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“PÉTALA”
SÃO PAULO
OUTUBRO DE 2010
AMANDA ERNANE COELHO – RA: 07105010
FERNANDO AMÉRICO DA SILVA – RA: 07111858
JULIANA SALVIANO LOUREIRO – RA: 07101571
MAGDA MIRANDA AMORE – RA: 07114184
MARINA ALMEIDA BRUNO – RA: 07109664
VITOR DOURADO PEDALINI – RA: 07111858
PÉTALA
SÃO PAULO
OUTUBRO DE 2010
AMANDA ERNANE COELHO
FERNANDO AMÉRICO DA SILVA
JULIANA SALVIANO LOUREIRO
MAGDA MIRANDA AMORE
MARINA ALMEIDA BRUNO
VITOR DOURADO PEDALINI
PÉTALA
Aprovado em
____________________________________
Prof. Kira Pereira dos Santos – Universidade Anhembi Morumbi
____________________________________
____________________________________
RESUMO
1.1. Sinopse
Clarice para seu carro em um terreno baldio e solta seu cachorro. Ela
também desce do carro e começa a arremessar seus quadros fotográficos no
chão. Há um insert de fotografias não seqüenciais, nas quais Clarice se molha
com gasolina e acende um fósforo. Clarice termina de jogar os quadros no chão,
acena se despedindo de seu cachorro e entra no carro, no ímpeto de começar a
chorar. Ela vai embora e o cachorro late sozinho ao lado das plotagens.
Clarice está parada no carro em frente a sua casa. Ela fuma um cigarro e
bebe vodka, depois pega seu caderno de anotação e escreve a palavra: gasolina
e olha em direção a casa.
Encharcada por causa da chuva, Clarice entra na casa e deposita suas coisas no
hall de entrada e vai para a cozinha, com frieza e tranqüilidade salta sobre o
corpo de seu marido estirado no chão da cozinha. Ela vai até a pia e bebe um
copo d’água.
Clarice faz contato com folhas fotossensíveis no quarto escuro improvisado
dentro de sua casa. Vê-se um monte de fotos do mesmo objeto: um carrossel,
que ela tirara naquele mesmo dia, no parque.
Clarice entra na cozinha e começa a arrastar o corpo de seu marido para o
banheiro, onde ela o banha, na tentativa de retirar as manchas ressequidas de
sangue. Ela desliga a torneira e começa a secar os cabelos do marido.
Clarice abre o forno e retira o bolo pronto. Ela o coloca em cima da pia e
posiciona velas de aniversário em seu topo com o número 30. Clarice pega dois
pratos, o bolo e vai para a sala, parando antes no hall de entrada, retirando de
dentro da bolsa um revólver.
3 - Inserção de fotografias não seqüenciais, nas quais Clarice corta seus pulsos e
esfrega sua mão com sangue na boca.
6 - Clarice pega suas fotos deixadas anteriormente na galeria para uma exposição
e as coloca no carro, com ajuda de Rebeca. Ambas se despedem e Clarice entra
em no carro.
7 - Clarice para seu carro em um terreno baldio e solta seu cachorro. Ela também
desce do carro e começa a arremessar seus quadros fotográficos no chão.
19 - Clarice abre o forno e retira o bolo pronto. Ela o coloca em cima da pia, e
posiciona velas de aniversario em seu topo com o numero 30. Clarice pega dois
pratos e o bolo e vai para a sala.
20 - Clarice retira um revólver de dentro da bolsa.
23 - Clarice está sentada ao lado do berço. Ela abre seu caderno de anotações e
olha diversas palavras escritas. Por fim ela escreve a palavra revólver.
“Pétala”
10 tratamento
Um Roteiro de
Vitor Dourado
Livremente inspirado em
“A Redoma de Vidro” e “Ariel” de Sylvia Plath
FADE IN:
Clarice fricciona ambas as palmas da mão, tentando remover uma mancha de sangue. Ela
abre suas palmas e as olha fixamente. Com movimentos bruscos ela tenta retirar a aliança
de casada do dedo anelar, sem sucesso devido ao inchaço em suas mãos. O cachorro lambe
a mão suja de sangue de Clarice. Ela passa a mão na cabeça do cachorro.
Clarice abre o jornal que tem ao seu lado, e começa a lê-lo. Ela para na folha que contém a
notícia de uma MULHER (cerca de 30 anos, fisicamente parecida com Clarice) que
morreu. Ao lado da reportagem há uma FOTO da vítima morta impressa. Clarice olha para
a notícia por alguns instantes. Ela mexe em sua bolsa em busca de uma foto 3x4 sua. Ela a
coloca ao lado da foto da mulher. Clarice reparte ambas as fotos com os dedos,
comparando detalhadamente cada parte do rosto (boca, nariz, olhos).
Franzindo os olhos, passa a olhar para o horizonte, deixa o jornal ao seu lado, abre o case
da câmera e retira o corpo de uma Mamiya 645, segurando-o nas mãos. Ela volta a mexer
no case e carrega um rolo de filme no chassis e o conecta na traseira da câmera, depois
retira uma lente 80mm e a coloca na parte dianteira.
Olhando no visor, ajusta o foco da lente. Clarice retira sua cabeça de trás do visor
prismático e aperta o disparador. Ouve-se o SOM do obturador abrindo e fechando.
Clarice abre o porta-malas do carro e depois abre a porta que dá acesso ao banco traseiro.
Um amontoado de diversas peças de roupas bagunçadas e duas malas semi-abertas estão
sobre o banco, assim como alguns sacos contendo comida. Clarice rapidamente começa a
recolher sem muito cuidado as peças de roupa aleatoriamente e vai jogando-as dentro das
duas malas, empurrando com força para que as roupas caibam. Ela repete o processo até
retirar todas as peças de roupa e coloca as duas bagagens dentro do porta-malas. Clarice
fecha as portas e entra no carro, dando partida.
