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Elementos Finitos
9.0.8 Introdução
Método de Rayleigh-Ritz
Método de Galerkin
Método dos Elementos Finitos
Equações Integrais
Método dos momentos
563
564 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
A + B = 0,
Ae + Be−1 = −20.
ua (1) = −2. A função ua (x) = −3x2 + 1 é uma delas Outras funções pode-
riam ser adotadas, mas vamos ficar com esta que é uma das mais simples.
Tomando-se uh (x) = u (x) − ua (x), o problema original (9.1) se reduz à
equação diferencial
µ ¶ µ ¶
d2 uh 2 3πx 27π 2 3πx
− 2 +uh = −3x +20x+6−3 sin − sin , 0<x<1
dx 2 4 2
(9.3)
com as condições de fronteiras homogêneas uh (0) = 0 e uh (1) = 0. Uma vez
resolvido este problema com condições de fronteira homogênea, a solução do
problema original é alcançada facilmente por meio de u (x) = ua (x)+uh (x).
Repetindo o mesmo método usado acima podemos ver que a função
µ ¶
2 3πx
uhp = −3x + 20x − 3 sin
2
A+B = 0
Ae + Be−1 = −20
cuja solução é
B = −A
−20
A =
e − e−1
Substituindo estes valores de A e B na solução geral, obtém-se a solução
u0 (x) do problema com condições de fronteira homogêneas,
µ ¶
2 3πx
uh (x) = −3x + 20x − 3 sin − 20 Csch (1) Sinh (x) (9.4)
2
566 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
In[188]:=
ua = -3 x^2 + 1;
uh = -3 x^2 + 20 x-3 Sin[3 Pi x/2] -20 Csch[1] Sinh[x];
u = uh + ua;
Plot[{ua, uh, u}, {x, 0, 1},
PlotRange -> {-3, 2}, TextStyle -> {FontSize -> 9},
PlotStyle -> {Dashing[{0.03, 0.03}],
Dashing[{0.01, 0.01}], Dashing[{0.0, 0.0}]},
Epilog -> {Text[’’u(x)’’, {0.99, -1}],
Text[’’u (x)’’, {0.5, 0.6}], Text[’’a’’, {0.48, 0.52}],
Text[’’u (x)’’, {0.94, 1}], Text[’’h’’, {0.918, 0.92}]}];
1 uo (x)
ua (x)
-1 u(x)
-2
-3
Figura 9.1:
4
phi
2
-2 phi
1
-4
-6
Figura 9.2:
n = 2;
alpha = LinearSolve[mGramm[n, phi, dphi], vh[n, phi, h]]
un2 = Apply[Plus, alpha.Table[phi[i], {i, n}]];
In[142]:=
In[3]:= n = 3;
570 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
phi
2 3
-1 phi
2
-2 phi
1
-3
-4
Figura 9.3:
CD - ROM
In[4]:=
Finalmente usando-se quatro vetores da base,.
In[3]:= n = 4;
h[x_]:= -3x^2 + 20x + 6 - 3 Sin[3 Pi x/2] - 27Pi^2/4 Sin[3Pi
x/2];
alpha = LinearSolve[mGramm[n, phi, dphi], vh[n, phi, h]]
un4 = Apply[Plus, alpha.Table[phi[i], {i, n}]];
Out[144]= {-10.4277, -24.7546, 79.5016, -31.5963}
CD - ROM
In[4]:=
Note que com quatro vetores a aproximação da solução já é execelente.
É claro que aumentando o número de vetores da base a solução aproximada
torna-se cada vez mais próxima da solução exata.
571
10
4
phi
3
2
-2
phi1 phi
4
-4 phi2
-6
Figura 9.4:
h , ψ i i = 0, i = 1, 2 . . . n,
1
U 1 Note que o produto interno de W é o mesmo produto interno de E, isto é hf, gi =
f (x) g (x) dx enquanto que o produto interno de WL é o produto interno definido por
0 U1
hf, giL = 0 [f 0 (x) g0 (x) + f (x) g (x)] dx.
572 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
In[97]:=
phi[i_] = x^i (1.0 - x);
573
4
phi
2
-2 phi
1
-4
-6
Figura 9.5:
In[59]:=
h[x_]:= -3x^2 + 20x + 6 - 3 Sin[3 Pi x/2] - 27Pi^2/4 Sin[3Pi x/2];
n = 2;
alpha = LinearSolve[matRP[n, phi, dphi, psi, dpsi], vh[n, psi, h]]
un2 = Apply[Plus, alpha.Table[phi[i], {i, n}]];
Out[59]= {-18.5248, 25.4817}
CD - ROM
In[4]:=
574 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
phi
2 3
-1
phi
2
-2 phi
1
-3
-4
Figura 9.6:
CD - ROM
In[4]:=
CD - ROM
In[4]:=
10
4
phi3
2
-2 phi4
phi
1
-4 phi2
-6
Figura 9.7:
x0 x1 x2 xj x n -2 xn -1 xn
Figura 9.8:
1 1 1 1
0.8 0.8 0.8 0.8
0.6 0.6 0.6 0.6
0.4 0.4 0.4 0.4
0.2 0.2 0.2 0.2
0.2 0.4 0.6 0.8 1 0.2 0.4 0.6 0.8 1 0.2 0.4 0.6 0.8 1 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Figura 9.9:
1 1 1 1
0.8 0.8 0.8 0.8
0.6 0.6 0.6 0.6
0.4 0.4 0.4 0.4
0.2 0.2 0.2 0.2
0.20.40.60.8 1 0.20.40.60.8 1 0.20.40.60.8 1 0.20.40.60.8 1
1 1 1 1
0.8 0.8 0.8 0.8
0.6 0.6 0.6 0.6
0.4 0.4 0.4 0.4
0.2 0.2 0.2 0.2
0.20.40.60.8 1 0.20.40.60.8 1 0.20.40.60.8 1 0.20.40.60.8 1
Figura 9.10:
CD - ROM
In[4]:=
⎧
⎪
⎪ 0 x ≤ xi−1
⎨
1/ (xi − xi−1 ) xi−1 ≤ x ≤ xi
φ0i (x) = , i = 1, 2, . . . n − 1
⎪
⎪ −1/ (x i+1 − xi ) xi ≤ x ≤ xi+1
⎩
0 xi+1 ≤ x
escrever
n
X Z 1£ ¤
