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PREFEITURA DE MONTES CLAROS - MG

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

PREFEITURA DE MONTES CLAROS

Humberto Guimarães Souto


Prefeito

Guilherme Augusto Guimarães Oliveira


Vice-Prefeito

Rejane Veloso Rodrigues


Secretária Municipal de Educação

Elisângela Mesquita Silva


Diretora Técnico-Pedagógica

Sidnéia Sales
Gerente Pedagógica

Acilege Pereira dos Santos


Coordenadora de Ensino Fundamental Anos Iniciais
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FICHA TÉCNICA

Acilege Pereira dos Santos Nilvan Gomes Ribeiro Matheus


Marielle Moraes de Oliveira Patrícia Maria Novaes F. Coimbra
Nilvan Gomes Ribeiro Matheus Silvana Rodrigues de Castro
Vívian Orrneles de Freitas Valéria Mendes Silva
ARTE Claudia Soares da Silva Braga
LÍNGUA PORTUGUESA E
Acilege Pereira dos Santos LITERATURA
Marielle Moraes de Oliveira
Nilvan Gomes Ribeiro Matheus Cacilda Danielle Ferreira Andrade
Patrícia Maria Novaes F. Coimbra Daniela Baliza Seixas
Sérgio Renato Oliveira Josiene Dias Soares
CIÊNCIAS Maria Jaqueline de Almeida
Rovel Ramos Madureira
Acilege Pereira dos Santos Jeane Faria Franco Ribeiro
Daniela Baliza Seixas MATEMÁTICA
Marcos Filipe Soares Oliveira
EDUCAÇÃO FÍSICA
Rubens Lopes
Maria Jaqueline de Almeida COLABORADOR
Nívea Maria Aguiar Cardoso
Silvana Rodrigues de Castro
Sueli Alves Rocha
Valdiva Coimbra Oliveira
ENSINO RELIGIOSO

Acilege Pereira dos Santos


Hellen Rejane Veras Santana
Helen Patrícia Vieira Maia
GEOGRAFIA

Gilda Silvone de Freitas Cardoso


Hellen Rejane Veras Santana
Silvana Rodrigues de Castro
Rômulo Ferreira da Silva
HISTÓRIA

Carla Soares
Viviane Ramos Ribeiro
LÍNGUA INGLESA

MONTES CLAROS, Secretaria Municipal de Educação.


REFERENCIAL CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL (1° AO 5° ANO) MONTES
CLAROS – MG, 2022.
ISBN: nº 978-65-89067-13-9
Referencial Curricular. 2. Ensino Fundamental. 3. Anos Iniciais. 4. Montes Claros. 5. Educação.
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Sumário
Introdução...............................................................................................................................................5
Aspectos Teóricos ...................................................................................................................................8
Objetivos .................................................................................................................................................9
Objetivo Geral ........................................................................................................................................9
Objetivos Específicos .............................................................................................................................9
Histórico da Educação em Montes Claros .........................................................................................10
Avaliação ...............................................................................................................................................12
Avaliações Externas .............................................................................................................................15
Avaliações Estaduais ............................................................................................................................16
Avaliações Federais ..............................................................................................................................16
Os Temas Transversais no Currículo Escolar ...................................................................................17
Meio Ambiente.......................................................................................................................................21
Eduação Ambiental.................................................................................................................................21
Educação para o Consumo .....................................................................................................................23
Economia................................................................................................................................................25
Trabalho..................................................................................................................................................25
Educação Financeira ..............................................................................................................................26
Educação Fiscal......................................................................................................................................28
Saúde ......................................................................................................................................................29
Educação Alimentar e Nutricional .........................................................................................................31
Cidadania e Civismo ..............................................................................................................................32
Multiculturalismo ...................................................................................................................................40
Ciência e Tecnologia ..............................................................................................................................42
Temas Específicos do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros-MG ..................................45
Trabalho Infantil.....................................................................................................................................46
Violência ................................................................................................................................................48
Sexualidade ............................................................................................................................................50
Preconceito .............................................................................................................................................51
Cultura Regional ....................................................................................................................................52
Educação Inclusiva.................................................................................................................................55
Transição entre Etapas: Ensino Fundamental Anos Inciais para os Anos Finais ..................................57
Componentes Curriculares..................................................................................................................65
Arte.........................................................................................................................................................65
Ciências da Natureza .............................................................................................................................85
Educação Física ....................................................................................................................................103
Ensino Religioso ..................................................................................................................................133
Geografia ..............................................................................................................................................146
História .................................................................................................................................................166
Língua Inglesa ......................................................................................................................................186
Língua Portuguesa ................................................................................................................................225
Literatura ..............................................................................................................................................407
Matemática ...........................................................................................................................................469
Referências ..........................................................................................................................................671
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INTRODUÇÃO

O presente Referencial Curricular Municipal é resultado direto dos esforços de todos os


profissionais do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros – MG, e, mais do que um documento
teórico-metodológico, é a expressão de um currículo escolar abrangente e disposto a discutir temáticas
inerentes à contemporaneidade e a uma sociedade em permanente transformação. Em pleno século
XXI, o referido currículo tem como premissa mais elementar a promoção do diálogo e a construção de
um conhecimento amplo, marcado por complexidade e, ao mesmo tempo, capaz de atender aos marcos
legais estabelecidos no âmbito federal, fomentando uma educação pública ampla, de alta qualidade e
grande impacto social.
A Constituição da República, datada de 1988, já estabelecia, no artigo 205, a educação
como um direito de todos:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CF, 1988).

Essa noção que move a educação ofertada pelo Sistema Municipal de Ensino de Montes
Claros representa a busca por uma educação de excelência, apta a fazer com que nossos alunos sejam,
por meio do acesso ao conhecimento científico, cidadãos na acepção do termo, com consciência
política e social. Sendo assim, o marco legal representado pela Constituição Federal de 1988 abrange
uma ideia de inclusão, com responsabilidades distribuídas a todos os atores sociais, dentre os quais o
poder público, em suas variadas esferas, deve perseguir de maneira permanente e sem descanso, pois
visa à elaboração de sentidos bem definidos em torno da participação social de cada indivíduo e à
qualificação para a convivência com a pluralidade de ideias, credos, pensamentos políticos, sem
descuidar da formação para o mundo do trabalho, parte fundamental da experiência humana.
Em princípio, o ensino institucional brasileiro é marcado por variados problemas e
limitações, que vão desde aspectos físicos das instituições até a carência de condições adequadas de
trabalho aos professores e técnicos. Logo, com vistas a desenvolver a educação nacional e valorizar o
quadro de profissionais do magistério, o Ministério da Educação criou o Plano Nacional de Educação
para o decênio 2014-2024 (PNE 2014-2024). Esse plano é uma diretriz para as políticas educacionais
adotadas em todo o país e representa o esforço para eliminação de graves desigualdades, como: acesso
à educação, permanência nas instituições de ensino, formação para o trabalho e desigualdades
educacionais em cada território. De modo complementar, o Plano Municipal de Educação de Montes
Claros – MG 2015-2025 (PME MOC 2015-2025) foi elaborado com vistas a estabelecer metas e
meios para viabilizar objetivos que passam, por exemplo, pela universalização de matrículas na

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educação infantil; universalização do ensino fundamental de nove anos para toda a população de 6 a
14 anos de idade; universalização do atendimento escolar aos alunos com deficiência; alfabetização de
todas as crianças no máximo até o 3º ano do ensino fundamental.
Essas metas, mais do que um emaranhado de ações propostas, devem ser perseguidas para
que possamos, como sistema público de educação, assegurar o cumprimento das determinações legais
no sentido de promover uma educação que seja, de fato, emancipadora e constitua-se como uma
condição de justiça social, de modo que todos os cidadãos, que queiram e precisem recorrer à
educação pública, tenham garantias de que seus filhos sejam escolarizados e, sobretudo, adquiram
conhecimentos para a vida.
Nesse sentido, o Referencial Curricular de Montes Claros tem como parâmetros
orientadores um conjunto de documentos e valores que contribuem para que reafirmemos os objetivos
primários da educação escolar do município, o perfil de alunos que queremos formar e nossas
perspectivas em longo prazo para a educação municipal, certos de que devemos e podemos oferecer
uma educação humana, democrática e crítica, que permita a formação intelectual do público que
atendemos e que, com o passar do tempo, permaneça adequada ao tempo presente e aos anseios da
sociedade.
O Referencial Curricular ora apresentado é, primordialmente, a continuidade da Proposta
Curricular elaborada no ano de 2012 com adequações pontuais, até 2019 e revisado em 2022. Nesse
sentido, o presente documento significa a manutenção de uma linha de trabalho com a ampliação da
abordagem teórico-metodológica em todas as áreas, de acordo com a organização determinada pela
Base Nacional Comum Curricular – BNCC, homologada em 2017. Na BNCC estão elencados os
elementos básicos comuns a todos os currículos escolares nacionais, a fim de unificar os
conhecimentos e habilidades mínimos a cada ano de escolaridade, em todas as disciplinas escolares.
Então, partindo da perspectiva de continuidade das ideias que orientavam o currículo
escolar municipal de Montes Claros, a equipe técnica de Analistas de Educação deu início ao processo
de estudo, estruturação e adequação da Proposta Curricular, contando com a participação direta e
fundamental dos supervisores de ensino e professores regentes, principais artífices da implementação
desse documento em sala de aula. O currículo é um documento vivo, passível de adequações com o
tempo, e esse Referencial Curricular apresenta essa característica, apesar de ser a diretriz que deve
nortear a educação municipal para os próximos anos, está longe de representar um documento
encerrado em si mesmo, ou seja, é o resultado de contemplações e discussões extensas, orientadas
exclusivamente por um lado, técnica e científica, pelos aspectos de conteúdos e habilidades elencadas
e, por outro, humana, traduzida a partir de uma filosofia que estimula a formação do ser de maneira
completa, como ser social e como indivíduo.

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Sendo assim, para fins didáticos, o Referencial Curricular de Montes Claros está
organizado da seguinte forma:
• Aspectos teóricos.
• Histórico da educação em Montes Claros.
• Avaliação.
• Avaliações externas.
• Temas transversais.
• Referencial Curricular do 1º ao 5º ano de escolaridade: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino
Religioso, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Literatura e Matemática.
Ressalta-se que, para além desses elementos básicos constituintes do documento,
observamos que, em respeito aos códigos alfanuméricos presentes na BNCC que regulamentam o
currículo do Ensino Fundamental, a equipe técnica de Analistas de Educação acrescentou códigos
alfanuméricos originais, acrescidos da expressão “MOC”, para fazer referência às habilidades
elaboradas em conjunto com os supervisores e professores do Sistema Municipal de Ensino e que são
complementares às previstas pelo Ministério da Educação.
Finalmente, reitera-se o compromisso com uma educação pública, gratuita e de qualidade,
manifesta de maneira inequívoca por meio desse Referencial Curricular, composto por aspectos
teóricos e práticos, que sirva como guia para o professor desenvolver seu trabalho de maneira exitosa,
com qualidade e orientado por uma proposta de trabalho objetiva e passível de ser implementada.

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ASPECTOS TEÓRICOS

Justificativa

A discussão em torno dos currículos escolares é ampla e complexa, visto que esses
documentos representam a expressão de necessidades e interesses diversos, e nem sempre é
assumido o compromisso efetivo com a promoção de valores elementares básicos como a promoção
de educação de qualidade e conhecimento formal. Pensando nisso, é importante que o currículo
escolar tenha capacidade de alcançar ampla gama de aspectos que permitam o desenvolvimento
pessoal dos indivíduos, respeite a diversidade e promova inserção social mediante o acesso a um
serviço público de qualidade. Logo,

aprendemos a ser humanos, sociais, morais [...] por meio da educação. O nascimento nos dá
as capacidades, a educação desenvolve as faculdades e potencialidades que a herança nos
proporciona. Esta é a tarefa de toda educação: que a pessoa que nasce aprenda a ser
humana, entre os humanos, incorporando valores à sua existência (VALLEJO, 2002, p. 79).

Se pretende, com a educação, o desenvolvimento de potencialidades e, ainda, o


desenvolvimento de valores humanos, é indispensável que o currículo reflita tais preocupações, a
partir de uma proposta teórico-metodológica abrangente, adequada a dinâmica da sociedade e que
tenha como característica não somente a discussão em tono do conhecimento científico. Isso
significa assumir uma posição crítica, que, no caso da educação escolar, deve levar a construção de
conhecimento por meio do diálogo, exposição de ideias e associação aos conteúdos curriculares
presentes nos documentos orientadores.
Nesse sentido, a presente Proposta Curricular justifica-se pela exigência de adequação
dos parâmetros e conteúdos que devem ser ensinados em todas as instituições de ensino por parte do
Ministério da Educação, com base na publicação da Base Nacional Comum Curricular. Diante
disso, todos os sistemas de ensino tiveram de adequar seus currículos tendo como elemento central
os aspectos elencados no referido documento.
Nessa perspectiva, embora o Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros já tivesse
suas Propostas Curriculares, houve a necessidade de atualizações nesses currículos estabelecidos a
fim de que cumprissem a demanda apresentada. Por consequência, esse movimento de adequação
legal também resultou em um extenso processo de reavaliação do currículo que estava em vigência,
em que Analistas de Educação, Supervisores de Ensino e Professores de todas as escolas municipais
discutiram os meios pelos quais a Proposta Curricular em vigor, desde 2012, poderia ser adequada a
essa nova realidade.
Assim, o documento produzido não é uma mera cópia da Base Nacional Comum

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Curricular, mas um currículo construído e formatado a fim de oferecer um direcionamento claro e


específico para cada disciplina, adequado à realidade do ensino municipal. Nesse sentido, é
importante observar que estão definidos aspectos comuns para os dois segmentos do Ensino
Fundamental, materializados em um documento coeso e único, que contempla todos os anos de
escolaridade: do 1º ao 5º. Diante disso, entendemos que uma orientação didática única é muito
importante com o fito de assegurar que o sistema público local tenha o mesmo nível de exigência
em relação à qualidade e ao aprendizado dos alunos. Por isso, a proposta foi elaborada alinhada aos
objetovs e métodos de desenvolvimento do ensino e aprendizagem de todos os alunos.

Objetivos

Objetivo Geral

• Assegurar à comunidade escolar do Sistema Municipal de Ensino e à sociedade montes-


clarense um currículo escolar unificado, que contemple o segmento dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, de modo a contemplar os requisitos estabelecidos na BNCC e, ainda,
favoreça o desenvolvimento intelectual, cultural e cognitivo dos educandos, a fim de que a
escola seja um ambiente de transformação social e cidadania.

Objetivos Específicos

• Adequar o currículo municipal às exigências estabelecidas pelo Ministério da Educação por


meio da BNCC.
• Proporcionar aos professores uma referência teórico-metodológica com vistas a orientar o
planejamento escolar.
• Oferecer aos educandos uma proposta pedagógica baseada em aspectos sociais e científicos,
com vistas a possibilitar adequada formação humana e intelectual, em consonância com a
BNCC, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e Currículo Referência de Minas Gerais.
• Promover a interação e integração entre os pressupostos teóricos e metodológicos que
orientam o segmento dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
• Implementar um currículo adequado às exigências da sociedade, considerando a necessidade
de fomentar a discussão sobre meio ambiente, trabalho, trabalho infantil, tecnologia e, ainda,
conhecimentos para uma vida cidadã.

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• Possibilitar ao aluno a aquisição de conhecimentos e habilidades que amplifiquem seu


relacionamento com o mundo, possibilitando sua plena integração a sociedade e ao mundo
do trabalho, bem como o acesso a outros níveis de ensino e qualificação.

HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO EM MONTES CLAROS

A história da educação em Montes Claros expressa as transformações ocorridas na


própria história do país e, em menor escala, influenciou as políticas públicas adotadas em grande
parte do Norte de Minas Gerais. Nesse sentido, as primeiras ações organizadas, e com influência do
Estado, aconteceram durante a primeira metade do século XIX e a Vila de Formigas, primeiro nome
de Montes Claros, foi beneficiada desde 1830 com a oferta de instrução pública. Pouco tempo
depois, “A lei provincial nº 60, de 18 de agosto de 1837, criou diversas outras cadeiras de instrução
primária na Vila de Formigas, começando desta maneira, a ser difundida a luz que encaminha a
inteligência ou lhe serve de pharol” (VIANNA, 2007, p. 116).
A referida lei provincial estabelecia o processo de expansão da oferta de educação, com
novos cargos para instrução primária, que assegurava os primeiros anos escolares. Décadas depois,
já no final dos anos 1870, é instalada a Escola Normal, que contava, entre seus professores, com
advogados, médicos e até farmacêuticos (VIANNA, 2007). Essa característica indica que a carreira
docente atraía, por motivos diversos, profissionais liberais que, mesmo tendo uma segunda carreira,
permaneciam nas salas de aula como demonstração pública de conhecimento, formação acadêmica
e influência política.
A esse respeito, Machado afirma que

tanto no Império quanto na Primeira República, a política local era controlada,


principalmente, por profissionais liberais (médicos e advogados) e sacerdotes que lideraram
um partido – na monarquia, o partido conservador; na república, uma ala do Partido
Republicano Mineiro (PRM) local. Esses políticos eram homens influentes e poderosos,
que por meio da Câmara Municipal teciam as disputas políticas locais [...] (MACHADO,
2016, p. 56).

Ressalte-se que a política local era controlada por profissionais liberais que faziam valer
seus interesses particulares e/ou de do grupo político ao qual eram vinculados, e, numa análise
paralela com as informações de Vianna (2007), percebemos que a educação pública local foi
fortemente influenciada por esses homens detentores de poder. Diante dessa peculiaridade, é
possível conjecturar que permaneciam professores em razão de se manterem em evidência junto à
sociedade local, pois a sociedade poderia vir tomar partido de algum grupo político por influência
de algum dos professores.
Pouco tempo depois do início de suas atividades, a Escola Normal teve suas atividades

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encerradas por meio de decreto, com retorno apenas na década de 1910, no século. Conforme
Hermes de Paula (2007), até 1909 Montes Claros foi servida quase exclusivamente por escolas
isoladas e particulares, o que, somos levados a crer, fez com que as camadas sociais mais pobres
não tivessem condições de facultar a seus filhos o acesso ao conhecimento escolar sistematizado.
Nesse ínterim, uma das poucas exceções de educação de instrução pública foi o Grupo Escolar
Gonçalves Chaves, criado pelo decreto nº 2352, de 5 de janeiro de 1906 (MACHADO, 2016), que
representava uma importante noção de modernidade estabelecida desde o fim do século XIX, a
seriação das turmas, ou seja, passaram a existir séries/anos de escolaridade nos quais os alunos eram
divididos a partir de critérios estabelecidos.
Outras instituições de ensino surgiram em Montes Claros, especialmente a partir dos
anos 1930, na esteira das transformações promovidas pelo governo de Getúlio Vargas, que fez com
que vigorasse uma reforma educacional que acentuou a “distinção entre o trabalho intelectual para
as classes mais favorecidas, e o trabalho manual enfatizando o ensino profissionalizante para as
classes mais desfavorecidas” (HANASHIRO, 2010, p. 95). “O Instituto Norte-Mineiro de
Educação; o Colégio Diocesano Nossa Senhora Aparecida; Grupo Escolar Carlos Versiani; Grupo
Escolar Francisco Sá” (PAULA, 2007, p. 116-122); Colégio Marista São José e o Conservatório
Estadual de Música Lorenzo Fernandez foram algumas das instituições que tiveram suas atividades
iniciadas entre a década de 1930 e a década de 1960, período que pode ser caracterizado como de
consolidação da política local e da posição do município de Montes Claros como referência
econômica, social e política para o norte do estado.
No âmbito municipal, infelizmente, não dispomos de acesso a muitas informações e
documentos que nos permitam repercutir as formas pelas quais a administração pública municipal
colocou em prática a oferta de escolas públicas e vagas para as crianças montes- clarenses. A esse
respeito, desde o final dos anos 1990 o município oferece escolas de ensino infantil e ensino
fundamental Anos Iniciais e Finais, sendo que, já na década de 2000, assumiu a posição de Sistema
de Ensino autônomo, sujeito às determinações e marcos legais em seus diversos níveis, mas também
com autonomia para deliberar e determinar sua própria política e currículo educacional.
Em 2008, o Sistema Municipal de Ensino adotou sua primeira Proposta Curricular de
natureza independente do sistema estadual de ensino e da federação, com diretrizes para o ensino e
aprendizagem dos alunos. E em 2012, foram lançadas as Propostas Curriculares para o Ensino
Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais, e Educação de Jovens e Adultos (EJA), já com uma
equipe de profissionais voltada exclusivamente para a elaboração de materiais didáticos e
instrucionais, bem como o acompanhamento e assessoria aos professores lotados nas unidades
municipais de ensino. Em 2014, diante de alteração dos marcos legais municipais que passaram a

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estabelecer a divisão do ano letivo em “bimestres”, as Propostas Curriculares de Montes Claros


passaram por novas adequações, a fim de torná-las ainda mais didáticas e proporcionar unidade no
trabalho docente, realizou-se a distribuição de seus conteúdos e habilidades ao longo dos quatros
bimestres letivos do ano, de modo que todos os professores e escolas, salvo situações pontuais,
deveriam seguir o mesmo padrão de trabalho.
Posteriormente, no ano de 2016, o segmento dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
teve seu documento base alterado, o que resultou em uma nova Proposta Curricular para atender aos
alunos do 1º ao 5º ano de escolaridade. Tal mudança foi resultado da constatação, tanto pela equipe
técnica de Analistas de Educação quanto pelos professores e supervisores escolares, de que havia
premente necessidade de que o processo de formação dos alunos fosse mais específico, enfatizando
o desenvolvimento de habilidades até então não contempladas.
Por fim, constatamos que o município de Montes Claros experimentou várias
transformações ao longo de sua história, tanto em razão do processo que transformou as sociedades,
quanto pela mudança de seu próprio povo, o crescimento da cidade acelerado a partir dos anos 1960
e seu protagonismo regional, que passou a requerer oferta cada vez maior de possibilidades nos
mais diversos aspectos. Nesse sentido, a própria noção e o reconhecimento da necessidade educação
formal foi transformado, rompemos o paradigma de uma educação que era ofertada apenas aos
grupos sociais mais abastados para uma oferta democrática e universal, em que todas as crianças,
independente de classe social ou renda, puderam fazer uso dos serviços públicos municipais de
educação.

AVALIAÇÃO

Os desafios impostos pela globalização exigem que a educação não seja apenas mais um
conjunto de conhecimentos técnicos distantes da experiência humana. Efetivamente, deve
representar possibilidades de inserção social, respeito às diferenças e preparação para um universo
cada vez mais complexo, no qual o conhecimento é constituído a partir de múltiplas variáveis e se
complementa com as possibilidades oferecidas no relacionamento entre as diversas áreas.
Nesse sentido, é de suma importância fazermos com que os Sistemas de Ensino, em suas
variáveis administrativa, legal e metodológica absorvam essa concepção, que precisa transpor o
discurso. Isso significa admitir que há uma distância fundamental entre o que se pretende, como
ideal, e o que se é praticado nas salas de aula. O Referencial Curricular do Sistema Municipal de
Ensino de Montes Claros adota como premissa elementar uma lógica de educação como base de
emancipação do indivíduo e da sociedade, assumindo para si a ideia de que o currículo formal
estabelecido é um dos aspectos importantes e capazes de alterar e subverter a ordem estabelecida.

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Ou seja, assumir uma posição de defesa e valorização da educação pública, baseada em princípios
irrevogáveis, a saber: ética, humanismo, respeito às diferenças, valorização dos indivíduos e
combate a toda e qualquer forma de preconceito social, racial, econômico e/ou religioso.
Dentro dessas premissas, é preciso considerar que a simples existência de um currículo
formal não é capaz de disseminar esses valores, sendo assim, é necessário que sejamos contumazes
em avaliar o processo ensino-aprendizagem de maneira não isolada, e sim como algo que perpassa
todo o trabalho pedagógico e capaz de orientar o desenvolvimento de ações estratégicas que tenham
como única finalidade a aprendizagem de cada um de nossos alunos. Ressaltemos ainda que “as
práticas avaliativas podem, pois, servir à manutenção ou à transformação social” (VILLAS-BOAS,
1998, p. 21), isto é, podem servir para reafirmar valores já estabelecidos ou, ainda, contribuir de
maneira concreta para mudar concepções e formas de agir, especialmente por parte dos docentes, a
fim de fazer com que, de fato, a escola cumpra sua função social.
O significado prático dessa premissa aparece materializado sob muitas formas,
sobretudo quando consideramos os elementos que exercem impacto na aprendizagem:

Dentre os indicadores que têm forte impacto na aprendizagem encontram-se as condições


de trabalho das escolas (instalações físicas, recursos didáticos, biblioteca, recursos
humanos etc.), o envolvimento das mães e dos pais, a escolaridade das mães e dos pais, a
formação dos professores e demais profissionais da educação que atuam na escola e a
organização do trabalho pedagógico, incluída a avaliação. Geralmente não se inclui a
avaliação nesse rol, porque ela costuma ser entendida como aplicação de prova e
atribuição de notas, servindo para aprovar ou reprovar os alunos. Contudo, no seu sentido
mais amplo, ela tem sido o mecanismo pelo qual o aluno é incluído na escola ou dela é
excluído (VILLAS-BOAS, 2006, p. 160-161).

É sabido que as condições de trabalho, o envolvimento das famílias e a formação


docente e dos demais profissionais da educação são aspectos importantes e, de maneira frequente,
são desconsiderados quando discutidas as razões pelas quais os índices de insucesso são críticos.
Todavia, essa equação também deve considerar a própria avaliação como um desses elementos
passíveis de influência, visto que existe uma deturpação de seu sentido mais básico, quando
limitamos o entendimento a seu respeito como exclusivamente a aplicação de provas, capaz de
aprovar ou reprovar alunos. Segundo Villas-Boas (2006), o processo de inclusão ou exclusão do
aluno é marcado de maneira poderosa pelas formas com que ele é avaliado, sendo que há nelas a
validação de um conjunto de problemas preexistentes única e exclusivamente através de um modelo
de avaliação que é incapaz, por si só, de oferecer condições e informações suficientes para tal.
Posto isso, os resultados insatisfatórios do desempenho dos alunos raramente levam ao
questionamento do modelo de avaliação que estamos habituados a utilizar (VILLAS-BOAS, 2006),
ao contrário, estabelecem uma hierarquia de culpas, iniciada na observação de que o aluno não tem
interesse, passa pela ausência da participação familiar e termina na observação de que os Sistemas

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de Ensino, em especial os públicos, não oferecem condições adequadas para o desenvolvimento de


outros métodos e técnicas.
Evidentemente, não negamos esses problemas, mas é preciso que fomentemos um
modelo avaliativo que valorize e respeite o aluno, considere-o como elemento central do processo
ensino-aprendizagem e que o faça partícipe na construção de conhecimento. Assim, permitirá a
ruptura de paradigmas e proporcionará a não dependência de condições preexistentes, de trabalho ou
aprendizagem, para que os meios pelos quais se dá o processo de avaliação aconteçam, de modo que
esteja intimamente vinculado às concepções que orientam o fazer educacional em detrimento de
outras variáveis.
Essa proposta de avaliação permite que professores e alunos consigam interagir de
maneira muito mais interessante, na medida em que o docente analisa o aluno e suas possibilidades
de aprendizagem a partir de si mesmo, ou seja, como o seu método de trabalho é absorvido pela
criança. Nessa perspectiva, o professor passa a elaborar conceitos e materializá-los por meio de
métodos e técnicas que lhes pareçam adequados, apresentá-los em sala de aula e, durante e após
todo esse processo, analisar a reação de seu público, para verificar se o conhecimento foi
efetivamente construído e quais aspectos de sua abordagem eventualmente precisam passar por
adequações, em caso de constatada alguma dificuldade por alguma das partes. Então, conforme
Perrenoud (1999), esse tipo de avaliação tem sucesso quando atinge o objetivo de contribuir para
que o aluno aprenda e se desenvolva, permitindo, ainda, que os procedimentos de ensino sejam
reajustados de maneira frequente.
Avaliar não é apenas atribuir notas com base no desempenho apresentado em alguma
atividade ou prova, essa perspectiva é reducionista e não contribui para que possamos compreender
as dinâmicas inerentes à prática do ensino e a aprendizagem do público a quem se destina. “O
processo de avaliação deve ser formativo, contínuo, criterioso e intencional nos aspectos
qualitativos e quantitativos” (Montes Claros, Instrução Normativa nº01, 2014). Em meio ao
processo avaliativo é preciso que deixemos claro para os educandos o que e em que serão avaliados,
compreendendo métodos e recursos que serão utilizados pelo docente. Reiteramos a importância de
que tanto os métodos de ensino quanto o próprio processo de avaliação devem ser revistos ao longo
do desenvolvimento dos conteúdos, com a adequação de ambos aos objetivos que se pretende
alcançar e a interação dos alunos com as habilidades e conhecimentos que adquirem.
Aqui não pretendemos determinar ou estabelecer as formas pelas quais a avaliação
escolar deve acontecer, porque o presente Referencial Curricular tem como premissa ser um
documento que orienta para o planejamento adequado de ações e estratégias com vistas ao
desenvolvimento pleno de cada um de nossos alunos. Então, ao abordarmos o processo avaliativo,

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lançamos as concepções e perspectivas que devem direcionar o trabalho de cada um dos


profissionais que atuam no Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros, sendo algo maior do que
qualquer tipo de interesse pessoal ou político partidário, é um conjunto de responsabilidades
partilhadas por todos, inclusive alunos. Ao admitir essa lógica, indicamos que a avaliação pode e
deve ser pensada por todos, mas, sem perder de vista a noção de transformação da maneira como se
dá o ensino, abolindo instrumentos de coação para assumirmos uma posição crítica e racional dos
modos de fomentar o desenvolvimento intelectual, cognitivo e social dos educandos.

AVALIAÇÕES EXTERNAS

MONITORAMENTO DE APRENDIZAGEM

Metodologia que a Secretaria Municipal de Educação (SME) passou a utilizar, desde 2016, para
verificar o processo de aprendizagem em Língua Portuguesa e suas Literaturas e Matemática. O
objetivo do monitoramento é reduzir a defasagem de aprendizado no que se refere às competências
mínimas para o ano de escolaridade, por meio da análise de desempenho dos alunos nas habilidades
de leitura e escrita, bem como números e operações matemáticas.

Metodologia

As ações que norteiam o Monitoramento do aprendizado dos alunos do Sistema Municipal de


Ensino são compreendidas em duas etapas:
1ª Etapa: Realização do Diagnóstico Inicial, cujo resultado serve como base para a elaboração de
um plano de intervenção, que deve ser aplicado e acompanhado a fim de verificar o processo de
evolução do aprendizado.
2ª Etapa: Aplicação de provas diagnósticas para aferição do nível de habilidade dos alunos (em
Língua Portuguesa e Matemática), cujo resultado é comparado com o Diagnóstico Inicial, de
modo a verificar se houve avanços, se estes são consistentes e a viabilidade das estratégias
utilizadas.

Instrumentos

Provas Diagnósticas: são aplicadas provas de conhecimentos a fim de verificar o nível de


habilidade dos alunos na resolução de questões que exigem conhecimentos de Língua Portuguesa:
leitura, escrita, compreensão e interpretação de texto; e de Matemática: números, operações, álgebra
e resolução de problemas.
Fichas de Acompanhamento de Aprendizagem: o professor identifica a situação de cada aluno

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em cada uma das habilidades exigidas.


Condensado de Acompanhamento de Aprendizagem: o supervisor condensa as informações
encaminhadas pelo professor.
Planilhas: as informações são compiladas e, a partir delas, é gerado um gráfico que apresenta o
desempenho dos alunos, de modo que facilite a análise dos resultados.

AVALIAÇÕES ESTADUAIS

SIMAVE (Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública) – PROEB

É uma avaliação que contempla alunos da rede pública (estadual e municipal) de Ensino
de Minas Gerais, cujo objetivo é avaliar competências e conhecimentos dos alunos para produzir
informações criteriosas, que possibilitem aos gestores identificar problemas e tomar decisões
fundamentadas, destinadas à melhoria da qualidade dos serviços educacionais. Essa avaliação
acontece uma vez por ano para os alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental.

PROALFA (Programa de Avaliação da Alfabetização)

É uma avaliação que contempla alunos da rede pública (estadual e municipal) de ensino
de Minas Gerais. Ela tem como objetivo determinar o nível de leitura e escrita alcançado, para que
sejam realizadas intervenções pedagógicas com alunos de oito anos de idade, a fim de que possam
ler e escrever plenamente. Essa avaliação também acontece uma vez por ano para o 3º ano do ensino
fundamental, sob a forma censitária e amostral com alunos de baixo desempenho.

AVALIAÇÕES FEDERAIS

SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica)

É um conjunto de avaliações externas em larga escala que permite um diagnóstico da


educação básica e fatores que podem interferir no desempenho escolar. Através de testes e
questionários, aplicados a cada dois anos na rede pública (em turmas que tenham número mínimo de
10 alunos), o SAEB reflete níveis de proficiência em um conjunto de habilidades básicas
demonstradas pelos estudantes. O resultado da avaliação, que contempla Língua Portuguesa,
Matemática e Ciências Humanas e da Natureza, oferece meios para que os Sistemas de Ensino
elaborem, acompanhem e aprimorem políticas educacionais com base em dados estatísticos. As
médias de desempenho dos estudantes, junto com as taxas de aprovação, reprovação e evasão,
aferidas através do Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB), que serve como parâmetro de análise da qualidade da educação nacional. Desde 2019 a

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avaliação contempla, além do ensino fundamental, a educação infantil e o ensino médio.

OS TEMAS TRANSVERSAIS NO CURRÍCULO ESCOLAR

Os temas transversais, introduzidos nos currículos escolares na década de 1990, por


meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais, consolidaram-se com as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCNs) e, mais recentemente, ganharam destaque com a publicação da Base Nacional
Comum Curricular. Constituem-se de conteúdos relevantes, urgentes e abrangentes que não são
específicos de nenhuma disciplina, todavia aparecem transversalizados em determinadas áreas
curriculares, expressando conceitos e valores essenciais à democracia e à cidadania.
Uma vez que a contemporaneidade, marcada por graves e complexos problemas que
corroem o tecido social, traz, em seu contexto, um conjunto de temas transversais que adentram
rotineiramente no ambiente escolar e, consequentemente, na sala de aula, evidenciando a
importância de a escola - canal de transformação e disseminação do conhecimento formal e informal
-, desenvolver um trabalho significativo e expressivo que seja capaz de promover a criticidade e a
participação dos educandos na realidade social.
Nesse sentido, o Sistema Municipal de Ensino - SME, no âmbito pedagógico, orienta as
escolas quanto ao trabalho com os temas transversais contemporâneos, preconizados pela Base
Nacional Comum Curricular, reconhecendo a importância de que eles devem perpassar o currículo
escolar. Ressalte-se, que o trabalho a ser realizado pelo professor não deve ocorrer de modo
superficial ou somente em datas e/ou períodos de comemorações e/ou homenagens especiais
atinentes aos temas, mas que se concretize efetivamente no cotidiano escolar, durante os 200 dias
letivos do ano.
Saliente-se que, o processo de formação do aluno é complexo e gradativo, pois, o aluno
apreende a realidade para transformá-la a partir do momento em que a conhece de modo interativo.
Para tanto, é necessário que ele desenvolva competências e habilidades nas diversas áreas de
conhecimento que concorrem simultaneamente, por meio do Referencial Curricular, em toda a sua
trajetória de vida escolar.
Desse modo, o trabalho pedagógico com os temas transversais deve constituir-se numa
construção diacrônica, gradual e permanente, com foco numa prática pedagógica centrada na
formação integral do aluno. Essa formação se inicia com o ingresso do aluno no ensino formal,
desde a Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, etapas atendidas pela Secretaria
Municipal de Ensino de Montes Claros-MG.
Acrescente-se que, o trabalho curricular com os temas transversais não requer

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necessariamente a execução de um projeto, podendo ser desenvolvido pelo professor regente que,
juntamente com o supervisor escolar, deverá planejar o trabalho didático-pedagógico sobre os temas
transversais contemporâneos a ser desenvolvido mensal, bimestral, semestral ou anualmente,
conforme a decisão da comunidade escolar e a partir do Referencial Curricular do Sistema
Municipal de Ensino e da Proposta Pedagógica da Escola. Para isso, o professor precisa apropriar-se
desses temas, por meio de formação continuada, em Módulos II: individual ou coletivo.
Destarte, a escola tem a autonomia para promover e/ou participar de formações com o
intuito de contemplar os conteúdos curriculares inerentes aos temas transversais, cabendo ao
educandário, por meio do colegiado escolar, envolver-se nos projetos externos, primando-se pela
excelência do ensino. Nesse sentido, as parcerias com as universidades públicas e privadas,
empresas, e outras entidades/instituições governamentais e não governamentais são benéficas e
imprescindíveis para o desenvolvimento do trabalho. Por outro lado, a escola deve atentar-se para
todas as demandas emergidas internamente em seu contexto e também para aquelas originadas
externamente do Sistema Municipal de Ensino – SME e de outros setores da sociedade.
Conforme a BNCC, os currículos têm papéis complementares para assegurar as
aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da educação básica, vez que, as aprendizagens só
se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas
decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade dos Sistemas ou das Redes de
Ensino, considerando o contexto e as características dos alunos. Essas decisões se referem, entre
outras ações, a:
• Contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias para
apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base
na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas.
• Decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer
a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas,
interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem.Selecionar e
aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos
diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as
necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas
comunidades, seus grupos de socialização etc.
• Conceber e colocar em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os alunos nas
aprendizagens.
• Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que
levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como

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referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos.


• Selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar o processo
de ensinar e aprender.
• Criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como manter processos
permanentes de desenvolvimento docente que possibilitem contínuo aperfeiçoamento da
gestão do ensino e aprendizagem.
• Manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e curricular para os
demais educadores, no âmbito das escolas e sistemas de ensino (BRASIL, 2017).
Portanto, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como as escolas, em suas
respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar nos currículos e nas propostas
pedagógicas à abordagem de temas transversais que afetam a vida humana em escalas local,
regional e global.
Os temas contemporâneos constantes na BNCC e suas subdivisões podem ser
observados na figura abaixo:

FIGURA 1: TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Fonte: BRASIL (2019, p.8).

Esses temas são regulamentados pelos marcos legais relacionados no quadro 1:

Temas Contemporâneos
MARCO LEGAL
Transversais
Leis Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 32, Inciso II e
Art. 39), Parecer CNE/CEB Nº 11/2010, Resolução CNE/CEB Nº
Ciência e Tecnologia 7/2010. CF/88, Art. 23 e 24, Resolução CNE/CP Nº 02/2017 (Art. 8, §
1º) e Resolução CNE/CEB Nº 03/2018 (Art. 11, § 6º -
Ensino Médio).

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Leis Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 32, § 5º) e Nº


8.069/1990. Parecer CNE/CEB Nº 11/2010, Resolução CNE/CEB Nº
Direitos da Criança e do
07/2010 (Art. 16 - Ensino Fundamental), e Resolução CNE/CEB Nº
Adolescente
03/2018 (Art. 11, § 6º - Ensino Médio).
Lei Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 26, § 4º e Art. 33),
Diversidade Cultural Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB
Nº 7/2010.
Lei Nº 11.947/2009. Portaria Interministerial Nº 1.010 de 2006 entre o
Ministério da Saúde e Ministério da Educação. Lei Nº 12.982/2014.
Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB Nº 07/2010 (Art.
16 - Ensino Fundamental). Parecer CNE/CEB Nº 05/2011, Resolução
Educação Alimentar e Nutricional
CNE/CEB Nº 02/2012 (Art. 10 e 16 - Ensino Médio), Resolução
CNE/CP Nº 02/2017 (Art. 8, §
1º) e Resolução CNE/CEB Nº 03/2018 (Art. 11, § 6º - Ensino Médio).
Leis Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 32, Inciso II),
Lei Nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP Nº 14/2012 e Resolução CNE/CP
Nº 2/2012. CF/88 (Art. 23, 24 e 225). Lei Nº 6.938/1981
(Art. 2). Decreto Nº 4.281/2002. Lei Nº 12.305/2010 (Art. 8). Lei Nº
9.394/1996 (Art. 26, 32 e 43). Lei Nº 12.187/2009 (Art. 5 e 6).
Decreto Nº 2.652/1998 (Art. 4 e 6). Lei Nº 12.852/2013 (Art. 35).
Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Educação Ambiental Responsabilidade Global. Carta da Terra. Resolução CONAMA Nº
422/2010. Parecer CNE/CEB Nº 7/2010. Resolução CNE/CEB Nº
04/2010 (Diretrizes Gerais Ed. Básica). Parecer CNE/CEB Nº 05/2011 e
Resolução CNE/CEB Nº 02/2012 (Art. 10 e 16 - Ensino Médio). Parecer
CEN/CP Nº 08/2012. Parecer CNE/CEB Nº 11/2010, Resolução
CNE/CEB Nº 07/2010 (Art. 16 - Ensino Fundamental), Resolução
CNE/CP Nº 02/2017 (Art. 8, § 1º) e
Resolução CNE/CEB Nº 03/2018 (Art. 11, § 6º - Ensino Médio).
Lei Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 12, Incisos IX e
X; Art. 26, § 9º), Decreto Nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP Nº 8/2012 e
Resolução CNE/CP Nº 1/2012. Parecer CNE/CEB Nº 05/2011,
Educação em Direitos Humanos
Resolução CNE/CEB Nº 02/2012 (Art. 10 e 16 - Ensino Médio),
Resolução CNE/CP Nº 02/2017 (Art. 8, § 1º) e Resolução
CNE/CEB Nº 03/2018 (Art. 11, § 6º - Ensino Médio).
Educação Financeira Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB Nº 7/2010.
Decreto Nº 7.397/2010.
Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB Nº 7/2010. Portaria
Educação Fiscal Conjunta do Ministério da Fazenda e da Educação, Nº
413, de 31/12/2002.
Artigos 210, 215 (Inciso V) e 2016, Constituição Federal de 1988. Leis
Educação para valorização do Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 3, Inciso XII; Art. 26,
multiculturalismo nas matrizes § 4º, Art. 26-A e Art. 79-B), Nº 10.639/2003, Nº 11.645/2008 e Nº
históricas e culturais Brasileiras 12.796/2013, Parecer CNE/CP Nº 3/2004,
Resolução CNE/CP Nº 1/2004 e Parecer CNE/CEB nº 7/20106.
Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB Nº 7/2010. Lei Nº
8.078, de 11 de setembro de 1990 (Proteção do consumidor). Lei Nº
Educação para o Consumo
13.186/2015 (Política de Educação para o
Consumo Sustentável).
Nº 9.503/1997. Parecer CNE/CEB Nº 11/2010, Resolução CNE/CEB Nº
07/2010 (Art. 16 - Ensino Fundamental), Resolução CNE/CP Nº 02/2017
Educação para o Trânsito (Art. 8, § 1º) e Resolução CNE/CEB Nº
03/2018 (Art. 11, § 6º - Ensino Médio). Decreto Presidencial de
19/09/2007.
Lei Nº 10.741/2003. Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 e Resolução
CNE/CEB Nº 07/2010 (Art. 16 - Ensino Fundamental). Parecer
Processo de Envelhecimento, respeito e CNE/CEB Nº 05/2011, Resolução CNE/CEB Nº 02/2012 (Art. 10 e 16 -
valorização do Idoso Ensino Médio), Resolução CNE/CP Nº 02/2017 (Art. 8, § 1º) e
Resolução CNE/CEB Nº 03/2018 (Art. 11, § 6º - Ensino
Médio).

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Saúde Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB Nº 7/2010.


Decreto Nº 6.286/2007.
Lei Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 3, Inciso VI; Art.
27, Inciso III; Art. 28, Inciso III; Art. 35 e 36 – Ensino
Trabalho
Médio), Parecer CNE/CEB Nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB Nº
7/2010.
Lei Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 12, Inciso XI;
Vida Familiar e Social Art. 13, Inciso VI; Art. 32, Inciso IV e § 6º), Parecer CNE/CEB Nº
11/2010 e Resolução CNE/CEB Nº 7/2010.
Fonte: BRASIL (2019, p.16 e 17).
Para trabalhar essas temáticas e suas subdivisões, seguem-se esclarecimentos e
orientações didático-pedagógicas referentes a cada uma.

MEIO AMBIENTE

Educação Ambiental

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações”.
(Constituição Federal, 1988, art. 225)

O foco principal da Educação Ambiental é contribuir para a conscientização das pessoas


sobre a problemática ambiental, a fim de que sejam capazes de discutir, decidir e atuar localmente e
globalmente, de forma crítica e responsável, comprometidas com o bem- estar da sociedade, a
qualidade da vida e a sobrevivência de todas as espécies do planeta.
Para Borges e Santos (2008), essa prática educativa é voltada para a solução dos
problemas concretos do meio ambiente, por meio de enfoques interdisciplinares e de uma
participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade, valorizando e reconhecendo a
natureza não apenas como meio de produção de riquezas, mas como fonte de vida. Nas palavras
desses autores, a verdadeira Educação Ambiental

deve estar inteiramente baseada na total e integrada participação popular, sem a qual
nenhum processo terá como resultado seu sucesso e consequente manutenção ambiental,
ou seja, os programas ambientais só terão êxito quando a sociedade deixar de ver a
natureza como algo distante, separado de sua realidade, como um meio de obter lucro e
não como fonte de vida (BORGES e SANTOS, 2008, p.1).

Cabe ressaltar que essa temática emergiu na 1ª Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente promovida em 1972, em Estocolmo, Suécia, fortalecendo-se a partir de 1992, com a
realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (“Eco 92”
ou “Rio 92”), na cidade do Rio de Janeiro. Nesse evento, os seus participantes reconheceram a
urgência de se promover o “desenvolvimento sustentável”, destacando a necessidade de sensibilizar

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e educar a população mundial sobre os problemas ambientais e sobre a importância da preservação


do meio ambiente.
Desde então, organizações governamentais e não governamentais dos países integrantes
das Organizações das Nações Unidas (ONU), em diferentes estágios e níveis decomprometimento,
desencadearam uma série de ações voltadas para a regulamentação e efetivação da Educação
Ambiental nas escolas e em outros setores da sociedade.
À vista disso, no Brasil, a regulamentação da Educação Ambiental se deu por meio de
diversos instrumentos legais, dentre os quais, a Constituição Federal, com a Lei nº. 9.795/99 - que
dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental, e em seu art. nº 255, determina que, cabe
ao poder público, dentre outros, “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. (BRASIL, 1988). E também o
Parecer do CNE/CP nº14/2012 - que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental - e discorre sobre o papel emancipatório da Educação Ambiental diante da gravidade da
crise ambiental planetária, destacando a importância de se trabalhar esse tema no espaço escolar, em
todos os níveis, adotando-se uma abordagem globalizante, complexa, interdisciplinar e transversal,
superando a visão fragmentada do conhecimento e ampliando os horizontes de cada área do saber.
Esse documento acrescenta ainda que cabem aos sistemas de ensino e às instituições educacionais
desenvolver reflexões, debates, programas de formação para os docentes e os técnicos no sentido de
se efetivar a inserção da Educação Ambiental nas unidades escolares (BRASIL, 2012).
Ressalta-se que, a escola é um espaço privilegiado para efetivação dessa modalidade
educativa, uma vez que possibilita a vivência e a problematização de situações que comprometem o
meio, possibilitando ao estudante refletir sobre os desafios da realidade socioambiental e propor
ideias e práticas sustentáveis voltadas para a minimização dos prejuízos ambientais causados pela
ação humana inadequada. Espera-se que a Educação Ambiental, desenvolvida nas escolas,
possibilite ao aluno:
• Compreender a problemática ambiental de forma reflexiva, crítica e dinâmica, considerando
os diversos elementos que se interagem na constituição do meio ambiente.
• Desenvolver o pensamento ambiental global, levando-o a agir sobre os problemas e questões
locais, de modo a mitigar os prejuízos causados pela ação inadequada do homem na
natureza.
• Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas ambientais da cidade
ou da comunidade, com base na análise de ações sustentáveis bem sucedidas.
• Atuar com ética pessoal e comunitária, comprometido com a qualidade socioambiental no
meio em que vive.
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Para o desenvolvimento dessa temática em sala de aula, sugere-se a utilização de


projetos interdisciplinares, entrevistas com pessoas da comunidade, visitas a parques ecológicos,
trilhas interpretativas em áreas degradadas, palestras, dinâmicas de grupo, pesquisas bibliográficas,
pesquisas eletrônicas, rodada de discussões, debates a partir de leituras de livros, exibição de vídeos
e outras estratégias propostas pelo professor, que sejam adequadas à realidade de seus alunos e da
comunidade escolar. O intuito da educação ambiental é contribuir para que a geração atual utilize
com responsabilidade e racionalidade os recursos da natureza garantindo o seu desenvolvimento
sem comprometer as necessidades das gerações futuras.

Educação para o Consumo

“Precisamos promover mudanças de hábitos de consumo, o


respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural,
estimular e fortalecer uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social e, ao mesmo tempo, reduzir as
diferenças sociais. É necessário reaprender a consumir, a
pensar, a agir, a refletir”.
(Graciele Alba)
Em decorrência de sua relevância social, o consumo tornou-se um dos temas a ser
desenvolvido nas escolas de Educação Básica, de forma transversal, desde 1997, a partir da
publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Posteriormente, a Resolução nº. 7/2010 do
Ministério da Educação (MEC) fixou as Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino
fundamental de nove anos, entendendo o consumo como uma prática social, por isso formalizou-se
a necessidade de os currículos escolares contemplarem essa temática. A resolução preconiza, no art.
16, que

temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, assim como os direitos
das crianças e adolescentes, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
nº 8.069/90), preservação do meio ambiente, nos termos da política nacional de
educação ambiental (Lei nº 9.795/99), educação para o consumo, educação fiscal,
trabalho, ciência e tecnologia, e diversidade cultural devem permear o desenvolvimento
dos conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada do currículo (BRASIL,
2010, p. 5, grifo nosso).

Por sua vez, a Base Nacional Comum Curricular, passou a considerar a Educação para o
Consumo com uma das subdivisões do tema transversal Meio Ambiente, reafirmando a sua
importância na formação integral dos educandos e destacando a sua estreita relação com a qualidade
e vida e com as questões socioambientais do planeta.
Segundo Firmiano (2016), a Educação para o Consumo tem como objetivo “a
construção de noções econômicas básicas e de estratégias para tomada de decisões pertinentes que
permitam crianças e adolescentes se posicionarem diante da sociedade de consumo como pessoas

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críticas, responsáveis e solidárias” (FIRMIANO, 2016, p.132). A autora esclarece que essa
modalidade educativa deve contribuir para a tomada de consciência de como o consumo pode
influenciar na qualidade de vida das pessoas, bem como acirrar as desigualdades entre elas; além de
apontar para a necessidade de se resistir ao consumismo. (FIRMIANO, 2016).
Nesse sentido, é oportuno salientar que os processos de industrialização e globalização
levaram a sociedade a uma condição equivocada de valor social, em que as posses representam a
manifestação dos valores e a posição social de seus proprietários e usuários. Consumir, portanto,
não é um ato “neutro”, significa participar de um cenário de disputas por aquilo que a sociedade
produz e pelos modos de usá-lo, tornando-se um momento em que os conflitos, originados pela
desigual participação na estrutura produtiva, ganham continuidade por meio da distribuição e
apropriação dos bens e serviços.
Partindo dessas concepções, e considerando o que está posto nos documentos legais,
entende-se por Educação para o Consumo todo processo intencional ou não de socialização para o
consumo, realizado em diferentes espaços educativos, sejam eles formais ou não formais, que tenha
por objetivo a conscientização dos educandos de modo que adotem hábitos de consumo
responsáveis, solidários e sustentáveis.
Atente-se para o fato de que a escola é um espaço educativo formal de grande relevância
para os jovens, pois, além de proporcionar o acesso ao saber científico, oferece uma formação que
repercute em todos os aspectos relativos aos seus processos de desenvolvimento e socialização,
como a aquisição da competência comunicativa e o fortalecimento das relações afetivas e da
identidade. Ademais, no espaço escolar, assim como nos demais ambientes de uma sociedade
capitalista, o consumo está presente expondo as suas desigualdades e contradições, fato que
favorece a problematização da temática e a construção de conhecimentos significativos sobre o
consumo sustentável.
A esse respeito, Costa (2009) afirma que a “escola se depara com o sujeito consumidor
infantil e parece-lhe caber apenas a tarefa de administrar seus desejos supérfluos, inebriantes, e
descartáveis” (COSTA, 2009, p.78). No entanto, a escola, ao organizar suas práticas pedagógicas
referentes a essa temática, deve levar em consideração a complexidade dos processos de
subjetivação e de produção de identidades consumistas no mundo contemporâneo, possibilitando
aos educandos uma compreensão crítica da realidade e incentivando-os a combater o consumismo e
adotar hábitos de consumo sustentáveis.

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ECONOMIA

Trabalho

[...] “o trabalho é o processo através do qual o homem


transforma a natureza, os outros homens e a si mesmo, tendo
em vista construir as condições necessárias à sua
sobrevivência, não apenas como indivíduo, mas também como
humanidade”.
(Acácia Kuenzer)

O trabalho é uma atividade humana, individual ou coletiva, de caráter social, complexa,


dinâmica, mutante e que se distingue de qualquer outro tipo de prática animal por sua natureza
reflexiva, consciente, propositiva, estratégica, instrumental e moral que, ao longo da história,
sempre ocupou papel fundamental na vida humana (NEVES et al., 2017).
À vista disso, o conceito de trabalho é oriundo de uma historicidade, estando em
consonância com a época, a cultura e o modo de cada indivíduo relacionar-se com os outros e
compreender o mundo que o cerca. Portanto, está associado a diferentes sistemas e valores sociais
que impactam na construção de identidades e na definição de normas de vida em sociedade.
Para Sachuk e Araújo (2007), a humanidade se estrutura histórica e politicamente, em
sua quase totalidade, em função do trabalho. Assim, separá-lo da existência das pessoas é muito
difícil, senão impossível, diante da importância e do impacto que o trabalho nelas provoca.
Saliente-se que, na construção da identidade adulta, o trabalho exerce papel
fundamental, tornando-se um princípio educativo e pedagógico, pois, além de possibilitar a
subsistência e realização profissional e pessoal, prepara o indivíduo para a convivência social,
porque, ao ingressar no mercado de trabalho, é obrigado a respeitar regras e normas que a sociedade
lhe impõe.
Nesse sentido, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9394/96),
em seu art. 2, afirma que: “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Por sua
vez, o art. 22 dessa lei acrescenta que “a educação básica tem por finalidade desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-
lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (BRASIL, 1996, grifo nosso).
Acrescente-se que o tema Trabalho foi inserido nos currículos escolares pelos PCNs
para ser desenvolvido de forma transversal nas escolas de Educação Básica e ganharam destaque
com a homologação da Base Nacional Comum Curricular.
Portanto, com fulcro na legislação vigente e em documentos que norteiam o ensino no

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país, as escolas do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros-MG deverão explorar essa
temática, de forma crítica e reflexiva, buscando atingir os seguintes objetivos:
• Compreender as relações sociais nas quais se produzem as necessidades, os produtos e
serviços consumidos pela sociedade.
• Discutir sobre as relações e organização do trabalho, destacando: exploração da força de
trabalho, contradições, dependências, interações, direitos e deveres dos trabalhadores.
• Identificar e repudiar todas as formas modernas de trabalho escravo e conhecer os meios de
combatê-las, de modo a contribuir para a erradicação dessa forma hedionda de exploração da
força de trabalho.
• Entender as causas e consequências da precarização da força de trabalho; da flexibilização
das leis trabalhistas, tendo em vista o impacto das novas tecnologias no mercado de trabalho.
• Valorizar as formas de ação que favoreçam a melhor distribuição da riqueza produzida
socialmente, por meio do trabalho.
Ao atingir esses objetivos, a escola tornará o seu processo de ensino- aprendizagem mais
completo e abrangente, favorecendo

o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes de cooperação,


solidariedade e justiça, tanto para a inserção no mercado de trabalho quanto para a
formação de uma consciência individual e coletiva dos significados e contradições
presentes no mundo do trabalho e do consumo, das possibilidades de transformação
(BRASIL, 1997, p. 344).

Em contrapartida, espera-se dos educandos e de seus responsáveis imediatos, a


valorização da educação escolar como espaço de construção de conhecimentos válidos e
fundamentais na formação integral dos jovens, preparando-os para a vida profissional e para o
exercício da cidadania.

Educação Financeira

“Muito mais do que apenas lidar com dinheiro, a educação


financeira trata de uma série de valores, que são fundamentais
para formar pessoas que consigam pensar e analisar questões
importantes, propondo soluções para o desenvolvimento do
país”.
(Ricardo Pereira)

A Educação Financeira permite a compreensão dos conceitos e produtos financeiros,


visto que as informações e orientações que oferece tornam o cidadão mais consciente das
oportunidades ao seu redor e dos riscos das escolhas referentes à administração dos recursos

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financeiros.
Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a
Educação Financeira é

o processo pelo qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em


relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação
e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessárias para se
tornarem mais conscientes das oportunidades e dos riscos neles envolvidos e, então, fazer
escolhas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar
(OCDE, 2005, p. 1).

Cabe salientar que a inclusão dessa temática nas escolas vem sendo bastante debatida
em vários países, como Inglaterra, França, Portugal, entre outros. No Brasil, o tema foi discutido e
disseminado por meio das ações desenvolvidas pela Estratégia Nacional de Educação Financeira
(ENEF), baseado nos trabalhos da OCDE e adaptado para a realidade brasileira, com a participação
do Ministério da Educação (SILVA e SELVA, 2018).
Destaque-se que, instituída pelo Decreto Federal nº 7.397 de 2010, a ENEF é uma
mobilização multissetorial que tem como objetivo contribuir para o fortalecimento da cidadania ao
fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e
conscientes. De acordo com o Plano Diretor da ENEF/2010 - documento de orientações para
Educação Financeira nas Escolas -, essa modalidade educativa visa preparar as futuras gerações para
situações em que deverão desenvolver competências e habilidades para lidar com as decisões que
tomarão ao longo de suas vidas, constituindo um combinado de ferramentas de cálculo, análise da
realidade, planos de vida, cautela e concretizações individuais (ENEF, 2010).
Para Silva e Powell (2013),

a Educação Financeira Escolar é composta de informações através das quais os


estudantes são introduzidos no universo do dinheiro e incitados a produzir conhecimento
sobre finanças e economia, através de um método de ensino que os torne aptos a analisar,
julgar, tomar decisões e ter posições críticas sobre questões financeiras (SILVA E
POWELL, 2013, p. 12 e 13).

Por sua vez, as Diretrizes Nacionais Curriculares ressaltam que a Educação Financeira é
um tema transversal que dialoga com as diversas disciplinas do Ensino Médio e Fundamental e, ao
ser desenvolvido em sala de aula, possibilita ao estudante compreender que seus sonhos podem se
tornar realidade. Por meio desse tema os alunos irão edificar um pensamento financeiro sólido e
desenvolver comportamentos autônomos e saudáveis, permitindo que sejam protagonistas de sua
própria história, com total capacidade de decidir e planejar as questões financeiras (BRASIL, 2013).
Diante do exposto, torna-se evidente a necessidade de as escolas abordarem essa
temática no Ensino Fundamental, de forma transversal, visto que o ambiente escolar é um espaço

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que possibilita ao aluno compreender a necessidade e a importância de administrar sua vida


financeira e viabilizar um futuro promissor através de escolhas assertivas.

Educação Fiscal

“As iniciativas de Educação Fiscal para a Cidadania têm


surgido no Brasil, voltadas para desenvolver no cidadão a
consciência de que os tributos são um componente importante
no nosso padrão civilizatório, mas o são na medida em que
devem ser revertidos em serviços que sinalizem que vivemos
numa sociedade preocupada com o nosso bem-estar”.
(Ivan Cordeiro Lima).

A Educação Fiscal é um meio para se conhecer as demandas tributárias, fiscais e


orçamentárias da sociedade, com vistas à construção de um sistema tributário justo e harmônico, e à
conscientização de que os tributos devem ser utilizados para diminuir as disparidades sociais e
regionais.
Essa temática originou-se no Seminário do Conselho de Políticas Fazendárias
(CONFAZ), realizado na cidade de Fortaleza-CE, em 1996, quando as discussões sobre arrecadação
tributária e as conclusões dos participantes do evento evidenciaram a importância da introdução da
Educação Fiscal nas escolas, como forma de despertar a consciência do aluno para a função social
do tributo, com foco no exercício da cidadania e na participação do cidadão no funcionamento dos
instrumentos de controle social e fiscal do Estado.
Ademais, esse tema transversal tem a finalidade de fazer com que os alunos
compreendam a necessidade da transparência, honestidade e eficiência na gestão dos recursos
públicos, entendendo que esses recursos são oriundos da tributação dos contribuintes; e percebendo
a importância de acompanharem a aplicação desses recursos pelo Estado.
Segundo Ferreira (2018), a Educação Fiscal nas escolas permite que os conceitos
matemáticos ultrapassem os cálculos e passem a integrar o cotidiano dos educandos, trazendo um
novo entendimento sobre o dinheiro (FERREIRA, 2018). Assim, a temática pode contribuir para
formação de cidadãos conscientes e mais bem preparados para conduzir suas finanças, decidindo
sobre as formas seguras e adequadas de gerenciá-las.
Para tanto, é necessário que o trabalho nas escolas ultrapasse a grade curricular,
preocupando-se de fato com a vida das pessoas e comprometendo-se com a construção da cidadania,
com transparência, honestidade, eficiência, solidariedade, ética e responsabilidade fiscal e social.
Por fim, sugere-se que essa temática seja trabalhada por meio de seminários; rodadas de
discussões; consultas aos portais de transparência de diversos órgãos públicos e palestras proferidas
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por contadores, economistas e administradores, aptos em adequar os conceitos e teorias à realidade e


interesse dos alunos.

SAÚDE

“Gozar do melhor estado de saúde que é possível atingir


constitui um dos direitos fundamentais de todo o ser humano,
sem distinção de raça, de religião, de credo político, de
condição econômica ou social. A saúde de todos os povos é
essencial para conseguir a paz e a segurança e depende da
mais estreita cooperação dos indivíduos e dos Estados”.
(Constituição da Organização Mundial da Saúde)

A Saúde é uma das temáticas propostas pelos PCNs e pela BNCC para ser incluída nos
currículos e projetos pedagógicos das escolas, de forma transversal, e ser assumida pelas unidades
de ensino com responsabilidade e compromisso, de modo que os alunos adquiram conhecimentos
capazes de promover mudanças em seus hábitos, favorecendo a saúde pessoal e coletiva.
Segundo os PCNs, a Educação em Saúde é entendida não apenas como prática
pedagógica, mas é considerada também uma prática social, que passou e passa por transformações
ao longo dos tempos. Como prática social, os valores que se expressam na escola - por meio de
aspectos concretos como a merenda, a higiene das dependências, as atividades, os projetos, a relação
professor-aluno, as demais relações interpessoais, dentre outros -, são apreendidos cotidianamente
pelas crianças, evidenciando a necessidade de se trabalhar a temática, sistematicamente, não apenas
por uma disciplina, e sim, por meio da integração das diversas áreas do conhecimento (Brasil, 1997).
De mesmo modo, Bastos (1999) acrescenta que a integração dos conhecimentos pode
ser feita por meio da ação direta dos professores sobre os alunos, da ação direta sobre os pais, e da
ação indireta dos alunos sobre os pais, o que propiciaria a difusão dos conhecimentos, beneficiando
toda a comunidade. Entretanto, grande parte dos pais ou responsáveis, por falta de tempo ou de
conhecimento, não assume as responsabilidades no processo educativo, cabendo à escola,
encarregar-se, cada vez mais, de atribuições das famílias, como é o caso de questões referentes às
noções e hábitos de higiene e saúde.
Para mais, saúde significa ter o corpo e a mente funcionando dentro da normalidade, em
perfeita disposição. E a Organização Mundial da Saúde (OMS) inclui também o bem-estar social
entre os indivíduos na sua definição de saúde. Portanto, as estratégias utilizadas na escola para
desenvolver essa temática devem envolver a saúde física, mental e social.
Ao se trabalhar com Saúde, o educador deve levar em conta a diversidade cultural e, em
especial, valorizar a pluralidade da cultura brasileira, proporcionando a discussão sobre a situação

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de saúde de diferentes grupos, suas percepções diferenciadas, como resolvem seus problemas
cotidianos e como têm se mobilizado para transformar a realidade. Cabe ao professor, favorecer o
entendimento das diferentes maneiras de como os valores e práticas relativas à saúde em geral, ou
especificamente, no âmbito da sexualidade humana, compõem e refletem nas vivências biológicas,
afetivas e sociais, pois, saúde e sexualidade, permeiam e se entrelaçam, não sendo possível trabalhá-
las de forma desconectada.
Ressalte-se que, o desenvolvimento de concepções, atitudes, procedimentos e de valores
positivos com relação à saúde vão além das áreas e temas do currículo, concretizando- se também
nos diferentes espaços da escola e do seu entorno, por meio da construção de dinâmicas que
permitam a vivência de situações que fortaleçam os compromissos em busca da saúde. Por isso, a
Educação para a Saúde se desenvolve, com igual importância, em situações de convivência e no
atendimento oportuno dos interesses dos educandos. Espera-se com esse tema que os alunos sejam
capazes de:
• Adquirir conhecimento para cuidar da saúde física, mental e social.
• Perceber que a prática de atividades físicas contribui para a manutenção da saúde do corpo e
da mente.
• Cultivar bons hábitos de higiene e de alimentação para manter o corpo saudável.
• Adotar hábitos de cuidados com o corpo respeitando os seus limites e possibilidades.
• Compreender a importância das vacinas na prevenção, controle, eliminação e erradicação de
doenças.
• Desenvolver estilos de vida saudáveis, que ofereçam opções para a prática de ações
favoráveis à vida.
Para tanto, recomenda-se se que a escola promova e organize campanhas sobre
problemas reais vivenciados pelos alunos e por suas comunidades; divulgue as suas campanhas e
projetos educativos, utilizando as redes sociais e outros recursos midiáticos; realize seminários,
debates e palestras em parceria com setores da saúde; incentive a produção e exposição de trabalhos
artísticos referentes ao tema; mobilize diversos segmentos sociais, divulgando informações por meio
de materias educativos elaborados pelos alunos e/ou produzidos pelos serviços de saúde. Assim, os
educandos compreenderão melhor a temática e poderão propor soluções eficazes para questões
acerca da saúde.

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Educação Alimentar e Nutricional

“O ambiente escolar é excelente para o desenvolvimento de


ações voltadas para a educação alimentar e nutricional,
permitindo que tais ações sejam implementadas desde a
educação infantil, de forma contínua e por longo período, e
favorecendo a inclusão da família e da comunidade nesse
processo”.
(Cláudia Ridel)

A Pesquisa Nacional da Saúde - realizada em 2014 pelo Ministério da Saúde, em


parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, revelou que mais de 90% da
população brasileira mantinha o consumo diário de frutas, legumes e verduras, bem abaixo dos
níveis esperados, correspondentes a 400 gramas diárias. Por outro lado, a pesquisa demonstrou que
60% da população brasileira preferiam alimentos mais gordurosos, gerandodesequilíbrio na oferta
de nutrientes e excesso de calorias, causando dificuldades para controlar e prevenir o sobrepeso e a
obesidade (Brasil, 2014).
Por sua vez, a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) - realizada em 2018 pelo Ministério da Saúde, nas 26
capitais e no Distrito Federal -, constatou que mais da metade dos brasileiros estavam com
sobrepeso e cerca de 20% era obesa. Para avaliar a obesidade e o excesso de peso, a pesquisa levou
em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC), sendo possível classificar um indivíduo em
relação ao seu próprio peso, bem como saber de complicações metabólicas e outros riscos para a
saúde (BRASIL, 2019).
Essa realidade evidencia a relevância social da Educação Alimentar e Nutricional,
justificando a sua inclusão no rol dos Temas Transversais Contemporâneos, de acordo com a
BNCC. Saliente-se que o seu estudo é de grande valia para crianças e adolescentes que podem ser
influenciados por adultos pouco informados, levando-os a consumirem alimentos com baixo teor
nutricional e elevados índices calóricos. Por outro lado, a temática é um grande desafio para as
escolas que deverão contribuir para uma mudança de comportamento dos alunos em relação à má
alimentação, hábito que muitos cultivam desde a mais tenra idade.
Dessa forma, uma das maneiras de as escolas enfrentarem esse desafio é oferecer
alimentos saudáveis, além de regular a publicidade e comercialização de produtos pouco saudáveis
dentro das instituições de ensino. Desse modo, a educação escolar poderá influenciar na conduta dos
alunos e, por meio do conhecimento, levá-los à mudança de comportamento, reduzindo atitudes
inadequadas em relação aos hábitos alimentares. Espera- se com esse tema que os alunos sejam

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capazes de:
• Reconhecer a necessidade e a importância dos hábitos alimentares saudáveis para
manutenção da saúde do corpo e da mente.
• Compreender que muitas doenças são causadas por maus hábitos alimentares.
• Conhecer, valorizar e consumir alimentos ricos em nutrientes que fazem bem à saúde.
• Evitar o excesso de alimentos pobres em nutrientes.
• Prevenir-se contra o sobrepeso e a obesidade.
Trabalhar com Educação Alimentar e Nutricional sugere a adoção de estratégias
pedagógicas diferenciadas como pesquisas, cartazes, trabalhos de campo, entrevistas, cultivo de
horta na escola, estudo do teor nutricional dos alimentos e outras atividades interativas, capazes de
promover maior participação e envolvimento do aluno no processo de ensino- aprendizagem.

CIDADANIA E CIVISMO

Vida Familiar e Social

“Os reflexos da família na vida social são tão grandes que a


política, a economia, as leis e a cultura devem sempre zelar por
um constante e amplo trabalho institucional destinado a
assegurar à família seu papel de lugar primário de
humanização da sociedade e de protagonista ativa do
crescimento social”.
(André Gonçalves Fernandes)

A família é o primeiro grupo social do qual o indivíduo participa, sendo que uma de
suas funções é dar início ao processo de socialização, repassando padrões de conduta e de moral, de
acordo com os valores que acredita e com a cultura na qual está inserida. Esse grupo social constitui
o alicerce para que o indivíduo construa uma boa base social. É dentro dele que a criança inicia os
seus primeiros relacionamentos que depois se estenderão para a escola e para a sociedade.
Oliveira (2003) afirma que a família é a primeira agência de controle social da qual a
criança participa, ocorrendo uma socialização baseada em contatos primários, mas afetivos, diretos e
emocionais. Assim, a família deve ser abordada levando em conta que seus membros constituem as
pessoas mais importantes da vida do ser humano, justamente no período infantil em que se
estabelecem um dos fundamentos da personalidade que é o autoconhecimento.
Por sua vez, Barajas (1990), ao discorrer sobre os fatores do desenvolvimento humano,
considera que “a família é o primeiro e principal contexto de socialização do sujeito, com
importantes funções educativas, no mais amplo sentido deste termo, cumprindo um papel
centralizador de importantes fatores que influem no desenvolvimento social do sujeito” (BARAJAS,

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1990, p. 45). Desse modo, é impossível pensar em qualquer forma de organização social quando a
sociedade é carente de estrutura familiar, sendo que as distorções no sistema “família” interferem
diretamente nas demais atividades grupais das quais o indivíduo participa.
Portanto, a família une o indivíduo à sociedade, uma vez que estabelece as condutas e
valores do ser humano, e é nela que há o início da interiorização do conceito grupal. Além disso, é a
instituição social na qual se realizam os contatos mais íntimos, poisgrande parte dos acontecimentos
importantes, em geral, é vivida na família. De mesmo modo, quando começa a frequentar a escola, a
criança inicia uma nova fase no processo de socialização, ao passar a ter contato com outras pessoas
de diferentes realidades, modos de criação e valores. É nessa convivência que as competências
sociais e emocionais começam a ser desenvolvidas, tornando a criança capaz de enfrentar e superar
os desafios da vida em sociedade.
Ressalte-se que, a neurociência e os conhecimentos da natureza cognitiva das emoções
demonstram que o desenvolvimento das habilidades socioemocionais e afetivas, iniciadas no
ambiente familiar, impactam direta e positivamente na aprendizagem e na melhoria do clima escolar
e da convivência entre os estudantes.
De acordo com Pimenta (1991), aprender a conviver em grupo é uma forma de preparo
para a vida social, permitindo a aprendizagem de papéis sociais diferentes e complementares na
organização da sociedade como um todo. Esse autor acrescenta que

viver democraticamente na escola, expressar opinião, aprender a ouvir, respeitar a opinião


alheia, identificar as verdadeiras lideranças, organizar-se em torno delas, são as virtudes
democráticas que, aprendidas na escola, serão transportadas para a vida social.
(PIMENTA, 1991 p. 128).

Sendo assim, a escola, ao atentar para a dimensão socioemocional e ética de crianças e


jovens, num contexto em que as práticas são democráticas, aumenta a probabilidade de que
conflitos, casos de violência e de bullying sejam equacionados por meio do diálogo, melhorando as
relações interpessoais na comunidade escolar.
Nesse sentido, o tema transversal Vida Familiar e Social, inserido nos currículos
escolares pela Base Nacional Comum Curricular, propõe o desenvolvimento de habilidades e
competências que devem ser trabalhados transversalmente, pelos vários componentes curriculares,
com a finalidade de desenvolver nos educandos a capacidade de viver e conviver melhor em
sociedade. Espera-se com esse tema que os alunos sejam capazes de:
• Respeitar os valores recebidos na família.
• Refletir sobre a importância da vivência de valores para a vida em sociedade.
• Entender a importância da família e da escola na preparação do indivíduo para a vida em

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sociedade.
• Perceber que o convívio social é fundamental para a existência e sobrevivência do ser
humano.
Em suma, o desenvolvimento dessas habilidades impacta diretamente na resolução de
conflitos no ambiente escolar, tendo em vista que, quando o respeito, o afeto e aempatia são
valorizados e vivenciados na escola, a instituição se torna mais tolerante e com mais espaço para a
diversidade.

Educação para o trânsito

“A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever


prioritário para os componentes do Sistema Nacional de
Trânsito”
(Código Nacional do Trânsito, art.74)

Pensar em educar para o trânsito é pensar na preservação da vida, na formação de seres


humanos sociáveis e num melhor convívio entre sociedade, na qual deve prevalecer o respeito, o
caráter, a dignidade, a responsabilidade e a cordialidade. A tarefa é, portanto, educar para um
trânsito mais civilizado, mais humano e mais seguro.
Segundo Martins (2007), tornar o trânsito mais humano requer “a mobilização e
conscientização da escola, da família e demais grupos sociais, desenvolvendo ações voltadas para a
cidadania, a ética e o respeito, que são elementos essenciais na organização da vida social”
(MARTINS, 2007, p. 106). Nesse sentido, faz-se necessária uma mudança conceitual e atitudinal
nos diversos segmentos da sociedade, a ser promovida por meio de uma Educação para o Trânsito.
No Brasil, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) destaca a importância dessa
modalidade educativa e estabelece que:

A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º


graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do
Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação (BRASIL, 1997, p. 34).

Nesse contexto, o município de Montes Claros instituiu o ensino de normas e educação


para o trânsito nas escolas municipais, por meio do Projeto de Lei nº 4.212, de 23 de abril de 2010.
Com a introdução dessa temática nas escolas, espera-se que os alunos sejam capazes de:
• Conhecer e respeitar as leis de trânsito.
• Reconhecer os agentes de circulação (pedestres, ciclistas e motoristas) e a responsabilidade
de cada um na divisão e organização do espaço viário.
• Assumir atitudes cidadãs no trânsito, embasados na ética, na solidariedade, no respeito com

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vistas ao bem comum.


• Adotar comportamentos que eliminem ou minimizem os riscos enfrentados diariamente no
uso do espaço viário.
• Questionar a realidade do trânsito junto à comunidade escolar, criando ações preventivas que
possibilitem o exercício de uma postura crítica, reflexiva, consciente e solidária, na busca da
melhoria da qualidade de vida.
• Enfatizar o fato de que a solução dos problemas do trânsito requer uma perspectiva
interdisciplinar que privilegie não só as intervenções técnicas, mas também dimensões de
ordem sociocultural.
Diante disso, a Educação para o Trânsito sugere didáticas que enfatizem a preservação
da vida, a prevenção de acidentes, o exercício da cidadania, e o trabalho com valores como respeito,
cooperação, solidariedade e responsabilidade, entendidos com eixos decisivos na transformação do
comportamento humano no trânsito. Tendo em vista que a conduta no trânsito está sujeita a um
conjunto de legislações que anteveem comportamentos e ações corretas, além de estabelecerem
infrações, multas, penalidades e a responsabilização civil e criminal de atos ilegais praticados pelos
agentes de circulação, sobretudo quando se coloca em risco a segurança, a vida própria e a de
terceiros.
Sugere-se que a escola promova seminários, palestras, teatros, exposições, videoaulas
sobre o trânsito, ressaltando que cada bairro ou lugar possui necessidades e características
específicas e, portanto, caberá ao professor criar situações de ensino- aprendizagem que atendam a
tais especificidades. Aos alunos será dada a oportunidade de vivenciar experiências, debater e
refletir sobre conteúdos referentes ao trânsito, visando uma formação crítica e um olhar atento para
os atuais e futuros motoristas, de forma que possam respeitar as regras de trânsito, corrigir as
atitudes inadequadas e contribuir para a preservação e valorização da vida.

Educação em direitos humanos

“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e em


direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns
para com os outros em espírito de fraternidades”.
(Declaração Universal dos Direitos Humanos, art.1º)

Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente


de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. À vista isso, a
Educação em Direitos Humanos está pautada na culturademocrática, na tolerância, na solidariedade,
na justiça social, na sustentabilidade, na inclusão social e na pluralidade, considerando-se os

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contextos nacional e internacional. De acordo com o Programa Mundial de Educação em Direitos


Humanos (PMEDH), essa educação ultrapassa uma aprendizagem cognitiva, incluindo o
desenvolvimento social e emocional de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem
(PMEDH, 2005).
No Brasil, o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), publicado
pelo governo em 2007, considera que essa modalidade educativa deve ocorrer na comunidade
escolar, em interação com a comunidade local e ser promovida em três dimensões:

Conhecimentos e habilidades: compreender os direitos humanos e os mecanismos


existentes para a sua proteção, assim como incentivar o exercício de habilidades na
vida cotidiana;
Valores, atitudes e comportamentos: desenvolver valores e fortalecer atitudes e
comportamentos que respeitem os direitos humanos;
Ações: desencadear atividades para a promoção, defesa e reparação das violações aos
direitos humanos (BRASIL, PNEDH, 2007, p. 31, grifo nosso).

Por sua vez, a Base Nacional Comum Curricular incluiu essa temática no rol dos Temas
Transversais Contemporâneos, reafirmando a importância dessa formação para cidadãos cientes de
direitos e de deveres e, portanto, membros e partícipes da vida e dos processos de transformação
social. Assim, a Educação Básica pode dar sua contribuição para o processo de consolidação de uma
cultura de direitos humanos.
Sugere-se que, para um ensino pautado nos direitos humanos, a escola promova debates,
rodas de conversa, exibição de filmes, pesquisas em livros, estudos de casos envolvendo-se e
lidando com opiniões diferentes. Além disso, o trabalho com oficinas é indicado, pois possibilita
que os alunos vivenciem situações de desrespeito aos direitos humanos e, a partir disso, criem
situações de combate ao tema. Outra sugestão é a utilização dos recursos tecnológicos e das redes
sociais para se desenvolver a criticidade, a interatividade, a colaboração e a formação de opiniões.
Espera-se, com esse tema, que os educandos sejam capazes de:
• Promover o pleno desenvolvimento da dignidade humana.
• Fortalecer o respeito aos direitos humanos e a liberdades fundamentais.
• Formar uma consciência cidadã em níveis cognitivo, social, ético e político.
• Adquirir conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a relação com
os contextos internacional, nacional e local.
• Afirmar valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em
todos os espaços da sociedade.
Enfim, cabe à escola garantir dignidade, igualdade de oportunidades, exercício da
participação e da autonomia aos membros da comunidade escolar, reconhecendo que a pluralidade e
a alteridade são condições básicas para o exercício da crítica, da criatividade e do debate de ideias

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voltadas para promoção e valorização da diversidade. Ademais, as instituições escolares devem


acolher e tratar as diferenças, oferecendo um ambiente propício para a discussão de questões
relacionadas aos direitos humanos, respeitando a individualidade dos educandos e contribuindo para
a formação de cidadãos conscientes, completos e solidários.

Direitos da criança e adolescente

“A criança e o adolescente gozam de todos os direitos


fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da
proteção integral de que trata esta Lei, assegurando- lhes, por
lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a
fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”.
(Estatuto da Criança e do Adolescente, art.3º)

A criança e o adolescente são considerados vulneráveis porque são influenciados mais


facilmente pelo meio em que vivem, já que não têm plena capacidade de entendimento das
consequências de seus atos. O vulnerável é aquele que se encontra em situação sujeita a risco e/ou a
dificuldade, temporária ou permanente, coletiva ou individual e, portanto, deve ter proteções legais
para minimizar sua desigualdade (MARQUES, 2018).
Evidencia-se que, no âmbito internacional, são inúmeros os documentos legais que têm
como objetivo a proteção das crianças e dos adolescentes, dentre os quais, a Convenção sobre os
Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 1989, e considerada como o
principal e mais aceito instrumento de direitos humanos da história universal; e as Convenções 138
e182 realizadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determinam,
respectivamente, a idade mínima para admissão no trabalho, e a erradicação imediata das piores
formas de trabalho infantil em todo o mundo.
Já no Brasil, as crianças e adolescentes têm os seus direitos assegurados pela
Constituição Federal, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) e
pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Sendo que, no estatuto estão determinados os
direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes; os órgãos que devem prestar-lhes assistência;
as sanções - quando há o cometimento de ato infracional - e a tipificação de crimes contra a criança
e o adolescente.
Para mais, no contexto educacional, a Lei nº 11.525 de 25 de setembro de 2007, ao
entrar em vigor, alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN 9394/96), incluindo, de
forma obrigatória, no currículo do Ensino Fundamental, conteúdos que tratam dos direitos e deveres
das crianças e adolescentes, tendo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como livro texto.
Sendo assim, a inserção dos direitos da criança e do adolescente no espaço escolar, com

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base nesse estatuto, objetiva a realização de estudos e desenvolvimento de atividades pedagógicas


referentes ao tema, mirando alvos específicos a serem atingidos, quais sejam:
• Possibilitar que as crianças e adolescentes iniciem o contato com a legislação, nesse caso
específico, com o ECA, no ambiente escolar, já no início da vida estudantil, a fim de criar
uma cultura de respeito mútuo.
• Fazer com que os alunos, crianças e adolescentes, sejam instruídos e conscientes de seus
direitos e deveres como cidadãos, tornando-os aptos a perceberem situações em que esses
direitos lhes sejam destituídos ou seus deveres descumpridos.
• Fazer cumprir a Lei nº 11.525 de 25 de setembro de 2007 que prevê a inclusão de conteúdos
que tratem dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do Ensino Fundamental.
Para tanto, a escola deve contar com educadores capacitados e dispor de material
didático adequado para ser utilizado tanto na sala de aula como em outros espaços escolares. Tais
atividades devem ser interdisciplinares, contextualizadas e marcadas pelo aprendizado prático que
considere o conhecimento de mundo e as vivências dos alunos. Com o fito de que os educandos
assumam uma postura crítica e participativa, sendo capazes de exigir os seus direitos e, ao mesmo
tempo, atuar na sociedade com responsabilidade, a partir do cumprimento dos seus deveres.

Processo de Envelhecimento, Respeito e Valorização do Idoso

“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do


Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a
efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, à cultura, ao esporte, ao lazer,ao trabalho, à
cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária”.
(Estatuto do Idoso)

O processo de envelhecimento é um fenômeno mundial que vem ocorrendo em todo o


mundo, tendo iniciado nos países desenvolvidos e, posteriormente, atingido os países emergentes,
de forma bastante acelerada. Essa realidade aponta para a necessidade de os governos criarem
instrumentos legais voltados para o respeito e valorização dos idosos, e a adotarem políticas públicas
capazes de garantir a aposentadoria, a assistência social - médica e hospitalar -, propiciando às
pessoas dessa faixa etária, condições dignas de sobrevivência.
Destaque-se que, em relação a esse processo, no Brasil, em 2018, as pessoas com 65
anos ou mais de idade representavam 10,5% da população total, correspondendo a 21,872 milhões
de pessoas (IBGE, 2018). Estima-se que, em 2030, o número de idosos ultrapassará o número de
crianças (IBGE, 2016) e a população de idosos do Brasil será a quinta maior do planeta (OMS,

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2018).
A despeito dessa tendência de crescimento, no Brasil, assistem-se, frequentemente,
cenas de preconceito, desrespeito e violência contra uma população que, durante tanto tempo
contribuiu e ainda contribui com a família e a sociedade, por meio de seu trabalho, seu exemplo, sua
dedicação e suas experiências de vida. O mesmo não ocorre em países como o Japão e a China, onde
a velhice é sinônimo de sabedoria e os mais velhos são tratados com respeito às experiências
acumuladas ao longo de suas vidas.
Destarte, valorizar os idosos, reconhecendo a importância do que construíram, é
fundamental para mitigar com o preconceito e aproximá-los dos mais jovens, cabendo à família e à
escola promover esse elo entre gerações.
De acordo com Santos (2019), o contato com diferentes gerações colabora para um
envelhecimento de qualidade, ajudando na compreensão do processo de envelhecimento, no
aumento da empatia entre jovens e idosos, e no fortalecimento de vínculos e princípios familiares.
Assim, os laços afetivos entre jovens e idosos são benéficos para ambos, pois o idoso
eleva a sua autoestima, sente-se útil e se afasta do isolamento e da depressão. Por sua vez, os jovens
também são beneficiados, resgatando valores como respeito, empatia e gratidão.
Por isso, é preciso educar e educar-se para o envelhecimento, pois esse é um processo
natural da vida. Sendo assim, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN
9.394/1996) indicou os componentes curriculares obrigatórios a serem trabalhados na educação,
dentre os quais, o envelhecimento e a valorização da pessoa idosa. Nesse sentido, o Estatuto do
Idoso (Lei Federal n 10.741/2003) determina, em seu art. 22, que:

Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos
voltados para o processo de envelhecimento, de respeito e valorização do idoso, de forma
a eliminar preconceito e a produzir conhecimento sobre a matéria (BRASIL, 2003, art.
22).

Por fim, a Base Nacional Comum Curricular incorporou esse tema que deve ser
trabalhado em todos os anos da Educação Básica, de forma transversal. Portanto, cabe aos Sistemas
de Ensino e às unidades escolares incluí-lo em seus currículos, fazendo cumprir o que está posto nos
instrumentos legais.
Logo, essa temática poderá ser trabalhada de várias formas, tais como: projetos
interdisciplinares, palestras, pesquisas, entrevista com pessoas idosas para conhecer suas
experiências de vida, homenagens aos idosos da comunidade escolar e estudo do Estatuto do Idoso.
Espera-se, com este tema, que os alunos sejam capazes de:
• Evitar o preconceito contra pessoas idosas.

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• Respeitar e valorizar a pessoa idosa e favorecer sua inclusão social.


• Reconhecer os benefícios prestados pelo idoso às gerações mais jovens.
• Desmistificar as causas da criação de mitos falsos acerca da velhice no Brasil.
• Estreitar os laços afetivos com os idosos da família.
Em suma, espera-se que os educandos assumam uma postura respeitosa em relação aos
idosos e à velhice, compreendendo que a velhice é um processo natural da vida.

MULTICULTURALISMO

Diversidade Cultural

“Mais que uma sociedade formada por pessoas de diferentes


grupos socioculturais, o multiculturalismo constitui num
conjunto de ideias e ações que buscam gerir as diferenças, com
o propósito de evitar hegemonia ou a opressão de um grupo
sobre outro”.
(Stuart Hall)

A Diversidade Cultural, de acordo com Kiyindou (2005), pode ser entendida como a
multiplicidade de culturas, subculturas e populações que compartilham de valores eideais comuns
em cada grupo. Além disso, ele afirma que esse termo também é usado para definir a coexistência
de diferentes culturas em um mesmo espaço. Por sua vez, Hanashiro e Carvalho (2005) consideram
a Diversidade Cultural como a representação de pessoas pertencentes a grupos claramente distintos,
do ponto de vista de suas culturas, que convivem em sociedade na qual essas culturas são
compartilhadas.
Segundo os PCNs, o tema Diversidade Cultural, ao ser desenvolvido nas escolas, deve
oferecer aos alunos oportunidades para conhecer suas próprias origens e a de grupos culturais
específicos. Visto que, ao valorizar as diversas culturas brasileiras, a temática contribui para que o
aluno compreenda o seu próprio valor, promovendo sua autoestima, reconhecendo-se como ser
humano pleno, e cooperando na formação de autodefesas a expectativas indevidas que lhe poderiam
ser prejudiciais (BRASIL, 1997).
Ademais, o convívio escolar possibilita ao aluno vivenciar e adquirir conhecimentos que
colaboram para a sua percepção acerca de injustiças e manifestações de preconceito e discriminação
que recaiam sobre si mesmo ou sobre os outros, a fim de que se desenvolvam atitudes de repúdio a
essas práticas. Tal percepção coopera para o fortalecimento da autoestima, oferece espaço para o
diálogo e favorece a composição de memórias e identidades, além de projetos coletivos para a
família e para o grupo social.
Nessa perspectiva, a escola deve explorar a Diversidade Cultural enfatizando as diversas

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formas de organização da sociedade construídas por diferentes grupos étnico- culturais e sociais.
Dessa forma, deve demonstrar que o respeito às diferenças é fator de coesão e adensamento do
tecido social, fato que contribui para o fortalecimento da democracia e para construção da
cidadania numa sociedade pluriétnica e pluricultural. Assim, essa temática deve contribuir para que
os alunos sejam capazes de:
• Conhecer a diversidade do patrimônio etnocultural brasileiro, cultivando atitude de respeito
para com pessoas e grupos que a compõem, reconhecendo a diversidade cultural como um
direito dos povos e dos indivíduos.
• Valorizar as diversas culturas brasileiras, reconhecendo-as, além de perceber as inúmeras
contribuições no processo de constituição da identidade brasileira.
• Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça, etnia, classe social, crença
religiosa, gênero e outras características individuais ou sociais.
• Exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de discriminação, ou
violação dos direitos da criança, do adolescente do idoso e dos demais cidadãos.
Esse tema impõe, portanto, que a escola, como instituição que tem o dever de contribuir
para a formação de sujeitos sociais, coloque em análise e reflexão suas relações, suas práticas e os
valores que veicula, reafirmando o seu compromisso com a inclusão, a justiça, a solidariedade e a
cidadania.

Educação para Valorização do Multiculturalismo nas Matrizes Históricas e Culturais


Brasileiras

“O multiculturalismo, tal como eu o entendo, é pré- condição


de uma relação equilibrada e mutuamente potenciadora entre a
competência global e a legitimidade local, que constituem os
dois atributos de uma política contra-hegemônica de Direitos
Humanos no nosso tempo”.
(Boa Ventura de Souza Santos)

A sociedade brasileira é heterogênea quanto ao gênero, raça, religião, ideologias,


padrões culturais, condições sociais, dentre outros. Em razão disso, conviver em sociedade, de
forma pacífica, civilizada, respeitosa e despida de preconceitos é um grande desafio.
Nesse contexto, a escola, parte integrante da sociedade, reproduz essa diversidade, uma
vez que, nela relacionam-se, diariamente, crianças de classes sociais, costumes, religiões e culturas
distintas, levando-as a conviver com as diferenças. E, como em outras instituições sociais, a escola
ainda é espaço de preconceito, intolerância e desrespeito aos diferentes.

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Segundo Menezes (2012), a escola pode ser tanto um espaço de disseminação quanto de
prevenção e diminuição do preconceito. Isso porque ela o dissemina quando, em seus currículos,
métodos de ensino, recursos didáticos e linguagem, despreza ou ridiculariza a cultura dos grupos
não dominantes. Por outro modo, a escola contribui para a diminuição do preconceito ao introduzir
o Multiculturalismo em suas propostas pedagógicas, com o intuito de valorizar as diversas matrizes
históricas e culturais brasileiras.
Sendo assim, no desenvolvimento dessas propostas, o professor, principal responsável
pelo processo de ensino-aprendizagem, exerce papel fundamental quando atua de forma ética,
respeitosa e reflexiva, discutindo com os alunos os aspectos históricos, políticos, econômicos e
sociais que concorrem para o desrespeito às minorias, considerando todos os silêncios e
discriminações que se manifestam na escola e em outros espaços da sociedade (MENEZES, 2012).
Logo, comprometida com a construção de sociedade mais justa, democrática e solidária,
a Secretaria Municipal de Educação, em consonância com a Base Nacional ComumCurricular,
orienta as escolas do Sistema Municipal de Ensino para que introduzam em suas propostas
pedagógicas a temática Educação para valorização do Multiculturalismo nas matrizes históricas e
culturais brasileiras, com a finalidade de desenvolver nos educandos as seguintes habilidades:
• Valorizar a diversidade cultural da sociedade brasileira e de outras sociedades.
• Reconhecer as raízes históricas e os objetivos do Movimento Multiculturalista.
• Adotar uma postura respeitosa em relação às diferenças culturais existentes na sociedade
brasileira.
• Conviver com o próximo, respeitando as diferenças, evitando atitudes preconceituosas e a
intolerância, quer seja no ambiente escolar ou em qualquer outro lugar da sociedade.
Enfim, a escola, que é dos principais agentes de transformação social, ao trabalhar com
essa temática, estará assumindo a sua responsabilidade de educar os jovens para reconhecer e
valorizar as matrizes históricas e culturais brasileiras, colaborando para a construção de mundo de
paz, em que prevaleçam o respeito às diferenças, à tolerância e à justiça.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

“O desenvolvimento científico-tecnológico deve ser encorajado


a florescer e a progredir levando em consideração o bem-estar
do povo e não somente o crescimento econômico, como
acontece nos dias de hoje”.
(Rosemari Monteiro)

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Ciência e Tecnologia estão estreitamente interligadas num processo dialético e contínuo


de superação, no qual as duas se retroalimentam e avançam a novas conquistas, novas descobertas e
novas criações. Tal processo, verificado em diversos períodos históricos - sobretudo a partir do séc.
XIII, com o advento da Primeira Revolução Industrial -, provoca profundas mudanças nos mais
diversos setores e aspectos da sociedade, levando ao surgimento de novas concepções e de novos
paradigmas.
Dentre esses períodos de mudanças, destaca-se o que se iniciou a partir de meados do
Século XX, no contexto da Terceira Revolução Industrial, período em que a intensidade e a
velocidade das inovações científicas e tecnológicas jamais ocorreram em qualquer outro momento
da história da humanidade.
Nesse ínterim, ganharam notoriedade as chamadas indústrias high-tech como a robótica,
a eletrônica, a engenharia genética, a indústria aeroespacial, as biotecnologias, a nanotecnologia, os
novos materiais, as novas fontes de energia e as novas tecnologias de informação e comunicação.
Essas indústrias, consideradas estratégicas para competitividade, para o crescimento econômico e
para o desenvolvimento de uma nação, promoveram profundas mudanças nas relações políticas,
econômicas, sociais e culturais da sociedade global.
No que concerne às novas tecnologias de informação e comunicação, a despeito das
desigualdades de acesso aos seus produtos e serviços, a sua utilização é cada vez maior nos diversos
grupos sociais e etários na sociedade contemporânea, principalmente entre os jovens nascidos a
partir da década de 1990, no contexto da intitulada Era Digital ou Informacional.
Nesse contexto, surgiram os Nativos Digitais, jovens que não conheceram o mundo sem
computadores, tablets e smartphones e, desde bem pequenos, manuseiam esses dispositivos com
muita facilidade. E, ao contrário das gerações anteriores, cresceram utilizando intensamente os
múltiplos recursos das novas tecnologias, dentro e fora da escola, o que lhes permitem lidar com
uma sobrecarga de informações, controlar o fluxo de notícias, mesclar comunidades virtuais e reais,
e comunicar-se em rede.
Destarte, os Nativos Digitais costumam ser autodidatas – conseguem aprender idiomas
ao jogar games, ao ouvir música ou assistir a filmes -, e são capazes de executar, simultaneamente,
várias atividades, conectados, ao mesmo tempo, em diferentes dispositivos eletrônicos. Desse modo,
dificilmente ficam concentrados em uma única tarefa e, tampouco, conseguem assistir passivamente
a uma aula tradicional. Tal realidade exige que os professores e outros agentes educacionais
repensem suas práticas de ensino, incorporando os recursos tecnológicos no cotidiano escolar.
Nesse sentido, é consenso entre os especialistas em educação que as tecnologias
informacionais podem potencializar mudanças no ensino e na aprendizagem, e que os resultados

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promissores em termos de avanços educacionais relacionam-se diretamente com a ideia do uso da


tecnologia a serviço da emancipação humana, da criatividade, da autocrítica, da autonomia e da
liberdade responsável.Diante disso, a Base Nacional Comum Curricular manifesta preocupação com
a manipulação das tecnologias de informação, visando entre outros aspectos, o seu uso de forma
ética e crítica. Assim, a BNCC pontua, dentre as suas competências gerais, que as tecnologias
digitais devem contribuir para que o aluno possa:

compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma


crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares), para se comunicar, acessar, disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva
(BRASIL, 2018, p. 9).

Tomando como referência as orientações da BNCC, esse tema, ao ser desenvolvido nas
escolas municipais, deverá contribuir para que os educandos sejam capazes de:
• Manipular as tecnologias digitais de forma autônoma, ética e crítica.
• Utilizar a tecnologia como forma de favorecer o processo de ensino-aprendizagem.
• Atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais.
• Desenvolver a criatividade e o compromisso para executar propostas híbridas de
aprendizagem, mesclando a realidade física e a realidade virtual.
• Aplicar recursos da tecnologia para produzir conhecimento, resolver problemas e exercer
protagonismo na vida pessoal e coletiva.
Ressalte-se que, apesar de haver relevância das tecnologias digitais nos processos de
ensino-aprendizagem, nem todas as escolas dispõem de bons laboratórios de informática com
acesso rápido à internet, o que dificulta (mas não inviabiliza) o trabalho com essas ferramentas.
Dessa forma, uma alternativa para favorecê-lo é a utilização de ambientes virtuais fora
do espaço escolar e também dos dispositivos eletrônicos dos próprios alunos, adotando
metodologias do chamado Ensino Híbrido, que prevê a convergência do modelo presencial e do
modelo on-line. Essa modalidade de ensino se baseia na concepção de que não existe uma única
forma de aprender e que a aprendizagem é um processo contínuo em que educadores e educandos
ensinam e aprendem em tempos e locais variados, de forma autônoma e pessoal.
Para Moran (2015):

o Ensino Híbrido é: “a integração de todos os espaços e tempos. O ensinar e aprender


acontece numa ligação simbiótica, profunda, constante entre o que chamamos mundo
físico e mundo digital. Não são dois mundos ou espaços, mas um espaço estendido, numa
sala de aula ampliada, que se mescla constantemente” (MORAN, 2015, p. 16, grifo do
autor).

Essa modalidade de ensino destaca-se pela “utilização de modelos de rotação nos quais

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os estudantes são organizados em grupos que revezam de atividades, de acordo com um horário
determinado, sob a organização e coordenação do professor” (BACICH e MORAN, 2015, p. 45).
Segundo esses autores, os modelos de rotação são os seguintes:

Rotação por estações: os estudantes são organizados em grupos e cada um realiza uma
tarefa seguindo os objetivos estabelecidos pelo professor. Um dos grupos fica envolvido
com propostas on-line e os demais com outras propostas. Após determinado tempo, os
alunos trocam de grupo e esse revezamento continua até que tenham passado por todos
os grupos e por todos os conteúdos.
Laboratório rotacional: essa proposta é indicada para escolas que dispõe de
laboratórios de informática com aceso à internet onde parte dos alunos da turma,
acompanhados por um tutor, irão trabalhar de forma individual para cumprir objetivos
estabelecidos pelo professor que, por sua vez, estará na sala de aula realizando outra
atividade do mesmo conteúdo com o restante da turma. Após determinado tempo, os
alunos trocam de sala.
Sala de aula invertida: a teoria é estudada previamente em casa, no formato on- line, e a
sala de aula é reservada para resolução de atividades, discussões e tira- dúvidas. É
importante oferecer possibilidades de interação com o fenômeno antes do estudo da
teoria, utilizando vídeos, palestras, filmes, e outros. O objetivo é estimular o interesse,
favorecer a compreensão do conteúdo e desenvolver a criticidade nos educandos.
Rotação individual: os alunos tem uma lista de propostas que devem executar durante a
aula utilizando recursos tradicionais e digitais. A diferença desse modelo para os demais
é que os estudantes tem uma agenda individual e não necessariamente precisam passar
por todas as propostas, podendo percorrê-las de acordo com as suas facilidades e
dificuldades.
Modelo Flex: os alunos tem uma lista a ser cumprida, no formato on-line, com ritmo
personalizado, e o professor fica à disposição para orientar e sanar dúvidas que também
podem ser esclarecidas, de forma colaborativa, com os colegas, independente do ano de
escolaridade (BACICH e MORAN, 2015, p. 47).

Como se vê, na Educação Básica, o modelo rotacional pode ser uma alternativa viável
para contemplar os interesses e especificidades dos Nativos Digitais, combinando as vantagens da
educação on-line com os benefícios das salas de aula tradicionais, e privilegiando a aprendizagem
autônoma dos educandos, seja ela individual ou coletiva.
Não obstante, é preciso que as atividades propostas pelo professor sejam muito bem
planejadas, criativas e instigantes, capazes de despertar no estudante a vontade de apropriar-se do
conhecimento construído pela humanidade e produzir novos conhecimentos. Assim, o uso das
novas tecnologias estará, de fato, contribuindo para uma aprendizagem significativa.

TEMAS ESPECÍFICOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE MONTES


CLAROS-MG
Trabalho Infantil

“No dia em que toda criança for respeitada plenamente no seu


desejo, no seu direito e em tudo que faz, o mundo começará
lentamente um longo processo de justiça, amor e paz”.
(Severo Loppes)

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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera o trabalho infantil como uma


forma de escravidão moderna, constituindo grave violação dos direitos humanos e dos direitos e
princípios fundamentais no trabalho. De acordo com essa organização, tal modalidade de
escravidão priva as crianças e adolescentes de uma infância saudável e de uma vida digna; nega-
lhes o acesso à escola; impede-os de desenvolver suas habilidades e capacidades e, portanto,
condena-os a viver eternamente no ciclo da pobreza.
A OIT acrescenta que o trabalho infantil exerce forte impacto no nível de
desenvolvimento dos países, sendo uma das causas do subdesenvolvimento. Em decorrência
dessas razões, a erradicação do trabalho infantil é uma das prioridades da OIT que, em parceria
com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e com outras organizações
governamentais e não governamentais, trava forte batalha contra o trabalho infantil em todo o
mundo.
As ações da OIT voltadas para o combate da exploração da criança e do adolescente
intensificaram-se a partir do final da década de 1990, com a realização da Convenção nº 138 - que
estipula a idade mínima permitida de 16 anos para admissão ao trabalho -, e da Convenção nº 182,
que trata da proibição das piores formas de trabalho infantil e da ação imediata para sua
eliminação. A partir dessas convenções, essas formas de trabalho, que já eram ilegais em alguns
países, tornaram-se proibidas na maioria deles.
No caso do Brasil, as determinações da Convenção nº 138 já estavam regulamentadas na
Constituição Federal que, no inciso XXXIII de seu art. 7º, estabelece a “proibição de trabalho
noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos” (BRASIL, 2000).
Por sua vez, as deliberações da Convenção nº 182 só foram normatizadas em 2008, por
meio do Decreto Federal nº 6.481/2008, que aprovou a “Lista das Piores Formas deTrabalho
Infantil” (Lista TIP), definida por essa convenção, e proibiu que menores de 18 anos exerçam as
mais de 90 atividades constantes nessa lista. A Lista TIP inclui todas as formas de escravidão; a
exploração sexual; a produção e o tráfico de drogas; o recrutamento forçado para conflitos
armados; a operação de máquinas agrícolas; a produção de carvão vegetal, fumo ou cana-de-
açúcar; o manuseio de agrotóxicos; a execução de trabalhos domésticos; a atuação em
matadouros, na construção civil, em borracharias, em lixões ou em qualquer outro lugar ao ar
livre, e muitas outras formas de exploração infantil.
Outra importante iniciativa que tem como um dos seus objetivos a erradicação do
trabalho infantil é a nova Agenda Internacional de Desenvolvimento intitulada “Os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável” (ODS) - descritos no documento “Transformando nosso mundo: a

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Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. Lançada pela Organização das Nações das
Nações Unidas em 2015, e adotada pelo Brasil e por mais 193 países, esse documento, conhecido
como Agenda 2030, indica estratégias para serem implementadas e que pretendem contribuir para
a erradicação da pobreza, a redução das desigualdades e dos impactos das mudanças climáticas,
promovendo a justiça, a paz e a segurança do planeta.
O documento é composto de 17 objetivos e 169 metas que devem ser cumpridos por
todos os países do mundo, até 2030. A erradicação do trabalho infantil foi incluída como uma das
metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 8 (ODS 8), que busca: “promover o
crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho
decente para todos”. O texto da meta 7 desse objetivo diz que “os países devem tomar medidas
imediatas e eficazes para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o
tráfico de pessoas, e assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil,
incluindo recrutamento e utilização de crianças-soldado e, até 2025, acabar com o trabalho
infantil em todas as suas formas”.
Em consonância com as iniciativas e políticas internacionais e nacionais de combate à
exploração infantil, o município de Montes Claros criou a sua Política Pública Municipal de
Erradicação do Trabalho Infantil, por meio do Decreto nº 3659, de 15 de março de 2018.
Segundo o art. 1º desse dispositivo legal:

fica instituída a Política Pública Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil no


Município de Montes Claros, com fulcro na intersetorialidade das políticas públicas
municipais de promoção, de defesa e controle dos direitos das crianças e do adolescente,
especialmente a prevenção e erradicação do trabalho infantil no Município (MONTES
CLAROS, 2018).

Ressalte-se que, o art. 3º do Decreto nº 3659 determina que:

as demais secretarias e órgãos do Município deverão trabalhar de forma integrada com a


Secretaria de Desenvolvimento Social, para cumprirem, no âmbito de suas atribuições, as
ações com fulcro na prevenção e erradicação do trabalho infantil no Município
(MONTES CLAROS, 2018).

O Decreto estabelece também as atribuições de cada Secretaria que, no caso da


Secretaria Municipal de Educação, são as seguintes:
• Incluir nos planejamentos pedagógicos estudos sobre direitos das crianças e do adolescente, e
proibição do trabalho infantil.
• Sensibilizar os professores para que identifiquem, por meio de ações pedagógicas ou
pesquisas sem identificação dos alunos, as situações de trabalho infantil colaborando com a
busca ativa.
• Denunciar, à rede de proteção mediante o encaminhamento das notificações aos serviços

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socioassistenciais da Secretaria de Desenvolvimento Social, para o Conselho Tutelar e para o


Ministério Público do Trabalho, os casos de trabalho infantil.
Diante disso, a Secretaria Municipal de Educação orienta todas as escolas do Sistema
Municipal de Ensino que cumpram essas atribuições legais e promovam projetos de leitura,
debates, palestras, rodada de discussões, pesquisas, teatros, produção e distribuição de cartilhas,
passeatas e outras atividades voltadas para o conhecimento, a comunicação e a mobilização
social, esclarecendo sobre a realidade do trabalho infantil no mundo, no Brasil e no município.

Violência

“A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é


sempre uma derrota”
(Jean-Paul Sartre)

A violência é reconhecida, nos âmbitos nacional e internacional, como um dos mais


sérios e graves problemas que assolam e inquietam a sociedade brasileira contemporânea,
manifestando-se de diversas formas e em todo o país; nas grandes, médias e pequenas cidades,
além das zonas rurais. Tal problema tem atingido proporções inimagináveis, afetando a vida, a
dignidade e a integridade de pessoas de diferentes gêneros, camadas sociais, níveis de
escolaridade e idades, exigindo dos setores governamentais e não governametais a adoção de
iniciativas e políticas públicas capazes de mitigá-lo.
Nessa perspectiva, não se pode neglicenciar a forte influência do nosso processo
histórico na explicação dos quadros de violência vivenciados no Brasil. Desde a colonização, o
emprego da força e da tortura foi largamente utilizado pelo regime escravista e, não obstante à
emancipação política, à abolição da escravatura e à proclamação da república, o quadro agressivo
persistiu em muitos momentos, posto que, durante alguns períodos, o país vivenciou experiências
de governos ditatoriais que atentaram contra o direito à liberdade e à vida. Acrescente-se que as
políticas públicas adotadas pelos diferentes governos, em sua grande maioria, contribuíram para a
concentração de renda e para as desiguladades socias, fatores favoráveis ao aumento da da
marginalidade, da criminalidade e da violência.
Segundo Silva (2002), a violência é estimulada de forma explícita pelos meios de
comunicação de massa através de programas que enfatizam e reproduzem atos agressivos e de
barbárie frequentes no cotidiano social. Ademais, “a televisão comumente apresenta programas
com “brincadeiras” desrespeitosas em que os indivíduos são usados como objeto sarcástico. Até
programas infantis não fogem a essa conotação violenta” (SILVA, 2002, p. 3, grifo nosso).
Por sua vez, Dahlberg e Krug (2006) lembram que,

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embora a tecnologia tenha tornado certos tipos de violência diariamente visíveis para as
audiências televisivas, um número maior de atos violentos ocorre sem ser visto nos lares,
locais de trabalho, escolas, e mesmo em instituições sociais e médicas destinadas ao
cuidado do público. Muitas vítimas são jovens, fracas ou doentes para se protegerem.
Outras, por convenções ou pressões sociais, são forçadas a guardar silêncio sobre suas
experiências (DAHLBERG E KRUG, 2006, p. 1165).

Tanto a violência física quanto a psicológica variam de acordo as vítimas e com os


locais sociais onde ocorrem, sendo que, nas escolas, o aumento de casos de desrespeito e
agressões físicas e verbais entre alunos, alunos e professores, e demais membros da comunidade
escolar, tem sido cada vez mais frequentes e alarmantes, trazendo marcas írreversíveis para os
corpos, mentes e vidas dessas pessoas.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência como um problema de
saúde pública, definindo-a como “o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra
si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar em
sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação”. Partindo dessa
concepção, alguns autores classificam a violência em dois grandes grupos:
Violência física: é o uso da força com o objetivo de ferir, machucar ou atingir a integridade
física de alguém. É largamente utilizada, sobretudo contra crianças, mulheres e idosos, pelo fato
de, a príncipio, essas pessoas serem mais vulneráveis às agressões. Enquadra-se ainda nessa modalidade, a
violência sexual praticada principalmente contra crianças e adolescentes. Esse tipo de violência é
potencializada quando o agressor utiliza algum material cortante, arma de fogo, metais ou está sob o efeito
de alguma droga.
Violência psicológica: são as práticas discriminatórias, ofensas, calúnias, injúrias, difamações,
desrespeito, humilhações, punições exarcebadas que, apesar de não deixarem marcas pelo corpo
das vítimas, acarretam sérios prejuízos psicológicos, tais como: paranóia, síndrome do pânico,
depressão, excesso de timidez, crise de ansiedade etc. Umas das formas que está em maior
evidência no ambiente escolar é o bullying.
Devido às graves consequências da violência para a sociedade em geral e para as
comunidades escolares em particular, esse tema deve ser trabalhado de forma transversal, em
todos os anos de escolaridade, com o intuito de que os alunos sejam capazes de:
• Compreender o conceito de violência e refletir sobre suas causas e consequências.
• Reconhecer os tipos de violência existentes na sociedade, com destaque para os verificados
no ambiente escolar e em outros lugares de vivência.
• Refletir sobre os fatores históricos, sociais, psicológicos, econômicos e físicos que levam à
violência.

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• Respeitar o outro como um ser provido de direitos individuais e inalienáveis.


• Formar seres sensíveis capazes de se indignar e rejeitar todas as formas de violência e de
humilhação.
Saliente-se que, no caso de ocorrência de situações violentas no ambiente escolar, os
educadores devem intervir, contextualizando o problema e propondo altenativas pacíficas para a
sua solução, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem
preconceitos de qualquer natureza. Dessa forma, estarão contribuindo para estimular o diálogo, a
tolerância e o respeito aos outros e aos direitos humanos.

Sexualidade

“Cabe à escola abordar os diversos valores que permeiam a


sexualidade para auxiliar o aluno a construir um ponto de
autorreferência”
(Parâmetros Curriculares Nacionais)

A Organização Mundial de Saúde enfatiza que a sexualidade é um aspecto central do ser


humano e abrange elementos como o sexo, gênero, identidades e papéis, orientaçãosexual,
erotismo, prazer, intimidade e reprodução. É condicionada por fatores biológicos, culturais e
sociais e está relacionada ao exercício da cidadania, incluindo o respeito a si próprio e aos outros
(ZOMPERO, et al., 2018). Ademais, a sexualidade está diretamente associada a diversas questões
que impactam na vida, na saúde e no futuro dos jovens, como as Infecções Sexualmente
Transmissíveis (ISTs), a AIDS e a gravidez na adolescência.
Fatos e assuntos relacionados ao gênero, à diversidade sexual e à discriminação são
rotineiros em nossa sociedade e carecem de debates nos diversos espaços sociais, com destaque
no ambiente escolar. Entretanto, essas questões podem tomar proporções polêmicas e muitos
educadores brasileiros optam por não discorrer sobre esses conteúdos, alegando não se sentirem à
vontade para tanto. Tal situação é evidenciada por Freitas (2017) que, ao realizar estudos sobre
essa temática, constatou que os professores brasileiros possuem uma atuação abaixo do
desempenho de professores de países como Argentina, Colômbia, Chile e México quanto a
desenvolver o tema Sexualidade em sala de aula (FREITAS, 2017).
Nesse contexto, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO) publicou, em 2014, o documento intitulado “Orientações técnicas de
educação em sexualidade para o cenário brasileiro” que destaca o fato de a educação em
sexualidade se fazer presente em todos os espaços de socialização, como na família, escola,
igreja, trabalho, mídia, mas acontece de modo fragmentado e desassociado. Diante dessa

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realidade, o documento afirma que a ação do sistema educacional é de extrema relevância na


tarefa de reunir, organizar, sistematizar e ministrar essa dimensão da formação humana. A
sexualidade, entendida como uma construção humana, histórica e cultural, precisa ser abordada
na escola, espaço privilegiado para discussão do conhecimento (SERRA, 2017).
O trabalho com o tema Sexualidade deve ser desenvolvido usando uma linguagem clara,
objetiva e adequada, buscando desenvolver, nos educandos, as habilidades de:
• Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puberdade, considerando a atuação dos
hormônios sexuais.
• Comparar o modo de ação e a eficácia dos diversos métodos contraceptivos.
• Justificar a necessidade de compartilhar a responsabilidade na escolha e na utilização do
método mais adequado para prevenção da gravidez precoce e indesejada e das ISTs.
• Identificar os principais sintomas, modos de transmissão e tratamento de algumas ISTs, com
ênfase na AIDS, e discutir estratégias e métodos de prevenção.
• Selecionar argumentos que evidenciem as múltiplas dimensões da sexualidade humana
(biológica, sociocultural, afetiva e ética).
• Respeitar, valorizar e acolher a diversidade de indivíduos baseada nas diferenças de gênero.
Saliente-se que, o professor, juntamente com a escola, tem a função de transmitir essas
informações sem criar tabus, viabilizando um diálogo produtivo e aberto, a fim de possibilitar aos
estudantes a aquisição de informações confiáveis e a produção de conhecimentos e conceitos
relevantes para lidar com situações cotidianas relativas à sexualidade.
Por fim, sem questionar se é a escola ou a família que tem maior responsabilidade e
mérito para realizar a Educação Sexual, fato é que a escola constitui um ambiente social
significativo para a promoção da saúde e o educador é mais efetivo e produtivo para tratar da
questão, pois, além de alcançar um maior número de jovens, tem mais condições e oportunidades
de se preparar melhor por meio de formação continuada e participação em eventos educacionais
que tratam de um tema crucial para a sua saúde e vida afetiva e social dos educandos.

Preconceito

“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados por


sua personalidade, não pela cor de sua pele”.
(Martin Luther King)

Preconceito pode ser entendido como um conceito prévio com relação a algo,
implicando em discriminação e exclusão. Normalmente, de maneira leviana, uma opinião é
emitida de forma agressiva e intolerante acerca de uma situação ou pessoa, fundamentada apenas

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em crenças pessoais, não levando em consideração a veracidade dos fatos. Em pleno século XXI,
esse ainda é um grave problema a ser vencido na sociedade e em suas diversas instituições.
A escola é uma importante instituição social na qual a sociedade encontra-se
reproduzida com as suas especificidades e contradições. No ambiente escolar, cada indivíduo tem
a possibilidade de dar continuidade ao processo de socialização iniciado na família. Família e
escola são as principais instituições sociais responsáveis pelo processo educativo e, portanto,
devem favorecer o desenvolvimento humano da maneira mais plena possível.
No que concerne à escola, é preciso que ela crie condições para que as crianças e
adolescentes tenham a oportunidade de aprender sobre as diversidades etnocultural, racial,
religiosa, ideológica e de gênero, permitindo reflexões que os levem a:
• Valorizar-se e valorizar o outro como pessoa humana.
• Entender que as pessoas são diferentes no seu modo de agir, pensar e sentir.
• Respeitar e valorizar a pluralidade cultural.
• Relacionar-se socialmente, em pequenos ou grandes grupos, respeitando as diferenças.
• Entender que as pessoas são diferentes no seu modo de agir, pensar e sentir.
• Refletir sobre a importância de cada pessoa dentro dos processos sociais.
• Respeitar e conviver com culturas, religiões, opiniões e ideais diferentes dos seus.
Para trabalhar esse tema transversal são indicados projetos interdisciplinares, palestras
proferidas por convidados que abordem situações de preconceitos de maneira ética e responsável,
rodadas de discussão que levem os alunos a refletir sobre a importância de cada indivíduo no
espaço social, dentre outras. O importante é que as práticas pedagógicas propiciem uma
aprendizagem favorável o respeito ao outro, independentemente da cultura, orientação sexual,
raça, aparência física, religião, ideologia, opinião pessoal ou condição econômica. É preciso
aprender que todos devem ser tratados com dignidade pelo simples fato de serem seres humanos,
e que o respeito deve ser mútuo.

Cultura Regional

“A cultura não deve sofrer nenhuma coerção por parte do


poder, político ou econômico, mas ser ajudada por um e por
outro em todas as formas de iniciativa pública e privada
conforme o verdadeiro humanismo, a tradição e o espírito
autêntico de cada povo”.
(João Paulo II)
A cultura pode ser entendida como um conjunto de manifestações linguísticas, sociais,
comportamentais e artísticas de um povo, conferindo-lhe identidade em relação aos demais povos
do planeta. Não existe cultura inferior ou superior, existe cultura. As suas diferenças enriquecem

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o espaço social, na medida em que cada indivíduo partilha com os demais, as especificidades da
sua cultura.
Por meio da cultura os indivíduos podem conhecer as suas próprias raízes e a de outros
povos, o que lhes permite compreender os diferentes caminhos traçados pelas
sociedades, ao longo de suas trajetórias históricas. Por essa razão, e devido ao seu papel na
distinção de um povo, o acesso à cultura é, em grande parte dos países do mundo, um direito
garantido por leis a todo indivíduo.
No caso do Brasil, merece destaque a Lei 8313/ 93 (Lei Rouanet) que, em seu art. 1º,
institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), com a finalidade de, dentre outras,
“contribuir para facilitar, a todos, os meios para o livre acesso às fontes da cultura” (BRASIL,
1993). Outro instrumento legal que também dispõe sobre essa questão é o Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA). Esse documento, em seu art. 5º, afirma que: “no processo educacional
respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e
do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura”
(BRASIL, 1990).
Em função de propiciar vivências produtivas nas mais diversas áreas do conhecimento,
abarcando realidades distintas, o ambiente escolar é um espaço privilegiado para a reflexão e
valorização da cultura. Nesse sentido, é imprescindível que a escola permita ao discente o acesso
às diferentes manifestações culturais, a fim de que ele aprenda a valorizar e respeitar o
multiculturalismo para o processo de construção do espaço social, onde todos devem conviver em
harmonia.
Além disso, a cultura própria das famílias dos alunos e a da comunidade na qual a
escola está inserida deve ser contemplada nos currículos, fortalecendo a identidade desses
estudantes, estimulando em cada um o sentimento de pertencimento no seu grupo social, para que
ele compreenda, valorize e propague a sua cultura.
Para que haja o processo de reconhecimento e valorização cultural, é fundamental
enfocar as culturas regional e local, norte de Minas Gerais e da cidade de Montes Claros-MG,
que são conhecidas nacional e internacionalmente pela riqueza de suas manifestações culturais.
Sendo assim, o estado de Minas Gerais é um dos mais populosos do país, possuindo
grande extensão territorial e enorme diversidade regional em seus aspectos físico- naturais,
históricos, demográficos, socioeconômicos e culturais. Quem percorre as suas várias regiões pode
perceber essa pluralidade e notar que distintas influências que caracterizam o povo de cada região
e, até mesmo, de cada cidade do estado.
Já Montes Claros, localizada na região norte do estado, não é diferente. A cidade é

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repleta das mais diversas manifestações culturais. Não é por um acaso que muitos a identificam
como “a cidade da arte e da cultura”. De eruditas a populares, são muitas as suas manifestações
artístico-culturais, trazendo influências indígena, africana e europeia. Na culinária, música, teatro,
artes visuais, cinema, dança, hábitos e costumes, literatura, sotaque etc., constata-se a riqueza e
diversificação cultural dessa cidade, caracterizando e distinguindo o seu povo.
Portanto, tornar possível, dentro das escolas, situações que favoreçam o acesso a
elementos das culturas de Minas Gerais e de Montes Claros é imprescindível para que os alunos e
a comunidade preservem suas tradições, garantindo que sejam repassadas para os mais jovens e
não se percam no tempo. Por meio desse tema transversal, espera-se que o aluno seja capaz de:
▪ Entender-se enquanto ser social, histórico e cultural reconhecendo a sua responsabilidade em
respeitar e fortalecer as tradições culturais.
• Respeitar as diferentes manifestações culturais presentes na sociedade.
• Compreender a importância de preservar os bens culturais.
• Conhecer, compreender e se apropriar de importantes elementos da cultural regional e local.
• Identificar na própria comunidade ações que favoreçam a preservação da cultura local.
• Saber identificar a diferença entre patrimônio cultural material e imaterial da humanidade.
Para se trabalhar essa temática, seja em projetos de uma área específica do
conhecimento ou de forma interdisciplinar, poderão ser desenvolvidas atividades que propiciem
exitosas experiências artístico-culturais. Ademais, no dia a dia escolar, várias são as
possibilidades para acessar e construir caminhos de reflexão acerca da cultura regional e local.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

É sabido que o princípio que determina a educação como inclusiva está pautado no
direito à educação para todos, isto é, numa educação que se compreende pelo combate à
desigualdade, à exclusão, consolidado no acesso, permanência e aprendizagem com participação de
todo o alunado. A Declaração Universal de Direitos Humanos (1948) é considerada o principal
marco histórico da educação inclusiva, pois foi somente após a sua disseminação é que consolidou
uma série de ações voltadas para a promoção da paz e a afirmação das sociedades livres e
democráticas, vinculando a Educação à dignidade humana. Por meio dessa declaração o direito de
liberdade e de igualdade representou grande avanço para a educação mundial.
Ao alicerçar o Referencial Curricular de Montes Claros – Ensino Fundamental Anos
Iniciais, numa proposta de Educação Inclusiva, estabelece-se o compromisso com a igualdade de
oportunidades na escolarização dos alunos com necessidades especiais. Essa necessidade se traduz

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em assegurar aquilo que é de maior importância na vida do ser humano: o direito a dignidade,
justiça social, proteção, cultura, acesso, permanência e a participação dos alunos, fornecendo-lhes
as ferramentas necessárias para que aprendam e continuem aprendendo ao longo da sua vida.
O processo inclusivo se consolida quando há o comprometimento em eliminar todas as
formas de: exclusão e marginalização, disparidades e desigualdades biopsicossociais, concebendo
ambientes e tempos pedagogicamente organizados para acolher as particularidades dos alunos. Para
isto é necessário a disponibilidade de profissionais e professores especializados e qualificados,
agregado aos recursos didático-metodológicos voltados para a aprendizagem, aquisição de
conhecimentos e para o desenvolvimento da criatividade.

O princípio fundamental desta linha de ação é de que as escolas devem acolher todas as
crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais,
linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem-dotadas,
crianças que vivem nas ruas e que trabalham, crianças de minorias linguística, étnicas ou
culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavoráveis ou marginalizadas
(DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 17- 18).

Mediante a estas considerações, a escola necessita promover estratégias para o acesso


ao currículo, metodologias diversificadas e ações pedagógicas efetivas e centrada na necessidade do
aluno, considerando as diferenças entre os sujeitos e as particularidades que essas diferenças
determinam, evidenciando a premissa de que todos os alunos possuem direito à educação de
qualidade, inclusiva e equitativa, em todos os níveis e modalidades educacionais.
Com base nestes fundamentos, faz-se necessário que o desenho universal na
aprendizagem esteja respaldado nos princípios da aprendizagem, para que a inclusão escolar se
efetive verdadeiramente. Neste panorama, ressalta-se o direito à educação para o público da
Educação Inclusiva, constituída sistematicamente, principalmente, no período pós Constituição
Federal de 1988, quando anuncia a redução das desigualdades sociais, a promoção do bem de todos,
sem preconceito de origem, raça, cor, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação (Art.
3º, II e IV).
As mudanças políticas e sociais e culturais que ocorreram no país a partir da década de
80 interferiram pontualmente nos sistemas educacionais que viram novos desafios diante de si, com
destaque, a popularização e a expansão do direito à educação.
Movimentos internacionais organizaram documentos que serviram de base para
subsidiar os governos na construção das normativas educacionais, pautadas, principalmente na
premissa de uma educação para todos, como a Declaração aprovada em Jomtien, na Tailândia, com
o título “Educação para Todos” (UNESCO,1990). A partir desse acordo, em 1994, na Espanha, foi
produzida a “Declaração de Salamanca” (UNESCO, 1994) e, esses documentos promoveram
reflexões determinantes para a reformulação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação

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Nacional, Lei nº 9.394/96, que dedicou o Cap. V às normativas que regem a Educação Especial no
Brasil.
A influência dos debates e declarações acima consolidaram os marcos legais que
determinaram o direito à educação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, quando o Ministério da Educação (MEC)
estabelece a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008),
apoiada pelo Decreto Federal nº 7611/11 (BRASIL, 2011), formalizando a obrigatoriedade da oferta
do atendimento educacional especializado.
Em consonância a essas discussões, a Secretaria Municipal de Educação de Montes
Claros por meio da Coordenadoria de Educação Inclusiva, realiza suas ações pautada nos princípios
da Declaração de Salamanca (1994), Decreto 186/2008 e pela Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, bem como outros documentos que norteiam a
prática da inclusão no Brasil e no mundo. Vale ressaltar que a política de Educação Inclusiva no
cenário educacional municipal está presente nas instituições de Montes Claros, desde a matrícula da
criança com deficiência até aos recursos e profissionais envolvidos, tendo como objetivo garantir a
inclusão no ensino regular de crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais
identificadas a partir do censo escolar e do acompanhamento técnico-pedagógico dos profissionais
dessa coordenadoria.
Histórico de implementação da Educação Inclusiva no Município de Montes Claros:
 Início (2004) participação no Curso de Formação - Programa Educação Inclusiva: Direito à
diversidade, em Brasília – DF.
 De 2005 a 2008 – Expansões das ações inclusive com a implementação de Salas de
Recursos Multifuncionais (SRM´s).
 De 2009 a 2012 – Ampliação das ações seguindo as novas orientações da Secadi/Mec que a
partir de 2011 incorporou novas temáticas além da educação especial, sendo: Educação
para as Relações etnicorraciais, Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos –
EJA, Educação do Campo e Educação Quilombola, Educação em Direitos Humanos,
Educação Escolar Indígena, Relações de Gênero e Diversidade Sexual na Escola.
 A partir de 2013 a SME assume o compromisso em continuar e expandir as ações inclusivas
no município.
Assim sendo, para garantir o direito e atingir os objetivos educacionais propostos no
Referencial Curricular do Ensino Fundamental Anos Iniciais do município de Montes Claros, não
basta que as políticas públicas ofereçam serviços de atendimento educacional especializado, mas
também, é necessário que as unidades de ensino consolidem a cultura do trabalho colaborativo entre

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professores regentes e especialistas da educação especial, em prol da garantia da aprendizagem de


todos os estudantes.
Portanto, o conjunto de orientações que direcionam a elaboração do planejamento
pedagógica inseridos no Referencial Curricular do Ensino Fundamental Anos Iniciais do município
de Montes Claros são direcionadas para a superação das desigualdades educacionais, elevando a
qualidade do ensino que se estendem à Educação Inclusiva.

TRANSIÇÃO ENTRE AS ETAPAS: ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS PARA


ANOS FINAIS

Os estudantes, após frequentarem os primeiros cinco anos do Ensino Fundamental, ao


ingressarem no 6º ano, encontram muitas dificuldades de adaptação na nova condição de vida
escolar, ou até mesmo na mesma instituição, que interferem no processo de ensino e aprendizagem,
o que poderá causar evasão e a repetência dos estudantes. Esses agravamentos se dar devido à
transição, da não adaptação a mudanças tão bruscas, de organização, que é caracterizada por
rupturas e descontinuidades.
Mediante a estes problemas, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação
Básica, do Conselho Nacional de Educação, de 2013, aponta o assunto relacionado à transição entre
as fases do ensino fundamental, quando tratam do Projeto Político-Pedagógico. Nesse ângulo,
sobressai, no texto específico sobre as articulações entre a etapas do ensino fundamental anos
iniciais e finais, a continuidade da trajetória escolar dos alunos e os desafios característicos que se
tornam salientes nesta questão.
Os alunos, ao mudarem do professor generalista dos anos iniciais para os professores
especialistas dos diferentes componentes curriculares, costumam se ressentir diante das
muitas exigências que têm de atender, feitas pelo grande número de docentes dos anos
finais. Essa transição acentua a necessidade de um planejamento curricular integrado e
sequencial e abre a possibilidade de adoção de formas inovadoras a partir do 6.º ano, a
exemplo do que já o fazem algumas escolas e redes de ensino (BRASIL, 2013, p. 120).

Neste pressuposto, o Parecer CNE/CEB nº 11/2010 reforça que “os alunos, ao mudarem
do professor generalista dos anos iniciais para os professores especialistas dos diferentes
componentes curriculares, costumam se ressentir diante das muitas exigências que têm de atender,
feitas pelo grande número de docentes dos anos finais” (BRASIL, 2010). Sendo assim, é necessário
ter um percurso contínuo de aprendizagem entre as duas fases do Ensino Fundamental para gerar
uma relação entre elas.
Vale ressaltar que este momento de transição para os anos finais também se caracteriza
como a passagem para a pré-adolescência, quando inúmeras mudanças estão ocorrendo na vida
desta criança/pré-adolescente, ou seja, é necessário considerar que os estudantes que frequentam os

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anos finais estão também em uma importante etapa de desenvolvimento, início de adolescência. na
qual desenvolvem novos recursos de pensamentos. Esses serão a base para os novos conhecimentos
e conteúdos. Passam a construir um conjunto de saberes que colaboram para que eles compreendam
sua realidade conquistando um novo grau de autonomia (SCANDELARI, 2008; CAMPOS, 2007).
Diante de todos os argumentos acima algumas ações da escola – gestor, supervisor e
professor- são extremamente importantes para amenizar os conflitos emocionais dos estudantes dos
anos iniciais, como: conversar com os alunos ainda no 5º ano sobre o 6º ano em sala de aula;
promover visita do professor ou pedagogo do 6º ano às escolas de anos iniciais para falar com os
alunos do 5º ano sobre a nova organização; selecionar algumas aulas e comece a introduzir algumas
características do anos finais em sala; encaminhamento de relatório dos alunos do 5º ano junto com
a documentação para matrícula e oficina com os professores que assumem o 6º ano para auxiliar na
compreensão das necessidades do aluno. Ainda é necessário visitas dos alunos do 5º ano à escola
onde irão estudar; rodízio de professores no 5º ano; cartilha com informações sobre o que irão
encontrar no 6º ano; reunião de pais e professores. É necessário que o professor motive os alunos
para o constante diálogo entre o seu saber e o saber construído diariamente na relação
conhecimento/objeto; incentive o desejo de pesquisar e buscar o que é inédito; associe a tecnologia
aos livros didáticos, criando uma estrutura interativa, que convida a criança/jovem a navegar em
busca do conhecimento, desenvolvendo habilidades e competências, compartilhando e trocando
ideias com outros alunos, sem nunca deixar de aprender. E ainda, o professor deve conhecer as
concepções de infância e de adolescência, para saber lidar melhor com essas fases.
Para não haver rupturas e descontinuidade no processo de aprendizagem dos estudantes,
propõe-se para cada ano (1º ao 5º ano) um conjunto de conhecimentos essenciais apresentados neste
documento, a fim de buscar a superação de qualquer fragmentação ou ruptura dos Objetivos de
Aprendizagem no processo de transição do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais e, desse
modo, ao término da etapa de ensino, o estudante terá um percurso contínuo de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

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COMPONENTES CURRICULARES

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Introdução

A arte é natural do ser humano, sendo que, desde a pré-história, há indícios do fazer
artístico pelo homem primitivo. Segundo Duarte Júnior:

um fenômeno comum a todas as culturas - desde as mais “primitivas” às mais


“civilizadas”, desde as mais antigas às mais atuais – é a arte. A arte do homem pré-
histórico, inclusive, é tudo o que restou, integralmente, desses nossos antepassados.
Qualquer cultura sempre produziu arte, seja em suas formas mais simples, como enfeitar
o corpo com tinturas, seja nas formas mais sofisticadas, como o cinema em terceira
dimensão, na nossa civilização. A arte nos acompanha desde as cavernas. (DUARTE
JÚNIOR, 2008, p. 37-38, grifo do autor).

Nessa perspectiva, a arte possibilita, por meio de suas diversas manifestações, o


conhecimento da história de diferentes povos, revelando seus costumes, crenças, formas de
organização política e social, dentre outros.
Dessa forma, é perceptível a necessidade do ser humano de se expressar pela arte
devido às possibilidades que ela apresenta. Para Martins (1998), “[...] a linguagem da arte propõe
um diálogo de sensibilidades, uma conversa prazerosa entre nós e as formas de imaginação e
formas de sentimento que ela nos dá” (MARTINS, 1998, p. 43). Como linguagem, ela possibilita
a comunicação por intermédio dos seus símbolos e códigos, ideias, sentimentos e experiências,
provocando reflexões e possibilitando a leitura do mundo.
Ao longo da história universal, a arte foi valorizada por vários povos, sendo vista por
muitos como algo sublime, despertando encantamento em diferentes nações e nos mais diversos
públicos. Mas, infelizmente, ao longo de décadas, ela não provocou os mesmos sentimentos
dentro das escolas e, como disciplina escolar, enfrentou muitos desafios para se consolidar como
área de conhecimento do currículo.
No Brasil, historicamente, o seu ensino sempre esteve à margem de outros componentes
curriculares considerados mais importantes, realidade ainda percebida nas escolas de Educação
Básica em que se verifica uma hierarquia entre os conteúdos do currículo. Todavia, não se podem
desconsiderar os ganhos históricos do ensino de arte ao longo dos anos, num processo de
conquistas em que os profissionais da área, por meio de movimentos organizados e associações,
exerceram e continuam exercendo importante papel na ampliação de novos espaços dentro das
escolas brasileiras. Por isso, é necessário prosseguir na construção de um longo caminho rumo à
efetiva valorização do ensino de arte no país.
Nesse processo de conquistas, um marco importante foi a Lei nº 5692/71 que nomeou a
disciplina como Educação Artística e determinou a sua obrigatoriedade no currículo escolar, fato
que deu um novo sentido para o seu ensino. Por sua vez, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

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Nacional (LDBEN9394/96), na sua atual versão, §2º do art. 26º, estabeleceu que: “o ensino da
arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório
da educação básica” (BRASIL, 1996, p. 19).
Diante disso, a Arte tem suas próprias especificidades e, por conseguinte, o ensino dela
deve ser tratado com o devido cuidado, evitando possíveis equívocos que permeiam o senso
comum e que não coadunam com o conhecimento técnico da área. Ademais, o processo de
aprendizagem em arte se dá por meio de formas e expressões que envolvem a sensibilidade,
intuição, emoção, pensamento e o subjetivo. Dessarte, a experiência artística exitosa perpassa a
todo tempo pela observação, reflexão e criação, não necessariamente nessa ordem, uma vez que
a arte nos permite um processo não linear na aquisição de conhecimento. De acordo com a Base
Nacional Comum Curricular, o componente curricular Arte integra a área de Linguagens,
juntamente com outros três componentes: Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Educação Física.
O objetivo é que os alunos possam ampliar suas capacidades de expressão linguística, corporal e
artística para se comunicarem com segurança, desenvolverem um pensamento crítico e reflexivo
sobre os fatos que os rodeiam, além de se expressarem com consciência (BRASIL, 2017).
Para fins didáticos, consoante à BNCC, o componente curricular Artes é estruturado em
Unidades Temáticas que correspondem às seguintes linguagens artísticas: Artes Visuais, Dança,
Música, Teatro e Artes Integradas. Assim, a unidade temática é composta por um arranjo dos
objetos de conhecimentos relacionados com cada linguagem artística.
Sobre as Artes Visuais, a ideia é que os alunos conheçam culturas visuais diversas e
experimentem inúmeras possibilidades de criar e se expressar visualmente, explorando as
transformações dos materiais, recursos tecnológicos e apropriando-se da cultura cotidiana.
Igualmente, na Dança, a proposta é que os alunos articulem processos cognitivos e envolvam- se
em investigações e produções artísticas da dança, centrando-se no que acontece no corpo,
discutindo e dando significado às relações entre corporeidade e produção estética. Pretende-se
também repensar estereótipos como corpo versus mente, popular versus erudito, teoria versus
prática, favorecendo um conjunto híbrido e dinâmico de práticas.
Já na Música, o foco é o estudo da música, tanto em sua perspectiva sensível e subjetiva
- na percepção e experimentação de sons e ritmos, por exemplo - quanto como fio condutor de
diversas interações sociais, circunscritas culturalmente, como uma forma de participar crítica e
ativamente da sociedade. Em relação ao Teatro, propõe-se a vivência de jogos, improvisações e
encenações que possibilitem a troca de experiências entre alunos e permitam aprimorar a
percepção estética, a imaginação, a consciência corporal, a intuição, a memória, a reflexão e a
emoção.