Clarice entra na rua e para diante de três meninas pulando corda fora da calçada. As
meninas recolhem a corda e saem do meio do caminho, dando passagem à Clarice. Ela
estaciona seu carro em frente a uma galeria de arte e desliga o motor.
INSERT:
3) Clarice com a mão suja de sangue, a esfrega nos lábios, se olhando no reflexo do
espelho.*
Clarice pega seu pequeno caderno, o abre e anota a palavra: NAVALHA, fecha-o e desce
de seu carro, deixando seu cachorro no interior do veículo e entra na galeria de arte.
Rebeca (mulher, cerca de 24 anos, elegante) ao ver Clarice cruzando a porta de entrada,
abre um sorriso e se levanta da bancada da recepção.
REBECA
Clarice! Não a esperava por aqui hoje, achei que você
viria apenas amanhã!
CLARICE
Eu iria mesmo vir amanhã, mas tenho algumas coisas
para fazer e resolvi passar hoje mesmo. Tem algum
problema pra você, Rebeca? Se tiver volto amanhã.
Rebeca com um dos braços ao redor dos ombros de Clarice a conduz galeria adentro.
REBECA
Lógico que não… Já tinha separado suas fotografias.
Alias, parabéns aniversariante!
Rebeca dá novamente um abraço apertado em Clarice, que sorri sem graça. Ambas se
separam e Rebeca olha Clarice analisando-a.
REBECA
Bom antes de lhe entregar as plotagens, gostaria que
você viesse comigo na mesa de luz.
Rebeca abre a porta de uma sala e estende o braço para Clarice entrar.
Clarice entra na sala e para diante de uma mesa de luz, na qual há uma tira de positivo
exposta. Rebeca pega uma pequena luneta e começa a analisar os fotogramas.
REBECA
Estava analisando seu último ensaio, Mas
sinceramente? Você está estagnada. Você nunca foi
uma grande fotógrafa, mas o que me interessava eram
as intervenções que você fazia nos fotogramas. Agora
não entendo mais. Parece o mesmo ensaio sempre.
Clarice fica muda diante do questionamento. Rebeca cruza os braços e se apóia na mesa de
luz.
REBECA
Gosto muito de você. Logicamente que você sabe
disso, mas eu comando um negocio, goste ou não
temos que ganhar dinheiro em cima da arte... E está
cada vez mais difícil vender seu trabalho. Não posso
continuar expondo obras se elas não vendem, e para
vendê-las preciso primeiramente entende-las.
CLARICE
É talvez você tenha razão. Acho que não estou em
uma boa fase, mesmo.
REBECA (IRRITADA)
Bom, você poderia deixar os positivos aqui comigo
para eu analisá-lo com mais calma? Quem sabe eu
entenda o que você pretende, já que está difícil de
expressar.
CLARICE
Ah eu trago pra você depois, pode ser?
REBECA
Clarice, não faça a manhosa. Deixe o positivo
comigo.
Clarice e Rebeca deixam as plotagens apoiadas no carro. Rebeca vai em direção ao porta-
malas do carro, na tentativa de abri-lo.
CLARICE
Não. Acho melhor colocá-las no banco traseiro.
Clarice abre a porta de trás do carro e pega as plotagens novamente nas mãos e as introduz
dentro do carro. Rebeca a ajuda a colocar as demais plotagens. Clarice fecha a porta do
carro e se vira, abraçando Rebeca.
CLARICE
Tchau, Rebeca. Obrigado por tudo.
REBECA
"Magina" e me avisa quando nascer hein!?
Rebeca toca com uma das mãos na barriga saliente de Clarice, se vira e entra novamente na
galeria. Rebeca se vira e faz um sinal de telefone com os dedos
REBECA
Me liga para a gente conversar sobre os positivos!
Clarice para o carro em um terreno baldio. Ela olha para o seu cachorro no banco do
passageiro e passa a mão na cabeça, dando-lhe um beijo. Ela abre a porta do passageiro,
deixando o cachorro sair e depois desce do carro.
Clarice abre a porta do passageiro e começa a tirar as plotagens de dentro do carro com
brutalidade, arremessando-as contra o chão.
INSERT:
Clarice termina de arremessar a última plotagem. Exausta ela respira fundo e olha com as
mãos na cintura para as plotagens estiradas no chão. Seu cachorro está sentado ao lado dos
quadros. Clarice ergue-se novamente e acena para o cachorro, mandando-o correr.
CLARICE
Vai!
O cachorro obedece a ordem a sai correndo em direção as umas árvores nos arredores do
terreno. No ímpeto de chorar, Clarice se vira rapidamente, entra e dá partida no carro,
saindo do terreno baldio.
O cachorro de Clarice corre entre as árvores. Exausto, ele para e olha para trás, mas
percebe que está sozinho.
Clarice está com o carro parado na frente de sua casa. Ela olha para a casa fixamente
através do vidro do passageiro. Abrindo uma pequena fresta do vidro, Clarice acende um
cigarro e o fuma lentamente. Do banco do passageiro, ela pega um garrafa de vodca e a
bebe em longos goles. Ela anota em seu pequeno caderno a palavra: GASOLINA. Clarice
olha novamente em direção a casa. Ela desce do carro e fica parada diante do portão. Ela
passa a mão nos cabelos molhados pela chuva. Clarice vai em direção ao carro e se apóia
no capô do carro, como se lhe faltasse fôlego.