αj φ0j (x) φ0i (x) + φj (x) φi (x) dx
j=1 0
⎛ ⎞⎛ ⎞
a11 a12 0 0 0 0 0 α1
⎜ a21 a22 a23 0 0 0 0 ⎟⎜ α2 ⎟
⎜ ⎟⎜ ⎟
⎜ 0 a32 a33 a34 0 0 0 ⎟⎜ α3 ⎟
⎜ ⎟⎜ ⎟
= ⎜
⎜ 0 0 a43 a44 a45 0 0 ⎟⎜
⎟⎜ α4 ⎟
⎟ (9.14)
⎜ 0 0 0 a54 a55 a56 0 ⎟⎜ α5 ⎟
⎜ ⎟⎜ ⎟
⎝ 0 0 0 0 a65 a66 a67 ⎠⎝ α6 ⎠
0 0 0 0 0 a76 a77 α7
em que os elementos da diagonal principal são
Z xi µ ¶2 Z xi+1 µ ¶2
1 −1
aii = dx + dx
xi−1 xi − xi−1 xi xi+1 − xi
Z xi µ ¶ Z xi+1 µ ¶
x − xi−1 2 xi+1 − x 2
+ dx + dx
xi−1 xi − xi−1 xi xi+1 − xi
µ ¶ µ ¶
1 1 xi − xi−1 xi+1 − xi
= + + + , i = 1, 2 . . . 7
xi − xi−1 xi+1 − xi 3 3
e os elementos das duas diagonais laterais são
Z xi+1 µ ¶µ ¶
−1 1
ai,i+1 = ai+1,i = dx
xi xi+1 − xi xi+1 − xi
Z xi+1 µ ¶µ ¶
xi+1 − x x − xi
+ dx
xi xi+1 − xi xi+1 − xi
−1 xi+1 − xi
= + , i = 1, 2 . . . 6
xi+1 − xi 6
Procedendo do mesmo modo, podemos escrever o lado direito de (9.12)
como segue,
Z 1
h (x) φi (x) dx (9.15)
Z0 xi µ ¶ Z xi+1 µ ¶
x − xi−1 xi+1 − x
= h (x) dx + h (x) dx, i = 1, (9.16)
2...7
xi−1 xi − xi−1 xi xi+1 − xi
Os elementos da matriz (9.14) são quase todos iguais a zero, com exceção
da diagonal principal e das duas diagonais que ficam acima e a baixo da di-
agonal principal. Matrizes deste tipo são conhecidas como matrizes tridiag-
onais. O pacote LinearAlgebra‘Tridiagonal‘ do Standard Add-on Packages
579
In[134]:= Clear[x]
uh[x_]:= -3 x^2 + 20 x - 3 Sin[3 Pi x/2] - 20 Csch[1] Sinh[x];
plotAlpha[i_, x_]:= Module[{ },
Plot[alpha[[i + 1]] phi[x[[i]], x[[i + 1]], x[[i + 2]], y],
{y, 0, 1},
PlotStyle -> {Dashing[{0.01, 0.01}]},
DisplayFunction -> Identity]]
x = {0, 1, 2, 3, 4, 4.5, 5, 5.5, 6}/6;
Show[{Plot[uh[x], {x, 0, 1},
580 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
0.5
-0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 9.11:
CD - ROM
In[4]:=
581
0.5
-0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 9.12:
0.5
-0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 9.13:
582 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
1 2 e N
x 11 = 0 x 21 x e1 x e2 x 1N x 2N = L
Figura 9.14:
583
1 2
1 1
⌧
x e1 e x e2
Figura 9.15:
ξ − xe1
ψ e1 (ξ) = 1 − , (9.19)
xe2 − xe1
ξ − xe1
ψ e2 (ξ) = (9.20)
xe2 − xe1
2
X
u (ξ) = uej ψ ej (9.21)
j=1
O nosso objetivo final é calcular ue1 e ue2 para todos os N elementos que
compõem o domínio [0, L] e assim, obter uma boa aproximação de u (x).
Mas antes vamos nos concentrar num elemento genérico Ωe .
584 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
Usando-se a identidade
µ ¶ µ ¶
e d du dψ ei du d e du
ψi k (ξ) = −k (ξ) + ψ i k (ξ) , (9.24)
dξ dξ dξ dξ dξ dξ
podemos escrever a primeira integral de (9.23) assim,
Z xe µ ¶ Z xe Z xe µ ¶
2
e d du 2 dψ ei du 2 d
e du
− ψi k (ξ) dξ = k (ξ) dξ − ψ i k (ξ) dξ
xe1 dξ dξ xe1 dξ dξ xe1 dξ dξ
(9.25)
ou melhor ainda, assim
Z xe µ ¶ Z xe ¯ e
2
e d du 2 dψ ei du e du ¯¯x2
− ψi k (ξ) dξ = k (ξ) dξ − ψ i k (x) ¯ (9.26)
xe1 dξ dξ xe1 dξ dξ dx xe
1
e
dψ e2 1
= e ,
dξ x2 − xe1
podemos escrever
meij = kij
e
+ peij + qij
e
,
em que Z xe ∙ ¸
e 1 2 1 −1
kij
= e k (ξ) dξ , (9.32)
(x2 − xe1 )2 xe1 −1 1
⎡ R e ³ ´ R xe2 ³ ´ ⎤
x2 ξ−xe1 ξ−xe1
1 − e
x1 p (ξ) 1 − e e dξ x1e p (ξ) 1 − e e dξ
peij = e ⎣ R xe2 ³ x2e−x´1 R xe2 ³ x2e−x´1 ⎦,
x2 − x1 e ξ−x ξ−x1
− xe p (ξ) xe −xe dξ 1
x1e p (ξ) e
x2 −x1 e dξ
1 2 1
(9.33)
⎡ R xe2 ³ ´ R xe2 ³ ´³ ´ ⎤
ξ−xe1 2 ξ−xe1 ξ−xe1
xe q (ξ) 1 − e
x −x e dξ x1e q (ξ) 1 − e
x2 −x1 e e
x −x e dξ
e
qij =⎣ R e 1 ³ ´³2 1 ´ R xe2 ³ ´ 2 1 ⎦
x2 ξ−xe1 ξ−xe1 ξ−xe1 2
x1e q (ξ) e
x2 −x1e 1 − e
x2 −x1 e dξ x1e q (ξ) e
x2 −x1 e dξ
(9.34)
Eu disse a pouco que o método dos elementos finitos é uma das aplicações
maravilhosas da tecnologia do computador na área científica. Com isto em
mente, o próximo passo seria encarregar o computador a tarefa de calcular
as integrais da matriz e do vetor fonte de cada elemento, compor todas
essas matrizes e vetores na matriz e vetor globais, incorporar as condições
de fronteira e, por fim, resolver o sistema global de equações lineares.
Para facilitar a compreensão do programa, em Mathematica, que execu-
tará todas estas tarefas é conveniente, primeiro, mostrar passo a passo um
exemplo simples feito à mão.
