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 Sistêmica: encharca o organismo para tentar atingir o olho.

 Colírio: mais fácil de administrar. Não contaminar o frasco. Se tiver


conjuntivite, vai estar disseminando para outros pacientes.

 Manobra de bolsa (reservatório do colírio no fundo de saco)


 Corante amarelo
 Ressaltar defeitos ou problemas oculares
 Não arde
 Usado em lesões de olho (conjuntiva ou córnea cora com fluoresceína)
 Foto 1: retém nas áreas de lesão corneana
 AGF = angiofluorsceinografia
 Se não corar é sinal que não tem lesão
 Uso agudo: permitido
 Uso crônico: não pode! Receita carbonada retida. Porque o uso crônico
pode causar lesões a longo prazo. Lesão corneana.
 Tetracaína: mais comum. Arde mais inicialmente. Componente
simpaticomimético junto, se pingar muitas vezes de forma aguda, vai
dilatar a pupila.
 Oxibuprocaina ou Proparacaina: não dilata a pupila e arde menos.
Melhor em crianças ou pacientes estressados.
 Atenção no uso: retirada de corpo estranho, irrigação (ex: lesão química
por ácido). Usado em qualquer coisa que precisa manipular o olho.

 Pode receitar tranquilamente nos pacientes com sensação de areia,


sensação de olho seco
 Usado também como placebo
 Não vai dar reação anafilática, úlcera de córnea, não vai estimular
nenhum herpes ou bactéria
 Foto 1: ceratite puntata em olho seco, nas áreas ressecadas do epitélio
cora fluorsceina

 Quando tiver episódios de alergia, coceira nos olhos


 Feniramina: 4x ao dia
 Foto: conjuntiva saindo para fora do olho, edema conjuntival intenso,
reação aguda alérgica, mas não tem alteração de córnea e olho não está
vermelho. Febre do feno causa.
 Antialérgico sistêmico: acelera melhora (reabsorção e reação).

 Estabilizadores dos mastócitos: demoram para fazer efeito, não é


melhora imediata, de 10 dias em diante. Não é boa para fase aguda em
paciente com coceira.
 Mais recentes, novos medicamentos
 Quadro mais grave (olho mais congesto, sinais compatíveis com
alergia ocular): esteroides tópicos (mais potentes). Frequência 4x/dia.
Cuidar para que não esteja receitando esteroide para caso que não seja
alergia.

 Cristalin ou claril (associados a descongestionantes)


 Vendidos sem receita médica
 Tem simpaticomimético: vai dilatar pupila.
 Na bula, diz que tem efeito sobre pressão ocular (resguardo dos
fabricantes). Em pacientes com a câmara anterior rasa, dilatando a pupila,
em casos raros pode causar glaucoma primário agudo de ângulo
fechado. Não deixa de usar por causa disso.
 Diferenciar de viral (não usa antibiótico)
 Frequência 4X ao dia – 1 gota cada vez
 Tetracicilina só manipulada e cloranfenicol caiu de uso.
 Usa-se hoje aminoglicosídeo (tobramicina ou gentamicina colírio – uso
tópico, não são reabsorvidos) ou quinolonas de última geração (casos
mais acentuados)
 Procurar receitar antibiótico puro, sem associação com corticoide.
Se não melhorou, ou não está respondendo ao ATB ou não é
bacteriana.
 Gotas melhor, pomada mais difícil de administrar.

Conjuntivite mais acentuada. Pode causar celulite orbitária (grave), usar ATB
sistêmico

 Só tem pomada, não há colírio.


 Pode simular conjuntivite, se receitar antibiótico + corticoide agrava
a situação ao invés de melhorar

Úlcera por herpes corada por fluorsceína (mais esverdeado) sem a luz de
cobalto

 Esteroides: média 4x/dia. Casos agudos até de hora em hora.


 Não recomendado aos clínicos que receitem esteroides aos
pacientes. Em quadro alérgico pode. Excluir que seja: herpes
simples, fungo ou úlcera de córnea (não usar).
 AINES: atentar para efeitos colaterais

Úlcera herpética corada com fluorsceina e luz de cobalto

Úlcera fúngica (bacteriana corticoide também agrava situação)


 Se usar várias vezes, pode causar absorção sistêmica e crise
hipertensiva.
 Em neonatos, diluir e utilizar 2,5%, 10% pode causar crise hipertensiva e
vai ter vasoconstrição (absorção na pálpebra e pálpebra fica bem branca)
 Cuidar em HAS e idosos
 Atua no musculo dilatador da pupila, dilatando ela

 Pode dar alucinações, boca seca e taquicardia se aplicado várias vezes


 Dilatação e visão embaçada para longe ou perto (variável conforme o
caso)
 Ciclopentolato: usado como droga alucinógena.
 Colírio para glaucoma (betabloqueadores): pode causar alterações
sistêmicas a nível cardíaco e pulmonar. Pode desencadear crise de asma
ou dispneia ocasionalmente.

