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Política Curricular Recife EJA Fase I e II - 2021
Política Curricular Recife EJA Fase I e II - 2021
DA REDE MUNICIPAL
DO RECIFE
EDUCAÇÃO DE JOVENS
E ADULTOS
CURRÍCULO REVISTO, CONSIDERANDO
A HOMOLOGAÇÃO DA BNCC – DEZEMBRO DE 2017
Volume 4
EDUCAÇÃO DE JOVENS
E ADULTOS
PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFE
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
Coordenação
Alexsandra Felix de Lima Sousa
Jacira Maria L’Amour Barreto de Barros
Nyrluce Marília Alves da Silva
Volume 4
EDUCAÇÃO DE JOVENS
E ADULTOS
2ª edição revisada e atualizada
TÍTULOS DA COLEÇÃO
REFERÊNCIAS 215
APRESENTAÇÃO
2
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA – 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historica-
Todavia, mesmo com o ciclo de alfabetização até o 3º ano, a organização mente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
curricular está estruturada, de forma a garantir ao (à) estudante, os saberes ne- continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
cessários para a apropriação da linguagem escrita até o final do 2º ano do Ensino 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a inves-
tigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar
Fundamental, cabendo ao 3º ano, a consolidação da alfabetização.
e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base
Entre as especificidades, destacamos os Componentes Curriculares de His- nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
tória do Recife, e o de Introdução às Leis trabalhistas, já presentes na Matriz culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artísti-
Curricular publicada em 2015, que também foram revisitados. co-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e
Durante o processo de revisão da Política de Ensino, foram mantidos os fun-
científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
damentos pedagógicos, organizados em Direitos e Objetivos de Aprendizagem, contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar
para todas as modalidades e etapas de ensino. No caso da modalidade de Educa- tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
ção de Jovens e Adultos, a manutenção se deu com respaldo na Resolução CNE/ diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informa-
ções, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal
CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, no artigo 3º parágrafo único, que estabe-
e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimen-
lece: “Para os efeitos desta Resolução, com fundamento no caput do art. 35-A tos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
e no §1º do art. 36 da LDB, a expressão ‘competências e habilidades’ deve ser escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
considerada como equivalente à expressão ‘direitos e objetivos de aprendiza- consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações con-
fiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem
gem’, presente na Lei do Plano Nacional de Educação (PNE)” (BRASIL. Minis-
e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito
tério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno, 2017, p. 41). local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e
Vale destacar que, embora a BNCC não trate especificamente da EJA, isso não é do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se
impeditivo para as redes de ensino não revisitarem seus currículos em busca de na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacida-
de para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
atualizações com a temática, face às dez competências gerais da Base.
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com au-
tonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários (BRASIL. Ministério da Educação,
2017, p. 9-10).
1º BIMESTRE 1º BIMESTRE
Saber ler e analisar, criticamente, Conhecer as representações visuais de diferentes A Capoeira em representações
imagens de diversas modalidades, estéticas, culturas e tempos históricos das visuais de diferentes estéticas,
culturas de tradição e outras manifestações culturas e tempos históricos,
tempos históricos, gêneros, etnias
que estão inseridas na cultura nordestina. e os possíveis diálogos com
e culturas, entre outras, expondo
outras expressões culturais.
suas ideias, pensamentos, sensações, Reconhecer os modos, como os diferentes elementos
percepções e/ou sentimentos, ao da linguagem visual (ponto, linha, forma, textura,
interagir com elas, dentro e fora da cor, planos, volume, entre outros) são explorados nas
escola, em variados espaços expositivos imagens, relacionadas ao conteúdo em estudo, em
e culturais de Recife, e região diálogo com várias estéticas, culturas, e/ou tempos Moradias: – representações
históricos, e articulá-los em suas produções; visuais em diferentes estéticas,
metropolitana e da cultura nordestina.
Diferenciar, por meio de leitura de culturas e tempos históricos,
Ter ampliados seus fazeres, acessando relacionando-as à contemporaneidade
imagens, os diversos estilos de construções
os diferentes modos, técnicas, materiais dos(as) educandos(as).
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
Fonte: Os Autores
Fonte: Os Autores
QUADRO 4 – Música– Módulo I
Identificar e reconhecer gêneros Apreciar diferentes expressões musicais Músicas de diversas origens culturais
musicais de diversas épocas e culturas culturais de diversos povos, etnias e épocas. e etnias, gêneros, estilos e épocas.
da história da humanidade.
Experimentar e construir Instrumentos.
A música na representação do Bumba
Sentir e vivenciar diversos padrões
Desenvolver a cognição musical nas habilidades Meu Boi; no jogo da Capoeira, e na
rítmicos, melódicos e harmônicos
rítmicas, melódicas e harmônicas, por meio do representação dos Caboclinhos.
de diferentes culturas e etnias corpo, da voz, objetos sonoros, instrumentos
(indígenas, africanas, europeias, convencionais, e não convencionais.
asiáticas, ciganas e outras). Brinquedos, jogos, instrumentos,
Desenvolver a expressão vocal e corporal. e o corpo, como veículo sonoro.
Sentir, querer e pensar como
etapas do desenvolvimento da Representar os sons musicais por meio de
sensibilização e cognição musical. símbolos convencionais, e não convencionais
(representação gráfica de sons, partituras criativas, Onomatopeias, parlendas e trava-
Reconhecer e experimentar o corpo,
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
nacionais e internacionais.
Fonte: Os Autores
Ter acesso à leitura de representações Participar dos jogos teatrais e improvisações, Personagens e brincantes do Bumba
teatrais, a partir da visitação a contribuindo para a solução dos Meu Boi: origem e contexto histórico
problemas cênicos apresentados; e cultural; conceitos: brincantes e
espaços de veiculação do Teatro,
folguedo; personagem: humanos,
e do uso das novas tecnologias, Construir, coletivamente, uma versão para o Bumba animais e fantásticos; elementos
como ferramentas para a pesquisa Meu Boi, a partir das narrativas, conhecidas durante do Teatro: personagem (expressão
e construção de conhecimentos; o estudo, e apresentar para os (as) colegas; corporal e gestual), figurino, espaço
Visitar teatros da cidade do Recife e/ Assistir a produções teatrais, brasileiras e/ cênico, ação dramática, sonoplastia.
ou outras localidades, para ampliar ou estrangeiras, de diferentes épocas,
expressando seus pontos de vista, com A sonoplastia, criando o ambiente
conhecimentos sobre esses espaços, e
base nos conhecimentos construídos; da cena: conceito de sonoplastia;
reconhecê-los como patrimônio cultural.
cenário sonoro; elementos do
Construir cenário sonoro, para compor cena Teatro: personagem (expressão
Ampliar suas possibilidades de
que aborde a temática do Meio Ambiente; corporal/gestual), espaço cênico,
percepção e compreensão sobre
os fazeres teatrais, a partir da Assistir a depoimentos de profissionais do ação dramática, cenário, figurino.
35
Fonte: Os Autores
QUADRO 6 – Artes Visuais– Módulo II
Saber ler e analisar, criticamente, Conhecer as representações visuais de diferentes Maracatu Rural e Urbano em
imagens de diversas modalidades, estéticas, culturas e tempos históricos das representações visuais de diferentes
culturas de tradição e outras manifestações estéticas, culturas e tempos
tempos históricos, gêneros, etnias
que estão inseridas na cultura nordestina. históricos, e os possíveis diálogos
e culturas, entre outras, expondo com outras expressões culturais.
suas ideias, pensamentos, sensações, Reconhecer os modos, como os diferentes
percepções e/ou sentimentos, ao elementos da linguagem visual (ponto, linha,
forma, textura, cor, planos, volume, profundidade,
interagir com elas, dentro e fora da
simetria, entre outros) são explorados nas imagens,
escola, em variados espaços expositivos relacionadas ao conteúdo em estudo, em diálogo Fauna e Flora em representações
e culturais de Recife, e região com várias estéticas, culturas e/ou tempos. visuais de diferentes estéticas, culturas
metropolitana e da cultura nordestina. e tempos históricos, e modalidades.
Produzir trabalhos artísticos, explorando a sua poética,
Ter ampliados seus fazeres, acessando através de uma e/ou várias modalidades, técnica,
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
Fonte: Os Autores
Reconhecer a dança, como Reconhecer, no repertório do Maracatu (Baque A dança na representação do Maracatu,
linguagem artística, com símbolos Virado e Baque Solto), os elementos constitutivos da observando seu contexto histórico,
e elementos constitutivos próprios, Dança (Quem dança? Como dança? Onde dança?). características (Maracatu de Baque
capazes de comunicar sentimentos, Virado e Maracatu de Baque Solto), e o
ideias e valores da cultura. Pontuar diferenças e semelhanças entre o Maracatu trabalho de coreógrafos, mestres e/ou
de Baque Virado, e o Maracatu de Baque Solto. grupos que pesquisam sobre o tema.
Ler e analisar, criticamente, as
composições de diferentes expressões Perceber, nos diferentes repertórios das danças, O corpo em movimento, e alguns
do movimento na dança, relatando a expressão de ideias, sentimentos e emoções, de seus elementos constitutivos
suas impressões, quanto aos representativos de uma cultura, cultivando, assim, a (quando possível estabelecer diálogos
aspectos sociais, culturais, históricos, percepção, o imaginário, e a capacidade de simbolizar. com as danças em estudo).
psicológicos, biológicos e estruturais.
Reconhecer e explorar as diferenças e As partes do corpo: articulações,
Ampliar as possibilidades de singularidades de cada corpo (tempo, maturidade, membros, superfícies, cabeça e
acesso à leitura de diferentes experiência de vida, necessidades corporais, entre tronco; o corpo no espaço: níveis
processos coreográficos, a partir da outras), suas características e vocabulários na (alto, médio e baixo); planos (porta,
pesquisa, da visitação a espaços de construção de práticas e processos criativos. mesa, roda); projeções; progressões;
circulação da dança, da apreciação
Experimentar e produzir composições e formas (torcidas, alongadas,
por meio das novas tecnologias, e
improvisações corporais, a partir das danças em esféricas, achatadas e esticadas,
da experiência de ser plateia.
estudo, observando aspectos como a ludicidade, pirâmide), e tensões espaciais.
Ter incluídas, valorizadas e respeitadas
criatividade e identidade nas vivências e práticas. As ações corporais: saltar, inclinar,
suas produções coreográficas no
cair, expandir, recolher, girar,
contexto escolar, independentes de suas Reconhecer e experimentar as diferentes partes do
gesticular, ficar parado, e torcer
características corporais, expressivas, de corpo e suas funções, observando também as diversas
gênero, de sexualidade, e étnico-raciais. ações corporais, como saltar, inclinar, cair, expandir, Os fatores do movimento: tempo
Ter ampliados os seus fazeres por meio recolher, girar, gesticular, ficar parado, e torcer, (ritmo), espaço (lugar que se
do acesso aos diferentes estilos, técnicas traçando um paralelo com a dança em estudo. ocupa), peso (força/esforço),
e materiais (inclusive os digitais), pelos e fluência (fluxo do movimento).
Experimentar os fatores do movimento: tempo
quais a Dança vem sendo produzida. Os relacionamentos: aproximação,
(ritmo), peso (força/esforço), espaço (lugar que
distanciamento e entrelaçamento.
Analisar, criticamente, a Dança, se ocupa), e fluência (fluxo do movimento).
reconhecendo o contexto de suas Improvisação e composição coreográfica,
Conhecer os aspectos contextuais (social, histórico,
produções, seus diferentes estilos e a partir dos trabalhos corporais
cultural, étnico-racial) das danças em estudo.
períodos, expondo suas impressões, realizados, e das danças estudadas,
relativas aos aspectos sociais, culturais, Conhecer e refletir sobre o trabalho de coreógrafos e considerando a ludicidade, as capacidades
históricos, psicológicos, biológicos, mestres dos Maracatus (Baque Virado e Baque Solto). criativas, perceptivas, simbólicas e
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Fonte: Os Autores
QUADRO 8– Música– Módulo II
Identificar e reconhecer gêneros Apreciar diferentes expressões musicais Músicas de diversas origens culturais
musicais de diversas épocas e culturas culturais de diversos povos, etnias e épocas. e etnias, gêneros, estilos e épocas.
da história da humanidade. Experimentar e construir Instrumentos. A música na representação do
Sentir e vivenciar diversos padrões Maracatu Nação e Rural.
Desenvolver a cognição musical nas habilidades
rítmicos, melódicos e harmônicos rítmicas, melódicas e harmônicas, por meio do
de diferentes culturas e etnias corpo, da voz, objetos sonoros, instrumentos Brinquedos, jogos, instrumentos,
(indígenas, africanas, europeias, convencionais, e não convencionais e o corpo, como veículo sonoro.
asiáticas, ciganas, e outras).
Desenvolver a expressão vocal e corporal. Onomatopeias, parlendas e trava-
Sentir, querer e pensar como línguas, histórias cantadas, acalantos,
etapas do desenvolvimento da Representar os sons musicais por meio de cantigas de roda e canto coral.
sensibilização e cognição musical. símbolos convencionais e não convencionais
(representação gráfica de sons, partituras criativas,
Reconhecer e experimentar o corpo, Linguagem musical: os parâmetros
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
manifestações musicais da humanidade.
Fonte: Os Autores
Ter acesso à leitura de representações Participar de jogos teatrais e improvisações, mostrando O uso das máscaras em
teatrais, a partir da visitação a concentração e iniciativa na tomada de decisões; diferentes culturas: tipos
de máscara: meia máscara,
espaços de veiculação do Teatro, Assistir a produções teatrais, brasileiras e/ou estrangeiras máscara rasa, máscara
e do uso das novas tecnologias, de diferentes épocas, expressando seus pontos de vista com inteira; máscaras de carnaval
como ferramentas para a pesquisa base nos conhecimentos construídos, e em construção; e de diferentes culturas;
e construção de conhecimentos; Confeccionar máscara e utilizá-la na conceito de máscara social;
construção de um personagem; elementos do teatro:
Visitar teatros da cidade do Recife e/
personagem (expressão
ou outras localidades, para ampliar Compreender o conceito de máscara social; corporal/ facial/ gestual),
conhecimentos sobre esses espaços, e Interagir com sonoplastia que remeta a adereços, espaço cênico.
reconhecê-los como patrimônio cultural. ambientes naturais e modificados, relacionando Sonoplastia: elemento
as sonoridades a ambientes e situações; mobilizador do fazer
Ampliar suas possibilidades de
Criar cenas que se adequem ao cenário e sonoplastia, teatral: encenação, cena.
percepção e compreensão sobre
construídos, coletivamente, e apresentá-las; Elementos do teatro:
os fazeres teatrais, a partir da
personagem (gesto e voz),
interação com diferentes tipos Conhecer aspectos contextuais (histórico, geográfico, espaço cênico, adereços,
de produções cênicas; social e cultural) dos conteúdos em estudo; cenário, sonoplastia.
Reconhecer o teatro, como linguagem Planejar e apresentar produção teatral com base na observação Cenas do cotidiano no fazer
artística e conhecimento, construído do cotidiano, respeitando aspectos culturais, étnicos, de teatral: elementos do Teatro:
costumes, crenças e gêneros, na construção das personagens; personagem (expressão
pelo histórico, e culturalmente;
Compreender que o teatro reflete a vida, e que a arte corporal, facial, gestual,
Expressar suas sensações, percepções, vocal), figurino, espaço
propicia o desenvolvimento de formas de pensar, de
pensamento e sentimentos, ao discutir ideias, de ler e experenciar o mundo; cênico, ação dramática.
interagir, dentro e fora da escola,
Assistir a filme e/ou documentário, baseado na
com produções teatrais; Personagens e poesia dos
literatura de cordel de artistas pernambucanos.
Experimentar e explorar possibilidades folhetos de cordel. Elementos
Construir cenas, a partir das imagens nas do Teatro: personagem
de comunicar- se e expressar-se, xilogravuras e dos temas abordados nos folhetos (expressão corporal, facial,
através da linguagem teatral; de cordel de artistas pernambucanos. gestual, vocal); figurino;
Realizar produções teatrais, tendo, como Explorar as possibilidades expressivas dos elementos cenário; espaço cênico;
base, os seus elementos constitutivos. do teatro nas cenas e improvisações; ação dramática; texto.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
Fonte: Os Autores
QUADRO 10 – Artes Visuais– Módulo III
Saber ler e analisar, criticamente, Conhecer as representações visuais de diferentes estéticas, O Frevo em representações
imagens de diversas modalidades, culturas e tempos históricos das culturas de tradição e outras visuais de diferentes
manifestações que estão inseridas na cultura nordestina. estéticas e culturas, e
tempos históricos, gêneros, etnias
tempos históricos, e os
e culturas, entre outras, expondo econhecer os modos, como os diferentes elementos da
possíveis diálogos com
suas ideias, pensamentos, sensações, linguagem visual (ponto, linha, forma, textura, cor, planos,
outras expressões culturais.
volume, profundidade, simetria, entre outros) são explorados
percepções e/ou sentimentos, ao nas imagens, relacionadas ao conteúdo em estudo, em diálogo
interagir com elas, dentro e fora da com várias estéticas, culturas, e/ou tempos históricos;
escola, em variados espaços expositivos Produzir trabalhos artísticos, explorando a sua poética,
Figura humana e retrato,
e culturais de Recife, e região através de uma e/ou várias modalidades, técnica, recursos
em representações visuais
metropolitana e da cultura nodestina. e materiais, a partir do diálogo com o conteúdo em
estudo, e com produções da contemporaneidade; de diferentes estéticas,
Ter ampliados seus fazeres, acessando culturas e tempos históricos,
Construir produções artísticas, explorando os relacionando-os à arte
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
parte fundante da identidade do povo pernambucano.
Fonte: Os Autores
Fonte: Os Autores
QUADRO 12– Música– Módulo III
Identificar e reconhecer gêneros Apreciar diferentes expressões musicais Músicas de diversas origens culturais
musicais de diversas épocas e culturas culturais de diversos povos, etnias e épocas. e etnias, gêneros, estilos e épocas.
da história da humanidade. Experimentar e construir Instrumentos. O gênero Frevo e seus diferentes tipos:
Sentir e vivenciar diversos padrões Desenvolver a cognição musical nas habilidades frevo de rua, frevo de bloco, frevo
rítmicos, melódicos e harmônicos rítmicas, melódicas e harmônicas, por meio do canção e frevo livre instrumental.
de diferentes culturas e etnias corpo, da voz, objetos sonoros, instrumentos
(indígenas, africanas, europeias, convencionais, e não convencionais. Brinquedos, jogos, instrumentos,
asiáticas, ciganas e outras). e o corpo, como veículo sonoro.
Desenvolver a expressão vocal e corporal.
Sentir, querer e pensar como Onomatopeias, parlendas e trava-
Representar os sons musicais por meio de
etapas do desenvolvimento da línguas, histórias cantadas, acalantos,
símbolos convencionais, e não convencionais
sensibilização e cognição musical. cantigas de roda e canto coral.
(representação gráfica de sons, partituras criativas
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
Fonte: Os Autores
Ter acesso à leitura de representações Participar de jogos teatrais e improvisações, interagindo Teatro de Bonecos: Contexto histórico
teatrais, a partir da visitação a com colegas, respeitando suas regras e contribuindo, e cultural; principais personagens e
criativamente, para a resolução dos desafios de atuação; mamulengueiros; técnicas e orquestra;
espaços de veiculação do Teatro,
museu do Mamulengo. Espaço Tiridá;
e do uso das novas tecnologias, Planejar cena, inspirada nos personagens e temáticas, elementos do Teatro: personagem
como ferramentas para a pesquisa recorrentes no teatro de bonecos, e apresentá-la (expressão facial, vocal), espaço
e construção de conhecimentos; com os seus diferentes tipos de manipulação; cênico, ação dramática, sonoplastia.
Produzir cenas, a partir de diferentes textos Ampliar para as diversas formas
Visitar teatros da cidade do Recife
(jornalístico, poema, visual e outros); de teatro de bonecos (marionete,
e/ou outras localidades, para sombras, fantoche, entre outras)
ampliar conhecimentos sobre Assistir a vídeo sobre as assombrações do
Recife Antigo, percebendo as diferentes formas O Texto Não-Dramático em Cena:
esses espaços, e reconhecê-los Características do texto dramático;
de representação, os recursos utilizados, para
como patrimônio cultural. adaptação de textos não-dramáticos
produzirem efeitos sonoros, de luz, entre outros;
para o teatro; elementos do
Ampliar suas possibilidades de Construir cena de assombração com base nos Teatro: personagem (expressão
percepção e compreensão sobre elementos do teatro, e nas histórias de assombração; gestual, vocal, corporal), espaço
os fazeres teatrais, a partir da cênico, ação dramática, texto.
