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Daniel Klüppel Carrara
Sumário
Introdução do módulo................................................................................................................ 6
Praticando................................................................................................................................. 8
Desafios da jornada................................................................................................................. 8
Referências............................................................................................................................... 197
Introdução do módulo
Calcular e
interpretar
indicadores técnicos
e econômicos nas
principais cadeias
Módulo 5
produtivas da Planejamento
pecuária ou da da Propriedade
Reconhecer os Módulo 3 agricultura. Rural
Início da conceitos gerenciais
Gerencial II Gerencial III Definir em
jornada da Metodologia de
da Assistência da Assistência que consiste o
Final da
Assistência Técnica
Técnica e Técnica e planejamento jornada
e Gerencial.
Módulo 1 Gerencial Gerencial estratégico da
Gerencial I da Contextualizar os propriedade rural
Metodologia da Assistência Módulo 4 assistida pela
conceitos gerenciais
Assistência Técnica Técnica e Metodologia de
da Metodologia de
e Gerencial Gerencial ATeG, facilitando
Assistência Técnica
e Gerencial. sua compreensão e
Aprimorar conhecimentos Módulo 2 aplicabilidade.
metodológicos para o
desempenho necessário
de ações de assistência
técnica, destacando as
competências requeridas Você está aqui!
ao exercício da atividade.
Tudo isso para que você possa se tornar um gestor capaz de:
Praticando...
Agora que você conhece os temas que serão trabalhados no módulo, o que
acha de ver esses conceitos de forma mais prática?
Desafios da jornada
Vale lembrar que o conteúdo é todo interligado, por isso, você precisa conhecer
o primeiro tema, lendo todos os tópicos, e realizar a Atividade de Passagem,
para depois iniciar o tema seguinte.
Pense e Decida
Situações práticas e objetivas em que você deve analisar o cenário
e tomar uma decisão. Não possui valor para a certificação.
Atividade de Passagem
Tem o objetivo de verificar se você teve um bom aproveitamento
em relação ao conteúdo do tema correspondente para prosseguir
para o tema seguinte.
Estudo de Caso
Obrigatório e de valor avaliativo, o Estudo de Caso consiste em
uma questão reflexiva, relacionada aos temas estudados.
Simulado
Depois de passar por todos os temas do módulo e tiver completado
a última atividade, você deverá responder o Simulado.
Avaliação
A Avaliação é obrigatória e tem como objetivo verificar o seu
desempenho em cada módulo.
Fórum
O Fórum proporciona o debate e a troca de conhecimento entre
você e o tutor. Existe um Fórum por módulo, que fica aberto
durante todo o seu período de estudos nesta fase.
Tema 1: Introdução ao
estudo de indicadores
Introdução
Você está iniciando o primeiro tema do módulo. O objetivo é que você conheça
o desempenho em suas duas dimensões – esforço e resultado – e a
mensuração deles, feita pelos indicadores técnicos e econômicos. Além disso,
é preciso compreender esses conceitos aplicados na linha de produção
vegetal, já que a composição e a interpretação dos indicadores é a base para
a gestão.
Estrutura do tema
Em um bom gerenciamento, é importante medir o desempenho nas propriedades
e evitar que as decisões sejam tomadas empírica e automaticamente com o
risco de que os resultados encontrados sejam aleatórios. Para garantir que
esse conteúdo seja melhor assimilado por você, o tema foi dividido em tópicos.
Conheça o objetivo de cada um.
Gestão de desempenho
Conhecer o conceito de desempenho em suas
duas dimensões: esforço e resultado.
Tópico 1
Introdução aos
indicadores técnicos e
Tópico 5: Aplicação Tópico 5 Tópico 2
econômicos
dos indicadores
econômicos na Aprofundar seus
produção de uva conhecimentos sobre cálculo
e sobre as definições que os
Aplicar os indicadores Tema 1 indicadores devem utilizar
econômicos na
na gestão do negócio.
produção de uva.
Tópico 4 Tópico 3
Tópicos bem interessantes, não? Agora que você já sabe qual é o tema de
cada um, siga em frente!
Para sua aplicação prática, o desempenho precisa ser medido. Essa mensuração
é realizada pelos indicadores, que são distribuídos de forma setorizada pelo
sistema de produção para dimensionar os esforços e os resultados.
Identificar avanços
Acompanhar o
alcance das metas
Verificação de
necessidades de
mudança
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não
se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia”
(DEMING, 1989).
Mensurar o desempenho com base nos elementos da cadeia de valor permite que
as organizações analisem suas principais variáveis associadas ao cumprimento
dos seus objetivos:
Dimensão do Esforço
Dentro de um sistema de produção, são definidos procedimentos,
tarefas e metas a serem alcançadas, que são as bases para a
mensuração do esforço. Ele se divide em três pilares, que serão
vistos adiante.
Dimensão do Resultado
As três dimensões dos resultados estão mais ligadas aos indicadores
econômicos, pois são a expressão dos esforços. As dimensões dos
resultados podem sofrer alterações devido às dimensões dos esforços.
Resumindo o tópico
Neste primeiro tópico, você:
Gerar uma nota para cada indicador, ou seja, o resultado de cada indicador
tem sentido apenas quando associado a um parâmetro a ser alcançado. A
distância entre o realizado e o esperado direciona as decisões gerenciais.
Na prática
Possivelmente, essa
propriedade tem falhas
A realidade do campo
A medição dos indicadores deve ser realizada a partir do momento que eles
passam a ser discutidos. Dessa forma, o produtor rural entende a importância
da medição.
É importante destacar que, mesmo que uma meta seja atingida, o indicador
deve continuar sendo medido. Manter bons indicadores pode ser mais
difícil do que alcançá-los, especialmente no meio rural, devido a fatores não
controláveis.
Na prática
Técnicos
de
Econômicos Indicadores Produção
de
Produtividade
Resumindo o tópico
Neste segundo tópico, você:
Entendeu que a
Compreendeu que Viu que os indicadores
análise dos indicadores
os indicadores bons dependem
permite estratificar
são utilizados na da qualidade das
custos, comparar uma
mensuração dos informações coletadas,
empresa em períodos
esforços e dos e que é importante ter
diferentes e com outras
resultados e, assim, uma rotina de análise
empresas similares,
fundamentam as da consistência dos
e estabelecer metas,
tomadas de decisão dados registrados na
além de ter outras
nas empresas rurais. empresa.
funções.
Informações técnicas
Quantidade de insumos
Tarefas realizadas e
aplicados
pendências
Indicadores técnicos
A setorização permite uma análise mais específica sobre cada área de uma
atividade agropecuária. É importante ressaltar que não é preciso medir tudo.
O processo de gestão de indicadores deve amadurecer junto com a empresa.
Dessa forma, são usados os indicadores mais representativos de um setor e,
aos poucos, a análise será aprofundada.
Fase Indicadores
• kg de fertilizante / kg de tomate
3. Nutrição de plantas • % de custo da adubação por planta
• kg de fertilizante por hectare ou por planta
• kg ou caixas / hectare
• Caixas por ano
4. Produção de frutos
• kg / planta
• Quantidade de frutos ou inflorescência por planta
Porém, não basta apenas calcular os indicadores. Eles devem ser fornecidos e
discutidos com o responsável de cada setor, pois isso vai fazer com que ele seja
capaz de medir o resultado do seu trabalho, o que representa um importante
motivador da equipe.
Informações econômicas
Produção de mudas
Produtos fitossanitários Fertilizantes
(sementes, substrato etc.)
