Prefeitura Municipal de Ipatinga

Secretaria Municipal de Educação

Programa de Aulas Remotas - PAR 3º ANO

Nome:

Escola: Turma:

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

COMPONENTES CURRICULARES: Alfabetização e Letramento, Experiências Matemáticas,

Iniciação Científica, Empreendedorismo Social, Educação Ambiental, Inteligência Emocional,
Atividades Motoras e Lazer e Artes.

Olá amiguinhos! Mais um bloco de atividades chegando

em suas mãos!
Com as atividades que faremos agora, teremos a
oportunidade de vivenciar e praticar nossas experiências
de aprendizagem e de amor ao nosso próximo.
Preconceito é o nosso tema e com ele iremos aprender
que, por mais que alguém pense que as diferenças entre
nossa cor de pele, cultura ou formas de pensar possam
nos fazer melhor ou pior do que outras pessoas, essas
atitudes estão erradas. O importante é pensar que somos
seres humanos e merecemos respeito!
Contamos com você em mais essa etapa de
aprendizagem, para que juntos possamos ser fortes e
imaginar como seria muito melhor um mundo onde as
pessoas se respeitem e busquem juntos manter a paz
mundial.

Disponível em: <http://gg.gg/kr9f0>. Acesso em: 21 de jul. 2020.

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ATIVIDADE 1
O PRECONCEITO RACIAL NA VISÃO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O dia 21 de março é o dia internacional de luta pela eliminação da discriminação racial. E
você sabe o que isso significa?
De acordo com a Lei Nº 12.288, discriminação racial ou étnico-racial é toda distinção,
exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou
étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em
igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político,
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.
Para Inteligência Emocional, toda forma de preconceito situa-se em duas questões
principais: a incapacidade de lidar com as diferenças e a baixa autoestima.
Esses sentimentos se revelam com maior frequência em pessoas que apresentam mais
dificuldade em entender e administrar suas próprias emoções. Só é possível aceitar o outro
quando conseguimos aceitar a nós mesmos. É importante compreender que um lar sem
preconceito produz um ambiente de paz e união.
Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm>. Acesso em: 21 jul. 2020.
Disponível em: <https://www.sbie.com.br/blog/bbb19-precisamos-falar-sobre-o-racismo/>. Acesso em: 21 jul. 2020.

Só é possível aceitar o outro, quando conseguimos aceitar a nós

mesmos e para isso, precisamos entender que somos diferentes, é
essa diferença que nos torna especiais, seres únicos e exclusivos.

Entender que somos diferentes, nos torna especiais, seres únicos e

exclusivos. Faça como a professora Joyce, escreva uma frase contra o
preconceito racial, de sua autoria ou copie uma frase já existente, não se
esqueça de mencionar o autor(a).
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ATIVIDADE 2

Na música, a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a

base de boa parte da música popular brasileira. A criatividade
proporcionou a criação de vários instrumentos musicais, dentre
eles podemos destacar o berimbau, que é um instrumento
utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira.

Disponível em:< http://gg.gg/ktksx >. Acesso em: 04 jul. 2020.

Convide a família e construa um lindo Berimbau com sucatas.

Material necessário
 01garrafa Pet.
 Tesoura.
 Martelo.
 Prego.
 Fio de nylon ou barbante.
 Bambu ou galho de árvore.
 Durex ou fitas para decorar.
 Vareta de churrasco ou outra similar.

Passo a passo
 Pegue o galho ou o bambu e bata um preguinho
em uma das extremidades.
 Amarre uma ponta do fio de nylon no prego e
puxe-a para a outra extremidade até envergar o
galho, amarre bem.
 Pegue a garrafa pet e corte aproximadamente 6 dedos de
baixo para cima. Faça dois furos no fundo, passe um
pedaço de fio de nylon ou barbante nestes furos e amarre-o
no galho.
 Deve amarrar do lado oposto da vergadura.

Fotos: UCEPAI/SME

Agora é só decorar da sua preferência e brincar com seu Berimbau.

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 Se possível, para enriquecer o seu conhecimento, assista ao vídeo:
Contação de História - BERIMBAU - De Raquel Coelho
no link: http://gg.gg/ktkse

Disponível em: <http://gg.gg/kth6w>. Acesso em: 04 jul. 2020.

ATIVIDADE 3

COR DA PELE
Você já ouviu a frase “Lápis cor de pele”?
Algo aparentemente dito de forma inocente, pode guardar
um grave problema social, o racismo.
Para você o que significa a frase “Cor de pele”?
Reúna a família para que juntos leiam a história a seguir, e
depois reflitam sobre a pergunta acima.