 Brimonidina: pode dar alergia também. Confundida com conjuntivite.


 Teste terapêutico: suspender a brimonidina e ver se melhora.

Reação alérgica dermatológica à brimonidina, pele com eczema, deve-se


suspender o colírio.
 Pilocarpina: usada raramente. Causa cefaleia e contrção pupilar.
 Análogos da prostaglandinas: não dão alterações sistêmicas. Mas
causam alterações ao redor dos olhos, cara abatida, parece prostrado.
Confunde com conjuntivite pela hiperemia. Escurecimento da íris,
alongamento dos cílios, hirsutismo periocular, efeito panda (processo
alérgico sistêmico).

Foto 1: uso de análogos da prostaglandinas olho esquerdo: íris mais escura e


alongamento de cílios. Escurecimento ao redor.
Foto 2: uso de análogos de prostaglandinas – hiperemia periocular

 Acetazolamida: uso no pós-operatório ou em pacientes com glaucoma.


Diurético, pode diminuir a pressão (pode interferir nos medicamentos da
pressão), cálculos renais, anemia, mãos dormentes.
 Imunomodulador usado para várias doenças, como artrite reumatoide e
lúpus
 Mais comum é hidroxicloroquina e não cloroquina
 Dosagem: 1cp ao dia de 400 mg
 Riscos oculares (raros)

 Depósitos corneanos e cristalino: não interfere na acuidade visual


 Retinopatia: irreversível, pode interferir na acuidade visual
 Paciente não precisa necessariamente quando começou a usar
hidroxicloroquina precisa encaminhar para oftalmologista.
 Fazer teste terapêutico com fármaco, se funcionar e precisa usar e uso
crônico, mandar fazer exame basal (comparações com exames futuros)
 Exame anual após o 5º ano de uso: a não ser que haja fator de risco (>
60 anos, doença hepática ou renal, problema ocular de retina), encurta.

 Uso crônico: provoca catarata. No uso tópico também. Vista no reflexo


vermelho.
 Foto superior: catarata do lado direito ocasionado por corticoide. Vista no
reflexo vermelho.
 Glaucoma não dá sintomas e vai ocasionar lesões oculares importantes
 Usar somente em período fixo. Se paciente não melhora, encaminhar
para oftalmologista.
 Rinite alérgica em tratamento com bombinha de corticoide também pode
desenvolver catarata
 Digitálicos: discromatopsia – disfunção com dificuldade de
reconhecimento de cores. Alteração de percepção de cores.
 Etambutol: neuropatia óptica.

 Pode alterar o grau e causar glaucoma


 Ca rasa: não tem espaço entre a córnea e a íris.
 Uso crônico incide complicação de deixar a íris mais flácida e complicar
a cirurgia de catarata.

Complicações da cirurgia de catarata


Foto 2: ganchos para dilatar a pupila, porque o paciente não dilata.

 Pode dar miopia também


 Os dermatologistas já estão receitando lubrificantes oculares

 Injeção intraocular no vítreo


 Muito comum
 OVCR = oclusão de via central retina (edema retina)

 Usos

 Tropicamida + fenilefrina: 1 gota de cada colírio em cada olho.


Observar, se necessário, pingar de novo em 10-15 min.
 Lubrificante ocular: placebo. Pode colocar na geladeira e pingar gelado
nos casos de alergia (benefício a mais). Se for sintomas discretos.

Dúvidas:
 Alergia intensa: corticoide e compressa de gelo
 Quando se recomenda antihistaminico e estabilizador do mastócito?
Alergias crônicas. Conjuntivite primaveril (coceira nos 2 olhos). Efeito
mais intenso. Efeito mais persistente = estabilizador de mastócitos.
o Efeito agudo: antihistaminico.
 Ardência nos 2 olhos e não tem nada no exame físico: mas está usando
creme para face com protetor solar. Protetor solar quando cai dentro do
olho arde e principalmente quando está quente e paciente sua, escorre
para dentro do olho. Suspender creme.
 Criança com alergia: colírio ou comprimido (pode dar sedação). Se não
for muito aguda nem nada demais, alergia restrita ao olho (sem rinite
associada), colírio resolve bem o problema. Se houver rinite associada ou
algo mais intenso, pode entrar com antialérgico sistêmico.
 Receitas oculares: uso ocular, especificar número de frascos, uso
continuo ou não, qual dos olhos, forma do colírio (normalmente não tem
mg, mas tem número de frascos).
 Colírio anestésico: 30 min

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