Entenda!
Na prática
Para melhorar essa gestão, seria melhor que a muda da bananeira, quando pronta
para o plantio, fosse vendida para a atividade de produção de muda.
Assim, ele vai compor uma nova atividade, com despesas separadas.
capital
em terra
capital médio em
máquinas e
equipamentos
Indicadores econômicos
Pense e decida
Feedback
Resumindo o tópico
Neste terceiro tópico, você:
Conheceu em
Entendeu a importância Viu em detalhes o
detalhes o conceito
dos indicadores, como conceito e a relação entre
e a relação entre
as informações técnicas indicadores e informações
indicadores e
e econômicas. econômicas.
informações técnicas.
Se o produtor tem um pomar especializado com baixa produção média, isso pode
representar um problema nutricional, reprodutivo (polinização, abortamento
de frutos etc.), sanitário, ou outro qualquer. O cálculo desse indicador é bem
simples.
A avaliação final desse indicador deve ser feita considerando a média dos
resultados de 12 meses.
Entenda!
Na prática
Mês Colheita JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. Média
Laranja
Outubro a
valência 12 13 15 20 5t
janeiro
toneladas
Tangerinas:
ponkan,
Março a
dancy e 8 9 10 12 10 9 11 5.75 t
setembro
Montenegrina
toneladas
Este indicador tem como objetivo avaliar a situação do pomar de laranja valência
como um todo, mas principalmente em relação à produção, ou seja, se o produtor
possui, além de plantas produzindo, uma área de pomar em formação.
Ele pode ser calculado anualmente para saber a produção por planta do total
de plantas e, a partir desse indicador, avaliar o crescimento da produção por
ano, seguindo o mesmo raciocínio utilizado no cálculo da produção por planta
em produção.
Observe!
Produção
Produção por total de
plantas =
Nº de plantas
Nº de plantas
+ ainda não
produtivas
produtivas
Cálculo anual
Na prática
% plantas em PP
produção no total = x 100
de plantas IP
% plantas em 12
produção no total = x 100 = 100%
de plantas 12
Na prática
% plantas 4 % plantas
produtivas no total = x 100 produtivas no total = 33,3%
de plantas 12 de plantas
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Média
% Plantas
produtivas
71 69 79 81 86 90 94 87 65 73 75 97 80,58
sobre o total
de plantas
Isso acontece porque, quanto maior for o número de plantas produtivas dentro
do pomar, maior será a produtividade e maior será a renda, o que torna o fluxo
de caixa mais estável.
Presença de
plantas Taxa de Idade da planta Taxa de
masculinas em reposição para a primeira mortalidade
pomares de kiwi de plantas produção de plantas
Nesse sentido, o pomar já está com plantas não produtivas, e isso determina
uma porcentagem menor de plantas produtivas em relação ao total, ou seja,
em casos de necessidade de introdução de plantas masculinas no pomar, este
não terá 100% das plantas produzindo, além de as plantas masculinas terem
praticamente os mesmos custos que uma planta produtiva.
O cálculo
Número de plantas
por hectare
PM =
Número de plantas femininas
por planta
Número masculina
de plantas
por hectare
PM =
500 Número de plantas femininas
62,5masculina
por planta plantas masculinas
= prática
PM Na PM = por hectare
8
500
62,5 plantas masculinas
PM = PM = por hectare
8
Esse indicador não quer dizer que a produção de kiwi não seja viável,
apenas mostra que convém manter a separação dos centros de custos
para um cálculo correto.
Presença de
plantas Taxa de Idade da planta Taxa de
masculinas em reposição para a primeira mortalidade
pomares de kiwi de plantas produção de plantas
Plantas substituídas
Taxa de reposição de
plantas
= x 100
Total de plantas
Presença de
plantas Taxa de Idade da planta Taxa de
masculinas em reposição para a primeira mortalidade
pomares de kiwi de plantas produção de plantas
Como medida que expressa a eficiência de produção das plantas, este indicador
está associado ao peso e à quantidade de frutos por planta na primeira produção.
A expectativa de produção é
de 14 kg a 15 kg por planta
no terceiro ano
A quantidade é variável,
dependendo do manejo
do pomar, do clima e de
outros fatores.
Presença de
plantas Taxa de Idade da planta . Taxa de
masculinas em reposição para a primeira mortalidade
pomares de kiwi de plantas produção de plantas
Plantas
%TMP Plantas mortas 100
plantadas
A variação das plantas produtivas é gerada por início de produção de um pomar novo, morte
de plantas etc.
Esta é a fórmula!
Média de
PP / área plantas Área total
total produtivas
Anos 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Plantas
produtivas 350 430 425 410 550 530 650 700 800
por ano
O cálculo é o seguinte:
Total de plantas
em produção
= 350 + 430 + 425 + 410 + 550 + 530 + 650 + 700 + 800
= 4.845 plantas
4.845
Média de plantas
em produção
=
8
Média de plantas
em produção
= 605,62 plantas
605,62
PP / área total =
10
Esse indicador é afetado pelo manejo reprodutivo das plantas e pela persistência
destas no que diz respeito a maximizar a porcentagem de plantas produtivas
no pomar. Expressa, também, a eficiência da utilização da terra para a
atividade. O indicador é calculado pela fórmula:
Média de
PP por área plantas em Área total da
total produção em propriedade
8 meses
Quilo de frutas/hectare/ano
Este é um importante indicador dos sistemas de produção de frutíferas e
está atrelado a diversos fatores, tais como:
Numa propriedade que tenha mais de uma atividade, essas áreas não
produtivas devem ser rateadas com base na área útil ocupada em cada
atividade.
Resumindo o tópico
Neste quarto tópico, você:
Você sabe que indicadores econômicos servem para medir as diferentes rotas
que podem ser tomadas pela atividade econômica em nível empresarial ou
de rentabilidade, ajudando a tomar decisões importantes pensando no futuro.
Custos
Gastos
Margem
Bruta
Acompanhe!
Custos
COE
PCOE =
Preço
Esse resultado permite que seja feita uma análise histórica dos custos, verificando
o quanto da produção está comprometido para pagar o COE.
COT
PCOT =
Preço
Esse resultado permite uma análise histórica dos custos, verificando o quanto
da produção está comprometido para pagar o COT.
CT
PCT =
Preço do
quilograma
da uva
Esse resultado permite uma análise histórica dos custos, verificando o quanto
da produção está comprometido para pagar o CT. Ele é também chamado de
ponto de cobertura total.
COE
Produção anual
É o custo dividido pela produção anual de uva. A análise deste indicador segue
o mesmo raciocínio adotado no cálculo do COE/kg.
COT
Produção anual
COE
COT
CT
Gastos
Esse parâmetro deve ser utilizado com cautela, pois não representa uma verdade
absoluta que se aplique a todas as propriedades e sistemas de produção.
Margem bruta
Margem bruta anual da atividade de viticultura (R$ por ano)
Veja a fórmula:
MB RB COE
MB unitária
MB produção anual
Este indicador permite ao gestor saber quanto sobra por quilograma depois
de pagar o COE. Conhecendo esse valor, ele pode definir a produção necessária
para atingir determinada meta financeira.
Observe um exemplo!
Na prática
É a margem bruta da atividade dividida pela área total utilizada para a viticultura.
Esse indicador, assim como a taxa de retorno do capital, é utilizado na comparação
com outras atividades.