Para se ter realmente um problema elementar, vamos considerar na
equação (9.17) as seguintes funções: k (x) = 1, p (x) = 0 e q (x) = 1 e
¡ ¢ 27π2 ¡ ¢
h (x) = −3x2 + 20x + 6 − 3 sin 3πx 2 − 4 sin 3πx 2 e as condições de fron-
teira tipo Dirichlet u(0) = 0 e u(L = 1) = 0. Note que este é exatamente o
problema piloto usado, a pouco, para ilustrar o método de Galerkin..
Para fixar idéia vamos subdividir o domínio [0, 1] em 8 elementos de
acordo com a seguinte partição: x0 = 0, x1 = 1/6, x2 = 1/3, x3 = 1/2,
x4 = 2/3, x5 = 3/4, x6 = 5/6, x7 = 11/12 e x8 = 1. Estes pontos da
partição são denominados de nós. No caso são nove nós. Cada elemento
tem dois nós.
Como k (x) e q (x) são funções constantes, as matriz kij e (9.32),e q e (9.33)
ij
se rezumem a ∙ ¸
e 1 1 −1
kij = e e (9.35)
x2 − x1 −1 1
587
e
∙ ¸
e xe − xe1 2 1
qij = 2 (9.36)
6 1 2
Note que p (x) = 0, logo, peij é matriz nula 2 por 2. Observe que as
matrizes (9.35) e (9.36) dependem apenas do comprimento, xe2 − xe1 , do
elemento.
Substituindo x0 = 0 e x1 = 1/6 em (9.35) e (9.36), a matriz m1ij do
primeiro elementos torna-se
∙ ¸
1 218 −215
m1ij = 1
kij 1
+ qij = (9.37)
36 −215 218
⎡ ⎤
218 −215 0 0 0 0 0 0 0
⎢ −215 218 0 0 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎥
1 1 ⎢⎢
⎥
⎥
kij = 0 0 0 0 0 0 0 0 0
36 ⎢
⎢
⎥
⎥
⎢ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ ⎥
⎣ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ⎦
0 0 0 0 0 0 0 0 0
do intervalo [0, 1] é (0, 1/6, 1/3, 1/2, 2/3, 3/4, 5/6, 11/12, 1), vamos calcular,
simultaneamente, as duas integrais (9.39) para todos os oito elementos. Por-
tanto,
In[1]:= x = {0, 1/6, 1/3, 1/2, 2/3, 3/4, 5/6, 11/12, 1};
funH[y_] = -3 y^2 + 20 y + 6 - 3 Sin[3 Pi y/2] - 27/4 Pi^2 Sin[3 Pi y/2];
Table[vecF[funH, x[[i]], x[[i + 1]]], {i, 8}] // N
⎡ ¡ ¢ ¡ 1¢ ⎤ ⎡ ⎤
−0.88127 − k x11 dudξ ¡x1 ¢
0¡ ¢ ¡ ¢
⎢ ¡ 1 ¢ du ⎥ ⎢ ⎥
⎢ −2.17272 + k x2 dξ x12 ⎥ ⎢ −4.07952 − k x21 du 2
dξ ¡x1 ¢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ¡ 2 ¢ du ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ −4.56620 + k x2 dξ x22 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
1 ⎢ ⎥ 2 ⎢ ⎥
f =⎢ 0 ⎥, f = ⎢ 0 ⎥,
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 0 ⎦ ⎣ 0 ⎦
0 0
⎡ ⎤ ⎡ ⎤
0 0
⎢ 0¡ ¢ ¡ ¢ ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ −4.39953 − k x31 du 3 ⎥ ⎢ 0¡ ¢ ⎥
⎢ dξ ¡x1 ¢
¡ 3 ¢ du ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ −1.50606 − k x41 du ⎥
⎢ −3.74618 + k x2 dξ x32 ⎥ ⎢ ¡ 4 ¢ dξ
(x4)
¡ ¢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
f3 = ⎢ 0 ⎥ , f4 = ⎢ du
−0.047937 + k x2 dξ x42 ⎥,
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 0 ⎦ ⎣ 0 ⎦
0 0
592 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
⎡ ⎤ ⎡ ⎤
0 0
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0¡ ¢ ¡ ¢ ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 1.14517 − k x51 du 5 ⎥ ⎢ ⎥
f5 = ⎢ dξ ¡x1 ¢
¡ 5 ¢ du ⎥ , f6 = ⎢ 0¡ ¢ ¡ ¢ ⎥,
⎢ ⎥ ⎢ 2.26651 − k x61 du 6 ⎥
⎢ 1.53439 + k x2 dξ x52 ⎥ ⎢ dξ ¡x1 ¢
¡ 6 ¢ du ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ 2.59866 + k x2 dξ x62 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 0 ⎦ ⎣ 0 ⎦
0 0
e finalmente, os dois últimos vetores,
⎡ ⎤ ⎡ ⎤
0 0
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
7 ⎢ 0 ⎥ 8 ⎢ 0 ⎥
f =⎢ ⎥ , f = ⎢ ⎥
⎢ 0¡ ¢ ¡ ¢ ⎥ ⎢ 0 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 3.16626 − k x71 du 7
dξ ¡x1 ¢ ⎥ ⎢ 0¡ ¢ ¡ ¢ ⎥
⎢ ¡ 7 ¢ du ⎥ ⎢ ⎥
⎣ 3.39348 + k x2 dξ x72 ⎦ ⎣ 3.71544 − k x81 du 8
dξ ¡x1 ¢ ⎦
¡ 8 ¢ du
0 3.80572 + k x2 dξ x82
global se reduz a
⎡ ¡ ¢ ¡ 1¢ ⎤
−0.88127 − k x11 du
dξ x1
⎢ −6.25224 ⎥
⎢ ⎥
⎢ −8.96574 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ −5.25224 ⎥
⎢ ⎥
fg = ⎢ 1.09724 ⎥ (9.40)
⎢ ⎥
⎢ 3.80090 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 5.76493 ⎥
⎢ ⎥
⎣ 7.10892
¡ ¢ ¡ 7¢ ⎦
3.80572 + k x72 du
dξ x2
Para concluir falta apenas levar em consideração as condições de fron-
teiras u (0) = 0 e u (1) = 0. Isto é feito, observando que a primeira equação
do sistema global de equações lineares é simplesmente u0 = 0 e a última
equação, ou seja, a oitava equação é obviamente u8 = 0. Este é um vínculo
muito forte. Em última análise, isto corresponde em substituir a primeira
linha da matriz global (9.38) por (1, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0) e a primeira compo-
nente do vetor fonte global (9.40) por 0. Analogamente, a última linha da
matriz global é substituída por (0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 1) e do mesmo modo a
última componente do vetor fonte global é substituída por 0. Logo,
⎡ ⎤
72 0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ −432 872 −432 0 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 −432 872 −432 0 0 0 0 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 0 0 −432 872 −432 0 0 0 0 ⎥
1 ⎢⎢
⎥
⎥,
Gij = 0 0 0 −432 1302 −863 0 0 0
72 ⎢⎢ 0
⎥
⎥
⎢ 0 0 0 −863 1732 −863 0 0 ⎥
⎢ 0 0 0 0 0 −863 1732 −863 0 ⎥
⎢ ⎥
⎣ 0 0 0 0 0 0 −863 1732 −863 ⎦
0 0 0 0 0 0 0 0 72
(9.41)
e ⎡ ⎤
0
⎢ −6.25224 ⎥
⎢ ⎥
⎢ −8.96574 ⎥
⎢ ⎥
⎢ −5.25224 ⎥
⎢ ⎥
fg = ⎢
⎢ 1.09724 ⎥
⎥ (9.42)
⎢ 3.80090 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 5.76493 ⎥
⎢ ⎥
⎣ 7.10892 ⎦
0
594 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
In[5]:= uEF
Out[5]:= {0., -1.72522, -2.4517, -1.74535, -0.20827, 0.463884,
0.822155, 0.705174, 0.}
0.5
-0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 9.16:
µ ¶ µ ¶
d2 u 3πx 27π 2 3πx
− +u = −6x2 +20x+13−3 sin − sin , 0 < x < 1,
dx2 2 4 2
Agora vamos computar uma solução aproximada pelo método dos ele-
mentos finitos e comparar com esta solução exata. Vamos manter a mesma
partição do intervalo, ou seja, x = {0, 1/6, 1/3, 1/2, 2/3, 3/4, 5/6, 11/12, 1}.