Assistir a produções teatrais, brasileiras e/ou estrangeiras
interação com diferentes tipos de diferentes épocas, expressando seus pontos de Cenários e personagens do Recife
de produções cênicas; vista, com base nos conhecimentos construídos, assombrado: Características
Reconhecer o teatro, como linguagem identificando as relações entre os elementos do teatro; do gênero textual: “Contos de
artística e conhecimento, construído Conhecer aspectos contextuais (histórico, geográfico, assombração”. Elementos do Teatro:
pelo histórico e culturalmente; social e cultural) dos conteúdos em estudo; personagem (expressão gestual,
vocal, corporal), espaço cênico,
Expressar suas sensações, percepções, Produzir apresentação teatral, inspirada na figurino, cenário, adereço, ação
diversidade do grupo de convívio da escola, em dramática, iluminação, sonoplastia.
pensamento e sentimentos, ao
que os personagens sejam os sujeitos do próprio
interagir, dentro e fora da escola,
grupo, e as narrativas correspondam às suas
com produções teatrais; Personagens: estudantes da EJA
histórias de vida, e seus anseios para o futuro;
protagonizam cenas. Expressão verbal;
Experimentar e explorar possibilidades Reconhecer a relação de interdependência dos elementos elementos do teatro: personagem
de comunicar- se e expressar-se, do teatro na produção de uma cena ou espetáculo teatral; (expressão gestual, vocal, corporal),
através da linguagem teatral; espaço cênico, ação dramática, texto.
Compreender o teatro, enquanto instrumento
Realizar produções teatrais, de crítica e transformação social;
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Fonte: Os Autores
QUADRO 14 – Teatro– Artes Visuais – Módulo IV
Saber ler e analisar, criticamente, Conhecer as representações visuais de diferentes estéticas, Arte da Idade Média – Bizantino,
imagens de diversas modalidades, culturas e tempos históricos das culturas de tradição e outras Românico e Gótico em diálogo
manifestações que estão inseridas na cultura nordestina. com a contemporaneidade
tempos históricos, gêneros, etnias
(Seus (as) autores (as) e
e culturas, entre outras, expondo Reconhecer os modos, como os diferentes elementos da suas representações).
suas ideias, pensamentos, sensações, linguagem visual (ponto, linha, forma, textura, cor, planos,
percepções e/ou sentimentos, ao volume, profundidade, simetria, entre outros) são explorados
interagir com elas, dentro e fora da nas imagens, relacionadas ao conteúdo em estudo, em
Arte dos povos indígenas
escola, em variados espaços expositivos diálogo com várias estéticas, culturas e/ou tempos históricos;
– local, e/ou regional e/ou
e culturais de Recife, e região Produzir trabalhos artísticos, explorando a sua poética, global, e o seu diálogo com a
metropolitana e da cultura nordestina. através de uma e/ou várias modalidades, técnica, recursos contemporaneidade (tatuagem
e materiais, a partir do diálogo com o conteúdo em e/ou Body Art, entre outras).
Ter ampliados seus fazeres, acessando
estudo, e com produções da contemporaneidade;
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
Fonte: Os Autores
Reconhecer a dança, como Reconhecer, nas diversas expressões da dança A dança contemporânea, desde
linguagem artística, com símbolos contemporânea, os elementos constitutivos da Dança as expressões locais, regionais,
e elementos constitutivos próprios, (Quem dança? Como dança? Onde dança?). nacionais e globais. Características e
capazes de comunicar sentimentos, aspectos históricos, sociais, políticos
ideias e valores da cultura. Pontuar características, singularidades e semelhanças e estéticos. Grupos e artistas que
nas diversas expressões da dança contemporânea. são referências, tanto local, quanto
Ler e analisar, criticamente, as
internacional, na dança em estudo.
composições de diferentes expressões Perceber, nos diferentes estilos das danças, a expressão
do movimento na dança, relatando de ideias, sentimentos e emoções, representativos O corpo em movimento e alguns
suas impressões, quanto aos de uma cultura, cultivando, assim, a percepção, de seus elementos constitutivos
aspectos sociais, culturais, históricos, o imaginário, e a capacidade de simbolizar. (quando possível estabelecer
psicológicos, biológicos e estruturais. diálogos com a dança em estudo).
Reconhecer e explorar as diferenças e singularidades As partes do corpo: articulações,
Ampliar as possibilidades de
de cada corpo (tempo, maturidade, experiência de vida, membros, superfícies, cabeça e
acesso à leitura de diferentes
processos coreográficos, a partir da necessidades corporais, entre outras), suas características e tronco; O corpo no espaço: níveis
pesquisa, da visitação a espaços de vocabulários, na construção de práticas e processos criativos. (alto, médio e baixo); planos (porta,
circulação da dança, da apreciação mesa, roda); projeções; progressões;
Experimentar e produzir composições e improvisações
por meio das novas tecnologias, e formas (torcidas, alongadas,
corporais, a partir das danças em estudo, observando
da experiência de ser plateia. esféricas, achatadas e esticadas,
aspectos, como a ludicidade, o processo criativo, e a
pirâmide), e tensões espaciais.As
Ter incluídas, valorizadas e respeitadas identificação de cada estudante nas vivências e práticas.
ações corporais: saltar, inclinar,
suas produções coreográficas no
Reconhecer e experimentar as diferentes partes do cair, expandir, recolher, girar,
contexto escolar, independentes de suas
corpo e suas funções, observando também as diversas gesticular, ficar parado, e torcer.
características corporais, expressivas, de
gênero, de sexualidade, e étnico-raciais. ações corporais, como saltar, inclinar, cair, expandir, Os fatores do movimento: tempo
recolher, girar, gesticular, ficar parado, e torcer, (ritmo), espaço (lugar que se
Ter ampliados os seus fazeres por meio
do acesso aos diferentes estilos, técnicas traçando um paralelo com a dança em estudo. ocupa), peso (força/esforço), e
e materiais (inclusive os digitais), pelos fluência (fluxo do movimento).
Experimentar os fatores do movimento: tempo
quais a Dança vem sendo produzida. Os relacionamentos: aproximação,
(ritmo), peso (força/esforço), espaço (lugar que
distanciamento e entrelaçamento.
Analisar, criticamente, a dança, se ocupa), e fluência (fluxo do movimento).
reconhecendo o contexto de suas Improvisação e composição
Conhecer os aspectos contextuais (social, histórico,
produções, seus diferentes estilos e coreográfica, a partir dos trabalhos
períodos, expondo suas impressões, cultural, estético) da dança em estudo.
corporais realizados, e da dança
relativas aos aspectos sociais, culturais, Conhecer e refletir sobre o trabalho de em estudo, considerando a
históricos, psicológicos, biológicos, ludicidade, as capacidades
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Fonte: Os Autores
QUADRO 16– Música– Módulo IV
Identificar e reconhecer gêneros Apreciar, produzir e explorar, diferentes expressões Músicas de diversas origens culturais
musicais de diversas épocas e culturas musicais culturais de diversos povos, etnias e épocas, e etnias, gêneros, estilos e épocas.
da história da humanidade. como também, diferentes meios e movimentos culturais
de circulação da música, e do conhecimento musical. A música na Semana de Arte Moderna
Sentir e vivenciar diversos padrões (Heitor Villa-Lobos, Guiomar
rítmicos, melódicos e harmônicos Explorar, classificar, apreciar e ler as várias Novaes e Ernani Braga); a música no
de diferentes culturas e etnias formas de produção musical em suas diversas Movimento de Cultura Popular – MCP
(indígenas, africanas, europeias, representações sonoras, relacionando-as às (Geraldo Menucci e Mário Câncio).
asiáticas, ciganas e outras). diferentes dimensões da vida social, cultural,
Brinquedos, jogos, instrumentos,
política, histórica, econômica, estética e ética.
Sentir, querer e pensar como e o corpo, como veículo sonoro.
etapas do desenvolvimento da Desenvolver a expressão vocal e corporal.
Onomatopeias, parlendas e trava-
sensibilização e cognição musical. Desenvolver a cognição musical nas habilidades
línguas, histórias cantadas, acalantos,
rítmicas, melódicas e harmônicas, por meio do
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
Fonte: Os Autores
Ter acesso à leitura de representações Participar de jogos teatrais e improvisações, interagindo Teatro Greco-romano: Origem
teatrais, a partir da visitação a com colegas, respeitando suas regras e contribuindo, e historicidade. Gêneros:
criativamente, para a resolução dos desafios de atuação; comédia e tragédia. Elementos
espaços de veiculação do Teatro,
do teatro: personagem, ação,
e do uso das novas tecnologias, Reconhecer o teatro, como linguagem passível de que
texto, espaço, figurino, adereços,
como ferramentas para a pesquisa expressar e comunicar ideias, sentimentos, emoções,
sonoplastia cenário. Diálogo
crenças, portanto, produtor de discursos;
e construção de conhecimentos; do teatro greco-romano com
Assistir a produções teatrais (presenciais e/ou virtuais) brasileiras o teatro contemporâneo.
Visitar teatros da cidade do Recife
e/ou estrangeiras de diferentes épocas, e expressar seus pontos de
e/ou outras localidades, para Personagens dos rituais indígenas
vista com base nos conhecimentos, construídos e/ou em construção;
de diferentes etnias. Elementos
ampliar conhecimentos sobre
Interagir com imagens (do Teatro Greco-romano, de rituais do teatro: ersonagem (expressão
esses espaços, e reconhecê-los corporal, vocal, gestual), figurino,
indígenas, do Teatro do Oprimido e do Cavalo-Marinho),
como patrimônio cultural. identificando as diferentes estéticas e formas de representação; sonoplastia, adereços, maquiagem,
cenário; diálogo entre personagens
Ampliar suas possibilidades Conhecer aspectos contextuais (histórico, geográfico,
de rituais dos povos indígenas, e
de percepção e compreensão social e cultural) dos conteúdos em estudo, e estabelecer
personagens de representações
sobre os fazeres teatrais, a partir relações com produções teatrais contemporâneas;
dramáticas contemporâneas.
da interação com diferentes Representar cena que utilize aspectos (temas e/
O Teatro do Oprimido (TO):
tipos de produções cênicas; ou coro, e/ou caracterização e/ou máscaras, e/ou
Origem, contexto histórico,
elemento do cenário) do teatro greco-romano;
Reconhecer o teatro, como linguagem função social; Augusto Boal
Produzir apresentação teatral, a partir dos conhecimentos, (aspectos da vida e obra; técnicas:
artística e conhecimento, construído
construídos sobre os rituais indígenas e elementos do teatro; teatro jornal, teatro invisível,
pelo histórico e culturalmente.
teatro imagem, teatro-fórum,
Planejar apresentação teatral sobre temática que
Expressar suas sensações, percepções, mobilize o público a refletir sobre mudanças de atitude teatro legislativo; elementos
pensamento e sentimentos, em prol do melhor convívio em sociedade; do teatro: personagens, público,
espaço cênico, enredo, texto.
ao interagir, dentro e fora.
Experimentar técnicas do Teatro do Oprimido,
entendendo que o teatro possibilita intermediar uma Cavalo-Marinho: contexto histórico/
Experimentar e explorar
relação mais humana dos sujeitos com o mundo; social/cultural; modalidades: dança
possibilidades de comunicar- dramática; encenação: composição
se e expressar-se, através Construir personagem com caracterização e identidade de cena; elementos do teatro:
da linguagem teatral; próprias, para compor cenas que abordem temáticas, personagens (humanos, animais,
relevantes para o grupo e/ou comunidade e/ou bairro, e fantásticos), figurinos, adereços,
Realizar produções teatrais, que dialoguem com a estética do Cavalo-Marinho; sonoplastia, ação dramática,
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Fonte: Os Autores
QUADRO 18 – Artes Visuais– Módulo V
Saber ler e analisar, criticamente, Conhecer as representações visuais de diferentes estéticas, Movimentos da Arte
imagens de diversas modalidades, culturas e tempos históricos das culturas de tradição e outras Moderna e os diálogos com
manifestações que estão inseridas na cultura nordestina. a Arte Contemporânea –
tempos históricos, gêneros, etnias
local, nacional e global.
e culturas, entre outras, expondo Reconhecer os modos, como os diferentes elementos da
suas ideias, pensamentos, sensações, linguagem visual (ponto, linha, forma, textura, cor, planos,
percepções e/ou sentimentos, ao volume, profundidade, simetria, entre outros) são explorados
interagir com elas, dentro e fora nas imagens, relacionadas ao conteúdo em estudo, em diálogo
com várias estéticas, culturas e/ou tempos históricos;
da escola, em variados espaços Arte Africana e Arte Afro-
expositivos e culturais de Recife e região Produzir trabalhos artísticos, explorando a sua poética, brasileira – da tradição
metropolitana e da cultura nordestina. através de uma e/ou várias modalidades, técnicas, à contemporaneidade
recursos e materiais, a partir do diálogo com o conteúdo (seus (as) autores (as) e
Ter ampliados seus fazeres, acessando em estudo e com produções da contemporaneidade; suas representações).
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
denúncia, crítica e/ou transformação social.
Fonte: Os Autores
Reconhecer a dança, como Reconhecer, no repertório das danças de rua, As danças de rua: Street Dance,
linguagem artística, com símbolos os elementos constitutivos da dança (Quem Hip Hop (dança), Breakdance,
e elementos constitutivos próprios, entre outras. História, contextos,
dança? Como dança? Onde dança?).
estéticas, influências, e a
capazes de comunicar sentimentos,
Conhecer diferentes estilos e expressões das danças de rua. dança, como expressão social,
ideias e valores da cultura.
política e ideológica.
Ler e analisar, criticamente, as Perceber, nas danças de rua, a expressão de Estilos, performances e grupos
composições de diferentes expressões ideias e sentimentos, representativos de uma locais, nacionais e internacionais.
do movimento na dança, relatando cultura, cultivando, assim, a percepção, o
suas impressões, quanto aos imaginário, e a capacidade de simbolizar. O corpo em movimento, e alguns
aspectos sociais, culturais, históricos, de seus elementos constitutivos
psicológicos, biológicos e estruturais. Reconhecer e explorar as diferenças e singularidades (quando possível trabalhar em
de cada corpo (tempo, maturidade, experiência de vida, diálogo com o Frevo). As partes
Ampliar as possibilidades de do corpo: articulações, membros,
necessidades corporais, entre outras), suas características e
acesso à leitura de diferentes superfícies, cabeça e tronco; o
processos coreográficos, a partir da vocabulários na construção de práticas e processos criativos.
corpo no espaço: níveis (alto,
pesquisa, da visitação a espaços de Experimentar e produzir composições e médio e baixo);planos (porta,
circulação da dança, da apreciação improvisações corporais, a partir das danças em mesa, roda);projeções; progressões;
por meio das novas tecnologias, e formas (torcidas, alongadas,
estudo, observando aspectos como a ludicidade,
da experiência de ser plateia. esféricas, achatadas e esticadas,
criatividade e identidade nas vivências e práticas. pirâmide), e tensões espaciais.
Ter incluídas, valorizadas e respeitadas
suas produções coreográficas no Aprofundar as experiências com as diferentes partes As ações corporais: saltar, inclinar,
contexto escolar, independentes de suas do corpo e suas funções, observando também as cair, expandir, recolher, girar,
características corporais, expressivas, de diversas ações corporais, como saltar, inclinar, cair, gesticular, ficar parado, e torcer.
expandir, recolher, girar, gesticular, ficar parado, e As dinâmicas do movimento:
gênero, de sexualidade, e étnico-raciais.
tempo (ritmo), espaço (lugar que
torcer, traçando um paralelo com a dança em estudo.
Ter ampliados os seus fazeres por meio se ocupa), peso (força/esforço),
do acesso aos diferentes estilos, técnicas Aprofundar as experiências com os fatores do movimento: e fluência (fluxo do movimento).
e materiais (inclusive os digitais), pelos tempo (ritmo), peso (força/esforço), espaço (lugar Os relacionamentos: aproximação,
quais a Dança vem sendo produzida. distanciamento e entrelaçamento.
que se ocupa), e fluência (fluxo do movimento).
Analisar, criticamente, a Dança,
Experimentar o som e o silêncio na criação em dança. Improvisação e composição
reconhecendo o contexto de suas coreográfica, a partir dos trabalhos
produções, seus diferentes estilos e Conhecer os aspectos contextuais (políticos, corporais realizados, e das
períodos, expondo suas impressões, sociais, econômicos, culturais, estéticos, danças em estudo, considerando
relativas aos aspectos sociais, culturais, entre outros) das danças de rua. a ludicidade, as capacidades
históricos, psicológicos, biológicos, criativas, perceptivas, simbólicas
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
geográficos, formais, entre outros. Conhecer a biografia de artistas, performers, e expressivas de cada estudante.
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
49
Fonte: Os Autores
QUADRO 20– Música– Módulo V
Identificar e reconhecer gêneros Apreciar, produzir e explorar, diferentes expressões Músicas de diversas origens culturais
musicais de diversas épocas e culturas musicais culturais de diversos povos, etnias e épocas, e etnias, gêneros, estilos e épocas.
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
manifestações musicais da humanidade.
Fonte: Os Autores
Ter acesso à leitura de representações Participar de jogos teatrais e improvisações, interagindo Comédia Dell’Arte: Contexto
com os colegas, respeitando suas regras, e contribuindo, histórico e cultural; roteiro
teatrais, a partir da visitação a
criativamente, para a resolução dos desafios de atuação; e cena; gênero: teatro de
espaços de veiculação do Teatro rua; elementos do teatro:
e do uso das novas tecnologias, Reconhecer o teatro, como linguagem passível de personagem (expressão
expressar e comunicar ideias, sentimentos, emoções, corporal, vocal, gestual);
como ferramentas para a pesquisa
crenças, portanto, produtor de discursos; espaço cênico, figurino,
e construção de conhecimentos; cenário; diálogo entre
Observar imagens (Comédia Dell’Arte, do Teatro Africano e Afro- o Teatro Medieval e o
Visitar teatros da cidade do Recife brasileiro, de Performances e do Teatro de Rua), identificando Teatro Contemporâneo.
e/ou outras localidades, para as diferentes estéticas e formas de representação cênica;
Teatro Africano e Afro-
ampliar conhecimentos sobre
Assistir a produções teatrais (presenciais e/ou virtuais) brasileiro:Panorama histórico;
esses espaços, e reconhecê-los, brasileiras e/ou estrangeiras de diferentes épocas, expressando Autos profanos: a Congada, e
como patrimônio cultural. seus pontos de vista com base nos conhecimentos o Bumba Meu Boi; elementos
construídos, e analisá-las, identificando as articulações do teatro: personagem
Ampliar suas possibilidades de (expressão corporal, vocal,
entre os elementos do teatro, movimentos e períodos
percepção e compreensão sobre gestual e facial), espaço
históricos; conhecer aspectos contextuais (histórico,
cênico, ação, adereços,
os fazeres teatrais, a partir da geográfico, social e cultural) dos conteúdos em estudo; figurino, sonoplastia.
interação com diferentes tipos Elaborar roteiro, para nortear produção teatral que aborde Performance: O papel do
de produções cênicas; questões sociais e políticas, apontadas pelos (as) estudantes, artista/ator na performance;
e que apresente aspecto/s da Comédia Dell’Arte; elementos do teatro:
Reconhecer o teatro, como linguagem
personagem (expressão
artística, e conhecimento, construído Improvisar cenas, a partir de uma ou mais formas de
corporal, vocal, gestual e
pelo histórico e culturalmente; representação em estudo do teatro africano e/ou afro-brasileiro;
facial), espaço cênico; texto;
Apresentar performance artística (individual e/ou coletiva); figurino, cenário sonoplastia.
Expressar suas sensações, percepções,
pensamento e sentimentos, ao Compreender o teatro, enquanto instrumento
interagir, dentro e fora da escola, de crítica e transformação social;
Teatro de Rua: Local/
com produções teatrais; Reconhecer a relação de interdependência dos elementos
regional/nacional; elementos
do teatro na produção de uma cena, ou espetáculo teatral;
Experimentar e explorar possibilidades do teatro: personagem
Explorar as possibilidades expressivas dos (expressão corporal, vocal,
de comunicar- se e expressar-se,
elementos do teatro nas produções teatrais; gestual e facial); espaço
através da linguagem teatral; cênico; figurino; sonoplastia;
Cuidar do ambiente e dos materiais de uso individual e coletivo. texto. O Movimento de
Realizar produções teatrais, tendo, como
Cultura Popular – MCP, e o
base, os seus elementos constitutivos.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR
Fonte: Os Autores
4.2 Ciências da Natureza Propõe-se, ainda, que sejam abordadas as necessidades das diferentes fases do
desenvolvimento, especialmente da infância, no sentido de promover uma edu-
Para ampliar a compreensão e favorecer as aprendizagens em Ciências, é cação, voltada à paternidade e maternidade responsáveis.
necessário que a escola e a sala de aula tornem-se espaços, em que os(as) es- O Eixo Matéria e Energia deve propiciar aos(às) estudantes, por meio de si-
tudantes da EJA possam expressar-se, argumentar, confrontar explicações, e tuações que mobilizem os direitos de aprendizagem, propostos à compreensão
examinar pontos de vista, pois o conhecimento é coletivo, e emerge do trabalho da tecnologia, como instrumento de interferência humana no meio ambien-
de comunidades científicas que se organizam em torno de determinados objetos te, e na qualidade de vida. Os materiais e os processos que possibilitam trans-
de investigação. formações tecnológicas das matérias-primas são, cada vez, mais frequentes, e
Nessa perspectiva, ressalta-se a importância de trabalhar os conteúdos me- abordadas nos aspectos socioeconômicos, éticos e culturais, entre outros. Estão
diados, que se chamaram de Eixos Integradores, que aglutinam temáticas pro- envolvidos, nesse Eixo, estudos, referentes à ocorrência, exploração e processa-
pícias à compreensão, por esses(as) estudantes, do mundo que os(as) rodeia, mento de recursos naturais e energéticos, empregados na produção de materiais
buscando transformar a sua realidade de vida. Os eixos integradores são: Iden- diversos, bem como de alimentos, e à evolução das formas de apropriação hu-
tidade e Diferença; Mundo do trabalho e Economia Solidária; Meio Ambiente mana desses recursos, apontando para discussões sobre modificações de hábi-
e Sustentabilidade; Cultura e Diversidade, e podem perpassar os conteúdos de tos, possibilidades e problemas da vida em sociedade.
diversas maneiras. Além disso, podem ser abordados em pesquisas individuais, Diante do exposto, o(a) docente de Ciências na EJA necessita levar em con-
coletivas, inter ou transdisciplinares, com o intuito de elaborar projetos da uni- sideração que a utilização do livro didático não é o único referencial de consulta
dade escolar que contemplem sua realidade e necessidades, constando do pro- no processo educativo, mas que necessita de outras ferramentas que permitam
jeto político-pedagógico da mesma. aos(às) estudantes jovens e adultos(as) desenvolverem sua capacidade de for-
Na matriz de Ciências para a Educação de Jovens e Adultos, em sua estrutura mular hipóteses e, sobretudo, identificá-las com a vida cotidiana.
fundamental, os conteúdos específicos estão organizados nos seguintes Eixos de
Ensino: Terra e Universo; Vida, Ambiente e Diversidade; Ser Humano e Saúde
e Tecnologia e Sociedade.