Margem bruta
Área total
Antes de analisar
possíveis
alternativas, é
interessante verificar
se estão sendo
eficientes na
atividade atualmente
trabalhada
Uma vez analisadas
as oportunidades na
atividade exercida,
este indicador serve
como base para
comparação com
outras atividades. Permite avaliar a
capacidade de cada
atividade gerar retorno
para remuneração dos
custos fixos e para compor
o lucro do empresário por
unidade de área.
Margem bruta
Plantas produtivas
Resumindo o tópico
Neste quinto tópico, você:
Compreendeu que os
indicadores econômicos
Conheceu mais a Entendeu como
servem para medir
fundo os indicadores realizar os cálculos,
as diferentes rotas
e as informações relembrando fórmulas
que podem ser
econômicas aplicados importantes relativas
tomadas pela atividade
em uma produção da aos indicadores
econômica em nível
atividade de viticultura. econômicos.
empresarial ou de
rentabilidade.
Encerramento do tema
Você chegou ao final deste primeiro tema. No decorrer deste estudo, pode
compreender os conceitos de desempenho nas dimensões do esforço e
dos resultados, entendendo que muito esforço com pouco resultado representa
perda de energia e, consequentemente, de dinheiro. Agora, finalizada esta
etapa, você é capaz de:
Aplicar os cálculos
dos indicadores
técnicos e
Registrar e coletar econômicos
dados que vão gerar da viticultura,
indicadores técnicos melhorando
Medir o esforço e o e econômicos, os valores de
resultado por meio transformando referência para a
dos indicadores os dados em tomada de decisão.
– métricas que informações.
direcionam a tomada
de decisão nos
negócios.
Atividade de passagem
Chegou a hora de colocar em prática o que aprendeu!
Questão
Até aqui, você pôde entender a importância da gestão do desempenho,
medindo nas organizações o esforço e os resultados obtidos. Para confirmar
isso, é importante realizar o registro das informações técnicas. A partir delas,
é possível gerar indicadores, que são ferramentas importantes para a medição
do desempenho nas empresas.
Com base em seus estudos, indique quais das afirmações a seguir estão corretas:
1. A, B, C e D.
2. B, C e E.
3. A, B, D e E.
4. A, B, C, D e E.
5. C, B e D.
Tema 2: Indicadores
das principais cadeias
produtivas
Introdução
Você está iniciando o segundo tema do módulo. O objetivo é que você conheça
os indicadores das principais cadeias produtivas da agricultura sendo
aplicados na cafeicultura, na fruticultura (produção de mamão), na produção
de soja, na horticultura (produção de cebola) e na floricultura.
Estrutura do tema
Entender a aplicação dos conceitos relativos aos indicadores é essencial para
garantir um gerenciamento empresarial rentável para a propriedade rural.
Então, para facilitar o entendimento desse conteúdo, este tema está dividido
em tópicos. Conheça o objetivo de cada um deles.
Tópico 1
Indicadores na Indicadores na
floricultura Tópico 5 Tópico 2
fruticultura
Aplicar o conteúdo de Aplicar o conteúdo de
indicadores na produção indicadores na produção
de flores. de mamão.
Tema 2
Tópico 4 Tópico 3
Agora que você já conhece o objetivo de cada um, siga em frente e ótimos
estudos!
Vale destacar que nos últimos anos o Brasil alcançou excelentes índices
de produção e exportação de café. Isso se deve a inúmeros fatores, entre
eles a qualidade do sistema produtivo nacional e a confiança crescente
no conceito de alimento saudável, especialmente pela produção de
café de qualidade.
Indicadores técnicos
Observe a aplicação dos indicadores técnicos nesta cadeia produtiva!
A mensuração das áreas deve ser a mais precisa possível, pois ela influencia
diretamente:
o indicador da
produtividade da
área para
produção de café
e o capital
a quantidade
empatado na
de plantas
atividade.
Além da área total, deve ser considerada em algumas situações aquela área
destinada à atividade somada aos locais de reserva da propriedade, incluindo
áreas de preservação permanente (APPs).
o número de
plantas que as o número de
estão plantações as mortes de plantas no
produzindo no de novas plantas final do
início do áreas período
período
• outros indicadores.
Número de
10.000 m² Distância entre Distância entre
plantas por
(1 ha) fileiras plantas
hectare
Total de kg Quantidade
kg por planta
produzido de plantas
Observe!
Taxa de
Número de Número total
mortalidade de 100
plantas mortas de plantas
plantas %
Esse valor é calculado com base no total de plantas, e não nas que morreram.
Além disso, esse indicador também pode ser usado na avaliação da eficiência
produtiva.
Total dos gastos com pagamento da mão de obra contratada para manejo
das plantações de café ao longo do ano, incluídas as despesas com encargos
trabalhistas.
Indicadores econômicos
Agora, observe a aplicação dos indicadores econômicos, custo, gasto e margem
nesta cadeia produtiva!
Custos
COE
Produção
Custo operacional total no ano dividido pela produção anual de sacas, isto é,
o custo operacional total referente à produção de uma saca de café.
COT
Produção
Custo total no ano dividido pela produção anual de sacas, que equivale a todos
os gastos envolvidos para a produção de uma saca de café.
CT
Produção
COE / Produção
x 100
Preço médio ponderado da saca
sacas vendidas
COT / Produção
x 100
Preço médio ponderado da saca
CT / Produção
x 100
Preço médio ponderado da saca
Gastos
Margem
Margem bruta
MB RB COE
Este indicador pode ser analisado sob vários aspectos. Conheça os possíveis
desdobramentos!
MB
Produção de sacas
• reservas,
MB
Área em hectares
MB
Margem líquida
ML RB COT
ML
Produção de sacas
ML
Área em hectares
ML do tipo de produto
Outros indicadores
Observe, agora, outros indicadores importantes para essa atividade!
CT da atividade (R$)
Refloresta-
Benfeitorias Máquinas Forrageiras
mento
Refloresta-
Benfeitorias Máquinas Forrageiras Terra
mento
ML da atividade
x 100
Estoque de capital sem terra
ML da atividade
x 100
Estoque de capital com terra
Relação benefício-custo
Resumindo o tópico
Neste primeiro tópico, você:
Reconheceu as
Aprendeu qual é a forma
peculiaridades dessa
Entendeu como aplicar correta de interpretar
cadeia produtiva,
os indicadores na as informações e os
entendendo quais
produção de café. dados gerados por esses
cálculos realizar para
indicadores.
esse processo.
Idade de Idade de
floração frutificação
das plantas
das plantas
matrizes
Idade da
planta na Taxa de
primeira fecundação
colheita
É a idade em que a planta de mamão produz seus primeiros frutos e que estão
aptos a serem colhidos.
De 240 a 300
120 dias
De 120 a 180 dias, ou de 8 a
(média)
10 meses
Taxa de fecundação
Não existe uma referência específica para a reposição de plantas, pois isso
depende da quantidade de área de produção e, principalmente, da quantidade
de semente a ser produzida.
Na prática
• território = 2 hectares;
Número de
3.000 1.000
plantas 3 etapas
plantas plantas
por etapa
Taxa de
1.000 3.000
reposição 100
plantas plantas
após 3 anos
Taxa de
reposição 33,3%
após 1,5 ano
A vida útil das plantas matrizes é o tempo médio que elas permanecem em
produção no pomar.
Referência: 3 anos.