Como não houve nenhuma alteração no lado esquerdo da equação difer-
encial, podemos usar, sem nenhum problema, a mesma matriz global (9.38).
Entretanto, o lado direito da equação diferencial mudou e por isso o vetor
fonte (9.40) tem que ser recalculado. Logo,
ever, ⎡ ¡ ¢ ¡ 1¢ ⎤
−0.299094 − k x11 du
dξ x1
⎢ −5.10178 ⎥
⎢ ⎥
⎢ −7.85694 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ −4.21289 ⎥
⎢ ⎥
fg = ⎢ 1.81816 ⎥ (9.44)
⎢ ⎥
⎢ 4.24332 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 6.17436 ⎥
⎢ ⎥
⎣ 7.48189
¡ ¢ ¡ 7¢ ⎦
3.97919 + k x72 du
dξ x2
In[5]:= uEF
Out[5]:= {1., -0.807752, -1.78379, -1.49404, -0.540558, -0.222802,
-0.260615, -0.815367, -2.}
Como uma figura diz mais que mil palavras, é oportuno comparar grafi-
camente esta solução aproximada com a solução exata (9.2) ou (9.43). É
claro que a convergência será tanto melhor quanto maior for o número de
elementos, mas vamos deixar isto para depois.
CD - ROM
In[4]:=
Continuando com o mesmo exemplo, vamos supor que a condição de
fronteira de Dirichlet u (1) = −2 fosse substituída pela condição de Neuman
598 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
0.5
-0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 9.17:
du
dx (1) = 8−20 Coth (1) e que a fronteira de Dirichelet u (0) = 1 permanecesse
inalterada. Qual e como seria calculada a solução aproximada?
A construção da matriz global e do vetor fonte global é feita exatamente
da mesma naneira como antes. A implementação da condição de Dirichlet
u(0) = 1, no lado esquerdo do intervalo, segue o mesmo procedimento já
usado anteriormente. A última linha da matriz global, correspondente à
condição
¡ ¢ ¡de7Neuman
¢ também não precisa ser modificada. Apenas, o termo
k x72 du
dξ x2 na última componente do vetor fonte global (9.44) tem que
ser substituído
¡ ¢por k (1) [8 − 20 Coth (1)], por força da condição de Neuman.
Note que k x72 = k (1) = 1.
⎡ ⎤
1
⎢ −5.10178 ⎥
⎢ ⎥
⎢ −7.85694 ⎥
⎢ ⎥
⎢ −4.21289 ⎥
⎢ ⎥
fg = ⎢
⎢ 1.81816 ⎥,
⎥
⎢ 4.24332 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 6.17436 ⎥
⎢ ⎥
⎣ 7.48189 ⎦
3.97919 + 8 − 20 Coth (1)
CD - ROM
In[4]:= Traça o gráfico acima referido.
In[55]:= uEF
In[55]:= {1.00629, -0.802756, -1.77996, -1.49125, -0.53874, -0.22145,
-0.259719, -0.81492, -2.}
Mais uma vez, note que o resultado é muito próximo da solução exata.
O segredo, a exemplo do caso anterior, consiste em calcular a condição de
Rubin apropriada ao mesmo problema. É claro que se fosse dado qualquer
outro valor da condição de Rubin, o problema não seria o mesmo e por
conseqüência não teria sentido comparar uma solução aproximada de um
problema com a solução exata de outro. Lembre-se que um problema de
fronteira é especificado pela equação diferencial junto com as condições de
fronteira. A propósito, a condição de Rubin usada no problema foi calculada
dessa maneira,.
In[55]:= u0 = 1;
uExata[y_] := -6 y^2 + 20 y + 1 - 3 Sin[3 Pi y/2] - 20 Csch[1] Sinh[y];
2 D[uExata[y], y] + 10 u0 /. y -> 0 // Simplify
In[55]:= 50 - 9 Pi - 40 Csch[1]
Depois de tudo que foi dito, acredito que estamos prontos para apresen-
tar um programa completo, em linguagem Mathematica, que implementa o
algoritmo dos elementos finitos para a equação diferencial (9.17) sujeita a
qualquer tipo de condições de fronteiras (Dirichlet, Neuman e Rubin).
O programa é formado por duas partes. A primeira, denominada de
elementosFinitos1D, é efetivamente o programa principal,onde se ler os dados
do problema, constrói as três diagonais do sistema tri-diagonal de equações
lineares e implementa as condições de fronteiras. A segunda parte nada mais
é do que um conjunto de módulos para calcular as matrizes kij e (9.32),pe
ij
e e
(9.33) e qij (9.34) e o vetor fonte hi (9.31), requisitados pelo programa prin-
cipal. A solução final é obtida resolvendo o sistema tri-diagonal por meio da
602 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
In[55]:= (*– Implementa as funções base psi1 e psi2; as matrizes kij, pij, qij e
o vetor fontehi, chamados por elementosFinitos1D[expr]. –*)
psi1[y_, x1_, x2_] := Module[{}, 1. - (y - x1)/(x2 - x1)]
psi2[y_, x1_, x2_] := Module[{ }, (y - x1)/(x2 - x1)]
(* Calcula as integrais da diagonal principal da matriz global *)
Off[General::spell]; Off[General::spelll];
604 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
É claro que se pode juntar as duas partes num único bloco, mas, acredito
que é mais fácil acompanhar o programa subdividindo-o em duas partes.
