Você está na página 1de 109

P

Processos d
de Fi
Fiscalização
li ã dde Ob
Obras
Rodoviárias

Ensaios

Prof. André Mugayar


Ensaios Tecnológicos
g
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

O ensaio é realizado em
laboratório de acordo à
DNER-ME 083/98
Ensaios Tecnológicos
g
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Ensaios Tecnológicos
g
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Ensaios Tecnológicos
g
GRANULOMETRIA POR SEDIMENTAÇÃO
Sedimentação quando o solo tem uma porcentagem
importante de partículas inferiores a 0,1mm de diâmetro
Sedimentação

Início t1 t2 t3 t4
Dispersor V = velocidade
Princípio da “Lei de Stokes” D = diâmetro da partícula
d = densidade da partícula
d  do 2
V D do = densidade do líquido
1000  = viscosidade do líquido
Ensaios Tecnológicos
g
GRANULOMETRIA POR SEDIMENTAÇÃO
Ensaios Tecnológicos
g
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Dif
Diferentes
t classificações
l ifi õ d dos materiais
t i i em ffunção
ã dda metodologia
t d l i e norma
Ensaios Tecnológicos
g
LIMITES DE CONSISTÊNCIA (ATTERBERG)
Ensaios Tecnológicos
g
LIMITES DE CONSISTÊNCIA (ATTERBERG)
Ensaios Tecnológicos
g
LIMITES DE CONSISTÊNCIA (ATTERBERG)
Ensaios Tecnológicos
g
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS - SUCS
Ensaios Tecnológicos
g
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS - SUCS
Ensaios Tecnológicos
g
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS - SUCS

Gráfico de Plasticidade
Ensaios Tecnológicos
g

SUCS
Ensaios Tecnológicos
g

SUCS
Ensaios Tecnológicos
g

SUCS
Ensaios Tecnológicos
g
CLASSIFICAÇÃO HIGHWAY RESEARCH BOARD (HRB)
Ensaios Tecnológicos
g
CLASSIFICAÇÃO HIGHWAY RESEARCH BOARD (HRB)
Ensaios Tecnológicos
g
CLASSIFICAÇÃO HIGHWAY RESEARCH BOARD (HRB)
Ensaios Tecnológicos
g
CLASSIFICAÇÃO MCT (Miniatura Compactado Tropical)
• Deficiências das classificações
ç SUCS e HRB
quando aplicadas a solos tropicais
• Típico das partes bem drenadas das regiões
tropicais úmidas
• LA, LA´, LG´, NA, NA´, NS´ e NG´
Ensaios Tecnológicos
g
CLASSIFICAÇÃO MCT (Miniatura Compactado Tropical)
Ensaios Tecnológicos
g
CLASSIFICAÇÃO MCT (Miniatura Compactado Tropical)

SOLOS LATERÍTICOS

SOLOS SAPROLÍTICOS
Í
Ensaios Tecnológicos
g
ÍNDICE DE FORMA
É a relação
ç entre a menor e a maior dimensão de uma p
partícula

Método do Paquímetro – NBR 7809 A forma ideal dos agregados é a


cúbica, que conduz a um melhor
entrosamento entre as partículas,
produzindo maior travamento
Agregado de forma cúbica é
aquele que possui índice  0,50

A forma das partículas dos agregados influi na


trabalhabilidade e resistência ao cisalhamento e
na energia
i necessária
á i para sua compactação
t ã
em campo
Ensaios Tecnológicos
g
ÍNDICE DE FORMA

CLASSIFICAÇÃO DA FORMA DAS PARTÍCULAS (ABNT NBR 5564)


a = comprimento; b = largura; c = espessura

Média das Relações b/a e


Forma
c/b
b/a > 0,5 e c/b > 0,5 Cúbica
b/a < 0,5 e c/b > 0,5 Alongada
b/a > 0,5 e/b < 0,5 Lamelar
b/a < 0,5 e c/b < 0,5 Alongada
g – lamelar
Ensaios Tecnológicos
g
ABRASÃO LOS ANGELES