No Eixo Terra e Universo, observa-se que a Terra sofre uma interferência
direta dos diversos constituintes do Universo, notados diariamente e anual-
mente. As transformações geológicas e os fenômenos naturais que ocorrem no
planeta, interferem na sua dinâmica constitucional, despertando a curiosidade
dos(as) estudantes.
No Eixo Vida, Ambiente e Diversidade, articulam-se conteúdos que extra-
polam as vivências imediatas dos(as) estudantes, e dão lugar a aspectos rele-
vantes das relações que se estabelecem entre os seres vivos, em particular os
seres humanos, e o ambiente físico. Questões relativas à degradação ambiental
são relacionadas à atividade produtiva, e contextualizadas nos espaços urbanos
e rurais.
No Eixo Ser Humano e Saúde, articulam-se conteúdos, relativos ao conhe-
cimento dos(as) estudantes jovens e adultos sobre o próprio corpo, seu esquema
e aspecto externo, formas de relacionamento com o meio exterior, mecanis-
mos de preservação do indivíduo e da espécie. Destacam-se aspectos, relati-
vos à nutrição, reprodução e preservação da saúde, visando a fomentar atitudes
positivas em relação à manutenção da qualidade de vida individual e coletiva.
Sentir-se parte do cosmos, Identificar e diferenciar astros iluminados e luminosos. O Universo: astros luminosos
a partir da compreensão do e iluminados.
Relacionar o movimento de rotação aos dias e a
funcionamento do universo. noites, e o de translação às estações do ano.
Características da Terra.
TERRA E UNIVERSO
Compreender as relações que os seres Compreender a importância da conservação Consumo consciente e
ambiental, identificando atitudes de cuidados com problemas, causados pelo
humanos estabelecem com os demais
descarte de lixo no ambiente.
elementos da natureza, percebendo o ambiente, incentivando o consumo consciente.
as alterações ambientais, como
resultado de suas ações, determinadas
pelo modelo de desenvolvimento
econômico e cultural, e, assim,
adotar atitudes positivas com relação
à preservação do meio ambiente
e respeito à biodiversidade.
Valorizar a vida e a sua qualidade, como Conhecer o próprio corpo em suas diversas O corpo humano como
bens pessoais e coletivos, desenvolvendo dimensões: biológico, psicológico e social. sistema integrado.
atitudes responsáveis com relação Reconhecer que o corpo biológico não define a Partes e órgãos do corpo humano.
à saúde, ao desenvolvimento identidade de gênero e a orientação sexual.
da sexualidade, aos hábitos de Órgãos dos sentidos e suas
Identificar as partes e órgãos do corpo humano.
alimentação, de convívio e de lazer, e utilidades: percepção de calor, sabor,
Reconhecer as funções dos órgãos do sentido. som, cheiro e luminosidade.
ao uso adequado de materiais, evitando
desperdícios e riscos à saúde, ao Compreender as noções básicas de higiene corporal.
Higiene corporal.
ambiente, e aos espaços em que habita.
55
Fonte: Os Autores
QUADRO 23 – Ciências da Natureza – Módulo II
Mudanças na paisagem da
Terra: ação humana.
TERRA E UNIVERSO
Classificação e características
dos animais.
Valorizar a vida e a sua qualidade, como Reconhecer que a vida humana se compõe de diferentes Vida humana.
bens pessoais e coletivos, desenvolvendo fases, e a sexualidade faz parte dessas etapas.
atitudes responsáveis com relação Compreender que a identidade de gênero e a
à saúde, ao desenvolvimento orientação sexual devem ser respeitadas.
A saúde do corpo.
da sexualidade, aos hábitos de Inferir que algumas doenças são transmitidas,
alimentação, de convívio e de lazer, e inclusive nas relações sexuais.
ao uso adequado de materiais, evitando
desperdícios e riscos à saúde, ao
Contágio e prevenção de doenças
ambiente, e aos espaços em que habita.
SER HUMANO E SAÚDE
Desenvolver senso crítico sobre as Reconhecer que o ser humano utiliza e O papel da tecnologia na sociedade,
ações humanas no meio ambiente, transforma materiais da natureza. e seus impactos no desenvolvimento
social e no meio ambiente.
com o estudo da matéria e suas Identificar objetos de uso cotidiano
transformações, fontes e tipos de com diferentes materiais, de acordo com Propriedades dos materiais:
energia, bem como a construção de suas propriedades (flexibilidade, dureza, flexibilidade, dureza e elasticidade.
modelos explicativos sobre os materiais, transparência, entre outos aspectos). Modificações dos materiais,
seus usos, propriedades, interação Observar as modificações que ocorrem nos materiais. quando expostos a diferentes
com a luz, som, calor, eletricidade condições: calor, luz e umidade.
Discutir e propor medidas necessárias para
e umidade de outros elementos. Prevenção de acidentes com
prevenção de acidentes domésticos.
materiais provenientes da ação
Reconhecer a importância da tecnologia na produção humana de uso doméstico.
e conservação de alimentos, e no cultivo do solo.
Tecnologias em plantações
e extração de materiais.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
MATÉRIA E ENERGIA
57
Fonte: Os Autores
QUADRO 24 – Ciências da Natureza – Módulo III
Valorizar a vida e a sua qualidade, como Reconhecer o corpo humano como um todo integrado. Funcionamento integrado dos
bens pessoais e coletivos, desenvolvendo sistemas do Corpo Humano.
Relacionar hábitos saudáveis.
atitudes responsáveis com relação
Reconhecer os perigos do consumo de drogas lícitas Contágio e prevenção de doenças.
à saúde, ao desenvolvimento
e ilícitas, com ênfase nas formas de prevenção.
da sexualidade, aos hábitos de
alimentação, de convívio e de lazer, e Identificar a origem dos alimentos. Origem dos alimentos: animal,
vegetal e mineral.
ao uso adequado de materiais, evitando
desperdícios e riscos à saúde, ao Hábitos saudáveis: alimentação
ambiente, e aos espaços em que habita. balanceada, higiene corporal
e atividade física.
perigo e prevenção.
Desenvolver senso crítico sobre as Reconhecer a importância dos inventos Desenvolvimento tecnológico.
ações humanas no meio ambiente, tecnológicos na sociedade.
com o estudo da matéria e suas Identificar os impactos, originados pelos
transformações, fontes e tipos de inventos tecnológicos na sociedade.
energia, bem como a construção de O papel da tecnologia na sociedade,
Identificar alguns inventos tecnológicos e seus impactos no desenvolvimento
modelos explicativos sobre os materiais,
desenvolvidos pelo homem. social e no meio ambiente.
seus usos, propriedades, interação
com a luz, som, calor, eletricidade Classificar diferentes tipos de energias de
uso doméstico, seus processos de obtenção Energias, utilizadas em residências
e umidade de outros elementos.
e danos ambientais que causam. (eletricidade, gás de cozinha, baterias
e pilhas), e seus impactos ambientais.
MATÉRIA E ENERGIA.
Fonte: Os Autores
QUADRO 25 – Ciências da Natureza – Módulo IV
Sentir-se parte do cosmos, Identificar as principais características Fenômenos naturais, como raios, trovões,
a partir da compreensão do físicas e composição da Terra. tempestades, vulcões, tsunamis, e outros.
TERRA E UNIVERSO
da camada de ozônio na atmosfera. Camada de ozônio.
Fonte: Os Autores
Valorizar a vida e a sua qualidade, Perceber a importância do saneamento Importância do saneamento básico.
como bens pessoais e coletivos, público (tratamento da água e do esgoto),
e sua relação com a promoção da saúde da
desenvolvendo atitudes responsáveis
população, e a qualidade ambiental.
em relação à saúde, ao desenvolvimento Tratamento da Água.
da sexualidade, aos hábitos de Conhecer os principais métodos de
tratamento caseiro de água.
alimentação, de convívio e de lazer, e
ao uso adequado de materiais, evitando Identificar os principais nutrientes, presentes nos
alimentos da dieta diária, e suas funções no organismo. Tratamento do Esgoto.
desperdícios e riscos à saúde, ao
ambiente, e aos espaços em que habita. Compreender a importância da dieta balanceada e
das atividades físicas, para a manutenção da saúde.
Relacionar a nutrição com os processos Hábitos alimentares x saúde.
de quebra e absorção dos alimentos.
Identificar o sistema circulatório e sua função
no transporte de materiais pelo corpo.
Dieta balanceada e peso
Reconhecer a importância da troca corpóreo x fast food.
gasosa na manutenção da vida.
Identificar os processos de excreção, e sua
importância na eliminação de substâncias tóxicas. Atividades físicas.
61
Fonte: Os Autores
QUADRO 25 – Ciências da Natureza– Módulo IV
Desenvolver senso crítico sobre Verificar os diferentes tipos de misturas (homogêneas e heterogêneas). Tipos misturas (homogêneas
as ações humanas no meio e heterogêneas).
Detectar os diferentes tipos de transformações
ambiente, com o estudo da químicas, provenientes de misturas.
matéria e suas transformações, Tipos de transformações
Identificar os principais métodos de separação de misturas.
fontes e tipos de energia, bem químicas.
Reconhecer a importância das misturas para produção de fármacos,
como a construção de modelos
e de outros materiais sintéticos, oriundos do avanço tecnológico.
explicativos sobre os materiais,
Caracterizar os materiais mais comumente utilizados em nosso Métodos de separação
seus usos, propriedades, interação
cotidiano (metal, plástico, cerâmica, vidro, cimento, cal). de misturas.
com a luz, som, calor, eletricidade
e umidade de outros elementos. Perceber o papel das ciências e das tecnologias na vida cotidiana.
Identificar objetos de uso cotidiano com diferentes Características dos
materiais, de acordo com suas propriedades (flexibilidade, materiais sintéticos.
MATÉRIA E ENERGIA
e isolantes térmicos.
Fonte: Os Autores
Sentir-se parte do cosmos, Conhecer as diversas teorias sobre a origem do Universo, Universo: Formação e Evolução.
a partir da compreensão do e as características dos astros que o compõem.
funcionamento do universo. Formação do sistema solar e da Terra.
Comparar a teoria geocêntrica com a heliocêntrica,
em relação ao movimento dos corpos celestes.
Localização espacial: leitura de
Reconhecer a existência da força mapas, satélites, e GPS.
gravitacional, associando-a à atração entre
objetos, na Terra e no universo Geocentrismo x heliocentrismo.
Movimentos da Terra:
Rotação e Translação.
Compreender as relações que os homens Comparar as teorias evolutivas de Lamarck Evolução e hereditariedade.
estabelecem com os demais elementos e de Darwin, considerando o papel das
da natureza, percebendo as alterações evidências, e de suas interpretações para a
ambientais, como resultado de suas elaboração de hipóteses explicativas.
ações, determinadas pelo modelo de Identificar as características genéticas hereditárias. Diversidade e herança genética.
63
Fonte: Os Autores
QUADRO 26 – Ciências da Natureza– Módulo V
Desenvolver senso crítico sobre Representar substâncias químicas por meio dos Átomo e a constituição dos materiais.
as ações humanas no meio símbolos dos elementos que as constituem.
ambiente, com o estudo da Relacionar as ligações químicas à necessidade
Transformações químicas,
matéria e suas transformações, de estabilidade dos elementos químicos,
substâncias simples e compostas seus
fontes e tipos de energia, bem e à formação das substâncias.
símbolos, fórmulas e equações.
como a construção de modelos Compreender as características gerais de ácido e
explicativos sobre os materiais, base, e reconhecer a escala de Ph, utilizando-a, como
seus usos, propriedades, interação exemplo, em produtos domésticos e cosméticos. Energia: fontes, obtenção, usos,
com a luz, som, calor, eletricidade propriedades, transformação impactos
Identificar fontes diversas de energia e
ambientais na produção de eletricidade.
e umidade de outros elementos. transformações que ocorrem em processos naturais
e tecnológicos, utilizando, como exemplo, no
funcionamento de uma usina hidrelétrica. Eletricidade: uso, cuidado, prevenção
Identificar e explicar os riscos, relativos aos usos da e segurança no seu uso, diferenciando
eletricidade, diferenciando materiais condutores de materiais condutores e isolantes.
isolantes, bem como os procedimentos, para evitá-los.
Ler e interpretar informações, contidas em uma conta de Leitura de dados técnicos, em
energia elétrica residencial e de equipamentos elétricos. aparelhos elétricos quanto ao consumo
necessário para o seu funcionamento,
Identificar formas de economia de eletricidade, evitando listando sua potência aproximada.
os impactos ambientais na produção de energia elétrica.
Identificar equipamentos que usam radiação
eletromagnética, por exemplo, celulares, Radiação eletromagnética: características,
controle remoto, rádio, televisão e forno de propagação, espectro de radiações, usos
micro-ondas e suas possíveis consequências cotidianos e aparelhos tecnológicos.
biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Descrever e representar, qualitativamente,
fenômenos de transmissão de informações, Transmissão e recepção da imagem e do
por meio de ondas eletromagnéticas. som, a evolução dos meios de comunicação
(telefone, a televisão, da internet, das
Explicar o funcionamento básico do redes com fio e sem fio ou do uso de
sistema auditivo, destacando os possíveis satélites) e suas implicações na atualidade.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
65
Fonte: Os Autores
4.3 Educação Física
BIMESTRES
(lentes de ampliação em
de crianças, jovens e idosos(as); de praticantes e espectadores(as).
Reflexão, absorção e as
equipamentos óticos).
As práticas corporais são hoje uma importante faceta na formação humana,
Tecnologia óptica
cores que vemos.
Sistema auditivo.
BIMESTRES
tos jogos e brincadeiras populares, configurados em contextos da comunidade,
da região, do Brasil e do Mundo, e também aqueles que estão presentes em ma-
trizes indígenas e/ou africanas. Além disso, são incluídas discussões sobre jogos
eletrônicos e de salão;
Técnicas/formas de jogar/brincar,
Tipologia: jogos/brincadeiras,
das pessoas, dos grupos e das culturas, em níveis - comunitário, regional, e ain-
CONTEÚDOS/ SABERES
gestuais e de organização:
da do Brasil e do Mundo, como também aquelas danças de matrizes indígenas/
africanas, urbanas, e de salão;
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
Fonte: Os Autores
EIXOS
Valorizar sua lógica de ver o Identificar suas experiências rítmicas, e seu Tipologia: danças do contexto
mundo, confrontando saberes, entendimento sobre o que é dança. comunitário e regional (ex:
brega, forró, entre outras.).
relacionando-os ao cotidiano de vida, Reconhecer suas experiências rítmicas, focando
identificando sentidos e significados a relação com espaço, tempo, respeitando as
nos conteúdos da Educação Física. diferenças individuais, e de desempenho corporal.
Experimentar harmonização na
relação gesto, espaço e ritmo.
Fundamentos de regulação: noção
Identificar valores e atitudes, expressos de espaço e tempo (ritmo).
nos diferentes tipos de dança.
Princípios de realização:
Valorizar sua logica de ver o mundo, Identificar suas experiências, e seu Tipologia: ações corporais simples
confrontando saberes, relacionando- entendimento sobre o que é ginástica. (ex: andar, correr, girar, entre
outros.); exercícios ginásticos (ex:
os à cultura infantil, considerando sua Reconhecer as diferentes possibilidades de ação saltitos, rolamentos, agachamentos);
história de vida, da sua família, da sua corporal, no andar, correr, saltar, girar/rolar, equilibrar, ginástica geral (de exibição; e
cultura, e do seu próprio contexto social. balancear, subir/suspender, desafiando ações lúdicas. experimentação grupal).
Identificar fundamentos da ginástica (saltos,
giros, equilíbrios, balanceios, entre outros),
Fundamentos de regulação: limites e
formando representações sobre o conteúdo.
condições corporais, e cuidados com
Experimentar atividades corporais, respeitando a exercitação das ações corporais.
a individualidade, suas potencialidades e seus
limites, diante dos princípios de realização.
Identificar a ginástica nas suas origens,
relacionando-a aos aspectos socioculturais.
Fundamentos gestuais e de
organização: ações corporais (andar,
correr, saltar, equilibrar, balancear/
embalar, subir/suspender, rolar/
girar, entre outros); técnicas de
segurança nos exercícios.
Fonte: Os Autores
QUADRO 27 – Educação Física– Módulo I
Valorizar sua lógica de ver o mundo, Identificar as suas experiências e seu Tipologia: modalidades coletivas
confrontando saberes, relacionando- entendimento sobre o que é esporte. e individuais, prioritariamente
de marca (ex: corridas, saltos e
os à cultura infantil, considerando sua Reconhecer as regras básicas, para acontecimento arremessos.), e precisão (ex: pelota).
história de vida, da sua família, da sua dos esportes de marca e precisão.
cultura, e do seu próprio contexto social. Identificar atividades esportivas, possíveis de
serem realizadas em equipamentos/espaços de
lazer e culturais, existentes na comunidade.
Fundamentos de regulação:
Experimentar atividades lúdico-competitivas regras básicas das modalidades
que expressem a igualdade na disputa, esportivas, e sua flexibilização.
comparação de rendimento/resultado e superação
de si, ou adversário, assegurando a própria
integridade, e a dos demais participantes.
Compreender o conteúdo da Educação Identificar a vitória e a derrota, como parte Tipologia: jogos/brincadeiras,
Física, como uma referência marcante integrante dos Jogos/brincadeiras populares. populares, especialmente de
matrizes indígenas/africanas
para o cotidiano na família, na rua, Reconhecer as regras básicas, para (ex: peteca e outras).
nos parques, nos prédios, nas escolas, acontecimento dos jogos/brincadeiras.
problematizando-a em sua história, Experimentar, ludicamente,
e pertencimento comunitário. diferentes jogos/brincadeiras.
Identificar o conhecimento dos jogos/brincadeiras Fundamentos de regulação:
populares, relacionando-os, e entendendo a sua
regras dos diferentes
importância para o Lazer, Educação, Saúde, Trabalho, e
jogos/brincadeiras.
na exploração de espaços, existentes na comunidade.
Fundamentos gestuais e
de organização:
técnicas/formas de jogar/brincar,
táticas/estratégias de jogo/brincadeira.
Princípios de realização:
ludicidade, simbolismo,
flexibilidade, regionalidade.
73
Fonte: Os Autores
QUADRO 28 – Educação Física– Módulo II
Compreender o conteúdo da Educação Identificar referências, acerca das Tipologia: danças nacionais,
Física, como uma referência marcante danças, focando as brasileiras. especialmente de matrizes indígenas/
africanas (ex: caboclinho, maculelê,
para o cotidiano na família, na rua, Reconhecer suas experiências rítmicas, focando maracatu, entre outras.).
nos parques, nos prédios, nas escolas, a relação com espaço, gesto e ritmo.
problematizando-o em sua história Identificar sequências coreográficas, a partir
e pertencimento comunitário. dos diversos tipos de danças brasileiras.
Experimentar harmonização na Fundamentos de regulação: noção
relação gesto, espaço e ritmo. de espaço e tempo (ritmo).
Princípios de realização:
expressividade, harmonia gestual.
Compreender o conteúdo da Educação Identificar elementos da ginástica, Tipologia: ações corporais simples
Física, como uma referência marcante reconhecendo diferenças entre eles. (ex: andar, correr, girar, entre
outras.); exercícios ginásticos (ex:
para o cotidiano na família, na rua, Reconhecer as diferentes possibilidades de ação saltitos, rolamentos, agachamentos);
nos parques, nos prédios, nas escolas, corporal, no andar, correr, saltar, girar/rolar, equilibrar, ginástica geral (de exibição e
problematizando-o em sua história balancear, subir/suspender, desafiando ações lúdicas. experimentação grupal).
e pertencimento comunitário. Identificar sequências ginásticas com ou
sem materiais (móveis, fixos e elásticos),que
Fundamentos de regulação: limites e
envolvam as ações corporais trabalhadas, e
condições corporais, e cuidados com
socializadas para a comunidade escolar.
a exercitação das ações corporais.
