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AERONÁUTICA
______________________________________________
Departamento de Projetos
______________________________________________
AE-250
Aeroelasticidade II
3
Singularidades
• Revisão das soluções elementares da Equação de Laplace bidimensional,
supondo uma singularidade em x1, z1:
Vr , V 0 , s ln r Fonte
2 r 2
Vr 0 , V , Vórtice
2 r 2
cos sin cos
Vr , V , Dipolo
2 r r 2 2 r r 2 2 r
D
r x x1 z z1
2 2
z z1
tan 1 fxx fzz 0
x x1
4
Fonte e Sumidouro
5
Singularidades distribuídas
• Fontes e sumidouros dispostas sobre o extradorso e intradorso,
respectivamente
6
Seção típica
• Theodorsen em seu trabalho assume uma seção típica com três graus de
liberdade (3 gdl):
h Movimento vertical
Ângulo de ataque
Deflexão do comando +z
7
Seção típica com 3 GDL
• Modelo empregado com as respectivas dimensões:
8
Modelo idealizado
• Modelo empregado com as respectivas dimensões:
9
Seçao típica com 2 GDL
• Entretanto, para o melhor entendimento do problema físico, vamos adotar um
modelo de seção típica com dois graus de liberdade:
10
Forças aerodinâmicas não
estacionárias em uma seção típica
• Emprego da teoria do aerofólio fino;
• Aproximação de Theodorsen: (Ref: T. Theodorsen, "General Theory of
Aerodynamic Instability and the Mechanism of Flutter", NACA TR 496,
1934).
• Assume superfícies aerodinâmicas como placas planas que oscilam em torno
do eixo elástico da seção típica que representa esta superfície de sustentação.
Também assume que o escoamento é composto por duas componentes:
– Não circulatória onde o escoamento pode ser expresso através de fontes e
sumidouros;
– Circulatória a qual está relacionada a vorticidade de uma esteira que se estende
do bordo de fuga para o infinito.
• Para cada componente obteve-se os potenciais de velocidades e calculou-se a
pressão através relação para pressão linearizada.
11
Transformação de Joukowsky
• Usando a transformação de Joukowsky, um aerofólio pode ser mapeado em um
círculo, e o ângulo entre as tangentes em pontos específicos dos corpos e o
vetor velocidade relativo ao movimento dos corpos nos dois planos é
preservado.
• Isto permite considerar que o salto de potencial devido a singularidades
dispostas sobre a parte superior e inferior do círculo pode ser associada à
velocidade normal induzida pelo movimento do aerofólio, uma vez que os
vetores velocidade nos dois planos tem um mesmo ângulo de inclinação com
relação à direção tangente aos corpos nos dois planos em um determinado
ponto.
• Ou seja o ângulo de ataque induzido pelo movimento do aerofólio no plano
físico será o mesmo que o ângulo entre a velocidade normal induzida pelo salto
de potencial entre dois pontos no círculo, e as tangentes ao círculo nestes
pontos.
12
Parcela não circulatória
• O potencial de velocidade em um ponto x, z de uma fonte de intensidade “” em
um ponto (x1,z1) no círculo é dado por:
ln x x1 z z1
2 2
14
Fonte no Círculo
• O salto de potencial de velocidade de uma fonte de intensidade 2 em uma
posição (x1,z1) e um sumidouro de intensidade −2 em (x1,-z1) é dado por:
1 1
2 2
x x z z
ln Ou seja, os potenciais
2 x x1 z z1
2 2
Apresentados são função
De “x” apenas:
z 1 x2
Equação do círculo!
15
Movimento do aerofólio
• O deslocamento do aerofólio é descrito como:
z h a x ab
E aplicando a condição de contorno a pequenas perturbações: (note
que sen≈)
z z
V wa x, t h a x ab Va
t x
• Pode-se associar a um salto de potencial que ocorre devido a distribuição
de fontes e sumidouros, o movimento da seção típica sujeita ao
escoamento V0.
• Ou seja, a partir da definição do potencial de velocidade:
b w x, t
a velocidade multiplicada pelo comprimento, podemos obter este salto
como função do downwash induzido pelo aerofólio
16
Salto de Potencial
• Ou seja, deveremos calcular o salto de potencial devido a cada uma das
parcelas associados às velocidades que compõem o downwash, devidamente
integradas ao longo da corda 2b:
j ,
2b
V0a j ,2b
a j 2b
h
• Por exemplo, o potencial relacionado à velocidade normal do aerofólio em
arfagem (V0 ), denotado por “” é dado por:
x x1 z z1
2 2
1 1 V
2b b dx1 b ln dx1
1 2
x x1 z z1
1 2 2
V b 1 x2
17
Potenciais de velocidade
• Os potenciais de velocidade devido as velocidade verticais e de arfagem são
obtidos de forma análoga e dados por:
jh2b hb 1 x 2
ab 2
j 2b
a p x 2 1 x 2
ab 1 a
2
1 x 2
2p
x
ab 2 a 1 x2
2
18
Potencial não circulatório
• Portanto, potencial de velocidades total devido à parcela não circulatória do
escoamento é dado pela soma dos potenciais:
jNC
2b
jV20ba ja2b jh2b
• Note que para cada componente do downwash induzido pelo movimento da
seção pode-se obter o correspondente potencial, uma vez que é assumida a
distribuição de singularidades no extradorso e no intradorso do aerofólio.