Clarice abre a porta de entrada, com as roupas pingando água no assoalho, carregando as
duas malas que estavam em seu porta-malas. Ela joga as malas no chão, sem cuidado,
deposita sua bolsa e o case fotográfico em uma mesa auxiliar, retira o casaco que veste e o
pendura em um mancebo. Clarice vai em direção a cozinha.
Clarice entra na cozinha. Um rastro de sangue percorre o caminho entre a porta e seu
MARIDO (cerca de 30 anos, morto) está deitado de bruços contra o piso da cozinha e ao
seu redor há uma poça de sangue. Clarice não olha o cadáver. Ela evita pisar no rastro do
sangue e pulando o corpo consegue ter acesso a pia, onde pega um copo, enchendo-o com
água da torneira. Ela dá um longo gole e olha para o cadáver estirado no chão.
17 SEQ. INT. QUARTO ESCURO (VISIVELMENTE IMPROVISADO) - NOITE
(CHUVA)
Clarice sob a luz vermelha de segurança molha um papel fotográfico em uma bandeja. A
imagem de um carrossel que ela fotografara no parque de manhã, aos poucos vai se
revelando (sequência 1). Ela retira a foto e passa em outra bandeja que contém o
interruptor e depois o passa na bandeja que contém o fixador. Ela prende a foto em um
varal que tem diversas fotos desse mesmo carrossel.
Clarice se ajoelha no chão de frente para o cadáver de seu marido. Ela Pega as pernas dele
e começa a arrastá-lo para fora da cozinha. Clarice, exausta, para na metade, toma um
longo fôlego e retoma a ação.
Clarice está com o seu marido dentro da banheira, um oposto ao outro. Ambos estão com
um dos braços para fora da banheira e com a cabeça apoiada na beirada. Clarice olha para
o corpo de seu marido pelo canto do olho, aperfeiçoando sua pose. Ela fica estática alguns
segundos segurando a respiração, depois se senta na banheira e olha para o teto. Aos
poucos ela afundando seu corpo na banheira, até ficar inteiramente submersa. Clarice
emerge tirando a água de seu rosto com as mãos.
Clarice está vestida de roupão na frente do espelho. Uma faca de cozinha repousa sobre a
pia. Ela penteia seu cabelo ainda molhado, delicadamente. Ela olha para a banheira e
depois para sua mão. Ela pega a faca e aponta para o seu dedo anelar que tem a aliança de
casamento. Ela começa a ação de cortar o dedo, mas desiste. Ela vira seu rosto para o lado,
envergonhada e chora algumas lágrimas sem emitir som. Clarice solta a faca e a deixa na
pia, vai em direção ao cadáver, envolvendo-o em seus braços, e com a ajuda de um
chuveirinho, retira as manchas de sangue que ainda restaram no corpo de seu marido. Ela
solta o cadáver, que cai brutalmente na banheira, desliga a torneira do chuveirinho, pega
uma toalha e começa a secar os cabelos dele.
OUVE-SE o som de uma música sendo tocada no rádio. Clarice abre o forno e retira uma
forma, com o bolo pronto. Ela bota a forma em cima da pia e retira o par de luvas. Pega um
tubo de chantily e passa por cima do bolo. Ao terminar ela coloca um par de velas com os
números 30 no topo. Clarice pega a forma de bolo com uma das mãos e com a outra ela
pega dois pratos.
Clarice anda pelo corredor até parar na frente da porta de um quarto com uma placa escrito
PÉTALA. Ela abre a porta e entra.
Clarice vai em direção à umas prateleiras das quais estão expostas algumas bonecas de
porcelana. Ela pega cada boneca e as joga no chão, partindo seus rostos de porcelana. Ela
pisa no restante do corpo das bonecas estiradas no chão. Após destruir algumas bonecas ela
senta-se em uma cadeira ao lado de um berço.
Clarice está sentada no sofá ao lado do marido morto. A câmera está disposta em um tripé
à sua frente. O bolo e a arma estão postos em uma pequena mesa de centro, assim como os
pratos e uma faca. Clarice corta uma fatia de bolo e a coloca em um prato, depositando-a
no colo do cadáver. Ela repete o processo, cortando uma fatia de bolo para si.
Ela dá uma garfada no bolo e depois deixa o prato na mesa de centro e se levanta. Ela
segura o disparador da câmera em uma das mãos e volta a se sentar no sofá ao lado do
cadáver, pega a arma de cima da mesa de centro, abre a boca e a coloca dentro. OUVE-SE
o som do disparo da câmera.
Clarice sentada na poltrona ao lado do berço abre seu caderno de anotações, olhando
atentamente as palavras escritas (Água, Corda, Carro, Navalha, Gasolina, Veneno). Ela
pega sua caneta e escreve a palavra: Revólver
Clarice aperta o gatilho da arma. Uma enorme mancha de sangue preenche a parede
branca, assim como as diversas fotos penduradas em molduras que estão atrás do sofá.
1.6. Story-board
1.7. Decupagem
SEQ. 1
P01: PP Fragmentado do rosto de Clarice e cabelos ao vento
P02: PD bem fechado da mão de Clarice tentando tirar o anel
P03: PG frontal de Clarice sentada.
P04: PM lateral de Clarice cortada pelo pescoço – movimento de pan.
P04_2: Movimento de pan para a direita em PD do cachorro.
P05: PM levemente lateral de Clarice pegando o jornal.
P06: PD de cima, com inclinação de 90 relativo a personagem sentada.
P07: PC de detalhes com movimento de Clarice montando a maquina.
P08: Close de Clarice tirando a foto – quebra de quarta parede.
SEQ. 2
P01: PG da cena – Master
P02: PM de Clarice abrindo a porta do carro, com reflexo dela no vidro.