Relação fruto-semente
Veja a fórmula:
365 dias
Ciclos produtivos
=
por ano
Duração de um
ciclo produtivo
Talvez você pense que a diferença de 1,5 para 2 ciclos produtivos por ano
seja pequena. Observe o resultado dessa variação para uma propriedade com
3.000 plantas de mamão:
37.500 kg
frutos não comercializados
x
R$ 2,00
quilo da fruta
R$ 75.000,00 a menos de
faturamento para o produtor no ano.
índice de Porcentagem de
desenvolvimento germinação de
diário da muda sementes
Este indicador permite avaliar o potencial genético das plantas matrizes para
produzir sementes, assim como o manejo no pomar e a fase de reprodução
das plantas. Ele é um indicador muito amplo, que deve ser constantemente
monitorado pelos gestores.
Segue a fórmula:
Sementes germinadas
x 100
Sementes semeadas
A fórmula dele é:
Referência: 20%.
Nº de plantas matrizes
Essa análise pode ser restrita a cada ano ou a cada ciclo produtivo. Assim,
basta contar quantas mudas foram produzidas pela planta matriz avaliada.
O crescimento diário das mudas expressa o manejo a que estas estão sendo
submetidas, com influência no vigor e na força que a planta apresenta para se
desenvolver, e também pode evidenciar problemas sanitários ou nutricionais.
Sua fórmula:
Referência: 20 cm.
Mortalidade
Nutrição de
plantas
Referência para
espaçamento de
plantio
Mortalidade
O indicador de mortalidade expressa a situação sanitária do
lote de mudas e o efeito do manejo ao qual essas plantas são
submetidas.
Plantas mortas
x 100
Total de plantas
transplantadas
Referência: 1,0%.
Nutrição de plantas
A nutrição de plantas mostra o quanto de nutriente uma planta
necessita para converter em ganho de altura ou em matéria seca
ou, ainda, em produtividade. Isto é, qual é a resposta de uma
planta em relação a uma determinada quantidade de nutrientes
disponível para ela. O gasto com adubação é o principal custo
a partir dessa fase, logo, a conversão dos nutrientes em altura,
matéria seca e principalmente produtividade é muito importante
para a saúde financeira da propriedade.
Sua fórmula:
kg de nutrientes
fornecidos no período
Nutrição
de plantas
=
Quantidade de quilogramas
de grãos produzidos
3,0 m x 2,0 m
em uma área de 1 hectare
10.000 m²
Saiba Mais
Não há uma referência específica para a indicação “nutrição de
plantas”, principalmente a campo, onde existem vários fatores que
interferem nos resultados, diferentemente dos testes realizados
em laboratório, ou seja, a campo o produtor pode trabalhar com
esse indicador para gerar uma estimativa de produção em relação
à quantidade de adubo disponibilizado para a cultura. No entanto,
podemos citar como referência uma pesquisa da Embrapa Trigo,
mencionada por SF Agro, em relação à adubação com doses de
nitrogênio e ao resultado em produção.
Nutrição de plantas
Com as mesmas importâncias definidas nas fases anteriores, não
há uma referência específica para este indicador, e sim pode-se
realizar uma estimativa de produção.
Nutriente fornecido
no período
Nutrição
de plantas
=
Quilogramas de frutos
produzidos no período
2,5 kg
de adubo por planta
Nutrição
de plantas
=
25 kg de frutas por planta
Nutrição
de plantas
= 100 g de fertilizante
• Plantas = 1.111
• Colheita da safra = 60.000 frutos
Veja o cálculo:
Número de frutos por planta = 60.000 frutos / 1.111 plantas
Número de frutos por planta = 54 frutos por planta
Cálculo:
Kg de frutas = 30.000 kg / 1.111 plantas
Kg de frutas = 27 kg de frutas por planta
Observe o cálculo:
Peso médio dos frutos = 30 toneladas x 1.000 kg
Peso médio dos frutos = 30.000 kg x 1.000 g
Indicadores de produtividade
Total de quilogramas de
Avaliar a produtividade
Sementes sementes produzidas
da planta matriz com
produzidas/matriz/ Quilogramas
enfoque na melhoria
ano Nº médio de plantas
da produção
matriz
Indicadores econômicos
Renda bruta
Renda bruta unitária R$/Kg
Produção total de
mamão
Renda bruta
Riqueza gerada por
R$/func/ano
funcionário no mês
Nº de funcionários
COE
COE/Kg de mamão R$/Kg Avaliar o custo por kg
Produção total de
mamão
COT
COT/Kg de mamão R$/Kg Avaliar o custo por kg
Produção total de
mamão
CT
CT/Kg de mamão R$/Kg Avaliar o custo por kg
Produção total de
mamão
COE unitário
Avaliar a % da renda
Representatividade x 100
% comprometida com o
do COE na RB (%) Renda bruta
COE
unitária
COT unitário
Avaliar a % da renda
Representatividade x 100
% comprometida com o
do COT na RB (%) Renda bruta
COT
unitária
CT unitário
Avaliar a % da renda
Representatividade x 100
% comprometida com o
do CT na RB (%) Renda bruta
CT
unitária
Definir quanto em
Gasto com Gasto com fertilizantes
R$ de fertilizante
fertilizante/
R$/Kg é necessário para
Produção anual de Produção anual de
produzir 1 kg de
mamão mamão
mamão
Margem bruta Avaliar a margem
Margem bruta de contribuição de
R$/KG
unitária Produção anual de cada kg de mamão
mamão produzido
Margem bruta
Avaliar a margem de
Margem bruta por
R$/planta contribuição de cada
planta produtiva Nº médio de plantas
planta
produtivas
Margem líquida
Margem líquida
R$/KG
unitária Produção anual de
mamão
Margem líquida
Margem líquida por
área de produção da R$/ha
Área de produção da
cultura (ha)
cultura (ha)
Lucro
Lucro unitária R$/KG
Produção anual de
mamão
Lucro
Lucro por área de
produção da cultura R$/ha
Área de produção da
(ha)
cultura (ha)
Avaliar a eficiência na
Estoque de capital Estoque de capital
utilização do capital
por área em R$/ha
(estrutura, máquinas
hectares Área em hectares
etc.)
Resumindo o tópico
Neste segundo tópico, você:
Tópico 3: Indicadores na
produção de soja
Peso de Número de
mil grãos plantas por
(g) área
120 plantas
Plantas por
metro =
10 metros lineares
Plantas por
metro = 12 plantas por metro
Número de plantas
por metro
Número de
plantas por ha = x 10
Espaçamento
(metros)
12 plantas
Número de
plantas por ha = x 10
0,45 m
Número de
plantas por ha = 266,6 mil plantas/ha
Observe o cálculo:
Cálculo:
300 vagens
Vagens
por planta =
10 plantas
Vagens
por planta = 30 vagens por planta
De uma forma geral, uma boa estimativa de grãos por vagem é de 2,5 sementes.
Essa estimativa é feita com a contagem do número de grãos por vagem. O
resultado desse valor deve ser dividido pelo número de vagens contadas.
Observe o cálculo!
Número total
de grãos
Sementes
por vagem =
Número total de
vagens contadas
Cálculo:
128 grãos
Sementes
por vagem =
50 vagens
A variação no peso dos grãos pode ser influenciada pela cultivar que está sendo
utilizada, bem como pelas condições de manejo da lavoura. Esses valores
variam entre 140 e 220 g por 1.000 grãos, porém, para fins de estimativa,
utilizaremos o valor de 170 g por 1.000 grãos.
