do covid-19

introdução

A COVID-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus

SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de
distribuição global.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção

Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 introdução

A COVID-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus

SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de
distribuição global.

O SARS-CoV-2 é um betacoronavírus descoberto em

amostras de lavado broncoalveolar obtidas de pacientes
com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan,
China, em dezembro de 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção

Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 sintomas
A infecção pode variar entre casos assintomáticos e manifestações clínicas
leves, até quadros moderados, graves e críticos.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção

Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 sintomas
A infecção pode variar entre casos assintomáticos e manifestações clínicas
leves, até quadros moderados, graves e críticos.

É necessária atenção especial aos sinais e sintomas

que indicam piora do quadro clínico que exijam a
hospitalização do paciente.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção

Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 sintomas
Sintomas leves (40%)
Moderados (40%)

Aproximadamente 15% podem desenvolver sintomas

graves que requerem suporte de oxigênio

Cerca de 5% podem apresentar a forma crítica

da doença.
 sintomas

Tosse
 sintomas

Tosse Febre
 sintomas

Tosse Febre Perda de Olfato/Paladar

 sintomas

Tosse Febre Perda de Olfato/Paladar Fadiga

 sintomas

Dificuldade
para respirar
 sintomas

Dificuldade Diarreia
para respirar
 sintomas

Dificuldade Diarreia Dor de cabeça

para respirar
 sintomas

Dificuldade Diarreia Dor de cabeça Nariz entupido

para respirar - Coriza
 sintomas

Dificuldade Diarreia Dor de cabeça Nariz entupido Dor de garganta

para respirar - Coriza
 orais
MANIFESTAÇÕES PODEM SER UM PADRÃO CLÍNICO
TÍPICO RESULTANTE DA INFECÇÃO DIRETA POR
SARS-COV-2 OU UMA CONSEQUÊNCIA SISTÊMICA

Cox et al . 2020 ; Dziedzic e Wojtyczka 2020

 orais
A relação da mucosa oral e o COVID-19 é multifatorial:
Medicina
Sistema imunológico
Estresse
Natureza do vírus

(Eghbali Zarch R, Hosseinzadeh P, 2021)

 orais
A relação da mucosa oral e o COVID-19 é multifatorial:
Medicina
Sistema imunológico
Estresse
Natureza do vírus

São fatores que podem levar a infecções oportunistas,

erupções medicamentosas ou ao risco de agravar as
condições autoimunes existentes.

(Eghbali Zarch R, Hosseinzadeh P, 2021)

orais
As lesões da mucosa oral
parecem se desenvolver como
manifestações secundárias e
coinfecções relacionadas ao
enfraquecimento do quadro
sistêmico dos pacientes.

AMORIM DOS SANTOS, J. et al,2021

orais
ANALISANDO O ARTIGO:
As primeiras manifestações orais
estão em associação com os
sintomas sistêmicos iniciais.

Desenvolvimento de lesões
tardias

Em todos os pacientes, as lesões

cicatrizaram por meio de
tratamentos tópicos, por higiene
oral ou espontaneamente.

AMORIM DOS SANTOS, J. et al,2021

AMORIM DOS SANTOS, J. et al,2021
 orais
OS SINAIS E SINTOMAS ORAIS RELACIONADOS AO COVID-19

Distúrbios do paladar

Ulcerações orais inespecíficas

Gengivite descamativa

Petéquias

Coinfecções, como candidíase

AMORIM DOS SANTOS, J. et al,2021

 orais
ASSOCIAÇÃO ENTRE DISTÚRBIOS DO PALADAR E CARACTERÍSTICAS
DO COVID-19

Esta associação do distúrbio do

paladar e COVID-19 está relacionada
a fatores como, a gravidade e sexo
do paciente

AMORIM DOS SANTOS, J. et al,2021

 orais
ASSOCIAÇÃO ENTRE DISTÚRBIOS DO PALADAR E CARACTERÍSTICAS
DO COVID-19

Esta associação do distúrbio do

paladar e COVID-19 está relacionada Maior associação do
a fatores como, a gravidade e sexo distúrbio em pacientes do
do paciente sexo feminino.

Maior associação em casos

leves e moderados de
Covid-19.

AMORIM DOS SANTOS, J. et al,2021

 orais

A prevalência de distúrbios do
paladar em pacientes com
COVID-19 foi de 48,1%.
Disgeusia é o subtipo mais
comum, seguido por ageusia e
hipogeusia.

(Saniasiaya et al., 2020)

 orais

DISGEUSIA 38% A prevalência de distúrbios do

Distorção qualitativa da percepção do
paladar sendo transitória ou permanente.
HIPOGEUSIA 35%
Diminuição da sensibilidade ao paladar
paladar em pacientes com
COVID-19 foi de 48,1%.
Disgeusia é o subtipo mais
comum, seguido por ageusia e
hipogeusia.