Reproduz o impacto na amostra através da queda


das esferas de aço sobre os agregados e da queda
dos ppróprios
p agregados,
g g , uns sobre os outros ou
contra as paredes do equipamento
Simula o desgaste por meio do atrito dos
agregados
d entre
t sii e com as paredes
d d tambor
do t b
enquanto este gira
Os resultados são influenciados pela forma dos
agregados
DNER-ME 035/98
ASTM C 131-06
Ensaios Tecnológicos
g
ABRASÃO LOS ANGELES
Ensaios Tecnológicos
g
ABRASÃO LOS ANGELES

LA = Perda por abrasão Los Angeles (%)


mi = massa inicial
mf = massa final = material retido na # 1,7 mm
Ensaios Tecnológicos
g
EQUIVALENTE DE AREIA

Proveta graduada
Tem por finalidade a
identificação de materiais
Solução
floculada finos plásticos no agregado
miúdo

Argila em
Leitura da suspensão h1 Coloca-se o material na proveta
suspensão com solução padronizada e
se deixa em repouso 10min

Agregado
Leitura da sedimentação h2 Agita-se vigorosamente e se
sedimentado deixa
de a eem repouso
epouso 20min,
0 ,
então realiza-se a primeira
leitura da altura em
suspensão (h1) e da
sedimentação (h2)
Ensaios Tecnológicos
g
EQUIVALENTE DE AREIA

DNER-ME 054/97

O valor de EA > 55%


é usualmente
recomendado para a
fração fina de
agregados
d b britados
it d
Ensaios Tecnológicos
g
REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO
A reação álcali-agregados (RAA) é
um fenômeno
f ô que ocorre no
concreto endurecido e que se
desenvolve devido à combinação de
três agentes:
• Álcalis no cimento
• Agregado reativo
• Presença constante de
umidade
ABNT NBR 15577-1:2008
O ensaio realizado ajuda a prever e
identificar agregados que possam
apresentar essa reação
Ensaios Tecnológicos
g
DURABILIDADE
Alguns
g agregados
g g p
podem sofrer p
processos de desintegração
g ç
química quando expostos a condições ambientais

DNER-ME 089/94
Quantifica-se por meio do
ensaio que consiste em
atacar o agregado
g g com
solução saturada de sulfato
de sódio ou de magnésio,
em cinco ciclos de imersão
com duração de 16 a 18
horas, na temperatura de
21oC,
C seguidos de
secagem em estufa
Ensaios Tecnológicos
g
DURABILIDADE

A perda de massa resultante desse ataque químico ao agregado


deve ser no máximo 12% para 5 ciclos de imersão
Antes Após
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO - PROCTOR

A compactação é função de quatro variáveis


• Peso específico seco
• Umidade
• Energia de compactação
• Tipo de solo
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO - PROCTOR

Determinação experimental Massa específica seca máxima


da curva de compactação
massa específica
p aparente
p
seca versus teor de
umidade
Umidade ótima
a água, sob efeito capilar (sucção), aglutina as
RAMO partículas impedindo o seu deslocamento relativo. O
SECO aumento da umidade diminui este efeito
efeito, facilitando a
compactação
RAMO Próximo à saturação, a água incompressível, passa
ÚMIDO a absorver a energia de compactação
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO - PROCTOR

• Umidade:

• M
Massa específica
ífi

• Massa específica seca:


Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO - PROCTOR
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO - PROCTOR
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO - PROCTOR
Ensaios Tecnológicos
g
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE

Estufa

Speedy Frigideira
Ensaios Tecnológicos
g
DENSIDADE IN SITU – FRASCO DE AREIA
Ensaios Tecnológicos
g
DENSIDADE IN SITU – FRASCO DE AREIA
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE CBR (CALIFORNIA BEARING RATIO)

Desenvolvido
D l id por O.
O J.
J Porter
P t na década
dé d ded 20
Utilizado para medida da capacidade de suporte e expansão
É um ensaio comparativo
p – Brita p
padrão CBR = 100%
Também chamado de ISC – Índice de Suporte Califórnia
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE CBR (CALIFORNIA BEARING RATIO)

