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Aula 04

Administração Pública
AFRFB 2009 10. Gestão Pública empreendedora.

11. Ciclo de Gestão do Governo Federal.

Prof: Rafael Encinas 12. Controle da Administração Pública.


e‐mail: raencinas@uol.com.br
13. Ética no exercício da função pública.

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Decreto 6.932 de 11.08.09 V - eliminação de formalidades e exigências cujo


Art. 1º Os órgãos e entidades do Poder Executivo custo econômico ou social seja superior ao risco
Federal observarão as seguintes diretrizes nas envolvido;
relações entre si e com o cidadão: VI - aplicação de soluções tecnológicas que visem a
I - presunção de boa-fé; simplificar processos e procedimentos de atendimento
II - compartilhamento de informações, nos termos da ao cidadão e a propiciar melhores condições para o
lei; compartilhamento das informações;

III - atuação integrada e sistêmica na expedição de VII - utilização de linguagem simples e compreensível,
atestados, certidões e documentos comprobatórios de evitando o uso de siglas, jargões e estrangeirismos; e
regularidade; VIII - articulação com Estados, Distrito Federal,
IV - racionalização de métodos e procedimentos de Municípios e outros poderes para a integração,
controle; racionalização, disponibilização e simplificação de
serviços públicos prestados ao cidadão.

Art. 2º Os órgãos e entidades do Poder Executivo Art. 3º Os órgãos e entidades do Poder Executivo
Federal que necessitarem de documentos Federal não poderão exigir do cidadão a
comprobatórios de regularidade de situação do apresentação de certidões ou outros documentos
cidadão, atestados, certidões ou outros documentos expedidos por outro órgão ou entidade do Poder
comprobatórios que constem em base de dados oficial Executivo Federal, ressalvado o disposto no parágrafo
da administração pública federal deverão obtê-los único do art. 2º
diretamente do respectivo órgão ou entidade. Art. 11. Os órgãos e entidades do Poder Executivo
Federal que prestam serviços diretamente ao cidadão
Parágrafo único. Exclui-se da aplicação do disposto deverão elaborar e divulgar “Carta de Serviços ao
no caput: Cidadão”, no âmbito de sua esfera de competência.
I - comprovação de antecedentes criminais; § 1º A Carta de Serviços ao Cidadão tem por objetivo
II - informações sobre pessoa jurídica; e informar o cidadão dos serviços prestados pelo órgão
ou entidade, das formas de acesso a esses serviços e
III - situações expressamente previstas em lei. dos respectivos compromissos e padrões de
qualidade de atendimento ao público.
Art. 12. Os órgãos e entidades do Poder Executivo Gestão Pública Empreendedora
Federal deverão aplicar periodicamente pesquisa de
Livro de David Osborne e Ted Gaebler:
satisfação junto aos usuários de seus serviços e
utilizar os resultados como subsídio relevante para “Reinventando o Governo: Como o espírito
reorientar e ajustar os serviços prestados, em especial empreendedor está transformando o setor público”.
no que se refere ao cumprimento dos compromissos e
dos padrões de qualidade de atendimento divulgados Diagnóstico: a crise do Estado.
na Carta de Serviços ao Cidadão.
§ 1º A pesquisa de satisfação objetiva assegurar a Segundo os autores, transformar burocracias públicas
efetiva participação do cidadão na avaliação dos em governos empreendedores, produtivos e eficientes,
serviços prestados, possibilitar a identificação de tem uma relação estreita com um recente fenômeno
lacunas e deficiências na prestação dos serviços e mundial: crise de governabilidade, um contexto de
identificar o nível de satisfação dos usuários com deterioração e descrédito geral na administração
relação aos serviços prestados. pública.
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Empreendedor não é a mesma coisa que Os autores afirmam que o governo é uma instituição
fundamentalmente diferente da empresa.
empresário. Segundo os autores, ela foi usada
inicialmente por volta do ano 1800, para se referir „ Os empresários são motivados pela busca do lucro; as
àquele que: autoridades governamentais se orientam pelo desejo de
serem reeleitas.
“movimenta recursos econômicos de um setor de
menor produtividade para um outro de maior „ As empresas recebem dos clientes a maior parte dos seus
produtividade e melhor rendimento”. recursos; os governos são custeados pelos contribuintes.

