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Introdução.
Neste artigo não iremos falar de história da Manutenção, como
acontece em diversas literaturas, onde contam que primeiro era a
Corretiva, depois a Preventiva, depois a Preditiva, etc.
Vamos em uma direção totalmente diferente, mostrando o que
aconteceu no Brasil, em várias empresas, não quer dizer que aconteceu em
todas, mas é interessante conhecer, porque, esse histórico retrata um
momento que, de certa forma, foi um facilitador para o enfraquecer da
Cultura do Conhecimento Técnico na Manutenção.
Resumindo o que apresentaremos com maiores detalhes, a
Manutenção do Brasil se viu obrigada a aprimorar seus métodos de gestão
em um momento, no qual estava ainda amadurecendo no corpo de
profissionais da Manutenção o Conhecimento Técnico e sua importância.
Isso obrigou a divisão de esforços, e, gerou uma potencial desatenção ao
Conhecimento Técnico, para melhorar a Gestão.
Esse fato causou influência mais significativa na especialidade de
Mecânica, pois que nas especialidades de Elétrica e Instrumentação, por
natureza, os profissionais já eram introduzidos na função com um maior
grau de instrução técnica.
Vimos empresas, ou áreas de Manutenção de uma empresa, lidarem
bem com essa situação, e, outras nem tanto, portanto é possível que
empresas, que apresentam atualmente alto número de corretivas,
reincidência de falhas, custos elevados, excesso de controles e reuniões
para tratamento de planos de ação, assim como dificuldades de melhorar
seus indicadores de Manutenção, possuam ainda resquícios dessa época,
da qual iremos tratar. E, em caso afirmativo, é um reforço para introduzir
a Cultura do Conhecimento Técnico na Manutenção.
Concluindo:
Aspecto 1 - Por esse histórico, e, considerando que novos profissionais
desconhecem como foi formado o Conhecimento Técnico da Manutenção
em várias empresas, e, assim, consideram que o mesmo é sólido, é que se
torna necessário que as empresas façam uma avaliação interna, e, vejam a
importância de investir na “Cultura do Conhecimento Técnico na
Manutenção”, como forma de estimular o valor desse conhecimento e
motivar os profissionais nos diversos níveis a estudarem mais
objetivamente sobre questões técnicas dos equipamentos da planta.
Aspecto 2 – A inteligência embarcada em muitos equipamentos, ainda
não substitui o conhecimento técnico do ser humano na Manutenção, por
mais que tenha sido um fator, que em muito agilizou soluções de
problemas. Isso porque a Inteligência embarcada, é fruto de um
conhecimento pré-existente de fabricantes, e, a complexidade dos
equipamentos associada à intensificação e evolução de técnicas de
monitoramento da condição (Essas evoluções não são do know-how do
fabricante do equipamento, mas de fabricantes das ferramentas, ou, da
experiência da empresa, propriamente dita.), e, ainda associada às
diferentes situações operacionais, tornam essa Inteligência, uma
ferramenta útil, mas não suficiente.
José Augusto Alvim – Consultor de Manutenção
Jose.alvim@decomconsultoria.com.br
(31)99450-2303