atender os requisitos de inspeção
estabelecidos no RAC.
Caso seja identificada situação de risco grave e iminente, a atividade deve ser paralisada e
comunicado ao fiscal da Ordem de Serviço ou gestor da Ordem de Serviço em caso de ausência do
fiscal. A atividade só poderá ser retomada após a definição de medidas de controle e liberação do
fiscal.
28.1 INSPEÇÃO COR DO MÊS

Os equipamentos, máquinas e ferramentas utilizados nos trabalhos de campo devem ser
inspecionados e identificados de acordo com a cor do mês definida por procedimento local (fitas de
nylon, fitas, pinturas e marcações).
29 REQUISITOS DE MEIO AMBIENTE
Nos locais onde a VALE possuir a certificação "ISO 14001", respectivamente referente ao Sistema
de Gestão da Qualidade Ambiental - SGQA, a CONTRATADA deverá enquadrar-se nos sistemas
de maneira a atender os regimentos internos visando à manutenção da certificação.
A CONTRATADA será responsável perante os Órgãos do Poder Público e terceiros, por eventuais
danos causados ao meio ambiente e comunidade, resultantes da execução da atividade objeto deste
contrato.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
A CONTRATADA deverá:
 Apresentar sempre que solicitado a lista atualizada de suas licenças ambientais,

com os respectivos números e validades, assim como o status de atendimento das
condicionantes;
 Monitorar e apoiar no atendimento das condicionantes ambientais aplicáveis à obra
com relatórios periódicos, bem como assessorar tecnicamente serviços ambientais
durante todo período de execução da obra;
 Prever e garantir a adequação dos recursos necessários ao atendimento dos
requisitos ambientais estabelecidos, inclusive os treinamentos pertinentes para
seus empregados;
 Dispensar especial atenção à preservação do meio ambiente (flora, fauna,
nascentes e cursos d’água, ar solo, outros);
 Conhecer a Lei 9.605/98 sobre Crimes Ambientais e será responsável por qualquer
atividade que não atenda a legislação ambiental pertinente (disposição de resíduos
e lançamento de efluentes inadequados, supressões não autorizadas e outros);
 Identificar, registrar e classificar os cenários de riscos de acidente, saúde e meio
ambiente, bem como, aspectos e impactos ambientais das suas atividades, além
de estabelecer e implantar os respectivos controles. A identificação dos cenários
de riscos/aspectos e impactos deve ser realizada conforme as diretrizes
estabelecidas no PRO-024746 (Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e
Avaliação de Aspectos e Impactos).
A seguir é apresentada a lista que subsidiará a avaliação preliminar de Riscos e identificação e

avaliação de aspectos e impactos ambientais associados à execução das atividades.
29.1 LISTA PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS, ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Situação de Riscos:
 [ X ] Atropelamento de animais silvestres;

 [ ] Drenagem ácida;
 [ ] Erosão, desmoronamento de pilhas (minério, estéril, entre outros tipos de
materiais) ou taludes;
 [ X ] Explosão;
 [ ] Falha ou colapso no sistema de controle ambiental;
 [ X ] Incêndio afetando qualidade do ar;
 [ ] Incêndio florestal/vegetação;
 [ ] Interferência na disponibilidade hídrica;
 [ ] Liberação de substância tóxica e outras;
 [ ] Queda de material/produto/resíduo no mar;
 [ ] Queda de veículo/equipamentos na água ou no mar;
 [ ] Queda/carreamento de material em corpo hídrico;
 [ ] Rompimento de calhas de rejeito;
 [ ] Rompimento de diques;
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
 [ ] Rompimento ou vazamento de barragens;

 [ ] Transbordamento de silos (insumos ou produtos);
 [ X ] Vazamento gases (inflamáveis/tóxicos/poluentes);
 [ ] Vazamento, derramamento ou queda de materiais, polpas ou rejeitos;
 [ ] Vazamento, derramamento ou queda de materiais, polpas ou rejeitos em
corpos hídricos;
 [ ] Vazamento/derramamento de água;
 [ X ] Vazamento/derramamento de produtos não perigosos;
 [ X ] Vazamento/derramamento de produtos perigosos;
 [ X ] Vazamento/derramamento de resíduo líquido não perigoso (efluente sanitário);
 [ X ] Vazamento/derramamento de resíduo líquido perigoso (efluente industrial);
 [ ] Vazamentos das fontes radioativas.
29.2 LISTA PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS, ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Aspecto Ambiental:
 [ X ] Consumo de combustíveis fósseis;

 [ X ] Consumo de energia elétrica;
 [ X ] Consumo de recursos de origem florestal (madeira, carvão vegetal);
 [ X ] Emissão de material particulado;
 [ X ] Emissão de poluentes atmosféricos (fumaça negra, SOₓ, NOₓ, CH₄, COₓ, CFC,
VOC);
 [ X ] Emissão de ruído;
 [ ] Emissão de vapor;
 [ ] Emissão de vibração;
 [ ] Emissão odor;
 [ ] Erosão;
 [ ] Geração de chorume;
 [ X ] Geração de efluentes industriais;
 [ X ] Geração de efluentes sanitários;
 [ X ] Geração de resíduos inertes;
 [ X ] Geração de resíduos não inertes;
 [ X ] Geração de resíduos perigosos;
 [ ] Lastro de navios.
A contratada deverá utilizar o PRO-028107 Guia de Gestão Ambiental para Contratadas e