• Finalmente tem-se
x
j 2b
NC V ab 1 x 2
ab 2
a 1 x2 hb 1 x 2
2
19
Carregamento Aerodinâmico
não circulatório
• Através do emprego da expressão para a pressão linearizada, :
p 2r jNC
2b
V0 jNC
2b
t x
• pode-se calcular os esforços não circulatórios através da integração das
pressões sobre a superfícies de aerofólio:
M NC b p x a bdx
1 1
FNC b pdx ,
1 1
• Aplicando a relação acima ao potencial de natureza não circulatória tem-se
os esforços integrados resultando em:
FNC b 2 h V ba
2 1
M NC b Vh bah V b a
2 2
8 20
Parcela circulatória:
Distribuição de vórtices
• Para satisfazer a condição de Kutta, Theodorsen assumiu uma distribuição
de vórtices colado no aerofólio a uma correspondente esteira que parte do
bordo de fuga para o infinito.
Na figura, Y=Z
xo
21
Potencial associado aos
vórtices
• O potencial em um ponto X,Z, devido a um par de vórtices (ligado e emitido) no
plano transformado é dado por:
1 Z Z
tan tan 1
2 X X0 X 1 X 0
1
tan 2
X 0 1 X 0 Z
• 2 X X 0 1 X 0 X Z 1
Fazendo: 2
• X 0 1 X 0 2 x0
Temos: , X x , Z 1 x2
1
X 0 x0 x 1 , 1 X 0
2
0 x0 x02 1
x0 x02 1
22
Potencial no plano físico
• Agora pode-se escrever o potencial gerado pelo par de vórtices em x, ou seja,
sobre o aerofólio, incluindo a variável associada ao movimento do vórtice na
esteira xo.
• Substituindo as últimas relações de transformação, na relação para o potencial
temos:
1 x 2
x 2
1
tan 1 0
2 1 x x0
1 x 1 , 1 x0
aerofólio esteira
23
Pressão linearizada
• Os passos para obtenção das forças de origem circulatória são similares ao
caso não circulatório, integra-se a pressão linearizada que está relacionada ao
potencial de velocidades dos vórtices ligados e da esteira para obter os
esforços sobre o aerofólio;
• A diferença á que se sabe que o vórtice desloca-se a uma velocidade V0 e
portanto a relação para o cálculo da pressão linearizada é modificada por:
p 2r j V0 j 2rV0 j j ,
t x x0 x
x0
Pois, j j j V0
t x0 t x0
24
Força circulatória
• Após derivar o salto de potencial devido ao vórtice , em função de x e x0,
integramos a pressão sobre o aerofólio fazendo:
1 x0
F b p dx V0b
1
x02 1
1 x 1
• Porém deve-se incluir a integração de uma distribuição de vórtices que ocorre
na esteira, assumido:
g dx0
onde g é uma densidade turbilhonar. Esta integração é realizada de forma a
satisfazer o teorema de Kelvin.
25
Esforços circulatórios
• Assume-se que a esteira se estende ao infinito, portanto, pode-se empregar a
mesma relação obtida para o cálculo da força devido ao vórtice ligado, porém
substituindo a densidade turbilhonar no lugar da intensidade do vórtice ligado:
x0 x0
F b V0b g dx0 V0b g dx0
1
x 1
2
0
1
x 1
2
0
x0 1 1 x0
M V0b a 2 g dx0
2
1
x0 1 2 x0 1
1 x
26
Densidade turbilhonar
assumida
• Resta-nos identificar o termo remanescente, a densidade turbilhonar g(x0,t).
• Para tal, assume-se que existe a condição de Kutta no bordo de fuga, o que
implica que a soma de todos os potenciais agindo sobre o aerofólio deve
implicar em velocidade finitas no bordo de fuga, isto é:
x
total
h Valor Finito
x
x 1
• Após derivar o potencial total em relação a x, chega-se a uma condição onde o
valor finito se anula para x=1
27
Condição de Kutta
• Ou seja, x
ab 2 a x
j V0abx 2
j total
x x 1 x2 1 x2
hbx 1 2
ab 1 x 2 VF
1 x 2 2
• Rearranjando os termos:
j x
1 x2 V0abx ab 2 a x
x 2
1 2
hbx ab 1 x 2 VF 1 x 2 , x 1
2
j 1
1 x 2
V0ab ab 2
a hb 0
x x 1 2
28
Expressão para o downwash
• Como queremos obter o valor da densidade turbilhonar, devemos substituir o
termo entre colchetes pos uma relação que seja função da densidade e da
coordenada na esteira x0;
• Portanto substituindo :
1 x2 x2 1
tan 1 0
2 1 x x0
na relação anterior temos:
xo2 1
1
g x0 , t dx0 V0a ab 1 a h Q
2p 1
x0 1 2
• Note que cancelamos “b”, e que Q representa uma velocidade normal induzida
pela circulação total devido a esteira de vórtices.