P03: PD das roupas de dentro do carro. Mãos entram em quadro – Tilt de
correção para ver Clarice abrindo o porta malas
P04: PM frontal de Clarice pegando o restante das roupas
P05: Retorno ao P02 na posição final de tilt de Clarice fechando o porta-malas
SEQ. 3
P01: PG da rua (pegando o carro de Clarice por trás) – Inicio do movimento de pan + tilt
- grua telescopia com cabeça remote
P02: PG/PM lateral do carro estacionando.
P03: PD da chave desligando o carro.
SEQ. 5
P01: PD de Clarice escrevendo no caderno.
P02: PM lateral de Clarice (interior do carro) descendo do carro.
P03: PG externo com pan de correção.
SEQ. 6
P01: PG levemente lateral.
P02: PM lateral com o diálogo das duas personagens.
P03: Close frontal de Clarice
P04: Close frontal de Rebeca
P05: PM das pernas de ambos com movimentação de traveling para a esquerda.
SEQ. 7
P01: PG – Master da cena
P02: PD com inclinação de 90 da mesa de luz ligando
P03: PA lateral das duas personagens (cortadas pelo joelho)
P04: PD olho de Rebeca – Pupila retraindo
P05: PD fotogramas – movimento de pan explorando os quadros
P06: PM lateral cortando as personagens pelo joelho e pelo pescoço – diálogo off
P07: PM frontal de Clarice se aproximando da mesa de luz
P08: PD de Clarice riscando o positivo com a unha
SEQ. 8
P01: PG – Master da cena
P02: PD das plotagens c/ travelling para a esquerda
P03: PD porta do carro abrindo.
P04: PD interna do carro enquadrando o banco traseiro e as plotagens entrando.
P05: PM Lateral das personagens.
P06: PD barriga de Clarice.
SEQ. 9
P01: PG externo (super aberto grande-angular 18 ou maior)
P02: PPP do rosto de Clarice fragmentado entre o queixo e o nariz.
P03: PP Cachorro
P04: PM frontal do cachorro e Clarice (perspectiva do pára-brisa do carro)
SEQ. 10
P01: PG externo (super aberto grande-angular 18 ou maior – idem ao plano 1 da
seqüência 9) – grua telescópica com inclinação de 90 graus relativa ao chão.
P03: PD plotagens caindo no chão e levantando pó da terra batida.
SEQ. 12
P01: PA fragmentando Clarice por metade do rosto, com os cabelos caindo.
P02: POV Clarice.
P03: PP Frontal Clarice – Com flare do sol*
P04: PG externo
SEQ. 13
P01: PM c/ travelling do cachorro correndo
P02: PG do cachorro no meio das árvores
SEQ. 14
P01: PM lateral (da posição do vidro da esquerda para a direita)
P02: PD manivela do vidro.
P04: PP Clarice acompanhando os movimentos – fragmentação da personagem.
P05: PD garrafa de vodka.
P06: PD caderno Clarice.
P07: POV interna do carro vendo Clarice ao portão da casa
SEQ. 15
P01: PD pernas da personagem até o joelho.
P02: PM Clarice (de costas).
SEQ. 16
P01: PM cortando as pernas e o pescoço da personagem.
P02: PG de cima.
P03: PD das pernas de Clarice com pan de correção.
P04: PM de Clarice.
SEQ. 17
P01: PM lateral de Clarice.
P02: PD com traveling de cima.
P03: PM frontal da personagem.
SEQ. 18
P01: PG lateral (perfil)
P02: PD estático com o corpo sendo arrastado
P03: PG frontal
SEQ. 19
P01: PG frontal da banheira
P02: Close de Clarice
P03: Close do Marido
P04: PG/PM frontal – P01 mais fechado
P05: PM da banheira da vista de cima
P06: PM lateral de Clarice
SEQ. 20
P01: Over the shoulder Clarice c/ reflexo espelho
P02: PD faca
P03: POV mão de Clarice
P04: POV marido na banheira
P05: PM frontal – câmera como o espelho
P06: PG lateral, com movimentação de correção
P07: PD ralo da banheira.
SEQ. 21
P01: PD rádio
P02: PD/PM/PD com câmera na mão acompanhando o bolo. Correção de foco,
pan e tilt de movimento (plano seqüência)
P03: PM frontal
SEQ. 22
P01: PD Bolsa
SEQ. 23
P01: PM lateral com travelling para a direita.
SEQ. 24
P01: PG do quarto – Master
P02: PD bonecas
P03: PD dos pés de Clarice
SEQ. 25
P01: PG - Master lateral da sala.
P02: PG frontal câmera e árvore.
P03: PD (fechado) acompanhando os movimentos dos pratos e corte de bolo.
P04: PG frontal do sofá.
P05: PD arma.
P06: PP Lateral (perfil) de Clarice.
SEQ. 26
P01: PG lateral
P02: PD do caderno
P03: PP lateral com pequeno tilt
P04: PP frontal fragmentando o rosto de Clarice pela metade.
P05: PD dos olhos de Clarice olhando para a câmera.
SEQ. 27
P01: PG apenas da parede com as fotos (a personagem não é enquadrada).
SEQ. 28
P01: PM através do berço, com o câmera virada de ponta cabeça.
SEQ. 29
P01: PG Carrossel.
CAPÍTULO 2. DIREÇÃO
1) Fragmentação: No primeiro
manuscrito os versos eram
formados por frases completas; no
terceiro aparecem fragmentações
de palavras, assim como na
construção final das frases em
cada verso - tal característica foi
adaptada dentro da decupagem
proposta inicialmente,
fragmentando a figura feminina
assim como no poema, e servirá
também na construção visual de
base para simbolizar a amputação
inicial da personagem diante da
situação que se encontra.