Subcontratadas.
29.3 FORNECIMENTO DE INSUMOS
A contratada deverá trabalhar somente com fornecedores de insumos e serviços que possuam as
licenças e autorizações ambientais vigentes ou em processo de renovação junto ao órgão
licenciador, além da documentação válida, conforme abaixo, quando necessário:
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Pedras, Cascalho, Brita, Areia e BGS (Brita Graduada Simples): CTF (Cadastro Técnico
Federal); Licença Ambiental junto ao órgão ambiental competente ou Certidão de Dispensa; Alvará
Municipal de Funcionamento; Registro de licença no DNPM (Departamento Nacional de Produção
Mineral); Outorga da água utilizada na extração; Certificado de Registro no Exército Brasileiro pelo
uso de explosivos e Guia de Utilização emitida por este órgão (pedra e brita); Nota Fiscal.
Fornecedor de Concreto: CTF (Cadastro Técnico Federal); Licença Ambiental junto ao órgão
ambiental competente ou Certidão de Dispensa; Alvará Municipal de Funcionamento; Nota fiscal.
Explorador/Fornecedor de Madeira: CTF (Cadastro Técnico Federal); Autorização do órgão

ambiental ou da Prefeitura para execução dos desmates (ASV- Autorização para Supressão de
Vegetação); Licença e registro no IBAMA para uso de motosserras; Licença Ambiental da
atividade para exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais; Documento de
Origem Florestal - DOF para transporte/armazenamento de produtos e subprodutos florestais de
origem nativa; Nota fiscal.
Para atividades no Estado de Minas Gerais: atender às determinações quanto a Licenças e

autorizações do IEF - Instituto Estadual de Florestas de MG, quando aplicável.
Fornecedor de Sanitários Hidráulicos/ETEs e caminhões de sucção de efluentes: CTF

(Cadastro Técnico Federal); Licença ambiental junto ao órgão ambiental competente ou Certidão de
Dispensa para o transporte de efluentes sanitários; Licença Ambiental de funcionamento e Operação
da ETE; Manifesto de transporte de Resíduos – MTR; Certificados de destinação final, quando o
descarte for externo; Contrato da contratada junto à subcontratada; Contrato da subcontratada junto
à estação de tratamento de efluentes com a listagem dos caminhões autorizados no transporte e
descarte e suas devidas licenças.
Dedetização e Desratização: Registro na ANVISA dos produtos utilizados no combate de pragas e

vetores urbanos; A empresa especializada para prestar serviços de controle de vetores e pragas
urbanas deve possuir licenças válidas emitidas pela autoridade sanitária (Alvará Sanitário) e
ambiental (Licença Ambiental) competentes ou apresentar comprovante de dispensa das mesmas;
Responsável técnico habilitado para realizar as funções relativas às atividades pertinentes ao
controle de vetores de pragas urbanas, com registro em seu respetivo Conselho de Classe; A
empresa especializada deve possuir registro junto ao conselho profissional do seu responsável
técnico; Comprovante da destinação final adequada das embalagens utilizadas na prestação de
serviços de controle de vetores e pragas urbanas; Os procedimentos de diluição ou outras
manipulações autorizadas para produtos saneantes desinfestantes, da técnica de aplicação, da
utilização e manutenção de equipamentos, de transporte, de destinação final e outros procedimentos
técnicos ou operacionais devem estar descritos e disponíveis na forma de Procedimentos
Operacionais Padronizados (POP), inclusive com informações sobre o que fazer em caso de
acidente, derrame de produtos químicos, saúde, biossegurança e saúde do trabalhador; Os veículos
para transporte dos produtos saneantes desinfestantes e equipamentos devem ser dotados de
compartimento que os isolem dos ocupantes e são de uso exclusivo para a atividade; É proibido
realizar o transporte dos produtos saneantes desinfestantes e equipamentos em veículos coletivos.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Nota: A contratação de prestação de serviço de controle de pragas e vetores somente poderá ser
efetuada por profissionais e empresa especializada.
Explorador e fornecedor de Água Potável e Mineral (ETA): CTF (Cadastro Técnico Federal) da
Estação de Tratamento; Licença ambiental junto ao órgão ambiental competente ou certidão de
dispensa; Outorga para intervenção ou captação da água; Laudo de Potabilidade conforme portaria
vigente.
Caminhão pipa transportador de água potável: Laudo de potabilidade da água adquirida na ETA
conforme portaria vigente; Laudo de Higienização do tanque do caminhão; Análise de Cloro
Residual Livre anterior ao abastecimento do reservatório no referido canteiro; Identificação nas
laterais do tanque do caminhão (Água Potável) com telefone do responsável da empresa.
Transporte de cargas perigosas e não perigosas: ANTT, INMETRO, CONTRAN, IBAMA,