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Por fim, as Artes Integradas são uma novidade da BNCC: uma proposta de integração
entre as linguagens que “... exploram as relações e articulações entre as diferentes linguagens e
suas práticas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e
comunicação” (BRASIL, 2017, p. 195). A ideia é que os alunos explorem as relações entre as
diferentes linguagens e suas práticas, permitindo que em uma mesma proposta, as corporalidades,
visualidades, musicalidades, espacialidades e teatralidades estejam presentes de maneira
concomitante. Além de articular as diferentes linguagens e suas práticas, possibilita também o
uso das novas tecnologias de informação e comunicação.
Considerando essas premissas, esse Referencial Curricular não deve ser confundido
com plano de aula, pois, para desenvolver um trabalho consistente e sistematizado, o docente não
pode deixar de elaborar os seus planos de aula, propondo metodologias e, inclusive,
acrescentando outros conteúdos e habilidades que poderão favorecer sua prática pedagógica.
Espera-se que esse Referencial Curricular contribua para que os alunos do Sistema
Municipal de Ensino de Montes Claros-MG vivenciem experiências e criações artísticas,
compartilhem saberes e sentimentos, conheçam semelhanças e diferenças entre diversas culturas
e desenvolvam o respeito às diferenças. Pretende-se ainda que ele favoreça a valorização e
reconhecimento do componente curricular Artes como instrumento fundamental para o
desenvolvimento global do ser humano.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

• Proporcionar, aos alunos dos anos iniciais e finais do Sistema Municipal de Ensino, o
desenvolvimento de habilidades artísticas e estéticas, permitindo-lhes identificar
elementos históricos e culturais de diferentes épocas e contextos, refletindo e analisando o
mundo a partir dessa área de conhecimento e se comunicando por meio das linguagens
artísticas (artes visuais, música, dança e teatro), utilizando corretamente os seus símbolos
com todas as suas especificidades.

Objetivos Específicos
• Compreender a Arte como uma importante área de conhecimento que possibilita o
desenvolvimento global do ser humano.
• Refletir sobre as mais diversas expressões artísticas, reconhecendo a sua importância para
o desenvolvimento cultural.

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• Reconhecer a linguagem artística como instrumento de ação, interação e comunicação


social.
• Apropriar-se dos códigos artísticos para que se torne possível expressar-se de forma
criativa e crítica, nas mais diversas situações.
• Incentivar os educandos através de práticas artísticas a se apropriarem de forma crítica e
construtiva dos conteúdos sociais e culturais da sociedade e da comunidade nas quais
estão inseridos.
• Utilizar as tecnologias para a criação de trabalhos artísticos.
• Consolidar o aprendizado artístico da educação infantil e anos iniciais.
Acrescente-se que esses objetivos estão de acordo com as nove competências
específicas de Arte propostas pela BNCC para serem desenvolvidas ao longo do Ensino
Fundamental. Essas competências contribuem tanto para o desenvolvimento das competências
específicas da área de linguagens, quanto para as competências gerais da BNCC, propiciando
uma educação integral e integrada do educando.

Competências Específicas de Arte - Ensino Fundamental (BNCC)

1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do


seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de
diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um
fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive
aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo
cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada
linguagem e nas suas articulações.
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas
manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e
manifestações contemporâneas, reelaborando--as nas criações em Arte.
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando
espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica
e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.

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7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais,


por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com
suas histórias e diferentes visões de mundo.

Orientações Didáticas

É de extrema importância ressaltar que a finalidade do componente curricular Arte não


é a de formar artistas, embora seja possível, por meio das aulas, que o aluno possa ser despertado
para uma possível vocação e/ou profissão. O seu propósito é, de fato, alcançar os seus objetivos e
competências específicas mediante o estudo das unidades temáticas (artes visuais, dança, música,
teatro e artes integradas), articulando esses saberes às seis dimensões do conhecimento propostos
pela BNCC: criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão. Ressalte-se que essas
linguagens artísticas podem dialogar com outras, como circo, cinema, entre outras. As dimensões
do conhecimento são:
Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-se
de uma atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética a sentimentos,
ideias, desejos e representações em processos, acontecimentos e produções artísticas individuais
ou coletivas. Essa dimensão trata do apreender o que está em jogo durante o fazer artístico,
processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos, negociações e
inquietações.
Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas compreensões
do espaço em que vivem, com base no estabelecimento de relações, por meio do estudo e da
pesquisa, entre as diversas experiências e manifestações artísticas e culturais vividas e
conhecidas. Essa dimensão articula ação e pensamento propositivos, envolvendo aspectos
estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais.
Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao som, à
ação, às imagens, ao próprio corpo e aos diferentes materiais. Essa dimensão articula a
sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de conhecer a si mesmo, o outro e o mundo.
Nela, o corpo em sua totalidade (emoção, percepção, intuição, sensibilidade e intelecto) é o
protagonista da experiência.
Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por
meio de procedimentos artísticos, tanto em âmbito individual quanto coletivo. Essa dimensão

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emerge da experiência artística com os elementos constitutivos de cada linguagem, dos seus
vocabulários específicos e das suas materialidades.
Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se sensibilizar
durante a participação em práticas artísticas e culturais. Essa dimensão implica disponibilidade
dos sujeitos para a relação continuada com produções artísticas e culturais oriundas das mais
diversas épocas, lugares e grupos sociais.
Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações sobre as fruições, as
experiências e os processos criativos, artísticos e culturais. É a atitude de perceber, analisar e
interpretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador, seja como leitor (BRASIL,
2017).
Uma leitura atenta dessas seis dimensões do conhecimento constantes na BNCC revela
que elas estão enraizadas na concepção da professora Ana Mae Barbosa1. Essa educadora,
influenciada por Paulo Freire, desenvolveu o que ela chamou de Abordagem Triangular para o
ensino da arte: o fazer artístico, a leitura da obra e a contextualização. Tal abordagem,
também presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nos Conteúdos Básicos Comuns
(CBCs), tem como objetivo a melhoria do ensino da arte mediante a aprendizagem significativa e
a busca pelo conhecimento crítico de alunos e professores. Não se trata de um método ou de um
modelo padronizado, mas de uma proposta que prevê a liberdade no processo de ensino, abrindo
caminhos para o professor fazer suas escolhas metodológicas, propondo mudanças e
adequações, de acordo com o contexto em que está inserido (OLIVEIRA e CORRÊA, 2018).
Ressalte-se que a riqueza e a diversidade artístico/cultural de Minas Gerais e de Montes
Claros possibilitam a vivência de experiências educativas bastante significativas. Portanto, é
imprescindível que o professor proponha atividades que valorizem a cultura regional e local,
interagindo com os produtores de arte e permitindo aos estudantes reconhecer a importância da
cultura como forma de preservação e desenvolvimento da sociedade.
Ademais, é fundamental que o professor considere as especificidades e necessidades de
aprendizagem do aluno do século XXI, nascido e criado no contexto da Era Digital. Para que esse
estudante não fique apático no desenvolvimento da disciplina, o professor deve utilizar, em favor
da aprendizagem, a maior variedade possível dos recursos da tecnologia nos processos de
vivências artísticas, dentro e fora da sala de aula.
Portanto, é fundamental ao docente vivenciar momentos de reflexão da sua prática

1
Professora de pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, Ana Mae Barbosa é
uma das principais referências brasileiras em arte-educação.

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pedagógica no intuito de que, quando necessário, possa criar novas estratégias para que os seus
discentes se sintam acolhidos nas suas realidades, tornando possível um diálogo dessas realidades
com o fazer docente.
No tocante a avaliação, deve ser entendida como uma maneira sistematizada para que
professor e aluno tenham para diagnosticar o processo de ensino-aprendizagem e refletir sobre
ele. Nesse sentido, os resultados quantitativos e qualitativos devem ser considerados para
(re)orientação da prática pedagógica. Para isso, alguns cuidados merecem ser tomados para que o
processo de aprendizagem do aluno seja observado em sua totalidade. Assim, ao avaliar, o
professor deve considerar o desenvolvimento dos alunos em adquirir as competências específicas,
fazendo relação com as seis dimensões do conhecimento estabelecidas pela BNCC: criação,
crítica, estesia, expressão fruição e reflexão. Desse modo, o processo artístico é tão importante
quanto o seu produto.
Em relação aos instrumentos de avaliação, sugere-se a utilização de alguns modelos já
indicados na Proposta Pedagógica anterior e que são os modelos mais utilizados na disciplina.
Porém, algumas alterações foram introduzidas para que o objetivo do instrumento avaliativo seja
alcançado com maior êxito. Saliente-se que o professor também poderá utilizar outras formas de
avaliação que ele considere relevantes e adequadas para melhor avaliar o seu aluno. São elas:
Portfólio: documento produzido pelo educando no qual se reúne toda produção artística e teórica
desenvolvida durante as aulas de Artes. Poderá conter ainda materiais para futuras produções ou
estudos (textos, vídeos etc.). Esse instrumento permite o registro e reflexão constante do processo
de aprendizagem, possibilitando que o professor tenha uma ideia geral do desenvolvimento do
educando.
Testes e Questionários: são aferições escritas ou orais, aplicados de tempos em tempos, no
intuito de avaliar o domínio dos vocabulários e os conceitos referentes à área de Artes.
Pesquisa de Campo: são pesquisas relacionadas com as linguagens artísticas junto à
comunidade. Tem como objetivo conhecer a produção artística local, bem como os agentes
culturais envolvidos nestes processos;
Produção Individual e Coletiva: são as produções artísticas criadas individualmente ou em
grupos, que demonstram parte do processo vivenciado na sala de aula e apresentadas à
comunidade escolar como produto das aulas de Artes. Permite ao professor compreender o grau
de domínio da linguagem artística dos educandos, bem como sua capacidade de produzir, tanto
individualmente como em grupo, além de permitir ao estudante reflexões acerca de todo processo
de construção do conhecimento que ele experimentou, possibilitando-o sistematizar de maneira
consciente todo o conhecimento adquirido.

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Relatórios e Fichas de Apreciação: são documentos redigidos e/ou preenchidos pelos


educandos, nos quais eles fazem observações técnicas sobre as produções artísticas apreciadas.
Permitem compreender o desenvolvimento da capacidade de apreciação do educando e o domínio
do vocabulário artístico.
Autoavaliação: pode ser oral ou escrita; nela o aluno é orientado pelo professor a relatar o que
foi aprendido e suas atitudes em relação às aulas. Tem como objetivo refletir sobre o processo de
aprendizagem, permitindo ao docente buscar novas metodologias de trabalho, mais adequadas à
realidade dos seus educandos, além de propiciar uma reflexão acerca do seu comprometimento
com a disciplina.
Diário de Bordo: pode ser um caderno com anotações ou um vídeo, permitindo ao aluno fazer
registros escritos ou gravações sobre suas percepções acerca dos conteúdos estudados, relatando
os acontecimentos, suas dificuldades e facilidades durante o processo, seus sentimentos,
pensamentos e o que foi aprendido.

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1º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade Temática: Artes Visuais
Contextos e práticas (EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das
• Imagem e sua diversidade (Retrato, artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a
autorretrato, pintura, gravura, percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o
fotografia, etc.). repertório imagético.
Unidade Temática: Dança
Contextos e práticas (EF15AR08X) Experimentar e apreciar formas distintas
• Expressão corporal: movimentação de manifestações da dança, presentes em diferentes
corporal. contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
• Percepção de si, capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando
em consideração as manifestações da cultura local.
• Mudança de apoio, ponto de apoio, (EF15AR09X) Estabelecer relações entre as partes do
alterações do corpo em movimento. corpo e destas com o todo corporal na construção do
Elementos da linguagem movimento, explorando as noções de lateralidade,
• Corpo. coordenação e postura (equilíbrio) como forma de
• Espaço. expressão e comunicação corporal.
Unidade Temática: Música
Contextos e práticas (EF15AR13X) Identificar e apreciar diversas formas e
gêneros de expressão musical (música folclórica: cantigas
Elementos da linguagem de roda etc.), reconhecendo e analisando os usos e as
funções da música em diversos contextos de circulação
• Apreciação musical de vários estilos: presentes no cotidiano escolar e familiar.
(EF15AR14) Perceber e explorar individual e
música (música folclórica: cantigas de
coletivamente os elementos constitutivos da música
roda). (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio
• Jogos e brincadeiras musicais. de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de
composições/criação, execução e apreciação musical.
Unidade Temática: Artes Integradas
Processos de criação (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
Matrizes estéticas e culturais temáticos, as relações processuais entre diversas
linguagens artísticas.
• Brincadeiras, canções, histórias e jogos da (EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos,
cultura escolar e local. brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de
diferentes matrizes estéticas e culturais.

2º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Elementos da linguagem (EF15AR02X) Explorar e reconhecer elementos
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor).
• Desenho, pintura. (EF01ARMOC01) Conhecer e distinguir cores primárias
• Cores primárias e secundárias. e cores secundárias, para realizar experimentações e
• Ponto, plano, reta, textura, formas e composições artísticas diversas em suportes variados.
linhas. (EF15AR03X) Reconhecer e analisar a influência de
distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas
• Simetria.
manifestações artísticas das culturas locais.
(EF01ARMOC02) Observar e apreciar objetos artísticos
Matrizes estéticas
ligados ao dia a dia, analisando as tradições diversas,
• Leitura da imagem. especialmente no que se referem às tradições indígenas e
• Arte indígena e quilombola quilombolas.

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• Apreciação de pintura, desenho e (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão


escultura e outros. artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos,
Materialidades dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
• Elementos: pintura, desenho, colagem. fotografia etc.) fazendo uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não
• Diferentes técnicas de produção visual
convencionais como: tinta, argila, sucata, folhas, pedras
etc. encontradas no cotidiano.
Unidade Temática: Dança
Dança (EF15AR10) Experimentar diferentes formas de
orientação no espaço (deslocamento, planos, direções,
Elementos da linguagem caminho etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e
rápido) na construção do movimento dançado.
• Deslocamento: saltar, andar, correr, (EF15AR11X) Criar e improvisar movimentos dançados
carregar, arrastar-se, girar, entre outras. de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando
os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos
Processos de criação elementos constitutivos do movimento, com base nos
• Experiências pessoais e coletivas em códigos da dança local, com auxílio do professor.
dança sem exclusão das diferenças (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na
escola, como fonte para a construção de vocabulário e
repertórios próprios.
Unidade Temática: Música
Materialidades (EF15AR15X) Explorar fontes sonoras diversas, como as
• Percussão corporal. existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão
corporal) na natureza e em objetos cotidianos.
• Paisagem sonora.
Unidade Temática: Teatro
Contextos e Práticas Elementos da (EF15AR18X) Reconhecer e apreciar formas distintas de
linguagem manifestações teatrais presentes em diferentes contextos,
• Personagens, voz, corporeidade. observando as expressões do cotidiano e apreciando
produções teatrais infantis.
• Espaço cênico.
(EF15AR19X) Descobrir teatralidades na vida cotidiana,
• Narrativa. identificando elementos teatrais, diversidade de
personagens, corporeidade, espaço e narrativa.

3º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Processos de Criação (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e colaborativo, explorando
• Explorar os espaços da sala de aula, diferentes espaços da escola e da comunidade.
brinquedoteca, biblioteca etc. (EF15AR06X) Dialogar sobre a sua criação e as dos
colegas, refletindo sobre esse processo com auxílio do
professor, para alcançar sentidos plurais.
Unidade Temática: Teatro
Processos de Criação (EF15AR20X) Experimentar o trabalho colaborativo,
• Teatro como expressão, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos
autoconhecimento, expressões do narrativos criativos em teatro, explorando desde a
corpo e rosto (emoções). Uso de teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano.
Máscaras
Unidade Temática: Música
Materialidades (EF01ARMOC03) Reconhecer os elementos
constitutivos da música (ritmo) e as características de
• Elementos constitutivos da música: instrumentos musicais variados através de vivências e

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ritmo. recursos audiovisuais.


(EF15AR16X) Explorar diferentes formas de registro
Notação e registro musical musical não convencional (representação gráfica de sons,
partituras criativas etc.), utilizando elementos básicos das
Registro livre dos sons. artes visuais e reconhecer a notação musical convencional.
Unidade Temática: Artes Integradas
(EF15AR25X) Conhecer e valorizar o patrimônio
Patrimônio Cultural cultural, material e imaterial, de culturas diversas, do
Brasil, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e
• Brinquedos, brincadeiras. europeias, favorecendo a construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes linguagens artísticas,
coletando informações sobre brinquedos e brincadeiras
etc., no âmbito familiar (tradições da família).

4º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Sistemas da linguagem (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema
• Espaços de arte: escolas, ateliês e das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas,
laboratórios de arte local. artesãos, curadores etc.).
Unidade Temática: Música
Processos de criação (EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e
sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes,
• Sonorização (bandinha etc.). sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais
• Jogos teatrais. ou não convencionais, de modo individual, coletivo e
colaborativo.
Unidade Temática: Teatro
Processos de criação (EF15AR21) Exercitar a imaginação e o faz de conta,
resignificando objetos e fatos e experimentando-se no
• Objetos, brinquedos, música, imagens e lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
textos do cotidiano infantil. cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros
• Personagens diversificados do pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
cotidiano. (EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação de um personagem teatral,
discutindo estereótipos.
Unidade Temática: Artes Integradas
Arte e Tecnologia (EF15AR26X) Explorar e nomear diferentes tecnologias e
recursos digitais (multimeios, animações, jogos
• Tecnologias. eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
softwares etc.) nos processos de criação artística.
2º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade Temática: Artes Visuais
Contextos e Práticas (EF15AR01X) Identificar e apreciar formas distintas das
artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a
• Desenho, colagem, pintura, dobradura, percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o
fotografia, gravura, etc. repertório imagético, incluindo as artes encontradas no
entorno da escola, no convívio diário e na cultura local.
Unidade Temática: Dança

73
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Contextos e práticas (EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de


manifestações da dança presentes em diferentes contextos,
• Apreciação de diversos estilos de dança
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
levando em consideração as
simbolizar e o repertório corporal.
manifestações da cultura local e em
(EF02ARMOC01) Identificar a história e as principais
outras culturas.
características dos grupos de danças locais e regionais.
Elementos da linguagem (EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo
• Exercício de expressão corporal: e destas com o todo corporal na construção do movimento
relações dos corpos que dançam, com dançado.
destaque: danças regionais e locais.
Unidade Temática: Música
Contextos e práticas (EF15AR13) Identificar e apreciar diversas formas e
• Música folclórica, popular, tradicional da gêneros de expressão musical, tanto tradicionais quando
cultura mineira e local. contemporâneos, reconhecendo e analisando os usos e as
funções da música em diversos contextos de circulação,
Elementos da linguagem em especial, aqueles da vida cotidiana.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos
• Elementos constitutivos da música: constitutivos da música (altura, intensidade, timbre,
altura, intensidade, timbre, melodia e melodia, ritmo etc.), na natureza e em objetos cotidianos,
ritmo, por meio de jogos, brincadeiras, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as
canções e práticas diversas. características de instrumentos musicais variados.
(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e
sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes,
Processos de criação
sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais
• Sonorização (bandinha etc.). ou não convencionais, de modo individual, coletivo e
• Jogos teatrais. colaborativo.
Unidade Temática: Artes Integradas
Processos de criação (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
temáticos, as relações processuais entre diversas
Matrizes Estéticas culturais linguagens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos,
• Brincadeiras, canções, histórias e jogos brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de
da cultura escolar e local. diferentes matrizes estéticas e culturais.

2º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Elementos da Linguagem (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor,
Materialidades
espaço, movimento etc.).
• Ponto, linha, forma, cor.
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de
Matrizes estéticas e culturais distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais,
dança, música e teatro, nas manifestações artísticas das
• Apreciação de pintura, desenho e
culturas locais e regionais.
escultura e outros.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão
• Cultura locais e regionais. artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos,
dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
Materialidades fotografia etc.) fazendo uso sustentável de materiais,
• Expressão artitistica por meio de técnicas
instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não
convencionais e não convencionais.
convencionais.
Unidade Temática: Dança
Elementos linguagens (EF15AR10) Experimentar diferentes formas de
• Modos de movimento e de isolamentos orientação no espaço (deslocamento, planos, direções,
corporais por meio de jogos (estátua, siga caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e

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o mestre e outros que impliquem em rápido) na construção do movimento dançado.


memória de movimentos). (EF15AR11X) Criar e improvisar movimentos dançados
de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando
Processos de criação os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos
• Improvisação. elementos constitutivos do movimento, com base nos
• Aspectos estruturais, dinâmicos e códigos de dança (posicionamentos, tempo e marcação
expressivos, com base nos códigos de rítmica), de forma a respeitar o corpo e o ritmo da criança
dança (locais). e suas diversidades culturais.
Unidade Temática: Teatro
Conceitos e práticas (EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de
• Manifestações teatrais em: expressões manifestações do teatro presentes em diferentes contextos,
do cotidiano, produções infantis, de aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e
bonecos, de rua, e de outras cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
manifestações populares. simbolizar e o repertório ficcional.
(EF15AR19) Descobrir a teatralidades na vida cotidiana,
Elementos da linguagem
identificando elementos teatrais (variadas entonações de
• Teatralidade na vida cotidiana e jogos voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e
teatrais. narrativas etc.).
• Elementos do teatro (personagem, voz,
corporeidade, espaço e narrativa).
3º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Processos de criação (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e colaborativo, explorando
• Experimento por meio de desenhos,
diferentes espaços da escola e da comunidade.
pintura, colagem, quadrinhos,
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas,
dobradura, escultura, modelagem,
refletindo sobre esse processo de criação com auxílio do
explorando diferentes espaços da
professor, para alcançar sentidos plurais.
escola (pátio, quadras, laboratórios etc.).
Unidade Temática: Música
Materialidades (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as
existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão
• Elementos constitutivos da música: corporal), na natureza e em objetos cotidianos,
ritmo e melodia. reconhecendo os elementos constitutivos da música e as
características de instrumentos musicais variados.
Notação e registro musical (EF15AR16X) Explorar diferentes formas de registro
musical não convencional (representação gráfica de sons,
• Registro livre dos sons. partituras criativas etc.), utilizando os elementos básicos
das artes visuais e reconhecer a notação musical
convencional.
Unidade Temática: Artes Integradas
Patrimônio cultural (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas diversas, em especial a
• Brinquedos, brincadeiras, jogos etc. brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e
europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção
de vocabulário e repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
4º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Sistemas de linguagem (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema
• Espaços de criação e produção: (espaços das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas,
públicos, com obras de arte formais, artesãos, curadores etc.).

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praças, avenidas, prédios públicos,


artistas, artesãos e público local).
Unidade Temática: Dança
Processos de criação (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as
• Improvisação com base nas releituras de experiências corporais pessoais e coletivas em dança
obras. vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
• Ritmo; Dinâmica . vocabulário e repertórios próprios.
Unidade Temática: Teatro
Processos de criação (EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo,
coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos
• Criação de cenas, imitação e o faz de narrativos criativos em teatro, explorando desde a
conta (utilização de objetos e fatos, teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até
acontecimentos cênicos, por meio de elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
músicas, imagens, textos, etc.), a partir (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta,
de pessoas da cultura local. ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no
lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
cênicos, por meio de música, imagens, textos ou outros,
pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação de um personagem teatral,
discutindo estereótipos.
Unidade Temática: Música
Processos de criação (EF15AR17X) Experimentar improvisações, por meio de
reconto de histórias dramatizadas, utilização de
• Improvisação, composição e onomatopeias, composições e sonorização de histórias,
sonorização de histórias (criação de entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou
música para desenhos, histórias, instrumentos musicais convencionais ou não
reconto, etc.). convencionais, de modo individual, coletivo e
colaborativo.
Unidade Temática: Artes Integradas
Arte e Tecnologia (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos,
• Tecnologias. gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.
3º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade Temática: Artes Visuais
Contextos e práticas (EF15AR01X) Identificar e apreciar formas distintas das
artes visuais tradicionais contemporâneas e regionais,
• Imagens encontradas em diferentes expressando-se através do desenho, colagem, pintura,
espaços do cotidiano, da cultura local e dobradura, fotografias, gravuras, histórias em quadrinhos
regional. etc., cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade
• Apreciação da arte e artista local. de simbolizar e o repertório imagético, em diferentes
espaços.
(EF35ARMOC01) Conhecer e apreciar a história da Arte
e os diversos artistas locais, pela pesquisa e apreciação das
linguagens artíticas, resgatando as tradições culturais
local.
Unidade Temática: Dança
Contextos e práticas (EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de
• Espaços da dança e grupos de dança local e/ou manifestações da dança, presente em diferentes

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regional; espetáculos, festas populares e contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a


manifestações culturais... capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do
• Elementos da linguagem
corpo e destas com o todo corporal na construção do
• Corpo e movimento. movimento dançado.
Unidade Temática: Música
Contextos e práticas (EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas
formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e
• Gênero de expressão musical (Música analisando os usos e as funções da música em diversos
popular Brasileira, etc.). contextos de circulação, em especial, aqueles da vida
cotidiana.
Elementos da linguagem (EF15AR14) Perceber e explorar os elementos
constitutivos da música (altura, intensidade, timbre,
• Cantigas de roda, par lendas, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras,
brincadeiras cantadas e rítmicas locais e canções e práticas diversas de composição/ criação,
regionais. execução e apreciação musical.
Unidade Temática: Artes Integradas
Processos de Criação (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
• Projetos temáticos da cultura regional. temáticos, as relações processuais entre diversas
linguagens artísticas.
Matrizes estéticas
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos,
• Brinquedos, brincadeiras, jogos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de
danças, no contexto da cultura local e diferentes matrizes estéticas e culturais
mineira.
2º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Elementos da linguagem (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor,
• Elementos visuais: formas geométricas, espaço, movimento etc.).
texturas gráficas e naturais. (EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de
distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas
Matrizes estéticas e culturais manifestações artísticas das culturas locais, regionais e
• Culturas locais e regionais. nacionais.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de
Materialidade expressão artística (desenho, pintura, colagem,
• Dobraduras. quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável
de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
Unidade Temática: Dança
Elementos da linguagem (EF15AR10) Experimentar diferentes formas de
orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções,
• Orientações do espaço: níveis, alto, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e
médio e baixo (em relação à altura); rápido) na construção do movimento.
• Ritmos de movimento: (lento, moderado (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de
e rápido) na construção do movimento modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os
dançado. aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos
elementos constitutivos do movimento, com base nos
Processos de criação códigos de dança.
(EF03ARMOC02) Incentivar a criação e a execução de
coreografias, visando a concepção de espetáculos de
• Improvisações, movimentos corporais
dança para a comunidade escolar.
com base nos códigos da dança e nas
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as
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características mineiras. experiências corporais pessoais e coletivas em dança


vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulário e repertórios próprios.
Unidade Temática: Música
Materialidades (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as
existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão
• Elementos constitutivos da música: corporal), na natureza e em objetos cotidianos,
Ritmo, melodia e harmonia. reconhecendo os elementos constitutivos da música e as
características de instrumentos musicais variados.
Unidade Temática: Teatro
Contextos e prática (EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de
manifestações do teatro presentes em diferentes
• Produções teatrais (observando as contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
expressões do cotidiano, infantis, de dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a
bonecos, de rua e de manifestações capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
populares). (EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana,
identificando elementos teatrais (variadas entonações de
Elementos da linguagem voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e
narrativas etc.).
(EF03ARMOC03) Experimentar a vivência teatral por
• Elementos teatrais (personagem, voz,
meio de jogos que estimulem a criatividade, a percepção
corporeidade, espaço e narrativa).
do espaço, a rapidez de raciocínio, a concentração e etc.

3º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Processos de criação (EF15AR05X) Experimentar a criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e colaborativo, explorando
• Murais, mosaicos, grafite. diferentes espaços da escola e da comunidade, com
• Monocromia e Policromia. produção de obras coletivas como murais, mosaicos e
• Cores complementares. grafite.
(EF03ARMOC04) Produzir imagens ou objetos,
• Relevo, escultura e gravura.
expressando a singularidade e a visão de mundo, a partir
da experiência pessoal.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos
colegas, para alcançar sentidos plurais.
Unidade Temática: Música
Notação e registro musical (EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro
musical não convencional (representação gráfica de sons,
• Signos gráficos (símbolos, sinais, emojis partituras criativas etc.) utilizando os elementos básicos
etc.), diferenciar som, silêncio (pausa) e das artes visuais, bem como os signos gráficos (símbolos,
ruído, notação musical convencional. sinais, emojis etc.), diferenciando som, silêncio (pausa) e
ruído; reconhecer a notação musical convencional.
Unidade Temática: Teatro
Processos de criação (EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo,
• Improvisos individuais e coletivos (com coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos
objetos, figurinos, adereços e outros). narrativos criativos em teatro, explorando desde a
teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até
elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Unidade Temática: Artes Integradas
Patrimônio cultural (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural,
• Matrizes indígenas e africanas e material e imaterial, de culturas diversas, em especial a
europeias no Brasil (danças e canções), brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas

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no âmbito da cultura regional e e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a


mineira. construção de vocabulário e repertório relativos às
diferentes linguagens artísticas.

4º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Sistemas de Linguagem (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema
• Arte popular (modelagem do barro, das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas,
gravura, entalhe em madeira etc.). artesãos, curadores etc.).
Unidade Temática: Música
Processos de criação (EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e
sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes,
• Histórias e contos infantis
sons corporais e ou instrumentos musicais convencionais,
(improvisações, composições,
de modo individual, coletivo e colaborativo.
utilizando vozes, sons corporais e/ou
instrumentos musicais.).
Unidade Temática: Teatro
Processos de criação (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta,
ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no
• Acontecimentos cênicos (por meio de
lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
músicas, imagens, textos, etc.).
• Personagem teatral da cultura regional cênicos, por meio de música, imagens, textos ou outros,
(movimento e voz). pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação de um personagem
teatral, discutindo estereótipos.
Unidade Temática: Artes Integradas
Arte e tecnologia (EF15AR26X) Explorar e manipular diferentes
tecnologias e recursos digitais (animações, jogos
• Tecnologia e recursos digitais. eletrônicos, fotografias, software, áudio e vídeo etc.) nos
processos de criação artística.

4º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade Temática: Artes Visuais
Contextos e práticas (EF15AR01X) Identificar e apreciar formas distintas das
artes visuais tradicionais contemporâneas e regionais,
• Sensações na arte. expressando-se através do desenho, colagem, pintura,
• Arte figurativa. dobradura, fotografia, histórias em quadrinhos, vídeos
etc., cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade
• Apreciação da arte e artista local. de simbolizar e o repertório imagético.
(EF35ARMOC01) Conhecer e apreciar a história da Arte
e os diversos artistas locais, pela pesquisa e apreciação das
linguagens artíticas, resgatando as tradições culturais
local.
Unidade Temática: Dança
Contextos e práticas Elementos da (EF15AR08X) Experimentar e apreciar formas distintas
de manifestações da dança presentes em diferentes
linguagem contextos cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando
• Coreografias. em consideração as manifestações da cultura mineira e a
• Dança popular e dança folclórica, cultura de outras regiões.
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo

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mineira e de outras regiões. e destas com o todo corporal na construção do movimento


dançado.
Unidade Temática: Música
Contextos e práticas (EF15AR13X) Identificar e apreciar criticamente diversas
formas e gêneros de expressão musical (músicas
• A música no Brasil.
sertanejas, MPB, por exemplo), reconhecendo e
• Os diferentes gêneros musicais.
analisando os usos e as funções da música em diversos
contextos de circulação, em especial, aqueles da vida
Elementos da linguagem cotidiana e da cultura regional.
• Paisagem sonora. (EF15AR14) Perceber e explorar os elementos
• Propriedades do som (altura, constitutivos e as propriedades sonoras da música (altura,
intensidade, timbre, duração). intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de
• Interpretação musical. jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e apreciação musical.
Unidade Temática: Artes Integradas
Processos de criação (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
temáticos, as relações processuais entre diversas
• Composições.
linguagens artísticas.

(EF15AR24X) Caracterizar e experimentar brinquedos,
Matrizes estéticas
brincadeiras, jogos, danças, e canções, no contexto da
• Brinquedos, brincadeiras, jogos, cultura mineiras e regional de diferentes matrizes estéticas
danças e canções. e culturais.

2º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Elementos da linguagem (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor,
• Desenho, pintura, escultura. espaço, movimento etc.).
• Matrizes estéticas e culturais (EF15AR03X) Reconhecer e analisar a influência de
• Esculturas. distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas
manifestações artísticas das culturas regionais e nacionais.
Materialidades (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de
• Colagem. expressão artística (desenho, pintura, colagem,
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de
materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais
e não convencionais.
Unidade Temática: Dança
Elementos da linguagem (EF15AR10) Experimentar diferentes formas de
orientação no espaço (deslocamento, planos, direções,
• Orientação (no espaço: Eixo – estudo da
caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderação e
sustentação e equilíbrio)
rápido) na construção do movimento dançado.
• Ritmos de movimento: (lento, (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de
moderado e rápido). modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os
Processos de criação aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos
elementos constitutivos do movimento, com base nos
• Aspectos estruturais, dinâmicos e códigos de dança.
expressivos. (EF15AR12) Discutir, com respeito,sem preconceito, as
• Os espaços e formas de dança. experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na
• Ritmos diversos em especial da região escola, como fonte para a construção de vocabulário e
sudeste. repertórios próprios.
Unidade Temática: Música

80
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Materialidades (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as


existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão
• Objetos sonoros em várias culturas. corporal), na natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo timbres e características de instrumentos
musicais variados.
(EF04ARMOC02) Explorar fontes sonoras diversas,
pesquisando objetos sonoros em várias culturas, criando
sons e ritmos, valorizando a criatividade, tanto individual
quanto coletiva.
Unidade Temática: Teatro
Contextos e práticas (EF15AR18X) Reconhecer e apreciar formas distintas de
• Produções teatrais infantis, de boneco, manifestações teatrais presentes em diferentes contextos,
de rua e de manifestações populares. observando as expressões do cotidiano e apreciando
produções teatrais infantis, de bonecos, produções teatrais
Elementos da linguagem de rua e de manifestações populares, e dos diversos tipos
• Elementos básicos do teatro: espaço de artes cênicas.
(local onde ocorre a cena observada), (EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana,
personagem (a pessoa e suas identificando elementos teatrais (variadas entonações de
características) e narrativa (a ação, o voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e
que está ocorrendo). narrativas etc.).
• Brincadeiras infantis e suas (EF04ARMOC03) Descobrir e identificar elementos
possibilidades cênicas – ênfase nas teatrais (personagem, voz, corporeidade, espaço e
brincadeiras populares mineiras e narrativa) registrando através da observação dos
locais. elementos na vida cotidiana e em peças teatrais.

3º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Processos de criação (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de
• Cor na arte (círculo cromático). modo individual, coletivo e colaborativo, explorando
diferentes espaços da escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos
colegas, para alcançar sentidos plurais.
Unidade Temática: Música
Materialidades (EF15AR15X) Reconhecer os elementos constitutivos da
música e as características de instrumentos musicais
• Ritmo, melodia e harmonia. cariados exercitando-se de vivências e recursos
audivisuais.
Notação e registro musical (EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro
• Diferentes timbres, altura, intensidades musical não convencional (representação gráfica de sons,
(através de recursos audiovisuais). partituras criativas, etc.), bem como procedimentos e
técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer
a notação musical convencional.
Unidade Temática: Artes Integradas
Patrimônio Cultural (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas diversas, em especial a
Culturas diversas.
brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas
• Matrizes indígenas e africanas e e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
europeias no Brasil (danças e canções), construção de vocabulário e repertório relativos às
no âmbito da cultura regional e mineira. diferentes linguagens artísticas.
Unidade Temática: Teatro
Processos de criação (EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo,
• Teatralidade dos gestos nas ações do coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos
cotidiano, da cultura local e regional. narrativos criativos em teatro, explorando desde a

81
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COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até


• Brincadeiras teatrais.
elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.

4º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Sistemas da linguagem (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema
• Espaços de criação e produção. das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas,
• Espaços de exposição e comercialização artesãos, curadores etc).
locais e regionais.
Unidade Temática: Dança
Processos de Criação (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na
• Danças vivenciadas na escola. escola, como fonte para a construção de vocabulário e
repertórios próprios.
Unidade Temática: Música
Processos de criação (EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e
• Improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes,
sonorização de histórias entre outros. sons corporais e ou instrumentos musicais convencionais,
(Utilizando vozes, sons corporais e/ou de modo individual, coletivo e colaborativo.
instrumentos musicais).
Unidade Temática: Teatro
Processos de criação (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta,
ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no
• Encenações por meio de músicas,
lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
imagens, textos ou outros pontos de
cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros
partida.
pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
• Personagem (movimentos de voz a
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de
partir da cultura nacional).
movimento e de voz na criação de um personagem teatral,
discutindo estereótipos.
Unidade Temática: Artes Integradas
Arte e tecnologia (EF15AR26X) Explorar diferentes tecnologias e recursos
digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos,
• Tecnologia e recursos digitais. gravações em áudio e vídeo, fotografia, software etc.) nos
processos de criação artística.

5º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade Temática: Artes Visuais
Contextos e práticas (EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das
artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a
• Percepção imagética (pela imagem).
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o
• Ampliação do repertório. repertório imagético.
• Fruição. (EF35ARMOC01) Conhecer e apreciar a história da
• Leitura de imagem. Arte e os diversos artistas locais, pela pesquisa e
• Apreciação da arte e artista local. apreciação das linguagens artíticas, resgatando as
tradições culturais local.
Unidade Temática: Dança
Elementos da linguagem (EF15AR10) Experimentar diferentes formas de
orientação no espaço (deslocamento, planos, direções,
• Diferentes posturas corporais em formas
caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e
variadas de dança (referência à
rápido) na construção do movimento dançado.

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velocidade: rápido, moderado e lento). (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de


modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os
Processos de criação
aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos
• Criação e improvisação com uma ou elementos constitutivos do movimento, com base nos
mais formas específicas de dança. códigos de dança.
Unidade Temática: Música
Contextos e práticas (EF15AR13) Identificar e apreciar diversas formas e
gêneros de expressão musical, tanto tradicionais quanto
• Gêneros de expressão musical contemporâneo, reconhecendo e analisando os usos e as
(erudito e/ou contemporâneo). funções da música em diversos contextos de circulação,
em especial aqueles da vida cotidiana.
Elementos da linguagem (EF15AR14) Perceber e explorar os elementos
constitutivos da música (altura, intensidade, timbre,
• Elementos constitutivos da música melodia, ritmo etc.) por meio de jogos, brincadeiras,
(altura, intensidade, timbre, melodia, canções e práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação musical.
ritmo etc.).
Unidade Temática: Teatro
Contextos e práticas (EF15AR18X) Reconhecer e apreciar formas distintas de
manifestações teatrais presentes em diferentes contextos,
• Produções teatrais infantis, de boneco,
observando as expressões do cotidiano e apreciando
de rua e de manifestações populares.
produções teatrais infantis, de bonecos, produções teatrais
de rua e de manifestações populares, e dos diversos tipos
Elementos da linguagem
de artes cênicas.
• Brincadeiras infantis e suas (EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana,
possibilidades cênicas – ênfase nas identificando elementos teatrais (variadas entonações de
brincadeiras populares mineiras e locais. voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e
narrativas etc.).
Unidade Temática: Artes Integradas
Processos de criação (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
temáticos, as relações processuais entre diversas
• Projetos temáticos da cultura mundial.
linguagens artísticas.

2º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Elementos da linguagem (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor,
• Criações artísticas (desenho, pintura e espaço, movimento etc.).
escultura etc.). (EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de
distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas
Matrizes estéticas e culturais manifestações artísticas das culturas locais, regionais e
nacionais.
• Manifestações artísticas das culturas (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão
nacionais. artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos,
Materialidades dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não
Modelagem (apreciando e compondo).
convencionais.
Unidade Temática: Dança
Processos de criação (EF15AR10) Experimentar diferentes formas de
• Orientação no espaço. orientação no espaço (deslocamento, planos, direções,
• Ritmo: lento e rápido. caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e
rápido) na construção do movimento dançado.

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Unidade Temática: Música


Materialidades (EF15AR15X) Explorar fontes sonoras diversas, com
• Objetos sonoros em várias culturas. pesquisa de objetos sonoros em várias culturas, fazendo
combinações de sons e ritmos, unindo elementos das
linguagens das artes visuais e musicais, utilizando
materiais alternativos através da criação.
Unidade Temática: Artes Integradas
Matrizes estéticas e culturais (EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos,
• Brinquedos, brincadeiras, jogos, cultura brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de
regional e nacional. diferentes matrizes estéticas e culturais.
3º Bimestre
Unidade Temática: Artes visuais
Processos de criação. (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de
modo individual, coletivo e colaborativo, explorando
Patrimônio cultural material e imaterial. diferentes espaços da escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos
colegas, para alcançar sentidos plurais.
Unidade Temática: Dança
Contextos e práticas (EF15AR08X) Apreciar formas distintas de
Elementos da manifestações da dança presentes em diferentes contextos
linguagem (regionais, nacionais e internacionais), cultivando a
• Apreciação: Marujada, caboclinhos, percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o
catopés. repertório corporal.
• Dança ou coreografias de ritmos (EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do
populares regionais. corpo e destas com o todo corporal na construção do
• Danças brasileiras: origem africana e movimento dançado.
indígena.
Unidade Temática: Música
Notação e registro musical (EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro
musical não convencional (representação gráfica de sons,
• Representação gráfica de sons, partituras criativas etc), bem como procedimentos e
partituras (pela escuta atenta da música, técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a
com registro de diferentes timbres, notação musical convencional.
alturas, intensidades).
• Utilização de recursos audiovisuais.
Unidade Temática: Teatro
Processos de criação (EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo,
coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos
• Movimentos corporais expressivos. narrativos criativos em teatro, explorando desde a
• Construção de personagens. teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até
• Situações diversas. elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Unidade Temática: Artes Integradas
Patrimônio Cultural (EF15AR25X) Conhecer o patrimônio cultural, material e
imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira,
• Canções e histórias (matrizes indígenas,
incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e
africanas e europeias do Brasil).
europeias no Brasil, coletando informações sobre canções
e histórias, etc., no âmbito da cultura nacional,
favorecendo a construção de vocabulário e repertório
relativo às diferentes linguagens artísticas.

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4º Bimestre
Unidade Temática: Artes Visuais
Sistemas de linguagem (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema
• Criação e produção (espaço público das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas,
mineiro: artistas, artesãos e públicos). artesãos, curadores etc.)
Unidade Temática: Dança
Processos de criação (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as
experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na
• Danças vivenciadas na escola. escola, como fonte para a construção de vocabulários e
repertórios próprios.
Unidade Temática: Música
Processos de Criação (EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e
• Improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes,
sonorização de histórias (vozes, sons sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais
corporais e/ou instrumentos musicais). ou não convencionais, de modo individual, coletivo e
colaborativo.
Unidade Temática: Teatro
Processos de Criação (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta,
ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no
• Compor e encenar acontecimentos
lugar do outro ao compor e encenar acontecimentos
cênicos, por meio de músicas, imagens,
cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros
textos, etc.
pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
• Movimentos corporais expressivos.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de
movimento e de voz na criação de um personagem teatral,
discutindo estereótipos.
Unidade Temática: Artes Integradas
Arte e tecnologia (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
• Tecnologia e mídias digitais. digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos,
gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.

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INTRODUÇÃO

Por muito tempo, prevaleceu, no ensino das Ciências, o mito de que a verdade
científica não poderia ser colocada em questão, tratando-se de um conhecimento neutro e
acabado. Durante esse período, a metodologia utilizada por essa disciplina baseava-se na
utilização do questionário como instrumento de avaliação e na transmissão de conceitos e
informações em aulas expositivas ministradas pelos professores.
Entretanto, ao longo do século XX, essa metodologia sofreu muitas mudanças e, com
o movimento de renovação intitulado Escola Nova, o ensino das Ciências foi redefinido. A
intenção fundamental dessa renovação metodológica foi possibilitar ao aluno vivenciar o
método científico na escola, por meio da descoberta, levando-o a construir o conhecimento. As
Ciências passaram a ser consideradas como uma área de conhecimentos baseados em
contextos sociais variados, com uma estrutura curricular fundamentada na aprendizagem
significativa, exigindo do professor a adoção de metodologias capazes de garantir a interação
do aluno com as aulas de Ciências (MAYER et al., 2013).
Dessa forma, o ensino das Ciências é fundamental para a formação integral dos
alunos, pois, uma de suas principais finalidades é a de preparar o aluno para interatuar em
diversos ambientes, ancorado na alfabetização e no letramento científico, desenvolvendo a
capacidade de interpretar, compreender e estabelecer ideias científicas em contextos diversos,
proporcionando a aquisição de conhecimentos que o acompanharão para o resto de sua vida,
influenciando nas suas escolhas.
Saliente-se que, para a formação de um aluno cientificamente letrado, é
imprescindível que o ambiente da sala de aula seja revisto, reformulado, pautado no conceito
de que, para se chegar a conclusões, é necessário questionar e propor argumentos. Para tanto,
o professor deve estimular a curiosidade do aluno por meio de atividades instigantes e
favoráveis ao desenvolvimento de aptidões relativas à análise de casos, ordenação de
informações, verificação de deduções, dentre outros procedimentos capazes de contribuir para
uma qualificação da linguagem e dos processos científicos e tecnológicos.
Com a homologação, em 2017, da Base Nacional Comum Curricular, houve uma
reelaboração do ensino de Ciências, estruturando seu currículo em três grandes unidades
temáticas que se repetem ao longo de todo o Ensino Fundamental: Matéria e Energia; Vida e
Evolução, e Terra e Universo.
A unidade temática Matéria e Energia contempla os estudos dos materiais e suas
transformações; fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na perspectiva de

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construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos da energia.


Na unidade Vida e Evolução há a proposta do estudo de questões relacionadas aos
seres vivos (incluindo os seres humanos), suas características e necessidades, a vida como
fenômeno natural e social, os elementos essenciais à sua manutenção e à compreensão dos
processos evolutivos que geram a diversidade de formas de vida no planeta.
Já na unidade temática Terra e Universo, busca-se a compreensão de características
da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes – suas dimensões, composição,
localizações, movimentos e forças que atuam entre eles.
Com essa estrutura, a BNCC propõe a integração entre essas temáticas e uma
progressão da aprendizagem, com os conceitos sendo construídos gradativamente, e
aumentando a complexidade ano a ano, na medida em que avança o desenvolvimento e a
maturidade dos educandos.
Cabe ressaltar que o ensino de Ciências da Natureza incide na sistematização e
ampliação dos conhecimentos científicos ao longo dos anos durante a jornada estudantil do
aluno. Diante disso, destaca-se que o professor precisa estar preparado para assumir o papel de
mediador, e não se limitar apenas a repetições conceituais, mas estimular a construção de uma
cultura científica. Essa perspectiva de trabalho colaborará com a formação cidadã e uma
qualidade de vida melhor, proporcionando aos alunos a capacidade de fazer escolhas
conscientes.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

• Ensinar Ciências da Natureza na perspectiva de oferecer ao aluno o desenvolvimento


do letramento científico, viabilizando a compreensão e interpretação do mundo natural,
social e tecnológico, por meio de um olhar articulado, e assegurar aos alunos acesso à
diversidade de conhecimentos científicos, possibilitando uma nova visão sobre o mundo
que os cerca.

Objetivos Específicos

• Conhecer e aplicar os saberes que compõem a área das Ciências Naturais no cotidiano.
• Reconhecer a importância de preservar a natureza para a melhoria da qualidade de vida
regional e mundial.
• Preservar e zelar pela vida de todas as gerações com atitudes responsáveis.

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• Compreender Ciências relacionando conhecimento científico com a prática do dia a dia.


• Utilizar os conhecimentos adquiridos sobre doenças a fim de evitá-las.
• Entender e utilizar os recursos tecnológicos a fim de qualificar a qualidade de vida.
• Compreender que uma pessoa pode ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e
sintomas.
• Entender os fenômenos físicos.
• Compreender os sistemas do corpo humano e suas fisiologias.
• Debater teorias científicas e proposições filosóficas.
• Compreender os modos adotados pela ciência para agrupar e classificar os seres vivos.
• Relacionar o ensino das Ciências Naturais com o desenvolvimento humano e tecnológico.

Competências Específicas de Ciências da Natureza - Ensino Fundamental (BNCC)

• Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento


científico como provisório, cultural e histórico.
• Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza,
bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de
modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais
e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
• Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao
mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que
se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar
respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
Ciências da Natureza.
• Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de
suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo,
incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
• Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e
negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental
e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
• Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se

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comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver


problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
• Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na
diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
• Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para
tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da
saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Diante das atuais perspectivas de ensino, ser professor exige muito preparo, esforço,
dedicação, conhecimento, tempo e pesquisa. O educador precisa estar apto para assumir a
função de mediador frente ao aluno, de modo que organize o conhecimento científico
historicamente acumulado e insira questões econômicas, políticas, sociais e culturais para que
o aluno possa compreender a importância de aprender os conceitos de Ciências.
A disciplina Ciências, quando bem desenvolvida no ambiente escolar, proporciona
aos alunos obterem respostas para questionamentos diversos do dia a dia, e desse modo, estar
em permanente exercício de raciocínio. Por meio das orientações didáticas, é possível criar
condições que permitam ao aluno construir o conhecimento para o exercício da cidadania.
As orientações didáticas em Ciências baseiam-se no planejamento, unidades e
projetos, em temas diversos de trabalho, integração de conteúdos, problematização e na busca
de informação em fontes através da observação, experimentação, trabalho de campo, textos e
recursos de informática. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais evidenciam que as
Ciências Naturais abrangem áreas da Astronomia, Biologia, Física, Química e Geociências.
Esse documento estabelece que o processo de ensino e aprendizagem escolar
objetiva uma metodologia participativa, através da qual os conhecimentos prévios dos alunos
precisam ser levados em consideração, sendo o ambiente escolar visto como um laboratório
para o desenvolvimento de situações didáticas.
Alguns dos pressupostos dos PCNs foram mantidos na BNCC, como entender que o
estudo de Ciências Naturais deve fornecer elementos para a inclusão do mundo e de todas as
transformações, a fim de que o aluno compreenda a importância de cuidar e respeitar o

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próprio corpo, bem como o dos outros, e da necessidade de crianças e jovens perceberem a
dimensão ética das Ciências.
Ressalte-se que, não se pode definir uma atividade prática como fator único para o
sucesso no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, o professor deve utilizar
estratégicas pedagógicas diversificadas um processo didático composto de exposições
teóricas, apontamentos dos alunos e comparações de ideias, utilização de material didático
alternativo, experimentações, e alternativas capazes de levar o educando a construir conceitos
e elaborar propostas a partir de observações de fenômenos observados no próprio ambiente
escolar ou na comunidade.
Por outro, as tecnologias digitais, presentes no cotidiano do aluno e do professor,
produzem novas relações e rupturas a todo instante, constituindo um fator determinante na
evolução da sociedade; razão pela qual se recomenda a utilização frequente dessas tecnologias
e a hibridização de atividades de sala de aula com as digitais, mesclando, algumas vezes,
atividades presenciais com as virtuais.
Por fim, o educador, por meio da observação e registro de fatos e fenômenos, aulas
expositivas, estudos do cotidiano, confecção de mapas conceituais, leitura, produção de textos,
discussão em grupo e utilização dos recursos tecnológicos contribuirá para que os alunos
compreendam os conceitos e o desenvolvimento de habilidades capazes de torná-los
indivíduos autônomos, aptos a ouvir, falar, argumentar e respeitar as diferentes opiniões.

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1º ANO
1º Bimestre
Unidade Temática: Vida e Evolução
Objetos de Conhecimento Habilidades
Corpo Humano (EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar
As partes do corpo humano e suas funções suas funções.
• Semelhanças e diferenças entre (EF01CIMOC01)Identificar as próprias características e as
colegas da turma. semelhanças entre os colegas.
• Hábitos de higiene do corpo humano (EF01CI03X) Discutir sobre o que é higiene e as razões
(escovação, higienização das mãos, nariz, pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos
orelhas, etc.. antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz
• Cuidado com a higiene dos e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção de uma
ambientes (manipulação e vida saudável.
armazenamento). (EF01CIMOC02) Identificar hábitos de higiene
• Alimentação saudável. necessários na manipulação e armazenamento dos
• Limpeza e conservação dos ambientes. alimentos para evitar a contaminação por bactérias,
problemas de intoxicação e doenças relacionadas ao
consumo dos alimentos.
(EF01CIMOC03) Conhecer a importância dos alimentos
para a saúde do corpo, compreendendo que uma
alimentação saudável depende de uma dieta equilibrada em
termos de variedade, qualidade e quantidade de nutrientes.
(EF01CIMOC08X) Identificar atitudes que contribuem
com a limpeza e conservação de diferentes ambientes (casa,
escola, rua, praças etc.), entendendo que o ambiente limpo
é uma questão de saúde associada à higiene do corpo.
2º Bimestre
Unidade Temática: Vida e Evolução
Os sentidos e seus órgãos (EF01CIMOC04) Identificar os órgãos (olhos, nariz,
ouvido, pele e língua) relacionando aos sentidos (visão,
• Visão e deficiência visual (leitura em olfato, audição, tato e paladar) na percepção da sensação do
Braille). ambiente.
• Audição e deficiência auditiva (Língua (EF01CIMOC05) Relacionar as partes do corpo humano
Brasileira de Sinais – Libras). com os orgãos de sentidos, reconhecendo o que podemos
perceber o ambiente (interno e externo) por meio deles.
(EF01CIMOC06) Perceber que os órgãos de sentidos
auxiliam na manutenção da saúde e que eles necessitam de
cuidados.
(EF01CIMOC07) Entender que a pessoa com deficiência
visual não tem visão, mas utilizam os demais sentidos para
perceber o ambiente e interagir com ele.
(EF01CIMOC08) Aprender que o Braille é um código
universal que permite às pessoas cegas beneficiar-se da
escrita e da leitura.
(EF01CIMOC09) Saber que a Língua Brasileira de Sinais-
Libra- é a língua oficial dos surdos no Brasil.
Respeito à diversidade (EF01CI04) Comparar características físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade e a importância da
• O respeito às diferenças. valorização, do acolhimento e do respeito às diferenças.
• Etnias e diversidade. (EF01CIMOC10) Perceber a diversidade étnica, cultural,
• Direitos das pessoas com defiência. física em seus espaços de convivência.

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• A acessibilidade. (EF01CIMOC11) Conhecer os direitos das pessoas com


defiência, respeitando as diferenças físicas e a forma de ser
das pessoas.
(EF01CIMOC12) Reconhecer a acessibilidade como um
direito de todos.

3º Bimestre
Unidade Temática: Terra e Universo
Escalas de Tempo (EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de
tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a
• Períodos do tempo (manhã, tarde e noite). sucessão de dias, semanas, meses e anos.
• Comportamento dos seres vivos. (EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de
• Atividades diurnas e noturnas. dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres
• Semana, meses e ano. humanos e de outros seres vivos.
• Sono e saúde. (EF01CIMOC13) Reconhecer que o comportamento dos
• Origem do calendário. animais se relaciona com os períodos do dia.
• Divisão do ano em meses e dias. (EF01CIMOC14) Relacionar os períodos do dia e da noite
com as profissões humanas realizadas cotidianamente.
(EF01CIMOC15) Reconhecer a importância do sono para
a saúde humana.
(EF01CIMOC16) Conhecer como se deu a origem do
calendário.
(EF01CIMOC17) Ler e compreender o calendário (dias,
semanas e os meses) bem como as relações sequenciais.
(EF01CIMOC18) Perceber que o tempo pode ser dividido
em dias, meses e anos.
(EF01CIMOC19) Conhecer os nomes dos dias da semana
e dos meses do ano, bem como quantos dias contém em
cada mês.
4º Bimestre
Unidade Temática: Matéria e Energia
Características dos materiais (EF01CIMOC20) Reconhecer os materiais (madeira,
ferro, vidro, papel, plástico, dentre outros) que compõem os
• Materiais do cotidiano: papel, vidro, objetos de uso cotidiano.
madeira, metal e plástico. (EF01CI01) Comparar características de diferentes
• Funções dos objetos que utilizamos no materiais presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo
dia a dia. sua origem, os modos como são descartados e como podem
• Reaproveitamento dos objetos. ser usados de forma mais consciente.
• Origem da matéria-prima. (EF01CIMOC21) Identificar diferentes recursos
• Noções de sustentabilidade (Consumo naturais utilizados para a obtenção dos materiais
consciente, Reciclagem). apropriados para fabricar os objetos usados no cotidiano,
entendendo que eles são retirados da natureza.
(EF01CIMOC22) Conhecer o significado de matéria-
prima e que elas são de origem animal, vegetal e mineral.
(EF01CIMOC23) Conhecer os conceitos e importância da
reciclagem e reutilização de materiais.
(EF01CIMOC24) Reconhecer a produção de resíduos
como um problema ambiental.
(EF01CIMOC25) Conhecer os termos repensar, reduzir,
reutilizar e reciclar.

93
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2º ANO
1º Bimestre
Unidade Temática: Vida e Evolução
Objetos de Conhecimento Habilidades
Seres vivos no ambiente (EF02CIMOC01) Compreender que o ambiente é formado
por seres vivos, componentes naturais e construídos.
• Seres vivos e não vivos. (EF02CIMOC02) Diferenciar seres vivos de seres não
• Relação dos seres vivos entre si e com os vivos.
elementos do ambiente. (EF02CIMOC03) Reconhecer alguns elementos não vivos
• Os animais: tipos de ambientes e espaços do ambiente e sua importância para os seres vivos.
de vivência. (EF02CIMOC04) Entender as relações dos seres vivos
• Características dos animais: ambiente em entre si e com os elementos do ambiente.
que vivem, como se reproduzem, como (EF02CIMOC05) Identificar os seres vivos aquáticos e
se locomovem, do que se alimentam e terrestres, reconhecendo suas características no ambiente
sua aparência física. em que vivem.
• Animais domésticos e animais silvestres. (EF02CI04X) Descrever características de animais
(tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se
desenvolve etc.) que fazem parte de seu cotidiano e
relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
(EF02CIMOC06) Identificar algumas adaptações e
necessidades dos seres vivos ao ambiente em que vivem
(animais de hábitos diurnos e noturnos).
(EF02CIMOC07)Perceber as diferenças entre animais
domésticos e animais silvestres.
(EF02CIMOC08) Valorizar e proteger os animais como
seres vivos de importância fundamental para a manutenção
da vida na terra.
2º Bimestre
Unidade Temática: Vida e Evolução
Plantas (EF02CI04X) Descrever características de plantas
(tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se
• Características das plantas: tamanho, desenvolve etc.) que fazem parte de seu cotidiano e
nutrição, reprodução e ausência ou relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
presença de flores e frutos. (EF02CI05) Investigar a importância da água, ar, solo e da
• Função da água, ar, solo e luz para as luz para a manutenção da vida de plantas em geral.
plantas. (EF02CIMOC09) Conhecer o processo da germinação e
• Processo de germinação. crescimento de uma planta.
• Partes das plantas e função. (EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta
• Ciclo de vida das plantas. (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função
• Plantas aquáticas e terrestres. desempenhada por elas, e analisar as relações entre as
• As plantas no ambiente em que vivemos. plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
(EF02CIMOC10) Compreender o ciclo de vida das
• Uso das plantas pelos seres vivos, em
plantas.
especial, o ser humano.
(EF02CIMOC11) Diferenciar as plantas terrestres das
plantas aquáticas.
(EF02CIMOC12) Reconhecer as plantas como seres vivos
que respondem a estímulos do ambiente.
(EF02CIMOC13) Conhecer os locais e métodos do cultivo
das plantas e sua importância para os seres vivos.
(EF02CIMOC14) Identificar as plantas como parte da
dieta dos seres humanos, e que há plantas comestíveis e o
decorativas.

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(EF02CIMOC15) Reconhecer usos das plantas pelos seres


humanos na construção, indústria, como combustível e
medicamentos.

3º Bimestre
Unidade Temática: Terra e Universo
Movimento aparente do Sol no céu (EF02CI07) Descrever as posições do sol em diversos
horários do dia e associá-las ao tamanho da sombra
• Posição do sol : Nascente e poente. projetada.
• Movimento de rotação e translação. (EF02CIMOC16) Reconhecer que a posição relativa entre
o sol e a Terra afeta a iluminação do planeta.
(EF02CIMOC17) Conhecer o movimento de rotação e
O Sol como fonte de luz e calor translação (sem uso da nomenclatura).
(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar
• Fontes de luz. (aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de superfície
• Luz e calor fornecidos pelo sol. (água, areia, solo, superfícies escuras, clara e metálica etc.).
• Importância da luz para a visão. (EF02CIMOC18) Entender a importância da luz no
• Sol e as sombras. aquecimento do ambiente.
• Estações do ano. (EF02CIMOC19) Reconhecer que o Sol é a principal
fonte de luz e calor para o planeta Terra e interfere nos
processos que tem relação com os elementos da natureza
(ar, água, solo e seres vivos), assim como para a nossa
visão e dos animais.
(EF02CIMOC20) Identificar as características de uma
sombra em diferentes momentos do dia (movimento
aparente do Sol).
(EF02CIMOC21) Identificar as estações do ano e suas
influências na superficie terrestre.
(EF02CIMOC22) Diferenciar os ambientes diurnos e
noturnos em relação a luminosidade produzida pelo sol.
4º Bimestre
Unidade Temática: Matéria e Energia
Prevenção de acidentes domésticos (EF02CIMOC23) Conscientizar sobre o que são acidentes
domésticos.
• Cuidados com acidentes em casa (EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção
de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis,
eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.),
• Organização e limpeza da moradia. identificando as situações que podem levar a acidentes
domésticos.
(EF02CIMOC24) Valorizar as atitudes de organização que
garantem a segurança e a saúde das pessoas da residência e
formas de previnir os acidentes domésticos.
Propriedades e usos dos materiais (EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira,
vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida
• Tipos de materiais utilizados na cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais
cosntrução de objetos. materiais eram produzidos no passado.
(EF02CI02X) Propor o uso de diferentes materiais para a
• Materiais utilizados em moradias. construção de moradias e de objetos de uso cotidiano, tendo
em vista algumas propriedades desses materiais
• As moradias e os materiais utilizados em (flexibilidade, dureza, transparência, impermeabilidade,
sua construção. opacidade, etc.).
(EF02CIMOC25) Identificar algumas características
importantes das moradias para a manutenção da saúde do
ser humano, além de proverem conforto.

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(EF02CIMOC26) Identificar tecnologias que conribuem


para minimizar os problemas ambientais (por exempo:
filtros na chaminés de fábricas, catalisadores nos
escapamentos de automóveis, reciclagem do vidro, do
papel, do metal e do plástico, entre outros).

3º ANO
1º Bimestre
Unidade Temática: Vida e Evolução
Objetos de Conhecimento Habilidades
Características e desenvolvimento dos (EF03CI04X) Identificar características sobre o modo de
animais vida e comportamento (o que comem, como se
reproduzem, como se deslocam, habitat, etc.) dos animais
• Modo de vida dos animais. mais comuns no ambiente próximo.
• Animais vertebrados e invertebrados. (EF03CIMOC01) Conhecer e identificar semelhanças e
• Características externas dos animais: diferenças entre os animais e organizar grupos
penas, pelos, escamas, etc. classificando-os em vertebrados e invertebrados.
• Agrupando os animais vertebrados: (EF03CI06X) Comparar alguns animais e organizar
peixes, anfíbios, répteis, aves e grupos com base em características externas comuns
mamíferos. (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas,
• Ciclo de vida dos peixes, anfíbios e aves. patas etc.) e modo de vida.
• Alteração no desenvolvimento dos (EF03CIMOC02) Identificar as principais caracteristicas
animais. dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
• Diversidade de formas, tamanhos e tipos (EF03CIMOC03) Identificar o ciclo de vida de alguns
de animais. animais.
• Desenvolvimento dos seres (EF03CI05) Descrever as alterações que ocorrem desde o
humanos. nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou
• Biodversdade. aquáticos, inclusive o homem.
(EF03CIMOC04) Compreender o ciclo vital do ser
humano e as características marcantes em cada uma
das fases de sua vida.
(EF03CIMOC05) Conhecer a diversidade de formas,
tamanhos e tipos de animais, com destaque para a fauna de
Montes Claros.
(EF03CIMOC06) Descrever ambientes transformados
pela ação humana e nomear ações de degradação
(desmatamento, queimadas, poluição, extinção de espécies,
desperdício de água e de outros recursos naturais),
conhecendo suas consequências

2º Bimestre
Unidade Temática: Terra e Universo
Características da Terra (EF03CIMOC07) Reconhecer os planetas do Sistema
Solar, identificando suas carcterísitias e comparando-as
• Sistema Solar e seus planetas com o planeta Terra.
• O planeta Terra e suas principais (EF03CI07) Identificar características da Terra (como seu
características. formato esférico, a presença de água, solo etc.), como base
• Diferentes representações do planeta na observação, manipulação e comparação de diferentes
Terra. formas de representação do planeta (mapas, globos,
• Camadas da Terra (crosta terrestre, manto fotografias etc.).
e núcleo). (EF03CIMOC08) Compreender que a Terra é formada por
• Atmosfera e superfície terrestre. diferentes camadas (crosta terrestre, manto e núcleo).

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• Fenômenos naturais. (EF03CIMOC09) Entender que a crosta terrestre é a


• Estações do ano. camada da Terra onde os seres vivos habitam e constrói o
espaço geográfico.
(EF03CIMOC10) Conhecer o que é atmosfera e sua
importância para os seres vivos.
(EF03CIMOC11) Conhecer alguns fenômenos naturais
(vulcões, terremotos) e suas causas.
(EF03CIMOC12) Descrever as influências das estações do
ano no planeta Terra.
(EF03CI08) Observar, identificar e registrar os períodos
Observação do Céu diários (dia e/ou noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e
planetas estão visíveis no céu.
• Observação e registro do céu ao longo do (EF03CIMOC13) Diferenciar o que pode ser visto no céu
tempo. de dia do que pode ser visto no céu a noite.
• História da Astronomia. (EF03CIMOC14) Compreender que podemos obter
• Estrelas, meteoros e meteoritos. informações por meio da observação do universo.
• Influência dos astros. (EF03CIMOC15) Conhecer e valorizar a história da
Astronomia.
(EF03CIMOC16) Observar e registrar o movimento dos
corpos celestes visíveis (estrelas, meteoros e meteoritos).
(EF03CIMOC17) Reconhecer a influência dos astros na
vida dos seres vivos, inclusive do homem, compreendendo
que os ciclos do sol e da lua (as fases) são marcadores do
tempo importantes e que estão relacionados à cultura
(astrologia) e aos ciclos produtivos da vida no campo, no
mar, entre outros.
3º Bimestre
Unidade Temática: Terra e Universo
Usos do solo (EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do
entorno da escola com base em características como cor,
• Características do solo (cor, textura e textura, cheiro, tamanho das partículas, permeabilidade etc.
permeabilidade). (EF03CI10X) Identificar os diferentes usos do solo
• Diferentes usos do solo e importância para (plantação e extração de materiais, dentre outras
a agricultura, pecuária e mineração. possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a
• Formação e tipos de solos. agricultura, pecuária e para a vida.
• Impactos ambientais no solo. (EF03CIMOC19) Compreender o processo de formação e
• Fósseis. composição dos diferentes tipos de solos (arenoso, argiloso
e humoso) e sua importância para os seres vivos.
(EF03CIMOC20) Identificar os diferentes usos do solo em
Montes Claros (agricultura, pecuária, mineração, etc.).
(EF03CIMOC21) Compreender que a relação do homem
com o solo impacta de alguma forma o ambiente,
reconhecendo a importância da proteção vegetal e da
conservação do solo, assim como valorizando o
conhecimento e o trabalho do homem do campo como
formas de viabilizar a manutenção da vida e o equilíbrio
ambiental.
(EF03CIMOC22) Compreender o que são fósseis e sua
relação com o solo.
Água (EF03CIMOC23) Compreender a relação da água com o
• Influência da água no solo. solo.
• Ciclo da água. (EF03CIMOC24) Reconhecer o ciclo da água na natureza
• Proporçãode água doce e salgada. e a sua importância para a vida na terra.
• Estados da água. (EF03CIMOC25) Conhecer as proporções de água doce e

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água salgada na Terra.


(EF03CIMOC26) Reconhecer os estados físicos em que a
água é encontrada na natureza: sólido, líquido e gasoso.
Ar (EF03CIMOC27) Compreender a importância do ar para
os seres vivos, entendendo que os seres vivos estão
• Existência do ar e sua importância. rodeados de ar e que ele é uma mistura de gases e que
• Respiração e poluição do ar. alguns destes gases são essenciais para os seres vivos.
(EF03CIMOC28) Identificar os agentes poluidores do ar e
os males que a poluição pode causar.

4º Bimestre
Unidade Temática: Matéria e Energia
Produção de som (EF03CIMOC29) Identificar variadas fontes de som:
naturais (por exemplo: chuva, animais, vento, rios, vozes,
• Som e audição. entre outros) e artificiais (por exemplo: instrumentos
• Os sons dos lugares. musicais, sirene, automóveis, entre outros).
• Órgãos e sentidos. (EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vibração
de variados objetos e identificar variáveis que influem
nesse fenômeno.
(EF03CIMOC30) Descrever os órgãos responsáveis pelos
sentidos.
Saúde auditiva e visual (EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a
manutenção da saúde auditiva e visual considerando as
• Manutenção da saúde auditiva e visual. condições do ambiente em termos de som e luz.
(EF03CIMOC31) Conhecer alguns dos perigos à saúde
relacionando ao uso inadequado de dispositivos eletrônicos.
Efeitos da luz nos materiais (EF03CIMOC32) Entender o que é luz e quais são as suas
propriedades.
(EF03CIMOC33) Reconhecer que alguns corpos emitem
• Efeitos e propriedades da luz. luz.
• Fontes luminosas. (EF03CIMOC34) Investigar sobre as fontes de luz,
• Classificção dos materiais (opacos, identificando as de origem natural e artificial.
translúcidos e transparentes). (EF03CI02) Experimentar relatar o que ocorre com a
passagem da luz através de objetos transparentes (copos,
janelas de vidro, lentes, primas, água etc.) no contato com
superfícies polidas (espelhos) e naintersecção com objetos
opacos (parede, pratos, pessoas e outros objetos de uso
cotidiano).

4º ANO
1º Bimestre
Unidade Temática: Terra e Universo
Objetos de Conhecimento Habilidades
Pontos cardeais (EF04CIMOC01) Compreender como a movimentação
dos astros nos ajuda a contar o tempo (hora, dia, mês, ano) e
• Localização e marcação do tempo como podemos usar a sombra produzida pela luz do Sol
(gnômon, bússula). para marcar as horas do dia e nos localizarmos no
• Encontrando os pontos cardeais. ambiente.
• Movimento de rotação e translação. (EF04CI09X) Identificar os pontos cardeais, com base no
registro de diferentes posições relativas do Sol e da sombra
de uma vara (gnômon), comparando-os com os pontos
obtidos por meio de uma bússula.
(EF04CIMOC02) Saber se localizar nas superfícies a

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partir de pontos de referência (pontos cardeais, o


movimento aparente do Sol).
Calendários, fenômenos cíclicos e (EF04CIMOC03) Relacionar os movimentos de rotação e
cultura translação da Terra a períodos regulares como dias e anos,
inclusive percebendo que a Terra está em constante
• Orientação pela Lua movimento ao redor do próprio eixo, ocasionando dias e
• Marcação do tempo. noites.
• Instrumentos de contagem de tempo: (EF04CIMOC04) Compreender que a Lua é o satélite
relógio de sol, ampulheta, calendário, natural da Terra que gira em torno dela mostrando
etc.). diferentes formas aparente e que vem ao longo dos tempos
• Diferentes calendários. servindo como meio de orientar.
(EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da
Terra a períodos de tempo regulares e ao uso desse
conhecimento para a construção de calendários em
diferentes culturas.
(EF04CIMOC05) Reconhecer que os povos antigos
usavam informações obtidas a partir da observação do céu
para organizar a vida em comunidade e contavam o tempo
por meio dos movimentos cíclicos dos astros visíveis a olho
nu.
(EF04CIMOC06) Apreciar a história de instrumentos de
contagem de tempo desenvolvidos pela engenhosidade
humana (relógios de sol, ampulheta e calendários).
(EF04CIMOC07) Conhecer a história do calendário e sua
importância para a humanidade.
2º Bimestre
Unidade Temática: Vida e Evolução
Cadeias alimentares simples (EF04CIMOC08) Compreender o que é uma cadeia
alimentar.
• Cadeias alimentares. (EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares
• Relações alimentares entre os seres vivos simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos
(Produtores, consumidores e nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de
decompositores). energia na produção de alimentos.
• Processo de fotossíntese. (EF04CIMOC09) Identificar os níveis tróficos em uma
• Interação entre os seres vivos. cadeia alimentar reconhecendo os seres vivos que ocupam
esses níveis.
(EF04CIMOC10) Diferenciar seres autótrofos e
heterótrofos, compreendendo o papel dos produtores,
Decompositores consumidores e decompositores na cadeia alimentar.
(EF04CIMOC11) Reconhecer o processo de obtenção de
Ciclo da matéria e fluxo de energia. energia por meio da fotossíntese.
(EF04CIMOC12) Compreender a importância das plantas
• Decomposição na cadeia alimentar por nas cadeias alimentares.
meio dos fungos e bactérias. (EF04CIMOC13) Analisar a tranferência de energia na
cadeia alimentar.
• Importância do processo de decomposição
(EF04CIMOC14) Relacionar a interação dos seres vivos
na reciclagem.
com o ecossistema.
• A produção de húmus. (EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e
diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia
entre os componentes vivos e não vivos de um
ecossistema.
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e
bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a
importância ambiental desse processo.

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(EF04CIMOC15) Conhecer e valorizar o processo de


decomposiçõ na ciclagem de nutrientes.
(EF04CIMOC16) Associar a produção de húmus com a
presença de fungos e bactérias no solo.
3º Bimestre
Unidade Temática: Vida e Evolução
Microrganismos (EF04CIMOC17) Conhecer noções sobre os
microrganismos bactérias, fungos, vírus e protozoários.
Bactérias, fungos, vírus e protozoários (EF04CI07) Verificar a participação de
microrganismos na produção de alimentos,
• Microrganismos e a produção de combustíveis, medicamentos, entre outros.
alimentos. (EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas
• Os microrganismos e a nossa saúde. de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias
• Doenças causadas por bactérias. e protozoários), atitudes e medidas adequadas para
• Doenças causadas por fungos. prevenção de doenças a eles associadas.
• Doenças causadas por protozoários – (EF04CIMOC18) Conhecer os modos e a ação de fungos
leishmaniose. e bactérias na produção de alimentos como queijos e pães,
• Doenças causadas por vírus – raiva entre outros.
humana. (EF04CIMOC19) Conhecer os modos de contágio,
• Vacinas. sintomas e prevenção de doenças causadas por bactérias,
fungos, vírus e protozoários.
(EF04CIMOC20) Relacionar a importância das vacinas
para a ação do sistema imune.
4º Bimestre
Unidade Temática: Matéria e Energia
Misturas (EF04CI01X) Conceituar e identificar misturas na vida
diária, com base em suas propriedades físicas observáveis,
• Propriedades físicas das misturas. reconhecendo sua composição.
• A água e as misturas. (EF04CIMOC21) Compreender como funcionam os
• Métodos de separação das misturas. métodos de separação de misturas (filtração, catação e
• Substâncias solúveis e insolúveis. decantação).
(EF04CIMOC22) Conceituar e diferenciar substâncias
solúveis e insolúveis.
Transformações reversíveis e irreversíveis (EF04CIMOC23) Compreender o papel da água como
solvente, entendoendo que ela muda de estado físico.
• Transformações da matéria. (EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais
• Transformações reversíveis e não do dia a dia quando expostos a diferentes condições
reversíveis. (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
• Mudanças de estado físico da água. (EF04CIMOC24) Compreender as transformações
reversíveis e irreversíveis no dia a dia.
(EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por
aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as
mudanças de estado físico da água) e outras não (como o
cozimento do ovo, a queima do papel etc.).
(EF04CIMOC25) Identificar os diferentes estados físicos
da água, e compreender as mudanças de estados físicos e
de transformações reversíveis.

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5º ANO
1º Bimestre
Unidade Temática: Terra e Universo
Objetos de Conhecimento Habilidades
Constelações e mapas celestes (EF05CIMOC01) Associar a A stronomia ao estudo do
Universo e do movimento dos corpos celestes,
• O céu em diferentes épocas do ano – reconhecendo e valorizando a contribuição dos diferentes
constelações. povos e culturas.
• Movimentos de rotação e translação (EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com
associado as estações do ano. o apoio de recursos (como mapas celestes e aplicativos
digitais, entre outros), e os períodos do ano em que elas são
visíveis no início da noite.
(EF05CIMOC02) Entender que as constelações podem ser
utilizadas como referência de orientação espacial.
(EF05CIMOC03) Aplicar os conhecimentos sobre os
Periodicidade das fases da Lua movimentos da Terra, rotação e translação, associá-lo aos
períodos diários e as estações do ano.
(EF05CI10) Associar o movimento diário do Sol e das
demais estelas no céu ao movimento de rotação da Terra.
(EF05CIMOC04) Compreender que a aparência do céu a
ser observado aqui da terra muda de acordo com o local,
horário e época do ano
(EF05CI12X) Concluir sobre a periodicidade das fases da
Lua, com base na observação e no registro das formas
Instrumentos ópticos aparentes da Lua no céu ao longo de, pelo menos, dois
meses, relacionando aos movimentos do sol e da terra.
(EF05CIMOC05) Identificar as fases da Lua e relacioná-
las ao movimento relativo da Lua, Sol e Terra.
(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para
observação à distância (luneta, periscópio etc.), para
observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou
para registro de imagem (máquinas fotográficas) e discutir
usos sociais desses dispositivos.
2° Bimestre
Unidade temática: Vida e Evoluçao
Nutrição do organismo (EF05CIMOC06) Identificar as funções e importância dos
diferentes tipos de nutrientes para o organismo humano.
• Função e importância dos nutrientes. (EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base
• Hábitos alimentares. nas características dos grupos alimentares (nutrientes e
• Alimentação das diferentes regiões do calorias) e nas necessidades individuais (atividades
Brasil. realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do
organismo.
• Alimentação equilibrada. (EF05CIMOC07) Reconhecer que a alimentação do
brasileiro varia entre as regiões.
• Distúrbios alimentares. (EF05CIMOC08) Identificar os malefícios que a ingestão
em excesso de doces e alimentos gordurosos pode causar
ao organismo, reconhecendo o organismo necessita de uma
alimentação equilibrada.
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios
nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre
crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e
quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física
etc.).

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Corpo humano I: Integração entre os (EF05CIMOC09) Compreender a organização estrutural


sistemas digestório, respiratório e circulatório do corpo humano, identificando cada nível de organização:
celular, tecidual, orgânico, sistêmico e organismo.
• Organização do corpo humano: (EF05CIMOC10) Conhecer o conceito de células e suas
(Células, tecidos e órgãos). estruturas.
• Sistema respiratório. (EF05CIMOC11) Reconhecer a célula como uma unidade
• Sistema digestivo. viva e suas funções na organização do corpo humano.
(EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por
que os sistemas digestório respiratório são considerados
corresponsáveis pelo processo de nutrição do organismo,
com base na identificação das funções desses sistemas.
(EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do
sistema circulatório, a distribuição dos nutrientes pelo
organismo e a eliminação dos resíduos produzidos.
(EF05CIMOC12) Identificar os órgãos que fazem parte do
sistema respiratório e disgestório.
(EF05CIMOC13) Associar o sistema respiratório a
poluição.

3º Bimestre
Unidade Temática: Vida e Evolução
Corpo humano I: Integração entre os (EF05CIMOC14) Reconhecer os órgãos do sistema
sistemas digestório, respiratório e circulatório circulatório, suas características e funções.
(EF05CIMOC15) Relacionar o sistema circulatório a
• Sistema circulatório. outros sistemas do corpo humano.
• Sistema nervoso. (EF05CIMOC16) Identificar as estruturas que compõem o
sistema nervoso e suas funções.
(EF05CIMOC17) Conhecer o funcionamento do sistema
nervoso e sua relação com a coordenação do corpo.
Corpo humano II (EF05CIMOC18) Conhecer os componentes do sistema
excretor e as suas principais funções.
• Sistema excretor. (EF05CIMOC19) Conhecer o funcionamento do sistema
• Sistemas reprodutores: (masculino e excretor e a filtração do sangue, compreendendo como os
feminino). resíduos são eliminados do nosso corpo.
• Adolescência: cracterísticas. (EF05CIMOC20) Conhecer o sistema reprodutor,
• Processos da menstruação, fecundação, identificando os órgãos femininos e masculino e suas
gravidez e parto. funções.
• Gestação e parto. (EF05CIMOC21) Relacionar a puberdade e
• Métodos contraceptivos e gravidez na adolescência, identificando as principais características e
adolescência. as mudanças no corpo.
(EF05CIMOC22) Compreender como se dar os
• Infecções Sexualmente Transmissíveis
processos da menstruação, fecundação, gravidez e parto.
(IST).
(EF05CIMOC23) Conhecer o processo de gestação dos
seres humanos, entendendo a importância da reprodução
para a manutenção de todas as espécies de seres vivos.
(EF05CIMOC24) Conhecer os problemas ocasionados
pela gravidez na adolescência.
(EF05CIMOC25) Reconhecer alguns métodos
contraceptivos e os respectivos mecanismos de ação.
(EF05CIMOC26) Conhecer as Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST) e as formas de prevenção.

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4º Bimestre
Unidade Temática: Matéria e Energia
Propriedades físicas dos materiais (EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que
evidenciem propriedades físicas dos materiais – como
• Água e saúde. densidade, condutibilidade térmica e elétrica, resposta a
• Consumo consciente. forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças
mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre outras.
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a
importância da cobertura vegetal para a manutenção do
ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos de água e
da qualidade do ar atmosférico.
11. Ciclo hidrológico (EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças
de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e
analisar suas implicações na agricultura, no clima, na
geração de energia elétrica, no provimento de água potável
e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
12. Consumo consciente (EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de
outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e
propor formas sustentáveis de utilização desses
recursos.
13. Reciclagem (EF05CI05) Construir propostas coletivas para um
consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para
o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de
materiais consumidos na escola e/ ou na
vida cotidiana.

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INTRODUÇÃO

A Educação Física, além da sua contribuição para a saúde, lazer e bem-estar das
crianças e jovens, exerce importante papel na formação social dos alunos, proporcionando,
por meio de suas diversas áreas, a prática do respeito, da cooperação e da solidariedade,
valores essenciais para o desenvolvimento do caráter e para a convivência social.
O ensino desse componente curricular é regulamentado no país por lei federal
específica - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96)-, e norteado
por documentos oficiais que estabelecem as diretrizes a serem contempladas pelos currículos
escolares das escolas brasileiras: os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Base Nacional
Comum Curricular.
No tocante à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96),
esse instrumento legal determina, no 3º parágrafo do seu art. 26, que: “a educação física,
integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação
Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa
nos cursos noturnos” (BRASIL, 1996).
Para os Parâmetros Curriculares Nacionais, esse componente curricular é entendido
como uma cultura corporal, ou seja, como conhecimentos, representações e formas de
expressão que se transformam ao longo do tempo. Esse documento destaca a relevância da
Educação Física para o Ensino Fundamental, vez que, possibilita aos alunos o
desenvolvimento de habilidades corporais como jogos, esportes, lutas, ginástica e dança,
proporcionando-lhes lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções (BRASIL, 2001).
Saliente-se que, os PCNs trazem uma proposta para democratizar, humanizar e
diversificar a prática pedagógica da área, ampliando o horizonte da Educação Física ao
superar uma visão apenas biológica e incorporar as dimensões afetiva, cognitiva e
sociocultural dos alunos. Tal proposta entende esse componente curricular como uma cultura
corporal, ou seja, como conhecimentos, representações e formas de expressão que se
transformam ao longo do tempo (BRASIL, 2001).
Por sua vez, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), considera a Educação
Física, juntamente com Língua Portuguesa e Artes, um componente curricular da área de
conhecimento “Linguagens”. Por meio dessa área é que se constituem os sujeitos sociais,
posto que, as interações realizadas nas mais diversas formas de linguagem compõem um
repertório de conhecimentos, atitudes e valores culturais, morais e éticos (BRASIL, 2017).
A BNCC acrescenta que esses componentes curriculares apresentam objetos de

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conhecimentos fundamentais a serem garantidos durante todos os anos de escolarização da


Educação Básica, e que, “o importante, é os estudantes se apropriarem das especificidades de
cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual estão inseridas” (BRASIL, 2017, p.61).
Ademais, a área de Linguagens deve concorrer para assegurar aos estudantes o
desenvolvimento de competências capazes de promover a compreensão e a transformação da
própria linguagem seja ela verbal, corporal, visual, sonora ou digital.
Em se tratando especificamente de Educação Física, a BNCC define

[...] o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas


formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das
possibilidades expressivas do sujeito, produzidas por diversos grupos sociais no
decorrer da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido
no âmbito da cultura e não se limita o deslocamento espaço-temporal de um
segmento corporal ou de um corpo todo (BRASIL, 2017, p. 211).

De acordo com os pressupostos estabelecidos pela BNCC, toda mediação didática


dos conteúdos da Educação Física deve estar vinculada ao desenvolvimento de competências
e habilidades específicas de cada unidade temática. Para orientar esse trabalho, o documento
apresenta as dimensões do conhecimento, quais sejam: experimentação, uso e apropriação,
fruição, reflexão sobre a ação, construção de valores, análise, compreensão e protagonismo
comunitário.
Ressalte-se que a Educação Física deve ser articulada aos demais componentes
curriculares de forma interdisciplinar, criando oportunidades e contextos para leitura e
produção de textos que enfatizem as distintas experiências e vivências nas práticas corporais,
colaborando para o processo de alfabetização e letramento. Nesse sentido, Cordeiro e
Cordeiro (2015), argumentam que: a Educação Física,

[...] não somente por suas características e objetivos específicos, mas também pela
possibilidade de contribuir, através de práticas interdisciplinares, pautadas na
interação dialógica, na curiosidade, na criatividade e na ludicidade, com o
aprimoramento da aquisição do sistema de escrita alfabética. Aos professores de
Educação Física cabe o desafio de propor atividades que desenvolvam habilidades
motoras e a percepção corporal, por meio da noção de tempo, do espaço e do ritmo,
ao mesmo tempo em que estimule os alunos com práticas de verbalização,
memorização e raciocínio lógico e proporcional, conferindo sentido a essas
experiências (CORDEIRO, S.G; CORDEIRO, R.V. 2015, p. 13).

Dessarte, a prática da Educação Física permite que o aluno, logo nos primeiros anos
de escolaridade, por meio da apropriação da linguagem corporal, consiga compreender o
sistema de escrita alfabética.
Nesse viés, a organização das unidades temáticas, na BNCC, baseia-se na
compreensão de que o caráter lúdico deve estar presente em todas as práticas corporais, ainda

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que essa não seja a finalidade da Educação Física na escola. Porque, Ao brincar, dançar, jogar,
praticar esportes, ginásticas ou atividades de aventura, para além da ludicidade, os estudantes
se apropriam das lógicas intrínsecas a essas manifestações, assim como trocam entre si e com a
sociedade as representações e os significados que lhes são atribuídos (BRASIL, 2017).
Constata-se que, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os alunos possuem
modos próprios de vida e múltiplas experiências pessoais e sociais, o que torna necessário
reconhecer a existência de infâncias no plural e, consequentemente, a singularidade de qualquer
processo escolar e sua interdependência com as características da comunidade local. É
importante reconhecer, também, a necessária continuidade às experiências em torno do brincar,
desenvolvidas na Educação Infantil. Ao mesmo tempo, pode colaborar com os processos de
letramento e alfabetização dos alunos, ao criar oportunidades e contextos para ler e produzir
textos que focalizem as distintas experiências e vivências nas práticas corporais tematizadas.
“Além disso, tendo em vista a adequação às realidades locais, os conteúdos e habilidades de
Educação Física para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais foram organizadas em dois blocos
(1º e 2º anos; 3º ao 5º ano)”. (BRASIL, 2017, p. 222).
Com o intuito didático, o componente curricular Educação Física foi dividido em seis
unidades temáticas: Brincadeira e Jogos; Esportes; Ginásticas; Danças; Lutas e Movimento e
Saúde2.
A unidade temática Brincadeiras e Jogos explora as atividades voluntárias exercidas
dentro de determinados limites de tempo e espaço, caracterizadas pela criação e alteração de
regras, pela obediência de cada participante ao que foi combinado coletivamente, bem como
pela apreciação do ato de brincar em si (BRASIL, 2017).
A unidade temática Esportes reúne tanto as manifestações mais formais dessa prática
quanto às derivadas, apresentando sete categorias de esportes: marca, precisão, técnico-
combinatório, rede/quadra dividida ou parede de rebote, campo e taco, invasão ou territorial e
combate. (BRASIL, 2017).
Na unidade temática Ginásticas são propostas as ginásticas de condicionamento
físico - orientadas à melhoria do rendimento, à aquisição e à manutenção da condição física ou
à modificação da composição corporal-, e as ginásticas de conscientização que reúnem práticas
que empregam movimentos suaves e lentos, voltados para a obtenção de uma melhor
percepção sobre o próprio corpo. (BRASIL, 2017).
Por sua vez, a unidade temática Danças explora o conjunto das práticas corporais

2
A unidade temática Movimento e Saúde é referente à proposta curricular anterior

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caracterizadas por movimentos rítmicos, organizados em passos e evoluções específicas,


muitas vezes integradas a coreografias. (BRASIL, 2017).
Na unidade temática Lutas focaliza as disputas corporais, nas quais os participantes
empregam técnicas, táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou
excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas
ao corpo do adversário. (BRASIL, 20176).
Por fim, a unidade temática Movimento e Saúde possibilita aos alunos usufruir das
práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de
lazer, ampliando suas redes de sociabilidade e promoção de saúde. Esta unidade temática
permite uma reflexão sobre as relações entre a realização das práticas corporais, da mente,
imagem corporal, autoestima, higiene do corpo, melhorando o comportamento cognitivo e
afetivo-social.
Com base na base nessa estrutura proposta pela BNCC, o Referencial Curricular de
Montes Claros foi elaborado. E o seu intuito é orientar o trabalho pedagógico nas escolas
municipais e contribuir para a concretização de um ensino capaz de garantir aos alunos
conhecimentos e habilidades voltadas para um comportamento crítico e independente frente às
situações sociais do cotidiano. Espera-se que a sua implementação integre os educandos na
cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e
transformá-la em bem-estar, saúde e melhoria da qualidade da vida.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

• Entender a cultura corporal de movimentos como objeto de conhecimento da Educação


Física, compreendendo o movimento humano para além de sua dimensão neuromotora,
valorizando e legitimando os sentidos e significados construídos social e culturalmente
como elementos constitutivos das diversas formas de ação e expressão corporais
humanas.

Objetivos Específicos

• Conhecer a história da Educação Física e suas transformações, relacionando-a com as


necessidades atuais.
• Reconhecer a relevância das aulas teóricas associadas às aulas práticas e à melhoria da
qualidade de vida.

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• Analisar criticamente os padrões de beleza, saúde e alto rendimento divulgados pela


mídia, evitando o consumismo e preconceito.
• Enriquecer a experiência do aluno, garantindo acesso ao vasto universo social e cultural,
como saberes corporais, estéticos, lúdicos, emotivos, não se restringindo ao campo
científico.
• Possibilitar a experimentar e analisar as diferentes práticas com atividades corporais nos
diversos contextos – jogos e brincadeiras, esportes, danças, lutas, ginásticas, práticas
corporais de aventura e movimento e saúde - ampliando o seu conhecimento acerca de
cada um.
• Estimular a ter um pensamento crítico, saber argumentar, interagir com as diversas
produções culturais, sendo reconhecido no contexto familiar, social e cultural.
• Oportunizar o aluno a conhecer e a compreender as mudanças e limites do seu próprio
corpo e, ao mesmo tempo, entender as práticas desenvolvidas como aspecto preventivo,
sobretudo da saúde e do bem-estar.

Competências Específicas de Educação Física - Ensino Fundamental (BNCC)

• Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a


organização da vida coletiva e individual.
• Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de
aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do
acervo cultural nesse campo.
• Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os
processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
• Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal,
analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas
consumistas e preconceituosas.
• Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e
combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus
participantes.
• Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes
práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
• Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural
dos povos e grupos.

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• Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento


em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde;
• Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e
produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
• Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças,
ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho
coletivo e o protagonismo (BRASIL, 2017).

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A escola tem o dever de encaminhar ações, por meio de métodos educacionais, que
despertem, de forma positiva, o convívio social, valorizando o respeito entre os grupos,
visando à formação do aluno/cidadão voltada para uma visão de mundo participativa,
colaborativa e criativa. Isto posto, Gadotti (2001) diz que a pedagogia é revolucionária; isso
traduz a ideia de que ela não anula as relações que existem entre educação e sociedade, entre
educação e poder, ou seja, a pedagogia não está aquém da relação ideológica e política da
educação.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, Art. 12, VI), as escolas, respeitando as
regras do seu sistema de ensino, terão a responsabilidade de planejar e articular com as
famílias e a comunidade, criando processos de união da sociedade com a escola. Nessa
perspectiva, Paulo Freire (1996), afirma que a comunidade escolar tem um papel bem mais
amplo do que seguir currículos, ele afirma que ensinar exige entender que a educação é uma
forma de intervenção no mundo.
Sendo assim, as orientações didáticas aqui propostas devem ser entendidas como um
conjunto geral de parâmetros, princípios e referências, no intuito de auxiliar os atores que
atuam no cenário da Educação Física, explicitando critérios gerais que podem ser tomados na
constituição de quaisquer métodos pedagógicos. São elas:
• Desenvolver ações pedagógicas calcadas nos princípios e valores da cultura corporal de
movimento, reconhecendo-a enquanto estratégia metodológica de intervenção
pedagógica.
• Promover a inserção dos diversos conteúdos culturais no planejamento didático.
• Reconhecer que o planejamento das aulas deve contemplar a participação de todos os
alunos, permitindo a inclusão e privilegiando a perspectiva da coletividade.
• Perceber que, no universo dos alunos, a singularidade e a diversidade são características

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marcantes, portanto, deve-se levar em consideração o princípio da particularidade,


trabalhando e desenvolvendo o respeito às diferenças.
• Considerar os conteúdos teóricos e práticos na lógica da complexidade crescente,
observando as condições de desenvolvimento biopsicossocial dos alunos.
• Permitir o envolvimento de todos os sujeitos ativamente envolvidos no processo (pais,
alunos, professores, supervisores e gestores).

Segundo Nunes (2004), é na prática do trabalho que o professor, além de


desenvolver certas experiências, realiza uma avaliação dos demais saberes, inserindo-os à
prática pedagógica, transformando em categorias de seu próprio discurso. Desse modo, as
vivências e experiências podem ser encaradas como um processo de aprendizagem que
possibilita aos educadores reverem seus saberes traduzidos e passados pelo processo de
validação imposto pela prática cotidiana.
Ao pensar em avaliação, as aulas de Educação Física sempre foram tratadas como
algo subjetivo. Para mudar esta atitude é necessário entender o aluno como um todo:
formação integral, considerando os aspectos conceitual, procedimental e atitudinal. Nesse
aspecto, a avaliação deve apresentar-se de forma processual, tendo em vista os aspectos
quantitativos e qualitativos, assumindo e respeitando seu caráter diagnóstico, formativo e
somativo.
Outro apontamento é que a observação dos domínios cognitivo, afetivo e motor são
ferramentas úteis para dar ao educador uma visão do desenvolvimento da aula e da relação do
aluno com os objetivos propostos. Deste modo, os instrumentos de avaliação deverão ser
diversificados: avaliações teóricas e práticas, apresentações orais, trabalhos escritos, debates,
exposições, portfólios, autoavaliações e outros que atendam às necessidades do aluno.
Portanto, a partir dos saberes e das suas experiências, os professores criam modelos
de qualidade profissional, posto que o ensino aconteça na escola, onde surgem variantes
relacionados às situações concretas que não se deixam contornar por saberes pré-
estabelecidos. Essas situações exigem do professor improvisação e capacidade para lidar com
elas, constituindo-se em instrumentos formativos que permitirão ao educador desenvolver
saberes experienciais para enfrentar as os desafios de sua profissão.

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1º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras
e jogos de cultura popular presentes no contexto comunitário e
regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais
• Jogos simbólicos. de desempenho dos colegas.
(EF01EFMOC01) Exercitar e ampliar a capacidade de
imaginar, pensar e fantasiar através da vivência dos jogos
simbólicos.
(EF01EFMOC02) Vivenciar atividades que estimulem a
concentração, raciocínio lógico, coordenação motora fina e
• Jogos pedagógicos. cooperação.
(EF01EFMOC03) Participar de jogos e brincadeiras que
auxiliem na alfabetização.
Psicomotricidade: (EF01EFMOC04) Vivenciar as atividades lúdicas que
• Coordenação motora: ampla (grossa) e envolvam as capacidades motoras: coordenação motora grossa e
fina. fina, agilidade, equilíbrio dinâmico, estático e recuperado.
• Agilidade
(EF01EFMOC05) Experimentar movimentos corporais
• Jogos sensoriais. variados estimulando os sentidos – visão, audição, tato, paladar e
olfato.
(EF01EFMOC06) Perceber a necessidade de organização
individual e coletiva para o desenvolvimento de jogos e
• Jogos de cooperação. brincadeiras, experimentando atividades de descontração,
cooperação e trabalho em equipe com objetivos comuns.
(EF01EFMOC07) Conhecer e vivenciar os brinquedos
• Brinquedos cantados. cantados, bem como elaborar pequenas coreografias ou teatros a
partir desses brinquedos.
(EF01EFMOC08) Reconhecer, durante as atividades lúdicas,
princípios éticos, tais como: respeito, disciplina, autonomia,
• Princípios éticos de atitudes e valores. solidariedade, amizade, cooperação, honestidade, dentre outros,
valorizando atitudes não discriminatórias.
Unidade temática: Esportes
(EF12EFMOC09) Construir, oralmente, o conceito de esportes
de marca e precisão.
• Esportes de marca e precisão. (EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho
coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de marca e de
precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.
Unidade temática: Danças
Danças no contexto comunitário e regional: (EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo,
• Conceito de dança. espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional,
• Ritmo, Espaço e Gestos. valorizando e respeitando as manifestações de diferentes
culturas.
Unidade temática: Ginásticas
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identifiar diferentes
elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros,
Elementos básicos da ginástica: rotações, acrobaciais, com e sem materiais) e da ginástica geral,
• Equilíbrio. de forma individual e em pequenos grupos, adotando
• Saltos. procedimentos de segurança.

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(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de


diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
(EF01EFMOC10) Experimentar o ato de correr, saltar, pular,
arremessar e equilibrar-se.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF01EFMOC11) Familiarizar-se com a imagem do próprio
• Imagem e movimento do próprio corpo. corpo através dos movimentos.
(EF01EFMOC12) Conhecer e identificar as partes do corpo e os
movimentos que podem ser realizados por cada parte.
2º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e
• Brincadeiras e jogos da cultura popular regional, com base no reconhecimento das características dessas
presentes no contexto comunitário e práticas.
regional. (EF01EFMOC13) Experimentar as brincadeiras aprendidas na
escola e fora dela.
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens
(corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos
populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e
valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
culturas de origem.
Psicomotricidade. (EF01EFMOC14) Vivenciar as atividades lúdicas que
• Equilíbrio: dinâmico, estático e envolvam as capacidades motoras: coordenação motora grossa e
recuperado. fina, agilidade, equilíbrio dinâmico, estático e recuperado.
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de
alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de
• Jogos pedagógicos. brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na
escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para
divulgá-las na escola e na comunidade.
Unidade temática: Esportes
(EF12EFMOC15) Conhecer os principais esportes de marca
local e regional.
Esportes de marca (EF12EFMOC16) Identificar e diferenciar os principais
• Principais esportes. esportes de marca.
(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e
das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a
integridade própria e as dos demais participantes.
Unidade temática: Ginásticas
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes
Ginástica geral: elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros,
• Giros. rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral,
• Rotações. de forma individual e em pequenos grupos, adotando
procedimentos de segurança.
(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de
diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
Unidade temática: Danças
(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto
Danças do contexto comunitário e regional: comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e
• Rodas cantadas. expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e
• Brincadeiras rítmicas e expressivas. de desempenho corporal.

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(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo,


espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional,
valorizando e respeitando as manifestações de diferentes
culturas.
(EF01EFMOC17) Conhecer as figuras coreográficas individual
e coletivamente.
(EF01EFMOC18) Criar novos movimentos e sons a partir das
brincadeiras vivenciadas para estimular alunos com limitações
físicas.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF01EFMOC19) Diferenciar esporte de atividade física, e os
• Atividade física e esporte. benefícios de cada um.
3º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de
alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de
• Brincadeiras e jogos da cultura popular brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na
presentes no contexto comunitário e escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para
regional. divulgá-los na escola e na comunidade.
(EF01EFMOC20) Conhecer e vivenciar os jogos e brincadeiras
folclóricas e populares aprendidas na escola e fora dela.
(EF01EFMOC21) Experimentar as brincadeiras aprendidas na
escola e fora dela.
• Jogos de regras básicas. (EF01EFMOC22) Conhecer e respeitar as regras durante os
jogos.
(EF01EFMOC23) Reconhecer e valorizar atitudes não
discriminatórias.
Psicomotricidade. (EF01EFMOC24) Demonstrar atitudes de confiança nas
• Lateralidade; próprias capacidades motoras, associando a consciência de que o
• Externo e interno. corpo tem dois lados, e à noção de externo e interno.
Unidade temática: Esportes
(EF12EFMOC25) Conhecer os principais esportes de precisão
Esportes de precisão. local e regional.
(EF12EFMOC26) Identificar e diferenciar os principais
esportes de precisão.
(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e
das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a
integridade própria e as dos demais participantes.
Unidade temática: Ginásticas
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes
Ginástica geral: elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros,
• Acrobacias rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral,
• Introdução aos elementos ginásticos. de forma individual e em pequenos grupos, adotando
• Elementos da coordenação motora procedimentos de segurança.
básica: correr, saltar, equilibrar, girar, rolar. (EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de
diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as
potencialidades e os limites do corpo, e respeitando as diferenças
individuais e de desempenho corporal.
(EF01EFMOC27) Experimentar o ato de correr, de saltar, de
pular, de arremessar, de equilibrar-se.

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(EF01EFMOC28) Expressar sensações e ritmos corporais por


meio de gestos, posturas e linguagem oral, nas situações de
interação.
(EF01EFMOC29) Deslocar-se em diferentes espaços e com
diferentes quantidades de obstáculos.
Unidade temática: Danças
EF01EFMOC30) Conhecer as figuras coreográficas individuais
• Danças folclóricas regionais, brasileiras e coletivas.
e populares. (EF01EFMOC31) Vivenciar as danças populares com seus
movimentos básicos como forma de reconhecimento da cultura
popular e sua diversidade de ritmos.
(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo,
espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional,
• Expressão corporal e corporeidade. valorizando e respeitando as manifestações de diferentes
culturas.
(EF01EFMOC32) Vivenciar o gesto com sons e ritmos
produzidos pelo próprio corpo.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF01EFMOC33) Reconhecer o corpo, não como um conjunto
de partes, mas como um corpo emotivo e sensível que se localiza
e movimenta.
(EF01EFMOC34) Reconhecer a importância do movimento
• Higiene corporal e saúde. para a saúde.
(EF01EFMOC35) Conscientizar sobre a importância dos
hábitos de higiene, nas práticas de esportes e/ou atividades
físicas.
(EF01EFMOC36) Integrar a família nas atividades de
movimentos, alimentação e higiene.
4º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF01EFMOC37) Vivenciar atividades e jogos que estimulem a
concentração, raciocínio lógico, coordenação motora fina e
• Jogos pedagógicos. cooperação.
(EF01EFMOC38) Participar de jogos e brincadeiras que
auxiliem na alfabetização.
• Jogos de regras básicas. (EF01EFMOC39) Conhecer e respeitar as regras durante os
jogos.
Unidade temática: Esportes
(EF12EFMOC40) Compreender a importância a inclusão do
Esportes de marca e precisão: esporte de marca e precisão para a socialização das pessoas com
• Esporte adaptado e inclusivo. deficiência.
Unidade temática: Ginásticas
(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens
Elementos da coordenação motora específico (corporal, oral, escrita e audiovisual), as características dos
da ginástica: elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, identificando
• Lateralidade, arremessar, óculo manual, a presença desses elementos em distintas práticas corporais.
óculo pedal, espaço temporal. (EF01EFMOC41) Vivenciar atividades com mudanças de
direção.
(EF01EFMOC42) Conhecer o espaço desenvolvendo a noção
espaço temporal.
(EF01EFMOC43) Vivenciar situações que proporcionem

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conhecimento do corpo no espaço.


(EF01EFMOC44) Executar variados elementos ginásticos.
Unidade temática: Danças
(EF01EFMOC45) Utilizar diferentes recursos de percussão
corporal.
• Percussão e movimento corporal. (EF01EFMOC46) Vivenciar a diversidade rítmica e sua
repercussão em seus corpos, expressando sentimentos e ideias
pela linguagem corporal.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF12EFMOC47) Reconhecer e aplicar os conhecimentos sobre
• Hidratação. hidratação antes e após a atividade física e/ou eportes.
• Vestuário. (EF12EFMOC48) Identificar o vestuário adequado à prática
esportiva na escola.
2º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens
(corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos
populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e
• Jogos simbólicos. valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
culturas de origem.
(EF02EFMOC01) Recriar jogos e brincadeiras utilizando
elementos simbólicos.
(EF02EFMOC02) Vivenciar a autoexpressão e a descoberta
interagindo com o outro.
(EF02EFMOC03) Vivenciar atividades de média complexidade
estimulando a atenção, concentração e o raciocínio lógico.
• Jogos pedagógicos. (EF02EFMOC04) Vivenciar a alfabetização através de jogos e
brincadeiras.
(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras
e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e
regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais
• Psicomotricidade. de desempenho dos colegas.
(EF02EFMOC05) Ampliar a consciência corporal, coordenação
motora grossa, fina, lateralidade, orientação espacial e
organização temporal.
(EF02EFMOC06) Vivenciar jogos visando aprimorar o
• Jogos sensoriais. desenvolvimento dos sentidos.
(EF02EFMOC07) Ampliar a percepção dos sentidos (tato,
visão, paladar, olfato e audição).
(EF02EFMOC08) Vivenciar a participação ativa em que haja a
necessidade do posicionamento e de tomadas de decisão em
relação às regras e ao grupo.
(EF02EFMOC09) Experimentar, durante a vivência das
• Jogos cooperativos. atividades, o aprendizado cooperativo e a interação cooperativa
prazerosa.
(EF02EFMOC10) Vivenciar a descontração, cooperação e
trabalho em equipe com objetivos comuns.
(EF02EFMOC11) Vivenciar e recriar os brinquedos cantados.
• Brinquedos cantados. (EF02EFMOC12) Criar paródias ou variações das músicas que
já conhecem.
116
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Unidade temática: Esportes


(EF12EFMOC13) Construir, oralmente, o conceito de esportes
Esportes de marca e precisão. de marca e precisão.
• Principais esportes. (EF12EF05) Experimentar e fruir, prezando pelo trabalho
coletivo e pelo protagonismo, a prática de esportes de marca e de
precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.
Unidade temática: Ginásticas
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes
Elementos básicos da ginástica: elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros,
• Equilíbrio. rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral,
• Saltos. de forma individual e em pequenos grupos, adotando
procedimentos de segurança.
(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de
diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
(EF02EFMOC14) Vivenciar o ato de correr, saltar, pular,
arremessar e equilibrar-se.
Unidade temática: Danças
Danças no contexto comunitário e (EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo,
regional: espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional,
• Ritmo, Espaço e Gestos. valorizando e respeitando as manifestações de diferentes
culturas.
Unidade temática: Movimento e saúde
(EF02EFMOC15) Diferenciar atividade física de esporte.
(EF02EFMOC16) Compreender a necessidade da atividade
• Atividade física e saúde. física para a saúde e estimular a prática.
2º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens
(corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos
• Brincadeiras e jogos da cultura popular populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e
presentes no contexto comunitário e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
regional. culturas de origem.
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e
regional, com base no reconhecimento das características dessas
práticas.
Psicomotricidade:
(EF02EFMOC17) Compreender as possibilidade do movimento
• Imagem corporal.
corporal e representar através dos sentidos, os apectos corporais.
• Esquema corporal.
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de
alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de
• Jogos pedagógicos. brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na
escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para
divulgá-los na escola e na comunidade.
(EF02EFMOC18) Vivenciar no contexto do jogo os princípios
• Princípios éticos de atitudes e valores. éticos: respeito, disciplina, autonomia, cooperação, dentre
outros.
Unidade temática: Esportes
(EF12EFMOC19) Conhecer os principais esportes de marca
local e regional.
Esportes de marca: (EF12EFMOC20) Identificar e diferenciar os principais

117
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• Principais e suas características. esportes de marca.


(EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e
das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a
integridade própria e as dos demais participantes.
Unidade temática: Ginásticas
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes
Ginástica geral elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros,
rotações, acrobacias, com ou sem materiais) e da ginástica geral,
Elementos básicos da ginástica: de forma individual e em pequenos grupos adotando
• Equilíbrios. procedimentos de segurança.
• Saltos. (EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de
diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
Unidade temática: Danças
(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças do contexto
• Folclóricas regionais, brasileiras e comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e
populares. expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e
de desempenho corporal.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF02EFMOC21) Identificar e diferenciar as várias partes do
• Corpo e ambiente. corpo humano.
• Higiene corporal e saúde. (EF02EFMOC22) Aprender e sistematizar hábitos de higiene
corporal no seu cotidiano.
3º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de
• Brincadeiras e jogos da cultura popular alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de
presentes no contexto comunitário e brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na
regional. escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para
divulgá-los na escola e na comunidade.
• Jogos de regras básicas. (EF02EFMOC23) Conhecer, vivenciar e respeitar as regras
estabelecidas antes, durante e após o jogo.
Psicomotricidade (EF02EFMOC24) Compreender as possibilidade do movimento
• Lateralidade. corporal e representar através dos sentidos, os apectos corporais
• Coordenação motora: ampla (grossa) e
fina.
Unidade temática: Esportes
(EF12EFMOC25) Conhecer os principais esportes de precisão
local e regional.
Esportes de precisão: (EF12EFMOC26) Identificar e diferenciar os principais
• Principais esportes e suas esportes de precisão.
características. (EF12EF06) Discutir a importância da observação das normas e
das regras dos esportes de marca e de precisão para assegurar a
integridade própria e as dos demais participantes.
Unidade temática: Ginásticas
(EF02EFMOC27) Diferenciar os movimentos gímnicos em face
de seu uso considerando os lugares nos quais eles são
Elementos ginásticos: apropriados em sua cultura.
• Corridas. (EF02EFMOC28) Vivenciar os variados elementos ginásticos
• Saltos. de média complexidade e suas combinações.
• Equilíbrio. (EF02EFMOC29) Executar corridas e saltos com variados
obstáculos.

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(EF02EFMOC30) Identificar os elementos ginásticos: correr,


saltar, girar, rolar, equilibrar, aplicando-os em situações diversas,
dentre elas, jogos e brincadeiras.
(EF02EFMOC31) Conhecer os limites do próprio corpo.
Unidade temática: Danças
(EF02EFMOC32) Experimentar atividades expressivas
realizadas sobre várias formas de dança, como manifestação de
lazer e de identidade cultural.
• Expressão corporal e corporeidade. (EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo,
espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional,
valorizando e respeitando as manifestações de diferentes
culturas.
Percussão: (EF02EFMOC33) Vivenciar o gesto com sons e ritmos
• Corporal. produzidos por diferentes objetos e por instrumentos musicais.
• Materiais diversos.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF02EFMOC34) Reconhecer e aplicar os conhecimentos sobre
• Hidratação. hidratação durante a atividade física.
• Vestuário. (EF02EFMOC35) Identificar o vestuário adequado a cada
prática esportiva.
4º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF02EFMOC36) Compreender que os jogos e brincadeiras são
formas de expressar a cultura popular dentro do contexto
• Brincadeiras e jogos da cultura popular comunitário e regional.
presentes no contexto comunitário e (EF02EFMOC37) Aprimorar os conhecimentos acerca das
regional. brincadeiras e jogos no espaço e no tempo.
(EF02EFMOC38) Compreender as relações referentes à
• Jogos de inclusão. inclusão versus exclusão.
(EF02EFMOC39) Identificar a superação de preconceitos
dentro dos jogos e atividades rítmicas.
Unidade temática: Esportes
Esportes de marca e precisão: (EF12EFMOC40) Compreender a importância a inclusão do
• Esporte adaptado e inclusivo esporte de marca e precisão para a soialização das pessoas com
deficiência.
Unidade temática: Ginásticas
(EF02EFMOC41) Diferenciar os movimentos gímnicos em face
Elementos ginásticos: de seu uso considerando os lugares nos quais eles são
• Giros. apropriados em sua cultura.
• Rolamentos. (EF02EFMOC42) Vivenciar os variados elementos ginásticos
de média complexidade e suas combinações.
(EF02EFMOC43) Identificar os elementos ginásticos: correr,
saltar, girar, rolar, equilibrar, aplicando-os em situações diversas,
dentre elas, jogos e brincadeiras.
(EF02EFMOC44) Conhecer os limites do próprio corpo.
Unidade temática: Danças
(EF12EFMOC45) Utilizar diferentes recursos de percussão
corporal.
• Percussão e movimento corporal. (EF12EFMOC46) Vivenciar a diversidade rítmica e sua
repercussão em seus corpos, expressando sentimentos e ideias
pela linguagem corporal.
(EF02EFMOC47) Criar coreografias a partir dos sons prouzidos

119
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pelos instrumentos de percussão.


Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF02EFMOC48) Compreender como os hábitos alimentares
• Alimentação. saudáveis e as atividades físicas contribuem para a melhoria e
• Hábitos posturais. manutenção da saúde.
(EF02EFMOC49) Integrar a família nas atividades de higiene e
alimentação.
(EF02EFMOC50) Compreender as noções básicas de uma boa
postura.
3º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares
• Brincadeiras e jogos populares do do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e
Brasil e do mundo. africana, e recriá-los, valorizando a importância desse
patrimônio histórico cultural.
• Brincadeiras e jogos de matriz indígena (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a
e africana. participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos
populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
• (EF03EFMOC01) Criar e recriar jogos e brincadeiras
• Jogos pedagógicos. estimulando a atenção, a concentração e o raciocínio lógico.
• (EF03EFMOC02) Vivenciar jogos cooperativos evidenciando a
tomada de decisões em grupo.
• Jogos cooperativos. (EF34EFMOC03) Criar oportunidades para o aprendizado
cooperativo e a interação cooperativa prazerosa.
• Princípios éticos de atitudes e valores. (EF35EFMOC04) Participar de brincadeiras e jogos,
respeitando regras e combinados estabelecidos pelo grupo.
Unidade temática: Esportes
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de
Esportes: campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus
• Esportes de campo e taco. elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas
• Inclusão no esporte. básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e
pelo protagonismo.
(EF35EFMOC05) Compreender a importância do esporte
adaptado para a socialização das pessoas com deficiência.
(EF35EFMOC06) Demonstrar a capacitdade de convivier e
respeitrar as diversidades, sejam elas de raça, cor, religião ou
deficiencias físicas e cognitivas.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF07) Experimentar, fruir de forma coletiva,
• Ginástica geral. combinações de diferentes elementos da ginástica geral
(equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem
materiais), propondo coreografias com diferentes temas do
cotidiano.
Unidade temática: Danças
Danças do Brasil e do mundo: (EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos
• Ritmo. comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares
• Espaço. do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
• Gestos.

120
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Unidade temática: Lutas


(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto
• Lutas no contexto comunitário e comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana
regional. experimentadas, reconhecndo as diferenças entre lutas e brigas e
as demais práticas corporais.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF03EFMOC08) Participar da anamnese e da avaliação física.
• Anamnese e avaliação física. (EF03EFMOC09) Analisar os dados coletados da anamnese.
2º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
• Brincadeiras e jogos populares do Brasil (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens
e do mundo. (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos
populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando
• Brincadeiras e jogos de matriz indígena suas características e a importância desse patrimônio histórico
e africana. cultural na preservação das diferentes culturas.
(EF03EFMOC10) Vivenciar atividades que auxiliem na fixação
• Jogos pedagógicos de conteúdos ligados às disciplinas de português e matemática.
(EF03EFMOC11) Conhecer gradativamente os limites e as
potencialidades do seu corpo e respeitando os limites de cada
• Jogos cooperativos. participante.
(EF03EFMOC12) Criar e recriar jogos cooperativos.
(EF03EFMOC13) Participar de brincadeiras e jogos,
• Princípios éticos de atitudes e valores. respeitando regras e combinados estabelecidos pelo grupo,
reconhecendo e valorizando atitudes não discriminatórias.
Unidade temática: Esportes
(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte,
Esportes de invasão: identificando as características que os constituem na
• Futsal. contemporaneidade e suas manifestações (profissional e
• Futebol. comunitária/lazer).
• Esporte adaptado e inclusivo. (EF35EFMOC14) Conceituar os esportes de invasão, suas
características e principais esportes.
(EF35EFMOC15) Compreender a importância do esporte
adaptado para a socialização das pessoas com deficiência.
(EF35EFMOC16) Demonstrar a capacidade de conviver e
respeitar as diversidades, sejam elas de raça, cor, religião ou
deficiências físicas e cognitivas.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de
• Ginástica geral ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
corpo e adotando procedimentos de segurança.
Unidade temática: Danças
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do
Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana,
valorizando e respeitando os diferentes sentidos e singificados
dessas danças em suas culturas de origem.
• Danças de matriz indígena e africana. (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de
elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do
mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
Unidade temática: Lutas

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(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas


• Lutas do contexto comunitário e presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz
regional. indígena e africana.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF03EFMOC17) Conhecer o corpo e suas possibilidades.
• Corpo e ambiente. (EF03EFMOC18) Desenvolver hábitos saudáveis de higiene
• Higiene corporal e saúde. corporal.
(EF35EFMOC019) Entender às noções básicas de saúde.
3º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
• Brincadeiras e jogos populares do Brasil (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e
e do mundo. experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos
• Brincadeiras e jogos de matriz indígena populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz
e africana. indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na
escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
(EF03EFMOC20) Vivenciar os jogos criando e recriando suas
• Jogos de regras básicas regras.
(EF03EFMOC21) Participar de brincadeiras e jogos,
respeitando regras e combinados estabelecidos pelo grupo.
Unidade temática: Esportes
(EF35EFMOC22) Conceituar os esportes de invasão, suas
Esportes de invasão: características e principais esportes.
• Handebol. (EF35EFMOC23) Compreender a importância do esporte
• Esporte adaptado e inclusivo adaptado para a socialização das pessoas com deficiência.
(EF35EFMOC24) Demonstrar a capacidade de conviver e
respeitar as diversidades, sejam elas de raça, cor, religião ou
deficiências físicas e cognitivas.
Unidade temática: Ginásticas
(EF03EFMOC25) Conhecer e vivenciar os elementos básicos
Ginástica geral da ginástica olímpica: estrela, rondada, vela, avião, rolamentos
• Elementos básicos da Ginástica dentre outros.
Olímpica: estrela, rondada, rolamentos, (EF03EFMOC26) Identificar os limites e potencialidades de seu
vela, avião... próprio corpo, compreendendo-o como semelhante, mas não
como igual aos demais, desenvolvendo autoestima, cuidado
consigo e com o outro.
Unidade temática: Danças
(EF03EFMOC27) Vivenciar as diferentes noções de localização
Elementos da dança: do corpo no espaço tanto no movimento individual quanto no
• Improvisação, criatividade, formas, grupo.
espaço e tempo. (EF03EFMOC28) Identificar estereótipos da dança.
Percussão: (EF03EFMOC29) Identificar e conhecer os diferentes
• Corporal instrumentos de percussão, utilizados nas músicas e danças
• Materiais diversos. regionais.
• Instrumentos musicais. (EF03EFMOC30) Manusear diferentes instrumentos de
percussão.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas
presentes no contexto comunitáro e regional e lutas de matriz
Lutas de matriz indígena e africana: indígena e africana.
• Lutas e inclusão. (EF03EFMOC31) Valorizar a participação das pessoas com
deficiências nas lutas.

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Unidade temática: Movimento e Saúde


(EF03EFMOC32) Reconhecer e aplicar os conhecimentos sobre
• Hidratação. hidratação antes, durante e após a atividade física.
• Vestuário. (EF03EFMOC33) Identificar o vestuário adequado à prática
esportiva das variadas modalidades.
4º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF03EFMOC34) Conhecer a história dos jogos de forma
• Jogos de mesa e tabuleiro. lúdica. Vivenciar os jogos criando e recriando suas regras.
(EF03EFMOC35) Conhecer e vivenciar os jogos de mesa e
tabuleiro.
• Jogos de regras básicas. (EF03EFMOC36) Conhecer gradativamente os limites e as
• Princípios éticos de atitudes e valores. potencialidades do seu corpo e respeitar os limites dos colegas.
Unidade temática: Esportes
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de
Esportes: campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus
• Rede/parede. elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas
• Inclusão no esporte. básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e
pelo protagonismo.
(EF35EFMOC37) Compreender a importância do esporte
adaptado para a socialização das pessoas com deficiência.
(EF35EFMOC38) Demonstrar a capacitdade de convivier e
respeitar as diversidades, sejam elas de raça, cor, religião ou
deficiencias físicas e cognitivas.
Unidade temática: Ginásticas
(EF03EFMOC39) Compor coreografias executando elementos
Ginástica geral: básicos da ginástica olímpica.
• Elementos da ginástica olímpica. (EF03EFMOC40) Vivenciar variados movimentos
• Capacidades físicas: flexibilidade, reconhecendo-os como benéficos à saúde.
coordenaçã motora, equilíbrio, elocidade, (EF03EFMOC41) Reconhecer e vivenciar as capacidades
resistência, força e agilidade. físicas como flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio,
velocidade, resistência, força, agilidade, durante a participação
nas atividades propostas.
Unidade temática: Danças
(EF03EFMOC42) Compreender a dança como meio de
desenvolver valores e atitudes.
• Dança e Corporeidade. (EF35EF12) Identificar situções de injustiça e preconeito
geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas
corporais e discutir alternativas para superá-las.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do
• Lutas do contexto comunitário e contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e
regional. africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e
as normas de segurança.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF03EFMOC43) Construir hábitos alimentares saudáveis,
principalmente para a prática de atiidade física.
• Alimentação. (EF03EFMOC44) Integrar a família nas atividades de higiene,
• Hábitos posturais. alimentação e atividade física.
(EF03EFMOC45) Reconhecer e aplicar noções básicas de boas

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posturas na escola, casa e outros locais.


4º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares
• Brincadeiras e jogos populares do Brasil do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e
e do mundo. africana, e recriá-los, valorizando a importância desse
patrimônio histórico cultural.
• Brincadeiras e jogos de matriz indígena (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a
e africana. participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos
populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
(EF04EFMOC01) Participar de atividades lúdicas visando à
interdisciplinaridade.
• Jogos pedagógicos. (EF04EFMOC02) Vivenciar atividades que contribuam para o
desenvolvimento do raciocínio lógico e fixação de todos os
conteúdos trabalhados em sala.
• Jogos de regras básicas. (EF04EFMOC03) Vivenciar, criar e recriar as regras dos jogos
com autonomia, compreendendo a sua possibilidade de
utilização em momentos de lazer.
(EF04EFMOC04) Vivenciar jogos e brincadeiras inclusivas.
• Princípios éticos de atitudes e valores. (EF35EFMOC05) Participar de brincadeiras e jogos,
respeitando regras e combinados estabelecidos pelo grupo.
(EF04EFMOC06) Utilizar e valorizar o diálogo para favorecer
a troca de conhecimentos.
Unidade temática: Esportes
(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte,
identificando as características que os constituem na
contemporaneidade e suas manifestações (profissional e
comunitária/lazer).
(EF04EFMOC07) Conhecer a história e a importância da
• O esporte na Educação Física Escolar. Educação Física Escolar.
(EF04EFMOC08) Conhecer o esporte nas aulas de Educação
Física de forma lúdica, crítica e criativa.
(EF04EFMOC09) Localizar o corpo no espaço com distinção
de posições e eixos de orientação (diagonal, em frente, etc.) tanto
no movimento individual quanto nas atividades em grupo em
simulações de situação do jogo esportivo.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF07) Experimentar, fruir de forma coletiva,
Ginástica geral: combinações de diferentes elementos da ginástica geral
• Modalidades competitivas: Ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem
artística materiais), propondo coreografias com diferentes temas do
cotidiano.
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de
ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
corpo e adotando procedimentos de segurança.
Unidade temática: Danças
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do
124
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Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana,


• Danças do Brasil e do Mundo. valorizando e respeitando os diferentes sentidos e singificados
dessas danças em suas culturas de origem.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto
comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana
experimentadas, reconhecndo as diferenças entre lutas e brigas e
• Lutas de matriz indígena e africana. as demais práticas corporais.
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas
presentes no contexto comunitáro e regional e lutas de matriz
indígena e africana.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF04EFMOC10) Participar da anamnese e da avaliação física.
• Anamnese e avaliação física. (EF04EFMOC11) Comparar dados da anamnese do ano
anterior e debater sobre os resultados obtidos.
2º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens
• Brincadeiras e jogos populares do Brasil (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos
e do mundo. populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando
suas características e a importância desse patrimônio histórico
• Brincadeiras e jogos de matriz indígena cultural na preservação das diferentes culturas.
e africana. (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e
experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos
• Jogos e brincadeiras folclóricas e da populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz
cultura popular. indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na
escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
(EF04EFMOC12) Vivenciar jogos populares infantis que fazem
parte da cultura lúdica das crianças.
(EF34EFMOC13) Criar oportunidades para o aprendizado
cooperativo e a interação cooperativa prazerosa.
• Jogos cooperativos. (EF04EFMOC14) Reconhecer as possibilidades corporais de
pessoas portadoras de necessidades especiais nas práticas
esportivas.
• Princípios éticos de atitudes e valores. (EF35EFMOC15) Participar de brincadeiras e jogos,
respeitando regras e combinados estabelecidos pelo grupo.
Unidade temática: Esportes
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de
campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus
Esportes de invasão: elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas
• Basquetebol. básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e
• Esporte adaptado e inclusivo. pelo protagonismo.
(EF35EFMOC16) Compreender a importância do esporte
adaptado para a socialização das pessoas com deficiência.
(EF35EFMOC17) Demonstrar a capacidade de conviver e
respeitar as diversidades sejam elas de raça, cor, religião ou
deficiências físicas e cognitivas.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF07) Experimentar, fruir de forma coletiva,
Modalidades competitivas: combinações de diferentes elementos da ginástica geral
• Ginástica rítmica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem

125
PREFEITURA DE MONTES CLAROS - MG
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

materiais), propondo coreografias com diferentes temas do


cotidiano.
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de
ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
corpo e adotando procedimentos de segurança.
Unidade temática: Danças
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos
• Danças do Brasil e do mundo. comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares
do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de
elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do
mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
(EF04EFMOC18) Vivenciar as danças que predominam na
• Danças regionais, brasileiras e cultura popular e pensar sobre suas apropriações indevidas no
populares. cotidiano.
(EF04EFMOC19) Vivenciar diferentes manifestações culturais
da dança.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas
presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz
Lutas do contexto comunitário e regional: indígena e africana.
• Kung fu (EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do
• Capoeira contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e
africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e
as normas de segurança.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF04EFMOC20) Perceber e compreender a relação entre o
• Corpo e ambiente. corpo, movimento e o meio ambiente.
• Higiene corporal e saúde. (EF04EFMOC21) Conscientizar sobre hábitos saudáveis
alimentares, de higiene corporal e de saúde na prática de
ativdades físicas.
3º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e
• Brincadeiras e jogos populares do Brasil experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos
e do mundo. populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz
indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na
• Brincadeiras e jogos de matriz indígena escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
e africana. (EF04EFMOC22) Vivenciar brincadeiras folclóricas
considerando a bagagem das crianças, num processo de troca e
mútuo aprendizado.
• Jogos de regras básicas. (EF04EFMOC23) Discutir e adaptar regras dos jogos/esportes
considerando a realidade das aulas.
(EF04EFMOC24) Identificar e aprender as brincadeiras e jogos
• Princípios éticos de atitudes e valores. tradicionais de sua cultura e os valores que as envolvem.
Unidade temática: Esportes
(EF04EFMOC25) Difereniar os esportes de campo e taco e
Esportes: rede/parede.
• Esportes de campo e taco. (EF04EFMOC26) Reconhecer as possibilidades corporais de
• Esportes de rede/parede. pessoas portadoras de necessidades especiais nas práticas

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esportivas.
(EF04EFMOC27) Identificar os esportes tradicionais da cultura
local e aprender sobre outros esportes não tão evidenciados pelos
meios de comuniação de massa.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva,
Ginástica geral combinações de diferentes elementos da ginástica geral
• Modalidades competitias: Aeróbica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem
esportiva. materiais), propondo coreografias com diferentes temas do
cotidiano.
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de
ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
corpo e adotando procedimentos de segurança.
Unidade temática: Danças
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de
elementos constitutivos das danças populares do Brasil e do
mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
• Danças do Brasil e do mundo. (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito
geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas
corporais e discutir alternativas para superá-las.
(EF04EFMOC28) Vivenciar processos de criação e
improvisação na dança.
(EF04EFMOC29) Identificar e perceber formas de sentir,
• Corporeidade. pensar e agir consigo e com os outros durante as atividades
corporais.
(EF04EFMOC30) Perceber as diferentes posturas (atitudes)
corporais expressas ao longo do mundo da dança.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do
Lutas no contexto comunitário e regional: contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e
africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e
• Jui-Jitsu as normas de segurança.
• Taekwondo (EF35EF31) Identificar as características das lutas do contexto
comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana,
reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as
demais práticas corporais.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF04EFMOC26) Conhecer os valores nutricionais dos
• Alimentação. alimentos.
• Hábitos posturais. (EF04EFMOC32) Vivenciar posturas adequadas para sentar,
andar, deitar.
(EF45EFMOC33) Entender as noções básicas de saúde e
atividade física.
4º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
(EF04EFMOC34) Participar de atividades lúdicas visando à
interdisciplinaridade.
• Jogos pedagógicos. (EF04EFMOC35) Experimentar atividades que contribuam para
o desenvolvimento do raciocínio lógico e fixação de todos os
conteúdos trabalhados em sala.

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(EF04EFMOC36) Utilizar os jogos de mesa e tabuleiro para


• Jogos de mesa e tabuleiro. ampliação da concentração, raciocínio e socialização.
(EF04EFMOC37) Conhecer as regras específicas dos jogos de
tabuleiro.
• Brinquedos alternativos. (EF04EFMOC38) Vivenciar brincadeiras e jogos utilizando
materiais alternativos.
Unidade temática: Esportes
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de
Esportes de invasão: campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus
• Polo aquático. elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas
• Hóquei. básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e
pelo protagonismo.
(EF35EFMOC39) Compreender a importância do esporte
adaptado para a socialização das pessoas com deficiência.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva,
Ginástica geral combinações de diferentes elementos da ginástica geral
(equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem
• Modalidades competitivas: Esportes materiais), propondo coreografias com diferentes temas do
acrobáticos e trampolim cotidiano.
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de
ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
corpo e adotando procedimentos de segurança.
Unidade temática: Danças
(EF04EFMOC40) Vivenciar as danças que agreguem meninos e
meninas.
Expressão corporal. (EF04EFMOC41) Experimentar a dança como fonte de prazer e
• Elementos da dança: Improvisação, de expressão.
Criatividade, Formas, Espaço e Tempo. (EF04EFMOC42) Conhecer, experimentar e explorar elementos
da dança.
(EF04EFMOC43) Ampliar o repertório de movimento.
(EF04EFMOC44) Experimentar as possibilidades de criação
dos movimentos através da improvisação.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do
contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e
• Muay thai. africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e
• Karatê as normas de segurança.
(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto
comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana,
reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as
demais práticas corporais.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF04EFMOC45) Valorizar a prática da atividade física.
• Atividade física. (EF04EFMOC46) Compreender as consequências da falta da
atividade física.
5º ANO
1º Bimestre
Objetos de Conhecimento Habilidades
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos

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(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares


• Brincadeiras e jogos populares do Brasil do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e
e do mundo. africana, e recriá-los, valorizando a importância desse
patrimônio histórico cultural.
• Brincadeiras e jogos de matriz indígena (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a
e africana. participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos
populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
(EF05EFMOC01) Construir jogos e vivenciá-los.
(EF05EFMOC02) Adaptar espaços e materiais para a vivência
• Jogos pedagógicos. dos jogos.
(EF05EFMOC03) Vivenciar através dos jogos e brincadeiras a
consolidação dos conteúdos trabalhados em sala, de forma
interdisciplinar.
(EF05EFMOC04) Experimentar o sentido coletivo da
• Jogos cooperativos. cooperação e da competição em vias de se pensar e refletir sobre
as diferenças individuais e a necessidade da construção do
esforço coletivo vivenciando as atividades desenvolvidas.
(EF05EFMOC05) Aprimorar, através da vivência dos jogos de
mesa e tabuleiro, a atenção, a concentração e o raciocínio.
• Jogos de mesa e tabuleiro. (EF05EFMOC06) Perceber a importância do jogo como forma
de socialização.
• Brinquedos alternativos. (EF05EFMOC07) Conhecer e construir brinquedos com
materiais alternativos.
(EF35EFMOC08) Participar de brincadeiras e jogos,
• Princípios éticos de atitudes e valores. respeitando regras e combinados estabelecidos pelo grupo.
Unidade temática: Esportes
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de
Esportes: campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus
• Esportes de campo e taco. elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas
• Esportes de rede/parede. básicas para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e
pelo protagonismo.
(EF05EFMOC09) Identificar as práticas esportivas mais
significativas nos diferentes tempos históricos.
(EF05EFMOC10) Conhecer a história dos esportes,
características, objetivos, regras, fundamentos básicos.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva,
• Ginástica geral. combinações de diferentes elementos da ginástica geral
(equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem
materiais), propondo coreografias com diferentes temas do
cotidiano.
Unidade temática: Danças
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos
• Dança do Brasil e do mundo. comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares
do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas
• Lutas do contexto comunitário e presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz
regional. indígena e africana.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF05EFMOC11): Entender as noções básicas de saúde e a
• Atividade física e saúde. relação entre a saúde e o movimento.

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2º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
• Brincadeiras e jogos populares do Brasil (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens
e do mundo. (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos
populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando
• Brincadeiras e jogos de matriz indígena suas características e a importância desse patrimônio histórico
e africana. cultural na preservação das diferentes culturas.
(EF05EFMOC12) Resolver problemas (desafios) corporais e
• Jogos pedagógicos. cognitivos de alta complexidade na esfera do jogo.
(EF05EFMOC13) Desenvolver as habilidades sensório-motoras
e a criatividade através de atividades recreativas.
Unidade temática: Esportes
(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte,
identificando as características que os constituem na
contemporaneidade e suas manifestações (profissional e
• Esportes de invasão. comunitária/lazer).
(EF05EFMOC14) Compreender a possibilidade do esporte
como opção de lazer.
(EF05EFMOC15) Compreender o esporte como direito social.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
• Ginástica geral. na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de
ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
corpo e adotando procedimentos de segurança.
Unidade temática: Danças
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do
• Danças do Brasil e do mundo. Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana,
valorizando e respeitando os diferentes sentidos e significados
• Danças de matriz indígena e africana. dessas danças em suas culturas de origem.
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos
comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças populares
do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do
• Lutas do contexto comunitário e contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e
regional. africana experimentadas, respeitando o colega como oponente e
as normas de segurança.
Unidade temática: Movimento e saúde
(EF05EFMOC16) Identificar, vivenciar e compreender as
possibilidades e limitações do corpo em movimento
(alongamento, aquecimento).
• Atividade física e saúde. (EF05EFMOC17) Reconhecer as alterações corporais mediante
a percepção do própro corpo, provocadas pelo esforço físico, tais
como: cansaço, elevação dos batimentos cadíacos, entre outros.
3º Bimestre
Unidade temática: Brincadeiras e Jogos
• Brincadeiras e jogos populares do Brasil (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e
e do mundo. experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos
populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz
• Brincadeiras e jogos de matriz indígena indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na
e africana. escola, adequando-as aos espaços públicos disponíveis.

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Unidade temática: Esportes


(EF35EFMOC18) Compreender a importância do esporte
adaptado para a socialização das pessoas com deficiência.
• Esporte adaptado e inclusivo. (EF35EFMOC19) Demonstrar a capacidade de conviver e
respeitar as diversidades sejam elas de raça, cor, religião ou
deficiências físicas e cognitivas.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de
ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
• Ginástica Geral. corpo e adotando procedimentos de segurança.
(EF05EFMOC20) Identifiar diferentes manifestações da cultura
corporal presentes no cotidiano, escolhendo elementos básicos
para as composições coreográficas.
(EF05EFMOC21) Registrar as produções nas formas escrita,
oral e corporal.
Unidade temática: Danças
(EF05EFMOC22) Conhecer as danças típicas regionais e
brasileiras, para enriquecimento dos movimentos corporais.
• Danças folclóricas regionais e (EF05EFMOC23) Identificar a dança como linguagem que
populares. atende a determinados grupos sociais em função de sua
diversidade, sensibilizando para a questão das deficiências.
(EF05EFMOC24) Vivenciar variadas manifestações culturais
da dança.
(EF05EFMOC25) Criar pequenas coreografias respeitando os
• Elementos da dança: improvisação, elementos da dança.
criatividade, formas, espaço e tempo. (EF05EFMOC26) Experimentar possibilidades de movimentos
ao improvisar e criar danças envolvendo ações coletivas.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto
comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana,
• Lutas de matriz indígena e africana. reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as
demais práticas corporais.
Unidade temática: Movimento e saúde
(EF05EFMOC27) Manter movimentos naturais e hábitos
• Hábitos posturais. realcionados à postura saudável em repouco ou em movimento.
4º Bimestre
Unidade temática: Jogos e brincadeiras
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares
• Brincadeiras e jogos populares do Brasil do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e
e do Mundo. africana, e recriá-los, valorizando a importância desse
patrimônio histórico cultural.
(EF05EFMOC28) Contruir jogos e vivenciá-los junto as
• Jogos pedagógicos. brincadeiras a consolidação dos conteúdos trabalhados em sala,
de forma interdisciplinar.
(EF05EFMOC29) Aprimorar, através da vivência dos jogos de
mesa e tabuleiro, a atenção, a concentração e o raciocínio.
• Jogos de mesa e tabuleiro. (EF05EFMOC30) Perceber a importância do jogo como forma
de socialização.
Unidade temática: Esportes
(EF05EFMOC31) Vivenciar de maneira adaptada outras

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práticas esportivas comumente não desenvolvidas em nosso país.