AGEUSIA 24%
Completa falta de paladar

(Saniasiaya et al., 2020)

 orais

Principal Expressa nas

Enzima
receptor da células epiteliais
conversora de Desenvolvimento
célula da língua e das
angiotensina 2 de disgeusia
hospedeira da glândulas
(ACE2) salivares
SARS-CoV-2

(BRANDÃO et al., 2021

 orais
A recuperação dos pacientes não depende só do tratamento, mas
também está aliada à retomada de uma dieta adequada.

(Saniasiaya et al., 2020)

 orais
A recuperação dos pacientes não depende só do tratamento, mas
também está aliada à retomada de uma dieta adequada.

Auxiliando, assim, a imunidade inata do organismo no combate à

infecção e no processo de reparação das células danificadas.

(Saniasiaya et al., 2020)

 orais
A recuperação dos pacientes não depende só do tratamento, mas
também está aliada à retomada de uma dieta adequada.

Auxiliando, assim, a imunidade inata do organismo no combate à

infecção e no processo de reparação das células danificadas.

A composição alimentar e a nutrição, são

aspectos importantes

(Saniasiaya et al., 2020)

casos clínicos
 casos clínicos
PACIENTE 1 (BRANDÃO et al, 2021)

A, Úlceras agrupadas de 1 a 1,5 cm de diâmetro cobertas por crostas ocorrendo no lábio inferior (vermelhão).
Lesões dolorosas ulcerativas com necrose superficial afetando a região dorsal anterior da língua. B, Úlceras da
mucosa do lábio inferior cobertas por uma membrana mucopurulenta e o chamado padrão aftoso.
 casos clínicos
Herpes simplex (HSV-1)
Aciclovir intravenoso 250 mg / m 23 vezes ao dia durante 10 dias.
Fotobiomodulação diária (PBMT) por 10 dias consecutivos
Alívio dos sintomas após 2 dias de PBMT
As lesões orais foram completamente resolvidas após 11 dias de PBM

PROTOCOLO
O dispositivo PBMT (Twin Flex, MMOptics, São Carlos, Brasil) foi posicionado
perpendicularmente à superfície das úlceras orais, por 10 segundos por local, operando em
comprimento de onda de 660 nm, potência média de 40 mW, área de feixe de 0,04 cm 2 , 1
W / cm 2 irradiância, energia de 0,4 J e 10 J / cm 2fluência.
(BRANDÃO et al, 2021)
 (BRANDÃO et al, 2021)

orais
PACIENTE 2

Pequenas ulcerações hemorrágicas afetando os lábios superior e inferior (vermelhão) e

áreas ulcerativas focais de necrose afetando a língua anterior dorsal
 casos clínicos

Herpes simplex (HSV-1)

Aciclovir intravenoso 250 mg / m 23 vezes ao dia durante 7 dias
Fotobiomodulação diária (PBMT) por 10 dias consecutivos (mesmo protocolo)
As lesões intraorais apresentaram sinais de regressão clínica após 10 dias de fototerapia
As ulcerações labiais não responderam mesmo após 15 dias de PBMT

(BRANDÃO et al, 2021)

 orais
PACIENTE 3

A, Úlcera dolorosa na borda lateral direita da língua.

B, Eritema / petéquias focais e uma área necrótica rasa no palato duro anterior.

(BRANDÃO et al, 2021)

 orais
PACIENTE 3 Ambas as lesões eram
dolorosas e desenvolveram-se
simultaneamente à admissão
hospitalar.
PCR de saliva foi negativo
para HSV-1.
O paciente passou a receber
PBMT de acordo com o
protocolo padrão do hospital.
O controle total da dor foi
alcançado após 5 dias de
fototerapia
(BRANDÃO et al, 2021)
 orais
PACIENTE 4

A, Ulcerações hemorrágicas afetando o vermelhão do lábio superior e inferior. B, Ulceração

necrótica dolorosa “aftoso” afetando a mucosa do lábio inferior direito.
 orais
CASO 4

Herpes simplex (HSV-1)

Aciclovir intravenoso 250 mg / m 23 vezes ao dia durante 7 dias
Fotobiomodulação diária (PBMT) por 10 dias consecutivos (mesmo protocolo)
As lesões intraorais apresentaram sinais de dor e regressão clínica após 7 dias de
fototerapia.

(BRANDÃO et al, 2021)

 orais

Lesões apresentando padrão aftoso. A, B, Paciente 3 apresentando múltiplas úlceras superficiais no ápice e na borda lateral anterior da língua. C,
Paciente 4 com uma úlcera de tipo aftoso peritonsilar maior isolada. D, Paciente 5. Úlcera dolorosa isolada na porção ventral da língua. E,
Paciente 6. Lesão ulcerada com halo eritematoso discretamente elevado. F, Paciente 6. Úlcera aftosa coberta por uma membrana necrótica na
borda lateral da língua.
(BRANDÃO et al, 2021)
 frente ao covid-19

A transmissibilidade do vírus, acontece de uma

pessoa contaminada para outra por meio de
gotículas respiratórias eliminadas ao tossir,
espirrar ou falar; de contato direto ou próximo,
especialmente pelas mãos não higienizadas;
e pelo contato com objetos ou superfícies
contaminadas

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção

Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 frente ao covid-19
Dada a transmissibilidade, é importante salientar os riscos envolvidos
na produção da assistência odontológica.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção

Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 frente ao covid-19
Dada a transmissibilidade, é importante salientar os riscos envolvidos
na produção da assistência odontológica.