2) Energia em Movimento: Se
denomina no estudo literário que fizemos com base em teses sobre o trabalho da
Sylvia Plath que a fusão da fragmentação com a quebra dos versos dentro do
poema resulta no efeito de "suspensão sintática sem fôlego", dando a ilusão de
movimento. Assim como o poema, a direção de arte solidifica a composição
artística do curta-metragem, com o uso de uma paleta de cores quentes e
silhuetas no figurino que remetam à impressão artificial de movimento. Um
movimento falso e conflituoso diante das ações e características psicológicas da
personagem e como ela lida com o os fatos dentro da história. Novamente diante
de um sistema de construção com base no choque, a direção deixará algumas
das características da personagem Clarice submersa e apática.
3) Quebra: por fim, a quebra dos versos, característica que mais entra na criação
de estrutura do roteiro, fez com que as cenas adotassem curta duração, sempre
com ações básicas e objetivas, dando mobilidade a história, assim como aos
inserts fotográficos já pré-estabelecidos nos tratamentos anteriores de roteiro, que
irão intensificar essa característica dentro da narrativa. Devido a uma
preocupação maior com a quebra linear, há uma tendência de que seja negado
aos inserts fotográficos a exclusividade de fragmentar a história, dando espaço
para a criação de elipses às ações da personagem, na estrutura final do roteiro a
ser filmado, assim como na construção da decupagem de cena e na montagem,
priorizado a “produção” de pulos desordenados na busca de tirar o conforto
desnecessário do expectador quando começa a entender a história como um
todo.
Como derradeira decisão tomada por este setor, quanto à exclusão ou não
do suicido no final do filme, volta-se novamente a justificar e fortificar as escolhas
abstratas quanto ao direcionamento da concepção criativa de cada departamento
em isolado. Chega-se a conclusão, ao analisar profundamente a obra de Sylvia
Plath e sua vida, dos quais de certa forma suas escolhas individuais visaram um
caminho em comum: o suicídio seja na composição de suas obras em uma busca
inconstante do desejo de desintegração ou no sucesso de seus poemas apenas
após a sua morte. Falar de Sylvia Plath, tendo a vida da autora como base para
praticamente todas as escolhas que a proposta tende a tomar ao decorrer do
processo, e não falar de morte é o mesmo que negar a cerne principal do ploting.
A decisão acarretou na alteração sutil quanto ao olhar que o filme deve adotar,
priorizando como dito neste texto uma imparcialidade, buscando uma visão
bilateral dos assuntos retratados, sem tender a legitimar o ato do suicídio ou
homicídio. Eles serão apresentados como fatos que apenas acontecem no dia a
dia das pessoas, sem explicações lógicas, não buscando por uma sucessão de
acontecimentos tendenciosos que levem o psicológico do expectador à mesma
conclusão. É de dever social da equipe, no papel de comunicadores, frisar na
abstração e na ausência de entendimento absoluto de tudo que se é retratado,
afastando o público de algumas questões que existentes, mas que não serão
discutidas dentro do filme em conjunto com os demais departamentos criativos,
assim como aproximar quando necessário o expectador, dando uma visão mais
naturalista do contexto, quando abordarmos questão que serão defendidas pelo
roteiro como base inicial, como, por exemplo, o papel da mulher dentro de uma
sociedade plastificada.
2.2. Adaptação Visual
“Já sabemos o que ela tem – o marido e filhos -, e ela diz o bastante a esse
respeito para sabermos que eles constituem sua felicidade e que, desde logo,
ela se inscreve no você dialético da troca fálica. Também ficamos sabendo
bem depressa que essa felicidade não é o que ela quer”
Lacan pg 190
“Ariel”, o livro de poemas mais famoso de Sylvia tem o esse nome devido a um
personagem na obra “A Tempestade” (The Tempest, 1611) que é considerada a
última peça de William Shakespeare. Sylvia utilizou a peça como base criativa
para seus poemas e o mesmo, seguindo a linha de raciocínio exemplificada nos
capítulos acima, o roteiro cria situações e uma interação com a questão da água e
a personagem principal, adotando mais uma simbologia para o universo retratado.
“ARIEL:
Full fathom five thy father lies;
Of his bones are coral made;
Those are pearls that were his eyes:
Nothing of him that doth fade
But doth suffer a sea-change
Into something rich and strange.
Sea-nymphs hourly ring his knell”
Trecho de “A Tempestade” de Willian Shakespeare.
Uma pesquisa sobre a relação da água com o personagem central do plano foi
realizada, o que terminou o processo de criação da decupagem e que
posteriormente foi realizada na produção pela direção de fotografia. Filmes como
“A Mulher Sem Cabeça” (La Mujer Sin Cabeza, 2009) de Lucrecia Martel e “The
Runaways” (The Runaways, 2010) serviram de base para está construção.
Still comparativo entre “A Mulher Sem Cabeça” de Lucrecia Martel e Still de
uma cena do curta-metragem “Pétala”.
A proposta era criar uma cena adicional, não prevista no roteiro original, de
mostrar o processo de criação da personagem e como ela realiza suas
intervenções em seus fotogramas, dando maior visibilidade a questão da mulher.
A direção de arte, na função de explicitar melhor a questão da mulher dentro do
quadro de realidade do filme, cria uma colagem que fala ao mesmo tempo da
presença da mulher e o peso da maternidade através da mentalidade do homem
misógino e adiciona como temática de base a questão do mar, novamente em
referência a Sylvia Plath e seus poemas do livro “Ariel”, em uma construção que
pretende demonstrar a mulher como oferenda de sacrifício ao mar, remetendo
sua figura a uma progenitora única e exclusiva de um representante fálico a
sociedade.