A partir desta noção de que empreendedor não é a „ As empresas trabalham em regime de competição; os
mesma coisa que empresário, os autores defendem governos usam habitualmente o sistema de monopólio.
que não se pode:

“governar como quem administra uma empresa”.


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I - Governo catalisador: navegando em vez de


remar
“A palavra 'governo' vem do vocábulo grego que II - O governo pertence à comunidade: dando
significa 'navegar'. O papel do governo é navegar, não responsabilidade ao cidadão, em vez de servi-lo
remar”.
“A transferência de responsabilidades da
Segundo o Dicionário Houaiss, catalisar significa: burocracia para as comunidades deve ser
Desencadear pela própria presença ou existência incentivada, pois estas são mais flexíveis e estão
(um processo); estimular, incentivar; mais próximas dos problemas”.
Diz-se de ou o que estimula ou dinamiza.

(CESPE/MEC/2003) Governo catalisador é aquele que


rema em vez de pilotar, o que, em outras palavras,
significa um governo que é forte porque não deixa a
execução para outrem.
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IV - Governo orientado por missões:
III - Governo Competitivo: introduzindo a transformando órgãos burocratizados
competição na prestação de serviços
“Nunca diga as pessoas como fazer as coisas.
A questão não é público versus privado, mas Diga-lhes apenas o que elas façam e ficará
competição versus monopólio. Assim, podemos ter surpreso com sua engenhosidade”.
os seguintes tipos de competição:
(CESPE/MEC/2003) O governo orientado por missões
− Público versus privado; surge em associação às organizações públicas
− Privado versus privado; rigidamente dirigidas por normas e regulamentos. As
− Público versus público. organizações orientadas por missões são menos
racionais, eficazes, criativas, embora possuam maior
flexibilidade operativa e moral mais elevado.

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V - Governo de Resultados: financiando


resultados, e não recursos (CESPE/ANVISA/2004) Na falta de informação
referente aos resultados das atividades da
Governos tradicionalmente burocráticos administração pública, uma das formas
concentram-se excessivamente sobre as entradas, encontradas atualmente pelos governos ditos
os recursos, e não sobre as saídas, os resultados. empreendedores para recompensar seus
Continuam financiando escolas com base no funcionários é premiá-los com base nos seguintes
número de alunos matriculados;a assistência social critérios: tempo de serviço, volume de recursos e
em função do número de atendimentos; e os de pessoal que administram, além da própria
departamentos de polícia com base nas estimativas hierarquia da administração pública.
próprias de pessoal necessário para combater o
crime.

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Para os autores, a avaliação da eficiência não pode VI - Governos e seus clientes: atendendo às
ser dissociada da avaliação da efetividade. necessidades do cliente e não da burocracia
“quando medimos a eficiência, podemos saber
“A qualidade é determinada, exclusivamente,
quanto nos custa alcançar uma produção
pelos clientes”.
determinada; ao medir a efetividade, sabemos se
nosso investimento valeu a pena. Nada mais tolo do
que fazer com eficiência o que não deveria Para os autores, os governos burocráticos são auto-
continuar a ser feito”. referidos por que os órgãos públicos, via de regra,
não obtêm seus recursos diretamente dos clientes;
Osborne e Gaebler tentam definir a relação entre as empresas sim. Se uma empresa satisfaz seus
eficiência e efetividade a partir dos objetivos do clientes, as vendas aumentam.
governo. E concluem:
“Não há dúvida de que o público quer um governo
mais eficiente, mas ele deseja ainda mais um governo
efetivo”. 17 18
VII - Governo empreendedor: gerando receitas ao
invés de despesas
Os órgãos públicos recebem a maior parte dos seus
recursos do Legislativo e a maioria de seus “clientes” é “A crise dos impostos chegou para ficar. Para
cativa e tem poucas alternativas para os serviços garantir receitas futuras, precisamos criar novas
oferecidos por seus governos. Assim, os fontes de receitas”.
administradores públicos passam a ignorá-los. Os
Nos governos burocráticos, os sistemas
clientes-alvo, a quem o administrador público tenta
orçamentários levam as pessoas a gastar dinheiro,
satisfazer, são o Legislativo e o Executivo, pois são
sem qualquer preocupação de produzi-lo.
eles que fornecem os recursos.
Os governos empreendedores, terrivelmente
pressionados pela crise fiscal da década de 1980,
concentram-se na busca de receitas não tributárias.
Passaram a mensurar o nível de retorno de cada
investimento. 20