Portaria Minter, Código de Trânsito Estadual; Certificado ou Comprovante de Registro no Cadastro
Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais e
certificado de regularidade aplicáveis.
Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC (Obs.: requisitos aplicáveis

ao transporte rodoviário remunerado de produtos perigosos). Avaliar a aplicabilidade conforme o
tipo de carga a ser transportada.
29.4 RECURSOS HÍDRICOS

A CONTRATADA deve implementar controles e/ou barreiras físicas a fim de evitar eventuais
impactos no solo e nos recursos hídricos durante suas atividades, tais como: abastecimento,
drenagem, manutenções e armazenamento, obras de terraplenagem, entre outras.
A CONTRATADA deverá garantir a qualidade hídrica dos cursos d´água a jusante das suas
instalações/ atividades, de forma a manter o padrão de qualidade adequado conforme requisitos
legais. Caso necessário a implantação de estruturas para garantia deste padrão, a CONTRATADA
deverá fazê-lo, com aprovação prévia da Fiscalização/Meio Ambiente Vale.
A CONTRATADA deverá disponibilizar nota fiscal de água mineral e respectivo laudo de

potabilidade, quando solicitado. Nos canteiros, fornecer/utilizar água mineral/potável para
dessedentação dos empregados. Os reservatórios de água deverão ser higienizados, cumprindo a
periodicidade e métodos, conforme legislação aplicável. As evidências deverão ser mantidas
disponíveis para consulta.
É proibido o uso da rede de água de incêndio para as atividades que não sejam para este fim.
29.5 EFLUENTES
Quando os canteiros, prédios, sanitários e vestiários não forem gerenciados pela Vale, a
CONTRATADA deverá realizar a gestão dos efluentes gerados por suas atividades. São permitidas
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
somente caixas de acumulação de efluentes devidamente dimensionadas, com estanqueidade e

resistência garantida e que não sofra interferências em função de intempéries. Os tanques de
acumulação deverão possuir placas de identificação informando sua capacitada de armazenamento e
periodicidade de recolhimento do efluente.
As instalações sanitárias deverão ser dimensionadas em conformidade com as Normas Brasileiras.

Em caso de interligações com rede VALE ou utilização de instalações VALE, é necessária
aprovação prévia e apresentação da estimativa de geração de efluente. Quando não, o controle do
nível de efluente armazenado em cada estrutura através de manutenção/sucção, deverá ser realizado
pela CONTRATADA a fim de evitar vazamentos.
O transporte e descarte do efluente sanitário de canteiros e frentes de serviço, incluindo efluentes de

banheiros portáteis, deverá ser realizado por empresa licenciada. A destinação só poderá ser
realizada para empresas homologadas pela Vale.
Caso seja necessário fazer disposições de efluentes em áreas externas da Vale ou internas que haja a
necessidade de transporte via pública, a empresa contratada deverá estar com seu cadastro
regularizado no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) e
deverá, dispor e destinar os resíduos com o respectivo Manifesto.
Nota: A limpeza dos banheiros portáteis deverá ser feita diariamente. Esses banheiros devem
possuir água potável, sabonete líquido, papel toalha, papel higiênico, coletor de resíduos na cor
cinza, com tampa e saco plástico.
Efluentes de características diferentes dos sanitários, devem ter seu tratamento específico, definido
em conjunto com a área de Meio Ambiente da Vale. Qualquer tipo de lançamento de efluentes só
poderá ocorrer com aprovação da área de meio ambiente local.
A CONTRATADA deverá manter os registros e documentações referentes à disposição final dos

efluentes para consulta da Vale, sempre que solicitado.
No caso de banheiros portáteis, é proibido o uso de banheiros químicos, sendo permitido somente o
uso de banheiros hidráulicos.
29.6 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

As emissões atmosféricas de gases ou material particulado de fontes fixas, móveis, pontuais ou
difusas devem ser evitadas ou controladas garantindo sua conformidade com a legislação ambiental
vigente.
A Contratada deve controlar o consumo de insumos energéticos de origem fóssil, combustíveis e

demais insumos geradores de Gases do Efeito Estufa – GEE. Esta informação deve ser enviada
sempre que for solicitado pela Vale.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
A VALE tem como meta a gestão de emissões e remoções de GEE, definidos pelo Manual de
Precificação do Carbono – PGS-003284 e Política de Mudanças Climáticas – POL-0012G.
Os “Impactos ambientais devem ser eliminados ou minimizados, considerando diretrizes de prevenção