2.4.2. Rebeca
1) Maniqueísmo: Principal característica da personagem Rebeca, o
maniqueísmo em suas falas será trabalho de construção colaborativa com a atriz
escolhida, visando o ensaio de diversos diálogos e o poder de persuasão inato da
atriz, na tentativa de manipular com as palavras e a forma como se expressão e
entoar a voz.
Fo
to de Clarice para a galeria.
SEQ. 1
Na seqüência inicial do filme, que se passa em um banco de parque, o
objetivo era fazer apenas com que a iluminação apenas complementasse a luz
natural do sol, que era inconstante. Foi posicionado um refletor na mesma
angulação em que o sol estava disposto num primeiro momento, e refletores para
preenchimento e iluminação de detalhes, como a parte interna da bolsa da
personagem.
SEQ. 2
A seqüência 2 foi realizada apenas com a luz natural do sol, já que estava
em uma posição ideal para a realização das cenas. Mesmo nas partes internas do
carro não houve necessidade do uso de luz artificial, já que se era buscado o
naturalismo para cenas externas.
SEQ. 3/5/8
Sendo também externa, e com planos mais abertos, a seqüência 3 também
apresenta muito o uso de iluminação natural. Com cenas muito abertas, a
dificuldade de utilizar refletores foi maior, devido à localização da câmera (começo
da rua) e falta de equipamentos certos, autorizações para o uso de traquitanas e
experiência para que fosse realizado um trabalho mais consistente como o
idealizado em outras cenas externas. Foram-se usados refletores em pontos
específicos, quando o enquadramento era um plano médio, apenas para pontuar
detalhes importantes e preenchimento necessário.
SEQ. 6
Como a galeria de arte foi na verdade a adaptação de um apartamento
para o cenário, a dificuldade de se manter o realismo de uma galeria real foi
maior. Com as lentes certas, conseguimos apresentar um ambiente mais amplo e
crível. Os refletores foram, então, posicionados para com que a iluminação
parecesse contínua, como é visto em uma galeria. Posicionados sempre do lado
oposto a ação, utilizamos o teto branco como rebatedor, para que a luz pudesse
se espalhar melhor.
SEQ. 7
As cenas da mesa de luz também não requeriam nenhum grande artifício
de iluminação, pois o ambiente já apresentava características de um lugar real.
Houve o uso de refletores apenas em cenas de detalhe e planos médios com
preenchimento.
SEQ. 9/10/12
Nessa seqüência também não foi necessário o uso de refletores.
Aproveitando a luz natural do final da tarde, foi apenas estudado na hora a melhor
angulação da posição da grua em questão do reflexo que era projetado no teto e
capô do carro. Usou-se também a contraluz do sol para se conseguir um efeito de
flair.
SEQ. 13
Nos planos 01 e 02, também nos adaptamos a luz natural. Já no plano 3,
ouve a necessidade de posicionar refletores por de trás de árvores, para que
houvesse uma melhor projeção de sombras pelo caminho que o cachorro
percorre.
SEQ. 15
Novamente com o intuito naturalista, foi recriada através dos refletores a
luz do hall de entrada de uma casa, sempre lembrando que a partir do momento
que a personagem entra em casa, seu mundo se torna mais intenso, sendo
assim, a necessidade de adequar a luz ao trabalho de arte que foi empregado no
lugar, adaptações foram feitas para um melhor resultado.
SEQ. 16/18/21
Sendo as seqüências da cozinha as mais difíceis de ser realizadas, por
questão da locação, a solução que foi encontrada foi direcionar os refletores para
o teto, tentando assim refletir a luz, como se de fato, as lâmpadas da cozinha
estivessem desligadas, e essa iluminação viesse de um lugar externo vizinho.
SEQ. 17
O quarto escuro foi um desafio, pelo fato que a idéia inicial era conseguir
fazer com que uma fotografia fosse revelada no papel na cena. Porém, qualquer
tipo de interferência de luminosidade acaba prejudicando o processo químico que
é utilizado para essa revelação. Então a solução foi utilizar uma fotografia já
revelada, passando apenas por recipientes com água, fazendo com que
pudéssemos utilizar iluminação artificial o suficiente, com muitas gelatinas
vermelhas para conseguir o aspecto de quarto escuro.
SEQ. 19/20
No banheiro tivemos os mesmo problemas que foram observados na
cozinha. Sendo assim, os refletores foram voltados para cima, com gelatinas
azuis, para ajudar na cor que foi escolhida para a parede da cena. Foi muito
importante pensar que cada ambiente tinha uma cor forte diferente, e a
iluminação tinha que fazer de tudo para não entrar em conflito.
SEQ. 23
O corredor foi na verdade reduzido, o que facilitou, em parte, a realização
da cena. A iluminação foi apenas de uma lâmpada que se encontrava no
corredor, com a aplicação de uma gelatina de correção de cor CTO.
SEQ. 24/26/28
O quarto da criança foi construído em estúdio, facilitando o trabalho de
iluminação com a ajuda de um grid. Foi muito importante também tentar fiel a uma
iluminação real, porém também preenchendo e mantendo spots de foco para
detalhes.
SEQ. 25/27
A sala da casa da personagem também foi montada em estúdio,
apresentando os mesmos prós do quarto da criança. Porém nessa situação
especifica, além de se tentar manter o realismo, foi adicionado um foco de luz por
trás da arvore que é apresentada na cena, para ajudar a entrar no mundo
fantasioso da personagem.
SEQ. 29
O parque de diversões foi simples, com o pensamento que o mais
importante era o movimento dos brinquedos, e não uma luz elaborada. E nada
mais fantasioso e interessante do que um parque de diversões iluminado e
colorido no meio da noite.