VIII - Governo preventivo: a prevenção em lugar


(CESPE/ANCINE/2005) Um governo empreendedor da cura
caracteriza-se, entre outros aspectos, por executar Os governos burocráticos tradicionais se concentram
atividades que venham a gerar receitas com os na prestação de serviços destinados a enfrentar
serviços oferecidos, podendo até cobrar taxas como problemas. Contra a doença, custeiam serviços
penalidades para cidadãos que cometeram médicos; e para combater o crime, aumentam o
pequenas infrações que envolvem o bem-estar da aparato policial; para lutar contra os incêndios,
adquirem mais carros de bombeiros.
comunidade.
Alguns governos estão tentando não apenas
prevenir problemas, como também tentar
antecipar o futuro. Diz-se que há três tipos de
pessoas: as que fazem as coisas acontecerem, as
que observam as coisas acontecerem e as que
não sabem o que está acontecendo. O mesmo se
pode dizer dos governos; infelizmente a maioria
está na terceira categoria. 22

IX – Governo descentralizado: da hierarquia à X - Governo orientado para o mercado: induzindo


participação e ao trabalho de equipe mudanças através do mercado

Os governos precisam aprender a navegar, e


Há 50 anos, as organizações centralizadas eram estruturar o mercado talvez seja o melhor método de
indispensáveis. As tecnologias de informação eram navegação, criando incentivos para que, com suas
primitivas, a comunicação entre localidades próprias decisões, as pessoas se movimentem na
diferentes difícil e a mão-de-obra disponível direção escolhida pela comunidade.
relativamente pouco instruída.
Os governos não têm a capacidade de resolver todos
os problemas sozinhos, nem mesmo uma
No mundo de hoje, as coisas simplesmente
significativa parcela deles. Por isso, devem utilizar as
funcionam melhor se os funcionários públicos decisões dos agentes privados como uma forma de
tiverem autonomia para tomar algumas decisões alavancagem na prestação de serviços, de modo a
por conta própria. alcançar metas coletivas. Trata-se de um método
clássico de atividade governamental empreendedora:
23 implica um governo ativo, mas não burocrático. 24
Ciclo de Gestão do Governo Federal
(CESPE/TCU/2008) A administração, quando
voltada para o interesse dos usuários de seus
serviços, deve buscar sempre alcançar a eficiência
e, ao priorizá-la, deverá atender a demanda por
seus produtos e serviços, ainda que os custos
incorridos possam superar os benefícios
proporcionados.

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(CESPE/TCU/2009) A metodologia do PPA 2008/2011


define o programa como o seu elemento organizativo Segundo a mensagem presidencial do PPA 2008-
central, compreendendo um conjunto articulado de 2011:
ações orçamentárias e não-orçamentárias, com O elemento organizativo central do PPA é o
objetivo específico. Os programas são unidades de Programa, entendido como um conjunto
integração entre o planejamento e o orçamento. Todos articulado de ações orçamentárias, na forma de
os eventos do ciclo de gestão do governo federal projetos, atividades e operações especiais, e
estão ligados a programas. ações não-orçamentárias, com intuito de alcançar
um objetivo específico. Os programas também
funcionam como unidades de integração entre o
planejamento e o orçamento.

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Para James Giacomoni, o orçamento-programa é aquele Existem dois tipos de programas:


que enfatiza:
• Os objetivos e propósitos perseguidos pela instituição ƒ Programas Finalísticos: dos quais resultam bens ou
e para cuja consecução são utilizados os recursos
orçamentários. serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos
• Os programas, isto é, os instrumentos de integração resultados sejam passíveis de mensuração;
dos esforços governamentais, no sentido de ƒ Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas
concretização dos objetivos. Especiais: são programas voltados aos serviços
• Os custos dos programas medidos através da típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de
identificação dos meios ou insumos (pessoal, políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao
material, equipamentos, serviços etc.) necessários à
controle dos programas finalísticos, resultando em
obtenção de resultados. Tal análise pode, inclusive,
projetar os custos para mais de um exercício bens ou serviços ofertados ao próprio Estado,
financeiro. podendo ser composto inclusive por despesas de
• Medidas de desempenho, com a finalidade de medir natureza tipicamente administrativas.
as realizações, os esforços despendidos na execução
dos programas e a responsabilidade pela execução.
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Tipos de ações:
ƒ ATIVIDADE: é um instrumento de programação (ESAF/APO/2008) O planejamento governamental
utilizado para alcançar o objetivo de um programa, estratégico tem como documento básico o Plano
envolvendo um conjunto de operações que se Plurianual.
realizam de modo contínuo e permanente, das quais
resulta um produto ou serviço necessário à
manutenção da ação de Governo. Segundo a mensagem presidencial do PPA 2008-
ƒ PROJETO: é um instrumento de programação 2011:
utilizado para alcançar o objetivo de um programa,
O PPA é um instrumento de planejamento
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no
tempo, das quais resulta um produto que concorre mediador entre o planejamento de longo prazo e
para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de os orçamentos anuais que consolidam a alocação
Governo. dos recursos públicos a cada exercício.
ƒ OPERAÇÃO ESPECIAL: despesas que não
contribuem para a manutenção, expansão ou
aperfeiçoamento das ações de governo, das quais
não resulta um produto, e não gera contraprestação
direta sob a forma de bens ou serviços. 31

Segundo o Decreto 6.601 de 2008:


Art. 1º A gestão do PPA, para o quadriênio
2008-2011, orientada para resultados, segundo
os princípios de eficiência, eficácia e
efetividade, compõe-se dos níveis estratégico e
tático-operacional.
§ 1º O nível estratégico do PPA compreende os
objetivos de governo e os objetivos setoriais.
§ 2º O nível tático-operacional do PPA
compreende os programas e ações.

Segundo a CF:
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual
estabelecerá, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias
compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro
subseqüente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de
27/02/09
fomento. 36
(CESPE/PMV/2007) Entre os objetivos do PPA, está Segundo a CF:
a definição clara das metas e prioridades da § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
administração, bem como os resultados esperados. I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da
Segundo o Ministério do Planejamento: União, seus fundos, órgãos e entidades da
O Projeto de Lei do PPA define as prioridades do administração direta e indireta, inclusive
governo por um período de quatro anos e deve ser fundações instituídas e mantidas pelo Poder
enviado pelo Presidente da República ao Congresso Público;
Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano de II - o orçamento de investimento das empresas
seu mandato. em que a União, direta ou indiretamente,
De acordo com a Constituição Federal, o Projeto de detenha a maioria do capital social com direito a
Lei do PPA deve conter "as diretrizes, objetivos e voto;
metas da administração pública federal para as III - o orçamento da seguridade social,
despesas de capital e outras delas decorrentes e abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
para as relativas aos programas de duração vinculados, da administração direta ou indireta,
continuada". O PPA estabelece a ligação entre as bem como os fundos e fundações instituídos e
prioridades de longo prazo e a Lei Orçamentária mantidos pelo Poder Público.
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Anual.

Prazos (ESAF/EPPGG/2008) As afirmativas a seguir se


referem ao Plano Plurianual (PPA).
Art. 35 do ADCT I. É um instrumento mediador entre o planejamento de
Encaminhamento ao Devolução para longo prazo e os orçamentos anuais que consolidam a
Congresso Sanção
alocação dos recursos públicos a cada exercício.
II. O elemento organizativo central do PPA é o
PPA 31 de agosto 22 de dezembro
Programa, entendido como um conjunto articulado de
ações orçamentárias, na forma de projetos, atividades e
operações especiais, e ações não-orçamentárias, com
LDO 15 de abril 17 de julho intuito de alcançar um objetivo específico.
III. O impacto dos programas é analisado anualmente a
partir de avaliações externas conduzidas por uma
LOA 31 de agosto 22 de dezembro equipe de especialistas independentes.
IV. É revisto periodicamente, adotando a estratégia de
27/02/09 programação deslizante (Rolling Plan).