da poluição estabelecidas por programas de gestão de resíduos, águas e efluentes, emissões
atmosféricas, ruídos e vibrações, passivos ambientais e gestão da biodiversidade”, para isso, o
FORNECEDOR DE SERVIÇO deve garantir a adoção de veículos híbridos para utilização de etanol entre
os veículos dedicados (Flex) ou elétricos – como biocombustíveis para as frotas de Vans/Micro-
ônibus/Ônibus e máquinas pesadas, com o objetivo da redução de emissões de GEE – Gases de Efeito
Estufa.
Quando aplicável, a CONTRATADA deverá realizar a medição de fumaça preta dos equipamentos
movidos à diesel, inclusive os estacionários, antes de iniciar as atividades do contrato e monitorar
toda a frota diante da periodicidade definida para cada unidade de atuação, conforme estabelecido
nos procedimentos operacionais da Vale. O monitoramento deverá ser feito através do uso da
Escala Ringelmann original, adquirida através da CETESB (não utilizar cópia deste documento) ou
Opacímetro. O plano de manutenção ou laudo que comprove a última revisão dos veículos e
equipamentos móveis à diesel, assim como os controles e registros dos monitoramentos de fumaça
preta, devem estar disponíveis para consulta e disponibilizados para a Vale, sempre que solicitado.
A contratada deverá priorizar o uso de motores que utilizem diesel com baixo teor de enxofre. Essa
obrigatoriedade se aplica para subcontratadas de transporte de insumos, produtos e empregados
(ônibus, vans...).
As atividades que envolvem movimentação de terra, transporte de granéis, manuseio ou estocagem

de materiais pulverulentos ou quaisquer outras atividades geradoras de emissão de poeira deverão
ser controladas por meio de enclausuramento, umectação, aspersão de água, uso de aglomerantes ou
supressores de poeira, sistema de despoeiramento ou outras formas adequadas de controle de
emissões.
29.7 RESÍDUOS
A gestão de resíduos desenvolvida pela Vale, tem como diretrizes básicas a minimização da
geração, a maximização da reutilização e da reciclagem dos resíduos gerados, bem como, o
fornecimento de orientações básicas para o desenvolvimento das atividades contratadas em
conformidade com a gestão eficiente de resíduos.
Além disso, evitar a contaminação do solo e das águas superficiais/subterrâneas, utilizando-se da

segregação rigorosa e procedimentos que proporcionem que o manuseio, o acondicionamento, o
armazenamento, o transporte e a disposição final dos resíduos sejam realizados adequadamente.
A empresa deverá segregar e destinar os resíduos conforme legislação e orientações normativas da

Vale, principalmente do PRO 022144 – Guia de Segregação, Armazenamento e Destinação de Resíduos
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Sólidos, do PRO 23623 – Programa de Gestão de Resíduos do Complexo de Tubarão e da Estrada de

Ferro Vitória a Minas (Unidade de Tubarão).
Em casos específicos, onde seja responsabilidade da CONTRATADA dar disposição final aos resíduos
gerados no contrato, esta deve apresentar ao gestor do contrato, antes do início dos serviços, os
detalhes desta destinação e providenciar o Certificado de Destinação Final – CDF fornecido pela
empresa destinatária, que deverá ser apresentado ao gestor do contrato para controle e
acompanhamento. Caso as empresas de destino escolhidas pela CONTRATADA não sejam
homologadas pela Vale, solicitar ao gestor que estas sejam incluídas no processo de homologação das
empresas destinatárias de resíduos da Vale. Se for necessário cadastrar e homologar novas empresas
destinatárias de qualquer tipo de resíduo, será de responsabilidade da CONTRATADA obter os
documentos e atender demais exigências para efetivação do processo, sob orientação do gestor do
contrato e da equipe de Meio Ambiente Vale.
Controlar a geração de resíduos (conhecer a quantidade gerada e sua destinação), procedendo sua
gestão em conformidade com as práticas da Gestão de Resíduos da unidade responsável pela
contratação.
Adquirir coletores, nos modelos e cores estabelecidos pela legislação e procedimentos da VALE,
para acondicionar os resíduos gerados durante as atividades.
Estocar os resíduos perigosos em tambores certificado pelo INMETRO, contendo identificação de

acordo com o resíduo estocado em local coberto e impermeabilizado, no DIR (Depósito
Intermediário de Resíduos) para resíduos Classe I. No caso de resíduos líquidos, o local deve dispor
também de bacia de contenção devidamente dimensionada e estanque.
Quando não estiver especificado o contrário nesta ET e contrato, é de responsabilidade da