Disponível em: <http://gg.gg/krie8>. Acesso em: 10 jul. 2020.

DUDU E O LÁPIS COR DA PELE

Dudu é um menino negro de sete anos de idade, inteligente e que gosta muito de imaginar
as coisas, ele estuda em um colégio particular de classe média em São Paulo. Um dia, durante
uma aula de Educação Artística, ele teve a dúvida de que cor deveria pintar o rosto em um
desenho, sua coleguinha lhe disse que ela pintava de rosa, então a professora questionou o
motivo da conversa. Foi neste momento que a coleguinha disse à professora que Dudu estava
em dúvida sobre que cor deveria usar para pintar o rosto em seu desenho. Sua professora então
disse que ele deveria pintar de cor da pele aquele bem rosinha”.
Neste momento Dudu pegou o lápis e colocou em seu braço comparando sua cor com a do
lápis “cor de pele”. Foi então que ele ficou em dúvida, guardou o lápis e desde então começou a
comparar a cor do lápis com as cores das pessoas em revistas. Quando sua mãe foi lhe servir um
lanche, Dudu aproveitou para questioná-la se em sua família existia alguém com a cor do lápis,
neste momento ele contou o que havia acontecido durante a aula de Educação Artística na
escola.
No dia seguinte, a mãe foi até o diretor da escola reclamar sobre a atitude racista da
professora, que por sua vez se defendeu alegando que falou no automático, como todos falam
lápis cor de pele. Em meio a tanta discussão Dudu pegou o lápis e fugiu da escola à procura de
pessoas que tinham aquele tom de pele.
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 Quando finalmente, uma senhora muito bondosa o encontrou e lhe explicou que na
verdade não existe um tom de pele definido e sim vários, que o povo brasileiro é formado de
diferentes tons de pele, e que a palavra DÚDÚ (com acento) em Iorubá significa “Negro”. Neste
momento o menino compreendeu que ser negro é ter sua própria cor de pele, ter uma identidade
própria e que além dele existem várias outras pessoas com diferentes tons de pele em nosso país
e no mundo.
Você viu como pode ser perigoso repetir falas que para nós são inocentes, mas que para
outros podem gerar um transtorno enorme assim como foi para Dudu? E se esse garoto não
tivesse encontrado essa senhora? O que poderia ter acontecido?
Se possível, assista o curta sobre essa linda história no link: http://gg.gg/ktkwg

Criando uma ÁRVORE

PARÁBOLA: A ÁRVORE DOS DESEJOS
Certa vez um homem estava viajando e acidentalmente entrou no paraíso. No conceito
indiano, existem árvores dos desejos. Você simplesmente senta debaixo delas, deseja qualquer
coisa e imediatamente seu desejo é realizado; não há intervalo entre o desejo e sua realização.
O homem estava cansado e pegou no sono sob a árvore dos desejos. Quando despertou,
estava com muita fome e então disse:
Estou com tanta fome! Desejaria poder conseguir alguma comida de algum lugar. E
imediatamente apareceu, vinda do nada, uma deliciosa comida flutuando no ar.
Ele estava tão faminto, que não prestou atenção de onde a comida viera – quando se está
com fome, não se é filósofo. Ele começou a comer imediatamente, e a comida estava tão
deliciosa...
Depois, a fome tendo passado, olhou à sua volta. Agora, estando satisfeito, outro
pensamento surgiu em sua mente:
Se ao menos pudesse conseguir algo para beber...
Como não há proibições no paraíso, imediatamente apareceu um excelente vinho.
Bebendo o vinho relaxadamente na brisa fresca do paraíso, sob a sombra da árvore,
começou a pensar:
O que está havendo? Estou sonhando ou existem espíritos ao redor fazendo truques
comigo?
Então espíritos apareceram. E eram ferozes, horríveis, nauseantes.
Ele começou a temer e um pensamento surgiu em sua mente:
Agora serei assassinado, com certeza... E ele foi assassinado.
Esta é uma antiga parábola que tem imenso significado.
Sua mente é a árvore dos desejos: o que você pensa, mais cedo ou tarde se realiza.

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 Às vezes, o intervalo é tão grande que você se esquece completamente que desejou
aquilo; então, não faz a ligação com a fonte. Mas, se olhar profundamente, perceberá que todos
os seus pensamentos estão criando você e sua vida.
Disponível em: < http://gg.gg/kugfa >. Acesso em: 22 jul. 2020.