Compactação – massa específica seca máxima e umidade ótima

Energia Normal Energia Intermediária g Modificada


Energia
Para subleitos Solos de melhor qualidade Materiais granulares
Solos estabilizados Materiais modificados
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE CBR (CALIFORNIA BEARING RATIO)
Imersão em água durante 96 h
Medida da expansão
Avalia a situação crítica da camada saturada
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE CBR (CALIFORNIA BEARING RATIO)

• Penetração com velocidade de penetração de 1,27 mm/min


• Leituras nas penetrações
p ç de 0,63, 1,25, 2,50, 5,00, 7,50, 10,00 e
12,50 mm
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE CBR (CALIFORNIA BEARING RATIO)
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE CBR (CALIFORNIA BEARING RATIO)
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE CBR (CALIFORNIA BEARING RATIO)

VALOR TÍPICO DE
MATERIAL
CBR (%)
Bica corrida > 60%
Macadame hidráulico > 80%
Brita graduada simples > 100%
Solo (50%) + brita (50%) > 40%
Lateritas (SLC) > 40%
Saibros e cascalheiras > 50%
Areias finas e médias  10%
Escória granulada > 40%
Ensaios Tecnológicos
g
MÓDULO DE RESILIÊNCIA DE SOLOS – TRIAXIAL CÍCLICO
Estudos de Hveen ((1951)) sobre a deformabilidade dos
pavimentos rodoviários
• Termo resiliente mais
apropriado para materiais
rodoviários
• Primeiras recomendações no
Guia da AASHTO de 1986
• Proposta pelo DNER 131/94
• Norma Atual:
DNIT 134/2018-ME
Ensaios Tecnológicos
g
MÓDULO DE RESILIÊNCIA DE SOLOS – TRIAXIAL CÍCLICO

• Ensaio de carregamento
cíclico e confinamento do
corpo de prova
• Aplicação tensões
desviatória (d)
• Deformação elástica ou
recuperável (r)
• Módulo de Resiliência (MR)
d
MR 
r
Ensaios Tecnológicos
g
MÓDULO DE RESILIÊNCIA DE SOLOS – TRIAXIAL CÍCLICO

Preparação dos
corpos de
prova
Ensaios Tecnológicos
g
MÓDULO DE RESILIÊNCIA DE SOLOS – TRIAXIAL CÍCLICO
Preparação dos
corpos de
prova e
execução
ã d do
ensaio
Ensaios Tecnológicos
g
MÓDULO DE RESILIÊNCIA DE SOLOS – TRIAXIAL CÍCLICO
3 d 3 d
1/3 1/3
(MPa) (MPa)
Tensões 0,020 2
Tensões (MPa) (MPa)
0,020 2
aplicadas 0,020 0,040 3 aplicadas 0,020 0,040 3
durante o 0,060 4 durante o 0,060 4
0 035
0,035 2 0 035
0,035 2
ensaio para 0,035 0,070 3 ensaio para 0,035 0,070 3
materiais de 0,011 4 materiais de 0,011 4
0,050 2 0,050 2
base 0 050
0,050 0 100
0,100 3 subleito 0 050
0,050 0 100
0,100 3
0,150 4 0,150 4
0,070 2 0,070 2
0,070 0,140 3 0,070 0,140 3
0 210
0,210 4 0,210 4
0,105 2 0,105 0,105 2
0,105 0,210 3
0,315 4
0,140 2
0,140 0,280 3
0,420 4
Ensaios Tecnológicos
g
MÓDULO DE RESILIÊNCIA DE SOLOS – TRIAXIAL CÍCLICO

Modelo em função da Tensão


Desvio M R  k1 dk 2
(modelo argiloso)

Modelo em função da tensão


de Confinamento M R  k 1 3k 2
( d l arenoso))
(modelo

Modelo Composto M R  k 1 3k 2  k3
d

k2 k3
     oct 
Modelo Universal da AASHTO MR 
 k1 p a  
 
  1 
 pa   pa 
Ensaios Tecnológicos
g
MÓDULO DE RESILIÊNCIA DE SOLOS – TRIAXIAL CÍCLICO
Ensaios Tecnológicos
g
LIGANTES ASFÁLTICOS
 Tipos de ligantes asfálticos:

 Cimentos Asfálticos de Petróleo (CAP)

 Asfaltos Modificados por Polímero

 Asfalto-borracha
f

 Asfaltos Diluídos (ADP)