29
Esforços em função do
downwash
• A idéia de Theodorsen, a partir deste ponto, parte de um artifício para escrever
as forças e momentos devido a vorticidade, ou circulatórios, fazendo uso de um
rearranjo algébrico de forma que :
x0
g x0 , t dx0
1
x02 1
F 2V0bQ 2V0bQC x0 , t
x0 1
g x0 , t dx0
1
x0 1
1 1
M 2V0bQ C x0 , t a
2 2
30
Esforços circulatórios
• Os passos para obtenção das forças de origem circulatória são
similares ao caso não circulatório, integra-se a pressão linearizada
que está relacionada ao potencial de velocidades dos vórtices
ligados e da esteira para obter os esforços sobre o aerofólio. Como
resultado tem-se os esforços circulatórios:
x0
g x0 , t dx0
1
x 1
2
F 2V0bQ 0
2V0bQC x0 , t
x0 1
g x0 , t dx0 g é a densidade de vorticidade
1
x0 1 na esteira, g(x0,t)dx0 é a
intensidade de um vortice
1 1
M 2V0bQ C x0 , t a
emitdo situado om x0.
Q é uma velocidade
2 2 normal induzida, que
dividida pelo velocidade
x
Q w x, t h V0 b a V0, e representa um ângulo
b ataque efetivamente
observado pelo aerofólio
Downwash
• Note que :
b 3c
h V0 b 0.5 a w , t w , t Q
2 4
representa uma velocidade normal induzida em um ponto do
aerofólio de cota b/2, ou seja a 3/4 da corda. Esta relação pode
ser verificada empregando a equação que descreve o movimento
do aerofólio bem como a relação para o downwash.
• Note também que sentido é oposto ao do movimento induzido pelo
aerofólio:
x
w x, t h V0 b a
b
Downwash II
• O downwash, como observamos, vem do estabelecimento da
condição de Kutta;
• Quando estabelecemos esta condição, a velocidade normal
induzida a ¾ da corda aparece (termo Q), e é igual à integral que
representa a distribuição de circulação na esteira:
1 x02 1 1
g x0 , t dx0 h V0 b a Q
2 1 x0 1 2
33
Downwash III
• Ou seja, a circulação da esteira modifica a circulação sobre o
aerofólio sob a forma desta velocidade normal induzida que é
responsável pelo atraso no carregamento (circulação) sobre o
aerofólio.
• Note que a circulação devido ao movimento do aerofólio, para o
caso estacionário é dada por:
1
l 2V0 bC (k 0)V0 l V02 2 c
2
1 1 2 2 1
my 2V0 b C (k 0) a V0 m y V0 c a
2
2 2 2
34
Downwash IV
• No ponto a 1/4 da corda, ou seja b/2 (a = -0.5)
1 2 2 1 1
my c 4 V0 c 0
2 2 2
h b 1
ef C k a
V0 V0 2
• Este ângulo de ataque representa bem como o carregamento de
origem circulatória (responsável pela sustentação em escoamento
não perturbado) é dependente de todos velocidades e
deslocamentos associados aos graus de liberdade.
• E a ação da função de deficiência de sustentação é evidente, ou
seja, altera a amplitude e a fase do carregamento, que é
dependente do ângulo de ataque, pois C(k) é uma função 36
complexa.
Função de Theodorsen
• E por sua vez, “C” é uma função de deficiência de sustentação, que
modifica a circulação sobre o aerofólio pela ponderação da
velocidade normal induzida Q, ângulo de ataque efetivo
responsável pela sustentação do aerofólio.
x0
g x0 , t dx0
1
x 1
2
C x0 , t 0
x0 1
g x0 , t dx0
1
x0 1
• onde x0 é o comprimento ao longo da esteira adimensionalizado
pela semi corda b, e g é a intensidade de vórtice emitido por
unidade de comprimento. Observe que é uma razão de integrais da
vorticidade do bordo ao infinito, devidamente ponderada por
funções geométricas adimensionais distintas, sugerindo a
introdução de um efeito de atraso da circulação com relação ao
movimento do aerofólio.
Movimento harmônico simples
• Observe que a função de Theodorsen “C”´não é até o momento
construída de forma particular associada a algum padrão
específico de movimento do aerofólio e da resposta da esteira.
• Todavia, esta formulação foi desenvolvida com objetivo claro de
avaliar o flutter, onde a condição limite está associada a uma
condição de estabilidade neutra, o que é associável a um
movimento harmônico do tipo simples (MHS).
• Por este motivo Theodorsen elegeu este tipo de movimento
para representar o comportamento oscilatório não só do
aerofólio, mas também da esteira que convecta a partir do BF
do aerofólio.
• O passo seguinte portanto, é considerar que os movimentos do
aerofólio são do tipo harmônico simples:
h t h eit , e t eit
Movimento harmônico simples
h t h eit , e t eit
• Além do movimento do aerofólio
ter sida assumido do tipo
harmônico simples, a intensidade vortex at less than
dos vórtices que formarão uma full strength
esteira que parte do bordo de
fuga, também oscilará na mesma shed
freqüência do movimento. vortex
• A intensidade de cada um destes
vórtices é igual, porém com
circulação em sentido alternado e
oposto ao sentido da circulação
associada ao vórtice ligado ao
aerofólio formado a cada ciclo de c=2b
s
oscilação, decorrente da variação
harmônica de um ângulo de
ataque efetivo associado a soma
do ângulo de ataque geométrico e Ref:. AE-556 Purdue Aeroelasticity
velocidade normal induzida pelo
movimento vertical do aerofólio
(dh/dt), dividida pela velocidade
do escoamento não perturbado.