Experimentar atividades corporais, respeitando
a individualidade, suas potencialidades e seus
limites, diante dos princípios de realização.
Identificar, na ginástica, conteúdos
subjacentes ao Lazer, Saúde e Trabalho.
Fundamentos gestuais e de
organização: ações corporais (andar,
correr, saltar, equilibrar, balancear/
embalar, subir/suspender, rolar/
girar, entre outros); técnicas de
segurança nos exercícios.
75
Fonte: Os Autores
QUADRO 28 – Educação Física– Módulo II
Compreender o conteúdo da Educação Identificar os esportes de invasão e combate, Tipologia: modalidades coletivas e
Física, como uma referência marcante conhecendo suas características e particularidades. individuais, prioritariamente invasão
(ex, futsal, basquete, entre outras.), e
para o cotidiano na família, na rua, Reconhecer as regras básicas para o acontecimento combate, no contexto comunitário e
nos parques, nos prédios, nas escolas, dos esportes de invasão e combate. regional (ex judô, caratê, entre outras.).
problematizando-o em sua história Identificar e aplicar fundamentos técnicos,
e pertencimento comunitário. táticos básicos, nas modalidades esportivas.
Experimentar atividades lúdico-competitivas Fundamentos de regulação:
que expressem a igualdade na disputa, regras das modalidades esportivas
comparação de rendimento/resultado, e e sua flexibilização.
superação de si, ou do adversário.
Identificar, criticamente, a ocorrência das
Fundamentos gestuais e de
organização: técnicas/formas de
realização, táticas/estratégias.
Fundamentos gestuais e
de organização:
técnicas/formas de jogar/brincar,
táticas/estratégias de jogo/brincadeira.
Princípios de realização:
ludicidade, simbolismo,
flexibilidade, regionalidade.
77
Fonte: Os Autores
QUADRO 29 – Educação Física– Módulo III
Recriar diferentes manifestações Sistematizar experiências rítmicas dos Tipologia: danças, do brasil (ex: forró,
da Educação Física, exercitando sua ciclos festivos do Brasil e do mundo. frevo, samba, carimbo, fandango, entre
outras.) e do mundo (tango, bolero,
autonomia de ação e pensamento, de Reconstruir suas experiências rítmicas, focando zumba, flamenco, break, entre outras.).
maneira a reconhecer-se como sujeito a relação com mudança de direções e níveis.
histórico das práticas corporais. Sistematizar sequências coreográficas, a
partir dos diversos tipos de danças.
Experimentar distintas expressões de Fundamentos de regulação: noção
sentidos e significados da dança. de espaço e tempo (ritmo).
Princípios de realização:
expressividade, harmonia gestual.
Recriar diferentes manifestações Sistematizar as bases (apoios; eixos: longitudinal, Tipologia: ações corporais simples
da Educação Física, exercitando sua transversal e sagital), e fundamentos nas (ex: andar, correr, girar, entre
diferentes possibilidades da ginástica geral. outras.); exercícios ginásticos (ex:
autonomia de ação e pensamento, de
saltitos, rolamentos, agachamentos);
maneira a reconhecer-se como sujeito Reconstruir o conhecimento sobre as modificações ginástica geral (de exibição, e
histórico das práticas corporais. corporais das funções vitais, palpáveis e visíveis, que experimentação grupal).
ocorrem, durante as experiências práticas na ginástica.
Fundamentos de regulação: limites e
Experimentar atividades corporais, respeitando condições corporais, e cuidados com
a individualidade, suas potencialidades e seus a exercitação das ações corporais.
limites, diante dos princípios de realização.
Sistematizar, na ginástica, as possibilidades Fundamentos gestuais e de
de exploração de espaços culturais e organização: ações corporais simples
equipamentos, existentes na comunidade. (andar, correr, saltar, equilibrar,
balancear/embalar, subir/suspender,
rolar/ girar, entre outros); capacidades
físicas condicionais (velocidade,
flexibilidade, força, resistência), e
coordenativas (coordenação, equilíbrio,
ritmo, agilidade); esquemas corporais
(diferenciação sensorial, observação,
representação, antecipação,
controle, reação e expressão).
Fonte: Os Autores
QUADRO 29 – Educação Física– Módulo III
Recriar diferentes manifestações Sistematizar as diferenças e semelhanças, existentes Tipologia: modalidades coletivas
da Educação Física, exercitando sua entre esporte de rede/parede, e combate. e individuais, prioritariamente,
rede/parede (ex: voleibol, tênis,
autonomia de ação e pensamento, de Reconstruir as regras básicas para entre outras.), e combate, no de
maneira a reconhecer-se como sujeito acontecimento dos esportes recriados. matriz indígena e africana (ex
histórico das práticas corporais. Experimentar atividades lúdico-competitivas capoeira esportiva, entre outras.)
que observem a institucionalização e
padronização dos gestos e disputas.
Fundamentos de regulação:
Sistematizar e discutir/refletir sobre as diferenças, regras das modalidades esportivas
semelhanças e desigualdades entre homens e mulheres, e sua flexibilização.
a partir das práticas esportivas coeducativas.
Princípios de realização:
institucionalização,
universalização, padronização.
Conhecer, respeitar e valorizar Sistematizar os conceitos de vitória e derrota, como Tipologia: jogos de salão (ex: dama,
diferentes expressões da Educação Física. parte integrante dos Jogos de salão e eletrônicos. dominó, baralho), e eletrônicos.
Fundamentos gestuais e de
organização: técnicas, táticas/
estratégias, organização de disputas
(individual, duplas, trios, entre outras.).
Princípios de realização:
ludicidade, simbolismo,
flexibilidade, regionalidade.
81
Fonte: Os Autores
QUADRO 30 – Educação Física– Módulo IV
Conhecer, respeitar e valorizar diferentes Sistematizar referências das danças urbanas. Tipologia: danças urbanas (ex: funk,
expressões da Educação Física. break, house, entre outras.).
Reconstruir suas experiências rítmicas, focando a
relação com mudança de direções e níveis, diante de
seus elementos constitutivos (ritmo, espaço e gesto).
Sistematizar sequências coreográficas, a partir
dos diversos tipos de danças urbanas.
Fundamentos de regulação: noção
Experimentar distintas expressões de
de espaço e tempo (ritmo).
sentidos e significados da dança.
Princípios de realização:
expressividade, harmonia gestual.
Conhecer, respeitar e valorizar Sistematizar os tipos de ginástica, estabelecendo Tipologia: exercícios ginásticos;
diferentes expressões da Educação Física. nexos e relações com a sociedade atual. ginásticas esportivas; modalidades
ginásticas, com foco para o
Reconstruir as diferentes possibilidades de ação condicionamento físico (ex: flexões
gímnica, com foco para o condicionamento físico. braço, abdominais, agachamentos,
Experimentar atividades gímnicas, respeitando, alongamentos, entre outras.).
individual e coletivamente, princípios de realização.
Fundamentos de regulação: limites
Sistematizar, na ginástica, conteúdos
e condições corporais, regras das
subjacentes ao Lazer, Saúde e Trabalho.
modalidades, e fundamentos
anátomo-fisiológicos.
Fundamentos gestuais e de
organização: técnicas de exercícios;
capacidades físicas condicionais
(velocidade, flexibilidade, força,
resistência), e coordenativas
(coordenação, equilíbrio,
ritmo, agilidade); sequência
de exercícios, exercitações.
Princípios de realização:
Individualidade biológica, adaptação,
sobrecarga, continuidade,
interdependência, volume-intensidade,
multirateralidade, reversibilidade.
83
Fonte: Os Autores
QUADRO 30 – Educação Física– Módulo IV
Princípios de realização:
institucionalização,
universalização, padronização.
Fonte: Os Autores
Aprimorar suas produções Ampliar os conceitos de vitória e derrota, como Tipologia: jogos esportivos,
nas diferentes temáticas das parte integrante dos Jogos (esportivos de invasão. prioritariamente os de invasão
(ex: voleibol, basquetebol, futsal
manifestações da Educação Física. Aprimorar e aplicar as regras mais complexas, e handebol, entre outros.).
nas diferentes formas de jogos.
Experimentar diferentes jogos com regras,
instituídas de forma competitiva, e, ainda
assim, preservando a cooperação.
Fundamentos de regulação:
Ampliar textos escritos, visando à compreensão regras dos diferentes jogos.
dos jogos esportivos de invasão, de forma
organizada e contextualizada.
Fundamentos gestuais e de
organização: técnicas, táticas/
estratégias, organização de funções
(individual, equipe, entre outras.).
Princípios de realização:
ludicidade, simbolismo,
flexibilidade, regionalidade.
85
Fonte: Os Autores
QUADRO 31 – Educação Física– Módulo V
Aprimorar suas produções Ampliar as danças de salão, entre outras Tipologia: danças de salão
nas diferentes temáticas das experiências rítmicas internacionais. (ex: lambada, gafieira, rumba,
polca, entre outras.).
manifestações da Educação Física. Aprimorar e ampliar suas experiências rítmicas,
focando as dimensões de peso e fluência, diante de
seus elementos constitutivos (ritmo, espaço e gesto).
Ampliar sequências coreográficas, a partir dos
diversos tipos de danças de salão, internacionais.
Fundamentos de regulação: noção
Experimentar a harmonização entre gesto de espaço e tempo (ritmo).
técnico, inventividade e improvisação.
Ampliar a relação entre saúde, lazer, trabalho, nos
diferentes tipos de danças de salão, internacionais.
Aprimorar suas produções Ampliar os tipos de ginástica, com foco para a Tipologia: exercícios ginásticos
nas diferentes temáticas das conscientização corporal, vivenciando lições sobre com foco para a conscientização
holística, yoga, musculação, pilates, laboral, entre outros. corporal (yoga, tai-chi-chuan,
manifestações da Educação Física.
do-in, entre outros.).
Aprimorar e aplicar diferentes possibilidades de
exercícios ginásticos, desafiando ações funcionais.
Experimentar atividades gímnicas, respeitando,
individual e coletivamente, princípios de Fundamentos de regulação: limites
realização, problematizando os excessos e condições corporais, regras
e uso indevidos de suplementos. das modalidades e fundamentos
anátomo-fisiológicos.
Ampliar, na ginástica, conteúdos subjacentes
ao Lazer, Saúde e Trabalho.
Fundamentos gestuais e de
organização: técnicas de exercícios;
capacidades físicas condicionais
(velocidade, flexibilidade, força,
resistência), e coordenativas
(coordenação, equilíbrio,
ritmo, agilidade); sequência
de exercícios, exercitações.
Princípios de realização:
Individualidade biológica, adaptação,
sobrecarga, continuidade,
interdependência, volume-intensidade,
multirateralidade, reversibilidade.
87
Fonte: Os Autores
4.4 Ensino Religioso
BIMESTRES
interdependência volume-intensidade,
(ex: beisebol, críquete, entre outros).
esportes de rede/parede (ex: voleibol
universalização, padronização.
Tipologia: prioritariamente, os
Fundamentos de regulação:
Fundamentos gestuais e de
sua prática, adequando os conteúdos, principalmente, no que se refere à quan-
sobrecarga, continuidade,
noções de treinamento.
Princípios de realização:
tidade, observando a especificidade desses(as) estudantes.
institucionalização,
Em todo caso, levam-se, em consideração, as competências gerais da Base,
e depois, as competências específicas para o ER. Destacam-se as competências
7, 9 e 10, que se harmonizam, completamente, com a perspectiva da proposta
para o EJA, ou seja, a necessidade de, a partir de suas experiências e histórias
de vida, construir estratégias de ampliação de seu olhar sobre suas realidades,
visando a (ao):
permitam o reconhecimento da instrumentalização
Experimentar atividades lúdico- competitivas que
conhecendo suas características e particularidades.
lismo de ideias e respeito aos direitos (RECIFE. Prefeitura. Secretaria de Edu- c) tempos e espaços das espiritualidades: esse eixo diz respeito ao conheci-
cação, 2012a), da cidadania, do respeito ao(à) outro(a), e pela análise e com- mento dos tempos que as tradições religiosas estabelecem, para definir as várias
etapas e rituais, onde expressam as suas espiritualidades, bem como do signifi-
preensão do fenômeno religioso no âmbito individual e na sociedade. cado de lugares sagrados, ou seja, do que torna determinados lugares/paisagens
Dessa forma, a centralidade do ER é a compreensão do fenômeno religioso, especiais para as tradições religiosas.
presente, historicamente, em todas as civilizações e culturas, na busca pela d) ética entre e para além das religiões: diz respeito a forma de compreender os
garantia e defesa da dignidade das pessoas. sentidos éticos das crenças e da fé, e sua influência nos sistemas de valores e das
O respeito à livre expressão de fé é um dos aspectos relevantes para a pro- ideologias religiosas nas estruturas sociais. Além de identificar práticas que re-
conheçam a diversidade cultural religiosa na perspectiva dos direitos humanos.
moção da justiça e da solidariedade entre as pessoas e os povos. Além da criação
de uma cultura de paz, faz-se necessário o enfrentamento a toda e qualquer
Espera-se que, durante a vivência desta proposta curricular, que sejam in-
forma de intolerância. Para tal, considera-se como pressupostos para o ER:
dicadas possibilidades para a contínua melhoria da referida proposta e mate-
rialidade na efetivação do currículo, vivido em sala de aula.
a) a concepção de conhecimento em suas diferentes formas;
Compreender o que são textos sagrados Perceber a autoridade do discurso religioso Compreensão dos textos sagrados,
orais e/ou escritos, e sua importância (oral e escrito), como elemento indispensável como instrumentos norteadores
na formação de princípios e valores; nas práticas religiosas
para as tradições religiosas;
Perceber a importância e a multiplicidade dos
Identificar na diversidade de textos
mitos, ritos e símbolos nas tradições religiosas,
sagrados, como livros, pinturas, vitrais, através das narrativas orais e escritas;
quadros, construções arquitetônicas,
Compreender que, nos textos sagrados,
as diversas formas de linguagens orais podem-se encontrar o ethos e a visão do
e escritas, verbais e não verbais; mundo, dos grupos que a utilizam.
Reconhecer que os textos sagrados
registram a Doutrina e/ou o código
moral das tradições religiosas,
e orientam as suas práticas;
93
Fonte: Os Autores
QUADRO 32 – Ensino Religioso– Módulo IV
Identificar nas práticas religiosas, Refletir sobre os sentidos éticos das crenças e Valores e fundamentos éticos que
valores humanos necessários ao bem da fé, e sua influência nos sistemas de valores e contribuam para a erradicação
ideologias religiosas nas estruturas sociais; de discursos, práticas de
viver, e à convivência coletiva, presentes
violência de cunho religioso,
em distintas culturas, filosofia de vida, Identificar iniciativas e práticas que reconheçam a
e também das exclusões;
tradições e movimentos religiosos, diversidade cultural religiosa na perspectiva dos direitos
humanos, no exercício da cidadania, da responsabilidade
bem como seus limites éticos;
ética, e da construção de uma cultura de paz.
Perceber os limites e possibilidades
da atuação de grupos religiosos em
um Estado Laico, e em uma sociedade,
construída na diversidade religiosa.
95
Fonte: Os Autores
QUADRO 33 – Ensino Religioso– Módulo V
Conhecer os aspectos legais, Reconhecer o fenômeno religioso, como Filosofia e tradição religiosa: a
referentes à liberdade religiosa, e re/ experiência humana constante; ideia de transcendência na visão
tradicional, na moderna e na atual.
conhecer o direito de não crença. Discernir as variações nas formas culturais
de relações com a transcendência;
Reconhecer como se estruturam
as diversas organizações Refletir sobre as possíveis respostas
espirituais para o sentido da vida
religiosas em torno da linguagem
dos símbolos sagrados.
Compreender o que são textos sagrados Realizar re/leituras de textos fundadores das tradições História das Narrativas sagradas: os
orais e/ou escritos, e sua importância espirituais, resgatando a sua dimensão libertadora; fatos religiosos e sua formulação
em crenças e textos; questões
para as tradições religiosas; Interagir, criticamente, com o contexto concreto
religiosas na literatura e na cultura;
das religiões na vida dos(as) estudantes, em
Identificar, na diversidade de textos
seus aspectos desumanizadores e opressivos;
sagrados, como livros, pinturas, vitrais,
Promover uma ação educativa esperançosa,
quadros, construções arquitetônicas,
em que a utopia desempenha um papel
as diversas formas de linguagens orais reconstrutivo e transformador das religiões.
e escritas, verbais e não verbais;
97
Fonte: Os Autores
QUADRO 33 – Ensino Religioso– Módulo V
Identificar e compreender o Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação, Símbolos: os símbolos, e os
significado de lugar sagrado para as permanência e/ou mudanças das diferentes culturas sentidos mais importantes de cada
e sociedade na história, e no espaço geográfico; tradição religiosa e filosófica;
tradições religiosas, desenvolvendo
atitudes de respeito aos espaços Compreender o significado formativo dos rituais
sagrados (centros de peregrinação, humanos, da paisagem religiosa, e dos lugares sagrados;
terreiros), e eventos religiosos. Contribuir para um debate sobre cosmologias
e/ou cosmovisões, apresentadas pelas
Reconhecer a importância do diversas tradições espirituais.
tempo sagrado para as diversas
culturas e tradições religiosas,
identificando os calendários e rituais
de passagem e purificação, ritos
Identificar, nas práticas religiosas, Desconstruir o ensino bancário e suas implicações Alteridade: relacionamento com
valores humanos necessários ao bem nos processos de educação religiosa, voltados a (o) outra(o), permeado por
para a descrição dos aspectos doutrinais ou sentidos derradeiros da vida;
viver, e à convivência coletiva, presentes
“folclóricos” das tradições religiosas;
em distintas culturas, filosofia de vida,
tradições e movimentos religiosos, Estudar as religiões, como algo dinâmico e não estático,
avaliando as tradições em seus contextos políticos,
bem como seus limites éticos;
sociais, e não em termos abstratos e declarativos;
Perceber os limites e possibilidades Refletir e construir possibilidades para o diálogo e
da atuação de grupos religiosos em respeito à diversidade religiosa, e às alteridades.
um Estado Laico, e em uma sociedade,
construída na diversidade religiosa.
99
Fonte: Os Autores
4.5 Geografia Na Fase II (módulos IV e V):
a) nova contemporaneidade da sociedade, natureza e tecnologias;
A Geografia, como campo do conhecimento científico, que entende os pro-
cessos sociais pela sua dimensão espacial, tem, como objetivo principal, envol- b) modos de viver, trabalhar e produzir na cidade;
ver o(a) estudante num processo voltado para a formação cidadã, crítica e refle- c) linguagem cartográfica e representações do espaço geográfico;
xiva, para que ele seja sujeito e protagonista da sua aprendizagem, partindo de d) diversidade de paisagens e estruturas socioculturais no espaço.
uma construção que, no caminho do diálogo, busca entender a organização do
espaço, articulando os fragmentos da realidade em suas escalas global e local, Esses eixos abordam temas relacionados à nova contemporaneidade, natu-
levando em consideração os movimentos históricos, e assumindo o compro- reza e tecnologia, integrando sociedade e natureza no processo de produção dos
misso de uma educação integral que atenda ao público, e ao tempo específico da espaços, contribuindo para o enfrentamento dos desafios que surgem na socie-
modalidade de EJA. dade moderna, e oportunizando uma educação de caráter democrático, inclusi-
A Geografia, como ciência, tem sua contribuição no entendimento das trans- vo e de respeito às diferenças.
formações sociais, das questões ambientais, das relações de poder e da glo-
balização, que, transversalizadas pelo uso do espaço, interferem no cotidiano
do(a) cidadão(ã). Nesse sentido, a prática docente busca resgatar o saber prévio
dos(as) estudantes, mediante sua vivência com o espaço geográfico, permitindo
assumir posturas diante de situações no convívio familiar, escolar e profissio-
nal, acrescentando um nível de sensibilização de ser agente criativo e transfor-
mador nas suas relações com o mundo, na medida em que o conhecimento é in-
corporado aos novos saberes e experiências. Vale salientar a importância do uso
das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nos processos de ensino e
de aprendizagem como ferramentas que venham somar à prática docente como
instrumento facilitador da aprendizagem.
Contudo, é preciso articular o processo de ensino e de aprendizagem da ciên-
cia geográfica, associando teoria e prática na vivência escolar, pois o pensamen-
to espacial, quando bem estimulado, leva a um desenvolvimento intelectual que
integra conhecimentos, não somente de Geografia, mas também de outras áreas
– História, Ciências, Matemática, Arte e Literatura, no âmbito de uma perspec-
tiva inter/transdisciplinar.
Esse material contempla os eixos referentes à EJA, na Fase I (módulos I, II e III):
a) jovens e adultos no cotidiano;
100 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 101
QUADRO 34 – Geografia– Módulo I
Perceber os elementos naturais, como Identificar e avaliar as ações humanas em sociedade, e Direitos e deveres do cidadão: o espaço
indispensáveis para a vida na Terra, e a suas consequências, em diferentes espaços e tempos. do cidadão, como ponto de partida.