Agora, é com você! Crie uma ‘‘árvore dos desejos’’ para conscientizar a todos que não existe
diferença entre as pessoas, independentemente da cor, raça ou credo. Nessa árvore, coloque os
seus desejos para acabar com o preconceito racial.
Para construir a árvore, faça o contorno da sua mão e do antebraço, em uma folha, para formar o
tronco, e recorte, conforme o exemplo.
Em seguida, recorte o retângulo do anexo II, faça os recortes conforme a indicação, e monte o
semicírculo.
Recorte as folhas (anexo II), escreva nelas palavras ou frases que expressem o seu desejo de
diminuir o preconceito racial no Brasil e no mundo, e cole-as no tronco criado.
Quando finalizar, fotografe e compartilhe conosco nas redes sociais.

Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=6Rsahk8MjUw>. Acesso em 22 jul. 2020.

Se possível, acesse o link abaixo e amplie os seus conhecimentos

https://www.youtube.com/watch?v=oueAfq_XJrg

ATIVIDADE 4
O conceito “racismo ambiental” se refere a qualquer
prática de destruição do meio ambiente que
prejudique as pessoas, grupos ou comunidades.
Um dos povos que sofreu com o racismo ambiental
deste o início da colonização foram os indígenas.
As influências indígenas na cultura brasileira estão
enraizadas em todos os indivíduos e vão desde
objetos e ações simples como deitar em redes e
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preparar pratos como tapioca e pirão de peixe, até usos medicinais com plantas nativas, crenças
no folclore, influências na língua portuguesa e muitas brincadeiras que fazem parte das
experiências de muitas crianças.
Disponível em:<http://meioambientetecnico.blogspot.com/2014/05/etica-e-racismo-ambiental.html>. Acesso em: 22 jul. 2020.
Disponível em:<http://gg.gg/ksqjo>. Acesso em: 22 jul. 2020.

Vamos brincar como os pequenos curumins?

A peteca originalmente é confeccionada com palhas e penas. Mas aqui, vamos fazer uma
adaptação desse brinquedo tão usado pelos índios.
Ampliando o vocabulário, a palavra curumim deriva da língua indígena Tupi, kunu'mi ou kuru'mi, e
significa: menino, jovem, rapaz.

PETECA DE SACOLA PLÁSTICA

Material necessário
 Folhas de papel reaproveitável;
 Um saco plástico;
 Fita adesiva ou barbante

Passo a passo
 Encha o saco plástico com o papel amassado.
 Amarre a parte superior do saco em volta de si e prenda-o com fita adesiva.
 Amarre a base do saco plástico cheio de papel e deixe as pontas para cima, como se fossem
as penas. Assim, a peteca fica bem leve.
Disponível em:<http://gg.gg/kt2k4>. Acesso em: 20 jul. 2020.

ATIVIDADE 5
A - DINÂMICA DAS DIFERENÇAS
Material: Folha de papel em branco, caneta ou lápis.
Como brincar: O condutor da dinâmica irá distribuir folhas de papel em branco, caneta ou lápis
para os participantes. O condutor vai dar um sinal para que todos desenhem o que ele pedir sem
tirar a caneta do papel. Após o sinal, o condutor pede que desenhem um rosto com olhos e nariz.
Em seguida, pede que desenhem uma boca cheia de dentes e continuem o desenho fazendo um
pescoço e um tronco.
É importante sempre lembrar que não pode tirar o lápis ou caneta do papel enquanto desenha.
Após um tempo, o condutor pede para que todos parem de desenhar.
Todos mostram seus desenhos. O condutor da dinâmica ressalta que não há nenhum desenho
igual ao outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que somos
multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o
ponto de vista do outro.
Disponível em:<https://biomania.com.br/artigo/dinamica-das-diferencas>. Acesso em: 08 jul 2020.

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B - HORA DO DESAFIO
Escreva com seu corpo as palavras “PRECONCEITO NÃO”. Peça alguém para tirar fotos e
depois monte para ver como ficou.

Disponível em:< https://br.pinterest.com/pin/269793833916164765/>. Acesso em: 10 jul. 2020.

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C - JOGANDO COM AS DIFERENÇAS
Monte o dado de movimentos disponível no anexo I . Chame seus familiares e se divirtam!
Disponível em:<encurtador.com.br/aciqC>. Acesso em: 10 jul 2020. (Adaptado)

ATIVIDADE 6

O conceito de inteligência emocional está presente dentro da psicologia e considera que um

indivíduo é emocionalmente inteligente quando consegue identificar as suas emoções, motivando
a si mesmo a persistir nos seus objetivos mesmo em situações de frustração, por exemplo.