Programação Deslizante – Segundo a mensagem Lei 11.653 de 2008, PPA 2008-2011:


presidencial do PPA 2004-2007, a programação deslizante
consiste na inclusão de um exercício de programação a
cada revisão do Plano. Art. 19. O Poder Executivo enviará ao
Visa evitar o que ocorre nos planos implantados até aqui, Congresso Nacional, até o dia 15 de setembro
que se ativeram a cobrir o horizonte de um exercício além de cada exercício, relatório de avaliação do
do mandato que os formulou. Em cada quadriênio de Plano, que conterá:
governo, ano a ano, o horizonte se reduz e o Plano
abrange cada vez menor período. Dessa forma, a ação V - as estimativas das metas físicas e dos
planejada de médio prazo vai deixando de existir. No valores financeiros, para os três exercícios
último ano de vigência de um PPA, quando já não se subseqüentes ao da proposta orçamentária
possui qualquer informação que possa orientar o enviada em 31 de agosto, das ações
planejamento, inicia-se a elaboração de outro Plano orçamentárias constantes desta Lei e suas
Plurianual, totalmente novo. Sem uma programação alterações, das novas ações orçamentárias
deslizante, ficaria prejudicada a continuidade e a previstas e das ações não-orçamentárias,
integração entre sucessivos quadriênios, necessárias em inclusive as referidas nos artigos 22 e 23 desta
muitos programas e ações. Lei.
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(ESAF/EPPGG/2008) As afirmativas a seguir se
referem ao Plano Plurianual (PPA).
Controle na gestão pública
I. É um instrumento mediador entre o planejamento de Segundo Zanela Di’Pietro, o controle da Administração
longo prazo e os orçamentos anuais que consolidam a Pública, seja ele interno ou externo, é:
alocação dos recursos públicos a cada exercício. o poder de fiscalização e correção que sob ela
II. O elemento organizativo central do PPA é o exercem os órgãos dos Poderes Judiciário,
Programa, entendido como um conjunto articulado de Legislativo e Executivo, com o objetivo de garantir a
ações orçamentárias, na forma de projetos, atividades e conformidade de sua atuação com os princípios que
operações especiais, e ações não-orçamentárias, com lhe são impostos pelo ordenamento jurídico.
intuito de alcançar um objetivo específico.
III. O impacto dos programas é analisado anualmente a Controle Externo: o controle de um Poder sobre o
partir de avaliações externas conduzidas por uma outro, dentro do sistema de “freios e contrapesos”, é
equipe de especialistas independentes. um controle político.
IV. É revisto periodicamente, adotando a estratégia de Controle Interno:
Interno o controle exercido
programação deslizante (Rolling Plan). administrativamente, dentro do próprio Poder.
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José Afonso da Silva :


A constituição estabelece que os Poderes Hely Lopes Meirelles:
Legislativo, Executivo e Judiciário, manterão, de O controle Interno objetiva a criação de condições
forma integrada, o controle interno. Trata-se de indispensáveis à eficácia do controle externo e visa
controle de natureza administrativa, exercido sobre a assegurar a regularidade da realização da receita
funcionários encarregados de executar os e da despesa, possibilitando o acompanhamento da
programas orçamentários e da aplicação do dinheiro execução do orçamento, dos programas de trabalho
público, por seus superiores hierárquicos: ministros, e a avaliação dos respectivos resultados. É, na sua
diretores, chefes de divisão etc. (...) plenitude, um controle de legalidade, conveniência,
oportunidade e eficiência.
O controle externo é, pois, função do Poder
Legislativo, sendo de competência do Congresso Controle interno X Autotutela Administrativa
Nacional no âmbito federal, das Assembléia Ação da autoridade administrativa sobre seus
Legislativas nos Estados, da Câmara Legislativa no próprios atos e dos seus subordinados.
Distrito Federal e das Câmaras Municipais nos
Municípios, com o auxílio dos respectivos Tribunais
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de Contas.

Sistemas de Controle Externo Jorge Ulisses Jacoby Fernandes:


Tribunais de Contas: Em termos de modelos estruturais, a maioria dos
ƒ Países latinos; países do mundo adota o sistema de tribunal, em
ƒ Na maioria das vezes ligado ao Legislativo, mas contraposição ao sistema de auditor-geral ou
pode estar ligado ao executivo ou judiciário; controlador-geral em que a função tem, na
ƒ Órgão colegiado. composição deliberativa, a decisão singular de um
ƒ Mesmas prerrogativas da magistratura só sujeito.
Esse modelo, que divide com o sistema de tribunal
Controladorias ou Auditoria Geral: a forma de controle financeiro da administração
ƒ Países saxões; pública, consiste na criação de câmaras
ƒ Necessariamente ligado ao Legislativo; especializadas no Poder Legislativo, assessoradas
ƒ Órgão unipessoal, decisões monocráticas. pelo controlador ou auditor-geral, que é um
funcionário do parlamento, auxiliado por grande
quantidade de técnicos.