(EF05EFMOC32) Criar e recriar modalidades esportivas em
função da adequação ao espaço e ao material disponível.
• Esportes de invasão. (EF05EFMOC33) Vivenciar jogos em que o gesto motor se
assemelha ao praticado em modalidades esportivas.
(EF05EFMOC34) Compreender e vivenciar o esporte na
perspectiva da inclusão dos sujeitos.
(EF05EFMOC35) Identificar as capacidades físicas como
flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio, velocidade,
resistência, força, agilidade, nos esportes.
Unidade temática: Ginásticas
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios
na execução de elementos básicos de apresentações coletivas de
Ginástica geral: ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
• Coreografias de ginástica. corpo e adotando procedimentos de segurança.
(EF05EFMOC36) Elaborar pequenas coreografias com
elementos da ginástica geral, utilizando estratégias para transpor
os desafios decorrentes da prática corporal.
(EF05EFMOC37) Respeitar as potencialidades e os limites do
próprio corpo e os dos colegas.
Unidade temática: Danças
(EF05EFMOC38) Compreender a dança como meio de
comunicação através da expressão corporal.
• Expressão corporal. (EF05EFMOC39) Experimentar formas corporais
diversificadas.
(EF05EFMOC40) Reconhecer as possibilidades corporais de
pessoas portadoras de necessidades especiais nos movimentos
expressivos e na dança.
Unidade temática: Lutas
(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas
presentes no contexto comunitário e regional e lutas de matriz
indígena e africana.
(EF05EFMOC41) Perceber, ao vivenciar movimentos típicos de
• Lutas do contexto comunitário e lutas como agarrar, puxar, derrubar, que é fundamental respeitar
regional. o oponente e a regras de segurança estabelecidas, a fim de criar
um ambiente coletivo seguro.
(EF05EFMOC42) Identifiar os movimentos e as estratégis
caracetrísticos das lutas no âmbito regional e comunitário,
percebendo suas semelhanças e diferenças em relação às outras
práticas corporais.
Unidade temática: Movimento e Saúde
(EF05EFMOC43) Conhecer os procedimentos adotados em
• Noções de primeiros socorros. diversos casos de acidentes na escola, na prática de atividades
físicas e espotivas, e em casa: queimaduras, ferimentos, entorses,
fraturas, envenenamento, entre outras.

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INTRODUÇÃO

Várias ciências como a Antropologia, a História e a Arqueologia consideram que o


ser humano, desde o início da humanidade, sempre procurou entrar em contato com o
transcendente, em busca de respostas para questões relacionadas à vida, à morte e ao mundo,
com a finalidade de dar sentido à sua existência.
Nessa busca, povos e etnias desenvolveram saberes, linguagens e tecnologias que os
ajudaram a significar e a ressignificar suas experiências cotidianas, tanto no âmbito concreto,
quanto no simbólico e transcendente, evidenciando que os fenômenos religiosos fazem parte
da construção humana. Sendo a religião um fato antropológico e social, que sempre
acompanhou a vida do ser humano de qualquer cultura e sociedade, não se deve excluí-la do
conhecimento dos alunos, fato que justifica a inserção de seu ensino nos currículos escolares.
No Brasil, o Ensino Religioso passou por várias fases até se tornar disciplina
curricular obrigatória nas escolas públicas de Ensino Fundamental. Por fomentar o interesse
de grupos religiosos, essa disciplina serviu, durante muito tempo, como instrumento de
legitimação para a doutrinação e o proselitismo, evidenciando a presença e a influência da
igreja católica em toda a história de seu ensino.
No período colonial, ministrava-se um ensino confessional e tinha por objetivo a
catequização de índios e negros. Com o decorrer do tempo, outras instituições religiosas
cristãs também passaram a se interessar pela disciplina que se tornou alvo de disputa entre
igrejas e Estado. Por sua vez, movimentos sociais e educacionais também lutavam contra ou a
favor da permanência do Ensino Religioso nas escolas públicas do país. Desse modo, essa
disciplina esteve a serviço de sistemas políticos e religiosos durante mais de quatro séculos.
Com o advento da República, os debates entre igrejas e Estado se intensificaram e a
sociedade passou a exigir que o Ensino Religioso se tornasse laico. Em decorrência desses
debates, a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN 9394/1996) redefiniram os fundamentos epistemológicos e pedagógicos do Ensino
Religioso, atendendo às solicitações da sociedade civil, dos sistemas de ensino e das
instituições de educação superior que ansiavam por um Ensino Religioso que incluísse e
valorizasse a pluralidade cultural religiosa e não religiosa existente na sociedade brasileira.
A LDBEN 9.394/96, alterada em seu art. 33 pela lei nº 9.475/97, assegura que: o
Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão,
constituindo disciplina dos horários normais das escolas públicas, assegurando o direito à
liberdade cultural religiosa do país, vedadas quaisquer formas de proselitismo
(BRASIL,1997). No município de Montes Claros-MG, o Ensino Religioso, de acordo com a

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Lei Complementar nº 020, de 2009, art. nº 6, passou a ser denominado “Educação Religiosa”
(MONTES CLAROS, 2009), porém o Referencial Curricular Anos Iniciais (2020) revisdo em
2022 passa a adotar a nomenclatura Ensino Religioso semelhante a BNCC (2017)- Base
Nacional Comum Curricular.
Sendo assim, o Estado brasileiro laico respeita a liberdade religiosa e não religiosa, e
assim, o fenômeno religioso, torna-se, para a disciplina de Ensino Religioso, o objeto de
estudo, compreendido como um processo na busca da transcendência.
Essa busca, de acordo com o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso
(FONAPER), vai “desde a experiência pessoal até a experiência religiosa na partilha do
grupo; desde a vivência em comunidade até a institucionalização pelas tradições religiosas.”
(FONAPER, 2000, p. 160). Diante disso, deve-se estabelecer nas escolas o diálogo construído
a partir do diferente, do respeito ao outro e da reverência ao transcendente, pois a escola é
espaço de construção e socialização do conhecimento historicamente produzido e acumulado.
Como todo conhecimento é patrimônio da humanidade, o conhecimento religioso
deverá estar disponível ao acesso de todos, porque é direito do educando receber uma
educação integral que contemple as diferentes dimensões do ser humano. Portanto, é função
da escola promover a liberdade, o respeito à diversidade religiosa e aos direitos humanos, por
meio de práticas pedagógicas fundamentadas no conhecimento, na convivência pacífica entre
os diferentes. Nessa perspectiva, esse componente curricular inclui o fenômeno religioso e
não religioso como o ateísmo, o materialismo, o agnosticismo, entre outros, para que os
estudantes tenham conhecimento da diversidade cultural e religiosa existente no Brasil e no
mundo.
Desse modo, o Ensino Religioso assume o compromisso pelo estudo e pela reflexão
crítica acerca da diversidade dos fenômenos religiosos considerados patrimônio da
humanidade. Isso é indispensável para a formação e o desenvolvimento dos educandos, pois
garante espaço e lugar para o exercício do diálogo, do questionamento e do reconhecimento
das diferentes formas de ser, pensar, crer e viver das pessoas.
Quanto à inserção do Ensino Religioso na BNCC, o seu processo passou por debates
e discussões em audiências públicas promovidas em várias partes do país. Nelas, o Conselho
Nacional de Educação (CNE) indagava sobre a pertinência de esse componente curricular
fazer ou não parte da BNCC. Presente nas duas primeiras versões do documento, esse
componente foi excluído da terceira versão. No entanto, o texto final, aprovado em 2017, pelo
CNE, incluiu novamente o Ensino Religioso na BNCC que continuará sendo oferecido nas
escolas públicas como já ocorre e está previsto na Lei de Diretrizes e Bases (LDBEN), ou seja,

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obrigatório para o Estado e facultativo para o aluno; de caráter não confessional, sem
privilégio para nenhuma religião. Assim,

cabe ao Ensino Religioso ao tratar os conhecimentos religiosos a partir de


pressupostos éticos e científicos, sem privilégio de nenhuma crença ou convicção.
Isso implica abordar esses conhecimentos com base nas diversas culturas e tradições
religiosas sem desconsiderar a existência de filosofias seculares de vida (BRASIL,
2017, p. 434).

O Componente Curricular de Ensino Religioso, na BNCC, é definida como uma das


cinco áreas do conhecimento. Para tanto, estruturou-se em três grandes unidades temáticas:
Identidade e alteridades; Manifestações culturais e religiosas, e Crenças religiosas e filosofias
de vida.
A unidade temática Identidade e alteridades deve ser trabalhada em todo o Ensino
Fundamental - Anos Iniciais e Finais -, com o finalidade de que os alunos reconheçam,
valorizem e acolham o caráter singular e diverso do ser humano, respeitando as diferenças e
compreendendo a relação e entre a imanência e a transcendência (MINAS GERAIS, 2020).
Já a unidade temática Manifestações culturais e religiosas está presente no 1º, 2º,
3º e 7º ano do Ensino Fundamental, na qual se pretende proporcionar o conhecimento, a
valorização e o respeito às distintas experiências e manifestações culturais e religiosas, e às
distintas esferas sociais (MINAS GERAIS, 2020).
Por fim, a unidade temática Crenças religiosas e filosofias de vida deve ser
trabalhada do 4º ao 9º ano. Essa unidade trata dos aspectos estruturantes das diferentes
tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, como identificado nos objetos de
conhecimento sobre mitos, ideia(s) divindade(s), crenças e doutrinas religiosas, tradições orais
e escritas, ideias de imortalidade, princípios e valores éticos (MINAS GERAIS, 2020).
No 1º, 2º e 3º ano, a importância maior é dada à unidade “Identidades e alteridade”, e
no 4º ano é apresentada a unidade “Crenças religiosas e filosofias de vida”, e os estudos
devem privilegiar as “Manifestações culturais e religiosas”. A partir do 5º ano, os alunos já
possuem maturidade para refletir sobre crenças, começando dos mitos e das narrativas orais e
escritas, razão pela qual os estudos devem estabelecer relações com os demais componentes
curriculares (MINAS GERAIS, 2020).
Em consonância com a Base Nacional Comum Curricular Referencial Curricular foi
elaborado para orientar o Ensino Religioso nas escolas municipais de Montes Claros-MG, a
partir de 2020, com revisão em 2022. O seu intuito é contribuir para desenvolver nos alunos
atitudes de reconhecimento e respeito às diferentes crenças, histórias, memórias, convicções,
valores, culturas, tradições religiosas e filosofias de vida, combatendo a violência, a

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intolerância, a discriminação e todas as formas de exclusão.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

• Proporcionar ao educando o conhecimento das diferentes crenças religiosas e filosofias


de vida e dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, bem como o papel
das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e
manifestações socioculturais para facilitar a compreensão do significado das diferentes
verdades de fé, incluindo os valores éticos e morais presentes na sociedade, nas religiões
e nas filosofias de vida.

Objetivos Específicos

• Analisar saberes, experiências e conhecimentos relacionados ao religioso e ao não


religioso enquanto substratos culturais da humanidade, a partir de pressupostos
científicos, éticos e filosóficos.
• Valorizar e respeitar a diversidade cultural e religiosa existente na sociedade.
• Perceber a importância do diálogo inter-religioso e das relações na perspectiva da ética e
da alteridade.
• Reconhecer que a liberdade de crença promove a dignidade humana.
• Perceber que o Estado laico permite que a escola valorize a diversidade cultural, religiosa
e não religiosa.
• Construir e cultivar uma cultura de paz por meio da vivência de valores.
• Conhecer o universo religioso das tradições religiosas, percebendo como cada uma se
relaciona com o transcendente.
• Adotar atitudes de respeito e tolerância para com a experiência do sagrado de cada pessoa.
• Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e estéticos, a partir
das manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos.
• Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de consciência e de crença, no
constante propósito de promoção dos direitos humanos.
• Desenvolver competências e habilidades que contribuam para o diálogo entre perspectivas
religiosas e seculares de vida, exercitando o respeito à liberdade de concepções e o
pluralismo de ideias, de acordo com a Constituição Federal.

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• Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de vida, a partir de
valores, princípios éticos e da Cidadania.

Competências Específicas de Ensino Religioso - Ensino Fundamental (BNCC)

• Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e


filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, estéticos e éticos.
• Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.
• Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão
de valor da vida.
• Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
• Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da
saúde, da economia, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
• Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância,
discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos
no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A metodologia do ensino de Ensino Religioso deve considerar o conhecimento como


algo a ser construído pelo aluno em interação com o professor, com os colegas e com o
próprio conhecimento, numa abordagem sociointerativa.
De acordo com Vygotsky (1998), “a aprendizagem deflagra vários processos
internos de desenvolvimento mental que tomam corpo somente quando o sujeito interage com
objetos e sujeitos em cooperação. Uma vez internalizados, esses processos tornam-se parte
das aquisições do desenvolvimento mental.” (VYGOTSKY, 1998, p. 75). Portanto, a
metodologia de ensino da disciplina de Ensino Religioso deverá favorecer a análise das
diferentes religiões, filosofias de vida, dos valores éticos e morais e das dimensões relacionais
humanas (intrapessoal, interpessoal, transcendental e cósmica), em um fazer pedagógico
dinâmico, permitindo a interação e o diálogo no processo de construção, socialização do
conhecimento e do estabelecimento de relações saudáveis.
Desse modo, busca-se construir, por meio do estudo dos conhecimentos religiosos e
das filosofias de vida, atitudes de reconhecimento e respeito às alteridades e analisar os
elementos básicos que compõem as dimensões relacionais. A ênfase deve recair sobre os

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conteúdos em uma rede de relações, de forma dinâmica, progressiva e interativa, propiciando


uma ampliação, compreensão e aplicação do educando em sua vida diária, a partir do contexto
sociocultural.
Deve-se também considerar a interculturalidade e a ética da alteridade que
constituem fundamentos teóricos e pedagógicos da Ensino Religioso, uma vez que favorecem
o reconhecimento e o respeito às histórias, às memórias, às crenças, às convicções, e aos
valores de diferentes culturas, tradições religiosas e filosofias de vida.
A construção e socialização do conhecimento são subsidiadas pela mediação do
professor, pela troca de experiências entre os alunos, pelos relacionamentos estabelecidos
dentro e fora do espaço escolar; pela pesquisa em fontes variadas; pela leitura e interpretação
de textos, poemas, paródias, entrevistas, relatórios, palestras, seminários, análise de fotos,
filmes, documentários, dentre outros.
Dessa forma, o processo de compreensão dos conteúdos trabalhados, a abordagem da
diversidade cultural e religiosa, filosofias de vida e as dimensões relacionais humanas serão o
norte para salvaguardar o respeito às diferenças, o diálogo e a tolerância, visando à construção
de um mundo melhor. No tratamento didático dos conteúdos é preciso considerar:
• O planejamento das aulas e atividades de acordo com o ano de escolaridade.
• A observação das unidades temáticas, dos objetos de conhecimentos e das habilidades
propostas para cada ano de escolaridade.
• A percepção das várias maneiras de se relacionar com o transcendente para respeitar as
experiências do sagrado de cada pessoa.
• A necessidade de múltiplas leituras no estudo da pluralidade religiosa.
• A interdisciplinaridade da disciplina contextualizando e estabelecendo a inter-relação dos
conteúdos.
• O estudo das múltiplas religiões e filosofias de vida.
• A investigação do fenômeno religioso, a partir das manifestações percebidas na realidade
dos alunos.
• As festas culturais e religiosas e as datas comemorativas que podem ser trabalhadas,
conforme o calendário civil e escola.
Por fim, o Ensino Religioso a ser ministrada nas escolas municipais de Montes
Claros deve propiciar o saber e promover os direitos humanos, a cultura de paz, fomentando a
aprendizagem da convivência democrática e cidadã, princípio básico da vida em sociedade.

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1º ANO
1º Bimestre
Unidade temática Identidades e Alteridades
Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e
• O eu, o outro e o nós. diferenças entre o eu, o outro e nós.
(EF01ERMOC01) Pesquisar, relatar e conhecer a sua
• Quem eu sou -
história,
história e características.
(EF01ER02) Reconhecer que o seu nome e o das demais
pessoas os identificam e os diferenciam.
(EF01ERMOC02) Demonstrar atitude de respeito em relação
à história de vida das outras pessoas.
2º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
(EF01ER05) Identificar e acolher sentimentos, lembranças,
• Sentimentos, lembranças, memórias
memórias e saberes de cada um.
e saberes.
(EF01ERMOC03) Saber que os sentimentos e emoções
• Diferentes formas de se manifestar.
fazem parte da nossa vida e que podemos controlá-los.
• Sentimentos, ideias, gostos e crenças. (EF01ER06) Identificar as diferentes formas pelas quais as
• Cultura da Paz. pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e
crenças em diferentes espaços.
(EF01ERMOC04) Vivenciar valores que promovam a
cultura da paz.
3º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
(EF01ER03) Reconhecer e respeitar as características físicas
• Imanência e transcendência. e subjetivas de cada um.
• Valorização das diversas formas de (EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas de vida.
vida. (EF01ERMOC05) Valorizar e respeitar a família e a escola
como espaço de construção do saber para melhorar a
• Convivência na Família e no
qualidade de vida.
ambiente escolar. (EF01ERMOC06) Respeitar a convivência no ambiente
• Família e o uso das tecnologias. escolar, convivendo bem com os colegase professores.
(EF12ERMOC01) Compreender que a família é o principal
responsável pelas regras e limites no uso das tecnologias.
4º Bimestre
Unidade temática: Manifestações Religiosas
(EF01ERMOC07) Entender que há várias religiões no
• Diversidade religiosa. mundo, reconhecendo a diversidade religiosa na ambiente
• A convivência na diversidade. escolar.
(EF01ERMOC08) Adotar uma postura respeitosa em relação
às pessoas e suas escolhas religiosas.
(EF01ERMOC09) Valorizar as diferentes tradições religiosas
e suas formas de expressão.
2º ANO
1º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
(EF02ER01) Reconhecer os diferentes espaços de
• Espaços e regras de boa convivência. convivência.

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• Costumes e crenças em ambientes (EF02ERMOC01) Estabelecer coletivamente as regras de


variados. boa convivência na sala de aula respeitando um ao outro.
• Leis: Direitos e deveres. (EF02ER02) Identificar costumes, crenças e formas diversas
de viver em variados ambientes de convivência.
• As pessoas e suas histórias de vida
(EF02ERMOC02) Entender que as leis existem para garantir
• Sujeito de necessidades, crenças, os direitos e deveres de cada cidadão.
sentimenstos e emoções. (EF02ERMOC03) Descobrir-se como sujeito com
• Sou um ser de relações. necessidades, características próprias, sentimentos, emoções,
crenças etc.
2º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
(EF02ER03) Identificar as diferentes formas de registros das
memórias pessoais, familiares e escolares (fotos, músicas,
• Família. narrativas, álbuns).
• Formações familiares. (EF02ERMOC04) Valorizar a família como núcleo de
• Família e o uso das tecnologias. segurança, proteção e crescimento.
(EF02ERMOC05) Perceber que as famílias são formadas de
• Escola: lugar de aprender e conviver.
maneiras diferentes.
• Expressão religiosa no espaço escolar (EF12ERMOC01) Compreender que a família é o principal
e familiar. responsável pelas regras e limites no uso das tecnologias.
(EF02ERMOC06) Reconhecer a escola como espaço de
aprendizagem, convivência e crescimento, valorizando e
respeitando os profissionais que trabalham nela.
(EF02ERMOC07) Reconhecer o direito de livre expressão
religiosa no espaço escolar.
3º Bimestre
Unidade temática: Manifestações Religiosas
(EF02ER04) Identificar os símbolos presentes nos vários
• Símbolos religiosos. espaços de convivência.
• Costumes e diversidade religiosa. (EF02ER05) Identificar, distinguir e respeitar símbolos
religiosos de distintas manifestações, tradições e instituições
• Convivência entre as diferentes religiosas.
pessoas. (EF02ERMOC08) Identificar, na vida pessoal, os gestos e
objetos que se tornaram símbolos.
(EF02ERMOC09) Identificar os costumes religiosos
presentes nas diversas culturas (orações, pedir a bençao,
devoção, etc.)
(EF02ERMOC10) Posicionar-se, de maneira crítica e
respeitosa, frente às diversas crenças e tradições religiosas.
(EF02ERMOC11) Valorizar a convivência com diferentes
pessoas, respeitando a diversidade cultural e religiosa.
4º Bimestre
Unidade temática: Manifestações Religiosas
(EF02ERMOC12) Identificar espaços religiosos e não
• Espaços sagrados: naturais e religiosos, percebendo a importância deles para os seguidores
construídos. das religiões.
• Lugares sagrados existentes na (EF02ERMOC13) Identificar os lugares sagrados da natureza
comunidade. ou edificados na comunidade local.
• Ritos e rituais. (EF02ERMOC14) Caracterizar os locais e os espaços onde as
• Festas e ritos religiosos. religiões são praticadas.
(EF02ERMOC15) Respeitar as festas e os ritos religiosos,
como expressão do ser humano.
(EF02ERMOC16) Valorizar as práticas religiosas que

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buscam o bem viver e a convivência plena.

3º ANO
1º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF03ERMOC01) Elaborar coletivamente regras de boa
• Cultura de paz. convivência no ambiente escolar.
• O “eu” em construção. (EF03ERMOC02) Perceber a importância da paz para as
• A valorização de si mesmo e do outro. pessoas e para a humanidade.
(EF03ERMOC03) Perceber-se como um ser em construção
• Sentimentos e emoções.
que aprende a cada dia.
• As escolhas e suas consequências. (EF03ERMOC04) Reconhecer o outro, respeitando as
diferenças.
(EF03ERMOC05) Entender que os sentimentos e as
emoções fazem parte da vida humana e que devem ser
controlados.
(EF03ERMOC06) Perceber que existem
sentimentos e emoções negativos e positivos.
(EF03ERMOC07) Refletir sobre as consequências das
escolhas que fazemos para a vida pessoal e coletiva.
2º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
(EF03ERMOC08) Conhecer e valorizar o trabalho de
• Instituições que substituem a família. entidades que acolhem crianças e adolescentes.
• Escola: local privilegiado do (EF03ERMOC09) Reconhecer o outro, semelhante nos
conhecimento. direitos e deveres, e diferente devido à sua pluralidade
• Direitos e deveres do estudante. humana e cultural.
(EF35ERMOC01) Entender a importância da família
• Família e o uso das tecnologias.
quanto ao uso das tecnologias pelas crianças.
•R
(EF35ERMOC02) Entender o papel da família no
equilíbrio emocional da criança.
Unidade temática: Manifestações Religiosas
Textos sagrados (EF03ERMOC10) Perceber que os textos sagrados contêm
os ensinamentos dos fundadores das religiões.
• Tradições religiosas. (EF03ERMOC11) Identificar as diferentes tradições
• Muitos nomes para Deus. religiosas, reconhecendo a importância da religião na vida
• Práticas celebrativas em diferentes das pessoas.
culturas e tradições religiosas. (EF03ERMOC12) Conhecer os diversos nomes dados a
Deus.
3º Bimestre
Unidade temática: Manifestações Religiosas
(EF03ER05) Reconhecer as indumentárias (roupas,
• Indumentárias religiosas. acessórios, símbolos, pinturas corporais) utilizadas em
• Tipos de indumentárias. diferentes manifestações e tradições religiosas.
• Líderes religiosos e seu papel. (EF03ERMOC13) Reconhecer a importância e o papel dos
líderes religiosos para difundir as religiões.
• Personalidades religiosas local.
(EF03ERMOC14) Reconhecer nomes de lideres religiosos
• Festas religiosas no município de presentes no município de Montes Claros,
Montes Claros – MG. como ruas, bairros, praças, espaços públicos etc.
(EF03ERMOC15) Reconhecer as principais celebrações e
festas religiosas do município de Montes Claros,
reconhecendo sua importância cultural.

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(EF03ERMOC16) Conhecer os diferentes tipos de religiões


presentes na sua comunidade.
4º Bimestre
Unidade temática: Manifestações Religiosas
(EF03ER01) Identificar e respeitar os diferentes espaços e
territórios religiosos de diferentes tradições e movimentos
• Espaços e territórios religiosos. religiosos.
• Lugares de peregrinação do Brasil e do (EF03ER02) Caracterizar os espaços e territórios religiosos
mundo (Rio Jordão, Jerusalém, Muro como locais de realização das práticas celebrativas
das Lamentações, Meca). (EF03ERMOC17) Perceber que as tradições religiosas se
• Textos sagrados. fundamentam nos textos sagrados e que são fontes orais e
• Textos sagrados como fontes orais escritas de revelação e comunicação com o
e escritas. Transcedente/Divino/Superior.

4º ANO
1º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF35ERMOC01) Entender a importância da família
• Família e o uso das tecnologias. quanto ao uso das tecnologias pelas crianças.
• Diferentes formações familiares na (EF35ERMOC02) Entender o papel da família no
atualidade. equilíbrio emocional da criança.
• Função de cada membro familiar. (EF04ERMOC01) Aceitar e respeitar a maneira como sua
• Respeito as diferenças familiares. família e a do seu colega é formada, respeitando cada
formação.
(EF04ERMOC02) Compreender e respeitar a função e a
posição de cada membro da família.
(EF04ERMOC03) Reconhecer que as pessoas com as quais
convive são diferentes umas das outras, sendo essencial,
reciprocamente, aceitá-las e respeitá-las como são.
(EF045RMOC04) Relacionar as devoções ligadas à
tradição religiosa de seus familiares.
2º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
(EF04ERMOC05) Valorizar os sinais de paz: colaboração
• Cultura de paz. mútua, gestos solidários, perdão e acolhimento, em qualquer
• Respeito às diferenças. ambiente, diálogo, como forma de resolver conflitos nas
• A singularidade do Ser: Cada um tem interações sociais,etc.
suas própria características. (EF04ERMOC06)
• Relações interpessoais. Reconhecer-se como ser humano que aprimora a cada dia as
suas possibilidades e supera suas limitações.
• Grupos sociais: regras e valores sociais. (EF04ERMOC07) Reconhecer-se como ser humano capaz
• A importância da boa convivência. de estabelecer relações saudáveis consigo e com o próximo.
(EF04ERMOC08) Identificar os principais grupos sociais
nos quais estão inseridos.
(EF04ERMOC09) Reconhecer que as regras são
importantes para promover a boa convivência em
sociedade.
(EF04ERMOC10) Reconhecer e valorizar os valores
morais, percebendo que são importantes para a formação da
personalidade..
3º Bimestre

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Unidade temática: Crenças Religiosas e Filosofias de Vida


(EF04ERMOC11) Compreender que não há apenas uma
• Religiões e Crenças. crença religiosa.
• Religiões monoteístas e politeístas. (EF04ERMOC12) Perceber a diferença entre monoteísmo e
• Filosofia de vida. politeísmo.
(EF04ER14MG) Reconhecer as diferentes
• Representações religiosas na arte.
representações de expressão artística no ambiente familiar,
• Ideia(s) de divindade(s).
na escola e na comunidade.
(EF04ER05) Identificar representações religiosas em
diferentes expressões artísticas (pintura, arquitetura,
esculturas, ícones, imagens, símbolos) reconhecendo-as
como parte da identidade de diferentes culturas e tradições
religiosas.
(EF04ER06) Identificar nomes, significados e
representações de divindades nos contextos familiares e
tradições comunitárias.
(EF04ER07) Reconhecer e respeitar as ideias de divindades
de diferentes manifestações e tradições religiosas.
4º Bimestre
Unidade temática: Manifestações Religiosas
(EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano
• Ritos e rituais religiosos: advinhatórios, pessoal, familiar, escolar e comunitário.
curas, vestimentas e festas religiosas. (EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e de passagem
• Arte sagrada. em diversos grupos religiosos (nascimento, casamento e
• Templos sagrados: igrejas, terreiros, morte).
centros, mesquitas, sinagogas e outros. (EF04ER04) Identificar as diversas formas de expressão da
• Lugares sagrados. espiritualidade (orações, cultos, gestos, cantos, dança,
meditação) nas diferentes tradições religiosas.
(EF04ERMOC13) Relacionar as principais datas, festas e
comemorações religiosas realizadas em Minas Gerais e sua
importância.
(EF04ERMOC14) Reconhecer características das artes
sagradas.
(EF04ERMOC15) Reconhecer a importância dos lugares
sagrados para os fiéis realizar cultos e cerimônias em honra
às divindades.
(EF04ERMOC16) Identificar os principais lugares sagrados
existentes em Minas Gerais – MG.

5º ANO
1º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
Objetos de Conhecimento Habilidades
(EF05ERMOC01) Reconhecer que como todas as pessoas,
• Direitos e deveres. as crianças têm direitos a reivindicar e deveres a cumprir.
• Conservação do patrimônio público (EF05ERMOC02) Zelar o patrimônio público religioso da
religioso. sua cidade.
(EF05ERMOC03) Identificar os sinais de paz, na
• Cultura de paz.
comunidade próxima e na mais distante, como respeito aos
• Respeito às diferenças. direitos, preservação do meio ambiente, gestos de
• Relação entre o EU e o OUTRO. cordialidade e ausência de violência.
• Sentimentos e emoções. (EF05ERMOC04) Identificar ações para promover a
cultura de paz, conhecendo algumas personalidades que

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lutam pela paz no mundo.


(EF05ERMOC05)Valorizar e respeitar a diversidade
humana cultural e religiosa.
(EF05ERMOC06) Perceber a importância do corpo e da
mente para estabelecer relações com o EU e com o OUTRO
de maneira saudável.
(EF05ERMOC07) Perceber que temos sentimentos e
emoções que interferem na nossa vida e que é possível
administrar as emoções diante das adversidades.
(EF05ERMOC08) Cultivar hábitos que favoreçam a saúde
física, mental e espiritual.
2º Bimestre
Unidade temática: Identidades e Alteridades
Identidades e Alteridades (EF05ERMOC09) Reconhecer que a família tem o dever
de acompanhar a criança dentro e fora do ambiente escolar.
(EF35ERMOC01) Entender a importância da família
• Família: espaço de vivência de valores e quanto ao uso das tecnologias pelas crianças.
regras. (EF35ERMOC02) Entender o papel da família no
equilíbrio emocional da criança.
• Família e o uso das tecnologias.
(EF05ERMOC10) Valorizar a escola como local
• Importância da convivência familiar. privilegiado para construir relações saudáveis.
• Convivência em família. (EF05ERMOC11) Reconhecer os valores e
• Escola: valores e princípios. princípios transmitidos na escola que contribuem para a
• Comunidade escolar. formação das pessoas.
(EF05ERMOC12) Identificar a escola como um lugar
especial para o crescimento social e cognitivo.
(EF05ERMOC13) Respeitar e valorizar colegas,
professores e demais funcionários, percebendo a
importância de cada pessoa que faz parte da escola.
3º Bimestre
Unidade temática: Crenças Religiosas e Filosofias de Vida
(EF05ER01) Identificar e respeitar acontecimentos sagrados
de diferentes culturas e tradições religiosas como recurso
• Acontecimentos sagrados de diferentes para preservar a memória.
culturas e tradições religiosas. (EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens religiosas
contidas nos mitos de criação (concepção de mundo,
• Mitos nas tradições religiosas. natureza, ser humano, divindades, vida e morte).
• Ancestralidade e tradição oral. (EF05ER04) Reconhecer a importância da tradição oral
• Elementos da tradição oral. para preservar memórias e acontecimentos religiosos.
(EF05ER05) Identificar elementos da tradição oral nas
culturas e religiosidades indígenas, afro- brasileiras, ciganas,
entre outras.
(EF05ER06) Identificar o papel dos sábios e anciãos na
comunicação e preservação da tradição oral.
(EF05ER07) Reconhecer, em textos orais, ensinamentos
relacionados a modos de ser e viver.
4º Bimestre
Unidade temática: Cultura e Religiosidade
(EF05ERMOC14) Compreender a religião como uma
• Religião: uma expressão cultural. expressão cultural.
• Religião e o sentido do respeito, (EF05ERMOC15) Valorizar e praticar o senso de
cooperação, partilha, etc. cooperação, partilha, respeito, solidariedade e de justiça,
defendidos pelas religiões.

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• Práticas para chegar ao sagrado. (EF05ERMOC16) Identificar as práticas que as pessoas


• Manifestações religiosas no Brasil e no desenvolvem para chegar ao sagrado, como: preces,
mundo. cânticos, leitura de textos sagrados, meditação etc.
• As religiões e o povo brasileiro. (EF05ERMOC17)Reconhecer a diversidade religiosa
exitente no Brasil e no mundo.
• Festas religiosas.
(EF05ERMOC19) Respeitar as religiões de matrizes
africanas, indígenas, ocidentais e orientais.
(EF05ERMOC18) Identificar as principais festas religiosas
do país, reconhecendo sua importância cultural.

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INTRODUÇÃO

Em busca do seu real objeto de estudo, a Geografia passou - da sua origem, no final
do século XIX, até o final do século XX - por uma série de transformações epistemológicas,
fortemente influenciadas por um determinado contexto histórico. Essas mudanças resultaram
no surgimento de diferentes correntes de pensamento que prevaleceram num certo período até
serem contraditadas e superadas por uma nova realidade espacial.
No Brasil, a Geografia se consolidou como ciência nos âmbitos acadêmico e escolar
entre o início e meados do século XX, inserindo-se nos currículos escolares ancorada no
positivismo. Denominada de Geografia Tradicional, essa corrente, pautada na observação e
descrição da paisagem, sofreu, nas décadas de 1970 e 1980, uma série de críticas por parte de
geógrafos que se opunham ao seu caráter mnemônico, fragmentado, acrítico, despolitizado e
desinteressante. Como resultado, desencadeou-se um intenso movimento de renovação que
colocou em xeque o arcabouço teórico-metodológico da Geografia Tradicional, levando à
emergência de novas correntes geográficas: a Geografia Quantitativa, a Geografia Crítica e a
Geografia Humanística.
A Geografia Quantitativa ou Teorética ou Pragmática, de abordagem sistêmica,
baseia-se na crença de que a investigação científica e seus resultados devem ser expressos de
forma objetiva e clara, utilizando, para tanto, a estatística e a matemática. Desse modo,
“privilegia uma concepção de espaço multidimensional, buscando contribuições da geometria
e das técnicas cartográficas, e recorrendo ao emprego de modelagens e simulações”
(MEDEIROS, 2017, p. 162).
A despeito de sua relevância para a sistematização do saber geográfico, a Geografia
Quantitativa incorporou uma perspectiva neopositivista, adotando excessiva quantificação dos
fenômenos espaciais, razão pela qual sofreu duras críticas de geógrafos partidários de outras
orientações epistemológicas. Dentre essas críticas, destacam-se: a possibilidade de se
constituir num forte instrumento de poder estatal e o fato de ela negligenciar as desigualdades
sociais e as particularidades espaciais.
Já a Geografia Crítica ou Radical ou Marxista, fundamentada na dialética, propõe a
ruptura com a neutralidade científica e com as generalizações e análises superficiais tanto da
Geografia Tradicional quanto da Quantitativa. Por meio da leitura crítica dos problemas
sociais e dos interesses que envolvem as relações de poder, essa corrente de pensamento
defende o engajamento político como forma de luta pela diminuição das desigualdades sociais
e regionais.

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Apesar de desempenhar notório papel na evolução do pensamento geográfico, a


Geografia Crítica também foi alvo de questionamentos. Para Carlos (2002), “o materialismo
histórico, alicerce das pesquisas críticas, produziu uma vertente economicista na qual o
homem foi reduzido à força de trabalho e o espaço passou a ser visto como um mero produto
direto da ação do capital” (CARLOS, 2002, p. 165). Ademais, Santos (1996) considera que
alguns pensadores críticos prenderam-se sobremaneira ao marxismo, desconsiderando as
transformações da Era Informacional, além de insistiram em trabalhar “com uma história que
não existe mais” (SANTOS, 1996, p.172).
Por sua vez, a Geografia Humanística ou da Percepção - inspirada na filosofia dos
sentidos, na fenomenologia e no existencialismo - ressalta os sentimentos, as ideias e os
comportamentos dos indivíduos e da comunidade no estudo das relações do homem com a
natureza. Por meio dessa corrente de pensamento, a experiência do indivíduo e suas maneiras
de perceber e sentir passaram a ser valorizadas na leitura e compreensão dos lugares de
vivência e das paisagens.
Contudo, essa vertente é criticada pelo excesso de subjetividade do seu método e
pelo fato de que essa perspectiva “causou e ainda causa em muitos, uma preocupação com
uma redefinição da noção geográfica de paisagem, onde o homem encontra-se no seu centro,
enaltecendo a sua forma de ver o mundo” (ROCHA, 2007, p. 25).
A partir do final do século XX, a despeito das velozes e intensas transformações
globais, a Geografia não vivenciou grandes mudanças capazes de apoiar significativamente a
constituição de novos paradigmas. O que se vê é que essa ciência tem utilizado referências
teórico-metodológicas de diversas correntes epistemológicas.
Outra tendência atual do ensino da Geografia é a utilização crescente das novas
tecnologias, dos sistemas de informação e de outras ferramentas digitais, além da preocupação
constante com as temáticas culturais, ambientais, econômicas e sociais obseservadas na
BNCC.
O documento é ancorado no ensino por competências definidas como “a mobilização
de conhecimentos, valores e atitudes para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do
pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2017, p. 180). São dez
competências gerais que servem de referência para as competências específicas de cada área
que, por sua vez, norteiam os diversos componentes curriculares.
No que concerne à Geografia, o seu ensino é pautado em sete competências das
Ciências Humanas as quais se desdobram em outras sete competências específicas, essenciais
ao desenvolvimento do pensamento espacial e raciocino geográfico, dos quais perpassam as

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cinco unidades temática, e que requerem o conhecimento de conceitos básicos da Geografia,


como: espaço, paisagem e natureza.
Esses conceitos constituem as categorias de análise em torno das quais estão
organizadas as cinco grandes unidades temáticas comuns ao Ensino Fundamental: O sujeito e
seu lugar no mundo; Conexões e escalas; O mundo do trabalho; As formas de representação e
pensamento espacial; e Natureza, ambiente e qualidade de vida.
A temática O sujeito e seu lugar no mundo enfoca a noção de pertencimento e
identidade, com aprofundamento do conhecimento de si mesmo (memórias e marcas do
passado vivenciadas em diferentes lugares), do outro e de sua comunidade (sentido de
alteridade), valorizando os contextos mais próximos da vida cotidiana. A finalidade é a de que
o aluno perceba e compreenda a dinâmica da relação social e étnico-racial e, à medida que se
alfabetize, amplie a sua compreensão do mundo. Ao mesmo tempo, espera-se que o estudante
entenda o conceito de espaço e das relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas,
essenciais ao desenvolvimento do raciocínio geográfico (BRASIL, 2017).
Por sua vez, a temática Conexões e escalas articula as diferentes escalas de análise
geográfica, estabelecendo relações entre o local e o global, e entre a sociedade e os elementos
do meio físico natural. Essas relações explicam os arranjos das paisagens, a localização e
distribuição espacial de diferentes fenômenos geográficos e favorecem a compreensão das
escalas de tempo e suas periodizações em diferentes sociedades ao longo de sua história
(BRASIL, 2017).
O Mundo do trabalho aborda os processos, as técnicas construtivas e o uso de
diferentes materiais produzidos pelas sociedades em diversos tempos, destacando as
características das inúmeras atividades, suas funções socioeconômicas nos setores da
economia e os processos produtivos agroindustriais expressos em distintas cadeias de
produção (BRASIL, 2017).
A unidade Formas de representação e pensamento espacial é voltada para a
leitura cartográfica e representação do espaço, por meio de variados recursos e instrumentos,
com o objetivo de desenvolver o raciocínio geográfico desde o inicio dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental (BRASIL, 2017).
Por fim, a unidade Natureza, ambientes e qualidade de vida busca discutir os
processos físico-naturais do planeta, com ênfase nas noções relativas à percepção do meio e
de seus recursos, possibilitando ao aluno reconhecer as maneiras pelas quais as diferentes
comunidades transformam a natureza, convertendo-a em recursos econômicos, e quais são
impactos socioambientais decorrentes dessa transformação (BRASIL, 2017).

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Por meio dessa estrutura, a BNCC incorpora fundamentos de diversas correntes


epistemológicas, evidenciando a coexistência de diferentes olhares, perspectivas, leituras e
formas de pensamento que se interagem, tornando o conhecimento geográfico mais completo
e complexo. É o caso do desenvolvimento dos princípios do raciocínio geográfico, proposto
pela Geografia Tradicional; ou da formação do pensamento crítico e da responsabilidade
social, defendidas pela Geografia Crítica; e da valorização das relações do sujeito com os seus
lugares de vivência, um dos pilares da Geografia Humanística.
Em observância às tendências atuais da Geografia e em consonância com a estrutura
da BNCC, esse Referencial Curricular do Ensino Fundamental foi elaborado, integrando
diferentes abordagens geográficas. A sua construção resultou de leituras, análises e estudos de
outras referenciais curriculares, sobretudo da Proposta Curricular da Secretaria Municipal de
Educação de Montes Claros-MG, publicada em 2012 e vigente até o ano de 2019. Ressalte-se
que esse documento foi de grande valia, constituindo-se no alicerce sobre o qual se iniciou
esse processo em construção.
Outra contribuição essencial foi a dos supervisores e professores das escolas do
Sistema Municipal de Ensino, porque as reflexões e debates com esses profissionais
estabeleceram a cumplicidade, instauraram a corresponsabilidade e contemplaram a
experiência profissional e pessoal desses educadores na elaboração do documento.
Espera-se esse documento estimule o protagonismo dos educandos no
enfrentamento dos problemas pessoais, coletivos, sociais, ambientais, locais e globais. O
intuito é contribuir para o aprimoramento intelectual, cultural e ético dos jovens, a fim de que
se tornem cidadãos críticos e solidários, assumindo as suas responsabilidades e trabalhando
em prol de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável.

OBJETIVOS

Objetivo geral

• Compreender o mundo em constante transformação, relacionando seus componentes


socioculturais e físico-ambientais, promovendo o pensamento crítico e solidário e
contribuindo para a solução de problemas da vida cotidiana de forma ética, responsável e
autônoma.

Objetivos Específicos

• Assegurar o domínio de conceitos geográficos necessários à compreensão da realidade

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espacial das distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta.


• Desenvolver o raciocínio geográfico e o pensamento espacial para interpretar o espaço
em suas diferentes escalas de análise.
• Desenvolver a concepção de identidade expressa na compreensão perceptiva da paisagem
nas relações dos indivíduos com seus lugares de vivência.
• Aplicar procedimentos de pesquisa e análise das informações geográficas para
reconhecer as desigualdades na distribuição e utilização dos recursos naturais, humanos e
econômicos.
• Relacionar as desigualdades naturais, socioeconômicas e culturais existentes no planeta
com as disputas geopolíticas em diferentes espaços e tempos.
• Reconhecer a diversidade étnico-racial e as diferenças dos grupos sociais com base em
princípios éticos, respeitando as diferenças e combatendo os preconceitos, as injustiças e
a violência.
• Compreender a relação implícita entre a lógica do consumo, consumismo e cidadania,
formando atitudes e valores, com vistas à formação de sociedades sustentáveis.
• Identificar e avaliar as ações humanas em diferentes sociedades e suas consequências em
diversos tempos e espaços, de modo que se construam referenciais de participação
positiva nas questões socioambientais locais.
• Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações e em suas relações
com as sociedades em diferentes tempos e espaços.

• Analisar a espacialidade, a temporalidade e a dimensão dos fenômenos geográficos em


suas interações e dinâmicas, compreendendo o papel da sociedade na organização e
reorganização do espaço geográfico.
• Perceber que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços
tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda não usufruídas por
toda a sociedade e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se na contribuição de sua
democratização.
• Conhecer e utilizar os procedimentos de pesquisa geografia para compreender as
categorias geográficas, seus processos de construção e identificação de problemas e
contradições.
• Utilizar a linguagem gráfica (mapas, plantas, cartas, perfis topográficos, gráficos, tabelas,
infográficos, croquis, imagens de satélites e fotografias aéreas) para representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos e obter informações explícitas e implícitas.

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• Utilizar as diferentes formas de linguagem na leitura da paisagem: imagens, músicas,


obras literárias, documentos de fontes variadas, fotografias, filmes e outros.
• Manipular as tecnologias digitais de informação, visando o seu uso de forma crítica, ética
e responsável.

Competências Específicas de Geografia - Ensino Fundamental (BNCC)

• Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a relação sociedade/natureza e


exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
• Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo
a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres
humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
• Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio
geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os
princípios da analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e
ordem.
• Desenvolver o pensamento espacial, fazendo usos das linguagens cartográficas e
iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para resolução de
problemas que envolvam informações geográficas.
• Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para
compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e
informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções para questões que requerem
conhecimentos científicos da Geografia.
• Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e
pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à
biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
• Agir pessoalmente e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões
socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A Geografia compõe, ao lado da História, a área de Ciências Humanas da Base


Nacional Comum Curricular do Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Finais, responsável,

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dentre outros, pelo desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal. Esse raciocínio, elemento


fundamental da inteligência humana, possibilita a compreensão do mundo, aprimorando a
capacidade de os alunos pensarem diferentes culturas e sociedades em seus tempos históricos,
territórios e paisagens. De acordo com a BNCC, as Ciências Humanas devem colaborar para

estimular uma formação ética, elemento fundamental para a formação das novas
gerações, auxiliando os alunos a construir um sentido de responsabilidade para
valorizar: os direitos humanos; o respeito ao ambiente e à própria coletividade; o
fortalecimento de valores sociais, tais como a solidariedade, a participação e o
protagonismo voltados para o bem comum; e, sobretudo, a preocupação com as
desigualdades sociais (BRASIL, 2017, p. 354, grifo nosso).

O documento destaca ainda a contribuição das Ciências Humanas na formação de


alunos intelectualmente autônomos, capazes de perceber as experiências humanas e refletir
sobre elas, respeitando a diversidade de pontos de vista. Essas contribuições são essenciais
para se aprender a viver e a conviver num mundo marcado por intensas e rápidas
transformações, e por uma série de fatos e acontecimentos que corroem os processos de
coesão social, quais sejam: o aumento das desigualdades sociais, da miséria, da criminalidade,
da violência, dos radicalismos e dos diversos tipos de intolerância.
Em relação especificamente à Geografia, é valido ressaltar que ela desempenha
importante papel nos currículos, pois o seu estudo possibilita a compreensão do mundo em
sua totalidade, complexidade e diversidade. Essa ciência permite aos alunos elucidar as
ligações entre os seus lugares de vivência e os lugares mais distantes do planeta, relacionando
o processo de ensino-aprendizagem à realidade dos educandos e aos desafios da
contemporaneidade.
Nos Anos Iniciais, a Geografia, em articulação com os saberes de outros
componentes curriculares e áreas de conhecimento, concorre para o processo de alfabetização
e letramento. Além disso, contribui para o desenvolvimento de diferentes raciocínios,
permitindo atribuir sentidos às dinâmicas das relações entre pessoas e grupos sociais e desses
com a natureza nas atividades de trabalho e lazer. É essencial, para essa etapa, o
desenvolvimento da capacidade de leitura por meio de fotos, desenhos, plantas, maquetes e as
mais diversas representações, ampliando a percepção e o domínio do espaço (BNCC, 2017).
Assim, a Geografia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental tem como objetivo
desenvolver o pensamento espacial e o raciocínio geográfico necessários à análise e à
interpretação dos fenômenos geográficos (físicos, sociais, econômicos ou ambientais). Os
objetivos específicos para essa etapa de escolaridade são: promover o domínio das noções
espaciais; desenvolver a alfabetização cartográfica; compreender as interações entre a

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sociedade e o meio físico/natural em que o aluno está inserido e a sua interação com os
demais grupos sociais; e compreender a função do trabalho e das atividades econômicas na
criação do espaço geográfico em consonância com os impactos ambientais provocados pelas
atividades humanas no meio natural.
Como se observa, o desenvolvimento e aplicação do raciocino geográfico ganham
destaque na BNCC desde os Anos iniciais do Ensino Fundamental. Esse raciocínio é entendido
como a forma de exercitar o pensamento espacial, que é ancorado nos princípios de: analogia,
conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
Segundo Vesentini e Vlach (2018), as habilidades de localizar um fenômeno
geográfico; identificar a sua distribuição no espaço; compreender as relações entre fenômenos
naturais e humanos; compará-los e, em meio à diversidade, perceber a unidade da Terra,
permitem ao aluno colocar em prática os princípios da localização, da distribuição, da
diferenciação e da analogia, respectivamente (VESENTINI e VLACH, 2018). Esses autores
acrescentam que:

[...] o raciocínio geográfico induz a uma leitura crítica do mundo em todas as suas
escalas geográficas, o que propicia uma avaliação com a subsequente tomada
decisão quanto aos problemas do nosso lugar, da região do país e do mundo. Por
conseguinte, também contribui para a formação da cidadania ativa (VESENTINI e
VLACH, 2018, p. 9).

O desenvolvimento do raciocínio geográfico requer a articulação dos objetos do


conhecimento com o cotidiano vivido pelos estudantes. Para isso, é imprescindível que o
professor proponha atividades de interação entre os alunos e a comunidade, como estudos do
meio, trabalhos de campo, excursões educativas e trilhas interpretativas, que devem ser
programadas previamente, com objetivos claros, explicações prévias, orientações, itinerários,
roteiros de observação, anotações e elaboração de cadernos de campo.
Essas atividades de campo e as demais atividades desenvolvidas nas aulas de
Geografia exigem o domínio da linguagem cartográfica, que deve ser trabalhada
sistematicamente em sala de aula, a qual possibilita a construção de conceitos e o
desenvolvimento de habilidades de interpretação e representação espacial. Esse processo
inicia-se com a alfabetização cartográfica dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e deve ser
consolidado nos Anos Finais dessa etapa da Educação Básica.
Além de interpretar cartogramas, mapas esquemáticos, croquis, gráficos, tabelas,
plantas, cartas, perfis topográficos, infográficos, imagens de satélites e fotografias aéreas, os
alunos devem construir diferentes formas de representação espacial fazendo uso, inclusive,

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das geotecnologias para compreensão da realidade espacial e para a resolução de problemas


que envolvem informações geográficas.
No tocante às geotecnologias, a utilização de programas computacionais como o
Google Earth (Google) e o Sistema de Posicionamento Global (GPS) permitem fazer a
interação, leitura e análise detalhada do espaço geográfico. O Google Earth possibilita a visão
aérea da superfície em três dimensões e, selecionado um lugar específico, viabiliza a
aproximação desse ponto de várias distâncias, favorecendo um estudo detalhado de elementos
naturais e humanos do planeta. Por sua vez, o GPS permite a localização precisa de um ponto
na superfície terrestre, a identificação de sua área e a construção de itinerários, sendo muito
útil nos trabalhos de campo. Portanto, cabe aos professores usar e estimular a sua utilização
pelos alunos em todos os anos de escolaridade.
É oportuno lembrar que o volume e a rapidez da produção e circulação de
informações, decorrentes dos avanços tecnológicos e do maior acesso à internet, favoreceram
a pesquisa. Essa, aliás, deve ser sistematicamente incentivada pelo professor. Não obstante, é
necessário que o educador oriente os seus alunos a selecionar a informação relevante,
reconhecer as fontes fidedignas e desenvolver habilidades de busca no universo virtual.
Assim, o professor da Era Digital estará atuando como um mediador entre os alunos e as
informações que não mais serão meramente transmitidas, mas sim pesquisadas, refletidas,
debatidas, duvidadas, criticadas e transformadas em conhecimento.
Acrescente-se que a leitura e a compreensão da realidade espacial requerem também
a utilização de formas criativas e estimuladoras das estruturas cognitivas dos alunos. Uma
dessas formas é a problematização. Problematizar é o ato de relacionar um novo conjunto de
informações à estrutura cognitiva do estudante, permitindo a superação de um estágio inicial
de compreensão e a incorporação de novo conhecimento. A partir dos conhecimentos prévios,
alunos e professores são capazes de perceber aspectos problemáticos da realidade analisada,
levando-os a observar a realidade de modo crítico, relacionando-a com a temática que está
sendo estudada e percebendo os seus aspectos mais interessantes, curiosos e instigantes.
Os problemas devem ser sempre abordados de forma contextualizada, ou seja,
conectados com situações comuns ao dia a dia do aluno, levando-o a interagir ativamente de
modo intelectual e afetivo, trazendo o cotidiano para a sala de aula e aproximando o cotidiano
dos alunos ao conhecimento científico. Para isso, sugere-se o uso de diversas linguagens e
manifestações artísticas, como: música, poesia, filmes, artes plásticas, charges, histórias em
quadrinhos, jornais, revistas, imagens, filmes e documentários relacionados com o conteúdo
em estudo e selecionados pelo professor de acordo com o interesse dos estudantes.

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Outra sugestão importante é a de que o professor, sempre que possível, adote o


enfoque interdisciplinar, rompendo com os limites das disciplinas e favorecendo uma visão
global da realidade. A perspectiva interdisciplinar, aliada à contextualização, ganha destaque
na Base Nacional Comum Curricular, sobretudo no que concerne ao trabalho com os temas
transversais. A esse respeito, a BNCC destaca que

cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas
esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e as propostas
pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana
numa em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e
integradora ( BRASIL, 2017, p.19 e 20).

A interdisciplinaridade possibilita a integração das Ciências, produzindo coerência


entre os múltiplos fragmentos que estão postos no acervo de conhecimentos da humanidade.
De acordo com Lück (1995), a interdisciplinaridade é:

[...] um esforço no sentido de promover a elaboração de sínteses que desenvolvam a


continua recomposição da unidade entre as múltiplas representações da realidade.
Busca-se estabelecer o sentido de unidade na diversidade, mediante uma visão de
conjunto que permita ao homem fazer sentido dos conhecimentos e informações
dissociados e até mesmo antagônicos que vem recebendo, de modo possa
reencontrar a identidade do saber na multiplicidade de conhecimento (LÜCK 1995,
p. 59).

No entanto, a interdisciplinaridade não consiste na desvalorização das disciplinas,


pois são elas que oferecem os elementos, as teorias e as informações que, articuladas,
permitem a construção do conhecimento em sua totalidade. A questão que se coloca é que as
diversas disciplinas devem estar em constante diálogo, num trabalho permanentemente
integrado e coletivo. Isso requer que os professores trabalhem em equipe e de forma
cooperativa, planejando em conjunto as atividades escolares e eliminando as hierarquias
baseadas no prestígio diferenciado de algumas disciplinas.
Outra forma de intensificar a integração entre as disciplinas é o trabalho com as
matrizes de referência de Língua Portuguesa e Matemática, definidas pelo Sistema de
Avaliação da Educação Básica (SAEB), associando os descritores desses componentes
curriculares com o ensino da Geografia. Afinal, somente o aluno que domina as habilidades
de leitura e interpretação de diferentes modalidades textuais é capaz de compreender a
literatura própria desta área do conhecimento, o que lhe permite perceber, de forma autônoma
e crítica, as contradições da realidade espacial. Somado a isso, para representar o espaço, a
cartografia utiliza símbolos, conceitos e operações da Matemática. Dessa forma, faz-se
necessário o domínio de habilidades relacionadas diretamente com esse componente

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curricular, fato que exige o trabalho integrado entre estes dois componentes curriculares: a
Matemática e a Geografia.
Por fim, sugere-se que o professor adote variadas estratégias capazes de tornar a
aprendizagem mais criativa, dinâmica, diversificada, interessante e significativa. Portanto, o
planejamento deve contemplar aulas expositivas dialogadas; trabalhos em equipes; jogos
pedagógicos; debates e rodas de discussões; estudos dirigidos; trabalhos de campo; estudo de
casos; visitas a museus e parques ecológicos; leituras e estudos do livro didático e de outros
materiais de apoio. Todas elas devem ser cuidadosamente planejadas com o objetivo de levar
os alunos a realizarem uma leitura crítica do mundo natural e social, por meio da investigação,
reflexão, interpretação e elaboração de hipóteses e argumentação.
Quanto à avaliação da aprendizagem, a forma a ser utilizada é a processual ou
formativa ou contínua. Essa modalidade vai além de provas bimestrais, combinando
diferentes instrumentos avaliativos para mensurar os vários aspectos quantitativos e
qualitativos do processo ensino-aprendizagem, sendo utilizada também como diagnóstico.
Deste modo, os instrumentos de avaliação deverão ser diversificados, podendo ser
utilizados(as): avaliações teóricas e práticas, apresentações orais, trabalhos escritos, debates,
exposições, portfólios, autoavaliações e outros.
Ressalte-se que essas sugestões não têm a pretensão de esgotar e, tampouco,
engessar o trabalho docente. Cabe ao professor, como conhecedor da realidade dos seus
alunos e da comunidade escolar, propor as melhores e mais adequadas alternativas para o seu
“fazer pedagógico”. Pois, independente das estratégias e dos recursos didáticos a serem
utilizados, o que importa, de fato, é que o ensino da Geografia contribua para a formação
integral dos jovens e, em sintonia com suas diversidades e com seus percursos de vida,
faculte-lhes tanto as condições fundamentais para sua realização profissional e existência
digna, quanto o seu pleno desenvolvimento em suas dimensões individual e social

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1º ANO
1º Bimestre
Unidade Temática: O Sujeito e seu lugar no mundo
Objetos de Conhecimento Habilidades
O modo de vida das crianças em diferentes (EF01GE01X) Descrever características observadas em seus
lugares lugares de vivência (tipos de moradia, escola etc.),
identificando semelhanças e diferenças entre esses lugares.
• Moradia:tipos e materiais utilizados na (EF01GEMOC01) Conhecer a história das moradias ao longo
construção. dos tempos, compreendendo que as moradias são construídas
• História da moradia. conforme o ambiente em que estão inseridas e que há diversos
• Laços de convívio familiar no espaço materiais utilizados na sua construção.
da moradia. (EF01GEMOC02) Discutir sobre a questão da falta de
• Situações de convívio em diferentes moradia.
lugares: casa, escola, sala de aulas, (EF01GEMOC03) Compreender e valorizar os laços de
convívio familiar no espaço da moradia.
etc.).
(EF01GEMOC04) Reconhecer a escola como um espaço de
• Jogos e brincadeiras no passado e no convivência coletiva.
presente. (EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de
convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola, casa etc.).
(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos
e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.
2º Bimestre
Unidade Temática: O Sujeito e seu lugar no mundo
O modo de vida das crianças em diferentes (EF01GEMOC05) Conhecer o conceito de rua.
lugares (EF01GEMOC06) Observar e identificar os principais
elementos da paisagem da rua onde mora (moradia, praça,
• Rua. igreja, comércio, dentre outros).
• Parques e praças. (EF01GEMOC07) Comparar semelhanças e diferenças das
ruas com o passar do tempo.
(EF01GEMOC08) Entender que cada rua possui nome e as
moradias são numeradas.
(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de
usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e
diferentes manifestações.
Unidade Temática:Forma de representação e pensamento espacial
Noções básicas de representação do (EF01GEMOC09) Identificar o próprio corpo como referencia
espacial de localização, no espaço e no tempo, percebendo-o como
ponto de lateralidade e localização.
• Pontos de referência. (EF01GEMOC10) Observar as indicações de direção
• Localização. (esquerda, direita), distância (longe, perto, escala) e proporção.
• Orientação. (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar
• Mapas simples. elementos do local de vivência, considerando referenciais
espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e
embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.
3º Bimestre
Unidade temática: O mundo do trabalho
Diferentes tipos de trabalho no cotidiano (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes objetos de uso
do aluno cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando
técnicas e materiais utilizados em sua produção.
• Matérias-primas.
(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com
• Técnicas de produção. o dia a dia da comunidade.

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Unidade Temática:Forma de representação e pensamento espacial


Noções básicas de representação do (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em
espacial itinerários, contos literários, histórias inventadas e
• Mapas mentais e desenhos. brincadeiras.
• Itinerário. (EF01GEMOC11) Construir itinerários da casa/escola.
Trânsito (EF01GEMOC12) Conceituar trânsito, por meio do
conhecimento prévio dos alunos.
• Conceito de trânsito. (EF01GEMOC13) Compreender a rua como local de trânsito
• Funcionamento dos semáfaros. das pessoas, da comunidade e de veículos.
(EF01GEMOC14) Conhecer o funcionamento dos semáforos
por meio de atividades práticas.
(EF01GEMOC15) Perceber a importância de respeitar a
sinalização de trânsito.
4º Bimestre
Unidades temáticas: Natureza, ambiente e qualidade de vida/Conexão e escalas
Meio ambiente (EF01GEMOC16) Entender o que é meio ambiente.
(EF01GEMOC17) Identificar-se como parte integrante e
• Relação entre o homem e o meio importante na formação e preservação do meio ambiente.
ambiente. (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de
• Ciclos naturais e a vida cotidiana. vivência relacionados aos ritmos da natureza (chuva, vento,
• Condições de vida nos lugares de calor etc.).
vivência. (EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos
alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes
da variação de temperatura e umidade no ambiente.
(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite,
variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas
espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.
2º ANO
1º Bimestre
Unidade temática: O Sujeito e seu lugar no mundo
Objetos de Conhecimento Habilidades
Bairro e Comunidade (EF02GEMOC01) Conceituar bairro e reconhecer que um se
difere e se interliga com outros.
• Convivência e interações interpessoais (EF02GEMOC02)Entender o conceito de quareirão e perceber
na comunidade. como eles formam os bairros.
• Migrações no bairro e na comunidade. (EF02GEMOC03) Reconhecer as funções das vielas,
• Costumes e tradições nos espaços de ruas, avenidas e alamedas na organização dos bairros.
vivência. (EF02GEMOC04) Identificar e descrever as
características do bairro ou comunidade em que vive
(construções e moradias, modos de vida etc.).
(EF02GEMOC05) Reconhecer endereços, identificando e
utilizando o endereço próprio e da escola.
(EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou
comunidade em que vive.
(EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes
populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive,
reconhecendo a importância do respeito às diferenças.
Unidade temática: Conexões e escalas
• Experiências da comunidade no (EF02GE04X) Reconhecer semelhanças e diferenças nos
tempo e no espaço. hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de
• Mudanças e permanências. pessoas em diferentes lugares e em diferentes tempos,

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comparando-os com os do bairro ou comunidade em que vive.


(EF02GE05X) Analisar mudanças e permanências,
comparando imagens do bairro ou comunidade em que vive, e
também de outros lugares, em diferentes tempos.
2º Bimestre
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Representação espacial (EF02GEMOC06) Desenvolver a capacidade de percepção
espacial.
• Desenhos. (EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de
• Mapas mentais. representação (desenhos, mapas mentais) para representar
• Maquetes. componentes da paisagem dos lugares de vivência.
• Imagens aéreas. (EF02GEMOC07) Identificar e elaborar maquetes para
• Fotografias. representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.
• Localização espacial. (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência
• Posição de objetos. (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical)
• Noções espaciais topológicas. e fotografias (visão oblíqua).
(EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de
objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e
direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de
representações espaciais da sala de aula e da escola.
(EF02GEMOC08) Localizar a escola, bem como saber seu
endereço, pontos de referência próximos, para conhecer o
espaço onde está localizado.
3º Bimestre
Unidade temática: Natureza, ambiente e qualidade de vida
Uso dos recursos naturais no campo e na (EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para
cidade a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração
de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses
• Solo. usos no cotidiano da cidade e do campo.
• Água. (EF02GEMOC09) Reconhecer os recursos naturais como
fatores importantes para a sobrevivência dos seres humanos,
tanto na cidade quanto no campo.
Paisagens naturais e antrópicas (EF02GEMOC10) Diferenciar as mudanças na paisagem
natural realizadas pelo homem e as provocadas pela própria
• Dinâmica da natureza. natureza (variação da temperatura e ocorrência ou não de
• Ação antrópica. precipitação).
(EF02GEMOC11) Identificar a paisagem do espaço de
vivência, compreendendo a diferença entre paisagem natural e
antrópica.
(EF02GEMOC12) Identificar as modificações na paisagem
natural e no meio ambiente dos espaços de vivência.
(EF02GEMOC13) Relacionar as paisagens e os ambientes
com as pessoas que fazem parte destes ambientes e com as
experiências da comunidade no espaço e no tempo.
4º Bimestre
Unidade temática: O mundo do trabalho
Tipos de trabalho em lugares e tempos (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de
diferentes atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).
(EF02GEMOC14) Identificar o trabalho como fator
• Atividades de trabalho na cidade e no primordial na transformação das paisagens.
campo. (EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais,
agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando

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• Atividades extrativas. os impactos ambientais.


• Riscos e cuidados com os meios de (EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de
transporte e de comunicação. comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e
discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso
responsável.
3º ANO
1º Bimestre
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Objetos de Conhecimento Habilidades
Representação do espaço (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de
diversos tipos de representações em diferentes escalas
• Legendas. cartográficas.
• Imagens bidimensionais e (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais
tridimensionais. e tridimensionais em diferentes tipos de representação
• Gráficos e tabelas. cartográfica.
• Análise de dados e informações. (EF03GEMOC01) Ler e interpretar gráficos e tabelas.
(EF03GEMOC02) Comparar e interpretar dados e
informações representadas por meio da linguagem cartográfica.
Unidades temáticas: O mundo do trabalho/ Conexão e escalas
Cidade e o campo: aproximações e (EF03GEMOC03) Reconhecer a importância do trabalho para
diferenças a ocupação do espaço urbano e rural.
(EF03GEMOC04)Compreender as principais características
• O trabalho e a ocupação do espaço. do campo e da cidade, distinguindo atividades econômicas
• Tecnologia (informação, comunicação rurais e urbanas.
e transportes). (EF03GEMOC05) Reconhecer o papel das tecnologias
• Aspectos culturais e econômicos da (transportes, informação e comunicação) na configuração de
cidade e do campo. paisagem.
• Povos e comunidades tradicionais. (EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos
grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade,
seja no campo.
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência,
marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de
diferentes origens.
(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de
povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.
2º Bimestre
Unidades temáticas: O mundo do trabalho/ Natureza, ambiente e qualidade de vida
Atividades econômicas e seus impactos (EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos
sobre o meio ambiente cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades
de trabalho em diferentes lugares.
• A utilização dos recursos naturais. (EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com
• Os recursos hídricos. destaque para os usos da água em atividades cotidianas
• Problemas ambientais no campo e na (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.) e discutir os
cidade. problemas ambientais provocados por esses usos.
• A produção e destino do lixo. (EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para
utilização da água na agricultura e na geração de energia de
modo a garantir a manutenção do provimento de água
potável.
(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas
urbanas e rurais sobre o ambiente.
(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da

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escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e


construir propostas para o consumo consciente, considerando a
ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte
de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

3º Bimestre
Unidades temáticas: O Sujeito e seu lugar no mundo/ Formas de representação e pensamento espacial

Município de Montes Claros - MG (EF03GEMOC06) Compreender as diferenças entre


município e cidade.
• A unidade político-administrativa. (EF03GEMOC07) Conceituar cidade.
• A localização espacial. (EF03GEMOC08) Reconhecer o município de Montes Claros
• A origem da cidade de Montes como unidade territorial, identificando seus limites.
Claros/MG. (EF03GEMOC09) Conhecer a organização política e
• As transformações do espaço. administrativa municipal.
• Os serviços públicos. (EF03GEMOC10) Conhecer os distritos e povoados de
Montes Claros/MG.
(EF03GEMOC11) Reconhecer o município de Montes Claros
como unidade territorial, seus limites e características.
(EF03GEMOC12) Localizar seu bairro ou comunidade no
mapa da cidade.
(EF03GEMOC13) Localizar o município de Montes Claros
nos Mapa-múndi, do Brasil e de Minas Gerais.
(EF03GEMOC14) Localizar os municípios vizinhos de
Montes Claros/MG.
(EF03GEMOC15) Compreender a origem de Montes
Claros/MG e de sua população.
(EF03GEMOC16) Identificar transformações no espaço de
Montes Claros/MG, a partir da sua origem até os dias atuais.
(EF03GEMOC17) Conhecer alguns serviços públicos e
arranjo das pessoas no cotidiano: saneamento básico, coleta de
lixo, iluminação pública, segurança, saúde, educação, dentre
outros.
4º Bimestre
Unidade temática: O Sujeito e o seu lugar no mundo
(EF03GEMOC18) Reconhecer semelhanças e diferenças
Aspectos sociais, econômicos e culturais socioeconômicas e culturais dos grupos no município.
do município de Montes Claros/MG (EF03GEMOC19) Entender o papel das organizações (ONGs,
associações rurais e urbanas, dentre outras) para o
desenvolvimento econômico, cultural e social dentro do
município.
Unidade temática: Natureza, ambiente e qualidade de vida
(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos
Paisagens naturais e antrópicas no atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e
município de Montes Claros/MG antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a
outros lugares.
(EF03GEMOC20) Identificar as modificações ocorridas
nas paisagens, causa e consequências.
(EF03GEMOC21) Analisar as ações humanas e as suas
consequências na paisagem do lugar.
(EF03GEMOC22) Identificar os problemas ambientais
presentes no município.

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4º ANO
1º Bimestre
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Objetos de Conhecimento Habilidades
Mapas e seus elementos constitutivos (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando
suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e
• Tipos de mapas. semelhanças.
• Elementos constitutivos dos mapas: (EF04GEMOC01) Identificar e interpretar os elementos do
título, legenda, escala. mapa e das plantas baixas (título, legenda e escala), reconhecer
• Formas de orientação e localização a finalidade de cada um deles.
espacial. (EF04GEMOC02) Produzir mapas utilizando os elementos
• Rosa dos Ventos: pontos cardeais e que o constituem (título, legenda e escala).
colaterais. (EF04GEMOC03) Conhecer as várias formas de orientação e
• Coordenadas geográficas. localização (Bússola, Rosa dos Ventos, Sol e outros astros).
• Paralelos e meridianos. (EF04GEMOC04) Saber orientar-se por meio da Rosa dos
Ventos.
(EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de
componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.
(EF04GEMOC05) Compreender o sistema das coordenadas
geográficas e identificar os principais paralelos e meridianos.
Unidades Temáticas: O Sujeito e seu lugar no mundo/ Formas de representação e pensamento espacial
2. O estado de Minas Gerais (EF04GE05) Distinguir unidades político- administrativas
oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e
• Organização político-administrativa. grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando
• Localização e representação espacial. seus lugares de vivência.
• Regionalização. (EF04GEMOC06) Localizar, no mapa do Brasil, o estado de
• Instâncias de poder público e canais de Minas Gerais, a capital e as principais cidades.
participação social. (EF04GEMOC07) Conhecer a regionalização do espaço
mineiro, identificando suas desigualdades regionais e sociais.
(EF04GEMOC08) Localizar, no mapa de Minas Gerais, as
suas regiões administrativas.
(EF04GE03X) Distinguir funções e papéis dos órgãos do
poder público e canais de participação social na gestão do
município e do estado, incluindo a Câmara de Vereadores, a
Assembleia Legislativa e os Conselhos Municipais e
Estaduais.

2º Bimestre
Unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo/ Conexão e escalas
A população mineira mobilidade espacial (EF04GE02X) Descrever as migrações e suas contribuições
e diversidade cultural para a formação das sociedades brasileira e mineira.
(EF04GEMOC) Conceituar os tipos de migrações internas:
• Processos migratórios. êxodo rural, urbano-rural, sazonal, pendular, urbano-urbano.
• Tipos de migração. (EF04GEMOC10) Entender as causas e consequências do
• Êxodo Rural. êxodo rural.
• Territórios étnico-culturais. (EF04GE01X) Selecionar, em seus lugares de vivência e em
Principais comunidades tradicionais. suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de
distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões
do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.),
valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua
contribuição para a formação da cultura local, mineira e
brasileira.
(EF04GE06X) Identificar e descrever territórios étnico-

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culturais existentes no Brasil, com destaque para os existentes


em Minas Gerais, tais como terras indígenas e de comunidades
remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da
demarcação desses territórios.
3º Bimestre
Unidades Temáticas: O mundo do trabalho/ Natureza, ambiente e qualidade de vida
O estado de Minas Gerais: o espaço da (EF04GE04X) Reconhecer especificidades e analisar a
produção agrícola e industrial interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos
econômicos, de informações, de ideias e de pessoas,
• Relação campo cidade. destacando a realidade de Minas Gerais.
• Trabalho no campo e na cidade. (EF04GE07) Comparar as características do trabalho no
• Agropecuária, indústria e mineração. campo e na cidade.
• Produção, circulação e consumo. (EF04GEMOC11) Identificar os tipos de trabalho na cidade:
comércio, prestação de serviços e indústria.
(EF04GEMOC12) Caracterizar as formas de produção no
campo (agricultura familiar, comercial, orgânica).
(EF04GEMOC13) Entender a importância da agropecuária
na economia do estado de Minas Gerais, identificando seus
principais produtos agrícolas e suas áreas de produção.
(EF04GEMOC14) Compreender a importância da exploração
do minério de ferro no estado de Minas Gerais, destacando a
principal região produtora.
(EF04GEMOC15) Identificar os impactos ambientais gerados
pela agricultura (monocultura de eucalipto, irrigação),
pecuária, indústria, extração de minérios.
(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção
(transformação de matérias-primas), circulação e consumo de
diferentes produtos.
4º Bimestre
Unidade Temática: Natureza, ambiente e qualidade de vida
O estado de Minas Gerais: paisagens (EF04GE11X) Identificar as características das paisagens
naturais e antrópicas naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) de
Minas Gerais, bem como a ação humana na conservação ou
• Relevo. degradação dessas áreas.
• Clima. (EF04GEMOC16) Reconhecer a variedade climática
• Cobertura Vegetal. de Minas Gerais, relacionando-a com as disparidades regionais.
• Hidrografia. (EF04GEMOC17) Identificar as principais bacias
• Degradação da natureza. hidrográficas no estado de Minas Gerais, com destaque para as
• Conservação ambiental. bacias do Rio São Francisco e Jequitinhonha, bem como sua
importância econômica, social e ambiental.
(EF04GEMOC18) Identificar os impactos ambientais
provocados pela agropecuária (monocultura de eucalipto,
irrigação, pecuária) indústria, extração de minérios.

5º ANO
1º Bimestre
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Objetos de Conhecimento Habilidades
Representação espacial (EF05GEMOC01) Ampliar noções de orientação espacial, no
espaço real e em suas representações, utilizando a Rosa dos
• Orientação. Ventos.
• Escalas. (EF05GEMOC02) Utilizar as escalas dos mapas para resolver

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• Coordenadas geográficas. problemas envolvendo distância real e distância reduzida.


• Projeções Cartográficas. (EF05GEMOC03) Localizar um ponto na superfície terrestre,
utilizando o sistema de coordenadas geográficas.
(EF05GEMOC04) Entender a representação da Terra por meio
das Projeções Cartográficas.
O território brasileiro (EF05GEMOC05) Localizar o Brasil no continente americano e
no mundo em planisférios e globo terrestre, identificando os
• Localização geográfica. países que fazem limite com o seu território.
• Organização político-administrativa. (EF05GEMOC06) Localizar, no mapa, estados brasileiros e
• Divisão regional. reconhecer suas capitais.
(EF05GEMOC07) Conhecer a divisão regional do Brasil
proposta pelo IBGE, compreendendo seus critérios de
regionalização.
(EF05GEMOC08) Identificar, no mapa, as regiões brasileiras e
reconhecer suas características gerais.
2º Bimestre
Unidades temáticas: O sujeito e seu lugar no mundo/ Conexões e escalas/ Formas de representação e
pensamento espacial
A população brasileira (EF05GEMOC09) Entender a distribuição espacial da população
brasileira, identificando, no mapa, as áreas mais e menos
• Dinâmica populacional. povoadas.
• Diferenças étnico-raciais, étnico- (EF05GE01X) Descrever e analisar a dinâmica populacional
culturais e desigualdades sociais. brasileira, estabelecendo relações entre migrações e condições de
• Problemas sociais e políticos. infraestrutura.
(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais, étnico-
culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes
territórios.
(EF05GEMOC10) Identificar os principais problemas sociais e
políticos brasileiros (moradia, falta de acesso à universidade,
desemprego, diferença salarial, violência, corrupção, desvio de
verbas públicas dentre outros) e discutir seus impactos na vida da
população.
A urbanização brasileira (EF05GEMOC11) Conceituar e compreender o processo de
urbanização, relacionando-o com os problemas sociais do Brasil.
• Urbanização. (EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e
• Rede urbana. analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais
• Funções urbanas. provocadas pelo seu crescimento.
• Representação das cidades e do (EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e
espaço urbano. analisar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na
rede urbana.
(EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades,
comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e
imagens de satélite de épocas diferentes.
(EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes
cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas.
3º Bimestre
Unidade temática: O mundo do trabalho
Atividades econômicas no Brasil (EF05GEMOC12) Compreender a importância dos setores
primário, secundário e terciário para o desenvolvimento
• Setores da economia: econômico do país.
primário, secundário e terciário. (EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de
• Trabalho e inovação tecnológica. trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na
• Meios de transportes e comunicação. indústria, no comércio e nos serviços.

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• Recursos energéticos. (EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de


transporte e de comunicação.
(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados
na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das
populações.
(EF04GEMOC13) Interpretar e construir gráficos e tabelas a
partir de dados socioeconômicos do Brasil.
Unidade temática: Natureza, ambiente e qualidade de vida
As paisagens naturais brasileiras e a (EF05GEMOC14) Conhecer as características das paisagens
ação antrópica naturais e antrópicas do Brasil, bem como a ação humana na
conservação ou degradação dessas áreas.
• Formas do relevo. (EF05GEMOC15) Conceituar relevo e reconhecer as principais
• Hidrografia. formas de relevo do Brasil.
(EF05GEMOC16) Identificar fatores naturais e humanos que
provocam mudanças no relevo.
(EF05GEMOC17) Entender a influência do relevo na ocupação
do espaço.
(EF05GEMOC18) Identificar e localizar, cartograficamente, as
principais bacias hidrográficas do Brasil.
(EF05GEMOC19) Reconhecer os diferentes usos das águas dos
rios, os principais problemas relacionados ao seu uso e
importância da preservação de seus cursos.
4º Bimestre
Unidade temática: Natureza, ambiente e qualidade de vida
As paisagens naturais brasileiras e a (EF05GEMOC20) Diferenciar clima de tempo.
ação antrópica (EF05GEMOC21) Distinguir, localizar e caracterizar
os climas predominantes no Brasil, destacando a influência das
• Aspectos climáticos. condições climáticas para as atividades humanas e econômicas.
• Formações vegetais. (EF05GEMOC22) Identificar, localizar e caracterizar as
formações vegetais predominantes no Brasil, destacando as
causas e as consequências da devastação dessas coberturas
vegetais.
A questão ambiental no Brasil (EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que
ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias
• Qualidade ambiental e qualidade de poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.), propondo
vida. soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.
• Gestão pública da qualidade de vida. (EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade
ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos
oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras etc.).
(EF05GEMOC23) Relacionar os problemas ambientais
com a qualidade de vida.
(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de
participação social responsáveis por buscar soluções para a
melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente,
mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as propostas
implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em
que vive.

167
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INTRODUÇÃO

O ensino de História experimentou grandes transformações nas últimas décadas,


evoluindo de uma proposta teórico-metodológica que privilegiava quase exclusivamente datas
e grandes personalidades para abordagens mais diversas, que percebem as sociedades em suas
contradições, valores e ética através do tempo, bem como os meios pelos quais acontecem as
transformações de pensamento. Dessa forma, a percepção da função social da História era
mitigada de maneira agressiva,

[...] deparei-me com uma realidade na qual pais, alunos e muitos professores
encaravam história como unicamente o estudo do passado, dos grandes homens e
heróis cristalizados no social. Ou seja, o conteúdo da disciplina história aparecia
como algo totalmente externo à vida deles, que não lhes dizia respeito, logo, para
muitos, história não servia para nada e não devia existir no currículo (FONSECA,
1993, p. 11).

Nesse sentido, a perspectiva de “sacralização” da História fazia com que houvesse


um entendimento generalizado na sociedade de que essa área do conhecimento não tinha valor
ou importância, visto que se ocupava de aspectos não relacionados à experiência humana no
presente. Era um amontoado de conteúdo que não redundava em conhecimento significativo,
como resultado de um posicionamento político e institucional que atuava para assegurar,
especialmente no Brasil, ao longo dos anos de ditadura sob o controle militar (1964 – 1985),
as ciências humanas e sociais, uma importância menor do que as demais áreas do
conhecimento. Dessa forma, o processo de construção do conhecimento histórico guardava
contradições em seu cerne, visto que não era possível o desenvolvimento de leituras mais
densas e críticas sobre os processos que impactavam para a formação das sociedades.
Contudo, as transformações teórico-metodológicas experimentadas pela História, ao
longo do tempo, em especial a partir da “Escola dos Annales” (BURKE, 1997), fizeram com
que a produção científica e as lógicas que orientavam as pesquisas historiográficas fossem
revolucionadas. A partir das premissas observadas pela “Escola dos Annales” e suas variações
a partir dos anos 1970, com o surgimento da “Nova História”, entendemos que a História
assume outro caráter, muito mais complexo e significativo, assim,

[...] a História tende a tornar-se uma ciência multidimensional, quando integra, em


si mesma, a dimensão econômica, a antropológica (o conjunto de mores, costumes,
ritos concernentes à vida e à morte), e reintegra o acontecimento [...]. A História,
[...] tende a tornar-se a ciência da complexidade humana (MORIN, 2003, p. 32).

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Em linhas gerais, por essa concepção, a História passa a ser uma ciência múltipla,
que lida com amplas variáveis da complexidade humana, e isso a torna uma área que
transcende a noção dos acontecimentos por si só, mas como algo que, por excelência, é
relacionada ao ser humano. Bloch (2001), em texto clássico e básico da historiografia, insiste
em considerar que o objeto de pesquisa mais elementar do historiador é, em primeira
instância, o ser humano, pois,

por trás dos grandes vestígios da paisagem, [os artefatos ou as máquinas] dos
escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais
desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar.
Quem não conseguir isso será apenas no máximo um serviçal da erudição. Já o bom
historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali
está a sua caça (BLOCH, 2001, p. 54).

Logo, a disciplina escolar “História” não pode, em hipótese alguma, prescindir de


sua característica mais básica, que é fomentar o pensamento autônomo, capaz de
problematizar e contextualizar a trajetória das sociedades humanas e sua relação com o tempo
presente. Esse Referencial Curricular, como consequência dessa linha teórico-metodológica, é
orientado para a construção de um conhecimento histórico capaz de promover a cidadania, a
ética e a responsabilidade de cada indivíduo como parte indissociável da sociedade e,
principalmente, fomentar discussões que permitam a cada aluno e aluna, do Sistema
Municipal de Ensino, a inserção na sociedade e a elaboração de sentidos que o transformem
em seres políticos, não no sentido partidário, mas como cidadãos com amplos direitos e
deveres.
Na BNCC, a concepção estabelecida é, em alguma medida, próxima das observações
feitas por Bloch (2001), pois coloca o conhecimento histórico a partir da participação humana,
“portanto, o que nos interessa no conhecimento histórico é perceber a forma como os
indivíduos construíram, com diferentes linguagens, suas narrações sobre o mundo em que
viveram e vivem, suas instituições e organizações sociais” (BRASIL, 2018, p. 347). Por isso,
perceber as diferentes formas pelas quais os indivíduos construíram narrativas sobre o mundo
em que viveram, significa adotar uma postura racional, de modo a conectar conhecimentos
variados, compreender os meandros que levaram as sociedades a assumir as “feições” que
apresentam em tempos e espaços específicos.
Desse modo, quando transpomos esse conjunto de ideias para o campo mais objetivo
do exercício docente e da formação de nossos alunos, fica bem mais nítida a importância da
discussão conceitual em torno dos valores que, no tempo presente, orientam as sociedades
democráticas. Ademais, o pensar histórico possui grande importância para o ensino do

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componente curricular História nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, por permitir que o
aluno desenvolva um olhar consciente para sua própria sociedade e para si mesmo,
problematizando questões e desenvolvendo outras habilidades complexas, elencadas a partir
das observações cotidianas, desde o espaço familiar, por natureza, a primeira experiência de
socialização da criança.
Desenvolvido de forma contextualizada e multidisciplinar, o ensino de História do 1º
ao 5º ano do Ensino Fundamental promove a aquisição de referências fundamentais à reflexão
dos alunos sobre sua condução no tempo, a compreensão dos mecanismos de pesquisa, a
importância das fontes, o papel do historiador, de modo a facilitar a percepção de que a
História não é apenas uma narrativa (SOARES, 2009). Na medida em que isso ocorre,
favorecemos a construção de sua identidade e os estimulamos, portanto, a se apropriarem cada
vez mais da história como forma e prática de pensamento. Ao desenvolver o pensar histórico,
o aluno poderá produzir conhecimento e compreender que, também, é um agente de
intervenção histórica.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

• Fazer com que o ensino e a aprendizagem da História sejam feitos com base em valores
éticos e humanos, respeitando as diferenças, mas assegurando que, por meio da análise
científica, da utilização e interpretação de fontes diversas sejam desenvolvidas
habilidades relacionadas à compreensão das múltiplas e complexas dinâmicas que levam
à formação das sociedades, bem como à identificação dos fenômenos históricos como
resultado da ação e interesse dos indivíduos.

Objetivos Específicos

• Compreender a importância da História para o desenvolvimento das sociedades humanas.


• Perceber que toda história individual está inserida em um contexto de história coletiva.
• Analisar e compreender as diferenças entre as diversas civilizações, percebendo que
nenhuma característica a torna superior ou inferior às demais.
• Questionar a realidade em que está inserido, a partir da compreensão da importância e
funcionamento das instituições, e, então, interferir em sua comunidade.
• Respeitar as diferenças políticas, religiosas, de gênero, etnia, cor de pele e sociais,

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entendendo-as como elementos que contribuem para a formação de uma sociedade livre,
democrática e plural.
• Respeitar o patrimônio cultural material e imaterial, em suas diversas matizes,
compreendendo-o como parte inerente da história das sociedades e das pessoas.
• Compreender a importância das fontes históricas para a produção de conhecimento.
• Apreender os meios pelos quais se produz conhecimento em História, especialmente a
importância da pesquisa, formulação de ideias, hipóteses e utilização das fontes.
• Analisar e refletir sobre as transformações tecnológicas, correlacionando-as aos
processos que desencadearam mudanças sociais.
• Compreender e discutir aspectos relacionados à dominação e às diferentes formas de
exercício do poder.
• Analisar e refletir sobre o papel dos meios de comunicação na disseminação de ideias,
comportamentos e ideologias.

Competências Específicas de História - Ensino fundamental (BNCC)

• Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de


transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao
longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo
contemporâneo.
• Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e
processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização
cronológica.
• Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a
documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes
linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a
cooperação e o respeito.
• Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos
com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
• Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço
e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as

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diferentes populações.
• Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção
historiográfica.
• Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo
crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos
ou estratos sociais.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A História experimenta diferentes movimentações em termos globais, dialéticas e até


narrativas (ARRUDA; SIMAN, 2009), o que leva a um importante questionamento: “Quais
são, pois, os fatos dignos de suscitar a atenção do historiador? Tudo depende da trama
escolhida, um fato não é interessante, nem o deixa de ser” (VEYNE, 1998, p. 43). Essa
questão sugere que a própria posição do historiador que eleva a importância do objeto
estudado, visto que as opções teórico-metodológicas adotadas podem alterar não apenas os
resultados, mas, também, o tipo de abordagem.
Concordando com isso, Hayden White adverte que “O importante é que a maioria
das sequências históricas pode ser contada de inúmeras maneiras diferentes, de modo a
fornecer interpretações diferentes daqueles eventos e a dotá-los de sentidos diferentes”
(WHITE, 1994, p. 111). Logo, mesmo com seus métodos e técnicas particulares, a História
está irremediavelmente sujeita a interpretações distintas, partindo de premissas absolutamente
expostas a variações de leituras, análises, abordagens e percepções do pesquisador, qual seja
ele.
No ambiente escolar, essa lógica passa a ter importante atuação, visto que, desde os
Anos Iniciais até os Anos Finais do Ensino Fundamental, a História passa a ser uma disciplina
curricular institucionalizada organizada a partir de princípios legais e pedagógicos. Contudo,
dada a natureza dos dois segmentos, a abordagem histórica precisa sofrer adequação com
vistas a assegurar que todos os alunos recebam instrução em condições adequadas ao seu
estágio de desenvolvimento cognitivo.
O ensino de História é algo marcado por complexidades, sobretudo pelo paradigma
inerente, pois, tudo, a todo instante, é história. Com o advento de novos meios de
comunicação de massa, a velocidade das informações e os meios pelos quais são
disseminadas foram modificados, tornando a própria existência humana sujeita a permanentes
adequações de suas ideias a partir desse universo acelerado e fluido. Dessa forma, a mera

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abordagem de temas e/ou acontecimentos históricos, sem vinculá-los a contextos mais


sofisticados de percepção, pode fazer com que incorramos em uma prática pedagógica
desprovida de sentido, que apenas serve para reafirmar um dogma, já obsoleto, de que a
História é apenas a área do estudo do passado, pura e simplesmente.
Tal e qual as sociedades humanas, precisa-se adequar as abordagens docentes a
partir do presente, estabelecendo comunidades de sentido baseadas na experiência dos
indivíduos, de modo a trazer os problemas a serem discutidos para situações análogas ao que
vivenciam. Para os alunos menores, do 1º ao 5º ano, há uma dificuldade adicional, pois, além
de ainda estarem iniciando suas trajetórias escolares na apreensão de habilidades mais básicas
e indispensáveis para a vida, suas professoras são, em grande maioria, profissionais
generalistas, graduadas em Pedagogia e, por óbvio, com conhecimento restrito a respeito dos
processos de aprendizagem e de teoria e metodologia da História.
Essas observações são pontos de partida cruciais para que compreendamos nossa
posição de professores a ensinar História,

[...] é impossível trabalhar esses temas com a mesma isenção do professor que
ensina a regência dos verbos, o que não significa que este professor e aqueles das
demais disciplinas não tenham compromisso com a educação dos futuros cidadãos.
A diferença é que ensinar História também significa comprometer-se com uma
estética de mundo, onde guerras, massacres e outras formas de violência precisam
ser tratados de modo crítico (MICELI, 2011, p. 39).

Essa consideração representa que o material de trabalho do docente é a própria


História, e, diante de suas características peculiares, de ser escrita e reescrita por pessoas com
os mais variados interesses, é indispensável a adoção de uma abordagem baseada na crítica,
em interpretar os fatos para além da superfície. Para que isso aconteça, as convenções e
fórmulas tradicionais precisam ser aprimoradas, transformadas em algo que, efetivamente,
contribua para um aprendizado sólido e contextualizado, baseado no debate, conforme a
BNCC (2019). Mas, “para que isso ocorra, torna-se imprescindível a prática constante da
leitura, já que não se pode discutir algo que se desconhece e nem é possível ‘produzir
conhecimento’ a partir do vazio de informações” (MICELI, 2011, p. 41-42, grifo do autor).
Tanto o aluno quanto o professor devem ampliar seu repertório de leituras, os alunos
por estarem em processo de formação intelectual e os professores como forma de ampliarem
seu repertório técnico e, principalmente, manterem-se alinhados com os temas que emergem
na atualidade. Essa dualidade de aprendizados permite que aprimoremos nossas práticas
baseados em elementos ansiados pela sociedade, nos distanciando, como já dissemos na
introdução desse Referencial Curricular, de uma História sacralizada, inacessível.

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O mais elementar passo para essa ruptura é que o estudo da História, em qualquer
nível, parta da noção de tempo. Tradicionalmente, os currículos educacionais, em especial nas
séries iniciais, abordam um estudo social introdutório (BITTENCOURT; NADAI, 2011),
partindo dos espaços mais próximos até chegar à nação. Ainda que essa seja uma
característica comum, é possível desenvolver essa noção de tempo de modo que o aluno possa
perceber que, mesmo no espaço familiar mais próximo, a passagem do tempo é algo que
exerce impacto sobre a sociedade. Quando a abordagem se dá em torno das instituições, o
professor pode, por exemplo, discorrer não apenas sobre sua importância, mas, ainda, as
razões pelas quais existem, quais os benefícios proporcionam a vida das pessoas e como são
financiadas, assim, é possível contextualizá-las, fazendo com que o aluno possa compreender
o contexto que conduz a organização da sociedade.
Para os alunos maiores e mais desenvolvidos em termos cognitivos, a abordagem
pode ser feita com base temporal e, como complemento, a discussão em torno de conceitos,
permitindo que sejam elaboradas percepções próprias e mais complexas, que não fiquem
limitadas ao senso comum. O desenvolvimento da autonomia pode ser incentivado através das
pesquisas, supervisionadas pelo professor, com a utilização de recursos digitais e técnica de
seleção e análise de fontes, para fomentar a busca por informações, contraposição de ideias e
elaboração de hipóteses.
O resultado dessa alteração de perspectiva redundará na evolução das formas de
avaliar, as quais saem de cena questionamentos vazios, que se limitem a “decoreba” de
conteúdo, sendo substituídos por perguntas que fomentem a exposição de ideias, a prática
dialética e o pensamento autônomo. Na ocorrência disso, o aluno tem a oportunidade de
expressar o que e como aprendeu, o professor é estimulado adotar métodos que sejam
desafiadores e o processo ensino-aprendizagem deixa de ser hierarquizado para assumir ares
de conhecimento cooperativo.

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1º ANO
1º Bimestre
Unidade
Objetos de Conhecimento Habilidades
Temática
Mundo Pessoal: As fases da vida e a ideia de (EF01HI01) Identificar aspectos de seu
Meu lugar no temporalidade (passado, crescimento por meio do registro das lembranças
Mundo presente e futuro). particulares ou de lembranças dos membros de sua
família e/ou de sua comunidade.
• Quem sou eu? (EF01HIMOC01) Identificar atributos e características
• Nomes e que constituem o eu.
sobrenomes. (EF01HIMOC02) Conhecer a própria história e a
• Eu e minhas origem do seu nome e sobrenome, e os nomes dos
relações sociais. colegas como forma de identificação.
• Eu e os outros. (EF01HIMOC03) Conhecer documentos, regitros orais
e objetos que fazem parte da história de vida de cada um
• Registros orais e
para obeter informações do passado.
escritos.
(EF01HIMOC04) Perceber as mudanças e permanências
nas próprias características físicas, gostos e sentimentos.
(EF01HIMOC05) Identificar características temporais:
passado, presente, futuro, e manhã, tarde, noite.
2º Bimestre
Mundo Pessoal: As diferentes formas de (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e
Meu lugar no organização da família e da as histórias de sua família e de sua comunidade.
Mundo comunidade: os vínculos (EF01HIMOC06) Reconhecer-se como ser social e
pessoais e as relações de histórico.
amizade. (EF01HIMOC07) Reconhecer a família como primeiro
grupo de convivência social e as diferentes formações
• A vida em família. familiares.
(EF01HIMOC08) Reconhecer os membros que
compõem a família e identificar relações de parentesco e
o seu papel.
(EF01HIMOC09) Conhecer a história da família a partir
de documentos escritos e não escritos.
(EF01HIMOC10) Identificar hábitos e costumes de sua
família e das famílias dos colegas.
(EF01HIMOC11) Construir a árvore genealógica de sua
família.
(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e
responsabilidades relacionados à família, à escola e à
comunidade.
(EF01HIMOC12) Reconhecer e respeitar as diferentes
realidades sociais e étnico-culturais das famílias.
(EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas
formas de organização familiar.
3º Bimestre
Mundo Pessoal: A vida escolar. (EF01HI06X) Conhecer as histórias da família e da
Eu, Meu Grupo escola e identificar o papel (funções) desempenhado por
Social e Meu • A escola, sua diferentes sujeitos em diferentes espaços.
Tempo representação espacial, (EF01HIMOC13) Conhecer a história de sua escola por
sua história e seu papel na meio de diferentes fontes históricas.
comunidade. (EF01HIMOC14) Identificar espaços que caracterizam
• A escola e a diversidade o ambiente escolar e suas funções.

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do grupo social (EF01HIMOC15) Comparar as diferenças entre escolas


envolvido. do passado e do presente.
• Hábitos e regras nos (EF01HIMOC16) Compreender a importância do
variados ambientes. respeito nas relações professor/aluno, aluno/funcionários,
• As datas festivas funcionário/funcionário, professor/professor.
comemoradas no âmbito (EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados
familiar, escolar e ambientes em que vive (doméstico, escolar e da
comunitário. comunidade), reconhecendo as especificidades dos
• Festas escolares e hábitos e das regras que os regem.
familiares. (EF01HI08) Reconhecer o significado das
comemorações e festas escolares, diferenciando- as das
• Patrimônio escolar
datas festivas comemoradas no âmbito familiar.
(EF01HIMOC17) Conhecer o significado de
patrimônio, destacando o patrimônio escolar e conhecer
a importância e a necessidade de sua preservação.
4º Bimestre
Mundo Pessoal: A vida em casa, a vida na (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre
Eu, Meu Grupo escola e formas de jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
Social e Meu representação social e (EF01HIMOC18) Reconhecer as brincadeiras como
Tempo espacial: os jogos e forma de manifestação cultural.
brincadeiras como forma de (EF01HIMOC19) Identificar brinquedos e brincadeiras
interação social. na diversidade cultural brasileira (tais como aqueles
relacionados às culturas afro- brasileira e indígena).
• Jogos e brincadeiras. (EF01HIMOC20) Investigar sobre brinquedos e
• Brincadeiras de brincadeiras comuns à infância de pais e avós.
(EF01HIMOC22) Produzir brinquedos utilizando
ontem e de hoje.
materiais reciclados.
2º ANO
1º Bimestre
Unidade Objetos de Habilidades
Temática Conhecimento
Comunidades: A O tempo como medida. (EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente,
Comunidade e seus fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao
Registros • Noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).
tempo: antes, durante, ao (EF02HI07) Identificar e utilizar diferentes
mesmo tempo e depois, marcadores do tempo presentes na comunidade, como
assim como: ontem, hoje, relógio e calendário.
amanhã, final de semana. (EF02HIMOC01) Apreender o registro de atividades
• Marcadores de tempo: cotidianas realizadas em determinado período, usando o
relógio e calendário. calendário para marcar a rotina e acompanhar a passagem
• Uso social da medida de do tempo, entendendo que o ele é dividido em dia, mês e
tempo: dia, mês, ano etc. ano.
• Linha do tempo. (EF02HIMOC02) Reconhecer o calendário e a agenda
• Noção de tempo histórico: como fontes de registro histórico.
passado, presente e futuro. (EF02HIMOC03) Entender o que é linha do tempo,
identificado acontecimentos do cotidiano.
• Formas de registrar e
(EF02HIMOC04) Interpretar o calendário e linhas do
narrar histórias (marcos de
memória materiais e tempo para situar-se no tempo cronológico.
imateriais). (EF02HIMOC05) Compreender a noção de tempo
histórico: passado, presente e futuro.
(EF02HI05X) Selecionar objetos e documentos pessoais
e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua
função, seu uso e seu significado.

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(EF02HIMOC06) Identificar mudanças e permanências


em objetos, espaços e modos de agir ao longo do tempo.
(EF02HIMOC07) Conhecer os símbolos que
representam o município e as principais datas
comemorativas.
2º Bimestre
Comunidades: A A noção do “Eu” e (EF02HI01) Reconhecer os espaços de
Comunidade e seus do“Outro”: comunidade, sociabilidade e identificar os motivos que
Registros convivências e interações aproximam e separam as pessoas em diferentes grupos
entre pessoas. sociais ou de parentesco.
(EF02HIMOC08) Diferenciar o “eu” em relação ao
• A noção do “Eu” e do “outro”.
“Outro”: registros de (EF02HIMOC09) Identificar-se enquanto sujeito
experiências pessoais e histórico e agente de transformação.
da comunidade no (EF02HIMOC10) Identificar as principais
tempo e no espaço. características do outro dentro da sua individualidade.
(EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis
sociais que as pessoas exercem em diferentes
comunidades.
Participar na construção de regras cotidianas,
considerando diferentes grupos e espaços de convívio
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que
remetam à percepção de mudança, pertencimento e
memória.
(EF02HIMOC11) Compreender a importância da
memória para a constituição da sua identidade e da
comunidade.
(EF02HIMOC12) Selecionar e listar situações
cotidianas que remetam à percepção de mudança,
pertencimento e memória.
(EF02HIMOC13) Conhecer a história de sua
comunidade percebendo sua própria identidade.
3º Bimestre
As formas de As fontes; relatos orais, (EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de
Registrar as objetos, imagens (pinturas, objetos e documentos pessoais como fontes de memórias
Experiências da fotografias, vídeos), e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e
Comunidade músicas, escrita, tecnologias comunitário.
digitais de informação e (EF02HI08X) Compilar histórias da família e da
comunicação e inscrições nas comunidade registradas em diferentes fontes,
paredes, ruas e espaços percebendo-se enquanto membro de um grupo social.
sociais. (EF02HI09MOC14) Conhecer documentos das famílias
e da comunidade: certidão de casamento, certidão de
• A construção e a escritura de imóvel, retratos de família e também dos
valorização da memória espaços públicos e reconhecê-los como fontes históricas.
e da diversidade da (EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais
identidade sócio cultural que remetam à própria experiência ou à da família, e
e histórica discutir as razões pelas quais alguns objetos são
montesclarense preservados e outros são descartados.
(EF02HI09MOC15) Comparar fontes orais, escritas
e/ou visuais, de natureza material e/ou imaterial, que
retratem diferentes comunidades, formas de trabalhar,
produzir, brincar e festejar.
(EF02HI09MOC16) Conhecer as matrizes sociais,
atividades e manifestações culturais e históricas que

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contribuíram para a construção da diversidade sócio


cultural e da memória montesclarense.
4º Bimestre
O Trabalho e a (EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho
Sustentabilida- de existentes na comunidade onde vive, suas especificidades
na Comunidade e importância.
A sobrevivência e a (EF02HI09MOC17) Compreender as transformações
relação com a natureza que ocorreram nas profissões de acordo com as
inovações tecnológicas através do tempo e nos diferentes
espaços.
(EF02HI11) Identificar os impactos causados no
ambiente pelas diferentes formas de trabalho existentes
na comunidade.
(EF02HI09MOC18) Interpretar os impactos no
ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho,
sua relação com a natureza e com a história da
comunidade em que viv
(EF02HI09MOC19) Distinguir o trabalho no espaço
urbano e no espaço rural.
(EF02HI09MOC20) Comparar algumas profissões do
passado com as atuais.
3º ANO
1º Bimestre
Unidade Temática Objetos de Conhecimento Habilidades
As pessoas e os O “Eu”, o “outro” e os (EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que
grupos que diferentes grupos sociais e formam a cidade e o município, as relações
compõem a cidade étnicos que compõem a cidade estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a
e o município e os municípios: os desafios formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida
sociais, culturais e ambientes rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de
do lugar onde vive. grandes empresas etc.
(EF03HIMOC01) Conhecer a história de Montes
O município de Montes Claros Claros-MG, sua formação, por meio de fontes históricas
e sua história. variadas.
(EF03HIMOC02) Identificar a participação de grupos
sociais na formção de Montes Claros-MG.
(EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes
de diferentes naturezas, e registrar acontecimentos
ocorridos ao longo do tempo na cidade em que vive.
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em
relação a eventos significativos do local onde vive,
aspectos relacionados a condições sociais e à presença
de diferentes grupos sociais e culturais, com especial
destaque para as culturas africanas, indígenas e de
migrantes.
(EF03HIMOC03) Identificar exemplos da influência
indígena e africana na alimentação.
(EF03HIMOC04) Discutir a influência e o trabalho da
Associação de Moradores de bairros, destacando a
atuação da Associação do bairro em que mora.
2º Bimestre
As pessoas e os (EF03HIMOC05) Entender o conceito de patrimônio
grupos que Os patrimônios históricos e histórico.
compõem a cidade culturais de Montes Claros. (EF03HIMOC06) Diferenciar patrimônio público de
e o município

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Expressões culturais e privado.


artísticas do município. (EF03HIMOC07) Diferenciar patrimônio material e
imaterial
• Os patrimônios culturais: (EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e
patrimônio histórico, culturais de sua cidade ou região e discutir as razões
material e imaterial. culturais, sociais e políticas para que assim sejam
• Memória e considerados.
patrimônios da (EF03HIMOC08) Desenvolver noções relacionadas
cidade. à educação patrimonial.
• Poder Legislativo, (EF03HIMOC09) Entender o que é Poder Legislativo,
Executivo e Judiciário. Executivo e Judiciário, compreendendo a sua em defesa
dos interesses do Município.
O lugar em que A produção dos marcos da (EF03HI07) Identificar semelhanças e diferenças
vive memória: formação cultural da existentes entre comunidades de sua cidade, e descrever
população. o papel dos diferentes grupos sociais que as formam.
(EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e no
• Diversidade cultural. campo no presente, comparando-os com os do passado.
• A produção dos marcos da (EF03HIMOC10) Listar as mudanças no modo de vida
memória: a cidade e o das pessoas que mudaram do campo para a cidade ou
campo, aproximação e vice versa.
diferenças. (EF03HIMOC11) Identificar usos de meio de transporte
no passado.
3º Bimestre
A noção de Espaço A cidade, seus espaços (EF03HIMOC12) Diferenciar espaço público e privado
Público e privado públicos e privados e suas (EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em
áreas de conservação que vive (ruas, praças, escolas, hospitais, prédios da
ambiental. Prefeitura e da Câmara de Vereadores etc.) e identificar
suas funções.
• Espaços públicos. (EF03HIMOC13) Conhecer os principais parques e
• Área de conservação. praças da sua comunidade e da cidade.
(EF03HI10A) Identificar espaço doméstico, espaços
públicos e as áreas de conservação ambiental.
(EF03HI10-B) Relatar as diferenças entre o espaço
doméstico, espaços públicos e as áreas de conservação
ambiental e comparar as possíveis diferenças e
semelhanças.
(EF03HIMOC14) Reconhecer as possibilidades de a
comunidade intervir no local onde vive com o objetivo
de melhorar as condições de vida.
4º Bimestre
A noção de Espaço (EF03HI11-A) Identificar as diferentes formas de
Público e Privado organização do trabalho em seu município,
compreendendo as formas de trabalho realizadas na
A cidade e suas atividades: cidade e no campo, valorizando a formação continuada
trabalho, cultura e lazer. do trabalhador.
(EF03HI11-B) Relatar as vantagens, as desvantagens e
suas consequências no uso das tecnologias nesses
• Trabalho no campo e na diferentes contextos.
cidade. (EF03HI11-C) Identificar e comparar as diversas formas
de produção de bens de consumo na cidade e no campo.
(EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e lazer.
(EF03HI12-B) Identificar mudanças e permanências nas
formas de lazer de outros tempos e espaços.
(EF03HIMOC15) Identificar as principais atividades

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econômicas, sociais, administrativas e culturais na cidade


de Montes Claros.
4º ANO
1º Bimestre
Unidade Temática Objetos de Conhecimento Habilidades
Transformações e O passado e o presente: (EF04HIMOC01) Conceituar história e conhecer o
Permanências nas noção de permanência e as trabalho do historiador.
Trajetórias dos lentas transformações sociais (EF04HIMOC02)) Compreender o que são fontes
Grupos Humanos e culturais. históricas, identificando seus principais tipos.
(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da
•História e as fontes ação do ser humano, no tempo e no espaço, com base na
históricas. identificação de mudanças ocorridas ao longo do tempo.
• Passado, presente, futuro, (EF04HI02MOC03) Caracterizar os primeiros grupos
mudanças, etc. humanos e comunidades da Pré-história
• A ação das pessoas, (EF04HI02MOC04) Identificar as principais razões que
grupos sociais e levaram as primeiras comunidades humanas a se
comunidades no tempo e deslocar, relacionando com os motivos que levam os
no espaço: nomadismo, humanos hoje a se deslocar diariamente.
agricultura, escrita, (EF04HI02) Identificar mudanças ocorridas ao longo do
navegações, indústria, tempo, com base nos grandes marcos da história da
entre outras. humanidade (nomadismo, desenvolvimento da
• O surgimento da espécie agricultura e do pastoreio, criação da indústria, etc.).
humana. • (EF04HIMOC05) Conceituar o nomadismo.
• As populações nômades.
Circulação de A circulação de pessoas e as • (EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos e
pessoas, produtos e transformações no meio a natureza e discutir o significado do nomadismo e da
cultura natural. fixação das primeiras comunidades humanas.
• (EF04HIMOC06) Compreender o surgimento e
• As populações desenvolvimento da atividade agrícola e a sua
nômades. importância para a sedentarização da humanidade.
• O surgimento •e(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do
desenvolvimento da campo a intervenções na natureza, avaliando os
agricultura. resultados dessas intervenções.
• A sedentarização da • (EF04HI03X) Entender como se deu o surgimento das
humanidade. cidades, identificando as transformações ocorridas ao
• O Surgimento elongo do tempo e suas interferências nos modos de vida
transformação das de seus habitantes, tomando como ponto de partida o
cidades. presente.
• A vida nas cidades. • (EF04HIMOC07) Identificar as técnicas e tecnologias
que possibilitaram o desenvolvimento das cidades.
• (EF04HIMOC08) Compreender a relação da água para
o surgimento e desenvolvimento das cidades.
2º Bimestre
Circulação de A invenção do comércio e a (EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos
pessoas, produtos e circulação de produtos. processos de deslocamento das pessoas e mercadorias,
culturas analisando as formas de adaptação ou marginalização.
(EF04HIMOC09) Compreender a origem do comércio e
As rotas terrestres, fluviais e conhecer suas primeiras formas, comparando com o
marítimas e seus impactos para presente.
a formação de cidades e as (EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos
transformações do meio caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica
natural. da vida comercial.

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(EF04HIMOC10) Compreender as "Grandes


• As “Grandes Navegações" e a sua contribuição para a expansão e
Navegações”. desenvolvimento dos territórios português e espanhol,
conhecendo as principais rotas terrestres, fluviais e
marítimas da época.
• Colonização do Brasil. (EF04HIMOC11) Analisar o processo que culminou
• Grupos indígenas. com a chegada dos portugueses ao Brasil.
(EF04HIMOC12) Identificar quem eram, e como
viviam os primeiros habitantes do Brasil.
(EF04HIMOC13) Compreender o conceito de
colonização.
(EF04HIMOC14) Compreender as relações
estabelecidas entre os grupos indígenas e os portugueses
colonizadores das terras brasileiras.
(EF04HIMOC15) Analisar a distribuição dos povos
indígenas no Brasil da colonização aos dias atuais.
(EF04HIMOC16) Confrontar hábitos do cotidiano dos
índios antepassados com os índios de hoje, de modo a
compreender que a sociedade mudou e esses grupos
tradicionais foram afetados por essas transformações.
A história de Minas Gerais (EF04HIMOC17) Conhecer a história de Minas Gerais
e suas conexões com história do Brasil.
• O surgimento do (EF04HIMOC18) Identificar a formação inicial de
Estado de Minas Minas Gerais no contexto da vida social, econômica e
Gerais. político-administrativa.
• População indígena em (EF04HIMOC19) Compreender que o desenvolvimento
Minas. da vida urbana em Minas foi incentivado pela riqueza do
ouro e dos diamantes.
(EF04HIMOC20) Identificar e localizar a população
indígena no estado de Minas Gerais.
3º Bimestre
Circulação de O mundo da tecnologia: a (EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos
pessoas, produtos e integração de pessoas e as meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio,
culturas exclusões sociais e culturais. televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais
de informação e comunicação) e discutir seus
• Tecnologias e fontes significados para os diferentes grupos e estratos sociais.
históricas. (EF04HIMOC21) Discutir as formas de exclusão social
e cultural provocadas pelo desenvolvimento da
tecnologia.
As questões O surgimento da espécie (EF04HIMOC22) Discutir sobre os vestígios da origem
históricas relativas humana e sua expansão pelo do homem na África.
às migrações mundo. (EF04HIMOC23) Discorrer sobre a expansão da
espécie humana pelos continentes.
• Os movimentos (EF04HI09) Identificar as motivações dos processos
migratórios. migratórios em diferentes tempos e espaços e avaliar o
• Conceitos de migração, papel desempenhado pela migração nas regiões de
emigração e imigração. destino.
• Imigrantes e o mercado • (EF04HIMOC24) Entender os conceitos de: migração,
de trabalho. emigração e imigração, identificando as razões da
migração.
(EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive a
existência ou não de mudanças associadas à migração
(interna e internacional).

182
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(EF04HIMOC25) Compreender a contribuição dos


imigrantes para o mercado de trabalho; para a introdução
de novos padrões culturais nas sociedades que os
recebem e para a transformação das comunidades locais.
Minas Gerais (EF04HIMOC26) Pesquisar sobre a utilização do
• O trabalho e a trabalho escravo no Estado de Minas Gerais e a
escravidão. resistência dos escravizados.
• Mudanças sociais e (EF04HIMOC27) Identificar as mudanças sociais e
econômicas após era do econômicas em Minas Gerais, depois do século do ouro.
ouro.
4º Bimestre
As questões Os processos migratórios (EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e
históricas relativas para a formação do Brasil: os suas contribuições para a formação da sociedade
às migrações grupos indígenas, a presença brasileira.
portuguesa e a diáspora (EF04HIMOC28) Compreender o processo de
forçada dos africanos. povoamento do Brasil no período colonial, destacando a
participação dos grupos indígenas, dos portugueses e da
• Os processos migração forçada dos povos africanos.
migratórios do final do
(EF04HIMOC29) Discutir a diversidade étnica na
século XIX e início do
século XX. formação do povo brasileiro.
• As dinâmicas internas (EF04HIMOC30) Discutir o tropeirismo e a expansão
de migração no Brasil a do comércio pelo interior do Brasil.
partir dos anos de 1960. (EF04HIMOC31) Analisar a importância das atividades
econômicas para o povoamento brasileiro e
interiorização da população: atividade açucareira,
pecuária, mineração, café borracha.
(EF04HIMOC32) Discutir a abolição da escravatura e
relacioná-la com os fluxos da população de ex-escravos
pelo Brasil.
(EF04HIMOC33) Identificar os principais fluxos
migratórios internos do Brasil na atualidade.
Minas Gerais • (EF04HIMOC34) Identificar o patrimônio histórico e
• Patrimônio histórico. cultural de Minas Gerais (igrejas, capelas, casas,
• Manifestações artíticas. imagens, edificações, mobiliários, outros).
• (EF04HIMOC35) Conhecer as principais festas e
manifestações artísticas e culturais de Minas Gerais.
(EF04HIMOC36) Relacionar os símbolos oficiais de
Minas Gerais à historia do Estado.
5º ANO
1º Bimestre
Unidade Objetos de Habilidades
Temática Conhecimento
Povos e culturas: O que forma um povo: (EF05HI01) Identificar os processos de formação das
meu lugar no nomadismo aos primeiros culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço
mundo e meu povos sedentarizados. geográfico ocupado.
grupo social (EF05HIMOC01) Discutir o conceito de povo,
As formas de organização identificar as condições que especificam esse conceito.
social e política: a noção de (EF05HIMOC02) Compreender o processo de
estado. sedentarização das sociedades.
(EF05HI02) Identificar os mecanismos de

183
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• A importância daorganização do poder político com vistas à compreensão


política. da ideia de Estado.
• A prática da política na(EF05HIMOC03) Compreender o conceito de Estado,
Antiguidade Clássica. identificando os seus elementos.
• A participação política (EF05HIMOC04) Discutir os conceitos de poder e
nas sociedades política.
indígenas. (EF05HIMOC05) Caracterizar as formas de organização
• As formas e sistemas de social e política da Antiguidade Clássica.
governo. (EF05HIMOC06) Conhecer as formas de participação
política das sociedades indígenas.
(EF05HIMOC07) Estabelecer diferenças entre formas e
sistemas de governo.
(EF05HIMOC09) Identificar mudanças e permanências
nas formas e sistemas de governo ao longo dos tempos.
2º Bimestre
POVOS E O papel das religiões e da (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões
CULTURAS: cultura para a formação na composição identitária dos povos antigos.
MEU LUGAR NO dos povos antigos. (EF05HIMOC10) Reconhecer a importância do legado
MUNDO E MEU cultural e religioso para formação de um povo
GRUPO SOCIAL • Natureza e religião na (EF05HIMOC11) Conceituar e exemplificar politeísmo
antiguidade. e monoteísmo.
• A diversidade religiosa. (EF05HIMOC12) Discutir o papel da religião para a
organização das sociedades, e a sua importância para a
criação de um patrimônio imaterial e imaterial.
(EF05HIMOC13) Reconhecer a religião e a língua
como formas de manifestação cultural de um povo.
(EF05HIMOC14) Conhecer as formas de expressão da
religiosidade nas civilizações da Antiguidade Clássica.
(EF05HIMOC15) Identificar as principais religiões do
mundo, bem como as diferenças e semelhanças entre
elas.
(EF05HIMOC16) Conhecer as tradições religiosas
indígenas.
(EF05HIMOC17) Conhecer a tradição religiosa de
matriz africana e sua contribuição para formação da
identidade cultural brasileira.
(EF05HIMOC18) Desenvolver o respeito e a tolerância
à diversidade religiosa e cultural.
3º Bimestre
Povos e culturas: Cidadania, diversidade (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os
meu lugar no cultural e respeito às princípios de respeito à diversidade e à pluralidade.
mundo e meu diferenças sociais, culturais e (EF05HIMOC19) Entender que para viver em sociedade
grupo social históricas. é preciso respeitar, tolerar e exercer a equida de com os
diferentes grupos e culturas que a constituem.
• O que é cidadania. (EF05HIMOC20) Conhecer o texto da Declaração
• A noção de cidadania Universal dos Direitos Humanos reconhcecendo a sua
na antiguidade. importância para a sociedade e compreender que ele trata
• Mudanças na noção da dos valores fundamentais para todo ser humano.
cidadania. (EF05HIMOC22) Associar e relacionar a noção de
• Direitos Universais. cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à
pluralidade e aos direitos humanos
• Cidadania brasileira. (EF05HIMOC23) Reconhecer direitos e deveres dos
• Instrumentos legais de cidadãos no Brasil.
defesa dos direitos do (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à

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cidadão brasileiro. conquista de direitos dos povos e das sociedades,


compreendendo-o como conquista histórica.
(EF05HIMOC24) Identificar os problemas sociais do
Brasil e discutir possíveis soluções, por meio de políticas
públicas afirmativas.
(EF05HIMOC25) Conhecer os principais intrumentos
leais de defesa dos direitos do cidadão brasileiro: ECA,
Estatuto do Idoso, Lei da Inclusão da Pessoa com
Deficiência Física, Lei Maria da Penha, Lei de Cotas
para Ingresso ao Ensino Superior, etc.
4º Bimestre
Registros da As tradições orais e a (EF05HI06X) Comparar o uso de diferentes linguagens
História: valorização da memória. no processo de comunicação (oral, escrita, pictográfica,
linguagens e imagética, eletrônica, musical, etc.) e avaliar os
culturas • O surgimento da escrita significados sociais, políticos e culturais.
e a noção de fonte para a (EF05HIMOC26) Entender que o documento escrito é
transmissão de saberes, importante para a transmissão do conhecimento, mas não
culturas e histórias. é a única fonte da história e que a reconstituição do
passado pode ser feita a partir de relatos orais, lendas,
• Os patrimônios rituais, forma de saber e fazer, objetos, fotos, vestígios e
materiais e imateriais da construções.
humanidade. (EF05HI07) Identificar os processos de produção,
hierarquização e difusão dos marcos de memória e
discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos
• Patrimônio mundial
que compõem a sociedade na nomeação desses marcos
• Patrimônio mundial no de memória.
Brasil. (EF05HI08) Identificar formas de marcação da
passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo
as populações indígenas.
(EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que
impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio
do acesso a diferentes fontes, incluindo orais.
(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e
imateriais da humanidade e analisar mudanças e
permanências desses patrimônios ao longo do tempo.
(EF05HIMOC27) Reconhecer o papel da UNESCO na
proteção dos patrimônios naturais e culturais da
humanidade.
(EF05HIMOC28) Reconhecer as ações humanas que
colocam os patrimônios em perigo.

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INTRODUÇÃO

No Brasil, o ensino da Língua Inglesa iniciou-se com o decreto de 22 de junho de


1809, assinado pelo príncipe regente de Portugal. Com o documento, obrigava-se a criação de
uma escola de língua francesa e outra de Língua Inglesa no país. Até então, nas escolas eram
ensinados o grego e o latim como línguas estrangeiras.
Entretanto, mesmo com a promulgação do decreto de 22/06/1809, o ensino da
Língua Inglesa encontrou dificuldades de ser efetivado, pelo menos até 1837, quando foi
incluído no currículo do Colégio Pedro II, e devido ao fato das relações políticas e atividades
comerciais e econômicas entre o Brasil e a Inglaterra terem se intensificado neste período.
Após ser incluído no currículo das escolas brasileiras, o ensino da Língua Inglesa
sofreu várias alterações em relação aos objetivos, aos métodos, a carga horária, e no que se
refere a sua permanência ou não no currículo, conforme determinantes políticas, históricas e
econômicas. Em meados do século XIX, por exemplo, o método usado para o ensino da Língua
Inglesa era o método clássico que privilegiava as habilidades de leitura e escrita. Em 1931, com
a reforma de Francisco Campos, o método direto foi introduzido. Nele, as instruções em sala de
aula eram conduzidas na língua alvo, focando o ensino do vocabulário do cotidiano, através de
demonstrações, com objetos e figuras.
Em 1942, a Reforma Capanema, trouxe grandes contribuições para o ensino de
línguas estrangeiras, destinando 35 horas semanais para o seu ensino. As quatro habilidades: a
leitura, a escrita, a compreensão oral e a comunicação deveriam ser trabalhadas. Os objetivos
eram: educativos (contribuir para a formação da mentalidade, desenvolvendo hábitos de
observação e reflexão) e culturais (conhecimento da civilização estrangeira e capacidade de
compreender tradições e ideais de outros povos). (MACHADO; CAMPOS e SAUNDER, 2007,
p. 04).
Já em 1961, com a publicação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o
ensino da língua estrangeira deixa de estar incluído no campo das disciplinas obrigatórias,
ficando a cargo dos conselhos estaduais incluírem-nas ou não no currículo escolar, o que
significou um retrocesso muito grande para o ensino de línguas estrangeiras no Brasil. A não
obrigatoriedade do ensino da língua estrangeira trouxe como consequência a ausência de uma
política nacional de ensino voltada para esta área em todo o país: a diminuição drástica da carga
horária, a não inclusão no currículo e um status inferior ao das disciplinas obrigatórias, pelo fato
de não ser uma disciplina que reprovava. Dessa maneira, os alunos a viam como uma disciplina
sem importância.

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Só em 1996, com a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o


ensino de língua estrangeira torna-se obrigatório a partir da quinta série do ensino fundamental,
descrito no art. 26, § 5º: “na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a
partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha
ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição “ (BRASIL,
1996).
O ensino obrigatório de uma língua estrangeira moderna não determinando qual
língua estrangeira deveria ser escolhida, ficando a cargo da comunidade determinar qual seria
mais adequada, considerando questões de localização, oferta de professores e interesse dos
alunos.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, lançados em
1988, constam as orientações e sugestões para o ensino da língua estrangeira, citando o inglês e
destacando a importância do ensino da língua no mundo contemporâneo: “A importância do
inglês no mundo contemporâneo, pelos motivos de natureza político-econômica, não deixa
dúvida sobre a necessidade de aprendê-lo” (PCNs, 1998, p. 50). O documento também enfatiza a
importância do ensino da leitura em detrimento das outras habilidades:

portanto, a leitura atende, por um lado, às necessidades da educação formal, e, por


outro, é a habilidade que o aluno pode usar em seu próprio contexto social
imediato [...] . Deve-se considerar também o fato de que as condições na sala de aula
da maioria das escolas brasileiras (carga horária reduzida, classes superlotadas,
pouco domínio das habilidades orais por parte da maioria dos professores, material
didático reduzido ao giz e livro didático etc.) podem inviabilizar o ensino das quatro
habilidades comunicativas. Assim, o foco na leitura pode ser justificado em termos
da função social das LEs no país e também em termos dos objetivos realizáveis
tendo em vista condições existentes (PCNs, 1998, p. 20).

Apesar de objetivar um ensino com um viés sociointeracional e que, por


conseguinte, capaz de promover o engajamento discursivo do aluno, surgiram alguns
questionamentos relacionados às propostas de ensino-aprendizagem preconizadas pelos PCNs
LE (3° e 4° ciclos do Ensino Fundamental), principalmente no que diz respeito à ênfase dada ao
ensino de leitura em língua estrangeira. Segundo o documento, a sugestão de foco no ensino de
leitura é dada por se entender que essa habilidade é a mais relevante para o contexto social de
seus aprendizes. Diante disso, alguns estudiosos da área e professores interpretaram como
retrocesso o enfoque dado à leitura, pois, assim, segundo eles, não seria dada a devida
importância para oralidade, por exemplo, considerada como essencial para o aprendizado de
qualquer língua.
Em 1999, foram criados os PCNEM (Parâmetros Curriculares para Ensino Médio)
188
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com o objetivo de proporcionar aos alunos um nível de competência linguística capaz de lhes
dar acesso a diversos tipos de informações, e de também contribuir para a sua formação
enquanto cidadãos. Nesse documento, as línguas estrangeiras fazem parte da área das linguagens
e tecnologia enfatizando o desenvolvimento de habilidades globais, no campo da oralidade e da
escrita.
Em relação a Minas Gerais, em 2005, foi construído o CBC (Currículo Básico
Comum), fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases (LDBEN 9394/96) e nos Parâmetros
Curriculares Nacionais - Língua Estrangeira 5ª a 8ª Séries (PCN’S, 1998) no qual estão
apresentadas as orientações para o ensino da língua estrangeira e as habilidades necessárias a
serem desenvolvidas para o uso da língua em situações reais de comunicação nas modalidades
oral e escrita.
No CBC, os procedimentos pedagógicos concentram-se na integração de quatro
componentes de competência comunicativa: competência linguística (conhecimento léxico-
sistêmico e fonético-fonológico), competência textual (conhecimento sobre textualidade,
continuidade temática, gêneros textuais, tipos de texto, etc.), competência sociolinguística
(adequação da linguagem às situações de interação) e competência estratégica (uso consciente de
estratégias para lidar com situações e contextos pouco conhecidos nas várias interações do dia-a-
dia por meio da língua estrangeira, tanto na modalidade oral quanto na escrita). As formas
gramaticais deixam de ser aprendidas/enfatizadas como um fim em si mesmas para serem
entendidas como meios pelos quais é possível expressar propósitos comunicativos de acordo
com o contexto das interações sociais.
Assim, tomando como referência a Lei de Diretrizes e Bases (LDBEN 9394/96), os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de língua estrangeira e o Currículo Básico Comum
de Minas Gerais (CBC/MG), foram construídas as Propostas Curriculares de Língua Inglesa do
Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros-MG. Em 2011 foi elaborada a proposta
curricular dos Anos Finais do Ensino Fundamental e a proposta curricular dos Anos Iniciais.
Em 2017, o MEC - Ministério da Educação, elaborou a Base Nacional Comum
Curricular - BNCC, documento que norteia para todo o país o ensino da Língua Inglesa em seus
diferentes níveis. Diante disso, a Proposta Curricular de Língua Inglesa do Sistema Municipal de
Ensino de Montes Claros(MG) - Anos Iniciais e Finais foi revista e reestruturada para adaptar-se
às novas orientações preconizadas pelo Ministério da Educação (MEC).
Na BNCC, o ensino da Língua Inglesa se dá por meio do desenvolvimento de
competências e habilidades que garantam que todos os estudantes recebam uma formação
humana integral contribuindo para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

189
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Para esse documento, competências são a mobilização do conceito, e as habilidades são atitudes
e valores para resolver as situações-problema, sempre tendo como foco o desenvolvimento do
aluno.
Na BNCC, a Língua Inglesa passa a ser estudada desde o 6º ano do ensino
fundamental. A justificativa pela escolha da língua inglesa, e não por outro idioma, está
relacionada ao seu papel na comunicação mundial, uma língua franca utilizada por falantes
espalhados no mundo inteiro, com diferentes repertórios linguísticos e culturais. Como se pode
constatar no documento:

[...] o estudo da língua inglesa pode possibilitar a todos o acesso aos saberes
linguísticos, necessários para engajamento e participação, contribuindo para o
agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício da cidadania ativa, além de
ampliar a s possibilidades de interação e mobilidade, abrindo novos percursos de
construção de conhecimentos e de continuidade dos estudos (BRASIL, 2017, p.
239).

Para que o ensino da Língua Inglesa seja pautado na formação de cidadãos ativos, a
BNCC aborda três pressuposições que se fazem necessárias no que diz respeito ao entendimento
do que é a língua inglesa no mundo.
A primeira delas consiste em desconstruir a ideia de que a Língua Inglesa pertença
aos países que o têm como língua materna. Nessa perspectiva, a Língua Inglesa não deve ser
entendida como uma língua que pertença exclusivamente aos falantes nativos, e sim expandir- se
para além dos espaços territoriais e culturais. Devem ser consideradas, inclusive, as variações
linguísticas, por exemplo, entre o “inglês britânico e o inglês americano”, uma vez que usuários
com repertórios linguísticos e culturais diversos deixam suas marcas identitárias nessa língua
franca aos realizarem suas práticas discursivas. Nesse paradigma, há a expectativa de
acolhimento e legitimação dos usos da língua inglesa por falantes espalhados pelo mundo todo,
valorizando a dimensão intercultural.
A segunda pressuposição diz respeito à importância do uso de práticas do mundo
digital e a exploração dos multiletramentos na ampliação e atuação do aluno no mundo. O
intuito é viabilizar a inclusão do estudante em ambientes nos quais o uso da tecnologia, aliados
ao conhecimento da Língua Inglesa, os ajude a ampliar o acesso à informação e compreensão do
mundo.
A terceira pressuposição refere-se à aceitação de formas linguísticas que não seguem
a norma culta, mas, que são muito utilizadas, tornando-se assim fundamental compreendê-las.
Nesse sentido, marcas da oralidade, por exemplo, devem ser ensinadas como formas válidas de
comunicação.
190
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A BNCC é pautada em dez competências que permeiam toda a educação básica a


fim de garantir os direitos éticos, estéticos e políticos, definidos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais, atendendo às necessidades do século XXI. No caso específico da Língua Inglesa,
além das competências gerais, são apresentadas cinco competências específicas e 88 habilidades
organizadas dentro de cinco eixos: Oralidade, Leitura, Escrita, Conhecimentos Linguísticos e
Dimensão Intercultural.
A partir das considerações feitas anteriormente, e tendo como princípio as
orientações da BNCC, foi elaborado esse Referencial Curricular de Língua Inglesa do Sistema
Municipal de Ensino de Montes Claros, do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. A sua
construção contou com participação dos professores de Língua Inglesa das escolas municipais
por meio de debates, reflexões, sugestões, avaliações e correções. O intuito do Referencial é o de
nortear o trabalho com os alunos no que tange ao ensino-aprendizado de Língua Inglesa.
Neste primeiro ano de implementação, o Referencial Curricular de Língua Inglesa
deve ser avaliado e se necessário, refeito, pois, trata-se de um documento preliminar que será
usado em sala de aula pelos professores. Assim, eles terão a liberdade de fazer as sugestões
necessárias a fim de que o aluno cresça intelectual e culturalmente e que o ensino da Língua
Inglesa os possibilite ampliar sua capacidade discursiva e o seu engajamento crítico no mundo
global e tecnológico.

OBJETIVOS

Objetivo geral

Possibilitar aos estudantes acesso aos saberes linguísticos necessários para o engajamento
discursivo, para o exercício de cidadania ativa, para a participação reflexiva e crítica, numa
concepção educativa em que possam, além de compreender melhor a própria língua, transformar
seus contextos, ter oportunidades de relacionar a sua realidade social e cultural com manifestações sociais
e culturais de outros povos.

Objetivos específicos

• Despertar o interesse nos alunos para aprender a Língua Inglesa;


• Compreender a importância em aprender a Língua Inglesa e a influência que o idioma
exerce nas relações comerciais, políticas, de entretenimento e cultura;
• Usar a Língua Inglesa em situações reais de comunicação oral e escrita, por meio do uso

191
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de linguagens em mídias impressas ou digitais;


• Colaborar na ampliação da visão de mundo do aluno, tornando-o mais crítico e reflexivo
identificando o lugar de si e do outro no mundo com diversas línguas e culturas;
• Possibilitar aos alunos o conhecimento da cultura e patrimônios culturais, materiais e
imateriais, difundidos na Língua Inglesa, ampliando o contanto com diferentes
manifestações artístico-culturais;
• Incentivar os alunos a se tornarem estudantes ativos, de forma a desenvolver sua
autonomia e iniciativa no aprendizado da Língua Inglesa;
• Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar,
selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na
Língua Inglesa, de forma ética, crítica e responsável.

Competências Específicas de Língua Inglesa - Ensino Fundamental (BNCC)

• Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo,


criticamente, sobre como a aprendizagem da Língua Inglesa contribui para a inserção dos
sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho. (O
desenvolvimento desta competência depende da proposição de atividades de investigação
dos múltiplos espaços sociais existentes em diversas comunidades humanas que falam a
Língua Inglesa, envolvendo várias questões de ordem individual e social, inclusive dando
ênfase ao mundo do trabalho como parte dos projetos de vida dos estudantes).

• Comunicar-se na Língua Inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias


impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de
ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e
interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social. (O desenvolvimento desta
competência representa a possibilidade de o professor inserir, também, em sua prática, o uso de
tecnologias de informação, as quais devem fazer parte de todos os contextos educacionais).
• Identificar similaridades e diferenças entre a Língua Inglesa e a língua materna/outras
línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação
intrínseca entre língua, cultura e identidade. (Desenvolver esta competência capacita os
estudantes a analisarem aspectos culturais, sociais e de identidade, de forma comparativa e
reflexiva. Para tanto, o desafio dos professores está diretamente relacionado à prática de
atividades que os coloquem em contato com culturas e realidades sociais diversas,

192
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estimulando-os a perceberem diferenças e similaridades, de forma crítica e respeitosa).


• Elaborar repertórios linguístico-discursivos da Língua Inglesa, usados em diferentes países
e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a
diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e
multimodais dos repertórios discursivos. (Para o desenvolvimento desta competência, os
professores terão que orientar atividades nas quais os estudantes tenham contato com os
diferentes modos de falar o inglês, reconhecendo a existência de variações linguísticas,
tanto entre falantes de diferentes países, quanto dentro de um mesmo país, assim como
acontece com a língua portuguesa).
• Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar,
selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na
Língua Inglesa, de forma ética, crítica e responsável. (O desenvolvimento desta
competência requer colocar os alunos em contato constante com várias formas de
interações, tais como redes sociais e aplicativos, que possibilitem realizar e intensificar a
interação com nativos e com outros que estão aprendendo a Língua Inglesa, para a
construção de uma comunicação efetiva e consequente inserção dos estudantes no mundo
globalizado).
• Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na Língua
Inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com
diferentes manifestações artístico-culturais. (Desenvolver esta competência garante aos
educandos vastas possibilidades de ampliação de conhecimentos sobre variadas
manifestações artístico-culturais).

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

A Língua Inglesa, na BNCC, compõe, juntamente com Língua Portuguesa, Arte e


Educação Física, a área das Linguagens, cujo objetivo principal é propiciar aos alunos a
participação em práticas de linguagens diversificadas, em um mundo global e plural, permitindo-
lhes ampliar suas capacidades expressivas em manifestações artísticas, corporais e linguísticas.
No documento, a Língua Inglesa é apresentada com o com o status de língua franca,
conforme trecho abaixo:
outras terminologias, mais recentemente propostas, também provocam um intenso
debate no campo, tais como inglês como língua internacional, como língua global,
como língua adicional, como língua franca, dentre outras. Em que pese às diferenças
entre uma terminologia e outra, suas ênfases, pontos de contato e eventuais
sobreposições, o tratamento dado ao componente na BNCC prioriza o foco da

193
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função social e política do inglês e, nesse sentido, passa a tratá-la em seu status de
língua franca (BRASIL, 2017, p. 241, grifo do autor).

O status de língua franca desvincula da Língua Inglesa a noção de pertencimento a


um determinado território e, consequentemente, das culturas típicas de comunidades específicas,
legitimando os usos da Língua Inglesa em seus contextos locais. Assim, o ensino da Língua
Inglesa passa a ser voltado para a interculturalidade, para o reconhecimento das diferenças e
para a compreensão de como acontecem diferentes práticas de linguagem no mundo.
Outro aspecto a ser considerado no ensino da Língua Inglesa refere-se à existência
de uma multiplicidade de linguagens nos textos (impressos, digitais, em mídias audiovisuais)
que circulam. Nessa perspectiva, o saber é produzido de formas multimodais: pelas letras, pela
imagem, pelo som, pela interatividade, valorizando habilidades não lineares e reconhecendo a
diversidade local. Por isso, Rojo (2013, p. 8) afirma que “se os textos da contemporaneidade
mudaram as competências/capacidades de leitura e produção de textos exigidos para participar
de práticas de letramentos atuais não podem ser as mesmas”.

OS EIXOS ORGANIZADORES DO COMPONENTE LÍNGUA INGLESA

Oralidade: o eixo envolve práticas de compreensão oral (escuta) e produção (fala). Essas
práticas devem partir de assuntos com os quais os estudantes estejam familiarizados e que
estimule a vivência e a reflexão sobre os usos da língua, em que se articulam aspectos que vão
além do verbal, tais como o visual, o sonoro, o gestual e o tátil.
Há três unidades temáticas que organizam os conteúdos desse eixo: Interação
discursiva, Compreensão Oral e Produção Oral. Os estudantes devem: compreender os sentidos
(global, específico e detalhado); negociar significados, arriscar-se e se fazer compreender.
Leitura: o eixo envolve a reflexão e construção de significados por meio da interação entre
leitor e textos como temas diversificados, relacionados à vida escolar, social e cultural dos
estudantes. Para tanto, devemos promover práticas de compreensão na leitura de gêneros verbais
e híbridos em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas, situadas e articuladas
com a competência leitora em língua materna e/outras línguas, visam ao desenvolvimento da
leitura crítica, estimulando pela análise e pela problematização do que se lê para “a construção
de um percurso criativo e autônomo de aprendizagem da língua (BNCC, 2017, p. 242).
Há três unidades temáticas que envolvem esse eixo: Estratégias de leitura, Práticas
de leitura e Atitudes e disposições favoráveis do leitor/Avaliação dos textos lidos.
No trabalho com a leitura, os alunos devem ser aptos a usar pistas verbais e não

194
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verbais para a formulação de hipóteses e inferências; formular hipóteses sobre a finalidade dos
textos de gêneros diversificados e com base em sua estrutura, investigar como os contextos de
produção agregam sentidos; trocar opiniões e informações e explorar ambientes virtuais de
informação e socialização, analisando a qualidade e a validade das informações veiculadas.
Escrita: esse eixo compreende práticas de produção de textos de gêneros variados, em diferentes
modalidades, suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem uma visão da escrita como
processo, mediada pelo professor ou pelos colegas e articulada com os conhecimentos prévios
dos estudantes, tanto em língua materna como em outras línguas. Abrange, também, uma
concepção do ato de escrever como prática social, possibilitando aos estudantes agirem como
protagonistas.
Há duas unidades temáticas nesse eixo: Estratégias de escrita (pré-escrita, escrita e
pós-escrita) e Práticas de escrita. Algumas das habilidades a serem desenvolvidas são: gerar
ideias, planejar a escrita; produzir rascunhos, revisar e fazer a edição final.
Conhecimentos linguísticos: O eixo abrange as práticas de análise e reflexão sobre a língua,
sempre de modo contextualizado e partindo dos usos da língua presentes nos demais eixos
organizadores. Essas práticas devem se desenvolver de modo indutivo, estimulando a
descoberta e a formulação/checagem de hipóteses sobre o funcionamento sistêmico da língua.
Há duas unidades temáticas nesse eixo: Estudos do Léxico e Gramática. Nelas, há o
estímulo à reflexão sobre as noções de adequação, padrão, variação linguística e inteligibilidade.
Dimensão intercultural: O eixo envolve reflexões sobre a (re) construção de culturas, a
interação entre elas e a forma como os participantes vivenciam, nessas trocas, os processos de
constituição de identidades abertas e plurais. As práticas de uso da linguagem devem favorecer o
convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre os povos.
Os professores deverão explorar temas sociais relevantes, tanto a nível nacional,
quanto local, como forma de contextualização da Língua Inglesa. Além disso, todas as escolas
terão total liberdade para explorar outros temas que forem do interesse de cada comunidade.
Neste sentido, é necessário compreender que, para a formação de estudantes
cidadãos, as escolas devem concentrar atenção em seus contextos, objetivando compreender os
seus processos, com competência, para realizar as intervenções que se fizerem necessárias.
A Língua Inglesa no Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros é trabalhada
desde o primeiro ano do ensino fundamental e como não há, no âmbito nacional nenhum
documento que oriente e normatize o ensino da língua inglesa nessa modalidade de ensino,
propusemos, neste documento, um trabalho seguindo os mesmos pressupostos abordados na
BNCC para os anos finais do Ensino Fundamental, no que diz respeito à metodologia, aos eixos

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e às habilidades.
Para os Anos Iniciais alguns aspectos devem ser considerados na disciplina de
Língua Inglesa:
1º ANO: desenvolver no aluno o gosto pelo aprendizado do idioma. O foco deve ser o
aprendizado da língua por meio de brincadeiras e práticas da vida cotidiana relacionadas ao
universo da criança e às atividades sociais nas quais interage. Como rotina da sala de aula,
cumprimentos, palavras de polidez, cantigas. Os gêneros textuais que devem ser priorizados são:
diálogos, contos tradicionais, contos de repetição, fábulas, parlendas, cantigas de roda, poemas,
regras de jogos e brincadeiras cantadas. A escrita não deverá ser cobrada, pois o aluno ainda está
em processo de alfabetização na língua materna.
2º ANO: aprofundar as atividades de compreensão, produção oral e leitura. Ainda não será
avaliada a produção escrita, porque será ensinada através de brincadeiras como: preencher os
espaços em branco, desembaralhar as letras para formar a palavra correta, caça-palavras, juntar
palavras, jogos da forca etc., sempre associados a atividades que usem a linguagem não verbal.
3º ANO: progredir os conteúdos em língua inglesa em relação ao grau de dificuldade, tendo em
vista que o aluno como o aluno já terá mais de domínio da escrita na língua materna. O objetivo
principal continua sendo a oralidade, porém, a escrita poderá ser exigida de maneira gradual.
4º ANO: explorar a curiosidade do aluno em relação ao entorno da criança. Os gêneros textuais
e portadores que dever ser priorizados são: narrativas históricas de cunho mitológico, histórias
em quadrinhos, contos tradicionais, de mistério e histórias fantásticas, fábulas modernas, filmes
de animação, músicas e canções para brincar, seriados e programas infantis. A escrita deve ser
trabalhada e cobrada.
5º ANO: consolidar o aprendizado do vocabulário trabalhado ao longo dos anos iniciais, além de
desenvolver o trabalho com a leitura e oralidade. A escrita de palavras e frases em inglês deverá
ser aprimorada.

