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FILOSOFIA

MODERNA
Parte III
(1534-1789)
Filosofia Moderna


HUME
(1711-1776)
Filosofia Moderna – David Hume

•  Filosofia Moderna / Ciência ou Filosofia ?

•  O pensamento de Hume é oposto ao de Descartes.

•  Para Hume, a Razão NÃO tem ideias inatas. Todo conhecimento provém
necessariamente da EXPERIÊNCIA SENSÍVEL. Não tem como ficarmos
pensando apenas e chegarmos a algum conhecimento. Temos que fazer
experiências para descobrir a verdade.

•  Conhecimento é Percepção Sensível


Impressões
•  As Percepções se dividem em :
Ideias (conexão de impressões)


Filosofia Moderna – David Hume


•  Logo, o conhecimento tem que passsar necessariamente
pelo empírico. Por isso, hume é chamado um empirista, isto
é, filósofo que defende a ideia de que só podemos afirmar
um conhecimento que passou pelo julgamento da
experiência sensível. A razão sozinha não basta para se
afirmar uma verdade (oposição níXda a Descartes).



Filosofia Moderna – David Hume


•  Logo, o único método para se chegar a um conhecimento
seguro é o MÉTODO INDUTIVO (parte-se de experiências
parXculares para se chegar a uma formulação geral);

•  Mas toda experiência sensível não é passível de erro?

•  Hume concorda que sim e, por isso, diz que não há


conhecimento 100% seguro.




Filosofia Moderna


KANT
(1724-1804)
Filosofia Moderna – Kant

•  Uma ponte entre as tradições racionalista e empirista;
•  O mais importante filósofo dos tempos modernos ;
•  Condena a Metadsica tradicional dizendo que certas coisas
não podem ser explicadas pela pura reflexão (sua obra mais
célebre: Crí$ca da Razão Pura);
•  Será que todo conhecimento deriva apenas da Razão
(racionalismo) ou apenas da experiência (empirismo)?
•  CriXcismo : termo (corrente) que explica a necessidade de
submeter à críXca os resultados da aXvidade mental e de
toda experiência humana para estabelecer limites como
tendências, desvios do psíquico, e atos metadsicos.
Filosofia Moderna – Kant

•  O tribunal da razão : apara o filósofo somente a razão pode
ser a responsável pelo próprio julgamento;
•  Temos conhecimentos inatos universais na mente que nos
auxiliam na experiência;

Filosofia Moderna – Kant

Perguntas da obra: CríWca da Razão Pura

•  Existe um caminho seguro para se chegar a um


conhecimento verdadeiro?

•  RACIONALISMO versus EMPIRISMO: o conhecimento é


resultado de uma Razão Pura (ideias inatas que prescindem
da experiência) ou é fruto apenas da experiência sensível?

•  Existem princípios (estruturas) na Razão que me permitem


conhecer? Ou a Razão é vazia de qualquer estrutura?


Filosofia Moderna – Kant

•  SÓ POSSO CONHECER aquilo que me aparece (como
fenômeno) no TEMPO e no ESPAÇO. Logo, só podemos
conhecer OBJETOS que, associados às categorias do
entendimento, são conhecidos pela Razão.
•  Mas e o que não se dá no Tempo e no Espaço? Não pode
ser conhecido?
•  R = NÃO! Apenas pensado.
•  Deus jamais poderá ser provado mas sim pensado!


Filosofia Moderna – Kant

DUAS CAPACIDADES DA RAZÃO:


CONHECER PENSAR
Objetos (Fenômenos) Ideias (não fenomênicas)

Exemplos : Deus
Imortalidade
Liberdade
Filosofia Moderna – Kant

•  A Metadsica pode ter uma uXlidade : para encontrar as categorias a
priori do entendimento que, justamente por serem a priori, não são
passíveis de serem descobertas na experiência sensível. Ela, portanto, é
responsável por deduzir os “a priori” da Razão!

•  “A priori” = aquilo que é dado imediatamente na Razão, sem a


mediação da experiência.

•  “A posteriori” = aquilo que provém posteriormente à experiência;


experimento, para depois induzir”.

•  Juízos AnalíWcos : herança cartesiana racionalista (inatos / deduXvos)


são óbvios e indiscuqveis

•  Juízos SintéWcos : herança do empirismo (induXvos) podem gerar novos


conhecimentos
Filosofia Moderna – Kant
ImperaWvos

Categóricos

•  Comportamento universal (moral) determina a lei e supera


interesses privados; a cs reconhece certos comportamentos
como CERTO e outros como ERRADOS categoricamente;

HipotéWcos

•  Nunca se tem certeza do que é certo ou errado assim


hipotecamente decide-se pelo que parece ser o melhor. Depois
pode-se transformar em categórico.