São estes: Flúidos corporais como sangue e

saliva, procedimentos que envolvem
equipamentos rotatórios, gerando aerossóis e
gotículas muito pequenas que são capazes
de permanecerem no ar durante períodos
mais longos.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção

Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 frente ao covid-19
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para

Atenção Odontológica no Contexto da COVID-19.
Brasília, 2021
 frente ao covid-19
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para

Atenção Odontológica no Contexto da COVID-19.
Brasília, 2021
 frente ao covid-19
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para

Atenção Odontológica no Contexto da COVID-19.
Brasília, 2021
 frente ao covid-19
Todos os EPIs devem ser utilizados da
forma padrão e indicada pelo
fabricante, portanto, luvas, gorro,
máscaras cirúrgicas e aventais
impermeáveis devem ser
descartados imediatamente após
o atendimento em lixo apropriado
para material contaminado.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção Odontológica no

Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 frente ao covid-19
As medidas a serem revistas na atenção odontológica em razão da pandemia
envolvem não somente o reforço a todos os protocolos de biossegurança nos
ambientes odontológicos mas também:

Reorganização dos serviços de saúde bucal que serão

orfetados, a partir da categorização da necessidade e
riscos envolvidos.
Mudanças na dimensão da prática clínica, como a
utilização de recursos da odontologia de mínima
intervenção
Redução do número de consultas
Otimização do tempo clínico

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção

Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 frente ao covid-19
A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO DENTISTA NO
ATENDIMENTO EM UNIDADE DE TERAPIRA INTENSIVA (UTI)

Focando no atendimento em UTIs frente ao COVID-19, o cirurgião

dentista tem uma grande importância.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção

Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 frente ao covid-19
A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO DENTISTA NO
ATENDIMENTO EM UNIDADE DE TERAPIRA INTENSIVA (UTI)

Focando no atendimento em UTIs frente ao COVID-19, o cirurgião

dentista tem uma grande importância.

Quando o paciente hospitalizado não tem acesso às

condutas mínimas de intervenção odontológica
preventiva, esse indivíduo pode sofrer com
complicações graves e comprometimentos sistêmicos
que irão afetar não apenas a sua qualidade de vida,
como também a recuperação.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção
Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 frente ao covid-19
A grande preocupação com pacientes com COVID-19, é o longo
período de intubação.

Se os cuidados odontológicos não forem

diários, há o risco do paciente evoluir
para PAV (Pneumonia Associada à
Ventilação Mecânica).

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Odontológica no Contexto da COVID-19. Brasília, 2021
 frente ao covid-19

Hoje no Rio, os coordenadores da Odontologia Hospitalar na RioSaúde dão cursos

para enfermeiros e técnicos a fim de replicar procedimentos básicos de higiene oral
durante a pandemia, o que já contribui para reduzir problemas causados pela
intubação prolongada como a candidíase oral. O contato do tubo com lábios
ressecados pode abrir fissuras, e até mesmo a hidratação labial pode prevenir a
herpes ou infecções que chegariam até a corrente sanguínea.
no coração

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Aproximadamente 10 mim de muito aprendizado

Pacientes intubados por tempo

prolongado= + ressecamento da mucosa
= + lesões orais

Laser de baixa potência e terâpia

fotodinâmica no tratamento das lesões
 refrêcias
1. AMORIM DOS SANTOS, J. et al. Oral manifestations in patients with COVID-19: a living systematic review.

Journal of dental research, v. 100, n. 2, p. 141-154, 2021.

2. BRANDÃO, Thaís Bianca et al. “Oral lesions in patients with SARS-CoV-2 infection: could the oral cavity be a

target organ?.” Oral surgery, oral medicine, oral pathology and oral radiology vol. 131,2 (2021): e45-e51.

3. EGHBALI Zarch R, HOSSEINZADEH P. COVID-19 from the perspective of dentists: A case report and brief

review of more than 170 cases. Dermatol Ther. V.34, n.1, 2021: e14717.

4. SANIASIAYA J, ISLAM MA, ABDULLAH B. Prevalence and Characteristics of Taste Disorders in Cases of

COVID-19: A Meta-analysis of 29,349 Patients. Otolaryngol Head Neck Surg. 2020

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Atenção Odontológica no Contexto da COVID-19.

Brasília, 2021
Obrigado pela
atenção!