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OBSERVAÇÕES RELATIVAS AO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA


NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Sugere-se que o professor use a língua inglesa na sala de aula, o máximo possível, pois, quanto mais usá-la, maior será a possibilidade de efetiva
aprendizagem, orientamos então, que, rotineiramente, o professor/a se comunique com as crianças em inglês e sejam criadas oportunidades e
situações nas quais os alunos possam ter experiências significativas de uso da língua inglesa.
È importante que o professor crie uma rotina de trabalho com procedimentos que orientem os alunos ao longo da aula.
È necessária a utilização de gestos, expressões faciais e outros recursos visuais como suporte para favorecer a compreensão.
Sugere-se a utilização de atividades com músicas, jogos e histórias para essa faixa etária, além do trabalho com fantoches para estimular e
contextualizar uma situação comunicativa.
Sugere-se a utilização de atividades nas quais os alunos participem da construção do aprendizado, promovendo a interação em grupos, criando
situações em que possam compartilhar, argumentar, respeitar regras, e trabalhar em grupo.
Em relação ao trabalho com a estrutura da língua, não é esperado, nesse início, que o aluno aprofunde o conhecimento gramatical. As estruturas
devem ser ensinadas e praticadas (inicialmente, na língua oral) em contextos significativos de uso, sempre partindo da realidade do aluno.

OBSERVAÇÕES: As habilidades serão desenvolvidas, prioritariamente, com foco no BRINCAR a partir das práticas da vida cotidiana
relacionadas ao universo da criança e às atividades sociais nas quais interage. Os gêneros discursivo-textuais que devem ser priorizados:
Narrativas curtas (contos tradicionais, contos de repetição, fábulas), contadas oralmente ou em vídeo, parlendas, cantigas de ciranda, poemas,
regras de jogos e brincadeiras e brincadeiras cantadas, canções, clipes de músicas infantis, rimas, sempre escolhidos conforme a faixa etária e o
interesse dos aluno.

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1º ANO
1º Bimestre
EIXO UNIDADES OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICAS
Construção de laços efetivos
do (EF01LIMOC01) Interagir em situações de intercâmbio oral,
convívio social. demonstrando iniciativa para utilizar a língua inglesa dentro e
fora do ambiente escolar.
(EF01LIMOC02) Interagir através de diálogos e canções nos
• Rotinas de sala; quais apareçam os cumprimentos, as saudações e despedidas,
• Palavras em inglês relacionadas à tais como: (Good Morning/Good Afternoon/ Good Evening/
ORALIDADE INTERAÇÃO escola e a sala de aula; Good night, Good bye, hello, Hi, See you.
DISCURSIVA • Produção de textos orais com a (EF01LIMOC03) Reconhecer elementos que marquem a
mediação do professor, por meio de transição na rotina das atividades na aula: (calendário do dia,
• Produção oral apresentação pessoal e dos colegas. canções de transição, de finalização da aula, entre outros).
• Compreensão oral (EF01LIMOC04) Utilizar as palavras relacionadas ao convívio
em sala de aula e à utilização de objetos escolares, tais como:
Excuse-me/ please/ May I come in?/ May I go to drink water?
May I go to the bathroom?)
(EF01LIMOC05) Perguntar e responder sobre o nome (What’s
your name? I’m.../My name’s).
(EF01LIMOC06) Treinar a pronúncia do vocabulário estudado
através de brincadeiras e atividades lúdicas.
(EF01LIMOC07) Reconhecer as palavras faladas na língua
inglesa por meio da linguagem não verbal.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA (EF01LIMOC08) Mobilizar o repertório para antecipar os
LETRAMENTO. Compreesão de textos simples nos quais elementos de um texto de gêneros diversos. (uma história, um
ESTRATÉGIA DE predominem a linguagem não verbal. diálogo, uma canção dentre outros.).
LEITURA.
ESCRITA ESTRATÉGIAS E Produção da escrita (nome). (EF01LIMOC09) Escrever o nome.
PRÁTICAS DE ESCRITA
CONHECIMENTOS REPERTÓRIO LEXICAL • Cumprimentos e despedidas. (EF01LIMOC10) Construir repertório relativo aos
LINGUÍSTICOS • Expressões usadas no convívio da cumprimentos e despedidas, às expressões usdas para o
sala de aula. convívio social eo uso da Língua Inglesa em sala de aula.

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DIMENSÃO A LÍNGUA Our World (palavras em inglês usadas (EF01LIMOC11)Estimular a curiosidade das crianças
INTERCULTURAL INGLESA NO no dia a dia). apresentando-as de forma criativa e lúdica a presença do inglês
MUNDO no dia a dia.
(EF01LIMOC12) Desenvolver o gosto das crianças pela língua
inglesa.
(EF01LIMOC13) Apresentar aos alunos os cumprimentos e
despedidas usadas em algumas partes do mundo.

2ºBimestre
INTERAÇÃO (EF01LIMOC14) Compreender e usar nas interações em sala
DISCURSIVA de aula, pedidos/ordens, tais como: (Listen to me! Pay attention!
ORALIDADE Palavras usadas no convívio em sala da aula. Open your books! Silence, please! Stand up! Sit down! Come in!
• Compreensão oral /Close your book!).
• Produção oral (EF01LIMOC15) Compreensão de textos orais através da
análise de imagens correlacionadas aos comandos.
(EF01LIMOC16) Usar, através de jogos, brincadeiras e
instruções, as palavras referentes a comandos, pedidos e
sugestões.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA Compreesão de textos simples nos quais (EF01LIMOC17) Compreender o sentido geral dos textos
LETRAMENTO. predominem a linguagem não verbal. trabalhados (canções, rimas, diálogos, cartazes, flashcards), a
ESTRATÉGIA DE partir da intervenção do professor e com a utilização de
LEITURA. imagens, gestos, sons, entonação da voz, dentre outros.
ESCRITA ESTRATÉGIAS E Associação da escrita dos comandos em (EF01LIMOC18) Associar a escrita dos comandos em inglês
PRÁTICAS DE ESCRITA inglês a partir da apresentação das imagens. tendo como base as imagens.
CONHECIMENTOS • Partes do corpo. (EF01LIMOC19) Reconhecer instruções indicativas de
LINGUÍSTICOS • Palavras referentes aos movimentos movimentos corporais tais como: Jump! Turn around! Raise
REPERTÓRIO LEXICAL corporais do brincar. your hand! Touch your nose! Go! Run!
• Brinquedos e brincadeiras. (EF01LIMOC20) Aprender os nomes dos brinquedos em
• Objetos escolares. inglês.
(EF01LIMOC21) Aprender e usar os objetos escolares. (Pencil,
pen, glue, book, eraser, notebook, school bag e etc).
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO Brincadeiras infantis tradicionais de (EF01LIMOC22) Conhecer as brincadeiras presentes no
INTERCULTURAL MUNDO diferentes povos e culturas, falantes de repertório das crianças em diferentes países do mundo.
diversas línguas, por meio da Língua
Inglesa.

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3º Bimestre
(EF01LIMOC23) Compreender a pronúncia dos números em

Funções e usos da língua inglesa inglês, através de vídeos com músicas, diálogos e
INTERAÇÃO convivência e colaboração em sala de propagandas.
DISCURSIVA aula. (EF01LIMOC24) Pronunciar os numerais cardinais em inglês
ORALIDADE (1 a 10), através de canções, jogos e através de
• Compreensão oral • Compreensão da pronúncia dos perguntas e respostas sobre quantidades.
• Produção oral numerais cardinais, dos membros da (EF01LIMOC25) Usar expressões para apresentar um amigo,
família e dos animais de estimação. os membros da família e animais de estimação. Ex: This is my
pet. This is my grandma. Etc.
PRÁTICAS DE LEITURA (EF01LIMOC26) Compreender palavras e frases relacionados
LEITURA LETRAMENTO. Compreesão de textos simples nos quais ao repertório linguístico estudado (animais de estimação,
predominem a linguagem não verbal. numerais cardinais e membros da família.)
ESTRATÉGIAS DE
LEITURA.
ESTRATÉGIAS E Produção escrita, com mediação do professor (EF01LIMOC27) Associar números às quantidades
ESCRITA PRÁTICAS DE de palavras relacionadas ao vocabulário correspondentes e escrevê-los.
ESCRITA estudado estudado.
• Membros da família. (EF01LIMOC28) Elaborar perguntas e respostas simples em
CONHECIMENTOS REPERTÓRIO • Animais de estimação. inglês para perguntar sobre idade, sobre como a pessoa está,
LINGUÍSTICOS LEXICAL. • Numerais cardinais de 1 a 10. dentre outros. (How old are you? /I’m eight years old).
• Expressões usadas para perguntar e (EF01LIMOC29) Responder as perguntas relacionadas às
responder sobre a idade. quantidades usando brincadeiras e canções.
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO Variações sobre como as pessoas perguntam e (EF01LIMOC30) Perguntar e responder sobre nome e idade
INTERCULTURAL MUNDO respondem idade/ como a pessoa está/ em utilizando a língua inglesa de maneira informal, apresentando a
inglês ao redor do mundo. maneira na qual as pessoas se apresentam em diversas partes do
mundo.

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4º Bimestre
INTERAÇÃO • Construção de laços efetivos do (EF01LIMOC31) Pronunciar o alfabeto em inglês, através de
DISCURSIVA convívio social. canções.
• Compreensão geral dos textos (EF01LIMOC32) Conhecer e identificar e pronunciar os
• Compreensão oral trabalhados. nomes das cores e das formas a partir de canções, diálogos e
ORALIDADE • Produção oral • Produção de textos orais com a rimas.
mediação do professor. (EF01LIMOC33) Fazer e responder perguntas, como: What’s
your favourite colar? /My favourite color is.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA Estratégias de compreensão de (EF01LIMOC34) Identificar nos textos lidos, com a ajuda do
LETRAMENTO. textos: imagens, fonte e título. professor os personagens, o tempo e local onde a história se
passa com a utilização de contos tradicionais e fábulas.
ESTRATÉGIAS DE
LEITURA.
ESCRITA ESTRATÉGIAS E Escrita do vocabulário relacionado as (EF01LIMOC35) Conhecer através de atividades lúdicas,
PRÁTICAS DE letras do alfabeto, às cores e formas. jogos, canções a escrita em inglês do vocabulário relacionado a
ESCRITA cores, formas, letras do alfabeto e representá-los em atividades
escritas.
CONHECIMENTOS ESTUDO DO LÉXICO • Alfabeto. (EF01LIMOC36) Conhecer e utilizar os nomes referentes a
LINGUÍSTICOS • Cores e formas. cores e formas.
(EF01LIMOC37) Identificar os sons do alfabeto em inglês.
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO • Manifestações artísticas nos (EF01LIMOC38) Conhecer diversas formas de expressão e
INTERCULTURAL MUNDO diferentes países que falam inglês. linguagens usadas no mundo: pintura, modelagem, colagem,
fotografia, relacionando-as ao uso das cores.
• Manifestações referentes às (EF01LIMOC39) Conhecer as palavras e expressões usadas nas
celebrações culturais: Halloween, comemorações do Halloween, Thanksgiving e natal e relacioná-
Thanksgiving e Natal. las ao uso através de jogos, brincadeiras e atividades orientadas.

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OBSERVAÇÕES RELATIVAS AO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO SEGUNDO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O uso da língua inglesa na sala de aula deve ser mantido, o máximo possível, pois, quanto mais usá-la, maior será a possibilidade de efetiva
aprendizagem. Orientamos então, que, rotineiramente, o professor/a se comunique com as crianças em inglês e sejam criadas oportunidades e
situações nas quais os alunos possam ter experiências significativas de uso da língua inglesa. Assim como uma rotina de trabalho com
procedimentos que orientem os alunos ao longo da aula. Gestos, expressões faciais e outros recursos visuais devem ser usados como suporte
para favorecer a compreensão.

Sugere-se a utilização de atividades com músicas, jogos e histórias para essa faixa etária, além do trabalho com fantoches para estimular e
contextualizar uma situação comunicativa. Também atividades nas quais os alunos participem da construção do aprendizado, promovendo a
interação em grupos, criando situações em que possam compartilhar, argumentar, respeitar regras, trabalhar em grupo e também brincar.
Em relação ao trabalho com a estrutura da língua, não é esperado, nesse início, que o aluno aprofunde o conhecimento gramatical. As estruturas
devem ser ensinadas e praticadas (inicialmente, na língua oral) em contextos significativos de uso, sempre partindo da realidade do aluno.
OBSERVAÇÕES: as habilidades serão desenvolvidas, prioritariamente, por meio de gêneros discursivo-textuais, sempre escolhidos conforme
a faixa etária, interesse dos alunos e recursos disponíveis.
Para o 2º Ano, sugerimos: fábulas, lendas e outras histórias infantis, placas de sinalização, listas, legendas, cartões de felicitação, convite,
canções, clipes de músicas infantis, rimas e versos.
Compreende-se aqui a leitura oralizada como atividade de contação de hisórias em voz alta, feita pelo professor de forma lúdica.

202
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2º ANO
1º Bimestre
EIXO UNIDADE TEMÁTICA OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES
Interação com os colegas e professores (EF02LIMOC01) Interagir com os colegas e com
em sala de aula. (Classroom Language). professor se apresentando e apresentando o colega. Ex.: Hi,
I’m/... Nice to meet you/I’m a student.
EF02LIMOC02) Interagir com o professor e colegas de
forma respeitosa, utilizando as expressões “ Excuse me”,
“Please” “ Thank you” expressões de cumprimentos e
despedidas.
• Palavras e expressões em inglês (EF02LIMOC03) Experimentar brincadeira em inglês,
ORALIDADE INTERAÇÃO usadas no cotidiano para repetindo espontaneamente algumas palavras e/ou
DISCURSIVA cumprimentar, despedir, pedir expressões a convite do professor.
permissão, agradecer, apresentar- (EF02LIMOC04) Pedir permissão para sair da sala
• Compreensão oral se e apresentar-se ao colega. utilizando as expressões para: ir ao banheiro, beber água,
• Produção oral entrar na sala, sair da sala, responder presença em sala de
aula, chamar a professora ou a um colega e agradecer.
• Revisão do Alfabeto em inglês (EF02LIMOC05) Revisar a pronúncia do alfabeto em
inglês, através de músicas, de jogos como (soletração),
diálogos e de perguntas, tais como: How do you spell your
name? How do you spell teacher?
Compreesão de textos simples nos quais (EF02LIMOC06) Treinar a audição através da escuta e
predominem a linguagem não verbal. participar da dramatização de uma história contada.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA Pistas de compreensão de texto (EF02LIMOC07) Conhecer uma narrativa acompanhando
LETRAMENTO. (linguagem não verbal, título, fonte, a leitura oralizada. (atividade de contação de histórias,
autor, portador); gênero. leitura em voz alta feita pelo professor de forma lúdica).
ESTRATÉGIAS DE (EF02LIMOC08) Antecipar o tema de uma narrativa por
LEITURA meio de seu título, observação de imagens e/ou recursos
multimodais.
ESCRITA ESTRATÉGIAS E • Escrita de palavras e expressões (EF02LIMOC09) Escrever a partir de modelo e de
PRÁTICAS DE ESCRITA usadas no cotidiano para atividades lúdicas, as palavras em inglês relacionadas a
cumprimentar, despedir, cumprimentos e despedidas: Hello, Hi, Good Morning,
agradecer, pedir permissão. Good afternoon, Good bye, bye-bye. See you tomorrow.

203
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Excuse me, please, thank you, Can I go to the bathroom?


• Escrita do alfabeto em inglês Can I go to drink water/ May I come in?
associando-o a palavras. (EF02LIMOC10) Escrita em inglês do vocabulário
relacionado ao alfabeto e representá-los em atividades
escritas.
CONHECIMENTOS ESTUDO DO (EF02LIMOC11) Associar e utilizar o vocabulário
LINGUÍSTICOS LÉXICO/GRAMÁTICA • Cumprimentos e expressões relacionado expressões usadas no cotidiano para
usadas para comunicação em sala cumprimentar, despedir,agradecer, pedir permissão
de aula. : Hello, Hi, Good Morning, Good afternoon, Good bye, bye-
bye. See you tomorrow. Excuse me, please, thank you, Can I
• Escrita do alfabeto associando-o a go to the bathroom? Can I go to drink water/ May I come
palavras. in?).) em situações de comunicação escrita através de
atividades, de jogos e brincadeiras.
• Escrita dos números de 0 a 10. (EF02LIMOC12) Escrita do alfabeto associando-o a
palavras.
(EF02LIMOC13) Escrita dos números de 0 a 10.
EIXO DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO Celebrações do carnaval (EF02LIMOC14) Conhecer como é feita a celebração do
INTERCULTURAL MUNDO em diversos países no mundo. carnaval em diversos países do mundo, destacando as
semelhanças e diferenças com o Brasil.

2º Bimestre
• Construção de laços afetivos de (EF02LIMOC15) Intensificar a comunicação com os
INTERAÇÃO convívio social. pares, utilizando expressões usadas no cotidiano para
DISCURSIVA cumprimentar, despedir, agradecer, pedir permissão,
esstudados no primeiro bimestre.
ORALIDADE • Compreensão oral • Compreensão da pronúncia dos (EF02LIMOC16) Entender através de canções, diálogos,
• Produção oral numerais cardinais de 0 a 20 e das bingos, jogos e brincadeiras as palavras relacionadas aos
palavras relacionadas a frutas. números de 0 a 20.
(EF02LIMOC17) Entender através de canções, diálogos,
simulações, brincadeiras as palavras relacionadas a frutas.
(EF02LIMOC18) Pronunciar palavras e expressões com
entonação e fluência, palavras referentes a frutas e
quantidades.
Produção de diálogos falando sobre frutas (EF02LIMOC19) Saber perguntar sobre o número de
e quantidade. frutas que há numa dada situação e saber responder.

204
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LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA Compreesão de textos simples nos quais (EF02LIMOC20) Identificar as informações explícitas no
LETRAMENTO. predominem a linguagem não verbal. texto, levantando hipóteses sobre o tema.
(EF02LIMOC21) Antecipar o tema de uma narrativa por
ESTRATÉGIAS DE meio de seu título, observação de imagens e/ou recursos
LEITURA multimodais.
ESCRITA ESTRATÉGIAS E (EF02LIMOC22) Fazer a correspondência dos segmentos
PRÁTICAS DE ESCRITA Escrita de palavras a partir do vocabulário falados com os segmentos escritos.
estudado: (EF02LIMOC23) Escrever os numerais de 0-20 através
de atividades lúdicas, brincadeiras e exercícios orientados.
(EF02LIMOC24) Fazer gráficos, tabelas com a mediação
do professor, relacionando as frutas que os alunos mais
gostam.
CONHECIMENTOS ESTUDO DO LÉXICO Numerais 0-20. (EF02LIMOC25) Identificar e escrever de 0-20 em inglês.
LINGUÍSTICOS Frutas. (EF02LIMOC26) Identificar e escrever os nomes das
frutas.
(EF02LIMOC27) Caracterizar as frutas em língua inglesa,
de acordo com o gosto pessoal.
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA História infantis ao redo do mundo: (EF02LIMOC28) Conhecer histórias infantis
INTERCULTURAL NO MUNDO enfoque multicultural e plurilingue tradicionais de diferentes povos e culturas, falantes de
diversas línguas, por meio da Língua Inglesa.

3º Bimestre
Construção de laços afetivos do convívio (EF02LIMOC29) Aprimorar os diálogos entre colegas e
social. entre professor e aluno, utilizando as palavras e expressões
apreendidas, referentes a comidas (Healthy food e junk
INTERAÇÃO food) e preferências.
ORALIDADE DISCURSIVA Compreesão de textos simples nos quais (EF02LIMOC30) Reconhecer a partir de pistas do
predominem a linguagem não verbal. contexto discursivo, o assunto do texto (diálogo, cardápio,
• Compreensão oral propaganda), reconhecendo os nomes dos alimentos em
• Produção oral inglês.
Produção de textos orais com a mediação (EF02LIMOC31) Sistematizar, treinar, fixar e pronunciar
do professor. o vocabulário referente à comida.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA Compreensão geral do texto a partir da (EF02LIMOC32) Identificar o tema do texto trabalhado a
LETRAMENTO. observação da imagem, do formato, do partir das pistas como: palavras conhecidas, imagens e

205
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ESTRATÉGIAS DE título, e das palavras conhecidas fonte.


LEITURA
ESCRITA ESTRATÉGIA E Escrita guiada pelo professor de palavras (EF02LIMOC33) Escrever palavras referentes à comida
PRÁTICAS DE ESCRITA e expressões que abordem a temática em inglês (destacar alimentos saudáveis e alimentos não
relativa a comidas. saudáveis).
CONHECIMENTOS GRAMÁTICA / ESTUDO Comidas e bebidas (perguntas e respostas (EF02LIMOC34) Utilizar as palavras relacionadas a
LINGUÍSTICOS DO LÉXICO relacionadas gostos e preferências). comidas e bebidas expressando sentimentos e sensações e
likes and dislikes (coisas que as pessoas gostam e não
gostam) através de brincadeiras.
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO Comidas típicas dos países no mundo. (EF02LIMOC35) Conhecer a culinária típica de países,
INTERCULTURAL MUNDO através de pesquisas na internet e vídeos.

4º Bimestre
(EF02LIMOC36) Interagir com os colegas e com o
Construção de laços afetivos do convívio
social. professor em atividades na sala de aula para falar sobre
animais de estimação.
INTERAÇÃO DISCURSIVA Estratégias de compreensão de textos (EF02LIMOC37) Reconhecer o assunto do texto a partir
orais: imagens, título, fonte. das pistas, da explicação prévia do professor sobre o texto a
ORALIDADE • Compreensão oral ser lido, do auxílio das imagens como flashcards e
• Produção oral cartazes.
• Produção de frases orais sobre (EF02LIMOC38) Reconhecer e produzir oralmente o
animais. vocabulário relativo a animais domésticos
• Canções e diálogos abordando os Thanksgiving/Halloween e Natal.
temas Thanksgiving/Halloween e
Natal.
LEITURA ESTRATÉGIAS DE Textos de gêneros diversifica- dos (EF02LIMOC39) Explorar a partir de pistas do contexto
LEITURA E abordando temáticas referentes a discursivo, imagens, e fonte, o assunto e a ideia central dos
LETRAMENNTO animais, (fábulas, propagandas de pet textos trabalhados.
PRÁTICAS DE LEITURA shop)
ESCRITA ESTRATÉGIAS E Produção de pequenas frases e (EF02LIMOC40) Escrever palavras e frases referentes a
PRÁTICAS DE ESCRITA abordando assuntos relacionados a animais, peças de vestuário.
animais, peças de vestuário, (EF02LIMOC41) Fazer com a mediação do professor,
Thanksgiving e Natal. gráficos relacionados aos animais preferidos.
(EF02LIMOC42) Escrever cartões referentes à

206
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hanksgiving e ao Natal.
• Animais (EF02LIMOC43) Identificar as peças do vestuário em
CONHECIMENTOS GRAMÁTICA / ESTUDO • Palavras relacionadas ao língua inglesa, através de imagens, jogos da memória,
LINGUÍSTICOS DO LÉXICO Halloween e ao Thanksgiving ao cruzadinhas, brincadeiras.
Natal. (EF02LIMOC44) Nomear os animais domésticos em
língua inglesa, explorando suas características e hábitos
alimentares, com a utilização de flashcards e exercícios.
DIMENSÃO A LINGUA INGLESA NO • Diferenças culturais no que se (EF05LIMOC45) Estabelecer relações da língua inglesa
INTERCULTURAL MUNDO refere à celebração do Halloween em relação Halloween e ao Thanksgiving no mundo, nos
e ao Thanksgiving. aspectos que se assemelham ou diferem das
comemorações culturais no Brasil.

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OBSERVAÇÕES RELATIVAS AO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA


NO TERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Conforme orientado no primeiro e segundo anos, o uso da língua inglesa na sala de aula deve ser mantido, o máximo possível, pois, quanto mais
usá-la, maior será a possibilidade de efetiva aprendizagem. Orientamos que sejam mantidas a criação de oportunidades e situações nas quais os
alunos possam ter experiências significativas de uso da língua inglesa, assim como uma rotina de trabalho com procedimentos que orientem os
alunos ao longo da aula. Gestos, expressões faciais e outros recursos visuais devem ser usados como suporte para favorecer a compreensão.

Sugere-se a utilização de atividades com músicas, jogos e histórias para essa faixa etária, além do trabalho com fantoches para estimular e
contextualizar uma situação comunicativa. Também atividades nas quais os alunos participem da construção do aprendizado, promovendo a
interação em grupos, criando situações em que possam compartilhar, argumentar, respeitar regras, trabalhar em grupo e também brincar.

Em relação ao trabalho com a estrutura da língua, não é esperado, nesse início, que o aluno aprofunde o conhecimento gramatical. As estruturas
devem ser ensinadas e praticadas (inicialmente, na língua oral) em contextos significativos de uso, sempre partindo da realidade do aluno.

OBSERVÇÕES propõe-se a inserção gradativa do registro escrito, começando com palavras e expressões curtas, como na criação de rótulos,
legendas de imagens e identificação de informações específicas em textos escritos e/ou multimodais, de gêneros com os quais os alunos estejam
familiarizados na língua materna, porém o foco é ainda a linguagem oral. Para o 3º Ano, sugerimos: fábulas, lendas e outras histórias infantis,
placas de sinalização, listas, legendas de imagens, cartões de felicitação, convite, canções, clipes de músicas infantis, rimas e versos

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3º ANO
1º Bimestre
EIXO UNIDADE TEMÁTICA OBJETO DO CONHECIMENTO HABILIDADES
ORALIDADE (EF03LIMOC01) Engajar-se e interagir na sala de aula a
• Classroom language partir de canções, jogos e brincadeiras nas quais apareçam
(Cumprimentos e despedidas e os cumprimentos, despedidas e as palavras usadas em sala
palavras relacionadas à convivência e de aula.
organização em sala de aula). (EF03LIMOC02) Interagir com os colegas e com o
INTERAÇÃO professor em atividades na sala de aula para falar sobre e
DISCURSIVA • Pronomes interrogativos (usados para peças do vestuário .
perguntar idade e o mês do aniversário). (EF03LIMOC03) Entrevistar o colega para saber nome,
• Compreensão oral idade, perguntar e responder sobre o aniversário (When is
• Produção oral your Birthday? May 11th)..
• Produção de frases orais sobre (EF02LIMOC04) Reconhecer e produzir oralmente o
vestimentas, dias da semana, meses do vocabulário relativo a vestimentas.
ano (EF03LIMOC05) Entender nos textos trabalhados as
palavras relacionadas aos cumprimentos e despedidas,
• Estratégias de compreensão de textos comandos, dias da semana, meses do ano.
orais (imagens, e uso da linguagem (EF03LIMOC06) Pronunciar as palavras estudadas
corporal, musical). (cumprimentos, despedidas, palavras usadas para expressar
comandos e dias da semana, meses do ano), utilizando
• Produção de textos orais com a entonação e ritmo.
mediação do professor para falar sobre (EF03LIMOC07) Falar sobre estados e emoções
estados e emoções. (How are you?). I’m hungry/ thirsty/tired.
LEITURA ESTRATÉGIAS DE • Compreensão de textos de gêneros (EF03LIMOC08) Compreender a estrutura composicional
LEITURA E diversificados abordando temáticas de textos presentes no cotidiano escolar e familia, por
LETRAMENNTO referentes a peças de vestuário. exemplo: calendário, agenda, convite de aniversário, entre
(shopping/revistas de moda) outros.
PRÁTICAS DE LEITURA (EF03LIMOC09) Reconhecer, em situação de trabalho
coletivo, elementos de uma narrativa(personagens, enredo,
tempo e espaço)
(EF03LIMOC10) Identificar a ideia central do texto.
PRODUÇÃO ESTRATÉGIAS E Escrita de palavras e frases de acordo com o (EF03LIMOC11) Escrever as datas corretas explorando o
ESCRITA PRÁTICAS DE ESCRITA vocabulário trabalhado e a partir de modelos calendário: (mês, dia)

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pré-estabelecidos e da mediação do professor.


CONHECIMENTOS ESTUDO DO (EF03LIMOC12) Aprimorar o aprendizado dos
LINGUÍSTICOS LÉXICO/GRAMÁTICA • Vestimenta cumprimentos, despedidas, das palavras usadas em sala de
• Dias da semana aula e palavras relacionadas a estados e emoções.
• Meses do ano. (EF03LIMOC13) Conhecer através de pesquisas na
• Palavras relacionadas a estados e internet, em vídeos, reportagens, tipos de vestimenta em
emoções. diversos países do mundo e os aspectos culturais que
envolvem a escolha de determinadas vestimentas.
(EF03LIMOC14) Localizar-se temporalmente no
calendário semanal e anual, nomeando o dia da semana, o
mês.
EIXO DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA • Palavras em inglês usadas no dia a dia (EF03LIMOC15) Estender o universo linguístico,
INTERCULTURAL NO MUNDO (estrangeirismos/anglicismos). identificando a língua inglesa como ferramenta de
• Elementos que simbolizam países que comunicação.
falam inglês

2º Bimestre
ORALIDADE Práticas investigativas, com a utilização do (EF03LIMOC16) Interagir em situações de
vocabulário estudado. intercâmbio oral, utilizando o vocabulário aprendido para
INTERAÇÃO DISCURSIVA realizar atividades em sala de aula. (pronomes pessoais,
partes do corpo e meio ambiente).
Compreensão de textos orais de cunho (EF03LIMOC17) Compreender os diálogos e as canções
• Compreensão oral descritivo ou narrativo. trabalhadas a partir de atividades como: completar
• Produção oral lacunas, marcar o que foi ouvido, relacionar e etc.
Produção de textos orais com a mediação do (EF03LIMOC18) Produzir diálogos usando o
professor, com a utilização do vocabulário vocabulário aprendido (pronomes pessoais, partes do
referente aos pronomes, as partes do corpo e corpo e meio ambiente).
meio ambiente. (EF03LIMOC19) Cantar músicas em inglês com a
entonação correta, relacionadas às temáticas do dia dos
pronomes e das partes do corpo.
LEITURA ESTRATÉGIAS E PRÁTICA Compreensão geral do texto. (EF03LIMOC20) Compreender informações implícitas
DE de fácil identificação.
LEITURA/LETRAMENTO
PRÁTICAS DE LEITURA

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Escrita de palavras, frases e mensagens a partir (EF03LIMOC21) Fazer a correspondência dos segmentos
ESCRITA ESTRATÉGIAS E de um planejamento/orientação do vocabulário falados com os segmentos escritos no que se referem aos
PRÁTICAS DE ESCRITA estudado(partes do corpo, meio ambiente) pronomes, partes do corpo e meio ambiente.
(EF03LIMOC22) Utilizar as palavras aprendidas no
contexto de aprendizagem para produção de frases simples.
• Cumprimentos, despedidas, palavras (EF03LIMOC23) Utilizar os pronomes pessoais em
CONHECIMENTOS ESTUDO DO usadas no convívio em sala de aula. interações comunicativas tanto na modalidade oral quanto
LINGUÍSTICOS LÉXICO/GRAMÁTICA • Pronomes Pessoais (I- You -We). na modalidade escrita.
• Revisar os números (1 a 20). (EF03LIMOC24) Consolidar o aprendizado dos números
• Partes do corpo. 1 a 20.
• Palavras relacionadas ao dia do meio (EF03LIMOC25) Sistematizar, treinar e fixar a pronúncia
ambiente (Environment’s Day) e ao dia e a escrita do vocabulário referente aos pronomes , partes
da independência dos Estados Unidos do corpo, revisão de números, meio ambiente e
(Independence’s Day) (Independence’s Day)
(EF03LIMOC26) Conhecer e discutir, através de
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO Meio ambiente. pesquisas nas internet, questões relacionadas ao meio
INTERCULTURAL MUNDO ambiente (conservação, degradação, reciclagem) no
mundo.

3º Bimestre
(EF03LIMOC27) Desenvolver as competências
ORALIDADE INTERAÇÃO DISCURSIVA Funções e usos da língua inglesa em sala de comunicativas em interação com o professor e os pares
aula. falando a respeito de profissões.
• Compreensão oral
Compreensão de textos orais de (EF03LIMOC28) Compreender textos informativos
• Produção oral gêneros diversificados. (fábulas, lendas falando a respeito das profissões, sempre com a mediação
rimas e versos e outras histórias do professor, através das imagens, linguagem corporal e
infantis) brincadeira.
Produção de textos orais com a (EF03LIMOC29) Perguntar e responder sobre profissões
mediação do professor (ex.: What’s your profession? I am an artist. / I’m a
teacher.
(EF03LIMOC30) Pronunciar palavras e expressões com
entonação e ritmo, através de diálogos e canções.
ESTRATÉGIAS E Compreensão geral do texto, a partir da (EF03LIMOC31) Identificar fonte do texto, o assunto,
LEITURA LETRAMETO leitura rápida (skimming and scanning). layout, o conhecimento prévio e as pistas gráficas.

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PRÁTICA DE LEITURA
ESTRATÉGIA E PRÁTICA Planejamento de produção escrita (EF03LIMOC32) Utilizar as palavras aprendidas no
ESCRITA DE ESCRITA (palavras e frases, mensagens). contexto de aprendizagem para produção de cartões,
convites e mensagens referentes às datas comemorativas.
ESTUDO DO LÉXICO • Pronomes Pessoais (He - She – It- (EF03LIMOC33) Utilizar os Pronomes Pessoais em
CONHECIMENTOS They). interações comunicativas tanto na modalidade oral quanto
LINGUÍSTICOS • Profissões / artigos -A e -An. na modalidade escrita.
(EF03LIMOC34) Sistematizar, treinar e fixar a pronúncia
do vocabulário referente às profissões.
DIMENSÃO A LINGUA INGLESA NO Profissões no mundo. (EF03LIMOC35) Pesquisar e apresentar aos alunos
INTERCULTURAL MUNDO diversas profissões no mundo e debater sobre as profissões
mais promissoras.

4º Bimestre
INTERAÇÃO Construção de laços afetivos do convívio (EF03LIMOC36) Interagir com os pares e com o
ORALIDADE DISCURSIVA social. professor utilizando o vocabulário estudado em sala .
(EF03LIMOC37) Pronunciar palavras e expressões para
Produção de textos orais com a mediação do solicitar ajuda do professor a fim de esclarecer dúvidas
• Produção oral professor. (Can you help me, please? Can you repeat, please? / How
• Compreensão oral can I say... in English? What’s the meaning of.?).
(EF03LIMOC38) Expressar-se oralmente, recorrendo ao
uso de frases curtas com a utilização do vocabulário
aprendido.
(EF03LIMOC39) Compreender a pronúncia das palavras
Estratégias de compreensão de textos orais: em inglês.
pistas do contexto discursivo. (EF03LIMOC40) Perceber/ identificar pela escuta, as
palavras cognatas que possuem mesmo significado e
grafias semelhantes em inglês e português.
(EF03LIMOC41) Entender o assunto geral do texto.
ESTRATÉGIAS E Produção de frases, diálogos, cartões, (EF03LIMOC42) Escrever frases, diálogos e cartões,
ESCRITA LETRAMETO utilizando o vocabulário estudado. usando o vocabulário estudado.
PRÁTICA DE LEITURA

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ESTRATÉGIA E Compreensão geral a partir das (EF03LIMOC43) Conhecer a estrutura composicional de


PRÁTICA DE ESCRITA hipóteses sobre o assunto do texto. textos presentes no cotidiano escolar e familiar
(calendário, agenda, convite de aniversário, mapa, entre
outros).
CONHECIMENTOS ESTUDO • Celebração do dia das crianças e revisão (EF03LIMOC44) Sistematizar, treinar e fixar os objetos
LINGUÍSTICOS DO de brinquedos; do conhecimento referentes aos conteúdos estudados no
LÉXICO/GRAMÁTICA • Revisão dos personal pronous; decorrer do primeiro, segundo e terceiro bimestres.
• Compreensão de textos relacionados aos
cumprimentos e despedidas;
• Produção de texto relacionada aos
cumprimentos e despedidas;
• Vocabulário relacionado aos school
objects;
• Datas comemorativas: (Halloween,
Thanksgiving Day e Natal);
• Revisão os números (1 a 20).
• Partes do corpo;
• Palavras relacionadas ao meio ambiente.
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO Países que tem a língua inglesa como (EF03LIMOC45) Pesquisar na internet informações a
INTERCULTURAL MUNDO materna/oficial. respeito dos países que tem o inglês como língua materna/
oficial e perceber a abrangência da utilização do idioma
no mundo.

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OBSERVAÇÕES RELATIVAS AO ENSINO APRENDIZADO DA LÍNGUA


INGLESA NO QUARTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O professor deverá usar a Língua Inglesa na sala de aula, o máximo possível, pois, quanto mais usá-la, maior é a possibilidade de efetiva
aprendizagem, orientamos então, que, rotineiramente, o professor/a se comunique com as crianças em inglês e sejam criadas oportunidades e
situações nas quais os alunos possam ter experiências significativas de uso da língua inglesa.

Foco no INVESTIGAR, por meio de práticas investigativas relacionadas ao entorno da criança (a comunidade, bairro ou cidade onde vive, por
exemplo) e ao aguçamento da curiosidade para explorar o mundo.

O professor deverá criar uma rotina de trabalho com procedimentos que orientem os alunos ao longo da aula, utilizar as metodologias ativas em sala
de aula PBL – Problem Based Learning, a aprendizagem baseada em problemas, TBL – Team Based Learning A TBL (Team Based Learning), ou
aprendizado baseado em equipes; Sala de aula invertida, a Gamificação e Design Thinking promovendo a interação em grupos, criando situações
em que possam compartilhar, argumentar, respeitar regras, aprender a trabalhar em grupo.

No 4º ano, propõe-se a utilização do registro escrito, fazendo esboços de textos a serem escritos, adaptando de modelos para orientar a produção
inicial, frases simples, expressões curtas, de gêneros diversificados com os quais os alunos estejam familiarizados na língua materna.
Espera-se também um trabalho mais intensificado com a interpretação de textos.

As habilidades serão desenvolvidas, prioritariamente, por meio de gêneros discursivo-textuais, sempre escolhidos conforme a faixa etária, o interesse
dos alunos e os recursos disponíveis. Para o 4º ano, sugerimos: fábulas modernas, histórias fantásticas, contos tradicionais, músicas e canções para
brincar, histórias em quadrinhos, de mistério, filmes de animação.

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4º ANO
1º Bimestre
EIXO UNIDADE TEMÁTICA OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES
ORALIDADE • Convívio social (EF04LIMOC01) Interagir a partir dos conhecimentos
INTERAÇÃO DISCURSIVA • Interação discursiva. adquiridos da língua inglesa para falar de si e de outras
pessoas, explicitando informações pessoais de si
• Compreensão oral mesmo e do outro tais como: idade, origem, ocupação,
• Produção oral características relacionadas a gostos, preferências e
rotinas.
(EF04LIMOC02) Utilizar expressões para perguntar e
responder sobre quem são as pessoas da família (Who
is....?/ She is my sister./ How old is he? He is 12.).
(EF04LIMOC03) Utilizar de palavras cognatas,
imagens, contexto, e inferências para entender o que
está sendo falado/ouvido.
(EF04LIMOC04) Consolidar o aprendizado referente
aos cumprimentos, despedidas, agradecimentos.
(EF04LIMOC05) Pronunciar os pronomes pessoais na
comunicação e relacioná-los aos respectivos
significados.
(EF04LIMOC06) Usar os adjetivos em frases para
descrever pessoas e lugares.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA (EF04LIMOC07) Desenvolver estratégias de leitura na
LETRAMENTO Compreensão geral e específica do texto. compreensão de textos descritivos a partir da
associação texto/imagem, jogos da memória, jogos de
ESTRATÉGIAS DE
adivinhação (características dos personagens, lugares
LEITURA
etc.).
ESCRITA ESTRATÉGIA E PRÁTICAS DE (EF04LIMOC08) Planejar com a ajuda do professor, o
ESCRITA Organização de ideias para produção de texto a ser produzido, considerando a situação
textos simples com a mediação do comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para
professor. quem escreve), a finalidade ou o propósito (o objetivo
da escrita) e a assunto do texto.
(EF04LIMOC09) Utilizar as palavras aprendidas para
a produção de frases, diálogos, perguntas e respostas a
respeito de características físicas das pessoas e dos

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lugares em inglês.
CONHECIMENTOS ESTUDO DO • Cumprimentos, despedidas usadas (EF04LIMOC010)Retomar e intensificar o
LINGUÍSTICOS LÉXICO/GRAMÁTICA. em sala e fora de sala. aprendizado dos pronomes pessoais.
• Pronomes Pessoais (I- You – He – (EF04LIMOC11) Descrever características físicas e
She – It – We - They). pessoais dos colegas, da família, dos lugares.
• Adjetivos. Ex.: Mary is tall. She is friendly.
(EF04LIMOC12) Reforçar o aprendizado dos
cumprimentos e despedidas.
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO Palavras em inglês usadas no dia a dia na (EF04LIMOC13) Utilizar e relacionar o significado
INTERCULTURAL MUNDO E NO COTIDIANO área da tecnologia, informática, internet e das palavras presentes em jogos, vídeos, redes sociais e
redes sociais. mostrar a presença da língua inglesa em nosso
cotidiano.

2º BIMESTRE

• Funções e usos da língua inglesa: (EF04LIMOC14) Coletar informações do grupo,


ORALIDADE INTERAÇÃO DISCURSIVA convivência e colaboração em sala perguntando e respondendo sobre países e
de aula. nacionalidades em situações de intercâmbio oral com o
• Compreensão oral colega e com o grupo.
• Produção oral • Estratégias de compreensão de (EF04LIMOC15) Compreender a ideia central do
textos orais: imagens, palavras texto através de pistas do contexto discursivo (imagens,
cognatas, conhecimento prévio títulos, palavras cognatas, conhecimento prévio do tema
sobre a temática abordada. trabalhado, inferências possíveis intencionalidades do
texto).
• Produção de textos orais, com a (EF04LIMOC16) Produzir diálogos para
mediação do professor. perguntar e responder sobre residência (Where do you
live? / Where is your house? It’s in Brazil).
(EF04LIMOC17) Expressar-se em situações que
envolvam a localização de animais, pessoas, objetos,
lugares. Ex.: Where’s the pen? It’s in my backpack.
/The school is next to my house. /It a supermarket.
(EF04LIMOC18) Produção de textos orais de forma
colaborativa.

216
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LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA • Compreensão geral e específica do (EF04LIMOC19) Localizar informações explícitas no
LETRAMENTO texto. texto através das pistas do contexto discursivo: palavras
cognatas, imagens, fonte, título.
ESTRATÉGIAS E PRÁTICA
DE LEITURA
ESCRITA ESTRATÉGIA E PRÁTICA • Produção de frases, mensagens, posts. (EF04LIMOC20) Produzir frases referentes à
DE ESCRITA preservação do meio ambiente. Ex.: Let the animals
free. / Save Water/ Let’s plant a tree.
(EF04LIMOC21) Produzir em colaboração com os
colegas e professor, textos como dicionário ilustrado,
histórias em quadrinhos, entre outros.
CONHECIMENTOS ESTUDO DO LÉXICO • Lugares, estabelecimentos. (EF04LIMOC22) Aprender e utilizar as palavras e
LINGUÍSTICOS • Partes da casa, mobília e expressões relacionadas a lugares, partes da casa,
eletrodomésticos. mobília, e eletrodomésticos.
Ex.: Living room, kitchen, bedroom, bathroom, yard),
• Números 01 a 100.
Chair, table, bed, refrigerator, stove, shower, park,
• Vestuário e moda. bank, mal, bakery, movie, theater, supermarket) entre
• Palavras relacionadas ao meio outros.
ambiente (Environment’s Day/ (EF04LIMOC23) Descrever a moradia. You live in a
Independence Day). big house. My kitchen is small e etc.
(EF04LIMOC24) Aprender e usar em situações de
intercâmbio oral os nomes das roupas em inglês:
Jeans, shorts, sneakers, t-shirt, dress, shoes, skirt, hat,
flip-flops, cap, socks, sweater, jacket.
(EF04LIMOC25) Usar expressões como: What’s she
wearing? She’s wearing a t-shirt.
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO • Diferentes modelos de escola no (EF04LIMOC26) Investigar e conhecer como são e
INTERCULTURAL MUNDO mundo. como funcionam as escolas em diferentes partes do
mundo.

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3ºBIMESTRE
ORALIDADE INTERAÇÃO DISCURSIVA (EF04LIMOC27) Coletar informações do grupo,
• Funções e usos da língua inglesa perguntando e respondendo através de diálogos curtos,
• Compreensão oral em sala de aula. com a interação professor/aluno sobre horas, atividades
• Produção oral • Estratégias de compreensão de favoritas e esportes.
textos orais: palavras cognatas, (EF04LIMOC28) Reconhecer, com o apoio de
imagens, fonte, contexto. palavras cognatas, desenhos e com a mediação do
• Produção de textos orais, com a professor, o assunto, e as informações principais em
mediação do professor. textos orais sobre esportes e atividades favoritas.
(EF04LIMOC29) Aplicar os conhecimentos da língua
inglesa para falar sobre horas, atividades e esportes
favoritos.
(EF04LIMOC30) Fazer e responder perguntas como:
What time is it? It’s... Fazer e responder perguntas, tais
como: What’s your favourite sport? My favourite sport
is soccer.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA • Compreensão geral e específica do (EF04LIMOC31) Localizar informações explícitas no
LETRAMENTO. texto. texto.
(EF04LIMOC32) Deduzir o significado das palavras
ESTRATÉGIAS DE LEITURA desconhecidas a partir do contexto, das imagens, do
conhecimento prévio.
ESCRITA ESTRATÉGIAS E PRÁTICAS • Produção sob a orientação e (EF04LIMOC33) Produzir, em colaboração com os
DE ESCRITA mediação do professor de frases, colegas e com a mediação do professor pequenos
cartões, mensagens. diálogos utilizando as perguntas e respostas sobre as
horas e sobre as atividades e esportes favoritos.
CONHECIMENTOS ESTUDO DO • Esportes e atividades rotineiras (EF04LIMOC34) Escrever e relacionar as palavras
LINGUÍSTICOS LÉXICO/GRAMÁTICA associado ao uso do verbo modal relativas aos esportes e as atividades que a pessoa pode
can indicando habilidade. ou não fazer, enfatizando sentenças com o uso do verbo
modal (Can).
• Tempo/Horas.
Ex.: He can/ I can’t. Can you... Yes, I can/No, I can’t)
(swim, play soccer, play basketball, ride a bike, play
baseball, ride a horse, playthe guitar, roller skate,
speak French, sing, dance).
(EF04LIMOC35) Aprender a perguntar e responder
sobre as horas em inglês usando a expressão: (What

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time is it? It’s... a.m/p.m. It’s... o’clock/midnight/


midday)/ What’s the weather like?).
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO • Esportes no mundo. (EF04LIMOC36) Conhecer os esportes favoritos em
INTERCULTURAL MUNDO diversos países do mundo e perceber a utilização da
língua inglesa nestes esportes.

4º BIMESTRE
ORALIDADE INTERAÇÃO DISCURSIVA • Funções e usos da língua inglesa: (EF04LIMOC33) Usar a língua inglesa para
convivência e colaboração em sala deinteragir em situações de intercâmbio oral usando
• Compreensão oral aula. palavras e expressões como: Sorry, Can you repeat,
• Produção oral • Compreensão geral e específica do please? How do spell? How do you say casa in
English?
texto,observando os detalhes ouvidos.
• Produção de textos orais, com a (EF04LIMOC34) Treinar a audição através de
mediação do professor. atividades de listenning (de músicas, podcasts,
áudios, vídeos), identificando a pronúncia correta
das palavras.
(EF04LIMOC35) Expressar-se oralmente,
recorrendo ao uso de frases curtas com a utilização
do vocabulário aprendido.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA Compreensão geral do texto a partir de (EF04LIMOC36) Formular hipóteses sobre a
LETRAMENTO. uma leitura rápida (skimming, scanning), finalidade dos textos trabalhados, com base em sua
ESTRATÉGIAS E pistas do contexto discursivo, imagens. estrutura, organização textual e pistas gráficas.
PRÁTICA DE LEITURA
ESCRITA ESTRATÉGIA E Produção de frases sobre os temas (EF04LIMOC37) Utilizar as palavras aprendidas
PRÁTICA DE ESCRITA trabalhados. no contexto de aprendizagem para produção de
perguntas e respostas, tais como:
What is this? This is my old book.
This is my friend. /This is my mom.

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OBSERVAÇÕES RELATIVAS AO ENSINO APRENDIZADO DA LÍNGUA INGLESA


NO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O professor deverá usar a língua inglesa na sala de aula, o máximo possível, pois, quanto mais usá-la, maior é a possibilidade de efetiva
aprendizagem, orientamos então, que, rotineiramente, o professor/a se comunique com as crianças em inglês e sejam criadas oportunidades e
situações nas quais os alunos possam ter experiências significativas de uso da língua inglesa.

O professor deverá criar uma rotina de trabalho com procedimentos que orientem os alunos ao longo da aula.

O professor deverá utilizar as metodologias ativas em sala de aula PBL – Problem Based Learning, a aprendizagem baseada em problemas, TBL –
Team Based Learning A TBL (Team Based Learning), ou aprendizado baseado em equipes; Sala de aula invertida, a Gamificação e Design
Thinking promovendo a interação em grupos, criando situações em que possam compartilhar, argumentar, respeitar regras, aprender a trabalhar em
grupo.

Sugere-se a utilização de atividades nas quais os alunos participem da construção do aprendizado, promovendo a interação em grupos, criando
situações em que possam compartilhar, argumentar, respeitar regras, aprender a trabalhar em grupo.

No 5º ano, propõe-se a intensificação do registro escrito, fazendo esboços de textos a serem escritos, adaptando de modelos para orientar a produção
inicial, frases simples, expressões curtas, cartazes, mensagens, de gêneros diversificados com os quais os alunos estejam familiarizados na língua
materna. Espera-se também um trabalho mais intensificado com a interpretação de textos de gêneros diversificados: narrrativas históricas de cunho
mitológico, fábulas modernas, histórias fantásticas ,histórias em quadrinhos, contos tradicionais, de mistério, seriados, programas infantis, músicas
e canções para brincar.

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5º ANO
1º BIMESTRE
EIXO UNIDADE TEMÁTICA OBJETO DO CONHECIMENTO HABILIDADES
ORALIDADE INTERAÇÃO • Construção de laços efetivos do (EF05LIMOC01) Interagir em situações de intercâmbio
DISCURSIVA convívio social. oral, em contextos sociais e significativos, demonstrando
• Estratégias de compreensão de iniciativa para usar a língua ao falar e responder sobre os
• Compreensão oral textos orais: palavras cognatas, cumprimentos, despedidas, solicitar ajuda, pedir para sair,
• Produção oral imagens, conhecimento prévio. para entrar, pedir desculpas, perguntar e responder sobre
nome, idade, lugar onde mora.
Ex.: Hello, hi, good morning, How are you? I’m fine, May I
come in? Can you help me, please?
(EF05LIMOC02) Aprimorar o aprendizado dos comandos
e instruções: Pay attention, please. Raise your hand. Work
in pairs. Listen. Look at etc.
(EF05LIMOC03) Potencializar o aprendizado do
vocabulário relativo aos meios de transporte a partir de
jogos de adivinhação, dentre outros.
(EF05LIMOC04) Compreender instruções orais que
organizam as atividades desenvolvidas em sala de aula.
ORALIDADE PRODUÇÃO ORAL • Produção de textos orais a partir (EF05LIMOC05) Expressar-se oralmente, recorrendo ao
de um modelo e com a orientação uso de frases curtas com a utilização do vocabulário
do professor. aprendido.
(EF05LIMOC06) Utilizar expressões para solicitar ajuda do
professor a fim de esclarecer dúvidas: (Can you help me,
please? /Can you repeat, please? How can I say... in
English? /What’s the meaning of?)
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA • Compreensão geral e específica: (EF05LIMOC07) Localizar informações explícitas nos
LETRAMENTO. leitura rápida (skimming, textos trabalhados, a partir de palavras cognatas, imagens e
scanning). com o auxílio do professor.
ESTRATÉGIAS E PRÁTICA • Partilha de leitura, com a (EF05LIMOC08) Ler o texto de maneira compartilhada,
DE LEITURA mediação do professor. acompanhada da intervenção do professor para auxiliar na
pronúncia e entonação das palavras.
ESCRITA ESTRATÉGIAS E • Planejamento do texto: (EF05LIMOC09) Utilizar as palavras aprendidas para

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PRATICAS DE ESCRITA organização de ideias, produção produção de textos de gêneros diversificados tais como
de pequenos textos, com a diálogos, cartões, cartazes, frases, mensagens e etc.
mediação do professor.
CONHECIMENTOS • Cumprimentos, (EF05LIMOC10) Consolidar o aprendizado dos
LINGUÍSTICOS ESTUDO DO LÉXICO despedidas, palavras e expressões cumprimentos e despedidas e das palavras e expressões
em inglês usadas para pedir ajuda, usadas no cotidiano da sala de aula.
para perguntar sobre o que não (EF05LIMOC11) Conhecer palavras usadas para descrever
entendeu. objetos, pessoas, lugares e falar sobre características físicas.
• Palavras usadas para descrever (EF05LIMOC12) Aprender e usar as palavras relacionadas
objetos, lugares, características aos meios de transporte e fazer perguntas e respostas
físicas e palavras usadas para referentes aos meios de transporte.Ex: (How do you go/come
expressar emoções. to school? By bus, car, plane.
• Meios de transporte.
DIMENSÃO • Diferenças culturais no que se (EF05LIMOC13) Estabelecer relações da língua inglesa
INTERCULTURAL A LÍNGUA INGLESA refere à celebração do carnaval no com diferentes práticas culturais em relação à comemoração
NO MUNDO mundo. do carnaval no mundo, nos aspectos que se assemelham ou
diferem da cultura do Brasil para ampliar as competências
comunicativas.
2º BIMESTRE
ORALIDADE INTERAÇÃO DISCURSIVA • Interagir em situações de (EF05LIMOC14) Fazer uso da língua inglesa para falar
intercâmbio oral, demonstrando sobre as atividades diárias.
• Compreensão oral iniciativa para utilizar a língua (EF05LIMOC15) Expressar-se oralmente, recorrendo ao
• Produção oral inglesa. uso de frases curtas com a utilização do vocabulário
• Compreensão geral do texto. aprendido.
• Produção oral do texto com a (EF05LIMOC16) Coletar informações do grupo,
mediação do professor. perguntando e respondendo sobre gostos, preferências,
rotinas diárias, e atividades de lazer. (What time do you get
up?/What do you like to do in your free time?).
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA • Compreensão geral e específica:
LETRAMENTO (EF05LIMOC17) Identificar o assunto do texto,
leitura rápida (skimming/ scanning).
reconhecendo sua organização textual, palavras cognatas,
ESTRATÉGIAS E através da mobilização dos conhecimentos prévios.
PRÁTICA DE LEITURA

222
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ESCRITA ESTRATÉGIAS E • Planejamento do texto. (EF05LIMOC18) Organizar as ideias, verificar o


PRÁTICAS DE ESCRITA vocabulário aprendido, treiná-lo através de atividades
práticas, tendo como objetivo a escrita de frases e pequenos
textos.
CONHECIMENTOS ESTUDO DO LÉXICO • Atividades diárias/ hobbies. (EF05LIMOC19) Usar expressões em inglês para relatar
LINGUÍSTICOS atividades diárias e rotinas.
Ex.: (I always/ usually get up early/ take a shower/ have
breakfast/ go to school/ do homework /play with friends/
watch TV, go to bed, dentre outros).
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO • Jogos eletrônicos no mundo. (EF05LIMOC20) Conhecer através de pesquisas na
INTERCULTURAL MUNDO internet, os jogos eletrônicos, no mundo e a influência que
exerce. Pontos positivos e negativos.

3º BIMESTRE
ORALIDADE INTERAÇÃO DISCURSIVA • Funções e usos da língua inglesa. (EF05LIMOC21) Interagir por meio da língua inglesa nas
COMPREENSÃO ORAL • situações de comunicação oral e escrita para falar sobre
Estratégias de compreensão do texto
PRODUÇÃO ORAL estações do ano, mudanças climáticas.
oral: (palavras cognatas, imagens).
(EF05LIMOC22) Ouvir e entender pequenos diálogos.
• Produzir textos orais: diálogos,
perguntas e respostas, músicas. (EF05LIMOC23) Ouvir e entender perguntas e
respostas.
ESCRITA ESTRATÉGIAS E • Produzir pequenos textos a partir (EF05LIMOC24) Utilizar as palavras aprendidas no
PRÁTICAS DE ESCRITA do vocabulário estudado. contexto de aprendizagem para produção de posters
(cartazes), mapas com estações do ano e clima.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA • Localizar informações específicas (EF05LIMOC25) Identificar as informações principais nos
LETRAMENTO. no texto. textos abordados.
ESTRATÉGIAS E PRÁTICA
DE LEITURA
CONHECIMENTOS ESTUDO DO LÉXICO • Condições climáticas. (EF05LIMOC26) Conhecer e utilizar o vocabulário
LINGUÍSTICOS • Mês, dias da semana, estações do relacionado ao tempo Ex: (hot, cold, sunny, rainy, windy,
ano. cloudy, foggy).
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO • Condições climáticas no mundo. (EF05LIMOC27) Conhecer as condições climáticas
INTERCULTURAL MUNDO predominantes em algumas partes do mundo.

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4º BIMESTRE
ORALIDADE INTERAÇÃO DISCURSIVA • Funções e usos da língua inglesa. (EF05LIMOC28) Utilizar a língua inglesa em sala de aula
• Compreender trechos de filmes/ e fora dela para falar filmes, séries.
• Compreensão oral séries sem legendas a partir do (EF05LIMOC29) Compreender trechos de filmes infantis e
• Produção oral trabalho orientado do professor. séries em inglês, a partir de atividades de pré-listening, e
• Produção de textos orais com o post-listening.
auxílio do professor. (EF05LIMOC30) Expressar-se oralmente, respondendo a
algumas perguntas sobre o trecho dos vídeos sobre filmes,
séries, músicas.
ESCRITA ESTRATÉGIAS E PRÁTICAS • Produzir frases, cartazes, posts, a (EF05LIMOC31) Organizar ideias de forma colaborativa,
DE ESCRITA partir das palavras e da temática selecionando-as em função da estrutura, do objetivo do
abordada em sala. texto e suas características.
(EF05LIMOC32) Reescrever, coletivamente, um trecho do
filme/ série assistido.
(EF05LIMOC33) Fazer um cartaz escrevendo o nome dos
filmes/séries assistidos.
LEITURA PRÁTICAS DE LEITURA • Compreensão geral e específica dos (EF05LIMOC34) Identificar os aspectos principais
LETRAMENTO. textos trabalhados. apresentados no texto lido e relacioná-los a compreensão
ESTRATÉGIAS E PRÁTICA geral.
DE LEITURA
CONHECIMENTOS • Pronomes Demonstrativos (This/ (EF04LIMOC35) Utilizar os pronomes demonstrativos
LINGUÍSTICOS ESTUDO DO LÉXICO/ That/ These/ Those). nas situações reais de comunicação, distinguindo a
GRAMÁTICA • Datas comemorativas (Halloween, utilização no singular e no plural.
ao Thanksgiving Day e ao Natal). (EF04LIMOC36) Fazer cartões e mensagens relacionados
ao Halloween, Thanksgiving e ao Natal.
DIMENSÃO A LÍNGUA INGLESA NO • Conhecer pontos turísticos, (EF04LIMOC37) Conhecer a cultura de países anglófonos
INTERCULTURAL MUNDO tradições de países anglófonos. (por exemplo, Canadá, Nigéria, Austrália, Índia, Jamaica)
entre outros.

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INTRODUÇÃO

O ensino da Língua Portuguesa é destinado a preparar o aluno para lidar com a


linguagem em suas diversas situações de uso e formas de manifestação. O domínio da língua
materna faz-se fundamental para que se possa adquirir e dominar os conhecimentos das mais
diversas áreas do saber humano. O processo de ensino-aprendizagem das habilidades
linguísticas implica trabalho voltado para: a leitura compreensiva e crítica dos mais variados
tipos de textos, para produção escrita em linguagem padrão, para análise e manipulação da
organização estrutural da língua, para percepção dos diferentes tipos de linguagens, bem como
das várias formas de percepção do mundo.
A compreensão dos conceitos de linguagem, língua e fala é de fundamental
importância para o estudo, análise e domínio da nossa língua, tendo em vista que a abstração e
materialização desses conhecimentos contribuem para que o processo comunicativo seja
realmente eficaz. A linguagem refere-se à capacidade que os seres humanos têm de manifestar
algo por meio da utilização de signos, os quais são disponibilizados como suporte para a
comunicação. Podemos expressar nossas ideias, pensamentos, intenções e desejos por meio da
linguagem verbal, ou seja, da utilização da palavra escrita ou oral, e ainda por meio da
linguagem não verbal, como por meio dos gestos, sinais e expressões corporais.
A língua ou idioma é um sistema de signos, conjunto de regras e normas formado ao
longo da história de um povo, que serve justamente para que as pessoas de determinado lugar,
país ou região possam se comunicar bem. A língua possui uma dimensão coletiva, social,
histórica, existindo antes do nascimento de qualquer indivíduo, em razão disso não permite
mudanças arbitrárias. No entanto, vale lembrar que as línguas são dinâmicas, com o passar dos
anos elas vão também se modificando para melhor atender aos seus falantes. Por último, a fala é
algo estritamente individual, é a maneira peculiar de cada indivíduo utilizar a própria língua.
Está relacionada, intimamente, com o lugar social em que as pessoas estão inseridas.
As práticas docentes relacionadas ao ensino do Português pautaram-se, durante
muitos anos, na mera transmissão de conhecimentos gramaticais, amiúde, afastadas da realidade
vivenciada pela maioria dos alunos e baseadas na memorização de regras, tornando- se assim,
várias vezes, muito abstratas, uma vez que os aprendizes não conseguiam relacionar o que era
ensinado, com sua aplicabilidade prática. Além disso, dentro da sala de aula, o desprestígio dos
níveis de linguagem que se afastam da norma padrão, funciona como fator desmotivador para
os alunos, por eles, a princípio, não conseguirem se identificar com um tipo de linguagem tão
distante de suas realidades.

226
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Dessa maneira, é preciso que o ensino da nossa língua materna seja pautado em
práticas pedagógicas que levem em consideração a origem dos alunos, atendendo cada um em
suas particularidades. A sala de aula não pode ser compreendida como um bloco homogêneo,
pois deve levar em conta a história de vida e a origem de cada discente.
A grande necessidade dos alunos é de fato possuir uma gama de conhecimentos sobre
a Língua Portuguesa que lhes garanta um comportamento crítico nas suas relações
sociocomunicativas, seja como falante, seja como ouvinte. Que os conhecimentos linguísticos
adquiridos garantam aos alunos compreender aquilo que ouvem e que leem, que possam
expressar seus posicionamentos de forma oral e escrita, adequando seus textos às diversas
situações da comunicação. O aluno deve usar a língua como instrumento de legitimação dos
seus direitos de cidadão, como sujeito capaz de mudar a sua realidade de vida, minimizando as
desigualdades sociais e favorecendo a construção de uma sociedade mais justa.
A proposta desta disciplina tem por finalidade orientar e servir de suporte para os
docentes do Sistema Municipal de Ensino no planejamento e desenvolvimento de suas aulas, ao
longo de todo o ano letivo. Essa visa priorizar a leitura, a compreensão, a interpretação e a
escrita dos mais variados tipos de textos, como proposta pedagógica fundamental para
aquisição dos conhecimentos mínimos necessários para a utilização da nossa língua.
A partir da análise do Referencial Curricular (2020) vigente (revisada em 2022) em
consonância com a BNCC (2017) o componete curricular Língua Portuguesa foi produzido,
juntamente pelas analistas de educação juntamente com os professores e supervisores dos anos
iniciais do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros. A Língua Portuguesa é um dos
componentes curriculares da área de Linguagens da BNCC seguido de Arte, Educação Física e
Língua Inglesa.
Ademais, foram definidos, pela BNCC, para o componente curricular Língua
Portuguesa, os campos de atuação, as práticas de linguagem e os objetos de conhecimento,
que reforçam a ideia de que o processo de apropriação da linguagem é compreendido a partir
das interações sociais mediadas por práticas discursivas, ressaltando o texto como centro do
trabalho e seus contextos de produção, para o uso significativo da linguagem.
Os Campos de Atuação representam os espaços aos quais os sujeitos interagem e
concretizam o uso da língua por intermédio dos gêneros textuais, ou seja, são as esferas de
circulação dos textos e seus gêneros. São eles: campo da vida cotidiana (que deve ser foco de
trabalho dos anos iniciais), campo artístico-literário, campo das práticas de estudos e pesquisa,
campo de atuação na vida pública e campo jornalístico/midiático (incluído nos anos finais),
conforme quadro abaixo:
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Anos Iniciais Anos Finais Definição


Campo da vida Diz respeito à participação em situações de
cotidiana (somente nos leitura/escuta, produção oral/escrita, próprias
anos iniciais) --------------------- de atividades do dia-a-dia, no espaço
doméstico/familiar, escolar, cultural,
profissional que crianças,
jovens e adultos vivenciam.
Campo artístico- Campo artístico-literário Diz respeito à participação em situações de
literário leitura/escuta, produção oral/escrita na
criação e fruição de produções Literárias,
representativas da diversidade cultural e
linguística, que favoreçam
experiências estéticas.
Campo das práticas de Campo das práticas de Diz respeito à participação em situações de
estudos e pesquisa estudos e pesquisa leitura/escuta, produção oral/escrita de textos,
que possibilitem conhecer os gêneros
expositivos e argumentativos, a linguagem e
as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa
e à divulgação
científica, favorecendo a aprendizagem
dentro e fora da escola.
Campo de atuação na Campo de atuação na vida Diz respeito à participação em situações de
vida pública (fusão nos pública leitura/escuta, produção oral/escrita que
anos iniciais) considera, especialmente, textos das esferas
Campo jornalístico/midiático jornalística, publicitária, política, jurídica e
reivindicatória, contemplando textos de
cunho argumentativo que
impactam a cidadania e o exercício de
direitos.
Fonte: BNCC (2017)
As Práticas de Linguagem, anteriormente Unidades Temáticas/ Eixo, consistem na
apresentação dos objetivos de aprendizagem e se dá pelas práticas sociais de uso da linguagem
e são divididas em 4 (quatro) práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta de textos,
escrita/produção de textos, e análise linguística/semiótica.

Oralidade Compreende as práticas de linguagem que ocorrem em


situação oral, aprofundando o conhecimento e o uso da
língua oral, as características de interações discursivas e
as estratégias de fala e escuta em intercâmbios orais.
Envolve também a oralização de texto em situações
socialmente significativas e interações e discussões
envolvendo temáticas e outras dimensões linguísticas do
trabalho nos diferentes campos de atuação.

228
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Leitura/escuta de textos Decorre da interação ativa do


leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais e
multissemióticos e de sua interpretação, amplia-se
assim o letramento, por meio da progressiva
incorporação de estratégias de leitura em textos de
nível de complexidade crescente.
Escrita/produção de textos Relaciona-se à interação e à autoria (individual ou
coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico, com
diferentes finalidades e projetos enunciativos, estes
pela progressiva incorporação de estratégias de
produção de textos de diferentes gêneros textuais.
Análise linguística/semiótica Envolve os procedimentos e estratégias (meta)
cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os
processos de leitura e de produção de textos (orais,
escritos e multissemióticos), das materialidades dos
textos, responsáveis por seus efeitos de sentido, às
formas de composição dos textos, determinadas pelos
gêneros (orais, escritos e multissemióticos) e pela
situação de produção. Sistematiza-se a alfabetização,
particularmente nos dois primeiros anos, e
desenvolvem-se ao longo dos três anos seguintes, a
observação das regularidades e a análise do
funcionamento da língua e de outras linguagens e seus
efeitos nos discursos, sistematizando, portanto, a
ortografização.
Fonte: BNCC (2017)

Os Objetos de Conhecimento compreendem a amplitude da língua, abrangem os


conceitos e os conteúdos das aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas nos diferentes
contextos escolares. Esses objetos de conhecimento, em especial a leitura e a escrita devem
possibilitar a ampliação do conhecimento nos demais componentes e contribuir com
estratégias de integração curricular em relações interdisciplinares no espaço escolar, ou seja,
são determinantes para o acesso ao conhecimento de outras áreas.
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, espera-se que o aluno se alfabetize e é
por isso que o foco da ação pedagógica é a sistematização da alfabetização (relações fono-
grafêmicas), porque

alfabetizar é trabalhar com a apropriação pelo aluno da ortografia do


português do Brasil escrito, compreendendo como se dá este processo (longo)
[...] Para isso, é preciso conhecer as relações fono-ortográficas, isto e, as
relações entre sons (fonemas) do português oral do Brasil em suas variedades
e as letras (grafemas), do português brasileiro escrito (BRASIL, 2017, p. 88).

229
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Dessa forma, a alfabetização deve ocorrer no 1º e 2º ano por meio de gradativa


inclusão de novas estratégias. Ela deve ser consolidada e estender-se ao “letramento” com a
ampliação da leitura de textos de nível de complexidade crescente, bem como, a produção de
textos de diferentes gêneros discursivos. A alfabetização, processo básico de construção do
conhecimento, deve ser realizada nos dois anos, e deverá ser complementada por outro
processo que chamamos de ortografização:

[...] conhecer a “mecânica” ou o funcionamento da escrita alfabética para ler


e escrever significa, principalmente, perceber as relações bastante complexas
que se estabelecem entre os sons da fala (fonemas) e as letras escrita
(grafemas), o que envolve consciência fonológica da linguagem: perceber
que seus sons, como se separam e se juntam em novas palavras etc.
(BRASIL, 2017, p. 88, grifo do autor).

Nesse contexto, essas relações são as capacidades e habilidades de refletir sobre as


unidades sonoras de forma consciente, compreendido mais especificamente, como habilidade
metafonológica, ou seja, a própria consciência fonológica, onde o aluno deverá refletir e
manipular os sons da fala. A formação desta consciência é importante para a aprendizagem e
domínio da leitura e da escrita e está associada a várias habilidades cognitivas, que são as
habilidades usadas para aprender, compreender e interagir as informações de uma forma
significativa.
Ademais, é prudente ressaltar que no 3º ano do Ensino Fundamental, de acordo
com a BNCC, o aluno deverá ler, em voz alta e silenciosamente, com desenvoltura, fluência e
precisão, para que nos anos seguintes, aprimore as suas capacidades de decodificação e
compreensão leitora, além de gradativamente ampliar a sua produção de texto, tanto oral
quanto escrito. Sendo assim, o conhecimento da ortografia do Português do Brasil se estende
até o 5º ano, já com a construção das regularidades ortográficas e o uso e a funcionalidade da
linguagem em situações reais de comunicação, considerando sempre a tríade uso-reflexão-
uso.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

• Ampliar, desenvolver e aperfeiçoar as habilidades de leitura, compreensão, interpretação


e produção dos diversos tipos textuais, a fim de que o aluno possa posicionar-se
criticamente frente às várias situações comunicativas vivenciadas, sendo capaz de adequar
os registros da língua de acordo com as exigências do ambiente em que ele se encontre.

230
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Objetivos específicos

• Compreender e utilizar a língua falada como instrumento de manifestação de ideias e


pensamentos.
• Adequar a fala às diversas situações comunicativas.
• Ler fluentemente textos de qualquer tipo e gênero textual.
• Compreender a leitura de textos escritos e a escuta dos textos orais.
• Interpretar os textos lidos e posicionar-se criticamente frente a eles.
• Produzir textos (orais e escritos) com coesão e coerência, que sejam adequados aos
objetivos propostos.
• Conhecer e utilizar os conhecimentos literários e linguísticos, a fim de relacionar-se
com o mundo de maneira crítica e independente.
• Valorizar as variações linguísticas existentes.
• Distinguir os níveis de registro da língua.
• Ter domínio mais amplo e rico da linguagem verbal, como um recurso fundamental de
interação humana, uma vez que o seu uso se realiza na forma de discursos, cuja unidade
material é o texto.

Competências específicas de Língua Portuguesa – Ensino Fundamental (BNCC)

• Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e


sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades
de seus usuários e da comunidade a que pertencem.
• Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos
diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas
possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
• Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e
criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos, e continuar aprendendo.
• Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa
diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

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• Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à


situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
• Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos
meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
• Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e
ideologias.
• Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e
projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
• Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso
estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais
como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento,
reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
• Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais
para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e
produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Fundamentais para o sucesso da aprendizagem escolar são as práticas


metodológicas escolhidas pelos professores na hora do ensino de suas disciplinas. Como dito
anteriormente, o ensino da Língua Portuguesa deve fugir a mera transmissão e memorização
de regras gramaticais, totalmente afastadas da realidade dos alunos. Essa prática mecanizada,
na maioria dos casos, além de desestimular a busca pelo conhecimento, não garante o
aprendizado dos conhecimentos necessários para o bom uso da língua.
As nossas salas de aulas necessitam, quando se trata do ensino do Português, de
práticas metodológicas que tornem a aprendizagem e o domínio da língua materna em algo
prazeroso, permitindo aos alunos reconhecerem o quanto é necessário e possível adquirir
conhecimentos e habilidades que os levem a utilizar a língua de forma autônoma. Aquilo que
é aprendido deve-se aproximar da realidade de cada um, que seja algo prático e utilizável no
dia a dia.
A Língua Portuguesa deve garantir ao aluno, nos Anos Iniciais, a alfabetização e
ortografização, além das práticas do letramento que desenvolve o uso competente da leitura e

232
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da escrita nas práticas sociais.


Como a cultura digital tem promovido mudanças sociais significativas e como os
alunos estão inseridos nessa cultura, tanto nos anos iniciais quanto nos anos finais, é inegável
que a escola enfrente desafios na formação dessas novas gerações. Para isso, a partir desta e
de outras demandas, é que devem ser trabalhadas as complexidades, que se expressam pela
articulação da diversidade dos gêneros textuais escolhidos para os respectivos anos de
escolaridade, as práticas consideradas em cada campo de atuação, o uso de habilidades de
leitura, das tecnologias da informação e comunicação e da diversidade cultural.
Portanto, as progressões, os gêneros textuais e a ênfase para determinado campo de
atuação devem ser tomadas pelos Sistemas de Ensino, de acordo com as suas especificidades.
Para os Anos Iniciais, foram considerados pela SME, os campos de atuação e os
respectivos gêneros textuais a serem trabalhados:

CAMPOS DE ATUAÇÃO E GÊNEROS TEXTUAIS PREVISTOS PARA OS


ANOS INICIAIS
1º E 2º ANO
CAMPO DE
ATUAÇÃO PRODUÇÃO DE TEXTO
ORALIDADE LEITURA ORAL ESCRITA
da vida Quadras; Recitar Cantigas; quadras;
Parlendas; quadrinhas; parlendas; quadrinhas;
cotidiana quadra; parlendas; quadras; parlendas; trava-
quadrinhas; travalínguas; quadrinhas; línguas; poemas e
travalínguas; listas; agendas; travalínguas; textos versificados
canções e calendários; cantigas e (Letras de canções,
cantigas. convites; canções; quadrinhas, cordel),
receitas; recados; poemas visuais.
instruções de avisos; convite; Tiras e histórias em
montagens receitas; quadrinhos.
(digitais ou instruções de
impressos); montagem.
montagem e
legendas para
álbuns, fotos ou
ilustrações
(digitais ou
impressos);
cantigas e
canções;
bilhetes,
recados; avisos;
cartas; e-mail;
receitas;
relatos.

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Artístico- Textos Poemas e Recontar Recontagem de


literário literários de outros textos textos histórias lidas pelo
diversos versificados; literários. professor, histórias
gêneros. textos imaginadas ou
narrativos de baseadas em livros
maior porte, de imagem.
como contos
(populares, de
fada,
acumulativos,
de
assombração) e
crônicas;
narrativas
ficcionais.
das práticas Entrevistas e Enunciados de Relato de Diagramas;
de estudo e curiosidades tarefas Curiosidades; entrevistas;
pesquisa escolares; relatos de curiosidades;
diagramas; experimentos; relatos de
curiosidades; registros de experimentos;
pequenos observações; entrevistas;
relatos de entrevistas. verbetes de
experimentos; enciclopédia;
entrevistas; pequenos
verbetes de registros de
enciclopédia observação de
infantil; textos resultado de
informativos. pesquisa.
da vida Slogans e peça Fotolegendas Planejar slogans Fotolegendas em
pública de campanha de em notícias; e peça de notícias;
conscientização manchetes e campanha de manchetes; lides
destinada ao lides em conscientização em notícias, álbum
público infantil; notícias; álbum destinada ao de fotos digital
Noticias curtas de fotos público infantil; noticioso e notícias
para o público digitais e Noticias curtas curtas para o
infantil; jornal noticiosos; para o público público infantil
falado. notícias curtas; infantil; jornal (digitais ou
slogan; falado. impressos);
anúncios cartazes e folhetos;
publicitários; slogans e peça de
textos de campanha de
campanhas conscientização
destinados ao destinada ao
público público infantil.
infantil;
cartazes,
avisos,
folhetos, regras
e regulamento
que organizam

234
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a vida na
comunidade
escolar.

CAMPO DE 3º AO 5º ANO
ATUAÇÃO PRODUÇÃO DE TEXTO
ORALIDADE LEITURA
ORAL ESCRITA
da vida Receitas Textos Planejar e Cartas pessoais e
injuntivos produzir diários; textos
cotidiana
instrucionais receitas em injuntivos
(receitas, áudio ou vídeo; instrucionais; cartas
instruções de instruções de pessoais de
montagens); montagens de reclamação;
cartas pessoais jogos de anedota; piadas e
e diários; brincadeiras; cartuns; textos
boletos; carnês; vlog infantil instrucionais de
faturas; cartas de críticas de regra de jogo.
pessoais de brinquedos e
reclamação; livros de
textos de literatura
instrução de infantil.
regra de jogo;
anedotas;
piadas e
cartuns.
Declamar Textos Narrativas
Artístico- poemas, literários de Cordel; repentes ficcionais; textos em
literário ciberpoemas e diferentes e emboladas. versos; poemas;
minicontos gêneros e textos dramáticos.
infantis. extensões;
textos
narrativos;
poemas; texto
dramático;
narrativas
ficcionais;
poemas;
poemas
concretos.
das práticas Trabalhos Relatos de Escuta de Resultados de
de estudo e realizados por observações; trabalho apresentações e
pesquisa colegas; pesquisas em realizado por pesquisas em fontes
exposições, fontes de colegas; de informações;
apresentações e informações; exposições, resultado de
palestras. gráficos, apresentações e observações e
diagramas e palestras; pesquisas em fontes
tabelas, verbetes Exposição de de informação
de dicionários; impressas ou

235
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textos trabalhos e eletrônicas; verbetes


expositivos de pesquisas de dicionário;
divulgação escolares; verbete de
científica pararoteiro escrito; enciclopédia.
crianças. textos
expositivos de
divulgação
científica para
crianças.
Telejornais; Cartas dirigidas Telejornais Cartas dirigidas a
da vida textos de a veículos da para público veículos da mídia
pública campanhas; mídia impressa infantil com impressa ou
argumentar ou digital notícias; textos digital, gêneros do
oralmente (cartas de leitor, de campanhas; campo político-
sobre de jornais cidadão com
acontecimentos reclamação a radiofônicos ou opiniões e críticas;
de interesse jornais, televisivos; anúncios
social (fatos de revistas); entrevistas publicitários;
tv, mídia, rádio, manchetes; veiculadas em textos de
digital ou notícias; rádio; tv e campanhas de
impresso) textos internet; conscientização
informativos; produzir e destinados ao
jornalístico; editar vídeo público infantil;
publicitário; para vlogs roteiro para edição
reportagens; argumentativos de reportagem
vídeo em vlog sobre produtos digital.
argumentativo de mídia para
. público infantil
(filmes,
desenhos
animados,
HQs, games
etc.) fatos
divulgados em
TV, rádio,
mídia impressa
e digital.
Fonte:http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_estados/documento_curricular_mg.pdf

Seguem algumas orientações didáticas para o ensino da Língua Portuguesa, as


quais os docentes podem utilizar, a fim de facilitar a aprendizagem dos alunos:
• Contextualização das práticas de leitura, compreensão, interpretação e produção de
textos, aproximando os textos trabalhos ao dia a dia dos alunos;
• Ensino dos conhecimentos gramaticais dentro de estruturas textuais maiores, a fim de se
fugir a práticas que se baseiam apenas no estudo e análise de competências linguísticas
em frases soltas, esvaziadas de significado;
• Trabalho com gêneros textuais mais atualizados, que incitem a curiosidade e despertem

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o interesse dos alunos, tais como: quadrinhos, tirinhas, charges, textos produzidos em
ambientes virtuais, crônicas, contos fantásticos, teses, entre outros;
• Projetos de leitura, compreensão, interpretação e produção de textos que desenvolvam a
capacidade dos alunos no trabalho em grupo;
• Priorizar, sobretudo no início da proposta, a leitura de textos literários cujas obras
possuam linguagem acessível aos alunos;
• Aprendizagem sobre conhecimentos linguísticos e estruturação do texto por meio de
letras musicais, podendo essas serem executadas dentro da sala de aula;
• Propiciar aos alunos momentos de exposição do pensamento e de suas ideias por meio
de seminários, mesas redondas, debates, a fim que seus posicionamentos possam ser
valorizados, além de se possibilitar a prática e valorização da oralidade em situações de
fala planejada;
• Utilizar ferramentas de interação disponíveis na internet, para estimular e desenvolver
as capacidades de leitura e produção de textos.
Portanto, para melhorar o acesso ao conhecimento, faz-se necessário voltar-se para
o fortalecimento da Educação, já que as demandas atuais da sociedade exigem cidadãos cada
vez mais ativos na arte de se comunicar e se expressar, tanto oralmente quanto na escrita. O
mercado de trabalho cada vez mais competitivo impõe essa condição e nesse sentido, é
fundamental que a escola compreenda seu papel de oportunizar esse direito, a cada um dos
seus alunos, oferecendo a eles a possibilidade de aprenderem verdadeiramente e dominarem a
própria língua.

DESCRITORES DA AVALIAÇÃO DO SAEB– LÍNGUA PORTUGUESA 5º ANO

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um conjunto de avaliações


externas em larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica
brasileira e dos fatores que podem interferir no desempenho do estudante. O Saeb é uma das
principais ferramentas utilizadas pelo Ministério da Educação (MEC) para avaliar o
rendimento das escolas públicas de Ensino Fundamental em escala nacional. Além disso, a
avaliação é parte integrante do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb),
devendo, dessa maneira, ter atenção especial de todos aqueles comprometidos com a melhoria
da qualidade da educação oferecida pela Prefeitura Municipal de Montes Claros, por meio da
Secretaria de Educação.
Sendo assim, pensando em contribuir para o trabalho docente ao longo dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, os descritores do Saeb foram relacionados ao conjunto de

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habilidades previstas no Referencial Curricular que exigem a mesma competência do


descritor. Dessa forma, o professor perceberá com maior facilidade que, ao utilizar os
conteúdos e habilidades, ele já estará preparando os alunos para realização do Saeb. Vale
destacar que os conteúdos e habilidades apresentados vão além dos descritores, tendo em vista
que o Referencial Curricular não está pautado apenas nas avaliações externas, mas sim no
pleno desenvolvimento dos alunos. Ainda, o fato de os descritores já estarem relacionados a
habilidades, nada impede o professor de realizar um trabalho mais específico com um deles,
quando julgar necessário.
São descritores da Prova Brasil para o 5º ano, subdivididos em seis tópicos de
conteúdos:
Descritores de Língua Portuguesa (5º ano)
Tópico I- Procedimentos de Leitura
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identificar o tema de um texto.
D11 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Tópico II- Implicações do Suporte, do Gênero e /ou do Enunciador na
Compreensão do Texto
D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto,
etc.).
D9 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Tópico III- Relação entre Textos
D15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que
será recebido.
Tópico IV- Coerência e Coesão no Processamento do Texto
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. D8 –
Estabelecer relação causa /consequência entre partes e elementos do texto.
D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios, etc.
Tópico V- Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido
D13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
D14 –Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
Descritores do Tópico VI. Variação Linguística
D10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

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Glossário – Língua Portuguesa e suas Literaturas


Acrofonia/Acrofônico Consiste em dar às letras de um sistema de escrita (alfabeto) uma
denominação de modo que o nome de cada letra começa com essa mesma
letra. Por exemplo, A, “alpha”, “amarelo” e “amor” são nomes acrofônicas da
letra A.
Aliteração É uma figura de linguagem da língua portuguesa, que caracteriza a repetição
consecutiva de sons consonantais idênticos ou parecidos, principalmente em
versos e frases. Um exemplo comum do uso da aliteração são os populares
“trava-línguas”
Assonância É uma figura de linguagem ou um recurso sonoro que consiste em repetir sons
de vogais em um verso ou em uma frase, especialmente as sílabas tônicas. A
assonância é largamente utilizada em poesias, mas também pode ser
empregada em prosas, especialmente em frases curtas.
Blog Um blog é um sítio eletrônico cuja estrutura permite a atualização rápida a
partir de acréscimos dos chamados artigos, postagens ou publicações.
Booktuber Booktuber, é uma expressão para a definição de quem produz algum canal no
YouTube focado em livros e literatura.
Curadoria digital A ideia de Curadoria Digital pode ser definida, como todas as atividades
envolvidas na gestão de dados, desde o planejamento da sua criação –
quando os sistemas são projetados, passando pelas boas práticas na digitação,
na seleção dos formatos e na documentação, e na garantia dele estar
disponível e adequado para ser desoberto e recusado no futuro.
Ciberpoema A ciberpoesia, gênero digital que utiliza a linguagem eletrônica como forma
de comunicação poética, se dá na convergência de texto, som e imagem,
encontrando seu ápice na interatividade.
Na poesia digital (ou ciberpoesia, poesia hipermídia, etc.) são ampliadas as
possibilidades de significação e acesso a outros poemas, já que os meios
digitais permitem que um poema abra caminho ou se transmute em vários
outros.
Detonado Detonado é um termo indicativo para resolução de tarefas passo a passo
principalmente de jogos eletrônicos.
Detonados podem ser compostos principalmente por vídeo com narração em
áudio, vídeo com legendas de texto ou texto e imagens (capturas de tela),
indicando a solução para as etapas ou fases do jogo, e são facilmente
encontrados em sites e fóruns de amadores de jogos ou em videoblogs.
E-zine E-Zine (contração de electronic e fanzine). Trata-se de uma publicação
periódica, distribuída por e-mail ou postada num site, e que foca uma área
específica (como informática, literatura, música experimental etc.).
Fan fiction É uma narrativa ficcional escrita e divulgada por fãs ou blogs, sites e em
outras plataformas, que parte da apropriação de personagens e enredos
provenientes de produtos midiáticos como filmes, séries, quadrinhos,
videogames, etc.
Game play É um termo relacionado a jogos eletrônicos que inclui todas as experiências
do jogador durante a sua interação com os sistemas de um jogo, especialmente
jogos formais, e que descreve a facilidade na qual o jogo pode ser jogado, a
quantidade de vezes que ele pode ser completado ou a sua duração.
Hipermídia/Hipermidiático É o conceito de hipermídia relacionado com a definição de hipertexto, visto
que corresponde à fusão de mídias a partir de elementos não lineares e
interativos.
Para alguns estudiosos, o hipertexto é um tipo de hipermídia. Sua diferença
reside no fato de o hipertexto contemplar somente textos e a hipermídia, além
disso, reúne sons, imagens, vídeos.
Hipertexto O Hipertexto é um conceito associado às tecnologias da informação e que faz
referência à escrita eletrônica.
Desde sua origem, o hipertexto vem mudando a noção tradicional de autoria,
uma vez que ele contempla diversos textos.
Trata-se, portanto, de uma espécie de obra coletiva, ou seja, apresenta textos
dentro de outros, formando assim, uma grande rede de informações

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interativas.
Nesse sentido, sua maior diferença é justamente a forma de escrita e leitura.
Assim, num texto tradicional a leitura segue uma linearidade, enquanto no
hipertexto ela é não linear.
Exemplos de Hipertexto
Um forte exemplo de hipertexto são os artigos na internet. No corpo do texto
eles apresentam diversos links (“ligação” em inglês) ou hiperlinks nas
palavras ou nos assuntos que estejam relacionados.
Isso permite que o próprio leitor tenha uma posição mais ativa, escolhendo as
informações que prefere acessar.
Indoor Anúncio em forma de cartaz, painel, exposto em ambiente fechado.
Jingle Jingle é um termo da língua inglesa que se refere a uma mensagem musical
publicitária elaborada com um refrão simples e de curta duração, a fim de ser
lembrado com facilidade. É uma música feita exclusivamente para um
produto, empresa ou político. É, geralmente, uma peça de áudio ou vídeo
utilizada por emissoras de rádio ou TV para identificação da marca, canal ou
frequência. Pode ser falada ou cantada. No Brasil é comumente chamada de
“vinheta”.
Lambe-lambe Pôster lambe-lambe, também chamado de Pôster-bomber, é um pôster artístico
de tamanho variado que é colado em espaços públicos.
Lenga-lenga Ela se baseia na repetição de sons, rimas, palavras ou expressões e estruturas
textuais. Geralmente está associada a brincadeiras e jogos infantis. Da
tradição oral portuguesa, da era Medieval, as lenga-lengas são transmitidas de
geração em geração.
Microrroteiro Um microrroteiro permite definir as informações passo a passo relacionadas a
uma operação de roteiro. As informações de microrroteiro definidas estão
disponíveis em documentos de ordem de produção, como notas de operação e
folhas de roteiro.
Um microrroteiro consiste em passos de operação vinculados a operações de
roteiro. Os passos da operação permitem determinar a sequência em que as
informações são apresentadas ao usuário. Também é possível inserir um
designador de referência no passo de operação para indicar onde o item de
componente específico deve ser montado no item final.
Multiletramento Novos letramentos que apontam para práticas de letramento que envolvem a
multiplicidade de linguagens, semioses e mídias e a multiplicidade cultural
das populações.
Multimodal (texto) uma melhor inserção do leitor no mundo contemporâneo Os textos
multimodais são aqueles que empregam duas ou mais modalidades de formas
linguísticas, a composição da linguagem verbal e não verbal com o objetivo
de proporcionar.
Multissemiose Multiplicidade de sentidos, de modos de significar que as possibilidades
multimidiáticas e hipermidiáticas do texto eletrônico trazem para o ato de
leitura.
Mulissemiótico Texto que recorre a mais de uma modalidade de linguagem ou a mais de um
sistema de signos ou símbolos (semiose) em sua composição sejam elas:
Língua oral e escrita (linguagem verbal); linguagem corporal: gestualidade,
danças, vestimentas (modalidade gestual); áudio: músicas e outros sons
(modalidade sonora; imagens estáticas ou em movimento: fotos, ilustrações,
grafismos, vídeos, animações (modalidades visuais).
Playlist Uma lista de reprodução; é uma lista de arquivos de vídeo ou áudio que
podem ser reproduzidos em um media player sequencialmente ou em ordem
aleatória. Na sua forma mais geral, uma lista de reprodução de áudio é
simplesmente uma lista de músicas, mas às vezes um loop.
Pastiche Pastiche é definido como obra literária ou artística em que se imita
abertamente o estilo de outros escritores, pintores, músicos etc.
Não tem, contudo, função de satirizar, criticar a obra de origem, diferindo,
assim, da paródia.
Modernamente, o pastiche pode ser visto como uma espécie de colagem ou
montagem, tornando-se retalhos de vários textos.

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Podcast É uma mídia de transmissão de informações.


O podcast é como um programa de rádio, porém sua diferença e vantagem
primordial é o conteúdo sob demanda. Você pode ouvir o que quiser, na hora
que bem entender. Basta acessar e clicar no play ou baixar o episódio.
Polissemia Polissemia é um conceito da área da linguística com origem no termo grego
polysemos, que significa “algo que tem muitos significados”. Uma palavra
polissêmica é uma palavra que reúne vários significados.
A palavra “vela” é um dos exemplos de polissemia. Ela pode significar a vela
de um barco; a vela feita de cera que serve para iluminar ou pode ser a
conjugação do verbo velar, que significa estar vigilante.
Retrailler É um vídeo que usa gravações de um filme ou de seus trailers para criar um
contexto completamente novo ou diferente de material original
Semiótica A semiótica é o estudo da construção de significado, o estudo do processo de
signo e do significado de comunicação.
Site Um sítio eletrônico ou endereço eletrônico ou sítio ou saite, é um conjunto
de páginas web, isto é, de hipertextos acessíveis geralmente pelo protocolo
HTTP ou pelo HTTPS na internet. O conjunto de todos os sítios públicos
existentes compõem a Word Wide Web.
Slam Os slams são campeonatos de poesia. Normalmente, os participantes têm até
três minutos para apresentarem sua performance – uma poesia de autoria
própria, sem adereços ou acompanhamento musical. O texto pode ser escrito
previamente, mas também pode haver improvisação. Não há regras sobre o
formato da poesia.
Spot Spot é um fonograma utilizado como peça publicitária em rádio, feita por uma
locução simples ou mista (duas ou mais vozes), com ou sem efeitos sonoros e
música de fundo. O spot é, geralmente, utilizado na publicidade quando há
muita coisa a ser transmitida em uma só mensagem.
Trailer honesto É uma nova versão sincera e engraçada de um filme famoso. São produções
que muitas vezes satirizam os originais, de maneira muito divertida, e
permitem que o expectador veja os filmes de outra maneira.
URL/ Link Um URL se refere ao endereço de rede no qual se encontra algum recurso
informático, como por exemplo, um arquivo de computador ou um dispositivo
periférico (impressora, equipamento multifuncional, unidade de rede etc.).
Essa rede pode ser a Internet, uma rede corporativa (como maintranet) etc.
Videoclipe Curta-metragem em filme ou vídeo que ilustra uma música e/ou apresenta o
trabalho de um artista.
Vídeo minuto São remakes de obras cinematográficas, com intenção de homenagear,
criticar e/ou fazer uso do humor.
Vlog Vlog é a abreviação de videoblog (vídeo + blog), um tipo de blog em que os
conteúdos predominantes são os vídeos.
A grande diferença entre um vlog e um blog está mesmo no formato da
publicação. Ao invés de publicar textos e imagens, o vlogger ou vlogueiro,
faz um vídeo sobre o assunto que deseja.
Web 2.0 Web 2.0 é um termo popularizado a partir de 2004 pela empresa americana
O’Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e
serviços, tendo como conceito a “Web enquanto plataforma”, envolvendo
aplicativos, redes sociais, blogs e Tecnologia da Informação.
Fonte: MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2020.

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LÍNGUA PORTUGUESA – 1º ANO


1º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF15LP09) Expressar-se
em situações de intercâmbio As atividades para essa habilidade podem ser a produção
oral com clareza, preocu- de textos orais:
Oralidade pública/
Todos os pando-se em ser compre- Expressão oral ade- a) expor os resultados de uma pesquisa para uma
Intercâmbio
campos de Oralidade endido pelo interlocutor e quada em situações audiência;
conversacional em sala
atuação usando a palavra com tom de intercâmbio oral. b) participar de debates sobre questões controversas;
de aula
de voz audível, boa c) apresentar indicações literárias em uma roda;
articulação e ritmo d) realizar/participar de entrevistas, entre outras.
adequado.
Fundamental para o convívio cotidiano, fora e dentro da
escola, essa habilidade refere-se ao aluno saber organizar a
fala dele, no gênero indicado, considerando as
(EF15LP11) Reconhecer
características do contexto no qual está sendo produzida:
características da conver-
a) que se organiza em tantos turnos quantos forem os
sação espontânea
interlocutores;
presencial, respeitando os
Características da Conversação b) que a efetividade da compreensão mútua depende da
turnos de fala, selecionando
Todos os conversação espontânea: escuta efetiva do outro, como balizador da organização da
e utilizando, durante a
campos de Oralidade espontânea • Turnos de fala; próxima fala;
conversação, formas de
atuação
tratamento adequadas, de • Formas de c) que as escolhas dos recursos textuais e paratextuais
tratamento. precisam ser adequadas às intenções de significação e ao
acordo com a situação e a
contexto da situação de comunicação.
posição do interlocutor.
Pode-se prever estudar diferentes tipos de conversação, em
diferentes situações comunicativas, como, por exemplo:
gravações em áudio e/ou vídeo de conversas que permitam
a análise dos mais variados fatores que possam interferir
na fluidez e na eficácia dos eventos registrados.

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Essa habilidade é parte do processo de aquisição do


sistema de escrita, porque o procedimento de apontar o
que está sendo lido oferece pistas sobre a relação entre a
(EF01LP01) Reconhecer fala e a escrita.
que textos são lidos e A prática de leitura deve se desenvolver em situações
Todos os Leitura/escuta escritos da esquerda para a significativas, em que o ato de refletir sobre as
campos de (compartilhada e Protocolos de leitura direita e de cima para baixo Cultura da escrita. características do sistema de escrita (por exemplo, saber a
atuação autônoma) da página. direção em que se lê) aconteça de modo a trazer para os
estudantes o papel da leitura na vida.
Projetos e/ou sequências didáticas que proponham, por
exemplo, a oralização de textos (como preparar-se para
apresentar uma cantiga, poema etc. – para pais ou colegas)
ajudam nesse processo. Interdisciplinar: (EFO1MA08).
(EF15LP01) Identificar a Essa habilidade refere-se à necessidade de o aluno
função social de textos que identificar que os textos possuem funções diretamente
circulam em campos da relacionadas aos diversos campos de atuação da vida
vida social dos quais social em que se inserem e às diferentes mídias.
Reconstrução das
participa cotidianamente (a Espera-se que o aluno reconheça que, para informar-se
condições de
Todos os Leitura/escuta casa, a rua, a comunidade, a Função social e sobre a vacinação contra a febre amarela, por exemplo,
produção e recepção
campos de (compartilhada e escola) e nas mídias comunicativa dos podem-se ler notícias publicadas em jornais impressos e
de textos
atuação autônoma) impressa, de massa e textos. digitais que circulam na esfera pública.
digital, reconhecendo para No entanto, se quiser comentar uma matéria publicada em
que foram produzidos, onde um jornal, deve-se concluir que o melhor gênero é a carta
circulam, quem os produziu de leitor, ou seja, não é em qualquer gênero que se busca
e a quem se destinam. qualquer informação: para cada intenção de dizer, há um
gênero que é mais adequado.
(EF15LP02) Estabelecer O foco dessa habilidade é a realização de antecipações,
expectativas em relação ao inferências e verificações ao longo do processo de leitura,
texto que vai ler a partir tanto da recuperação do contexto de produção e da
(pressuposições antecipado- Expectativas e recepção do texto a ser lido quanto ao universo temático
Todos os Leitura/escuta Estratégia de leitura
ras dos sentidos, da forma e pressuposições em jogo. É possível articular essas informações com pistas
campos de (compartilhada e
da função social do texto), antecipadoras de fornecidas pelo próprio texto, para realizar previsões sobre
atuação autônoma)
apoiando-se em seus sentido no texto. o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa articulação
conhecimentos prévios permite inferir dados implícitos e verificar antecipações e
sobre as condições de inferências realizadas. Os vetores dessa habilidade são:
produção e recepção desse a) a antecipação de informações sobre o conteúdo do texto

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texto, o gênero, o suporte e (posições, tratamento temático, visão do interlocutor,


o universo temático, bem valores etc.);
como sobre saliências b) realização de inferências a partir de dados do texto, das
textuais, recursos gráficos, informações trazidas pelo professor sobre o contexto de
imagens, dados da própria produção ou do conhecimento prévio do aluno;
obra (índice, prefácio etc.), c) a verificação tanto das antecipações realizadas quanto
confirmando antecipações e das inferências. O uso das informações é importante
inferências realizadas antes durante todo o processo de leitura, pois permite uma
e durante a leitura de textos, melhor compreensão e maior fluência.
checando a adequação das
hipóteses realizadas.
As informações explícitas em um texto são aquelas que
estão, literalmente, expressas no texto, seja ele oral ou
(EF15LP03X) Localizar
escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto escrito,
informações explícitas em
requer do aluno que leia o enunciado e as identifique. É
textos (identificar o título,
preciso considerar que localizar informações não ocorre no
Todos os Leitura/escuta Estratégia de leitura nome do autor, Informações
vazio, mas a partir do texto. Assim, é tarefa que pode ser
campos de (compartilhada e assunto/tema, ideia central explícitas nos
tão complexa quanto o próprio texto.
atuação autônoma) etc.) de diversos gêneros. textos.
É necessário considerar que a compreensão de um texto
requer a mobilização simultânea de várias habilidades e a
utilização de diversos procedimentos, de acordo com o
grau de autonomia do aluno e a finalidade e o tipo de
leitura a ser realizada.
Os textos das diferentes esferas de atividade costumam
apresentar diferentes recursos gráfico-visuais: boxes de
complementação, linkagem ou de remissão; infográficos;
(EF15LP04) Identificar o negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé;
efeito de sentido produzido hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre
Todos os Leitura/escuta Estratégia de leitura pelo uso de recursos Efeito de sentido de outros. A compreensão adequada do texto depende da
campos de (compartilhada e expressivos gráfico-visuais recurso expressivo e identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de
atuação autônoma) em textos multissemióticos. gráfico. tais recursos, o que implica articulá-los ao texto verbal.
No trabalho com textos multissemióticos, é preciso
considerar que os sentidos dependem da articulação entre
texto verbal e recursos gráfico-ideológicos, religiosos,
valores éticos e estéticos também podem se apresentar nos
recursos gráfico-visuais. Dessa forma, é preciso que haja

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situações de aprendizagem nas quais aconteça a


explicitação reflexiva e colaborativa da maneira como o
leitor proficiente realiza essa operação.
Há recursos que estão mais presentes em textos de
determinado campo de atuação, como boxes nos textos de
pesquisa e estudo; infográficos em reportagens e notícias;
notas de rodapé em textos acadêmicos etc.
Trata-se de habilidade que se efetiva pelo contato com o
material impresso e/ou digital, tanto pela prática de leitura
do professor acompanhada pelo estudante quanto pelo
Distinção das letras exercício de ler, ainda que sem saber, em interação com os
do alfabeto: colegas ou, ainda, nas atividades de escrita. A progressão
da identificação das letras (princípio acrofônico) acontece
• Alfabeto –
gradualmente, com reorganizações constantes até a
Análise Conhecimento do maiúsculo e
(EF01LP04) Distinguir as produção de escritas ortográficas. O princípio acrofônico é
Todos os alfabeto do português minúsculo;
linguística/ letras do alfabeto de outros compreendido em atividades de escrita, quando a escolha
campos de
semiótica
do Brasil
sinais gráficos. • Números;
da letra e sua nomeação o evidenciam.
atuação
(Alfabetização) Pode-se contextualizar esta habilidade com a indicação de
Sinais gráficos textos da tradição oral regional que, ao serem utilizados
(função geral do til, em atividades de leitura e escrita, contribuem para a
acento agudo e
compreensão da relação existente entre a fala e escrita.
cirvunflexo). As atividades vão desde um registro gráfico não
convencional (ainda que relacionado à fala) para uma
representação convencional que contemplo a escrita de
todos os fonemas.
Trata-se de habilidade que se efetiva pelo contato com o
(EF01LP10X) Nomear as Nomeação e ordem material impresso e/ou digital, tanto pela prática de leitura
Conhecimento do
Análise letras do alfabeto e recitá-lo das letras do alfabeto: do professor acompanhada pelo estudante quanto pelo
Todos os alfabeto do português
linguística/ na ordem das letras, • Alfabeto. exercício de ler, ainda que sem saber, em interação com os
campos de do Brasil
semiótica distinguindo vogais e • Vogais e colegas ou, ainda, nas atividades de escrita. A progressão
atuação
(Alfabetização) consoantes. consoantes. da identificação das letras acontece, gradualmente, com
• Ordem alfabética. reorganizações constantes até a produção de escritas
ortográficas.
Todos os Análise Construção do sistema (EF01LP05X) Reconhecer Reconhecimento da A associação de uma marca gráfica (seja letra ou não) a
campos de linguística/ alfabético o sistema de escrita escrita alfabética cada emissão sonora de uma palavra (sílaba oral) já
atuação semiótica alfabética como represen- como representação representa indícios do processo de fonetização. Aos

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(Alfabetização) tação dos sons da fala dos sons da fala: poucos, por meio da reflexão reiterada sobre a escrita, será
(percebendo a função das • Alfabeto; possível que haja a correspondência fonema-grafema,
letras na escrita). • Nome próprio; chegando-se ao uso das letras convencionais.
• Percepção dos As atividades devem propor a análise de palavras e suas
aspectos sonoros partes a partir do trabalho com textos de tradição oral e
da fala; listas, progredindo para uma análise cada vez mais
• Relação entre ajustada de partes menores da palavra, no que se refere:
fala e escrita. 1. à quantidade (quantas letras e sons a compõem);
2. à qualidade (quais letras correspondem a quais sons);
3. à ordem das letras na escrita de cada palavra.
Essa habilidade compreende a identificação das emissões
vocais que compõem a palavra falada – as sílabas -, o que
acontece, no processo de compreensão do sistema, tão
Segmentação de logo o estudante compreende a relação entre a fala e a
(EF01LP06X) Segmentar palavras em sílabas: escrita, sendo conhecimento fonológico precoce no
oralmente palavras em • Alfabeto; processo de alfabetização. Em situações de leitura e
Construção do sistema
Análise sílabas, a fim de escrita, essa habilidade funciona como procedimento de
Todos os alfabético e da • Sílabas canônicas
linguística/ compreender o processo de controle do registro e ajuste do falado ao escrito.
campos de ortografia e não canônicas;
semiótica construção de palavras por As atividades devem orientar a segmentação oral das
atuação • Palavras;
(Alfabetização) meio de sílabas. palavras em sílabas em situações significativas com o uso
• Frases; de cantigas, parlendas do repertório local e nacional, de
• Segmentação modo a contribuir para a construção proficiente dessa
de palavras. habilidade. Após a compreensão do sistema de escrita,
essa habilidade será uma ferramenta para a compreensão
de outros aspectos da linguagem verbal (tonicidade e
acentuação).
Trata-se de habilidade desenvolvida progressivamente,
(EF01LP07) Identificar Identificação de pelo uso da linguagem em situações de leitura e escrita de
fonemas e sua fonemas e suas textos diversos, especialmente as parlendas, os poemas e
Construção do sistema representação por letras. representações por as cantigas. À medida que os estudantes avançam na
Análise letras:
Todos os linguística/ alfabético e da compreensão do sistema de escrita, vão realizando análises
campos de ortografia (EF01LPMOC01) • Letras; fonológicas cada vez mais ajustadas, tanto na palavra
semiótica
atuação Reconhecer letra, fonema, • Sílabas; quando na sílaba, até chegar ao fonema.
(Alfabetização) sílaba, palavra frase. • Palavras; As atividades podem prever análises fonológicas a partir
• Frases. de textos conhecidos, até chegar-se a orientar análises de
palavras e partes delas, culminando com a análise da
relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a

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grafia correta, o que só deverá ocorrer após a compreensão


do sistema de escrita pelos estudantes.
(EF01LPMOC02) Nos diversos tipos de linguagem, o aluno deve perceber
Perceber as diversas que palavras são compostas por diferentes tipos de sílabas
estruturas silábicas do e que essas sílabas são responsáveis pela construção de
português brasileiro: Reconhecimento da novas palavras. Utilizar textos para relacionar o som das
V: (i-gre-ja), escrita alfabética como sílabas a fim de que o aluno perceba que a ordem das
VV: (au-la), representação dos sons sílabas constrói novas palavras.
Construção do sistema
Análise VC: (ur-na), Observar que: na palavra TRANS-POR-TE, a primeira
Todos os alfabético e da da fala:
linguística/ CVV: (lei-te), sílaba, apesar de ter cinco letras (CCACC), na fala tem
campos de ortografia • Letras;
semiótica CCV: (pra-to), quatro fonemas: /t/, /r/, /ã/, /s/, ou seja, não pode-se tomar
atuação • Sílabas (canônicas
(Alfabetização) CCVV: (trau-ma), sílaba escrita como sílaba oral.
e não canônicas);
CVC: (par-to), A partir de textos, fazer relações entre os sons das sílabas,
CVCC: (pers-pec-ti-va), • Palavras. nas palavras, para que o aluno perceba a existência da
CCVC: (fras-co), estabilidade na escrita das palavras, ou seja, determinada
CCVVC: (claus-tro), palavra é escrita sempre da mesma forma (casa), e
CVVV: (Pa-ra-guai), palavras diferentes podem compartilhar letras e sílabas
CVVVC: (i-guais). iguais (bala – lata).
Relação de elementos
sonoros à sua
representação escrita:
• Relação entre
fonema e Trata-se de habilidade desenvolvida, progressivamente,
pelo uso da linguagem em situações de leitura e escrita de
Construção do sistema (EF01LP08) Relacionar grafema;
Análise textos diversos.
Todos os alfabético e da elementos sonoros (sílabas, • Construção de
linguística/ As atividades podem prever análises fonológicas a partir
campos de ortografia fonemas, partes de palavras, frases e
semiótica de textos conhecidos, até chegar a orientar análises de
atuação palavras) com sua textos curtos;
(Alfabetização) palavras e partes delas, culminando com a análise da
representação escrita. • Leitura de relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a
palavras e textos;
grafia correta.
• Elementos
sonoros da língua
(rimas e
aliteração).
Todos os Análise Correspondência (EF01LP02X) Escrever, Escrita de pequenos A escrita espontânea deve acontecer a partir de textos
campos de linguística/ fonema-grafema espontaneamente ou por textos em forma (listas, trechos de parlendas etc.) desde o início do 1º ano,
atuação semiótica ditado, palavras com alfabética. de modo permanente.

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(Alfabetização) diversas construções Além disso, há possibilidade de trabalhar com a previsão


silábicas. da escrita situada em textos cuja unidade mínima seja a
palavra, como títulos e legendas com uma ou mais
palavras, modo de preparo de receitas culinárias, estrofe
de uma cantiga, por exemplo, de acordo com as
possibilidades e necessidades dos estudantes.
(EF01LPMOC03)
Análise Correspondência Reconhecer que textos
Todos os linguística/ Essa habilidade prevê o reconhecimento das margens de
fonema-grafema devem ter os espaços Reconhecimento das
campos de um texto, percebendo que elas delimitam o espaço a ser
semiótica delimitados, respeitando as margens nos textos.
atuação escrito pelo aluno.
(Alfabetização) margens de início e
finalização do texto.
A observação e análise de escritas acontece tanto para
reconhecer partes iguais de duas palavras (na lista de
nomes: MARIANA E MARIA) quanto para identificar
Semelhanças e
semelhanças gráficas em partes de textos que se
diferenças entre
relacionam do ponto de vista sonoro, como as rimas de um
(EF01LP03) Observar es- escritas
Construção do sistema poema. Os textos de referência para atividades como estas
critas convencionais,compa- convencionais e
Todos os Escrita alfabético/ devem ser conhecidos pelos estudantes, valorizando a
rando-as às suas produções individuais.
campos de compartilhada e Convenções da escrita análise de referenciais estáveis de escrita, como o nome
escritas, percebendo seme-
atuação autônoma próprio, o nome dos colegas de classe, o nome da
lhanças e diferenças.
professora, os textos de tradição oral, que possibilitam um
Reconhecimento de
avanço na compreensão das relações grafema-fonema.
palavras.
O trabalho pode ser feito a partir de atividades com o
próprio nome do aluno, o nome dos colegas, os dias da
semana, os meses do ano, as marcas de produtos, as
fachadas de lojas etc.
(EF01LPMOC04)
Percepção de outros
Perceber outros sinais nas
sinais gráficos nos
palavras, além das letras,
Análise Acentuação textos lidos.
Todos os como acento, til e cedilha.
linguística/ Percepção da Essa habilidade diz respeito à percepção dos sinais
campos de
semiótica nasalidade nas gráficos nos diversos gêneros estudados.
atuação (EF01LPMOC05)
(Alfabetização) palavras.
Perceber o som de
Acento agudo e
nasalidade e a inserção do
circunflexo.
til nas palavras.

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(EF15LP05) Planejar, com


a ajuda do professor, o
texto que será produzido,
O foco da habilidade é o planejamento, entendido como
considerando a situação
etapa inicial do processo de produção do texto. Planejar
comunicativa, os
diz respeito, então, a organizar ideias da pré-escrita
interlocutores (quem
levando em conta diversos fatores, com o objetivo do texto
escreve/para quem
final, o público leitor etc. Trata-se de uma habilidade
escreve); a finalidade ou o
fundamental para que o aluno reconheça e considere os
propósito (escrever para
Produção de diferentes vetores da escrita. A habilidade pode ser
quê); a circulação (onde o
desmembrada, nesse caso, envolvendo os dois tipos de
Todos os textos Planejamento de texto texto vai circular); o Planejamento/produção
planejamento e prevendo progressão (com e sem ajuda):
campos de (escrita suporte (qual é o portador / reescrita textuais
a) planejar o conteúdo do texto de acordo com o gênero:
atuação compartilhada e do texto); a linguagem, /situação comunicativa.
criação do conteúdo temático (gêneros como contos em
autônoma) organização e forma do
geral etc.) ou de pesquisa desse conteúdo (textos nos
texto e seu tema,
gêneros: notícia, verbetes, artigos em geral etc.);
pesquisando em meios
b) planejar o texto parte a parte, na ordem demandada pelo
impressos ou digitais,
gênero trabalhado.
sempre que for preciso,
informações necessárias à
produção do texto,
organizando em tópicos os
dados e as fontes
pesquisadas.
Produção de tex- (EF01LPMOC06) Essa habilidade é realtiva à percepção da construção do
Todos os Planejamento de texto
tos (escrita com- Perceber que os textos em texto. O aluno deve perceber que os textos são construídos
campos de Paragrafação
partilhada e prosa são organizados em de formas diferentes, e que, os textos em prosa possuem
atuação
autônoma) parágrafos. parágrafos.
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS QUE DEVEM SER TRABALHADOS NO 1º BIMESTRE:
• Lista; Calendário; Crachá, Rótulo; Capa de livro; Quadras; Quadrinhas; Parlendas; Pintura.

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2º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das
expressões corporais associadas à fala, com o objetivo de
(EF15LP12) Atribuir signi- determinar seu papel na construção dos sentidos dos
ficado a aspectos não textos orais.
linguísticos (paralinguísticos) Pode-se prever o estudo de diversas situações de
Aspectos não observados na fala, como comunicação oral no que se referem aos recursos
Todos os Aspectos não
linguísticos direção do olhar, riso, gestos, paralinguísticos, de modo a:
campos de Oralidade linguísticos no ato
(paralinguísticos) movimentos da cabeça (de a) analisar os efeitos de sentido produzidos por eles;
atuação da fala.
no ato da fala concordância ou discor- b) reconhecer a adequação (ou não) das escolhas do
dância), expressão corporal, locutor;
tom de voz. c) constituir um repertório de recursos possíveis de serem
utilizados;
d) selecionar os recursos mais adequados às intenções de
significação do discurso a ser produzido.
Fundamental para o desenvolvimento da proficiência oral,
essa habilidade efetiva-se em situações como: solicitar
(EF15LP13) Identificar fina-
informações em espaços públicos, seminários, mesas-
lidades da interação oral em
redondas, rodas de conversas etc. E envolve gêneros
diferentes contextos comu-
como: exposição oral, discussão argumentativa e/ou
nicativos (solicitar informa-
ções, apresentar opiniões, Finalidade da debate, entrevista oral etc.
interação oral: Podem-se organizar atividades que envolvam as
Relato oral/Registro informar, relatar experiências
Todos os finalidades indicadas, articuladas aos seus respectivos
formal e informal etc.). • Informações;
campos de Oralidade gêneros, além de expor ideias sobre temas estudados e
• Solicitações;
atuação argumentar a respeito de aspectos controversos de temas
(EF15LPMOC07) Relatar, • Opiniões;
em geral. Trata-se de uma situação comunicativa na qual o
com coerência, experiências • Experiências. aluno precisa estar preparado: saber o tipo de informação
vividas usando diferentes
a ser solicitada em cada ocasião e o modo de fazê-lo em
elementos que marcam a
determinado espaço. A solicitação de informações pode
passagem do tempo.
referir-se a espaços como: biblioteca ou secretaria da
escola, sobre passeios previstos no calendário escolar,
como visitas a exposições de arte e distintos museus.
Campo da Oralidade Produção de texto oral (EF12LP06) Planejar e Planejamento e Trata-se de uma habilidade que articula escrita e

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vida produzir, em colaboração produção de oralização da escrita, considerando, ainda, o gênero do


cotidiana com os colegas e com a ajuda gêneros orais do campo da vida cotidiana a ser produzido e três vetores da
do professor, recados, avisos, campo da vida produção, seja escrita ou oral (situação, tema ou
convites, receitas, instruções cotidiana. finalidade).
de montagem, dentre outros A habilidade requer planejar e produzir textos orais e/ou
gêneros do campo da vida para oralizar, dependendo da situação comunicativa. É
cotidiana, que possam ser comum, por exemplo, que recados sejam produzidos
repassados oralmente por oralmente; já as instruções de montagem costumam ser
meio de ferramentas digitais, elaboradas por escrito, podendo ser oralizadas.
em áudio ou vídeo, Como o objetivo final é a transmissão oral dos textos, é
considerando a situação possível prever que o estudante tanto pode saber o
comunicativa e o conteúdo de um recado e elaborar o texto quanto falar ao
tema/assunto/finalidade do destinatário (pessoalmente, por meio de mensagem de voz
texto. de aplicativos de celular etc.) quanto pode necessitar ter o
texto produzido por escrito para poder ler para o
interlocutor (como instruções de montagem e receitas
etc.).
Leitura global de
A habilidade pode orientar a leitura de duas maneiras:
palavras conhecidas.
a) quando se trata de alunos que estão em processo de
Leitura de textos da
(EF12LP01) Ler palavras construção do sistema por meio da leitura colaborativa de
tradição oral como:
novas com precisão na textos conhecidos de memória, realizando ajuste do texto
Decodificação/Fluência cantigas regionais e
Todos os Leitura/escuta decodificação, no caso de falado ao seu registro gráfico;
de leitura nacionais, poemas,
campos de (compartilhada e palavras de uso frequente, ler b) quando se trata dos alunos que já compreenderam o
letra de músicas,
atuação autônoma) globalmente, por memori- sistema, com precisão na decodificação.
entre outros textos.
zação. As atividades devem ser de leitura de textos da tradição
Decodificação de
oral, como cantigas regionais e nacionais, poemas, letra de
palavras com
músicas, entre outros textos cuja organização estrutural
diversas construções
facilite a memorização.
silábicas.
(EF12LP02) Buscar, sele- No trabalho com leitura, é preciso ensinar procedimentos
cionar e ler, com a mediação e comportamentos leitores: ambos implicam a
Seleção/leitura de
do professor (leitura com- mobilização das diversas habilidades de leitura. Por isso, a
Todos os Leitura/escuta textos para
partilhada), textos que leitura compartilhada é uma atividade que potencializa
campos de (compartilhada e Formação de leitor necessidades e
circulam em meios impressos esse trabalho: explicita como agem os leitores proficientes
atuação autônoma) interesses.
ou digitais, de acordo com as na leitura. Ao selecionar temas pertinentes para o ensino,
necessidades e interesses. convém considerar os que são do interesse dos alunos e os
que são relevantes para a compreensão da realidade

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vivida.
A leitura colaborativa é a atividade na qual se estuda um
texto por meio de questões problematizadoras feitas pelo
professor após uma leitura inicial do texto.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
quanto as características dos gêneros quadrinho e tirinha
(organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
temático).
É importante tomar como objeto de estudo as
(EF15LP14) Construir o Construção de sentido características das tirinhas e das histórias em quadrinhos.
sentido de histórias em de histórias em Ambos os gêneros supõem:
quadrinhos e tirinhas, quadrinhos: 1. ficcionalização;
Leitura de imagens em
Campo da Leitura/escuta relacionando imagens e 2. organização interna que articula recursos verbais aos
narrativas visuais
vida (compartilhada e palavras e interpretando • Recursos gráfico-visuais;
cotidiana autônoma) recursos gráficos (tipos de gráficos (tipos de 3. eixo temporal;
balões, de letras, balões, de letras, 4. linguagem coloquial (entre outros aspectos).
onomatopeias). onomatopeias A tirinha contém crítica aos valores sociais; provoca
etc.). efeitos de humor; organiza-se em tira de poucos
quadrinhos; é publicada em jornais e revistas. A HQ é
mais extensa; trata-se de histórias com trama mais
complexa e de diferentes tipos; é publicada em revistas e
livros. O trabalho deve ser dialógico e reflexivo,
utilizando análise e comparação por diferenças e
semelhanças.
(EF12LP04X) Ler e com- Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa
preender, em colaboração considerar tanto o desenvolvimento de habilidades de
com os colegas e com a ajuda leitura quanto as características de cada um dos gêneros
do professor ou já com certa do campo da vida cotidiana (organização interna; marcas
Funções
Campo da Leitura/escuta autonomia, listas, agendas, linguísticas; conteúdo temático) e dos textos específicos a
Compreensão em sociodiscursivas em
vida (compartilhada e calendários, avisos, convites, serem lidos.
leitura textos da vida
cotidiana autônoma) receitas, instruções de Podem-se considerar, na previsão de atividades, as
cotidiana.
montagem (digitais ou im- características dos textos selecionados para leitura dos
pressos), dentre outros gêneros previstos. Uma receita, por exemplo, organiza-se
gêneros do campo da vida pela presença de: título, quantidades dos ingredientes,
cotidiana (o próprio nome, o modo de fazer. Pode conter ainda: rendimento, grau de

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nome dos colegas, os dias da dificuldade e tempo de trabalho. Adequar-se ao portador e


semana, os meses do ano, as espaço de circulação: se for para crianças, as quantidades
marcas de produtos, as podem vir indicadas por imagens (xícara, colher etc.) e a
fachadas de lojas etc.), linguagem será menos complexa, em especial no ‘modo
considerando a situação de fazer’.
comunicativa e o tema/assun- Interdisciplinar: (EF01GE01)
to do texto e relacionando sua
forma de organização à sua
finalidade.
Trata-se de uma habilidade que deve ser trabalhada em
colaboração, e não de modo autônomo.
(EF01LP16) Ler e Podem-se considerar, na definição das habilidades, as
compreender, em colaboração características dos textos selecionados e dos gêneros
com os colegas e com a ajuda previstos. As parlendas, por exemplo, são textos da
do professor, quadras, tradição oral, e organizam-se em versos rimados, ritmados
quadrinhas, parlendas, trava- e, por vezes, repetitivos, nem sempre com significado
línguas, dentre outros gêneros lógico. Podem ter várias finalidades: ensinar (contar, por
Campo da Leitura/escuta Leitura de textos
Compreensão em do campo da vida cotidiana, exemplo); arreliar o adversário; escolher participantes de
vida (compartilhada e da vida
leitura considerando a situação jogos; adivinhar, ninar; brincar (pular corda, por
cotidiana autônoma) cotidiana.
comunicativa e o tema/assun- exemplo); finalizar ou começar histórias, entre outras.
to do texto e relacionando sua Nas atividades de estudo, convém focalizar as
forma de organização à sua características que forem importantes para a compreensão
finalidade. do texto, articular essas características à finalidade do
texto, prever um trabalho dialógico e reflexivo, assim
como a comparação entre textos por semelhanças e
diferenças.
Interdisciplinar: (EFO1MA08) (EF05CI08) (EF01GE03).
Essa habilidade remete à análise fonológica que deve ser
orientada no processo de alfabetização. A progressão
(EF01LP09) Comparar evolui da análise de palavras presentes em textos
Comparação de
Análise palavras, identificando seme- conhecidos para refletir sobre as características do sistema
Todos os Construção do semelhanças e
linguística/ lhanças e diferenças entre de escrita, para a análise de palavras que compõem, por
campos de sistema alfabético diferenças de sons
semiótica sons de sílabas iniciais. exemplo, um acervo selecionado para discutir determinada
atuação e da ortografia em sílabas iniciais,
(Alfabetização) regularidade ortográfica, de modo que a reflexão acontece
mediais e finais.
no âmbito dos estudos sobre a convenção da escrita.
As atividades propostas podem prever análises
fonológicas de palavras e partes delas, a partir de textos

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conhecidos (lista de nomes da sala, de objetos, textos


como parlendas, cantigas), culminando com a análise da
relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a
grafia correta, que deve ocorrer apenas após a
compreensão da base alfabética.
(EF01LPMOC02) Reconhecer
as diversas estruturas silábicas
Nos diversos tipos de linguagem, o aluno deve perceber
do português brasileiro:
que palavras são compostas por diferentes tipos de sílabas
V: (i-gre-ja), Reconhecimento da e que essas sílabas são responsáveis pela construção de
VV: (au-la),
escrita alfabética novas palavras.
VC: (ur-na), como representação Observar que: na palavra TRANS-POR-TE, a primeira
Análise Construção do sistema
Todos os CVV: (lei-te), dos sons da fala:
linguística/ alfabético e da sílaba, apesar de ter cinco letras (CCACC), na fala tem
campos de CCV: (pra-to),
semiótica ortografia • Letras; quatro fonemas: /t/, /r/, /ã/, /s/, ou seja, não se pode tomar
atuação CCVV: (trau-ma),
(Alfabetização) CVC: (par-to), • Sílabas; sílaba escrita como sílaba oral.
CVCC: (pers-pec-ti-va), • Palavras. Devem-se utilizar textos para relacionar o som das sílabas
a fim de que o aluno perceba que a ordem das sílabas
CCVC: (fras-co),
constrói novas palavras.
CCVVC: (claus-tro),
CVVV: (Pa-ra-guai),
CVVVC: (i-guais).
O trabalho formal com essa habilidade acontece após o
momento em que os estudantes compreendem as regras de
geração do sistema de escrita.
(EF01LP11) Conhecer, A orientação a ser dada para o desenvolvimento da
diferenciar e relacionar letras habilidade refere-se, sobretudo, à disponibilização de
em formato imprensa e Alfabeto – maiúsculo diversos materiais impressos e digitais que, certamente,
Conhecimento das
Análise cursiva, maiúsculas e e minúsculo; apresentarão tipos de letra diferentes, tematizando esse
Todos os linguística/ diversas grafias do
minúsculas. imprensa e cursivo. aspecto das atividades de ensino.
campos de alfabeto/Acentuação
semiótica Recomenda-se que, inicialmente, a prática em
atuação
(Alfabetização) (EF01LPMOC08) Perceber Acento agudo e alfabetização seja orientada com o uso da letra maiúscula
os diferentes tipos de acentos circunflexo. de imprensa tanto em atividades de leitura quanto de
nas palavras. escrita. Posteriormente, os materiais como livros, revistas,
jornais impressos e digitais permitem o acesso a outros
tipos de letra, favorecendo a análise e reconhecimento de
situações de uso dos diferentes tipos, além da letra
cursiva, de uso mais frequente no contexto escolar.