CONTRATADA adquirir os tambores de resíduos perigosos, certificados pelo INMETRO,
conforme padrão Vale. Os resíduos deverão ser destinados para a Central de Materiais Descartáveis
- CMD por meio do Manifesto Interno de Descartados – MID. Os tambores utilizados para descarte
de resíduos perigosos, não serão devolvidos para a área geradora.
Os resíduos inertes podem ser estocados à céu aberto ou em locais cobertos, sem necessidade de
impermeabilização. Se o resíduo se apresentar na forma de pó, grãos ou flocos, fazer a proteção
dele para evitar o arraste eólico (pelo vento) e/ou arraste pela chuva. Todos os resíduos deverão ser
destinados para a Central de Materiais Descartáveis - CMD por meio do Manifesto Interno de
Descartado – MID.
Estocar pneus e outros resíduos que possuem cavidades, de forma a evitar acúmulo de água em seu
interior.
Para o transporte de resíduos, deverá ser utilizado veículo apropriado para cada tipo/categoria de
resíduos e em boas condições de operação.
Sucatas metálicas deverão ter seu volume reduzido antes de serem descartadas, não poderão possuir
tamanho maior que 2m.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Os resíduos de obras (entulho misto de obras), deverão ser dispostos em caçambas e destinados com
o respectivo Manifesto de Transporte de Resíduos - MTR para aterro externo, devidamente
homologado pela VALE, sendo esta responsabilidade da CONTRATADA.
Caso a destinação final dos resíduos de obras (entulho misto de obras) seja de responsabilidade da
CONTRATADA:
 Deverá providenciar as caçambas, dispor e destinar os resíduos com o respectivo

Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR ONLINE por meio da plataforma
disponibilizada pelo Ministério do Meio Ambiente, SINIR (Sistema Nacional de
Informações Sobre Gestão de Resíduos Sólidos). A empresa destinadora deverá
ser homologada pela VALE, caso a empresa escolhida pela contratada não esteja
homologada ambientalmente, é necessário informar ao gestor da Vale e a
Gerência de Meio Ambiente o interesse em homologar a empresa e estes passarão
as orientações/procedimento Vale;
 Deverá buscar orientação do gestor/ fiscal do contrato para definição sobre formas
e locais adequados para a disposição dos resíduos e estes serão destinados
conforme procedimentos internos da Vale;
 Devem ser obtidas e apresentadas as licenças ambientais necessárias em cada
estado do percurso (unidade geradora/armazenamento temporário/disposição final)
e atendidas as condições específicas de movimentação e transporte.
29.8 PRODUTOS QUÍMICOS

As atividades que utilizarem produtos químicos deverão respeitar todas as normas de manuseio,
armazenamento e transporte de acordo com PRO-027494 – Programa de Gestão de Produtos
Químicos, bem como normas de aquisição, conforme PGS-003038 – Diretrizes para Gestão de
Produtos Químicos e legislação aplicável à SSMA.
Produtos Químicos e legislação aplicável à SSMA. Caso algum produto contenha alguma
substância química encontrada na lista proibida, o produto não poderá ser utilizado. Caso seja uma
substância presente na lista restrita, a CONTRATADA poderá utilizar o produto desde que a
utilização dele seja aprovada pela área de Meio Ambiente Vale e, posteriormente, a
CONTRATADA deverá apresentar um plano de ação para retirada do produto da área. Demais
legislações aplicáveis também deverão ser analisadas, como por exemplo, a Portaria nº 240 da
Polícia Federal, avaliando necessidade de controle ou proibição, caso os compostos sejam
cancerígenos.
Caso a empresa CONTRATADA utilize produtos controlados pela Polícia Federal ou pelo Exército,
ela precisa estar devidamente licenciada ou autorizada, e a movimentação mensal dos produtos
precisa ser informada ao Responsável Técnico pelo CNPJ Vale (contratante).
A CONTRATADA deverá informar ao gestor do contrato e equipe de Meio Ambiente da Vale,

quais os produtos químicos utilizados durante a vigência do contrato, através de inventário seguindo
o modelo do PRO-027494 – Programa de Gestão de Produtos Químicos.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
Os produtos químicos, independente da aplicação, devem possuir as identificações legíveis no

rótulo, pictograma e estar acompanhado da Ficha de Informação de Segurança de Produtos
Químicos – FISPQ, na língua pátria, seguindo requisitos estabelecidos em normas e com utilização
que siga o determinado na mesma.
Os produtos químicos devem ser acondicionados e transportados considerando os requisitos

definidos na FISPQ e no PRO-027494 - Gestão de Produtos Químicos (em local com contenção
devidamente dimensionados, cobertura, controle de acesso, ventilação adequada, devidamente
identificado, dentre outros controles).
O transporte de produtos químicos deve ser acompanhado da respectiva Ficha de Emergência (FE),
dentre outros documentos exigidos pela legislação. Como exemplo o Certificado de Movimentação
de Produtos Perigosos – MOPP do motorista.
A prática de rotulagem deverá ser adotada em todas as embalagens, contêineres e tanques de

armazenagens, conforme considerado apropriado por padrões nacionais ou internacionais. Essa
rotulagem deverá identificar claramente o produto transportado.
Quando necessário fracionar o conteúdo de uma embalagem grande, em volumes menores

adequados ao uso, deve-se ter o cuidado de escolher recipientes adequados, duráveis e compatíveis;
estes deverão possuir rotulagem preventiva contendo as características perigosas do produto em
português e adotar os pictogramas de perigo de acordo com o que está descrito no rótulo original e
na respectiva FISPQ, além da data de validade do produto fracionado.
As embalagens utilizadas no transporte terrestre de produtos perigosos deverão ser acreditadas pelo
INMETRO ou outras organizações acreditadoras.
Os produtos químicos perigosos devem ser armazenados conforme requisitos estabelecidos em