Planta por ha x Vagens por planta x Sementes por vagem x Peso de mil grãos
EP =
60.000
Indicadores econômicos
Renda bruta
Renda bruta unitária R$/saca
Produção total de soja
COE
Avaliar o custo por
COE unitário R$/saca
saca de soja
Produção total de soja
COT
Avaliar o custo por
COT unitário R$/saca
saca de soja
Produção total de soja
CT
Avaliar o custo por
CT unitário R$/saca
saca de soja
Produção total de soja
Avaliar a % da renda
Gasto com MDO/RB (Gasto com MDO na atividade/
% comprometida com
da atividade RB da atividade) × 100
MDO
Definir quanto em
Gasto com adubo R$ de fertilizante
Gasto com adubo/
R$/saca é necessário para
Produção de soja
Produção de soja produzir uma saca de
soja
Margem líquida
Margem líquida
R$/saca
unitária
Produção de soja
Margem líquida
Margem líquida por
R$/saca
saca vendida
Nº sacas vendidas
Lucro
Lucro unitário R$/saca
Produção de soja
Lucro
Lucro por saca
R$/saca
vendida
Nº de sacas produzidas
Avaliar a eficiência na
Estoque de capital
Estoque de capital por utilização do capital
R$/saca
saca de soja vendida (estrutura, máquinas
Produção de soja
etc.)
Resumindo o tópico
Neste terceiro tópico, você:
Tópico 4: Indicadores na
horticultura (produção de cebola)
A mensuração das áreas deve ser a mais precisa possível, pois influencia
diretamente o indicador de taxa de retorno do capital com terra e também do
capital empatado na atividade.
A mensuração das áreas de produção deve ser a mais precisa possível, pois
influencia diretamente o indicador da produtividade por área — geralmente,
utiliza-se a unidade de medida em hectares. No caso da produção de cebola,
são três as formas de implantar uma lavoura. Conheça cada uma delas:
Semeadura direta
Sabe-se que 1 ha equivale a 10.000 m², por isso a medida mais
comum é em hectares, por se tratar de uma medida universal. Ela
será utilizada para o cálculo dos indicadores técnicos e econômicos.
Transplante de mudas
Na implantação de uma lavoura por mudas, é necessário produzir
a muda por meio da semeadura de sementes em bandejas de
isopor com número e tamanho de células variados.
• em canteiros,
São necessário:
Produção (kg)
Entram também:
Aqui, também são aplicáveis outros indicadores ativos, que já foram estudados
neste módulo e que também se aplicam a esta atividade. Não se esqueça de
considerá-los em seu processo de gestão e gerenciamento!
Gastos
Total dos gastos com pagamento da mão de obra contratada para a produção
de cebola ao longo do período analisado.
Custos
Conheça os indicadores de custos envolvidos na produção de cebola com
irrigação!
Custo total da atividade no ano dividido pelo preço médio de venda do quilograma
da cebola ao longo do período.
CT da atividade na safra
PCT =
Preço médio de venda no período
Produção total em kg
Produção total em kg
CT da atividade na safra
Produção total em kg
COE unitário
x 100
Preço médio de venda de cebola
Estoques de capital
Na produção de cebola, existem diferentes tipos de estoque. Observe!
Estoque de capital em
máquinas e Estoque de capital em
equipamentos (R$) terra (R$)
É o capital médio
referente a todas as É o capital total referente
máquinas e a toda a área da
equipamentos cadastrado propriedade.
para a propriedade.
Margem
Margem bruta
Margem bruta da atividade dividida pela área total utilizada para a atividade.
Importante indicador para analisar a eficiência no uso da área disponível para
a produção, permitindo fazer comparações com outras atividades.
MB > 0
MB = 0
MB < 0
Quando a margem bruta for negativa, significa que a atividade está sendo
antieconômica, pois o produtor não está conseguindo pagar os seus custos
operacionais efetivos. Podemos dizer que o produtor está pagando para produzir
cebolas, já que seus desembolsos estão sendo maiores que suas receitas.
Mesmo se a margem bruta for igual a zero, isso ainda é sinal de alerta, pois
apesar de pagar os custos operacionais efetivos, o produtor não está pagando
o custo da própria mão de obra (mão de obra familiar) nem a depreciação –
aliás, nenhum dos seus custos fixos.
Quando a margem bruta for maior que zero, significa que, pelo menos no curto
prazo, a atividade está sendo viável. Neste caso, a análise deve avançar para
a margem líquida e para o lucro.
Margem líquida
ML > 0
ML = 0
ML < 0
Quando a margem líquida for menor que zero, significa que a atividade está
cobrindo os custos variáveis, mas não consegue cobrir todas as depreciações
e o custo com a mão de obra familiar. Além disso, não remunera o capital
investido na atividade.
Quando a margem líquida for igual a zero, significa que, pelo menos no médio
prazo, o produtor pode continuar na atividade, pois ele consegue manter o
seu sistema de produção.
Cabe ressaltar que essa situação não é estável no longo prazo, pois normalmente
existe a necessidade de aplicar novas tecnologias e modelos produtivos o que
Quando a margem líquida for maior que zero, isso significa que a atividade
está sendo economicamente viável tanto no curto prazo como no médio prazo.
Lucro
Lucro da atividade dividido pela área total utilizada para a produção de cebola.
Interpretações do lucro
Lucro negativo
Quando o lucro for negativo com margem líquida positiva,
significa que a renda bruta da atividade não está sendo suficiente
para cobrir o custo operacional efetivo, a mão de obra familiar, a
depreciação e o custo de oportunidade do capital de acordo com
a taxa de 6% estabelecida pela metodologia de ATeG.
Lucro positivo
Quando o lucro é maior que zero, temos o que se chama de
lucro supernormal. Isso significa que a empresa está cobrindo
todos os custos de produção, tanto os variáveis quanto os fixos.
Assim, a atividade pode ser considerada atrativa economicamente
e viável no curto, no médio e no longo prazo.
Produção total
Até aqui, foi possível perceber que o resgate de dados tem por
finalidade identificar os resultados alcançados no exercício anterior
da atividade, nos moldes de análise da metodologia de Assistência
Técnica e Gerencial, acelerar a análise comparativa com o exercício
atual e auxiliar a gestão do negócio de forma mais rápida e eficiente.
Resumindo o tópico
Neste quarto tópico, você:
Compreendeu a
Entendeu como aplicar
Conheceu a atividade interpretação dos
os indicadores técnicos
de produção de cebola, indicadores, considerando
e econômicos nessa
suas características e as diferenças dessa
atividade, da forma mais
particularidades. atividade para com as
aderente a ela.
demais apresentadas.
É o preço médio recebido a cada haste, botão floral ou unidade vendida ao longo
do período analisado. Como já foi mostrado neste módulo, o valor é calculado
por meio de uma média ponderada pela quantidade vendida do produto ao
longo do período produtivo.
Caso o foco do empresário rural seja somente produzir rosas, ele pode obter sua
renda bruta ao calcular a quantidade de rosas vendidas em hastes multiplicada
pelo preço médio ponderado no período avaliado.
Custos
Para este estudo, os custos estão divididos em:
COT
Custo
Operacional
Total
Custo
Operacional
Efetivo
CT
Total dos gastos diretos ao longo do ano para produção dos produtos da
floricultura como um todo ou por espécie. Envolve os gastos com mão de obra,
impostos e taxas, manutenção de máquinas e benfeitorias etc.