Movimento harmônico simples
• Todavia, a intensidade da influência destes vórtices
emitidos a partir do bordo de fuga é sentida no ponto a
¾ da corda do aerofólio, onde se mede o downwash Q
que de forma a implicitamento satisfazer a condição de
kutta (teorema de Pistolesi).
V0
xb
• o que implica no surgimento de um ângulo de fase V0
0
g g 0e
i t kx0 ,
intensidade enquanto viajam
ao longo das esteira, e g é
uma função do espaço.
• Esta influência na velocidade • Se usarmos um sistema de
normal induzida a ¾ da corda referência que viaja com o
modificar o angulo de ataque fluido, g é estacionário em
efetivo dinamicamente, valor.
promovendo assim a • Se usarmos um sistema fixo, g
é uma função do tempo e do
observada defasagem entre o espaço: g = f(V0t-x0b)
movimento do aerofólio e a
sustentação (circulação).
Movimento harmônico simples
• Substituindo na função de Theodorsen, originalmente definida no
domínio do tempo e para movimentos quaisquer, a particularizamos
para movimento harmônico simples:
x0
g x0 , t dx0
x 1
1 2 x0b
i
C x0 , t 0
, g g 0eit e V0
g 0 eit e ikx0
x0 1
g x0 , t dx0 b
1
x0 1 kV
0
it x0 x0
g 0e
ikx0
e dx0 e ikx0 dx0
1
x 1
2 1
x02 1
C x0 , t 0
C k
it x0 1 x0 1
g 0e
ikx0
e dx0 e ikx0 dx0
1
x0 1 1
x0 1
Particularização para o MHS
• A forma imaginada para se resolver as integrais particularizadas
sob a hipótese de movimento harmônico simples é apresentada a
seguir como função da frequência reduzida k:
x0
1
x02 1
e ikx0 dx0
J1 iY1
C k
x0 1 J1 Y0 i Y1 J 0
1
x0 1
e ikx0 dx0
J1 iY1 H1 k
2
C k 2
J1 Y0 i Y1 J 0 H1 k iH 0 2 k
C k F (k ) iG(k )
Mapeamento complexo
• Graficamente este função pode ser representada no plano complexo como:
Aproximação de C(k)
• Pode-se aproximar a função de Theodorsen por:
0.0075 0.10055
C k 0.5
ik 0.0455 ik 0.3
Esta aproximação
fornece um resultado
razoável, conforme
se pode verificar no
gráfico ao lado.
C k
H1
2
k
H1
2
k iH 0 2 k
Modelo de Theodorsen (2 gdl)
Agrupando os termos circulatórios e não circulatórios tem-se:
my b 2 bah V0b 0.5 a b 2 1 8 a 2
h t h e it
t e it
b b b b
h V0
my b a 0.5 a 1 8 a
4 2
b b
h V0
2V0b 0.5 a C k 0.5 a
3
b b
Forma Matricial I
b 4 b 4 a h
l lnc lc lnc b lc b l b
P b
b 4 a 2
1
m y mnc mc mnc mc y b a
m 4
8
Mnc
4 V0 1
0 b b h 2 V 0 b 3
C k 2V0b3C k a h
b 2 b
4 V0 1 3 1 3 1 1
0 b b 2 a
2 V0 b a C k 2 V0 b a C k a
2 2 2
Bnc Bc
V0
0 2 V 0 b 3
C h
k Rearranjando os termos para se obter
b
b uma representação matricial ...
1 V
0 2V0b a C k
3 0
2 b
Kc
Forma Matricial II
a h 0 h
l b 4 b 4 V0
b 1 b b 0 1 b
my a a 2 a
8 2
Mnc Bnc
1
2 2 a h 2 0 2 h
V 2 4 V0
b4 0 C k b b C k 1 b
b 1 1 1 b 0 2 a
2 a 2 a a
2
2 2 2
Kc
Bc
Forma Matricial III
h h h
l b
2
4 V0 4 V0
b M nc b b Bnc C k Bc b b C k K c b
4
my b b
V0
Domínio da Frequência II
• Uma vez que as equações para os esforços aerodinâmicos não
estacionários é linear, pode-se escrever:
l t l e it
my t my eit
• Onde os termos com “barra” são as amplitudes complexas.
Assim:
h
l b it
2
2b 2 qD M nc 2 Bnc C k Bc i C k K c b eit
b b
e
my V0 V0
k 2
ik
h
l b
my
2
2b qD M nc k Bnc C k Bc ik C k K c
2
b
Domínio da Frequência II
• Tornando explicita a freqüência circular:
h
l b b
my
2b 2 1
2
V02 M nc k 2 Bnc C k Bc ik C k K c b k
V0
h
l b 2b 2
my 2 k
2b 2 M nc k Bnc C k Bc ik C k K c
2 1 2
b
h
l b 4 2 1
b M nc Bnc C k Bc i
C k K c 2 b
y
m k k
h h
l b
b Q(k ) b b A( k ) b
4 2 4 2
my
Coeficientes de Influência
l b
4 2 h
l l h b
b 2iC k
lh 1
my mh m k
i 2C k 2iC k 0.5 a 2iC k 0.5 a
l a
m h a
k k2 k k
1 2
m a
i 0.5 a
2C k 0.5 a
2iC k 0.25 a 2
2
8 k k k
M 2
K x
P b A k x
4 2
M b 4 2 A k 2 K x 0
Solução de um problema de autovalor complexo – Método K
• Escolho um conjunto de frequências reduzidas;
• Calcula-se os autovalores do sistema para cada frequência reduzida;
• A única condição onde a solução tem significado físico é quando
o autovalor calculado é um número imaginário puro, ou seja, o
“amortecimento” é nulo
• Durante a solução do problema de autovalor complexo irão aparecer
Raízes com parte real diferente de zero;
• Tais raízes não tem significado físico, pois o sistema aeroelástico
deve representar um movimento harmônico, mesmo sendo ele complexo;
• Consistente com a formulação aerodinâmica de Theodorsen.