Entre as outras características da inteligência emocional está a capacidade de controlar

impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, motivar as pessoas, praticar a gratidão,
entre outras qualidades que podem ajudar a encorajar os outros.

Disponível em :< https://www.significados.com.br/inteligencia/> Acesso em 16 de jul 2020 (Adaptado).

A figura abaixo demonstra como os nossos sentimentos devem estar ligados aos nossos
pensamentos, pois têm coisas que pensamos e sentimos, mas não são legais de fazer, já outras
que seriam muito legais fazê-las, pois podem ajudar a nós mesmos ou ao nosso próximo.

Disponível em: <encurtador.com.br/jmDI1>. Acesso em 06 de jul. 2020.

Observe o balanço, onde o pensar (cérebro) e o sentir (coração) estão em equilíbrio, todos com o
mesmo “peso”!

Disponível em:<https ://www.istockphoto.com/br>.Acesso em: 06 de jul. 2020.

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 Quando conseguimos nos sentir assim isso quer dizer que somos emocionalmente
inteligentes!

Desenhe dentro deste quadro rostinhos “tipo emotions” dos sentimentos que você costuma ter
com maior frequência. O que você anda sentindo? Alegria, medo, amor, vergonha, tristeza, raiva,
surpresa?

ATIVIDADE 7

Os azuis – Turma da Mônica

Um belo dia, Mônica acorda e vai encontrar com seus amigos no parque. Ao chegar no
parque, ela encontra com Cebolinha, mas ele estava azul! Cebolinha anda em volta da Mônica
para conferir se era ela mesma, pois ela não estava azul como ele. Mônica fica muito irritada,
mas para sua surpresa, os outros amiguinhos chegam, e todos estavam azuis.
A turma da Mônica se reúne e decide não brincar com ela e todos vão embora, pois ela é a
única diferente no meio deles.
Mônica sai andando pelo bairro e percebe que todos estão olhando para ela de um jeito
diferente. Ela tenta brincar com outras crianças ou até mesmo, fazer um lanche, porém, sempre é
discriminada por sua cor. Mônica volta para casa muito triste e ao chegar em casa percebe que
sua mãe também está azul. De repente, Mônica acorda e percebe que tudo não passou de um
sonho! Ufa! Que alívio!
Muito feliz Mônica procura sua mãe por toda a casa, quando encontra com ela na cozinha,
lhe dá um forte abraço. Corre ao encontro dos amiguinhos, conta o sonho para eles e diz que
gosta deles de qualquer jeito, de qualquer cor.
Cebolinha e cascão ficam surpresos com tanta gentileza da Mônica e tentam irritá-la para ter
certeza que era ela mesma. Mônica então pega seu coelhinho e sai correndo atrás dos dois
amigos. (Reconto – Rosa Marques)

Vídeo da historinha completa disponível em :<https://www.youtube.com/watch?v=QX82lsTJTGI><acesso em 18/07/2020>

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 1) De acordo com o texto o que aconteceu nas cenas abaixo? Fale um pouco sobre as cenas.

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2) Faça o reconto da história, só que dessa vez não deixe que a Mônica sofra preconceito por
conta da cor de sua pele.

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ATIVIDADE 8

VOCÊ SABIA?
Cada grupo ou tribo indígena tem seu próprio artesanato. Em geral, a tinta usada pelas tribos é
totalmente natural, vinda de árvores ou de frutos.

Que tal com a ajuda de um adulto fazer sua própria tinta natural.

Aqui vai algumas dicas de como criar tintas.

Tinta de água de beterraba (cor grená ou rosa)

Material: beterraba e água
Como fazer: aproveitar a água em que a beterraba cozinhou. Para a cor da
tinta ficar mais forte cozinhar com menos água. Pode acrescentar qualquer
cola para engrossar. No caso de ter beterraba que não preste para comer,
pode fazer a tinta com a própria beterraba batida ou amassada na água e
depois peneirada.

Tinta de caroço de abacate

Material: semente de abacate, água, pano.
Como fazer: cortar o caroço do abacate em pedaços pequenos, em
seguida socar ou moer. Espalhar o que foi socado ou moído ao ar para
amarronzar. Depois colocar numa vasilha, acrescentar pouca água para
não ficar uma tinta clara e espremer com um pano.