COE da espécie
Quantidade de produto
produzido no ano produtivo
Na prática
Observe os dados:
• representatividade de orquídea no faturamento: 80%;
80 %
x R$ 6.400,00
R$ 8.000,00 = R$ 0,64
10.000 unid
R$ 6.400,00
COT
Custo
Operacional
Total
Custo
Operacional
Efetivo
CT
Total dos gastos diretos para obtenção dos produtos das plantas somado às
despesas com a mão de obra familiar e às depreciações dos bens utilizados na
atividade ao longo do ano. O cálculo pode ser realizado com o total de espécies
que existem dentro da propriedade ou por cada espécie de flores.
COT
Nº de plantas da espécie
COT
x
% representatividade
do produto
quantidade de produto
que foi produzido
no ano produtivo
Na prática
Dados:
• representatividade da orquídea no faturamento: 80%;
• custo operacional total da atividade de produção de
flores: R$ 15.000/ano;
80 %
x R$ 12.000,00
R$ 15.000,00 = R$ 1,20
10.000 unid
R$ 12.000,00
COT
Custo
Operacional
Total
Custo
Operacional
Efetivo
CT
Na prática
Dados:
• representatividade: 80%;
• custo total da atividade de produção de flores:
R$ 16.000/ano;
• produção de crisântemos: 8.000 un./ano.
80 %
x R$ 12.800,00
R$ 16.000,00 = R$ 1,60
8.000 unid
R$ 12.800,00
Margem
Conheça os indicadores de margens bruta e líquida na floricultura!
Margem bruta
Na prática
• representatividade: 80%;
80 %
x R$ 5.600,00
R$ 7.000,00 = R$ 0,93
6.000 unid
R$ 5.600,00
MB > 0
MB = 0
MB < 0
Quando a margem bruta for negativa, isso indica que a atividade está sendo
antieconômica, pois o produtor não está conseguindo pagar os seus custos
operacionais efetivos.
Podemos dizer que o produtor está pagando para produzir, já que seus
desembolsos estão sendo maiores que suas receitas.
Nesse caso, o produtor terá que tomar decisões e agir de forma efetiva
para sair da situação em que se encontra, caso contrário poderá ser
obrigado a deixar a atividade.
Mesmo que a margem bruta for igual a zero, isso ainda é sinal de alerta, pois
apesar de pagar os custos operacionais efetivos, o produtor não está pagando
o custo da própria mão de obra (mão de obra familiar) e nenhum dos seus
custos fixos.
Quando a margem bruta for maior que zero, isso significa que, pelo menos
no curto prazo, a atividade está sendo viável.
Margem líquida
Margem líquida da
Margem líquida por planta Margem líquida por
atividade da produção de
(R$/planta) produto (R$/un.)
flores (R$/ano)
Na prática
Dados:
• representatividade: 80%;
80 %
x R$ 4.800,00
R$ 6.000,00 = R$ 1,60
3.000 hastes
R$ 4.800,00
ML > 0
ML = 0
ML < 0
Quando a margem líquida for menor que zero, significa que a atividade está
cobrindo os custos variáveis, mas não consegue cobrir todas as depreciações, o
custo com mão de obra familiar e não remunera o capital investido na atividade.
Analisando economicamente, é possível dizer que a atividade é viável apenas
no curto prazo.
Se a margem líquida for igual a zero, isso significa que, pelo menos no médio
prazo, o produtor pode continuar com a atividade, pois ele consegue manter
o seu sistema de produção.
Cabe ressaltar que ela não é viável no longo prazo, pois normalmente existe a
necessidade de aplicar novas tecnologias e modelos produtivos, o que requer
novos investimentos, tornando o sistema produtivo atual obsoleto e não mais
competitivo no mercado.
Quando a margem líquida for maior que zero, isso significa que a atividade
está sendo economicamente viável no curto prazo e no médio prazo.
Lucro
Veja os indicadores de lucro para a atividade de produção de flores:
Interpretações do lucro
Lucro negativo
Quando o lucro for menor que zero, significa que a remuneração
da atividade não está sendo suficiente para cobrir o custo de
oportunidade do capital de acordo com a taxa de 6% estabelecida
pela metodologia de ATeG.
Lucro positivo
Quando o lucro é maior que zero, temos o chamado lucro
supernormal. Isso significa que a empresa está cobrindo todos
os custos de produção, tanto os variáveis quanto os fixos.
Dessa forma, a atividade pode ser considerada atrativa
economicamente e viável no curto, no médio e no longo prazo.
Essa situação mostra que o empresário deve investir mais na
atividade, pois ela está remunerando seus investimentos.
Como já mostrado neste módulo, também pode ser calculado o capital empatado
por produto produzido na floricultura.
Na prática
Dados:
R$ 20.000,00
PCT = = 400 plantas
R$ 50,00
R$ 1.000,00
PCT = = 76 pacotes
R$ 13,00/pacote
Isso significa que para cobrir seus custos totais o produtor deverá produzir 76
pacotes, desde que a estrutura de custos identificada (variáveis + fixos) não
seja alterada.
Resumindo o tópico
Neste quinto tópico, você:
Compreendeu a
Conheceu melhor forma de aplicar os Entendeu como
a floricultura, suas indicadores nessa interpretar dados
características e cadeia produtiva que e informações
peculiaridades. está em plena expansão extraídos dela.
no Brasil.
Encerramento do tema
Aplicar esses
conhecimentos para
a identificação de
Reconhecer que entraves tecnológicos
a anotação e a ou de gestão.
mensuração dos
Avaliar qualquer indicadores de
tipo de atividade forma correta são
rural, já que não há fundamentais para a
grande variação na análise de viabilidade
forma como esses técnica e econômica
indicadores são obtidos dos negócios rurais.
e na finalidade para a
qual são utilizados.
Esta etapa está no fim, mas foi bem relevante e aprofundada sobre indicadores
e informações essenciais para a gestão da propriedade rural!
Atividade de passagem
Chegou a hora de colocar em prática o que aprendeu!
Questão
Sobre indicadores econômicos e técnicos das cadeias, podemos afirmar:
• Somente A é verdadeira.
• Somente B é verdadeira.
• Somente C é verdadeira.
• A e B são verdadeiras.
• B e C são verdadeiras.
Você está iniciando o terceiro tema do módulo. O objetivo é que você entenda,
na prática, que os indicadores apontam a situação da empresa no momento da
análise, pois são o reflexo dos custos e receitas da propriedade. Interpretando
os indicadores, você terá embasamento para a tomada de decisões.
Estrutura do tema
Para facilitar o entendimento do conteúdo, este tema está dividido em tópicos.
Conheça o objetivo de cada um deles.
Tópico 1
Tópico 4 Tópico 3
Agora que você conhece o objetivo de cada um, siga em frente e ótimos estudos!
Vale destacar que não estamos afirmando que uma redução de custos é
garantia de maior lucro. Isso porque o lucro vai variar não somente em
função de fatores internos (custos), mas também de fatores externos,
como nos preços dos produtos pagos ao produtor.
Custo total
Observe um esquema básico, que demonstra a inter-relação existente entre
as estruturas do custo total (CT), para facilitar o entendimento e a tomada de
decisões. Isso ajuda a identificar a origem de cada custo e em qual deles o
administrador deve agir.
Custo
Operacional
efetivo
Pró-labore do
Custo Administrador
Operacional
Total
Pró-labore do
Custo Administrador
Operacional
Total
Custo
Operacional
efetivo
Pró-labore do
Custo Administrador
Operacional
Total
Estes grupos de maior peso merecem sim maior atenção por parte dos
gestores e técnicos, já que são mais representativos no montante total
do COE, portanto se estiverem em desequilíbrio, o impacto negativo
será maior.