( )

 Emulsões Asfálticas (EAP)


Ensaios Tecnológicos
g
ESPECIFICAÇÃO DA ANP PARA CAP
Ensaios Tecnológicos
g
CARACTERIZAÇÃO DE LIGANTES ASFÁLTICOS

 Penetração

 Ponto de Amolecimento

 Viscosidade

 Ductilidade

 Ponto de Fulgor

 Recuperação elástica
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
Mede a profundidade, em décimos de milímetro, que
uma agulha
lh padronizada
d i d penetra t numa amostrat dde
cimento asfáltico

Imagens:
Livro Pavimentação Asfáltica
Bernucci et al (2006)
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE PONTO DE AMOLECIMENTO

Temperatura na qual o asfalto amolece quando


aquecido a determinadas condições

Ensaio também conhecido como Anel e Bola

Referência
f ê para o desempenho dos asfaltos
f
quanto à deformação permanente
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOL-FUROL

Saybolt = inventor
Furol = Fuel Road Oil

O valor da viscosidade
é reportado em Segundos Saybol-Furol
(SSF),
período cronometrado
para o líquido alcançar a marca de 60
ml.

É o equipamento mais utilizado no


Brasil.
Imagens:
Livro Pavimentação Asfáltica
Bernucci et al (2006) e site da Solotest
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOL-FUROL
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE VISCOSIDADE BROOKFIELD

Obtém a viscosidade dinâmica expressa em centipoise (cP), por meio de medida do


comportamento do fluido a diferentes taxas de cisalhamento.
Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE DUCTILIDADE

C
Capacidade
id d do
d material
t i l de
d se alongar
l na forma
f d um filamento.
de fil t

Um corpo de prova (formato de osso de cachorro) de ligante asfáltico é esticado pelo equipamento num
banho maria a 25ºC.

A ductilidade é dada pelo alongamento em centímetros antes da ruptura.


Ensaios Tecnológicos
g
ENSAIO DE PONTO DE FULGOR

Ensaio ligado à segurança de manuseio do asfalto durante o transporte,


estocagem e usinagem.

Indica a menor temperatura na qual os vapores emanados durante o


aquecimento do material asfáltico se inflamam.
Ensaios Tecnológicos
g
ASFALTOS MODIFICADOS POR POLÍMERO

 São
Sã os cimentos
i t asfálticos
fálti d
de petróleo
t ól (CAP)
(CAP), modificados
difi d em suas
características de desempenho através da incorporação de aditivos
químicos e elastômeros
 Aumento do ponto de amolecimento e da viscosidade

 Aumento da recuperação elástica

 Melhora resistência à fluência


fluência, trincas e deformações

 Maior resistência ao desgaste e ao envelhecimento.


Ensaios Tecnológicos
g
ASFALTOS MODIFICADOS POR POLÍMERO
 Tipos de reação empregadas

 Modificaçãoquímica de outro polímero, por exemplo, SBS (estireno-


butadieno-estireno)
 Poliadição,por exemplo, SBR (borracha estireno-butadieno) e EVA
(etileno-acetato de vinila)
 Policondensação, por exemplo, ER e PET
Ensaios Tecnológicos
g
RECUPERAÇÃO ELÁSTICA

Utiliza-se
Utili a se o dutilômetro,
d tilômetro na mesma velocidade,
elocidade porém com molde modificado,
modificado e
a temperaturas de 25ºC e 4ºC.
Neste ensaio,
ensaio interrompe-se
interrompe se ao atingir o alongamento de 200 mm e corta-se
corta se o
fio de ligante. Ao final de 60 minutos, após o retorno elástico do material, mede-
se o comprimento atingido e compara com o original.
original
Ensaios Tecnológicos
g
CAP MODIFICADO POR POLÍMERO
Ensaios Tecnológicos
g
CAP MODIFICADO POR BORRACHA
 Uma forma alternativa de se incorporar os benefícios de um polímero ao
ligante asfáltico, e ao mesmo tempo reduzir problemas ambientais
Ensaios Tecnológicos
g
CAP MODIFICADO POR BORRACHA
 Esquema de fabricação do asfalto-borracha via úmida pelo processo de

mistura estocável (terminal blending)