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Para segmentar o texto em palavras, o aprendiz deverá


(EF01LP12) Reconhecer a articular as referências de palavras que constituiu a partir
Espaço em branco da fala – baseadas na prosódia – com as referências
separação das palavras, na
entre as palavras em obtidas a partir dos textos escritos – conjunto de letras
Segmentação de escrita, por espaços em
Análise frases e textos. delimitado por espaços em branco ou sinais de pontuação.
palavras/Classificação branco.
Todos os É nessa articulação que constituem os critérios de
linguística/ de palavras por número
campos de Segmentação de segmentação pelo estudante.
semiótica de sílabas (EF01LPMOC09)
atuação palavras.
(Alfabetização) Segmentar palavras e A construção da habilidade de segmentar o texto em
classificá-las quanto ao palavras acontece pela prática da leitura e escrita (ler e
Número de sílabas
número de sílabas. segmentar textos conhecidos escritos de modo aglutinado,
das palavras.
contar as palavras e comparar os resultados com os
colegas).
Comparação de
palavras, observando
sílabas inicias Essa habilidade remete à análise fonológica que deve ser
mediais e finais de orientada no processo de alfabetização. A progressão
palavras em textos: evolui da análise de palavras presentes em textos
• Identificação de conhecidos para refletir sobre as características do sistema
sílabas; de escrita, para a análise de palavras que compõem, por
(EF01LP13) Comparar • Produção de exemplo, um acervo selecionado para discutir determinada
Análise Construção do sistema palavras, identificando
Todos os sílabas; regularidade ortográfica, de modo que a reflexão acontece
linguística/ alfabético semelhanças e diferenças
campos de • Segmentação de no âmbito dos estudos sobre a convenção da escrita.
semiótica entre sons de sílabas mediais As habilidades propostas podem prever análises
atuação sílabas;
(Alfabetização) e finais.
• Comparação de fonológicas de palavras e partes delas, a partir de textos
sílabas; conhecidos – no caso da reflexão sobre as características
• Adição de do sistema alfabético -, culminando com a análise da
sílabas; relação fonema-grafema, em situações de reflexão sobre a
• Subtração de grafia correta, desde que os estudantes já tenham
sílabas; compreendido o sistema alfabético.
• Substituição de
sílabas.
(EF01LP14) Identificar Identificação de Apesar de essa habilidade não se referir aos sinais gráficos
Análise
Todos os linguística/ Pontuação outros sinais no texto além sinais de pontuação e de acentuação, é possível incluí-los junto com os sinais de
campos de das letras, como pontos efeitos de sentidos / pontuação, como outras marcas gráficas que um
semiótica
atuação finais, de interrogação e entonação: texto/palavra apresenta e que o aluno deve reconhecer.
(Alfabetização)
exclamação e seus efeitos na • Ponto final, Trata-se do início de ampliação organizada do olhar do

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entonação. ponto de aluno para além do sistema alfabético de escrita.


exclamação, Deve-se considerar que, na escola, o estudo da pontuação
ponto de acontece de duas maneiras:
interrogação. a) na leitura, ao analisar os efeitos de sentido produzidos
pelo uso feito no texto;
b) na escrita, de modo epilinguístico, no uso da
linguagem, ao discutir possibilidades de pontuar, analisar
os efeitos de sentido produzidos pelas diversas
possibilidades que se colocam (ponto final, de
interrogação, de exclamação) e selecionar as mais
adequadas às intenções de significação.
Interdisciplinar: (EF01MA01)
Essa habilidade consiste em observar e reproduzir
Transcrição pequenos textos, e é útil como recurso para chamar a
/observação da atenção do aluno para aspectos como pontuação,
(EF12LP03) Copiar textos escrita de acentuação, presença de letra maiúscula, paragrafação e
Construção do sistema textos/trechos distribuição gráfica de suas partes, entre outros.
breves, mantendo suas
alfabético/Estabeleci- curtos: O desenvolvimento desta habilidade supõe:
características e voltando
Escrita mento de relações • Construção de a) a mobilização da atenção do aluno para com todas as
Todos os para o texto sempre que tiver
compartilhada e anafóricas na frases coesivas; características gráficas do texto: pontuação (medial e
campos de dúvidas sobre sua
atuação
autônoma referenciação e • Pontuação: ponto final), paragrafação, acentuação, presença de letras
distribuição gráfica, espa-
construção da coesão final, ponto de maiúsculas, distribuição gráfica de suas partes,
çamento entre as palavras, translineação;
exclamação,
escrita das palavras e
ponto de b) a constante mediação do professor em todas as etapas
pontuação. interrogação. das atividades propostas.
Convém sublinhar a necessidade de os textos selecionados
serem curtos ou trechos significativos de um texto mais
longo.
O foco da habilidade está nas etapas finais do processo de
(EF15LP06) Reler e revisar
produção escrita, necessárias ao aprimoramento do texto.
Produção de o texto produzido com a
Reler e revisar diz respeito a observar a própria produção
ajuda do professor e a
Todos os textos com atenção a detalhes de edição e aprimoramento do
colaboração dos colegas, para Releitura/revisão/
campos de (escrita Revisão de textos texto.
corrigi-lo e aprimorá-lo, reescrita textual.
atuação compartilhada e É indicado hierarquizar a revisão de aspectos ligados à
fazendo cortes, acréscimos,
autônoma) coerência (informações livres de contradições, completude
reformulações, correções de
de ideias etc.) e ao uso de elementos coesivos, como
ortografia e pontuação.
pontuação e organizadores textuais (presença de

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marcadores de tempo e outros que indiquem a progressão


do texto), assim como dos aspectos ortográficos.
Pode-se ampliar a habilidade de revisão de textos
produzidos, articulando-a, por exemplo, ao uso de
ferramentas digitais, além de prever a familiarização dos
alunos com as ferramentas em questão.
(EF15LP07) Editar a versão
Produção de O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a
final do texto, em colabo-
circulação/publicação do texto em suportes impressos ou
Todos os textos ração com os colegas e com a
Edição de textos digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques
campos de (escrita Edição de textos ajuda do professor, ilus-
(manual ou digital). finais à versão final de um texto produzido no que diz
atuação compartilhada e trando, quando for o caso, em
respeito à sua estruturação e também nos elementos que o
autônoma) suporte adequado, manual ou rodeiam, seja um suporte manual ou digital.
digital.
O foco desta habilidade é o conhecimento e o domínio de
ferramentas digitais na edição e publicação de textos.
Assim, está estreitamente associada à habilidade
(EF15LP08) Utilizar (EF15LP07), na medida em que pressupõe a atividade de
Produção de software, inclusive programas edição de texto (o que significa realizar a observação
Edição para
de edição de texto, para editar atenta de sua produção, fazendo as revisões e ajustes
Todos os textos publicação de
Utilização de e publicar os textos necessários) e de publicação do texto (ou seja, deixar a
campos de (escrita textos por meio dos
tecnologia digital produzidos, explorando os produção disponível para o acesso do leitor). As
atuação compartilhada e recursos
recursos multissemióticos atividades devem envolver conhecimentos procedimentais
autônoma) tecnológicos.
disponíveis. necessários ao uso do software, que podem ser articulados
à habilidade em projetos de elaboração de textos
encontrados em: folhetos com orientações sobre
questões/problemas locais; guias, pesquisas sobre povos
indígenas/africanos; entre outros.
(EF01LP17) Planejar e Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual
produzir, em colaboração com o gênero em foco e dois vetores do processo de
com os colegas e com a ajuda escrita (situação/tema ou assunto/finalidade). Envolve ao
Escrita autônoma e Planejamento e
Campo da Escrita do professor, listas, agendas, menos duas operações distintas: planejar e produzir, que
compartilhada produção de
vida (compartilhada e calendários, avisos, convites, podem ser trabalhadas separadamente, e significam
gêneros da vida
cotidiana autônoma) receitas, instruções de organizar as ideias para depois colocá-las no papel. Os
cotidiana.
montagem e legendas para gêneros a serem trabalhados englobam aqueles relativos
álbuns, fotos ou ilustrações ao campo da vida cotidiana.
(digitais ou impressos), Podem-se indicar situações de produção, nos dois

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dentre outros gêneros do primeiros anos, tendo o professor como escriba; e,


campo da vida cotidiana, considerando-se a complexidade da tarefa, propor
considerando a situação habilidades que envolvam tanto produzir uma parte
comunicativa e o (inicial/final) de um texto conhecido quanto um texto
tema/assunto/ finalidade do completo. Portanto, considerando-se o ano, a ajuda do
texto. professor pode se dar de duas formas: como escriba do
texto ditado pela turma e/ou intervindo no processo de
planejamento e produção, coletivamente e em duplas.
Interdisciplinar: (EF01MA16) (EF01MA18) (EF01CI05)
(EF05CI08).
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS QUE DEVEM SER TRABALHADOS NO 2º BIMESTRE:
• Convite; Agenda; Avisos; Calendário; Bilhete; Cartaz; Receita; Cantigas populares; Cardápio.
3º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Trata-se de habilidade que envolve a leitura e a
compreensão do texto a ser recitado, para que o
estudante, conhecendo os sentidos do texto, possa
ler/recitar/declamar com maior fluência, entonação
adequada e utilização de recursos paratextuais. A
habilidade favorece, ainda, a reflexão sobre o sistema
(EF01LP19) Recitar de escrita, pois a busca pelas rimas propicia o ajuste
parlendas, quadras, entre aspectos sonoros e escritos.
Campo da
Produção de texto quadrinhas, trava-línguas,
vida Oralidade Recital de textos poéticos. É possível articular a habilidade com a reflexão sobre o
oral com entonação adequada e sistema de escrita. Para tanto, pode-se prever que, antes
cotidiana
observando as rimas.
de recitar, seja feita leitura, em colaboração com os
colegas ou o professor, garantindo-se que os estudantes
acompanhem com os textos em mãos. Além disso, é
possível estudar recitações gravadas, analisando as
diferentes performances, de modo a constituir um
repertório de recursos e condições que permitam um
desempenho de melhor qualidade.
Campo da Oralidade (EF12LP13) Planejar, em Essa habilidade incide sobre a produção de textos

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vida colaboração com os colegas Planejamento e produção (orais/escritos) do gênero campanha de


pública Produção de texto oral e com a ajuda do professor, de gêneros orais/situação conscientização, e os alunos devem ter acesso a
slogans e peça de campanha sociodiscursiva. ferramentas digitais que viabilizem a produção dos
de conscientização desti- textos em áudio ou vídeo. As habilidades podem:
nada ao público infantil que a) envolver a análise de textos, no gênero determinado,
possam ser repassados para compreender suas características, de acordo com a
oralmente por meio de situação comunicativa;
ferramentas digitais, em b) orientar a produção/textualização colaborativa, em
áudio ou vídeo, conside- mídia digital.
rando a situação comu- Além disso, é preciso considerar que a habilidade prevê
nicativa e o tema/assunto/fi- oralizar textos escritos na preparação de materiais
nalidade do texto. gravados em vídeo (para exibição na TV, em vlogs, em
canais de mídias digitais etc.), e em áudio (para
exibição em rádio e canais das mídias digitais etc.).
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de
(EF12LP08) Ler e leitura quanto as características de cada um dos gêneros
compreender, em colabo- do campo jornalístico (organização interna; marcas
ração com os colegas e com linguísticas; conteúdo temático) e dos textos
a ajuda do professor, específicos a serem lidos.
fotolegendas em notícias, O foco do trabalho são os textos jornalísticos, por isso,
Leitura/ manchetes e lides em as rodas de jornal são boas atividades para esse estudo.
Campo da notícias, álbum de fotos Funções Assim, recomenda-se começar o seu estudo pela
escuta Compreensão em
vida digital noticioso e notícias sociodiscursivas em especificidade dos portadores típicos (jornais e revistas
(compartilhada e leitura
pública curtas para público infantil, textos da vida pública. – por exemplo – impressos e digitais), para que os
autônoma) dentre outros gêneros do alunos possam conhecer o local de publicação dos
campo jornalístico, consi- textos, contextualizando-os quanto à extensão,
derando a situação comuni- orientação de valores e características gráficas. É
cativa e o tema/assunto do preciso considerar as características dos diferentes
texto. gêneros que circulam no jornal (notícia, reportagem,
carta de leitor etc.), para orientar os alunos quanto a
isso no processo de leitura.
Interdisciplinar: (EF02GE09)
(EF12LP09) Ler e com- Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa
Campo da Leitura/ Funções sociodiscursivas
Compreensão em preender, em colaboração considerar tanto o trabalho com as habilidades de
vida escuta em textos da vida pública.
leitura com os colegas e com a leitura quanto as características de cada um dos gêneros
pública (compartilhada e
ajuda do professor, slogans, do campo publicitário (organização interna; marcas
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autônoma) anúncios publicitários e linguísticas; conteúdo temático) e dos textos


textos de campanhas de específicos a serem lidos.
conscientização destinados No campo publicitário, circulam textos que buscam
ao público infantil, dentre convencer os leitores/ouvintes a consumirem
outros gêneros do campo determinados produtos, serviços e ideias, como o
publicitário, considerando a anúncio publicitário. São multimodais, articulando
situação comunicativa e o imagem, texto verbal, cores e, quando radiofônicos,
tema/assunto do texto. televisivos/digitais ou sons também.
O trabalho com esses textos, dois aspectos são
fundamentais:
a) compreender as marcas linguísticas e recursos de
outras linguagens no contexto da função dos gêneros e
finalidade dos textos (como o uso do imperativo,
metáforas etc.) e
b) tematizar as relações de consumo tal como estão
constituídas na sociedade hoje, relacionando-as com a
sustentabilidade.
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de
(EF12LP10) Ler e com- leitura quanto as características de cada um dos gêneros
preender, em colaboração do campo da atuação cidadã (organização interna;
com os colegas e com a marcas linguísticas; conteúdo temático) e dos textos
específicos a serem lidos. A habilidade prevê apenas a
ajuda do professor, cartazes,
realização em colaboração.
avisos, folhetos, regras e
Leitura/ regulamentos que organi- Os gêneros que circulam no campo da atuação cidadã
Campo da Leitura de textos da são diversos, com características bastante distintas,
escuta Compreensão em zam a vida na comunidade
vida atuação cidadã e suas incluindo de cartazes contendo avisos e orientações
(compartilhada e leitura escolar, dentre outros
pública funções sociodiscursivas. práticas de comportamento (multimodais, podendo
autônoma) gêneros do campo da
conter diferentes linguagens) a regulamentos (como o
atuação cidadã, conside-
escolar).
rando a situação comu-
nicativa e o tema/assunto do A leitura proficiente desses textos requer, além da
texto. mobilização das estratégias de leitura, a compreensão
de suas características, na relação com a função do
gênero e com a finalidade do texto, nas situações
comunicativas em que circulam. Interdisciplinar:
(EF01GE07).
Campo das Leitura/ Compreensão em (EF12LP17) Ler e Leitura de textos do Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa
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práticas de escuta leitura compreender, em colabora- campo investigativo e considerar tanto o trabalho com as habilidades de
estudo e (compartilhada e ção com os colegas e com a suas funções discursi- leitura quanto as características de cada um dos gêneros
pesquisa autônoma) ajuda do professor, vas. investigativos (organização interna; marcas
enunciados de tarefas linguísticas; conteúdo temático) e dos textos
escolares, diagramas, específicos a serem lidos.
curiosidades, pequenos Enunciados de tarefas escolares precisam ser lidos e
relatos de experimentos, estudados no cotidiano dos trabalhos, considerando
entrevistas, verbetes de suas características, a depender da disciplina a que se
enciclopédia infantil, entre referem.
outros gêneros do campo Curiosidades, por exemplo, são textos que apresentam
investigativo, considerando aspectos inusitados de animais, lugares, culturas, países
a situação comunicativa e o etc., e que muitas vezes organizam-se a partir de uma
tema/assunto do texto. pergunta como ‘Você sabia que...?’. É importante que
se contemplem referências variadas dos gêneros em
foco nessa habilidade, articulando a complexidade dos
textos variados às possibilidades dos alunos no nível de
ensino em jogo.
(EF01LPMOC02) Formar Nos diversos tipos de linguagem, o aluno deve
e construir palavras com as perceber que palavras são compostas por diferentes
diversas estruturas silábicas tipos de sílabas e que essas sílabas são responsáveis
do português brasileiro: Formação de palavras pela construção de novas palavras.
V: (i-gre-ja), como representação dos Observar que: na palavra TRANS-POR-TE, a primeira
VV: (au-la), sons da fala. sílaba, apesar de ter cinco letras (CCACC), na fala tem
Análise Construção do sistema
VC: (ur-na), • Letras; quatro fonemas: /t/, /r/, /ã/, /s/, ou seja, não pode-se
Todos os alfabético e da
linguística/ CVV: (lei-te), tomar sílaba escrita como sílaba oral.
campos de ortografia • Sílabas;
semiótica CCV: (pra-to), Devem-se utilizar textos para reconhecer o som das
atuação • Palavras.
(Alfabetização) CCVV: (trau-ma), sílabas a fim de que o aluno perceba que a ordem das
CVC: (par-to), • Frases. sílabas constrói novas palavras.
CVCC: (pers-pec-ti-va), • Pequenos textos. Observação: Nessa etapa o aluno não precisará
CCVC: (fras-co), construir conceitos formalmente sobre os encontros
CCVVC: (claus-tro), vocálicos e consonantais, ele apenas precisará ter
CVVV: (Pa-ra-guai), contato com essas palavras para poder perceber que há
CVVVC: (i-guais). diversas possibilidades de estruturas silábicas.
Correspondência (EF01LP02) Escrever, es- A escrita espontânea deve acontecer a partir de textos
Todos os Análise Escrita de pequenos textos
fonema-grafema pontaneamente ou por (listas, trechos de parlendas etc.) desde o início do 1º
campos de linguística/ em forma alfabética.
ditado, palavras e frases de ano, de modo permanente.
atuação semiótica • Listas, receitas,
forma alfabética – usando Essa habilidade deve ser trabalhada com temas de
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(Alfabetização) letras/grafemas que repre- legendas, quadras etc. interesse dos alunos, com projetos e/ou sequências
sentem fonemas. didáticas, o funcionamento da biblioteca de classe, o
estudo sobre o povo indígena do Brasil, a elaboração de
uma receita culinária, a produção de orientações para
uma brincadeira etc.
Além disso, há possibilidade de trabalhar com a
previsão da escrita situada em textos cuja unidade
mínima seja a palavra, como títulos e legendas com
uma ou mais palavras, modo de preparo de receitas
culinárias, estrofe de uma cantiga, por exemplo, de
acordo com as possibilidades e necessidades dos
estudantes.
Análise (EF01LPMOC10) Escre- Essa habilidade prevê o desenvolvimento das letras
Todos os Escrita de frases e
linguística/ Construção do ver palavras, textos curtos cursiva e de imprensa, para que o aluno consiga
campos de textos curtos com letra
semiótica sistema alfabético e nas formas imprensa e desenvolver atividades que contemplem as duas formas
atuação cursiva e imprensa.
(Alfabetização) da ortografia cursiva. de escrita.
Essa habilidade prevê reconhecer relações de sinonímia
e antonímia por comparação de palavras a partir de
(EF01LP15) Agrupar
uma determinada relação. É importante que a relação
palavras pelo critério de
seja apresentada em textos, para que o sentido das
aproximação de significado Agrupamento/separação
palavras seja apreendido na acepção adequada.
(sinonímia) e separar de palavras por
A proposta é estudar dois grupos de palavras: um que
Sinonímia e antonímia/ palavras pelo critério de aproximação e oposição
contenha uma lista de palavras com seus sinônimos e
Análise Morfologia/ oposição de significado de significados.
Todos os outro que contenha a mesma lista de palavras com seus
linguística/ (antonímia).
campos de antônimos. A tarefa é identificar o critério de
semiótica Pontuação
atuação agrupamento de cada uma das listas. Depois disso,
(Alfabetização) (EF01LPMOC11) Utilizar Utilização dos sinais de
dada uma lista de palavras, pode-se elaborar um grupo
as marcas de pontuação nos pontuação: ponto final,
que contenha os sinônimos destas, a partir de um rol
diversos tipos de textos. ponto de exclamação,
dado; depois, elaborar outro grupo que contenha os
ponto de interrogação.
seus antônimos, a partir de outro rol.
Além disso, o aluno deve reconhecer os diversos tipos
de pontuação existentes nos textos lidos.
Interdisciplinar: (EF01MA09)
Campo da Análise Forma de composição (EF01LP20) Identificar e Identificação e reprodu- Essa habilidade refere-se a reconhecer, na leitura,
vida linguística/ do texto reproduzir, em listas, ção/formatação e diagra- recursos linguísticos e discursivos que constituem os
cotidiana semiótica agendas, calendários, mação especifica dos gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-

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(Alfabetização) regras, avisos, convites, diferentes gêneros tex- los adequadamente nos textos a serem produzidos.
receitas, instruções de tuais. É importante considerar que, no 1º ano, esta habilidade
montagem e legendas para deve ser desenvolvida na forma de uma intensa
álbuns, fotos ou ilustrações frequentação dos estudantes a textos organizados em
(digitais ou impressos), a tais gêneros. Projetos de coletâneas de jogos e/ou
formatação e diagramação brincadeiras (de roda, de corda, de correr etc.) – com as
específica de cada um respectivas instruções – impressos ou digitais, em
desses gêneros. vídeo ou áudio, podem viabilizar esse trabalho.
Interdisciplinar:(EF01MA17)(EF01MA18) (EF05CI08)
(EF01GE01)
Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
leitura, recursos linguísticos e discursivos que
constituem os gêneros previstos, de modo que seja
possível empregá-los adequadamente nos textos a
(EF01LP24) Identificar e
serem produzidos.
reproduzir, em enunciados
Deve-se considerar que o desenvolvimento dessa
de tarefas escolares,
Forma de composição habilidade pode acontecer por meio da frequentação
diagramas, entrevistas,
Campo das Análise dos textos/ Identificação, análise e dos estudantes a textos organizados nos gêneros
curiosidades, digitais ou
práticas de linguística/ Adequação do texto às reprodução de gêneros previstos.
impressos, a formatação e
estudo e semiótica normas de escrita do campo das práticas de A atividade de leitura colaborativa e a de revisão
diagramação específica de
pesquisa (Alfabetização) estudo e pesquisa. processual e final possibilitam estudar os recursos e
cada um desses gêneros,
analisar a adequação dos textos produzidos. Projetos
inclusive em suas versões
que prevejam a elaboração de blogs, vlogs, canais
orais.
digitais ou jornais – digitais ou impressos – nos quais
sejam apresentadas entrevistas e/ou curiosidades
viabilizam o trabalho, pois incluem a leitura de estudo
e a produção dos textos. Interdisciplinar:
(EF01MA22)
Essa habilidade refere-se a reconhecer – na leitura ou
(EF01LP26) Identificar escuta – elementos básicos constitutivos dos textos
elementos de uma narrativa narrativos do campo artístico-literário. Seu
Análise Formas de composição
Campo lida ou escutada, incluindo Elementos da narrativa desenvolvimento permite ao aluno aprofundar a
linguística/ de narrativas
artístico- personagens, enredo, tempo lida/escutada-personagem, compreensão de narrativas e desenvolver capacidades
semiótica
literário e espaço. enredo, tempo e espaço. de análise crítica.
(Alfabetização)
O desenvolvimento dessa habilidade deve estar
associado à frequentação dos estudantes a textos
organizados nos gêneros previstos. É importante que
263
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haja atividades de leitura colaborativa de estudo,


capazes de propiciar a análise dos recursos indicados,
assim como a roda de leitura. O texto exposto para que
os estudantes possam ver onde o professor está lendo e
acompanhar as suas indicações é recurso de grande
relevância. Interdisciplinar: (EF01GE05) (EF01GE08)
Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
leitura, recursos linguísticos e discursivos que
constituem os gêneros previstos, de modo que seja
(EF12LP07) Identificar e possível reproduzi-los em atividades de escrita e
(re) produzir, em cantiga, reescrita, assim como de criá-los em atividades de
quadras, quadrinhas, produção de textos. Esta habilidade envolve, portanto,
Análise Forma de composição parlendas, trava-línguas e Identificação e a oralização dos textos previstos, com o objetivo de
Campo da
linguística/ do texto canções, rimas, aliterações, reprodução de rimas, evidenciar seus padrões rítmicos e sonoros.
vida
semiótica assonâncias, o ritmo de fala aliterações, assonâncias Deve-se considerar que os textos previstos são ótimas
cotidiana
(Alfabetização) relacionado ao ritmo e à e ritmo em textos. referências para a realização de leituras de ajuste, posto
melodia das músicas e seus que a sua organização versificada e o ritmo e melodia
efeitos de sentido. oferecem pistas sobre onde começam e terminam os
versos, balizando o trabalho do aluno. Projetos de
coletâneas de cantigas, parlendas, trava-línguas são
sempre ótimas propostas que viabilizam esse trabalho.
Interdisciplinar: (EF02GE01)
O registro realizado coletivamente pelo professor,
quando o texto é ditado pelos estudantes, permite
(EF01LP18) Registrar, em
observar tanto características do sistema de escrita
colaboração com os colegas
quanto da textualidade (em especial no caso dos textos
e com a ajuda do professor,
que não se sabe de cor). Quando situado em um projeto
cantigas, quadras, quadri-
de escrita, também o contexto de produção e as
Escrita autônoma e nhas, parlendas, trava-
Campo da Escrita implicações para o texto são tematizados. O trabalho
compartilhada línguas, dentre outros Registro de gêneros da
vida (compartilhada e coletivo e em grupo modeliza procedimentos de escrita
gêneros do campo da vida vida cotidiana.
cotidiana autônoma) e otimiza a circulação de informações.
cotidiana, considerando a
Pode-se contextualizar, aprofundar e complementar
situação comunicativa e o
essa habilidade considerando que: no registro
tema/assunto/finalidade do
colaborativo de textos que se sabe de cor, é pertinente
texto.
que o conteúdo focal sejam as características do
sistema de escrita (variedade de letras e palavras,
relação do falado com o escrito), uma vez que não há
264
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decisões a tomar sobre o que será escrito.


Alguns aspectos textuais podem ser tratados, como a
organização em versos: escrita de cada um em uma
linha, o que implica saber onde começam e terminam.
Já no registro coletivo de textos que não se sabe de cor
(reescrita/ditado ao professor), o foco pode estar nos
aspectos textuais (sequência dos fatos, relação entre
eles, articulação dos trechos, realização de
concordância nominal e verbal etc), pois os estudantes,
embora possam conhecer o conteúdo, têm que elaborar
um texto que não está previamente definido, situação
que é fundamental para o desenvolvimento do aluno
como produtor de textos, mesmo antes de saber grafá-
los.
Interdisciplinar: (EF01GE03)
Essa é uma habilidade diretamente relacionada à
construção de textualidade. Articula a produção do
texto com o gênero do campo artístico-literário e dois
(EF12LP05) Planejar e vetores do processo de escrita (situação e finalidade),
produzir, em colaboração comportando ao menos duas etapas – planejamento e
com os colegas e com a escrita, que significam organizar as ideias para depois
ajuda do professor, colocá-las no papel – passíveis de tratamento em etapas
(re)contagens de histórias, sucessivas.
poemas e outros textos As atividades podem ser a participação em situações
versificados (letras de Planejamento e comunicativas, como saraus, rodas de leitura de
Campo da Escrita Escrita compartilhada
canção, quadrinhas, cordel), produção de gêneros poemas e oralização de quadrinhas/cordel, em dia da
vida (compartilhada e
poemas visuais, tiras e do campo artístico. família na escola, prevendo a observação e o
cotidiana autônoma) histórias em quadrinhos, planejamento da situação comunicativa com os alunos.
dentre outros gêneros do É preciso ressaltar que a atividade de recontagem de
campo artístico-literário, histórias prevê a elaboração de um texto cujo conteúdo
considerando a situação é conhecido. Dessa forma, é focalizada nessa atividade
comunicativa e a finalidade a capacidade de textualização, ou seja, de redigir o
do texto. enunciado. Já a atividade de escrita de textos
conhecidos de memória envolve apenas o registro
gráfico do texto, que, nesse caso, é tão conhecido
quanto o conteúdo temático.
Interdisciplinar: (EF02GE02) (EF12EF06)
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Essa é uma habilidade que articula a produção textual


(EF12LP11) Escrever, em com os gêneros do campo jornalístico em foco e dois
colaboração com os vetores do processo de escrita (situação, tema ou
colegas e com a ajuda do assunto). Envolve ao menos duas operações distintas,
professor, fotolegendas em que podem ser tratadas em separado: planejar e
notícias, manchetes e lides produzir, que significam organizar as ideias para depois
Planejamento e produção colocá-las no papel.
Campo da Escrita Escrita compartilhada em notícias, álbum de fotos
de gêneros do campo As habilidades podem ser ampliadas com:
vida (compartilhada e digital noticioso e notícias
jornalístico. a) orientação para uso de procedimentos escritores,
pública autônoma) curtas para público infantil,
como reler o que está escrito para continuar, consultar
digitais ou impressos, entre
o planejamento para tomar decisões na escrita, revisar
outros gêneros do campo no processo e ao final;
jornalístico, considerando a b) indicação de visitas a ambientes digitais para
situação comunicativa e o observação dos gêneros citados, de modo a explicitar
tema/assunto do texto. suas características e construindo registros que possam
repertoriar a produção.
Trata-se de uma habilidade que articula a produção de
textos dos gêneros do campo publicitário em foco a três
vetores do processo de escrita (situação, tema ou
(EF12LP12) Escrever, em finalidade).
colaboração com os colegas Poderá ser articulada a temas relevantes para a região
e com a ajuda do professor, como campanhas de preservação de parques, praças, de
slogans, anúncios publici- cuidado com os animais, entre outros, de modo a criar
tários e textos de situações comunicativas em que faça sentido a
campanhas de Planejamento e conscientização de outros interlocutores da
Campo da Escrita Escrita compartilhada
conscientização destinados produção de gêneros do comunidade escolar. Pode haver atividades como
vida (compartilhada e
ao público infantil, dentre campo jornalístico. criação de folhetos e cartazes que possam ser
pública autônoma) outros gêneros do campo divulgados no entorno da escola.
publicitário, considerando a Deverão ser propostas atividades que:
situação comunicativa e o a) envolvam a análise de textos dos gêneros do campo
tema/assunto/finalidade do publicitário, de modo a explicitar as suas características
texto. e construindo registros que possam repertoriar a
produção;
b) orientem o uso de procedimentos escritores, como:
reler o que está escrito para continuar, consultar o
planejamento para tomar decisões no momento da

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escrita e revisar no processo e ao final.


PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS QUE DEVEM SER TRABALHADOS NO 3º BIMESTRE:
• História em quadrinhos (HQs); Tirinhas; Fotolegendas em notícias; Manchetes e lides em notícias; Álbum de fotos digital noticioso; Notícias curtas para o público
infantil; Slogans; Anúncios publicitários; Textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil; Legenda; Letra de canção; Poema; Parlendas,
Trava-línguas; Cantigas.

4º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
A habilidade envolve a leitura compreensiva e o estudo
da obra a ser recontada, visando à apropriação de
recursos como a entonação expressiva e a prosódia, que
ajustam os discursos orais ao contexto.
A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagem de conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal, linear ou
(EF15LP19X) Recontar
não, reconhecendo que a escolha por uma ou outra
oralmente, com e sem apoio
acarreta diferenças no texto para garantir a coerência e
Campo Contagem de histórias de imagem, textos literários
Reconto oral de gêneros a coesão;
artístico- Oralidade (como lendas, parlendas,
literários. c) estabelecimento de relações de causalidade entre os
literário cantigas, adivinhas etc.)
fatos quando houver – utilizando os articuladores
lidos pelo professor.
adequados.
Pode-se prever o reconto coletivo, capaz de propiciar
seja o regaste de aspectos relevantes do texto original
eventualmente omitidos ou mal realizados, seja a
discussão de soluções possíveis. A recontagem deve
acontecer a partir de textos originais e integrais,
escritos em registro literário. Além disso, deve haver
espaço para contação de histórias, como rodas com
familiares e/ou colegas, saraus etc.
Campo Planejamento de texto (EF01LP23) Planejar e Planejamento e produção O foco dessa habilidade é a produção de áudios ou
Oralidade
das oral produzir, em colaboração de gêneros do campo vídeos de gêneros investigativos a serem veiculados em

267
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práticas Exposição oral com os colegas e com a investigativo atendendo mídias digitais. E envolve duas operações complexas
de estudo ajuda do professor, às situações sucessivas – planejar e produzir textos desses gêneros –
e pesquisa entrevistas, curiosidades, sociodiscursivas. articuladas com três vetores da produção textual: a
dentre outros gêneros do situação comunicativa; o tema ou assunto; a finalidade
campo investigativo, que da produção.
possam ser repassados Podem ser organizados em sequências ou em projetos
oralmente por meio de didáticos com tema que envolva, por exemplo,
ferramentas digitais, em entrevistar as famílias para resgate da história do local
áudio ou vídeo, em que vivem; participar em rádios comunitários para
considerando a situação divulgar campanhas realizadas pelos estudantes; entre
comunicativa e o tema/ outras possibilidades.
tassunto/finalidade do texto.
É possível propor atividades de leitura colaborativa
Leitura/ Formação do leitor coletiva, destinadas a modelizar procedimentos de
(EF15LP18) Relacionar
Campo literário/Leitura articulação entre texto verbal e visual, analisando,
escuta texto com ilustrações e Relaçãotexto/ilustração/
artístico- multissemiótica inclusive, o projeto gráfico-editorial como um todo.
(compartilhada e outros recursos gráficos. recursos gráficos.
literário Propostas de apreciações estéticas e afetivas colaboram
autônoma) para a percepção, pelo aluno, das diferentes
perspectivas pelas quais uma obra pode ser vista.
(EF15LP16) Ler e compre-
Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve
ender, em colabora-ção com
tanto o trabalho com as habilidades de leitura como um
Leitura/ os colegas e com a ajuda do
Leitura de textos todo quanto as características dos gêneros e dos textos
Campo professor e, mais tarde, de
escuta Leitura colaborativa e narrativos e de seus literários narrativos de maior extensão.
artístico- maneira autônoma, textos
(compartilhada e autônoma recursos linguísticos As atividades devem contemplar os textos narrativos de
literário narrativos de maior porte
autônoma) /estilísticos maior extensão para que o aluno possa adquirir fluência
como contos (populares, de
na leitura.
fadas, acumulativos, de as-
sombração etc.) e crônicas.
(EF15LP17) Apreciar poe-
Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve:
mas visuais e concretos,
Leitura/ a) o desenvolvimento das habilidades de leitura como
observando efeitos de Apreciação de poemas
Campo um todo;
escuta Apreciação estética/ sentido criados pelo visuais e concretos e
artístico- b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos
(compartilhada e Estilo formato do texto na página, compreensão dos seus
literário literários;
autônoma) distribuição e diagramação sentidos.
c) as características dos poemas visuais e concretos.
das letras, pelas ilustrações
Atividades que podem favorecer o desenvolvimento da
e por outros efeitos visuais.

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habilidade: leitura colaborativa- para estudo dos textos


(EF12LP18) Apreciar e modelização de procedimentos e comportamentos
poemas e outros textos leitores –, roda de leitores e do diário de leitura – para
versificados, observando socialização de impressões sobre leituras realizadas e
Campo Leitura/escuta rimas, sonoridades, jogos de circulação de critérios de apreciação utilizados pelos
Apreciação estética/ Recursos estilísticos de diferentes leitores. A organização de saraus e de slams
artístico- (compartilhada e palavras, reconhecendo seu
Estilo textos em verso. cria um espaço de socialização de poemas,
literário autônoma) pertencimento ao mundo
imaginário e sua dimensão selecionados de acordo com os critérios de apreciação
de encantamento, jogo e ética, estética e afetiva constituídos pelos alunos.
fruição.
(EF01LPMOC02)
Escrever palavras com as
diversas estruturas silábicas
do português brasileiro:
V: (i-gre-ja),
VV: (au-la),
Construção do sistema
Todos os Análise VC: (ur-na), Essa habilidade prevê a escrita de palavras com as
alfabético e da Formação de palavras
campos linguística/ CVV: (lei-te), diversas estruturas silábicas, ou seja, o aluno deverá ter
ortografia com as mais diversas
de semiótica CCV: (pra-to), contato com as diversas sílabas para poder formar
estruturas silábicas.
atuação (Alfabetização) CCVV: (trau-ma), vários tipos de palavras.
CVC: (par-to),
CVCC: (pers-pec-ti-va),
CCVC: (fras-co),
CCVVC: (claus-tro),
CVVV: (Pa-ra-guai),
CVVVC: (i-guais).
Essa habilidade articula-se com a (EF12LP16) e só se
desenvolve adequadamente no interior de práticas de
leitura e análise de textos publicitários. Seu foco é
Análise Forma de composição (EF12LP15) Identificar a reconhecer recursos linguístico-discursivos envolvidos
Campo da Identificação e formas
linguística/ do texto forma de composição de em slogans, garantindo ao aluno não só compreender
vida de composição de textos
semiótica slogans publicitários. melhor as particularidades dos textos desse campo,
pública publicitários.
(Alfabetização) mas, ainda, empregar os recursos correspondentes em
suas próprias produções.
Deve-se considerar que o slogan é constitutivo do
anúncio publicitário. Portanto, a articulação entre as

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duas habilidades (15 e 16) deve ser associada a práticas


de leitura e/ou produção de textos nos gêneros em
questão.
Ligada à (EF12LP15), essa habilidade tem como foco
que o aluno reconheça recursos gráficos próprios dos
(EF12LP16) Identificar e
gêneros mencionados, com vistas à sua apropriação.
reproduzir, em anúncios
Seu desenvolvimento só se dá no interior de práticas de
publicitários e textos de
leitura, análise e produção desses textos, permitindo
Análise campanhas de conscien-
Forma de composição que o aluno venha a empregá-los adequadamente em
Campo da tização destinados ao pú- Identificação e
linguística/ do texto sua própria escrita.
vida blico infantil (orais e reprodução de textos
semiótica O desenvolvimento dessa habilidade deve ser associado
pública escritos, digitais ou publicitários.
(Alfabetização) à frequentação dos estudantes a textos organizados nos
impressos), a formatação e
gêneros previstos, além de haver projetos de elaboração
diagramação específica de
de campanhas publicitárias (impressas ou digitais)
cada um desses gêneros,
relativas a questões de relevância social, pois inclui a
inclusive o uso de imagens.
leitura de estudo dessas características do gênero e a
produção dos textos.
Essa habilidade refere-se a – no processo de textos –
identificar recursos linguísticos e discursivos que
(EF12LP19) Reconhecer,
constituem os gêneros poéticos previstos.
em textos versificados, ri-
Análise É importante considerar que esta habilidade relaciona-
mas, sonoridades, jogos de
Campo Reconhecimento das se com a (EF35LP31): ambas preveem identificar
linguística/ Formas de composição palavras,expressões,
artístico- características de textos recursos típicos dos textos versificados, relacionando-
semiótica de textos poéticos comparações, relacionando-
literário versificados. os com impressões e sensações por eles provocadas, e,
(Alfabetização) as com sensações e
o aprofundamento de estudo será focalizado nos efeitos
associações.
de sentido provocado pelo uso de metáforas e recursos
rítmicos. Ressalta-se que o trabalho com essa
habilidade deve ser colaborativo.
(EF01LP21) Escrever, em A habilidade prevê a colaboração dos colegas e
colaboração com os colegas professores na produção do texto, que envolve
e com a ajuda do professor, organizar as ideias e utilizar a consciência do que
Campo Escrita Escrita compartilhada Produção de gêneros do
listas de regras e significa viver em comunidade para depois escrevê-las
da vida (compartilhada e campo de atuação
regulamentos que em formato de lista.
pública autônoma) cidadã.
organizam a vida na Pode-se orientar a análise de leis, como o Estatuto da
comunidade escolar, dentre Criança e do Adolescente, entre outras, de modo a
outros gêneros do campo da constituir repertório temático.

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atuação cidadã, As atividades devem prever:


considerando a situação a) o planejamento coletivo da situação comunicativa e
comunicativa e o do texto;
tema/assunto do texto. b) a análise da forma composicional dos gêneros do
campo da atuação cidadã e dos portadores que as
integram, para identificar suas características;
c) o estudo dos elementos típicos de tais textos para
decidir sobre a pertinência de sua utilização,
considerando as intenções de significação;
d) a textualização e revisão processual final.
Interdisciplinar: (EF01MA20) (EF01GE03)
Trata-se de uma habilidade que articula a produção
textual com os gêneros do campo investigativo e três
vetores no processo de escrita (situação, tema,
finalidade). E envolve ao menos duas operações
distintas: planejar e produzir, que podem ser tratadas
(EF01LP22) Planejar e
em separado, e significam organizar as ideias para
produzir, em colaboração
depois colocá-las no papel. A ajuda do professor refere-
com os colegas e com a
se à atuação como escriba do texto, podendo orientar o
ajuda do professor,
trabalho em duplas.
Campo diagramas, entrevistas,
Planejamento e As atividades propostas devem:
das Escrita Produção de textos curiosidades, dentre outros
produção de gêneros do a) envolver análise de textos dos gêneros em questão
práticas (compartilhada e gêneros do campo
campo investigativo. para extrair as suas características;
de estudo autônoma) investigativo, digitais ou
b) orientar a revisão coletiva durante a produção;
e pesquisa impressos, considerando a
c) desmembrar a habilidade, separando os gêneros e
situação comunicativa e o
especificando algumas de suas características.
tema/assunto/finalidade do
Pode-se, por exemplo, propor a produção de conteúdo
texto.
de diagramas estabelecidos previamente. No caso da
entrevista, a aproximação ao gênero poderá ser
articulada, regionalmente, a estudos das culturas locais,
por meio de entrevistas aos parentes e amigos mais
velhos dos alunos.
Interdisciplinar: (EF01MA21) (EF01MA22)
(EF01LP25) Produzir, ten- O desenvolvimento dessa habilidade deve ser iniciado
Campo Escrita Escrita autônoma e Planejamento de
do o professor como antes de aluno saber escrever, pois diz respeito a
artístico- (compartilhada e compartilhada produção de reconto de
escriba, recontagens de produzir recontagens de histórias, ou seja, a partir das
literário autônoma) história.
histórias lidas pelo informações previamente adquiridas, elaborar

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professor, histórias narrativas. Ela prevê que o professor seja o responsável


imaginadas ou baseadas em pelo registro das histórias dos alunos.
livros de imagens, É preciso levar em conta que a atividade de recontagem
observando a forma de de histórias prevê a elaboração de um texto cujo
composição de textos conteúdo já seja conhecido pelo aluno, sendo, mesmo
narrativos (personagens, assim, importante prever habilidades que indiquem o
enredo, tempo e espaço). planejamento da situação comunicativa e do texto parte
a parte, tarefa que poderá ser coletiva. Nessa atividade,
o aluno irá desenvolver a capacidade de textualização,
ou seja, de redigir o enunciado, considerando a sua
organização interna: sequência temporal de ações;
relações de causalidade, estabelecidas entre os fatos;
emprego de articuladores adequados entre os trechos do
enunciado; utilização do registro literário; manutenção
do tempo verbal; estabelecimento de coerência e
coesão entre os trechos do texto, entre outros aspectos.
Interdisciplinar: (EF01GE08)
Deve-se considerar que o desenvolvimento dessa
habilidade se dá por meio da frequentação dos
(EF12LP14) Identificar e estudantes a textos organizados nos gêneros previstos.
reproduzir, em fotolegendas A atividade de leitura colaborativa de estudo e da
de notícias, álbum de fotos Identificação e reprodu- revisão processual e final possibilitam estudar os
digital noticioso, cartas de ção de gêneros digitais e recursos e analisar a adequação dos textos produzidos.
Campo Escrita Escrita autônoma e leitor (revista infantil), impressos do meio Projetos que prevejam a leitura de matérias de
da vida (compartilhada e compartilhada digitais ou impressos, a jornalístico com forma- relevância social (local ou global) publicadas em
pública autônoma) formatação e diagramação tação e diagramação revistas/jornais específicos, e elaboração de cartas de
específica de cada um específicas. leitor a respeito destas, viabilizam o desenvolvimento
desses gêneros, inclusive da habilidade, pois incluem a leitura de estudo das
em suas versões orais. características do gênero e a produção dos textos.
Devem ser realizadas rodas de leitura de jornal que
possibilitem ao aluno uma compreensão mais crítica
das matérias.
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS QUE DEVEM SER TRABALHADOS NO 4º BIMESTRE:
• Cordel; Conto de fadas e populares; Fábula; História em verso; Anúncios publicitários; Listas de regras e regulamentos; Diagramas; Entrevistas; Curiosidades.

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LÍNGUA PORTUGUESA – 2º ANO


1º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF15LP09) Expressar-se
O desenvolvimento da habilidade requer a indicação dos
em situações de
discursos que devem ser aprendidos, de modo que as
intercâmbio oral com
Oralidade pública/ especificidades dos textos orais que circulam nessas
Todos os clareza, preocupando-se em Expressão oral
Intercâmbio situações tornem-se objeto de ensino. Considerar que expor
campos de Oralidade ser compreendido pelo adequada em situações
conversacional em oralmente o resultado de pesquisa realizada requer saberes
atuação interlocutor e usando a de intercâmbio oral.
sala de aula diferenciados daqueles em que a proposta é opinar para
palavra com tom de voz
tomar decisão coletiva, ou mesmo debater sobre aspectos
audível, boa articu-lação e
controversos de um tema.
ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com
atenção, falas de Escuta atenta com A escuta atenta poderá ser desenvolvida em situações
professores e colegas, interação: comunicativas como contação de histórias, palestras, que
formulando per-guntas • Falas; envolvam gêneros como: exposição oral, discussão
pertinentes ao tema e argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc.
• Ordens;
Todos os solicitando esclarecimentos Podem-se organizar sequências didáticas para ensino de
• Expressões de
campos de Oralidade Escuta atenta sempre que necessário. textos orais que envolvam procedimentos e
cortesia;
atuação (EF15LPMOC01) Ouvir comportamentos próprios desse tipo de situação
com atenção e compreender • Orientações; comunicativa, como: tomar notas e escutar atentamente,
instruções orais, acordos e • Regras de com solicitação formal de pedido de turno.
combinados que visam a convivência; Como tarefa da escuta atenta, pode solicitar para os alunos
organizar e manter a boa • Instruções. o reconto oral de algum texto lido.
convivência na sala de aula.
(EF15LP11) Reconhecer Fundamental para o convívio cotidiano, fora e dentro da
características da conversa- escola, essa habilidade refere-se ao aluno saber organizar a
ção espontânea presencial, Conversação espontânea: fala dele, no gênero indicado, considerando as
Todos os Características da
respeitando os turnos de • Turnos de fala; características do contexto no qual está sendo produzida:
campos de Oralidade conversação
atuação espontânea
fala, selecionando e • Formas de a) que se organiza em tantos turnos quantos forem os
utilizando, durante a tratamento. interlocutores;
conversação, formas de b) que a efetividade da compreensão mútua depende da
tratamento adequadas, de escuta efetiva do outro, como balizador da organização da

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acordo com a situação e a próxima fala;


posição do interlocutor. c) que as escolhas dos recursos textuais e parat extuais
precisam ser adequadas às intenções de significação e ao
contexto da situação de comunicação.
Pode-se prever estudar diferentes tipos de conversação, em
diferentes situações comunicativas, como, por exemplo:
gravações em áudio e/ou vídeo de conversas que permitam
a análise dos mais variados fatores que possam interferir na
fluidez e na eficácia dos eventos registrados.
A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das
expressões corporais associadas à fala, objetivando
(EF15LP12) Atribuir signi- determinar seu papel na construção dos sentidos dos textos
ficado a aspectos não lin- orais.
guísticos- paralinguísticos- Pode-se prever o estudo de diversas situações de
Aspectos não observados na fala, como comunicação oral no que se referem aos recursos
Todos os Aspectos não
linguísticos direção do olhar, riso, paralinguísticos, de modo a:
campos de Oralidade linguísticos no ato da
(paralinguísticos) no gestos, movimentos da a) analisar os efeitos de sentido produzidos por eles;
atuação fala.
ato da fala cabeça- concordância/dis- b) reconhecer a adequação (ou não) das escolhas do locutor;
cordância), expressão cor- c) constituir um repertório de recursos possíveis de serem
poral, tom de voz. utilizados;
d) selecionar os recursos mais adequados às intenções de
significação do discurso a ser produzido.
Interdisciplinar: (EF12EF12) (EF35EF10)
(EF15LP01) Identificar a
A habilidade tem a necessidade do aluno identificar que os
função social de textos que
textos possuem funções diretamente relacionadas aos
circulam em campos da
diversos campos de atuação da vida social em que se
vida social dos quais
inserem e às diferentes mídias.
participa cotidianamente (a
Reconstrução das Espera-se que ele reconheça que, para informar-se sobre a
Todos os Leitura/escuta casa, a rua, a comunidade, Função social e
condições de vacinação contra a febre amarela, por exemplo, podem-se
campos de (compartilhada e a escola) e nas mídias comunicativa dos
produção e recepção ler notícias publicadas em jornais impressos e digitais que
atuação autônoma) impressa, de massa e textos.
de textos circulam na esfera pública. No entanto, se quiser comentar
digital, reconhecendo para
uma matéria publicada em um jornal, deve-se concluir que
que foram produzidos,
o melhor gênero é a carta de leitor, ou seja, não é em
onde circulam, quem os
qualquer gênero que se busca qualquer informação: para
produziu e a quem se
cada intenção de dizer, há um gênero que é mais adequado.
destinam.
Todos os Leitura/escuta Estratégia de leitura (EF15LP02) Estabelecer Expectativas e O foco dessa habilidade é a realização de antecipações,
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campos de (compartilhada e expectativas em relação ao pressuposições inferências e verificações ao longo do processo de leitura, a
atuação autônoma) texto que vai ler antecipadoras de partir tanto da recuperação do contexto de produção e da
(pressuposições antecipa- sentido no texto. recepção do texto a ser lido quanto ao universo temático em
doras dos sentidos, da jogo. É possível articular essas informações com pistas
forma e da função social fornecidas pelo próprio texto, para realizar previsões sobre
do texto), apoiando-se em o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa articulação
seus conhecimentos permite inferir dados implícitos e verificar antecipações e
prévios sobre as condições inferências realizadas.
de produção e recepção Os vetores dessa habilidade são:
desse texto, o gênero, o a) a antecipação de informações sobre o conteúdo do texto
suporte e o universo (posições, tratamento temático, visão do interlocutor,
temático, bem como sobre valores etc.);
saliências textuais, b) realização de inferências, seja a partir de dados do texto,
recursos gráficos, imagens, das informações trazidas pelo professor sobre o contexto de
dados da própria obra produção ou do conhecimento prévio do aluno;
(índice, prefácio etc.), c) a verificação tanto das antecipações realizadas quanto das
confirmando antecipações inferências. O uso das informações é importante durante
e inferências realizadas todo o processo de leitura, pois permite uma melhor
antes e durante a leitura de compreensão e maior fluência.
textos, checando a
adequação das hipóteses
realizadas.
As informações explícitas em um texto são aquelas que
estão, literalmente, expressas no texto, seja ele oral ou
escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto escrito,
(EF15LP03X) Localizar
requer do aluno que leia o enunciado e as identifique. É
informações explícitas em
preciso considerar que localizar informações não ocorre no
Todos os Leitura/escuta textos (identificar o título,
Informações vazio, mas a partir do texto. Assim, é tarefa que pode ser
campos de (compartilhada e Estratégia de leitura nome do autor, assun-
explícitas. tão complexa quanto o próprio texto.
atuação autônoma) to/tema) de diversos gêne-
É necessário considerar que a compreensão de um texto
ros.
requer a mobilização simultânea de várias habilidades e a
utilização de diversos procedimentos, de acordo com o grau
de autonomia do aluno e a finalidade e o tipo de leitura a ser
realizada.

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Os textos das diferentes esferas de atividade costumam


apresentar diferentes recursos gráfico-visuais: boxes de
(EF15LP04) Identificar o complementação, linkagem ou de remissão; infográficos;
efeito de sentido produzido negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé;
pelo uso de recursos hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre outros.
expressivos gráfico-visuais A compreensão adequada do texto depende da identificação
em textos multissemióticos. dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos,
o que implica articulá-los ao texto verbal.
No trabalho com textos multissemióticos, é preciso
Todos os Leitura/escuta Efeito de sentido de
considerar que os sentidos dependem da articulação entre
campos de (compartilhada e Estratégia de leitura recurso expressivo e
texto verbal e recursos gráfico-ideológicos, religiosos,
atuação autônoma) gráfico.
valores éticos e estéticos também podem se apresentar nos
recursos gráfico-visuais. Dessa forma, é preciso que haja
situações de aprendizagem nas quais aconteça a
explicitação reflexiva e colaborativa da maneira como o
leitor proficiente realiza essa operação.
Há recursos que estão mais presentes em textos de
determinado campo de atuação, como boxes nos textos de
pesquisa e estudo; infográficos em reportagens e notícias;
notas de rodapé em textos acadêmicos etc.
Leitura global de palavras A habilidade pode orientar a leitura de duas maneiras:
conhecidas. a) quando se trata de alunos que estão em processo de
construção do sistema por meio da leitura colaborativa de
(EF12LP01) Ler palavras Leitura de textos da
textos conhecidos de memória, realizando ajuste do texto
Leitura/escuta novas com precisão na tradição oral como:canti-
Todos os falado ao seu registro gráfico;
(compartilhada e Decodificação/ decodificação, no caso de gas regionais e nacionais,
campos de b) quando se trata dos alunos que já compreenderam o
autônoma) Fluência de leitura palavras de uso frequente, poemas, letra musical,
atuação sistema, com precisão na decodificação.
empenho ler globalmente, por memo- entre outros..
As atividades devem ser de leitura de textos da tradição
rização.
Decodificação de oral, como cantigas regionais e nacionais, poemas, letra de
palavras com diversas músicas, entre outros textos cuja organização estrutural
construções silábicas. facilite a memorização.
(EF12LP02) Buscar, Seleção/leitura de No trabalho com leitura, é preciso ensinar procedimentos e
selecionar e ler, com a textos para comportamentos leitores: ambos implicam a mobilização
Todos os Leitura/escuta
mediação do professor necessidades e das diversas habilidades de leitura.
campos de (compartilhada e Formação de leitor
(leitura compartilhada), interesses. A leitura compartilhada é uma atividade que potencializa
atuação autônoma)
textos que circulam em Ex. Reconhecimento esse trabalho: explicita como agem os leitores proficientes
meios impressos ou em capas de livros: na leitura. Ao selecionar temas pertinentes para o ensino,
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digitais, de acordo com as autor, ilustrador, convém considerar os que são do interesse dos alunos e os
necessidades e interesses. editora e titulo. que são relevantes para a compreensão da realidade vivida.
A leitura colaborativa é a atividade na qual se estuda um
texto por meio de questões problematizadoras feitas pelo
professor após uma leitura inicial do texto.
Trata-se de habilidade que se efetiva pelo contato com o
(EF02LP06) Perceber o material impresso e/ou digital, tanto pela prática de leitura
princípio acrofônico* que do professor acompanhada pelo estudante, quanto pelo
opera nos nomes das letras exercício de ler, ainda que sem saber, em interação com os
do alfabeto. Princípio acrofônico colegas ou, ainda nas atividades de escrita. A progressão da
empregado nas relações identificação das letras acontece, gradualmente, com
som-grafia. reorganizações constantes até a produção de escritas
*consiste em dar às letras ortográficas. O princípio acrofônico é compreendido em
Análise
Todos os linguística/ Conhecimento do de um sistema de escrita Nomear pela sua atividades de escrita, quanto a escolha da letra e a sua
campos de alfabeto do (alfabeto) uma ordenação convencional nomeação o evidenciam.
semiótica
atuação português do Brasil denominação de modo que as letras do alfabeto. Pode-se contextualizar essa habilidade com a indicação de
(Alfabetização)
o nome de cada letra textos da tradição oral regionais que, ao serem utilizados em
começa com essa mesma Conhecer a ordem atividades de leitura e escrita, contribuem para a
letra. Por exemplo, A, alfabética. compreensão da relação existente entre fala e escrita. As
“alpha”, “amarelo” e atividades podem sinalizar relações progressivas que vão
“amor” são nomes desde um registro gráfico não convencional (ainda que
acrofônicas da letra A. relacionado à fala) para uma representação convencional
que contemple a escrita de todos os fonemas.
Interdisciplinar: ( EF01GE02)
Atividades para analisar partes de palavras e montar outras
(EF02LP02) Segmentar
Segmentação, podem acontecer com textos conhecidos pelos estudantes,
Análise palavras em sílabas e
Todos os Construção do composição e como os nomes da classe, situação em que a segmentação é
linguística/ remover e substituir sílabas
campos de sistema alfabético e decomposição de favorecida pelo aspecto da contextualização e compreensão
semiótica iniciais, mediais ou finais
atuação da ortografia palavras, nos gêneros do princípio do sistema alfabético de que, ao mudar
(Alfabetização) para criar novas palavras.
trabalhados. determinada parte de um nome, muda-se o nome:
MARIO/MARI/ARI/IAM/RIAM.
(EF02LP03) Ler e escrever Correspondências O desenvolvimento da habilidade acontece pela prática da
Análise palavras com correspon- regulares diretas entre leitura e escrita de modo permanente. No caso das regulares
Todos os linguística/ Construção do
dências regulares diretas letras e fonemas e contextuais, é pertinente a construção de regras de
campos de sistema alfabético e
semiótica entre letras e fonemas (f, v, correspondências observação das semelhanças e diferenças; portanto, a
atuação da ortografia
(Alfabetização) t, d, p, b) e regulares contextuais. habilidade pressupõe outras distintas, que envolvem
correspondências regulares procedimento de análise e registro das descobertas.
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contextuais (-c e -q; -e ,e - Formação de palavras. As orientações em relação à ortografia podem indicar a
o, em posição átona em realização do ditado diagnóstico, seguido de levantamento
final de palavra). Sílabas canônicas das necessidades de aprendizagem, para seleção de
(pares mínimos: F/V; habilidades e trabalho com erros mais frequentes da turma.
T/D; P/B). Os conhecimentos sobre a convenção ortográfica, ao longo
dos anos, podem prever o uso do dicionário, além de
orientar o ensino de procedimentos como: rever o que
escreveu para conferir a ortografia; recorrer a fontes
confiáveis; anotar as regularidades descobertas.
Essa habilidade faz parte da compreensão do sistema de
(EF02LP04) Ler e escrever
escrita e envolve a compreensão da ordem das letras na
corretamente palavras com
palavra e na sílaba, o que não costuma ser evidente para os
diversas estruturas silábicas
estudantes. Recomenda-se que se priorize a análise e
do português brasileiro:
V: (i-gre-ja), Leitura e escrita comparação entre escritas estáveis e as do aluno e, além
VV: (au-la), alfabética como disso, a análise de escritas diferentes de uma mesma
Análise VC: (ur-na), representação dos sons palavra, realizadas em momentos distintos pelo aluno.
Todos os Construção do da fala: Pode-se aprofundar essa habilidade enfatizando
linguística/ CVV: (lei-te),
campos de sistema alfabético e procedimentos de análise comparativa da escrita, que
semiótica CCV: (pra-to), • Letras;
atuação da ortografia potencializam as possibilidades de compreensão e avanço
(Alfabetização) CCVV: (trau-ma), • Sílabas;
do estudante. Os textos a serem oferecidos aos estudantes
CVC: (par-to), • Palavras. para leitura – assim como os solicitados para produção –
CVCC: (pers-pec-ti-va),
devem ser genuínos; dessa forma, as palavras que os
CCVC: (fras-co),
constituem não serão selecionadas por grau de
CCVVC: (claus-tro),
complexidade de sua composição, colocando ao aluno a
CVVV: (Pa-ra-guai),
tarefa de lidar com todos os níveis de complexidade ao
CVVVC: (i-guais).
mesmo tempo.
(EF02LPMOC02)
Perceber que substantivo é
Substantivo:
a palavra que nomeia todas Essa habilidade se refere à percepção do aluno quanto aos
1. Próprio e comum –
Análise as coisas. Diferenciar os substantivos, percebendo que eles possuem características
concreto e abstrato.
Todos os linguística/ Morfologia substantivos masculinos e específicas, ou seja, o aluno deve perceber que os
2. Gênero: masculino e
campos de semiótica femininos, reconhecendo a substantivos se subdividem em comum e próprio (e usam-se
feminino.
atuação (Alfabetização) regularidade na escrita de letras maiúsculas nos substantivos próprios); em masculino
3. Número: singular e
nomes femininos e e feminino, e há ainda o singular e plural.
plural.
masculinos, fazendo uso da
letra inicial maiúscula para
os nomes próprios.

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(EF02LPMOC03)
Entender a noção de
singular e plural, utilizando
corretamente o plural de
palavras conhecidas nas
situações de uso da língua.
Essa habilidade envolve conhecimento das ocorrências de
nasalização em grande parte das palavras da língua
portuguesa. A análise, comparação e estabelecimento de
diferenças são recomendados neste caso, além das
Leitura e escrita de
atividades de leitura e escrita.
(EF02LP05) Ler e escrever palavras com marcas de
Análise As orientações em relação à ortografia podem indicar a
Todos os Construção do corretamente palavras com nasalidade.
linguística/ realização do ditado diagnóstico, seguido de levantamento
campos de sistema alfabético e marcas de nasalidade (til,
semiótica das necessidades de aprendizagem, para seleção de
atuação da ortografia m, n). Uso do til.
(Alfabetização) habilidades e trabalho com erros mais frequentes da turma.
Nasalidade (M antes de
Os conhecimentos sobre a convenção ortográfica, ao longo
p e b).
dos anos, podem prever o uso do dicionário, além de
orientar o ensino de procedimentos como: rever o que
escreveu para conferir a ortografia; recorrer às fontes
confiáveis; anotar as regularidades descobertas.
Essa habilidade implica no reconhecimento das diferentes
(EF02LP07) Escrever formas de registro gráfico das letras. Na leitura, o
palavras, frases, textos reconhecimento da letra de imprensa maiúscula e minúscula
curtos nas formas imprensa é fundamental, e na letra cursiva, a escrita deve envolver as
Escrita com letras nas
Conhecimento das e cursiva. duas modalidades.
Análise formas imprensa e
Todos os linguística/ diversas grafias do Essa habilidade requer que o estudante, após a compreensão
cursiva.
campos de alfabeto/ (EF02LPMOC04) do sistema de escrita, adquira proficiência na grafia de
semiótica
atuação Perceber o uso de acento textos com os dois tipos de letra: imprensa e cursiva. É
(Alfabetização) Acento agudo e circun-
Acentuação agudo e circunflexo na importante considerar que o uso da letra cursiva requer
flexo.
escrita de palavras já maior cuidado, pois implica emendar as letras, além de
conhecidas. precisão no movimento a ser feito.
Reconhecer que além das letras, existem sinais gráficos que
compõem algumas silabas.
Todos os Produção de (EF15LP05) Planejar, com Planejamento/produção / O foco da habilidade é o planejamento, entendido como
Planejamento de
campos de textos a ajuda do professor, o reescrita etapa inicial do processo de produção do texto. Planejar diz
texto
atuação (escrita texto que será produzido, textuais/situação respeito, então, a organizar ideias da pré-escrita levando em

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compartilhada e considerando a situação comunicativa conta diversos fatores, com o objetivo do texto final, o
autônoma) comunicativa, os interlecu- público leitor etc. Trata-se de uma habilidade fundamental
tores (quem escreve/para para que o aluno reconheça e considere os diferentes
quem escreve); a finalidade vetores da escrita. A habilidade pode ser desmembrada,
ou o propósito (escrever nesse caso, envolvendo os dois tipos de planejamento e
para quê); a circulação prevendo progressão (com e sem ajuda): a) planejar o
(onde o texto vai circular); conteúdo do texto de acordo com o gênero: criação do
o suporte (qual é o portador conteúdo temático (gêneros como contos em geral, crônicas
do texto); a linguagem, etc.) ou de pesquisa desse conteúdo (textos nos gêneros:
organização e forma do notícia, verbetes, artigos em geral etc.); b) planejar o texto
texto e seu tema, parte a parte, na ordem demandada pelo gênero trabalhado.
pesquisando em meios
impressos ou digitais,
sempre que for preciso,
informações necessárias à
produção do texto,
organizando em tópicos os
dados e as fontes
pesquisadas.
O foco da habilidade está nas etapas finais do processo de
produção escrita, necessárias ao aprimoramento do texto.
Reler e revisar diz respeito a observar a própria produção
com atenção a detalhes de edição e aprimoramento do texto.
(EF15LP06) Reler e revisar Pode-se desmembrar a habilidade para contemplar a revisão
o texto produzido com a processual e final, com e sem colaboração. É indicado
ajuda do professor e a hierarquizar a revisão de aspectos ligados à coerência
Produção de
colaboração dos colegas, (informações livres de contradições, completude de ideias
Todos os textos
para corrigi-lo e aprimorá- Releitura/revisão/ etc.) e ao uso de elementos coesivos, como pontuação e
campos de (escrita Revisão de textos
lo, fazendo cortes, reescrita textual. organizadores textuais (presença de marcadores de tempo e
atuação compartilhada e acréscimos, reformulações, outros que indiquem a progressão do texto), assim como
autônoma) correções de ortografia e dos aspectos ortográficos.
pontuação. Pode-se ampliar a habilidades de revisão de textos
produzidos, articulando-a, por exemplo, ao uso de
ferramentas digitais, além de prever a familiarização dos
alunos com as ferramentas em questão. A progressão do
ensino pode-se apoiar na complexidade dos gêneros e dos
textos, assim como no grau de autonomia do aluno a cada

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etapa de aprendizagem pretendida.


O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a
(EF15LP07) Editar a circulação/publicação do texto em suportes impressos ou
versão final do texto, em digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques finais
Produção de
colaboração com os colegas à versão final de um texto produzido no que diz respeito à
Todos os textos
e com a ajuda do professor, Edição de textos sua estruturação e também nos elementos que o rodeiam,
campos de (escrita Edição de textos
ilustrando, quando for o (manual ou digital). seja um suporte manual ou digital.
atuação compartilhada e caso, em suporte adequado, A progressão pode ser pensada com base em critérios como
autônoma) manual ou digital. o suporte em jogo, os recursos e as ferramentas de edição a
serem utilizados, o grau de autonomia do aluno na
realização da tarefa etc.
O foco dessa habilidade é o conhecimento e o domínio de
ferramentas digitais na edição e publicação de textos.
Assim, está estreitamente associada à habilidade
(EF15LP07), na medida em que pressupõe a atividade de
edição de texto (o que significa realizar a observação atenta
(EF15LP08) Utilizar soft- de sua produção, fazendo as revisões e ajustes necessários)
ware, inclusive programas e de publicação do texto (ou seja, deixar a produção
Produção de
de edição de texto, para disponível para o acesso do leitor). Essa habilidade envolve
Todos os textos Edição para publicação
Utilização de editar e publicar os textos a previsão de habilidades específicas para uso do software e
campos de (escrita de textos por meio dos
tecnologia digital produzidos, explorando os para o gênero produzido/editado, considerado cada ano,
atuação compartilhada e recursos tecnológicos.
recursos multissemióticos assim como a utilização do software com ou sem ajuda do
autônoma) disponíveis. professor.
É possível prever habilidades específicas, envolvendo
conhecimentos procedimentais necessários ao uso do
software, que podem ser articulados à habilidade em
projetos de elaboração de textos encontrados em: folhetos
com orientações sobre questões/problemas locais; guias,
pesquisas sobre povos indígenas/africanos; entre outros.
PRODUÇÃO TEXTUAL- GÊNEROS TEXTUAIS QUE DEVEM SER TRABALHADOS NO 1º BIMESTRE:
Convite; Bilhete; Lenga-lengas; Lista de ingredientes; Receita; Capa de livro; Cardápio; Bula de remédio; Legenda.

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2º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS
OBJETO DE
DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕE DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
ATUAÇÃO LINGUAGEM
Fundamental para o desenvolvimento da proficiência oral,
essa habilidade efetiva-se em situações como: solicitar
informações em espaços públicos, seminários, mesas-
redondas, rodas de conversas etc. E envolve gêneros como:
exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate,
entrevista oral etc.
(EF15LP13) Identificar fina-
Podem-se organizar habilidades que envolvam as finalidades
lidades da interação oral em Finalidade da interação indicadas, articuladas aos seus respectivos gêneros, além de
diferentes contextos comuni- oral: expor ideias sobre temas estudados e argumentar a respeito
Todos os comunicativos (solicitar
Relato oral/Registro • Informações; de aspectos controversos de temas em geral. A solicitação de
campos de Oralidade informações, apresentar
formal e informal • Solicitações; informações pode referir-se a espaços como: biblioteca ou
atuação opiniões, informar, relatar
experiências etc.). • Opiniões; secretaria da escola, sobre passeios previstos no calendário
• Experiências. escolar, como visitas a exposições de arte e distintos museus.
Trata-se de uma situação comunicativa na qual o aluno
precisa estar preparado, saber o tipo de informação a ser
solicitada em cada ocasião e o modo de fazê-lo naquele
espaço. A habilidade pode orientar ações que envolvam: a)
estudo da situação comunicativa; b) o planejamento e a
análise de gênero envolvido e suas marcas linguísticas; c) o
papel da audiência no contexto específico.
(EF12LP06) Planejar e
produzir, em colaboração com
Trata-se de uma habilidade que articula escrita e oralização
os colegas e com a ajuda do
da escrita, considerando, ainda, o gênero do campo da vida
professor, recados, avisos,
cotidiana a ser produzido e três vetores da produção, seja
convites, receitas, instruções Planejamento e
Campo da escrita, seja oral (situação, tema ou finalidade).
Produção de texto de montagem, dentre outros produção de gêneros
vida Oralidade A habilidade requer planejar e produzir textos orais e/ou para
oral gêneros do campo da vida orais do campo da vida
cotidiana oralizar, dependendo da situação comunicativa. É comum,
cotidiana, que possam ser cotidiana.
por exemplo, que recados sejam produzidos oralmente; já as
repassados oralmente por meio
instruções de montagem costumam ser elaboradas por
de ferramentas digitais, em
escrito, podendo ser oralizadas.
áudio ou vídeo, considerando
a situação comunicativa e o

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tema/assunto/finalidade do
texto.
Trata-se de habilidade que envolve a oralização de textos e
deve ser antecedida pela leitura compreensiva, de modo que,
tendo entendido o texto, o estudante possa cantar obedecendo
ao ritmo e à melodia. A habilidade favorece, ainda, o
(EF02LP15) Cantar cantigas e
Campo da Canto /interação com desenvolvimento da fluência leitora. As habilidades podem
Produção de texto canções, obedecendo ao ritmo
vida Oralidade ritmo, tempo e prever a cantoria acompanhando a letra da canção. Pode-se
oral e à melodia.
cotidiana melodia. articular a habilidade ao eixo de reflexão sobre o sistema de
escrita. Para tanto, pode-se prever que, antes de cantar, seja
feita leitura das letras das canções, em colaboração com os
colegas ou o professor, garantindo que os estudantes
acompanhem com os textos em mãos.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa considerar
tanto o trabalho com as habilidades de leitura quanto as
características dos gêneros quadrinho e tirinha (organização
interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) dos textos a
serem lidos. Quanto ao nível de autonomia, considera-se que
é uma habilidade prevista para os 05 anos iniciais; assim, o
(EF15LP14) Construir o Construção de sentido ideal é prever leituras e análise em colaboração e,
sentido de histórias em de histórias em gradativamente, alcançar a autonomia.
quadrinhos e tirinhas, relacio- quadrinhos: É importante tomar como objeto de estudo as características
Campo da Leitura/escuta
Leitura de imagens nando imagens e palavras e das tirinhas e das histórias em quadrinhos. Ambos os gêneros
vida (compartilhada
em narrativas visuais interpretando recursos gráfi- • Recursos gráficos supõem ficcionalização; organização interna que articula
cotidiana e autônoma)
cos (tipos de balões, de letras, (tipos de balões, de recursos verbais aos gráfico-visuais; eixo temporal;
onomatopeias). letras,onomatopeias linguagem coloquial; entre outros aspectos. A tirinha contém
etc.). crítica aos valores sociais; provoca efeitos de humor;
organiza-se em tira de poucos quadrinhos; é publicada em
jornais e revistas. A HQ é mais extensa; trata-se de histórias
com trama mais complexa e de diferentes tipos; é publicada
em revistas e livros. O trabalho deve ser dialógico e
reflexivo, utilizando análise e comparação por diferenças e
semelhanças. Interdisciplinar: (EF01GE10)
(EF12LP04X) Ler e compre- Trata-se de uma habilidade complexa que precisa considerar
Campo da Leitura/escuta
Compreensão em ender, em colaboração com os tanto o desenvolvimento de habilidades de leitura quanto as
vida (compartilhada
leitura colegas e com a ajuda do características de cada um dos gêneros do campo da vida
cotidiana e autônoma)
professor ou já com certa cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
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autonomia, listas, agendas, temático) e dos textos específicos a serem lidos.
calendários, avisos, convites, Uma receita, por exemplo, organiza-se pela presença de:
receitas, instruções de título, quantidades dos ingredientes, modo de fazer. Pode
montagem (digitais ou contar ainda: rendimento, grau de dificuldade e tempo de
impressos), dentre outros trabalho. Deve adequar-se ao portador e espaço de
gêneros do campo da vida circulação: se for para crianças, as quantidades podem vir
cotidiana (o próprio nome, o indicadas por imagens (xícara, colher etc.) e a linguagem
nome dos colegas, os dias da será menos complexa, em especial no ‘modo de fazer’. Nas
semana, os meses do ano, as atividades de estudo, convém focalizar as características que
marcas de produtos, as forem importantes para a compreensão do texto, articular
fachadas de lojas etc), essas características à finalidade do texto, prever um trabalho
considerando a situação dialógico e reflexivo, assim como a comparação entre textos
comunicativa e o tema/assun- por semelhanças e diferenças.
to do texto e relacionando sua
forma de organização à sua
finalidade.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa considerar
tanto o trabalho com outras habilidades de leitura quanto as
características de cada um dos gêneros do campo da vida
(EF02LP12) Ler e compre-
cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
ender com certa autonomia
temático) e dos textos específicos a serem lidos. Atentar para
cantigas, letras de canção,
o fato de que o trabalho previsto é com certa autonomia, o
dentre outros gêneros do
que supõe a possibilidade de trabalho em colaboração.
Campo da Leitura/escuta campo da vida cotidiana,
Compreensão em Cantigas e canções são gêneros que estão ligados às
vida (compartilhada considerando a situação
leitura materialidades: letra e melodia. Na cantiga, a letra é escrita
cotidiana e autônoma) comunicativa e o tema/assunto
em versos e estrofes e sempre há rimas, o que nem sempre
do texto e relacionando sua
vale para as canções. Há vários tipos de cantigas: de ninar, de
forma de organização à sua
roda, de natal, a cada um correspondendo finalidades
finalidade.
específicas. A estrutura rítmica das cantigas e canções
permite que se estabeleçam relações entre o que se canta e o
que está escrito, o que cria condições para uma leitura de
ajuste, possibilitando a reflexão sobre o sistema de escrita.
(EF12LP08) Ler e compre- Essa habilidade é um pouco complexa, pois precisa
Funções sociodiscur-
Leitura/escuta ender, em colaboração com os considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
Campo da Compreensão em sivas em textos da vida
(compartilhada colegas e com a ajuda do quanto as características de cada um dos gêneros do campo
vida pública leitura pública.
e autônoma) professor, fotolegendas em jornalístico (organização interna; marcas linguísticas;
notícias, manchetes e lides em conteúdo temático) e dos textos específicos a serem lidos,
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notícias, álbum de fotos digital sendo os textos jornalísticos o foco do trabalho. Recomenda-
noticioso e notícias curtas para se começar o seu estudo pela especificidade dos portadores
público infantil, dentre outros típicos (jornais e revistas – por exemplo – impressos e
gêneros do campo jornalístico, digitais), para que os alunos possam conhecer o local de
conside- rando a situação publicação dos textos, contextualizando-os à extensão,
comunicativa e o tema/assunto orientação de valores e características gráficas. As rodas de
do texto. jornal são boas atividades para esse estudo. É preciso
considerar as características dos diferentes gêneros que
circulam no jornal (notícia, reportagem, carta de leitor etc.),
para orientar os alunos quanto a isso no processo de leitura.
(EF12LP09) Ler e compre- No campo publicitário, circulam textos que buscam
ender, em colaboração com os convencer os leitores/ouvintes a consumirem determinados
colegas e com a ajuda do produtos, serviços e ideias, como o anúncio publicitário. São
professor, slogans, anúncios multimodais, articulando imagem, texto verbal, cores e,
Leitura/escuta publicitários e textos de campa quando radiofônicos, televisivos/digitais ou sons também.
Campo da Compreensão em
(compartilhada -nhas de conscientização O trabalho com esses textos, dois aspectos são fundamentais:
vida pública leitura
e autônoma) destinados ao público infantil, compreender as marcas linguísticas e recursos de outras
dentre outros gêneros do linguagens no contexto da função dos gêneros e finalidade
campo publicitário, conside- dos textos (como o uso do imperativo, metáforas etc.) e
rando a situação comunica- tematizar as relações de consumo tal como estão constituídas
tiva e o tema/assunto do texto. na sociedade hoje, relacionando-as com a sustentabilidade.
Para segmentar o texto em palavras, o aluno deverá articular
Segmentação de as referências de palavras que constituiu a partir da fala –
palavras em frases e baseadas na prosódia – com as obtidas a partir dos textos
textos. escritos – conjunto de letras delimitado por espaços em
Análise Segmentação de (EF02LP08) Segmentar cor- Espaço entre as branco e/ou sinais de pontuação. É nessa articulação que se
Todos os
linguística/ palavras/Classificaçã corretamente as palavras ao palavras em uma frase constituem os critérios a serem mobilizados pelo estudante
campos de
semiótica o de palavras por escrever frases e textos. e textos. nas práticas de leitura e escrita.
atuação
(Alfabetização) número de sílabas Número de sílabas: A construção da habilidade de segmentar o texto em palavras
monossílabas, dissíla- acontece em situações de prática de leitura e escrita.
bas, trissílabas, polissí- *prosódia: parte da gramática tradicional que se dedica às
labas. características da emissão dos sons da fala, como o acento e
a entoação.
Análise (EF02LP09) Usar adequa- Uso de pontuação e Essa habilidade inclui os seguintes aspectos: identificar os
Todos os
linguística/ damente ponto final, ponto de sua funcionalidade. sinais gráficos que chamamos de sinais de pontuação;
campos de Pontuação
semiótica interrogação e ponto de reconhecer – na leitura – sua função; usar, na produção
atuação
(Alfabetização) exclamação. Ponto final, ponto de escrita, esses sinais, para garantir legibilidade e provocar os
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interrogação e ponto efeitos de sentido desejados. Considerar, ainda, que este é um
de exclamação. momento propício à organização inicial desse saber: pela
análise dos efeitos de sentido provocados na leitura de textos,
especialmente os conhecidos.
Deve-se considerar que, na escola, o estudo da pontuação
acontece de duas maneiras: a) na leitura: analisar os efeitos
de sentido produzidos pelo uso feito no texto; b) na escrita:
de modo epilinguístico*, no uso da linguagem, discutir
possibilidades de pontuar, analisar os efeitos de sentido
produzidos pelas diversas possibilidades que se colocam
(ponto final, de interrogação, de exclamação) e selecionar a
mais adequada às intenções de significação. As situações de
revisão processual coletiva do texto potencializam a reflexão
sobre aspectos textuais como esses. Deve haver a ampliação
gradativa dos sinais a serem utilizados, de modo coerente
com os efeitos de sentido propostos.

*Epilinguístico: é a reflexão que quem escreve ou lê faz


enquanto escreve ou lê, para compreender ou atribuir
sentidos ao texto, verificar sua lógica, coesão, coerência,
adequação das categorias gramaticais e ortografia, seja
como leitor que precisa entender o que lê, seja como autor
que deseja que seu leitor entenda o que escreve.
Identificação de sinônimos de palavras de texto lido e
formação de antônimos de palavras pelo acréscimo do prefixo
(EF02LP10) Identificar de negação in-/im-.
sinônimos de palavras de texto Essa habilidade propõe analisar a diferença entre os
Sinônimos e
Análise lido, determinando a diferença sinônimos no que se refere ao contexto de uso; por outro,
Todos os Sinonímia e antoní- antônimos com
linguística/ de sentido entre eles, e formar solicita formar o antônimo por prefixação definida. Essa
campos de mia/Morfologia/ prefixos -in/-im e suas
semiótica antônimos de palavras tarefa pressupõe desconstruir a ideia de que os sentidos entre
atuação Pontuação relações de sentido em
(Alfabetização) encontradas em texto lido pelo sinônimos são sempre idênticos. Além disso, apresenta ao
contextos.
acréscimo do prefixo de aluno uma das possibilidades de formação do antônimo, a
negação in-/im-. partir do acréscimo de um prefixo dado.
O desenvolvimento dessa habilidade deve ser por meio das
práticas de leitura de textos.
Todos os Análise (EF02LP11) Formar o Formação de aumenta- Essa habilidade implica em compreender os conceitos de
Morfologia
campos de linguística/ aumentativo e o diminutivo de tivo e diminutivo com aumentativo e diminutivo e do modo como são constituídos
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atuação semiótica palavras com os sufixos -ão e - sufixos e suas relações lexicalmente na sua forma regular: com as terminações –ão/-
(Alfabetização) inho/-zinho. de sentido. zão; -inho/-zinho.
A progressão no que se refere a essa habilidade deve prever
diminutivos e aumentativos não regulares (com outras
terminações). Além disso, é importantes analisar os usos do
diminutivo e do aumentativo nos textos, que podem acarretar
sentidos depreciativos, pejorativos e afetivos.
Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
leitura, recursos linguísticos e discursivos que constituem os
(EF12LP07) Identificar e gêneros previstos, de modo que seja possível reproduzi-los
(re)produzir, em cantiga, em atividades de escrita e reescrita, assim como de criá-los
quadras, quadrinhas, parlen- em atividades de produção de textos. Essa habilidade
Análise das, trava-línguas e canções, Identificação e repro- envolve, portanto, a oralização dos textos previstos, com o
Campo da
linguística/ Forma de rimas, aliterações, assonân- dução de rimas,alitera- objetivo de evidenciar seus padrões rítmicos e sonoros.
vida
semiótica composição do texto cias, o ritmo de fala ções, assonâncias e Deve-se considerar que os textos previstos são ótimas
cotidiana
(Alfabetização) relacionado ao ritmo e à ritmo em textos. referências para a realização de leituras de ajuste, posto que a
melodia das músicas e seus sua organização versificada e o ritmo e melodia oferecem
efeitos de sentido. pistas sobre onde começam e terminam os versos, balizando
o trabalho do aluno. Projetos de coletâneas de cantigas,
parlendas, trava-línguas são sempre ótimas propostas que
viabilizam esse trabalho.
A habilidade envolve diferentes conhecimentos gramaticais.
(EF02LP01) Utilizar, ao Em relação ao uso da letra maiúscula em substantivos
produzir o texto, grafia correta próprios, a análise de ocorrência nos nomes da turma e nos
de palavras conhecidas ou textos lidos pelo professor e acompanhados pelo grupo, e/ou
com estruturas silábicas já lidos automaticamente, pode ser orientada. Já o uso da
dominadas, letras maiúsculas pontuação pode ser facilitado pelo ensino organizado em
Construção do em início de frases e em sequências didáticas que envolvam a análise das ocorrências
Todos os Escrita substantivos próprios,
sistema e o uso da pontuação primeiro em situação de produção de
campos de (compartilhada
alfabético/Convençõ segmentação entre as palavras, texto e, em um segundo momento, de revisão textual.
atuação e autônoma) ponto final, ponto de
es da escrita As orientações em relação à ortografia podem indicar a
interrogação e ponto de realização do ditado diagnóstico, seguido de levantamento
exclamação. das necessidades de aprendizagem, para seleção de objetivos
da escola/professor e trabalho com erros mais frequentes da
turma. A compreensão do sistema de pontuação acontece
pela análise da ocorrência em textos e pela reflexão sobre os
sentidos provocados sobre os textos em diferentes situações
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de escrita.
Essa habilidade consiste em observar e reproduzir pequenos
(EF12LP03) Copiar textos Transcrição/ textos, e é útil como recurso para chamar a atenção do aluno
breves, mantendo suas
observação da escrita para aspectos como pontuação, acentuação, presença de letra
características e voltando para
de textos/trechos maiúscula, paragrafação e distribuição gráfica de suas partes,
Construção do o texto sempre que tiver
curtos: entre outros.
sistema dúvidas sobre sua distribuição
• Construção de É possível prever que o desenvolvimento dessa habilidade
Todos os Escrita alfabético/Estabeleci gráfica, espaçamento entre as
frases coesivas; supõe: a) a mobilização da atenção do aluno para com todas
campos de (compartilhada -mento de relações palavras, escrita das palavras e
• Pontuação: ponto as características gráficas do texto: pontuação (medial e
atuação e autônoma) anafóricas na pontuação.
final, ponto de final), paragrafação, acentuação, presença de letras
referenciação e
exclamação, ponto maiúsculas, distribuição gráfica de suas partes, translineação;
construção da coesão
de interrogação. b) a constante mediação do professor em todas as etapas das
(EF12LPMOC05) Produzir
atividades propostas. Convém sublinhar a necessidade de os
frases e parágrafos coerentes.
Paragrafação. textos selecionados serem curtos ou trechos significativos de
um texto mais longo.
(EF02LP13) Planejar e Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual
produzir bilhetes e cartas, em com os gêneros do campo da vida cotidiana e três vetores da
meio impresso e/ou digital, Planejamento e produção do processo de escrita (situação, tema ou
Campo da Escrita
Escrita autônoma e dentre outros gêneros do produção de gêneros finalidade). Envolve ao menos duas operações distintas:
vida (compartilhada
compartilhada campo da vida cotidiana, impressos e digitais da planejar e produzir, que podem ser abordadas em separado, e
cotidiana e autônoma)
considerando a situação vida cotidiana, significam organizar as ideias para depois colocá-las no
comunicativa e o tema/assun- papel.
to/finalidade do texto.
Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual
com o gênero de relatos de observação dos processos e dois
(EF02LP14) Planejar e
vetores do processo de escrita (situação, tema ou assunto).
produzir pequenos relatos de
Envolve ao menos duas operações distintas: planejar e
observação de processos, de
Planejamento e produ- produzir, que podem ser tratadas em momentos sucessivos, e
fatos, de experiências
Campo da Escrita ção de relatos e suas significam organizar as ideias para depois colocá-las no
Escrita autônoma e pessoais, mantendo as
vida (compartilhada funções sociodiscursi- papel.
compartilhada características do gênero,
cotidiana e autônoma) vas. É possível prever, por exemplo, projetos de elaboração de
considerando a situação
livros contendo diferentes relatos pessoais temáticos, diários
comunicativa e o tema/assun-
das atividades desenvolvidas na classe, relatos de passeios
to do texto.
realizados pela escola, entre outras possibilidades. As
atividades devem propor: a) envolver análise de textos dos
gêneros de relato, explicitando as suas características e
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construindo registros que possam repertoriar a produção;
orientar o uso de procedimentos escritores, como: reler o que
está escrito para continuar, consultar o planejamento para
tomar decisões no momento da escrita e revisar no processo e
ao final. Interdisciplinar: (EF01GE10)
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS QUE DEVEM SER TRABALHADOS NO 2º BIMESTRE:
• Carta pessoal; letra de canção; cantiga popular; cordel; poema; história em quadrinhos; tirinhas; fábulas.

3º BIMESTRE
CAMPOS
PRÁTICAS DE OBJETO DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
ATUAÇÃO
O foco da habilidade é a produção de gêneros jornalísticos,
como a notícia, visando-se a transmissão oral direta ou em
ambientes digitais. A habilidade articula a produção prevista
a dois vetores (situação comunicativa; tema ou assunto) e
requer duas operações sequenciadas: planejar e produzir
(EF02LP19) Planejar e
texto para ser oralizado.
produzir, em colaboração
É fundamental que, as atividades prevejam o acesso e a
com os colegas e com a
utilização de ferramentas digitais que viabilizem a produção
ajuda do professor, notícias
dos textos em áudio ou vídeo. Pode-se propor: a) análise da
curtas para público infantil,
situação comunicativa e dos gêneros indicados, na
para compor jornal falado
Planejamento e modalidade oral, com a finalidade de compreender suas
Campo da que possa ser repassado
Produção de texto produção de gêneros características, para repertoriar a produção; b) planejamento,
vida Oralidade oralmente ou em meio
oral campo jornalísticos produção e revisão dos textos, com apoio do registro escrito;
pública digital, em áudio ou vídeo,
orais. c) previsão da oralização do texto produzido. Como se trata
dentre outros gêneros do
da oralização de textos escritos, convém que as atividades
campo jornalístico,
prevejam a realização de adaptações para compor o jornal
considerando a situação
falado, como, por exemplo: prever uma abertura que
comunicativa e o
contenha uma saudação ao público e contextualize o
tema/assunto do texto.
assunto; anunciar a atividade seguinte; entre outras
especificidades da situação. A progressão horizontal pode
apoiar-se no grau de complexidade dos gêneros jornalísticos
previstos, no foco de ensino (a organização geral do texto;
as ferramentas digitais a serrem mobilizadas; o
planejamento; a elaboração) e no grau de autonomia a ser
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conquistada pelo aluno a cada etapa.
Essa habilidade incide sobre a produção de textos
(orais/escritos) do gênero campanha de conscientização. A
(EF12LP13) Planejar, em habilidade articula as atividades escolares relativas a três
colaboração com os colegas vetores próprios da produção textual: situação de
e com a ajuda do professor, comunicação, tema ou assunto e finalidade. Além disso,
slogans e peça de campanha requer duas operações: planejar e produzir os textos dos
de conscientização gêneros estudados.
destinada ao público infantil É importante que preveja-se o acesso e a utilização de
Planejamento e
Campo da que possam ser repassados ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos
Produção de texto produção de gêneros
vida Oralidade oralmente por meio de em áudio ou vídeo. As habilidades podem: a) envolver a
oral orais/situação
pública ferramentas digitais, em análise de textos, no gênero determinado, para compreender
sociodiscursiva.
áudio ou vídeo, suas características, de acordo com a situação comunicativa;
considerando a situação b) orientar a produção/textualização colaborativa, em mídia
comunicativa e o digital. Além disso, é preciso considerar que a habilidade
tema/assunto/finalidade do prevê oralizar textos escritos na preparação de materiais
texto. gravados em vídeo (para exibição na TV, em vlogs, em
canais de mídias digitais etc.), e em áudio (para exibição em
rádio e canais das mídias digitais etc.).
Interdisciplinar: (EF02CI03) (EF04CI08)
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa
(EF12LP10) Ler e considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
compreender, em quanto as características de cada um dos gêneros do campo
colaboração com os colegas da atuação cidadã (organização interna; marcas linguísticas;
e com a ajuda do professor, conteúdo temático) e dos textos específicos a serem lidos. A
cartazes, avisos, folhetos, habilidade prevê apenas a realização em colaboração.
regras e regulamentos que Leitura de textos da Os gêneros que circulam no campo da atuação cidadã são
Campo da Leitura/escuta
Compreensão em organizam a vida na atuação cidadã e diversos, com características bastante distintas, incluindo de
vida (compartilhada
leitura comunidade escolar, dentre suas funções cartazes contendo avisos e orientações práticas de
pública e autônoma)
outros gêneros do campo da sociodiscursivas. comportamento (multimodais, podendo conter diferentes
atuação cidadã, linguagens) a regulamentos (como o escolar). É possível
considerando a situação prever que a leitura proficiente desses textos requer, além da
comunicativa e o mobilização das estratégias de leitura, a compreensão de
tema/assunto do texto. suas características, na relação com a função do gênero e
com a finalidade do texto, nas situações comunicativas em
que circulam. Interdisciplinar: (EF01GE07)
Campo das Leitura/escuta Compreensão em (EF12LP17) Ler e Leitura de textos do Trata-se de uma habilidade complexa que precisa considerar
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práticas de (compartilhada leitura compreender, em colabora- campo investigativo tanto o trabalho com as habilidades de leitura quanto as
estudo e e autônoma) colaboração com os colegas e suas funções características de cada um dos gêneros investigativos
pesquisa e com a ajuda do professor, discursivas. (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
enunciados de tarefas temático) e dos textos específicos a serem lidos. A
escolares, diagramas, habilidade pode ser desenvolvida de forma autônoma ou em
curiosidades, pequenos colaboração.
relatos de experimentos, Enunciados de tarefas escolares precisam ser lidos e
entrevistas, verbetes de estudados no cotidiano dos trabalhos, considerando suas
enciclopédia infantil, entre características, a depender da disciplina a que se referem.
outros gêneros do campo Curiosidades, por exemplo, são textos que apresentam
investigativo, considerando aspectos inusitados de animais, lugares, culturas, países etc.,
a situação comunicativa e o e que muitas vezes organizam-se a partir de uma pergunta
tema/assunto do texto. como ‘Você sabia que...?’. É importante que se contemplem
referências variadas dos gêneros em foco nessa habilidade,
articulando a complexidade dos textos variados às
possibilidades dos alunos no nível de ensino em jogo.
Convém focalizar as características que forem importantes
para a compreensão do texto, articular essas características à
finalidade do texto, prever um trabalho dialógico e
reflexivo, assim como a comparação entre textos por
semelhanças e diferenças.
Trata-se de reconhecer que os textos utilizados para
apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa
possuem funções relacionadas ao campo de atuação ao qual
(EF02LP20) Reconhecer a
pertencem. Assim, é necessário caracterizar o campo de
função de textos utilizados
atuação dos textos referidos e sua respectiva função, analisar
para apresentar informações
o tipo de informações que os textos apresentam a identificar
coletadas em atividades de
Campo das Funções sociodis- a função específica de cada gênero. O grau de autonomia
Leitura/escuta pesquisa (enquetes, peque-
práticas de Imagens analíticas em cursivas de textos esperada no desenvolvimento dessa habilidade deve ser
(compartilhada nas entrevistas, registros de
estudo e textos das práticas do articulado com o repertório suposto para o aluno no nível de
e autônoma) experimentações).
pesquisa estudo e pesquisa. ensino em foco.
A pesquisa, estudo ou investigação é um conjunto de
atividades planejadas para obter informações sobre
determinada realidade, documentando-as e oferecendo
recursos para a compreensão e resolução de problemas. Ela
pode apresentar novas perspectivas sobre a realidade
investigada ou confirmar perspectivas já consolidadas. É
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possível ao aluno deduzir, sabendo qual é a função desse
campo de atuação – por meio da análise das características
dos textos indicados -, que papel tais gêneros possuem no
estudo e desenvolvimento da pesquisa. As questões a serem
respondidas pelos estudantes, então seria: qual a
contribuição que uma enquete/entrevista/relato de pesquisa
pode oferecer à pesquisa? Sendo assim, qual a sua função?
Trata-se de estudar textos informativos em ambientes
digitais, como revistas, jornais, sites especializados e
orientados para crianças e blogs confiáveis. O objetivo é a
exploração de recursos, como hiperlinks para outros textos e
para vídeos, o modo de organização das informações e as
(EF02LP21) Explorar, com Funções sociodis- possibilidades e limites dos recursos próprios de ferramenta
a mediação do professor, cursivas de textos e do site específico.
Campo das
Leitura/escuta textos informativos de das práticas do As atividades devem organizar a progressão horizontal a
práticas de
(compartilhada Pesquisa diferentes ambientes digi- estudo e pesquisa de partir do grau de autonomia, da complexidade dos textos e
estudo e
e autônoma) tais de pesquisa, conhe- diferentes ambientes dos ambientes. Por exemplo: inicia-se o trabalho como
pesquisa
cendo suas possibilidades. digitais manuseio da ferramenta com o texto já aberto em trabalho
colaborativo, no coletivo. Aos poucos, passa-se do coletivo
para duplas e para o trabalho autônomo. Depois, pode-se
iniciar o trabalho a partir do acesso ao ambiente e, no final,
considerar textos e ambientes mais complexos. O mesmo
movimento pode ser utilizado na progressão entre os anos
(vertical), norteando-se pelo repertório dos alunos.
A habilidade incide sobre a distinção entre textos literários e
não literários, o que envolve a compreensão da natureza e
(EF15LP15) Reconhecer
dos objetivos das diferentes práticas de leitura, assim como
que os textos literários
dos pactos de leitura que se estabelecem. No que se refere
fazem parte do mundo do
ao nível de autonomia, atentar para o fato de que a
imaginário e apresentam Compreensão da
Campo Leitura/escuta formulação da habilidade prevê a progressão de sua
Formação do leitor uma dimensão lúdica, de dimensão lúdica/
artístico- (compartilhada aprendizagem ao longo dos anos iniciais.
literário encantamento, valorizando- estilística de textos
literário e autônoma) Para o desenvolvimento dessa habilidade, deve haver
os, em sua diversidade em verso e prosa.
critérios para seleção de textos, livros e sites que: possuam
cultural, como patrimônio
qualidade estética; não subestimem a capacidade do leitor;
artístico da humanidade.
abordem adequadamente os temas, do ponto de vista dos
alunos; sejam representativos de diferentes culturas,
inclusive as menos prestigiadas. É necessário também o
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desenvolvimento de projetos de leitura por autores, por
gênero e por região, valorizando a cultura de diferentes
grupos sociais.
Análise (EF02LPMOC06)
Todos os Essa habilidade diz respeito à observação e identificação de
linguística/ Observar e identificar a
campos de Morfologia Adjetivo. palavras que caracterizam as coisas, ou seja, o aluno deve
semiótica presença de palavras usadas
atuação identificar os adjetivos nas frases e textos.
(Alfabetização) para caracterizar as coisas.
Essa habilidade refere-se a reconhecer, na leitura, recursos
linguísticos e discursivos que constituem os gêneros
previstos, de modo que seja possível empregá-los
(EF02LP16) Identificar e
adequadamente nos textos a serem produzidos.
reproduzir, em bilhetes,
Deve-se considerara que, na escola, o desenvolvimento
recados, avisos, cartas, e-
Análise dessa habilidade pode se dar por meio da intensa
Campo da mails, receitas (modo de Identificação e re-
linguística/ Forma de composição frequentação dos estudantes a textos organizados nos
vida fazer), relatos (digitais ou reprodução de textos
semiótica do texto gêneros previstos. Projetos de troca de cartas entre classes
cotidiana impressos), a formatação e da vida cotidiana.
(Alfabetização) de escolas diferentes, de sessões de degustação de pratos da
diagramação específica de
região, acompanhados de um livro de receitas ou de um vlog
cada um desses gêneros.
que as apresenta podem ser boa proposta para viabilizar esse
trabalho. A progressão pode se dar a partir da diversificação
de textos, da extensão e complexidade deles, assim como do
nível de autonomia requerido do aluno.
(EF02LP17) Identificar e Essa habilidade refere-se a reconhecer, na leitura, recursos
reproduzir, em relatos de linguísticos e discursivos que constituem os gêneros
experiências pessoais, a previstos, de modo que seja possível empregá-los
sequência dos fatos, adequadamente nos textos a serem produzidos.
Análise utilizando expressões que Identificação e Deve-e considerar que, no 2º ano, a atividade de leitura
Campo da
linguística/ Forma de composição marquem a passagem do reprodução de colaborativa cria bons espaços para o estudo das marcas
vida
semiótica do texto tempo (“antes”, “depois”, expressões para temporais do texto. Já a de revisão coletiva, pocessual e
cotidiana
(Alfabetização) “ontem”, “hoje”, “amanhã”, passagem de tempo. final possibilita a análise da adequação delas em textos
“outro dia”, “antigamente”, produzidos. Projetos para elaborar as memórias do grupo
“há muito tempo” etc.), e o podem ser ótimas oportunidades para a produção desses
nível de informatividade textos; sites como o do Museu da Pessoa oferecem boas
necessário. referências.
Análise (EF12LP14) Identificar e Identificação e Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
Campo da
linguística/ Forma de composição reproduzir, em fotolegendas reprodução de leitura, recursos de expressão que constituem os gêneros
vida
semiótica do texto de notícias, álbum de fotos gêneros digitais e previstos, de modo que seja possível empregá-los
pública
(Alfabetização) digital noticioso, cartas de impressos do meio adequadamente nos textos a serem produzidos.

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leitor (revista infantil), jornalístico com Deve-se considerar que o desenvolvimento dessa habilidade
digitais ou impressos, a formatação e diagra- se dá por meio da frequentação dos estudantes a textos
formatação e diagramação mação específicas. organizados nos gêneros previstos. A atividade de leitura
específica de cada um colaborativa de estudo e da revisão processual e final
desses gêneros, inclusive possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos
em suas versões orais. textos produzidos. Projetos que prevejam a leitura de
matérias de relevância social (local ou global) publicadas
em revistas/jornais específicos, e elaboração de cartas de
leitor a respeito destas, viabilizam o desenvolvimento da
habilidade, pois incluem a leitura de estudo das
características do gênero e a produção dos textos. Devem ser
realizadas rodas de leitura de jornal que possibilitem ao
aluno uma compreensão mais crítica das matérias.
Interdisciplinar: (EF01GE09)
Essa habilidade articula-se coma (EF12LP16) e só se
desenvolve adequadamente no interior de práticas de leitura
e análise de textos publicitários. Seu foco é reconhecer
recursos linguístico-discursivos envolvidos em slogans,
Análise (EF12LP15) Identificar a Identificação e for- garantindo ao aluno não só compreender melhor as
Campo da
linguística/ Forma de composição forma de composição de mas de composição particularidades dos textos desse campo, mas, ainda,
vida
semiótica do texto slogans publicitários. de textos publici- empregar os recursos correspondentes em suas próprias
pública
(Alfabetização) tários. produções.
Deve-se considerar que o slogan é constitutivo do anúncio
publicitário. Portanto, a articulação entre as duas habilidades
EF12LP15 e EF12LP16 deve ser associada a práticas de
leitura e/ou produção de textos nos gêneros em questão.
(EF12LP16) Identificar e Ligada à (EF12LP15), essa habilidade tem como foco que o
reproduzir, em anúncios aluno reconheça recursos gráficos próprios dos gêneros
publicitários e textos de mencionados, com vistas à sua apropriação. Seu
campanhas de conscien- desenvolvimento só se dá no interior de práticas de leitura,
Análise
Campo da tização destinados ao Identificação e análise e produção desses textos, permitindo que o aluno
linguística/ Forma de composição
vida público infantil (orais e reprodução de textos venha a empregá-los adequadamente em sua própria escrita.
semiótica do texto
pública escritos, digitais ou publicitários. Convém que o desenvolvimento dessa habilidade seja
(Alfabetização)
impressos), a formatação e associado à frequentação dos estudantes a textos
diagramação específica de organizados nos gêneros previstos. Deve haver projetos de
cada um desses gêneros, elaboração de campanhas publicitárias (impressas ou
inclusive o uso de imagens. digitais) relativas a questões de relevância social, pois inclui
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a leitura de estudo dessas características do gênero e a
produção dos textos.
Essa é uma habilidade diretamente relacionada à construção
de textualidade. Articula a produção do texto com o gênero
do campo artístico-literário e dois vetores do processo de
(EF12LP05) Planejar e
escrita (situação/finalidade), comportando ao menos duas
produzir, em colaboração
etapas – planejamento e escrita, que significam organizar as
com os colegas e com a
ideias para depois colocá-las no papel – passíveis de
ajuda do professor,
tratamento em etapas sucessivas.
(re)contagens de histórias,
É possível articular essa habilidade a outras que prevejam
poemas e outros textos
conteúdos relacionados à participação em situações
versificados (letras de Planejamento e
Campo da Escrita comunicativas, como saraus, rodas de leitura de poemas e
canção, quadrinhas, cordel), produção de gêneros
vida (compartilhada Escrita compartilhada oralização de quadrinhas/cordel, em dia da família na
poemas visuais, tiras e do campo artístico.
cotidiana e autônoma) escola, prevendo a observação e o planejamento da situação
histórias em quadrinhos,
comunicativa com os alunos. É preciso ressaltar que a
dentre outros gêneros do
atividade de recontagem de histórias prevê a elaboração de
campo artístico-literário,
um texto cujo conteúdo é conhecido. Dessa forma, é
considerando a situação
focalizada nessa atividade a capacidade de textualização, ou
comunicativa e a finalidade
seja, de redigir o enunciado. Já a atividade de escrita de
do texto.
textos conhecidos de memória envolve apenas o registro
gráfico do texto, que, nesse caso, é tão conhecido quanto o
conteúdo temático. Interdisciplinar: (EF02GE02)
(EF12EF06)
Produção de (EF02LPMOC07)Associar
Todos os textos o parágrafo a um conjunto Trata-se de habilidade desenvolvida em textos narrativos, na
campos de (escrita Revisão de textos de informações que Paragrafação. qual o aluno deve associar o parágrafo a uma cena da
atuação compartilhada e constituem uma cena da história que está sendo narrada.
autônoma) história narrativa.
(EF12LP11) Escrever, em Essa é uma habilidade que articula a produção textual com
colaboração com os colegas os gêneros do campo jornalístico em foco e dois vetores do
e com a ajuda do professor, processo de escrita (situação/tema ou assunto). Envolve ao
Campo da Escrita Planejamento e
fotolegendas em notícias, menos duas operações distintas, que podem ser tratadas em
vida (compartilhada Escrita compartilhada produção de gêneros
manchetes e lides em separado: planejar e produzir, que significam organizar as
pública e autônoma) do campo
notícias, álbum de fotos ideias para depois colocá-las no papel.
jornalístico.
digital noticioso e notícias As habilidades podem ser ampliadas com: a) orientação para
curtas para público infantil, uso de procedimentos escritores, como reler o que está

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digitais ou impressos, escrito para continuar, consultar o planejamento para tomar
dentre outros gêneros do decisões na escrita, revisar no processo e ao final; b)
campo jornalístico, indicação de visitas a ambientes digitais para observação
considerando a situação dos gêneros citados, de modo a explicitar suas
comunicativa e o características e construindo registros que possam
tema/assunto do texto. repertoriar a produção. É possível ainda, propor habilidades
que orientem a análise de textos dos gêneros para
compreender a multimodalidade que os constitui.
Trata-se de uma habilidade que articula a produção de textos
dos gêneros do campo publicitário em foco a três vetores do
processo de escrita (situação/tema ou assunto/finalidade). A
habilidade prevê a colaboração dos colegas e professores em
produção do texto, que envolve organizar as ideias e utilizar
(EF12LP12) Escrever, em a criatividade para depois escrevê-las.
colaboração com os colegas A habilidade poderá ser articulada a temas relevantes para a
e com a ajuda do professor, região como campanhas de preservação de parques, praças,
slogans, anúncios publici- de cuidado com os animais, entre outros, de modo a criar
tários e textos de situações comunicativas em que faça sentido a
Campo da Escrita campanhas de conscientização de outros interlocutores da comunidade
vida (compartilhada Escrita compartilhada conscientização destinados escolar. É possível sugerir habilidades que prevejam
pública e autônoma) ao público infantil, dentre portadores para esses textos, como folhetos e cartazes que
outros gêneros do campo possam ser divulgados no entorno da escola. É indicado que
publicitário, considerando a a habilidade oriente o estudo do portador e a reflexão sobre
situação comunicativa e o sua adequação de acordo com a situação comunicativa.
tema/assunto/finalidade do Deverão ser propostas atividades que: a) envolvam a análise
texto. de textos dos gêneros do campo publicitário, de modo a
explicitar as suas características e construindo registros que
possam repertoriar a produção; b) orientem o uso de
procedimentos escritores, como: reler o que está escrito para
continuar, consultar o planejamento para tomar decisões no
momento da escrita e revisar no processo e ao final.
(EF02LP18) Planejar e Planejar e produzir Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual
produzir cartazes e folhetos textos com com os gêneros de divulgação de eventos nos formatos em
Campo da Escrita
para divulgar eventos da linguagem questão e dois vetores no processo de escrita (situação/tema
vida (compartilhada Escrita compartilhada
escola ou da comunidade, persuasivas, ou assunto). A habilidade envolve duas operações distintas,
pública e autônoma)
utilizando linguagem adequados às que podem ser trabalhadas em separado: planejar e produzir,
persuasiva e elementos funções sociais e que significam organizar as ideias para depois colocá-las no
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textuais e visuais (tamanho discursivas. papel.
da letra, leiaute, imagens) As atividades deverão orientar: a) o uso de procedimentos
adequados ao gênero, escritores, como: reler o que está escrito para continuar,
considerando a situação consultar o planejamento para tomar decisões no momento
comunicativa e o da escrita, revisar no processo e ao final; b) a pesquisa dos
tema/assunto do texto. temas que sejam relevantes para a região e permitam o uso
da linguagem persuasiva. É possível, ainda, propor
atividades que: a) prevejam o planejamento coletivo da
situação comunicativo e do texto; b) envolvam análise dos
portadores de gêneros que os integram para explicitar suas
características e elaborar registros; c) analisem os elementos
presentes nos textos (imagens, textos, tipo de letra, tamanho,
cor etc.).
PRODUÇÃO TEXTUAL - GÊNEROS TEXTUAIS QUE DEVEM SER TRABALHADOS NO 4º BIMESTRE:
• Notícias; lides; manchetes; slogans; peças de campanha de conscientização; anúncios; gráfico informativo; fotolegenda.

4º BIMESTRE
CAMPOS
PRÁTICAS DE OBJETO DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
LINGUAGEM CONHECIMENTO
ATUAÇÃO
A habilidade envolve a leitura compreensiva e o estudo
da obra a ser recontada, visando à apropriação de
recursos como a entonação expressiva e a prosódia, que
ajustam os discursos orais ao contexto.
A atividade de reconto também possibilita a
(EF15LP19) Recontar aprendizagem de conteúdos como: a) características
oralmente, com e sem apoio típicas do registro literário; b) organização dos fatos em
Campo de imagem, textos literários Reconto oral de gêneros ordem temporal, linear ou não, reconhecendo que a
artístico- Oralidade Contagem de histórias (como lendas, parlendas, literários. escolha por uma ou outra acarreta diferenças no texto
literário cantigas, adivinhas etc.) lidos para garantir a coerência e a coesão; c) estabelecimento
pelo professor. de relações de causalidade entre os fatos quando houver
– utilizando os articuladores adequados. Pode-se prever
o reconto coletivo, capaz de propiciar seja o regaste de
aspectos relevantes do texto original eventualmente
omitidos ou mal realizados, seja a discussão de soluções
possíveis. A recontagem deve acontecer a partir de
textos originais e integrais, escritos em registro literário.

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Além disso, deve haver espaço para contação de
histórias, como rodas com familiares etc.
O foco dessa habilidade é a (re)produção oral, para
mídias digitais, de textos de gêneros investigativos. E
envolve duas operações sucessivas – planejar e produzir
textos desses gêneros- articuladas com três vetores da
produção textual: a situação comunicativa; o tema ou
assunto; a finalidade de produção. A habilidade requer a
análise de textos orais do gênero previsto, além de duas
(EF02LP24) Planejar e
operações de produção de textos: planejar e produzir.
produzir, em colaboração com
Nas atividades, podem ser propostos procedimentos de
os colegas e com a ajuda do
estudo e pesquisa sobre temas relacionados a serrem
professor, relatos de
tratados de modo interdisciplinar, como: destacar
experimentos, registros de
Planejamento e informações relevantes; realizar a leitura inspecional na
observação, entrevistas,
produção de gêneros busca de materiais; etc. Ainda, podem a) envolver a
Campo das Planejamento de texto dentre outros gêneros do
análise de textos, no gênero determinado, para extrair
práticas de oral campo investigativo, que orais do campo
Oralidade suas características, de acordo com a situação
estudo e possam ser repassados investigativo veiculados comunicativa; b) prever o planejamento do texto a ser
pesquisa Exposição oral oralmente por meio de por ferramentas digitais. produzido, oralmente, considerando a situação em que
ferramentas digitais, em áudio
irá circular (tipo de mídia); c) orientar a produção/
ou vídeo, considerando a
textualização. É preciso que a habilidade inclua tanto
situação comunicativa e o
elaborar textos orais quanto oralizar textos escritos. É
tema/assunto/finalidade do
possível, por exemplo, preparar um relato oral de uma
texto.
viagem de estudo do meio, organizando previamente
um esquema orientador, e selecionando recursos a
serem empregados na apresentação (esquemas,
imagens, gráficos). Da mesma forma, é possível
escrever um relato e lê-lo em voz alta na gravação de
um vídeo, selecionando recursos da mídia utilizada
(som, imagem, movimento etc.). Interdisciplinar:
(EF02MA2)
(EF02LP26) Ler e Essa é uma habilidade complexa, que envolve: a) o
compreender, com certa Desenvolvimento do desenvolvimento das habilidades de leitura como um
Campo Leitura/escuta
Formação do leitor autonomia, textos literários, gosto de leitura através todo; o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos
artístico- (compartilhada
literário de gêneros variados, de textos literários. literários; c) as características de gêneros literários
literário e autônoma)
desenvolvendo o gosto pela diversos, inclusive dramáticos e poéticos. Está
leitura. estreitamente relacionada à habilidade (EF35LP21),

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podendo-se dizer que se trata da mesma habilidade
considerada em um grau menor de autonomia por conta
do nível de ensino em jogo.
O trabalho com essa habilidade supõe a constituição de
critérios de apreciação estética e afetiva de materiais de
leitura. Para tanto, é preciso garantir: oferta de material
de leitura de qualidade estética, ética, temática e
linguística; espaços nos quais diferentes leitores possam
trocar informações sobre materiais lidos (físicos ou
digitais). A progressão da aprendizagem pode apoiar-se
no grau de complexidade dos gêneros e textos previstos
(assim como seus respectivos temas), nos autores
selecionados e no grau de autonomia que se pretende
atingir a cada etapa do ensino.
Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve
tanto o trabalho com as habilidades de leitura como um
todo quanto as características dos gêneros e dos textos
literários narrativos de maior extensão. No que refere ao
(EF15LP16) Ler e nível de autonomia, atentar para o fato de que a
compreender, em colaboração formulação da habilidade prevê a progressão de sua
com os colegas e com a ajuda Leitura de textos aprendizagem ao longo dos anos iniciais.
do professor e, mais tarde, de Pode-se prever uma progressão vertical que articule
Campo Leitura/escuta narrativos e de seus
Leitura colaborativa e maneira autônoma, textos leitura com produção coletiva
artístico- (compartilhada recursos linguísticos
autônoma narrativos de maior porte E autônoma de um gênero no ano, e uma progressão
literário e autônoma) /estilísticos
como contos (populares, de horizontal que garanta uma variedade de gêneros, ao
fadas, acumulativos, de longo dos anos, considerando a complexidade dos
assombração etc.) e crônicas. textos e gêneros. É possível pensar, também, a
progressão em um mesmo gênero, a partir da escolha de
textos mais complexos: a habilidade poderá será mesma
em dois anos seguidos, por exemplo, e a progressão se
dará pela complexidade do texto.
Interdisciplinar: (EF35EF01) (EF35EF03)
(EF15LP17) Apreciar Apreciação de poemas Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve: a) o
Campo Leitura/escuta poemas visuais e concretos, visuais e concretos e desenvolvimento das habilidades de leitura como um
Apreciação
artístico- (compartilhada observando efeitos de sentido compreensão dos seus todo; b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
estética/Estilo
literário e autônoma) criados pelo formato do texto sentidos. textos literários; c) as características dos poemas visuais
na página, distribuição e e concretos.
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diagramação das letras, pelas Atividades que podem favorecer o desenvolvimento
ilustrações e por outros dessa habilidade são, entre outras, a leitura colaborativa
efeitos visuais. – para estudo dos textos e modelização de
procedimentos e comportamentos leitores -, a roda de
leitores e do diário de leitura – para socialização de
impressões sobre leituras realizadas e circulação de
critérios de apreciação utilizados pelos diferentes
leitores, como na habilidade (EF35LP21). É importante
que se considere a disponibilidade de materiais digitais
nas escolas, com recursos como som, movimento e
imagem. A organização de saraus e de slams cria um
espaço de socialização de poemas, selecionados de
acordo com os critérios de apreciação ética, estética e
afetiva constituídos pelos alunos.
Essa é uma habilidade complexa, que envolve: a) o
desenvolvimento das habilidades de leitura como um
todo; b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
textos literários; c) as características dos diferentes
gêneros poéticos.
(EF12LP18) Apreciar
As atividades para essa habilidade são, entre outras, a
poemas e outros textos
leitura colaborativa – para estudo dos textos e
versificados, observando
modelização de procedimentos e comportamentos
Campo Leitura/escuta rimas, sonoridades, jogos de Recursos estilísticos de
Apreciação estética/ leitores -, a roda de leitores e o diário de leitura – para
artístico- (compartilhada palavras, reconhecendo seu textos em verso.
Estilo socialização de impressões sobre leitura realizadas e
literário e autônoma) pertencimento ao mundo
circulação de critérios de apreciação utilizados pelos
imaginário e sua dimensão de
diferentes leitores. Deve haver, nas escolas, a
encantamento, jogo e fruição.
disponibilidade de materiais impressos e/ou digitais,
assim como gravações de poemas declamados e outros
recursos de imagem e som. Além disso, a organização
de saraus e de slams cria um espaço de socialização de
poemas, selecionados de acordo com critérios de
apreciação estética, e afetiva constituídos pelos alunos.
Essa é uma habilidade complexa, que envolve o
(EF15LP18) Relacionar texto
Campo Leitura/escuta Formação do leitor desenvolvimento das habilidades de leitura como um
com ilustrações e outros Relação texto/ilustração/
artístico- (compartilhada literário/Leitura todo e as características de gêneros e textos diversos,
recursos gráficos. recursos gráficos.
literário e autônoma) multissemiótica incluindo recursos gráficos ou ilustrações. É
especialmente importante na leitura de textos literários,

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para a conquista da autonomia.
É possível propor atividades de leitura colaborativa
coletiva, destinadas a modelizar procedimentos de
articulação entre texto verbal e visual, analisando,
inclusive, o projeto gráfico-editorial como um todo.
Propostas de apreciações estéticas e afetivas colaboram
para a percepção, pelo aluno, das diferentes
perspectivas pelas quais uma obra pode ser vista. A
progressão pode basear-se em critérios como a
complexidade do gênero e dos textos previstos, o tipo
de ilustração e/ou recurso gráfico a ser abordado, a
maior ou menor relevância da ilustração para
compreensão do texto ou o grau de autonomia do aluno
a cada etapa do ensino.
Análise (EF02LPMOC08) Identificar Identificação de palavras
Trata-se de habilidade de identificar, em frases e textos,
Todos os linguística/ palavras que indicam ação em
que indicam ação nas as palavras que indicam ação, e, por meio da
campos de semiótica Morfologia - Verbo frases e pequenos textos,
identificação, ter a noção de que essas palavras podem
atuação (Alfabetização) reconhecendo as noções de frases e pequenos textos.
indicar passado, presente e futuro.
passado, presente e futuro.
Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
leitura, recursos linguísticos e discursivos que
constituem os gêneros previstos, de modo que seja
possível empregá-los adequadamente nos textos a serem
(EF02LP25) Identificar e produzidos.
reproduzir, em relatos de Deve-se considerar que o desenvolvimento dessa
experimentos, entrevistas, Formatação e habilidade pode acontecer por meio da frequentação dos
Campo das Análise Forma de composição verbetes de enciclopédia diagramação de gêneros estudantes a textos organizados nos gêneros previstos.
práticas de linguística/ dos textos/Adequação infantil, digitais ou impressos, impressos ou digitais do A atividade de leitura colaborativa e a de revisão
estudo e semiótica do texto às normas de a formatação e diagramação campo das práticas de processual e final possibilitam estudar os recursos e
pesquisa (Alfabetização) escrita específica de cada um desses estudo e pesquisa. analisar a adequação dos textos produzidos. Projetos
gêneros, inclusive em suas que prevejam a elaboração de dossiês dos experimentos
versões orais. realizados em determinada disciplina viabilizam o
trabalho, pois incluem a leitura de estudo e a produção
dos textos. A progressão pode dar-se pela complexidade
dos textos e pelo nível de autonomia do aluno e se
efetiva pela organização de habilidades em que tarefas
sejam realizadas em colaboração e, progressivamente,

301
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com autonomia.
Essa habilidade articula-se com a (EF01LP26),
referindo-se a aspectos semelhantes aos nela definidos.
Além disso, implica em identificar trechos de textos
lidos que possam caracterizar elementos das narrativas
ficcionais literárias.
(EF02LP28) Reconhecer o Seu desenvolvimento permite ao aluno aprofundar a
conflito gerador de uma compreensão de narrativas e desenvolver capacidades
Análise narrativa ficcional e sua Reconhecimento do de análise e crítica.
Campo Formas de
linguística/ resolução, além de palavras, conflito gerador da O trabalho a ser desenvolvido é o mesmo que o previsto
artístico- composição de
semiótica expressões e frases que narrativa. para a habilidade (EF01LP26), considerando que, no 2º
literário narrativas
(Alfabetização) caracterizam personagens e ano, é possível que os alunos já tenham compreendido a
ambientes. base alfabética do sistema de escrita e, dessa maneira,
possam ler os textos junto com o professor, no
momento de estudo, até utilizando recursos de ressaltar
trechos relevantes. A progressão horizontal pode se dar
pela complexidade dos textos escutados e pelo nível de
autonomia que se pretende levar o aluno a conquistar
em cada etapa.
Essa habilidade refere-se a – no processo de textos –
identificar recursos linguísticos e discursivos que
constituem os gêneros poéticos previstos. Fundamental
(EF12LP19) Reconhecer, em
para o desenvolvimento dessa habilidade é a oralização
textos versificados, rimas,
de tais textos.
Análise sonoridades, jogos de Reconhecimento das
Campo Formas de É importante considerar que essa habilidade se
linguística/ palavras, palavras, características de textos
artístico- composição de textos relaciona com a (EF35LP31): ambas preveem
semiótica expressões, comparações, versificados.
literário poéticos identificar recursos típicos dos textos versificados,
(Alfabetização) relacionando-as com
relacionando-os com impressões e sensações por eles
sensações e associações.
provocadas, e, o aprofundamento de estudo será
focalizado nos efeitos de sentido provocado pelo uso de
metáforas e recursos rítmicos. Ressalta-se que o
trabalho com essa habilidade deve ser colaborativo.
(EF02LP29) Observar, em Observação das O foco dessa habilidade é perceber – no processo de
Análise
Campo Formas de poemas visuais, o formato do leitura e estudo de poemas visuais – as figuras que o
linguística/ características e efeitos
artístico- composição de textos texto na página, as ilustrações poema compõe no espaço que ocupa, verificando se o
semiótica visuais de poemas.
literário poéticos visuais e outros efeitos visuais. formato e/ou a disposição das letras provocam efeitos
(Alfabetização)
de sentido peculiares.
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O desenvolvimento dessa habilidade demanda a
previsão de práticas de leitura e de estudo de poemas
visuais, para que as suas características fundamentais
sejam identificadas: a presença de ilustração realizada
por meio das letras e palavras; a criação de efeitos
visuais incomuns (direção de escrita; linearização
original; efeitos rotativos; inversões, por exemplo); a
ocupação figurativa do espaço disponível. As atividades
colaborativas são as mais adequadas para o
desenvolvimento da habilidade, em especial as
coletivas, com mediação do professor. Como pode
haver alunos ainda não alfabetizados no início do 2º
ano, é fundamental a exposição do texto aos alunos,
com indicações explícitas de leitura que está sendo
feita. A progressão horizontal pode apoiar-se no grau de
complexidade dos gêneros e textos propostos, no tipo
de recurso a ser estudado e no nível de autonomia do
estudante a ser conquistado a cada etapa.
Trata-se de uma habilidade que articula a produção
textual com os gêneros do campo investigativo em foco
e dois vetores do processo de escrita (tema ou
(EF02LP22) Planejar e
assunto/finalidade). Envolve ao menos duas operações
produzir, em colaboração com
distintas, que podem ser tratadas em separado; planejar
os colegas e com a ajuda do
e produzir, que significam organizar as ideias para
professor, pequenos relatos de
Planejamento e depois colocá-las no papel.
experimentos, entrevistas,
produção de gêneros do Pode-se desmembrar a habilidade propondo atividades
Campo das verbetes de enciclopédia
Escrita que indiquem a ação de planejar de modo coletivo a
práticas de infantil, dentre outros gêneros campo investigativo
(compartilhada Produção de textos textualização em colaboração com os colegas. Podem
estudo e do campo investigativo, adequados às funções
e autônoma) ser propostas, ainda, habilidades que orientem
pesquisa digitais ou impressos, socio-discursivas. procedimento de consulta a ambientes digitais em
considerando a situação
colaboração. É possível propor também atividades que:
comunicativa e o
a) envolvam análise de textos dos gêneros do campo
tema/assunto/finalidade do
investigativo, de modo a explicitar suas características;
texto.
b) orientem o uso de procedimentos escritores, como:
reler o que está escrito para continuar, consultar o
planejamento para tomar decisões e revisar no processo
e ao final. Interdisciplinar: (EF02MA23) (EF02GE03)

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Trata-se de uma habilidade que articula a produção
textual como gênero de registro de observação de
resultados de pesquisa. Envolve ao menos duas
operações distintas – planejar e produzir -, que podem
ser tratadas em separado, e significam organizar as
(EF02LP23) Planejar e ideias para depois colocá-las no papel.
produzir, com certa A habilidade permite uma progressão ao longo do ano,
Campo das autonomia, pequenos Planejamento e prevendo o planejamento e a produção coletiva, pelo
Escrita
práticas de registros de observação de produção de registros de ditado ao professor e em parceria com os colegas e a
(compartilhada Escrita autônoma
estudo e resultados de pesquisa, pesquisas. ajuda do professor. É possível propor habilidades que:
e autônoma)
pesquisa coerentes com um tema a) indiquem situações de pesquisa e tomada de notas
investigado. coletivas antes da produção de registros autônomos,
propondo também, dessa forma, uma progressão no
ano; b) orientem o uso de procedimentos escritores,
como: reler o que está escrito para continuar, consultar
o planejamento para tomar decisões no momento da
escrita e revisar no processo e ao final.
Interdisciplinar: (EF02MA 23) (EF02GE07)
Essa habilidade diz respeito a escrever textos baseados
em narrativas literárias lidas pelo professor, ou seja, a
partir das informações previamente adquiridas. Ela está
(EF02LP27) Reescrever Reescrita de narrativas
Campo Escrita estreitamente relacionada à (EF01LP25), estabelecendo
Escrita autônoma e textos narrativos literários literárias com elementos
artístico- (compartilhada com ela uma relação de progressão; o que aprendeu a
compartilhada lidos pelo professor. da narrativa.
literário e autônoma) produzir coletivamente e com a intervenção do
professor como escriba no ano anterior, o aluno começa
a empreender individualmente e com alguma
autonomia.
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS QUE DEVEM SER TRABALHADOS NO 4º BIMESTRE:
• Relatos: de experiências, fatos, observações; Contos: de fadas, populares, acumulativos; Registros de observação de resultado de pesquisa.

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3º ANO
1º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
As atividades para essa habilidade podem ser:
(EF15LP09) Expressar-se a) a produção de textos orais: expor os resultados de
em situações de uma pesquisa para uma audiência, participar de
intercâmbio oral com debates sobre questões controversas, apresentar
Oralidade clareza, preocupando-se em indicações literárias em uma roda, realizar/participar
Todos os Expressão oral adequada
pública/Intercâmbio ser compreendido pelo de entrevistas, entre outras;
campos de Oralidade em situações de
conversacional em sala interlocutor e usando a b) a oralização de textos escritos: apresentar poemas
atuação intercâmbio oral.
de aula palavra com tom de voz em saraus, ler textos produzidos para programas de
audível, boa articulação e rádio etc.;
ritmo adequado. c) o desenvolvimento da proficiência em gêneros
orais mais produtivos e culturalmente relevantes na
região.
Escuta atenta com A escuta atenta poderá ser desenvolvida em
interação: situações comunicativas (palestras, contação de
• Falas; histórias, rodas de conversas, entre outras) que
envolvam gêneros como: exposição oral, discussão
• Ordens;
Todos os Escuta atenta argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc.
• Expressões de
campos de Oralidade Podem-se organizar sequências didáticas para
cortesia;
atuação ensino de textos orais que envolvam procedimentos
• Orientações; e comportamentos próprios desse tipo de situação
• Regras de comunicativa, como: tomar notas e escutar
convivência; atentamente, com solicitação formal de pedido de
• Instruções. turno.
(EF15LP11) Reconhecer Fundamental para o convívio cotidiano, fora e
características da dentro da escola, essa habilidade refere-se ao aluno
Características da Conversação espontânea: saber organizar a fala dele, no gênero indicado,
conversação espontânea
Todos os conversação
presencial, respeitando os • Turnos de fala; considerando as características do contexto no qual
campos de Oralidade espontânea
atuação
turnos de fala, selecionando • Formas de está sendo produzida:
e utilizando, durante a tratamento. a) que se organiza em tantos turnos quantos forem
conversação, formas de os interlocutores;
tratamento adequadas, de b) que a efetividade da compreensão mútua depende
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acordo com a situação e a da escuta efetiva do outro, como balizador da
posição do interlocutor. organização da próxima fala;
c) que as escolhas dos recursos textuais e
paratextuais precisam ser adequadas às intenções de
significação e ao contexto da situação de
comunicação.
Pode-se prever estudar diferentes tipos de
conversação, em diferentes situações comunicativas,
como, por exemplo: gravações em áudio e/ou vídeo
de conversas que permitam a análise dos mais
variados fatores que possam interferir na fluidez e
na eficácia dos eventos registrados.
A habilidade envolve o reconhecimento e a análise
das expressões corporais associadas à fala, com o
objetivo de determinar seu papel na construção dos
(EF15LP12) Atribuir
sentidos dos textos orais.
significado a aspectos não
Pode-se prever o estudo de diversas situações de
linguísticos (paralinguísti-
comunicação oral no que se referem aos recursos
Aspectos não cos) observados na fala,
Todos os Aspectos não paralinguísticos, de modo a:
linguísticos como direção do olhar, riso,
campos de Oralidade linguísticos no ato da a) analisar os efeitos de sentido produzidos por eles;
(paralinguísticos) no gestos, movimentos da
atuação fala. b) reconhecer a adequação (ou não) das escolhas do
ato da fala cabeça (de concordância ou
locutor;
discordância), expressão
c) constituir um repertório de recursos possíveis de
corporal, tom de voz.
serem utilizados;
d) selecionar os recursos mais adequados às
intenções de significação do discurso a ser
produzido. Interdisicplinar: (EF12EF12) (EF35EF10)
(EF15LP01) Identificar a Essa habilidade refere-se à necessidade de o aluno
função social de textos que identificar que os textos possuem funções
circulam em campos da diretamente relacionadas aos diversos campos de
Reconstrução das
vida social dos quais atuação da vida social em que se inserem e às
Todos os Leitura/escuta condições de produção
participa cotidianamente (a Função social e diferentes mídias.
campos de (compartilhada e e recepção de textos
casa, a rua, a comunidade, a comunicativa dos textos. Espera-se que o aluno reconheça que, para informar-
atuação autônoma)
escola) e nas mídias se sobre a vacinação contra a febre amarela, por
impressa, de massa e exemplo, podem-se ler notícias publicadas em
digital, reconhecendo para jornais impressos e digitais que circulam na esfera
que foram produzidos, onde pública.

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circulam, quem os produziu No entanto, se quiser comentar uma matéria
e a quem se destinam. publicada em um jornal, deve-se concluir que o
melhor gênero é a carta de leitor, ou seja, não é em
qualquer gênero que se busca qualquer informação:
para cada intenção de dizer, há um gênero que é
mais adequado.
O foco dessa habilidade é a realização de
(EF15LP02) Estabelecer
antecipações, inferências e verificações ao longo do
expectativas em relação ao
processo de leitura, a partir tanto da recuperação do
texto que vai ler
contexto de produção e da recepção do texto a ser
(pressuposições antecipa-
lido quanto ao universo temático em jogo. É
doras dos sentidos, da
possível articular essas informações com pistas
forma e da função social do
fornecidas pelo próprio texto, para realizar previsões
texto), apoiando-se em seus
sobre o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa
conhecimentos prévios
articulação permite inferir dados implícitos e
sobre as condições de
Expectativas e verificar antecipações e inferências realizadas.
Todos os Leitura/escuta Estratégia de leitura produção e recepção desse
pressuposições Os vetores dessa habilidade são:
campos de (compartilhada e texto, o gênero, o suporte e
antecipadoras de sentido a) a antecipação de informações sobre o conteúdo do
atuação autônoma) o universo temático, bem
no texto. texto (posições, tratamento temático, visão do
como sobre saliências
interlocutor, valores etc.);
textuais, recursos gráficos,
b) realização de inferências, seja a partir de dados do
imagens, dados da própria
texto, das informações trazidas pelo professor sobre
obra (índice, prefácio etc.),
o contexto de produção ou do conhecimento prévio
confirmando antecipações e
do aluno;
inferências realizadas antes
c) a verificação tanto das antecipações realizadas
e durante a leitura de textos,
quanto das inferências. O uso das informações é
checando a adequação das
importante durante todo o processo de leitura, pois
hipóteses realizadas.
permite uma melhor compreensão e maior fluência.
As informações explícitas em um texto são aquelas
(EF15LP03X) Localizar
que estão, literalmente, expressas no texto, seja ele
informações explícitas em
oral ou escrito. Localizá-las, portanto, no caso do
textos (identificar o título,
Todos os Leitura/escuta Estratégia de leitura texto escrito, requer do aluno que leia o enunciado e
nome do autor, assunto/ Informações explícitas
campos de (compartilhada e a identifique. É preciso considerar que localizar
tema, ideia central etc.) de nos textos.
atuação autônoma) informações não ocorre no vazio, mas a partir do
diversos gêneros.
texto. Assim, é tarefa que pode ser tão complexa
quanto o próprio texto.
É necessário considerar que a compreensão de um

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texto requer a mobilização simultânea de várias
habilidades e a utilização de diversos
procedimentos, de acordo com o grau de autonomia
do aluno e a finalidade e o tipo de leitura a ser
realizada.
Os textos das diferentes esferas de atividade
costumam apresentar diferentes recursos gráfico-
visuais: boxes de complementação, linkagem ou de
remissão; infográficos; negrito, itálico, letra
capitular; uso de notas de rodapé; hiperlinks; som e
movimento; cores, imagens; entre outros. A
compreensão adequada do texto depende da
(EF15LP04) Identificar o
identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo
efeito de sentido produzido
Todos os Leitura/escuta Estratégia de leitura Efeito de sentido de uso de tais recursos, o que implica articulá-los ao
pelo uso de recursos
campos de (compartilhada e recurso expressivo e texto verbal.
expressivos gráfico-visuais
atuação autônoma) gráfico. No trabalho com textos multissemióticos, é preciso
em textos multissemióticos.
considerar que os sentidos dependem da articulação
entre texto verbal e recursos gráfico-ideológicos,
religiosos, valores éticos e estéticos também podem
se apresentar nos recursos gráfico-visuais. Dessa
forma, é preciso que haja situações de aprendizagem
nas quais aconteça a explicitação reflexiva e
colaborativa da maneira como o leitor proficiente
realiza essa operação.
Ler fluentemente requer do aluno um conjunto de
habilidades que vão das relativas à aquisição do
sistema de escrita às de compreensão, apreciação e
(EF35LP01) Ler e
réplica do leitor aos textos. Não se trata de oralizar o
compreender, silenciosa-
texto rapidamente e sem erro na articulação dos
mente e, em seguida, em
Todos os Leitura/escuta Leitura silenciosa/em sons, mas de ler um texto em voz alta sem embaraço
Decodificação/Fluên- voz alta, com autonomia e
campos de (compartilhada e voz alta. e com compreensão. A leitura se dá na relação entre
cia de leitura fluência, textos curtos com
atuação autônoma) texto e leitor; assim, o texto precisa ser adequado às
nível de textualidade
possibilidades e interesses do leitor.
adequado.
As atividades que mais potencializam o
desenvolvimento da fluência leitora são aquelas em
que o leitor estuda textos que lerá em voz alta, em
colaboração com outro leitor mais proficiente. A

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leitura precisa ser contextualizada em uma situação
comunicativa genuína, como uma leitura dramática
(situação em que atores fazem a leitura de um texto
teatral para uma audiência, interpretando os
personagens).
Nas atividades, os alunos devem:
a) estudar o texto no coletivo, com mediação do
professor, em especial os personagens;
b) depois da divisão de papéis, em duplas, estudam
em voz alta, ajustando interpretações;
c) fazer um ensaio da apresentação, com avaliação
das performances para novos ajustes;
d) performar a leitura dramática para a audiência.
A habilidade trata de comportamentos leitores
fundamentais, que implicam tanto saber frequentar
espaços nos quais circulem materiais de leitura –
impressos e/ou digitais – quanto estabelecer critérios
de apreciação estética desses materiais, para
possibilitar a socialização das opiniões com
terceiros. Para o desenvolvimento dessa habilidade,
(EF35LP02) Selecionar
são fundamentais a frequentação de espaços
livros da biblioteca e/ou do
destinados à leitura e a participação em atividades
cantinho de leitura da sala
com roda de leitores.
de aula e/ou disponíveis em
Todos os Leitura/escuta Formação de leitor Leitura individual/justi- As atividades devem considerar quatro aspectos: a
meios digitais para leitura
campos de (compartilhada e ficativa e opinião após seleção de materiais de leitura; o uso de espaços nos
individual, justificando a
atuação autônoma) leitura. quais esses materiais circulam; a apreciação e o
escolha e compartilhando
compartilhamento da leitura. O primeiro aspecto
com os colegas sua opinião,
implica em utilizar critérios pessoais da apreciação
após a leitura.
(estética, tema etc.). O segundo envolve frequentar
salas de leitura e bibliotecas físicas e digitais,
sabendo solicitar ou encontrar materiais de leitura. O
terceiro e o quarto envolvem utilizar os critérios de
apreciação pessoal para divulgar a opinião a respeito
de materiais lidos, em espaços escolares, como uma
roda de leitores, ou digitais, como sites de
comentários sobre livros lidos.
Todos os Análise Construção do sistema (EF35LP12) Recorrer ao Uso do dicionário em A habilidade implica no uso do dicionário para

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campos de linguística/ alfabético e da dicionário para esclarecer atividade de leitura e resolver problemas de ortografia, o que pode ou não
atuação semiótica ortografia dúvida sobre a escrita de escrita. envolver a identificação da acepção correspondente
(Ortografização) palavras, especialmente no ao uso que gerou a busca. Utilizar o dicionário
caso de palavras com requer familiarização com procedimentos de busca.
relações irregulares Nessa habilidade o uso do dicionário trata de
fonema-grafema. resolver problemas de ortografia e não de elucidar
uma acepção da palavra, pois o foco da habilidade é
a conferência da grafia correta da palavra. A
atividade deve prever: a) recorrer à ordem
alfabética, reiteradamente, para ajustar o caminho de
busca da palavra almejada; b) levantar hipóteses
sobre a grafia da palavra antes da busca pela grafia
correta.
Essa habilidade trata dos casos em que o contexto
interno da palavra é que determina que letra usar em
sua grafia nos casos citados pela habilidade. Levar o
aluno a construir regras é a estratégia indicada, e
Ortografia:
(EF03LP01) Ler e escrever pode ocorrer pela análise comparativa das
palavras com correspon- ocorrências em listas de palavras, favorecendo a
Construção do sistema • Dificuldades
dências regulares contex- antecipação do contexto em que é correto usar uma
alfabético e da ortográficas regulares:
Análise tuais entre grafemas e ou outra letra (ex: M/P/B), o que o contribui para a
Todos os ortografia – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss;
linguística/ fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; compreensão da regra.
campos de -o (e não u) e -e (e não
semiótica s/ss; -o (e não u) e -e (e não A realização de ditado inicial para verificar e
atuação i) em sílaba átona em
(Ortografização) i) em sílaba átona em final organizar as intervenções necessárias com os
final de palavra – e
de palavra – e com marcas diferentes tipos de ocorrências regulares contextuais
com marcas de
de nasalidade (til, m, n). (aquelas em que o contexto define a letra a ser
nasalidade (til, m, n).
utilizada), ampliando-se a habilidade para
ocorrências irregulares: som do S (auxílio, cidade);
do Z; do LH (família, toalha etc.). Nesse caso, a
habilidade se articulará com outras que tratam da
ortografia, como a (EF03LP03) e (EF35LP13).
(EF03LP02X) Ler e Ortografia. Durante o processo de produção, escrevendo o que
Construção do sistema
Análise escrever corretamente desejam, os alunos entram em contato com dúvidas
Todos os alfabético e da
linguística/ palavras com as diversas Encontros consonantais ortográficas, o que é positivo para a aprendizagem.
campos de ortografia
semiótica estruturas silábicas do (perfeitos e imperfeitos). Essa habilidade pode ser articulada às demais que
atuação
(Ortografização) português brasileiro: tratam da ortografia, respeitando a orientação de
V: (i-gre-ja), Encontros vocálicos realizar ditado inicial para verificar e organizar as
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VV: (au-la), (hiato, ditongo, tritongo). intervenções com os diferentes tipos de ocorrências
VC: (ur-na), que se fizerem necessárias. A habilidade poderá
CVV: (lei-te), prever, no primeiro semestre, a escrita convencional
CCV: (pra-to), de palavras de uso frequente e, no segundo, sem
CCVV: (trau-ma), essa observação, o que permite uma progressão na
CVC: (par-to), aprendizagem.
CVCC: (pers-pec-ti-va),
CCVC: (fras-co),
CCVVC: (claus-tro),
CVVV: (Pa-ra-guai),
CVVVC: (i-guais).
Essa habilidade diz respeito à construção do
Construção do sistema (EF03LPMOC01)
Análise conceito dos encontros vocálicos, ou seja, o aluno
Todos os alfabético e da Construir o conceito de
linguística/ Encontros vocálicosdeverá identificar os encontros das vogais em
campos de ortografia encontros vocálicos,
semiótica (hiato, ditongo, tritongo).
determinadas palavras, e, logo após, fazer a sua
atuação identificando e conhecendo
(Ortografização) classificação dos encontros em: hiato, ditongo e
a sua classificação.
tritongo.
Para a efetivação da habilidade, que consiste em
(EF03LP03X) Ler e compreender e registrar a grafia de diferentes
escrever corretamente palavras, é preciso analisar listas de palavras com
Construção do sistema
Análise palavras com os dígrafos lh, ocorrências que possam gerar dúvidas, seja por
Todos os alfabético e da Práticas de leitura e
linguística/ nh, ch, e dígrafos vocálicos grafia semelhantes (nh/lh), seja por sons
campos de ortografia escrita/análise fonoló-
semiótica (partindo do uso e da semelhantes (ch/x).
atuação gica do dígrafo.
(Ortografização) análise fonológica, em Pode-se orientar a análise comparativa de
práticas de leitura e de ocorrências, para favorecer a observação de
escrita). semelhanças e diferenças. Exemplo: comparar as
diferentes formas de marcar a nasalização.
A habilidade diz respeito a reconhecer e lembrar-se
(EF35LP13) Memorizar a dos registros corretos das grafias de algumas das
Construção do sistema grafia de palavras de uso ocorrências irregulares presentes na língua. O
Análise alfabético e da frequente nas quais as tratamento pela memorização permite aos estudantes
Todos os Ortografia/emprego da
linguística/ ortografia relações fonema-grafema reter imagens visuais das palavras.
campos de letra h.
semiótica são irregulares e com -h A realização de ditado inicial para verificar e
atuação
(Ortografização) inicial que não representa organizar as intervenções com os diferentes tipos de
fonema. ocorrências irregulares que se fizerem necessários,
podendo ampliar a habilidade para enfocar: som do
S (auxílio, cidade); do Z; do L e H (família, toalha
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etc.). Além disso, para a memorização, deve haver
atividade de leitura de listas de palavras para
destacar o H inicial, ter uma frequência de leitura
articulada à tarefa de destacar/buscar palavras com
determinada letra; fazer exercícios de pesquisa e
registro para consulta posterior até chegar à
memorização etc.
Essa habilidade requer do aluno: identificar as
sílabas das palavras; reconhecer qual sílaba é tônica;
identificar quais têm vogais abertas e quais têm
(EF03LP04) Usar acento fechadas; reconhecer sinais gráficos como o acento
gráfico (agudo ou agudo e circunflexo; relacionar o primeiro com
circunflexo) em vogais abertas e o segundo, com as fechadas. Depois
Análise Conhecimento das monossílabos tônicos disso, requer que os alunos identifiquem as
Todos os Acentuação gráfica
linguística/ diversas grafias do terminados em a, e, o e em regularidades da acentuação apontadas na
campos de (monossílabas e
semiótica alfabeto/Acentuação palavras oxítonas habilidade.
atuação oxítonas).
(Ortografização) terminadas em a, e, o, No processo de ensino, orienta-se que: a) progressão
seguidas ou não de s. da acentuação inicie-se com as pautas de
memorização, nas quais palavras são afixadas em
cartazes que o aluno possa consultar ao escrever; b)
ao longo dos anos, as regularidades sejam discutidas
por meio de um movimento dialógico de análise e
reflexão, seguido de emprego na produção textual.
(EF15LP05) Planejar, com O foco da habilidade é o planejamento, entendido
a ajuda do professor, o texto como etapa inicial do processo de produção do
que será produzido, texto. Planejar diz respeito, então, a organizar ideias
considerando a situação da pré-escrita levando em conta diversos fatores,
comunicativa, os interlocu- com o objetivo do texto final, o público leitor etc.
Produção de
tores (quem escreve/para Trata-se de uma habilidade fundamental para que o
Todos os textos Planejamento de texto Planejamento/produção/
quem escreve); a finalidade aluno reconheça e considere os diferentes vetores da
campos de (escrita reescrita textuais
ou o propósito (escrever escrita. A habilidade pode ser desmembrada, nesse
atuação compartilhada e /situação comunicativa.
para quê); a circulação caso, envolvendo os dois tipos de planejamento e
autônoma)
(onde o texto vai circular); prevendo progressão (com e sem ajuda):
o suporte (qual é o portador a) planejar o conteúdo do texto de acordo com o
do texto); a linguagem, gênero: criação do conteúdo temático (gêneros como
organização e forma do contos em geral, crônicas etc.) ou de pesquisa desse
texto e seu tema, conteúdo (textos nos gêneros: notícia, verbetes,
312
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pesquisando em meios artigos em geral etc.);
impressos ou digitais, b) planejar o texto parte a parte, na ordem
sempre que for preciso, demandada pelo gênero trabalhado.
informações necessárias à
produção do texto,
organizando em tópicos os
dados e as fontes
pesquisadas.
O foco da habilidade está nas etapas finais do
processo de produção escrita, necessárias ao
aprimoramento do texto. Reler e revisar diz respeito
(EF15LP06) Reler e revisar a observar a própria produção com atenção a
o texto produzido com a detalhes de edição e aprimoramento do texto.
ajuda do professor e a É indicado hierarquizar a revisão de aspectos
Produção de
colaboração dos colegas, ligados à coerência (informações livres de
Todos os textos
para corrigi-lo e aprimorá- Releitura /revisão/ contradições, completude de ideias etc.) e ao uso de
campos de (escrita Revisão de textos
lo, fazendo cortes, reescrita textual. elementos coesivos, como pontuação e
atuação compartilhada e
acréscimos, reformulações, organizadores textuais (presença de marcadores de
autônoma)
correções de ortografia e tempo e outros que indiquem a progressão do texto),
pontuação. assim como dos aspectos ortográficos.
Pode-se ampliar a habilidade de revisão de textos
produzidos, articulando-a, por exemplo, ao uso de
ferramentas digitais, além de prever a familiarização
dos alunos com as ferramentas em questão.
O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a
circulação/publicação do texto em suportes
impressos ou digitais. Editar, nesse caso, consiste
(EF15LP07) Editar a
em dar os toques finais à versão final de um texto
versão final do texto, em
Produção de produzido no que diz respeito à sua estruturação e
colaboração com os colegas
Todos os textos também nos elementos que o rodeiam, seja um
e com a ajuda do professor, Edição de textos (manual
campos de (escrita Edição de textos suporte manual ou digital.
ilustrando, quando for o ou digital).
atuação compartilhada e A progressão pode ser pensada com base em
caso, em suporte adequado,
autônoma) critérios como o suporte em jogo, os recursos e as
manual ou digital.
ferramentas de edição a ser utilizados, o grau de
autonomia do aluno na realização da tarefa etc.
Quando for o caso, podem ser previstas habilidades
específicas, que envolvam conhecimentos
313
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procedimentais necessários ao uso de ferramentas
digitais. Há ainda a possibilidade de
complementação da habilidade, envolvendo a
análise do projeto gráfico em materiais impressos e
o design em materiais digitais.
O foco dessa habilidade é o conhecimento e o
domínio de ferramentas digitais na edição e
publicação de textos. Assim, está estreitamente
associada à habilidade (EF15LP07), na medida em
(EF15LP08) Utilizar que pressupõe a atividade de edição de texto (o que
software, inclusive progra- significa realizar a observação atenta de sua
Produção de
Utilização de mas de edição de texto, para produção, fazendo as revisões e ajustes necessários)
Todos os textos Edição para publicação
tecnologia digital editar e publicar os textos e de publicação do texto (ou seja, deixar a produção
campos de (escrita de textos por meio dos
produzidos, explorando os disponível para o acesso do leitor).
atuação compartilhada e recursos tecnológicos.
recursos multissemióticos As atividades devem envolver conhecimentos
autônoma)
disponíveis. procedimentais necessários ao uso do software, que
podem ser articulados à habilidade em projetos de
elaboração de textos encontrados em: folhetos com
orientações sobre questões/problemas locais; guias,
pesquisas sobre povos indígenas/africanos; entre
outros.
PRODUÇÃO TEXTUAL - GÊNEROS TEXTUAIS DO 1º BIMESTRE:
• Contos: de fadas, populares, acumulativos, de associação; lendas; fábulas; história de aventura; poema; cantiga popular.