In[114]:= uEF
Out[114]:= {0., -0.223922, -0.447874, -0.669509, -0.886523, -1.09668, -1.29783,
-1.48793, -1.66506, -1.82746, -1.97352, -2.10181, -2.21108, -2.30031,
-2.36867, -2.41558, -2.44065, -2.44377, -2.42503, -2.38477, -2.32357,
-2.24225, -2.14183, -2.02357, -1.88893, -1.73956, -1.57732, -1.4042,
-1.22237, -1.03412, -0.841877, -0.648137, -0.455484, -0.266555, -
0.084016,
0.0894565, 0.251199, 0.398583, 0.529036, 0.640064, 0.729272, 0.794381,
0.833251, 0.843894, 0.824492, 0.773412, 0.689217, 0.570678, 0.416782,
0.226743, 0.}
0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 9.18:
0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 9.19:
CD - ROM
In[4]:= Traça o gráfico da Figura ()
Comparando a Figura () com a Figura () observa-se um ajuste melhor
entre a solução aproximada e a solução exata devido ao maior número de
elementos utilizados (cinqüenta contra oito).
0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 9.20:
CD - ROM
In[4]:= Traça o gráfico da Figura ()
Pela última vez, usando-se a mesma equação diferencial, mas, agora com
a condição de fronteira de Rubin, 2u(0)+10du (0) /dx = 50.−9π−40 csch (1),
no lado esquerdo e a condição de Dirichlet, u (1) = −2, no lado direito e
com os mesmos 50 elementos, podemos escrever,
0.5
-1
-1.5
-2
-2.5
-3
Figura 9.21:
CD - ROM
In[4]:= Traça o gráfico da Figura ()
Comparando a Figura () com a Figura () observa-se um ajuste melhor
entre a solução aproximada e a solução exata devido ao maior número de
elementos utilizados (cinqüenta contra oito).
Antes de continuarmos com mais exemplos, vamos falar sobre um assunto
de extrema importância nas aplicações do método dos elementos finitos ao
eletromagnetismo.
Pelo que foi visto até agora, o método dos elementos finitos é bastante
eficiente para se calcular soluções aproximadas de equações elípticas do tipo
(9.17). Normalmente, a função u (x) representa um potencial. Entretanto,
na maioria das vezes, o potencial é apenas uma função intermediária (tram-
polim) para se chegar ao fluxo3 −k (x) du(x)
dx , que é sempre muito mais im-
portante nas aplicações que o potencial propriamente dito. Por exemplo,
em eletromagnetismo, sendo u (x) o potencial eletrostático, −du(x)/dx é o
3
A rigor deveria ser densidade de fluxo, mas, é praxe na literatura se usar simplesmente
fluxo.
610 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
u (x) uj+1 2
uj 1
xj x j+1
Figura 9.22:
In[4]:= Clear[x, k]
Solve[-k D[u[x], {x, 2}] + u[x] == 32(1 - x^2), u[x], x]
√x − √xk
Out[4]:= {{u[x] -> -32(-1 + 2k + x2 ) + e k C[1] + e C[2]}}
In[1]:= uExata[k_, y_, x0_, xL_, u0_, uL_] := Module[{c1, c2, den},
den = Exp[(xL - x0)/Sqrt[k]] - Exp[(x0 - xL)/Sqrt[k]];
c1 = Sqrt[k]((uL + 64xL) Exp[-x0/Sqrt[k]] - (u0 + 64x0) Exp[-xL/Sqrt[k]])/den;
c2 = Sqrt[k]((uL + 64xL) Exp[x0/Sqrt[k]] - (u0 + 64x0) Exp[xL/Sqrt[k]])/den;
c1 Exp[y/Sqrt[k]] + c2 Exp[-y/Sqrt[k]] - 32(y^2 + 2 k - 1)]
612 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
In[1]:= uFlux[k, y, x0, xL, u0, uL] = -k D[uExata[k, y, x0, xL, u0, uL], y];
Até aqui tudo foi feito simbolicamente. Para dar continuidade vamos
considerar o domínio [x0 , xL ] igual a [−1/2, 1], k = 9, p (x) = 0, q (x) = 1 e
as condições de fronteiras du (−1/2) dx = 1/5 e du (1) /dx = −1/2. Fixados
estes valores, vamos calcular uma solução por elementos finitos e comparar
graficamente com a solução exata. Para isso vamos subdividir o domínio
[−1/2, 1] em 31 elementos uniformemente distribuídos. Assim,
In[1]:= {k, x0, xL, u0, uL} = {9, -1/2, 1., 2., -2};
613
0.4 20
0.2 15
10
-0.4-0.2 0.2 0.4 0.6 0.8 1 5
-0.2
-0.4 -0.4-0.2 0.2 0.4 0.6 0.8 1
-5
-0.6 -10
-0.8 -15
-1 -20
Figura 9.23:
d2 u
−k = h (x) , x0 < x < xL , (9.47)
dx2
du (x0 )
= u0 ,
dx
du (xL )
= uL ,
dx
com k > 0 constante e h (x) = 32(1 − x2 ) torna-se surpreendentemente mais
sutil.
614 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
Para começar não há garantia que haja solução e se houver, ela não será
única. Uma condição necessária para que haja uma solução, na realidade
uma infinidade delas, é que
Z xL
h (x) dx = ku0 − kuL . (9.48)
x0
8x2 ¡ ¢
u (x) = C1 x + C2 − 6 − x2
3k
em que C1 e C2 são constantes arbitrárias. Isto é facilmente comprovado
com o Mathematica,
In[4]:= Clear[k, x]
DSolve[-k D[u[x], {x, 2}] == 32(1 - x^2), u[x], x]
u (x0 ) = C3 ,
In[4]:= uExata[k_, y_, x0_, xL_, u0_, uL_, c3_] := Module[{c1, c2},
c1 = uL + 32 xL (1 - xL^3/3)/k;
c2 = c3 - a x0 + 16 x0^2 (1 - x0^2/6)/k ;
c1 y + c2 - 16 y^2/k (1 - y^2/6)]
CD - ROM
In[4]:= Análogo à célula In[4]
4 20
15
3
10
2
5
1
-0.4 -0.2 0.2 0.4 0.6 0.8 1
-5
-0.4 -0.2 0.2 0.4 0.6 0.8 1 -10
-1
-15
-2 -20
Figura 9.24:
funK[y_] := 10
funP[y_] := 0
funQ[y_] := 0
funH[y_] := 32(1 - y^2)
{alfa1, beta1, gama1} = {1, 0, 2};
{alfa2, beta2, gama2} = {1, 0, -2};
Clear[a, b, c, d]
Off[NIntegrate::slwcon]
Off[NIntegrate::ncvb]
elementosFinitos1D[x, funK, funP, funQ, funH, alfa1, beta1, gama1,
alfa2, beta2, gama2, a, b, c, d]
uEF1 = TridiagonalSolve[a, b, c, d];
Atenção: Balanço do fluxo = 4. Não há solução.