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Segundo a CF:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira,
O modelo tribunal apresenta vantagens orçamentária, operacional e patrimonial da União e
extraordinárias sobre o controlador-geral: atuação das entidades da administração direta e indireta,
em colegiado; alternância de direção; rodízio no quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
controle dos órgãos; distribuição impessoal de aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
processos. será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno
de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa


física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,
bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.
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(ESAF/TCE-RN/2000) Os sistemas de controle (ESAF/TCU/1999) O controle externo da Administração


externo, próprios para o exercício das funções de Pública Federal, por disposição constitucional
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, nas expressa, é exercido pelo Congresso Nacional, com o
áreas federais e estaduais, estão compreendidos na auxílio do Tribunal de Contas da União, decorrendo
organização estrutural. desse contexto normativo que:
a) o TCU é um órgão subordinado e dependente do
a) do Poder Legislativo Congresso Nacional.
b) o Congresso nacional é que detém o poder absoluto
b) do Poder Executivo
e exclusivo de controle externo.
c) do Poder Judiciário c) o TCU detém e exerce algumas funções de controle
que lhes são próprias e privativas.
d) de cada um dos Poderes Públicos d) as funções de controle do TCU são de caráter
opinativo e subsidiárias.
e) dos Poderes Legislativo e Executivo
e) o Congresso Nacional não exerce nenhuma
competência efetiva e própria de controle externo.
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Segundo a CF:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
Contas da União, ao qual compete: administração direta e indireta, incluídas as
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Presidente da República, mediante parecer prévio Público, excetuadas as nomeações para cargo de
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar provimento em comissão, bem como a das
de seu recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais concessões de aposentadorias, reformas e
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
da administração direta e indireta, incluídas as não alterem o fundamento legal do ato concessório;
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público federal, e as contas daqueles que
derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário
público.
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IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos V - fiscalizar as contas nacionais das empresas
Deputados, do Senado Federal, de Comissão supranacionais de cujo capital social a União
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de
natureza contábil, financeira, orçamentária, participe, de forma direta ou indireta, nos termos
operacional e patrimonial, nas unidades do tratado constitutivo;
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II.
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos
VII - prestar as informações solicitadas pelo repassados pela União mediante convênio,
Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, acordo, ajuste ou outros instrumentos
ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a
operacional e patrimonial e sobre resultados de Município;
auditorias e inspeções realizadas;

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VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de RITCU


ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas,
as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre VII – acompanhar a arrecadação da receita a cargo
outras cominações, multa proporcional ao dano da União, das entidades da administração indireta,
causado ao erário; incluídas as fundações e sociedades instituídas e
mantidas pelo poder público federal, e das demais
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade instituições sob sua jurisdição, mediante
adote as providências necessárias ao exato fiscalizações, ou por meio de demonstrativos
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; próprios, na forma estabelecida no art. 256;
X - sustar, se não atendido, a execução do ato
impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos
Deputados e ao Senado Federal;
XI - representar ao Poder competente sobre
irregularidades ou abusos apurados. 57 58