AE-250 : Aeroelasticidade II
Flutter do Aerofólio
• Ou seja, pode-se notar que a análise de flutter é uma técnica muito
especializada que não possui relação com métodos convencionais
como Root Locus, Nyquist, entre outros.
• O amortecimento artificial é uma forma quantitativa de medir a
estabilidade, é uma forma de se procurar o ponto onde ocorre o
flutter, e não tem absolutamente relação nenhuma com o
amortecimento que seria rela e associado a uma resposta subcrítica
de flutter.
• (Considerações retiradas de Rodden, W. P., and Stahl, B.“A Strip
Method for Prediction of Damping in Subsonic Wind Tunnel and Flight
Tests”, Journal of Aircraft, Vol 6, No 1, Jan de 1969, pp.9-17)
• A extensão de movimentos harmônicos para movimento arbitrários
baseia-se na idéia fundamental que uma resposta harmônica é a
transformada de Fourier de uma resposta transiente.
AE-250 : Aeroelasticidade II
Resposta Aerodinâmica a
Movimentos arbitrários
67
AE-250 : Aeroelasticidade II
Movimentos Arbitrários
“Regime Incompressível”
• Até então tratamos o problema incompressível não estacionário,
pressupondo um aerofólio sujeito a movimento harmônico simples;
Modelo de Wagner
Wagner, Herbert: Über die Entstehung des Dynamischen Auftriebes von
TragFlügeln, fev. 1925
• Assumiu-se como um primeiro
exemplo um aerofólio bidimensional
movimentando-se em arfagem;
• Este aerofólio oscilante gera uma
esteira de vórtices alternados cujo
potencial a eles associado modifica o
carregamento aerodinâmico sobre o
perfil;
• As forças aerodinâmicas portanto não
dependem somente da posição
instantânea do aerofólio, mas também
da posição e intensidade deste esteira
de vórtices;
• Ou seja, isto significa que as forças
não dependem exclusivamente do
movimento instantâneo, mas também
de uma história do movimento desde o
seu início. 69
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo de Wagner I
• O efeito da esteira pode ser significativo ponto de reduzir e defasar
com relação ao movimento a magnitude das forças presentes no
aerofólio;
– Vórtice de partida – é o modelo aerodinâmico não estacionário
mais simples;
Vórtice de partida
•O conceito de vórtice de partida vem da aerodinâmica estacionária.
•Ele surge no início do movimento do aerofólio no sentido da direção
de vôo.
•De forma análoga, quando o escoamento já está estabelecido
ao variarmos o ângulo de ataque subitamente aparecerá um vórtice
de partida.
71
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo de Wagner II
• O efeito do vórtice de partida na resposta temporal em sustentação
de um aerofólio, em escoamento estabelecido e não perturbado
pode ser modelado pela função de Wagner;
Resposta ao degrau
• Função de Wagner:
• Resposta a uma variação
súbita em ângulo de
ataque do aerofólio.
• A função de Wagner
é igual a 0,5 quando t=0
e cresce
assintoticamente para
1.0.
• Esta resposta é também
conhecida como
resposta indicial do
sistema.
74
AE-250 : Aeroelasticidade II
Função de Wagner
• E como é a forma matemática da função de Wagner?
• Em 1925, Wagner derivou a função que modela a resposta do
carregamento de natureza circulatória a uma variação súbita em
ângulo de ataque, supondo escoamento incompressível, e função
do tempo reduzido dado por:
t '
t ' V0t b
e
t ' 1 d
K 0 K1 I 0 I1
0 2 2 2 2
• O tempo reduzido é uma grandeza muito comum em aerodinâmica
não estacionária e representa a distância percorrida pelo aerofólio
penetrando no escoamento, em termos de semi-cordas.
75
AE-250 : Aeroelasticidade II
A Função de Wagner
• É uma função que não possui uma transformada de Laplace direta;
Superposição de degraus
A altura de cada degrau é (def/dt)dt
ef(t’)
1
LC t ' V02 dCl
efstep 2b t ' 2 bV0 t ' Q
t’
2 d
Obs: assumindo placa plana CL = 2, e Q é o downwash. 77
AE-250 : Aeroelasticidade II
Movimento Arbitrário
• Portanto, vamos nos basear na generalização do movimento
fazendo uso da expressão que representa o downwash a ¾ da
corda:
1
w t h V0 b a Q t LC t ' 2V0b t ' Q t '
2
V0 dh 1 d
w t ' V0 t ' a V0 Q t ' função do tempo
b dt ' 2 dt ' reduzido
t ' dQ
LC 2V0b Q 0 t ' t ' d
0 d
para representar resposta ao movimento arbitrário (qualquer).