In[4]:= funK[y_] := 9
{alfa1, beta1, gama1} = {1, 0, 3};
Clear[a, b, c, d]
elementosFinitos1D[x, funK, funP, funQ, funH, alfa1, beta1, gama1,
alfa2, beta2, gama2, a, b, c, d]
uEF1 = TridiagonalSolve[a, b, c, d];
Atenção: Balanço do fluxo = -9. Não há solução.
d2 u
− xu = 0, 2 < x < 10
dx2
619
e
u (xL ) = C1 Ai (xL ) + C2 Bi (xL ) = uL
Resolvendo este sistema de equações, obtém-se
u0 Bi (xL ) − uL Bi (x0 )
C1 =
Ai (x0 )Bi (xL ) − Ai (xL )Bi (x0 )
e
Ai (x0 )uL − Ai (xL )u0
C1 =
Ai (x0 )Bi (xL ) − Ai (xL )Bi (x0 )
In[4]:= x = {2., 2.01, 2.25, 2.5, 2.75, 3, 3.25, 3.5, 3.75, 4, 5, 6, 7, 8, 8.25, 8.5,
8.75, 9., 9.125, 9.25, 9.375, 9.5, 9.625, 9.75, 9.875, 9.9, 9.99, 10};
funK[y_] := 1;
funP[y_] := 0;
620 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
funQ[y_] := y;
funH[y_] := 0 ;
{alfa1, beta1, gama1} = {0, 1, 5};
{alfa2, beta2, gama2} = {0, 1, -10};
Clear[a, b, c, d]
elementosFinitos1D[x, funK, funP, funQ, funH, alfa1, beta1, gama1,
alfa2, \
beta2, gama2, a, b, c, d]
uEF = TridiagonalSolve[a, b, c, d];
CD - ROM
In[4]:= Análogo à célula In[4]
35
4
30
2
25
4 6 8 10 20
-2
15
-4
10
-6
5
-8
-10 4 6 8 10
-5
Figura 9.25:
¡ ¢3
d2 u du ¡ 2 ¢ 4 12 x
x2 2 +x 2
+ x − 2 u = √ ¡5¢, 0 < x < 10
dx dx πΓ 2
¡ ¢ √
visto que Γ 52 = 3 π/4.
De acordo com a equação (??) podemos afirmar que a solução geral desta
equação é
u (x) = C1 J2 (x) + C2 Y2 (x) + H2 (x) ,
em que J2 (x) e Y2 (x) são as funções de Bessel e H2 (x) a função de Struve
de ordem 2.
Aplicando as condições de fronteira u (x0 ) = u0 e u (xL ) = uL , vem
e
C1 J2 (xL ) + C2 Y2 (xL ) = uL − H2 (xL ) .
Resolvendo este sistema, obtém-se
[u0 − H2 (x0 )] Y2 (xL ) − [uL − H2 (xL )] Y2 (x0 )
C1 =
J2 (x0 ) Y2 (xL ) − J2 (xL ) Y2 (x0 )
e
J2 (x0 ) [uL − H2 (xL )] − J2 (xL ) [u0 − H2 (x0 )]
C2 =
J2 (x0 ) Y2 (xL ) − J2 (xL ) Y2 (x0 )
622 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
In[4]:= uFlux[y_, x0_, xL_, u0_, uL_] = -funK[y] D[uExata[y, x0, xL, u0,
uL], y];
20 1000
800
10
600
400
2 4 6 8 10 200
-10
2 4 6 8 10
-200
-20
-400
-30 -600
Figura 9.26:
d2 u
−k + u = h (x) . x0 < x < xL ,
dx2
em que a função k (x) é expressa por
⎧
⎨ k1 , x0 < x < r
k (x) = k , r<x<s ,
⎩ 2
k3 , s < x < xL
e representada por
⎧
⎨ 0., ¡ ¢ x0 < x < r
2
5x x − 1 , r < x < s
h (x) =
⎩
0., s < x < xL
u (x0 ) = u0 , (9.49)
u (xL ) = uL , (9.50)
e nas fronteiras internas (nos pontos de descontinuidade da função k (x))
vamos usar as condições naturais de continuidade de fluxos. Portanto,
¯ ¯
du ¯¯ du ¯¯
k1 ¯ = k2 ¯ (9.51)
dx x=r dx x=s
e
¯ ¯
du ¯¯ du ¯¯
k2 ¯ = k3 ¯ . (9.52)
dx x=r dx x=s
Agora temos£ todas¤ as informações para resolver o problema. Iniciando
com o intervalo x0 , r podemos escrever
√ √
u1 (x) = A1 ex/ k1
+ A2 e−x/ k1
.