Tinta de carvão (cor preta ou cinza)

Material: carvão, água, peneira ou pedaço de pano.
Como fazer: socar bastante o carvão. Depois misturar bastante água no pó, peneirar ou coar
num pano. Deixar descansar por duas horas. Jogar fora, com cuidado, a água de cima e colocar
um pouco de cola.
Outras sugestões para fazer tinta preta ou cinza: carvão de caroço de pêssego ou sementes.

Tinta de pedra (várias cores)

Material: água e pedras de várias cores (cada região tem as suas).
Como fazer: socar bastante a pedra até virar pó. Depois peneirar, misturar
água, sacudir, e deixar descansar por duas horas. Jogar fora, com cuidado,
a água de cima e colocar um pouco de cola que ajuda a engrossar. Se
quiser acentuar a cor, colocar um pouco de óleo de cozinha.

Tinta de terra
Material: terra, peneira fina, coador de pano, pano velho.
Como fazer: para fazer tinta de terra, é importante ver se ela é barrenta,
se tem “liga” ou “pega”. Terra com muita areia não serve. Serve a
tabatinga ou terra comum que pode ser encontrada de várias cores.
Pegar uma porção de terra e socar bem. Peneirar em peneira fina várias
vezes, misturar água, mexer bem e coar essa mistura num coador de pano. Jogar fora a areia,
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colocar dentro de um vidro a água coada. Deixar a água barrenta descansar por dois dias para
que o barro vá para o fundo, separando-se da água; isso se chama decantar. No segundo dia,
jogar a água com cuidado fora para não voltar a misturar. Retirar o barro do vidro, colocando em
um pedaço de pano e levar ao sol para escorrer um pouco. Depois colocar o “barro” em um
recipiente plástico, acrescentar um pouco de água e de cola. Se quiser acentuar a cor, colocar um
pouco de óleo de cozinha.

Tinta simples de terra (várias cores)

Material: terra e água
Como fazer: Não é preciso fazer a decantação (tirar a areia) para fazer esta tinta. Só é preciso
misturar água à terra e, se quiser, acrescentar cola. Está pronta a tinta.

Tinta de urucum (cor laranja ou vermelha dependendo do tipo de

planta)
Material: 2 colheres de sementes de urucum, 1 copo de água, 1 colher
(sopa) bem rasa de polvilho ou farinha de trigo ou 1 colher de chá de cola,
1 colher de chá de óleo de cozinha.
Como fazer: misturar as sementes com a água e cozinhar bem, depois
engrossar com o polvilho ou farinha dissolvidos em pouca água. Tirar do fogo e colocar a cola e o
óleo mexendo bem.

Tinta de anil (cor azul)

Material: tablete de anil, água, cola, polvilho ou farinha de trigo.
Como fazer: dissolver o tablete de anil na água, colocar um pouco de cola ou engrossar com
polvilho ou farinha levando ao fogo.

Tinta guache
Material: 2 colheres de sopa de tinta em pó xadrez, 1 colher pequena de gesso, 1 colher
pequena de cola branca ou goma arábica, água o quanto baste.
Como fazer: misturar a tinta com cola ou goma, depois a água e por fim o gesso.

Agora vamos confeccionar um quadro bem bacana.

- Separe um pedaço de papelão bem grande e cole cartolina ou folhas branca.
- Você pode usar papelão para fazer a lateral do quadro e assim ter um acabamento mais legal.
- Faça um desenho bem bonito que expresse a diversidade étnica da população brasileira.
- Use a tinta que você confeccionou para pintar seu quadro, e se não tiver pincel pode usar um
pedacinho de esponja.

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ATIVIDADE 9

VOCÊ SABIA? Disponível: https://4.bp.blogspot.com/. Acesso em 20 de julho de 2020

A colonização portuguesa fundou a cidade de Luanda em 1576 e a de Benguela em 1617. Essas

cidades serviam de base para o comércio de escravos. Entre os séculos XVI e XIX, cerca de 3
milhões de angolanos foram enviados como escravos para o Brasil. Angola só veio se tornar um
país independente em 11 de novembro de 1975. Até o contato com os portugueses, no século
XV, Angola era habitada por povos que praticavam agricultura itinerante e criavam animais.