4.1.2. Cenografia
Algo perceptível foi que, seguindo o que acontece com várias formas
artísticas e processos criativos, a direção de arte cinematográfica é um constante
exercício de divergência e convergência. Com o processo de criação e produção
do curta Pétala não foi diferente.
Muito embora tivesse que ter uma adequação com a concepção fotográfica
e a essência do roteiro, o inicio da criação da arte do curta Pétala, foi um
processo criativo efervescente, bastante divergente, ou seja, aberto às ideias que
foram prontamente aceitas e aprovadas. Tudo era possível.
Além do mais, dez dias antes do inicio das filmagens, fomos informados
que não seria mais possível utilizar o imóvel da aclimação como locação. O
proprietário, antes bastante flexível e aberto à negociação cobrou um valor de R$
2.500,00 por um final, o que estava totalmente fora do orçamento geral.
Foram instalados alguns objetos para compor a cena como flores, escova
de dente, sabonete liquido, sabonete. Todos seguindo a cor do ambiente – rosa.
Para algumas cenas a banheira foi abastecida com água e leite para deixar
a água com aspecto esbranquiçado, cobrindo dessa forma a barriga falsa da
personagem grávida.
Para o hall de entrada o trabalho foi mais simples, o qual consistiu em fixar
o tecido preto como uma cortina do alto ao chão.
A cozinha foi mais desafiadora, pois a concepção de arte solicitava um
chão quadriculado em branco e preto, móveis vermelhos e o roteiro pedia uma pia
no local, pois a personagem entrava no espaço, abria a torneira e tomava um
copo d’água.
Ainda persistia o desafio da pia. A fixação de uma pia seria muito custosa e
de difícil execução. Dessa forma, após aprovação do diretor do filme, a arte optou
por instalar apenas uma prateleira preta, dando idéia de uma bancada,
principalmente unindo a essa duas banquetas. Resolveu-se o problema da água
modificando a ação da personagem, que ao invés de tomar a água retirada de
uma torneira, ela entra, pega uma garrafa de água da geladeira e torna o líquido
em um copo. A arte decidiu por uma garrafa de vidro também vermelha para que
ornasse com o restante da concepção artística.
Para o quarto da Pétala a formação foi uma só. Sobre o tecido amarelo
fixado como papel de parede foram adicionadas figuras abstratas circulares
pintadas com pincel e tintas em tons de laranja, amarelo e branco.
Um berço branco sobre o qual foi instalado uma cabeça de arlequim feito
em papel machê e tule (fotos da confecção e objeto final anexas) quer servia de
base para o mosqueteiro. Móvel baixo branco, uma boneca anjo de tecido, uma
cobra de pelúcia verde e uma cadeira em tons claros. Para os dois ambientes o
mesmo piso fora instalado. Optou-se pelo laminado imitando madeira.
E é a partir desse ponto que nos deparamos com outro grande problema
de locação. A galeria em si. Existia um contrato verbal com uma galeria de arte na
região da avenida paulista, portanto tivemos a negativa do proprietário poucos
dias antes da filmagem. Sem possibilidade de encontrar uma nova locação e
tendo um compromisso firmado com a Universidade de devolução de
equipamento, fez com que equipe surgisse com a idéia de filmar em um
apartamento em São Bernardo do Campo.
Existia uma varanda na sala com porta de vidro o que dificultava bastante.
A solução encontrada foi o de cobrir essa porta com o piso laminado de madeira
utilizado nos cenários sala e quarto. Criou-se com esses laminados uma parede
de madeira. Foram também inseridos vários elementos de arte. Um manequim
com uma cúpula de abajur na cabeça, duas esculturas de aço e dois quadros.
(fotos do antes e depois em anexo).
5.1. Estrutura
5.3. Financiamento
A estratégia para viabilizar o filme será feita através de venda de rifas (de
DVDs de filme e música) estamos vendendo uma rifa com 25 nomes a 4 reais, de
modo que cada rifa nos rende 100 reais.
Uma festa será organizada em uma boate, onde será combinado que nós
da equipe do filme cobraremos a entrada (preço à definir) e o bar lucra com as
bebidas. Assim não teremos gasto nenhum para organizar a festa, e o lucro
liquido será revertido para investimento nos setores que a faculdade não arcará.
Outro método adotado é que todos os diretores principais do filme irão contribuir
com quantia ainda não definida.
(Será criado)
6.1. Conceito
7.1. Concepção
SEQ. 1
◦ Ambientes
Alto mar.
Sons de crianças no parque.
◦ Ruídos de sala importantes/ Efeito
SEQ. 2
◦ Ambientes
SEQ. 3
◦ Ambientes
Limpa, apenas com o som das fontes presentes na rua e dos
figurantes presentes na cena.
SEQ. 4
◦ Ruídos de sala importantes/Efeitos
SEQ. 5
◦ Ambientes
Manuseio do caderno.
Escrevendo a palavra.
Descendo do carro.
Passos até a galeria de arte.
SEQ.6
◦ Ambientes ruidoso composto por sons agudos e bastões de luz.
◦ Ruídos de sala importantes/Efeito
Normal
SEQ. 7
◦ Ambientes
Normal
SEQ. 8
◦ Ambientes
Normal
SEQ. 9
◦ Ambientes
Ruidoso.
Ruídos de sala importantes/Efeitos
Sons graves que reproduzam:
Carro parando.
Passando a mão e beijando o cachorro.
Abertura das portas.
Cachorro descendo do carro.
SEQ. 10
◦ Ambientes
Ruidoso.
Ruídos de sala importantes/Efeitos
Sons graves que reproduzam:
Abertura de porta.
Manuseio e queda das plotagens.