Três equações não são suficientes para a determinação das seis con-
stantes. É preciso, portanto, mais três equações.£ ɤ ai que entram as
equações dos fluxos. Assim, no primeiro intervalo x0 , r ,
du1 p ³ √ √ ´
k1 = k1 A1 ex/ k1 − A2 e−x/ k1 ,
dx
625
v = (A1 , A2 , B1 , B2 , C1 , C2 )T
e
⎡ ⎤
£ u0 ¤
⎢ 5r £r2 + 6k2 − 1 ¤ ⎥
⎢ ⎥
⎢ 5k2 £3r2 + 6k2 − 1¤ ⎥
f =⎢
⎢
⎥
⎥
⎢ −5s £s2 + 6k2 − 1 ¤ ⎥
⎣ −5k2 3s2 + 6k2 − 1 ⎦
uL
626 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
In[4]:= uExata[y_, x0_, r_, s_, xL_, k1_, k2_, k3_] := Module[{},
Evaluate[Which[
x0 <= y < r, a1 Exp[y/Sqrt[k1]] + a2 Exp[-y/Sqrt[k1]],
r <= y < s, b1 Exp[y/Sqrt[k2]] + b2 Exp[-y/Sqrt[k2]] +
5 y(y^2 + 6k2 - 1),
s < y <= xL, c1 Exp[y/Sqrt[k3]] + c2 Exp[-y/Sqrt[k3]]]]]
In[4]:= {x0, r, s, xL, k1, k2, k3, u0, uL} = {0, 1/3, 2/3, 1., 2., .005, .01, 1., -1.};
x = Table[(i - 1.)/30, {i, 31}];
funK[y_] := Module[{},
Which[x0 < y < r, 2., r < y < s, 0.005, s < y < xL, 0.01]];
funP[y_] := 0;
funQ[y_] := 1.;
funH[y_] := Module[{},
Which[x0 < y < r, 0, r < y < s, 5.(y^3 - y), s < y < xL, 0]];
{alfa1, beta1, gama1} = {0, 1, 1};
{alfa2, beta2, gama2} = {0, 1, -1};
Clear[a, b, c, d]
Off[NIntegrate::slwcon]
Off[NIntegrate::ncvb]
elementosFinitos1D[x, funK, funP, funQ, funH, alfa1, beta1, gama1,
alfa2, beta2, gama2, a, b, c, d]
9.1. EQUAÇÃO DIFERENCIAIS PARCIAIS 627
1.5 0.6
1
0.5 0.4
Figura 9.27:
CD - ROM
In[4]:= Análogo à célula In[4]
∞ ∞ Z aZ b
4 X X sin kπx
lπy
a sin b
¡ ¢ kπx 0 lπy 0 0 0
u (x, y) = ¡ kπ ¢2 ¡ lπ ¢2 h x0 , y 0 sin sin dx dy
ab + 0 0 a b
k=1 l=1 a b
628 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
0.4
0.3 2
0.2
0.1 1.5
0
0 1
0.5
1 0.5
1.5
0
2
Figura 9.28:
0.4
0.3 2
0.2
0.1 1.5
0
0 1
0.5
1 0.5
1.5
0
2
Figura 9.29:
630 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
1.5
0.4
0.3 2 1
0.2
0.1 1.5
0
0 1
0.5
0.5
1 0.5
1.5
20 0
0 0.5 1 1.5 2
Figura 9.30:
2 1 5 6 2
21
1.5 14 17
12 7
1 20 13 19
11 8
15 16
0.5
18
0 4 10 9 3
0 0.5 1 1.5 2
Figura 9.31:
9.1. EQUAÇÃO DIFERENCIAIS PARCIAIS 631
2 4 22 23 24 1
33 32
26 25
1.5 21 8 13
12 11
27 34
1 20 5 7 14
36 31
9 10
0.5 19 6 15
28 30
29 35
0 3 18 17 16 2
0 0.5 1 1.5 2
Figura 9.32:
632 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
2 1 22 5 23 6 24 2
35 65 66 47
34 46
33 25
21
68 69
1.5 14 17
36 48
12 67 7
37 49
63 59
61 55
1 32 20 62 13 57 19 26
60 56
64 58
41 45
11 52 8
40 43
15 16
0.5 53 54
18
31 27
38 39 44 42
51 50
0 4 30 10 29 9 28 3
0 0.5 1 1.5 2
Figura 9.33:
9.1. EQUAÇÃO DIFERENCIAIS PARCIAIS 633
2 1 70 22 82 5 71 23 83 6 72 24 84 2
100 98 225 227 231 229 140 142 138 136
93 94 96 73
228 65 233 66 232 47 143
97 34 101 35 46 139
33 240242 226230248246141 25
95 99 2392124569 137147
104105 68 146
1.5 81 14 238 243235249 244 17 145 85
36 103 241 247149 48
102 213107 67 194 144
12 7
207215 216 37 236 237 49 197 196178
204 63 234 59 175
92 217 148 187199 19855 74
61 211 106
206 205214218 195176 177
1 32 208 20210 62 209 13 184 57 18519 183 26
202 201220224 189180 181
80 60
22364
212 120 134 186193 19256 86
200 159 58 179
203221 222 41 161 162 45 191 190182
11 219121 188 8
116
40 117 16616852174172135 43
126
91 15 163 160 54 169 16 127 75
0.5 118119 53164 128
109113 18170 131 123129
31 111 165167155151173171 27
38 115 39 42 124
157 51 158 50 153 44 133
79 108 110 114 87
112 154 156 152 150 130 132 125 122
0 4 90 30 78 10 89 29 77 9 88 28 76 3
0 0.5 1 1.5 2
Figura 9.34:
634 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
1.5
0.5
0
0 0.5 1 1.5 2
Figura 9.35:
In[2210]:=
nx = 8;
ny = 8;
gridFE[1., 1., nx, ny];
funKx[{x_,y_}]:= 1;
funKy[{x_,y_}]:= 1;
funP[{x_,y_}]:=0;
funH[{x_,y_}]:= 2;
(* funU1[{x_,y_}]:=If[y<1,1-y,y-1];
funU2[{x_,y_}]:=If[x<1,1-x,x-1];
funU3[{x_,y_}]:= If[y<1,1-y,y-1];
funU4[{x_,y_}]:= If[x<1,1-x,x-1]; *)
funU1[{x_,y_}]:=0;
funU2[{x_,y_}]:=0;
funU3[{x_,y_}]:= y;
funU4[{x_,y_}]:= x;
elemXY = Table[Part[coordXY,elemN[[i]]],{i,Length[elemN]}];
9.1. EQUAÇÃO DIFERENCIAIS PARCIAIS 635
xyC = Table[{Apply[Plus,First[Transpose[elemXY[[i]]]]],
Apply[Plus,Last[Transpose[elemXY[[i]]]]]},{i,Length[elemN]}]/3;
kx = Map[funKx,xyC];
ky = Map[funKy,xyC];
p = Map[funP,xyC];
h = Map[funH, xyC];
bcXY = Table[Part[coordXY,bcN1[[i]]],{i,Length[bcN1]}];
u1 = Map[funU1,bcXY];
bcXY=Table[Part[coordXY,bcN2[[i]]],{i,Length[bcN2]}];
u2 = Map[funU2,bcXY];
bcXY=Table[Part[coordXY,bcN3[[i]]],{i,Length[bcN3]}];
u3 = Map[funU3,bcXY];
bcXY=Table[Part[coordXY,bcN4[[i]]],{i,Length[bcN4]}];
u4 = Map[funU4,bcXY];
helmholtz1FE[coordXY,elemN,kx,ky, p, h, bcN1,u1, ’’N’’,bcN2,u2,