legislação. É obrigatória a presença de kits de mitigação próximos das áreas de atividades com
produtos químicos.
Todo o pessoal envolvido no manuseio de produtos químicos deve receber capacitação específica,
considerando os requisitos especificados na FISPQ e uso de kits de mitigação.
As atividades de Desengraxe, Flushing, Limpeza Química e/ou Decapagem Química, somente

poderão ser realizadas após apresentação das devidas licenças ambientais pertinentes dos
prestadores de serviços/fornecedores.
Caminhões comboios de abastecimento somente poderão ser mobilizados após a apresentação de

todas as licenças ambientais e documentos regulatórios pertinentes.
Em locais com presença de geradores, compressores, torres de iluminação, perfuratrizes,

movimentação de equipamentos como caminhões caçamba, retroescavadeiras, pá mecânica, a
CONTRATADA deverá providenciar kit mínimo para atendimento a emergências ambientais,
bandejas de contenção, além de cobertura em equipamentos fixos com armazenamento de óleo.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
29.9 BIODIVERSIDADE
A CONTRATADA deve orientar os empregados quanto a preservação e conservação da
biodiversidade.
É expressamente proibida a pesca, perseguição, caça e apanha de espécimes da fauna silvestre e de

seus ninhos, criadouros e abrigos nas localidades onde serão executadas as atividades contratadas,
bem como é proibido fumar nas proximidades e/ou em áreas de vegetação durante as atividades de
campo ou caminhamento.
É proibido fazer qualquer tipo de intervenção em Áreas de Preservação sem a devida autorização,
conforme legislação vigente. Em caso de dúvidas é necessário consultar a área de Meio Ambiente
antes de iniciar alguma atividade. Não é permitido suprimir e plantar qualquer árvore dentro da
Vale sem autorização da Gerência de Meio Ambiente.
É proibida a disposição materiais, sedimentos, resíduos ou solo sobre áreas com vegetação de
qualquer tipo.
Nas unidades onde houver cinturão verde/ cortina arbórea, a área de meio ambiente deverá ser
consultada previamente a qualquer tipo de intervenção.
A Unidade de Tubarão está em uma área com vegetação nativa e reflorestamentos, onde habitam
animais silvestres. A condicionante 39, da Licença de Operação nº. 123/2018, estabelece uma série de
medidas para a proteção da fauna. Dessa forma, os locais em que há maior possibilidade de encontrar
estes animais possuem sinalizações para que os motoristas redobrem a atenção nas vias. É
responsabilidade da CONTRATADA a conscientização dos funcionários para o cumprimento dessas
regras, e em casos de encontro ou atropelamento de animais silvestres, a CONTRATADA deve entrar em
contato com o Centro de Controle Ambiental pelo número 118 ou 3333-6278.
29.10 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Em caso de acidente ambiental a CONTRATADA deverá informar imediatamente a Vale, através do

Centro de Controle Ambiental – CCA (118 para telefone fixo ou (27) 3333-2118/ 3333-6278/ 5872 via
ligação externa ou celular) e remediar o dano causado. O atendimento inicial ao acidente ambiental,
deve ser realizado por meio de kit de emergência/ mitigação. Na inexistência ou insuficiência do kit, o a
CONTRATADA deverá ligar para o telefone (27) 3333-2118/3333-6278/5872, onde será realizado o
atendimento por empresa especializada, caso haja a necessidade. Os custos desse atendimento deverão
ser pagos pelo centro de custo Vale ao qual a CONTRATADA está prestando o serviço. Nesse caso, a
CONTRATADA, através de seu representante, deverá participar da investigação do acidente ambiental
junto com o gestor do contrato e outros empregados da Vale.
Lavagem, troca de óleo e de pneus ou qualquer outro serviço de manutenção de veículos ou

equipamentos móveis só é permitida em locais apropriados, com piso impermeabilizado, dotado de
canaletas de drenagem e sistema separador água e óleo, com a aprovação do gestor Vale.
Excepcionalmente em caso de acidentes, o reparo emergencial poderá ser realizado na área onde se
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
encontrar o equipamento, até sua remoção para local mais apropriado e desde que adotados todos os
cuidados e medidas de controle necessárias, mediante aprovação do gestor Vale.
Sempre que no desenvolvimento dos serviços contratados houver necessidade de drenar óleo ou graxa
de equipamentos, realizá-la com o auxílio de um recipiente sobre ponto de drenagem de efluentes
oleosos, com o objetivo de evitar que eventuais vazamentos destes resíduos caiam sobre o piso, solo,
drenagem pluvial ou natural, mar e outros.
A empresa deve apresentar para o gestor do contrato Vale a Autorização de Funcionamento de