Lei de Pareto
O papo de hoje é sobre a Lei de Pareto. Você a conhece?
19,73% Transporte
0,10% Produção
0,66% Compras
11,01% Comercialização
Você pode observar que três grupos de despesas (adubos, transporte e mão
de obra contratada) representam mais de 60% do desembolso do produtor no
período analisado.
Pense nisso!
tecnologias,
bom
treinamento e relacionamento
capacitação da entre patrão e
mão de obra, colaborador,
Não se pode esquecer que também deve ser analisada a composição dos custos
totais, pois é principalmente neles em que se verifica o impacto dos custos
fixos (depreciações, custo de oportunidade do capital e mão de obra familiar).
Essa é uma análise importante, pois os custos fixos tendem a ser “invisíveis”
ao produtor.
COE COT CT
COE COT CT
Agora, veja se o conceito foi bem entendido. Pense um pouco sobre e responda!
Pense e decida
Propriedades
Descrição
A B
Feedback
Realidade do campo
É interessante ressaltar que na maioria dos casos,
ao se deparar com propriedades em situação como
as apresentadas no exemplo, você pode ouvir que
ambos os produtores obtêm o mesmo lucro em suas
respectivas atividades.
Resumindo o tópico
Neste primeiro tópico, você:
Compreendeu a forma
Se aprofundou na Entendeu como
correta de analisar
composição dos custos, encontrar esses
esses indicadores,
conhecendo cada elemento elementos em algumas
considerando os
que faz parte desses cadeias produtivas
aspectos relacionados
indicadores. apresentadas.
a eles.
Tópico 2: Interpretação de
indicadores técnicos e econômicos
Índices técnicos
Econômico
Técnico
Uma boa dica para o Técnico de Campo é demonstrar sua organização pessoal,
apresentando a planilha de controle de custos e mostrando que entende dos
pontos necessários para a execução da assistência técnica.
Assim, ele ficará mais confortável quando cobrar do produtor a anotação dos
dados, não caindo no dito popular “Faça o que eu digo, mas não faça o que
eu faço”.
Na prática
Apenas essa constatação, por si só, não vai alterar o resultado econômico
– deve haver uma tomada de decisão no campo prático. É aí que entra o
conhecimento técnico!
Indicadores econômicos
Econômico
Técnico
RB < COE
1 MB negativa ou zero Sair da atividade
RB = COE
[informação extra]
2
Ao analisar o total de plantas em produção (PP) sobre o total de plantas
adultas (PA), é possível ver a referência de 83% (meta).
2
Fazenda Boa Esperança: fica nítido que há um grande número de plantas
que não estão produzindo ou com pouca produção e que deveriam estar
em boa produção. O dever do técnico, agora, é investigar o motivo para
essa situação:
3
Ao analisar o total de plantas em produção (PP) sobre o total de plantas
do pomar (PPo), é possível ver:
4
Ao analisar o “Gasto com fertilizantes sobre COE da uva”, já se percebe
que a referência é o limite de 30% do COE.
Esse indicador exerce forte impacto nos custos totais de produção, porém
sua análise é cercada de complexidades, por ser justamente um custo
“obrigatório” ao se decidir produzir.
4
Fazenda Boa Esperança: devemos observar a rotina da propriedade para
identificar o motivo desse distanciamento da meta.
4
Fazenda Campo Santo: foi identificado que a empresa opera abaixo do
limite estabelecido, não necessariamente indicando uma boa gestão
desse recurso.
Resumindo o tópico
Neste segundo tópico, você:
Entendeu como
interpretar os indicadores Compreendeu a forma
técnicos e econômicos de análise usada na
considerando as diversas prática, acompanhando
cadeias produtivas os estudos de caso.
apresentadas.
entre
dentro da entre entre entre
grupos de
fazenda fazendas regiões estados etc.
produtores
Porém, para fugir da visão limitada que essa análise possibilita, ele resolveu
fazer a comparação com a média obtida nas 10 propriedades superiores
da região em que a propriedade rural está inserida.
Observe a tabela!
O Técnico de Campo pôde notar que, mesmo com uma produção aparentemente boa por área
de arroz, a propriedade possui desempenho inferior à média de produção (13,34%), quando
comparada às 10 propriedades superiores de sua região.
Para fugir da visão limitada que essa análise possibilita, ele também resolveu
fazer a comparação com a média obtida nas 25 propriedades superiores
da região em que a propriedade rural está inserida.
Notou-se que, mesmo com uma produção aparentemente boa por área de
feijão, a propriedade possui desempenho inferior nesse indicador (22,23%),
quando comparada com a média de produção das 25 propriedades superiores.
Devem ser
considerados
os reflexos
ambientais e
econômicos dessa
decisão.
Para elevar a
produtividade, a
fazenda precisará
investir em
Por exemplo:
tecnologias.
sementes certificadas,
com alto potencial de
germinação e vigor.
A análise comparativa dos indicadores financeiros mostra que essa fazenda possui
um COE inferior (13,1%) à média das propriedades superiores. Entretanto, deve-
se ter em mente que a produção por hectare também é menor, o que justifica
o menor gasto com sementes, por exemplo, que é o principal componente do
COE na produção de feijão.
Benchmarking
Esse conceito já foi apresentado no módulo 1, então é hora de aprofundar um
pouco mais o nosso conhecimento sobre ele!
Conceito
Objetivo
Referência
Primeiro Segundo
A delimitação da área para a reserva legal vai variar não somente em função
do bioma, mas também em relação à sua localização geográfica.
Entenda!
Na prática
*Sem considerar a área de preservação permanente (APP) e demais tratativas do Novo Código Florestal
Caso esses detalhes não sejam observados pelo gestor, poderão ocorrer graves
erros ao se buscar comparações técnicas e econômicas de propriedades rurais
em outras regiões.
Por outro lado, eliminar esse efeito por meio do estudo das áreas realmente
utilizadas para as atividades poderá se constituir em uma rica ferramenta
de gestão.
Na prática
Resumindo o tópico
Neste terceiro tópico, você:
Por meio da análise de evolução dos indicadores, é possível medir e aferir se:
É preciso ter cuidado nas análises de evolução para verificar se fatores externos,
como anomalias no mercado ou na propriedade, não influenciaram os resultados
de maneira significativa. Essas influências podem ser tanto positivas quanto
negativas, mascarando os resultados e levando a uma avaliação equivocada
do trabalho desenvolvido.
A análise
Esta análise representa o último grau de sofisticação na interpretação dos
indicadores, pois para que se chegue a ela, é necessário:
Preservar sistematicamente
os dados obtidos em ciclos anteriores
Na realidade do campo
Para muitos gestores, é mais difícil encontrar as
limitações ou gargalos internos que estão inclusos na
atividade da empresa, do que simplesmente buscá-
los em referências externas e traçar suas metas. É o
que se chama de círculo vicioso da rotina de trabalho
– por isso é tão importante a consultoria, a qual traz
uma visão sistêmica e externa do negócio.
• No primeiro ano de ATeG (ano 1), se manteve igual ao exercício anterior (80
hectares).
• No segundo ano (ano 2) houve uma redução dessa mesma área na ordem de
37,5% em relação ao ciclo anterior.