Conhecer a produção/apropriação do Reconhecer na paisagem do lugar onde se vive, o rio, História local, espaços
espaço no tempo, para atuar nele. o verde, o relevo e demais elementos da natureza. e representações.
Alfabetização cartográfica:
orientação no espaço vivido.
103
Fonte: Os Autores
QUADRO 34 – Geografia– Módulo I
Assumir atitudes e valores de Conhecer o conceito de trabalho e as relações O trabalho humano: agente
admiração, respeito e preservação de poder inseridas nessa atividade humana. fundamental no processo de
produção do espaço geográfico.
para consigo, com o outro e com Distinguir as características do processo de
as outras espécies da natureza. produção artesanal da produção industrial.
Relacionar sociedade e natureza, Reconhecer o espaço vivido, percebendo-se parte Espaço vivido: lugar onde se vive
reconhecendo suas interações e integrante e agente transformador desse espaço. e se relaciona com o mundo.
105
Fonte: Os Autores
QUADRO 35 – Geografia– Módulo II
Perceber os elementos naturais como Perceber as mudanças tecnológicas que Paisagens do campo e da cidade:
indispensáveis para a vida na Terra, e a vem ocorrendo no campo e na cidade. modos de vida rural e urbana
- tradição e mudanças.
importância da sociedade no processo de Conhecer as características e atividades econômicas,
produção e transformação dos espaços. desenvolvidas na zona rural e na zona urbana.
Identificar as diferenças existentes entre
as paisagens urbana e rural, percebendo O trabalho no espaço rural,
as suas mudanças e permanências. suas técnicas de produção e
problemas ambientais.
Apreender a inter-relação entre o rural e o urbano.
Conhecer a diversidade natural, social
e cultural do campo e da cidade.
Atividades econômicas e crescimento
das cidades: permanências e mudanças.
Comunicação e transporte
interligando o rural e o urbano.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
TRANSFORMAÇÃO DA NATUREZA PELO SER HUMANO
107
Fonte: Os Autores
QUADRO 36 – Geografia– Módulo III
Relacionar sociedade e natureza, Respeitar o modo de vida de diferentes grupos Lugar: local da construção da
reconhecendo suas interações e sociais, em diversos tempos e espaços, em suas vida cotidiana das pessoas.
manifestações culturais, econômicas, políticas e
procedimentos na organização
sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças.
dos espaços presentes, tanto
no cotidiano, quanto em outros Compreender que o Brasil está inserido no espaço
mundial, participando dos fluxos comerciais,
contextos históricos e geográficos. O Brasil na América – aspectos
migratórios e políticos-diplomáticos.
fisiográficos, econômicos e políticos.
Identificar as relações sociais no Utilizar a linguagem cartográfica como
grupo de convívio e/ou comunitário, instrumento de representação, leitura e
na própria localidade e região. interpretação do espaço geográfico.
Representações cartográficas do
espaço: escalas, mapas, croquis,
maquetes, globo terrestre.
Respeitar o modo de vida das Compreender o conceito de regionalização. As regiões brasileiras e suas paisagens:
diferentes regiões, (crenças, diferenças e desigualdades (aspectos
Identificar as principais formas de relevo, físicos, sociais e econômicos).
alimentação, vestuário, fala, entre aspectos do clima, a hidrografia e vegetação
outros.) de grupos diversos, nos das regiões brasileiras e suas inter-relações.
diferentes tempos e espaços. Analisar os principais problemas regionais,
propondo possíveis soluções.
Fonte: Os Autores
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
109
QUADRO 36 – Geografia– Módulo III
Perceber os elementos naturais como Identificar os elementos que compõem Paisagens naturais do Brasil e suas
indispensáveis para a vida na Terra e a a paisagem brasileira. transformações: o relevo brasileiro.
As alterações da vegetação
nativa brasileira.
Reaproximar-se da natureza, Analisar os principais processos, engendrados pelos Dinâmica (urbano-rural): olhares
integrando sociedade e natureza no impactos ambientais, relacionando-os às especificidades a partir da cidade do Recife,
territoriais de ocupação e produção do espaço. do estado de PE e do Brasil, no
processo de produção dos espaços.
âmbito da dialética global/local.
Compreender o que é paisagem urbana e rural.
Identificar as consequências da dinâmica espacial nos O planeta Terra: origem
ambientes da cidade do Recife, do estado de PE, e no e transformação.
Brasil, ressaltando suas áreas vulneráveis e potenciais.
Os movimentos da terra,
e suas consequências no
cotidiano das pessoas.
O espaço geográfico e os
recursos hídricos.
111
Fonte: Os Autores
QUADRO 37 – Geografia– Módulo IV
Conhecer a complexidade das relações Entender as diversas formas de viver na cidade, Trabalho e cidadania: as diferentes
de trabalho na cidade, visando à destacando tipos diferentes de relações de trabalho, relações de trabalho na cidade
e os espaços específicos do seu acontecer. - do formal ao informal.
valorização das diferenças em termos
de experiências de trabalho.
Orientação e localização no
espaço geográfico, na perspectiva
da cartografia social.
LINGUAGEM CARTOGRÁFICA E
REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Fonte: Os Autores
Valorização da diversidade de
indivíduos e grupos sociais, seus
saberes, cultura e potencialidades.
113
Fonte: Os Autores
QUADRO 38 – Geografia– Módulo V
Reaproximar-se da natureza Analisar os principais processos, engendrados pelos A dinâmica socioespacial e o desafio
e sociedade, integrando-as ao impactos ambientais, relacionando-os às especificidades do desenvolvimento sustentável.
A transformação do espaço, e as
questões ambientais locais e globais,
e o uso das novas tecnologias.
Fonte: Os Autores
Situar-se no espaço, compreendendo Construir diferentes formas de representação Alfabetização cartográfica, para
sua localização, a partir dos espaços geográfica, utilizando-se de desenhos, reconhecer escalas, decodificar
símbolos e legendas cartográficas, visando a símbolos/convenções cartográficas.
de referências mais próximos.
compreender as diversas formas de orientação
e localização no espaço geográfico. Orientação e localização no espaço:
coordenadas geográficas.
Elaborando e utilizando
mapas temáticos.
Conhecer os diversos modos de viver Compreender os conceitos de lugar, espaço, Territorialidade e cidadania.
e produzir relações de pertencimento paisagem, território, territorialidade, região, e
nos territórios vividos no Brasil, o reconhecimento da identidade territorial.
visando à valorização das diferenças. Valorizar as diferenças individuais
e identidade sociocultural.
115
Fonte: Os Autores
4.6 História diferentes, pois, em uma mesma sala, convivem diferentes gerações de jovens,
adultos(as) e idosos(as). Por causa dessa diversidade, eles(as) têm diferentes
O ensino de História na EJA precisa, em um curto espaço de tempo, desen- experiências de vida, e diferentes bagagens culturais.
volver a consciência histórica dos(as) estudantes. A consciência histórica orienta Desse modo, as experiências e os modos de narrar podem promover deslo-
a vida prática dos seres humanos no tempo, faz pensar a experiência do passa- camentos, e inaugurar novas maneiras de pensar, e de elaborar questões sobre a
do, como História. identidade das pessoas. No passado, pensava-se que havia uma única identidade
Só os seres humanos têm consciência histórica, pois têm clareza da relação de tipo iluminista, que idealizava o ser humano, como um indivíduo centrado,
com o tempo. Os animais não percebem a passagem do tempo, para eles não unificado, dotado de razão, consciência e ação. Nessa forma de compreensão,
há presente, passado e futuro, logo não podem desenvolver nenhum tipo de nascia-se com uma identidade, e durante a vida, ela ia desenvolvendo-se, mas
consciência. Por exemplo, ao realizar um trabalho, o ser humano sabe o que permanecendo sempre a mesma.
vai fazer, como vai fazer e por que vai fazer (racionalidade e consciência). Por Mas, vive-se também a crise da identidade. Esse indivíduo que tinha apenas
isso, o ser humano trabalha e os animais não trabalham, porque o trabalho é uma identidade, não mais existe. Por isso, há pessoas que questionam o sexo
uma atividade racional e consciente. Os animais realizam atividades que não se com o qual nasceram, e assumem outra identidade. Mulheres e homens lutam
configuram como trabalho, pelo fato de eles não serem racionais, e nem terem por seus direitos no espaço público, e lutam por suas identidades: como ne-
consciência do que fazem. gros(as), índios(as), quilombolas. Como o conhecimento histórico, podem-se
Quando se pensa no tempo e sua passagem na vida, recorre-se às memórias ampliar as sensibilidades, para compreender a relação entre os tempos presente
do que se vive, problematiza-se o vivido, quer-se explicar o porquê de se viven- e passado, e as formas de viver, e criar identidade em diferentes tempos?
ciar determinados problemas políticos, econômicos, sociais, étnicos, raciais. A Trabalhar o tempo em História traz uma série de dificuldades, não se pode
História tem uma função prática na vida das pessoas, é ela que ajuda a entender parar o tempo, nem o tornar em algo concreto. Há o tempo cronológico (do re-
os problemas, os conflitos que afligem o ser humano. Buscando entender a so- lógio), histórico (marcado por fatos em diferentes épocas); o tempo psicológico
ciedade, seus conflitos, suas contradições no tempo, vai-se construindo a cons- (a forma como se sente a passagem do tempo), e a forma, como se relaciona com
ciência histórica. Ao trabalhar com as várias narrativas, elaboradas pela huma- o tempo no presente, na pós-modernidade. Por exemplo, a internet permite
nidade no presente, para explicar o seu passado, vai-se fomentando a consciên- assistir a vídeos ou filmes, quando se quer, portanto se vive a experiência de um
cia histórica dos(as) estudantes. Nesse processo de trabalho com as narrativas, presente contínuo.
os indivíduos vão construindo interpretações sobre a sua experiência no tempo, A tentativa de entender o complexo mundo contemporâneo que conduz a
tendo condições de orientar as suas ações, atribuindo sentido às relações coti- um rápido e saturado espaço de informação/opinião, mostra a todos, muitas
dianas, e ocupando o seu espaço, como cidadãos. vezes, incapazes de praticar o silêncio, e de exercitar a escuta do (a) outro(a),
Vive-se em um mundo, em que a velocidade, no que as coisas ocorrem, e até que chega, através de falas, de escritos, de imagens, de objetos do cotidiano.
a forma, como se percebe a passagem do tempo, estão promovendo uma crise As incertezas e a velocidade parecem dar o tom das sensações, e os cenários
da relação com o passado. mutantes, fragmentados, híbridos são perpassados pelas imagens midiáticas.
A História busca o entendimento do passado, para explicar os problemas do Nesse cenário, o tempo não é mais linear, e comporta múltiplos arranjos; o es-
tempo presente. O senso comum percebe o passado, como algo acabado, que não paço, antes claramente delimitado, agora pode ser virtual, e a identidade dei-
volta mais, e assim, o ser humano comum se pergunta: para que estudar? xou de ser vista como essência, tornou-se plural e está descentrada. É o surgi-
Entendendo que o passado se pode constituir, a partir das narrativas de mento do sujeito pós-moderno, que não tem uma identidade fixa, essencial ou
experiências; de expressar como foi, como é, e como se pode pensar estilos permanente. Há quem afirme que se está em um novo regime de historicidade
de vida, na atualidade, a partir da pergunta: como é que cada um(a) se torna (uma qualidade que os seres humanos de determinado tempo compartilham
o que é? Os(As) estudantes da EJA apresentam uma diversidade, têm idades com os outros), onde o imediatismo predomina, e há um esgarçamento das
116 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 117
experiências comuns, anunciando uma espécie de culto a um tempo que parece
BIMESTRES
sempre presente. Como as pessoas que vivem no eterno presente podem querer
pensar no passado?
Nesse cenário, a discussão em torno da narrativa, permite-se pensar que
duração e simultaneidade, e
social que abarca noções de
CONTEÚDOS/ SABERES
tória, ou das histórias, seus percursos e suas incursões, produzem sentidos, e
outras temporalidades.
nos mostram que, cada época produz um determinado pensamento histórico.
Da mesma forma, sugere-se que ensinar História, antes de tudo, pode encantar
os(as) estudantes com narrativas sobre tempos e espaços, próximos ou distan-
tes, que digam das experiências humanas, vivenciadas nos percursos de socie-
dades diversas. Outra função da História está na explicação sobre as sociedades
humanas. A sua importância está também na interpretação, e não apenas no
b) produção e comunicação.
c) identidade e diferença
d) fontes históricas.
localizando-os em diversos
a História representa um tecido denso e complexo de múltiplas histórias que
envolvem vivências cotidianas, modos de vida de pessoas comuns, expressões
culturais diversas, sensibilidades, interesses, modos.
Fonte: Os Autores
EIXOS
118 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 119
QUADRO 39 – História– Módulo I
Analisar semelhanças e diferenças Identificar diferentes formas de produção As relações entre ações públicas, e
nas formas de trabalho, e nas e apropriação de bens e serviços por ações da vida privada na construção
trabalhadores do campo e da cidade. das narrativas históricas.
práticas de trabalhadores, em
diferentes tempos e espaços. Compreender as tecnologias da informação
e da comunicação, como ferramentas para
Compreender a importância do leitura e interpretação da realidade social.
trabalho na organização da sociedade,
e as diferentes formas de inserção
dos sujeitos no mundo do trabalho. O trabalho e suas influências nas
formas de organização social dos
grupos humanos em diferentes tempos.
Influências do desenvolvimento
tecnológico no mundo do trabalho,
e na vida das pessoas.
PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO
Fonte: Os Autores
Compreender que as identidades sociais Reconhecer a importância do próprio nome A construção das identidades
se constituem em meio às relações, na constituição das identidades pessoais; socioculturais: étnica, de gênero,
religiosa, de geração, entre outras.
estabelecidas com outros sujeitos. Conhecer os documentos de identificação
pessoal, e seus usos nas vivências cotidianas;
Reconhecer elementos formadores das identidades
sociais, relacionando-os ao sentimento de
pertencimento aos grupos de convívio.
Compreender as narrativas, como construção
Identidade pessoal e social, e o
social e histórica que envolvem as esferas
pública e privada da vida em sociedade. sentimento de pertencimento a
grupos e localidades na construção
Identificar semelhanças e diferenças nas da memória individual e coletiva.
diversas formas de organização social, e
modos de vida de diferentes grupos.
As diferenças e as igualdades
na constituição de grupos
locais de ontem e de hoje.
121
Fonte: Os Autores
QUADRO 39 – História– Módulo I
Compreender a importância Identificar formas de participação individual Espaços de convivência, como espaços
dos registros históricos sobre a e coletiva nos espaços de vivencias, a partir de memória individual e coletiva.
de diferentes fontes e linguagens.
localidade no passado e no presente,
a fim de reconhecer os diferentes Reconhecer permanências e transformações
modos de vida em sociedade. sociais, econômicas e culturais nas vivências da
coletividade, a partir de fontes diversas.
Identificar fatos históricos e práticas
Conhecer e respeitar as manifestações culturais
sociais, vivenciados, localmente, em dos diversos grupos sociais, como fontes históricas
diferentes tempos, reconhecendo que informam sobre tempos e espaços diversos. Registros históricos, expressos em
suas relações com outros espaços. diferentes linguagens: cinema,
Identificar e comparar os diferentes tipos
de registros, utilizados para a construção e literatura, fotografia, músicas,
interpretação da narrativa histórica. objetos documentos escritos,
redes sociais, entre outros.
FONTES HISTÓRICAS
Fonte: Os Autores
Reconhecer semelhanças e diferenças Reconhecer medidas convencionais de tempo, Medidas de tempo convencionais,
sociais, políticas, econômicas e utilizadas pelas pessoas em seu cotidiano, em diferentes adotadas na periodização histórica, e
tempos e espaços, na construção de narrativas. em uso na vida cotidiana das pessoas:
culturais, de grupos sociais de
bimestre, trimestre, quadrimestre,
diferentes tempos e espaços. Analisar as formas de organização social, semestre, década, entre outras.
política e econômica da cidade, em
Situar acontecimentos históricos,
relação a outros tempos e espaços.
localizando-os em diversos As relações temporais, e a coexistência
Identificar lutas e conquistas de movimentos
espaços e tempos históricos. de temporalidades diversas na
sociais, organizados na cidade do Recife no
formação do tempo histórico.
Apropriar-se de ferramentas, para tempo presente, e em outros tempos.
analisar, criticamente, contextos sociais
locais, regionais, nacionais, entre outros.
As organizações - social, política e
Fazer uso das tecnologias da informação econômica, locais, no presente e no
e da comunicação, aplicadas às ciências passado, e suas relações com outros
humanas, em contextos sociais vários; espaços e formas de organização.
Analisar semelhanças e diferenças Compreender características de diferentes Diferenças nas formas de organização
nas formas de trabalho, e nas grupos humanos, tais como suas formas de social do trabalho dos grupos locais
organização social e de trabalho, relacionando- em diferentes tempos e espaços.
práticas de trabalhadores, em
as às identidades sociais desses grupos.
diferentes tempos e espaços.
Reconhecer que o desenvolvimento tecnológico,
Compreender a importância do
vivenciado no tempo presente, interfere na organização
trabalho na organização da sociedade, do trabalho, e na vida cotidiana das pessoas.
e as diferentes formas de inserção
dos sujeitos no mundo do trabalho.
Relações entre o desenvolvimento
tecnológico atual, as mudanças na vida
cotidiana das pessoas, e o crescimento
do setor de serviços na economia local.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO
123
Fonte: Os Autores
QUADRO 40– História– Módulo II
Compreender que as identidades sociais Identificar-se como ser histórico, escrevendo Elementos que constituem as
se constituem em meio às relações, sua própria história, e considerando as histórias identidades sociais de pessoas e
individuais, como integrantes das histórias coletivas. de grupos (gênero, etnia, geração,
estabelecidas com outros sujeitos.
região, religião, orientação
Compreender as identidades sociais e culturais, como sexual, entre outros.)
construções históricas que se desenvolvem ao longo da
vida dos sujeitos, em meio às suas interações sociais.
Os processos de socialização e
Compreender as narrativas, como construção
a construção das identidades, e
social e histórica que envolvem as esferas
o reconhecimento do papel dos
pública e privada da vida em sociedade.
indivíduos nessa construção.
Reconhecer e respeitar o direito às diferenças étnica,
religiosa, de condição social, de gênero, de orientação
As esferas, pública e privada, como
sexual, de geração, de região, entre outras.
constitutivas das narrativas históricas.
FONTES HISTÓRICAS
Fonte: Os Autores
Reconhecer semelhanças e diferenças Reconhecer medidas convencionais de tempo, Medidas de tempo convencionais,
sociais, políticas, econômicas e utilizadas pelas pessoas em seu cotidiano, em diferentes adotadas na periodização histórica, e
tempos e espaços na construção de narrativas. em uso na vida cotidiana das pessoas:
culturais, de grupos sociais de
bimestre, trimestre, quadrimestre,
diferentes tempos e espaços. Analisar as formas de organização social, semestre, década, entre outras.
política e econômica da cidade, em
Situar acontecimentos históricos,
relação a outros tempos e espaços.
localizando-os em diversos As relações entre a construção
Identificar lutas e conquistas de movimentos
espaços e tempos históricos. de diferentes narrativas, e
sociais, organizados na cidade do Recife, no
as diversas temporalidades
Apropriar-se de ferramentas, para tempo presente e em outros tempos.
formadoras do tempo histórico.
analisar, criticamente, contextos sociais
locais, regionais, nacionais, entre outros.
A organização social política e
Fazer uso das tecnologias da informação econômica de Pernambuco, e suas
e da comunicação, aplicadas às ciências relações com outros estados e regiões.
humanas, em contextos sociais vários;
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
Analisar semelhanças e diferenças Compreender características de diferentes Diferenças nas formas de organização
nas formas de trabalho, e nas grupos humanos, tais como suas formas de social do trabalho dos grupos locais
organização social e de trabalho, relacionando- em diferentes tempos e espaços.
práticas de trabalhadores, em
diferentes tempos e espaços. as às identidades sociais desses grupos.
125
Fonte: Os Autores
QUADRO 41– História– Módulo III
Compreender que as identidades sociais Identificar-se como ser histórico, escrevendo Os processos de socialização,
se constituem em meio às relações, sua própria história, e considerando as histórias e a construção das identidades
individuais, como integrantes das histórias coletivas. e do sentido de pertencimento
estabelecidas com outros sujeitos.
a grupos e localidades.
Compreender as narrativas, como construção
social e histórica que envolvem as esferas A concepção do público e do privado na
pública e privada da vida em sociedade construção das narrativas históricas.
IDENTIDADE E DIFERENÇA
sexual, entre outros.)
Compreender a importância dos registros Estabelecer relações entre o tempo presente e o Cinema, fotografia e objetos
históricos sobre a localidade no passado passado, a partir do estudo de fontes históricas diversas. culturais, como documentos que
contam histórias de Pernambuco,
e no presente, a fim de reconhecer os Conhecer aspectos da organização social e de ontem e de hoje.
diferentes modos de vida em sociedade. política da cidade, através da análise dos modos
de vida das pessoas no seu cotidiano presente.