Empresa (AFE), quando aplicável.
A CONTRATADA deverá manter os locais de trabalho sempre limpos e organizados, durante todo o
período de vigência do contrato.
A realização de boas práticas referentes a meio ambiente (captação de água de chuva, reuso, logística
reversa e afins) deve ser incentivada, evidenciada e divulgada pela CONTRATADA.
30 PROPOSTA TÉCNICA
A proponente, com base neste documento e na realização da Visita Técnica (quando aplicável),
deverá apresentar em sua Proposta Técnica um capítulo que deve contemplar todos os itens citados
nos Requisitos de SSMA da Especificação Técnica seguindo o respectivo índice e sequência deste
documento. Havendo conflito entre a legislação e as normas internas da VALE, prevalecerá o mais
restritivo.
Observação: Os proponentes deverão destacar na proposta técnica os itens de SSMA definidos na ET

que não serão atendidos durante a prestação do contrato, com a devida justificativa.
30.1 ITENS DE SSMA PARA APRESENTAÇÃO NA PROPOSTA TÉCNICA

Tema Informações Esperadas
O proponente deve indicar na Proposta Técnica se possui

um sistema de gestão de SSMA.
Sistema de gestão Caso sim, deve descrever como o sistema está estruturado
de Saúde, na empresa, abordando e detalhando os demais itens
Segurança e Meio listados nas próximas linhas.
Ambiente
Caso não possua um programa estruturado, deve descrever
como será feita a gestão dos temas listados nas linhas
abaixo.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
O proponente deve informar como será realizado o

Gestão de requisitos
mapeamento e acompanhamento de requisitos legais
legais do contrato
(legislações em vigor, mudanças na lei etc.).
O proponente deve relacionar quais são os riscos com

Mapeamento de potencial de gerar fatalidades ou lesões graves nas
riscos ocupacionais atividades desta contratação e quais são os principais
controles que serão adotados.
O proponente deve indicar quais são os aspectos

Mapeamento de
(atividades) e impactos ambientais (consequência) mais
aspectos e impactos
críticos das atividades desta contratação e quais são os
ambientais
principais controles que serão adotados.
O proponente deve explicar quais inspeções/auditorias

serão realizadas em suas frentes de trabalho/equipamentos,
Programa de quais os profissionais envolvidos e como serão tratados os
Inspeções e desvios encontrados nessas inspeções/auditorias.
Auditorias internas e
5S Também deve ser informado pelo proponente como são os
controles para garantir o 5S nas frentes de trabalho e
canteiros.
Gestão da
O proponente deve explicar como fará o mapeamento das
manutenção dos
manutenções preventivas requeridas para os ativos que
ativos (Veículos,
serão mobilizados e como fará o controle da realização
máquinas,
destas manutenções no campo.
equipamentos).
O proponente deve detalhar quais ações de SSMA serão

implementadas para comunicar e engajar seus empregados
nos temas relevantes para a prestação de serviço.
Comunicação e
engajamento dos
Atividades de comunicação e engajamento pode ser
empregados
treinamentos, quadros de aviso nos canteiros, diálogos
periódicos, campanhas/eventos temáticos e outros que o
proponente entender necessário para seu público.
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
O proponente deve indicar na proposta técnica qual será o

Dimensionamento dimensionamento previsto das equipes de Saúde,
do SESMT e Equipe Segurança e de Meio Ambiente que serão mobilizados,
de Meio Ambiente conforme o solicitado na Especificação Técnica/Requisição
Técnica.
É desejável que o fornecedor apresente na Proposta

Técnica uma boa prática que planeja implementar durante o
Boas Práticas de
contrato. Esta boa prática deve eliminar ou reduzir a
SSMA
exposição de seus trabalhadores aos riscos em uma ou
mais atividades da empresa.
É desejável que o fornecedor apresente na proposta técnica

Histórico de
o histórico das taxas de acidente dos últimos 2 anos,
indicadores de
incluindo a taxa de frequência e taxa de gravidade
SSMA
(afastamento).
31 NACT – NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATOS DE TERCEIROS
Como forma de proteção ao emprego, a VALE possui um Núcleo de Administração de

Contratos de Terceiros - NACT.
Nesse sentido, a atividade preventiva do NACT visa garantir os direitos dos trabalhadores,
evitando ou minimizando futuras discussões no âmbito da Justiça.
Sendo assim, a CONTRATADA, deve, de acordo com o prazo estabelecido pelo NACT,
incluir mensalmente em um sistema específico de controle interno as documentações
solicitadas, como: Certidão Negativa de Débito com o FGTS (CRF – Certidão de
Regularidade FGTS), 13º Salário; Aviso, recibo e comprovante de pagamento de férias;
Resumo geral da folha de pagamento; Vale-Transporte: Pagamento mensal e relação de
beneficiários; Comprovação de pagamento de salários (Depósito bancário e/ou relação
detalhada emitida pelo banco); GRF/GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS); ASO
Periódico, quando houver; Credenciamento ou alteração de credenciamento de Preposto
(conforme modelo VALE); ale-Alimentação: Pagamento mensal e relação de beneficiários;
Autorização de Subcontratação ou Declaração quando não houver cartão de ponto/folha
de ponto; Documentação dos admitidos no mês (Cópia de ASO admissional, ficha de
registro, CTPS, contrato de trabalho – estagiários); SEFIP; Acordo de banco de horas;
Documentação dos demitidos no mês (Cópia de rescisão contratual, ASO admissional,
CORRENTES P1982-F3
Nº VALE PÁGINA
01
aviso de dispensa, cartão de ponto, demonstrativo de recolhimento RES); folha de

pagamento especifica por estabelecimento, referente à VALE (tomador/obra).
O gestor do contrato poderá utilizar o NACT e/ou receber a documentação diretamente
para o mesmo.