’’N’’,
bcN3,u3,’’D’’, bcN4,u4,’’D’’];
unXY=Transpose[Join[Transpose[coordXY+1],{unFE}]];
unE=Table[unXY[[elemN[[i]]]],{i,Length[elemN]}];
unT=Table[Polygon[unE[[i]]],{i,Length[unE]}];
Show[Graphics3D[unT],Axes->True,AxesLabel->{’’x’’,’’y’’,’’z’’},
BoxRatios->{2,2,0.75},TextStyle->{FontSize->6.0},
Ticks->{{1.,1.25,1.5,1.75,2.},{1.,1.25,1.5,1.75,2.},Automatic}];
∇2 u = h
u = u0
∂u
q = = q0
∂n
636 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
Z Z
¢ ¡ 2
∇ u wdxdy = hwdxdy
Ω
Z µ ¶ Z ZΩ
∂u ∂w ∂u ∂w ∂u
− − dxdy + wdl = hwdxdy
Ω ∂x ∂x ∂y ∂y ∂Ω ∂n Ω
Z µ 2 ¶ Z Z Z
∂ w ∂ 2w ∂u ∂w
u+ u dxdy + wdl − u dl = hwdxdy
Ω ∂x2 ∂y 2 ∂n ∂n
Z Z∂Ω Z∂Ω ZΩ
¡ 2 ¢ ∂u ∂w
∇ w udxdy + wdl − u dl = hwdxdy
Ω ∂Ω ∂n ∂Ω ∂n Ω
Z Z Z Z Z Z
¡ 2 ¢ ∂w ∂w
∇ w udxdy+ qwdl+ q0 wdl− u0 dl− u dl = hwdxdy
Ω ∂Ω1 ∂Ω2 ∂Ω1 ∂n ∂Ω2 ∂n Ω
∇2 g ∗ = δ (x0 , y0 )
µ ¶
∗ 1 1
g = ln
2π r
q
r = (x − x0 )2 + (y − y0 )2
Z Z Z Z Z
∗ ∗ ∂g ∗ ∂g ∗
u (x0 , y0 )+ qg dl+ q0 g dl− u0 dl− u dl = hg ∗ dxdy
∂Ω1 ∂Ω2 ∂Ω1 ∂n ∂Ω2 ∂n Ω
Z Z Z
∗ ∂g ∗
u (x0 , y0 ) + qg dl − u dl = hg ∗ dxdy
∂Ω ∂Ω ∂n Ω
Z µ ¶
1 1 −1
lim q ln dl = lim [q ln ( ) ] = 0
→0 ∂Ω 2π r 2 →0
∂g ∗ ∂g ∗ ∂r −1 1
= =
∂n ∂r ∂n 2π r
Z ∙ ¸
−1 1 −1 1 1
lim u dl = lim u = − u (x0 , y0 )
→0 ∂Ω 2π r 2 →0 2
Z Z Z
1 ∂g ∗
ui + u dl = qg ∗ dl + hg ∗ dxdy
2 ∂Ω ∂n ∂Ω Ω
½ ¾ ½ ¾
£ ¤ U1 £ ¤ Q1
H1 H11 = G1 G11
U11 Q11
9.1. EQUAÇÃO DIFERENCIAIS PARCIAIS 637
½ ¾ ½ ¾
£ ¤ U2 £ ¤ Q2
H2 H21 = G2 G12
U21 Q12
U11 = U21
Q11 = −Q12
⎧ ⎫ ⎧ ⎫
∙ ¸ ⎨ U1 ⎬ ∙ ¸ ⎨ Q1 ⎬
H1 H11 0 1
G1 G1 0
U1 = Q1
0 H21 H2 ⎩ 1 ⎭ 0 G12 G2 ⎩ 1 ⎭
U2 Q2
⎧ ⎫
¸⎪⎪ U1 ⎪ ∙
∙ ⎨ 1 ⎪⎬ ¸½ ¾
H1 H11 1
−G1 0 U1 G1 0 Q1
=
0 H21 G12 H2 ⎪ ⎪ Q1 ⎪ 0 G2 Q2
⎩ 1 ⎪⎭
U2
∇2 u + λ2 u = 0 em Ω
u = u em ∂Ω1
q = q em ∂Ω2
Z Z Z
¡ 2 ∗ ¢ dg ∗
∇ g + λ2 g ∗ ds = − ∗
qg dl + u dl
Ω ∂Ω ∂Ω dn
∇2 g ∗ + λ2 g ∗ = δ (x)
i 1
g∗ = H (λr)
4 0
∂g ∗ iλ
q∗ = = − H11 (λr)
∂r 4
Três dimensões
638 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS
1
g∗ =
4πr
∂g ∗ −1
q∗ = =
∂r 4πr2
1 iλr
g∗ = e
4πr µ ¶
∂g ∗ 1 −1
q∗ = = + iλ eiλr
∂r 4πr r
9.2 Sumário
Na segunda metade do século XIX foram propostas várias teorias para ex-
plicar numa única abordagem os fenômenos elétricos, magnéticos e óticos,
até então conhecidos. Entre todas elas, a de Maxwell é a mais popu-
lar por sua simplicidade e versatilidade, tanto do ponto de vista teórico
como prático. Inicialmente, Maxwell propôs vinte equações que posteri-
ormente, após a sua morte aos 48 anos, foram reescritas por Heaviside em
oito equações que deram origem as quatro equações vetoriais universalmente
conhecidas como equações de Maxwell. Estas equações podem ser represen-
tadas tanto na forma integral como diferencial. A forma integral é mais
conveniente para visualizar o conteúdo físico das equações. Por outro lado,
a representação diferencial é mais vantajosa para se fazer os cálculos
Neste primeiro capítulo, fizemos um vôo panorâmico sobre as equações
de Maxwell. Nos dois próximos capítulos aterrissaremos para apreciar os
detalhes.
No vôo panorâmico foram apresentadas cinco versões das equações de
Maxwell. A primeira versão tratou apenas dos campos microscópicos E
e B, sem levar em consideração nenhuma informação, a priori, sobre as
propriedades elétricas e magnéticas dos meios intervenientes. Na segunda
versão os meios já se fazem presentes por meio dos campos macroscópicos D e
H, embora ainda de modo camuflado. Estas duas versões são absolutamente
equivalentes e são demasiadamente gerais para os nossos objetivos. Por isso,
na Figura ??, o círculo correspondente a estas duas versões abrange todos
os demais círculos ligados às versões mais especializadas.
Na última versão, a mais simplificada de todas, as equações de Maxwell
também envolve o tempo, porém de maneira bastante especial. O tempo,
agora, varia de forma senoidal com uma freqüência fixa, e por isso se diz que
9.3. EXERCÍCIOS 639
9.3 Exercícios
1. Seja R+ o conjunto constituído de todos os números reais positivos,
e definamos a ”adição ” e a ”multiplicação por escalares ” em R+
como segue: se x e y pertencem a R+ , seja
x + y = xy,
(a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d) i
α (a + bi) = αa + αbi,
é um subespaço do espaço vetorial real das matrizes complexas dois por dois.
Compare esse subespaço com R4 .
µ ¶ µ ¶
1 + 3i −1 + 2i 2 1 + 3i
6. Verifique se os vetores , e
1 + 2i 1 − 3i −1 + 3i 2
µ ¶
1−i 0
são linearmente independente em.R4
0 −1 + i
• 1, x
• x, x2
• x, 1 − x
se o produto interno é
Z 1
hp, qi = p (x) q (x) dx (2)
−1
642 CAPÍTULO 9. ELEMENTOS FINITOS