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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLA MUNICIPAL PADRE PINHO

NOME DO(A) ALUNO: _____________________________________ 8º ANO


TURMA:______

PROFESSORA: SABRINA LARRAMENDI DATA:

ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA

Leia o texto e escreva em seu caderno o resumo de cada parágrafo.

Sem bolinhos com super-heróis


É aprovada a restrição das propagandas para o público infantil. Saiba o
que é isso e o que muda em nossas vidas
Por Livia Goro
Um desafio para você: quantas propagandas feitas para pessoas da sua
idade aparecem na sua frente em 24 horas? Vale contar tudo: embalagem com desenho animado no suco
de caixinha, no bolinho, no pacote de salgadinho, achocolatado, propaganda de boneca, de carrinho, de
tênis, de roupas, de jogos. Conte tudo o que você lembrar. É um número grande, não é?
As propagandas infantis estão em todos os lugares. Sempre oferecem um jogo novo, um boneco
com funções inacreditáveis, mochilas superlegais, doces que parecem a melhor coisa do mundo. Muitas
vezes, você sabe, o anúncio não condiz com a realidade. Sentimo-nos enganados. Pensando nisso, o
CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) aprovou em abril deste ano uma
resolução para evitar que as propagandas infantis sejam abusivas.
A partir de agora são consideradas abusivas as propagandas com apresentadores, personagens,
desenhos animados e bonecos voltados para o público infantil. A intenção é que ninguém fique tentado a
comprar um produto só porque ele tem a cara ou a voz do Ben 10.
Ah, então é uma lei contra a publicidade infantil? Não exatamente. Na verdade, a resolução não é
igual a uma lei; ela propõe alguns detalhes que faltavam em uma lei já existente. No Código de Defesa do
Consumidor existe, desde a década de 1990, uma lei proibindo publicidades infantis abusivas.
Como saber se é abusiva ou não?
(...) Mas não vamos achar que todas as propagandas são ruins. A publicidade é importante para nos
apresentar novos produtos e as suas funções. Pense, por exemplo, em algum alimento gostoso ou
brinquedo interessante que você conheceu por meio de uma propaganda.
O problema é que algumas empresas se aproveitam da atenção que as crianças dão aos comerciais
para convencê-las que seu produto é necessário em suas vidas. A partir de agora as propagandas de
produtos infantis passam a ser para os pais e não mais para crianças.
(...)
Uma das preocupações que fizeram a resolução ser aprovada aqui no Brasil foi o número de
anúncios de alimentos para crianças. Uma pesquisa mostrou que a maior parte desses alimentos é
altamente calórica. Eles têm muito açúcar e gordura, ou são pobres em nutrientes.
Quantos bolinhos ou salgadinhos não chamaram a sua atenção só por que tinham a foto de um
desenho animado ou de um super-herói?
A questão é pensar o quanto essas propagandas são capazes de interferir na sua vida e na de todas
as crianças. No caso das propagandas de comida, a resolução busca melhorar os hábitos alimentares dos
jovens para que eles tenham uma vida mais saudável.
Quem não gosta muito da ideia de restrição são os fabricantes dos produtos para crianças, claro.
Sem poder usar os super-heróis fica mais difícil para eles venderem. Muitos acham que a proibição é uma
forma de repressão, de censura.
Mas e você, o que pensa disso? Acha que a publicidade infantil deve ou não ser restringida?
Disponível em: https://atualidades.arvore.com.br/webapp/caderno-leitura/9/quanta-propaganda-para-mim

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