Identificar fatos históricos e práticas Narrativas históricas de pessoas
sociais, vivenciados, localmente, em Relacionar fatos históricos locais aos regionais comuns sobre Pernambuco, registradas
e nacionais, considerando os modos de vida de em cartas, diários, documentos oficiais,
diferentes tempos, reconhecendo
pessoas comuns no presente e no passado. cônicas, poemas, letras de músicas.
suas relações com outros espaços.
Analisar, a partir de fontes diversas, Mudanças e permanências em
mudanças e permanências no Recife, e em Pernambuco de ontem e de hoje,
Pernambuco, de ontem e de hoje. contadas, através da imprensa
periódica e de outras fontes.
FONTES HISTÓRICAS
Fonte: Os Autores
Reconhecer semelhanças e diferenças Reconhecer medidas convencionais de tempo, As relações temporais e a coexistência
sociais, políticas, econômicas e utilizadas pelas pessoas em seu cotidiano, em de temporalidades diversas na
diferentes tempos e espaços na construção formação do tempo histórico.
culturais, de grupos sociais de
das narrativas, e datar acontecimentos. Organização social, política, econômica
diferentes tempos e espaços.
Analisar as formas de organização social, e cultural do país e o papel das
Situar acontecimentos históricos, instituições na construção das
politica e econômica do país, em relação a outras
localizando-os em diversos regiões do mundo, em tempos diversos. sociedades do presente e do passado.
espaços e tempos históricos. Formas de organização da
Identificar lutas e conquistas de movimentos
Apropriar-se de ferramentas, para sociais, mobilizados em defesa de direitos de grupos sociedade civil, lutas e conquistas
locais, regionais e nacionais, subalternizados, de direitos sociais.
analisar, criticamente, contextos sociais
locais, regionais, nacionais, entre outros. no tempo presente e em outros tempos. Os diferentes processos de colonização
de regiões do mundo, ao longo
Fazer uso das tecnologias da informação Compreender o processo de formação do Estado
da história, e suas características
Nacional no Brasil, na América e Europa.
e da comunicação, aplicadas às ciências econômicas, políticas e culturais.
humanas, em contextos sociais vários. Identificar as diferenças no processo de
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
e o trabalho assalariado.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO
127
Fonte: Os Autores
QUADRO 42– História– Módulo IV
Compreender que as identidades sociais Identificar-se como ser histórico, escrevendo As identidades sociais das pessoas e
se constituem em meio às relações, sua própria história, e considerando as histórias dos grupos na contemporaneidade
individuais, como integrantes das histórias coletivas. (gênero, etnia, geração, região, religião,
estabelecidas com outros sujeitos.
orientação sexual, entre outros.)
Compreender as identidades sociais e culturais, como
construções históricas que se desenvolvem ao longo da
vida dos sujeitos, em meio às suas interações sociais.
Reconhecer e respeitar o direito às diferenças étnica,
religiosa, de condição social, de gênero, de orientação Identidade, participação social,
sexual, de geração, de região, entre outras. e reconhecimento do papel
Compreender relações de poder, dominação e dos indivíduos, dos grupos e
resistência entre povos, em diferentes tempos. das instituições, na construção
das histórias, e dos modos
IDENTIDADE E DIFERENÇA
Compreender a importância Estabelecer relações entre o tempo presente e o Narrativas históricas sobre espaços
dos registros históricos sobre a passado, a partir do estudo de fontes históricas diversas. locais, regionais, nacionais e globais,
localidade no passado e no presente, presentes em diferentes fontes:
a fim de reconhecer os diferentes escritas, imagéticas, orais, materiais.
modos de vida em sociedade.
As relações entre o local, o regional
Identificar fatos históricos e práticas
e o nacional, narradas por diferentes
sociais, vivenciados, localmente, em
sujeitos, e registradas em gráficos,
diferentes tempos, reconhecendo
croquis, desenhos e mapas.
suas relações com outros espaços
Patrimônio cultural – material e
imaterial – e os espaços de preservação
da memória local, regional e nacional.
FONTES HISTÓRICAS
Fonte: Os Autores
Reconhecer semelhanças e diferenças Reconhecer medidas convencionais de tempo, As relações temporais e a coexistência
sociais, políticas, econômicas e utilizadas pelas pessoas em seu cotidiano, em de temporalidades diversas na
diferentes tempos e espaços, na construção formação do tempo histórico
culturais, de grupos sociais de
das narrativas, e datar acontecimentos.
diferentes tempos e espaços. Regimes políticos, formas e sistemas de
Analisar as formas de organização social, (politica, governo no Brasil e em outros países.
Situar acontecimentos históricos,
econômica e cultural) do Brasil e de outras
localizando-os em diversos regiões do mundo, em tempos diversos. O processo de desescravização no
espaços e tempos históricos. Brasil, e a construção da cidadania.
Compreender o significado histórico, e identificar as
Apropriar-se de ferramentas, para características de diferentes regimes políticos, formas e A organização social do trabalho no
analisar, criticamente, contextos sociais sistemas de governo, presentes em diferentes contextos Brasil em diferentes tempos históricos:
locais, regionais, nacionais, entre outros. históricos do Brasil, e de outras regiões do mundo. o trabalho nas comunidades indígenas;
Fazer uso das tecnologias da informação Identificar lutas e conquistas de movimentos a escravização indígena e
sociais, mobilizados em defesa de direitos de africana no Brasil;
e da comunicação, aplicadas às ciências
grupos locais, regionais e nacionais subalternizados,
humanas, em contextos sociais vários; o trabalho assalariado.
no tempo presente, e em outros tempos.
Regimes políticos, formas e sistemas de
governo no Brasil e em outros países.
A expansão territorial, e a
formação dos impérios coloniais
de alguns estados nacionais.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO.
129
Fonte: Os Autores
QUADRO 43– História– Módulo V
Analisar semelhanças e diferenças Analisar as transformações nas formas de produção O processo de globalização
nas formas de trabalho, e nas e organização do trabalho, a partir do processo de econômica e de mundialização
urbanização, vivenciado em diferentes tempos e espaços. das culturas, e as repercussões
práticas de trabalhadores, em
nas sociedades contemporâneas,
diferentes tempos e espaços. Compreender mudanças e permanências nas formas e na vida cotidiana das pessoas.
de inserção/manutenção do trabalho/emprego em
Compreender a importância do Relações entre o desenvolvimento
diferentes tempos e contextos sociais nacionais.
trabalho na organização da sociedade, tecnológico atual, e o processo de
Reconhecer que o desenvolvimento tecnológico, urbanização, vivenciado em outros
e as diferentes formas de inserção
vivenciado no tempo presente, interfere na organização contextos sociais no passado.
dos sujeitos no mundo do trabalho.
do trabalho e na vida cotidiana das pessoas.
O mundo do trabalho atual, e as
repercussões da informatização
na indústria, no setor de serviços
PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO
e na economia informal.
IDENTIDADE E DIFERENÇA
Fonte: Os Autores
Compreender a importância Identificar e reconhecer a importância de diferentes Narrativas históricas sobre espaços
dos registros históricos sobre a fontes – orais, escritas, imagéticas e materiais – para locais, regionais, nacionais e globais,
elaboração e compreensão da narrativa histórica. presentes em diferentes fontes:
localidade no passado e no presente,
escritas, imagéticas, orais, materiais.
a fim de reconhecer os diferentes Estabelecer relações entre o tempo presente e o
modos de vida em sociedade. passado, a partir do estudo de fontes históricas diversas.
131
Fonte: Os Autores
4.7 História do Recife parte do universo de suas experiências individuais e coletivas. E aqui se pensa a
presença do componente curricular, de acordo com o que constava no texto da
A EJA é uma modalidade de ensino diferenciada, devido as suas especifici- Política de Ensino da Rede Municipal do Recife, anterior a esta, segundo a qual:
dades. Em uma sala de aula da EJA, além da convivência de pessoas com níveis ao trabalhar com as histórias do Recife, professores(as) e estudantes podem
diferentes de maturidade – adolescentes e idosos(as), também se encontra a elaborar uma maior aproximação com os debates, realizados no campo da his-
diversidade de gênero, regional e étnica. Os(as) estudantes da EJA precisam re- toriografia, e com novas abordagens sobre a história local (RECIFE. Prefeitura.
Secretaria de Educação, 2015a, p. 155).
cuperar o tempo perdido, buscam, na escola, caminhos, para atingirem seus
objetivos, que extrapolam as necessidades, que são típicas do Ensino Básico,
Dessa maneira a investigação e reflexão sobre as tramas que foram cons-
pois se relacionam com as necessidades do(a) estudante, como, por exemplo,
truídas sobre as Histórias do Recife são importantes para os(as) estudantes se
as necessidades do sagrado, usar sua competência leitora, para participar de um
identificarem como seres históricos, capazes de escreverem e construírem suas
culto religioso. Ler um texto sagrado, para muitos(as) discentes do EJA é uma
próprias histórias. Eixos, como Histórias do Recife e cotidiano, ou Modos de
necessidade que os(as) leva a estudar. Para os(as) adolescentes e jovens, há as
Viver no Recife, possibilitam a professores(as) o trabalho com as diversas for-
necessidades do mundo do trabalho: desenvolverem a competência leitora, e a
mas de organização que a cidade apresenta, formas estas que se multiplicam, a
leitura de mundo, para entrarem, formalmente, no mercado de trabalho. Para
partir dos olhares dos seus habitantes, dos seus desejos, e dos seus desesperos
os(as) idosos(as), estarem na escola é também uma oportunidade, para alarga-
(REZENDE, 2005).
rem as suas experiências de vida, e melhorarem a sua qualidade de vida. A partir
O componente curricular História do Recife permite que o(a) professor(a)
da realidade em que vivem, e considerando as suas trajetórias de vida, a história
realize um “dialogo entre as grandes discussões do campo da historiografia,
que vêm construindo, pode-se proporcionar um aprendizado significativo que
e as questões relacionadas, especificamente, aos espaços da cidade” (RECIFE.
garanta a permanência e a interação com a escola.
Prefeitura. Secretaria de Educação, 2015a, p. 156). Espaços estes que podem ser
A vivência no mundo contemporâneo dá a sensação de liquidez, a velocida-
analisados, através do contato com as manifestações culturais, com os patrimô-
de das informações e acontecimentos colocam os(as) estudantes a questiona-
nios materiais e imateriais, além da história oral. É um movimento de conheci-
rem o papel da escola em suas vidas. Tais questionamentos e reflexões também
mento, para fortalecer identidades e culturas que estão próximas de nossos(as)
são construídos em relação ao componente curricular História do Recife. O que
estudantes, e que fazem parte do universo das comunidades, em que as escolas
ensinar? Como ensinar? Quais acontecimentos históricos são importantes para
estão inseridas.
esses(as) estudantes da EJA, que já trazem consigo suas histórias e conheci-
mentos, adquiridos no percurso de suas vidas? Que cidade existe na experiência
dos(as) estudantes de EJA? O Recife das elites, que exalta as conquistas de uma
aristocracia do açúcar? O Recife que ostentava uma presença operária do setor
têxtil do início do século XX? O Recife que lutou pela posse da terra nos bairros
periféricos da cidade? O Recife dos negros que resistiram com seus cultos afros,
e com os movimentos culturais que mantiveram a experiência indígena dos ca-
boclinhos nas áreas urbanas?
Com a intenção de proporcionar aos(às) estudantes da EJA o contato com as
diversas narrativas que compõem a História do Recife, a matriz curricular para
o módulo IV da EJA é composta pelos eixos: histórias do Recife e o cotidiano;
o Recife e a ocupação portuguesa, a ocupação holandesa no Recife; modos de
viver no Recife; urbanização e configuração da modernidade. Em que os direitos
e objetivos de aprendizagens que dialogam com conteúdos e saberes que fazem
132 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 133
QUADRO 44 – História do Recife– Módulo IV
Identificar-se como ser histórico, Analisar a importância do estudo da História da História da cidade do Recife: um
considerando as histórias individuais, como cidade do Recife, reconhecendo as experiências olhar sobre a organização do
parte integrante das histórias coletivas. das pessoas comuns na construção da história. espaço, em diferentes tempos.
Identificar-se como ser histórico, Compreender as relações de poder, envolvidas Os holandeses e o seu interesse
considerando as histórias individuais, como na construção do espaço social do Recife nos negócios do açúcar.
parte integrante das histórias coletiva. no período da ocupação holandesa.
Compreender a História, como construção Analisar os modos de vida e a produção
social do passado e do presente, a do patrimônio cultural do Recife, Os holandeses no Brasil e em
partir de diversas narrativas. durante o governo holandês. Pernambuco, e suas intervenções
urbanas no Recife.
Compreender a importância dos registros Compreender estratégias de resistência
históricos sobre a localidade no passado à ocupação holandesa.
e no presente, a fim de reconhecer os Os modos de vida, durante a ocupação
diferentes modos de vida em sociedade. holandesa e suas interferências
no patrimônio cultural, material e
Analisar o percurso de construção de
imaterial, da cidade do Recife.
nossa sociedade, compreendendo os
impactos das narrativas na configuração Final da ocupação holandesa no
das histórias da localidade. Brasil, e em Pernambuco.
A OCUPAÇÃO HOLANDESA NO RECIFE.
Identificar-se como ser histórico, Investigar aspectos da presença dos Povos africanos: suas histórias e modos
considerando as histórias individuais, como diversos povos africanos no Recife. de viver em diferentes tempos.
parte integrante das histórias coletivas.
Perceber a luta contra a escravidão, e a
Compreender a História, como construção resistência cotidiana dos escravizados
social do passado e do presente, a O conflito dos Mascates,
Reconhecer a importância da produção do e seus impactos sobre a
partir de diversas narrativas.
patrimônio cultural, material e imaterial, Capitania de Pernambuco.
Compreender a importância dos registros na construção das nossas histórias.
históricos sobre a localidade no passado
e no presente, a fim de reconhecer os Compreender aspectos das relações entre o Estado O Recife e os movimentos de
diferentes modos de vida em sociedade. Brasileiro e a Igreja, e suas repercussões nos emancipação política do Brasil.
movimentos revolucionários, em Pernambuco.
Analisar o percurso de construção de
nossa sociedade, compreendendo os Perceber o lugar do Recife na política e na economia
impactos das narrativas na configuração do século XIX, e sua influencia sobre o Nordeste.
das histórias da localidade.
MODOS DE VIVER NO RECIFE.
Fonte: Os Autores
4.8 Introdução às Leis Trabalhistas
BIMESTRES
e conflitos da modernidade
tes, e demais profissionais da Educação. Tem, por objetivo, discutir a legislação
As relações entre Estado e
do Recife.
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
novas tecnologias.
Nesse sentido, os eixos, a serem trabalhados são: lutas trabalhistas, que se
propõem a discutir os processos de conquista da legislação trabalhista, e dos ór-
gãos de representação dos(as) trabalhadores(as), assim também, como a cons-
EIXOS
136 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 137
138 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE
lutas e conquistas experienciados em outros tempos.
bre os papéis da tecnologia, diante do trabalho e das questões ambientais.
Conhecer aspectos, referentes Conhecer o percurso histórico das lutas trabalhistas no As lutas trabalhistas no Brasil
aos instrumentos reguladores Brasil, desencadeadas por diferentes segmentos sociais. das primeiras décadas do século
XX, e as mobilizações atuais
das relações de trabalho no Reconhecer a importância dos direitos, conquistados de trabalhadores(as).
Brasil, em diferentes tempos. pelos trabalhadores, ao longo do percurso de
consolidação da legislação trabalhista no Brasil. A organização sindical brasileira
Compreender e analisar em diferentes tempos.
aspectos, referentes ao mundo Conhecer e analisar aspectos das legislações trabalhistas.
do trabalho, para desenvolver a Conhecer os direitos sociais, garantidos pelo artigo
consciência crítica do cidadão. 7º e seus incisos, na atual Constituição Brasileira. A Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT): mudanças e
Reconhecer as mudanças, ocorridas
permanências na sua trajetória
no mundo do trabalho na atualidade.
Reforma e flexibilização
das leis trabalhistas.
LUTAS TRABALHISTAS
Conhecer aspectos, referentes Conhecer a legislação trabalhista, referente ao O trabalho de pessoas menores de
aos instrumentos reguladores trabalho de pessoas menores de 18 anos. 18 anos na CLT (artigos 402-441).
das relações de trabalho no
Identificar mudanças e permanências nas
Brasil, em diferentes tempos.
relações de trabalho, ao longo da História.
Compreender e analisar
Discutir e posicionar-se em relação ao trabalho
aspectos, referentes ao mundo
infantil, em diferentes tempos e espaços.
do trabalho, para desenvolver a
A condição de menor aprendiz,
consciência crítica do cidadão.
e a inserção das pessoas no
Reconhecer as mudanças, ocorridas mundo do trabalho aos 14
no mundo do trabalho na atualidade. anos (Lei 10.097/2000).
Classificação Brasileira de
Ocupações (CBO).
Profissional (CNAP).
139
Fonte: Os Autores
4.9 Língua Inglesa
BIMESTRES
A inserção da mulher no
no mundo do trabalho.
lidariedade, Participação e Justiça Social. Crystal (2003), nas pesquisas sobre
mercado do trabalho.
O trabalho informal.
doméstico (direitos,
Inglês, como uma Língua Estrangeira (EFL) explica que uma língua atinge o sta-
tus de global, quando é reconhecida por ter um papel especial entre seus(suas)
usuários(as), e esse papel pode assumir diversas facetas, ficando, geralmente,
mais evidente em países, em que há um maior número de falantes que usam o
inglês, como língua materna. Porém, não é, a partir dos(as) falantes nativos(as),
que uma língua pode atingir tal status, mas sim, a partir dos(as) falantes que,
informal, e suas implicações para o indivíduo, e para
as relações sociais, econômicas e políticas do país.
Outro fator que caracteriza uma língua, também como global, está relacio-
Identificar as relações de trabalho surgidas,
cada vez mais importante e útil, como língua internacional e, para que, cada vez
mais, os(as) estudantes da Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal de
Ensino do Recife sintam a necessidade de aprendê-la, a fim de serem capazes de
comunicar-se nesse idioma, tanto nas áreas sociais, quanto nas profissionais.
Para se favorecer mais oportunidades de aprender o inglês, é necessário pro-
porcionar o contato com as habilidades listening, speaking, reading and writing,
V
QUADRO 45 – Introdução às Leis Trabalhistas– Módulo
iniciar uma fala, por exemplo, faz-se necessário observar o contexto, no qual
os falantes estão inseridos, para definir que tipo de linguagem é a mais adequa-
Fonte: Os Autores
140 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 141
A habilidade do Reading é outro processo de comunicação também comple- Salienta-se, ainda, que essa matriz curricular se constitui como base para
xo, no qual a mente do(a) leitor(a) interage com o texto numa dada situação. O orientação dos processos do ensino e da aprendizagem da língua inglesa. Nesse
ato de ler, tanto textos escritos, quanto imagéticos, possibilita um contato mais sentido, não poderá ser tomada como fim, porém, como mais um instrumento
próximo com a língua estrangeira, uma vez que está ligado à compreensão da que poderá ser utilizado para a construção e otimização do processo peda-
língua oral. gógico, que proporcionem aos(às) estudantes a ampliação das oportunidades
A habilidade do Writing tem uma função importantíssima na aprendizagem de inserção no mercado de trabalho, e o conhecimento das culturas de outros
de uma língua adicional, por desenvolver nos(as) estudantes a competência em povos. Isso é essencial para o desenvolvimento integral do(a) estudante, e fa-
compreensão, e produções textuais. cilitará a sua relação consigo mesmo(a) com o(a) outro(a), com o planeta, e
Mediante o exposto, torna-se evidente a importância de o(a) professor(a) com o transcendente.
trabalhar com o(a) estudante a aprendizagem da língua estrangeira, levando em
consideração os eixos que compõem a matriz curricular de língua inglesa (liste-
ning, speaking, reading and writing, intercultural dimension; Linguistic knowledge)
nos módulos IV e V da EJA.
142 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 143
QUADRO 46 – Língua Inglesa– Módulo IV
LINGUISTIC KNOWLEDGE
LISTENING, SPEAKING, READING, WRITING, INTERCULTURAL DIMENSION,
canções, populares e folclóricas.