Especificação Técnica - RT-8924PZ-G-00001 - Rev2 Adm

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Especificação Técnica - RT-8924PZ-G-00001 - Rev2 Adm

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS UNIDADE DE TUBARÃO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

1 D REVISÃO IMPLANTAÇÃO RS RS RS RS 24/02/23

Tipo de Atividade (conforme PNR-000070):

Classificação (Marque com "X" somente a

Nota: Podem existir situações em que a mobilização de contratos não-controlados seja

Detalhes sobre o conceito de classificação de atividades pode ser encontrado no PNR-

Risco do Contrato (conforme NOR-0003-G): Alto / Muito Alto

Haverá necessidade de Visita Técnica: Sim

Nota: A Visita Técnica deverá ser acompanhada de profissional de SSMA (Vale ou

A presente requisição técnica trata da prestação de serviços para completa implantação

O contrato entre VALE e a CONTRATADA será em modalidade EPC (Engineering

Figura 1 – Área de abrangência

2.1 PROCESSOS / MECÂNICA / ESTRUTURAS METÁLICAS

 Instalação de duas novas bombas centrífugas horizontais BA-875I-07/08R em

 Instalação de duas novas grades de contenção de sólidos na entrada do

Figura 2 - Arranjo da casa de bombas.

Figura 3 - Locação do sistema anti incrustante.

Figura 4 - Ampliação da plataforma no DT-826I-01.

Figura 5 - Modificações no espessador ES-826I-01

Figura 6 - Nova plataforma de operação.

2.2 TUBULAÇÕES E SISTEMAS:

Figura 7 - Rota de tubulação.

Figura 8 - modificação na linha de make-up de água nova.

2.3 ELÉTRICA E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

 Demolição das bases existentes e construção de novas bases para as bombas

Figura 10 - bases para bombas centrífugas.

Figura 11 - base para plataforma de operação.

Figura 12 - Realocação do abrigo de emergência.

Figura 13 - Bacia de contenção para IBCs.

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem

Como princípio geral, o escopo dos serviços da CONTRATADA abrange a execução de

 Consolidação do projeto básico e do modelo 3D BIM em nível de projeto

O escopo de desenvolvimento do projeto deve prever ainda:

5 PRATICALIDADE – ASPECTOS DO FORNECIMENTO

5.1 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO

Figura 14 - Localização do projeto.

5.2 ASPECTOS CLIMÁTICOS

Figura 15 - Classificação climática

Em Vitória/ES, os períodos com temperaturas mais altas são caracterizados por um

A estação mais quente permanece por 2,8 meses, de 1 de janeiro a 27 de março, com

A estação mais fresca permanece por 4,2 meses, de 28 de maio a 02 de outubro, com

Figura 16 - Temperaturas médias regionais.

O período chuvoso do ano dura 5,6 meses, de 21 de outubro a 07 de abril. O mês com

Figura 17 - Chuva média mensal.

A velocidade horária média do vento em Vitória/ES passa por variações

A época de maior incidência de ventos no ano dura 9,9 meses, de 04 de agosto a 01 de

A época mais calma do ano dura 6,1 meses, de 01 de fevereiro a 04 de agosto. O mês de

O vento mais frequente vem do leste durante 2,4 meses, de 22 de março a 4 de junho e

agosto e durante 7,4 meses, de 11 de agosto a 22 de março, com porcentagem máxima

Figura 18 - Velocidade média dos ventos.

6.1 MOBILIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

A PROPONENTE deverá considerar em seu escopo de fornecimento, os serviços e

completa execução de todos os serviços pertinentes. Deve considerar também a

Deverá ser afixado placa de identificação da CONTRATADA destacando a

Os serviços incluídos na mobilização de pessoal e equipamentos, sem a isso se limitar,

ATENÇÃO!! Para este processo é obrigatória a mobilização dos empregados através do

6.2 GESTÃO DA CONSTRUÇÃO, CONTROLE E PLANEJAMENTO

Os profissionais de planejamento e suporte técnico orientarão as diretrizes necessárias,

Posto isso, é de responsabilidade da equipe de coordenação e planejamento, realizar o

A CONTRATADA será responsável em:

 Elaborar a estrutura analítica detalhada do empreendimento que permitirá:

6.2.1 CONTROLE DA EXECUÇÃO FÍSICA: