Você está na página 1de 25

Formações CPGP

Formação

Introdução à Ilustração Arqueológica

Materiais Cerâmicos

Módulo III

O desenho de um recipiente cerâmico inteiro.

Algumas normas e convenções

Formador

Fernanda Sousa
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Copyrigth © 2017 Centro Português de Geo-História e Pré-História

Todos os materiais desta formação, com exceção das citações e outros elementos externos,
foram desenvolvidos e são propriedade do Centro Português de Geo-História e Pré-História,
que tem tentado obter todos os direitos de autor. Se detetar algum erro ou alguma omissão,
por favor contacte-nos através do endereço de correio eletrónico do curso.

A reprodução destes materiais, em parte ou na totalidade, é autorizada, desde que se indique


o logótipo do Centro Português de Geo-História e Pré-História.

1
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

OBJECTIVOS E COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER

Objectivos Gerais

Saber aplicar a normalização formal e convencional no desenho arqueológico de um


recipiente cerâmico inteiro.

Objectivos Específicos

• Reconhecer os elementos constituintes de um recepiente cerâmico.


• Reconhecer e aplicar correctamente a normalização formal em conjunto com a
simbologia convencional do Desenho Arqueológico na representação gráfica de um
recipiente inteiro.

CONTEUDOS PROGRAMÁTICOS

• A projecção ortogonal, os planos da abertura, da base e intermédios;


• Partes de um recipiente cerâmico;
• Elementos gerais sobre normalização formal e convencional;
• Elementos constituintes do desenho;
• Desenho de um recipiente inteiro:
o Orientação;
o Obtenção de medidas;
 Diâmetros (planos);
 Altura externa e interna;
o O esquadro de madeira.

2
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

1. Partes de um recipiente cerâmico

Fig. 1-Partes de um recipiente cerâmico

2. Elementos gerais sobre normalização formal e convencional


A normalização do desenho de recipientes cerâmicos apoia-se em regras definidas para
o Desenho Técnico Mecânico e no desenho de sólidos de revolução. Estas formas são
representadas através de uma secção posicionada em relação a um eixo de rotação, o
volume organiza-se em relação a este eixo e em planos que lhe são paralelos ou
perpendiculares.
Este desenho realiza-se através de uma projecção ortogonal criada a partir do traçado de
rectas projectantes perpendiculares a um plano, que vinculam o objecto no espaço à sua
representação gráfica no plano.
Existem três planos de projecção: de perfil, vertical e horizontal, a sua intersecção faz-se
em ângulos de noventa graus. As vistas principais de um determinado objecto são deste

3
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

modo, as diferentes projecções ortogonais que se Cubo de projecção

realizam sobre seis planos que permitem formar um


cubo - o cubo de projecção.

Os princípios gerais empregues no desenho de


recipientes cerâmicos (sólidos de revolução) foram
definidos por Yves Rigoir em Le dessin technique en
céramologie publicado em 1975.

Fig. 2-Definição dos planos necessários (à esquerda) Passagem do planos vertical pelo eixo de
rotação, (à direita) (adaptado Rigoir,1975)

Os contornos da forma (circulares sobre um plano horizontal) são traçados sobre um


plano vertical que passa pelo eixo de rotação. Daqui resulta uma secção cujo perfil é
determinado pela forma do objecto (Fig. 2).
Quando a peça apresenta deformações, o desenho deve respeitar o eixo de rotação e a
sua posição vertical, perpendicular ao plano da base. Por exemplo quando uma peça não
tem a altura uniforme devem ser representadas os dois pontos extremos, o maior na vista
interna e o menor na vista externa (Fig.3).

Na representação gráfica de outras


deformações deve adicionar-se uma ou
mais vistas complementares.
Os pontos de inflexão ou mudanças de
curvatura são representadas na vista
externa ou na vista interna ou em ambas
por um traço contínuo paralelo aos planos Fig. 3-Taça com pé.

4
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

(Fig. 4). Enquanto que na vista externa este traço toca no eixo de rotação e no perfil da
peça, na vista interna esta linha toca o eixo de rotação mas não toca a secção ficando à
mesma distância convencionada para a linha que materializa o plano da abertura – cerca
de 5 mm. Nos casos em que essa linha possa sobrecarregar o desenho, como na
existência de decoração coincidente, esta linha pode ser suprimida. Nos perfis com
curvatura suave, este tipo de mudança não é assinalada.

Fig. 4-Representação dos pontos de inflexão ou mudanças de curvatura.

O perfil e a vista exterior são materializados por um traço contínuo com a mesma
espessura que os planos.
A secção é representada de vários modos. Convencionou-se que a secção da cerâmica é
preenchida a negro. Este preenchimento costuma ser feito para cerâmica a torno, para a
cerâmica modelada à mão a secção é preenchida a tracejado com inclinação de 45º da
direita para a esquerda. Quando a peça já tem muita informação pode ser utilizada a
secção sem preenchimanto (Fig.5).

Fig. 5-1-Secção a branco – Utilizar para desenhos com muita decoração, facilita a leitura
2-Secção a tracejado – Cerâmica de fabrico manual
3-Secção preenchida a negro – Cerâmica a torno

Traços descontínuos
Os traços descontínuos permitem a reconstituição das zonas em falta e também a
indicação de uma orientação que não é segura. Sempre que esta é incerta, é
materializada a sua orientação possível por um traço descontínuo, quer se trate dos
planos da abertura e da base, quer dos planos intermediário e da linha que separa as
vistas (eixo de rotação) (Figs. 6 e 7).

5
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Fig. 6- Exemplos dos diferentes traços descontínuos utilizados e suas aplicações.

Fig. 7-Representação de um recipiente com orientação incerta

Traços de ligação
Os traços de ligação servem para ligar a vista principal com as vistas complementares.
Escala
Normalmente este desenho é feito na escala 1:1. Para a representação de um vaso de
grandes dimensões, elabora-se o desenho em tamanho natural (escala 1:1) e reduz-se
para a dimensão mais conveniente. A sua representação final deve ser acompanhada de
uma escala gráfica. Pode ainda representar-se através da interrupção em cada uma das
vistas logo após o eixo de rotação. Esta interrupção deve ter um valor médio de 5 mm,
este desenho deve ser acompanhado com a indicação do diâmetro da abertura do lado
esquerdo por cima do plano da abertura (Fig. 8).

Fig. 8-Taça cujo diâmetro é muito grande (facilitação da representação em prancha).

6
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Diâmetro da abertura e da base

Quando não for possível obter a dimensão exacta do diâmetro da abertura ou da base, a
sua indicação pode ser feita directamente no desenho combinada com o símbolo
geométrico para diâmetro Ø. Exemplos:

• - ∅ = 22 𝑐𝑐𝑐𝑐 – O valor do diâmetro é de 22 centímetros;


• - ∅ ≈ 22 𝑐𝑐𝑐𝑐 – Ovalor do diâmetro é aproximadamente 22 centímetros;
• - ∅ 20 − 22 𝑐𝑐𝑐𝑐 – O valor do diâmetro está entre 20 e 22 centímetros;

Fig. 9- Diâmetros da abertura e da base com exemplos de indicação dos seus valores

3. Elementos constituintes do desenho


A simetria permite mostrar no mesmo desenho a parte interna e externa. Normalmente
esta vista é suficiente para a representação do desenho de um recipiente cerâmico, mas
quando este apresenta decoração, elementos adicionados à sua forma base (asas e
outros elementos de preensão) ou modificações de forma (bicos) podem ser utilizadas
mais vistas (vista superior, vista inferior e vistas laterais). A utilização destas vistas será
devidamente abordadas nos módulos próprios.

7
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Fig. 7-Elementos de constituintes de um recipiente cerâmico (adaptado de Arcelin & Rigoir,1979)

A figura 7 mostra os elementos constituintes do desenho de um recipiente cerâmico,


sendo que do lado direito do eixo de rotação da peça (3) é representada a sua parte
exterior e do lado esquerdo, a sua parte interior.

Os Planos são, respectivamente:

6. Plano de abertura;

7. Plano intermédio (podem existir vários);

8. Plano da base.

A secção (1) é a forma obtida pela intersecção de um sólido (o recipiente cerâmico) com
um plano vertical que passa pelo seu eixo de rotação.

A vista interna (2) é definida como a parte visível após a intersecção do plano vertical
que corta o vaso, o corte inclui a secção e a vista interna do recipiente.

A vista externa (4) representada no lado direito do eixo de rotação é a parte exterior da
peça visível ao observador.

O perfil (5) é o traço que limita a forma da peça.

O limite de separação das vistas (3) interior e exterior é materializado por um traço
contínuo (que não é mais do que o eixo de rotação) que une o plano da abertura e o da
base e não os ultrapassa nunca.

8
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

4. Desenho de um recipiente inteiro


Na representação gráfica de recipientes cerâmicos, entende-se por recipiente inteiro:
1) Recipiente completo
2) Conjunto de fragmentos que permitam a leitura do plano da abertura até ao plano da
base, de modo que seja possível obter uma secção do recipiente onde se possa:
a. medir a altura total;
b. medir os diâmetros da abertura e da base;
c. medir a inclinação.
Materiais
Papel branco ou milimétrico; papel esquiço; lapiseira 0,5mm; borracha; régua e
esquadros; esquadro de engenheiro; craveira; compasso simples, de pontas secas e de
pontas curvas; pente de perfis; esquadro (ou diedro) de madeira (facultativo).
Técnica
Preparar a esquadria do desenho
Na folha de papel traçar uma linha recta horizontal – o plano da base, e uma linha recta
vertical que vai materializar o eixo de rotação, esta linha deve situar-se mais ou menos a
meio da linha recta, tocando-a e desenvolvendo-se para cima. (Fig.10)

Fig. 10-Plano da base e eixo de rotação

9
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Orientação do recipiente

Orientar o recipiente (na posição de repouso) sobre uma superfície plana. O plano desta
superfície corresponde ao plano da base já desenhado no papel. Ajustar o esquadro de
engenheiro e colocá-lo em contacto com o diâmetro máximo do recipiente (pode ser a
abertura ou um plano intermédio) (fig. 11 e 12).

Obter as medidas do recipiente


As medidas são obtidas directamente:
• Altura do recipiente;
• Diâmetro da base;
• Diâmetro da abertura;
• Diâmetro máximo do recipiente (se este for maior do que o diâmetro da abertura).

Fig. 11-Pocicionamento de um vaso cuja largura máxima não corresponde ao diâmetro da abertura

Fig. 12- Pocicionamento de um vaso cuja largura máxima corresponde ao diâmetro da abertura

1. Altura do recipiente
Para medir a altura a partir do plano de base, colocar uma régua na abertura do
recipiente e obter a medida desde o plano da base até à abertura (Fig.11 e 12) e
transportá-la de seguida para o eixo de rotação(X) (Fig.13). Traçar uma linha recta
paralela (A) ao plano da base (B) passando pelo ponto (E) que materializa a altura da
peça (Fig.14). Este plano é o Plano da Abertura.

10
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Fig. 13

Fig. 14

11
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

2. Diâmetro da largura máxima


Com os dois esquadros que envolvem o recipiente mede-se o espaço entre estes com
uma régua ou com o compasso e transporta-se esta medida para uma folha de papel.
Esta medida representa o valor do diâmetro máximo da peça, para calcular o raio basta
𝐷𝐷
utilizar a formúla seguinte: 𝑅𝑅 = 2
onde R é o raio e D o valor do diâmetro. Com o

compasso transporta-se a medida obtida para o papel, selecciona-se o ponto (E) ponto
de intersecção do eixo de rotação com o plano da abertura e traça-se a medida para
cada um dos lados, os pontos (C) e (D), obtém-se deste modo a largura máxima da peça
(Fig.15).
Em seguida traçam-se duas linhas paralelas ao eixo de rotação cada uma passando
pelos ponto obtidos (C) e (D) (Fig.16). Temos agora a esquadria completa onde se vai
inserir o desenho da peça.

Fig. 15

12
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Fig. 16

3. Altura da largura máxima quando esta é diferente da largura da abertura


Com o compasso de pontas secas posicionado perpendicularmente ao eixo de rotação
(X) tendo um dos braços do compasso posicionado no plano da base (B) e no ponto (D’)
ou no plano da abertura (A) e no ponto (D) dependendo da proximidade do ponto que
queremos obter, e com o outro braço no ponto onde o recipiente toca no esquadro, (Fig.
17) transporta-se esta medida para o eixo de rotação (X), o ponto (M) e traça-se então
uma linha paralela aos planos base e da abertura passando por este ponto (Fig.18).

Fig. 17

13
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Fig. 19

Fig. 18

14
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

4. Diâmetro da base

O procedimento para obter este diâmetro é o mesmo que o descrito na alínea 2. Aqui
vamos utilizar o ponto (F) como referência. Este ponto foi obtido pela intersecção do eixo
de rotação (X) com o plano da base (B) (Fig. 20 e 21).

Fig. 20

Fig. 21

15
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

5. Diâmetro da abertura quando esta não coincide com a largura máxima

Retiramos a medida da boca do recipiente com o compasso (Fig.22), utilizamos a formúla


da alínea 2 para obter o raio assim como o resto do procedimento (Fig. 23 e 24).

Fig. 22

Fig. 23

16
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Fig. 24

6. Outros diâmetros – planos intermédios


Planos intermédios são zonas onde existe um ponto de inflexão, como por exemplo uma
carena. Em peças com a da figura 12 podemos criar um ponto fictício para criar um plano
intermédio que vai ajudar no desenho do vaso.Para calcular estes planos é necessário
retirar duas medidas:
• a altura da inflexão;
• a sua distância do eixo de rotação.
Com o compasso perpendicular ao eixo de rotação, um braço num dos planos já obtidos
como ponto de referência (plano da base ou da abertura) e o outro na parede externa do
recipiente onde se dá a inflexão da peça (Fig.25).

Fig. 25

17
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Transfere-se esta medida para o eixo de rotação (X) a partir do plano da base (F) ou da
abertura (E) conforme foi obtido - ponto (G) (Fig.26).
Fig. 26

Traçamos uma linha perpendicular ao eixo de rotação (X) que intersecta os planos (C) e
(D) e cria os pontos (H) e (J). Temos o plano intermédio (I) (Fig.27).
Fig. 27

18
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

De seguida vamos obter a medida que vai desde esse ponto de inflexão do recipiente até
ao esquadro que representa a sua largura máxima, sendo a nossa medida de referência.
Com o compasso perpendicular aos planos do recipiente, coloca-se um braço no ponto
externo da peça onde existe a inflexão e o outro no esquadro (Fig. 28). Esta medida é
transferida para o plano intermédio (I) a partir de cada um dos pontos (H) e (J) (Fig. 29 e
30)

Fig. 28

Fig. 29

19
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Fig. 30

7. Profundidade
Para obtermos a profundidade ou a altura interna do recipiente utiliza-se craveira. Com
esta medida podemos determinar a
espessura da base. Com a craveira e
a ajuda de uma régua posicionada no
topo ou plano da abertura obtemos a
medida da altura interna do
recipiente (Fig.31).

Fig. 31-Medida da profundidade.

20
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

8. Traçado do perfil

Com a ajuda do pente de perfis constrói-se então o perfil da peça de modo que todas as
medidas obtidas coincidam. Em seguida com o papel esquiço ou papel vegetal faz-se o
decalque da linha de perfil a partir do eixo de rotação e com ele incluído e transfere-se
para o lado esquerdo tendo como referência o eixo de rotação (no caso de estar a
trabalhar com o Adobe Illustrator ou outro software vectorial este trabalho é feito depois
da digitalização do desenho) (Fig.32).

Fig. 32- 1-Desenho da secção; 2 Transferência do perfil; 3-Traçado dos planos intermédios; 4-Preenchimento da
secção

21
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

9. Espessuras

As espessuras são obtidas com a craveira. Nos recipientes fechados utiliza-se o


compasso de pontas curvas e procura retirar-se o maior número possível destas. Para
obter a espessura da base recorremos a uma fórmula matemática, temos a altura total da
peça e a sua altura interna (profundidade) subtraindo o valor da altura interna da altura
total 𝑒𝑒 = 𝐴𝐴 − 𝑓𝑓 onde A é a altura total da peça e f a profundidade. Para peças com pé
ou pedestal temos que obter a altura entre o plano da base e a peça e de seguida
calcula-se deste modo 𝑒𝑒 = 𝐴𝐴 − (𝑓𝑓 + 𝑔𝑔) onde e é a espessura, A a altura total da peça, f a
profundidade e g a altura entre o plano de base e o recipiente (Fig.33).

Fig. 33

No módulo 4 serão abordadas as técnicas usadas com o pente de perfis.

5. Desenho com o esquadro (diedro de madeira)

Este é um processo muito usado no desenho de recipientes inteiros e também quando


temos um fragmento suficientemente grande para poder utilizar este método. Consiste na
projecção vertical num plano horizontal, dos pontos necessários à obtenção do perfil, esta
projecção é feita com o auxílio de um esquadro que controla a sua correcta posição dos
vários pontos no plano (Fig. 34).

22
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Fig. 34-Utilização do esquadro de madeira.

23
Módulo III
O desenho de um recipiente cerâmico inteiro. Algumas normas e convenções

Bibliografia

Adkins, L., & Adkins, R. (1989). Archaeological Illustration. Cambridge: Cambridge


University Press.

Arcelin, P., & Rigoir, Y. (1979). Normalisation du dessin en céramologie,


Méthodes et Techniques 1, Table Ronde de Montpellier. Lambesc:
Association pour la Diffusion de l'Archéologie Méridionale éditions.

Madeira, J. (2013). O Desenho na Arqueologia, Cadernos de Arqueologia e


Arte, 5 (2ª ed.). Coimbra: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra.

Rigoir, Y. (1975). Le dessin technique en céramologie. Lambesc: Laboratoire d’Etude et


Documentation des Sigillés Paléochrétiennes.

Sousa, F. (1999). Introdução ao Desenho Arqueológico. (N. d. História, Ed.) Almada:


Câmara Municipal de Almada.

Veiga da Cunha, L. (1999). Desenho Técnico (11ª ed.). Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian.

24

Você também pode gostar