Análise da evolução
Na prática
Objetivo:
• compreender por que é tão importante não apenas registrar os indicadores
e adotar medidas para corrigi-los, mas também compartilhar esses dados
com seus produtores (feedback),
• estimular os produtores para que continuem constantemente buscando
melhores resultados ou para que se mantenham no mesmo patamar
Variação no
Indicador Ano 0 Ano 1 Ano 2
último ano
Mortalidade de
plantas durante seu 30% 5% 2% -60%
desenvolvimento
Benchmarking na prática
Na prática
Sugestão
Resultado
Conclusão
Assim, ele pôde observar que no pomar havia plantas com baixa habilidade*
genética para produção. Por isso, ficou atento em adquirir mudas de produtores
idôneos, orientando ainda a eliminação dessas plantas do pomar.
Vale destacar que o técnico deve estar sempre atento para realizar essa análise
de evolução em conjunto com a análise comparativa, em especial com as
propriedades superiores (benchmarking).
Resumindo o tópico
Neste quarto tópico, você:
Neste tópico, você verá como aplicar tudo o que foi visto na Fazenda
Santa Felicidade, entendendo melhor como analisar todos os
indicadores na prática.
Margem bruta
Acompanhe os dados para este indicador!
• RB = R$ 281.565,38
• MB = R$ 281.565,38 - R$ 58.981,20
• MB = R$ 222.584,18
Comparação
As propriedades da agricultura
As mais eficientes na
não devem comprometer mais
atividade leiteira Ou seja, possuem margem
que 70% de sua renda para
comprometem entre 50% e bruta de 30% a 50% da
pagar o COE, pois isso as
70% da renda bruta com o renda bruta.
torna muito suscetíveis a
COE.
variações de mercado.
É preciso critério para seguir esses parâmetros, até porque vão variar
significativamente conforme o sistema de produção analisado. Um sistema de
produção intensivo tende a ter uma margem bruta menor, porém normalmente
ela é compensada pelo volume produzido.
MB ÷ RB × 100
Evolução
A Fazenda Santa Felicidade, no ano anterior, apresentava uma margem bruta
de R$ 195.998,53, que correspondia a 42% da renda. Ou seja, no ano atual
melhorou o valor absoluto e também a participação da MB na renda.
Isso foi medido no indicador de eficiência da mão de obra, que era de 150
unidades de alface/dia homem, e agora é de 329 unidades de alface/dia homem
(considerando três homens em uma produção anual de 360.365 unidades, ou
uma produção diária de 927 unidades de alface).
Essa análise nos permite afirmar que a Fazenda Santa Felicidade, operando
na atividade de produção de alface, é viável no curto prazo e possui uma boa
estrutura de COE.
• RB = R$ 281.565,38
• COT = R$ 91.863,85
ML = R$ 281.565,38 - R$ 91.863,85
ML = R$ 189.701,53
Interpretação
A Fazenda Santa Felicidade apresenta margem líquida positiva. Isso significa
que a escala de produção trabalhada nessa unidade produtiva, que já possui
margem bruta positiva, é capaz de justificar depreciações e o serviço da
mão de obra familiar.
Pode-se concluir que esse negócio se sustenta no longo prazo, mantendo sua
estrutura de recursos ativa e renovando-os sempre que necessário.
Você Sabia
Na prática
• d = depreciação
• d = depreciação
Entenda!
Por fim, vem a questão: esse negócio é atrativo economicamente? Para responder,
é preciso evoluir a avaliação para o indicador de lucro.
• RB = R$ 281.565,38
• CT = R$ 97.988,89
Interpretação
A Fazenda Santa Felicidade apresenta lucro maior que zero, ou seja,
lucro supernormal. Dessa forma, podemos dizer que o negócio é atrativo
economicamente. Para verificar o quanto o negócio é atrativo, devemos evoluir
a avaliação para a taxa de retorno do capital (TRC), com terra (TRCCT) e sem
terra (TRCST).
Acompanhe!
Margem líquida
TRC sem terra = x 100
ECST
Dados e cálculo:
• ML = R$ 189.701,53
R$ 189.701,53
TRCST = x 100 TRCST = 65,92%
R$ 287.750,00
Margem líquida
TRC com terra =
ECCT
Dados e cálculos:
• ML = R$ 189.701,53
R$ 189.701,53
TRCCT = × 100 TRCCT = 64,79%
R$ 292.750,00
Resumindo o tópico
Neste quinto tópico, você:
Encerramento do tema
Você chegou ao final do terceiro tema e, com esses estudos, pôde conhecer uma
série de indicadores técnicos e econômicos que se tornam importantíssimas
ferramentas na gestão de qualquer empresa. Agora, finalizada esta etapa,
você é capaz de:
Identificar o principal
entrave na empresa
analisada e, caso
Ter cuidado ela não esteja sendo
com números eficiente, determinar
“catastróficos” no se há um fraco
Demonstrar aos resultado da atividade, desempenho técnico,
produtores que os entendendo que nem o que vai refletir
indicadores refletem, tudo que resta depois negativamente no
em números objetivos, do pagamento das aspecto econômico.
os custos e as receitas despesas diretas é
da propriedade, lucro.
mas não são eles os
responsáveis pela
situação (positiva ou
negativa) da empresa.
Você está no final desta terceira etapa, que estava repleta de informações
importantes para um gerenciamento financeiro eficiente.
Atividade de passagem
Chegou a hora de colocar em prática o que aprendeu!
Questão
Os indicadores são ferramentas importantes para a análise técnica e econômica
dos negócios, porém, para que essas ferramentas auxiliem o gestor na tomada
de decisão, ele precisa saber interpretá-las. Para isso, fazemos distribuição dos
custos, benchmarking e sua evolução. Com base no estudo de interpretação
dos indicadores, assinale a alternativa correta.
a. Entender o percentual dos itens de custo serve para o gestor limitar os gastos
de cada item, não autorizando a equipe a gastar mais do que o previsto. Isso
auxilia o controle dos custos. No meio rural, ganha-se muito adotando a lei
dos custos mínimos.
e. A análise dos indicadores de custo não serve para o produtor tomar a decisão
de gastar mais de um determinado insumo. Analisar os custos pela lógica é
para gastar menos. Se gastamos pouco é bom. Temos de avaliar nossas ações
que permitem manter isso.
Encerramento do módulo
Final de etapa
Este é mais um momento para você aplicar os seus conhecimentos! Então, para
finalizar o módulo, você deverá realizar as três atividades abaixo, que estão
disponíveis no seu Ambiente de Estudos. Veja o que deve ser feito!
Estudo de Caso
Será apresentada para você, uma situação-problema relacionada
aos temas estudados no módulo. Analise a situação e responda
em forma de texto. Essa atividade será corrigida pelo tutor, que
dará uma nota e um feedback.
Simulado
São 17 questões objetivas sobre os três temas deste módulo.
Você pode realizar o Simulado três vezes, permitindo que você
se prepare bem para a Avaliação.
Avaliação
Depois de realizar o Simulado, você terá acesso à Avaliação.
Ela também é composta por 17 questões objetivas de múltipla
escolha e é composta por todo o conteúdo estudado no módulo.
Essa atividade é obrigatória e vale nota.
Onde acessar?
Para realizar essas atividades, acesse o seu Ambiente de Estudos, no menu
“Minhas Avaliações”.
Tema 2
Alternativa correta: E
Tema 3
Alternativa correta: B
Referências
BAHIA, J. Veja a importância de um bom gerenciamento para a empresa.
Revista Gestão em Negócios. [s.d.]. Disponível em: http://revistagestaoenegocios.
uol.com.br/artigos/veja-a-importancia-de-um-bom-gerenciamento-para-a-
empresa/3016/#. Acesso em: 11 jan. 2017.