78
AE-250 : Aeroelasticidade II
V0t
f t' 1 a1e b1t '
a2e b2t '
... t'
b
Aplicando a transformada de Laplace: Tempo reduzido
ao a1 a2
f s ... s V0t b
s s b1 s b2 s sb V0
80
AE-250 : Aeroelasticidade II
Aproximação de R.T.Jones
• A forma que se chegou através da integral de Duhamel sugere o
uso de uma transformada de Laplace,
R.T . Jones
ap t ' 1 0.165e 0.0455t '
0.355e 0.3t '
Movimentos Arbitrários
• E considerando a aproximação de Jones dada por:
Movimentos Arbitrários
• Resposta aerodinâmica no espaço de estados:
x1 x2
2
V0 V0
x2 Q t ' 0.3455 x2 0.01365 x1
b b
V0 V0
2
l b
4 2 h
l l h b
b
m
P b A k x
4 2
my mh
2iC k 0.5 a 2iC k
mh a lh 1
k k
i 2C k 2iC k 0.5 a
l a 2
k k k
1
m a
2 i 0.5 a
2C k 0.5 a
2iC k 0.25 a 2
2 86
8 k k k
AE-250 : Aeroelasticidade II
P b V0 k A k x
2 2 2
Ak
• E para generalizarmos os movimento, podemos reescrever:
sb
P s b V A V x s
2
0
2
0
P s b V0 A s x s
2 2
87
AE-250 : Aeroelasticidade II
88
AE-250 : Aeroelasticidade II
O Polinômio Aproximador
• Polinômio de conhecido como de “Padé” como ficou
sendo na literatura é uma Função Racional que pode ter a
forma:
s An 2
2
b 2 b
nlag
Aap s A0 A1 s A2 s
V0
V0 n 1 s bo n 2
V Henri Padé
Carregamento Aerodinâmico
Aproximado
• Substituindo a forma aproximada na expressão para o carregamento
generalizado:
b
2
s An 2
2 b
nlag
P s b V0 A0 A1 s V A2 s V Vo
2 2
x s
0
0 n 1 s b n 2
• Podemos obter o carregamento no domínio do tempo:
b b
2
P t b V0 A0 x t A1 x t V A2 x t V
2 2
0 0
nlag
An 2 xA t
n 1
91
AE-250 : Aeroelasticidade II
Estado Aumentados
•
Onde os estados aumentados xA t são oriundos do produto de
entre:
An 2
s x s
s Vo
b bn 2
dW t w t ,
W t w t , d t 0 d w t , t
t
0 dt t 92
AE-250 : Aeroelasticidade II
Propriedades de Convolução
• Relembrando a definição do que é convolução:
L f t g t L f t Lg t
t
L f t g t L f t - t g t dt F s .G s
0
V t V
An
xA t L-1 2
s x s x t *e b
bn t
x t e b
bn t t
dt
s Vo
b bn 2 0
V
t V t V bn t t
b
d bn t t V bn t t
xA t x t e b
dt bn x t e b
dt x t e 0
dt 0
b 0
xA t
t V
V bn t t V
xA t bn x t e b
dt x t bn x A t x t
b 0
b 93
AE-250 : Aeroelasticidade II
1 Teorema da Convolução
L s x s x t
H t F t G t
An Vo
L 1 2
An 2 e
t b
bn 2
LF t G t LF t LGt
s Vo
b bn 2
t t t
Vo
bn d
dt bn
n Vo
x An t x An t
b 2
x t
A x t e x t b 2
0 dt
94
AE-250 : Aeroelasticidade II
2
nlag
P t b V0 A0 x t A1 x t V A2 x t V An 2 x A t
2 2 b b
0 0 n1
x t x t x t
n
A
Vo
b n 2
n
A
95
AE-250 : Aeroelasticidade II
Aproximação de Roger
• E como obtemos os coeficientes A ?
• Pode-se obter as matrizes A para um conjunto de freqüências reduzidas.