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário Ética no exercício da função pública
manterão, de forma integrada, sistema de controle
interno com a finalidade de: Ética – grego ethos X Moral – latim mos
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e Segundo o Dicionário Aurélio:
dos orçamentos da União; Ética é o estudo dos juízos de apreciação que se
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, referem à conduta humana susceptível de
quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da relativamente à determinada sociedade, seja de
administração federal, bem como da aplicação de modo absoluto.
recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais Já Marcondes, no Dicionário Básico de Filosofia, afirma
e garantias, bem como dos direitos e haveres da que:
União; A moral está mais preocupada na construção de um
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua conjunto de prescrições destinadas a assegurar
missão institucional. 59 uma vida em comum justa e harmoniosa. 60
(ESAF/ANEEL/2006) Assinale a opção correta. Max Weber: ética da convicção X ética da
a) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras responsabilidade
sinônimas. Referem-se aos valores que regem a conduta
humana, tendo caráter normativo ou prescritivo. (ESAF/SFC/2002) Caráter racional-legal está
b) Ética e moral, num sentido amplo, são palavras diretamente relacionado à ética da convicção ou do
sinônimas. Referem-se ao estudo dos princípios que valor absoluto.
explicam regras de conduta consideradas como
universalmente válidas. (ESAF/AFC/2002) A racionalização burocrática
c) A ética, num sentido restrito, está preocupada na consolidou, entre os funcionários do Estado, a ética
construção de um conjunto de prescrições destinadas a da convicção, traduzida pelo predomínio de uma
assegurar uma vida em comum justa e harmoniosa. visão tecnicista do processo legislativo; já entre os
d) A ética, num sentido restrito, diz respeito aos políticos prevalecia a ética das responsabilidades,
costumes, valores e normas de conduta específicas de mais afeita às negociações e soluções de
uma sociedade ou cultura. compromisso entre demandas conflitantes. Isso
dificultava as relações entre Executivo e Legislativo,
e) A moral, num sentido restrito, está preocupada em
gerando conflitos institucionais e paralisia decisória.
detectar os princípios que regem a conduta humana.
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(ESAF/EPPGG/2008) De acordo com a literatura, mais d) o estabelecimento de regras flexíveis para correção
importante do que novas iniciativas de natureza de desvios verificados, principalmente quando se tratar
legislativa, a promoção da ética no serviço público de transgressões de menor potencial.
brasileiro requer medidas de cunho prático e ações
efetivas — tanto de prevenção quanto de repressão. O e) a criação de canais de denúncia, facilitando a célere
trabalho de prevenção pressupõe todas as medidas a identificação e punição das transgressões, reduzindo a
seguir, exceto: convicção da impunidade.
a) a fixação de regras claras de conduta geral, a serem
observadas em toda a administração.
b) a identificação pormenorizada, por setor, órgão e
função, de quais são os padrões éticos a serem
observados pelos detentores de cargos de confiança e
pelo corpo funcional de cada órgão de governo.
c) o acompanhamento sistemático, por meio de
instrumentos próprios de auditoria, da observância
dessas regras de conduta.
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O trabalho de prevenção pressupõe: lnfraestrutura Ética, composta dos seguintes


1.Fixação de regras claras de conduta geral, a serem
elementos:
observadas em toda a administração;
1. arcabouço legal;
2.Identificação pormenorizada, por setor, órgão e função,
2. mecanismos referentes à responsabilidade
de quais são os padrões éticos a serem observados
(accountability mechanisms);
pelos detentores de cargos de confiança e pelo corpo
funcional de cada órgão de governo; 3. participação e escrutínio público (vigilância da
3.Acompanhamento sistemático, através de instrumentos sociedade e dos meios de comunicação);
próprios de auditoria, da observância dessas regras de 4. compromisso político;
conduta; 5. códigos de conduta;
4.Criação de instrumentos institucionais pedagógicos de 6. socialização profissional (educação e
esclarecimento sobre o conteúdo de normas éticas; treinamento);
5.Estabelecimento de regras flexíveis para correção de 7. condições de serviço (ambiente e moral do
desvios verificados, principalmente quando se tratar de serviço público);
transgressões de menor potencial; 8. existência de órgão coordenador de ética.
6.Transparência desses instrumentos, de tal forma que a
opinião pública possa acompanhar a evolução dos
65 66
trabalhos realizados”.
Sistema de gestão da ética do Poder Executivo Código de Conduta da Alta Administração Federal
Federal Concentração expressiva no tema conflito de
Decreto 6.029 de 2007: interesses.
Art. 1º Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética
do Poder Executivo Federal com a finalidade de As normas deste Código aplicam-se às seguintes
promover atividades que dispõem sobre a conduta autoridades públicas:
ética no âmbito do Executivo Federal. ƒ Ministros e Secretários de Estado;
ƒ Titulares de cargos de natureza especial,
Art. 2º Integram o Sistema de Gestão da Ética do secretários-executivos, secretários ou autoridades
Poder Executivo Federal: equivalentes ocupantes de cargo do Grupo-
I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Direção e Assessoramento Superiores - DAS,
Decreto de 26 de maio de 1999; nível seis;
II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto no ƒ Presidentes e diretores de agências nacionais,
1.171, de 22 de junho de 1994; e autarquias, inclusive as especiais, fundações
III - as demais Comissões de Ética e equivalentes mantidas pelo Poder Público, empresas públicas
nas entidades e órgãos do Poder Executivo Federal. e sociedades de economia mista.
67 68