MINHA IDENTIDADE
Agora é a sua vez de responder ao questionário.
Nome completo: ______________________________________________
Idade: _______________________________________________________
Cor do cabelo: ________________________________________________
Cor dos olhos: ________________________________________________
Cor da pele: __________________________________________________
Cidade onde moro: ____________________________________________
País: ________________________________________________________
Idioma que fala: _______________________________________________
Comida preferida: _____________________________________________
Brincadeira preferida: __________________________________________
Maior desejo: _________________________________________________

Dispo nível em: <https://4.bp.blogspot.com/>. Acesso em 20 de julho de 2020

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 COLE AQUI UMA FOTOGRAFIA SUA OU DESENHE VOCÊ

ATIVIDADE 10
Disponível em:<https://4.bp.blogspot.com/>. Acesso em 20 de julho de 2020
MATERIAL
- Cartas do jogo (Anexo IV – Fim do bloco)
- Cartolina ou papel cartão
- Tesoura e cola

COMO FAZER
- Recorte as cartas do “Tapão” e cole em papel cartão ou na cartolina.

COMO JOGAR
- Divida igualmente as cartas entre os dois jogadores, formando dois montes com a face ilustrada
da carta voltada para baixo.
- Os participantes devem ir virando as cartas sobre a mesa.
- Quando aparecer uma ilustração típica do legado africano no Brasil, os participantes deverão
bater uma das mãos sobre o monte, dando um “TAPÃO”.
- O último a bater a mão ou que bater na hora errada ficará com todo o monte que está no centro
da mesa. (Essas cartas deverão ser adicionadas ao monte de quem bateu a mão por último ou
bateu na hora errada).
- Ganha o jogo o participante que conseguir ficar sem as cartas primeiro.

Se tiver dúvida sobre quais ilustrações são típicas do legado africano no Brasil, você pode
pesquisar perguntando a outras pessoas, pesquisando em livros ou consultando a
internet.

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ATIVIDADE 11
Vamos fazer uma Abayomi?

Disponível : < Link:

http://massacuca.com/abayomi/ >acesso em 20/07/2020

As Abayomi são pequenas bonecas pretas, feitas de pano e sem costura alguma, apenas com
nós ou tranças. A palavra Abayomi significa: encontro feliz, ou encontro precioso, aquele que traz
felicidade e alegria. A boneca Abayomi valoriza a cultura africana e contribui para o
reconhecimento da cultura afro-brasileira, pois faz parte da herança cultural dos negros africanos
para o Brasil. Quando os negros vieram da África para o Brasil como escravos, atravessaram o
Oceano Atlântico numa viagem muito difícil. As crianças choravam assustadas, porque viam a dor
e o desespero dos adultos. As mães negras, então, para acalentar suas crianças, rasgavam tiras
de pano de suas saias e faziam bonecas com elas para as crianças brincarem.

- Como fazer:

Assista
o passo a passo no Link:
http://massacuca.com/aba
yomi/

Responda:

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a) Quanto custou cada material utilizado?
______________________________________________________________________________
b) Se você fosse vender, qual seria o valor ?
______________________________________________________________________________
c) Quanto você iria lucrar?
_____________________________________________________________________________
Sugestão :
Quando você dá uma boneca Abayomi para alguém, esse gesto significa que você está
oferecendo o que você tem de melhor para essa pessoa.

ATIVIDADE 12
Vamos brincar de jogo da memória e aprender mais sobre a HERANÇA CULTURAL (hábitos e
costumes) que herdamos dos povos portugueses, africanos e indígenas?
Cole em um papel mais grosso (cartolina, papel cartão, ou papelão) o jogo da memória Herança
Cultural e depois recorte as cartinhas. Pronto, agora é só jogar.
OBS: Lembre-se de registrar seu jogo com fotos ou vídeos curtinhos. Compartilhe com sua
professora.

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ANEXO I

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ANEXO II -

RETÂNGULO

Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/281543706396870/>. Acesso em 22 jul. 2020.

COLABORADORES
EQUIPE DIRETIVA.
DIRETOR
Juciano Almeida de Jesus.
DIRETORA ADJUNTA
Adriane Henriques Barros.
COORDENADORES:
Adriana Modesto Campos de Almeida.
Gracilene Gomes Barbosa.
Paulo Elias Machado.

PROFESSORES
.Danielle Soares Campos Brandão.
.Débora Luiza Da Fonseca.
.Eliza Pimenta Marques de Paula.
.Grazielle Matias da Silva.
.Laldileia Abreu Nunes De Sousa.
.Marta Maria de Jesus.
.Nildete Rosário da Silva Alvarenga.
.Raquel Fernandes Vasconcelos Moreira Goulart.
.Rosa Maria Marques Franco Silva Costa.

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Anexo III
FIGURINHAS DO JOGO “TAPÃO” AFRICANO

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