Imagens:
Livro Pavimentação Asfáltica
Bernucci et al (2006)
Ensaios Tecnológicos
g
CAP MODIFICADO POR BORRACHA
 Aspecto da consistência do asfalto-borracha quando comparado

ao asfalto convencional

Imagens:
Livro Pavimentação Asfáltica
Bernucci et al (2006)
Ensaios Tecnológicos
g
CAP MODIFICADO POR BORRACHA
Ensaios Tecnológicos
g
ASFALTOS DILUÍDOS

Os asfaltos diluídos (ADP) são produzidos pela adição de um solvente no


CAP, com a finalidade de baixar a viscosidade da mistura e permitir o uso à
temperatura ambiente.

São eles:

 Cura Rápida (CR), cujo solvente é a gasolina ou a nafta;

 Cura Média (CM), cujo solvente é o querosene.


Ensaios Tecnológicos
g
EMULSÕES ASFÁLTICAS
A emulsão asfáltica (EAP) é uma dispersão
estável de asfalto e água, com o auxílio de
um agente emulsificante. São produzidas
em fábricas
fáb i d
de emulsões,
l õ onde
d os
componentes passam por moinhos de alto
cisalhamento ou coloidais.

As emulsões asfálticas são em grande


parte catiônicas (representadas pela letra
C) e classificadas em função da
velocidade da ruptura e pelo teor de asfalto.

Imagens:
Livro Pavimentação Asfáltica
Bernucci et al (2006)
Ensaios Tecnológicos
g
EMULSÕES ASFÁLTICAS

 Emulsãoasfáltica de ruptura rápida – A sigla é RR e os tipos são o RR-


1C e RR-2C.

 Emulsãoasfáltica de ruptura média – A sigla é RM e os tipos são o RM-


1C e RM-2C
RM 2C.

 Emulsão asfáltica de ruptura lenta – A sigla é RL e o tipos é o RL-1C.

 Emulsão asfáltica de ruptura controlada – A sigla é RC e o tipos é o RC-


1C.
Ensaios Tecnológicos
g
EMULSÕES ASFÁLTICAS
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA - ROTAREX

 Determinação da porcentagem de
ligante asfáltico em misturas
asfálticas
fálti

 Solvente – tricloroetileno ou
percloroetileno

 Deve ser calibrado com base em


misturas com teor de ligante
conhecido
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA - ROTAREX
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA - SOXHLET

 Determinação da porcentagem de
ligante asfáltico em misturas
asfálticas
fálti

 Solvente – tricloroetileno ou
percloroetileno
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA – FORNO NCAT

 Determinação da porcentagem de
ligante asfáltico em misturas
asfálticas
fálti

 Não utiliza o solvente

 Método de ignição

 Sistema
Si t d pesagem contínua
de tí
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA – RICE TEST

 Determinação da Densidade
Máxima Medida (Gmm)

 Leva em consideração a absorção


do agregado

 A densidadedeterminada é utilizada
para comparar
p p com a densidade de
campo e determinação do grau de
compactação
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA – RICE TEST
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA – RICE TEST
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA – MARSHALL

 Características Volumétricas de
Dosagem

 Estabilidade

 Fluência
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA
Á – RESISTÊNCIA
Ê À TRAÇÃO
à POR
COMPRESSÃO DIAMETRAL

 Mesmo CP Marshall

 Mesma p
prensa

 Dispositivo com frisos de 12,7mm


Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA
Á – RESISTÊNCIA
Ê À TRAÇÃO
à POR
COMPRESSÃO DIAMETRAL
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA – MASSA ESPECÍFICA APARENTE

 Importantepara a determinação da
% de vazios da mistura compactada
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA – MASSA ESPECÍFICA APARENTE
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA – MASSA ESPECÍFICA APARENTE
Ensaios Tecnológicos
g
DANO POR UMIDADE INDUZIDA