• Pode-se portanto aplicar a aproximação de Roger, a qual não deixa de
ser um ajuste através do método dos mínimos quadrados para obter os
coeficientes do polinômio ajustado
• Este método dos mínimos quadrados é aplicado para aproximar cada
elemento da matriz A individualmente, vejamos:
nlag ik An 2
Aap k A0 A1 ik A2 k
2
n 1 ik n 2
• Pode-se escrever o polinômio em função de k . Vamos escrever a
mesma equação considerando cada coeficiente escalar individualmente:
ij nlag
ik a
aap ikm a0 a1 ikm a2 km
ij ij ij ij 2 m n 2
n 1 ikm n 2 96
AE-250 : Aeroelasticidade II
Aproximação de Roger
• Reescrevendo na forma vetorial:
ij
aap m m
ik R ik a ij
com
0
a ij
a ij
a1ij ij
anlag 2
ikm ikm
R ikm 1 ikm k 2
ikm 3 ikm nlag
m
97
AE-250 : Aeroelasticidade II
Aproximação de Roger
• Uma forma para representar o erro entre os valores tabelados a ik
ij
t m
e os valores aproximados a ik
ij
ap m
Aproximação de Roger
• Da condição de minimização do erro entre os valores aproximados e
i , j
tabelados dada por:
0
a ij
n
a
T
i , j
a0 i , j i , j i , j i , j
a2 nlag
i, j
a1 a2 a3
aap R ikm a
i , j
i , j
aap R ikm
i, j
a
i, j
com:
ikm ikm
R ikm 1 ikm km 2
ikm 1 ikm nlag
km 2 ikm nlag
m ik m 1
2
k
R ikm 1 ikm km 2
k m
2
1
2
km nlag
2 2
100
AE-250 : Aeroelasticidade II
Aproximação de Roger
• Calcula-se o erro como:
mk
i, j R ikm a i , j aref
i , j
m m
ik R ik a i , j
aref ik m
i , j
m 1
an m 1
ref m m ref m
n 0,1, 2, , nlag 2
mk
R ik T R ik R ik T R ik a i , j
m 1
m m m m
mk
R ikm aref i , j
m m ref ikm
i , j
T T
ik R ik a
m 1
102
AE-250 : Aeroelasticidade II
Aproximação de Roger
• O passo seguinte é escrever os somatórios como o produto dos
F
vetores:
F
definidos como:
R ik1 R ik1
R ik2 R ik2
F , F
R ik
mk
R ik
mk
F
T
R ik1
T
R ik2
T
R ik m
k
T
R ik R ik2
T
R ikm
T T T
F 1 k
103
AE-250 : Aeroelasticidade II
Aproximação de Roger
E:
aref
i, j i, j
aref
a a
ik1 ik2 ik
T
i, j i, j i , j i , j
ref ref aref aref mk
definidos como:
a a ik1 ik2 ik
T
i, j i, j i , j i , j
aref aref
ref ref mk
mk
P ik T P ik P ik T P ik q i , j
m 1
m m m m
mk
P ikm qref i , j
m m ref ikm
i , j
T T
ik P ik q
m 1
F F a i , j
F aref i , j
i , j
T T
F F F
T T
aref 104
AE-250 : Aeroelasticidade II
Aproximação de Roger
• Os coeficientes aproximados pelo método dos mínimos quadrados
pode deste fora ser obtido através da solução do sistema:
F F a i , j
F aref i , j
i , j
T T
F F F
T T
aref
invertendo a matriz do lado esquerdo, resultando em:
F F
1
i , j
F F F i , j
T T i, j
F
T T
a aref aref
As matrizes F e
F tem dimensão mk linhasi, ej nlag+3 colunas,
ao passo que os vetores de valores tabelados aref e seu
conjugado complexo tem dimensão mk .
• Onde, k1...kmk são as frequências reduzidas empregadas para
calcular os valores de referencia ou tabelados. para gerar at.
• Uma vez identificado cada termo i,j através da aproximação pode-
se construir a matriz aproximada A s
ap 105
AE-250 : Aeroelasticidade II
0
V 0
V n 1 s b n2
Vo
Modelo Aerodinâmico
Espaço de Estados
• Como vamos escrever a carregamento aerodinâmico:
2
nlag
P t b 2 2
V0 0 1 V 2 V n 2 A
A x t A x t
b
A x t
b
A x t
0 0 n 1
x t x t x t
n Vo
n2
n
x t
A b A
no espaço de estados? x t
• Primeiramente, define-se o vetor de estados como: x1 t
A
• Note que teremos um sistema aerodinamicamente 2 t
aumentado devido a introdução de "nlag" estados xA t
adicionais.
nlag
• Portanto a ordem do sistema será "2nlag+4", ou seja x A t
acrescenta-se os dois estados associados aos
h h
graus de liberdade da seção típica e x t
x t b b
109
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aerodinâmico
Espaço de Estados
• Sistema do Espaço de Estados: 1 x
1 x
t t 2 x
2 x
1 x 3 xa3
2 x 3 xa3
3
3 xa
nlag nlag xanlag
nlag xa
nlag xanlag 110
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aerodinâmico
Espaço de Estados
• Portanto:
V
2
V V
2
1 x A21 A0 0 2 A21 A1 0 1 A21 A3 0 xa3
b b b
2
V 1 P t
A Anlag 0 xanlag P t
1 1
2
b
2 0
2
2 x 1
3 3 0
V0
3 xa3 1 33
b nlag nlag 0
V0
nlag xanlag 1 nlag nlag
b
111
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• Exemplo de uma seção típica:
Equações de movimento -
m mx h K h 0 h 0
mx 2
mr 0 K 0
• Fazendo: x
x
b
r
r
h h
b 1 x h2 0 0
2 b
2 2 b
2 0 r 0
K x r
I M
K
K
h2 h 112
m
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• Ou seja, escrevendo no espaço de estados:
M x K x 0
1
x K M x
1 x
1 K M 2
1
2 x
2 1
1 0 K M 1
1
2 I 0 2
113
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• Introduzindo a parcela aerodinâmica:
M x K x P t
2
M x K x b V0 A0 x A1 x A2 x An 2 xan 2
nlag
2 2 b b
V0 V0 n 1
b
2
b nlag
M A2 x A1 x K A0 x An 2 xan 2 0
V0 V0 n 1
K nlag
M B
A
n 1
n2
114
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• O sistema de equações fica: 1 x
nlag
1 x
1 M 1 B 1 M 1 K 2 M 1 An 2 n
n 1 2 x
2 I 1 2 x
V0 3 xa3
3 1 3 I 3
b 3 xa3
V0 nlag xanlag
nlag 1 nlag I nlag
b nlag 115
xanlag
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• E na forma matricial tem-se o sistema aeroelástico no espaço de
estados:
M 1 B M 1 K M 1 A3 M 1 Anlag
1 I
0 0 0 1
2 I V0 2
0 3 I
3 b 3
nlag V0 nlag
I 0 nlag I
b
116
AE-250 : Aeroelasticidade II
No Matlab...