•  Ver os casos página 332-333 (livro Ubaldo Nicola)


Filosofia Moderna – Kant e a PolíWca

A PolíWca, a éWca e a moral
•  A sociedade produz um clima de constante conflito que a
paz é um esforço constante a ser conquistado;
•  “A consXtuição deve ser republicana , ou seja , deve garanXr
a liberdade , igualdade e obediência a lei “;
•  A “PAZ”deve ser um instrumento regulador ;
•  ONU / Declaração Universal / Códigos de éXca profissional
Filosofia Moderna – Kant

“ Age somente segundo aquela máxima pela qual possas querer ao


mesmo tempo que ela se torne uma lei universal.”

•  Isto quer dizer que a Máxima para o filósofo, refere-se a um


princípio para a ação; um Xpo de princípio subjeXvo, uma norma
que tenho para agir. (imperaXvo categórico) o significa que só
devo agir quando puder fazer de minha máxima uma lei.

•  Para Kant, não basta que uma ação seja feita segundo a lei, em
conformidade com a lei: neste caso, a ação pode ser
simplesmente “legal”, mas não “moral”.
Filosofia Moderna – Kant

Kant e a relação entre a Moral Exterior e a Interior
•  “Duas coisas enchem o espírito de admiração e
reverência ...: o céu estrelado acima de mim e a lei moral
dentro de mim “ (Kant)
•  Para o filósofo a lei moral tem fundamento no interior do
homem, na consciência do dever , da necessidade de ação
moral e da sua universalidade. (tese 133- Livro Ubaldo
Nicola)

Filosofia Moderna - KANT e o problema da ÉTICA

Kant e a relação entre a Moral Exterior e a Interior
Nenhum de nossos deveres devem ser prescritos por uma
autoridade maior ou influenciados por nossas emoções mas
sim , devemos descobrir por nós mesmos usando a razão ;
•  Um dever moral é a exigência incondicional / não devemos
fazer nada em troca mas sim porque é nossa obrigação;
•  Devemos agir com os outros conforme desejamos que seja
feito com nós;
•  Devemos respeitar os objeXvos dos outros em vez de usá-
los como um meio de alcançar nossos próprios fins.
Filosofia Moderna - KANT e o problema da ÉTICA

Kant e a relação entre a Moral Exterior e a Interior


•  O imperaXvo categórico é uma proposição pela qual a
vontade é determinada apriorisXcamente; ele é uma lei a
priori, independente da experiência, um princípio puro
práXco.
•  Para passar do imperaXvo categórico, que só prescreve a
forma, para os casos e conteúdos parXculares, deve-se
elevar a máxima (subjeXva) ao nível da universalidade, e
então ficamos em condições de reconhecer se ela é moral
ou não: olha as tuas ações pela óXca do universal e
compreenderás se são ações moralmente boas ou não.
Filosofia Moderna - KANT e o problema da ÉTICA

Kant e a relação entre a Moral Exterior e a Interior


•  Logo, a Razão possui um IMPERATIVO CATEGÓRICO:
•  “Age de tal forma que sua ação parXcular possa ser elevada
à lei Universal”.
•  A noção do Dever incondicionado (agir por dever pelo
dever). O Dever não deve estar condicionado a nada (nem à
felicidade, nem às regras sociais, nem às leis divinas, etc).


Filosofia Moderna - KANT e o problema da ÉTICA

Kant e a relação entre a Moral Exterior e a Interior


•  Para estar correto (éXco) deve levar em consideração a
universalidade;

•  Um "dever moral” é a exigência incondicional / não


devemos fazer nada em troca mas sim porque é nossa
obrigação;
•  Devemos agir com os outros conforme desejamos que
seja feito com nós;

•  Temos uma estrutura moral



Filosofia Moderna - KANT e a EstéWca

EstéWca
•  O belo deve agradar todos os homens . A existência de uma
estrutura universal moral / espiritual de todos os homens
deve também ser geral = belo que agrada a todos;

•  O belo vem de um imperaXvo que todos os homens se


reunem no livre jogo do entendimento / uma reunião
comum , universal do gosto em comum .

•  O juízo do gosto do belo é um juízo estéXco.


Filosofia Moderna - KANT e a EstéWca

EstéWca
•  O juízo de gosto (subjeXvo) é a expressão e representação
do objeto através de nossas faculdades . A parXr daí se dá a
experiência da beleza . Seja Moral / PráXca / uXlitária , ela
não pode vir de um interesse legislador do espírito
humano . Através do exercício do gosto, o homem se realiza
a parXr da natureza, O espírito faz uma mdiação entre
natureza e o ser .

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