O dano por umidade evidencia possíveis problemas de adesividade


agregado/ligante

 Moldagem de 6 CPs com vazios de 7% ± 0,5%

3 CPs protegidos por plástico – água a 25


25º C

3 CPs, saturar entre 70 a 80%, aplicação vácuo

 Paraos CPs saturados, embalar em saco plástico com 10 ml de


água adicional e congelar a -18º C / 16h

 Após o congelamento, imergir em banho água a 60º C / 24h


Ensaios Tecnológicos
g
DANO POR UMIDADE INDUZIDA

 Retirar do banho aquecido e colocar os CPs em banho a 25º C / 2h

 Realizar o ensaio de resistência a tração


ç em todos os CPs

 DUI = RT(CPs não condicionados) / RT(CPs condicionados)

 Geralmente as especificações de CAUQ solicitam DUI > 70%


Ensaios Tecnológicos
g
DANO POR UMIDADE INDUZIDA
Ensaios Tecnológicos
g
EMULSÃO ASFÁLTICA – RESÍDUO POR EVAPORAÇÃO

Determinação da quantidade de
resíduo asfáltico após aquecimento
e total evaporação da água
Ensaios Tecnológicos
g
MISTURA ASFÁLTICA – MICROTEXTURA E MACROTEXTURA

MICROTEXTURA MACROTEXTURA
Dependente da textura da superfície e Dependente da rugosidade formada pelo
aspereza dos agregados conjunto de agregados e mástique
Ensaios Tecnológicos
g
MICROTEXTURA – PÊNDULO BRITÂNICO

 Logo após o início do ensaio, com o  Após atrito sobre a superfície do


pêndulo sendo solto livremente em direção pavimento quando o pêndulo empurra a
ao pavimento h t que marca o valor
haste l dde VRD
Ensaios Tecnológicos
g
MICROTEXTURA

 Avaliada com o pêndulo britânico (ASTM E 303)


 Valor mínimo de 47 para garantir pelo menos uma microtextura
medianamente rugosa Edit l ARTESP:
Edital ARTESP VRD > 47
 Promoção do contato pneu-pavimento para baixas velocidades de
deslocamento
Ensaios Tecnológicos
g
MACROTEXTURA – MANCHA DE AREIA
Ensaios Tecnológicos
g
MACROTEXTURA – MANCHA DE AREIA
HS= altura média de mancha de areia (mm)
V = volume constante de areia de 25.000mm3
D = diâmetro médio do círculo de areia (mm)
Classe HS (mm)
Muito Fina ou muito fechada HS  0,20
Fina ou fechada 0,20 < HS  0,40
Média 0 40 < HS  0,80
0,40 0 80
Grosseira ou aberta 0,80 < HS  1,20
Muito grosseira ou muito aberta HS > 1,20
• Tem-se recomendado a macrotextura dos pavimentos asfálticos na faixa entre 0,6mm e 1,20mm de
altura média da mancha de areia
• Abaixo de 0,6mm aumenta o risco de hidroplanagem
• Acima de 1,20mm causa desgaste excessivo nos pneus, maior custo de combustível e tendência a
maior ruído ao rolamento
Ensaios Tecnológicos
g
MACROTEXTURA – MANCHA DE AREIA
Ensaios Tecnológicos
g
VIGA BENKELMAN
Ensaios Tecnológicos
g
VIGA BENKELMAN
Ensaios Tecnológicos
g
VIGA BENKELMAN
Ensaios Tecnológicos
g
VIGA BENKELMAN
Ensaios Tecnológicos
g
DETERMINAÇÃO DA TAXA DE IMPRIMADURA OU LIGANTE
Ensaios Tecnológicos
g
DETERMINAÇÃO DA TAXA DE IMPRIMADURA OU AGREGADO
Ensaios Tecnológicos
g
AVALIAÇÃO DA IRREGULARIDADE LONGITUDINAL –
CONDIÇÕES DE CONFORTO

O parâmetro de irregularidade fornece


condições de avaliar a interação entre o
veículo, usuário e pavimento, de maneira a
ser também meio de análise das condições
de conforto da via
A irregularidade longitudinal é o somatório dos
desvios da superfície de um pavimento em
relação a um plano de referência
Ensaios Tecnológicos
g
AVALIAÇÃO DA IRREGULARIDADE LONGITUDINAL –
CONDIÇÕES DE CONFORTO

QI = 13 x IRI

Você também pode gostar