SEQ. 11
◦ Ruídos de sala importantes/Efeitos
SEQ. 12
◦ Ambientes
Ruidoso .
Ruídos de sala importantes/Efeitos
Sons graves que reproduzam:
Cachorro correndo.
Clarice entrando no carro e dando partida.
◦ Voz*
Normal
SEQ. 13
◦ Ambientes
SEQ. 14
◦ Ambientes
Tempestade.
Ruídos de sala importantes/Efeitos
Composição de sons graves e agudos que reproduzam:
Abertura do vidro.
Acendendo o cigarro.
Bebendo vodca.
Anotando no caderno.
SEQ. 15
◦ Ambientes
SEQ. 16
◦ Ambientes
SEQ. 17
◦ Ambientes
SEQ.18
◦ Ambientes
SEQ. 20
◦ Ambientes
SEQ. 21
◦ Ambientes
◦ Música*
SEQ. 22
◦ Ambientes
SEQ. 23
◦ Ambientes
SEQ. 24
◦ Ambientes
SEQ. 26
◦ Ambientes
SEQ. 27
◦ Ambientes
SEQ. 28
◦ Ambientes
Silencio
Ruídos de sala importantes/Efeitos
Ruído grave muito alto.
SEQ. 29
◦ Ambientes
Silêncio
Ruídos de sala importantes/Efeitos
Som muito agudo de objetos metálicos raspando.
◦ Ambientes
Alto mar.
Sons de crianças no parque.
Costa marítima.
Fontes.
Bastões de luz.
Ambiência de floresta muito alto e ruidoso, totalmente irreal.
Passos do cachorro muito alto na grama.
Tempestade.
Chuva composta com outros sons de água.
Gotejar.
Sons do universo infantil(chupetas, mamadeiras, brinquedos)
Abertura da porta.
Passos das duas personagens.
Manuseio das plotagens.
Abertura da porta da galeria.
Abertura da porta.
Manuseio da luneta.
Rebeca se apoiando na mesa de luz.
Manuseio das plotagens
Abertura do vidro.
Acendendo o cigarro.
Bebendo vodca.
Anotando no caderno.
Abertura da porta.
Colando bolsa e case no chão.
Retirada do casaco.
Pendurando o casaco no mancebo.
Passos.
Colocando água no copo.
Bebendo água.
Abrindo a bolsa e retirando a arma.
◦ Composição de sons do universo infantil que reproduzam:
Passos.
Porta abrindo.
Clarice pegando e destruindo as bonecas de porcelana.
Sons muito altos de porcelana quebrando.
Clarice sentando na cadeira.
Cortando e manuseando o bolo.
Arma disparando.
Tirando um quadrante do back da Polaróide.
Disparador da câmera.
Porta abrindo.
Clarice pegando e destruindo as bonecas de porcelana.
Sons muito altos de porcelana quebrando.
Clarice sentando na cadeira.
(Será feita)
ANEXOS
“... até achar a foto instantânea que eu tinha tirado naquela tarde, na
cabine de lona listrada laranja e branco, no parque.
Coloquei-a quase ao lado da foto desfocada da moça morta.
Combinava, boca com boca, nariz com nariz. Só os olhos eram
diferentes. Na minha foto, os olhos estavam abertos e na foto do jornal,
fechados. Mas eu sabia que, se alguém abrisse os olhos da moça, eles
iam me olhar com a mesma expressão morta, soturna e vazia da foto
instantânea.
Guardei a foto de novo na bolsa.
“““Vou ficar sentada aqui neste banco tomando sol no parque por mais
cinco minutos, marcados pelo relógio daquele prédio lá, depois vou
para algum lugar e faço pensei.”.
Trecho extraído do livro “A Redoma de Vidro” de Sylvia Plath.
2. Fichas de análise técnica
AÇAO CENARIOS
- Clarisse sentada com caderno e objetos ao lado
- Tenta remover aliança e mancha de sangue. Parque
Interage com cão.
- Compara foto 3x4 com a do jornal.
- Mexe na máquina.
- Aperta o dispatador.
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __2_
AÇAO CENARIOS
- Clarice arruma coisas no banco detrás do carro.
Guarda-as no porta-malas. Entra no carro e dá a Carro
partida
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
MAQUINARIA / ELETRICIDADE
COMIDA DE CENA
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _3__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice 3 meninas
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _4__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
- sangue (pulso)
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __5_
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _6__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarisse
Rebeca
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __7__
AÇAO CENARIOS
- Rebeca e Clarice entram e conversam na sala - interior sala com mesa de luz
com mesa de luz. Rebeca se retira. Clarice
arranha positivos.
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
Rebeca
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _8_
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
Rebeca
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __9__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __10__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
- aliança de casamento
- plotagens
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _11__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
- aliança de casamento
- tanque de gasolina de
plástico
- líquido gasolina
- fósforos (caixa de fósforo)
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _12__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _13__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
(cão de Clarice)
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _14__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _15__
AÇAO CENARIOS
-Clarice chega em casa, deixa suas coisas, tira - Hall casa de Clarice
casaco e vai em direção à cozinha.
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _16__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
Marido (morto)
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _17__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _18__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
Marido (morto)
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _19_
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
Marido (morto)
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _20_
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
Marido (morto)
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _21__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _22__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __23__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº _24__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __25__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
Marido (morto)
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __26__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __27__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __28__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
Clarice
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
ANALISE TECNICA FICHA Nº __29__
AÇAO CENARIOS
PERSONAGENS FIGURANTES
- Carrossel
ANIMAIS
VEICULOS
ARMAS
OBS GERAIS
DATA: 01/05
3. Contratos de atores
(Precisa Escanear)
4. Contrato de locação
(Precisa Escanear)