Fonte: Os Autores
VOCABULARY
The Alphabet
Greetings
Greetings
School Objects
Family
Routine verbs
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
LINGUISTIC KNOWLEDGE
LISTENING, SPEAKING, READING, WRITING, INTERCULTURAL DIMENSION,
Fonte: Os Autores
QUADRO 46 – Língua Inglesa– Módulo IV
TEXTUAL GENRES
Advertising Material (folders, banners,
brochures and leaflets, greeting card,
schedule/things to do list, biographical
summary, interview, recipe)
Dialogue of a conversation
among two or more people
Dialogue of a conversation
among two or more people
CULTURAL SPOTS
Valentines’s Day
Carnival/Mardi Gras –
(Terçafeira Gorda)
Easter
Halloween
Halloween
Christmas
LINGUISTIC KNOWLEDGE
LISTENING, SPEAKING, READING, WRITING, INTERCULTURAL DIMENSION,
Fonte: Os Autores
Fonte: Os Autores
QUADRO 47 – LÍNGUA INGLESA– MÓDULO V
Can/Can’t
Should/shouldn’t
Going to
Will
LINGUISTIC KNOWLEDGE
LISTENING, SPEAKING, READING, WRITING, INTERCULTURAL DIMENSION,
Fonte: Os Autores
VOCABULARY
Places in the neighbourhood
and in a city
Cardinal/ordinal numbers
Holidays
Clothes
Routine verbs
149
Fonte: Os Autores
4.10 Língua Portuguesa
BIMESTRES
O currículo de Língua Portuguesa está organizado em quatro eixos: Orali-
dade; Leitura; Produção Textual; e Análise Linguística (Apropriação do Siste-
ma Alfabético, discursividade, textualidade e normatividade). Nesse formato, os
conteúdos e objetivos elencados buscam contemplar os Direitos de Aprendiza-
CONTEÚDOS/ SABERES
TEXTUAL GENRES
CULTURAL SPOTS
gem, definidos na Lei nº 9.394 (BRASIL, 1996, art. 32, § I-II).
New Year’s resolutions
Preconiza-se uma prática pedagógica atenta à realidade do mundo fora dos
Carnival/Mardi Gras –
Encyclopedia articles
(Terçafeira Gorda)
Short biographies muros da escola, buscando promover a ampliação dos conhecimentos linguístico
Lyrics and poems
Valentines’s Day
Thanksgiving
e cultural do(a) estudante. Nessa direção, norteia esse currículo, uma concepção
Short stories
Halloween
Christmas
Dialogues
sociointeracionista da língua, que a percebe como uma atividade de natureza
Recipe
Easter
social, histórica e cognitiva e, portanto, não pode prescindir do trabalho com
a maior variedade possível de gêneros textuais. Isso significa alinhar-se com a
ideia de Bronckart (1999, p. 103 apud Dionísio, 2005, p. 29): “a apropriação dos
gêneros é um mecanismo fundamental de socialização, de inserção prática nas
atividades comunicativas humanas”.
Todo o processo de ensino da língua, desde os primeiros anos de escolari-
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
dade, procura garantir aos (às) estudantes a interação com textos significativos
que circulem, na medida do possível, em situações de comunicação real, pois se
acredita que “[...] no espaço da interlocução, constituem-se os sujeitos e a lin-
guagem” (GERALDI, 2003, p. 28). Como os sujeitos não são cristalizações imu-
táveis, os processos interlocutivos estão sempre a modificá-los, ao consultar o
conjunto de informações de que eles dispõem, a propósito dos objetos e fatos
do mundo; ao modificar as crenças pela incorporação de novas categorias, e até
mesmo, ao modificar a linguagem com que se fala e representa o mundo, e as
relações dos seres humanos neste mundo.
As atividades de leitura e produção de textos orais e escritos devem possibi-
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
150 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 151
pragmática.
vista do discurso.
fissional, e o social.
Apreciar e usar os gêneros literários Ouvir poemas e declamá-los, inferindo significados Texto Poético - quadrinha, poema,
do patrimônio artístico cultural e apreciando as sonoridades típicas do gênero. parlenda, letra de canção popular.
brasileiro,compreendendo sua relação Identificar traços da cultura local nas produções Recursos poéticos.
com os contextos sócio-históricos, artísticas a que forem apresentadas, a partir Poesia popular x poesia erudita.
em que foram produzidos do vocabulário, das imagens produzidas, da
sonoridade e das referências sociais e históricas
Compreender as diversas formas de
Reconhecer os usos sociais da língua
divulgar informações, participando de
oral, como veículo de valores e de
situações de fala e escuta de textos Texto Poético- Texto para
possibilidades de preconceitos: de classe,
que propiciem reflexão e discussão, de credo, de gênero e de etnia teatro, repente, desafio.
acerca de temas sociais relevantes. A linguagem nos respectivos gêneros
Compartilhar fatos do cotidiano em ordem
Participar de situações de comunicação cronológica, com clareza e desembaraço
em que possa exercitar a capacidade de Analisar textos orais, veiculados
expor e de defender pontos de vista. em mídias audiovisuais. Textos de diversos gêneros: histórias
de tradição oral – causo, fábula,
Identificar os elementos essenciais à execução lenda de origem africana e indígena.
de comando simples, e à importância de seguir
Adequação vocabular.
instruções para a realização de atividades
Variação e preconceito linguísticos.
Participar de discussões sobre temáticas diversas a
partir dos saberes prévios, do cotidiano, de acordo Texto da ordem do relatar: relato
com regras pré-estabelecidas pelos participantes. pessoal - sequência e caracterização.
Fonte: Os Autores
QUADRO 48 – LÍNGUA PORTUGUESA – MÓDULO I
Compreender, nas diversas Comparar informações, a respeito da mesma Texto argumentativo: anúncio
formas, assumidas por discursos temática, em diferentes gêneros e suportes textuais. publicitário/ camapanha
publicitária. Emprego de recursos
persuasivos na sociedade e, as Identificar, por meio da leitura sua ou de outrem, linguísticos, gráficos e visuais
finalidades a que se destinam. as características do texto poético e seus elementos.
Apreciar e usar os gêneros literários do Identificar variados recursos visuais,
patrimônio artístico cultural brasileiro, utilizados na produção de tiras e charges.
compreendendo o texto narrativo, como Distinguir os recursos visuais, utilizados nas
transfiguração criativa da realidade, e propagandas, compreendendo a função de Textos poéticos: provérbios,
refletindo sobre temas sociais relevantes. cada elemento (letras, cores, ilustrações). quadras poéticas, poemas, canções
Reconhecer a estrutura da narrativa, a partir da populares. Relação entre a arte e a
Compreender as diversas formas de divulgar
escuta e da leitura de fábulas, lendas, cordel. construção da identidade social.
informações, participando de situações
LEITURA
Fonte: Os Autores
Produzir textos, dotados de coerência, Reelaborar textos, individualmente, Aspectos gerais da construção
coesão, clareza, informatividade, correção ou em grupos. textual /seleção de tema,
conteúdo, formato e suporte.
gramatical, para diversos fins. Elaborar manchetes, considerando leitor
Apreciar e usar os gêneros (a) e finalidade do texto, adequação
Reescrita de textos de diferentes
literários do patrimônio artístico vocabular e intencionalidade. gêneros e temáticas.
cultural brasileiro, desenvolvendo Produzir bilhetes, coletivamente, numa situação
a sensibilidade e a capacidade de real de uso, com a ajuda do(a) professor(a),
expressão pela linguagem poética. observando os elementos próprios dos gêneros.
Habilitar-se, para participar do mundo Texto informativo: manchetes
Construir, coletivamente, um acervo de
letrado, como produtor(a) ativo(a) de texto, de jornais / tv – seleção de
receitas e orientações nutricionais e de
e não apenas como leitor(a) passivo. vocabulário, de acordo com o
saúde, a partir das experiências dos(as)
suporte, e meios de veiculação
ancestrais africanos e indígenas.
Bilhete: orientações em
geral; estrutura; destinatário;
linguagem e suporte.
Fonte: Os Autores
Apreciar textos que desenvolvam a Dramatizar quadra poética, sonetos, letras de Texto poético: quadra poética,
sensibilidade para o universo literário, canções populares, em voz alta, com expressividade, soneto, letra de canção popular;
demonstrando ser capaz de escolher os gestos, a recursos poéticos, plurissignificação,
descobrindo valores, herdados
entonação, o ritmo e a altura de voz adequada. contextualização.
dos povos que se encontram na
origem da cultura brasileira. Identificar traços da cultura brasileira nas Texto dramático: trechos de textos de
produções artísticas, a que for apresentado(a). teatro: auto, repente, cordel; aspectos
Falar, ouvir e compreender textos, relativos culturais e elementos linguísticos.
Reconhecer os usos sociais da língua oral, como
à divulgação do saber escolar/científico.
veículo de valores e de possibilidades de preconceitos
Compreender as diversas formas de de classe, de credo, de gênero e de etnia. Texto narrativo: histórias de tradição
divulgar informações, participando de oral; causo, fábula, conto, lenda
Socializar experiências pessoais de ordem familiar, de origem africana e indígena.
situações de fala e escuta de textos e do mundo do trabalho, com as demais pessoas
que propiciem o desenvolvimento de da sala de aula, de forma concisa e objetiva.
sua competência comunicativa Texto expositivo: resumo oral;
Identificar, na escuta de manchetes, aspectos elementos essenciais
e reflexão, e discussão, acerca do uso e do funcionamento da língua, e suas
relações com os efeitos de sentido pretendidos. Texto informativo: manchete;
de temas sociais relevantes.
elementos intrínsecos.
Participar de situações de comunicação, Analisar, oralmente, textos veiculados na
TV ou na Rádio, reconhecendo os elementos Texto argumentativo: anúncio
em que sua fala seja ouvida, e em
e recursos argumentativos implícitos. publicitário, campanha
que possa exercitar a capacidade de publicitária; elementos verbais,
expor e defender pontos de vista. Compartilhar fatos do cotidiano, referentes ao não verbais, símbolos, imagens,
ambiente familiar, escolar e do trabalho, em som, cores, entre outros
ordem cronológica, com clareza e desembaraço.
Reconhecer elementos argumentativos Relato pessoal – Estrutura do
reveladores da intencionalidade do falante. relato: marcas de pessoalidade.
Fonte: Os Autores
QUADRO 49 – LÍNGUA PORTUGUESA – MÓDULO II
Compreender as diversas formas de divulgar Diferenciar a diversidade de linguagem Texto digital: a linguagem em
informações, participando de situações e de suportes textuais que circulam meios digitais, e seus suportes
LEITURA
Fonte: Os Autores
Produzir textos, dotados de coerência, Reescrever textos, individualmente, ou em grupos. Aspectos gerais da construção textual.
coesão, clareza, informatividade, correção Expressar sentimentos, emoções, visões
gramatical, para diversos fins. de mundo, a partir da construção de
pequenos poemas e paródias.
Apreciar e usar os gêneros
Reescrita de textos de diferentes
literários do patrimônio artístico Elaborar manchetes, avisos, a partir gêneros e temáticas.
cultural brasileiro, desenvolvendo de eventos, ocorridos na comunidade,
considerando leitor e finalidade do texto,
a sensibilidade e a capacidade de
adequação vocabular e intencionalidade.
expressão pela linguagem poética. Paródias de músicas.
Produzir acordos de convivência em sala de
Habilitar-se, para participar do mundo aula, bilhetes, avisos em situação real de uso,
letrado, como produtor(a) ativo(a) de texto, caderno de receitas regionais, observando
e não apenas como leitor (a) passivo. os elementos próprios dos gêneros
Textos informativos:
manchetes/notícias.
Organização de caderno de
receitas e de jogos.
159
Fonte: Os Autores
QUADRO 49 – LÍNGUA PORTUGUESA– MÓDULO II
Identificar-se, por escrito, Identificar parágrafos, sua finalidade, Organização do sistema alfabético: Usos
desenvolvendo a autoestima, a e formas de apresentação no texto. e convenções da Língua Portuguesa,
representação gráfica x representação sonora;
dignidade e as possibilidades de Distinguir as variações fonéticas das
participação no mundo letrado. palavras, e a razão de acentuá-las. Uso de maiúsculas e minúsculas, sons
iniciais, mediais, e finais semelhantes;
Apropriar-se das convenções Observar os diferentes níveis de linguagem rima/musicalidade das palavras.
da Língua Portuguesa. (jargão, gíria, nível coloquial, culto,
Ortografia Oficial: sinais de acentuação.
regional) nos textos que usam a variação
Fazer uso da tecnologia, para conversar, Variação fonológica. Formas de
linguística, como recurso de estilo.
informar-se, pesquisar, tirar dúvidas, nasalizar Dígrafos.Segmentação
Reconhecer os efeitos de sentido, e e composição de palavras.
distrair- se, entre outras finalidades.
de entonação na leitura, decorrentes
Textos de gêneros diversos: variação
Compreender as diversas do uso de sinais de pontuação
linguística em letras de canções,
formas, assumidas por discursos Discutir sobre o uso da linguagem digital relatos orais e poemas.
Fonte: Os Autores
Apreciar textos que desenvolvam a Reconhecer, em poemas e canções, elementos Texto poético: poema, letra
sensibilidade para o universo literário, da pluralidade cultural brasileira. de canção popular brasileira, e
de origem indígena e africana;
descobrindo valores, herdados Identificar os elementos, presentes soneto, rap; recursos poéticos.
dos povos que se encontram na em um texto de teatro, sua finalidade,
origem da cultura brasileira. contexto de produção, e ambientação.
Notícia/reportagem veiculados
em mídias audiovisuais.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ORALIDADE
161
Fonte: Os Autores
QUADRO 50 – LÍNGUA PORTUGUESA – MÓDULO III
Participar de situações de comunicação, Analisar os recursos linguísticos, gráficos e Texto narrativo: conto, fábula e lenda
em que sua fala seja ouvida com interesse, visuais, empregados nos textos narrativos. de origem nacional, africana e indígena.
LEITURA
Fonte: Os Autores
Produzir textos coesos, claros, Reescrever textos, individualmente, Aspectos gerais da construção textual.
coerentes, e adequados a diferentes ou em grupos, observando o nível de
situações comunicativas. formalidade, e a variedade linguística.
163
Fonte: Os Autores
QUADRO 50 – LÍNGUA PORTUGUESA– MÓDULO III
Compreender a linguagem,
utilizada em diferentes tipos de
encontros vocálicos,
consonantais e dígrafos.
165
Fonte: Os Autores
QUADRO 51 – LÍNGUA PORTUGUESA – MÓDULO IV
Apreciar, esteticamente, e usar os Valorizar a cena artística estadual Texto dramático: comédias e tragédias de domínio
gêneros literários do patrimônio e municipal, a partir da escuta e público e de autores brasileiros, sobretudo,
assistência a encenações de textos pernambucanos. A linguagem do teatro pernambucano.
artístico cultural brasileiro,
do teatro pernambucano. Aspectos culturais e elementos linguísticos.
compreendendo o texto narrativo,
como transfiguração criativa Comparar sequências narrativas que se
da realidade, e refletindo sobre assemelhem no enredo, na ambientação, Textos orais narrativos: fábula, lenda,
na origem étnica, na linguagem. crônica, apólogo curta metragem.
temas sociais relevantes.
Reproduzir, de forma sucinta, Texto da ordem do relatar: relato pessoal;
Compreender as diversas
informações, contidas em notícias, sequência e caracterização.
formas, assumidas por discursos reportagens ou documentários
persuasivos na sociedade, e as com objetividade e clareza Notícia; reportagem; documentário;
finalidades a que se destinam. suportes e meios de veiculação.
Discutir sobre a importância de
Texto instrucional oral: regras de jogos, receita
ORALIDADE
linguística; contexto de produção; referências biográficas.
Fonte: Os Autores
Apreciar textos que desenvolvam Identificar informações em gráficos e Texto descritivo: retrato falado, gráfico, mapa.
a sensibilidade para o universo mapas, a partir das imagens, símbolos, Linguagem verbal, e a não verbal. Códigos e
cores, entre outros elementos. imagens típicos de gráficos e mapas.
literário, descobrindo valores,
herdados dos povos que se encontram -Observar e identificar, por meio da
na origem da cultura brasileira. leitura, as características do texto poético
e seus elementos: título, verso e estrofe. Textos poéticos: poemas, canções populares. Relação
Apreciar e usar os gêneros literários
-Valorizar traços característicos das entre a arte e a construção da identidade social.
do patrimônio artístico cultural
culturas africana, indígena e europeia,
brasileiro, compreendendo o texto
a partir das informações, contidas
narrativo, como transfiguração em diversos gêneros narrativos. Texto narrativo: fábula, crônica e contos de
criativa da realidade, e refletindo
-Analisar, criticamente, mensagens origem africana, indígena e europeia.
sobre temas sociais relevantes.
publicitárias, efeitos de humor ou ironia, – Herança cultural e construção da identidade/
Compreender as diversas informações explícitas e implícitas. valorização das produções de autores locais.
formas, assumidas por discursos -Distinguir carta de solicitação de
persuasivos na sociedade, e as carta de reclamação, a partir das pistas
Textos argumentativos: anúncio e campanha publicitária.
finalidades a que se destinam. textuais gramaticais e de estilo.
-Identificar aspectos relevantes
na elaboração, e na leitura
de mensagens digitais.
Texto argumentativo: carta de
solicitação e de reclamação.
167
Fonte: Os Autores
QUADRO 51 – LÍNGUA PORTUGUESA – MÓDULO IV
Produzir textos que atendam a diferentes Produzir gráficos, a partir de informações / Texto descritivo: gráfico, mapa.
finalidades, e que sejam organizados dados, relevantes aos (às) estudantes. – Linguagem específica na construção
por disposições gráficas, relacionadas de sentido no mapa e no gráfico.
aos propósitos em questão.
PRODUÇÃO TEXTUAL
Fonte: Os Autores
Apropriar-se das convenções Aplicar as regras da ortografia oficial: Acentos e sinais gráficos – tipos e
da Língua Portuguesa. pontuação e acentuação gráfica, oficiais. usos. Sinais de pontuação: finalidades,
e relação com a fala/ escrita.
Ler e compreender diversos Estabelecer concordância entre os elementos
que qualificam o nome e seus determinantes. Elementos qualificadores dos nomes: adjetivos,
gêneros textuais, considerando
artigos, pronomes, numerais, e suas flexões.
os elementos linguísticos, Analisar o emprego dos nomes, a partir da
textuais e discursivos. intencionalidade do(a) produtor (a) do texto Concordância nominal.
Reconhecer efeitos de sentido nas repetições Texto poético: poema, cordel urbano,
Compreender as diversas
intencionais de versos, palavras, expressões letra de canção, rap. Recursos e estilo no
formas, assumidas por discursos
e fonemas, nos textos poéticos. texto poético. Figuras de linguagem na
persuasivos na sociedade, e as construção de sentido do texto poético.
finalidades a que se destinam. Identificar os processos de formação de palavras,
a partir do recurso da derivação imprópria, e dos Recursos linguísticos, gráficos e visuais,
Usar as mídias digitais, para neologismos, utilizados em textos argumentativos. em gêneros argumentativos: anúncio
conversar, informar-se, publicitário, campanha publicitária e resenha
Observar o emprego dos discursos direto e indireto, crítica; processos de fomação de palavras
pesquisar, tirar dúvidas, distrair- distinguindo as falas do narrador e das personagens.
se, entre outras finalidades. Textos narrativos: crônicas, fábulas, lendas,
Discutir sobre o uso de advérbios e locuções adverbiais, apólogos e demais gêneros; contexto de
para marcar o tempo e o espaço nos gêneros em estudo. produção, organização composicional, e
Analisar os recursos linguísticos, gráficos marcas linguísticas.Discurso direto e indireto
e visuais (símbolos, imagens), empregados Modificadores do verbo: advérbios e
em gêneros textuais argumentativos. suas locuções.Concordância verbal.
Fonte: Os Autores
QUADRO 52 – LÍNGUA PORTUGUESA – MÓDULO V
Apreciar os gêneros literários do patrimônio Interpretar poemas, a partir de leituras Textos poéticos: poema, letra de canção
artístico cultural brasileiro, refletindo ou das próprias produções, em voz de MPB, rap, e cordel urbano.
sobre valores e comportamentos sociais, alta, com expressividade, escolhendo -Herança poética indígena e africana.
os gestos, a entonação, o ritmo e
e participando de situações de combate a
a altura de voz, adequados
preconceitos, e atitudes discriminatórias.
Valorizar a cena artística estadual e municipal,
Produzir textos orais coesos, claros, a partir da escuta e assistência a encenações
coerentes e adequados a diferentes de textos do teatro pernambucano e do circo.
situações comunicativas. Texto dramático: comédias e tragédias de
Comparar sequências narrativas que se domínio público; circo clássico x moderno.
Participar de situações de comunicação assemelhem no enredo, na ambientação,
em que sua fala seja ouvida com interesse, na origem étnica, na linguagem,
na extensão, entre outras.
desenvolvendo o sentimento de pertença,
ORALIDADE
Fonte: Os Autores
Ler e compreender textos que atendam Identificar informações em gráficos e Texto descritivo: gráfico, mapa – códigos
a diferentes finalidades, e que sejam mapas, a partir das imagens, símbolos, e imagens típicos de gráficos e mapas.
171
Fonte: Os Autores
QUADRO 52 – LÍNGUA PORTUGUESA – MÓDULO V
Produzir textos que atendam a Reconhecer e produzir mapas e gráficos, Texto descritivo: gráfico, mapa.
diferentes finalidades, e que sejam usando os códigos apropriados.
organizados por disposições gráficas, Reconhecer os elementos que Texto poético: poema, cordel
relacionadas aos propósitos em questão. estruturam o texto poético. urbano, letra de canção, rap.
flexões verbaIS
PRODUÇÃO TEXTUAL
Fonte: Os Autores
Apropriar-se das convenções Aplicar as regras de ortografia e acentuação Acentos gráficos – tipos e usos.
da Língua Portuguesa. gráfica. Organizar o texto em frases e -Sinais de pontuação. Finalidades.
parágrafos, utilizando os recursos de
Conversar, informar-se, pontuação no final, e no interior de frases. Elementos qualificadores e determinantes
pesquisar, tirar dúvidas, distrair- dos nomes: adjetivos, artigos,
Flexionar os determinantes do nome, de
se, utilizando os meios digitais. pronomes, numerais, e suas flexões
acordo com a norma padrão da língua.