2º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF15LP13) Identificar Fundamental para o desenvolvimento da
finalidades da interação Finalidade da interação proficiência oral, essa habilidade efetiva-se em
oral em diferentes contex- oral: situações como: solicitar informações em espaços
Todos os Relato oral/Registro tos comunicativos (solici- públicos, seminários, mesas-redondas, rodas de
• Informações;
campos de Oralidade formal e informal tar informações, apresen- conversas etc. E envolve gêneros como: exposição
• Solicitações;
atuação tar opiniões, informar, oral, discussão argumentativa e/ou debate, entrevista
• Opiniões;
relatar experiências etc.). oral etc.
• Experiências. Podem-se organizar atividades que envolvam as
finalidades indicadas, articuladas aos seus

314
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respectivos gêneros, além de expor ideias sobre
temas estudados e argumentar a respeito de aspectos
controversos de temas em geral. Trata-se de uma
situação comunicativa na qual o aluno precisa estar
preparado: saber o tipo de informação a ser
solicitada em cada ocasião e o modo de fazê-lo em
determinado espaço. A solicitação de informações
pode referir-se a espaços como: biblioteca ou
secretaria da escola, sobre passeios previstos no
calendário escolar, como visitas a exposições de arte
e distintos museus.
Necessária à compreensão da lógica e da dinâmica
(EF35LP10) Identificar
dos intercâmbios orais, essa habilidade efetiva-se
gêneros do discurso oral,
em situações como seminários, mesas-redondas,
utilizados em diferentes
rodas de conversa, programas de TV etc., que
situações e contextos
envolvam gêneros como: exposição oral, discussão
comunicativos, e suas
argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc.
características linguístico-
O desenvolvimento dessa habilidade deve resgatar
expressivas e composi-
Todos os e/ou articular as atividades propostas com as
Forma de composição cionais (conversação Planejamento e produção
campos de Oralidade habilidades orais desenvolvidas nos dois anos
de gêneros orais espontânea, conversação de gêneros orais.
atuação anteriores, especialmente as que se estendem por
telefônica, entrevistas
todos os anos iniciais.
pessoais, entrevistas no
A atividade pode prever: a) o estudo da situação
rádio ou na TV, debate,
comunicativa (como assistir a entrevistas); b) o
noticiário de rádio e TV,
planejamento e análise do gênero e suas marcas
narração de jogos
linguísticas (identificar o recurso de considerar a
esportivos no rádio e TV,
resposta e reelaborar a próxima pergunta, por
aula, debate etc.).
exemplo).
(EF35LP11) Ouvir Essa é uma habilidade fundamental para a
gravações, canções, textos construção da ética necessária ao convívio
falados em diferentes republicano, na medida em que estimula a
Todos os variedades linguísticas, curiosidade, o reconhecimento e o respeito relativos
campos de Oralidade identificando caracterís- Variação linguística. à variação linguística local e nacional. Pressupõe a
atuação ticas regionais, urbanas e eleição de gêneros que circulem em variadas
rurais da fala e respeitando situações de comunicação. Pode haver impregnação
as diversas variedades com a escrita, como ouvir canções com legendas,
linguísticas como carac- participar de saraus lendo e oralizando textos etc.
315
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terísticas do uso da língua Tais situações devem contemplar produções locais e
por diferentes grupos de diferentes regiões do país, favorecendo o
regionais ou diferentes convívio respeitoso com a diversidade linguística,
culturas locais, rejeitando de modo a legitimar os diferentes falares do Brasil,
preconceitos linguísticos. sem sobrepor uma variedade à outra.
Pode-se resgatar práticas de letramento/produtos
culturais locais para legitimá-los, e explorar a
gramáticas das variedades linguísticas usadas em
comparação (e não oposição) com outros produtos
culturais não locais para que os alunos possam
compreender as diferenças e as similaridades como
constitutivas das identidades de seus falantes. As
atividades devem refletir sobre as situações
comunicativas em que os textos circulam, de modo a
identificar as mais apropriadas para o uso de
determinada variedade linguística.
A habilidade envolve a recepção atenta e a análise
de receitas transmitidas em mídia digital, além de
duas outras operações complexas articuladas entre
si: planejar e produzir texto do mesmo gênero.
As atividades poderão envolver tanto a escrita
quanto a oralização de uma receita conhecida,
(EF03LP15) Assistir, em
conforme orientação. A oralização não envolve
vídeo digital, a programa
produção de conteúdo, mas a leitura expressiva de
Campo da de culinária infantil e, a
Produção de vídeo/áudio textos já produzidos. Deve haver um bloco de
vida Oralidade Produção de texto oral partir dele, planejar e
com receitas culinárias. atividades que envolvam procedimentos de
cotidiana produzir receitas em áudio
utilização das ferramentas digitais a serem utilizadas
ou vídeo.
na produção de textos orais em ambientes digitais.
Além disso, pode-se propor: a) análise de textos, no
gênero receita, para extrair as suas características, de
acordo com a situação comunicativa; b)
planejamento do texto a ser produzido, considerando
a situação que irá circular; c) orientação da
produção/textualização deste.
Todos os Leitura/escuta (EF35LP03) Identificar a Trata-se de uma habilidade complexa, de redução do
campos de (compartilhada e Compreensão ideia central do texto, Ideia central do texto. conteúdo do texto. Por meio dela, o aluno articula as
atuação autônoma) demonstrando compreen- informações dos diferentes trechos, identifica as

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são global. partes mais relevantes com base em pistas
fornecidas pelo próprio texto e, por meio desse
processo de sumarização, identifica a ideia central.
Para realizar essa tarefa, é necessário mobilizar
outras habilidades, como as de localização,
inferenciação e construção de informações.
É necessário considerar habilidades como:
localização de informação, inferenciação,
articulação de trechos do texto, (re)construção de
informações. No entanto, é preciso considerar ainda
que o desenvolvimento de cada uma dessas
habilidades pode ser mais difícil em um gênero e/ou
tipo de texto do que em outros, dependendo da
complexidade em questão. Localizar informações
pode envolver, entre outros aspectos, a articulação
de trechos diferentes de um mesmo texto.
Os sentidos dos textos são compostos também por
informações subentendidas e/ou pressupostas, que,
mesmo não estando explícitas, significam. Portanto,
pode-se afirmar que é impossível compreender os
textos sem realizar inferências. Realizar uma
inferência é estabelecer, no processo de leitura, uma
ligação entre uma ideia expressa no texto e outra
que o leitor pode ativar com base em conhecimentos
prévios ou no contexto.
Leitura/escuta (EF35LP04)
Todos os Estratégia de leitura Considere-se que, para estabelecer inferências é
(compartilhada e Inferir informações
campos de Informações implícitas. necessário explicitar as pistas textuais e/ou as
autônoma) implícitas nos textos lidos.
atuação informações prévias, articulando-as entre si. Além
disso, é a leitura colaborativa que pode potencializar
o trabalho com estratégias de leitura (antecipação,
inferenciação, verificação, localização, construção
de informações pela articulação de trechos dos
textos, generalização). A leitura colaborativa
permite a criação de um espaço de circulação de
informações no qual pistas textuais e conhecimentos
prévios podem ser articulados coletivamente pelos
alunos, o que possibilita a apropriação desses
317
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procedimentos e a ampliação da competência
leitora.
Essa é uma habilidade diretamente relacionada ao
desenvolvimento da competência lexical, ou seja, do
domínio do aluno sobre os sentidos, a forma, as
funções e os usos das palavras. É uma habilidade
fundamental tanto para a oralidade quanto para a
(EF35LP05) Inferir o
escrita, seja do ponto de vista da compreensão, seja
sentido de palavras ou
em termos de produção.
Todos os Leitura/escuta Estratégia de leitura expressões desconhecidas
É necessário considerar que o desenvolvimento
campos de (compartilhada e em textos, com base no Inferência.
dessa habilidade ao das demais habilidades
atuação autônoma) contexto da frase ou do
responsáveis pela compreensão leitora,
texto.
especialmente as inferenciais, ou seja, aquelas que
consistem em (re)construir sentidos com base em
pistas do texto. Procedimentos didáticos previstos:
leitura individual ou coletiva, entre pares ou com a
mediação do professor; o recurso sistemático ou
eventual a dicionários na verificação de hipóteses.
Essa habilidade consiste em utilizar os
conhecimentos gramaticais e textuais já
(EF35LP06) Recuperar internalizados para, em situações epilinguísticas (de
relações entre partes de uso), construir os sentidos do texto escrito,
um texto, identificando consolidá-lo e/ou resolver problemas de
substituições lexicais (de Substituição lexical/pro- compreensão. Os recursos citados garantem a
substantivos por nominal na construção de coesão (e a coerência) do texto, contribuindo para
sinônimos) ou sentido. estabelecer a continuidade dos enunciados por meio
Todos os Leitura/escuta Estratégia de leitura pronominais (uso de da recuperação do referente.
campos de (compartilhada e pronomes anafóricos – Uso de pronomes Todo falante de uma língua possui conhecimentos
atuação autônoma) pessoais, possessivos, anafóricos – pessoais, gramaticais internalizados no processo de aquisição
demonstrativos) que possessivos, demonstra- da linguagem. Sem eles, não conseguiria comunicar-
contribuem para a tivos. se oralmente. Pode-se prever que esses saberes
continuidade do texto. possibilitam a análise e o estudo dos textos, em
especial, quando se trata das atividades
epilinguísticas: aquelas nas quais se analisa ouso dos
recursos textuais, e não a sua sistematização em
categorias. Os recursos citados são os que
possibilitam a coesão textual, exemplo: Hoje Ana
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lembrou-se de seu avô. Ela não o vê há quase três
anos. (ELA retoma ANA; O recupera AVÔ; SEU
retoma ANA).
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de
leitura quanto as características dos gêneros
quadrinho e tirinha (organização interna; marcas
linguísticas; conteúdo temático) dos textos a serem
lidos.
É importante tomar como objeto de estudo as
(EF15LP14) Construir o
características das tirinhas e das histórias em
sentido de histórias em
Construção de sentido de quadrinhos. Ambos os gêneros supõem:
quadrinhos e tirinhas,
Leitura de imagens em histórias em quadrinhos: 1. ficcionalização;
Campo da Leitura/escuta relacionando imagens e
narrativas visuais 2. organização interna que articula recursos verbais
vida (compartilhada e palavras e interpretando
• Recursos gráficos (tipos aos gráfico-visuais;
cotidiana autônoma) recursos gráficos (tipos de
de balões, de letras, 3. eixo temporal;
balões, de letras,
onomatopeias etc.). 4. linguagem coloquial (entre outros aspectos).
onomatopeias).
A tirinha contém crítica aos valores sociais; provoca
efeitos de humor; organiza-se em tira de poucos
quadrinhos; é publicada em jornais e revistas. A HQ
é mais extensa; trata-se de histórias com trama mais
complexa e de diferentes tipos; é publicada em
revistas e livros. O trabalho deve ser dialógico e
reflexivo, utilizando análise e comparação por
diferenças e semelhanças.
(EF03LP11) Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
Ler e compreender, com considerar tanto o trabalho com as habilidades de
autonomia, textos leitura quanto as características de cada um dos
injuntivos instrucionais gêneros (organização interna; marcas linguísticas;
Compreensão em (receitas, instruções de conteúdo temático) e dos textos injuntivos
Campo da Leitura/escuta
leitura montagem etc.), com a Leitura de gêneros com instrucionais a serem lidos.
vida (compartilhada e
estrutura própria desses estrutura injuntiva. Para as atividades, devem-se considerar as
cotidiana autônoma)
textos (verbos imperativos, características dos textos selecionados para leitura e
indicação de passos a ser dos gêneros previstos. As instruções de montagem,
seguidos) e mesclando por exemplo, organizam-se pela presença de:
palavras, imagens e apresentação e nomeação de todas as peças;
recursos gráfico-visuais, esquema gráfico de montagem; instruções,
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considerando a situação propriamente. Podem conter também uma relação de
comunicativa e o cuidados relacionados ao uso, a depender da
tema/assunto do texto. especificidade do produto. Caracterizam-se pela
presença do infinitivo ou imperativo nas instruções.
Convém articular as características à finalidade do
texto, prever um trabalho dialógico e reflexivo,
assim como a comparação entre textos por
semelhanças e diferenças.
Essa habilidade requer ao aluno reconhecer e dividir
(EF03LP05) Identificar o
as sílabas das palavras, classificando-as conforme
número de sílabas de Separação e classificação orientação.
Segmentação de
palavras, classificando-as de sílabas:
Análise palavras/Classificação Convém que se programe o desenvolvimento dessa
Todos os em monossílabas, • Monossílabas,
linguística/ de palavras por habilidade para uma etapa posterior à da construção
campos de dissílabas, trissílabas e
semiótica número de sílabas • Dissílabas, de proficiência da escrita. É preciso ressaltar que o
atuação polissílabas.
(Ortografização) • Trissílabas, uso da metalinguagem torna a linguagem mais
• Polissílabas. econômica, podendo facilitar a reflexão. Trata-se de
habilidade a ser proposta na progressão do trabalho
com acentuação. Interdisciplinar: (EF03MA01)
Essa habilidade requer a análise de grupos de
palavras, com reconhecimento e separação das
sílabas existentes, para identificar aquela que é
(EF03LP06) Identificar a Sílaba tônica/classificação pronunciada com maior intensidade. O objetivo
Análise Construção do sistema sílaba tônica em palavras, e prosódia: visado é o de proceder a uma classificação das
Todos os
linguística/ alfabético classificando-as em palavras que é fundamental para a compreensão de
campos de • Oxítonas,
semiótica oxítonas, paroxítonas e algumas das regras da acentuação gráfica.
atuação • Paroxítonas,
(Ortografização) proparoxítonas. Convém que o trabalho com essa habilidade: a)
• Proparoxítonas. venha previsto para etapas em que o estudante já
apresente certa proficiência na escrita; b) seja
antecedido pelos estudos de separação das palavras
em sílabas.
(EF03LP07) Identificar a Pontuação: Essa habilidade prevê a ampliação do estudo dos
função na leitura e usar na • Ponto final; recursos de pontuação em relação à habilidade
Análise
Todos os Pontuação escrita ponto final, ponto (EF02LP09), incluindo a pontuação de discurso
linguística/ • Ponto de interrogação;
campos de de interrogação, ponto de direto – dois pontos e travessão. Da mesma forma, o
semiótica • Ponto de exclamação;
atuação exclamação e, em diálogos estudo prevê: identificar os sinais gráficos que estão
(Ortografização)
(discurso direto), dois- • Dois-pontos; sendo incluídos: reconhecer – na leitura – a sua
pontos e travessão. • Travessão. função; usá-los no texto para apresentar
320
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expressividade, legibilidade e provocar os efeitos de
sentido desejados.
Convém que o estudo da pontuação aconteça de
duas maneiras (como na habilidade EF02LP09): na
leitura, ao analisar os efeitos de sentido produzidos
pelo uso no texto; e na escrita, ao discutir
possibilidades e analisar os efeitos de sentido
produzidos (nesse caso, elaborar discurso direto ou
indireto) e selecionar a mais adequada às intenções
de significação. A pontuação de discurso direto
inclui o emprego de verbos dicendi – que indicam
quem está falando e de que modo: por exemplo,
disse o rapaz; respondeu prontamente; entre outros –
em diversos locais do enunciado (antes, no interior
ou depois que fala).
(EF03LP08X) Identificar A habilidade prevê aprender as classes gramaticais
e diferenciar, em textos, das palavras indicadas (substantivos e verbos) e
substantivos e verbos e identificar as funções sintáticas que elas podem
suas funções na oração: assumir nos enunciados. É interessante prever um
agente, ação, objeto da trabalho reflexivo de observação, análise,
ação. comparação e derivação de regularidades no
(EF03LPMOC02) trabalho com as classes de palavras; e usar os
Identificar, reconhecer e saberes gramaticais como ferramentas da
compreender a função do constituição da legibilidade.
Análise verbo. O trabalho com essa habilidade não deve ser com
Todos os Morfologia
linguística/ (EF03LPMOC03) Substantivos e verbos: exercícios áridos de análise sintática, mas a
campos de
semiótica Compreender que substan- funcionalidade no texto. utilização instrumental desse saber para tomar
atuação
(Ortografização) tivo é a classe de palavras decisões sobre a legibilidade do texto produzido,
que nomeia tudo o que especialmente durante a revisão processual coletiva.
existe. Nesse momento, é possível antecipar problemas de
(EF03LPMOC104) Usar compreensão que o interlocutor possa vir a ter e
os substantivos correta- ajustar o texto, garantindo escolhas adequadas às
mente de acordo com a intenções de significação. Na progressão, podem-se
flexão de gênero considerar organizações sintáticas progressivamente
(masculino e feminino) e mais complexas, garantindo sempre o trabalho em
grau (aumentativo e colaboração (coletivo e em duplas).
diminutivo). Interdisciplinar: (EF03CI04) (EF03CI07)
321
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A habilidade prevê aprender as classes gramaticais
das palavras indicadas (pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos) e identificar os papéis
que desempenham na constituição da coesão do
texto. É essencial prever um trabalho reflexivo de
observação, análise, comparação e derivação de
regularidades no trabalho com as classes de
(EF35LP14) Identificar palavras; e usar os saberes gramaticais como
• Identificação/uso dos
em textos e usar na ferramentas de constituição da legibilidade.
pronomes em
Análise produção textual prono- O trabalho com essa habilidade deve prever a
Todos os Morfologia situação de produção
linguística/ mes pessoais, possessivos utilização instrumental desse saber para tomar
campos de textual.
semiótica e demonstrativos, como decisões sobre a legibilidade do texto produzido,
atuação
(Ortografização) recurso coesivo anafórico. • Uso de pronomes especialmente durante a revisão processual coletiva.
pessoais, possessivos É possível antecipar problemas de compreensão que
e demonstrativos. o interlocutor possa vir a ter e ajustar o texto,
garantindo escolhas adequadas às intenções de
significação. Na progressão pode-se considerar a
variedade de recursos anafóricos possíveis de serem
utilizados, progressivamente mais complexos,
garantindo sempre o trabalho em colaboração
(coletivo e em duplas) em situações de leitura
(identificação), produção e revisão de texto.
Trata-se de uma habilidade complexa que envolve
(EF35LP07) Utilizar, ao
todo um conjunto de habilidades de análise
produzir um texto,
linguística (ortográfica, morfossintática, sintática e
conhecimentos linguísti-
semântica) e de conhecimentos específicos
cos e gramaticais, tais
associados, para serem adequadamente colocadas
como ortografia, regras
Construção do sistema em produções textuais dos alunos. A habilidade
Análise básicas de concordância
Todos os alfabético/Convenções Referenciação/coesão poderá ser antecedida por outra, que envolvam a
linguística/ nominal e verbal,
campos de da escrita textual e articuladores de análise dos recursos citados em textos lidos de modo
semiótica pontuação (ponto final,
atuação sentido. independente (por exemplo, ao analisar a presença
(Ortografização) ponto de exclamação,
de pontuação e os efeitos de sentido decorrentes do
ponto de interrogação,
seu uso).
vírgulas em enumerações)
Para a ortografia, as atividades devem envolver
e pontuação do discurso
análise, reflexão e utilização das regularidades
direto, quando for o caso.
diretas e contextuais nos anos iniciais, após a
aquisição da base alfabética. As atividades também
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devem envolver a familiarização com as ocorrências
ortográficas irregulares.
Essa é uma habilidade fundamental para a
(EF35LP08) Utilizar, ao
construção do texto, especialmente no que diz
produzir um texto,
respeito à coesão e à coerência. Seu foco é usar o
recursos de referenciação
recurso da referenciação em situação de produção de
(por substituição lexical
textos. Assim, é possível propor habilidades que
ou por pronomes pessoais,
antecedam a autonomia no uso dos recursos de
possessivos e demonstra-
Construção do sistema produção textual e envolvem, por exemplo, analisar
tivos), vocabulário apro-
Análise alfabético/Estabeleci- Recurso de referenciação/ a presença de referenciação em textos lidos,
Todos os priado ao gênero, recursos
linguística/ mento de relações coesão/articuladores de observando os efeitos de sentido produzidos. É
campos de de coesão pronominal
semiótica anafóricas na relação de sentido. possível desmembrar a habilidade propondo
atuação (pronomes anafóricos) e
(Ortografização) referenciação e habilidades específicas para o uso da referenciação e
articuladores de relações
construção da coesão dos organizadores textuais (tempo, causa etc.).
de sentido (tempo, causa,
Pode-se tratar essa habilidade visando contextualizar
oposição, conclusão,
as atividades de revisão processual e final, quando
comparação), com nível
se analisa a pertinência da utilização de recursos
suficiente de informati-
coesivos em função das intenções de significação,
vidade.
procurando tanto evitar problemas de compreensão
pelo leitor, quanto garantir a coerência do texto.
Essa é uma habilidade fundamental para a
construção do texto, especialmente no que diz
respeito à articulação entre suas partes. Envolve
(EF35LP09) Organizar o conhecer as características do gênero para organizar
texto em unidades de o texto em unidades de sentido de modo coeso e
Produção de sentido, dividindo-o em coerente, ou seja, dividir o texto em parágrafos,
Planejamento de
Todos os textos parágrafos segundo as Planejamento de respeitando as normas de pontuação, o
texto/Progressão
campos de (escrita normas gráficas e de texto/Progressão temática encadeamento das ideias e a hierarquia das
temática e
atuação compartilhada e acordo com as e paragrafação. informações presentes, de acordo com as
paragrafação
autônoma) características do gênero características do gênero e a finalidade
textual. comunicativa.
As atividades devem organizar os textos em
unidades de sentido de modo coletivo. Isso pode ser
feito inicialmente com a ajuda do professor e em
grupos, até chegar ao trabalho autônomo.
Campo da Produção de Escrita colaborativa (EF03LP13) Planejar e Planejamento/produção/ Trata-se de uma habilidade que articula a produção
vida textos produzir cartas pessoais e reescrita textual. textual com o gênero de cartas pessoais e diário e
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cotidiana (escrita diários, com expressão de dois vetores do processo de escrita (situação, tema
compartilhada e sentimentos e opiniões, ou assunto). Envolve ao menos duas operações
autônoma) dentre outros gêneros do distintas, passíveis de abordagem em separado:
campo da vida cotidiana, planejar e produzir, que significam as ideias para
de acordo com as depois colocá-las no papel.
convenções dos gêneros A habilidade pode ser ampliada com a referência à
carta e diário e produção em parceria e de modo autônomo,
considerando a situação garantindo, assim, uma progressão no ano. É
comunicativa e o possível propor atividades que: a) envolvam análise
tema/assunto do texto. de textos dos gêneros de carta pessoal e diário, de
modo a explicitar as suas características,
construindo registros que possam repertoriar a
produção; b) orientem o uso de procedimentos
escritores, como: reler o que está escrito para
continuar, consultar o planejamento para tomar
decisões no momento da escrita e revisar no
processo e ao final. É possível especificar o
desenvolvimento de habilidades relativas às cartas
pessoais ficcionais, a partir de obras literárias de
relevância (como O Gato Malhado e a Andorinha
Sinhá, de Jorge Amado).
Trata-se de uma habilidade que articula a produção
(EF03LP20) Produzir
textual com os gêneros de cartas em questão e dois
cartas dirigidas a veículos
vetores do processo de escrita (situação, tema ou
da mídia impressa ou
assunto). Pode ser articulada à análise das matérias a
digital (cartas do leitor ou
serem comentadas nas cartas. A habilidade prevê a
de reclamação a jornais ou
produção de textos do campo político-cidadão, que
Produção de revistas), dentre outros
envolvem organizar as ideias e utilizar a consciência
textos gêneros do campo
Campo da Produção textual/situação cidadã para depois escrevê-las.
(escrita Escrita colaborativa político-cidadão, com
vida pública comunicativa. Podem-se prever atividades que ampliem a
compartilhada e opiniões e críticas, de
habilidade, orientando o estudo das características
autônoma) acordo com as convenções
dos espaços dos leitores em mídias impressas e
do gênero carta e
digitais, bem como as regras de uso desses
considerando a situação
ambientes. É possível propor habilidades que
comunicativa e o
prevejam a análise de participações de leitores
tema/assunto do texto.
nesses ambientes, para refletir sobre: a diferença
entre argumentar e divulgar discurso de ódio; b) o
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respeito à diversidade de opinião sobre temas atuais.
PRODUÇÃO TEXTUAL - GÊNEROS TEXTUAIS DO 2º BIMESTRE:
• Gêneros epistolares (Carta pessoal, carta do leitor, carta ao leitor, cartas de reclamação); diários; história em quadrinhos; tirinhas; letra de canção; cordel.

3º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS DE OBJETOS
DE LINGUAGEM DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
O foco da habilidade está na oralização de textos
destinados a telejornais infantis. A produção visada
está articulada a quatro vetores: a situação
comunicativa, o plano geral do texto próprio do gênero
visado, o tema e a finalidade. Além disso, as
atividades devem compreender duas operações
(EF03LP22) Planejar e sequenciais complexas: o planejamento e a execução.
produzir, em colaboração A habilidade requer, ainda, a análise da mídia e dos
com os colegas, telejornal textos/gêneros que nela circulam.
para público infantil com É importante prever o acesso e a utilização de
algumas notícias e textos de ferramentas digitais que viabilizem a produção de
campanhas que possam ser textos em áudio ou vídeo. As habilidades podem
Planejamento e repassados oralmente ou prever: a) a seleção e estudo dos textos a serrem
Planejamento/produção
Campo da produção de texto em meio digital, em áudio produzidos para compreender suas características, de
Oralidade de gêneros da
vida pública ou vídeo, considerando a acordo com o contexto; b) o planejamento/pesquisa do
oralidade/da escrita.
situação comu- conteúdo temático e, considerando a situação em que
comunicativa, a organiza- irá circular, o tipo de mídia; a) a orientação do
ção específica da fala trabalho em colaboração. Essa habilidade pode referir-
nesses gêneros e o se tanto à produção oral quanto à oralização de textos
tema/assunto/finalidade dos escritos a serem gravados em vídeo. Por isso,
textos. considera-se as seguintes condições básicas para a
adequação do texto: a) produzir escrita do texto a ser
lido; e/ou b) organizar esquema do texto a ser
produzido oralmente, o que requer muito ensaio
coletivo, com análise crítica; c) estudar os recursos a
serem empregados nesse material, considerando a
especificidade da mídia e ambiente no qual será
veiculado o material.
Campo das Oralidade Escuta de textos orais (EF35LP18) Escutar, com Escuta atenta/respeitosa A habilidade tem como foco a escuta atenta e

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práticas de atenção, apresentações de e interativa. responsiva de apresentações orais em contexto escolar.
estudo e trabalhos realizadas por A escuta – que tem como finalidade primeira a
pesquisa colegas, formulando compreensão do texto oral – dá suporte tanto à
perguntas pertinentes ao formulação de perguntas para esclarecimentos, por
tema e solicitando exemplo, quanto à construção de
esclarecimentos sempre que respostas/explicações, considerando o uso progressivo
necessário. de justificativas para a emissão de opinião.
A atividade de escuta de textos orais pode prever: a)
procedimentos de registro de informações
consideradas importantes e de dúvidas a serem
apresentadas ao final da exposição; b) elaboração de
questões a serem feitas ao locutor; c) trabalho em
colaboração inicial até chegar, progres- sivamente, ao
autônomo.
Trata-se de habilidade que envolve a escuta atenta e
responsiva de apresentações em contexto escolar.
Pode-se prever o trabalho com essa habilidade em
(EF35LP19) Recuperar as situações comunicativas de discussão de questões
Campo das Compreensão de ideias principais em interdisciplinares e interculturais que impliquem o
práticas de textos orais situações formais de escuta Ideia central em gêneros estudo de temas sociais relevantes para a comunidade
Oralidade
estudo e de exposições,apresenta- da oralidade. local. A orientação dever ser para que a recuperação
pesquisa ções e palestras. do conteúdo ouvido aconteça por meio de esquemas
ou tabelas, prevendo, portanto, habilidades que
envolvam diferentes situações formais de escuta e
induzam ao ensino das formas de registro que
possibilitem a recuperação da fala.
(EF35LP20) Expor traba- A habilidade tem como foco a exposição oral de
lhos ou pesquisas escolares, pesquisas em contexto escolar. E requer o estudo de
em sala de aula, com apoio textos desse gênero, de modo a permitir ao aluno
de recursos reconhecer a articulação entre a fala e o uso de roteiro
Campo das Planejamento de texto
multissemióticos (imagens, escrito e recursos multissemióticos próprios ou
práticas de oral/Exposição oral Exposição de trabalhos
Oralidade diagrama, tabelas etc.), compatíveis com o gênero previsto.
estudo e e pesquisas.
orientando-se por roteiro A habilidade pode ser desenvolvida no interior de
pesquisa
escrito, planejando o tempo projetos e/ou sequências que articulem a
de fala e adequando a especificidade dos textos no gênero exposição oral ao
linguagem à situação trabalho interdisciplinar, prevendo, por exemplo,
comunicativa. temas como alimentação saudável;
326
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brinquedos/brincadeiras de ontem e de hoje; povos do
Brasil; entre outros. As atividades devem ser
destinadas a familiarizar o aluno com habilidades que
envolvam o acesso aos recursos multissemióticos
presentes nos textos e a pesquisa de conteúdo
temático. Interdisciplinar: Ciências (EF303CI06)
(EF303CI07) (EF303CI09) Matemática (EF05MA25)
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de
(EF03LP12) Ler e leitura quanto as características dos gêneros carta
compreender, com auto- pessoal e diário (organização interna; marcas
nomia, cartas pessoais e linguísticas; conteúdo temático) e dos textos
diários, com expressão de específicos a serem lidos.
sentimentos e opiniões, Diários pessoais são boas atividades a serem
Campo da Leitura/escuta dentre outros gêneros do realizadas. Embora relatos curtos em 1ª pessoa seja o
Compreensão em
vida (compartilhada e campo da vida cotidiana, de Compreensão de leitura. registro mais comum nesse gênero, também são
leitura
cotidiana autônoma) acordo com as convenções admitidos poemas, crônicas etc. que atendam à
do gênero carta e finalidade de expressar e relatar sentimentos, opiniões
considerando a situação e acontecimentos da vida pessoal. O elemento fixo do
comunicativa e o texto é a data em cada registro. A linguagem costuma
tema/assunto do texto. ser informal, mas também poder tender par o literário.
O diário – assim como as cartas – pode ser real ou
fictício, quer dizer, ser o relato de um personagem de
uma história determinada.
(EF03LP18) Ler e O foco dessa habilidade é a compreensão de textos de
compreender, com autono- diferentes gêneros do campo jornalístico (com
mia, cartas dirigidas a destaque para as cartas à redação e para as notícias).
veículos da mídia impressa As convenções de cada gênero, a situação
ou digital (cartas de leitor e comunicativa e o tema/assunto do texto constituem-se
Compreensão em
Leitura/escuta de reclamação a jornais, como vetores da compreensão visada. Seu
Campo da leitura
(compartilhada e revistas) e notícias, dentre Compreensão de leitura. desenvolvimento requer a participação direta e
vida pública
autônoma) outros gêneros do campo sistemática do aluno em práticas de leitura e produção
jornalístico, de acordo com de textos do campo jornalístico/midiático, nas quais
as convenções do gênero possa observar os vetores mencionados em ação, assim
carta e considerando a como refletir a respeito de seu papel na (re)construção
situação comunicativa e o dos sentidos do texto.
tema/assunto do texto. O tratamento dessa habilidade deve associar o seu

327
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desenvolvimento a práticas de leitura e produção
próprias do campo jornalístico. As atividades devem
garantir ao aluno o acesso à mídia digital e impressa. E
a progressão horizontal pode combinar diferentes
critérios: a) o gênero visado; b) o vetor a ser
considerado; c) o grau de complexidade dos gêneros e
textos selecionados; d) o nível de complexidade que se
pretende levar o aluno a conquistar.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
considerar tanto o trabalho com habilidades de leitura
quanto as características de cada um dos gêneros
(EF03LP19) Identificar e
(organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
discutir o propósito do uso
temático) e dos textos publicitários e de propaganda a
de recursos de persuasão
serem lidos.
(cores, imagens, escolha de
Compreensão em A atividade dessa habilidade supõe: a identificação do
Leitura/escuta palavras, jogo de palavras,
Campo da leitura Identificação dos interlocutor privilegiado, a localização dos recursos
(compartilhada e tamanho de letras) em
vida pública recursos persuasivos. persuasivos apresentados no texto, o reconhecimento
autônoma) textos publicitários e de
dos efeitos de sentido provocados nos textos por tais
propaganda, como
recursos, a análise da adequação dos recursos
elementos de
empregados, considerando-se o interlocutor
convencimento.
pretendido, a função do gênero e a finalidade do texto.
A progressão deverá considerar a complexidade dos
textos e o grau de autonomia do aluno ao realizar a
tarefa.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de
(EF03LP24) Ler/ouvir e leitura quanto as características de cada um dos
compreender, com autono- gêneros (organização interna; marcas linguísticas;
mia, relatos de observa- conteúdo temático) e dos textos de relatos e pesquisas
Campo das
Leitura/escuta ções e de pesquisas em a serem lidos.
práticas de Compreensão em
(compartilhada e fontes de informações, Compreensão de leitura. Relatos de experimentos e de pesquisas são textos
estudo e leitura
autônoma) considerando a situação úteis no trabalho com temas que remetam diretamente
pesquisa
comunicativa e o a questões sociais, como relações estabelecidas entre
tema/assunto do texto. crianças e o celular; o impacto das redes sociais na
vida da criança; a presença da violência no cotidiano
da cidade; entre outros. As habilidades podem orientar
a pesquisa desses textos na internet para montar um
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dossiê e elaborar uma carta de reclamação, ou de
leitor, organizado em um projeto de leitura e escrita.
Interdisciplinar: (EF303CI06) (EF303CI07)
(EF303CI09)
Essa habilidade focaliza o trabalho de busca e seleção
de textos sobre fenômenos sociais, naturais, digitais e
impressos. Isso supõe que a discussão de
procedimentos e de critérios de seleção dos textos nos
diferentes ambientes, sempre com auxílio do
professor, considerando tanto a especificidade de salas
de leitura, bibliotecas escolares, públicas e pessoais,
(EF35LP17) Buscar e
quanto ambientes digitais.
selecionar, com o apoio do
É importante considerar que a autonomia dos alunos
Campo das professor, informações de
Leitura/escuta fica mais fácil nos ambientes físicos, tendo em vista
práticas de interesse sobre fenômenos
(compartilhada e Pesquisa Pesquisa. que é possível procurar diretamente nas prateleiras ou
estudo e sociais e naturais, em textos
autônoma) necessário recorrer ao encarregado, bibliotecário ou
pesquisa que circulam em meios
computador: os procedimentos a serem previstos serão
impressos ou digitais.
específicos em cada caso, pois pode ser necessário
indicar assunto, foco, autores e material de leitura
possível. Nos ambientes digitais, convém não só
considerar as características do ambiente e da
ferramenta de busca para definir os procedimentos,
como, ainda, estabelecer os critérios de confiabilidade
dos sites.
Interdisciplinar: (EFO3MA27) (EF03MA28)
A habilidade incide sobre a distinção entre textos
(EF15LP15) Reconhecer literários e não literários, o que envolve a
que os textos literários compreensão da natureza e dos objetivos das
fazem parte do mundo do diferentes práticas de leitura, assim como dos pactos
Formação do leitor imaginário e apresentam Compreensão da de leitura que se estabelecem.
Campo Leitura/escuta
literário uma dimensão lúdica, de dimensão Para o desenvolvimento dessa habilidade, deve haver
artístico- (compartilhada e
encantamento, valorizando- lúdica/estilística de critérios para seleção de textos, livros e sites que:
literário autônoma)
os, em sua diversidade textos em verso e prosa. a) possuam qualidade estética;
cultural, como patrimônio b) não subestimem a capacidade do leitor;
artístico da humanidade. c) abordem adequadamente os temas, do ponto de
vista dos alunos;
d) sejam representativos de diferentes culturas,
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inclusive as menos prestigiadas. É necessário também
o desenvolvimento de projetos de leitura por autores,
por gênero e por região, valorizando a cultura de
diferentes grupos sociais.
(EF15LP16) Ler e
compreender, em colabo-
ração com os colegas e com Trata-se de uma habilidade complexa que envolve
a ajuda do professor e, mais tanto o trabalho com as habilidades de leitura como
Campo Leitura/escuta tarde, de maneira um todo quanto as características dos gêneros e dos
Leitura colaborativa e Leitura de gêneros com
artístico- (compartilhada e autônoma, textos narrati- textos literários narrativos de maior extensão.
autônoma estrutura narrativa.
literário autônoma) vos de maior porte como As atividades devem contemplar os textos narrativos
contos (populares, de fadas, de maior extensão para que o aluno possa adquirir
acumulativos, de fluência na leitura.
assombração etc.) e
crônicas.
(EF03LP09) Identificar, A habilidade prevê reconhecer o adjetivo como a
em textos, adjetivos e sua classe de palavra que atribui características aos
função de atribuição de substantivos. É interessante prever um trabalho
propriedades aos reflexivo, com base em inventários, de observação,
substantivos. análise, comparação e levantamento de regularidades
Análise que caracterizem essa classe de palavras; usar os
Todos os Morfossintaxe
linguística/ (EF03LPMOC05) Adjetivo/substantivo/fu saberes gramaticais como ferramentas de constituição
campos de
semiótica Reconhecer artigos nci-onalidade no texto. da legibilidade do texto.
atuação
(Ortografização) definidos e indefinidos, Pode-se também pensar na ampliação de recursos
percebendo que o artigo possíveis para a qualificação de processos, de
varia de acordo com o personagens e de locais em que as ações de histórias
gênero e o número do acontecem nos textos, tanto ao longo dos anos quanto
substantivo que no interior de um mesmo ano. Na progressão, pode-se
acompanha. considerar, ainda, o nível de autonomia do estudante.
(EF03LP10X) Reconhecer Trata-se de reconhecer – ainda que de modo não
prefixos e sufixos produti- sistematizado – que há palavras que derivam de outras
Análise Morfologia vos na formação de e que têm o seu sentido modificado pelo acréscimo de
Todos os Afixos (prefixos e
linguística/ palavras derivadas de afixos ou no início ou no final delas. Esses afixos
campos de sufixos).
semiótica substantivos, de adjetivos e possuem sentidos regulares, sendo possível identificar
atuação
(Ortografização) de verbos, utilizando-os o significado de uma palavra derivada se a primitiva se
para compreender e para a primitiva e o afixo forem conhecidos.
formar novas palavras. É interessante a reflexão a partir de inventários,
330
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prevendo: a) observação, análise e comparação, com
levantamento de regularidades de forma e de sentido
no uso dos afixos; b) o uso desse saber para resolver
problemas de compreensão vocabular.
(EF03LP16) Identificar e Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
reproduzir, em textos leitura, recursos linguísticos e discursivos que
injuntivos instrucionais constituem os gêneros previstos, de modo que seja
(receitas, instruções de possível empregá-los adequadamente nos textos a
montagem, digitais ou serem produzidos.
impressos), a formatação No 3º ano, o trabalho pode ser realizado por
Análise Forma de composição
Campo da própria desses textos Produção de gêneros sequências didáticas. A atividade de leitura
linguística/ do texto
vida (verbos imperativos, com estruturas colaborativa possibilita estudar os recursos previstos,
semiótica
cotidiana indicação de passos a ser injuntivas. enquanto a de revisão processual e final possibilita
(Ortografização)
seguidos) e a diagramação analisar a adequação dos textos produzidos. Um
específica dos textos desses projeto a ser realizado, por exemplo, por exemplo, é a
gêneros (lista de criação de vlog, com apresentação de receitas da
ingredientes ou materiais e região. Poderá haver trabalho de interdisciplinar com a
instruções de execução – disciplina na Matemática para a leitura, compreensão e
“modo de fazer”). utilização de números decimais e divisão em receitas.
Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
leitura, recursos linguísticos e discursivos que
constituem os gêneros previstos, de modo que seja
(EF03LP17) Identificar e possível empregá-los adequadamente nos textos a
reproduzir, em gêneros serem produzidos.
epistolares e diários, a No 3º ano, o aprofundamento pode ser realizado por
formatação própria desses sequências didáticas, o que pode ser explicitado nas
Análise Forma de composição textos (relatos de aconte- habilidades. A atividade de leitura colaborativa
Campo da
linguística/ do texto cimentos, expressão de Formatação de possibilita estudar os recursos previstos, enquanto a de
vida
semiótica vivências, emoções, textos. revisão processual e final possibilita analisar a
cotidiana
(Ortografização) opiniões ou críticas) e a adequação dos textos produzidos. Uma proposta de
diagramação específica dos trabalho interessante pode ser escrever para pessoas de
textos desses gêneros (data, diferentes estados para saber como é a vida delas. É
saudação, corpo do texto, possível, ainda, produzir um blog ou enviar e-mails. A
despedida, assinatura). progressão horizontal pode dar-se pela leitura de cartas
ficcionais, assim como pelo nível de autonomia do
aluno, efetivado pela organização de habilidades em
que as tarefas sejam realizadas em colaboração e,
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progressivamente, com autonomia.
Interdisciplinar: (EF03MA27) (EF03MA28)
Relacionada à (EF03LP23), essa habilidade tem como
foco reconhecer, no processo de leitura, recursos
(EF35LP16) Identificar e linguísticos e discursivos que constituem alguns
reproduzir, em notícias, gêneros jornalísticos, de modo que seja possível
manchetes, lides e corpo de empregá-los adequadamente nos textos produzidos.
notícias simples para Deve-se considerar que o desenvolvimento dessa
Análise público infantil e cartas de habilidade só se dá de forma adequada em práticas de
Campo da linguística/ Forma de composição reclamação (revista infan- Identificação/produção leitura e escrita de textos organizados nos gêneros
vida pública semiótica do texto til), digitais ou impressos, a dos gêneros do jornal. previstos. A atividade de leitura colaborativa de estudo
(Ortografização) formatação e diagrama- ção e a de revisão processual e final da escrita possibilitam
específica de cada um estudar os recursos e analisar a adequação dos textos
desses gêneros, inclusive produzidos. Projetos que prevejam a elaboração de
em suas versões orais. cartas de reclamação (de serviços, de produtos etc.)
para serem publicadas em revistas e jornais impressos
ou em sites específicos viabilizam o desenvolvi-
mento da habilidade.
Trata-se de uma habilidade que articula a produção
textual com o gênero injuntivo instrucional e dois
vetores do processo de escrita (situação/tema assunto).
(EF03LP14) Planejar e Envolve ao menos duas operações distintas, que
produzir textos injuntivos podem ser tratadas em separado: planejar e produzir,
instrucionais, com a que significam organizar as ideias para depois colocá-
estrutura própria desses las no papel. A habilidade ainda prevê que, na
textos (verbos impera- produção, levem-se em conta aspectos gráfico-visuais
Campo da Escrita tivos, indicação de passos a que possam ajudar na compreensão do texto.
Planejamento/produção/
vida (compartilhada e Escrita colaborativa ser seguidos) e mesclando As atividades devem prever a contextualização em
reescrita textual.
cotidiana autônoma) palavras, imagens e projetos temáticos, como, por exemplo, exposição de
recursos gráfico-visuais, origamis preferidos da classe (apresentados com as
considerando a situação devidas instruções escritas em espaço reservado para
comunicativa e o tema/ que o visitante possa arriscar-se a produzi-los), mural
assunto do texto. de dobraduras e as devidas instruções, espaço de
brinquedo, no qual visitantes são instigados e
orientados a montar brinquedos antigos, a partir de um
modelo e de instruções escritas, com assessoria dos
alunos.
332
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Essa habilidade consiste em expressar pontos de vista
sobre temas controversos da vivência do aluno (como
o bullying, o uso da tecnologia na sala de aula etc.) e
argumentar para legitimar essas opiniões. A habilidade
articula a produção de textos opinativos a dois vetores
do processo de escrita (situação/tema ou assunto) e ao
uso adequado do registro formal e dos recursos de
argumentação. Convém considerar que a análise de
diferentes pontos de vista sobre temas/questões
polêmicas precede a emissão de opinião.
(EF35LP15) Opinar e Pode-se prever a participação dos alunos em
defender ponto de vista interações verbais que requeiram a argumentação,
sobre tema polêmico como debates, seminários, mesas-redondas,
relacionado a situações assembleias, entre outras. Para tanto, é preciso que os
Produção de vivenciadas na escola e/ou alunos: a) informem-se sobre as questões temáticas em
textos na comunidade, utilizando foco, estudando-as e identificando posições
Campo da Estrutura textual apresentadas a respeito delas; b) discutam essas
(escrita Escrita colaborativa registro formal e estrutura
vida pública argumen-tativa. posições em rodas de discussão organizadas em classe,
compartilhada e adequada à argumentação,
autônoma) considerando a situação de modo a irem constituindo sua posição pessoal a
comunicativa e o respeito; c) conheçam as situações comunicativas e
tema/assunto do texto. gêneros envolvidos na atividade que será realizada, de
modo a poderem preparar-se para dela participar; d)
identifiquem procedimentos que precisam ser adotados
para terem uma participação mais efetiva na discussão.
Além disso, as atividades específicas a serem
propostas podem: a) definir o gênero da produção
escrita (comentário/carta de leitor no jornal escolar,
carta aberta à comunidade etc.), prever a análise do
gênero e orientar sua produção; b) propor estudo de
textos com temas polêmicos para identificar variados
posicionamentos e marcadores argumentativos que
possam repertoriar as pro-duções.
Interdisciplinar: EF01CI03) (EF02CI03) (EF03CI03)
(EF05CI04) (EF05CI09) (EF05CI13) (EF04GE08)
Produção de Produção Trata-se de uma habilidade que articula a produção de
Campo da
textos Escrita colaborativa (EF03LP21) Produzir textual/situação gêneros publicitários ao uso de recursos de persuasão
vida pública
(escrita anúncios publicitários, comunicativa. apropriados e diz respeito a organizar as ideias e
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compartilhada e textos de campanhas de utilizar a criatividade para depois escrevê-las. A
autônoma) conscientização destina-dos habilidade pode ser desmembrada para incluir a
ao público infantil, análise dos gêneros, o estudo dos recursos de
observando os recursos de persuasão e outros aspectos relacionados à
persuasão utilizados nos característica multimodal dos textos desses gêneros.
textos publicitários e de Deve haver o trabalho contextualizado em projetos
propaganda (cores, interdisciplinares que abordem temáticas relevantes
imagens, slogan, escolha de para a comunidade local, como a conservação do
palavras, jogo de palavras, patrimônio público, a preservação dos recursos
tamanho e tipo de letras, naturais, a conscientização sobre a necessidade de
diagramação). consumo sustentável, o repúdio ao preconceito, a
valorização da cultura local, entre outros.
PRODUÇÃO TEXTUAL - GÊNEROS TEXTUAIS DO 3º BIMESTRE:
• Notícias; lides; manchetes; receita; cardápio; instruções de montagem; manuais; anúncios publicitários (rótulos, cartaz); textos de campanha de conscientização.

4º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Análise (EF03LPMOC06) Identificar,
Todos os A habilidade prevê a identificação, na oração, do
linguística/ Morfossintaxe em períodos, que a oração é Oração: sujeito e
campos de sujeito e predicado. Compreendendo que a oração
semiótica composta por sujeito e predicado.
atuação é composta desses dois elementos básicos.
(Ortografização) predicado.
(EF35LPMOC07) Escrever
corretamente, compreendendo a
Análise Essa habilidade considera a diferenciação entre
Todos os diferença entre os significados,
linguística/ Ampliação de Escrita de diversas diversas palavras que possuem grafia ou som
campos de das palavras: traz, trás e atrás;
semiótica vocabulário palavras. parecido, e, que, por isso, geram dúvidas na hora
atuação meio e meia; a fim de; afim; há
(Ortografização) da escrita.
cerca de, cerca de, acerca de, a
cerca de.
Análise
Todos os (EF35LPMOC08) Escrever, re-
linguística/ Morfologia Porque, porquê, por que Essa habilidade prevê a utilização correta do uso
campos de conhecer e empregar correta-
semiótica e por quê. dos “porquês”.
atuação mente os “porquês”.
(Ortografização)
Todos os Análise (EF35LPMOC09) Reconhecer e A habilidade prevê a utilização correta das
Morfologia Preposições e locuções
campos de linguística/ empregar as preposições e preposições e locuções prepositivas.
prepositivas.
atuação semiótica locuções prepositivas de acordo A progressão dessa habilidade deve ocorrer com a

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(Ortografização) com o contexto. variedade de preposições a ser ensinadas.
Essa habilidade articula-se às (EF35LP16) e
(EF12LP14), que também envolvem gêneros do
jornalismo impresso ou digital. Visa identificar e
analisar, no processo de leitura, o papel dos
adjetivos na (re)construção de sentidos de cartas do
(EF03LP23) Analisar o uso de
leitor ou de reclamação, de modo que seja possível
Análise adjetivos em cartas dirigidas a
Forma de empregá-los adequadamente nos textos a serem
Campo da linguística/ veículos da mídia impressa ou Adjetivos/construção de
composição dos produzidos.
vida pública semiótica digital (cartas do leitor ou de sentido.
textos Recomenda-se que o desenvolvimento dessa
(Ortografização) reclamação a jornais ou revistas),
habilidade venha associado a diferentes práticas de
digitais ou impressas.
leitura e escrita de cartas dirigidas a mídias
impressas ou digitais. Essas práticas permitem a
contextualização da habilidade, fornecendo ao
aluno experiências e materiais variados para
observação e reflexão.
Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo
de leitura, recursos linguísticos e discursivos que
constituem os gêneros previstos, de modo que seja
possível empregá-los adequadamente nos textos a
serem produzidos.
Deve-se considerar que o desenvolvimento dessa
(EF03LP26) Identificar e habilidade pode acontecer por meio da
reproduzir, em relatórios de frequentação dos estudantes a textos organizados
Forma de observação e pesquisa, a forma- nos gêneros previstos. A atividade de leitura
Campo das Análise
composição dos tação e diagramação específica colaborativa e a de revisão processual e final
práticas de linguística/ Formas de composição
textos/Adequação desses gêneros (passos ou listas possibilitam estudar os recursos e analisar a
estudo e semiótica dos textos.
do texto às normas de itens, tabelas, ilustrações, grá- adequação dos textos produzidos. Projetos que
pesquisa (Ortografização)
de escrita ficos, resumo dos resultados), prevejam a elaboração de pesquisas sobre questões
inclusive em suas versões orais. sociais relevantes a serem divulgadas em
seminários viabilizam o trabalho. Há possibilidade
de trabalho interdisciplinar associadas a coleta,
leitura, comparação e interpretação de dados, com
apoio de recursos multissemióticos (listas, tabelas,
ilustrações, gráficos). Interdisciplinar:
(EF03MA28) (EF303CI06) (EF303CI07)
(EF303CI09)

335
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Essa habilidade articula-se coma (EF01LP26) e
com a (EF35LP28), na medida em que também
visa narrativas literárias. Seu foco, no entanto, está
no reconhecimento global da organização da
(EF35LP29) Identificar, em
narrativa e, em particular, do pondo de vista em
narrativas, cenário, personagem
que os textos lidos/escutados foram narrados,
Análise central, conflito gerador,
Campo Formas de assim como na identificação da pessoa do discurso
linguística/ resolução e o ponto de vista com
artístico- composição de Estrutura narrativa. que os sustenta.
semiótica base no qual histórias são
literário narrativas Convém que o desenvolvimento dessa habilidade
(Ortografização) narradas, diferenciando narra-
venha associado à frequentação dos estudantes a
tivas em primeira e terceira
textos organizados nos gêneros previstos. No que
pessoas.
se refere à identificação de pontos de vista, são
muito produtivas as leituras de obras que
apresentam textos clássicos narrados do ponto de
vista de outro personagem da história base.
Essa habilidade refere-se a reconhecer as
diferenças e semelhanças entre discurso direto e
indireto, focalizando não apenas na pontuação,
mas o uso dos verbos descendi em cada caso; e
implica compreender que a sua presença, na fala de
personagens, de variedades linguísticas diferentes
(EF35LP30) Diferenciar discur- daquela em que o texto é narrado produz efeitos de
so indireto e discurso direto, sentido relevantes.
Análise determinando o efeito de sentido Deve-se considerar que o foco da habilidade é a
Campo
linguística/ Discurso direto e de verbos de enunciação e Discurso direto e separação gráfica que, no discurso direto, se
artístico-
semiótica indireto explicando o uso de variedades indireto. estabelece entre o discurso do narrador e o do
literário
(Ortografização) linguísticas no discurso direto, personagem, o que não ocorre no discurso indireto.
quando for o caso. Por outro lado, a fala de um personagem pode vir
organizada em uma variedade linguística diferente
do texto do narrador: trata-se de recurso de
caracterização de personagem, ou de suas
intenções. O importante é analisar a coerência
desse fato no interior do texto. As atividades
devem ser de práticas de leitura e escrita de textos
em que o discurso citado tenha um papel relevante.
Campo Análise Forma de Efeitos de sentidos de Essa é uma habilidade diretamente relacionada à
artístico- linguística/ composição de (EF35LP31) Identificar, em recursos estilísticos. (EF12LP19). Trata-se de – no processo de leitura e

336
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literário semiótica textos poéticos textos versificados, efeitos de estudo de textos poéticos – reconhecer recursos
(Ortografização) sentido decorrentes do uso de linguísticos e discursivos que constituem os
recursos rítmicos e sonoros e de gêneros mencionados. Seu desenvolvimento
metáforas. demanda o recurso a práticas de oralização dos
textos mencionados.
É importante que o desenvolvimento dessa
habilidade venha associado a atividades
colaborativas de leitura, oralização e análise.
Convém, portanto, que a mediação do professor e
o envolvimento sistemático do aluno em práticas
de leitura e escrita sejam contemplados nos dois
primeiros anos.
Essa é uma habilidade que articula a produção
textual com o gênero de apresentação de resultados
de observações e pesquisas e dois vetores do
processo de escrita (situação/tema ou assunto).
Envolve ao menos duas operações distintas, que
podem ser tratadas em separado: planejar e
(EF03LP25) Planejar e produzir produzir, que significam organizar as ideias para
textos para apresentar resultados depois colocá-las no papel.
de observações e de pesquisas Podem-se organizar habilidades que prevejam
Produção de
Campo das em fontes de informações, Planejamento/produção trabalho em parceria entre as turmas, articulando-o
textos
práticas de incluindo, quando pertinente, de texto para com o estudo dos gêneros envolvidos na
(escrita Produção de textos
estudo e imagens, diagramas e gráficos ou apresentação de traba- apresentação, como a exposição oral. As pesquisas
compartilhada e
pesquisa tabelas simples, considerando a lho. podem assumir caráter interdisciplinar, com temas
autônoma)
situação comunicativa e o como: povos originários do Brasil, imigrantes,
tema/assunto do texto. entre outros. Há oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as disciplinas de Matemática,
Ciências, História e Geografia, associados à coleta,
leitura, comparação e interpretação de dados, com
o apoio de recursos multissemióticos, incluindo
gráficos e tabelas. Interdisciplinar: (EFO3MA27)
(EF303CI06) (EF303CI07) (EF303CI09)
(EF04GE06)
PRODUÇÃO TEXTUAL - GÊNEROS TEXTUAIS DO 4º BIMESTRE:
Relato (pessoal, de experiência, de observação); história dramática; texto teatral; história em versos; relatórios de observação e de pesquisa; verbete de dicionário; blogs;
vlogs; e-mail; chat.
337
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4º ANO
1º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF35LP10) Identificar Necessária à compreensão da lógica e da dinâmica dos
gêneros do discurso oral, intercâmbios orais, essa habilidade efetiva-se em situações
utilizados em diferentes como seminários, mesas-redondas, rodas de conversa,
situações e contextos programas de TV etc., que envolvam gêneros como:
comunicativos, e suas exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate,
características linguístico- entrevista oral etc.
Todos os Forma de expressivas e composicionais Planejamento e pro- O desenvolvimento dessa habilidade deve resgatar e/ou
campos de Oralidade composição de (conversação espontânea, dução de gêneros articular as atividades propostas com as habilidades orais
atuação gêneros orais conversação telefônica, orais. desenvolvidas nos dois anos anteriores, especialmente as
entrevistas pessoais, que se estendem por todos os anos iniciais.
entrevistas no rádio ou na TV, A atividade pode prever: a) o estudo da situação
debate, noticiário de rádio e comunicativa (como assistir a entrevistas); b) o
TV, narração de jogos planejamento e análise do gênero e suas marcas
esportivos no rádio e TV, aula, linguísticas (identificar o recurso de considerar a resposta
debate etc.). e reelaborar a próxima pergunta, por exemplo).
Essa é uma habilidade fundamental para a construção da
ética necessária ao convívio republicano, na medida em
(EF35LP11) Ouvir gravações,
que estimula a curiosidade, o reconhecimento e o respeito
canções, textos falados em
relativos à variação linguística local e nacional. Pressupõe
diferentes variedades
a eleição de gêneros que circulem em variadas situações
linguísticas, identificando
de comunicação. Pode haver impregnação com a escrita,
características regionais,
como ouvir canções com legendas, participar de saraus
urbanas e rurais da fala e
Todos os lendo e oralizando textos etc. Tais situações devem
respeitando as diversas
campos de Oralidade Variação linguística Variação linguística. contemplar produções locais e de diferentes regiões do
variedades linguísticas como
atuação país, favorecendo o convívio respeitoso com a diversidade
características do uso da língua
linguística, de modo a legitimar os diferentes falares do
por diferentes grupos regionais
Brasil, sem sobrepor uma variedade à outra.
ou diferentes culturas locais,
Pode-se resgatar práticas de letramento/produtos culturais
rejeitando preconceitos
locais para legitimá-los, e explorar a gramáticas das
linguísticos.
variedades linguísticas usadas em comparação (e não
oposição) com outros produtos culturais não locais para
que os alunos possam compreender as diferenças e as

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similaridades como constitutivas das identidades de seus
falantes. As atividades devem refletir sobre as situações
comunicativas em que os textos circulam, de modo a
identificar as mais apropriadas para o uso de determinada
variedade linguística.
A atividade envolve a recepção atenta e a compreensão de
textos instrucionais veiculados em mídia digital, além de
(EF04LP12) Assistir, em duas outras operações complexas: planejar e produzir
vídeo digital, a programa tutoriais.
infantil com instruções de Planejamento/produ- É importante prever o acesso e a utilização de ferramentas
Campo da
Produção de texto montagem, de jogos e ção de gêneros da digitais que viabilizem a produção dos textos em áudio ou
vida Oralidade
oral brincadeiras e, a partir dele, oralidade. vídeo. As atividades devem: a) envolver análise de textos,
cotidiana
planejar e produzir tutoriais em dos gêneros previstos para extrair as suas características,
áudio ou vídeo. de acordo com a situação comunicativa; b) prever o
planejamento do texto a ser produzido, considerando a
situação em que irá circular; c) orientar a
produção/textualização deste.
As atividades para essa habilidade podem ser:
(EF15LP09) Expressar-se em a) a produção de textos orais: expor os resultados de uma
situações de intercâmbio oral pesquisa para uma audiência, participar de debates sobre
Oralidade Expressão oral
Todos os com clareza, preocupando-se questões controversas, apresentar indicações literárias em
pública/Intercâmbi adequada em
campos de Oralidade em ser compreendido pelo uma roda, realizar/participar de entrevistas, entre outras;
o conversacional situações de
atuação interlocutor e usando a palavra b) a oralização de textos escritos: apresentar poemas em
em sala de aula intercâmbio oral.
com tom de voz audível, boa saraus, ler textos produzidos para programas de rádio etc.;
articulação e ritmo adequado. c) o desenvolvimento da proficiência em gêneros orais
mais produtivos e culturalmente relevantes na região.
(EF15LP01) Identificar a Essa habilidade refere-se à necessidade de o aluno
função social de textos que identificar que os textos possuem funções diretamente
circulam em campos da vida relacionadas aos diversos campos de atuação da vida
social dos quais participa social em que se inserem e às diferentes mídias.
Reconstrução das
Todos os Leitura/escuta cotidianamente (a casa, a rua, a Função social e Espera-se que o aluno reconheça que, para informar-se
condições de
campos de (compartilhada e comunidade, a escola) e nas comunicativa dos sobre a vacinação contra a febre amarela, por exemplo,
produção e
atuação autônoma) mídias impressa, de massa e textos. podem-se ler notícias publicadas em jornais impressos e
recepção de textos
digital, reconhecendo para que digitais que circulam na esfera pública.
foram produzidos, onde No entanto, se quiser comentar uma matéria publicada em
circulam, quem os produziu e a um jornal, deve-se concluir que o melhor gênero é a carta
quem se destinam. de leitor, ou seja, não é em qualquer gênero que se busca
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qualquer informação: para cada intenção de dizer, há um
gênero que é mais adequado.
(EF15LP02) Estabelecer O foco dessa habilidade é a realização de antecipações,
expectativas em relação ao inferências e verificações ao longo do processo de leitura,
texto que vai ler a partir tanto da recuperação do contexto de produção e da
(pressuposições antecipadoras recepção do texto a ser lido quanto ao universo temático
dos sentidos, da forma e da em jogo. É possível articular essas informações com pistas
função social do texto), fornecidas pelo próprio texto, para realizar previsões sobre
apoiando-se em seus o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa articulação
conhecimentos prévios sobre permite inferir dados implícitos e verificar antecipações e
as condições de produção e inferências realizadas.
Expectativas e
Todos os Leitura/escuta recepção desse texto, o gênero, Os vetores dessa habilidade são:
pressuposições
campos de (compartilhada e Estratégia de leitura o suporte e o universo a) a antecipação de informações sobre o conteúdo do texto
antecipadoras de
atuação autônoma) temático, bem como sobre (posições, tratamento temático, visão do interlocutor,
sentido no texto.
saliências textuais, recursos valores etc.);
gráficos, imagens, dados da b) realização de inferências, seja a partir de dados do
própria obra (índice, prefácio texto, das informações trazidas pelo professor sobre o
etc.), confirmando contexto de produção ou do conhecimento prévio do
antecipações e inferências aluno;
realizadas antes e durante a c) a verificação tanto das antecipações realizadas quanto
leitura de textos, checando a das inferências. O uso das informações é importante
adequação das hipóteses durante todo o processo de leitura, pois permite uma
realizadas. melhor compreensão e maior fluência.
As informações explícitas em um texto são aquelas que
estão, literalmente, expressas no texto, seja ele oral ou
escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto escrito,
(EF15LP03X) Localizar
requer do aluno que leia o enunciado e a identifique. É
informações explícitas em
preciso considerar que localizar informações não ocorre
Todos os Leitura/escuta textos (identificar o título,
Informações no vazio, mas a partir do texto. Assim, é tarefa que pode
campos de (compartilhada e Estratégia de leitura nome do autor, assunto/tema,
explícitas nos textos. ser tão complexa quanto o próprio texto.
atuação autônoma) ideia central etc.) de diversos
É necessário considerar que a compreensão de um texto
gêneros.
requer a mobilização simultânea de várias habilidades e a
utilização de diversos procedimentos, de acordo com o
grau de autonomia do aluno e a finalidade e o tipo de
leitura a ser realizada.
Todos os Leitura/escuta (EF15LP04) Identificar o Efeito de sentido de Os textos das diferentes esferas de atividade costumam
Estratégia de leitura
campos de (compartilhada e efeito de sentido produzido recurso expressivo e apresentar diferentes recursos gráfico-visuais: boxes de

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atuação autônoma) pelo uso de recursos gráfico. complementação, linkagem ou de remissão; infográficos;
expressivos gráfico-visuais em negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé;
textos multissemióticos. hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre
outros. A compreensão adequada do texto depende da
identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de
tais recursos, o que implica articulá-los ao texto verbal.
No trabalho com textos multissemióticos, é preciso
considerar que os sentidos dependem da articulação entre
texto verbal e recursos gráfico-ideológicos, religiosos,
valores éticos e estéticos também podem se apresentar nos
recursos gráfico-visuais. Dessa forma, é preciso que haja
situações de aprendizagem nas quais aconteça a
explicitação reflexiva e colaborativa da maneira como o
leitor proficiente realiza essa operação.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
quanto as características dos gêneros quadrinho e tirinha
(organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
temático) dos textos a serem lidos.
Construção de É importante tomar como objeto de estudo as
(EF15LP14) Construir o
sentido de histórias características das tirinhas e das histórias em quadrinhos.
sentido de histórias em
em quadrinhos: Ambos os gêneros supõem:
quadrinhos e tirinhas,
1. ficcionalização;
Campo da Leitura/escuta Leitura de imagens relacionando imagens e
• Recursos 2. organização interna que articula recursos verbais aos
vida (compartilhada e em narrativas palavras e interpretando
gráficos (tipos gráfico-visuais;
cotidiana autônoma) visuais recursos gráficos (tipos de
de balões, de 3. eixo temporal;
balões, de letras,
letras, 4. linguagem coloquial (entre outros aspectos).
onomatopeias).
onomatopeias A tirinha contém crítica aos valores sociais; provoca
etc.). efeitos de humor; organiza-se em tira de poucos
quadrinhos; é publicada em jornais e revistas. A HQ é
mais extensa; trata-se de histórias com trama mais
complexa e de diferentes tipos; é publicada em revistas e
livros. O trabalho deve ser dialógico e reflexivo, utilizando
análise e comparação por diferenças e semelhanças.
Campo Leitura/escuta (EF15LP15) Reconhecer que Compreensão da di- A habilidade incide sobre a distinção entre textos literários
Formação do leitor
artístico- (compartilhada e os textos literários fazem parte mensão lúdica/esti- e não literários, o que envolve a compreensão da natureza
literário
literário autônoma) do mundo do imaginário e lística de textos em e dos objetivos das diferentes práticas de leitura, assim
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apresentam uma dimensão verso e prosa. como dos pactos de leitura que se estabelecem.
lúdica, de encantamento, Para o desenvolvimento dessa habilidade, deve haver
valorizando-os, em sua critérios para seleção de textos, livros e sites que:
diversidade cultural, como a) possuam qualidade estética;
patrimônio artístico da b) não subestimem a capacidade do leitor;
humanidade. c) abordem adequadamente os temas, do ponto de vista
dos alunos;
d) sejam representativos de diferentes culturas, inclusive
as menos prestigiadas. É necessário também o
desenvolvimento de projetos de leitura por autores, por
gênero e por região, valorizando a cultura de diferentes
grupos sociais.
(EF15LP16) Ler e compre-
Trata-se de uma habilidade complexa que envolve tanto o
ender, em colaboração com os
trabalho com as habilidades de leitura como um todo
colegas e com a ajuda do
quanto as características dos gêneros e dos textos literários
Campo Leitura/escuta Leitura professor e, mais tarde, de Leitura de gêneros
narrativos de maior extensão.
artístico- (compartilhada e colaborativa e maneira autônoma, textos com estrutura
As atividades devem contemplar os textos narrativos de
literário autônoma) autônoma narrativos de maior porte como narrativa.
maior extensão para que o aluno possa adquirir fluência na
contos (populares, de fadas,
leitura.
acumulativos, de assombração
etc.) e crônicas.
A habilidade implica no uso do dicionário para resolver
problemas de ortografia, o que pode ou não envolver a
identificação da acepção correspondente ao uso que gerou
(EF35LP12) Recorrer ao
a busca. Utilizar o dicionário requer familiarização com
dicionário para esclarecer
Análise procedimentos de busca.
Todos os Construção do dúvida sobre a escrita de Uso do dicionário
linguística/ Nessa habilidade o uso do dicionário trata de resolver
campos de sistema alfabético e palavras, especialmente no em atividade de
semiótica problemas de ortografia e não de elucidar uma acepção da
atuação da ortografia caso de palavras com relações leitura e escrita.
(Ortografização) palavra, pois o foco da habilidade é a conferência da grafia
irregulares fonema-grafema.
correta da palavra. A atividade deve prever: a) recorrer à
ordem alfabética, reiteradamente, para ajustar o caminho
de busca da palavra almejada; b) levantar hipóteses sobre
a grafia da palavra antes da busca pela grafia correta.
Análise (EF35LP13) Memorizar a A habilidade diz respeito a reconhecer e lembrar-se dos
Todos os Construção do Ortografia/emprego
linguística/ grafia de palavras de uso registros corretos das grafias de algumas das ocorrências
campos de sistema alfabético e da letra h.
semiótica frequente nas quais as relações irregulares presentes na língua. O tratamento pela
atuação da ortografia
(Ortografização) fonema-grafema são memorização permite aos estudantes reter imagens visuais

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irregulares e com h inicial que das palavras.
não representa fonema. A realização de ditado inicial para verificar e organizar as
intervenções com os diferentes tipos de ocorrências
irregulares que se fizerem necessários, podendo ampliar a
habilidade para enfocar: som do S (auxílio, cidade); do Z;
do L e H (família, toalha etc.). Além disso, para a
memorização, deve haver atividade de leitura de listas de
palavras para destacar o H inicial, ter uma frequência de
leitura articulada à tarefa de destacar/buscar palavras com
determinada letra; fazer exercícios de pesquisa e registro
para consulta posterior até chegar à memorização;
participar de jogos que favoreçam a memorização etc.
A habilidade prevê aprender as classes gramaticais das
palavras indicadas (pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos) e identificar os papéis que desempenham
na constituição da coesão do texto. É essencial prever um
trabalho reflexivo de observação, análise, comparação e
derivação de regularidades no trabalho com as classes de
palavras; e usar os saberes gramaticais como ferramentas
(EF35LP14) Identificar em
de constituição da legibilidade.
textos e usar na produção
Análise Identificação/uso dos O trabalho com essa habilidade deve prever a utilização
Todos os textual pronomes pessoais,
linguística/ pronomes em situa- instrumental desse saber para tomar decisões sobre a
campos de Morfologia possessivos e demonstrativos,
semiótica ção de produção legibilidade do texto produzido, especialmente durante a
atuação como recurso coesivo
(Ortografização) textual. revisão processual coletiva. É possível antecipar
anafórico.
problemas de compreensão que o interlocutor possa vir a
ter e ajustar o texto, garantindo escolhas adequadas às
intenções de significação. Na progressão pode-se
considerar a variedade de recursos anafóricos possíveis de
serem utilizados, progressivamente mais complexos,
garantindo sempre o trabalho em colaboração (coletivo e
em duplas) em situações de leitura (identificação),
produção e revisão de texto.
(EF35LPMOC07) Escre- ver
Análise
Todos os corretamente, compre- Essa habilidade prevê a diferenciação entre diversas
linguística/ Ampliação de Escrita de diversas
campos de endendo a diferença entre os palavras que possuem grafia ou som parecido, e, que, por
semiótica vocabulário palavras.
atuação significados, das palavras: traz, isso, geram dúvidas na hora da escrita.
(Ortografização)
trás e atrás; meio e meia; a fim

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de; afim; há cerca de, cerca de,
acerca de, a cerca de.
Análise
Todos os (EF35LPMOC08) Escrever,
linguística/ Morfologia Porque, porquê, por
campos de reconhecer e empregar Essa habilidade prevê a utilização correta dos “porquês”.
semiótica que e por quê.
atuação corretamente os “porquês”.
(Ortografização)
(EF35LPMOC09)
Análise Essa habilidade prevê a utilização correta das preposições
Todos os Reconhecer e empregar as Preposições e
linguística/ Morfologia e locuções prepositivas.
campos de preposições e locuções locuções
semiótica A progressão dessa habilidade deve ocorrer com a
atuação prepositivas de acordo com o prepositivas.
(Ortografização) variedade de preposições a ser ensinadas.
contexto.
Relacionada à (EF03LP23), essa habilidade tem como
(EF35LP16) Identificar e foco reconhecer, no processo de leitura, recursos
reproduzir, em notícias, linguísticos e discursivos que constituem alguns gêneros
manchetes, lides e corpo de jornalísticos, de modo que seja possível empregá-los
notícias simples para público adequadamente nos textos produzidos.
infantil e cartas de reclamação Deve-se considerar que o desenvolvimento dessa
Análise
Campo da Forma de (revista infantil), digitais ou habilidade só se dá de forma adequada em práticas de
linguística/ Identificação/produção
vida composição dos impressos, a formatação e leitura e escrita de textos organizados nos gêneros
semiótica dos gêneros do jornal.
pública textos diagramação específica de previstos. A atividade de leitura colaborativa de estudo e a
(Ortografização)
cada um desses gêneros, de revisão processual e final da escrita possibilitam
inclusive em suas versões estudar os recursos e analisar a adequação dos textos
orais. produzidos. Projetos que prevejam a elaboração de cartas
de reclamação (de serviços, de produtos etc.) para serem
publicadas em revistas e jornais impressos ou em sites
específicos viabilizam o desenvolvimento da habilidade.
Essa habilidade articula-se coma (EF01LP26) e com a
(EF35LP29) Identificar, em (EF35LP28), na medida em que também visa narrativas
narrativas, cenário, perso- literárias. Seu foco, no entanto, está no reconhecimento
nagem central, conflito global da organização da narrativa e, em particular, do
Análise
Campo Formas de gerador, resolução e o ponto de pondo de vista em que os textos lidos/escutados foram
linguística/
artístico- composição de vista com base no qual Estrutura narrativa. narrados, assim como na identificação da pessoa do
semiótica
literário narrativas histórias são narradas, discurso que os sustenta.
(Ortografização)
diferenciando narrativas em Convém que o desenvolvimento desta habilidade venha
primeira e terceira pessoas. associado à frequentação dos estudantes a textos
organizados nos gêneros previstos. No que se refere à
identificação de pontos de vista, são muito produtivas as

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leituras de obras que apresentam textos clássicos narrados
do ponto de vista de outro personagem da história base.
(EF15LP05) Planejar, com a
ajuda do professor, o texto que
será produzido, considerando a
A habilidade incide sobre a distinção entre textos literários
situação comunicativa, os
e não literários, o que envolve a compreensão da natureza
interlocutores(quem escreve/
e dos objetivos das diferentes práticas de leitura, assim
para quem escreve); a
como dos pactos de leitura que se estabelecem.
finalidade ou o propósito
Para o desenvolvimento dessa habilidade, deve haver
(escrever para quê); a
Produção de critérios para seleção de textos, livros e sites que:
circulação (onde o texto vai Planejamento/
Todos os textos a) possuam qualidade estética;
Planejamento de circular); o suporte (qual é o produção/reescrita
campos de (escrita b) não subestimem a capacidade do leitor;
texto portador do texto); a textuais/situação
atuação compartilhada e c) abordem adequadamente os temas, do ponto de vista
linguagem, organização e comunicativa.
autônoma) dos alunos;
forma do texto e seu tema,
d) sejam representativos de diferentes culturas, inclusive
pesquisando em meios
as menos prestigiadas. É necessário também o
impressos ou digitais, sempre
desenvolvimento de projetos de leitura por autores, por
que for preciso, informações
gênero e por região, valorizando a cultura de diferentes
necessárias à produção do
grupos sociais.
texto, organizando em tópicos
os dados e as fontes
pesquisadas.
O foco da habilidade está nas etapas finais do processo de
produção escrita, necessárias ao aprimoramento do texto.
Reler e revisar diz respeito a observar a própria produção
com atenção a detalhes de edição e aprimoramento do
texto.
É indicado hierarquizar a revisão de aspectos ligados à
Produção de
Todos os coerência (informações livres de contradições, completude
textos (escrita Releitura /revisão/
campos de Revisão de textos de ideias etc.) e ao uso de elementos coesivos, como
compartilhada e reescrita textual.
atuação pontuação e organizadores textuais (presença de
autônoma)
marcadores de tempo e outros que indiquem a progressão
do texto), assim como dos aspectos ortográficos.
Pode-se ampliar a habilidade de revisão de textos
produzidos, articulando-a, por exemplo, ao uso de
ferramentas digitais, além de prever a familiarização dos
alunos com as ferramentas em questão.

345
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O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a
circulação/publicação do texto em suportes impressos ou
digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques
finais à versão final de um texto produzido no que diz
respeito à sua estruturação e também nos elementos que o
(EF15LP07) Editar a versão
rodeiam, seja um suporte manual ou digital.
final do texto, em colaboração
Produção de A progressão pode ser pensada com base em critérios
Todos os com os colegas e com a ajuda
textos (escrita Edição de textos como o suporte em jogo, os recursos e as ferramentas de
campos de Edição de textos do professor, ilustrando,
compartilhada e (manual ou digital). edição a ser utilizados, o grau de autonomia do aluno na
atuação quando for o caso, em suporte
autônoma) realização da tarefa etc. Quando for o caso, podem ser
adequado, manual ou digital.
previstas habilidades específicas, que envolvam
conhecimentos procedimentais necessários ao uso de
ferramentas digitais. Há ainda a possibilidade de
complementação da habilidade, envolvendo a análise do
projeto gráfico em materiais impressos e o design em
materiais digitais.
O foco desta habilidade é o conhecimento e o domínio de
ferramentas digitais na edição e publicação de textos.
Assim, está estreitamente associada à habilidade
(EF15LP07), na medida em que pressupõe a atividade de
(EF15LP08) Utilizar soft-
edição de texto (o que significa realizar a observação
Produção de ware, inclusive programas de Edição para
atenta de sua produção, fazendo as revisões e ajustes
Todos os textos edição de texto, para editar e publicação de textos
Utilização de necessários) e de publicação do texto (ou seja, deixar a
campos de (escrita publicar os textos produzidos, por meio dos
tecnologia digital produção disponível para o acesso do leitor).
atuação compartilhada e explorando os recursos recursos
As atividades devem envolver conhecimentos
autônoma) multissemióticos disponíveis. tecnológicos.
procedimentais necessários ao uso do software, que podem
ser articulados à habilidade em projetos de elaboração de
textos encontrados em: folhetos com orientações sobre
questões/problemas locais; guias, pesquisas sobre povos
indígenas/africanos; entre outros.
PRODUÇÃO TEXTUAL - GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADO NO 1º BIMESTRE:
• Normas de jogos; Diário pessoal; Carta pessoal; Carta de reclamação; Blog; Vlog; E-mail; Chat.

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2º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Escuta atenta com A escuta atenta poderá ser desenvolvida em situações
(EF15LP10) Escutar, interação: comunicativas (palestras, contação de histórias, rodas de
com atenção, falas de • Falas; conversas, entre outras) que envolvam gêneros como:
professores e colegas,
• Ordens; exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate,
Todos os formulando perguntas
• Expressões de entrevista oral etc.
campos de Oralidade Escuta atenta pertinentes ao tema e
cortesia; Podem-se organizar sequências didáticas para ensino de
atuação solicitando esclareci-
• Orientações; textos orais que envolvam procedimentos e
mentos sempre que
necessário. • Regras de comportamentos próprios desse tipo de situação
convivência; comunicativa, como: tomar notas e escutar atentamente,
• Instruções. com solicitação formal de pedido de turno.
Fundamental para o convívio cotidiano, fora e dentro da
escola, essa habilidade refere-se ao aluno saber organizar a
(EF15LP11) Reconhecer fala dele, no gênero indicado, considerando as
caracterís-ticas da características do contexto no qual está sendo produzida:
conversação espontânea a) que se organiza em tantos turnos quantos forem os
presencial, respeitando os interlocutores;
turnos de fala, Conversação b) que a efetividade da compreensão mútua depende da
Todos os Características da selecionando e utilizando, espontânea: escuta efetiva do outro, como balizador da organização da
campos de Oralidade conversação durante a conversação, • Turnos de fala; próxima fala;
atuação espontânea formas de tratamento • Formas de c) que as escolhas dos recursos textuais e paratextuais
adequadas, de acordo com tratamento. precisam ser adequadas às intenções de significação e ao
a situação e a posição do contexto da situação de comunicação.
interlocutor. Pode-se prever estudar diferentes tipos de conversação, em
diferentes situações comunicativas, como, por exemplo:
gravações em áudio e/ou vídeo de conversas que permitam
a análise dos mais variados fatores que possam interferir na
fluidez e na eficácia dos eventos registrados.
Todos os Oralidade Aspectos não (EF15LP12) Atribuir A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das
campos de linguísticos significado a aspectos não Aspectos não expressões corporais associadas à fala, com o objetivo de
atuação (paralinguísticos) no linguísticos (paralin- linguísticos no ato da determinar seu papel na construção dos sentidos dos textos
ato da fala guísticos) observados na fala. orais.
fala, como direção do Pode-se prever o estudo de diversas situações de

347
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olhar, riso, gestos, comunicação oral no que se referem aos recursos
movimentos da cabeça paralinguísticos, de modo a:
(de concordância ou a) analisar os efeitos de sentido produzidos por eles;
discordância), expressão b) reconhecer a adequação (ou não) das escolhas do locutor;
corporal, tom de voz. c) constituir um repertório de recursos possíveis de serem
utilizados;
d) selecionar os recursos mais adequados às intenções de
significação do discurso a ser produzido.
Fundamental para o desenvolvimento da proficiência oral,
(EF15LP13) Identificar
essa habilidade efetiva-se em situações como: solicitar
finalidades da interação
informações em espaços públicos, seminários, mesas-
oral em diferentes
redondas, rodas de conversas etc. E envolve gêneros como:
contextos comunicativos
exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate,
(solicitar informações,
apresentar opiniões, Finalidade da entrevista oral etc.
Podem-se organizar atividades que envolvam as finalidades
informar, relatar interação oral:
Todos os indicadas, articuladas aos seus respectivos gêneros, além de
Relato oral/Registro experiências etc.). • Informações;
campos de Oralidade expor ideias sobre temas estudados e argumentar a respeito
formal e informal • Solicitações;
atuação de aspectos controversos de temas em geral. Trata-se de
(EF15LPMOC07) • Opiniões; uma situação comunicativa na qual o aluno precisa estar
Relatar, com coerên-cia, • Experiências. preparado: saber o tipo de informação a ser solicitada em
experiências vividas
cada ocasião e o modo de fazê-lo em determinado espaço.
usando diferentes
A solicitação de informações pode referir-se a espaços
elementos que marcam
como: biblioteca ou secretaria da escola, sobre passeios
a passagem do tempo.
previstos no calendário escolar, como visitas a exposições
de arte e distintos museus.
Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve:
(EF15LP17) Apreciar a) o desenvolvimento das habilidades de leitura como um
poemas visuais e con- todo;
cretos, observando efei- b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos
tos de sentido criados pelo literários;
Campo Leitura/escuta
Apreciação formato do texto na Poemas visuais e c) as características dos poemas visuais e concretos.
artístico- (compartilhada e
estética/Estilo página, distribuição e concretos. Atividades que podem favorecer o desenvolvimento dessa
literário autônoma)
diagramação das letras, habilidade são, entre outras, a leitura colaborativa – para
pelas ilustrações e por estudo dos textos e modelização de procedimentos e
outros efeitos visuais. comportamentos leitores –, a roda de leitores e do diário de
leitura – para socialização de impressões sobre leituras
realizadas e circulação de critérios de apreciação utilizados

348
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pelos diferentes leitores. A organização de saraus e de
slams cria um espaço de socialização de poemas,
selecionados de acordo com os critérios de apreciação ética,
estética e afetiva constituídos pelos alunos.
Essa é uma habilidade complexa que envolve o
desenvolvimento das habilidades de leitura como um todo e
as características de gêneros e textos diversos, incluindo
recursos gráficos ou ilustrações. É especialmente
importante na leitura de textos literários, para a conquista
da autonomia.
É possível propor atividades de leitura colaborativa
(EF15LP18) Relacionar coletiva, destinadas a modelizar procedimentos de
Campo Leitura/escuta Formação do leitor Relação texto/
texto com ilustrações e articulação entre texto verbal e visual, analisando, inclusive,
artístico- (compartilhada e literário/Leitura ilustração/
outros recursos gráficos. o projeto gráfico-editorial como um todo. Propostas de
literário autônoma) multissemiótica recursos gráficos.
apreciações estéticas e afetivas colaboram para a percepção,
pelo aluno, das diferentes perspectivas pelas quais uma obra
pode ser vista. A progressão pode basear-se em critérios
como a complexidade do gênero e dos textos previstos, o
tipo de ilustração e/ou recurso gráfico a ser abordado, a
maior ou menor relevância da ilustração para compreensão
do texto ou o grau de autonomia do aluno a cada etapa do
ensino.
Ler fluentemente requer do aluno um conjunto de
habilidades que vão das relativas à aquisição do sistema de
escrita às de compreensão, apreciação e réplica do leitor aos
textos. Não se trata de oralizar o texto rapidamente e sem
(EF35LP01) Ler e
erro na articulação dos sons, mas de ler um texto em voz
compreender, silenciosa-
alta sem embaraço e com compreensão. A leitura se dá na
mente e, em seguida, em
Todos os Leitura/escuta Leitura silenciosa/em relação entre texto e leitor; assim, o texto precisa ser
Decodificação/Fluên- voz alta, com autonomia e
campos de (compartilhada e voz alta. adequado às possibilidades e interesses do leitor.
cia de leitura fluência, textos curtos
atuação autônoma) As atividades que mais potencializam o desenvolvimento da
com nível de textualida-
fluência leitora são aquelas em que o leitor estuda textos
de adequado.
que lerá em voz alta, em colaboração com outro leitor mais
proficiente. A leitura precisa ser contextualizada em uma
situação comunicativa genuína, como uma leitura dramática
(situação em que atores fazem a leitura de um texto teatral
para uma audiência, interpretando os personagens).

349
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Nas atividades, os alunos devem:
a) estudar o texto no coletivo, com mediação do professor,
em especial os personagens;
b) depois da divisão de papéis, em duplas, estudam em voz
alta, ajustando interpretações;
c) fazer um ensaio da apresentação, com avaliação das
performances para novos ajustes;
d) performar a leitura dramática para a audiência.
A habilidade trata de comportamentos leitores
fundamentais, que implicam tanto saber frequentar espaços
nos quais circulem materiais de leitura – impressos e/ou
digitais – quanto estabelecer critérios de apreciação estética
desses materiais, para possibilitar a socialização das
(EF35LP02) Selecionar opiniões com terceiros. Para o desenvolvimento desta
livros da biblioteca e/ou habilidade, são fundamentais a frequentação de espaços
do cantinho de leitura da destinados à leitura e a participação em atividades com roda
sala de aula e/ou de leitores.
Todos os Leitura/escuta disponíveis em meios Leitura individual/ As atividades devem considerar quatro aspectos: a seleção
campos de (compartilhada e Formação de leitor digitais para leitura justificativa e opinião de materiais de leitura; o uso de espaços nos quais esses
atuação autônoma) individual, justificando a após leitura. materiais circulam; a apreciação e o compartilhamento da
escolha e compartilhando leitura. O primeiro aspecto implica em utilizar critérios
com os colegas sua pessoais da apreciação (estética, tema etc.). O segundo
opinião, após a leitura. envolve frequentar salas de leitura e bibliotecas físicas e
digitais, sabendo solicitar ou encontrar materiais de leitura.
O terceiro e o quarto envolvem utilizar os critérios de
apreciação pessoal para divulgar a opinião a respeito de
materiais lidos, em espaços escolares, como uma roda de
leitores, ou digitais, como sites de comentários sobre livros
lidos.
Trata-se de uma habilidade complexa, de redução do
conteúdo do texto. Por meio dela, o aluno articula as
(EF35LP03) Identificar a
informações dos diferentes trechos, identifica as partes mais
Todos os Leitura/escuta ideia central do texto,
relevantes com base em pistas fornecidas pelo próprio texto
campos de (compartilhada e Compreensão demonstrando compreen- Ideia central do texto.
e, por meio desse processo de sumarização, identifica a
atuação autônoma) são global.
ideia central. Para realizar essa tarefa, é necessário
mobilizar outras habilidades, como as de localização,
inferenciação e construção de informações.

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É necessário considerar habilidades como: localização de
informação, inferenciação, articulação de trechos do texto,
(re)construção de informações. No entanto, é preciso
considerar ainda que o desenvolvimento de cada uma
dessas habilidades pode ser mais difícil em um gênero e/ou
tipo de texto do que em outros, dependendo da
complexidade em questão. Localizar informações pode
envolver, entre outros aspectos, a articulação de trechos
diferentes de um mesmo texto.
Os sentidos dos textos são compostos também por
informações subentendidas e/ou pressupostas, que, mesmo
não estando explícitas, significam. Portanto, pode-se
afirmar que é impossível compreender os textos sem
realizar inferências. Realizar uma inferência é estabelecer,
no processo de leitura, uma ligação entre uma ideia
expressa no texto e outra que o leitor pode ativar com base
em conhecimentos prévios ou no contexto.
Leitura/escuta Considere-se que, para estabelecer inferências é necessário
Todos os (EF35LP04) Inferir
(compartilhada e explicitar as pistas textuais e/ou as informações prévias,
campos de Estratégia de leitura informações implícitas Informações implícitas.
autônoma) articulando-as entre si. Além disso, é a leitura colaborativa
atuação nos textos lidos.
que pode potencializar o trabalho com estratégias de leitura
(antecipação, inferenciação, verificação, localização,
construção de informações pela articulação de trechos dos
textos, generalização). A leitura colaborativa permite a
criação de um espaço de circulação de informações no qual
pistas textuais e conhecimentos prévios podem ser
articulados coletivamente pelos alunos, o que possibilita a
apropriação desses procedimentos e a ampliação da
competência leitora.
Essa é uma habilidade diretamente relacionada ao
(EF35LP05) Inferir o
desenvolvimento da competência lexical, ou seja, do
sentido de palavras ou
domínio do aluno sobre os sentidos, a forma, as funções e
Todos os Leitura/escuta expressões desconheci-
os usos das palavras. É uma habilidade fundamental tanto
campos de (compartilhada e Estratégia de leitura das em textos, com base Inferência.
para a oralidade quanto para a escrita, seja do ponto de vista
atuação autônoma) no contexto da frase ou do
da compreensão, seja em termos de produção.
texto.
É necessário considerar que o desenvolvimento dessa
habilidade ao das demais habilidades responsáveis pela

351
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compreensão leitora, especialmente as inferenciais, ou seja,
aquelas que consistem em (re)construir sentidos com base
em pistas do texto. Procedimentos didáticos previstos:
leitura individual ou coletiva, entre pares ou com a
mediação do professor; o recurso sistemático ou eventual a
dicionários na verificação de hipóteses.
Essa habilidade refere-se a reconhecer as diferenças e
semelhanças entre discurso direto e indireto, focalizando
não apenas na pontuação, mas o uso dos verbos dicendi em
cada caso; e implica compreender que a sua presença, na
(EF35LP30) Diferenciar fala de personagens, de variedades linguísticas diferentes
discurso indireto e daquela em que o texto é narrado produz efeitos de sentido
discurso direto, determi- relevantes.
Análise nando o efeito de sentido Deve-se considerar que o foco da habilidade é a separação
Campo
linguística/ Discurso direto e de verbos de enunciação e Discurso direto e gráfica que, no discurso direto, se estabelece entre o
artístico-
semiótica indireto explicando o uso de indireto. discurso do narrador e o do personagem, o que não ocorre
literário
(Ortografização) variedades linguísticas no no discurso indireto. Por outro lado, a fala de um
discurso direto, quando personagem pode vir organizada em uma variedade
for o caso. linguística diferente do texto do narrador: trata-se de
recurso de caracterização de personagem, ou de suas
intenções. O importante é analisar a coerência desse fato no
interior do texto. As atividades devem ser de práticas de
leitura e escrita de textos em que o discurso citado tenha um
papel relevante.
Essa é uma habilidade diretamente relacionada à
(EF12LP19). Trata-se de – no processo de leitura e estudo
(EF35LP31) Identificar, de textos poéticos – reconhecer recursos linguísticos e
em textos versificados, discursivos que constituem os gêneros mencionados. Seu
Análise
Campo Forma de efeitos de sentido desenvolvimento demanda o recurso a práticas de
linguística/ Efeitos de sentidos de
artístico- composição de textos decorrentes do uso de oralização dos textos mencionados.
semiótica recursos estilísticos.
literário poéticos recursos rítmicos e É importante que o desenvolvimento desta habilidade venha
(Ortografização)
sonoros e de metáforas. associado a atividades colaborativas de leitura, oralização e
análise. Convém, portanto, que a mediação do professor e o
envolvimento sistemático do aluno em práticas de leitura e
escrita sejam contemplados nos dois primeiros anos.
Todos os Análise Construção do (EF04LP01) Grafar pala- Reflexão sobre a Essa habilidade consiste em entender e registrar
campos de linguística/ sistema alfabético e vras com utilização de escrita/correspondência corretamente os tipos de palavras previstas. As regulares

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atuação semiótica da ortografia regras de correspondên- fonema-grafema. diretas são (P, B, F, V, T, D) aquelas cujos sons são
(Ortografização) cia fonema-grafema parecidos. As contextuais são aquelas em que o contexto
regulares diretas e interno da palavra é que determina que letra usar (R/RR,
contextuais. M/N, NH).
A construção de regularidades deve ser trabalhada sempre
prevendo a realização de ditado inicial para identificar as
necessidades de aprendizagem dos estudantes. O trabalho
de análise dos casos previstos pode ser proposto logo que os
estudantes compreendem o sistema de escrita, além disso,
as atividades devem propor a construção de regras pela
análise comparativa das ocorrências.
(EF04LP02X) Ler e
escrever, corretamente, Relacionada à aprendizagem da ortografia, essa atividade
palavras com sílabas VV pressupõe que o aluno já saiba escrever alfabeticamente.
(VOGAL + SEMIVO- Seu foco é o domínio das convenções e normas
GAL) e CVV (CONSO- relacionadas à grafia de vogais como /e/ e /o/ que, na língua
ANTE,VOGAL+ SEMI- oral, são reduzidas a /i/ e /u/ em final de sílabas VV e CVV.
Análise
Todos os Construção do VOGAL) em casos nos Reflexão sobre a Seu desenvolvimento requer a participação direta e
linguística/
campos de sistema alfabético e quais a combinação VV escrita. sistemática do aluno em práticas significativas de leitura
semiótica
atuação da ortografia (ditongo) é reduzida na e/ou escrita em que a grafia de palavras também seja o
(Ortografização)
língua oral (ai, ei, ou). objeto de observação e reflexão.
Recomenda-se que o desenvolvimento dessa habilidade: a)
(EF04LPMOC01) Iden- preveja a apreensão de domínio da ortografia; b) venha
tificar encontros conso- associado a práticas de leitura e escrita; c) envolva
nantais perfeitos e observação, reflexão e apropriação.
imperfeitos.
Localizar palavras em um dicionário é uma habilidade
(EF04LP03) Localizar estreitamente associada a práticas de leitura e produção de
palavras no dicionário textos. Trata-se de uma habilidade instrumental, que visa
para esclarecer signi- responder a problemas tanto de compreensão quanto
Análise Conhecimento do
Todos os significados, reconhe- relativos à repetição inadequada de palavras no texto
linguística/ alfabeto do português
campos de cendo o significado mais Polissemia. produzido, garantindo a coesão e a coerência. É, ainda,
semiótica do Brasil/Ordem
atuação plausível para o contexto fundamental para o prosseguimento dos estudos,
(Ortografização) alfabética/Polissemia
que deu origem à considerando a necessidade de leitura de textos de todos os
consulta. demais componentes curriculares. Seu desenvolvimento
demanda o convívio cotidiano com dicionários e atividades
de análise, estudo e uso desse instrumento.

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É fundamental garantir o domínio dessa habilidade, e, para
que isso aconteça, devem ser considerados os seguintes
aspectos: familiarização como gênero verbete (impresso
e/ou digital), reconhecendo suas partes e o tipo de
informações que apresentam, e com o portador e sua
organização interna: ordem alfabética progressiva (letra
inicial; segunda letra etc.); forma de apresentação das
palavras (verbos no infinitivo, substantivos e adjetivos no
masculino singular etc.); apresentação das várias acepções
possíveis da palavra. Além disso, o aluno deve ser orientado
sobre a importância de buscar o significado do vocábulo
também pelo contexto, pela releitura do trecho em que ele
foi encontrado, especialmente no caso dos textos da esfera
literária, de modo a garantir a familiarização com esse
procedimento antes da busca no dicionário.
Essa habilidade requer do aluno: identificar as sílabas das
palavras; reconhecer qual sílaba é tônica; identificar quais
têm vogais abertas e quais têm vogais fechadas; reconhecer
(EF04LP04) Usar acento sinais gráficos como acento agudo e o circunflexo;
Análise gráfico (agudo ou relacionar o acento agudo com vogais abertas e o acento
Todos os Conhecimento das
linguística/ circunflexo) em paroxí- Acentuação das circunflexo com as vogais fechadas. Depois disso, requer
campos de diversas grafias do
semiótica tonas terminadas em -i(s), paroxítonas. que os alunos identifiquem as regularidades da acentuação
atuação alfabeto/Acentuação
(Ortografização) -l, -r, -ão(s). apontadas na habilidade.
O trabalho pode ser realizado com pautas de memorização,
nas quais palavras são afixadas em cartazes que o aluno
pode consultar ao escrever; e depois deverá haver uma
reflexão sobre as regularidades.
(EF35LP07) Utilizar, ao Trata-se de uma habilidade complexa que envolve todo um
produzir um texto, conjunto de habilidades de análise linguística (ortográfica,
conhecimentos linguísti- morfossintática, sintática e semântica) e de conhecimentos
Produção de
Construção do cos e gramaticais, tais específicos associados, para serem adequadamente
Todos os textos Referenciação/coesão
sistema alfabético/ como ortografia, regras colocadas em produções textuais dos alunos. A habilidade
campos de (escrita textual e articuladores
Convenções da básicas de concordância poderá ser antecedida por outra, que envolvam a análise dos
atuação compartilhada e de sentido.
escrita nominal e verbal, recursos citados em textos lidos de modo independente (por
autônoma)
pontuação (ponto final, exemplo, ao analisar a presença de pontuação e os efeitos
ponto de exclamação, de sentido decorrentes do seu uso).
ponto de interrogação, Para a ortografia, as atividades devem envolver análise,
354
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vírgulas em enumera- reflexão e utilização das regularidades diretas e contextuais
ções) e pontuação do nos anos iniciais, após a aquisição da base alfabética. As
discurso direto, quando atividades também devem envolver a familiarização com as
for o caso. ocorrências ortográficas irregulares.
(EF35LP08) Utilizar, ao
Essa é uma habilidade fundamental para a construção do
produzir um texto,
texto, especialmente no que diz respeito à coesão e à
recursos de referenciação
coerência. Seu foco é usar o recurso da referenciação em
(por substituição lexical
situação de produção de textos. Assim, é possível propor
ou por pronomes pessoais,
habilidades que antecedam a autonomia no uso dos recursos
possessivos e
Construção do de produção textual e envolvem, por exemplo, analisar a
Produção de demonstrativos), voca- Recurso de referencia-
sistema alfabético/ presença de referenciação em textos lidos, observando os
Todos os textos bulário apropriado ao ção/coesão/articulado-
Estabelecimento de efeitos de sentido produzidos. É possível desmembrar a
campos de (escrita gênero, recursos de res de relação de
relações anafóricas habilidade propondo especificidade de uso da referenciação
atuação compartilhada e coesão pronominal sentido.
na referenciação e e dos organizadores textuais (tempo, causa etc.).
autônoma) (pronomes anafóricos) e
construção da coesão Pode-se tratar essa habilidade visando contextualizar as
articuladores de relações
atividades de revisão processual e final, quando se analisa a
de sentido (tempo, causa,
pertinência da utilização de recursos coesivos em função
oposição, conclusão,
das intenções de significação, procurando tanto evitar
comparação), com nível
problemas de compreensão pelo leitor, quanto garantir a
suficiente de informa-
coerência do texto.
tividade.
Essa é uma habilidade fundamental para a construção do
texto, especialmente no que diz respeito à articulação entre
suas partes. Envolve conhecer as características do gênero
(EF35LP09) Organizar o
para organizar o texto em unidades de sentido de modo
texto em unidades de
Produção de coeso e coerente, ou seja, dividir o texto em parágrafos,
Planejamento de sentido, dividindo-o em Planejamento de texto,
Todos os textos respeitando as normas de pontuação, o encadeamento das
texto/Progressão parágrafos segundo as Progressão temática e
campos de (escrita ideias e a hierarquia das informações presentes, de acordo
temática e normas gráficas e de paragrafação.
atuação compartilhada e com as características do gênero e a finalidade
paragrafação acordo com as caracte-
autônoma) comunicativa.
rísticas do gênero textual.
As atividades devem organizar os textos em unidades de
sentido de modo coletivo. Isso pode ser feito inicialmente
com a ajuda do professor e em grupos, até chegar ao
trabalho autônomo.
Campo da Produção de (EF35LP15) Opinar e Essa habilidade consiste em expressar pontos de vista sobre
Estrutura textual
vida textos Escrita colaborativa defender ponto de vista temas controversos da vivência do aluno (como o bullying,
argumentativa.
pública (escrita sobre tema polêmico o uso da tecnologia na sala de aula etc.) e argumentar para
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compartilhada e relacionado a situações legitimar essas opiniões. A habilidade articula a produção
autônoma) vivenciadas na escola de textos opinativos a dois vetores do processo de escrita
e/ou na comunidade, (situação/tema ou assunto) e ao uso adequado do registro
utilizando registro formal formal e dos recursos de argumentação. Convém considerar
e estrutura adequada à que a análise de diferentes pontos de vista sobre
argumentação, conside- temas/questões polêmicas precede a emissão de opinião.
rando a situação comuni- Pode-se prever a participação dos alunos em interações
cativa e o tema/assunto do verbais que requeiram a argumentação, como debates,
texto. seminários, mesas-redondas, assembleias, entre outras. Para
tanto, é preciso que os alunos: a) informem-se sobre as
questões temáticas em foco, estudando-as e identificando
posições apresentadas a respeito delas; b) discutam essas
posições em rodas de discussão organizadas em classe, de
modo a irem constituindo sua posição pessoal a respeito; c)
conheçam as situações comunicativas e gêneros envolvidos
na atividade que será realizada, de modo a poderem
preparar-se para dela participar; d) identifiquem
procedimentos que precisam ser adotados para terem uma
participação mais efetiva na discussão. Além disso, as
atividades específicas a serem propostas podem: a) definir o
gênero da produção escrita (comentário/carta de leitor no
jornal escolar, carta aberta à comunidade etc.), prever a
análise do gênero e orientar sua produção; b) propor estudo
de textos com temas polêmicos para identificar variados
posicionamentos e marcadores argumentativos que possam
repertoriar as produções. Interdisciplinar: EF01CI03)
(EF02CI03) (EF03CI03) (EF05CI04) (EF05CI09) (EF05CI13)
(EF04GE08)
PRODUÇÃO TEXTUAL- GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADO NO 2º BIMESTRE:
• Fábula em prosa e verso; Conto de suspense; Conto popular; Cartum; Charge; Cordel.

3º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo da Planejamento e (EF04LP17) Produzir Planejamento/produção A habilidade focaliza a produção de materiais jornalísticos
Oralidade
vida produção de texto jornais radiofônicos ou de gêneros da oralidade. (orais e/ou escritos) para diferentes mídias. A produção

356
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pública televisivos e entrevistas visada está articulada às características dos gêneros
veiculadas em rádio, TV e previstos. A habilidade requer análise da mídia e dos
na internet, orientando-se textos/gêneros que nele circulam, ou seja, planejamento e
por roteiro ou texto e produção das atividades.
demonstrando conheci- É preciso considerar que habilidade prevê tanto a produção
mento dos gêneros jornal oral quanto a oralização de textos escritos. Essa situação
falado/televisivo e coloca as seguintes condições básicas para adequação do
entrevista. texto: a) produzir a escrita do texto a ser lido; e/ou
organizar esquema do texto a ser produzido oralmente, o
que requer muito ensaio coletivo, com análise crítica; c)
estudar os recursos a serem empregados nesse material,
considerando a especificidade da mídia e ambiente no qual
será veiculado o material. As atividades devem prever: a) a
seleção e estudo dos textos a serem produzidos para
compreender suas características, de acordo com a situação
comunicativa; b) o planejamento/pesquisa do conteúdo
temático e considerando a situação em que irá circular o
tipo de mídia.
A habilidade tem como foco a escuta atenta e responsiva de
apresentações orais em contexto escolar. A escuta – que
(EF35LP18) Escutar,
tem como finalidade primeira a compreensão do texto oral –
com atenção, apresen-
dá suporte tanto à formulação de perguntas para
ções de trabalhos
esclarecimentos, por exemplo, quanto à construção de
Campo das realizadas por colegas,
respostas/explicações, considerando o uso progressivo de
práticas de Escuta de textos formulando perguntas Escuta/atenta/
Oralidade justificativas para a emissão de opinião.
estudo e orais pertinentes ao tema e respeitosa e interativa.
A atividade de escuta de textos orais pode prever: a)
pesquisa solicitando esclareci-
procedimentos de registro de informações consideradas
mentos sempre que
importantes e de dúvidas a serem apresentadas ao final da
necessário.
exposição; b) elaboração de questões a serem feitas ao
locutor; c) trabalho em colaboração inicial até chegar,
progressivamente, ao autônomo.
(EF35LP19) Recuperar Trata-se de habilidade que envolve a escuta atenta e
Campo das as ideias principais em responsiva de apresentações em contexto escolar.
práticas de Compreensão de situações formais de Ideia central em Pode-se prever o trabalho com essa habilidade em situações
Oralidade
estudo e textos orais escuta de exposições, gêneros da oralidade. comunicativas de discussão de questões interdisciplinares e
pesquisa apresentações e palestras. interculturais que impliquem o estudo de temas sociais
relevantes para a comunidade local. A orientação dever ser
357
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para que a recuperação do conteúdo ouvido aconteça por
meio de esquemas ou tabelas, prevendo, portanto,
habilidades que envolvam diferentes situações formais de
escuta e induzam ao ensino das formas de registro que
possibilitem a recuperação da fala.
Essa habilidade consiste em utilizar os conhecimentos
gramaticais e textuais já internalizados para, em situações
epilinguísticas (de uso), construir os sentidos do texto
(EF35LP06) Recuperar escrito, consolidá-lo e/ou resolver problemas de
relações entre partes de compreensão. Os recursos citados garantem a coesão (e a
um texto, identificando coerência) do texto, contribuindo para estabelecer a
substituições lexicais (de continuidade dos enunciados por meio da recuperação do
substantivos por sinô- referente.
Substituição lexical/
Todos os Leitura/escuta nimos) ou pronominais Todo falante de uma língua possui conhecimentos
pronominal na
campos de (compartilhada e Estratégia de leitura (uso de pronomes gramaticais internalizados no processo de aquisição da
construção de sentido.
atuação autônoma) anafóricos – pessoais, linguagem. Sem eles, não conseguiria comunicar-se
possessivos, demonstra- oralmente. Pode-se prever que esses saberes possibilitam a
tivos) que contribuem análise e o estudo dos textos, em especial, quando se trata
para a continuidade do das atividades epilinguísticas: aquelas nas quais se analisa
texto. ouso dos recursos textuais, e não a sua sistematização em
categorias. Os recursos citados são os que possibilitam a
coesão textual, exemplo: Hoje Ana lembrou-se de seu avô.
Ela não o vê há quase três anos. (ELA retoma ANA; O
recupera AVÔ; SEU retoma ANA).
Essa habilidade focaliza o trabalho de busca e seleção de
textos sobre fenômenos sociais, naturais, digitais e
(EF35LP17) Buscar e
impressos. Isso supõe que a discussão de procedimentos e
selecionar, com o apoio
de critérios de seleção dos textos nos diferentes ambientes,
do professor, informa-
sempre com auxílio do professor, considerando tanto a
Campo das ções de interesse sobre
Leitura/escuta especificidade de salas de leitura, bibliotecas escolares,
práticas de fenômenos sociais e
(compartilhada e Pesquisa Pesquisa. públicas e pessoais, quanto ambientes digitais.
estudo e naturais, em textos que
autônoma) É importante considerar que a autonomia dos alunos fica
pesquisa circulam em meios
mais fácil nos ambientes físicos, tendo em vista que é
impressos ou digitais.
possível procurar diretamente nas prateleiras ou necessário
recorrer ao encarregado, bibliotecário ou computador: os
procedimentos a serem previstos serão específicos em cada
caso, pois pode ser necessário indicar assunto, foco, autores

358
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e material de leitura possível. Nos ambientes digitais,
convém não só considerar as características do ambiente e
da ferramenta de busca para definir os procedimentos,
como, ainda, estabelecer os critérios de confiabilidade dos
sites. Interdisciplinar: (EFO3MA27) (EF03MA28)
Trata-se de uma habilidade complexa e para seu
desenvolvimento, é importante considerar: a) o trabalho
com as habilidades de leitura como um todo; b) o caráter
não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários; c) as
(EF35LP21) Ler e características de gêneros literários diversos, inclusive
compreender, de forma dramáticos e poéticos. O trabalho com essa habilidade
autônoma, textos supõe a constituição de critérios de apreciação estética e
literários de diferentes afetiva de materiais de leitura. Para tanto, é preciso garantir:
Campo Leitura/escuta
Formação do leitor gêneros e extensões, Compreensão de oferta de material de leitura de qualidade estética, ética,
artístico- (compartilhada e
literário inclusive aqueles sem leitura. temática e linguística; espaços nos quais diferentes leitores
literário autônoma)
ilustrações, estabele- possam trocar informações sobre materiais lidos (físicos ou
cendo preferências por digitais). Três atividades potencializam esse trabalho: a
gêneros, temas, autores. roda de leitores (na qual os alunos comentam livros de
escolha pessoal lidos); o diário pessoal de leitura (na qual
os alunos registram as impressões que têm sobre o que leem
e que socializam com os colegas); a leitura programada (na
qual livros de maior extensão são lidos e estudados
coletivamente, com mediação do professor).
O foco dessa habilidade é a apreensão, pelo aluno leitor,
dos efeitos de sentido produzidos em textos narrativos por:
a) verbos introdutórios da fala de terceiros (verbos de
(EF35LP22) Perceber
enunciação ou dicendi) em casos de discurso citado
diálogos em textos
(discurso direto; indireto; indireto livre); b) uso de
narrativos, observando o
Verbos de enunciação/ variedades linguísticas na representação dessas falas no
Campo Leitura/escuta Formação do leitor efeito de sentido de
marcas linguísticas. discurso direto. O desenvolvimento dessa habilidade é
artístico- (compartilhada e literário/Leitura verbos de enunciação e,
fundamental para a compreensão do caráter e da dinâmica
literário autônoma) multissemiótica se for o caso, o uso de
de personagens numa trama, assim como da organização
variedades linguísticas no
textual da narrativa.
discurso direto.
No desenvolvimento dessa habilidade, os diálogos precisam
ser reconhecidos não apenas pelas marcas gráficas que os
apresentam (dois pontos–travessão; dois pontos–aspas, por
exemplo), ou pela presença de verbos dicendi (introdutórios
359
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na fala de terceiros), mas também – e, sobretudo – a partir
da significação do texto. Pode-se, por exemplo, propor
projetos que organizem uma exposição de diálogos famosos
(de personagens de livros lidos); ou a produção de vídeos,
em duplas, contendo um diálogo selecionado pelos alunos.
(EF35LP23) Apreciar
poemas e outros textos Essa habilidade visa à leitura de poemas para identificar o
versificados, observando estilo de cada poema, ou seja, o aluno deve perceber como
Campo Leitura/escuta Apreciação estética e
Apreciação estética/ rimas, aliterações e são construídos os versos, as estrofes e como esse
artístico- (compartilhada e compreensão.
Estilo diferentes modos de encadeamento forma efeitos de sentido diferentes em cada
literário autônoma)
divisão dos versos, poema.
estrofes e refrões e seu
efeito de sentido.
Essa é uma habilidade complexa que envolve: a) o
desenvolvimento das habilidades de leitura como um todo;
b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos
(EF35LP24) Identificar literários; c) as características dos diferentes gêneros
funções do texto dramáticos.
dramático (escrito para Atividades que favorecem o desenvolvimento dessa
Campo Leitura/escuta ser encenado) e sua habilidade são, entre outras, a leitura colaborativa – para
Funções e marcas do
artístico- (compartilhada e Textos dramáticos organização por meio de estudo dos textos e modelização de procedimentos e
texto dramático.
literário autônoma) diálogos entre persona- comportamentos leitores -, e a roda de leitores. As
gens e marcadores das atividades devem ser propor a organizar leituras dramáticas
falas das personagens e de de textos teatrais (leituras feitas por um grupo de pessoas
cena. que assumem os diferentes papéis de peça teatral,
representando-os) cria um espaço de socialização dos
textos, além de possibilitar o desenvolvimento da fluência
leitora.
(EF04LP05) Identificar a Essa habilidade prevê a ampliação do estudo dos recursos
função na leitura e usar, de pontuação, incluindo o suo de vírgula em enumerações e
adequadamente, na escrita em separação de vocativo e aposto. Da mesma forma, o
Análise
Todos os ponto final, de estudo prevê: identificar novos sinais gráficos; reconhecer –
linguística/
campos de Pontuação interrogação, de excla- Pontuação. na leitura – a sua função; usá-los no texto para garantir a
semiótica
atuação mação, dois-pontos e legibilidade e para provocar os efeitos de sentido desejados.
(Ortografização)
travessão em diálogos Deve considerar que, na escola, o estudo da pontuação
(discurso direto), vírgula acontece de duas maneiras: na leitura, ao analisar os efeitos
em enumerações e em de sentido produzidos pelo uso no texto; e na escrita, ao
360
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separação de vocativo e discutir possibilidades e analisar os efeitos de sentido igual
de aposto. (nesse caso, empregar a vírgula e enumerações - ou usar
preposição e/ou ponto e vírgula -, para separar vocativo e
aposto, que também pode ser delimitado por travessões ou
indicado por dois pontos) e selecionar a que mais se
adequar às intenções de significação.
Essa habilidade envolve trabalhar com substantivos e
pronomes pessoais ligados ao verbo, assim como identificar
a necessidade de estabelecer a concordância verbal entre
eles na constituição da coesão e da coerência do texto. É
(EF04LP06) Identificar
interessante prever um trabalho reflexivo de observação,
em textos e usar na
análise, comparação e derivação de regularidades no
Análise produção textual a
Todos os Concordância verbal/ trabalho com as classes de palavras e suas funções no
linguística/ Morfologia/ concordância entre subs-
campos de produção de sentido. enunciado; e usar os saberes gramaticais como ferramentas
semiótica Morfossintaxe tantivo ou pronome
atuação de constituição da legibilidade.
(Ortografização) pessoal e verbo (concor-
O trabalho deve prever a utilização instrumental desse saber
dância verbal).
para tomar decisões sobre a legibilidade do texto produzido,
especialmente durante a revisão processual coletiva.
Antecipando problemas de compreensão que o interlocutor
possa vir a ter e ajustar o texto, garantindo escolhas
adequadas às intenções de significação.
A habilidade prevê reconhecer a necessidade de estabelecer
a concordância nominal na constituição da coesão e da
coerência do texto. É interessante prever um trabalho
(EF04LP07) Identificar
reflexivo de observação, análise, comparação e
em textos e usar na
levantamento de regularidades que caracterizem as classes
Análise produção textual a Concordância nominal
Todos os de palavras; e usar os saberes gramaticais como ferramentas
linguística/ concordância entre artigo, (artigo, substantivo,
campos de Morfossintaxe de constituição da legibilidade do texto.
semiótica substantivo e adjetivo adjetivo).
atuação O trabalho deve prever a utilização instrumental desse saber
(Ortografização) (concordância no grupo
para tomar decisões sobre a legibilidade do texto produzido,
nominal).
especialmente durante a revisão processual coletiva.
Antecipando problemas de compreensão que o interlocutor
possa vir a ter e ajustar o texto, garantindo escolhas
adequadas às intenções de significação.
Todos os Análise (EF04LP08) Reconhecer Essa habilidade corresponde às regularidades morfológicas.
campos de linguística/ Morfologia e grafar, corretamente, Sufixo/derivação. É indicado que sejam realizados ditados diagnósticos de
atuação semiótica palavras derivadas com os modo a identificar as possíveis ocorrências que ainda não
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(Ortografização) sufixos -agem, -oso, -eza, são grafadas padronizada pelos estudantes, de modo a
-izar/-isar (regulares planejar intervenções adequadas. Essa habilidade se conecta
morfológicas). com todas as demais que tratam do ensino de ortografia.
(EF04LP13) Identificar e
reproduzir, em textos
Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
injuntivos instrucionais
leitura, recursos linguísticos e discursivos que constituem
(instruções de jogos
os gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-
digitais ou impressos), a
los adequadamente nos textos a serem produzidos.
formatação própria desses
Análise Composição de gêne- Essa habilidade deve ser realizada por sequências didáticas.
Campo da textos (verbos
linguística/ Forma de ros com estrutura A atividade de leitura colaborativa possibilita estudas os
vida imperativos, indicação de
semiótica composição do texto injuntiva. recursos previstos, enquanto a de revisão processual e final
cotidiana passos a ser seguidos) e
(Ortografização) possibilita analisar a adequação dos textos produzidos. Um
formato específico dos
projeto interessante pode ser elaborar um blog, vlog ou
textos orais ou escritos
revista temática de jogos: indígenas, da década de 50, de
desses gêneros (lista/
diferentes regiões do país, da América Latina etc.
apresentação de mate-
riais e instruções/passos
de jogo).
Essa habilidade é mais complexa, pois envolve produzir
(EF35LP25) Criar narra- narrativas de conteúdo temático, o que pode ser planejado
tivas ficcionais, com certa de forma coletiva ou mais autônoma.
autonomia ,utilizando É importante considerar que a criação de narrativas
Produção de detalhes descritivos, ficcionais difere da recontagem por solicitar a criação de
Campo textos sequências de eventos e conteúdo temático, sendo, portanto, mais complexa. É
Escrita autônoma e
artístico- (escrita imagens apropriadas para Estrutura narrativa. possível prever o estudo de narrativas representativas da
compartilhada
literário compartilhada e sustentar o sentido do cultura local, nacional e universal (culturas africana por
autônoma) texto, e marcadores de exemplo), além de ampliar a habilidade com a criação
tempo, espaço e de fala de parcial (produzir parte desconhecida de um conto lido) e/ou
personagens. colaboração no planejamento. Pode-se, ainda, analisar as
características dos gêneros, a partir do estudo dos recursos
presentes nos textos.
(EF35LP26) Ler e O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da leitura
Produção de
compreender, com certa compreensiva, da organização discursiva e textual de
Campo textos Produção de gêneros
Escrita autônoma e autonomia, narrativas gêneros narrativos. Trata-se, portanto, de uma habilidade
artístico- (escrita com estrutura
compartilhada ficcionais que apre- complexa, que: a) articula a produção de gêneros narrativos
literário compartilhada e narrativa.
sentem cenários e perso- a sua leitura e análise prévias; b) toma o estudo e/ou análise
autônoma)
nagens, observando os desses gêneros como pré-requisito para a escrita de textos

362
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elementos da estrutura narrativos.
narrativa: enredo, tempo, Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
espaço, personagens, sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de
narrador e a construção do leitura/análise e produção de gêneros narrativos, com ênfase
discurso indireto e sobre sua organização discursiva e textual.
discurso direto.
O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da leitura
(EF35LP27) Ler e
compreensiva, de recursos expressivos – inclusive visuais e
compreender, com certa
sonoros – próprios de gêneros poéticos. Trata-se, portanto,
autonomia, textos em
Produção de de uma habilidade complexa, que: a) articula a produção de
versos, explorando rimas,
Campo textos gêneros poéticos a sua leitura e análise prévias; b) toma o
sons e jogos de palavras, Leitura de textos em
artístico- (escrita Escrita autônoma estudo e/ou análise desses gêneros como pré-requisito para
imagens poéticas verso.
literário compartilhada e a escrita de textos narrativos.
(sentidos figurados) e
autônoma) Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
recursos visuais e
sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de
sonoros.
leitura /análise e produção de gêneros poéticos, com ênfase
sobre seus recursos expressivos.
Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual
com o gênero de cartas pessoais e de reclamação e três
vetores do processo de escrita (situação/tema ou
(EF04LP11) Planejar e
assunto/finalidade). Envolve ao menos duas operações
produzir, com autono-
distintas, que podem ser tratadas em separado: planejar e
mia, cartas pessoais de
produzir, que significam organizar as ideias para depois
reclamação, dentre outros
colocá-las no papel.
gêneros do campo da vida
Essa habilidade pode ser ampliada com atividades que
Produção de cotidiana, de acordo com
Planejamento/produção/ prevejam a utilização de procedimentos de busca e consulta
Campo da textos asc onvenções do gênero
reescrita de gêneros a ambientes/espaços impressos e digitais de publicação das
vida (escrita Escrita colaborativa carta e com a estrutura
textuais. cartas de reclamação, tanto na colaboração quanto de modo
cotidiana compartilhada e própria desses textos-
autônomo, para o exercício pleno da cidadania. É possível
autônoma) problema, opinião,
propor atividades que: a) envolvam análise de textos dos
argumentos- considerando
gêneros em questão, para explicitar as suas características;
a situação comunicativa e
b) orientem o suo de procedimentos escritores, como: reler
o tema/assunto/finalidade
o que está escrito para continuar, consultar o planejamento
do texto.
para tomar decisões e revisar no processo e ao final; c)
ampliem para análise dos ambientes de publicação das
cartas. Deve-se, ainda, observar que a habilidade fala em
dois gêneros: carta pessoal e carta de reclamação (e não
363
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carta pessoa de reclamação, como parece).
PRODUÇÃO TEXTUAL - GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADO NO 3º BIMESTRE:
• Crônica; Reportagem; Manuais de instruções; Roteiro; Verbetes; Relato pessoal.

4º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
A habilidade tem como foco a exposição oral de pesquisas
em contexto escolar. E requer o estudo de textos desse
(EF35LP20) Expor gênero, de modo a permitir ao aluno reconhecer a
trabalhos ou pesquisas articulação entre a fala e o uso de roteiro escrito e recursos
escolares, em sala de aula, multissemióticos próprios ou compatíveis com o gênero
com apoio de recursos previsto.
Campo das Planejamento de multissemióticos (imagens, A habilidade pode ser desenvolvida no interior de projetos
práticas de texto oral diagra-ma, tabelas etc.), Exposição de trabalhos e/ou sequências que articulem a especificidade dos textos
Oralidade
estudo e orientando-se por roteiro e pesquisas. no gênero exposição oral ao trabalho interdisciplinar,
pesquisa Exposição oral escrito, planejando o prevendo, por exemplo, temas como alimentação saudável;
tempo de fala e adequando brinquedos/brincadeiras de ontem e de hoje; povos do
a linguagem à situação Brasil; entre outros. As atividades devem ser destinadas a
comunicativa. familiarizar o aluno com habilidades que envolvam o
acesso aos recursos multissemióticos presentes nos textos e
a pesquisa de conteúdo temático. Interdisciplinar:
(EF303CI06) (EF303CI07) (EF303CI09) (EF05MA25)
A habilidade envolve a leitura compreensiva e o estudo da
obra a ser recontada, visando à apropriação de recursos
como a entonação expressiva e a prosódia, que ajustam os
(EF15LP19X) Recontar
discursos orais ao contexto.
oralmente, com e sem
A atividade de reconto também possibilita a aprendizagem
apoio de imagem, textos
Campo de conteúdos como:
Contagem de literários (como lendas,
artístico- Oralidade Reconto oral. a) características típicas do registro literário;
histórias parlendas, cantigas,
literário b) organização dos fatos em ordem temporal, linear ou não,
adivinhas etc.) lidos pelo
reconhecendo que a escolha por uma ou outra acarreta
professor.
diferenças no texto para garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade entre os fatos
quando houver – utilizando os articuladores adequados.
Pode-se prever o reconto coletivo, capaz de propiciar seja o
364
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regaste de aspectos relevantes do texto original
eventualmente omitidos ou mal realizados, seja a discussão
de soluções possíveis. A recontagem deve acontecer a partir
de textos originais e integrais, escritos em registro literário.
Além disso, deve haver espaço para contação de histórias,
como rodas com familiares e/ou colegas, saraus etc.
Trata-se de habilidade que envolve leitura e compreensão
dos textos selecionados, para que o estudante, conhecendo
os efeitos de sentido em jogo, passa ler/recitar/cantar com
fluência, ritmo e entonação adequados. Sugere-se que a
atividade esteja inserida em projeto/sequência de estudo de
(EF35LP28) Declamar
textos nos gêneros citados para apresentação em sarau, slam
Campo poemas, com entonação,
etc.
artístico- Oralidade Declamação postura e interpretação Declamação de poesia.
Podem-se orientar estudos de textos poéticos da cultura
literário adequadas.
local, nacional, tradicional e aqueles referentes às culturas
periféricas, especialmente os mais representativos e vivos
nas culturas locais. As atividades devem prover o aspecto
da declamação a ser focalizado (entonação; postura;
fluência etc.), além do planejamento ou a execução da
atividade.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
(EF04LP09) Ler e
considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
compreender, com
quanto as características de cada um dos gêneros do campo
autonomia, boletos,
da vida cotidiana (organização interna; marcas linguísticas;
faturas e carnês, dentre
conteúdo temático) e dos textos específicos a serem lidos.
outros gêneros do campo
Atentar para o fato de que o trabalho previsto é com
da vida cotidiana, de
Campo da Leitura/escuta autonomia.
Compreensão em acordo com as Compreensão em
vida (compartilhada e Convém focalizar as características/elementos que forem
leitura convenções do gênero leitura.
cotidiana autônoma) importantes para a compreensão do texto, articular a
(campos, itens elencados,
existência dessas características à finalidade do texto,
medidas de consumo,
prever um trabalho dialógico e reflexivo no estudo dos
código de barras) e
textos, assim como a comparação entre textos do mesmo
considerando a situação
gênero e de gêneros diferentes, estabelecendo semelhanças
comunicativa e a
e diferenças.
finalidade do texto.
Interdisciplinar: (EF04MA25)
Campo da Leitura/escuta Compreensão em (EF04LP10) Ler e Compreensão em Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
vida (compartilhada e leitura compreender, com auto- leitura. considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
365
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cotidiana autônoma) nomia, cartas pessoais de quanto as características de cada um dos gêneros do campo
reclamação, entre outros cotidiano (organização interna; marcas linguísticas;
gêneros do campo da vida conteúdo temático) e dos textos específicos a serem lidos.
cotidiana, de acordo com As cartas que circulam em situações de comunicação em
as convenções do gênero que um cidadão procura manifestar insatisfação ou resolver
carta e considerando a algum problema que pode relacionar-se a um serviço ou a
situação comunicativa e o um produto adquirido, por exemplo. Trata-se de um gênero
tema/assunto/finalidade que possibilita o exercício da cidadania, daí a importância
do texto. do seu ensino. Podem ser enviadas diretamente ao
responsável pelo problema ou serem publicadas em jornais
e revistas em seções específicas. A linguagem é sempre
mais formal e polida. Organizam-se a partir dos seguintes
elementos: local e data; destinatário; cumprimento;
apresentação do problema; despedida; remetente.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
(EF04LP14) Identificar,
considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
em notícias, fatos,
quanto as características da notícia (organização interna;
Campo da Leitura/escuta participantes, local e
Compreensão em Compreensão em marcas linguísticas; conteúdo temático).
vida (compartilhada e momento/tempo da
leitura leitura. Trata-se de uma habilidade de leitura que requer a
pública autônoma) ocorrência do fato
mobilização de outras competências, como a construção de
noticiado.
informações, a inferenciação e a ativação de repertório
prévio.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
quanto as características da notícia (organização interna;
(EF04LP15) Distinguir
marcas linguísticas; conteúdo temático).
fatos de opiniões/
Campo da Leitura/escuta Essa habilidade de leitura requer a mobilização de outras
Compreensão em sugestões em textos
vida (compartilhada e Fato/opinião. competências, como a localização e a redução de
leitura (informativos, jornalísti-
pública autônoma) informações, a articulação de informações de diferentes
cos, publicitários etc.).
partes do texto, a inferenciação e a ativação de repertório
prévio. Além disso, requer também a identificação de
valores éticos e/ou políticos no texto e de elaboração de
apreciações relativas a esses e a outros valores.
Campo das (EF04LP19) Ler e Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa
Leitura/escuta
práticas de Compreensão em compreender textos Compreensão em considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
(compartilhada e
estudo e leitura expositivos de divulga- leitura. quanto as características de cada um dos gêneros
autônoma)
pesquisa ção científica para (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
366
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crianças, considerando a temático) e dos expositivos de divulgação científica para
situação comunicativa e o crianças a serem lidos.
tema/assunto do texto. Textos expositivos de divulgação científica são
fundamentais na vida escolar: é por meio deles que o
conhecimento produzido em diversas áreas é registrado e
divulgado. Por isso, a leitura destes vai sempre ser
solicitada nas diversas disciplinas, e o prosseguimento dos
estudos pode depender da proficiência constituída pelo
aluno. Convém focalizar as características que forem
importantes para a compreensão do texto, articular essas
características à finalidade do texto, prever um trabalho
dialógico e reflexivo, assim como a comparação entre
textos por semelhanças e diferenças.
Essa habilidade refere-se à necessidade de o aluno
reconhecer que os textos podem ser compostos por
diferentes recursos semióticos, os quais também compõem
os sentidos do texto, caracterizando-o como
multissemiótico.
Nos textos de divulgação científica, acadêmicos, de
(EF04LP20) Reconhecer
pesquisa e também nos de imprensa (reportagens, artigos de
a função de gráficos,
Campo das Leitura de gráficos divulgação científica, artigos acadêmicos, relatórios de
Leitura/escuta diagramas e tabelas em
práticas de Imagens analíticas /tabelas/diagramas em pesquisa etc.), é comum a presença de infográficos que
(compartilhada e textos, como forma de
estudo e em textos textos. sintetizem dados, esquemas visuais e simulem uma situação
autônoma) apresentação de dados e
pesquisa descrita, tabelas que apresentem dados coletados e gráficos
informações.
que os agrupem, oferecendo uma visão geral e comparada
de respostas a uma enquete, por exemplo. É preciso que os
alunos compreendam que esses recursos podem conter
dados não apresentados no texto verbal que sejam
importantes para uma melhor compreensão da questão
discutida no texto.
Interdisciplinar: (EF04MA27)
(EF04LP18) Analisar o Essa habilidade prevê o estudo de aspectos relativos a
Análise padrão entonacional e a comunicações orais (algumas entrevistas, vídeos de
Campo da Forma de Relação texto/ilustra-
linguística/ expressão facial e vloggers) ou oralizadas (fala de âncora ou locutor de
vida composição dos ção/recurso gráfico.
semiótica corporal de âncoras de notícias, por exemplo). Seu desenvolvimento possibilita a
pública textos
(Ortografização) jornais radiofônicos ou compreensão mais crítica e aprofundada dos textos ouvidos
televisivos e de pelos aluno e põe em jogo a relação entre entonação,
367
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entrevistadores/entrevista- gesticulação, olhares, tom de voz, expressões faciais,
dos. meneios de cabeça, de um lado, e, de outro, os efeitos de
sentido assim produzidos, evidenciando valores éticos,
estéticos e políticos veiculados na fala.
Recomenda-se que o desenvolvimento dessa habilidade
venha associado a diferentes práticas de escuta atenta e
crítica de entrevistas e jornais radiofônicos e/ou televisivos,
para que os alunos possam perceber e se familiarizar com
os padrões denotacionais e a expressão corporal próprios de
âncoras e entrevistadores nesses meios. As atividades
devem ser realizadas com base em gravações de discursos
autênticos (registrados nessas situações), tornando possível,
assistir, analisar, reassistir tirar dúvidas relativas ao estudo.
(EF04LP23) Identificar e Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
reproduzir, em verbetes leitura, recursos linguísticos e discursivos que constituem
de enciclopédia infantil, os gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-
digitais ou impressos, a los adequadamente nos textos a serem produzidos.
Forma de
formatação e diagramação Deve-se considerar que o desenvolvimento dessa habilidade
Campo das Análise composição dos Forma de composição
específica desse gênero pode acontecer por meio da intensa frequentação dos
práticas de linguística/ textos dos textos coesão e
(título do verbete, estudantes a textos organizados nos gêneros previstos. A
estudo e semiótica articuladores.
definição, detalhamento, atividade de leitura colaborativa e a de revisão processual e
pesquisa (Ortografização) Coesão e
curiosida-des), considera- final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação
articuladores
rando a situação dos textos produzidos. Elaborar verbetes para enciclopédias
comunicativa e o tema/ digitais ou produzir um dossiê impresso sobre um tema
assunto/finalidade do estudado pela classe, que contenha verbetes a respeito dos
texto. conteúdos relativos a esse tema.
Essa habilidade refere-se – no processo de leitura de estudo
(EF04LP24) Identificar e – a reconhecer recursos discursivos definidos nos gêneros
Forma de reproduzir, em seu previstos, de modo que seja possível empregá-los
Campo das Análise composição dos formato, tabelas, Forma de composição adequadamente nos textos a serem produzidos.
práticas de linguística/ textos diagramas e gráficos em dos textos coesão e O seu desenvolvimento pode se dar por meio da
estudo e semiótica relatórios de observação e articuladores. frequentação dos estudantes a textos organizados nos
pesquisa (Ortografização) Adequação do texto pesquisa, como forma de gêneros previstos, com leve aprofundamento. É importante
às normas de escrita apresentação de dados e a analisar a adequação dos recurso às intenções de
informações. significação.
Interdisciplinar: (EF04MA28)
Campo Análise Forma de (EF04LP26) Observar, Forma de composição Essa habilidade consiste no processo de leitura e estudo de
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artístico- linguística/ composição de textos em poemas concretos, o de textos poéticos textos, em: a) identificar a relação existente entre o poema
literário semiótica poéticos visuais formato, a distribuição e a visuais. concreto e o espaço no qual se insere, seja ela a página de
(Ortografização) diagramação das letras do um livro, de um site ou a tela de um projeto; b) analisar os
texto na página. efeitos de sentido produzidos pelo modo de ocupação desse
espaço. O foco é a distribuição, o tipo e o tamanho das
letras no espaço, assim como a diagramação.
O desenvolvimento desta habilidade demanda a previsão de
práticas de leitura e estudo de poemas concretos, para que
as suas características fundamentais sejam identificadas: o
tipo de ocupação do espaço no qual se insere, seja ela a
página de um livro, a tela de um computador ou de um
projetor. Incluem-se nessa ocupação a disposição, o tipo e
tamanho das letras, a direção da escrita, o tipo de linha
presumido e a diagramação. Convém esclarecer, ainda, que,
nos poemas concretos, não há, necessariamente,
figurativização nas representações, ou seja, o texto verbal
não precisa ser grafado de modo a representar figuras. As
atividades colaborativas são as mais adequadas para o
desenvolvimento da habilidade, em especial as coletivas,
com mediação do professor.
Trata-se de habilidade que envolve a leitura e compreensão
do texto a ser recitado, para que o aluno, conhecendo os
(EF04LP27) Identificar,
Análise efeitos de sentido em jogo, possa ler/recitar/cantar com
Campo Forma de em textos dramáticos, Forma de composição
linguística/ maior fluência, ritmo e entonação adequada.
artístico- composição de textos marcadores das falas das de textos dramáticos.
semiótica Podem-se orientar, para além dos gêneros mencionados,
literário dramáticos personagens e de cena.
(Ortografização) estudos de textos poéticos da cultura local ou nacional,
assim como aqueles referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais relevantes para as culturas locais.
(EF04LP16) Produzir Essa habilidade articula a produção de notícias a dois
notícias sobre fatos vetores do processo de escrita (situação/tema ou assunto) e
Produção de ocorridos no universo ao tratamento da matéria de acordo com as convenções do
Campo da textos escolar, digitais ou Planejamento/produção/ gênero. Ela prevê a produção de textos do gênero notícia, o
vida (escrita Escrita colaborativa impressas, para o jornal reescrita de textos. que envolve organizar as ideias e utilizar informações
pública compartilhada e da escola, noticiando os coletadas por pesquisa para depois escrever fatos do
autônoma) fatos e seus atores e entorno do aluno (como coisas relevantes socialmente que
comentando de corrên- aconteceram na escola ou na comunidade.
cias, de acordo com as Pode-se prever o trabalho contextualizado a partir de
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convenções do gênero temáticas relevantes para a comunidade local e para o
notícia e considerando a interesse dos alunos, como eventos da comunidade, ações
situação comunicativa e o comunitárias em desenvolvimento, propostas do governo
tema/assunto do texto. local e da escola, realização de campeonatos esportivos,
notícias a respeito de funcionamento de bibliotecas e
espaços culturais, funcionamento de espaços públicos,
problemas que a cidade/comunidade vivencia, entre outros.
A habilidade requer a análise de textos no gênero em
questão para explicitar suas principais características e
repertoriar a produção, assim, a habilidade pode ser
desmembrada, prevendo-se o estudo do gênero e da
situação comunicativa em que a produção irá circular.
Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual
(EF04LP21) Planejar e com o tema do interesse do aluno, que seja baseado em
produzir textos sobre fontes de informação e pesquisa confiáveis, e dois vetores
temas de interesse, com do processo de escrita (situação/tema ou assunto). Envolve
base em resultados de ao menos duas operações distintas, que podem ser tratadas
Produção de observações e pesquisas em separado: planejar e produzir, que significam organizar
Campo das
textos em fontes de informações Planejamento/produção as ideias para depois colocá-las no papel.
práticas de
(escrita Produção de textos impressas ou eletrônicas, e reescrita textual. É possível organizar as habilidades em temáticas
estudo e
compartilhada e incluindo, quando significativas para o país ou região, como ambiente e
pesquisa
autônoma) pertinente, imagens e sustentabilidade (tratamento do lixo, água etc.), aspectos
gráficos ou tabelas relacionados à saúde etc., articulados de modo
simples, considerando a interdisciplinar em projetos que prevejam situações
situação comunicativa e o comunicativas orais em interação com alunos de outros
tema/assunto do texto. anos do Ensino Fundamental.
Interdisciplinar: (EF04MA27) (EF05GE01)
(EF04LP22) Planejar e Essa habilidade articula a produção textual com o gênero
produzir, com certa verbete de enciclopédia e três vetores do processo de escrita
autonomia, verbetes de (situação/tema ou assunto/finalidade). Envolve ao menos
Produção de
Campo das enciclopédia infantil, Planejamento/produção/ duas operações distintas, que podem ser tratadas em
textos
práticas de digitais ou impressos, reescrita de gêneros separado: planejar e produzir, que significam organizar as
(escrita Escrita autônoma
estudo e considerando a situação textuais. ideias para colocá-las no papel.
compartilhada e
pesquisa comunicativa e o tema/ Podem-se prever: a consulta a enciclopédias eletrônicas e
autônoma)
assunto/finalidade do impressas a partir da pesquisas em biblioteca escolar ou
texto. ambientes digitais, com análise de verbetes, de modo a
explicitar as suas características e construindo registros que
370
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possam repertoriar a produção; b) a pesquisa do conteúdo
temático em fontes impressas e digitais, com tomada
coletiva de notas ou em grupos; c) o estudo de ambientes
digitais que recebem verbetes de enciclopédia para
publicação.
O foco dessa habilidade está na oralização de textos
dramatúrgicos de acordo com as indicações autorais
(EF04LP25) Representar
constantes das rubricas. Pressupõe a leitura compreensiva e
cenas de textos
o estudo prévio do texto a ser representado, com ênfase
Produção de dramáticos, reproduzindo
Campo das Planejamento/produção/ sobre as relações que se podem estabelecer entre a escrita e
textos as falas das personagens,
práticas de reescrita de gêneros a fala. Seu desenvolvimento demanda a participação do
(escrita Escrita autônoma de acordo com as rubricas
estudo e textuais. aluno em práticas de leitura e análise de textos dramáticos.
compartilhada e de interpretação e
pesquisa Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
autônoma) movimento indicadas pelo
sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de
autor.
leitura/análise de textos dramáticos, com ênfase sobre as
relações entre fala e escrita que se estabelecem nesses
casos.
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADO NO 4º BIMESTRE:
• Romance; Novela; Roteiro; Relato de viagem.