• Criando modelo no espaço de estados: 0 1
A
x1 x2 4 2
x2 4 x1 2 x2 2u 0
B
y x1 2
• Este modelo é criado como :
1
C
A=[0,1;-4,-2]; B=[0;2]; C=[1,0]; D=[0]; 0
ss1=ss(A,B,C,D);
D 0
• O comando "ss" define o sistema no espaço de estado a ser simulado
117
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• Ou seja, a representação no espaço de estado possui a forma:
• Com as matrizes que compõem definidas como:
2
b
M M A2
V0
b
B A1
V0
K K A0
An 2 An 2
118
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• Com o problema aeroelástico agora escrito no espaço de estados,
pode-se estudar a estabilidade deste sistema através da solução do
problema de autovalores associado à matriz
• Esta matriz representa a "planta" aeroelástica, em linguagem de
sistemas de controle e pode-se notar que é função da velocidade e
densidade do escoamento não perturbado.
• Portanto, pode-se plotar o "Lugar das Raízes" tendo como
parâmetro a variar a velocidade ou a densidade.
• Lembre-se que agora esta solução representa o cálculo de
frequências e amortecimentos quaisquer, portanto se desejar plotar
um gráfico no formato V-g-f basta extrair as frequências e os
amortecimento associados aos autovalores.
119
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• O amortecimento usualmente é representado em uma curva V-g-f
como o fator de amortecimento resultante entre a razão do
amortecimento modal com o amortecimento crítico dada por:
ci
i Fator ou razão de amortecimento modal
ccrit i
ccrit i 2 ki mi Amortecimento modal crítico, função da
massa "m" e rigidez "k" generalizadas,
associado ao i-ésimo modo dinâmico
estrutural.
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• Seção Típica com três graus de liberdade:
121
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• Equações do movimento:
m mx mx h Kh 0 0 h 0
mx mr2 mr2 mx bc ba 0 K 0 0
mx mr2 mx bc ba mr2 0 0 K 0
• Adimensionalizando:
h h
1 x x b h2 0 0 b 0
x mr2 r x c a 0 2 r2
2
0 0
x r2 x c a r2 0 2 2
r
0
0
122
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• As equações de Theodorsen para o caso do aerofólio com três graus
de liberdade são modificadas com a inclusão da superfície de
controle.
• Pode-se recorrer ao BAH ou mesmo ao NACA Report 496 de
Theodorsen para se obter os termos que compõem as matrizes:
2
b
M x K x 2b 2 qD M nc x Bnc C k R S 2 x C k K c R S1 x
b
V0 V0
1
qD V02 a T1
2 0 0 0
M nc a a 2 2T13
1
T10 K 0 0 T
S1 0 1
8
nc 15
T18
T 2T13
T3
0 0
1
T 11
S 2 0 0.5 a
2
0 T
4
2 1
Bnc 0 a T16
R 2 a 0.5
2
0 T19
T12 T17 123
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• Entretanto o nosso modelo permite que o sistema aeroelástico seja
controlado através do aileron:
2
b
M x K x 2b 2 qD M nc x Bnc C k R S 2 x
b
V0 V0
C k K c R S1 x BA
• Para se obter o sistema aeroelástico no espaço de estados, devemos
também reescrever a equação acima no domínio da freqüência sob a
hipótese de movimento harmônico simples.
• Repete-se os mesmos passos empregados, incluindo a aproximação
por funções racionais, e a aplicação da transformada inversa de
Laplace para se em uma nova forma para o sistema:
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• Entretanto o nosso modelo permite que o sistema aeroelástico
M 1 B M 1 K M 1 A3 M 1 Anlag
1 I
0 0 0 1 0 0
2 I
V 2 M 1 BA
0 0 3 I
3 b 3 0 0
0 0
nlag V0 nlag 0 0
I 0 nlag I
b
0
onde: 0 0
u 0 0 BA 0
0 2 r2
C
0 125
AE-250 : Aeroelasticidade II
Modelo Aeroelástico
Espaço de Estados
• A matriz [Ba] representa a rigidez associada ao grau de liberdade
associado ao controle da seção típica C o qual representa a rotação
do aileron. Note que é um vetor de estados associado ao controle.
• Pode-se estudar resposta aeroelástica dada uma entrada em C, ou
seja, atuando a superfície de controle e por exemplo, e estudar a
resposta temporal do sistema aeroelástico a esta entrada.
• Da mesma forma, pode-se integrar um sistema de controle
realimentado com idéia de controlar a instabilidade do sistema -
controle ativo de flutter:
B u
y C
126