Ler e compreender DIVERSOS Texto descritivo: gráfico, mapa.
Identificar informações em gráficos e Concordância nominal.
GÊNEROS TEXTUAIS, CONSIDERANDO mapas, a partir das imagens, símbolos,
OS ELEMENTOS LINGUÍSTICOS, cores entre outros elementos. Texto poético: poema, cordel
TEXTUAIS E DISCURSIVOS. urbano, letra de canção, rap;
Identificar os recursos de estilo, presentes
nos textos poéticos, de cordel, africanos – figuras de linguagem;
Compreender as diversas
e nas canções (rima, ritmo, musicalidade, elementos articuladores.
formas, assumidas por discursos
aliteração, repetição, metáfora, comparação). Texto narrativo: lenda, fábula,
persuasivos na sociedade, e as
conto, crônica e romance.
finalidades a que se destinam. Identificar, no sintagma nominal, os
termos determinados e determinantes, e no - Flexões de nomes e verbos:
Usar as mídias digitais, para verbal, os núcleos e seus modificadores. concordância nominal, e a verbal.
conversar, informar-se,
Reconhecer o nível da linguagem, Texto argumentativo: reportagem
pesquisar, tirar dúvidas, distrair-
o grau de formalidade, entre outros e documentário.
se, entre outras finalidades. elementos na organização textual. – Grau de formalidade, tipos de discurso,
Discutir sobre o uso da linguagem digital: mais interlocutores, finalidade e intencionalidade.
informal, livre, rápida, objetiva – e de recursos, Texto digital: mensagem de texto por e-mail e
como símbolos, gírias, emotions, winks, email, em blogs vlog, fanfics, memes, gifs, e sticker.
blog, vlog, fanfics, memes, gifs, animações, fontes
– Adequação vocabular; processos
e cores, reduções vocabulares, siglas, entre outros.
de formação de palavras.
Diferenciar os textos em estudo, a partir
Texto narrativo: relato de
da organização composicional da forma de
experiências, diário pessoal.
abordagem, e do posicionamento do produtor.
Usar elementos que propiciem a coesão Aspectos gerais da produção textual–
entre as partes de um texto. Coesão e coerência textual. Conectivos.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
173
Fonte: Os Autores
4.11 Matemática O incentivo às posturas mais ativas e críticas, bem como o estímulo ao exer-
cício da exposição oral, e ao da argumentação, nas aulas de Matemática, são
Desde a consolidação de antigas civilizações, o conhecimento matemático boas práticas que podem contribuir no que tange aos aspectos que repercutem
emergiu da necessidade de resolver os problemas que inquietavam a humanida- minimizar a baixa frequência, a evasão, a desistência e a reprovação. De acordo
de no exercício das práticas sociais. A construção desses saberes sempre esteve com a Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife (2015a, p. 186), é impor-
alicerçada na observação, na experimentação, e no teste dos conhecimentos já tante “analisar o papel dos sujeitos da EJA, seus modos próprios de reinventar a
adquiridos. didática cotidiana, desafiando-os a novas buscas e conquistas”.
Na EJA, a construção do conhecimento matemático formal poderá apoiar-se Nesse sentido, para atribuir vida ao currículo de Matemática, é preciso pro-
nos mesmos princípios citados anteriormente. Afinal, os(as) estudantes dessa mover situações didáticas que valorizem os repertórios de conhecimento, tra-
modalidade de ensino, já possuem experiências de vida, e atuação em diferentes zidos pelos (as) estudantes às salas de aulas, situações essas que encorajem
contextos da vida em sociedade. E, muitas dessas vivências têm uma relação as práticas da autonomia e de libertação das distorções, acerca da construção
íntima com a matemática escolar. dos conhecimentos matemáticos e, finalmente, que mobilizem os(as) educan-
O perfil dos(as) estudantes que integram a EJA vem-se modificando nos úl- dos(as), ao ponto de se sentirem confiantes, quanto à progressão das aprendi-
timos anos. Na Rede Municipal de RMER, cada vez mais, depara-se com um zagens em sala de aula, em uma perspectiva mais próxima da pedagogia frei-
grande percentual de jovens (muitos deles(as) na adolescência) em interação riana (FREIRE, 1967).
com uma parcela menor, formada por adultos(as) e idosos(as) nas salas de aula. Na RMER, a finalidade do componente curricular Matemática na formação
A matrícula desses(as) estudantes na modalidade, muitas vezes, justifica-se dos(as) jovens, adultos(as) e idosos(as), consiste em discutir, acerca da nature-
pelo desajuste no ensino regular, e pela falta de oportunidade para completude za do conhecimento matemático, as características que os distinguem dos de-
da escolarização na idade adequada, entre outros motivos. Além disso, o foco mais, e aplicabilidade prática em contextos realísticos e da semirrealidade, por
de interesse dos(as) estudantes da EJA é muito diverso, tais como: ascender meio da experimentação, modelagem e resolução de problemas.
social e profissionalmente, em função da conclusão da escolaridade; interagir Desse modo, os projetos didáticos apresentam potencial para o desenvolvi-
com outras pessoas; ocupar tempo livre; dentre outros motivos. Por isso, faz-se mento de um trabalho interdisciplinar, a fim de favorecer a articulação com os
necessário repensar/ressignificar as práticas docentes, para atender tais anseios conhecimentos de outros componentes curriculares (RECIFE. Prefeitura. Secre-
e favorecer a interação entre estudantes das eras analógica e digital. taria de Educação, 2015a), objetivando a garantia dos direitos de aprendizagem,
Por outro lado, as aulas de Matemática podem aproximar-se de situações associados aos diferentes eixos da Matemática (Números e Operações; Geome-
plausíveis na realidade dessas pessoas, em suas relações com os outros e com o tria; Pensamento Algébrico; Grandezas e Medidas; Estatística e Probabilidade).
mundo, pois já exercem atividades remuneradas, e atuam nos contextos, onde Ainda de acordo com a Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife
estão inseridas (na comunidade, na igreja, na família e no trabalho), para que (2015a, p. 186):
produzam significados, em relação aos conhecimentos matemáticos, adquiridos a mera seleção de conteúdos não assegura o desenvolvimento da prática educa-
na escola. tiva consistente. Para a mudança desejada na prática docente, espera-se que seja
Outro grande desafio que se apresenta ao(à) professor(a) para o ensino da garantida a relação entre a teoria e a prática, entre o conteúdo e as formas, entre
o lógico e o histórico.
Matemática a jovens, adultos(as) e idosos(as), consiste em promover um diá-
logo mais democrático, inclusivo e atraente, para que esses(as) estudantes se
Nessa perspectiva, a história da Matemática, como contexto, para situar a
instrumentalizem, e sintam-se capazes de mobilizar os próprios conhecimentos
origem e a evolução do seu conhecimento, produzido pela humanidade, é extre-
matemáticos, em situações que extrapolam aquelas que são, convencionalmen-
mamente relevante para o contexto da atividade matemática do(a) estudante.
te, propostas na sala de aula.
Assim, como a Etnomatemática pode trazer grandes descobertas sobre fazeres
matemáticos, muito particulares, em comparação com a matemática pessoal,
construída pelos(as) estudantes da EJA.
174 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 175
epistemológica.
b) geometria;
c) grandezas e medidas;
d) números e operações;
e) pensamento algébrico.
a) estatística e probabilidade;
Ler, interpretar e transpor informações em Formular questões sobre aspectos sociais que Elaboração de questões de pesquisa.
diversas situações e configurações (do tipo: gerem pesquisas e observações, para coletar
anúncios, gráficos, tabelas, propagandas), dados (quantitativos e/ou qualitativos).
utilizando-as na compreensão de Coletar e classificar dados,
fenômenos sociais e na comunicação, agindo identificando diferentes categorias. Coleta e classificação de dados.
177
Fonte: Os Autores
QUADRO 53 – MATEMÁTICA – MÓDULO I
GEOMETRIA
Fonte: Os Autores
179
Fonte: Os Autores
QUADRO 53 – MATEMÁTICA – MÓDULO I
Significado de troco.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Fonte: Os Autores
Representação simbólica de
adições e subtrações.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
NÚMEROS E OPERAÇÕES
181
Fonte: Os Autores
QUADRO 53 – MATEMÁTICA – MÓDULO I
NÚMEROS E OPERAÇÕES
Fonte: Os Autores
Estabelecer critérios, para agrupar, Criar categorias de atributos, tais como Classificação de atributos.
classificar e ordenar objetos, formato, tamanho, entre outras, de coleções
considerando diferentes atributos. de objetos, para agrupar, classificar e ordenar
objetos, ou representações por figuras.
Desenvolver as ideias de generalização
Compreender a noção de regularidade, a Regularidade.
e regularidade, em sequências
partir da construção e ordenação de uma
numéricas, ou de figuras, e no sequência numérica, crescente ou decrescente.
trabalho com números naturais.
Descrever, completar e elaborar uma
sequência numérica, ou formada por figuras Sequências.
183
Fonte: Os Autores
QUADRO 54 – MATEMÁTICA – MÓDULO II
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
Fonte: Os Autores
Fonte: Os Autores
QUADRO 54 – MATEMÁTICA – MÓDULO II
GRANDEZAS E MEDIDAS.
quadradinhos, e metade de quadradinhos. em malhas.
Fonte: Os Autores
Utilizar, habitualmente, procedimentos Reconhecer, ler, escrever, comparar e ordenar números Comparação e ordenação
de cálculo mental e cálculo escrito naturais pela observação das escritas numéricas. de números.
(técnicas operatórias), selecionando Ler e escrever números naturais com dois, Leitura e escrita de números.
as formas mais adequadas, para três, quatro, ou mais dígitos.
realizar o cálculo em função do
Reconhecer que uma unidade dividida em 10 partes
contexto, dos números e das iguais, cada parte corresponde a um décimo; que 1 unidade
operações, envolvidas em situações Décimos, centésimos e milésimos.
dividida em 100 partes iguais, cada parte corresponde
diversas, relacionadas à vida cotidiana, a um centésimo, e que uma unidade dividida em 1.
aplicando noções matemáticas, 000 partes, cada parte corresponde a um milésimo.
Relação entre a unidade
e procedimentos de resolução de
Perceber que 1 unidade corresponde a 10 décimos ou a 100 e suas partes.
problemas, individual e coletivamente. centésimos, ou ainda, a 1. 000 milésimos dessa unidade.
. Reconhecer a representação simbólica de
Representação simbólica
décimos, centésimos e milésimos.
de decimais.
Estimar a quantidade de elementos de uma coleção
(por exemplo: em um estádio de futebol em dia de jogo
Estimativa.
importante, cabem, mais ou menos, 50. 000 pessoas?).
Representar, simbolicamente, adições e
subtrações, e elaborar problemas, utilizando essas
Representação de adições
representações, sem explorar o algoritmo formal.
e subtrações.
Representar, simbolicamente, a multiplicação com fatores de
um algarismo, ou com um dos fatores com dois algarismos,
e outro com um algarismo, sem explorar o algoritmo formal. Representação de multiplicações.
Fonte: Os Autores
QUADRO 54 – MATEMÁTICA – MÓDULO II
NÚMEROS E OPERAÇÕES.
Fonte: Os Autores
Estabelecer critérios, para agrupar, Criar categorias de atributos, como formato, Classificação de atributos.
classificar e ordenar objetos, tamanho, entre outros, de coleções de
considerando diferentes atributos. objetos, para agrupar, classificar e ordenar
objetos, ou representações por figuras.
Desenvolver as ideias de generalização
Compreender a noção de regularidade, a
e regularidade, em sequências Regularidades.
partir da construção e ordenação de uma
numéricas, ou de figuras, e no sequência numérica, crescente ou decrescente.
trabalho, com números naturais.
Descrever, completar e elaborar uma
sequência numérica, ou formada por figuras.
Reconhecer o padrão que está associado
à multiplicação por 10, por 100 ou por Sequências.
1000. (Ex: perceber que todo número,
multiplicado por 10, termina em zero).
Perceber relações (diretas e inversas) de
variações entre grandezas (Por exemplo: um
trabalho é realizado por um determinado
número de pessoas em algumas horas. Se
esse trabalho for realizado por um número Multiplicação por potências de dez.
maior (ou menor) de pessoas, vai levar mais,
ou menos tempo, para ser concluído?).
189
Fonte: Os Autores
QUADRO 55 – MATEMÁTICA – MÓDULO III
Reconhecer e produzir informações, a partir Coletar dados de um evento durante Coleta de dados.
de realização de pesquisas para coleta, um período de tempo (horas, dias,
organização e representação de dados, semanas, meses ou anos), e apresentá-
Descrição de dados.
los em tabelas e gráfico de linha.
de forma crítica e criativa, em diferentes
contextos (meio ambiente, diversidade e Descrever dados e elaborar representações
Leitura e interpretação de gráficos.
tecnologia), e em diferentes situações. apropriadas (listas, tabelas ou gráficos).
Ler e interpretar diferentes tipos de gráfico
(gráficos de colunas e barras, pictogramas, Comparação de dados.
cartogramas, gráficos de linha e de setores).
Comparar dois conjuntos de dados,
apresentados em tabelas e gráficos. Problemas, envolvendo gráficos e tabelas.
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE.
Fonte: Os Autores
Ampliar a compreensão do espaço, Reconhecer pares de figuras iguais (congruentes), Reconhecimento de figuras,
identificando, representando e apresentadas em diferentes disposições (por obtidas por simetrias.
Pares ordenados.
GEOMETRIA
Fonte: Os Autores
QUADRO 55 – MATEMÁTICA – MÓDULO III
Estimativa de medidas.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Fonte: Os Autores
Escalas.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Fonte: Os Autores
193
QUADRO 55 – MATEMÁTICA – MÓDULO III
Utilizar, habitualmente, procedimentos Reconhecer, ler, escrever, comparar Comparação e ordenação de números.
de cálculo mental e cálculo escrito e ordenar números naturais pela
(técnicas operatórias), selecionando as observação das escritas numéricas. Leitura e escrita de números.
formas mais adequadas, para realizar Ler e escrever números naturais com
o cálculo, em função do contexto, dois, três, quatro ou mais dígitos.
dos números e das operações,
Identificar e representar frações Frações
envolvidas em situações diversas, menores e maiores que a unidade.
relacionadas à vida cotidiana,
Relacionar frações equivalentes em
aplicando noções matemáticas, e
situação contextualizada.
procedimentos de resolução de
Associar a representação simbólica de uma fração Equivalência de frações.
problemas, individual e coletivamente.
às ideias de parte de um todo e de divisão.
NÚMEROS E OPERAÇÕES
Fonte: Os Autores
Fonte: Os Autores
QUADRO 55 – MATEMÁTICA – MÓDULO III
PENSAMENTO ALGÉBRICO
Fonte: Os Autores
Ampliar a compreensão, acerca Conhecer história, acerca da origem dos números, Números naturais, racionais e inteiros.
da funcionalidade dos números, e dos sistemas de numeração (principalmente,
seus valores e significados, por o indo-arábico), seus usos e significados. Sistemas de numeração (indo-arábico,
romano, babilônico, maia, etc.).
meio da elaboração de estratégias Ler, escrever, compor/decompor e comparar
pessoais de cálculo, da realização números, considerando todas as ordens e classes. Sistema de Numeração Decimal.
de operações fundamentais, que
Arredondar números grandes para a
possibilitam a resolução de problemas centena ou milhar mais próximo.
Leitura e escrita (com algarismos
em diferentes contextos (fictícios
Reconhecer e utilizar as características do e por extenso) de números.
ou da semirrealidade), apoiada no
sistema de numeração decimal, para representar
repertório de conhecimentos de que já
e operar com números de diferentes grandezas. Valor relativo e absoluto.
dispõe, e no pensamento aritmético.
Estimar a quantidade de elementos de uma coleção.
Frações equivalentes.
NÚMEROS E OPERAÇÕES
197
Fonte: Os Autores
QUADRO 56 – MATEMÁTICA – MÓDULO IV
NÚMEROS E OPERAÇÕES
Fonte: Os Autores
inequações do 1º grau.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
PENSAMENTO ALGÉBRICO.
199
Fonte: Os Autores
QUADRO 56 – MATEMÁTICA – MÓDULO IV
GEOMETRIA
Fonte: Os Autores
Diagonais de um polígono
201
Fonte: Os Autores
QUADRO 56 – MATEMÁTICA – MÓDULO IV
GRANDEZAS E MEDIDAS
Fonte: Os Autores
Fonte: Os Autores
QUADRO 56 – MATEMÁTICA – MÓDULO IV
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
Fonte: Os Autores
205
Fonte: Os Autores
QUADRO 57 – MATEMÁTICA – MÓDULO V
Estimar a quantidade de
Estimativa.
elementos de uma coleção.
NÚMEROS E OPERAÇÕES
Fonte: Os Autores
Fonte: Os Autores
QUADRO 57 – MATEMÁTICA – MÓDULO V
PENSAMENTO ALGÉBRICO
Fonte: Os Autores
209
Fonte: Os Autores
QUADRO 57 – MATEMÁTICA – MÓDULO V
GEOMETRIA
Fonte: Os Autores
Fonte: Os Autores
QUADRO 57 – MATEMÁTICA – MÓDULO V
GEOMETRIA
Fonte: Os Autores
Reconhecer a existência Usar unidades apropriadas, para Calcular a medida da área do círculo. Conversão de unidades
de uma diversidade de medir grandezas e fazer conversões, de medida.
dentro de um mesmo sistema, entre Determinar a razão aproximada entre
grandezas (comprimento, Instrumentos de medida.
unidades de medidas de grandezas. a medida de comprimento de uma
tempo, superfície, massa, circunferência, e o seu diâmetro. Erro de medição.
capacidade, temperatura, Utilizar instrumentos de medida,
para realizar medições (régua, Reconhecer as grandezas compostas, Estimativa
entre outras), associando-
escalímetro, transferidor, esquadros, determinadas pela razão ou
as às unidades de medidas Problemas, envolvendo
trena, relógio, cronômetro, balança, produto de duas outras: velocidade,
grandezas.
(sejam elas padronizadas aceleração, densidade e potência,
termômetro, entre outros) com
pelo Sistema Internacional a compreensão do processo de e selecionar o tipo apropriado de Comparação de áreas.
de Medidas, ou não), e medição, e das características unidade, para medir cada grandeza.
Perímetro.
utilizando os instrumentos do instrumento escolhido. Reconhecer a capacidade de
adequados, para medi-las, memória do computador, como uma Escalas.
Compreender “erro de medição” na
por meio da realização de utilização de instrumentos de medida. grandeza, e algumas de suas unidades
Área do círculo.
atividades experimentais, de medida (por exemplo: bytes,
da resolução de problemas, Realizar estimativas de medida quilobytes, megabytes e gigabytes). Razão entre o
de tempo, comprimento, área, comprimento da
e do uso de softwares e Utilizar a razão de semelhança,
massa e capacidade. circunferência e
aplicativos (App’s) em para resolver e elaborar problemas,
o diâmetro.
diferentes contextos. Resolver e elaborar problemas envolvendo o cálculo da medida
que envolvam medidas de de área e do perímetro de figuras Grandezas compostas
tempo, comprimento, massa, planas semelhantes. (Exemplo: ao Capacidade de memória
capacidade e valor monetário. duplicar o lado de um quadrado, seu do computador
perímetro aumenta na mesma razão,
Comparar áreas de duas figuras planas, enquanto sua área aumenta 4 vezes). Problemas, envolvendo
recorrendo às relações entre elas, razão de semelhança
ou a decomposição e composição. Conhecer as medidas agrárias
Medidas agrárias
de superfícies, e suas relações
Determinar a medida do perímetro com o metro quadrado. Relação entre litro,
de quadriláteros, triângulos e
decímetro cúbico
outros polígonos, representados Associar o litro ao decímetro
e metro cúbico
em malhas quadriculadas. cúbico, e reconhecer que 1000 litros
correspondem a um metro cúbico .
Compreender o uso de escalas e medir
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
GRANDEZAS E MEDIDAS
Fonte: Os Autores
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Classificação de variáveis.
e interpretação de dados.
Problemas, envolvendo
Leitura e interpretação
resultados, relativos à
divulgação (produção
tabelas e gráficos) de
intervalos de tempo.
de gráficos e tabelas
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Coleta de dados em
População, amostra
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QUADRO 57 – MATEMÁTICA – MÓDULO V
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leituras prévias, pesquisas de
interpretação, investigação,
de ocorrer), subsidiadas em
estatístico e probabilístico,
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
divulgação de resultados/
de artefatos tecnológicos
improváveis, impossíveis
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Fonte: Os Autores
ESTATÍSTICA E PROABILIDADE
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GEOGRAFIA
Rúbio José Ferreira
Gabriela Monteiro Cabral
João da Silva Generino
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Este livro foi composto pelas fontes Nobel,