5º ANO
1º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF15LP09) Expressar-se As atividades para essa habilidade podem ser a:
em situações de a) produção de textos orais: expor os resultados de uma
intercâmbio oral com pesquisa para uma audiência, participar de debates sobre
Oralidade pública/
Todos os clareza, preocupando-se Expressão oral questões controversas, apresentar indicações literárias em
Intercâmbio
campos de Oralidade em ser compreendido pelo adequada em situações uma roda, realizar/participar de entrevistas, entre outras;
conversacional em
atuação interlo-cutor e usando a de intercâmbio oral. b) oralização de textos escritos: apresentar poemas em
sala de aula
palavra com tom de voz saraus, ler textos produzidos para programas de rádio etc.;
audível, boa articulação e c) desenvolvimento da proficiência em gêneros orais
ritmo adequado. produtivos e culturalmente relevantes na região.
Todos os Oralidade Características da (EF15LP11) Reconhecer Conversação Fundamental para o convívio cotidiano, fora e dentro da
371
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campos de conversação características da conver- espontânea: escola, essa habilidade refere-se ao aluno saber organizar a
atuação espontânea sação espontânea presen- • Turnos de fala; fala dele, no gênero indicado, considerando as
cial, respeitando os turnos • Formas de características do contexto no qual está sendo produzida:
de fala, selecionando e tratamento. a) que se organiza em tantos turnos quantos forem os
utilizando, durante a interlocutores;
conversação, formas de b) que a efetividade da compreensão mútua depende da
tratamento adequadas, de escuta efetiva do outro, como balizador da organização da
acordo com a situação e a próxima fala;
posição do interlocutor. c) que as escolhas dos recursos textuais e paratextuais
precisam ser adequadas às intenções de significação e ao
contexto da situação de comunicação.
Pode-se prever estudar diferentes tipos de conversação, em
diferentes situações comunicativas, como, por exemplo:
gravações em áudio e/ou vídeo de conversas que permitam
a análise dos mais variados fatores que possam interferir na
fluidez e na eficácia dos eventos registrados.
A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das
(EF15LP12) Atribuir expressões corporais associadas à fala, com o objetivo de
signi-ficado a aspectos determinar seu papel na construção dos sentidos dos textos
não linguísticos (paralin- orais.
guísticos) observados na Pode-se prever o estudo de diversas situações de
Aspectos não
Todos os fala, como direção do Aspectos não comunicação oral no que se referem aos recursos
linguísticos
campos de Oralidade olhar, riso, gestos, linguísticos no ato da paralinguísticos, de modo a:
(paralinguísticos) no
atuação movimentos da cabeça (de fala. a) analisar os efeitos de sentido produzidos por eles;
ato da fala
concordância ou b) reconhecer a adequação (ou não) das escolhas do locutor;
discordância), expressão c) constituir um repertório de recursos possíveis de serem
corporal, tom de voz. utilizados;
d) selecionar os recursos mais adequados às intenções de
significação do discurso a ser produzido.
(EF15LP01) Identificar a Essa habilidade refere-se à necessidade de o aluno
função social de textos identificar que os textos possuem funções diretamente
Reconstrução das que circulam em campos relacionadas aos diversos campos de atuação da vida social
Todos os Leitura/escuta Função social e
condições de da vida social dos quais em que se inserem e às diferentes mídias.
campos de (compartilhada e comunicativa dos
produção e recepção participa cotidianamente Espera-se que o aluno reconheça que, para informar-se
atuação autônoma) textos.
de textos (a casa, a rua, a sobre a vacinação contra a febre amarela, por exemplo,
comunidade, a escola) e podem-se ler notícias publicadas em jornais impressos e
nas mídias impressa, de digitais que circulam na esfera pública.

372
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massa e digital, reconhe- No entanto, se quiser comentar uma matéria publicada em
cendo para que foram um jornal, deve-se concluir que o melhor gênero é a carta
produzidos, onde de leitor, ou seja, não é em qualquer gênero que se busca
circulam, quem os qualquer informação: para cada intenção de dizer, há um
produziu e a quem se gênero que é mais adequado.
destinam.
(EF15LP02) Estabelecer
expectativas em relação
O foco dessa habilidade é a realização de antecipações,
ao texto que vai ler
inferências e verificações ao longo do processo de leitura, a
(pressuposições antecipa-
partir tanto da recuperação do contexto de produção e da
doras dos sentidos, da
recepção do texto a ser lido quanto ao universo temático em
forma e da função social
jogo. É possível articular essas informações com pistas
do texto), apoiando-se em
fornecidas pelo próprio texto, para realizar previsões sobre
seus conhecimentos
o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa articulação
prévios sobre as
permite inferir dados implícitos e verificar antecipações e
condições de produção e
inferências realizadas.
Todos os Leitura/escuta recepção desse texto, o Expectativas e pressu-
Os vetores dessa habilidade são:
campos de (compartilhada e Estratégia de leitura gênero, o suporte e o posições antecipadoras
a) a antecipação de informações sobre o conteúdo do texto
atuação autônoma) universo temático, bem de sentido no texto.
(posições, tratamento temático, visão do interlocutor,
como sobre saliências
valores etc.);
textuais, recursos gráficos,
b) realização de inferências, seja a partir de dados do texto,
imagens, dados da própria
das informações trazidas pelo professor sobre o contexto de
obra (índice, prefácio
produção ou do conhecimento prévio do aluno;
etc.), confirmando
c) a verificação tanto das antecipações realizadas quanto
antecipações e inferências
das inferências. O uso das informações é importante durante
realizadas antes e durante
todo o processo de leitura, pois permite uma melhor
a leitura de textos,
compreensão e maior fluência.
checando a adequação das
hipóteses realizadas.
As informações explícitas em um texto são aquelas que
(EF15LP03X) Localizar
estão, literalmente, expressas no texto, seja ele oral ou
informações explícitas em
escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto escrito,
Todos os Leitura/escuta textos (título, nome do
Informações explícitas requer do aluno que leia o enunciado e a identifique. É
campos de (compartilhada e Estratégia de leitura autor, assunto/tema, ideia
nos textos. preciso considerar que localizar informações não ocorre no
atuação autônoma) central etc.) de diversos
vazio, mas a partir do texto. Assim, é tarefa que pode ser
gêneros.
tão complexa quanto o próprio texto.
É necessário considerar que a compreensão de um texto
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requer a mobilização simultânea de várias habilidades e a
utilização de diversos procedimentos, de acordo com o grau
de autonomia do aluno e a finalidade e o tipo de leitura a ser
realizada.
Os textos das diferentes esferas de atividade costumam
apresentar diferentes recursos gráfico-visuais: boxes de
complementação, linkagem ou de remissão; infográficos;
negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé;
hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre outros.
(EF15LP04) Identificar o
A compreensão adequada do texto depende da identificação
efeito de sentido
dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos,
Todos os Leitura/escuta produzido pelo uso de Efeito de sentido de
o que implica articulá-los ao texto verbal.
campos de (compartilhada e Estratégia de leitura recursos expressivos recurso expressivo e
No trabalho com textos multissemióticos, é preciso
atuação autônoma) gráfico-visuais em textos gráfico.
considerar que os sentidos dependem da articulação entre
multissemióticos.
texto verbal e recursos gráfico-ideológicos, religiosos,
valores éticos e estéticos também podem se apresentar nos
recursos gráfico-visuais. Dessa forma, é preciso que haja
situações de aprendizagem nas quais aconteça a
explicitação reflexiva e colaborativa da maneira como o
leitor proficiente realiza essa operação.
Os textos das diferentes esferas de atividade costumam
apresentar diferentes recursos gráfico-visuais: boxes de
complementação, linkagem ou de remissão; infográficos;
negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé;
(EF15LP14) Construir o
Construção de sentido hiperlinks; som e movimento; cores, imagens; entre outros.
sentido de histórias em
de histórias em A compreensão adequada do texto depende da identificação
quadrinhos e tirinhas,
quadrinhos: dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais recursos,
Campo da Leitura/escuta relacionando imagens e
Leitura de imagens o que implica articulá-los ao texto verbal.
vida (compartilhada e palavras e interpretando
em narrativas visuais Recursos gráficos No trabalho com textos multissemióticos, é preciso
cotidiana autônoma) recursos gráficos (tipos de
(tipos de balões, de considerar que os sentidos dependem da articulação entre
balões, de letras,
letras, onomatopeias texto verbal e recursos gráfico-ideológicos, religiosos,
onomatopeias).
etc.). valores éticos e estéticos também podem se apresentar nos
recursos gráfico-visuais. Dessa forma, é preciso que haja
situações de aprendizagem nas quais aconteça a
explicitação reflexiva e colaborativa da maneira como o
leitor proficiente realiza essa operação.
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A habilidade incide sobre a distinção entre textos literários
e não literários, o que envolve a compreensão da natureza e
dos objetivos das diferentes práticas de leitura, assim como
(EF15LP15) Reconhecer
dos pactos de leitura que se estabelecem.
que os textos literários
Para o desenvolvimento dessa habilidade, deve haver
fazem parte do mundo do
Compreensão da critérios para seleção de textos, livros e sites que:
imaginário e apresentam
Campo Leitura/escuta dimensão a) possuam qualidade estética;
Formação do leitor uma dimensão lúdica, de
artístico- (compartilhada e lúdica/estilís-tica de b) não subestimem a capacidade do leitor;
literário encantamento,valorizando
literário autônoma) textos em verso e c) abordem adequadamente os temas, do ponto de vista dos
-os, em sua diversidade
prosa. alunos;
cultural, como patrimônio
d) sejam representativos de diferentes culturas, inclusive as
artístico da humanidade.
menos prestigiadas. É necessário também o
desenvolvimento de projetos de leitura por autores, por
gênero e por região, valorizando a cultura de diferentes
grupos sociais.
A habilidade implica no uso do dicionário para resolver
problemas de ortografia, o que pode ou não envolver a
(EF35LP12) Recorrer ao identificação da acepção correspondente ao uso que gerou a
dicionário para esclarecer busca. Utilizar o dicionário requer familiarização com
Análise dúvida sobre a escrita de procedimentos de busca.
Todos os Construção do Uso do dicionário em
linguística/ palavras, especialmente Nessa habilidade o uso do dicionário trata de resolver
campos de sistema alfabético e atividade de leitura e
semiótica no caso de palavras com problemas de ortografia e não de elucidar uma acepção da
atuação da ortografia escrita.
(Ortografização) relações irregulares palavra, pois o foco da habilidade é a conferência da grafia
fonema-grafema. correta da palavra. A atividade deve prever: a) recorrer à
ordem alfabética, reiteradamente, para ajustar o caminho de
busca da palavra almejada; b) levantar hipóteses sobre a
grafia da palavra antes da busca pela grafia correta.
(EF35LPMOC07)
Escrever corretamente,
compreendendo a dife-
Análise
Todos os rença entre os Essa habilidade prevê a diferenciação entre diversas
linguística/ Ampliação de Escrita de diversas
campos de significados, das palavras: palavras que possuem grafia ou som parecido, e, que, por
semiótica vocabulário palavras.
atuação traz, trás e atrás; meio e isso, geram dúvidas na hora da escrita.
(Ortografização)
meia; a fim de; afim; há
cerca de, cerca de, acerca
de, a cerca de.
Todos os Análise Construção do (EF35LP13) Memorizar a Ortografia/emprego da A habilidade diz respeito a reconhecer e lembrar-se dos
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campos de linguística/ sistema alfabético e grafia de palavras de uso letra h. registros corretos das grafias de algumas das ocorrências
atuação semiótica da ortografia frequente nas quais as irregulares presentes na língua. O tratamento pela
(Ortografização) relações fonema-grafema memorização permite aos estudantes reter imagens visuais
são irregulares e com h das palavras.
inicial que não representa A realização de ditado inicial para verificar e organizar as
fonema. intervenções com os diferentes tipos de ocorrências
irregulares que se fizerem necessários, podendo ampliar a
habilidade para enfocar: som do S (auxílio, cidade); do Z;
do L e H (família, toalha etc.). Além disso, para a
memorização, deve haver atividade de leitura de listas de
palavras para destacar o H inicial, ter uma frequência de
leitura articulada à tarefa de destacar/buscar palavras com
determinada letra; fazer exercícios de pesquisa e registro
para consulta posterior até chegar à memorização; participar
de jogos que favoreçam a memorização etc. Deve-ser
observar que a construção da ortografia inicia-se após a
aquisição da base alfabética.
A habilidade prevê aprender as classes gramaticais das
palavras indicadas (pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos) e identificar os papéis que desempenham
na constituição da coesão do texto. É essencial prever um
trabalho reflexivo de observação, análise, comparação e
derivação de regularidades no trabalho com as classes de
(EF35LP14) Identificar palavras; e usar os saberes gramaticais como ferramentas de
em textos e usar na constituição da legibilidade.
Análise produção textual O trabalho com esta habilidade deve prever a utilização
Todos os Identificação/uso dos
linguística/ pronomes pessoais, instrumental desse saber para tomar decisões sobre a
campos de Morfologia pronomes em situação
semiótica possessivos e demonstra- legibilidade do texto produzido, especialmente durante a
atuação de produção textual.
(Ortografização) tivos, como recurso revisão processual coletiva. É possível antecipar problemas
coesivo anafórico. de compreensão que o interlocutor possa vir a ter e ajustar o
texto, garantindo escolhas adequadas às intenções de
significação. Na progressão pode-se considerar a variedade
de recursos anafóricos possíveis de serem utilizados,
progressivamente mais complexos, garantindo sempre o
trabalho em colaboração (coletivo e em duplas) em
situações de leitura (identificação), produção e revisão de
texto.

376
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Análise (EF35LPMOC08)
Todos os
linguística/ Morfologia Escrever, reconhecer e Porque, porquê, por
campos de Essa habilidade prevê a utilização correta dos “porquês”.
semiótica empregar corretamente os que e por quê.
atuação
(Ortografização) “porquês”.
(EF35LPMOC09)
Análise A habilidade prevê a utilização correta das preposições e
Todos os Reconhecer e empregar as
linguística/ Morfologia Preposições e locuções locuções prepositivas.
campos de preposições e locuções
semiótica prepositivas. A progressão dessa habilidade deve ocorrer com a
atuação prepositivas de acordo
(Ortografização) variedade de preposições a ser ensinadas.
com o contexto.
A habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura,
(EF35LP16) Identificar e
recursos linguísticos e discursivos que constituem os
reproduzir, em notícias,
gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-los
manchetes, lides e corpo
adequadamente nos textos a serem produzidos.
de notícias simples para
O trabalho pode ser realizado por sequências didáticas. A
Análise público infantil e cartas de
Campo da Forma de atividade de leitura colaborativa possibilita estudar os
linguística/ reclamação (revista Identificação/produção
vida composição dos recursos previstos, enquanto a de revisão processual e final
semiótica infantil), digitais ou dos gêneros do jornal.
pública textos possibilita analisar a adequação dos textos produzidos. Um
(Ortografização) impressos, a formatação e
projeto a ser realizado, por exemplo, por exemplo, é a
diagramação específica de
criação de vlog, com apresentação de receitas da região.
cada um desses gêneros,
Poderá haver trabalho de interdisciplinar com a disciplina
inclusive em suas versões
na Matemática para a leitura, compreensão e utilização de
orais.
números decimais e divisão em receitas.
É uma habilidade que articula-se com a (EF01LP26) e com
a (EF35LP28), na medida em que também visa narrativas
(EF35LP29) Identificar, literárias. Seu foco, no entanto, está no reconhecimento
em narrativas, cenário, global da organização da narrativa e, em particular, do
personagem central, pondo de vista em que os textos lidos/escutados foram
conflito gerador, narrados, assim como na identificação da pessoa do
Análise
Campo Formas de resolução e o ponto de discurso que os sustenta.
linguística/
artístico- composição de vista com base no qual Estrutura narrativa. Convém que o desenvolvimento desta habilidade venha
semiótica
literário narrativas histórias são narradas, associado à frequentação dos estudantes a textos
(Ortografização)
diferenciando narrativas organizados nos gêneros previstos. Os alunos, já
em primeira e terceira alfabetizados serão capazes de ler por si mesmos. No que se
pessoas. refere à identificação de pontos de vista, são muito
produtivas as leituras de obras que apresentam textos
clássicos narrados do ponto de vista de outro personagem
da história base.
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Essa habilidade refere-se a reconhecer as diferenças e
semelhanças entre discurso direto e indireto, focalizando
não apenas na pontuação, mas o uso dos verbos dicendi em
cada caso; e implica compreender que a sua presença, na
(EF35LP30) Diferenciar fala de personagens, de variedades linguísticas diferentes
discurso indireto e daquela em que o texto é narrado produz efeitos de sentido
discurso direto, relevantes.
Análise determinando o efeito de Deve-se considerar que o foco da habilidade é a separação
Campo
linguística/ Discurso direto e sentido de verbos de Discurso direto e gráfica que, no discurso direto, se estabelece entre o
artístico-
semiótica indireto enunciação e explicando o indireto. discurso do narrador e o do personagem, o que não ocorre
literário
(Ortografização) uso de variedades no discurso indireto. Por outro lado, a fala de um
linguísticas no discurso personagem pode vir organizada em uma variedade
direto, quando for o caso. linguística diferente do texto do narrador: trata-se de
recurso de caracterização de personagem, ou de suas
intenções. O importante é analisar a coerência desse fato no
interior do texto. As atividades devem ser de práticas de
leitura e escrita de textos em que o discurso citado tenha um
papel relevante.
Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual
com o gênero de textos instrucionais de regras de jogo e
dois vetores do processo de escrita (situação/finalidade).
Envolve ao menos duas operações distintas, que podem ser
(EF05LP12) Planejar e
tratadas em separado: planejar e produzir, que significam
produzir, com autonomia,
organizar ideias para depois colocá-las no papel.
textos instrucionais de
O desenvolvimento da habilidade deve prever a
regras de jogo, dentre
contextualização em projetos temáticos, como, por
outros gêneros do campo Planejamento/produçã
Campo da Escrita exemplo, estudo de jogos de diferentes culturas (indígenas,
da vida cotidiana, de o/
vida (compartilhada e Escrita colaborativa latino-americanas, africanas etc.), elaboração de um DVD
acordo com as reescrita textuais/situa-
cotidiana autônoma) com diversos jogos de tabuleiro da década de 1960,
convenções do gênero e ção comunicativa.
produção de um livro com jogos inventados pela classe,
considerando a situação
tarde de jogos na escola, contendo espaços com jogos da
comunicativa e a
infância da comunidade escolar, entre outros. É possível
finalidade do texto.
propor habilidades que: a) envolvam análise de textos dos
gêneros do campo da vida cotidiana em questão, de modo a
explicitar suas características, construindo registros que
possam repertoriar a produção; b) orientem o uso de
procedimentos escritores, como: reler o que está escrito
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para continuar, consultar o planejamento para tomar
decisões no momento da escrita e revisar no processo e ao
final.
O foco da habilidade é o planejamento, entendido como
etapa inicial do processo de produção do texto. Planejar diz
(EF15LP05) Planejar, respeito, então, a organizar ideias da pré-escrita levando em
com a ajuda do professor, conta diversos fatores, com o objetivo do texto final, o
o texto que será público leitor etc. Trata-se de uma habilidade fundamental
produzido, considerando a para que o aluno reconheça e considere os diferentes
situação comunicativa, os vetores da escrita. A habilidade pode ser desmembrada,
interlocutores (quem nesse caso, envolvendo os dois tipos de planejamento e
escreve/para quem prevendo progressão (com e sem ajuda): a) planejar o
escreve); a finalidade ou o conteúdo do texto de acordo com o gênero: criação do
propósito (escrever para conteúdo temático (gêneros como contos em geral, crônicas
quê); a circulação (onde o etc.) ou de pesquisa desse conteúdo (textos nos gêneros:
Produção de
texto vai circular); o Planejamento/produçã notícia, verbetes, artigos em geral etc.); b) planejar o texto
Todos os textos
Planejamento de suporte (qual é o portador o/ parte a parte, na ordem demandada pelo gênero trabalhado.
campos de (escrita
texto do texto); a linguagem, reescrita textuais/ É possível prever uma progressão do ensino com base nos
atuação compartilhada e
organização e forma do situação comunicativa. gêneros a serem abordados na prática de produção de
autônoma)
texto e seu tema, textos, ao longo dos anos, de modo a contemplar demandas
pesquisando em meios locais, nacionais e universais de forma espiral ou se podem
impressos ou digitais, demandar tarefas cada vez mais complexas (produzir o final
sempre que for preciso, de um conto de aventura lido, produzir um livro com contos
informações necessárias à de aventura etc.). Além disso, podem se propor atividades
produção do texto, que contemplem o ato de planejar com autonomia
organizando em tópicos progressiva. Ainda, é possível pensar em agrupamentos
os dados e as fontes didáticos, como, por exemplo, habilidades que envolvam
pesquisadas. gêneros literários e requerem a criação de conteúdo
temático e habilidades que envolvam gêneros de outras
ordens, como argumentar e expor, contemplando-se a ação
de planejar de modo progressivo ao longo dos anos.
(EF15LP06) Reler e O foco da habilidade está nas etapas finais do processo de
Produção de
revisar o texto produzido produção escrita, necessárias ao aprimoramento do texto.
Todos os textos
com a ajuda do professor Releitura/revisão/reesc Reler e revisar diz respeito a observar a própria produção
campos de (escrita Revisão de textos
e a colaboração dos rita textual. com atenção a detalhes de edição e aprimoramento do texto.
atuação compartilhada e
colegas, para corrigilo e Pode-se desmembrar a habilidade para contemplar a revisão
autônoma)
aprimorálo, fazendo processual e final, com e sem colaboração. É indicado

379
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cortes, acréscimos, hierarquizar a revisão de aspectos ligados à coerência
reformulações, correções (informações livres de contradições, completude de ideias
de ortografia e pontuação. etc.) e ao uso de elementos coesivos, como pontuação e
organizadores textuais (presença de marcadores de tempo e
outros que indiquem a progressão do texto), assim como
dos aspectos ortográficos.
Pode-se ampliar a habilidades de revisão de textos
produzidos, articulando-a, por exemplo, ao uso de
ferramentas digitais, além de prever a familiarização dos
alunos com as ferramentas em questão. A progressão do
ensino pode-se apoiar na complexidade dos gêneros e dos
textos, assim como no grau de autonomia do aluno a cada
etapa de aprendizagem pretendida.
O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a
circulação/publicação do texto em suportes impressos ou
digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques finais
(EF15LP07) Editar a à versão final de um texto produzido no que diz respeito à
versão final do texto, em sua estruturação e também nos elementos que o rodeiam,
Produção de colaboração com os seja um suporte manual ou digital.
Todos os textos colegas e com a ajuda do A progressão pode ser pensada com base em critérios como
Edição de textos
campos de (escrita Edição de textos professor, ilustrando, o suporte em jogo, os recursos e as ferramentas de edição a
(manual ou digital).
atuação compartilhada e quando for o caso, em ser utilizados, o grau de autonomia do aluno na realização
autônoma) suporte adequado, manual da tarefa etc. Quando for o caso, podem ser previstas
ou digital. habilidades específicas, que envolvam conhecimentos
procedimentais necessários ao uso de ferramentas digitais.
Há ainda a possibilidade de complementação da habilidade,
envolvendo a análise do projeto gráfico em materiais
impressos e o design em materiais digitais.
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADO NO 1º BIMESTRE:
Diário; Blog; Vlog; E-mail; Chat; Manual de instruções; Carta do leitor; Carta ao leitor; Carta de reclamação.

2º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Todos os Oralidade Relato oral/Registro (EF15LP13) Identificar Finalidade da Fundamental para o desenvolvimento da proficiência oral,
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campos de formal e informal finalidades da interação interação oral: essa habilidade efetiva-se em situações como: solicitar
atuação oral em diferentes • Informações; informações em espaços públicos, seminários, mesas-
contextos comunicativos • Solicitações; redondas, rodas de conversas etc. E envolve gêneros como:
(solicitar informações, • Opiniões; exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate,
apresentar opiniões, • Experiências. entrevista oral etc.
informar, relatar Podem-se organizar habilidades que envolvam as
experiências etc.). finalidades indicadas, articuladas aos seus respectivos
gêneros, além de expor ideias sobre temas estudados e
argumentar a respeito de aspectos controversos de temas em
geral. A solicitação de informações pode referir-se a
espaços como: biblioteca ou secretaria da escola, sobre
passeios previstos no calendário escolar, como visitas a
exposições de arte e distintos museus. Trata-se de uma
situação comunicativa na qual o aluno precisa estar
preparado, saber o tipo de informação a ser solicitada em
cada ocasião e o modo de fazê-lo naquele espaço. A
habilidade pode orientar ações que envolvam: a) estudo da
situação comunicativa; b) o planejamento e a análise de
gênero envolvido e suas marcas linguísticas; c) o papel da
audiência no contexto específico.
A habilidade envolve a leitura compreensiva e o estudo da
obra a ser recontada, visando à apropriação de recursos
como a entonação expressiva e a prosódia, que ajustam os
discursos orais ao contexto.
A atividade de reconto também possibilita a aprendizagem
(EF15LP19X) Recontar
de conteúdos como: a) características típicas do registro
oralmente, com e sem
literário; b) organização dos fatos em ordem temporal,
apoio de imagem, textos
Campo linear ou não, reconhecendo que a escolha por uma ou outra
Contagem de literários (como lendas, Reconto oral de
artístico- Oralidade acarreta diferenças no texto para garantir a coerência e a
histórias parlendas, cantigas, gêneros literários.
literário coesão; c) estabelecimento de relações de causalidade entre
adivinhas etc.) lidos pelo
os fatos quando houver – utilizando os articuladores
professor.
adequados. Pode-se prever o reconto coletivo, capaz de
propiciar seja o regaste de aspectos relevantes do texto
original eventualmente omitidos ou mal realizados, seja a
discussão de soluções possíveis. A recontagem deve
acontecer a partir de textos originais e integrais, escritos em
registro literário. Além disso, deve haver espaço para
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contação de histórias, como rodas com familiares e/ou
colegas, saraus etc.
(EF35LP10) Identificar
Necessária à compreensão da lógica e da dinâmica dos
gêneros do discurso oral,
intercâmbios orais, essa habilidade efetiva-se em situações
utilizados em diferentes
como seminários, mesas-redondas, rodas de conversa,
situações e contextos
programas de TV etc., que envolvam gêneros como:
comunicativos, e suas
exposição oral, discussão argumentativa e/ou debate,
características linguístico-
entrevista oral etc.
expressivas e composicio-
Todos os Forma de Planejamento e O desenvolvimento dessa habilidade deve resgatar e/ou
nais (conversação
campos de Oralidade composição de produção de gêneros articular as atividades propostas com as habilidades orais
espontânea, conversação
atuação gêneros orais orais. desenvolvidas nos dois anos anteriores, especialmente as
telefônica, entrevistas
que se estendem por todos os anos iniciais. A atividade
pessoais, entrevistas no
pode prever: a) o estudo da situação comunicativa (como
rádio ou na TV, debate,
assistir a entrevistas); b) o planejamento e análise do gênero
noticiário de rádio e TV,
e suas marcas linguísticas (identificar o recurso de
narração de jogos
considerar a resposta e reelaborar a próxima pergunta, por
esportivos no rádio e TV,
exemplo).
aula, debate etc.).
Essa é uma habilidade fundamental para a construção da
ética necessária ao convívio republicano, na medida em que
(EF35LP11) Ouvir grava-
estimula a curiosidade, o reconhecimento e o respeito
ções, canções, textos
relativos à variação linguística local e nacional. Pressupõe a
falados em diferentes
eleição de gêneros que circulem em variadas situações de
variedades linguísticas,
comunicação. Pode haver impregnação com a escrita, como
identificando caracterís-
ouvir canções com legendas, participar de saraus lendo e
ticas regionais, urbanas e
oralizando textos etc. Tais situações devem contemplar
rurais da fala e
Todos os produções locais e de diferentes regiões do país,
respeitando as diversas
campos de Oralidade Variação linguística Variação linguística. favorecendo o convívio respeitoso com a diversidade
variedades linguísticas
atuação linguística, de modo a legitimar os diferentes falares do
como características do
Brasil, sem sobrepor uma variedade à outra.
uso da língua por
Podem-se resgatar práticas de letramento/produtos culturais
diferentes grupos
locais para legitimá-los, e explorar a gramática das
regionais ou diferentes
variedades linguísticas usadas em comparação (e não
culturas locais, rejeitando
oposição) com outros produtos culturais não locais para que
preconceitos linguísticos.
os alunos possam compreender as diferenças e as
similaridades como constitutivas das identidades de seus
falantes. As atividades devem refletir sobre as situações

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comunicativas em que os textos circulam, de modo a
identificar as mais apropriadas para o uso de determinada
variedade linguística.
Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve tanto o
trabalho com as habilidades de leitura como um todo quanto
(EF15LP16) Ler e
as características dos gêneros e dos textos literários
compreender, em colabo-
narrativos de maior extensão. No que refere ao nível de
ração com os colegas e
autonomia, atentar para o fato de que a formulação da
com a ajuda do professor
habilidade prevê a progressão de sua aprendizagem ao
e, mais tarde, de maneira Leitura de textos
Campo Leitura/escuta longo dos anos iniciais.
Leitura colaborativa autônoma, textos narrativos e de seus
artístico- (compartilhada e Pode-se prever uma progressão vertical que articule leitura
e autônoma narrativos de maior porte recursos linguísticos
literário autônoma) com produção coletiva e autônoma de um gênero no ano, e
como contos (populares, /estilísticos
uma progressão horizontal que garanta uma variedade de
de fadas, acumulativos, de
gêneros, ao longo dos anos, considerando a complexidade
assombração etc.) e
dos textos e gêneros. É possível pensar, também, a
crônicas.
progressão em um mesmo gênero, a partir da escolha de
textos mais complexos. Interdisciplinar: (EF35EF01)
(EF35EF03)
Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve: a) o
desenvolvimento das habilidades de leitura como um todo;
b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos
literários; c) as características dos poemas visuais e
concretos.
(EF15LP17) Apreciar
Atividades que podem favorecer o desenvolvimento dessa
poemas visuais e
habilidade são, entre outras, a leitura colaborativa – para
concretos, observando
Apreciação de poemas estudo dos textos e modelização de procedimentos e
Campo Leitura/escuta efeitos de sentido criados
Apreciação visuais e concretos e comportamentos leitores -, a roda de leitores e do diário de
artístico- (compartilhada e pelo formato do texto na
estética/Estilo compreensão dos seus leitura – para socialização de impressões sobre leituras
literário autônoma) página, distribuição e
sentidos. realizadas e circulação de critérios de apreciação utilizados
diagramação das letras,
pelos diferentes leitores, como na habilidade (EF35LP21).
pelas ilustrações e por
É importante que se considere a disponibilidade de
outros efeitos visuais.
materiais digitais nas escolas, com recursos como som,
movimento e imagem. A organização de saraus e de slams
cria um espaço de socialização de poemas, selecionados de
acordo com os critérios de apreciação ética, estética e
afetiva constituídos pelos alunos.
Campo Leitura/escuta Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar Relação texto/ilustra- Essa é uma habilidade complexa, que envolve o
383
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artístico- (compartilhada e literário/Leitura texto com ilustrações e ção/recursos gráficos. desenvolvimento das habilidades de leitura como um todo e
literário autônoma) multissemiótica outros recursos gráficos. as características de gêneros e textos diversos, incluindo
recursos gráficos ou ilustrações. É especialmente
importante na leitura de textos literários, para a conquista
da autonomia.
É possível propor atividades de leitura colaborativa
coletiva, destinadas a modelizar procedimentos de
articulação entre texto verbal e visual, analisando, inclusive,
o projeto gráfico-editorial como um todo. Propostas de
apreciações estéticas e afetivas colaboram para a percepção,
pelo aluno, das diferentes perspectivas pelas quais uma obra
pode ser vista. A progressão pode basear-se em critérios
como a complexidade do gênero e dos textos previstos, o
tipo de ilustração e/ou recurso gráfico a ser abordado, a
maior ou menor relevância da ilustração para compreensão
do texto ou o grau de autonomia do aluno a cada etapa do
ensino.
Ler fluentemente requer do aluno um conjunto de
habilidades que vão das relativas à aquisição do sistema de
escrita às de compreensão, apreciação e réplica do leitor aos
textos. Não se trata de oralizar o texto rapidamente e sem
erro na articulação dos sons, mas de ler um texto em voz
alta sem embaraço e com compreensão. A leitura se dá na
(EF35LP01) Ler e relação entre texto e leitor; assim, o texto precisa ser
compreender, silenciosa- adequado às possibilidades e interesses do leitor.
mente e, em seguida, em As atividades que mais potencializam o desenvolvimento da
Todos os Leitura/escuta Leitura silenciosa/em
Decodificação/ voz alta, com autonomia e fluência leitora são aquelas em que o leitor estuda textos
campos de (compartilhada e voz alta.
Fluência de leitura fluência, textos curtos que lerá em voz alta, em colaboração com outro leitor mais
atuação autônoma)
com nível de textualidade proficiente. A leitura precisa ser contextualizada em uma
adequado. situação comunicativa genuína, como uma leitura dramática
(situação em que atores fazem a leitura de um texto teatral
para uma audiência, interpretando os personagens). Nas
atividades, os alunos devem: estudar o texto no coletivo,
com mediação do professor, em especial os personagens;
depois da divisão de papéis, em duplas, estudam em voz
alta, ajustando interpretações; fazer um ensaio da
apresentação, com avaliação das performances para novos
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ajustes; performar a leitura dramática para a audiência.
Todos os Leitura/escuta Formação de leitor (EF35LP02) Selecionar Leitura individual/ A habilidade trata de comportamentos leitores
campos de (compartilhada e livros da biblioteca e/ou justificativa e opinião fundamentais, que implicam tanto saber frequentar espaços
atuação autônoma) do cantinho de leitura da após leitura. nos quais circulem materiais de leitura – impressos e/ou
sala de aula e/ou digitais – quanto estabelecer critérios de apreciação estética
disponíveis em meios desses materiais, para possibilitar a socialização das
digitais para leitura opiniões com terceiros. Para o desenvolvimento desta
individual, justificando a habilidade, é fundamentais a frequentação de espaços
escolha e compartilhando destinados à leitura e a participação em atividades com roda
com os colegas sua de leitores.
opinião, após a leitura. As atividades devem considerar quatro aspectos: a seleção
de materiais de leitura; o uso de espaços nos quais esses
materiais circulam; a apreciação e o compartilhamento da
leitura. O primeiro aspecto implica em utilizar critérios
pessoais da apreciação (estética, tema etc.). O segundo
envolve frequentar salas de leitura e bibliotecas físicas e
digitais, sabendo solicitar ou encontrar materiais de leitura.
O terceiro e o quarto envolvem utilizar os critérios de
apreciação pessoal para divulgar a opinião a respeito de
materiais lidos, em espaços escolares, como uma roda de
leitores, ou digitais, como sites de comentários sobre livros
lidos.
Trata-se de uma habilidade complexa, de redução do
conteúdo do texto. Por meio dela, o aluno articula as
informações dos diferentes trechos, identifica as partes mais
relevantes com base em pistas fornecidas pelo próprio texto
e, por meio desse processo de sumarização, identifica a
(EF35LP03) Identificar a ideia central. Para realizar essa tarefa, é necessário
Todos os Leitura/escuta ideia central do texto, mobilizar outras habilidades, como as de localização,
campos de (compartilhada e Compreensão demonstrando compreen- Ideia central do texto. inferenciação e construção de informações.
atuação autônoma) são global. É necessário considerar habilidades como: localização de
informação, inferenciação, articulação de trechos do texto,
(re)construção de informações. No entanto, é preciso
considerar ainda que o desenvolvimento de cada uma
dessas habilidades pode ser mais difícil em um gênero e/ou
tipo de texto do que em outros, dependendo da
complexidade em questão. Localizar informações pode

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envolver, entre outros aspectos, a articulação de trechos
diferentes de um mesmo texto.
Essa é uma habilidade diretamente relacionada à
(EF12LP19). Trata-se de – no processo de leitura e estudo
(EF35LP31) Identificar, de textos poéticos – reconhecer recursos linguísticos e
em textos versificados, discursivos que constituem os gêneros mencionados. Seu
Análise
Campo Forma de efeitos de sentido desenvolvimento demanda o recurso a práticas de
linguística/ Efeitos de sentidos de
artístico- composição de decorrentes do uso de oralização dos textos mencionados.
semiótica recursos estilísticos.
literário textos poéticos recursos rítmicos e É importante que o desenvolvimento desta habilidade venha
(Ortografização)
sonoros e de metáforas. associado a atividades colaborativas de leitura, oralização e
análise. Convém, portanto, que a mediação do professor e o
envolvimento sistemático do aluno em práticas de leitura e
escrita sejam contemplados nos dois primeiros anos.
A habilidade diz respeito a compreender e registrar
corretamente os casos das palavras previstas. As
(EF05LP01) contextuais são aquelas em que o contexto interno da
Grafar palavras utilizando palavra é que determina que letra usar, sendo necessária a
Grafia decorrespon-
regras de correspondência análise de ocorrências para a construção da regra. As
Análise dências regulares
Todos os Construção do fonema-grafemaregulares, morfológicas são aquelas em que o conhecimento de
linguística/ contextuais e morfoló-
campos de sistema alfabético e contextuais e morfológicas determinado aspecto gramatical contribui para saber como
semiótica gicas e
atuação da ortografia e palavras de uso frequente grafar a palavra. Ex.: adjetivos como: manhoso/guloso e
(Ortografização) correspondência.
com correspondências outros são grafados com S, entre outras.
irregulares. É indicada a realização de ditados iniciais de modo a
identificar as possíveis ocorrências que ainda não são
grafadas convencionalmente pelos estudantes, de modo a
planejar intervenções adequadas.
(EF05LP02) Identificar o A habilidade implica em saber que uma palavra pode ter
caráter polissêmico das vários significados, em função de vários aspectos
palavras (uma mesma relacionados como contexto de uso: gíria, tempo, registro
Conhecimento do
palavra com diferentes linguístico – literário, usual, acadêmico, científico etc.
Análise alfabeto do
Todos os significados, de acordo Polissemia de palavras Sendo assim, é fundamental considerar essas variáveis, seja
linguística/ português do Brasil/
campos de com o contexto de uso), em contextos. na leitura de um texto (reconhecendo o sentido
semiótica
atuação comparando o significado correspondente ao contexto), seja elaboração de um texto
(Ortografização) Ordem alfabética/
de determinados termos (empregando-a de acordo com as intenções de
utilizados nas áreas significação).
Polissemia
científicas com esses Essa habilidade envolve dois aspectos: a) reconhecer que
mesmos termos utilizados uma palavra pode ter vários sentidos, dependendo do

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na linguagem usual. contexto; b) comparar um uso comum com o da esfera
acadêmico-científica. A intenção é desenvolver a
proficiência leitora acadêmico-científica, que se dará com a
complexidade dos textos escolhidos.
Essa habilidade requer do aluno: identificar as sílabas das
palavras: reconhecer qual sílaba é tônica; identificar quais
têm vogais abertas e quais têm vogais fechadas; reconhecer
sinais gráficos como o acento agudo e o circunflexo;
relacionar o primeiro com as vogais abertas e o segundo,
Conhecimento das (EF05LP03) Acentuar
Análise com as fechadas. Depois disso, requer que os alunos
Todos os diversas grafias do corretamente palavras
linguística/ identifiquem as regularidades da acentuação apontadas na
campos de alfabeto/ oxítonas, paroxítonas e Acentuação gráfica.
semiótica habilidade.
atuação proparoxítonas.
(Ortografização) O estudo da acentuação inicia-se com as pautas de
Acentuação
memorização, nas quais palavras são afixadas em cartazes
que o aluno pode consultar ao escrever. As regularidades
devem ser discutidas por meio de um movimento dialógico
de análise e reflexão, seguido de emprego na produção
textual.
Essa habilidade é a ampliação dos recursos de pontuação já
estudados, contemplando o estudo de novos usos da vírgula,
dos dois pontos, ponto e vírgula, reticências, aspas e
parênteses. Da mesma forma, prevê: identificar os novos
(EF05LP04) Diferenciar, sinais gráficos; reconhecer, na leitura, a sua função; usá-los
na leitura de textos, no texto para garantir legibilidade e para provocar os efeitos
vírgula, ponto e vírgula, de sentido desejados.
Análise Distinção de sinais de
Todos os dois-pontos e reconhecer, O estudo da pontuação acontece de duas maneiras: na
linguística/ pontuação e seus
campos de Pontuação na leitura de textos, o leitura, ao analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso
semiótica efeitos de sentido.
atuação efeito de sentido que no texto; e n a escrita, ao discutir possibilidades, analisar os
(Ortografização)
decorre do uso de efeitos de sentido correspondentes (nesse caso, comparando
reticências, aspas, os efeitos de sentido de cada um dos novos recursos, ou
parênteses. seja, identificar as funções das reticências e das aspas) e
selecionar a que mais se adequar às intenções de
significação. As aspas podem ser utilizadas para assinalar
discurso direto – ou para indicar pensamento de
personagem, por exemplo.
Todos os Produção de Utilização de (EF15LP08) Utilizar Edição para O foco desta habilidade é o conhecimento e o domínio de
campos de textos (escrita tecnologia digital software, inclusive publicação de textos ferramentas digitais na edição e publicação de textos.
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atuação compartilhada e programas de edição de por meio dos recursos Assim, está estreitamente associada à habilidade
autônoma) texto, para editar e tecnológicos. (EF15LP07), na medida em que pressupões a atividade de
publicar os textos edição de texto (o que significa realizar a observação atenta
produzidos, explorando os de sua produção, fazendo as revisões e ajustes necessários)
recursos multissemióticos e de publicação do texto (ou seja, deixar a produção
disponíveis. disponível para o acesso do leitor). Essa habilidade envolve
a previsão de habilidades específicas para uso do software e
para o gênero produzido/editado, considerado cada ano,
assim como a utilização do software com ou sem ajuda do
professor.
É possível prever habilidades específicas, envolvendo
conhecimentos procedimentais necessários ao uso do
software, que podem ser articulados à habilidade em
projetos de elaboração de textos encontrados em: folhetos
com orientações sobre questões/problemas locais; guias,
pesquisas sobre povos indígenas/africanos; entre outros. Há,
aqui, a oportunidade de trabalho interdisciplinar com a
habilidade (EF15AR26), da Arte, no que se refere à
utilização de diferentes tecnologias e recursos digitais nos
processos de criação.
Trata-se de uma habilidade complexa que envolve todo um
(EF35LP07) Utilizar, ao
conjunto de habilidades de análise linguística (ortográfica,
produzir um texto,
morfossintática, sintática e semântica) e de conhecimentos
conhecimentos linguísti-
específicos associados, para serem adequadamente
cos e gramaticais, tais
colocadas em produções textuais dos alunos. A habilidade
como ortografia, regras
Produção de Construção do poderá ser antecedida por outra, que envolvam a análise dos
Todos os básicas de concordância Referenciação/coesão
textos (escrita sistema alfabético/ recursos citados em textos lidos de modo independente (por
campos de nominal e verbal, textual e articuladores
compartilhada e Convenções da exemplo, ao analisar a presença de pontuação e os efeitos
atuação pontuação (ponto final, de sentido.
autônoma) escrita de sentido decorrentes do seu uso).
ponto de exclamação,
Para a ortografia, as atividades devem envolver análise,
ponto de interrogação,
reflexão e utilização das regularidades diretas e contextuais
vírgulas em enumerações)
nos anos iniciais, após a aquisição da base alfabética. As
e pontuação do discurso
atividades também devem envolver a familiarização com as
direto, quando for o caso.
ocorrências ortográficas irregulares.
Todos os Produção de Construção do (EF35LP08) Utilizar, ao Recurso de referen- Essa é uma habilidade fundamental para a construção do
campos de textos (escrita sistema alfabético/ produzir um texto, ciação/coesão/articula- texto, especialmente no que diz respeito à coesão e à
atuação compartilhada e Estabelecimento de recursos de referenciação dores de relação de coerência. Seu foco é usar o recurso da referenciação em

388
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autônoma) relações anafóricas (por substituição lexical sentido. situação de produção de textos. Assim, é possível propor
na referenciação e ou por pronomes pessoais, habilidades que antecedam a autonomia no uso dos recursos
construção da possessivos e de produção textual e envolvem, por exemplo, analisar a
coesão demonstrativos), presença de referenciação em textos lidos, observando os
vocabulário apropriado ao efeitos de sentido produzidos. É possível desmembrar a
gênero, recursos de habilidade propondo habilidades específicas para o uso da
coesão pronominal referenciação e dos organizadores textuais (tempo, causa
(pronomes anafóricos) e etc.).
articuladores de relações Pode-se tratar essa habilidade visando contextualizar as
de sentido (tempo, causa, atividades de revisão processual e final, quando se analisa a
oposição, conclusão, pertinência da utilização de recursos coesivos em função
comparação), com nível das intenções de significação, procurando tanto evitar
suficiente de problemas de compreensão pelo leitor, quanto garantir a
informatividade. coerência do texto.
Essa é uma habilidade fundamental para a construção do
texto, especialmente no que diz respeito à articulação entre
suas partes. Envolve conhecer as características do gênero
(EF35LP09) Organizar o
para organizar o texto em unidades de sentido de modo
texto em unidades de
coeso e coerente, ou seja, dividir o texto em parágrafos,
Produção de sentido, dividindo-o em
Todos os Planejamento de Planejamento de texto/ respeitando as normas de pontuação, o encadeamento das
textos (escrita parágrafos segundo as
campos de texto/Progressão Progressão temática e ideias e a hierarquia das informações presentes, de acordo
compartilhada e normas gráficas e de
atuação temática e paragra- paragrafação. com as características do gênero e a finalidade
autônoma) acordo com as
fação comunicativa.
características do gênero
As atividades devem organizar os textos em unidades de
textual.
sentido de modo coletivo. Isso pode ser feito inicialmente
com a ajuda do professor e em grupos, até chegar ao
trabalho autônomo.
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADO NO 2º BIMESTRE:
• Poema e outros textos versificados; Fábula em prosa e verso; Conto de suspense e populares; Verbetes digitais; Cartum; Charge; Conto de adivinhação; Cordel.

3º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo das Escuta de textos (EF35LP18) Escutar, com Escuta A habilidade tem como foco a escuta atenta e responsiva
Oralidade
práticas de orais atenção, apresentações de atenta/respeitosa e de apresentações orais em contexto escolar. A escuta –

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estudo e trabalhos realizadas por interativa. que tem como finalidade primeira a compreensão do texto
pesquisa colegas, formulando oral – dá suporte tanto à formulação de perguntas para
perguntas pertinentes ao esclarecimentos, por exemplo, quanto à construção de
tema e solicitando respostas/explicações, considerando o uso progressivo de
esclarecimentos sempre justificativas para a emissão de opinião.
que necessário. A atividade de escuta de textos orais pode prever: a)
procedimentos de registro de informações consideradas
importantes e de dúvidas a serem apresentadas ao final da
exposição; b) elaboração de questões a serem feitas ao
locutor; c) trabalho em colaboração inicial até chegar,
progressivamente, ao autônomo.
Trata-se de habilidade que envolve a escuta atenta e
responsiva de apresentações em contexto escolar.
(EF35LP19) Pode-se prever o trabalho com esta habilidade em
Recuperar as ideias situações comunicativas de discussão de questões
Campo das
principais em situações interdisciplinares e interculturais que impliquem o estudo
práticas de Compreensão de Ideia central em
Oralidade formais de escuta de de temas sociais relevantes para a comunidade local. A
estudo e textos orais gêneros da oralidade.
exposições, apresentações orientação dever ser para que a recuperação do conteúdo
pesquisa
e palestras. ouvido aconteça por meio de esquemas ou tabelas,
prevendo, portanto, habilidades que envolvam diferentes
situações formais de escuta e induzam ao ensino das
formas de registro que possibilitem a recuperação da fala.
A habilidade tem como foco a exposição oral de pesquisas
(EF35LP20) Expor traba- em contexto escolar. E requer o estudo de textos desse
lhos ou pesquisas esco- gênero, de modo a permitir ao aluno reconhecer a
lares, em sala de aula, articulação entre a fala e o uso de roteiro escrito e recursos
com apoio de recursos multissemióticos próprios ou compatíveis com o gênero
multisse-mióticos previsto.
Campo das Planejamento de
(imagens, diagra-ma, Exposição de A habilidade pode ser desenvolvida no interior de projetos
práticas de texto oral
Oralidade tabelas etc.), orientan-do- trabalhos e e/ou sequências que articulem a especificidade dos textos
estudo e
se por roteiro escrito, pesquisas. no gênero exposição oral ao trabalho interdisciplinar,
pesquisa Exposição oral
planejando o tempo de prevendo, por exemplo, temas como alimentação
fala e adequando a saudável; brinquedos/brincadeiras de ontem e de hoje;
linguagem à situação povos do Brasil; entre outros. As atividades devem ser
comunicativa. destinadas a familiarizar o aluno com habilidades que
envolvam o acesso aos recursos multissemióticos
presentes nos textos e a pesquisa de conteúdo temático.
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Interdisciplinar: (EF03CI06) (EF303CI07) (EF03CI09)
(EF05MA25)
Trata-se de habilidade que envolve leitura e compreensão
dos textos selecionados, para que o estudante, conhecendo
os efeitos de sentido em jogo, passa ler/recitar/cantar com
fluência, ritmo e entonação adequados. Sugere-se que a
(EF35LP28) Declamar atividade esteja inserida em projeto/sequência de estudo
Campo poemas, com entonação, de textos nos gêneros citados para apresentação em sarau,
Declamação de
artístico- Oralidade Declamação postura e interpretação slam etc.
poesia.
literário adequadas. Podem-se orientar estudos de textos poéticos da cultura
local, nacional, tradicional e aqueles referentes às culturas
periféricas, especialmente os mais representativos e vivos
nas culturas locais. As atividades devem prover o aspecto
da declamação a ser focalizado (entonação; postura;
fluência etc.).
Essa habilidade focaliza o trabalho de busca e seleção de
textos sobre fenômenos sociais, naturais, digitais e
impressos. Isso supõe que a discussão de procedimentos e
de critérios de seleção dos textos nos diferentes
ambientes, sempre com auxílio do professor, considerando
(EF35LP17) Buscar e tanto a especificidade de salas de leitura, bibliotecas
selecionar, com o apoio escolares, públicas e pessoais, quanto ambientes digitais.
do professor, informações Pesquisa: É importante considerar que a autonomia dos alunos fica
Campo das
Leitura/escuta de interesse sobre informações sobre mais fácil nos ambientes físicos, tendo em vista que é
práticas de
(compartilhada e Pesquisa fenômenos sociais e fenômenos sociais e possível procurar diretamente nas prateleiras ou
estudo e
autônoma) naturais, em textos que naturais em textos necessário recorrer ao encarregado, bibliotecário ou
pesquisa
circulam em meios diversos. computador: os procedimentos a serem previstos serão
impressos ou digitais. específicos em cada caso, pois pode ser necessário indicar
assunto, foco, autores e material de leitura possível. Nos
ambientes digitais, convém não só considerar as
características do ambiente e da ferramenta de busca para
definir os procedimentos, como, ainda, estabelecer os
critérios de confiabilidade dos sites.
Interdisciplinar:(EFO3MA27) (EF03MA28)
Campo Leitura/escuta (EF35LP21) Ler e Trata-se de uma habilidade complexa e para seu
Formação do leitor Compreensão de
artístico- (compartilhada e compreender, de forma desenvolvimento, é importante considerar: a) o trabalho
literário leitura.
literário autônoma) autônoma, textos literários com as habilidades de leitura como um todo; b) o caráter
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de diferentes gêneros e não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários; c) as
extensões, inclusive características de gêneros literários diversos, inclusive
aqueles sem ilustrações, dramáticos e poéticos.
estabelecendo preferên- O trabalho com essa habilidade supõe a constituição de
cias por gêneros, temas, critérios de apreciação estética e afetiva de materiais de
autores. leitura. Para tanto, é preciso garantir: oferta de material de
leitura de qualidade estética, ética, temática e linguística;
espaços nos quais diferentes leitores possam trocar
informações sobre materiais lidos (físicos ou digitais).
Três atividades potencializam esse trabalho: a roda de
leitores (na qual os alunos comentam livros de escolha
pessoal lidos); o diário pessoal de leitura (na qual os
alunos registram as impressões que têm sobre o que leem
e que socializam com os colegas); a leitura programada
(na qual livros de maior extensão são lidos e estudados
coletivamente, com mediação do professor).
O foco dessa habilidade é a apreensão, pelo aluno leitor,
dos efeitos de sentido produzidos em textos narrativos
por: a) verbos introdutórios da fala de terceiros (verbos de
enunciação ou dicendi) em casos de discurso citado
(discurso direto; indireto; indireto livre); b) uso de
variedades linguísticas na representação dessas falas no
(EF35LP22) Perceber
discurso direto. O desenvolvimento dessa habilidade é
diálogos em textos
fundamental para a compreensão do caráter e da dinâmica
narrativos, observando o Verbos de enuncia-
de personagens numa trama, assim como da organização
Campo Leitura/escuta Formação do leitor efeito de sentido de verbos ção/marcas
textual da narrativa.
artístico- (compartilhada e literário/Leitura de enunciação e, se for o linguísticas.
No desenvolvimento dessa habilidade, os diálogos
literário autônoma) multissemiótica caso, o uso de variedades
precisam ser reconhecidos não apenas pelas marcas
linguísticas no discurso
gráficas que os apresentam (dois pontos–travessão; dois
direto.
pontos –aspas, por exemplo), ou pela presença de verbos
dicendi (introdutórios na fala de terceiros), mas também –
e sobretudo – a partir da significação do texto. Pode-se,
por exemplo, propor projetos que organizem uma
exposição de diálogos famosos (de personagens de livros
lidos); ou a produção de vídeos, em duplas, contendo um
diálogo selecionado pelos alunos.
Campo Leitura/escuta Apreciação (EF35LP23) Apreciar Apreciação estética e Essa habilidade visa à leitura de poemas para identificar o
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artístico- (compartilhada e estética/Estilo poemas e outros textos compreensão. estilo de cada poema, ou seja, o aluno deve perceber como
literário autônoma) versificados, observando são construídos os versos, as estrofes e como esse
rimas, aliterações e encadeamento forma efeitos de sentido diferentes em cada
diferentes modos de poema.
divisão dos versos,
estrofes e refrãos e seu
efeito de sentido.
Essa é uma habilidade complexa que envolve: a) o
desenvolvimento das habilidades de leitura como um
todo; b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos
(EF35LP24) Identificar
literários; c) as características dos diferentes gêneros
funções do texto
dramáticos.
dramático (escrito para ser
Atividades que favorecem o desenvolvimento dessa
encenado) e sua
Campo Leitura/escuta habilidade são, entre outras, a leitura colaborativa – para
organização por meio de Funções e marcas do
artístico- (compartilhada e Textos dramáticos estudo dos textos e modelização de procedimentos e
diálogos entre perso- texto dramático.
literário autônoma) comportamentos leitores -, e a roda de leitores. As
nagens e marcadores das
atividades devem ser propor a organizar leituras
falas das personagens e de
dramáticas de textos teatrais (leituras feitas por um grupo
cena.
de pessoas que assumem os diferentes papéis de peça
teatral, representando-os) cria um espaço de socialização
dos textos, além de possibilitar o desenvolvimento da
fluência leitora.
Trata-se de uma habilidade que precisa considerar tanto o
trabalho com as habilidades de leitura quanto as
(EF05LP09) Ler e características de cada um dos gêneros do campo da vida
compreender, com auto- cotidiana (organização interna; marcas linguísticas;
nomia, texto instrucional conteúdo temático) e dos textos instrucionais de regras de
de regras de jogo, dentre Leitura de textos jogo a serem lidos.
Leitura/escuta outros gêneros do campo instrucionais de Convém considerar as características dos textos
Campo da Compreensão em
(compartilhada e da vida cotidiana, de acordo com as selecionados para leitura e dos gêneros previstos. As
vida cotidiana leitura
autônoma) acordo com as convenções convenções. instruções de jogos, por exemplo, organizam-se pela
do gênero e considerando presença de: título, jogadores, material para jogar,
a situação comunicativa e objetivo, regras (pode-se, indicar, ainda, o grau de
a finalidade do texto. dificuldade). O texto adéqua-se ao portador e ao espaço de
circulação, alterando a linguagem, apresentando imagens,
por exemplo. Se for um jogo digital, haverá referências
específicas desse espaço. Nas atividades de estudo,
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convém focalizar as características que forem importantes
para a compreensão do texto, articular essas características
que forem importantes para a compreensão do texto,
articular essas características à finalidade do texto, rever
um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a
comparação entre textos por semelhanças e diferenças.
O trabalho deve ser reflexivo de observação, análise,
comparação e derivação de regularidades no trabalho com
os tempos verbais e usar tais saberes como ferramentas de
constituição da legibilidade do texto. Além disso, na
produção escrita, o estudante deve utilizar esse saber para
garantir a manutenção do tempo verbal predominantes, o
(EF05LP05) Identificar a Identificação e que confere a coesão e a coerência ao texto. Esses saberes
Análise expressão de presente, reconhecimento de devem servir de ferramenta para tomar decisões sobre a
Todos os
linguística/ passado e futuro em expressões de legibilidade do texto produzido, especialmente durante a
campos de Morfologia
semiótica tempos verbais do modo presente, passado e revisão processual coletiva.
atuação
(Ortografização) indicativo. futuro. O trabalho com esta habilidade deve considerar a
especificidade da expressão do presente em português
brasileiro, que prevê o uso regular da forma composta
(verbo no presente + gerúndio) – como em “estou
fazendo”, por exemplo – em vez da conjugação simples
no presente do indicativo – faço -, que mais parece se
referir a uma ação costumeira do que à ação que está
acontecendo no presente.
Essa habilidade envolve trabalhar com verbos e pronomes
pessoais sujeito, assim como identificar a necessidade de
estabelecer a concordância verbal na constituição da
(EF05LP06) Flexionar, coesão e da coerência do texto. O trabalho deve ser
Todos os Análise adequadamente, na escrita reflexivo de observação, análise, comparação e derivação
campos de linguística/ e na oralidade, os verbos de regularidades no trabalho com as classes de palavras e
Morfologia Morfologia/Sintaxe.
atuação semiótica em concordância com suas funções no enunciado; e usar os saberes gramaticais
(Ortografização) pronomes pessoais/nomes como ferramentas de constituição da legibilidade.
sujeitos da oração. O trabalho com essa habilidade deve prever a utilização
instrumental desse saber para tomar decisões sobre a
legibilidade do texto produzido, especialmente durante a
revisão processual coletiva.
Todos os Análise Morfologia (EF05LP07) Identificar, Morfologia/Sintaxe. A habilidade prevê trabalhar com a compreensão das
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campos de linguística/ em textos, o uso de relações que as conjunções estabelecem entre segmentos
atuação semiótica conjunções e a relação que do texto e analisar que o seu uso inadequado pode
(Ortografização) estabelecem entre partes produzir sentidos nem desejados. É essencial prever um
do texto: adição, oposição, trabalho reflexivo de observação, análise, comparação e
tempo, causa, condição, derivação de regularidades de uso da classe de palavras; e
finalidade. usar tais saberes como ferramentas de constituição da
legibilidade do texto.
Deve haver a análise da articulação entre trechos de
enunciados, e avaliar os sentidos produzidos pelas
conjunções empregadas e sua adequação às intenções de
significação pretendidas. Por meio de atividades de uso da
linguagem no texto, especialmente nos momentos de
revisão processual e final, deve-se instrumentalizar o
estudante para resolver problemas de compreensão que o
interlocutor possa vir a ter.
Trata-se de reconhecer que há palavras que derivam de
outra e que têm o seu sentido modificado pelo acréscimo
(EF05LP08) Diferenciar
Palavras primitivas e de afixos ou no início ou no final delas. Esses afixos
Análise palavras primitivas,
Todos os derivadas por possuem sentidos regulares, sendo possível identificar o
linguística/ derivadas e compostas, e
campos de Morfologia sufixação ou significado de uma palavra derivada se a primitiva e o
semiótica derivadas por adição de
atuação prefixação. afixo forem conhecidos. Além disso, há, ainda, as palavras
(Ortografização) prefixo e de sufixo.
compostas por justaposição e aglutinação. Deve haver a
reflexão a partir de inventários, prevendo-se o uso desse
saber para resolver problemas de compreensão vocabular.
Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
leitura, recursos linguísticos e discursivos que constituem
(EF05LP14) Identificar e os gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-
reproduzir, em textos de los adequadamente nos textos a serem produzidos.
resenha crítica de O desenvolvimento dessa habilidade pode se dar por meio
Análise
brinquedos ou livros de da intensa frequentação dos estudantes a textos
Campo da linguística/ Forma de Forma de
literatura infantil, a organizados nos gêneros previstos. A atividade de leitura
vida cotidiana semiótica composição do texto composição do texto.
formatação própria desses colaborativa e a de revisão processual e final possibilitam
(Ortografização)
textos (apresentação e estudar os recursos e analisar a adequação dos textos
avaliação do produto). produzidos. A participação de sites – ou blogs – em que
são apresentadas resenhas de livros para os demais
frequentadores, assim como a elaboração de um blog ou
jornal de resenhas de livros e/ou brinquedos, viabilizam o
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trabalho.
Essa habilidade consiste em expressar pontos de vista
sobre temas controversos da vivência do aluno (como o
bullying, o uso da tecnologia na sala de aula etc.) e
argumentar para legitimar essas opiniões. A habilidade
articula a produção de textos opinativos a dois vetores do
processo de escrita (situação, tema ou assunto) e ao uso
adequado do registro formal e dos recursos de
argumentação. Convém considerar que a análise de
diferentes pontos de vista sobre temas/questões polêmicas
precede a emissão de opinião.
(EF35LP15) Opinar e Pode-se prever a participação dos alunos em interações
defender ponto de vista verbais que requeiram a argumentação, como debates,
sobre tema polêmico seminários, mesas-redondas, assembleias, entre outras.
relacionado a situações Para tanto, é preciso que os alunos: a) informem-se sobre
Produção de vivenciadas na escola e/ou as questões temáticas em foco, estudando-as e
Campo da textos (escrita na comunidade, utilizando Estrutura textual identificando posições apresentadas a respeito delas; b)
Escrita colaborativa discutam essas posições em rodas de discussão
vida pública compartilhada e registro formal e estrutura argumentativa.
autônoma) adequada à argumentação, organizadas em classe, de modo a irem constituindo sua
considerando a situação posição pessoal a respeito; c) conheçam as situações
comunicativa e o comunicativas e gêneros envolvidos na atividade que será
tema/assunto do texto. realizada, de modo a poderem preparar-se para dela
participar; d) identifiquem procedimentos que precisam
ser adotados para terem uma participação mais efetiva na
discussão. Além disso, as atividades específicas a serem
propostas podem: a) definir o gênero da produção escrita
(comentário/carta de leitor no jornal escolar, carta aberta à
comunidade etc.), prever a análise do gênero e orientar
sua produção; b) propor estudo de textos com temas
polêmicos para identificar variados posicionamentos e
marcadores argumentativos que possam repertoriar as
produções. Interdisciplinar:(EF01CI01) (EF02CI03)
(EF03CI03) (EF05CI04) (EF05CI09) (EF05CI13)
(EF04GE08)
Campo Produção de (EF35LP25) Essa habilidade é mais complexa, pois envolve produzir
Escrita autônoma e
artístico- textos (escrita Criar narrativas ficcionais, Estrutura narrativa. narrativas de conteúdo temático, o que pode ser planejado
compartilhada
literário compartilhada e com certa autonomia, de forma coletiva ou mais autônoma.
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autônoma) utilizando detalhes É importante considerar que a criação de narrativas
descritivos, sequências de ficcionais difere da recontagem por solicitar a criação de
eventos e imagens conteúdo temático, sendo, portanto, mais complexa. É
apropriadas para sustentar possível prever o estudo de narrativas representativas da
o sentido do texto, e cultura local, nacional e universal (culturas africana e
marcadores de tempo, latino-americana, por exemplo), além de ampliar a
espaço e de fala de habilidade com a criação parcial (produzir parte
personagens. desconhecida de um conto lido) e/ou colaboração no
planejamento. Pode-se, ainda, analisar as características
dos gêneros, a partir do estudo dos recursos presentes nos
textos.
(EF35LP26) Ler e O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da leitura
compreender, com certa compreensiva, da organização discursiva e textual de
autonomia, narrativas gêneros narrativos. Trata-se, portanto, de uma habilidade
ficcionais que apresentem complexa, que: a) articula a produção de gêneros
Produção de
Campo cenários e personagens, Produção de gêneros narrativos a sua leitura e análise prévias; b) toma o estudo
textos (escrita Escrita autônoma e
artístico- observando os elementos com estrutura e/ou análise desses gêneros como pré-requisito para a
compartilhada e compartilhada
literário da estrutura narrativa: narrativa. escrita de textos narrativos.
autônoma)
enredo, tempo, espaço, Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
personagens, narrador e a sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de
construção do discurso leitura/análise e produção de gêneros narrativos, com
indireto e discurso direto. ênfase sobre sua organização discursiva e textual.
O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da leitura
compreensiva, de recursos expressivos – inclusive visuais
(EF35LP27) Ler e
e sonoros – próprios de gêneros poéticos. Trata-se,
compreender, com certa
portanto, de uma habilidade complexa, que: a) articula a
Produção de autonomia, textos em
Campo produção de gêneros poéticos a sua leitura e análise
textos (escrita versos, explorando rimas, Leitura de textos em
artístico- Escrita autônoma prévias; b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros
compartilhada e sons e jogos de palavras, verso.
literário como pré-requisito para a escrita de textos narrativos.
autônoma) imagens poéticas (sentidos
Convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
figurados) e recursos
sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de
visuais e sonoros.
leitura /análise e produção de gêneros poéticos, com
ênfase sobre seus recursos expressivos.
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADO NO 3º BIMESTRE:
• Romance; Novela; Roteiro; Relato de viagem; Reportagem; Publicidade e propaganda (campanhas, anúncios, propaganda).

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4º BIMESTRE
CAMPOS PRÁTICAS OBJETOS
DE DE DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
A habilidade envolve recepção atenta e compreensão de
comentários críticos orais veiculados em vlogs infantis.
Além disso, compreende duas outras operações
complexas: planejar e produzir resenhas digitais.
O trabalho deve prever o acesso e a utilização de
ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos
(EF05LP13) Assistir, em
em áudio e vídeo. Para o desenvolvimento desta
vídeo digital, a postagem
habilidade, pode-se propor: a) a análise de vlogs,
de vlog infantil de críticas
Produção de resenhas identificando os gêneros que nele circulem; b) a seleção
de brinquedos e livros de
Campo da Produção de texto digitais em áudio e do gênero mais indicado para a apresentação de críticas do
Oralidade literatura infantil e, a
vida cotidiana oral vídeo. tipo de produto a ser comentado; c) critérios de análise
partir dele, planejar e
dos produtos focalizados; d) estudo de recursos da mídia
produzir resenhas digitais
utilizada, assim como dos paratextuais que compõem a
em áudio ou vídeo.
performance do locutor. As atividades a serem
desenvolvidas, além das indicações já apresentadas,
podem: a) envolver a análise de textos do gênero resenha,
para compreender as suas características, de acordo com a
situação comunicativa; b) prever o planejamento do texto
a ser produzido, considerando a situação em que irá
circular; c) orientar a produção/textualização deste.
(EF05LP18) Roteirizar, Essa é uma habilidade complexa, que envolve três etapas
produzir e editar vídeo distintas de produções orais argumentativas para vlogs.
para vlogs argumentativos Ainda, articula esse trabalho com os gêneros visados e três
sobre produtos de mídia vetores da produção: a situação comunicativa, o tema e a
para público infantil finalidade.
Roteirização,
(filmes, HQs, games, Deve haver o acesso e a utilização de ferramentas digitais
Campo da Planejamento e produção e edição de
Oralidade desenhos animados, etc.), que viabilizem a produção dos textos em áudio e vídeo. E
vida pública produção de texto vlogs.
com base em conhecimen- deve prever: a) a análise de vlogs, identificando os
tos sobre os mesmos, de gêneros que nele circulem; b) seleção do gênero mais
acordo com as convenções indicado para a apresentação de críticas do tipo de produto
do gênero e considerando a ser comentado; c) do gênero mais indicado para a
a situação comunicativa e apresentação de críticas do tipo de produto a ser
o tema/assunto/finalidade comentado; c) critérios de análise dos produtos

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do texto. focalizados; d) estudo de recursos da mídia utilizada,
assim como os paratextuais que compõem a performance
do locutor. As atividades podem: a) envolver análise de
textos do gênero resenha, para compreender as suas
características, de acordo com a situação comunicativa; b)
supor a pesquisa do conteúdo temático; c) prever o
planejamento do texto a ser produzido, considerando a
situação em que irá circular; d) orientar a
produção/textualização deste; e) orientar a revisão
colaborativa.
Muito relevante para a participação no espaço público e o
exercício da cidadania, esta habilidade tem como foco a
argumentação oral na discussão de questões controversas.
(EF05LP19) Argumentar
As atividades devem contemplar questões controversas
oralmente sobre aconteci-
sobre temas de interesse da região e/ou temas recorrentes
mentos de interesse social,
da realidade brasileira, como: demarcação de terras
com base em conheci-
Produção de texto indígenas, uso sustentável de recursos naturais, entre
Campo da mentos sobre fatos
Oralidade Produção de texto oral/argumentação. outros. Pode-se, ainda, propor diferentes situações e
vida pública divulgados em TV, rádio,
gêneros em que habilidade deva ser desenvolvida, assim
mídia impressa e digital,
como atividades de planejamento e de produção. A
respeitando pontos de
habilidade requer pesquisa de conteúdo temático e
vista diferentes.
definição de situações comunicativas que envolvam o
gênero a ser utilizado para argumentar (debate, discussão
em roda etc.), de modo a proporem-se situações de
ensino-aprendizagem desses textos e gêneros.
Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual
com o gênero verbete de dicionário e três vetores do
(EF05LP25) Planejar e
processo de escrita (situação/tema ou assunto/finalidade).
produzir, com certa
Envolve ao menos duas operações distintas, que podem
autonomia, verbetes de
ser tratadas em separado: planejar e produzir, que
Campo dicionário, digitais ou
significam organizar as ideias para depois colocá-las no
artístico- Oralidade Performances orais impressos, considerando a Dramatização.
papel.
literário situação comunicativa e o
Pode-se prever: a) o uso de procedimentos de consulta a
tema/assunto/finalidade
portadores do gênero impressos e eletrônicos, com análise
do texto.
de textos de verbetes de dicionário para explicitar suas
características, construindo registros que possam
repertoriar a produção; b) pesquisas do conteúdo temático
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para os verbetes em fontes impressas e digitais com
tomada de notas coletiva ou em grupos para uso posterior
na produção; c) o estudo de ambientes digitais que
recebem verbetes; d) temáticas significativas para a
produção dos verbetes. É possível, ainda, propor
habilidades que orientem o uso de procedimentos
escritores, como: reler o que está escrito para continuar,
consultar o planejamento para tomar decisões no
momento da escrita e revisar o processo e ao final.
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
quanto as características de cada um dos gêneros do
campo da vida cotidiana (organização interna; marcas
(EF05LP10) Ler e linguísticas; conteúdo temático) e dos textos específicos a
compreender, com auto- serem lidos.
nomia, anedotas, piadas e Convém considerar as características dos textos
cartuns, dentre outros Leitura e compre- selecionados para leitura e dos gêneros previstos. Os
Leitura/escuta gêneros do campo da vida ensão de gêneros cartuns, por exemplo, são textos humorísticos que
Campo da Compreensão em
(compartilhada e cotidiana, de acordo com humorísticos/funções articulam linguagem verbal e gráfico-visual, apresentando
vida cotidiana leitura
autônoma) as convenções do gênero e sociodiscursivas. críticas ao comportamento humano e aos valores,
considerando a situação referindo-se a situações genéricas e pessoas comuns. São
comunicativa e a textos em que a compreensão depende da articulação entre
finalidade do texto. linguagem verbal e gráfico-visual. Assim como para
anedotas, a inferenciação é habilidade indispensável para
a construção do sentido em cartuns. Deve haver projetos
de leitura em que se organizem exposições de cartuns de
autores específicos ou de temas relevantes em um
determinado momento da vida social.
(EF05LP15) Ler/assistir e Trata-se de habilidade complexa que precisa considerar
compreender, com Leitura e audição de tanto o trabalho com outras habilidades de leitura e de
autono-mia, notícias, gêneros do campo oralidade (como a escuta atenta e crítica) quanto as
Leitura/escuta reportagens, vídeos em político características dos textos mencionados (organização
Campo da Compreensão em
(compartilhada e vlogs argumen-tativos, cidadão/conven-ções interna; marcas linguísticas; conteúdo temático), inclusive
vida pública leitura
autônoma) dentre outros gêneros do do gênero/situações quando forem multissemióticos.
campo político-cidadão, sociocomunicativas. O foco do trabalho são os textos do campo político-
de acordo com as cidadão e jornalístico. Convém estudar a especificidade
convenções dos gêneros e dos portadores (jornais e revistas impressos e digitais,
400
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considerando a situação blogs e vlogs), para que os alunos possam conhecer o
comunicativa e o local de publicação dos textos, contextualizando-os
tema/assunto do texto. quanto à extensão, orientação de valores e características
gráficas e também quanto aos recursos digitais disponíveis
(como postagem imediata de comentários a respeito das
matérias publicadas). A leitura proficiente desses textos
requer a compreensão de suas características (recursos
multimodais, marcas linguísticas) na relação com a função
do gênero e a finalidade do texto, e com a situação
comunicativa em que circulam.
A habilidade envolve a análise de textos de diferentes
mídias, considerando-se as especificações dos gêneros em
que são organizados, bem como as finalidades e
(EF05LP16) Comparar intencionalidades das mídias utilizadas.
informações sobre um Essa habilidade supõe que, diante de textos que abordem o
Leitura/escuta mesmo fato veiculadas em Comparação e mesmo assunto, sejam encontradas informações distintas.
Campo da Compreensão em
(compartilhada e diferentes mídias e análise de Para discutir qual informação é mais confiável, é preciso
vida pública leitura
autônoma) concluir sobre qual é mais informações. definir critérios que podem abranger diferentes aspectos,
confiável e por quê. como: indicação completa de fonte de matéria; autoria
reconhecida em sua área de atuação; credibilidade do
veículo (qual jornal, qual blog, qual revista); endereço
idôneo do site; disponibilização de recursos de
comunicação com leitores; entre outros.
Trata-se de uma habilidade complexa que precisa
considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura
quanto as características de cada um dos gêneros
(EF05LP22) Ler e (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
compreender verbetes de temático) e dos verbetes específicos a serem lidos.
Campo das dicionário, identificando a Verbetes de dicionário são ferramentas indispensáveis na
Leitura/escuta Leitura de verbetes
práticas de Compreensão em estrutura, as informações vida escolar; por isso, é imprescindível que o aluno os
(compartilhada e impressos/online.
estudo e leitura gramaticais (significado conheça e seja proficiente na sua leitura. É composto por
autônoma)
pesquisa de abreviaturas) e as duas partes: cabeça (ou entrada) – palavra da qual se
informa-ções semânticas. busca o significado – e corpo – informações lexicais e
linguísticas sobre a cabeça. Deve-se considerar que, além
de conhecer essa estrutura, o aluno precisa saber que, no
dicionário: as entradas são organizadas por ordem
alfabética; os verbos são apresentados no infinitivo; o
401
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singular e o masculino são a forma padrão de
apresentação de substantivos e adjetivos. É preciso saber
também o contexto da palavra para poder selecionar as
acepções adequadas. Esse aprendizado deve acontecer no
uso, em situações genuínas.
Trata-se de ler e interpretar dados de gráficos e tabelas,
compreendendo as diferenças e semelhanças de
apresentação correspondentes a cada um. A habilidade
supõe a leitura e interpretação dos dados de cada um dos
gêneros mencionados, para, depois, realizar a comparação
de ambos. O grau de autonomia esperado no
desenvolvimento desta habilidade deve ser articulado com
o repertório suposto para o aluno nível de ensino em foco.
Comparar e analisar É preciso garantir que os alunos saibam realizar a
Campo das (EF05LP23) Comparar
Leitura/escuta informações interpretação dos dados de gráficos, tabelas e outros
práticas de Imagens analíticas informações apresentadas
(compartilhada e apresenta-das em recursos que compõem, sobretudo, os textos do campo de
estudo e em textos em gráficos ou tabelas.
autônoma) gráficos ou tabelas. estudo e pesquisa. É importante orientá-los para ler, por
pesquisa
exemplo, o título dos gráficos (pois indicam o que
representam os dados), as legendas (pois esclarecem quais
são os dados apresentados), os eixos (para verificar qual
será a articulação) e comparar as sínteses que as
colunas/fatias representam. Feita a leitura de um dos
recursos, a ideia é que façam a do segundo e, depois, que
realizem a articulação dos dados de cada recurso, sem
esquecer que o foco é a compreensão do problema
abordado. Interdisciplinar: (EF04MA25)
O desenvolvimento dessa habilidade está intimamente
associado à recepção atenta e crítica a discursos sobre
produtos de mídia para o público infantil. Compreende
refletir e analisar os textos midiáticos referidos, com o
Análise
Forma de objetivo de reconhecer a força dos argumentos e seu poder
Campo da linguística/ Validade e força dos
composição dos de persuasão na apresentação de tais produtos. Coloca-se
vida pública semiótica argumentos.
textos como condição para o desenvolvimento dessa habilidade o
(Ortografização)
conhecimento do produto pelo estudante.
O desenvolvimento desta habilidade venha associado à
frequentação dos estudantes a textos organizados nos
gêneros previstos. A atividade de leitura colaborativa d
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estudo viabiliza a análise dos recursos indicados, assim
como a roda de discussão. É importante analisar também o
movimento argumentativo presente nos textos.
Essa habilidade prevê o estudo de aspectos relativos a
comunicações orais (algumas entrevistas, vídeos de
vloggers) ou oralizadas (fala de âncora ou locutor de
notícias, por exemplo). Seu desenvolvimento permite ao
aluno perceber e avaliar o papel persuasivo do padrão
entonacional, da expressão corporal e da variedade
(EF05LP21) Analisar o
linguística selecionada no discurso argumentativo de
padrão entonacional, a
Análise do padrão vloggers.
expressão facial e corporal
Análise entonacional, O desenvolvimento dessa habilidade envolve a previsão
Forma de e as escolhas de variedade
Campo da linguística/ expressão facial e de práticas de escuta atenta, no interior das quais os
composição dos e registro linguísticos de
vida pública semiótica corporal de vloggers alunos poderão observar, refletir e analisar os aspectos
textos vloggers de vlogs
(Ortografização) argumentati-vos. mencionados da produção oral, relacionando-os a seus
opinativos ou argumenta-
efeitos de sentido. As falas de âncoras realizam-se de
tivos.
maneiras diferentes, dependendo do veículo: em alguns,
os profissionais manifestam-se espontaneamente, reagindo
a notícias apresentadas, entrevistas feitas; mas, em outros,
limitam-se à leitura das notícias pelo teleprompter. No
primeiro caso, teremos um misto de linguagem oral com
oralização de texto lido; no segundo, apenas a oralização
de texto escrito.
Essa habilidade refere-se a utilizar conhecimentos
(EF05LP26) Utilizar, ao
linguísticos e gramaticais, gerais e específicos, de gêneros
produzir o texto,
que envolvem o uso tanto da norma quanto de citações
conhecimentos
padronizadas, como relatórios de experimentos, de
linguísticos e gramaticais:
Forma de observação e pesquisa, entrevistas etc. Seu
regras sintáticas de
Campo das Análise composição dos desenvolvimento envolve o engajamento do aluno em
concordância nominal e
práticas de linguística/ textos Padronização de práticas de leitura e/ou produção dos gêneros e texto
verbal, convenções de
estudo e semiótica textos científicos. mencionados; e demanda a aprendizagem prévia dos
escrita de citações,
pesquisa (Ortografização) Adequação do texto conhecimentos linguísticos relacionados.
pontuação (ponto final,
às normas de escrita Convém considerar que essa habilidade implica: a) utilizar
dois-pontos, vírgulas em
conhecimentos linguísticos e gramaticais como
enumerações) e regras
ferramentas para garantir a coesão e a coerência; b)
ortográficas.
aprender e utilizar as convenções relativas à escrita de
citações. O desenvolvimento da habilidade supõe a
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frequentação dos estudantes a textos organizados nos
gêneros previstos. A atividade de leitura colaborativa de
estudo de textos dos gêneros em jogo, assim como a
revisão processual e final, possibilita estudar os recursos e
analisar qual a adequação dos textos produzidos.
(EF05LP27) Utilizar, ao Essa habilidade refere-se a reconhecer, no processo de
produzir o texto, recursos leitura, recursos linguísticos de discursivos, de modo que
Forma de
de coesão pronominal seja possível empregá-los adequadamente nos textos a
Campo das Análise composição dos Recursos de coesão
(pronomes anafóricos) e serem produzidos.
práticas de linguística/ textos pronominal e suas
articuladores de relações Essa habilidade requer que o aluno saiba utilizar os
estudo e semiótica relações de sentido.
de sentido (tempo, causa, articuladores gramaticais e discursivos estudados para
pesquisa (Ortografização) Coesão e
oposição, conclusão, com- produzir um texto. Na revisão coletiva processual e final,
articuladores
ração), com nível adequa- analisa-se a adequação dos recursos, de modo a garantir a
do de informatividade. legibilidade do texto.
Essa habilidade refere-se a – no processo de leitura e
estudo de textos – identificar de que modo o espaço é
ocupado por ciberpoemas e minicontos disponibilizados
nas mídias digitais infantis, quais recursos
multissemióticos os constituem e que efeitos de sentido
foram por eles provocados.
Deve-se considerar que o desenvolvimento dessa
habilidade supõe a leitura e estudo de ciberpoemas e
(EF05LP28)Observar, em
minicontos digitais, para que as suas características
ciberpoemas e minicontos
Análise fundamentais sejam identificadas: o modo de ocupação e
Campo Forma de infantis em mídia digital, Composição de
linguística/ espaço – que pode não se estático; a presença de recursos
artístico- composição de textos os recursos multissemió- textos poéticos
semiótica de áudio e movimento; o emprego de recursos de
literário poéticos visuais ticos presentes nesses visuais.
(Ortografização) interação entre leitor e texto para definição – ou não – dos
textos digitais.
rumos dopoema; et. A constituição da proficiência do
aluno na leitura de tais textos dependerá tanto da análise
dos efeitos de sentido produzidos pela utilização dos
recursos multissemióticos quanto do estudo da adequação
destes para a legibilidade do texto e para manutenção da
sua coerência. As atividades colaborativas são mais
adequadas para o desenvolvimento da habilidade, em
especial as que são realizadas coletivamente, com a
mediação do professor.
Campo da Produção de Escrita colaborativa (EF05LP11) Registrar, Leitura, análise e O foco dessa habilidade é o registro escrito de textos de
404
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vida cotidiana textos (escrita com autonomia, anedotas, produção de gêneros gêneros orais e lúdicos e/ou humorísticos da vida
compartilhada e piadas e cartuns, dentre lúdicos e/ou cotidiana. Trata-se de uma habilidade complexa, que: a)
autônoma) outros gêneros do campo humorís-ticos. articula a produção desses gêneros como pré-requisito
da vida cotidiana, de para o registro escrito de piadas e cartuns, entre outros.
acordo com as convenções Seu desenvolvimento requer a participação direta e
do gênero e considerando sistemática do aluno em práticas orais e escritas nas quais
a situação comunicativa e esses gêneros: a) estejam envolvidos; b) sejam discutidos
a finalidade do texto. e analisados do ponto de vista dos objetivos em jogo nos
textos, das situações a que estejam associados e das
convenções discursivas e textuais que os configuram.
O trabalho deve ser associado a práticas articuladas e
sequenciadas de leitura/análise e produção de gêneros
lúdicos e/ou humorísticos da vida cotidiana, com ênfase
sobre a discussão de suas convenções de gêneros,
finalidades e situação de comunicação.
Essa habilidade articula a produção de roteiros de
reportagem às convenções do gênero e a dois vetores do
processo de escrita (situação/tema ou assunto). Ela prevê a
produção de textos para reportagem digital, o que envolve
organizar as ideias e utilizar as informações coletadas por
(EF05LP17) Produzir
pesquisa para depois escrevê-las.
roteiro para edição de uma
Deve-se prever a abordagem de temáticas relevantes
reportagem digital sobre
socialmente e do interesse dos alunos, como eventos
temas de interesse da
esportivos, espaços de lazer disponíveis para crianças na
turma, a partir de buscas
Produção de região, ações possíveis de serem realizadas pela população
de informações, imagens,
Campo da textos (escrita visando ao desenvolvimento sustentável na cidade, o
Escrita colaborativa áudios e vídeos na Escrita colaborativa.
vida pública compartilhada e papel da tecnologia digital no município, a
internet, de acordo com as
autônoma) disponibilização de equipamentos públicos e o seu uso
convenções do gênero e
pelos cidadãos, a condição do transporte público no local,
considerando a situação
entre outras. As atividades devem ter a análise de textos
comunicativa e o
no gênero indicado para explicitar suas principais
tema/assunto do texto.
características e repertoriar a produção. A habilidade pode
ser desmembrada em: a) estudo do gênero e da situação
comunicativa em que a produção irá circular; b) análise de
ambientes digitais, como sites, blogs, páginas de jornais
on-line, para repertoriar a produção; c) produção do
roteiro.

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Essa é uma habilidade que articula a produção textual com
o tema de interesse do aluno ao organizar resultados de
pesquisa e dois vetores do processo de produção escrita
(situação/tema ou assunto). Envolve ao menos duas
operações distintas, que podem ser tratadas em separado:
planejar e produzir, que significam organizar as ideias
para depois colocá-las no papel.
Podem-se organizar as habilidades em temáticas
(EF05LP24) Planejar e relevantes para o país ou região, como meio ambiente e
produzir texto sobre tema sustentabilidade (tratamento do lixo, água etc.), aspectos
de interesse, organizando relacionados à saúde etc., articulados de modo
Planejamento e
resultados de pesquisa em interdisciplinar em projetos que prevejam situações
Produ-ção textual
Campo das Produção de fontes de informação comunicativas orais com outros alunos de períodos mais
que veiculem
práticas de textos (escrita impressas ou digitais, avançados do Ensino Fundamental. As habilidades podem
Produção de textos resultados de
estudo e compartilhada e incluindo imagens e ser articuladas com as práticas de linguagem oral,
pesquisa.
pesquisa autônoma) gráficos ou tabelas, prevendo exposição oral para outras turmas. Há
considerando a situação possibilidade de desmembrar a habilidade, prevendo
comunicativa e o outras que orientem procedimentos de busca de
tema/assunto do texto. informações em ambientes digitais e uso de programas
que permitam a construção de tabelas e gráficos. É
possível definir o gênero a ser estudado (verbete de
curiosidade, texto expositivo) e propor habilidades que: a)
envolvam a análise de textos dos gêneros em questão para
explicitar as suas características; b) orientem o uso de
procedimentos escritores, como: reler o que está escrito
para continuar, consultar o planejamento para tomar
decisões e revisar no processo e ao final.
Interdisciplinar: (EF05MA25)
PRODUÇÃO TEXTUAL
GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM TRABALHADO NO 4º BIMESTRE:
• Resenha (digital e impresso); Verbetes; Texto teatral; Crônica; Artigo de opinião; Editorial; Ciberpoemas; Minicontos infantis e mídia digital.

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ORIENTAÇÕES

A Literatura, concebida como a arte da palavra, é também um instrumento de


interação social e de comunicação. Por meio dela ocorre a de transmissão da cultura, dos
conhecimentos e ensinamentos de determinada comunidade. Com isso, a Literatura e a Arte
de modo geral contribuem ainda para questionar o senso comum, estimulando atitudes críticas
fundamentais para o processo de transformação social.
Destarte, considera-se que, além de ser prazerosa, a leitura de textos literários
propicia o enriquecimento intelectual e cultural do leitor e o desenvolvimento de suas
habilidades socioemocionais. O contato com textos ficcionais e a identificação com
personagens em situações de impasse e superação, estimulam, nas crianças e jovens, o
desenvolvimento da empatia, do respeito e da diversidade.
A Literatura, apesar de não estar delimitada como um componente curricular
específico, perpassa toda a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), marcando presença em
vários segmentos do ensino e sendo explorada com base nos diferentes aspectos do texto
ficcional. A Literatura é contemplada, sobretudo na terceira das dez Competências Gerais da
Educação Básica: “Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.”
Essa competência relaciona-se com a escola ser o ambiente de fomento às manifestações
artísticas. Dessa forma, verifica-se que as instituições educacionais dão suporte aos alunos
para que eles tenham contato com as mais diversas obras literárias, conhecendo as obras
regionais, nacionais e internacionais.
No que se refere ao potencial digital posto a serviço do ensino literário, a BNCC
apresenta diferentes sugestões de exploração das obras ficcionais:

Depois de ler um livro de literatura ou assistir a um filme, pode-se postar comentários


em redes sociais específicas, seguir diretores, autores, escritores, acompanhar de perto
seu trabalho; podemos produzir playlists, vlogs, vídeos-minuto, escrever fanfics,
produzir e-zines, nos tornar um booktuber, dentre outras muitas possibilidades.
(BNCC, LINGUAGENS, LÍNGUA PORTUGUESA, ENSINO FUNDAMENTAL,
p. 68).

Além disso, na BNCC, a literatura desenvolve a formação dos leitores-fruidores,


categoria definida nos seguintes termos:

Para que a função utilitária da literatura – e da arte em geral – possa dar lugar à sua
dimensão humanizadora, transformadora e mobilizadora, é preciso supor – e, portanto,
garantir a formação de – um leitor-fruidor, ou seja, de um sujeito que seja capaz de se
implicar na leitura dos textos, de “desvendar” suas múltiplas camadas de sentido, de
responder às suas demandas e de firmar pactos de leitura. (BNCC, LINGUAGENS
LÍNGUA PORTUGUESA, ENSINO FUNDAMENTAL, p 138).

408
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Sendo assim, o leitor-fruidor é aquele capaz de perceber a polissemia dos textos, de


dialogar com as obras, formulando perguntas, captando respostas que o modificam ao longo da
leitura. No Ensino Fundamental, aprofunda-se a formação do leitor-fruidor, sobretudo dentro
do componente curricular “Língua Portuguesa”.
Por entender a importância da Literatura para o desenvolvimento intelectual dos
alunos, o Referencial Curricular de Montes Claros coloca esse conteúdo desmembrado do
componente curricular Língua Portuguesa, mesmo que não seja uma disciplina formal, na
acepção do termo, no caso do Sistema Municipal de Ensino. Na prática, essa é uma forma de
demarcar espaço, reafirmando a importância do desenvolvimento de conhecimentos e
habilidades relacionadas à literatura, de modo a promover interação e integração entre múltiplos
meios de leitura do mundo.
Portanto, o ensino de Literatura será contemplado por meio de uma aula/hora
semanal, inserida dentro de Língua Portuguesa. O resultado esperado consiste na valorização e
apreciação da literatura, não apenas como conteúdo curricular, mas como meio para promover
cultura, conhecimento gerais, noções de estética e compreensão a respeito de valores humanos.

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LITERATURA
1º ANO
1º BIMESTRE
PRÁTICAS OBJETOS DE
CAMPOS DE
DE CONHECIMENT HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO
LINGUAGEM O
(EF15LP19X) Recontar Reconto oral de A habilidade envolve a leitura compreensiva e o
Campo Oralidade Contagem de histórias oralmente, com e sem apoio de gêneros literários. estudo da obra a ser recontada, visando à
artístico- imagem, textos literários (como apropriação de recursos como a entonação
literário lendas, parlendas, cantigas, expressiva e a prosódia, que ajustam os discursos
adivinhas etc.) lidos pelo orais ao contexto.
professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagemde conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha por
uma ou outra acarreta diferenças no texto para
garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade
entre os fatos quando houver – utilizando os
articuladores adequados. Pode-se prever o
reconto coletivo, capaz de propiciar seja o
regaste de aspectos relevantes do texto original
eventualmente omitidos ou mal realizados, seja
a discussão de soluções possíveis. A
recontagem deve acontecer a partir de textos
originais e integrais, escritos em registro
literário. Além disso, deve haver espaço para
contação de histórias, como rodas com
familiares e/ou colegas, saraus, etc.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF15LP15) Reconhecer que Compreensão da A habilidade incide sobre a distinção entre textos
artístico- (compartilhada e literário os textos literários fazem parte dimensão lúdica/ literários e não literários, o que envolve a
literário autônoma) do mundo do imaginário e estilística de textos em compreensão da natureza e dos objetivos das
apresentam uma dimensão verso e prosa. diferentes práticas de leitura, assim como dos
lúdica, de encantamento, pactos de leitura que se estabelecem.

410
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valorizando-os, em sua Para o desenvolvimento dessa habilidade, deve


diversidade cultural, como haver critérios para seleção de textos, livros e
patrimônio artístico da sites que:
humanidade. a) possuam qualidade estética;
b) não subestimem a capacidade do leitor;
c) abordem adequadamente os temas, do ponto de
vista dosalunos;
d) sejam representativos de diferentes culturas,
inclusive as menos prestigiadas. É necessário
também o desenvolvimento de projetos de
leitura por autores, por gênero e por região,
valorizando a cultura de diferentes grupos
sociais.
Campo Leitura/ escuta Leitura colaborativa e(EF15LP16) Leitura de textos Trata-se de uma habilidade complexa, que
artístico- (compartilhada e autônoma Ler e compreender, em narrativos e de seus envolve tanto o trabalho com as habilidades de
literário autônoma) colaboração com os colegas e recursos linguísticos/ leitura como um todo quanto às características
com a ajuda do professor e, estilísticos. dos gêneros e dos textos literários narrativos de
mais tarde, de maneira maior extensão.
autônoma, textos narrativos de As atividades devem contemplar os textos
maior porte como contos narrativos de maior extensão para que o aluno
(populares, de fadas, possa adquirir fluência na leitura.
acumulativos, de assom-
bração etc.) e crônicas.
Campo Análise Formas de composição (EF12LP19) Reconhecer, em Reconhecimento das Essa habilidade refere-se a – no processo de
artístico- linguística/ de textos poéticos textos versificados, rimas, características de textos – identificar recursos linguísticos e
literário semiótica sonoridades, jogos de palavras, textos versificados. discursivos que constituem os gêneros poéticos
(Alfabetização) palavras, expressões, previstos.
comparações, relacionando-as É importante considerar que esta habilidade
comsensações e associações. relaciona-se com a (EF35LP31): ambas
preveem identificar recursos típicos dos textos
versificados, relacionando-os com impressões e
sensações por eles provocadas, e, o
aprofundamento de estudo será focalizado nos
efeitos de sentido provocado pelo uso de
metáforas e recursos rítmicos. Ressalta-se que o
trabalho com essa habilidade deve ser

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colaborativo
Campo Análise Formas de Composição (EF01LP26) Identificar Elementos da narrativa Essa habilidade refere-se a reconhecer – na leitura
artístico- linguística/ denarrativas elementos de uma narrativa lida/escutada ou escuta – elementos básicos constitutivos dos
literário semiótica lida ou escutada, incluindo (personagem, enredo, textos narrativos do campo artístico-literário. Seu
(Alfabetização) personagens, enredo, tempo e tempo eespaço). desenvolvimento permite ao aluno aprofundar a
espaço. compreensão de narrativas e desenvolver
capacidades de análise crítica.
O desenvolvimento dessa habilidade deve estar
associado à frequentação dos estudantes a textos
organizados nos gêneros previstos. É importante
que haja atividades de leitura colaborativa de
estudo, capazes de propiciar a análise dos
recursos indicados, assim como a roda de leitura.
O texto exposto para que os estudantes possam
ver onde o professor está lendo e acompanhar as
suasindicações é recurso de grande relevância.
Campo Escrita Escrita autônoma e (EF01LP25) Produzir, tendo o Planejamento de O desenvolvimento dessa habilidade deve ser
artístico- (compartilhada e compartilhada professor como escriba, produção de. reconto iniciado antes de aluno saber escrever, pois diz
literário autônoma recontagens de histórias lidas dehistória. respeito a produzir recontagens de histórias, ou
pelo professor, histórias seja, a partir das informações previamente
imaginadas ou baseadas em adquiridas, elaborar narrativas. Ela prevê que o
livros de imagens, observando professor seja o responsável pelo registro das
a forma de composição de histórias dos alunos.
textos narrativos (personagens, É preciso levar em conta que a atividade de
enredo, tempo e espaço). recontagem de histórias prevê a elaboração de um
texto cujo conteúdo já seja conhecido pelo aluno,
sendo, mesmo assim, importante prever
habilidades que indiquem o planejamento da
situação comunicativa e do texto parte a parte,
tarefa que poderá ser coletiva. Nessa atividade,
o aluno irá desenvolver a capacidade de
textualização, ou seja, de redigir o enunciado,
considerando a sua organização interna:
sequência temporal de ações; relações de
causalidade, estabelecidas entre os fatos;
emprego de articuladores adequados entre os
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trechos do enunciado; utilização do registro


literário; manutenção do tempo verbal;
estabelecimento de coerência e coesão entre os
trechos do texto, entre outros aspectos.
2º BIMESTRE
PRÁTICAS OBJETOS DE
CAMPOS DE
DE CONHECIMENT HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO
LINGUAGEM O
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral de A habilidade envolve a leitura compreensiva e o
artístico- oralmente, com e sem apoio de gêneros literários. estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários apropriação de recursos como a entonação
(como lendas, parlendas, expressiva e a prosódia, que ajustam os discursos
cantigas, adivinhas etc.) lidos orais ao contexto
pelo professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagemde conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha por
uma ou outra acarreta diferenças no texto para
garantir a coerência e a coesão;
estabelecimento de relações de causalidade entre
os fatos quando houver – utilizando os
articuladores adequados. Pode-se prever o reconto
coletivo, capaz de propiciar seja o regaste de
aspectos relevantes do texto original
eventualmente omitidos ou mal realizados, seja a
discussão de soluções possíveis. A recontagem
deve acontecer a partir de textos originais e
integrais, escritos em registro literário. Além
disso, deve haver espaço para contação de
histórias, como rodas com familiares e/ou
colegas, sarausetc.
Campo Leitura/ escuta Leitura colaborativa e (EF15LP16) Leitura de textos Trata-se de uma habilidade complexa, que
artístico- (compartilhada e autônoma Ler e compreender, em narrativos e de seus envolve tanto o trabalho com as habilidades de
literário autônoma) colaboração com os colegas e recursos linguísticos/ leitura como um todo quanto às características

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com a ajuda do professor e, estilísticos dos gêneros e dos textos literários narrativos de
mais tarde, de maneira maior extensão.
autônoma, textos narrativos de As atividades devem contemplar os textos
maior porte como contos narrativos de maior extensão para que o aluno
(populares, de fadas, possa adquirir fluência naleitura.
acumulativos, de assom-
bração etc.) e crônicas.
Campo Leitura/ escuta Apreciação estética/ (EF15LP17) Apreciar poemas Apreciação de poemas Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve:
artístico- (compartilhada e Estilo visuais e concretos, visuais e concretos e a) o desenvolvimento das habilidades de leitura
literário autônoma) observando efeitos de sentido compreensão dos seus como umtodo;
criados pelo formato do texto sentidos. b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
na página, distribuição e textosliterários;
diagramação das letras, pelas c) as características dos poemas visuais e
ilustrações e por outros efeitos concretos.
visuais. Atividades que podem favorecer o
desenvolvimento dessa habilidade são, entre
outras, a leitura colaborativa – para estudo dos
textos e modelização de procedimentos e
comportamentos leitores –, a roda de leitores e do
diário de leitura – para socialização de impressões
sobre leituras realizadas e circulação de critérios
de apreciação utilizados pelos diferentes leitores.
A organização de saraus e de slams cria um
espaço de socialização de poemas, selecionados
de acordo com os critérios de apreciação ética,
estética e afetiva constituídos pelos alunos.
Campo Análise Formas de composição (EF12LP19) Reconhecer, em Reconhecimento das Essa habilidade refere-se a – no processo de
artístico- linguística/ de textospoéticos textos versificados, rimas, características de textos textos – identificar recursos linguísticos e
literário semiótica sonoridades, jogos de palavras, versificados. discursivos que constituem os gêneros poéticos
(Alfabetização) palavras, expressões, previstos.
comparações, relacionando-as É importante considerar que esta habilidade
comsensações e associações. relaciona-se com a (EF35LP31): ambas preveem
identificar recursos típicos dos textos
versificados, relacionando-os com impressões e
sensações por eles provocadas, e, o
aprofundamento de estudo será focalizado nos

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efeitos de sentido provocado pelo uso de


metáforas e recursos rítmicos. Ressalta-se que o
trabalho com essa habilidade deve ser
colaborativo.
Campo Análise Formas de composição (EF01LP26) Identificar Elementos da narrativa Essa habilidade refere-se a reconhecer – na leitura
artístico- linguística/ denarrativas elementos de uma narrativa lida/escutada ou escuta – elementos básicos constitutivos dos
literário semiótica lida ou escutada, incluindo (personagem, enredo, textos narrativos do campo artístico-literário. Seu
(Alfabetização) personagens, enredo, tempo e tempo eespaço). desenvolvimento permite ao aluno aprofundar a
espaço. compreensão de narrativas e desenvolver
capacidades de análise crítica.
O desenvolvimento dessa habilidade deve estar
associado à frequentação dos estudantes a textos
organizados nos gêneros previstos. É importante
que haja atividades de leitura colaborativa de
estudo, capazes de propiciar a análise dos
recursos indicados, assim como a roda de leitura.
O texto exposto para que os estudantes possam
ver onde o professor está lendo e acompanhar as
suas indicações é recurso de grande relevância.
Campo artístico Escrita Escrita autônoma e (EF01LP25) Produzir, tendo o Planejamento de O desenvolvimento dessa habilidade deve ser
literário (compartilhada e compartilhada professor como escriba, produção de reconto de iniciado antes de aluno saber escrever, pois diz
autônoma) recontagens de histórias lidas história. respeito a produzir recontagens de histórias, ou
pelo professor, histórias seja, a partir das informações previamente
imaginadas ou baseadas em adquiridas, elaborar narrativas. Ela prevê que o
livros de imagens, observando professor seja o responsável pelo registro das
a forma de composição de histórias dos alunos.
textos narrativos (persona- É preciso levar em conta que a atividade de
gens, enredo, tempo e espaço). recontagem de histórias prevê a elaboração de
um texto cujo conteúdo já seja conhecido pelo
aluno, sendo, mesmo assim, importante prever
habilidades que indiquem o planejamento da
situação comunicativa e do texto parte a parte,
tarefa que poderá ser coletiva. Nessa atividade, o
aluno irá desenvolver a capacidade de
textualização, ou seja, de redigir o enunciado,
considerando a sua organização interna:

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sequência temporal de ações; relações de


causalidade, estabelecidas entre os fatos;
emprego de articuladores adequados entre os
trechos do enunciado; utilização do registro
literário; manutenção do tempo verbal;
estabelecimento de coerência e coesão entre os
trechos do texto, entre outros aspectos.
3º BIMESTRE
PRÁTICAS OBJETOS DE
CAMPOS DE
DE CONHECIMENT HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO
LINGUAGEM O
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral de A habilidade envolve a leitura compreensiva e o
artístico- oralmente, com e sem apoio de gêneros literários. estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários (como apropriação de recursos como a entonação
lendas, parlendas, cantigas, expressiva e a prosódia, que ajustam os discursos
adivinhas etc.) lidos pelo orais ao contexto.
professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagem de conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha por
uma ou outra acarreta diferenças no texto para
garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade
entre os fatos quando houver – utilizando os
articuladores adequados. Pode-se prever o
reconto coletivo, capaz de propiciar seja o
regaste de aspectos relevantes do texto original
eventualmente omitidos ou mal realizados, seja
a discussão de soluções possíveis. A recontagem
deve acontecer a partir de textos originais e
integrais, escritos em registro literário. Além
disso, deve haver espaço para contação de
histórias, como rodas com familiares e/ou
colegas, saraus, etc.

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Campo Leitura/escuta Apreciação estética/ (EF15LP17) Apreciar poemas Apreciação de poemas Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve:
artístico- (compartilhada e Estilo visuais e concretos, observando visuais e concretos e a) o desenvolvimento das habilidades de leitura
literário autônoma) efeitos de sentido criados pelo compreensão dos seus como um todo;
formato do texto na página, sentidos. b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
distribuição e diagramação das textos literários; as características dos poemas
letras, pelas ilustrações e por visuais e concretos.
outros efeitos visuais. Atividades que podem favorecer o
desenvolvimento dessa habilidade são, entre
outras, a leitura colaborativa – para estudo dos
textos e modelização de procedimentos e
comportamentos leitores –, a roda de leitores e do
diário de leitura – para socialização de impressões
sobre leituras realizadas e circulação de critérios
de apreciação utilizados pelos diferentes leitores.
A organização de saraus e de slams cria um
espaço de socialização de poemas, selecionados
de acordo com os critérios de apreciação ética,
estética e afetiva constituídos pelos alunos.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto Relação texto/ É possível propor atividades de leitura
artístico- (compartilhada e literário/Leitura com ilustrações e outros ilustração/recursos colaborativa coletiva, destinadas a modelizar
literário autônoma) multissemiótica recursos gráficos. gráficos. procedimentos de articulação entre texto verbal e
visual, analisando, inclusive, o projeto gráfico-
editorial como um todo.
Propostas de apreciações estéticas e afetivas
colaboram para a percepção, pelo aluno, das
diferentes perspectivas pelas quais uma obra pode
ser vista.
Campo Leitura/escuta Apreciação estética/ (EF12LP18) Apreciar poemas Recursos estilísticos Essa é uma habilidade complexa, que envolve:
artístico- (compartilhada e Estilo e outros textos versificados, detextos em verso. a) o desenvolvimento das habilidades de leitura
literário autônoma) observando rimas, sonoridades, como umtodo;
jogos de palavras, b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
reconhecendo seu textosliterários;
pertencimento ao mundo c) as características dos diferentes gêneros
imaginário e sua dimensão de poéticos.
encantamento, jogo efruição. d) As atividades para essa habilidade são, entre
outras, a leitura colaborativa – para estudo

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dos textos emodelização de procedimentos e


comportamentos leitores –, a roda de leitores
e o diário de leitura – para socialização de
impressões sobre leitura realizadas e
circulação de critérios de apreciação utilizados
pelos diferentes leitores.
Deve haver, nas escolas, a disponibilidade de
materiais impressos e/ou digitais, assim como
gravações de poemas declamados e outros
recursos de imagem e som. Além disso, a
organização de saraus e de slams cria um espaço
de socialização de poemas, selecionados de
acordo com critérios de apreciação estética e
afetiva constituídos pelosalunos.
Campo Análise Formas de composição (EF12LP19) Reconhecer, em Reconhecimento das Essa habilidade refere-se a – no processo de
artístico- linguística/ de textospoéticos textos versificados, rimas, características de textos – identificar recursos linguísticos e
literário semiótica sonoridades, jogos de palavras, textos versificados. discursivos que constituem os gêneros poéticos
(Alfabetização) palavras, expressões, previstos.
comparações, relacionando-as É importante considerar que esta habilidade
comsensações e associações. relaciona-se com a (EF35LP31): ambas preveem
identificar recursos típicos dos textos
versificados, relacionando-os com impressões e
sensações por eles provocadas, e, o
aprofundamento de estudo será focalizado nos
efeitos de sentido provocado pelo uso de
metáforas e recursos rítmicos. Ressalta-se que o
trabalho com essa habilidade deve ser
colaborativo.
Campo Análise Formas de composição (EF01LP26) Identificar Elementos da narrativa Essa habilidade refere-se a reconhecer – na leitura
artístico- linguística/ denarrativas elementos de uma narrativa lida/escutada ou escuta – elementos básicos constitutivos dos
literário semiótica lida ou escutada, incluindo (persona-gem, enredo, textos narrativos do campo artístico-literário. Seu
(Alfabetização) personagens, enredo, tempo e tempo eespaço). desenvolvimento permite ao aluno aprofundar a
espaço. compreensão de narrativas e desenvolver
capacidades de análise crítica.
O desenvolvimento dessa habilidade deve estar
associado à frequentação dos estudantes a textos

418
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organizados nos gêneros previstos. É importante


que haja atividades de leitura colaborativa de
estudo, capazes de propiciar a análise dos
recursos indicados, assim como a roda de leitura.
O texto exposto para que os estudantes possam
ver onde o professor está lendo e acompanhar as
suasindicações é recurso de grande relevância.
Campo Escrita Escrita autônoma e (EF01LP25) Produzir,tendo o Planejamento de O desenvolvimento dessa habilidade deve ser
artístico- (compartilhada e compartilhada professor como escriba, produção de reconto de iniciado antes de aluno saber escrever, pois diz
literário autônoma) recontagens de histórias lidas história. respeito a produzir recontagens de histórias, ou
pelo professor, histórias seja, a partir das informações previamente
imaginadas ou baseadas em adquiridas, elaborar narrativas. Ela prevê que o
livros de imagens, observando professor seja o responsável pelo registro das
a forma de composição de histórias dos alunos.
textos narrativos (personagens, É preciso levar em conta que a atividade de
enredo, tempo e espaço). recontagem de histórias prevê a elaboração de um
texto cujo conteúdo já seja conhecido pelo aluno,
sendo, mesmo assim, importante prever
habilidades que indiquem o planejamento da
situação comunicativa e do texto parte a parte,
tarefa que poderá ser coletiva. Nessa atividade, o
aluno irá desenvolver a capacidade de
textualização, ou seja, de redigir o enunciado,
considerando a sua organização interna:
sequência temporal de ações; relações de
causalidade, estabelecidas entre os fatos; emprego
de articuladores adequados entre os trechos do
enunciado; utilização do registro literário;
manutenção do tempo verbal; estabelecimento de
coerência e coesão entre os trechos do texto, entre
outros aspectos.
4º BIMESTRE
PRÁTICAS
CAMPOS DE OBJETOS DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
LINGUAGEM

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Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar • Reconto oral degêneros A habilidade envolve a leitura compreensiva e o
artístico- oralmente, com e sem apoio de literários. estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários apropriação de recursos como a entonação
(como lendas, parlendas, expressiva e a prosódia, que ajustam os discursos
cantigas, adivinhas etc.) orais ao contexto.
lidos pelo professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagem
de conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha por
uma ou outra acarreta diferenças no texto para
garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade
entre os fatos quando houver – utilizando os
articuladores adequados. Pode-se prever o
reconto coletivo, capaz de propiciar seja o
regaste de aspectos relevantes do texto original
eventualmente omitidos ou mal realizados, seja
a discussão de soluções possíveis. A
recontagem deve acontecer a partir de textos
originais e integrais, escritos em registro
literário. Além disso, deve haver espaço para
contação de histórias, como rodas com
familiares e/ou colegas, saraus etc.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto Relação texto/ É possível propor atividades de leitura
artístico- (compartilhada e literário/ Leitura com ilustrações e outros ilustração/ recursos colaborativa coletiva, destinadas a modelizar
literário autônoma) multissemiótica recursos gráficos gráficos. procedimentos de articulação entre texto verbal e
visual, analisando, inclusive, o projeto gráfico-
editorial como um todo.
Propostas de apreciações estéticas e afetivas
colaboram para a percepção, pelo aluno, das
diferentes perspectivas pelas quais uma obra pode
ser vista.
Campo Leitura/escuta Apreciação estética/ (EF12LP18) Apreciar poemas Recursos estilísticos de Essa é uma habilidade complexa, que envolve:
artístico- (compartilhada e Estilo e outros textos versificados, textos em verso. a) o desenvolvimento das habilidades de leitura

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literário autônoma) observando rimas, sonoridades, como umtodo;


jogosde palavras, reconhecendo b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
seu pertencimento ao mundo textosliterários;
imaginário e sua dimensão de c) as características dos diferentes gêneros
encantamento, jogo efruição. poéticos.
As atividades para essa habilidade são, entre
outras, a leitura colaborativa – para estudo dos
textos emodelização de procedimentos e
comportamentos leitores –, a roda de leitores e o
diário de leitura – para socialização de impressões
sobre leitura realizadas e circulação de critérios de
apreciação utilizados pelos diferentes leitores.
Deve haver, nas escolas, a disponibilidade de
materiais impressos e/ou digitais, assim como
gravações de poemas declamados e outros
recursos de imagem e som. Além disso, a
organização de saraus e de slams cria um espaço
de socialização de poemas, selecionados de
acordo com critérios de apreciação estética e
afetiva constituídos pelosalunos.
Campo Análise Formas de composição (EF12LP19) Reconhecer, em • Reconhecimen- to das Essa habilidade refere-se a – no processo de
artístico- linguística/ de textospoéticos textos versificados, rimas, características de textos – identificar recursos linguísticos e
literário semiótica sonoridades, jogos de palavras, textos versificados. discursivos que constituem os gêneros poéticos
(Alfabetização) palavras, expressões, previstos.
comparações, relacionando-as É importante considerar que esta habilidade
comsensações e associações relaciona-se com a (EF35LP31): ambas preveem
identificar recursos típicos dos textos
versificados, relacionando-os com impressões e
sensações por eles provocadas, e, o
aprofundamento de estudo será focalizado nos
efeitos de sentido provocado pelo uso de
metáforas e recursos rítmicos. Ressalta-se que o
trabalho com essa habilidade deve ser
colaborativo.
Campo Análise Formas de composição (EF01LP26) •
Identificar Elementos da narrativa Essa habilidade refere-se a reconhecer – na leitura
artístico- linguística/ denarrativas elementos de uma narrativa lida/escutada ou escuta – elementos básicos constitutivos dos

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literário semiótica lida ou escutada, incluindo (personagem, enredo, textos narrativos do campo artístico-literário. Seu
(Alfabetização) personagens, enredo, tempo e tempo eespaço). desenvolvimento permite ao aluno aprofundar a
espaço compreensão de narrativas e desenvolver
capacidades de análise crítica.
Para desenvolver essa habilidade os estudantes
devem estar associado à frequentação do uso de
textos organizados nos gêneros previstos. É bom
que haja atividades de leitura colaborativa de
estudo, capazes de propiciar a análise dos
recursos indicados, assim como a roda de leitura.
O texto exposto para que os estudantes possam
ver onde o professor está lendo e acompanhar as
suas indicações é recurso de grande relevância.
Campo Escrita Escrita autônoma e (EF01LP25) Produzir, tendo Planejamento de O desenvolvimento dessa habilidade deve ser
artístico- (compartilhada e compartilhada o professor como escriba, produção de reconto iniciado antes de aluno saber escrever, pois diz
literário autônoma) recontagens de histórias lidas dehistória. respeito a produzir recontagens de histórias, ou
pelo professor, histórias seja, a partir das informações previamente
imaginadas ou baseadas em adquiridas, elaborar narrativas. Ela prevê que o
livros de imagens, observando professor seja o responsável pelo registro das
a forma de composição de histórias dos alunos.
textos narrativos (personagens, Deve-se levar em conta que a atividade de
enredo, tempo e espaço). recontagem de histórias prevê a elaboração de um
texto cujo conteúdo já seja conhecido pelo aluno,
sendo, importante prever habilidades que
indiquem o planejamento da situação
comunicativa e do texto parte a parte, tarefa que
poderá ser coletiva. Nessa atividade, o aluno irá
desenvolver a capacidade de textualização, ou
seja, de redigir o enunciado, considerando a sua
organização interna: sequência temporal de ações;
relações de causalidade, estabelecidas entre os
fatos; emprego de articuladores adequados entre
os trechos do enunciado; utilização do registro
literário; manutenção do tempo verbal;
estabelecimento de coerência e coesão entre os
trechos do texto, entre outros aspectos.

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2º ANO
1º BIMESTRE
PRÁTICAS
CAMPOS DE OBJETOS DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
LINGUAGEM
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar • Reconto oral de gêneros A habilidade envolve a leitura compreensiva e
artístico- oralmente, com e sem apoio de literários. o estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários apropriação de recursos como a entonação
(como lendas, parlendas, expressiva e a prosódia, que ajustam os
cantigas, adivinhas etc.) lidos discursos orais ao contexto.
pelo professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagemde conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha
por uma ou outra acarreta diferenças no
texto para garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade
entre os fatos quando houver – utilizando
os articuladores adequados. Pode-se
prever o reconto coletivo, capaz de
propiciar seja o regaste de aspectos
relevantes do texto original,
eventualmente omitidos ou mal realizados,
seja a discussão de soluções possíveis. A
recontagem deve acontecer a partir de
textos originais e integrais, escritos em
registro literário. Além disso, deve haver
espaço para contação de histórias, como
rodas com familiares etc.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF15LP15) Reconhecer que • Compreensão da A habilidade incide sobre a distinção entre
artístico- (compartilhada e literário os textos literários fazem parte dimensão lúdica/ textos literários e não literários, o que envolve
literário autônoma) do mundo do imaginário e estilística de textos em a compreensão da natureza e dos objetivos das
apresentam uma dimensão verso e prosa. diferentes práticas de leitura, assim como dos
lúdica, de encantamento, pactos de leitura que se estabelecem. No que

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valorizando- os, em sua se refere ao nível de autonomia, atentar para o


diversidade cultural, como fato de que a formulação da habilidade prevê a
patrimônio artístico da progressão de sua aprendizagem ao longo dos
humanidade. anos iniciais.
Para o desenvolvimento dessa habilidade, deve
haver critérios para seleção de textos, livros e
sites que: possuam qualidade estética; não
subestimem a capacidade do leitor; abordem
adequadamente os temas, do ponto de vista
dos alunos; sejam representativos de diferentes
culturas, inclusive as menos prestigiadas. É
necessário também o desenvolvimento de
projetos de leitura por autores, por gênero e
por região, valorizando a cultura de diferentes
grupos sociais.
Campo Leitura/ escuta Leitura colaborativa e (EF15LP16) Ler e Leitura de textos Trata-se de uma habilidade complexa, que
artístico- (compartilhada e autônoma compreender, em narrativos e de seus envolve tanto o trabalho com as habilidades de
literário autônoma) colaboração com os colegas e recursos linguísticos/ leitura como um todo quanto às características
com a ajuda do professor e, estilísticos. dos gêneros e dos textos literários narrativos de
mais tarde, de maneira maior extensão. No que refere ao nível de
autônoma, textos narrativos de autonomia, atentar para o fato de que a
maior porte como contos formulação da habilidade prevê a progressão
(populares, de fadas, de sua aprendizagem ao longo dos anos
acumulativos, de assombração iniciais.
etc.) e crônicas. Pode-se prever uma progressão vertical que
articule leitura com produção coletiva
E autonomia de um gênero no ano, e uma
progressão horizontal que garanta uma
variedade de gêneros, ao longo dos anos,
considerando a complexidade dos textos e
gêneros. É possível pensar, também, a
progressão em um mesmo gênero, a partir
da escolha de textos mais complexos: a
habilidade poderá será mesma em dois anos
seguidos, por exemplo, e a progressão se
dará pela complexidade do texto.

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Campo Análise Formas de composição (EF12LP19) Reconhecer, em Reconhecimento das Essa habilidade refere-se a – no processo de
artístico- linguística/ de textos poéticos textos versificados, rimas, características de textos textos – identificar recursos linguísticos e
literário semiótica sonoridades, jogos de versificados. discursivos que constituem os gêneros
(Alfabetização) palavras, palavras, expressões, poéticos previstos. Fundamental para o
comparações, relacionando-as desenvolvimento dessa habilidade é a
comsensações e associações. oralização detais textos.
É importante considerar que essa habilidade
relaciona-se com a (EF35LP31): ambas
preveem identificar recursos típicos dos textos
versificados, relacionando-os com impressões
e sensações por eles provocadas, e, o
aprofundamento de estudo será focalizado nos
efeitos de sentido provocado pelo uso de
metáforas e recursos rítmicos. Ressalta-se que
o trabalho com essa habilidade deve ser
colaborativo.
Campo Escrita Escrita autônoma e (EF02LP27) Reescrever Reescrita de narrativas Essa habilidade diz respeito a escrever textos
artístico- (compartilhada e compartilhada textos narrativos literários literárias com elementos baseados em narrativas literárias lidas pelo
literário autônoma) lidos pelo professor. danarrativa. professor, ou seja, a partir das informações
previamente adquiridas. Ela está estreitamente
relacionada à (EF01LP25), estabelecendo com
ela uma relação de progressão; o que aprendeu
a produzir coletivamente e com a intervenção
do professor como escriba no ano anterior, o
aluno começa a empreender individualmente e
com alguma autonomia.
2º BIMESTRE
PRÁTICAS
CAMPOS DE OBJETOS DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
LINGUAGEM
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral de gêneros A habilidade envolve a leitura compreensiva e
artístico- oralmente, com e sem apoio de literários. o estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários (como apropriação de recursos como a entonação
lendas, parlendas, cantigas, expressiva e a prosódia, que ajustam os
adivinhas etc.) lidos pelo discursos orais ao contexto.

425
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professor. A atividade de reconto também possibilita a


aprendizagemde conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha
por uma ou outra acarreta diferenças no
texto para garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade
entre os fatos quando houver – utilizando
os articuladores adequados.
Pode-se prever o reconto coletivo, capaz de
propiciar seja o regaste de aspectos relevantes
do texto original eventualmente omitidos ou
mal realizados, seja a discussão de soluções
possíveis. A recontagem deve acontecer a
partir de textos originais e integrais, escritos em
registro literário. Além disso, deve haver
espaço para contação de histórias, como rodas
com familiares etc.
Campo Leitura/ escuta Apreciação (EF15LP17) Apreciar poemas Apreciação de poemas Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve:
artístico- (compartilhada e Estética/Estilo visuais e concretos,observando visuais e concretos e a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) efeitos de sentido criados pelo compreensão dos seus leitura como um todo;
formato do texto na página, sentidos. b ) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
distribuição e diagramação das textos literários;
letras, pelas ilustrações e por c) as características dos poemas visuais e
outros efeitos visuais. concretos.
Atividades que podem favorecer o
desenvolvimento dessa habilidade são, entre
outras, a leitura colaborativa – para estudo dos
textos e modelização de procedimentos e
comportamentos leitores -, a roda de leitores e
do diário de leitura – para socialização de
impressões sobre leituras realizadas e
circulação de critérios de apreciação utilizados
pelos diferentes leitores, como na habilidade
(EF35LP21). É importante que se considere a
426
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disponibilidade de materiais digitais nas


escolas, com recursos como som, movimento e
imagem. A organização de saraus e de slams
cria um espaço de socialização de poemas,
selecionados de acordo com os critérios de
apreciação ética, estética e afetiva constituídos
pelos alunos.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto Relação texto/ilustração/ Essa é uma habilidade complexa, que envolve
artístico- (compartilhada e literário/ Leitura com ilustrações e outros recursos gráficos. o desenvolvimento das habilidades de leitura
literário autônoma) multissemiótica recursos gráficos como um todo e as características de gêneros e
textos diversos, incluindo recursos gráficos ou
ilustrações. É especialmente importante na
leitura de textos literários, para a conquista da
autonomia.
É possível propor atividades de leitura
colaborativa coletiva, destinadas a modelizar
procedimentos de articulação entre texto
verbal e visual, analisando, inclusive, o
projeto gráfico-editorial como um todo.
Propostas de apreciações estéticas e afetivas
colaboram para a percepção, pelo aluno, das
diferentes perspectivas pelas quais uma obra
pode ser vista. A progressão pode basear-se
em critérios como a complexidade do gênero
e dos textos previstos, o tipo de ilustração e/ou
recurso gráfico a ser abordado, a maior ou
menor relevância da ilustração para
compreensão do texto ou o grau de autonomia
do aluno a cada etapa do ensino.
Campo Análise Formas de composição (EF02LP28) Reconhecer o Reconhecimento do Essa habilidade articula-se com a (EF01LP26),
artístico- linguística/ de narrativas conflito gerador de uma conflito gerador da referindo- se a aspectos semelhantes aos nela
literário semiótica narrativa ficcional e sua narrativa. definidos. Além disso, implica em identificar
(Alfabetização) resolução, além de palavras, trechos de textos lidos que possam caracterizar
expressões e frases que elementos das narrativas ficcionais literárias.
caracterizam personagens e Seu desenvolvimento permite ao aluno
ambientes. aprofundar a compreensão de narrativas e

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desenvolver capacidades de análise e crítica.


O trabalho a ser desenvolvido é o mesmo que
o previsto para a habilidade (EF01LP26),
considerando que, no 2º ano, é possível que os
alunos já tenham compreendido a base
alfabética do sistema de escrita e, dessa
maneira, possam ler os textos junto com o
professor, no momento de estudo, até
utilizando recursos de ressaltar trechos
relevantes. A progressão horizontal pode se
dar pela complexidade dos textos escutados e
pelo nível de autonomia que se pretende levar
o aluno a conquistar em cada etapa.
Campo Escrita Escrita autônoma e (EF02LP27) Reescrever Reescrita de narrativas Essa habilidade diz respeito a escrever textos
artístico- (compartilhada e compartilhada textos narrativos literários literárias com elementos baseados em narrativas literárias lidas pelo
literário autônoma) lidos pelo professor. danarrativa. professor, ou seja, a partir das informações
previamente adquiridas. Ela está estreitamente
relacionada à (EF01LP25), estabelecendo com
ela uma relação de progressão; o que
aprendeu a produzir coletivamente e com a
intervenção do professor como escriba no ano
anterior, o aluno começa a empreender
individualmente e com alguma autonomia.
3º BIMESTRE
PRÁTICAS
CAMPOS DE OBJETOS DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
LINGUAGEM
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral de gêneros A habilidade envolve a leitura compreensiva e
artístico- oralmente, com e sem apoio de literários. o estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários apropriação de recursos como a entonação
(como lendas, parlendas, expressiva e a prosódia, que ajustam os
cantigas, adivinhas etc.) lidos discursos orais ao contexto.
pelo professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagem de conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,

428
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COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

linear ou não, reconhecendo que a escolha


por uma ou outra acarreta diferenças no
texto para garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade
entre os fatos quando houver – utilizando
os articuladores adequados. Pode-se prever
o reconto coletivo, capaz de propiciar seja
o regaste de aspectos relevantes do texto
original eventualmente omitidos ou mal
realizados, seja a discussão de soluções
possíveis. A recontagem deve acontecer a
partir de textos originais e integrais, escritos
em registro literário. Além disso, deve
haver espaço para contação de histórias,
como rodas com familiares etc.
Campo Leitura/ escuta Apreciação estética/ (EF12LP18) Apreciar Recursos estilísticos de Essa é uma habilidade complexa, que envolve:
artístico- (compartilhada e Estilo poemas e outros textos textos em verso. a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) versificados, observando leitura como um todo;
rimas, sonoridades, jogos de b) o caráter não utilitário (lúdico/estético)
palavras, reconhecendo seu dos textos literários;
pertencimento ao mundo c) as características dos diferentes gêneros
imaginário e sua dimensão de poéticos.
encantamento, jogo efruição. As atividades para essa habilidade são, entre
outras, a leitura colaborativa – para estudo dos
textos emodelização de procedimentos e
comportamentos leitores -, a roda de leitores e
o diário de leitura – para socialização de
impressões sobre leitura realizadas e circulação
de critérios de apreciação utilizados pelos
diferentes leitores. Deve haver, nas escolas, a
disponibilidade de materiais impressos e/ou
digitais, assim como gravações de poemas
declamado s e outros recursos de imagem e
som. Além disso, a organização de saraus e de
slams cria um espaço de socialização de
poemas, selecionados de acordo com critérios
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de apreciação estética, e afetiva constituídos


pelosalunos.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF02LP26) Ler e Desenvolvimento do Essa é uma habilidade complexa, que envolve:
artístico- (compartilhada e literário compreender, com certa gosto de leitura através a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) autonomia, textos literários, de de textos literários. leitura como um todo; o caráter não
gêneros variados, utilitário (lúdico/estético) dos textos
desenvolvendo o gosto pela literários;
leitura. b) as características de gêneros literários
diversos, inclusive dramáticos e poéticos.
Está estreitamente relacionada à habilidade
(EF35LP21), podendo-se dizer que se trata da
mesma habilidade considerada em um grau
menor de autonomia por conta do nível de
ensino em jogo.
O trabalho com essa habilidade supõe a
constituição de critérios de apreciação estética
e afetiva de materiais de leitura. Para tanto, é
preciso garantir: oferta de material de leitura
de qualidade estética, ética, temática e
linguística; espaços nos quais diferentes
leitores possam trocar informações sobre
materiais lidos (físicos ou digitais). A
progressão da aprendizagem pode apoiar-se no
grau de complexidade dos gêneros e textos
previstos (assim como seus respectivos temas),
nos autores selecionados e no grau de
autonomia que se pretende atingir a cada etapa
doensino.
Campo Análise Formas de composição (EF02LP29) Observar, em Observação das O foco dessa habilidade é perceber – no
artístico- linguística/ de textos poéticos poemas visuais, o formato do características e efeitos processo de leitura e estudo de poemas visuais
literário semiótica visuais texto na página, as ilustrações visuais de poemas. – as figuras que o poema compõe no espaço
(Alfabetização) e outros efeitos visuais. que ocupa, verificando se o formato e/ou a
disposição das letras provocam efeitos de
sentido peculiares.
O desenvolvimento dessa habilidade
demanda a previsão de práticas de leitura e de

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estudo de poemas visuais, para que as suas


características fundamentais sejam
identificadas: a presença de ilustração
realizada por meio das letras e palavras; a
criação de efeitos visuais incomuns (direção de
escrita; linearização original; efeitos rotativos;
inversões, por exemplo); a ocupação
figurativa do espaço disponível. As atividades
colaborativas são as mais adequadas para o
desenvolvimento da habilidade, em especial
as coletivas, com mediação do professor.
Como pode haver alunos ainda não
alfabetizados no início do 2º ano, é
fundamental a exposição do texto, com
indicações explícitas de leitura que está
sendo feita. A progressão horizontal pode
apoiar-se no grau de complexidade dos
gêneros e textos propostos, no tipo de recurso
a ser estudado e no nível de autonomia do
estudante a ser conquistado a cada etapa.
Campo Escrita Escrita autônoma e (EF02LP27) Reescrever Reescrita denarrativas Essa habilidade diz respeito a escrever textos
artístico- (compartilhada e compartilhada textos narrativos literários literárias com Elementos baseados em narrativas literárias lidas pelo
literário autônoma) lidos pelo professor. da narrativa. professor, ou seja, a partir das informações
previamente adquiridas. Ela está estreitamente
relacionada à (EF01LP25), estabelecendo com
ela uma relação de progressão; o que aprendeu
a produzir coletivamente e com a intervenção
do professor como escriba no ano anterior, o
aluno começa a empreender individualmente e
com alguma autonomia.
4º BIMESTRE
PRÁTICAS
CAMPOS DE OBJETOS DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
LINGUAGEM
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral de gêneros A habilidade envolve a leitura compreensiva e
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artístico- oralmente, com e sem apoio de literários. o estudo da obra a ser recontada, visa à
literário imagem, textos literários apropriação de recursos: entonação expressiva
(como lendas, parlendas, e a prosódia, que ajustam os discursos orais ao
cantigas, adivinhas etc.) lidos contexto. A atividade de reconto também
pelo professor. possibilita a aprendizagemde conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha
por uma ou outra acarreta diferenças no
texto para garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade
entre os fatos quando houver – utilizando
os articuladores adequados.
Pode-se prever o reconto coletivo, capaz de
propiciar seja o regaste de aspectos relevantes
do texto original, eventualmente omitidos ou
mal realizados, seja a discussão de soluções
possíveis. A recontagem deve acontecer a
partir de textos originais e integrais, escritos em
registro literário. Além disso, deve haver
espaço para contação de histórias, como rodas
com familiares etc.
Campo Leitura/ escuta Apreciação estética/ (EF12LP18) Apreciar poemas Recursos estilísticos de Essa é uma habilidade complexa, que envolve:
artístico- (compartilhada e Estilo e outros textos versificados, textos em verso. a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) observando rimas, sonori- leitura como um todo;
dades, jogos de palavras, b) o caráter não utilitário (lúdico/estético)
reconhecendo seu pertenci- dos textos literários;
mento ao mundo imaginário e c) as características dos diferentes gêneros
sua dimensão de poéticos.
encantamento, jogo efruição. As atividades para essa habilidade são, entre
outras, leitura colaborativa – para estudo dos
textos emodelização de procedimentos e
comportamentos leitores, roda de leitores e o
diário de leitura, para socialização de
impressões sobre leitura realizadas e circulação
de critérios de apreciação utilizados pelos
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diferentes leitores. Deve haver, nas escolas, a


disponibilidade de materiais impressos e/ou
digitais, assim como gravações de poemas
declamados e outros recursos de imagem e
som. Além disso, a organização de saraus e de
slams cria um espaço de socialização de
poemas, selecionados de acordo com
critérios de apreciação estética e afetiva
constituídos pelosalunos.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF02LP26) Ler e Desenvolvimento do Essa é uma habilidade complexa, que envolve:
artístico- (compartilhada e literário compreender, com certa gosto de leitura através a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) autonomia, textos literários, de de textos literários. leitura como um todo; o caráter não
gêneros variados, utilitário (lúdico/estético) dos textos
desenvolvendo o gosto pela literários;
leitura. b) as características de gêneros literários
diversos, inclusive dramáticos e poéticos.
Está estreitamente relacionada à
habilidade (EF35LP21), podendo-se dizer
que se trata da mesma habilidade
considerada em um grau menor de
autonomia por conta do nível de ensino em
jogo.
O trabalho com essa habilidade supõe a
constituição de critérios de apreciação
estética e afetiva de materiais de leitura. Para
tanto, é preciso garantir: oferta de material de
leitura de qualidade estética, ética, temática e
linguística; espaços nos quais diferentes
leitores possam trocar informações sobre
materiais lidos (físicos ou digitais). A
progressão da aprendizagem pode apoiar-se
no grau decomplexidade dos gêneros e textos
previstos (assim como seus respectivos temas),
nos autores selecionados e no grau de
autonomia que se pretende atingir a cada etapa
do ensino.

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Campo Análise Formas de composição (EF02LP29) Observar, em Observação das O foco dessa habilidade é perceber – no
artístico- linguística/ de textos poéticos poemas visuais, o formato do características e efeitos processo de leitura e estudo de poemas visuais
literário semiótica(Alfabet visuais texto na página, as ilustrações visuais de poemas. – as figuras que o poema compõe no espaço
ização e outros efeitos visuais. que ocupa, observando se o formato e/ou a
disposição das letras provocam efeitos
de sentido peculiares. Para desenvolver
demanda a previsão de práticas de leitura e
de estudo de poemas visuais, para que as suas
características fundamentais sejam
identificadas: presença de ilustração realizada
por meio das letras e palavras; criação de
efeitos visuais incomuns (direção de escrita;
linearização original; efeitos rotativos;
inversões, por exemplo), dentre outros.
Atividades colaborativas são as mais
adequadas para o desenvolvimento da
habilidade, em especial as coletivas, com o
professor mediador. Como pode haver alunos
ainda não alfabetizados no início do 2º ano, é
fundamental a exposição do texto, com
indicações explícitas da leitura que está
sendo feita. A progressão horizontal pode
apoiar-se no grau de complexidade dos
gêneros e textos propostos, tipo de recurso a
ser estudado e nível de autonomia do estudante
a ser conquistado a cada etapa.
Campo Escrita Escrita autônoma e (EF02LP27) Reescrever Reescrita de narrativas Essa habilidade diz respeito a escrever textos
artístico- (compartilhada e compartilhada textos narrativos literários literárias com baseados em narrativas literárias lidas pelo
literário autônoma) lidos pelo professor. Elementos da narrativa. professor, ou seja, a partir das informações
previamente adquiridas. Relaciona-se a
(EF01LP25), estabelecendo com ela uma
relação de progressão; o que aprendeu a
produzir coletivamente e com a intervenção do
professor comoescriba no ano anterior, o aluno
começa a empreender individualmente e com
alguma autonomia.

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LITERATURA
3º ANO
1º BIMESTRE
PRÁTICAS
CAMPOS DE OBJETOS DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
LINGUAGEM
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral. A habilidade envolve a leitura compreensiva e
artístico- oralmente, com e sem apoio o estudo da obra a ser recontada, visando à
literário de imagem, textos literários apropriação de recursos como a entonação
(como lendas, parlendas, expressiva e a prosódia, que ajustam os
cantigas, adivinhas etc.) lidos discursos orais ao contexto.
pelo professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagem de conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha
por uma ou outra acarreta diferenças no
texto para garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade
entre os fatos quando houver – utilizando os
articuladores adequados.
Pode-se prever o reconto coletivo, capaz de
propiciar seja o regaste de aspectos relevantes
do texto original, eventualmente omitidos ou
mal realizados, seja a discussão de soluções
possíveis. A recontagem deve acontecer a
partir de textos originais e integrais, escritos
em registro literário.
Além disso, deve haver espaço para contação
de histórias, como rodas com familiares e/ou
colegas, saraus etc.

