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ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA: era baseada nos Estados absolutistas da

época da monarquia, quando o patrimônio do monarca se confundia com o patrimônio


público. Os governantes se apropriavam de bens públicos para seu uso particular. O
Estado funcionava como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares e
servidores possuem status de nobreza real (elite). Sem distinção entre o público e
privado, há o nepotismo, o empreguismo, a corrupção, dentre outras características,
consequências desse modelo de gestão.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRACIA: surge com o objetivo de combater a corrupção e
o nepotismo patrimonialista, que permeavam as administrações precedentes, sobretudo
as baseadas no modelo dos Estados Absolutistas, em que o patrimônio do monarca se
confundia com o patrimônio público. Surgiu com o objetivo de combater a corrupção e
o nepotismo patrimonialista, que permeavam as administrações precedentes, sobretudo
as baseadas no modelo dos Estados absolutistas.
ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL: é aquela construída sobre bases que consideram o
Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora
cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de
resultados, suas principais características. O servidor público trabalha para atender aos
cidadãos, considerados consumidores e clientes, mediante a descentralização da decisão
e das funções, enfatizando maior participação do cidadão no meio público, orienta a
atuação do Estado para o atendimento dos cidadãos e proporciona mais transparência
nas decisões, ações e relações do Estado com o cidadão e com a sociedade.

Após observar os três tipos de administração pública no Governo de Paraúna, o modelo


de gestão empregado no município é o GERENCIAL, em que o gestor trabalha com
transparência e onde se vê que o dinheiro público é bem administrado, pois busca
melhorias para a cidade, e o principal beneficiário desta boa administração são os
cidadãos, como por exemplo um bom atendimento na área de saúde, ruas sempre limpa,
transporte público gratuito, obras por toda a cidade.
Com certeza, pois a administração gerencial se caracteriza por manobras
administrativas, como competição, incentivos de mercado, mensuração de desempenho,
foco na produtividade, descentralização de funções e a redução dos níveis hierárquicos.
Ainda, é orientada, predominantemente, pelos valores da eficiência e qualidade na
prestação de serviços públicos. Por fim, advoga tecnologias administrativas como
serviço ao consumidor, incentivos de mercado e desregulamentação.

PRIVATIZAÇÃO é o processo em que uma instituição que integra o setor público


é transferida para o setor privado. Sendo uma prática por meio da qual as instituições
governamentais transferem ativos, instituições ou empresas públicas à iniciativa privada
usando dispositivos como leilões, venda de ações ou outros dispositivos previstos na
constituição.
CONCESSÃO é o contrato firmado entre a administração pública e uma empresa
privada, para que esta passe a executar e explorar economicamente um serviço público
onde são remuneradas por meio de tarifas pagas pelos usuários. São exemplos de
concessões os aeroportos, rodovias e o setor de petróleo e gás. A partir do momento em
que a concessão é realizada, a responsabilidade pela manutenção da rodovia, obras e
outras melhorias (acordadas previamente em um “Contrato de Concessão”), além de
quaisquer outros serviços necessários para o perfeito funcionamento da rodovia, passam
a ser da empresa privada, a “concessionária”).

Para facilitar a compreensão das diferenças entre privatização e Concessão, podemos


usar como exemplo prático a Concessão de uma rodovia. Nesse caso, mesmo que a
concessionária assuma legalmente a gestão dessa rodovia, o direito de exploração será
limitado. Desse modo, diferentemente do processo de privatização, é estabelecido em
um contrato que assegura ao Governo um controle parcial sobre o objeto de Concessão.
Portanto a maior diferença é que os ativos são concedidos apenas temporariamente, mas
continuam a pertencer à esfera pública.

A privatização pode ser vista como uma ferramenta estratégica, com a qual o Estado
busca definir uma posição dentro da economia. É uma medida adotada quando
o governo precisa levantar recursos, por meio da venda de ações, ou quando a
companhia está passando por dificuldades. É claro que, quando o governo conduz um
processo de privatização, ele espera que a medida traga impactos positivos para o país.
A concessão de serviço público deve acontecer quando a modalidade de exploração
privada apresenta mais vantagens do que a exploração pelo Estado, em termos de
eficiência alocativa dos recursos e da gestão dos ativos. A concessão busca melhorar a
qualidade do serviço prestado, que traz benefícios para os consumidores finais, ou seja,
os usuários dos serviços. Além de atrair investimentos, os programas de concessão
também são geradores de empregos e renda, essenciais para o crescimento do país e
para o aumento da competitividade para as empresas

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