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O governador citado no enunciado afirmou que pretende 

diminuir a
máquina pública e buscar a privatização de serviços estatais. Ele
defende a ideia de que um Estado que atrapalha é ineficiente e
prejudica o desenvolvimento social e econômico da região. Segundo
ele, um Estado eficiente é aquele que resolve problemas e entrega
serviços de qualidade para a população.
No entanto, o discurso do governador também pode ser interpretado
como um reforço ao patrimonialismo, que é um traço histórico da
administração pública brasileira. O patrimonialismo é um modelo de
gestão pública que prioriza a relação de troca entre governantes e
governados, em detrimento do bem-estar coletivo.
Nesse modelo, o Estado é visto como um bem privado, que pode ser
usado para atender aos interesses pessoais e dos grupos de poder
que detêm o controle do governo. O patrimonialismo se manifesta
em práticas como o nepotismo, a corrupção, o clientelismo e a falta de
transparência na gestão pública.
Dessa forma, é importante que o modelo gerencial de administração
pública seja implementado de forma a evitar a perpetuação
do patrimonialismo. É necessário que haja um controle
social efetivo sobre a gestão pública, que a transparência seja uma
prática constante e que o interesse coletivo seja colocado em primeiro
lugar.
Em resumo, a fala do governador do Paraná demonstra um
alinhamento com o modelo gerencial de administração pública, que
busca a eficiência na gestão pública e a participação do setor
privado em áreas antes exclusivas do Estado. No entanto, é preciso
ficar atento para que esse modelo não seja confundido com práticas
patrimonialistas, que prejudicam o bem-estar coletivo e perpetuam a
relação de troca entre governantes e governados.

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