Código de Ética do Servidor Público Civil Regras Deontológicas


Decreto 1.171 de 22 de junho de 1994 A primeira seção do Código trata das “regras
Poder Executivo Federal, alcançando também a deontológicas”. Segundo o Dicionário Houaiss,
administração indireta. deontológico significa:
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento
ético, entende-se por servidor público todo aquele que, Conjunto de deveres profissionais de qualquer
por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, categoria profissional minuciados em códigos
preste serviços de natureza permanente, temporária ou específicos
excepcional, ainda que sem retribuição financeira,
desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer III - A moralidade da Administração Pública não se
órgão do poder estatal, como as autarquias, as limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser
fundações públicas, as entidades paraestatais, as acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem
empresas públicas e as sociedades de economia mista, comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do finalidade, na conduta do servidor público, é que
poderá consolidar a moralidade do ato
Estado.
69 administrativo. 70

(ESAF/AFRF/2003) De acordo com o Código de Ética b) que o estrito cumprimento da lei conduz à
Profissional do Servidor Público Civil do Poder moralidade na Administração Pública.
Executivo Federal, “a moralidade da Administração c) que o ato administrativo praticado de acordo com a
Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, lei não pode ser impugnado sob o aspecto da
devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre moralidade.
o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a d) que todo ato legal é também moral.
finalidade, na conduta do servidor, é que poderá e) um valor ético que deve nortear a prática dos atos
consolidar a moralidade do ato administrativo”. Esse administrativos.
enunciado expressa:
a) o sentido do princípio da legalidade na
Administração Pública.

72
VI - A função pública deve ser tida como exercício (ESAF/EPPGG-MPOG/2005) De acordo com o
profissional e, portanto, se integra na vida particular Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
de cada servidor público. Assim, os fatos e atos do Poder Executivo Federal:
verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida I. a publicidade de qualquer ato administrativo
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom constitui requisito de eficácia e moralidade, salvo nos
conceito na vida funcional. casos em que a lei estabelecer o sigilo.
II. atenta contra a ética o administrador que não
VII - Salvo os casos de segurança nacional, adota as medidas necessárias a evitar a formação de
investigações policiais ou interesse superior do longas filas na repartição pública.
Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui requisito de
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar. 73 74

X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à


III. todo aquele que, por força de lei, contrato ou de espera de solução que compete ao setor em que
qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza exerça suas funções, permitindo a formação de
temporária, ainda que sem retribuição financeira, longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na
mas desde que ligado direta ou indiretamente a prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude
qualquer órgão do poder estatal, é considerado contra a ética ou ato de desumanidade, mas
servidor público. principalmente grave dano moral aos usuários dos
IV. o servidor não deve deixar que simpatias ou serviços públicos.
antipatias influenciem os seus atos funcionais. XV - É vedado ao servidor público;
V. incide em infração de natureza ética o servidor e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos
que deixar de utilizar os avanços técnicos e ao seu alcance ou do seu conhecimento para
científicos ao seu alcance. atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias,
caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal
interfiram no trato com o público, com os
jurisdicionados administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;
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Deveres XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


(ESAF/MPOG/2009) No exercício da função, o servidor c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a
público civil do Poder Executivo Federal afronta o integridade do seu caráter, escolhendo sempre,
Código de Ética Profissional quando: quando estiver diante de duas opções, a melhor e a
a) diante de duas opções, escolhe sempre a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;
mais vantajosa para o bem comum. m) comunicar imediatamente a seus superiores todo
b) exige de seus superiores as providências cabíveis e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público,
contra ato ou fato contrário ao interesse público de que exigindo as providências cabíveis;
lhes tenha dado ciência. h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum
c) representa contra superior hierárquico, no caso de temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se comprometimento indevido da estrutura em que se
funda o Poder Estatal. funda o Poder Estatal;
d) apresenta-se ao trabalho com vestimentas p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas
inadequadas. adequadas ao exercício da função;
e) facilita a fiscalização, por quem de direito, de seus s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços
atos ou serviços. por quem de direito;
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