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Campo Oralidade Declamação (EF35LP28) Declamar Declamação de poesia. Trata-se de habilidade que envolve leitura e
artístico- poemas, com entonação, compreensão dos textos selecionados, para que
literário postura e interpretação o estudante, conhecendo os efeitos de sentido
adequadas. em jogo, passa ler/recitar/cantar com fluência,
ritmo e entonação adequados. Sugere-se que a
atividade esteja inserida em projeto/sequência
de estudo de textos nos gêneros citados para
apresentação em sarau, slam etc.
Podem-se orientar estudos de textos poéticos
da cultura local, nacional, tradicional e aqueles
referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais representativos e vivos
nas culturas locais. As atividades devem
prover o aspecto da declamação a ser
focalizado (entonação; postura; fluência etc.),
além do planejamento ou a execução da
atividade.
Campo Leitura/ escuta Leitura colaborativa e (EF15LP16) Ler e • Leitura de gêneros Trata-se de uma habilidade complexa que
artístico- (compartilhada e autônoma compreender, em com estrutura envolve tanto o trabalho com as habilidades de
literário autônoma) colaboração com os colegas e narrativa. leitura como um todo quanto às características
com a ajuda do professor e, dos gêneros e dos textos literários narrativos
mais tarde, de maneira de maior extensão.
autônoma, textos narrativos de As atividades devem contemplar os textos
maior porte como contos narrativos de maior extensão para que o aluno
(populares, de fadas, possa adquirir fluência naleitura.
acumulativos, de assombração
etc.) e crônicas.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF15LP15) Reconhecer que Compreensão da A habilidade incide sobre a distinção entre
artístico- (compartilhada e literário os textos literários fazem parte dimensão lúdica/ textos literários e não literários, o que envolve
literário autônoma) do mundo do imaginário e estilística de textos em a compreensão da natureza e dos objetivos das
apresentam uma dimensão verso e prosa. diferentes práticas de leitura, assim como dos
lúdica, de encantamento, pactos de leitura que se estabelecem.
valorizando- os, em sua Para o desenvolvimento dessa habilidade, deve
diversidade cultural, como haver critérios para seleção de textos, livros e
patrimônio artístico da sites que:
humanidade. a) possuam qualidade estética;
436
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b) não subestimem a capacidade do leitor;


c) abordem adequadamente os temas, do ponto
de vista dosalunos;
d) sejam representativos de diferentes culturas,
inclusive as menos prestigiadas. É necessário
também o desenvolvimento de projetos de
leitura por autores, por gênero e por região,
valorizando a cultura de diferentes grupos
sociais.
Campo Análise Formas de composição (EF35LP29) Identificar, em Estrutura narrativa. Essa habilidade articula-se coma (EF01LP26)
artístico- linguística/ de narrativas narrativas, cenário, e com a (EF35LP28), na medida em que
literário semiótica personagem central, conflito também visa narrativas literárias. Seu foco,
(Ortografização) gerador, resolução e o ponto de no entanto, está no reconhecimento global da
vista com base no qual organização da narrativa e, em particular, do
histórias são narradas, pondo de vista em que os textos lidos/escutados
diferenciando narrativas em foram narrados, assim como na identificação
primeira e terceira pessoas. da pessoa do discurso que os sustenta.
Convém que o desenvolvimento dessa
habilidade venha associado à frequentação dos
estudantes a textos organizados nos gêneros
previstos. No que se refere à identificação de
pontos de vista, são muito produtivas as
leituras de obras que apresentam textos
clássicos narrados do ponto de vista de outro
personagem da história base.
Campo Produção de Escrita autônoma e (EF35LP25) Criar narrativas Estrutura narrativa. Essa habilidade é mais complexa, pois envolve
artístico- textos (escrita compartilhada ficcionais, com certa produzir narrativas de conteúdo temático, o
literário compartilhada e autonomia, utilizando detalhes que pode ser planejado de forma coletiva ou
autônoma descritivos, sequências de mais autônoma.
eventos e imagens apropriadas É importante considerar que a criação de
para sustentar o sentido do narrativas ficcionais difere da recontagem por
texto, e marcadores de tempo, solicitar a criação de conteúdo temático,
espaço e de fala de sendo, portanto, mais complexa. É possível
personagens. prever o estudo de narrativas representativas
da cultura local, nacional e universal (culturas
africana e latino-americana, por exemplo),

437
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além de ampliar a habilidade com a criação


parcial (produzir parte desconhecida de um
conto lido) e/ou colaboração no planejamento.
Pode-se, ainda, analisar as características dos
gêneros, a partir do estudo dos recursos
presentes nos textos.
2º BIMESTRE
PRÁTICAS
CAMPOS DE OBJETOS DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
LINGUAGEM
Campo Oralidade Declamação (EF35LP28) Declamar Declamação de poesia. Trata-se de habilidade que envolve leitura e
artístico- poemas, com entonação, compreensão dos textos selecionados, para que
literário postura e interpretação o estudante, conhecendo os efeitos de sentido
adequadas. em jogo, passa ler/recitar/cantar com fluência,
ritmo e entonação adequados. Sugere-se que a
atividade esteja inserida em projeto/sequência
de estudo de textos nos gêneros citados para
apresentação em sarau, slam etc.
Podem-se orientar estudos de textos poéticos
da cultura local, nacional, tradicional e aqueles
referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais representativos e vivos
nas culturas locais. As atividades devem
prover o aspecto da declamação a ser
focalizado (entonação; postura; fluência etc.),
além do planejamento ou a execução da
atividade.
Campo Oralidade Performances orais (EF03LP27) Recitar cordel e Recital de poesias. Trata-se de habilidade que envolve a leitura e
artístico- cantar repentes e emboladas, compreensão do texto a ser recitado, para que
literário observando as rimas e o aluno, conhecendo os efeitos de sentido em
obedecendo ao ritmo e à jogo, possa ler/recitar/cantar com maior
melodia. fluência, ritmo e entonação adequada.
Pode-se orientar, para além dos gêneros
mencionados, estudo de textos poéticos da
cultura local ou nacional, assim como aqueles
438
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referentes às culturas periféricas,


especialmente os mais relevantes para as
culturas locais. As atividades devem favorecer
o desenvolvimento da fluência e observação do
ritmo entre os estudantes.
Campo Leitura/ escuta Apreciação estética/ (EF15LP17) Apreciar poemas Poemas visuais e Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve:
artístico- (compartilhada e Estilo visuais e concretos, observando concretos. a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) efeitos de sentido criados pelo leitura como um todo;
formato do texto na página, b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
distribuição e diagramação das textos literários;
letras, pelas ilustrações e por c) as características dos poemas visuais e
outros efeitos visuais. concretos.
Atividades que podem favorecer o
desenvolvimento dessa habilidade são, entre
outras, a leitura colaborativa – para estudo dos
textos e modelização de procedimentos e
comportamentos leitores –, a roda de leitores e
do diário de leitura – para socialização de
impressões sobre leituras realizadas e
circulação de critérios de apreciação utilizados
pelos diferentes leitores. A organização de
saraus e de slams cria um espaço de
socialização de poemas, selecionados de
acordo com os critérios de apreciação ética,
estética e afetiva constituídos pelos alunos
Campo Leitura/escuta Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto Relação texto/ Essa é uma habilidade complexa que envolve
artístico- (compartilhada e literário/Leitura com ilustrações e outros ilustração/ recursos o desenvolvimento das habilidades de leitura
literário autônoma) multissemiótica recursos gráficos. gráficos. como um todo e as características de gêneros e
textos diversos, incluindo recursos gráficos ou
ilustrações. É especialmente importante na
leitura de textos literários, para a conquista da
autonomia.
É possível propor atividades de leitura
colaborativa coletiva, destinadas a modelizar
procedimentos de articulação entre texto
verbal e visual, analisando, inclusive, o

439
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projeto gráfico-editorial como um todo.


Propostas de apreciações estéticas e afetivas
colaboram para a percepção, pelo aluno, das
diferentes perspectivas pelas quais uma obra
pode ser vista. A progressão pode basear-se
em critérios como a complexidade do gênero
e dos textos previstos, o tipo de ilustração e/ou
recurso gráfico a ser abordado, a maior ou
menor relevância da ilustração para
compreensão do texto ou o grau de
autonomia do aluno a cada etapa do ensino.
Campo Análise Discurso direto e (EF35LP30) Diferenciar Discurso direto e Essa habilidade refere-se a reconhecer as
artístico- linguística/ indireto discurso indireto e discurso indireto. diferenças e semelhanças entre discurso direto
literário semiótica direto, determinando o efeito de e indireto, focalizando não apenas na
(Ortografização) sentido de verbos de pontuação, mas o uso dos verbos de
enunciação e explicando o uso enunciação em cada caso; e implica
de variedades linguísticas no compreender que a sua presença, na fala de
discurso direto, quando for o personagens, de variedades linguísticas
caso diferentes daquela em que o texto é narrado
produz efeitos de sentido relevantes.
Deve-se considerar que o foco da habilidade é
a separação gráfica que, no discurso direto, se
estabelece entre o discurso do narrador e o do
personagem, o que não ocorre no discurso
indireto. Por outro lado, a fala de um
personagem pode vir organizada em uma
variedade linguística diferente do texto do
narrador: trata-se de recurso de caracterização
de personagem, ou de suas intenções. O
importante é analisar a coerência desse fato no
interior do texto. As atividades devem ser de
práticas de leitura e escrita de textos em que o
discurso citado tenha um papel relevante
Campo Produção de Escrita autônoma e (EF35LP26) Ler e Produção de gêneros O foco dessa habilidade é a apreensão, por
artístico- textos (escrita compartilhada compreender, com certa com estrutura narrativa. meio da leitura compreensiva, da organização
literário compartilhada e autonomia, narrativas discursiva e textual de gêneros narrativos.

440
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autônoma) ficcionais que Trata-se, portanto, de uma habilidade


apresentem cenários e complexa, que:
personagens, observando a) articula a produção de gêneros narrativos a
os elementos da estrutura sua leitura e análise prévias;
narrativa: enredo, tempo, b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros
espaço, personagens, como pré-requisito para a escrita de textos
narrador e a construção narrativos.
do discurso indireto e Convém que o desenvolvimento dessa
discurso direto habilidade venha sempre associado a práticas
articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
produção de gêneros narrativos, com ênfase
sobre sua organização discursiva e textual.
3º BIMESTRE
PRÁTICAS
CAMPOS DE OBJETOS DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
LINGUAGEM
Campo Oralidade Declamação (EF35LP28) Declamar Declamação de poesia. Trata-se de habilidade que envolve leitura e
artístico- poemas, com entonação, compreensão dos textos selecionados, para que
literário postura e interpretação o estudante, conhecendo os efeitos de sentido
adequadas. em jogo, passa ler/recitar/cantar com fluência,
ritmo e entonação adequados. Sugere-se que a
atividade esteja inserida em projeto/sequência
de estudo de textos nos gêneros citados para
apresentação em sarau, slam etc.
Podem-se orientar estudos de textos poéticos
da cultura local, nacional, tradicional e aqueles
referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais representativos e vivos
nas culturas locais. As atividades devem
prover o aspecto da declamação a ser
focalizado (entonação; postura; fluência etc.),
além do planejamento ou a execução da
atividade.

441
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Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF35LP21) Ler e Compreensão de leitura. Trata-se de uma habilidade complexa e para
artístico- (compartilhada e literário compreender, de forma seu desenvolvimento, é importante considerar:
literário autônoma) autônoma, textos literários de a) o trabalho com as habilidades de leitura
diferentes gêneros e extensões, como um todo;
inclusive aqueles sem b) o caráter não utilitário (lúdico/estético)
ilustrações, estabelecendo dos textos literários;
preferências por gêneros, c) as características de gêneros literários
temas, autores. diversos, inclusive dramáticos e poéticos.
O trabalho com essa habilidade supõe a
constituição de critérios de apreciação estética
e afetiva de materiais de leitura. Para tanto, é
preciso garantir: oferta de material de leitura
de qualidade estética, ética, temática e
linguística; espaços nos quais diferentes
leitores possam trocar informações sobre
materiais lidos (físicos ou digitais). Três
atividades potencializam esse trabalho: a roda
de leitores (na qual os alunos comentam livros
de escolha pessoal lidos); o diário pessoal de
leitura (na qual os alunos registram as
impressões que têm sobre o que leem e que
socializam com os colegas); a leitura
programada (na qual livros de maior extensão
são lidos e estudados coletivamente, com
mediação do professor).
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF35LP22) Perceber Verbos de enunciação/ O foco dessa habilidade é a apreensão, pelo
artístico- (compartilhada e literário/ Leitura diálogos em textos narrativos, marcas linguísticas. aluno leitor, dos efeitos de sentido produzidos
literário autônoma) multissemiótica observando o efeito de sentido em textos narrativos por:
de verbos de enunciação e, se a) verbos introdutórios da fala de terceiros
for o caso, o uso de variedades (verbos de enunciação ou dicendi) em
linguísticas no discurso direto. casos de discurso citado (discurso direto;
indireto; indireto livre);
b) uso de variedades linguísticas na
representação dessas falas no discurso
direto.
O desenvolvimento dessa habilidade é

442
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fundamental para a compreensão do caráter e


da dinâmica de personagens numa trama,
assim como da organização textual da
narrativa.
No desenvolvimento dessa habilidade, os
diálogos precisam ser reconhecidos não apenas
pelas marcas gráficas que os apresentam (dois
pontos–travessão; dois pontos–aspas, por
exemplo), ou pela presença de verbos dicendi
(introdutórios na fala de terceiros), mas
também – e, sobretudo – a partir da
significação do texto. Pode-se, por exemplo,
propor projetos que organizem uma exposição
de diálogos famosos (de personagens de livros
lidos); ou a produção de vídeos, em duplas,
contendo um diálogo selecionado pelos
alunos.
Campo Análise Forma de composição de (EF35LP31) Identificar, em Efeitos de sentidos de Essa é uma habilidade diretamente relacionada
artístico- linguística/ textos poéticos textos versificados, efeitos de recursos estilísticos. à (EF12LP19). Trata-se de – no processo de
literário semiótica sentido decorrentes do uso de leitura e estudo de textos poéticos –
(Ortografização) recursos rítmicos e sonoros e reconhecer recursos linguísticos e discursivos
de metáforas. que constituem os gêneros mencionados. Seu
desenvolvimento demanda o recurso a práticas
de oralização dos textos mencionados.
É importante que o desenvolvimento dessa
habilidade venha associado a atividades
colaborativas de leitura, oralização e análise.
Convém, portanto, que a mediação do
professor e o envolvimento sistemático do
aluno em práticas de leitura e escrita sejam
contemplados nos dois primeiros anos.
Produção de Escrita autônoma (EF35LP27) Ler e Leitura de textos em O foco dessa habilidade é a apreensão, por
textos (escrita compreender, com certa verso. meio da leitura compreensiva, de recursos
compartilhada e autonomia, textos em versos, expressivos – inclusive visuais e sonoros –
autônoma) explorando rimas, sons e jogos próprios de gêneros poéticos. Trata-se,
de palavras, imagens poéticas portanto, de uma habilidade complexa, que:

443
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

(sentidos figurados) e recursos a) articula a produção de gêneros poéticos a


visuaise sonoros. sua leitura e análise prévias;
b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros
como pré- requisito para a escrita de textos
narrativos.
Convém que o desenvolvimento dessa
habilidade venha sempre associado a práticas
articuladas e sequenciadas de leitura /análise e
produção de gêneros poéticos, com ênfase
sobre seus recursos expressivos.
4º BIMESTRE
PRÁTICAS
CAMPOS DE OBJETOS DE
DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO CONHECIMENTO
LINGUAGEM
Campo Oralidade Performances orais (EF03LP27) Recitar cordel e Recital depoesias. Trata-se de habilidade que envolve a leitura e
artístico- cantar repentes e emboladas, compreensão do texto a ser recitado, para que
literário observando as rimas e o aluno, conhecendo os efeitos de sentido em
obedecendo ao ritmo e à jogo, possa ler/recitar/cantar com maior
melodia. fluência, ritmo e entonação adequada.
Pode-se orientar, para além dos gêneros
mencionados, estudo de textos poéticos da
cultura local ou nacional, assim como aqueles
referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais relevantes para as
culturas locais. As atividades devem favorecer
o desenvolvimento da fluência e observação do
ritmo entre os estudantes.
Campo Leitura/ escuta Apreciação estética/ (EF35LP23) Apreciar Apreciação estética Essa habilidade visa à leitura de poemas para
artístico- (compartilhada e Estilo poemas e outros textos e compreensão. identificar o estilo de cada poema, ou seja, o
literário autônoma) versificados, observando aluno deve perceber como são construídos os
rimas, aliterações e diferentes versos, as estrofes e como esse encadeamento
modos de divisão dos versos, forma efeitos de sentido diferentes em cada
estrofes e refrãos e seu efeito poema.
de sentido.

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Campo Leitura/ escuta Textos dramáticos (EF35LP24) Identificar Funções e marcas Essa é uma habilidade complexa que envolve:
artístico- (compartilhada e funções do texto dramático do texto dramático a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) (escrito para ser encenado) e leitura como um todo;
sua organização por meio de b) o caráter não utilitário (lúdico/estético)
diálogos entre personagens e dos textos literários;
marcadores das falas das c) as características dos diferentes gêneros
personagens e de cena. dramáticos.
Atividades que favorecem o desenvolvimento
dessa habilidade são, entre outras, a leitura
colaborativa – para estudo dos textos e
modelização de procedimentos e
comportamentos leitores -, e a roda de leitores.
As atividades devem ser propor a organizar
leituras dramáticas de textos teatrais (leituras
feitas por um grupo de pessoas que assumem
os diferentes papéis de peça teatral,
representando-os) cria um espaço de
socialização dos textos, além de possibilitar o
desenvolvimento da fluência leitora.
Campo Análise Forma de composição de (EF35LP31) Identificar, em Efeitos de sentidos de Essa é uma habilidade diretamente relacionada
artístico- linguística/ textos poéticos textos versificados, efeitos de recursos estilísticos. à (EF12LP19). Trata-se de – no processo de
literário semiótica sentido decorrentes do uso de leitura e estudo de textos poéticos –
(Ortografização) recursos rítmicos e sonoros e reconhecer recursos linguísticos e discursivos
de metáforas. que constituem os gêneros mencionados. Seu
desenvolvimento demanda o recurso a práticas
de oralização dos textos mencionados.
É importante que o desenvolvimento dessa
habilidade venha associado a atividades
colaborativas de leitura, oralização e análise.
Convém, portanto, que a mediação do
professor e o envolvimento sistemático do
aluno em práticas de leitura e escrita sejam
contemplados nos dois primeiros anos.

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Campo Produção de Escrita autônoma (EF35LP27) Ler e Leitura de textos em O foco dessa habilidade é a apreensão, por
artístico- textos (escrita compreender, com certa verso. meio da leitura compreensiva, de recursos
literário compartilhada e autonomia, textos em versos, expressivos – inclusive visuais e sonoros –
autônoma) explorando rimas, sons e jogos próprios de gêneros poéticos. Trata-se,
de palavras, imagens poéticas portanto, de uma habilidade complexa, que:
(sentidos figurados) e recursos a) articula a produção de gêneros poéticos a
visuaise sonoros sua leitura e análise prévias;
b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros
como pré-requisito para a escrita de textos
narrativos.
Convém que o desenvolvimento dessa
habilidade venha sempre associado a práticas
articuladas e sequenciadas de leitura /análise e
produção de gêneros poéticos, com ênfase
sobre seus recursos expressivos.

4º ANO
1º BIMESTRE
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral. A habilidade envolve a leitura compreensiva e
artístico- oralmente, com e sem apoio de o estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários apropriação de recursos como a entonação
(como lendas, parlendas, expressiva e a prosódia, que ajustam os
cantigas, adivinhas etc.) lidos discursos orais ao contexto. A atividade de
pelo professor. reconto também possibilita a aprendizagem de
conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha
por uma ou outra acarreta diferenças no
texto para garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de causalidade
entre os fatos quando houver – utilizando
os articuladores adequados.

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Pode-se prever o reconto coletivo, capaz de


propiciar seja o regaste de aspectos relevantes
do texto original, eventualmente omitidos ou
mal realizados, seja a discussão de soluções
possíveis. A recontagem deve acontecer a partir
de textos originais e integrais, escritos em
registro literário.
Além disso, deve haver espaço para contação
de histórias, como rodas com familiares e/ou
colegas, saraus etc.
Campo Leitura / escuta Formação de leitor (EF15LP15) Reconhecer que Compreensão da A habilidade incide sobre a distinção entre
artístico- (compartilhada literário os textos literários fazem parte dimensão lúdica/ textos literários e não literários, o que envolve
literário autônoma) e do mundo do imaginário e estilística de textos em a compreensão da natureza e dos objetivos das
apresentam uma dimensão verso e prosa. diferentes práticas de leitura, assim como dos
lúdica, de encantamento, pactos de leitura que se estabelecem. Para o
valorizando-os, em sua desenvolvimento dessa habilidade, deve haver
diversidade cultural, como critérios para seleção de textos, livros e sites
patrimônio artístico da que:
humanidade. a) possuam qualidade estética;
b) não subestimem a capacidade do leitor;
c) abordem adequadamente os temas, do ponto
de vista dos alunos;
d) sejam representativos de diferentes culturas,
inclusive as menos prestigiadas. É
necessário também o desenvolvimento de
projetos de leitura por autores, por gênero e
por região, valorizando a cultura de
diferentes grupos sociais.
Campo Leitura/ escuta Leitura colaborativa e (EF15LP16) Ler e Leitura de gêneros Trata-se de uma habilidade complexa que
artístico- (compartilhada autônoma compreender, em estrutura com envolve tanto o trabalho com as habilidades de
literário autônoma) colaboração com os colegas e narrativa. leitura como um todo quanto às características
com a ajuda do professor e, dos gêneros e dos textos literários narrativos
mais tarde, de maneira de maior extensão.
autônoma, textos narrativos de As atividades devem contemplar os textos
maior porte como contos narrativos de maior extensão para que o aluno
(populares, de fadas, possa adquirir fluência na leitura.

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acumulativos, de assombração
etc.) e crônicas.
Campo Análise linguística/ Formas de composição (EF35LP29) Identificar, em Estrutura narrativa. Essa habilidade articula-se coma (EF01LP26) e
artístico- semiótica de narrativas narrativas, cenário, com a (EF35LP28), na medida em que também
literário (Ortografização) personagem central, conflito visa narrativas literárias. Seu foco, no entanto,
gerador, resolução e o ponto de está no reconhecimento global da organização
vista com base no qual da narrativa e, em particular, do pondo de vista
histórias são narradas, em que os textos lidos/escutados foram
diferenciando narrativas em narrados, assim como na identificação da
primeira e terceira pessoas. pessoa do discurso que os sustenta. Convém
que o desenvolvimento desta habilidade venha
associado à frequentação dos estudantes a
textos organizados nos gêneros previstos. No
que se refere à identificação de pontos de
vista, são muito produtivas as leituras de
obras que apresentam textos clássicos
narrados do ponto de vista de outro
personagem da história base.
Campo Produção de textos Escrita autônoma e (EF35LP25) Criar narrativas Estrutura narrativa. Essa habilidade é mais complexa, pois envolve
artístico- (escrita compartilhada ficcionais, com certa produzir narrativas de conteúdo temático, o
literário compartilhada e autonomia, utilizando detalhes que pode ser planejado de forma coletiva ou
autônoma) descritivos, sequências de mais autônoma.
eventos e imagens apropriadas É importante considerar que a criação de
para sustentar o sentido do narrativas ficcionais difere da recontagem por
texto, e marcadores de tempo, solicitar a criação de conteúdo temático,
espaço e de fala de sendo, portanto, mais complexa. É possível
personagens. prever o estudo de narrativas representativas
da cultura local, nacional e universal (culturas
africana e latino-americana, porexemplo), além
de ampliar a habilidade com a criação parcial
(produzir parte desconhecida de um conto lido)
e/ou colaboração no planejamento. Pode-se,
ainda, analisar as características dos gêneros,
a partir do estudo dos recursos presentes nos
textos.

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2º BIMESTRE
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo Oralidade Declamação (EF35LP28) Declamar Declamação de poesia. Trata-se de habilidade que envolve leitura e
artístico- poemas, com entonação, compreensão dos textos selecionados, para que
literário postura e interpretação o estudante, conhecendo os efeitos de sentido
adequadas. em jogo, passa ler/recitar/cantar com fluência,
ritmo e entonação adequados. Sugere-se que a
atividade esteja inserida em projeto/sequência
de estudo de textos nos gêneros citados para
apresentação em sarau, slam etc.
Podem-se orientar estudos de textos
poéticos da cultura local, nacional, tradicional
e aqueles referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais representativos e vivos
nas culturas locais. As atividades devem
prover o aspecto da declamação a ser
focalizado (entonação; postura; fluência etc.),
além do planejamento ou a execução da
atividade.
Campo Leitura/ escuta Apreciação estética/ (EF15LP17) Apreciar poemas Poemas visuais e Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve:
artístico- (compartilhada e Estilo visuais e concretos, observando concretos. a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) efeitos de sentido criados pelo leitura como um todo;
formato do texto na página, b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
distribuição e diagramação das textos literários;
letras, pelas ilustrações e por c) as características dos poemas visuais
outros efeitos visuais econcretos.
Atividades que podem favorecer o
desenvolvimento dessa habilidade são, entre
outras, a leitura colaborativa – para estudo dos
textos e modelização de procedimentos e
comportamentos leitores –, a roda de leitores
e do diário de leitura – para socialização de
impressões sobre leituras realizadas e
circulação de critérios de apreciação
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utilizados pelos diferentes leitores. A


organização de saraus e de slams cria um
espaço de socialização de poemas,selecionados
de acordo com os critérios de apreciação ética,
estética e afetiva constituídos pelos alunos.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto Relação texto/ Essa é uma habilidade complexa que envolve
artístico- (compartilhada e literário/ Leitura com ilustrações e outros ilustração/recursos o desenvolvimento das habilidades de leitura
literário autônoma) multissemiótica recursos gráficos. gráficos. como um todo e as características de gêneros e
textos diversos, incluindo recursos gráficos ou
ilustrações. É especialmente importante na
leitura de textos literários, para a conquista da
autonomia.
É possível propor atividades de leitura
colaborativa coletiva, destinadas a modelizar
procedimentos de articulação entre texto
verbal e visual, analisando, inclusive, o projeto
gráfico-editorial como um todo. Propostas de
apreciações estéticas e afetivas colaboram
para a percepção, pelo aluno, das
diferentes perspectivas pelas quais uma obra
pode ser vista. A progressão pode basear-se
em critérios como a complexidade do gênero
e dos textos previstos, o tipo de ilustração e/ou
recurso gráfico a ser abordado, a maior ou
menor relevância da ilustração para
compreensão do texto ou o grau de autonomia
do aluno a cada etapa do ensino.
Campo Análise linguística/ Discurso direto e (EF35LP30) Diferenciar Discurso direto e Essa habilidade refere-se a reconhecer as
artístico- semiótica indireto discurso indireto e discurso indireto. diferenças e semelhanças entre discurso direto
literário (Ortografização) direto, determinando o efeito e indireto, focalizando não apenas na
de sentido de verbos de pontuação, mas o uso dos verbos dicendi em
enunciação e explicando o uso cada caso; e implica compreender que a sua
de variedades linguísticas no presença, na fala de personagens, de
discurso direto, quando for o variedades linguísticas diferentes daquela em
caso. que o texto é narrado produz efeitos de sentido
relevantes.
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Deve-se considerar que o foco da habilidade é


a separação gráfica que, no discurso direto, se
estabelece entre o discurso do narrador e o do
personagem, o que não ocorre no discurso
indireto. Por outro lado, a fala de um
personagem pode vir organizada em uma
variedade linguística diferente do texto do
narrador: trata-se de recurso de
caracterização de personagem, ou de suas
intenções.O importante é analisar a coerência
desse fato no interior do texto. As atividades
devem ser de práticas de leitura e escrita de
textos em que o discurso citado tenha um
papel relevante.
Campo Análise linguística/ Forma de composição (EF35LP31) Identificar, em Efeitos de sentidos de Essa é uma habilidade diretamente relacionada
artístico- semiótica de textospoéticos textos versificados, efeitos de recursos estilísticos. à (EF12LP19). Trata-se de – no processo de
literário (Ortografização) sentido decorrentes do uso de leitura e estudo de textos poéticos –
recursos rítmicos e sonoros e reconhecer recursos linguísticos e discursivos
demetáforas. que constituem os gêneros mencionados. Seu
desenvolvimento demanda o recurso a práticas
de oralização dos textos mencionados.
É importante que o desenvolvimento desta
habilidade venha associado a atividades
colaborativas de leitura, oralização e
análise.
Convém, portanto, que a mediação do
professor e o envolvimento sistemático do
aluno em práticas de leitura e escrita sejam
contemplados nos dois primeiros anos.
Campo Produção de textos Escrita autônoma e (EF35LP26) Ler e Produção de gêneros O foco dessa habilidade é a apreensão, por
artístico- (escrita compartilhada compreender, com certa com estrutura narrativa. meio da leitura compreensiva, da organização
literário compartilhada e autonomia, narrativas discursiva e textual de gêneros narrativos.
autônoma) ficcionais que apresentem Trata-se, portanto, de uma habilidade
cenários e personagens, complexa, que:
observando os elementos da a) articula a produção de gêneros narrativos a
estrutura narrativa: enredo, sua leitura e análise prévias;
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tempo, espaço, personagens, b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros


narrador e a construção do como pré-requisito para a escrita de textos
discurso indireto e discurso narrativos.
direto Convém que o desenvolvimento dessa
habilidade venha sempre associado a práticas
articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
produção de gêneros narrativos, com ênfase
sobre sua organização discursiva e textual
3º BIMESTRE
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral. A habilidade envolve a leitura compreensiva e
artístico- oralmente, com e sem apoio de o estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários apropriação de recursos como a entonação
(como lendas, parlendas, expressiva e a prosódia, que ajustam os
cantigas, adivinhas etc.) lidos discursos orais ao contexto.
pelo professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagem de conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a
escolha por uma ou outra acarreta
diferenças no texto para garantir a
coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de
causalidade entre os fatos quando houver –
utilizando os articuladores adequados.
Pode-se prever o reconto coletivo, capaz de
propiciar seja o regaste de aspectos
relevantes do texto original, eventualmente
omitidos ou malrealizados, seja a discussão de
soluções possíveis. A recontagem deve
acontecer a partir de textos originais e
integrais, escritos em registro literário. Além
disso, deve haver espaço para contação de

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histórias, como rodas com familiares e/ou


colegas,saraus etc.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF35LP21) Ler e Compreensão de Trata-se de uma habilidade complexa e para
artístico- (compartilhada e literário compreender, de forma leitura. seu desenvolvimento, é importante considerar:
literário autônoma) autônoma, textos literários de a) o trabalho com as habilidades de leitura
diferentes gêneros e extensões, como um todo;
inclusive aqueles sem b) o caráter não utilitário (lúdico/estético)
ilustrações, estabelecendo dostextos literários;
preferências por gêneros, c) as características de gêneros literários
temas, autores. diversos, inclusive dramáticos e poéticos.
O trabalho com essa habilidade supõe a
constituição de critérios de apreciação estética
e afetiva de materiais de leitura. Para tanto, é
preciso garantir: oferta de material de leitura
de qualidade estética, ética, temática e
linguística; espaços nos quais diferentes
leitores possam trocar informações sobre
materiais lidos (físicos ou digitais). Três
atividades potencializam esse trabalho: a roda
de leitores (na qual os alunos comentam livros
de escolha pessoal lidos); o diário pessoal de
leitura (na qual os alunos registram as
impressões que têm sobre o que leem e que
socializam com os colegas); a leitura
programada (na qual livros de maior
extensão são lidos e estudados coletivamente,
com mediação do professor).
Campo artístico Leitura/ escuta Formação do leitor (EF35LP22) Perceber Verbos de enunciação/ O foco dessa habilidade é a apreensão, pelo
literário (compartilhada e literário/Leitura diálogos em textos narrativos, marcas linguísticas. aluno leitor, dos efeitos de sentido produzidos
autônoma) multissemiótica observando o efeito de sentido em textos narrativos por:
de verbos de enunciação e, se a) verbos introdutórios da fala de terceiros
for o caso, o uso de (verbos de enunciação ou dicendi) em
variedades linguísticas no casos de discurso citado (discurso direto;
discurso direto. indireto; indireto livre);
b) uso de variedades linguísticas na
representação dessas falas no discurso

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direto. O desenvolvimento dessa


habilidade é fundamental para a
compreensão do caráter e da dinâmica de
personagens numa trama, assim como da
organização textual da narrativa.
No desenvolvimento dessa habilidade, os
diálogos precisam ser reconhecidos não apenas
pelas marcas gráficas que os apresentam (dois
pontos–travessão; dois pontos–aspas, por
exemplo), ou pela presença de verbos dicendi
(introdutórios na fala de terceiros), mas
também – e, sobretudo – a partir da
significação do texto. Pode-se, por exemplo,
propor projetos que organizem uma exposição
de diálogos famosos (de personagens de livros
lidos); ou a produção de vídeos, em duplas,
contendo um diálogo selecionado pelos
alunos.
Campo Análise linguística/ Forma de composição (EF04LP26) Observar, em Forma de composição Essa habilidade consiste no processo de leitura
artístico- semiótica de textos poéticos poemas concretos, o formato, a de textos poéticos e estudo de textos, em:
literário (Ortografização) visuais distribuição e a diagramação visuais. a) identificar a relação existente entre o
das letras do texto na página. poema concreto e o espaço no qual se
insere, seja ela a página de um livro, de
um site ou a tela de um projeto;
b) analisar os efeitos de sentido produzidos
pelo modo de ocupação desse espaço. O
foco é a distribuição, o tipo e o tamanho
das letras no espaço, assim como a
diagramação.
O desenvolvimento desta habilidade demanda
a previsão de práticas de leitura e estudo de
poemas concretos, para que as suas
características fundamentais sejam
identificadas: o tipo de ocupação do espaço
no qual se insere, seja ela a página de um
livro, a tela de um computador ou de um

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projetor. Incluem-se nessa ocupação a


disposição, o tipo e tamanho das letras, a
direção da escrita, o tipo de linha presumido e
a diagramação. Convém esclarecer, ainda, que,
nos poemas concretos, não há,
necessariamente, figurativização nas
representações, ou seja, o texto verbal não
precisa ser grafado de modo a representar
figuras. As atividades colaborativas são as
mais adequadas para o desenvolvimento da
habilidade, em especial as coletivas, com
mediação do professor.
Campo Produção de textos Escrita autônoma (EF35LP27) Ler e Leitura de textos em O foco dessa habilidade é a apreensão, por
artístico- (escrita compreender, com certa verso. meio da leitura compreensiva, de recursos
literário compartilhada e autonomia, textos em versos, expressivos – inclusive visuais e sonoros –
autônoma) explorando rimas, sons e jogos próprios de gêneros poéticos. Trata-se,
de palavras, imagens poéticas portanto, de uma habilidade complexa, que:
(sentidos figurados) e recursos a) articula a produção de gêneros poéticos a
visuais e sonoros. sua leitura e análise prévias;
b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros
como pré- requisito para a escrita de textos
narrativos.
Convém que o desenvolvimento dessa
habilidade venha sempre associado a práticas
articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
produção de gêneros poéticos, com ênfase
sobre seus recursos expressivos.
4º BIMESTRE
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo Oralidade Declamação (EF35LP28) Declamar Declamação de poesia. Trata-se de habilidade que envolve leitura e
artístico- poemas, com entonação, compreensão dos textos selecionados, para que
literário postura e interpretação o estudante, conhecendo os efeitos de sentido
adequadas. em jogo, passa ler/recitar/cantar com fluência,
ritmo e entonação adequados. Sugere-se que a

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atividade esteja inserida em projeto/sequência


de estudo de textos nos gêneros citados para
apresentação em sarau, slam etc.
Podem-se orientar estudos de textos poéticos
da cultura local, nacional, tradicional e aqueles
referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais representativos e vivos
nas culturas locais. As atividades devem
prover o aspecto da declamação a ser
focalizado (entonação; postura; fluência etc.),
além do planejamento ou a execução da
atividade.
Campo Leitura/ escuta Apreciação estética/ (EF35LP23) Apreciar poemas Apreciação estética e Essa habilidade visa à leitura de poemas para
artístico- (compartilhada e Estilo e outros textos versificados, compreensão. identificar o estilo de cada poema, ou seja, o
literário autônoma) observando rimas, aliterações e aluno deve perceber como são construídos os
diferentes modos de divisão versos, as estrofes e como esse encadeamento
dos versos, estrofes e refrões e forma efeitos de sentido diferentes em cada
seu efeito de sentido. poema.
Campo Leitura/ escuta Textos dramáticos (EF35LP24) Identificar Funções e marcas do Essa é uma habilidade complexa que envolve:
artístico- (compartilhada e funções do texto dramático texto dramático. a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) (escrito para ser encenado) e leitura como um todo;
sua organização por meio de b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
diálogos entre personagens e textos literários;
marcadores das falas das c) as características dos diferentes gêneros
personagens e decena. dramáticos.
Atividades que favorecem o desenvolvimento
dessa habilidade são, entre outras, a leitura
colaborativa – para estudo dos textos e
modelização de procedimentos e
comportamentos leitores -, e a roda de leitores.
As atividades devem ser propor a organizar
leituras dramáticas de textos teatrais (leituras
feitas por um grupo de pessoas que assumem
os diferentes papéis de peça teatral,
representando-os) cria um espaço de
socialização dos textos, além de possibilitar o

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desenvolvimento da fluência leitora.


Campo Análise linguística/ Forma de composição (EF04LP27) Identificar, em Forma de composição Trata-se de habilidade que envolve a leitura e
artístico- semiótica de textos dramáticos textos dramáticos, marcadores de textos dramáticos. compreensão do texto a ser recitado, para
literário (Ortografização) das falas das personagens e de que o aluno, conhecendo os efeitos de
cena. sentido em jogo, possa ler/recitar/cantar com
maior fluência, ritmo e entonação adequada.
Podem-se orientar, para além dos gêneros
mencionados, estudos de textos poéticos da
cultura local ou nacional, assim como aqueles
referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais relevantes para as
culturas locais.
Campo Produção de textos Escrita autônoma e (EF35LP26) Ler e Produção de gêneros O foco dessa habilidade é a apreensão, por
artístico- (escrita compartilhada compreender, com certa com estrutura narrativa. meio da leitura compreensiva, da organização
literário compartilhada e autonomia, narrativas discursiva e textual de gêneros narrativos.
autônoma) ficcionais que apresentem Trata-se, portanto, de uma habilidade
cenários e personagens, complexa, que:
observando os elementos da a) articula a produção de gêneros narrativos a
estrutura narrativa: enredo, sua leitura e análise prévias;
tempo, espaço, personagens, b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros
narrador e a construção do como pré-requisito para a escrita de textos
discurso indireto e discurso narrativos.
direto. Convém que o desenvolvimento dessa
habilidade venha sempre associado a práticas
articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
produção de gêneros narrativos, com ênfase
sobre sua organização discursiva e textual

5º ANO
1º BIMESTRE
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo Oralidade Contagem de histórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral de A habilidade envolve a leitura compreensiva e
artístico- oralmente, com e sem apoio de gêneros literários. o estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários apropriação de recursos como a entonação

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COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

(como lendas, parlendas, expressiva e a prosódia, que ajustam os


cantigas, adivinhas etc.) lidos discursos orais ao contexto.
pelo professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagem de conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha
por uma ou outra acarreta diferenças no
texto para garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de
causalidade entre os fatos quando houver –
utilizando os articuladores adequados.
Pode-se prever o reconto coletivo, capaz de
propiciar seja o regaste de aspectos relevantes
do texto original, eventualmente omitidos ou
mal realizados, seja a discussão de soluções
possíveis. A recontagem deve acontecer a
partir de textos originais e integrais, escritos
em registro literário. Além disso, deve haver
espaço para contação de histórias, como rodas
com familiares e/ou colegas,saraus etc.
Campo Oralidade Declamação (EF35LP28) Declamar Declamação depoesia. Trata-se de habilidade que envolve leitura e
artístico- poemas, com entonação, compreensão dos textos selecionados, para que
literário postura e interpretação o estudante, conhecendo os efeitos de
adequadas. sentido em jogo, passa ler/recitar/cantar com
fluência, ritmo e entonação adequados.
Sugere-se que a atividade esteja inserida em
projeto/sequência de estudo de textos nos
gêneros citados para apresentação em sarau,
slam etc.
Podem-se orientar estudos de textos poéticos
da cultura local, nacional, tradicional e aqueles
referentes às culturas periféricas,
especialmente os mais representativos e vivos
nas culturas locais.
As atividades devem prover o aspecto da

458
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declamação a ser focalizado (entonação;


postura; fluência, etc.).
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF15LP15) Reconhecer que Compreensão da A habilidade incide sobre a distinção entre
artístico- (compartilhada e literário os textos literários fazem parte dimensão textos literários e não literários, o que envolve
literário autônoma) do mundo do imaginário. lúdica/estilística de a compreensão da natureza e dos objetivos das
Apresentam uma dimensão textos em verso e diferentes práticas de leitura, assim como dos
lúdica, de encantamento, prosa. pactos de leitura que se estabelecem.
valorizando-os, em sua Para o desenvolvimento dessa habilidade, deve
diversidade cultural, como haver critérios para seleção de textos, livros e
patrimônio artístico da sitesque:
humanidade. a) possuam qualidade estética;
b) não subestimem a capacidade do leitor;
c) abordem adequadamente os temas, do ponto
de vista dos alunos;
d) sejam representativos de diferentes culturas,
inclusive as menos prestigiadas. É
necessário também o desenvolvimento de
projetos de leitura por autores, por gênero e
por região, valorizando a cultura de
diferentes grupos sociais
Campo Leitura/ escuta Leitura colaborativa e (EF15LP16) Ler e Leitura de textos Trata-se de uma habilidade complexa, que
artístico- (compartilhada e autônoma compreender, em colaboração narrativos e de seus envolve tanto o trabalho com as habilidades de
literário autônoma) com os colegas e com a ajuda recursos linguísticos/ leitura como um todo quanto às características
do professor e, mais tarde, de estilísticos dos gêneros e dos textos literários narrativos de
maneira autônoma, textos maior extensão. No que refere ao nível de
narrativos de maior porte autonomia, atentar para o fato de que a
como contos (populares, de formulação da habilidade prevê a progressão
fadas, acumulativos, de de sua aprendizagem ao longo dos anos
assombração etc.) e crônicas. iniciais.
Pode-se prever uma progressão vertical que
articule leitura com produção coletiva e
autônoma de um gênero no ano, e uma
progressão horizontal que garanta uma
variedade de gêneros, ao longo dos anos,
considerando a complexidade dos textos e
gêneros. É possível pensar, também, a
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progressão em um mesmo gênero, a partir da


escolha de textos mais complexos.
Campo Análise linguística/ Formas de Composição (EF35LP29) Identificar, em Estrutura narrativa. Essa habilidade articula-se coma (EF01LP26)
artístico- semiótica denarrativas narrativas, cenário, e com a (EF35LP28), na medida em que
literário (Ortografização) personagem central, conflito também visa narrativas literárias. Seu foco, no
gerador, resolução e o ponto de entanto, está no reconhecimento global da
vista com base no qual organização da narrativa e, em particular, do
histórias são narradas, pondo de vista em que os textos lidos/escutados
diferenciando narrativas em foram narrados, assim como na identificação
primeirae terceira pessoas. da pessoa do discurso que os sustenta.
Convém que o desenvolvimento desta
habilidade venha associado à frequentação dos
estudantes a textos organizados nos gêneros
previstos. Os alunos, já alfabetizados serão
capazes de ler por si mesmos. No que se refere
à identificação de pontos de vista, são muito
produtivas as leituras de obras que apresentam
textos clássicos narrados do ponto de vista de
outro personagem da história base.
Campo Produção de textos Escrita autônoma e (EF35LP25) Criar narrativas Estrutura narrativa. Essa habilidade é mais complexa, pois envolve
artístico- (escrita compartilhada ficcionais, com certa produzir narrativas de conteúdo temático, o
literário compartilhada e autonomia, utilizando detalhes que pode ser planejado de forma coletiva ou
autônoma) descritivos, sequências de mais autônoma.
eventos e imagens apropriadas É importante considerar que a criação de
para sustentar o sentido do narrativas ficcionais difere da recontagem por
texto, e marcadores de tempo, solicitar a criação de conteúdo temático,
espaço e de fala de sendo, portanto, mais complexa. É possível
personagens prever o estudo de narrativas representativas da
cultura local, nacional e universal (culturas
africana e latino-americana, por exemplo),
além de ampliar a habilidade com a criação
parcial (produzir parte desconhecida de um
conto lido) e/ou colaboração no
planejamento. Pode-se, ainda, analisar as
características dos gêneros, a partir do estudo
dos recursos presentesnos textos.
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2º BIMESTRE
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo Oralidade Performances orais (EF05LP25) Planejar e Dramatização. Trata-se de uma habilidade que articula a
artístico- produzir, com certa produção textual com o gênero verbete de
literário autonomia, verbetes de dicionário e três vetores do processo de escrita
dicionário, digitais ou (situação/tema ou assunto/finalidade). Envolve
impressos, considerando a ao menos duas operações distintas, que podem
situação comunicativa e o ser tratadas em separado: planejar e produzir,
tema/assunto/finalidade do que significam organizar as ideias para depois
texto. colocá-las no papel. Pode-se prever:
a) o uso de procedimentos de consulta a
portadores do gênero impressos e
eletrônicos, com análise de textos de
verbetes de dicionário para explicitar suas
características, construindo registros que
possam repertoriar a produção;
b) pesquisas do conteúdo temático para os
verbetes em fontes impressas e digitais
com tomada de notas coletiva ou em
grupos para uso posterior na produção;
c) o estudo de ambientes digitais que
recebem verbetes;
d) temáticas significativas para a produção
dos verbetes. É possível, ainda, propor
habilidades que orientem o uso de
procedimentos escritores, como: reler o
que está escrito para continuar, consultar
o planejamento para tomar decisões no
momento da escrita e revisar o processo e
ao final.

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Campo Leitura/ escuta Apreciação (EF15LP17) Apreciar Apreciação de poemas Habilidade ligada à (EF12LP18), envolve:
artístico- (compartilhada e estética/Estilo poemas visuais e concretos, visuais e concretos e a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) observando efeitos de sentido compreensão dos seus leitura como um todo;
criados pelo formato do texto sentidos. b ) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
na página, distribuição e textos literários;
diagramação das letras, pelas c) as características dos poemas visuais e
ilustrações e por outros efeitos concretos.
visuais Atividades que podem favorecer o
desenvolvimento dessa habilidade são, entre
outras, a leitura colaborativa – para estudo dos
textos e modelização de procedimentos e
comportamentos leitores -, a roda de leitores e
do diário de leitura – para socialização de
impressõessobre leituras realizadas e circulação
de critérios de apreciação utilizados pelos
diferentes leitores, como na habilidade
(EF35LP21). É importante que se considere a
disponibilidade de materiais digitais nas
escolas, com recursos como som, movimento e
imagem. A organização de saraus e de slams
cria um espaço de socialização de poemas,
selecionados de acordo com os critérios de
apreciação ética, estética e afetiva constituídos
pelos alunos.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto Relação texto/ Essa é uma habilidade complexa, que envolve
artístico- (compartilhada e literário/ Leitura com ilustrações e outros ilustração/recursos o desenvolvimento das habilidades de leitura
literário autônoma) multissemiótica recursos gráficos gráficos. como um todo e as características de gêneros e
textos diversos, incluindo recursos gráficos ou
ilustrações. É especialmente importante na
leitura de textos literários, para a conquista da
autonomia. É possível propor atividades de
leitura colaborativa coletiva, destinadas a
modelizar procedimentos de articulação entre
texto verbal e visual, analisando, inclusive, o
projeto gráfico-editorial como um todo.
Propostas de apreciações estéticas e afetivas

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colaboram para a percepção, pelo aluno, das


diferentes perspectivas pelas quais uma obra
pode ser vista. A progressão pode basear-se
em critérios como a complexidade do gênero e
dos textos previstos, o tipo de ilustração e/ou
recurso gráfico a ser abordado, a maior ou
menor relevância da ilustração para
compreensão do texto ou o grau de autonomia
do aluno a cada etapa do ensino.
Campo Análise linguística/ Discurso direto e (EF35LP30)Diferenciar Discurso direto e Essa habilidade refere-se a reconhecer as
artístico- semiótica indireto discurso indireto e discurso indireto. diferenças e semelhanças entre discurso direto
literário (Ortografização) direto, determinando o efeito e indireto, focalizando não apenas na
de sentido de verbos de pontuação, mas o uso dos verbos dicendi em
enunciação e explicando o uso cada caso; e implica compreender que a sua
de variedades linguísticas no presença, na fala de personagens, de
discurso direto, quando for o variedades linguísticas diferentes daquela em
caso. que o texto é narrado produz efeitos de sentido
relevantes.
Deve-se considerar que o foco da habilidade é
a separação gráfica que, no discurso direto, se
estabelece entre o discurso do narrador e o do
personagem, o que não ocorre no discurso
indireto. Por outro lado, a fala de um
personagem pode vir organizada em uma
variedade linguística diferente do texto do
narrador: trata-se de recurso de caracterização
de personagem, ou de suas intenções. O
importante é analisar a coerência desse fato no
interior do texto. As atividades devem ser de
práticas de leitura e escrita de textos em que o
discurso citado tenha um papel relevante.
Campo Produção de textos Escrita autônoma e (EF35LP26) Ler e Produção de gêneros O foco dessa habilidade é a apreensão, por
artístico- (escrita compartilhada compreender, com certa com estrutura meio da leitura compreensiva, da organização
literário compartilhada e autonomia, narrativas narrativa. discursiva e textual de gêneros narrativos.
autônoma) ficcionais que apresentem Trata-se, portanto, de uma habilidade
cenários e personagens, complexa, que: a) articula a produção de
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observando os elementos da gêneros narrativos a sua leitura e análise


estrutura narrativa: enredo, prévias; b) toma o estudo e/ou análise desses
tempo, espaço, personagens, gêneros como pré-requisito para a escrita de
narrador e a construção do textos narrativos.
discurso indireto e discurso Convém que o desenvolvimento dessa
direto. habilidade venha sempre associado a práticas
articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
produção de gêneros narrativos, com ênfase
sobre sua organização discursiva e textual
3º BIMESTRE
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo Oralidade Contagem dehistórias (EF15LP19X) Recontar Reconto oral de A habilidade envolve a leitura compreensiva e
artístico- oralmente, com e sem apoio de gêneros literários. o estudo da obra a ser recontada, visando à
literário imagem, textos literários apropriação de recursos como a entonação
(como lendas, parlendas, expressiva e a prosódia, que ajustam os
cantigas, adivinhas etc.) lidos discursos orais ao contexto.
pelo professor. A atividade de reconto também possibilita a
aprendizagem de conteúdos como:
a) características típicas do registro literário;
b) organização dos fatos em ordem temporal,
linear ou não, reconhecendo que a escolha
por uma ou outra acarreta diferenças no
texto para garantir a coerência e a coesão;
c) estabelecimento de relações de
causalidade entre os fatos quando houver –
utilizando os articuladores adequados.
Pode-se prever o reconto coletivo, capaz
de propiciar seja o regaste de aspectos
relevantes do texto original,
eventualmente omitidos ou mal realizados,
seja a discussão de soluções possíveis. A
recontagem deve acontecer a partir de
textos originais e integrais, escritos em
registro literário. Além disso, deve haver
espaço para contação de histórias, como
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rodas com familiares e/ou colegas, saraus


etc.
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF35LP21) Ler e Compreensão de Trata-se de uma habilidade complexa e para
artístico- (compartilhada e literário compreender, de forma leitura. seu desenvolvimento, é importante
literário autônoma) autônoma, textos literários de considerar:
diferentes gêneros e extensões, a) o trabalho com as habilidades de leitura
inclusive aqueles sem como um todo;
ilustrações, estabelecendo b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
preferências por gêneros, textos literários;
temas,autores. c) as características de gêneros literários
diversos, inclusive dramáticos e poéticos.
O trabalho com essa habilidade supõe a
constituição de critérios de apreciação estética
e afetiva de materiais de leitura. Para tanto, é
preciso garantir: oferta de material de leitura
de qualidade estética, ética, temática e
linguística; espaços nos quais diferentes
leitores possam trocar informações sobre
materiais lidos (físicos ou digitais). Três
atividades potencializam esse trabalho: a roda
de leitores (na qual os alunos comentam livros
de escolha pessoal lidos); o diário pessoal de
leitura (na qual os alunos registram as
impressões que têm sobre o que leem e que
socializam com os colegas); a leitura
programada (na qual livros de maior extensão
são lidos e estudados coletivamente, com
mediação do professor).
Campo Leitura/ escuta Formação do leitor (EF35LP22) Perceber Verbos de enunciação/ O foco dessa habilidade é a apreensão, pelo
artístico- (compartilhada e literário/ Leitura diálogos em textos narrativos, marcas linguísticas. aluno leitor, dos efeitos de sentido produzidos
literário autônoma) multissemiótica observando o efeito de sentido em textos narrativos por:
de verbos de enunciação e, se a) verbos introdutórios da fala de terceiros
for o caso, o uso de (verbos de enunciação ou dicendi) em
variedades linguísticas no casos de discurso citado (discurso direto;
discurso direto. indireto;indireto livre);
b) uso de variedades linguísticas na

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representação dessas falas no discurso


direto. O desenvolvimento dessa
habilidade é fundamental para a
compreensão do caráter e da dinâmica de
personagens numa trama, assim como da
organização textual da narrativa.
No desenvolvimento dessa habilidade, os
diálogos precisam ser reconhecidos não apenas
pelas marcas gráficas que os apresentam (dois
pontos–travessão; dois pontos – aspas, por
exemplo), ou pela presença de verbos
dicendi (introdutórios na fala de terceiros), mas
também – e, sobretudo – a partir da
significação do texto. Pode-se, por exemplo,
propor projetos que organizem uma exposição
de diálogos famosos (de personagens de livros
lidos); ou a produção de vídeos, em duplas,
contendo um diálogo selecionado pelos alunos.
Campo Análise linguística/ Forma de composição (EF35LP31) Identificar, em Efeitos de sentidos de Essa é uma habilidade diretamente relacionada
artístico- semiótica de textos poéticos textos versificados, efeitos de recursos estilísticos. à (EF12LP19). Trata-se de – no processo de
literário (Ortografização) sentido decorrentes do uso de leitura e estudo de textos poéticos –
recursos rítmicos e sonoros e reconhecer recursos linguísticos e discursivos
demetáforas. que constituem os gêneros mencionados. Seu
desenvolvimento demanda o recurso a práticas
de oralização dos textos mencionados.
É importante que o desenvolvimento desta
habilidade venha associado a atividades
colaborativas de leitura, oralização e análise.
Convém, portanto, que a mediação do
professor e o envolvimento sistemático do
aluno em práticas de leitura e escrita sejam
contemplados nos dois primeiros anos.
Campo Produção de textos Escrita autônoma (EF35LP27) Ler e Leitura de textos em O foco dessa habilidade é a apreensão, por
artístico- (escrita compreender, com certa verso. meio da leitura compreensiva, de recursos
literário compartilhada e autonomia, textos em versos, expressivos – inclusive visuais e sonoros –
autônoma) explorando rimas, sons e jogos próprios de gêneros poéticos. Trata-se,

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de palavras, imagens poéticas portanto, de uma habilidade complexa, que:


(sentidos figurados) e recursos a) articula a produção de gêneros poéticos a
visuais e sonoros. sua leitura e análise prévias;
b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros
como pré- requisito para a escrita de textos
narrativos.
Convém que o desenvolvimento dessa
habilidade venha sempre associado a práticas
articuladas e sequenciadas de leitura /análise e
produção de gêneros poéticos, com ênfase
sobre seus recursos expressivos.
4º BIMESTRE
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo Oralidade Performances orais (EF05LP25) Planejar e Dramatização. Trata-se de uma habilidade que articula a
artístico- produzir, com certa produção textual com o gênero verbete de
literário autonomia, verbetes de dicionário e três vetores do processo de escrita
dicionário, digitais ou (situação/tema ou assunto/finalidade). Envolve
impressos, considerando a ao menos duas operações distintas, que podem
situação comunicativa e o ser tratadas em separado: planejar e produzir,
tema/assunto/finalidade do que significam organizar as ideias para depois
texto. colocá-las no papel. Pode-se prever:
a) o uso de procedimentos de consulta a
portadores do gênero impressos e
eletrônicos, com análise de textos de
verbetes de dicionário para explicitar suas
características, construindo registros que
possam repertoriar a produção;
b) pesquisas do conteúdo temático para os
verbetes em fontes impressas e digitais
com tomada de notas coletiva ou em
grupos para uso posterior na produção;
c) o estudo de ambientes digitais que
recebem verbetes;
d) temáticas significativas para a produção
dos verbetes. É possível, ainda, propor
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habilidades que orientem o uso de


procedimentos escritores, como: reler o
que está escrito para continuar, consultar
o planejamento para tomar decisões no
momento da escrita e revisar o processo e
ao final.
Campo Leitura/ escuta Apreciação estética/ (EF35LP23)Apreciar poemas Apreciação estética e Essa habilidade visa à leitura de poemas para
artístico- (compartilhada e Estilo e outros textos versificados, compreensão. identificar o estilo de cada poema, ou seja, o
literário autônoma) observando rimas, aliterações e aluno deve perceber como são construídos os
diferentes modos de divisão versos, as estrofes e como esse encadeamento
dos versos, estrofes e refrões e forma efeitos de sentido diferentes em cada
seu efeito de sentido poema.
Campo Leitura/ escuta Textos dramáticos (EF35LP24) Identificar Funções e marcas do Essa é uma habilidade complexa que envolve:
artístico- (compartilhada e funções do texto dramático texto dramático. a) o desenvolvimento das habilidades de
literário autônoma) (escrito para ser encenado) e leitura como um todo;
sua organização por meio de b) o caráter não utilitário (lúdico/estético) dos
diálogos entre personagens e textos literários;
marcadores das falas das c) as características dos diferentes gêneros
personagens e de cena. dramáticos.
Atividades que favorecem o desenvolvimento
dessa habilidade são, entre outras, a leitura
colaborativa – para estudo dos textos e
modelização de procedimentos e
comportamentos leitores -, e a roda de leitores.
As atividades devem ser propor a organizar
leituras dramáticas de textos teatrais (leituras
feitas por um grupo de pessoas que assumem os
diferentes papéis de peça teatral,
representando-os) cria um espaço de
socialização dos textos, além de possibilitar o
desenvolvimento da fluência leitora.
Campo Análise linguística/ Forma de composição (EF05LP28) Observar, em Composição de textos Essa habilidade refere-se a – no processo de
artístico- semiótica de textos poéticos ciberpoemas e minicontos poéticos visuais. leitura e estudo de textos – identificar de que
literário (Ortografização) visuais infantis em mídia digital, os modo o espaço é ocupado por ciberpoemas e
recursos multissemióticos mini contos disponibilizados nas mídias
presentes nesses textos digitais infantis, quais recursos
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digitais. multissemióticos os constituem e que efeitos


de sentido foram por eles provocados.
Para o desenvolvimento dessa habilidade
supõe a leitura e estudo de ciberpoemas e
minicontos digitais, para que as suas
características fundamentais sejam
identificadas: o modo de ocupação e espaço –
que pode não se estático; a presença de
recursos de áudio e movimento; o emprego de
recursos de interação entre leitor e texto para
definição – ou não – dos rumos do poema; etc.
A constituição da proficiência do aluno na
leitura de tais textos dependerá tanto da
análise dos efeitos de sentido produzidos
pela utilização dos recursos multissemióticos
quanto do estudo da adequação destes para a
legibilidade do texto e para manutenção da sua
coerência. As atividades colaborativas são
mais adequadas, em especial as que são
realizadas coletivamente, com a mediação do
professor.
Campo Produção de textos Escrita autônoma (EF35LP27) Ler e Leitura de textos em O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio
artístico- (escrita compreender, com certa verso. da leitura compreensiva, de recursos
literário compartilhada e autonomia, textos em versos, expressivos – inclusive visuais e sonoros –
autônoma) explorando rimas, sons e jogos próprios de gêneros poéticos. Trata-se,
de palavras, imagens poéticas portanto, de uma habilidade complexa, que:
(sentidos figurados) e recursos a) articula a produção de gêneros poéticos a
visuais e sonoros. sua leitura e análise prévias;
b) toma o estudo e/ou análise desses gêneros
como pré- requisito para a escrita de textos
narrativos.
Convém que o desenvolvimento dessa
habilidade venha sempre associado a práticas
articuladas e sequenciadas de leitura /análise e
produção de gêneros poéticos, com ênfase
sobre seus recursos expressivos.
469
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INTRODUÇÃO

A ciência matemática é um dos elementos mais básicos e intuitivos da experiência


humana. Desde a mais tenra idade somos instados a quantificar objetos, situações e volumes,
objetivos ou não, mas, frequentemente associados ao mundo físico. Sobre isso, os Parâmetros
Curriculares Nacionais, consideram que

a Matemática faz-se presente na quantificação do real – contagem, medição de


grandezas – e no desenvolvimento das técnicas de cálculo com os números e com as
grandezas. No entanto, esse conhecimento vai muito além, criando sistemas
abstratos, ideias, que organizem, inter-relacionam e revelam fenômenos do espaço,
do movimento, das formas e dos números, associados quase sempre a fenômenos do
mundo físico (BRASIL, 1998, p. 25).

Logo, como demonstrado, a Matemática recorre a perspectivas que são objetivas,


na medida em que atua para a quantificação do real; e, não menos importantes, contribuem
para a criação de ideias que levam a organização de sistemas abstratos e revelação de
fenômenos do espaço, movimento e números, de maneira que o mundo físico, experimentado
cotidianamente por cada um de nós, seja permanentemente explicado a partir de conceitos,
fórmulas, representações algébricas, geométricas, estatística e probabilística, ou seja,
explicado a partir da linguagem matemática.
Dessa maneira, entendemos que os conhecimentos matemáticos devem
proporcionar condições para que os educandos tenham condições de apreendê-los com vistas
a intervir no cotidiano, interpretando-o e resolvendo situações-problema. No campo das
ideias, essa representação deve ser feita através da correlação entre a prática de atividades
matemáticas na resolução de problemas, de modo a simular situações do dia a dia, exigindo
raciocínio lógico, organização de ideias, aplicação de fórmulas, interpretação de dados e
informações, além de interseções com as demais áreas componentes do currículo.
Se as demais áreas curriculares padecem de problemas, como História - e a
percepção ainda arraigada de que esse conhecimento está restrito a datas comemorativas e os
grandes nomes da política -, a Matemática ainda está envolta por um paradigma que contribui
fortemente para a permanência de dificuldades das mais variadas espécies. Ainda hoje é parte
do senso comum a noção de que os conhecimentos matemáticos são pouco aplicáveis na vida
das pessoas, e que as fórmulas utilizadas para orientar a resolução de determinados problemas
seriam imutáveis, de difícil aplicação e sem possibilidade de prática objetiva.
Nesse viés, a permanência dessa concepção torna o trabalho do docente de
Matemática algo ainda mais complexo, pois, não bastasse o domínio dos aspectos técnicos da
disciplina, precisa administrar um conjunto de objeções que faz com que o aprendizado seja
471
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burocrático e, de antemão, visto como um conhecimento inacessível. Essa situação exige dos
sistemas de educação uma postura institucional e de organização curricular que ofereça a
percepção, tanto aos professores quanto aos alunos, de que o aprendizado matemático deve
ser crítico, baseado em valores humanos e sociais relacionados à capacidade de interpretar o
mundo em que vivemos e a uma ética que, conectando valores, conhecimentos e habilidades
matemáticas, linguísticas, geográficas, históricas e científicas permitem a consolidação da
cidadania em termos reais.
Assim, ainda que orientados pelas disposições contidas na BNCC (2017), o
Referencial Curricular do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros, no que tange à
Matemática, parte de uma premissa que

é preciso apresentar a Matemática aos alunos como ciência aberta e dinâmica, que
teve uma evolução histórica e que tem a capacidade de adaptação a novas situações.
[...] O uso de diferentes linguagens matemáticas [...] deve ser feito de modo que a
capacidade expressiva e de raciocínio de cada aluno melhore em rigor e precisão
(PIRES, 2000, p. 157 apud HIRATA, 2016 p. 12).

Dessa forma, a Matemática não é uma ciência imutável, ao contrário, embora suas
premissas elementares sejam mais ou menos permanentes, e é isso que lhe assegura o status
de ciência, ao longo do tempo experimentou profundas transformações. É um conjunto de
conhecimentos dinâmicos e fluidos, completamente adaptados ao tempo em que vivemos e
capaz, em sua complexidade natural, de explicar os fenômenos físicos a partir da constituição
de linhas de raciocínio que vão das mais simples até as mais elaboradas.
Se existe a necessidade de implementação de um currículo formal que regulamente
os conhecimentos e habilidades mínimas a serem aprendidas pelos educandos, ao mesmo
tempo é possível que essa exigência seja cumprida de maneira orientada para a promoção de
uma aprendizagem dinâmica, significativa e que, de fato, permita a cada aluno compreender
de maneira contundente a importância da educação escolar e do conhecimento matemático.
Como parte dessa lógica, a colaboração dos professores e supervisores de ensino,
junto aos analistas de educação e analista curricular do Sistema Municipal de Ensino de
Montes Claros foi indispensável para que elaborássemos um currículo que mantivesse as bases
lançadas na Proposta Curricular Municipal 2012 e, avançando de nível, articulasse as
competências gerais e as competências específicas de Matemática presentes na BNCC,
permitindo a elaboração de um conjunto de conhecimentos matemáticos alicerçados nas
práticas sociais, raciocínio lógico, representação matemática, formulação e solução de
problemas, fatos e ferramentas matemáticas (BRASIL, 2017).
Ademais, as avaliações realizadas pelos governos federais, estaduais e municipais

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indicam que o aprendizado de Matemática ainda é um grave problema, e isso ocorre por
diversos motivos, que vão desde a falta de interesse pelo ambiente escolar até a falta de
infraestrutura, material de estudo e, talvez o mais significativo, o fato de que, como sistemas
públicos de ensino, ainda temos dificuldades de romper com o aprendizado baseado na simples
memorização e repetição. A BNCC (2017), apesar de ser um documento que regulamenta a
organização dos currículos escolares por todo o país, não é o currículo em si, o que nos permitiu
tecer considerações que, conforme já observamos, fizeram com que o presente Referencial
Curricular tivesse as características que estão em consonância com o conhecimento científico
produzido e validado nas últimas décadas pelas pesquisas a respeito do ensino e aprendizagem
em Matemática.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

• Proporcionar ao educando condições para compreensão e aprendizado da Matemática, de


modo que seja capaz de, a partir da conexão entre diversas habilidades, comunicar- se e
expressar-se por meio dos números, resolvendo problemas, elaborando hipóteses e
organizando o pensamento com vistas a interpretar os conhecimentos matemáticos como
parte indissociável da experiência em sociedade.

Objetivos Específicos

• Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e conhecimentos de


outras áreas curriculares.
• Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, parte das necessidades de
diferentes culturas, que contribui para a solução de problemas científicos e interpretação
da sociedade.
• Desenvolver o raciocínio lógico, capacidade de argumentação e o interesse pela pesquisa
a fim de solucionar problemas.
• Discutir a influência da Matemática para a evolução das sociedades, desenvolvimento
tecnológico e transformação do mundo do trabalho.
• Utilizar as habilidades apreendidas e consolidadas para resolver problemas cotidianos e
sociais, correlacionando-as as outras áreas do conhecimento e demonstrando a influência
da Matemática para a elaboração e validação de hipóteses e pensamentos.
• Selecionar e utilizar procedimentos de cálculo, mental e/ou escrito, de acordo com o
problema proposto.
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• Reconhecer que representações algébricas oferecem condições de expressão sobre


propriedades das operações aritméticas.
• Decompor e traduzir informações contidas em gráficos e tabelas, em linguagem algébrica
e vice-versa, identificando o significado de letras, números e o contexto a que estão
submetidos.

Competências Específicas de Matemática – Ensino Fundamental (BNCC)

1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e


preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva,
que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas
e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir
argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e
atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da
Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar
conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas
práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo
argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis,
para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,
validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas,
não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e
sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas,
além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como
fluxogramas, e dados).
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social,
com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a
diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer
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natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento
e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções
para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma
determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

O ambiente escolar tem enfrentado acelerado processo de transformação com o


advento da popularização do acesso a novos meios de comunicação e da expansão do uso da
internet, e o processo de adaptação, embora eventualmente penoso, tem contribuído para que a
escola repense suas formas de atuação. O professor, principal agente de transformação, passou
a ser um mediador e orientador do aprendizado, responsável por favorecer a construção de
conhecimento.
As estratégias a serem implementadas pelos docentes devem levar em conta o nível
de conhecimento de seus alunos, assim, a partir de um diagnóstico, devem elaborar
planejamentos e ações que, gradativamente, elevem a proficiência dos educandos,
desenvolvendo novas habilidades e aptidões. Dentre as estratégias que podem ser
consideradas, destacamos a utilização de desafios e/ou jogos e problemas, que estimulem o
aluno a pensar logicamente, associar ideias; a aplicação de situações-problemas que permitam
pensar, elaborar hipóteses, fazer julgamentos e tomar decisões; trabalhar conteúdos associados
a outras áreas do conhecimento, apresentando a importância da Matemática para outras
ciências e perspectivas da vida social e a resolução de atividades em grupo, para estimular as
relações interpessoais e o trabalho em equipe.
Por mais que estimulemos o desenvolvimento de estratégias alternativas e criativas
para favorecer o aprendizado em todos os anos de escolaridade do Ensino Fundamental, não
podemos deixar de lado o fato de que as avaliações externas de aprendizagem, como o SAEB,
exigem que o aluno desenvolva determinadas habilidades que são consideradas elementares.
Os planejamentos, ainda que saibamos contemplar tais situações, devem ser orientados sob a
perspectiva de criar condições para o desenvolvimento do aluno, e o professor precisa
verificar constantemente se suas propostas contemplam tais nuances, de favorecer o
cumprimento do currículo, o desenvolvimento cognitivo do aluno e as habilidades básicas que
serão importantes para a realização desse tipo de prova e para o exercício pleno da cidadania.
Em outra instância que pode ser estimulada para promover a integração dos alunos,
podemos incentivar a utilização do espaço da escola para construção de identidades,

475
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sentimento de pertencimento e o aprendizado matemático. Embora a escola não seja pensada e


nem organizada fisicamente para propiciar às crianças um ambiente acolhedor e que estimule
a aprendizagem matemática, é preciso que ela ressignifique a exploração ocupação desse
espaço, de modo a garantir uma construção concreta e significativa dos conhecimentos. Na
tentativa de ressignificar esta prática, Galardini e Giovannini (2002) defendem a ideia de que
os espaços escolares são grandes parceiros no processo de ensino e aprendizagem, ao
afirmarem que,

[...] A qualidade e a organização do espaço e do tempo dentro do cenário


educacional podem estimular a investigação, incentivar o desenvolvimento das
capacidades de cada criança, ajudar a manter a concentração, fazê-la sentir-se parte
integrante do ambiente e dar-lhe uma sensação de bem-estar (GALARDINI;
GIOVANNINI, 2002, p. 118).

Logo, o próprio espaço educacional pode ser objeto de investigação e contribuir


para o desenvolvimento do processo de evolução cognitiva dos educandos, sobretudo nas
séries iniciais do Ensino Fundamental. Esse método implica na ressignificação dos ambientes,
sendo não somente “a escola”, mas um local repleto de desafios e que possibilita a
instrumentalização dos conhecimentos adquiridos.
Na medida do possível, e contemplando essa possibilidade de exploração do
espaço, o professor pode aprimorar suas aulas incluindo métodos e instrumentos
relativamente simples, que podem ser confeccionados pelos próprios alunos nas atividades
realizadas durante o ano, como:
• Instrumentos de medida: régua, fita métrica, transferidor, compasso, esquadro,
termômetro, balança, cronômetro etc.
• Quadros com “arte matemática”- usando fotos ou desenhos com padrões geométricos,
mosaicos, frisos etc.
• Livros (didáticos, paradidáticos, de História da Matemática, de problemas, de
curiosidades e literários).
• Blocos lógicos, material dourado, ábacos, tangram, sólidos geométricos.
• Calculadoras e recursos digitais eventualmente disponíveis.
• Mapas, globos terrestres, bússolas, guias de cidades.
• Cartazes, tabelas e gráficos.
• Geoplanos, dobraduras, figuras geométricas variadas.
• Murais com curiosidades, desafios, problemas (podem ser atualizados semanalmente).
• Banco de problemas para cada ano e/ou por assunto.

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• Jogos de tabuleiro, como damas, xadrez, ludo, dominó, além de bingos e jogos de
outros tipos- incluindo os inventados pelos alunos- para explorar conceitos
matemáticos.
• Oficinas de criação de figuras geométricas planas, de tangram.
Toda essa proposta deve ser considerada um meio para uma aprendizagem
significativa, e não um fim em si mesmo. Mais do que o cumprimento de um programa de
trabalho, é fundamental pensarmos no papel social da escola, de ser um ambiente que permita
o livre desenvolvimento, baseado em princípios democráticos e capaz de estimular análises
críticas e que desafiem nossos educandos.
Os resultados oriundos do processo de ensino aprendizagem da Matemática, bem
como trabalhos, provas, simulados, posturas em sala, são instrumentos de medição da
aprendizagem que revelam indícios de competências e habilidades adquiridas pelas crianças.
Cabe ao docente interpretar esses dados realizar uma reflexão acerca do trabalho
desenvolvido para manter ou rever e organizar/reorganizar a sua proposta de trabalho.
Nesse sentido, o erro deve ser interpretado como um caminho para a busca do
acerto e é através do diálogo que o professor descobrirá o que o aluno não interpreta ou
compreende ao longo das aulas. Dessa forma, será possível compreender as dificuldades
apresentadas, os fatores que dificultam o aprendizado e traçar estratégias compatíveis aos
problemas diagnosticados.

DESCRITORES DA AVALIAÇÃO DO SAEB– MATEMÁTICA 5º ANO

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um conjunto de avaliações


externas em larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica
brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante. O Saeb é uma das
principais ferramentas utilizadas pelo Ministério da Educação (MEC) para avaliar o
rendimento das escolas públicas de Ensino Fundamental em escala nacional. Além disso,
essa prova é parte integrante do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb),
devendo, dessa maneira, ter atenção especial de todos aqueles comprometidos com a
melhoria da qualidade da educação oferecida pela Prefeitura Municipal de Montes Claros,
por meio de sua Secretaria Municipal de Educação.
Visando contribuir para o trabalho docente ao longo dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, os descritores do Saeb foram relacionados ao conjunto de habilidades previstas
no Referencial Curricular que exigem a mesma competência do descritor. Dessa forma, o
professor perceberá mais facilmente que, ao utilizar os conteúdos e habilidades, ele já estará

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preparando os alunos para realização do Saeb. Vale destacar que os conteúdos e habilidades
apresentados vão além dos descritores, tendo em vista que o Referencial Curricular não está
pautado apenas nas avaliações externas, mas sim no pleno desenvolvimento dos alunos.
Ainda, o fato de os descritores já estarem relacionados a habilidades, nada impede o
professor de realizar um trabalho mais específico com um deles, quando julgar necessário.
São descritores da Prova Brasil para o 5º ano, subdivididos em quatro tópicos de
conteúdos:
Espaço e forma
D1 Identificar a localização e movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações
gráficas.
D2 Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando
figuras tridimensionais com suas planificações.
D3 Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de
lados, pelos tipos de ângulos.
D4 Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos,
concorrentes, perpendiculares).
D5 Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em
ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
Grandezas e medidas
D6 Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não.
D7 Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como
km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.
D8 Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
D9 Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da duração de um
evento ou acontecimento.
D10 Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro em
função de seus valores.
D11 Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em
malhas quadriculadas.
D12 Resolver problema envolvendo o cálculo ou a estimativa de áreas de figuras planas,
desenhadas em malhas quadriculadas.
Números e operações / Álgebra e funções
D13 Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como
agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
D14 Identificar a localização de números naturais na reta numérica.
D15 Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.
D16 Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.
D17 Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.
D18 Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.
D19 Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou
subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de
uma transformação (positiva ou negativa).
D20 Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação
ou divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade, configuração retangular e
combinatória.

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D21 Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.


D22 Identificar a localização de números racionais representados na forma decimal na reta
numérica.
D23 Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário
brasileiro.
D24 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
D25 Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal envolvendo diferentes
significados da adição ou subtração.
D26 Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).
Tratamento da informação
D27 Ler informações e dados apresentados em tabelas
D28 Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas).

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1º ANO
1º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Noção de Números Para o trabalho com essa habilidade podem ser utilizadas atividades genuínas de
contagem e com variedade de quantidades, sem limitações a números pequenos,
• Sequência numérica oral até além disso:
30. - Utilização de parlendas, poemas, filmes, brincadeiras diversas, recursos
• Quantificação. tecnológicos, livros infantis, entre outros recursos que fazem parte do
• Ordem crescente e cotidiano da criança;
(EF01MA01A) Utilizar decrescente. - contagem de diferentes objetos presentes na sala de aula ou trazidos para a
números naturais como sala de aula pelos alunos;
• Registros convencionais e
indicador de quantidade - utilização de códigos numéricos para identificar objetos na sala de aula ou
não convencionais(desenho,
ou de ordem em escola;
notação numérica).
diferentes situações - exploração do quadro numérico;
Contagem de rotina cotidianas. - utilização da História da Matemática como recurso. Mostrar como os
Função do número:
Ascendente e povos antigos contavam objetos no passado. Isto pode ser passado por meio
descendente. • Números que de contos/história, uso de fantoches e vídeos.
expressam contagem, - Diferentes portadores numéricos (jornais, revistas, filmes, panfletos,
usados para responder a cartazes, comércio etc.).
perguntas tais como: - Práticas distintas em função do significado numérico que se deseja explorar:
Quantos tem? Onde tem - Quantificação, utilização de jogos, coleção de objetos, exploração
mais? Quantos a mais? problemas de contagem de objetos do cotidiano, etc..
• Números que - Realização de contagem para responder a perguntas tais como "quantos tem
expressam ordem e que são ou onde há mais?".
úteis em situações em que é - Ideia de ordem – utilização de brincadeiras de tradição oral e situações
importante indicar primeiro, cotidianas, como tabelas de campeonatos esportivos.
segundo...,
Reconhecimento de Função do número: Práticas distintas em função do significado numérico que se deseja explorar:
números no (EF01MA01B) • números utilizados em contas, - sentido de código – exploração de documentos pessoais (cópias), códigos
contexto diário: Reconhecer situações RG, CPF, título de eleitor, código presentes em contas de água ou luz, código de barras presentes em embalagens
▪ indicação de em que os números não de barras e que expressam etc.
quantidades; indicam contagem nem códigos. Caso se explorem números que indiquem localização, a análise de endereços

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▪ indicação de ordem, mas sim código • Identificação de números em pode ser útil.
ordem ou indicação de identificação. diferentes contextos.
de código para a
organização de
informações.
(EF01MA02) Contar de Contagens de elementos: - Jogos, resolução de problemas numéricos cotidianos, brincadeiras de
maneira exata ou • Estimativas; tradição oral são contextos naturais para que a contagem ocorra.
aproximada, utilizando • Contagem um a um;
diferentes estratégias • Pareamente e outros - Realização de agrupamentos para contagem de quantidades a partir de
Quantificação de como o pareamento e agrupamentos; estratégias pessoais e/ou orientadas.
elementos de outros agrupamentos.
• Comparação.
uma coleção:
▪ estimativas, (EF01MA03) Estimar e • Relações entre duas ou mais - Nessa habilidade também se faz necessário as atividades numéricas
▪ contagem um a um, comparar quantidades de quantidades. genuínas (nas quais, de fato, faz sentido realizar uma comparação) em que
objetos de dois conjuntos as estratégias de comparação se desenvolvem.
pareamento ou • Igualdade e desigualdade.
(em torno de 30 - Estabelecimento de relações entre duas ou mais quantidades, expressando
outros agrupamentos e • Maior e menor.
elementos), por numericamente a diferença entre elas.
estimativa e/ou por • Ordem de grandeza do - Situações problematizadoras envolvendo coleções de objetos como:
correspondência (um a número que representa a figurinhas, bolinhas, canetinhas etc. e que nessas situações o aluno saiba a
um, dois a dois) para quantidade. quantidade atual de objetos de uma coleção em relação a análises
indicar “tem mais”, “tem • Antecessor e sucessor. anteriores.
menos” ou “tem a mesma • Estimativa. - Cuidar que a linguagem matemática seja utilizada, uma vez que termos
quantidade”. • Quantificação. como "a mais", "a menos", "igual", "diferente", “maior”, “menor”
• Agrupamentos. também são aprendizagens esperadas e só acontecerão se houver a
preocupação para que isso ocorra.
Leitura, escrita e Procedimentos de contagem:
comparação de (EF01MA04) Contar aSistema de Numeração Decimal - Separar o que será contado daquilo que não será contado.
números naturais quantidade de objetos de • Contagem oral e escrita até - Contar todos os objetos sem pular nenhum e sem contar um mesmo objeto
(até 30). coleções até 30 unidades e 30. duas vezes, associando cada objeto contado a um único número.
apresentar o resultado por • Algarismos.
- Identificar que o último número falado corresponde à quantidade total dos
Reta numérica registros verbais e • Zero (0) como representação
simbólicos, em situações numérica para a ausência de objetos contados e não o “nome” do último objeto contado.
de seu interesse, como quantidade. - Associar a cada objeto contado a um único elemento.
jogos, brincadeiras, • Sequências numéricas em - Exploração de diferentes formas de representação numérica: procedimentos
materiais da sala de aula, escalas ascendentes e pessoais de registro de quantidades.
entre outros. descendentes de 1 em 1, 2 em - Utilização de diferentes portadores numéricos: fitas métricas, calendário etc.
2, a partir de qualquer número - Utilização de álbuns de figurinhas, jogos locais ou tradicionais da infância,
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dado. como boliche, brincadeiras de perseguição com os registros de pontuações
• Escrita por extenso. que depois possam ser analisados, comparados e organizados em listas e
tabelas.
- Utilização de diferentes portadores de códigos: telefone, números de
calçados, CPF, placa de carro etc.
É importante o contato do aluno com a ideia de que, usando 10 algarismos (0,
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), é posível representar quantidades de diferentes magnitudes.
• Processos de contagem. - Sequência numérica - contar e localizar os números na reta numérica (se 20
(EF01MA05) • Sequência numérica. vem depois do 18, então 20 é maior que 18; ou, ainda, de 18 para 20 são 2,
Comparar • Antecessor e sucessor. então, 20 é maior que 18, ou é 2 a mais que 18).
números naturais de até
• Quantificação e - Utilização da reta numérica como estratégia para auxiliar na aprendizagem
duas ordens em
representação de conjuntos dos conceitos (depois de, maior que, menor que, etc.).
situações
cotidianas, com e de objetos com até 30 - Exploração da ideia de igualdade, por exemplo, com situações nas quais
sem suporte da reta elementos. seja necessário criar um conjunto em que o número de objetos seja maior
numérica. • Reta numérica. que, menor que ou igual ao número de objetos em um ou outro conjunto.
- Exploração da noção de par e ímpar a partir de jogos, brincadeiras e
• Noção de número par e
observações de partes ou memebros do corpo humano.
número ímpar. É importante acrescentar já no 1º ano a exploração a ideia de igualdade.
Fatos básicos da adição (EF01MA06A) Fatos básicos da adição
Os fatos básicos dizem respeito às relações estabelecidas entre números
Construir menores que 10. Ou seja, são os resultados das adições de dois números igual a
• Símbolos matemáticos
fatos básicos da adição. 18. Por exemplo:
convencionais da adição
(+ e =). - 9 + 9 = 18 é um fato básico de adição.
• Cálculos utilizando - Apresentação de situações-problema para a construção dos fatos básicos e
diferentes estratégias para o desenvolvimento de processos de cálculo mental.
como o uso de desenhos, - Utilização de jogos de dados para indicar a quantidade total ou a diferença
símbolos, contagem, de pontos em duas faces de dados sem contar um a um.
estimativas, decomposição - Resolução de problemas, conhecendo formas diversas de representação,
e composição de números. inclusive com a apresentação dos sinais de adição e igualdade, sem
(EF01MA06B) Utilizar exigência de que essa escrita seja a única forma de resolução de problemas
os fatos básicos da adição • Procedimentos pessoais de aditivos.
em procedimentos de cálculo mental. Não se espera a memorização de processos sem sentido, nem a obrigatoriedade
cálculo para resolver • Resolução de problemas. de o aluno usar sentenças matemáticas convencionais.
problemas.
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(EF01MAMOC01) Fatos básicos da - Os fatos básicos da subtração dizem respeito às relações básicas entre
Fatos básicos da Construir fatos básicos subtração. números menores que 10. Por exemplo:
subtração da subtração. • Símbolos matemáticos
- 19 - 9 = 9 é um fato básico da subtração.
convencionais (‒, =).
• Cálculos utilizando - Resolução de problemas, conhecendo formas diversas de representação,
diferentes estratégias como o inclusive com a apresentação dos sinais de subtração e igualdade, sem
uso de desenhos, símbolos, exigência de que essa escrita seja a única forma de resolução de problemas
contagem, esti- mativas,
com subtrações.
decomposição e composição
de números. Não se espera a memorização de processos sem sentido, nem a obrigatoriedade
de o aluno usar sentenças matemáticas convencionais.
(EF01MAMOC02) • Símbolos matemáticos
Utilizar os fatos básicos convencionais (+, ‒, =).
da subtração em • Exploração das regularidades
procedimentos de cálculo dos fatos básicos da adição e
da subtração observadas no
para resolver problemas.
quadro da tabuada.
• Procedimentos pessoais de
cálculo mental.
• Resolução de problemas.
• Atividades de memorização.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
• Padrão (forma, cor, tamanho A álgebra desenvolve o pensamento algébrico que permeia toda a Matemática e
(EF01MA09) Organizar
etc.) em um conjunto de é essencial torná-la útil na vida cotidiana.
e ordenar objetos
Padrões figurais objetos. - Observação de conjuntos de objetos do cotidiano.
familiares ou represen-
e • Agrupamento, classificação e
tações por figuras, por - Discussões acerca das percepções: oralmente, por escrito ou por desenho.
numéricos:investiga- ordenação de objetos de um
meio de atributos, tais conjunto. Criação (pelos alunos) de sequências utilizando objetos, figuras geométricas,
ção de regularidades ou
cores, etc., seguindo padrões observados.
padrões em sequências. como cor, forma e • Padrão observado na
medida. organização de sequências.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
• Localização de objetos e de - Apresentação de situações que os alunos deem e sigam instruções de direção
pessoas de acordo com sua

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(EF01MA11) Descrever posição relativa; para localizar objetos familiares.


Localização de obje-tos a localização de pessoas • Organização de objetos - Descrição das posições relativas de objetos ou pessoas usando linguagem
e de pessoas no espaço, e de objetos no espaço utilizando o conceito: em
posicional (por exemplo: acima, abaixo, na frente, atrás, dentro, fora, ao lado
utilizando diversos em relação à sua própria cima, embaixo, dentro e fora,
a partir de uma referência. de, entre, ao longo)
pontos de referência e posição, utilizando
vocabu-lário • Noções de lateralidade, de - Descrição das posições relativas dos objetos em mapas concretos criados em
termos como à direita, à
apropriado. direcionamento e de sentido, sala de aula. (Por exemplo: João está ali, à minha direita e Maria está atrás de
esquerda, em frente, utilizando termos como: em mim etc.).
atrás. frente, atrás, à direita... Interdisciplinar: Geografia (EF01GE09)
• Indicação de mudança de
direção e sentido (direita e
esquerda).
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Medidas de tempo: Marcadores temporais – advérbios de tempo: “à noite”, “à tarde”, “de
unidades de medida de • Linguagem matemática manhã”, “ontem”, “hoje”,”amanhã”, “daqui a pouco”, “dia”, “noite”, “antes”,
tempo, suas relações e o utilizada para a descrição “depois”.
uso do calendário. (primeiro levantei; depois, - Elaboração do conceito de tempo a partir da vivência de experiências em
arrumei-me; às sete saí para que se utilizem as estruturações temporais.
(EF01MA16) Relatar a escola...) - Análise de atividades que envolvam fatos e acontecimentos reais do dia.
em linguagem verbal ou • Sequência de fatos. - Observações e registros feitos no coletivo, com vivências relacionadas, a
não verbal sequência de • Relações de tempo de fatos e um período de aula, ou a descrição de acontecimentos da escola, etc..
acontecimentos relativos acontecimentos. - Observações e registros, feitas no coletivo, para períodos observados fora
a um dia, utilizando, • Registro por escrito de da escola.
quando possível, os sequência temporal ainda que - Pode-se ir de períodos curtos a períodos mais longos conforme a
horários dos eventos. seja utilizando esquemas e aprendizagem evolui.
desenhos. - O uso de marcadores temporais, tais como antes de, após isso, entre isso e
aquilo devem ser estimulados.
Interdisciplinar: Ciências (EF01CI05) Geografia (EF01GE05)
(EF01MA17) A compreensão do tempo é processual, não se limitando ao estudo do
Reconhecer e relacionar • Nome dos dias da semana. calendário ou à leitura de horas.
períodos do dia, dias da • Ontem, hoje, amanhã.
- Utilização de músicas, exploração de rotinas, brincadeiras de corda, uso de
semana e meses do ano, relógios digitais ou de ponteiros como aliados importantes na criação de
• Dia em que estamos. um contexto problematizador para o tempo.
utilizando calendário,
• Sequência dos dias da - Reflexão sobre a duração de diferentes eventos, estabelecendo

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quando necessário. semana, nomeando-os comparações.
corretamente. Duração de - Utilização de calendário para marcar a rotina escolar e as atividades
tempo da semana – 7 dias. realizadas.
Exploração individual dos elementos de um calendário com utilização de
calendários trazidos de casa pelos alunos.
(EF01MA15A) Unidades de medidas: Medir é fazer uma comparação entre grandezas de mesmo tipo. Medimos massa
Comparar Comprimento, capacidade e comparando com outra massa, comprimento com outro comprimento e assim
Medidas de comprimentos, massa. por diante.
capacidades ou massas, • Estimativas e medidas de
comprimento, massa e - Identificação do que pode ser medido.
capacidade: comprimento, massa e - Resolução de problemas relacionados às medidas.
utilizando termos como - Práticas de medição - medir comprimentos usando palitos de picolé ou
comparações e capacidade, usando unidades
mais alto, mais baixo, de medidas não partes do corpo; medir a capacidade de determinado recipiente usando
unidades de medida não
convencionais. mais comprido, mais padronizadas: palmos, copinhos ou utensílios das próprias crianças; etc..
curto, mais grosso, mais passos, copos d’água, entre - Comparação de forma perceptiva, visual e tátil atributos dos objetos
fino, mais largo, mais outros. segundo seus tamanhos, espessura, comprimento.
pesado, mais leve, cabe • Noções de medidas de - Ordenar pessoas ou objetos de acordo com critério estabelecido.
mais, cabe menos, entre comprimento, massa e - Classificação de produtos que são comercializados por sua massa,
outros. capacidade. comprimento e/ou capacidade.
• Comparação: mais leve, mais Merece destaque o fato de que, nessa fase, as medições sejam feitas por meio de
pesado, mais curto, mais comparações que não envolvam ainda as unidades de medidas convencionais.
comprido, mais largo, mais
estreito...
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
O início da proposta de trabalho com probabilidade está centrado no
(EF01MA20) • Possibilidade de algo desenvolvimento da noção de aleatoriedade, de modo que os alunos
Noção de acaso. Classificar eventos acontecer ou não, utilizando compreendam a existência de eventos certos, outros prováveis ou improváveis e
envolvendo o acaso, tais termos probabilísticos como também os impossíveis.
como “acontecerá com provável, improvável, muito - Realização de experiências iniciais informais que tenham como objetivo
ou pouco provável. responder questões acerca da chance de ocorrer determinado
certeza”, “talvez
• Probabilidade de realização acontecimento, recorrendo a expressões como, mais provável ou menos
aconteça” e “é provável.
de um evento usando
impossível acontecer”, palavras como certo, possível - Promoção de atividades que possibilitem a compreensão de que nem todos
em situações do e impossível. os fenômenos são determinísticos, ou seja, que o acaso tem um papel
cotidiano. importante em muitas situações.

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- Experimentações com dados, lançamento de moeda ou situações tais como
"tem um cachorro na minha casa, o que é provável que ele faça? O que é
impossível que ele faça? O que é certo que ele faça?"
- Sorteios, rifas, bingos etc..
Levantamento e discussão de hipóteses sugeridas pelos alunos e análise de cada
uma.

2º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Noção de Números - Para o trabalho com essa habilidade podem ser utilizadas atividades
• Sequência numérica oral até genuínas de contagem e com variedade de quantidades, sem limitações a
(EF01MA01A) Utilizar
50. números pequenos, além disso:
números naturais como
indicador de quantidade • Quantificação. - utilização de parlendas, poemas, filmes, brincadeiras diversas, recursos
ou de ordem em • Ordem crescente e decrescente. tecnológicos, livros infantis, entre outros recursos que fazem parte do
• Registros convencionais dos cotidiano da criança;
Contagem de rotina: diferentes situações
cotidianas. números até 50. - contagem de diferentes objetos presentes na sala de aula ou trazidos para a
Ascendente e sala de aula pelos alunos;
descendente. • Números ordinais até o 10º.
- formulação de hipóteses sobre a leitura e escrita dos números;
- utilização de códigos numéricos para identificar objetos na sala de aula ou
escola;
- exploração de textos que apresentem numerações até 50.
Função do número: - Diferentes portadores numéricos jornais, revistas, filmes, panfletos,
Reconhecimento de (EF01MA01B) • Números que expressam cartazes, comércio, etc.).
números no contexto Reconhecer situações em contagem, usados para - Práticas distintas em função do significado numérico que se deseja explorar:
diário: que os números não responder a perguntas tais a quantificação: utilização de jogos, coleção de objetos, exploração
▪ indicação de indicam contagem nem como: Quantos tem? Onde problemas de contagem de objetos do cotidiano, etc..
quantidades; ordem, mas sim código de tem mais? Quantos a mais? - Realização de contagem para responder a perguntas tais como "quantos tem
▪ indicaçõ de ordem; identificação, ordenar e • Número que expressam ordem ou onde há mais?".
▪ ou indicação de codificar. e que são úteis em situações - Ideia de ordem: utilização de textos qu apresentem números ordinais (até o
código para a em que é importante indicar 10ª) e sua importância nestes contextos.
organização de primeiro, segundo, terceiro; - Sentido de código: exploração de documentos pessoais (cópias), códigos
informações. • números utilizados em contas, presentes em contas de água ou luz, código de barras presentes em
RG, CPF, título de leitor, embalagens etc.
código de barras e que

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expressam códigos. Caso se explorem números que indiquem localização, a análise de endereços
• Números em diferentes pode ser útil.
contextos e em suas diferentes
funções.
(EF01MA02) Contar de Contagens: - Jogos, resolução de problemas numéricos cotidianos, brincadeiras de tradição
maneira exata ou • distribuição de objetos e, oral são contextos naturais para que a contagem ocorra.
aproximada, utilizando estimativa e comparaçãode - Realização de agrupamentos para contagem de quantidades a partir de
diferentes estratégias quantidades. estratégias pessoais e/ou orientadas.
como o pareamento e • Estratégias de contagem - Contagem de diferentes situações numéricas, comparando suas quantidades,
outros agrupamentos. como o pareamento e outros identificando o maior e o menor valor.
agrupamentos. Resolução de situações-problema que envolvam números ordinais, de maneira
• Quantificação. informal.
Quantificação de • Posição ordinal de um
elementos de uma elemento em uma sequência
coleção: até o 10º.
▪ estimativas, (EF01MA03) Estimar e • Relações entre duas ou mais - Nessa habilidade também se faz necessário as atividades numéricas
▪ contagem um a um, comparar quantidades de quantidades. genuínas (nas quais, de fato, faz sentido realizar uma comparação) em
pareamento ou outros objetos de dois conjuntos que as estratégias de comparação se desenvolvem e o mesmo vale para a
agrupamentos e • Igualdade e desigualdade. estimativa.
(em torno de 50
comparação. elementos), por • Maior e menor número. - Estabelecer relações entre duas ou mais quantidades, expressando
estimativa e/ou por • Ordem de grandeza do numericamente a diferença entre elas.
correspondência (um a número que representa a - Quantificar de coleções numerosas em contextos e materiais diversos,
quantidade. recorrendo aos agrupamentos de 10 em 10, compreendendo que o 2 está
um, dois a dois) para
• Antecessor e sucessor. incluído no 5, o 5 no 10 etc..
indicar “tem mais”, “tem
- Apresentar situações problematizadoras envolvendo coleções de objetos
menos” ou “tem a mesma • Estimativa. como: figurinhas, bolinhas, canetinhas etc. e que nessas situações o aluno
quantidade”. • Quantificação. deve saber a quantidade atual de objetos de uma coleção em relação a
• Agrupamentos. análises anteriores.
- Cuidar que a linguagem matemática seja utilizada, uma vez que termos
como "a mais", "a menos", "igual", "diferente", “maior”, “menor” também
são aprendizagens esperadas e só acontecerão se houver a preocupação para
que isso ocorra.
(EF01MA04) Contar a Sistema de Numeração Decimal Procedimentos de contagem:
quantidade de objetos de • Contagem oral e escrita até - Separar o que será contado daquilo que não será contado.
coleções até 50 unidades 50. - Contar todos os objetos sem pular nenhum e sem contar um mesmo objeto
e apresentar o resultado • Algarismos. duas vezes, associando cada objeto contado um único número.

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por registros verbais e • Zero (0) como representação - Identificar que o último número falado corresponde à quantidade total dos
simbólicos, em situações numérica para a ausência de objetos contados e não o “nome” do último objeto contado.
Leitura, escrita e de seu interesse, como quantidade. - Associar a cada objeto contado a um único elemento.
comparação de números
jogos, brincadeiras, • Sequências numéricas em - Elaborar reta numérica coletivamente. Exemplo: fita métrica.
naturais (até 50). escalas ascendentes e - Exploração de diferentes formas de representação numérica: procedimentos
materiais da sala de aula,
descendentes de 3 em 3, 4 em pessoais de registro de quantidades.
entre outros. - Utilização de diferentes portadores numéricos: fitas métricas, calendário
Reta numérica. 4, a partir de qualquer número
dado. etc..
• Escrita por extenso. - Utilização de álbuns de figurinhas, jogos locais ou tradicionais da infância,
• Reta numérica. como boliche, brincadeiras de perseguição com os registros de pontuações
• Agrupamentos na base 10: que depois possam ser analisados, comparados e organizados em listas e
dezena. tabelas.
- Utilização de diferentes portadores de códigos: telefone, números de
calçados, CPF, placa de carro etc.
É importante o contato do aluno com a ideia de que, usando 10 algarismos
(0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), é possível representar quantidades de diferentes
magnitudes.
(EF01MA05) Comparar • Processos de contagem. - Sequência numérica - contar e localizar os números na reta numérica (se 30
números naturais de até • Sequência numérica. vem depois do 29, então 30 é maior que 29; ou, ainda, de 29 para 30
duas ordens em • Antecessor e sucessor. falta 1, então, 30 é maior que 29, ou é 1 a mais que 29).
- Utilização da reta numérica como estratégia para auxiliar na aprendizagem
situações cotidianas, com • Quantificação e representação dos conceitos (depois de, maior que, menor que, etc.).
e sem o suporte da reta de conjuntos de objetos com até
numérica. - Sugestão: utilizar “fio de contas”.
50 elementos.
- Exploração da ideia de igualdade, por exemplo, com situações nas quais
• Reta numérica. seja necessário criar um conjunto em que o número de objetos seja maior
• Número par ou ímpar. que, menor que ou igual ao número de objetos em um ou outro conjunto.
❖ É importante acrescentar já no 1º ano a exploração a ideia de igualdade.
❖ Exploração de números pares ou ímpares em uma reta numérica, quadros
numéricos, etc.
(EF01MA06A) Fatos básicos da adição Os fatos básicos dizem respeito às relações estabelecidas entre números menores
Construir fatos básicos • Símbolos matemáticos que 10. Ou seja, são os resultados das adições de dois números igual a 18. Por
da adição. convencionais da adição (+ e exemplo:
=). - 9 + 9 = 18 é um fato básico de adição.
• Cálculos utilizando diferentes - Apresentação de situações-problema para a construção dos fatos básicos e
Fatos básicos da adição estratégias como o uso de para o desenvolvimento de processos de cálculo mental.
desenhos, símbolos, - Utilização de jogos de dados para indicar a quantidade total ou a diferença
contagem, estimativas, de pontos em duas faces de dados sem contar um a um.

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decomposição e composição - Resolução de problemas, conhecendo formas diversas de representação,
de números. inclusive com a apresentação dos sinais de adição e igualdade, sem
(EF01MA06B) Utilizar • Procedimentos pessoais de exigência de que essa escrita seja a única forma de resolução de problemas
os fatos básicos da adição cálculo mental. aditivos.
em procedimentos de • Não se espera a memorização de processos sem sentido, nem a obrigatoriedade
Resolução de problemas.
cálculo para resolver de o aluno usar sentenças matemáticas convencionais.
problemas.
Os fatos básicos da subtração dizem respeito às relações básicas entre números
Fatos básicos da subtração. menores que 10. Por exemplo: 19 - 9 = 9 é um fato básico da subtração.
Fatos básicos da (EF01MAMOC01) • Símbolos matemáticos - Resolução de problemas, conhecendo formas diversas de representação,
subtração Construir fatos básicos convencionais (‒, =). inclusive com a apresentação dos sinais de subtração e igualdade, sem
da subtração. • Cálculos utilizando diferentes exigência de que essa escrita seja a única forma de resolução de problemas
estratégias como o uso de com subtrações.
desenhos, símbolos, Não se espera a memorização de processos sem sentido, nem a obrigatoriedade
contagem, estimativas, de o aluno usar sentenças matemáticas convencionais.
decomposição e composição
de números.
(EF01MAMOC02) • Símbolos matemáticos
Utilizar os fatos básicos convencionais (+, ‒, =).
da subtração em • Exploração das regularidades
procedimentos de cálculo dos fatos básicos da adição e
para resolver problemas. da subtração observadas no
quadro da tabuada.
• Procedimentos pessoais de
cálculo mental.
• Resolução de problemas.
• Atividades de memorização.
(EF01MA08) Resolver e • Resolução e elaboração de - Resolução e elaboração de problemas por meio de diferentes processos
elaborar problemas de problemas de adição e representando, primeiro, com suas próprias palavras e com símbolos
Problemas adição e de subtração, subtração com as ideias de: pessoais (materiais, corpo, desenho).
envolvendo diferentes envolvendo números de juntar, acrescentar, separar, - Utilização de recursos lúdicos como: jogo da memória e dominó das
significados da adição e até dois algarismos, com retirar. operações.
da subtração (juntar, os significados de juntar, • Registros pessoais de - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
acrescentar, separar, resolução de problemas, sem - Escrita de registros diversos como parte do processo de construção da
acrescentar, separar e
retirar) a obrigatoriedade da notação linguagem matemática, da ampliação do raciocínio e da capacidade de
retirar, com o suporte de
formal. argumentação.
imagens e/ou material

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manipulável, utilizando • Resolução e elaboração de
estratégias e formas de problemas com o suporte de
registro pessoais. imagens ou materiais
manipuláveis.
Composição e (EF01MA07) Compor e • Sequência numérica escrita e Apresentação de situações-problema que permitam aos alunos pensarem em
decomposição de decompor número de até falada com números maiores formas de compor e decompor números.
números naturais. duas ordens, por meio de do que 10. Ex.: Em uma situação em que tenham, por exemplo, 12 bolas coloridas, é
diferentes adições, com o • Composição e decomposição possível perguntar de quantas formas diferentes essas bolas podem ser separadas
suporte de material dos números em parcelas. em dois, três ou quatro grupos com qualquer quantidade de bolas e depois
manipulável, registrar numericamente as decomposições.
contribuindo para a - O número 20 pode ser representado como 10 + 10, 15 + 5 ou 5 + 5 + 5 + 5.
compreensão de - Uso da fichas sobrepostas na composição dos números.
características do sistema - Utilização de jogos tais como pega varetas, a decomposição é um recurso
de numeração decimal e o útil para contar os pontos das varetas ganhas.
desenvolvimento de - Promoção de diálogo a respeito das muitas formas de fazer e representar os
estratégias de cálculo. cálculos necessários para resolver um problema.
Compor e decompor números não significa ainda a sistematização de unidades
e dezenas pelos alunos (quadro posicional), mas sim que eles percebam que um
número de até dois algarismos pode ser representado por uma escrita aditiva, ou
seja, o aluno deve compreender o conceito de dezena.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
HABILIDADES CONTEÚDOS
CONHECIMENTO
(EF01MA09) • Padrão (forma, cor, tamanho A álgebra desenvolve o pensamento algébrico que permeia toda a
Padrões figurais e Organizar e ordenar etc.) em um conjunto de objetos. Matemática e é essencial torná-la útil na vida cotidiana.
numéricos: objetos familiares ou • Agrupamento, classificação e - Observação de conjuntos de objetos do cotidiano.
investigação de representações por ordenação de objetos de um - Discussões acerca das percepções: oralmente, por escrito ou por desenho.
regularidades ou figuras, por meio de conjunto. Criação (pelos alunos) de sequências utilizando objetos, figuras geométricas,
atributos, tais como cor, • Padrão observado na cores, etc., ampliando o grau de dificuldade.
padrões em sequências.
forma e medida. organização de sequências.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
490
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(EF01MA11) • Noções de lateralidade, de - Apresentação de situações que os alunos deem e sigam instruções de
Descrever a localização direcionamento e de sentido. direção para localizar objetos em diversos espoaços.
Localização de objetos de pessoas e de objetos • Termos utilizados para a - Descrição das posições relativas de objetos ou pessoas usando
e de pessoas no espaço, no espaço em relação à localização como: em frente, linguagem posicional (por exemplo: acima, abaixo, na frente, atrás,
utilizando diversos sua própria posição, atrás, à direita, à esquerda, dentro, fora, ao lado de, entre, ao longo), em diferentes textos.
pontos de referência e utilizando termos como à mais perto, mais longe, entre. - Descrição das posições relativas dos objetos em mapas concretos criados
vocabulário apropriado. direita, à esquerda, em em sala de aula. (Por exemplo: João está ali, à minha direita e Maria está
frente, atrás. atrás de mim etc.).
Interdisciplinar: Geografia(EF01GE09)
(EF01MA12) Descrever Identificação e representação de
a localização de pessoas pessoa ou objeto a partir da
e de objetos no espaço observação de frente, de cima e de
segundo um dado ponto lado (vista superior, lateral e
de referência, frontal).
compreendendo que,
para a utilização de
termos que se referem à
posição, como direita,
esquerda, em cima, em
baixo, é necessário
explicitar-se o
referencial.
Figuras geométricas (EF01MA13) Reconhecimento da relação de • Observação do mundo ao redor identificando a representação das
espaciais: Relacionar figuras figuras geométricas espaciais (cones, figuras tridimensionais em construções, na natureza e na arte.
reconhecimento e geométricas espaciais cilindros, esferas e blocos • Coleta de materiais do cotidiano para estudo, tais como: caixas de
relações com objetos (cones, cilindros, esferas retangulares) a objetos do mundo sapato, bola de futebol, casca de sorvete etc..
familiares do mundo e blocos retangulares) a físico. • Construção das figuras geométricas espaciais com uso de sucatas ou
físico. objetos familiares do Figuras geométricas espaciais: Cubo, materiais concretos: palitos de churrasco, canudinhos, massa de
mundo físico. o cilindro, a esfera e o bloco modelar ou argila etc..
retangular: • Comparação de características comuns e não comuns entre os
• Identificação, representação, objetos, usando, para isso, uma linguagem ainda informal e baseada
descrição/características; na visualização destes — por exemplo, o cubo tem “pontas” e a
• Nome das figuras. esfera não, ou a esfera parece uma bola e o cubo, um dado.
• Características que as figuras • Representação das figuras através de desenhos, mesmo que pouco
apresentam em especial no precisos.
que diz respeito a ter ou não • Registro das observações em listas coletivas para o desenvolvimento
491
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faces e vértices e ser ou não dos processos de comunicação matemática que compõem o
redondas. letramento matemático.
• Semelhanças e diferenças das
figuras entre si. Interdisciplinar: Arte (EF15AR02)
• Vocabulário geométrico
próprio.
• Classificação das figuras
Geométricas espaciais em
objetos que rolam e não rolam.
• Características das faces do
cubo e bloco retangular:
semelhanças e difernças entre si;
• Formas planas (quadrado,
círculo e retângulo) na faces do
cubo, bloco retangular e base do
cilíndro.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
• Linguagem matemática utilizada Marcadores temporais – advérbios de tempo: “à noite”, “à tarde”, “de
(EF01MA16) Relatar em para a descrição (primeiro manhã”, “ontem”, “hoje”,”amanhã”, “daqui a pouco”, “dia”,
linguagem verbal ou não levantei; depois, arrumei-me; às “noite”, “antes”, “depois”.
Medidas de tempo: verbal sequência de sete saí para a escola...) - Elaboração do conceito de tempo a partir da vivência de experiências em
acontecimentos relativos a
unidades de medida • Sequência de fatos. que se utilizem as estruturações temporais.
um dia, utilizando,
os • Relações de tempo de fatos e
de tempo, suas - Análise de atividades que envolvam fatos e acontecimentos reais do dia.
relações e o uso do quando possível, - Observações e registros feitos no coletivo, com vivências relacionadas, a
horários dos eventos. acontecimentos.
calendário. um período de aula, ou a descrição de acontecimentos da escola, etc..
• Registro por escrito de - Observações e registros, feitas no coletivo, para períodos observados fora
sequência temporal ainda que da escola.
seja utilizando esquemas e ❖ Pode-se ir de períodos curtos a períodos mais longos conforme a
desenhos. aprendizagem evolui.
❖ O uso de marcadores temporais, tais como antes de, após isso, entre isso e
aquilo devem ser estimulados.
Interdisciplinar: Geografia (EF01GE05), Ciências (EF01CI05)
• Nome dos dias da semana. A compreensão do tempo é processual, não se limitando ao estudo do
(EF01MA17)
• Ontem, hoje, amanhã. calendário ou à leitura de horas.

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Reconhecer e relacionar • Dia em que estamos. - Utilização de músicas, exploração de rotinas, brincadeiras de corda, uso
períodos do dia, dias da • Sequência dos dias da semana, de relógios digitais ou de ponteiros como aliados importantes na criação
semana e meses do ano, de um contexto problematizador para o tempo.
nomeando-os corretamente.
utilizando calendário, - Reflexão sobre a duração de diferentes eventos, estabelecendo
quando necessário. • Duração de tempo da semana – 7 comparações.
dias. - Utilização de calendário para marcar a rotina escolar e as atividades
• Meses do ano. realizadas.
- Exploração individual dos elementos de um calendário com utilização de
calendários trazidos de casa pelos alunos.
Exploração dos meses do ano.
(EF01MA18) • Calendário: utilização para fazer - Utilização do calendário diariamente, para analisar o mês atual, o mês que
Produzir a escrita de marcações temporais. veio antes, o que virá depois.
uma data, apresentando o • Notações específicas de marcação - Criação de um ambiente em sala em que haja estímulo para marcações
dia, o mês e o ano e de datas. temporais.
indicar o dia da semana • Dia, mês e ano. - Investigação de situações nas quais a marcação de datas seja importante
de uma data, consultando (eventos escolares, aniversários, nascimento, feriados etc.).
calendários. Notações específicas de marcação de datas (por exemplo, 2/3/2018),
entendendo o que cada elemento gráfico dessa notação representa (dia, mês e
ano).
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
• Leitura, compreensão, - Análises de gráficos e tabelas simples coletivamente para a compreensão
interpretação em tabelas do que, como e para que analisam.
simples. - Pesquisa e recorte em jornais e revistas que apresentam dados organizados
(EF01MA21) Ler dados • Leitura, compreensão e em tabelas e gráficos simples.
Leitura de tabelas e de expressos em tabelas e interpretação de dados em - Identificação dos dados presentes nas tabelas ou gráficos identificando
gráficos de colunas em gráficos de colunas gráficos de colunas simples (qual foi o preferido, qual o menos preferido etc.) e outras que relacionem
simples. simples. reprsentados com desenhos ou dados (quantas pessoas a mais preferem x do que y).
imagens de pictórios - Identificação das questões numéricas (comparar quantidades, calcular
(pictogramas). somas e diferenças a partir do gráfico ou imagens de pictórios
• Gráficos e tabelas e os (pictograma) etc.).
elementos que os constituem. A utilização de gráficos e tabelas com dados de mídia social também são
• Leitura e interpretação de tabelas importantes para dar aos alunos a visão de que esse tipo de texto aparece
e gráficos de coluna simples. muito fora da aula de matemática.

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3º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
HABILIDADES CONTEÚDOS
CONHECIMENTO
• Relações entre duas ou mais Nessa habilidade também se faz necessário as atividades numéricas
Quantificação de (EF01MA03) Estimar e genuínas (nas quais, de fato, faz sentido realizar uma comparação) em que
quantidades.
comparar quantidades
elementos de uma
de objetos de dois • Igualdade e desigualdade. as estratégias de comparação se desenvolvem e o mesmo vale para a
coleção: • Maior e menor número. estimativa.
conjuntos (em torno de - Estabelecer relações entre duas ou mais quantidades, expressando
estimativas, contagem
70 elementos), por • Ordem de grandeza do número numericamente a diferença entre elas.
um a um, que representa a quantidade.
estimativa e/ou por - Quantificar coleções numerosas em contextos e materiais diversos,
pareamento ou correspondência (um a • Antecessor e sucessor. recorrendo aos agrupamentos de 10 em 10, compreendendo que o 2 está
outros agrupamentos um, dois a dois) para • Estimativa. incluído no 5, o 5 no 10 etc..
e comparação. indicar “tem mais”, “tem • Quantificação. - Apresentar situações problematizadoras envolvendo coleções de objetos
menos” ou “tem a
• Agrupamentos. como: figurinhas, bolinhas, canetinhas etc. e que nessas situações o aluno
mesma quantidade”. deve saber a quantidade atual de objetos de uma coleção em relação a
análises anteriores.
Cuidar que a linguagem matemática seja utilizada, uma vez que termos
como "a mais", "a menos", "igual", "diferente", “maior”, “menor” também
são aprendizagens esperadas e só acontecerão se houver a preocupação para
que isso ocorra.
Sistema de Numeração Decimal Procedimentos de contagem:
(EF01MA04) Contar a
• Contagem oral e escrita até 70. - Separar o que será contado daquilo que não será contado.
quantidade de objetos de
• Algarismos. - Contar todos os objetos sem pular nenhum e sem contar um mesmo
coleções até 70 unidades
e apresentar o resultado • Zero (0) como representação objeto duas vezes, associando cada objeto contado um único número.
numérica para a ausência de - Identificar que o último número falado corresponde à quantidade total
por registros verbais e dos objetos contados e não o “nome” do último objeto contado.
simbólicos, em situações quantidade.
de seu interesse, como • Sequências numéricas em - Associar a cada objeto contado a um único elemento.
escalas ascendentes e - Exploração de diferentes formas de representação numérica:
jogos, brincadeiras, procedimentos pessoais de registro de quantidades.
materiais da sala de aula, descendentes de 5 em 5, 6 em 6,
7 em 7, a partir de qualquer - Utilização de diferentes portadores numéricos: fitas métricas, calendário
entre outros. etc.
número dado.
• Escrita por extenso. - Utilização de álbuns de figurinhas, jogos locais ou tradicionais da
• Reta numérica infância, como boliche, brincadeiras de perseguição com os registros de
• Representação de quantidades pontuações que depois possam ser analisados, comparados e
organizados em listas e tabelas.
494
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Leitura, escrita e em retas numeradas (escalas de - Utilização de diferentes portadores de códigos: telefone, números de
comparação de números 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5, 7 em 7, calçados, CPF, placa de carro etc.
naturais (até 70). 10 em 10,...). É importante o contato do aluno com a ideia de que, usando 10 algarismos (0,
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), é possível representar quantidades de diferentes
magnitudes.
Reta numérica.
(EF01MAMOC03) Sistema de Numeração Decimal Agrupamentos de 10 em 10, compreendendo que o 10 está incluído no 20, o
Compreender, • Agrupamentos de base 10. 20 no 30 etc..
conceituar, identificar e • Unidade e dezena.
representar a dezena. • Leitura e escrita de números com Realizar agrupamentos de dez utilizando diferentes
dezenas exatas, com algarismos e estratégias de contagem.
por extenso.
• Processos de contagem. - Sequência numérica - contar e localizar os números na reta numérica (se
(EF01MA05) Comparar • Antecessor e sucessor. 70 vem depois do 68, então 7 0 é maior que 68; ou, ainda, de 6 8
números naturais de até • Sequência numérica. para 70 são 2, então, 70 é maior que 68, ou é 2 a mais que 68).
- Utilização da reta numérica como estratégia para auxiliar na
duas ordens em situações • Quantificação e representação de
cotidianas, com e sem aprendizagem dos conceitos (depois de, maior que, menor que, etc.).
conjuntos de objetos com até 70
- Exploração da ideia de igualdade, por exemplo, com situações nas quais
suporte da reta numérica. elementos.
seja necessário criar um conjunto em que o número de objetos seja maior
• Reta numérica. que, menor que ou igual ao número de objetos em um ou outro conjunto.
• Números pares e ímpares. ❖ É importante acrescentar já no 1º ano a exploração a ideia de igualdade.
Identificar e explorar os números pares e ímpares na reta numérica ou no
quadro de números.
(EF01MAMOC04) • Símbolos matemáticos Os fatos básicos dizem respeito às relações básicas entre números menores
Utilizar os fatos básicos convencionais (+,‒ e =). que 10. Ou seja, é um fato básico:
da adição e da subtração • Exploração das regularidades dos ‣ na adição: 9 + 9 = 18
em procedimentos de fatos básicos da adição e ‣ na subtração: 18 – 9 = 9
Fatos básicos da cálculo para resolver subtração observadas no quadro - Utilização da reta numérica para compreender e realizar os fatos da adição
adição e da subtração da tabuada. e subtração;
problemas.
• Procedimentos pessoais de - Utilização de materias concretos para desenvolver o conceito de adição
cálculo mental. paralelamente ao conceito de subração, verificando, na prática, que adição
• Resolução de problemas. e subtração são operações inversas;
- Resolução de problemas, conhecendo formas diversas de representação,
• Atividades de memorização da inclusive com a apresentação dos sinais de adição, subtração e
adição. igualdade, sem exigência de que essa escrita seja a única forma de
resolução de problemas aditivos.
Não se espera a memorização de processos sem sentido, nem a

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obrigatoriedade de o aluno usar sentenças matemáticas convencionais.
(EF01MA08) Resolver e • Resolução e elaboração de - Resolução e elaboração de problemas por meio de diferentes processos
Problemas envolvendo elaborar problemas de problemas de adição e subtração representando, primeiro, com suas próprias palavras e com símbolos
diferentes significados adição e de subtração, com as ideias de: juntar, pessoais (materiais, corpo, desenho).
da adição e da envolvendo números de acrescentar, separar, retirar. - Utilização de materiais de contagens;
subtração (juntar, até dois algarismos, com • Resolução de problemas com o - Utilização de recursos lúdicos como: jogo da memória e dominó das
acrescentar, separar, os significados de juntar, suporte de imagens ou materiais operações.
retirar) acrescentar, separar e manipuláveis. - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
retirar, com o suporte de - Registros pessoais de resolução de problemas, sem a obrigatoriedade da
imagens e/ou material notação formal.
manipulável, utilizando - Escrita de registros diversos como parte do processo de
estratégias e formas de construção da linguagem matemática, da ampliação do
registro pessoais. raciocínio e da capacidade de argumentação.
- Vivenciar experiências oncretas envolvendo as ideias da adição (juntar,
acrescentar) e da subtração (separar, retirar).
- Elaboração de problemas coletivamente ou em pequens grupos.
Não há necessidade do uso de sentenças no 1º ano.
(EF01MAMOC04) • Resolução de problemas com o - Utilização de múltipla atiidades com material concreto para contrução
Problemas envolvendo Resolver problemas suporte de imagens ou materiais da ideia de multiplicação e divisão;
ideia de Multiplicação envolvendo ideia de manipuláveis. - Apresentação de variedade de problemas em diversos contextos.
(adição de parcelas Multiplicação (por 2, 3, • Ideia de multiplicação (adição de - Resolução de problemas por meio de diferentes processos representando,
iguais) e ideia de 4, 5) com a ideia de parcelas iguais) primeiro, com suas próprias palavras e com símbolos pessoais
Divisão (ideia de adição de parcelas iguais) • Ideia de divisão (Ideia de (materiais, corpo, desenho) e utilização de recursos lúdicos.
repartir) e ideia de Divisão (ideia repartir). - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
de repartir) com o Registros diversos como parte do processo de construção da linguagem
suporte de imagens e/ou matemática, da ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação e
material manipulável, reflexão sobre a repetição (ideia da multiplicação) e distribuição (ideia da
utilizando estratégias e divisão).
formas de registros
pessoais.
• Sequência numérica escrita e Apresentação de situações-problema que permitam aos alunos pensarem em
(EF01MA07) Compor e falada. formas de compor e decompor números.
decompor número de até Ex.: Em uma situação em que tenham, por exemplo, 90 palitos coloridos, é
duas ordens, por meio de • Composição e decomposição dos possível perguntar de quantas formas diferentes esses palitos podem ser
diferentes adições, com o números em parcelas. separados em dois, três ou quatro grupos com qualquer quantidade de palitos
suporte de material e depois registrar numericamente as decomposições.
Composição e manipulável, - O número 80 pode ser representado como 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 15 +
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decomposição de contribuindo para a 15 ou 20 + 20 + 20 + 20, entre outras possbilidades.
números naturais. compreensão de - Uso da fichas sobrepostas na composição dos números.
características do - Promoção de diálogo a respeito das muitas formas de fazer e
sistema de numeração representar os cálculos necessários para resolver um problema.
decimal e o - Composição e decomposição de valores utilizando cédulas e moedas do
desenvolvimento de Sistema Monetário Brasileiro.
estratégias de cálculo. Compor e decompor números não significa ainda a sistematização de
unidades e dezenas pelos alunos (quadro posicional), mas sim que eles
percebam que um número de até dois algarismos pode ser representado por
uma escrita aditiva, ou seja, o aluno deve compreender o conceito de dezena.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF01MA10) • Sequências numéricas ou - Identificação de regularidades observadas em padrões.
Sequências recursivas: Descrever, após o geométricas. - Identificação do termo seguinte em uma sequência.
observação de regras reconhecimento e a • Padrão de sequência com - Exploração do quadro numérico.
usadas utilizadas em explicitação de um números naturais, objetos ou - Sequências com números naturais e outros.
padrão (ou regularidade), figuras diversas. - Regularidades do quadro da tabuada da adição e subtração.
seriações numéricas
(mais 1, mais 2, menos
os elementos ausentes em • Regularidades nas sequências.
sequências recursivas de • Atributos e regras de
1, menos 2, por números naturais, objetos • formação de sequência de
exemplo). ou figuras. números naturais, objetos ou
figuras.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF01MA12) Descrever a Termos e expressões que denotam - Promoção de experiências reais de localização, se colocar em locais e
localização de pessoas e localização (longe, em cima, realizar trajetos que depois irão descrever ou representar.
de objetos no espaço embaixo, ao lado, entre, à direita, à - Observação de um objeto em algum lugar do espaço em que se vive para,
segundo um dado ponto de esquerda, mais perto de, mais longe então, descrever sua localização segundo um ponto de referência.
Localização de objetos referência, de, o primeiro, o último, em frente, Exemplo: Localização de objeto ou pessoa a partir de um referencial (João é
e de pessoas no espaço, compreendendo que, para atrás, dentro, fora). o que está mais perto da porta).
utilizando diversos a utilização de termos que A descrição pode ser realizada com palavras, esboços, desenhos ou uma
pontos de referência e se referem à posição, combinação de duas ou mais formas.
Pontos de referência.
vocabulárioapropriado como direita, esquerda,
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em cima, em baixo, é
Interdisciplinar: Geografia (EF01GE09)
necessário explicitar-se o
referencial.
Reconhecimento da relação de - Observação do mundo ao redor identificando a representação das figuras
(EF01MA13) figuras geométricas espaciais (cones, tridimensionais em construções, na natureza e na arte.
Relacionar figuras cilindros, esferas e blocos - Coleta de materiais do cotidiano para estudo, tais como: caixas de
geométricas espaciais retangulares) a objetos do mundo sapato, bola de futebol, casca de sorvete etc..
(cones, cilindros, esferas físico. - Construção das figuras geométricas espaciais com uso de sucatas ou
Figuras geométricas e blocos retangulares) a Figuras geométricas espaciais: cubo, o materiais concretos: palitos de churrasco, canudinhos, massa de modelar
espaciais: objetos familiares do cilindro, a esfera e o bloco retangular: ou argila etc..
- Comparação de características comuns e não comuns entre os objetos,
reconhecimento e mundo físico. • Identificação,representação,descri-
relações com objetos usando, para isso, uma linguagem ainda informal e baseada na
ção/características; nome das
familiares do mundo visualização destes — por exemplo, o cubo tem “pontas” e a esfera
figuras.
não, ou a esfera parece uma bola e o cubo, um dado.
físico. • Características que as figuras - Representação das figuras através de desenhos, mesmo que pouco
apresentam em especial no que diz precisos.
respeito a ter ou não faces e - Registro das observações em listas coletivas para o desenvolvimento dos
vértices e ser ou não redondas. processos de comunicação matemática que compõem o letramento
• Semelhanças e diferenças das matemático.
figuras entre si. Interdisciplinar: Arte (EF15AR02)
• Vocabulário geométrico próprio.
• Classificação das figuras
Geométricas espaciais em objetos
que rolam e não rolam.
• Formas planas (quadrado, círculo
e retângulo) na faces do cubo,
bloco retangular e base do
cilíndro.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF01MA17) • Nome dos dias da semana e dos A compreensão do tempo é processual, não se limitando ao estudo do
Reconhecer e meses do ano. calendário ou à leitura de horas.
relacionar períodos do • Dia, mês e ano em que estamos. - Utilização de músicas, exploração de rotinas, brincadeiras de corda, uso
dia, dias da semana e • Sequência dos dias da semana, de relógios digitais ou de ponteiros como aliados importantes na criação
meses do ano, utilizando nomeando-os corretamente. de um contexto problematizador para o tempo.

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calendário, quando • Duração de tempo da semana – 7 - Reflexão sobre a duração de diferentes eventos, estabelecendo
Medidas de tempo: necessário. dias, mês – 30 dias e ano - 12 comparações.
unidades de medida de meses. - Utilização de calendário para marcar a rotina escolar e as atividades
tempo, suas relações e realizadas.
o uso do calendário. - Exploração individual dos elementos de um calendário com utilização
de calendários trazidos de casa pelos alunos.
Interdisciplinar: Ciências (EF01CI05), Geografia (EF01GE05)
(EF01MA18) Produzir • Calendário: utilização para fazer - Utilização do calendário diariamente, para analisar o mês atual, o mês
a escrita de uma marcações temporais. que veio antes, o que virá depois.
data, apresentando o dia, • Notações específicas de - Criação de um ambiente em sala em que haja estímulo para marcações
o mês e o ano e indicar o marcação de datas. temporais.
dia da semana de uma • Dia, mês e ano. - Investigação de situações nas quais a marcação de datas seja importante
data, consultando (eventos escolares, aniversários, nascimento, feriados etc.).
calendários. - Notações específicas de marcação de datas (por exemplo, 2/3/2018),
entendendo o que cada elemento gráfico dessa notação representa (dia,
mês e ano).
(EF01MA15) Comparar Unidades de medidas: Medir é fazer uma comparação entre grandezas de mesmo tipo. Medimos
Medidas de comprimentos, capacida- Comprimento, capacidade e massa comparando com outra massa, comprimento com outro comprimento
comprimento, massa e des ou massas, utilizando massa. e assim por diante.
capacidade: termos como mais alto, • Unidades de medidas - Identificação do que pode ser medido.
comparações e mais baixo, mais comprido, padronizadas ou não. - Resolução de problemas relacionados às medidas.
unidades de medida mais curto, mais grosso, • Comparação: mais leve, mais - Práticas de medição - medir comprimentos usando palitos de picolé ou
não convencionais. pesado, mais curto, mais partes do corpo; medir a capacidade de determinado recipiente
mais fino, mais largo, mais usando copinhos ou utensílios das próprias crianças; etc..
comprido, mais largo, mais
pesado, mais leve, cabe
estreito, mais cheio, mais vazio, - Comparação de forma perceptiva, visual e tátil atributos dos objetos
mais, cabe menos, entre entre outros. segundo seus tamanhos, espessura, comprimento.
outros, para ordenar • Produtos que podem ser - Ordenar pessoas ou objetos de acordo com critério estabelecido.
objetos de uso cotidiano. comprados no quilo, litro ou - Classificação de produtos que são comercializados por sua massa,
metro. comprimento e/ou capacidade.
Merece destaque o fato de que, nessa fase, as medições sejam feitas por meio
de comparações que não envolvam ainda as unidades de medida
convencionais.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO

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• Leitura, compreensão, - Análises de gráficos e tabelas simples coletivamente para a compreensão
interpretação em tabelas simples. do que, como e para que analisam.
• Leitura, compreensão e - Pesquisa e recorte em jornais e revistas que apresentam dados organizados
(EF01MA21) Ler dados interpretação de dados em em tabelas e gráficos simples.
Leitura de tabelas e de expressos em tabelas e gráficos de colunas simples - Identificação dos dados presentes nas tabelas ou gráficos identificando
gráficos de colunas em gráficos de colunas reprsentados com desenhos ou (qual foi o preferido, qual o menos preferido etc.) e outras que relacionem
simples. simples. imagens de pictórios dados (quantas pessoas a mais preferem x do que y).
(pictogramas). - Identificação das questões numéricas (comparar quantidades, calcular
• Gráficos e tabelas e os somas e diferenças a partir do gráfico ou imagens de pictórios
elementos que os constituem. (pictograma) etc.).
• Leitura e interpretação de tabelas e A utilização de gráficos e tabelas com dados de mídia social também são
gráficos de coluna simples. importantes para dar aos alunos a visão de que esse tipo de texto aparece
muito fora da aula de matemática.
4º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Quantificação de (EF01MA02) Contar Contagens: - Jogos, resolução de problemas numéricos cotidianos, brincadeiras de
elementos de uma de maneira exata ou • Relações entre duas ou mais tradição oral são contextos naturais para que a contagem ocorra.
coleção: aproximada, utilizando quantidades; - Realização de agrupamentos para contagem de quantidades a partir de
▪ estimativas, diferentes estratégias • Comparação de estratégias pessoais e/ou orientadas.
▪ contagem um a um, como o pareamento e quantidades. - Contagem de objetos com utilização de métodos que eram usados
▪ pareamento ou outros agrupamentos. • Contagem utilizando antigamente, tais como pedras e nós de corda.
outros agrupamentos agrupamento de 10 em 10, - Resolução de situações-problema que envolvam números ordinais, de
e comparação. como estratégias e outros. maneira informal.
• Ordenar números até 100
unidades.
• Pareamento e outros
agrupamentos.
• Dúzia/meia dúzia.
• Quantificação.
• Posição ordinal de um elemento
em uma sequência até o 10º.

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(EF01MA04) Contar a Sistema de Numeração Decimal Procedimentos de contagem:
Leitura, escrita e quantidade de objetos de • Contagem oral e escrita até 100. - Separar o que será contado daquilo que não será contado.
comparação de números coleções até 100 • Algarismos - Realizar contagens, sem contar um mesmo objeto duas vezes, associando
naturais (até 100). unidades e apresentar o • Zero (0) como representação cada objeto contado um único número.
resultado por registros numérica para a ausência de - Identificar que o último número falado corresponde à quantidade total
Reta numérica. verbais e simbólicos, em quantidade. dos objetos contados e não o “nome” do último objeto contado.
situações de seu • Sequências numéricas em - Associar a cada objeto contado a um único elemento.
interesse, como jogos, escalas ascendentes e - Exploração de diferentes formas de representação numérica:
brincadeiras, materiais da descendentes de 8 em 8, 9 em 9, procedimentos pessoais de registro de quantidades.
sala de aula, entre outros. 10 em 10, etc., a partir de - Utilização de diferentes portadores numéricos: fitas métricas, calendário
qualquer número dado. etc..
• Escrita por extenso. - Utilização de álbuns de figurinhas, jogos locais ou tradicionais da
• Reta numérica. infância, como boliche, brincadeiras de perseguição com os registros de
pontuações que depois possam ser analisados, comparados e organizados
em listas e tabelas.
- Utilização de diferentes portadores de códigos: telefone, números de
calçados, CPF, placa de carro etc..
- É importante o contato do aluno com a ideia de que, usando 10 algarismos
(0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), é possível representar quantidades de diferentes
magnitudes.
Leitura, escrita e (EF01MAMOC03) Sistema de Numeração Decimal
comparação de Compreender, • Agrupamentos de base 10. Agrupamentos de 10 em 10, compreendendo que o 10 está incluído no 20, o
números naturais (até conceituar, identificar e • Unidade e dezena. 20 no 30 etc..
100). representar a dezena. • Leitura e escrita de números com
duas dezenas exatas, com Realizar agrupamentos de dez utilizando diferentes estratégias
Reta numérica. algarismos e por extenso. de contagem.
• Valor posicional dos algarismos
em um número, estabelecendo
relações entre as ordens da
unidade e da dezena.
(EF01MA05) Processos de contagem. • Sequência numérica - contar e localizar os números na reta numérica
Comparar números • Antecessor e sucessor. (se 90 vem depois do 88, então 9 0 é maior que 8 8 ; ou, ainda, de
naturais de até duas • Sequência numérica. 88 para 90 são 2, então, 90 é maior que 88, ou é 2 a mais que 88).
ordens em situações • Quantificação e representação de • Uso da reta numérica como estratégia para auxiliar na aprendizagem
cotidianas, com e sem conjuntos de objetos com até dos conceitos (depois de, maior que, menor que, etc.).
suporte da reta numérica. 100 elementos. • Uso da reta numérica e quadro dos números para identificar e

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• Reta numérica. reconhecer os números pares e ímpares.
• Números pares e ímpares. • Exploração da ideia de igualdade, por exemplo, com situações nas
quais seja necessário criar um conjunto em que o número de objetos
seja maior que, menor que ou igual ao número de objetos em um ou
outro conjunto.
É importante acrescentar já no 1º ano a exploração a ideia de igualdade.
(EF01MAMOC05) • Símbolos matemáticos - Apresentação de situações-problema para a construção dos fatos básicos
Utilizar os fatos básicos convencionais (+,‒ e =). e para o desenvolvimento de processos de cálculo mental.
Fatos básicos da adição da adição e da subtração • Exploração das regularidades - Utilização de jogos de dados para indicar a quantidade total ou a
e da subtração em procedimentos de dos fatos básicos da adição e diferença de pontos em duas faces de dados sem contar um a um.
cálculo para resolver subtração observadas no quadro - Resolução de problemas, conhecendo formas diversas de representação,
problemas. da tabuada. inclusive com a apresentação dos sinais de adição, subtração e
• Procedimento pessoais de igualdade, sem exigência de que essa escrita seja a única forma de
cálculo mental. resolução de problemas aditivos.
• Resolução de problemas. - Atividades de memorização dos fatos da adição e da subtração.
Não se espera a memorização de processos sem sentido, nem a
obrigatoriedade de o aluno usar sentenças matemáticas convencionais.
(EF01MA08) Resolver e Resolução e elaboração de - Resolução e elaboração de problemas por meio de diferentes processos
Problemas envolvendo elaborar problemas de problemas de adição e subtração representando, primeiro, com suas próprias palavras e com símbolos
diferentes significados adição e de subtração, com as ideias de: juntar, acrescentar, pessoais (materiais, corpo, desenho).
da adição e da envolvendo números de separar, retirar. - Utilização de recursos lúdicos como: jogo de cálclulos, como dominó
subtração (juntar, até dois algarismos, com das operações, bingo de operações, ábaco, material dourado e QP.
acrescentar, separar, os significados de Resolução de problemas com - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
retirar) juntar, acrescentar, materiais manipuláveis. - Formas pessoais de registrar a resolução do problema, sem a
separar e retirar, com o obrigatoriedade da notação formal.
suporte de imagens e/ou - Escrita de registros diversos como parte do processo de construção da
material manipulável, linguagem matemática, da ampliação do raciocínio e da capacidade de
utilizando estratégias e argumentação.
formas de registro - Elaboração de problemas coletivamente ou em pequenos grupos.
pessoais.
Problemas envolvendo (EF01MAMOC04) Resolução de problemas com o - Apresentação de variedade de problemas em diversos contextos.
ideia de Multiplicação Resolver problemas suporte de imagens ou materiais - Resolução de problemas por meio de diferentes processos
(adição de parcelas envolvendo ideia de manipuláveis. representando, primeiro, com suas próprias palavras e com símbolos
iguais) e ideia de Multiplicação (adição de pessoais (materiais, corpo, desenho) e utilização de recursos lúdicos.
Divisão (ideia de parcelas iguais) e ideia Ideia de Multiplicação (adição de - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
repartir) de Divisão (ideia de parcelas iguais) e Divisão (Repartir). - Registros diversos como parte do processo de construção da linguagem
repartir) com o suporte
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de imagens e/ou material matemática, da ampliação do raciocínio e da capacidade de
manipulável, utilizando argumentação e reflexão sobre a repetição da adição (ideia de
estratégias e formas de multiplicação) e distribuição (ideia de divisão).
registro pessoais.
(EF01MA07) Compor e Sequência numérica escrita e falada. Apresentação de situações-problema que permitam aos alunos pensarem em
decompor número de até formas de compor e decompor números. Ex.: Em uma situação em que
Composição e duas ordens, por meio de Composição e decomposição dos tenham, por exemplo, 100 cubinhos do material dourado, é possível
decomposição de diferentes adições, com o números em parcelas. perguntar de quantas formas diferentes esses cubinhos podem ser separados
números naturais. suporte de material em dois, três ou quatro, ou mais grupos com qualquer quantidade de
manipulável, cubinhos e depois registrar numericamente as decomposições.
contribuindo para a - O número 100 pode ser representado como 50 + 50, 60 + 40 ou 30 + 20 +
compreensão de 50, entre outros.
características do - Uso da fichas sobrepostas na composição dos números.
sistema de numeração - Promoção de diálogo a respeito das muitas formas de fazer e representar
decimal e o os cálculos necessários para resolver um problema.
desenvolvimento de - Composição e decomposição de valores utilizando cédulas e moedas do
estratégias de cálculo. Sistema Monetário Brasileiro.
Compor e decompor números não significa ainda a sistematização de
unidades e dezenas pelos alunos (quadro posicional), mas sim que eles
percebam que um número de até dois algarismos pode ser representado por
uma escrita aditiva, ou seja, o aluno deve compreender o conceito de dezena.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF01MA10) • Sequências numéricas ou
Sequências recursivas: Descrever, após o geométricas. - Identificação de regularidades observadas em padrões.
observação de regras reconhecimento e a • Padrão de sequência com - Identificação do termo seguinte em uma sequência.
usadas utilizadas em explicitação de um números naturais, objetos ou - Exploração do quadro numérico.
seriações numéricas padrão (ou regularidade), figuras diversas.
- Sequências com números naturais e outros.
os elementos ausentes em • Regularidades nas sequências.
(mais 1, mais 2, - Regularidades do quadro da tabuada da adição e subtração.
sequências recursivas de • Atributos e regras de formação
menos 1, menos 2, por números naturais, objetos de sequência de números
exemplo). ou figuras. naturais, objetos ou figuras.
• Explicitação de elementos
ausentes em sequências de
números, objetos ou figuras.

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UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF01MA14) Figuras geométricas planas (círculo, As figuras geométricas planas também estão presentes no cotidiano dos
Figuras geométricas Identificar e nomear quadrado e triângulo): alunos.
planas: reconhecimento figuras planas (círculo, • Identificação, representação, - Identificação das figuras planas como parte das figuras não planas.
do formato das faces de quadrado, retângulo e descrição. - Descrição verbal das figuras usando propriedades simples (quantidade de
figuras geométricas triângulo) em desenhos • Nome das figuras. faces e vértices dos sólidos não redondos e quantidade de lados e vértices
espaciais. apresentados em • Características. das figuras planas não redondas).
diferentes disposições ou • Figuras geométricas planas em - Estimulação da memória visual (a capacidade de recordar um objeto que
em contornos de faces de objetos do cotidiano. não está mais no campo de visão, relacionando suas características com
sólidos geométricos. • Figuras geométricas espaciais X outros objetos).
figuras geométricas planas - Criação de desenhos com a utilização das figuras planas.
(cubo/quadrado,paralelepípe- - Construção e exploração do Tangram e das figuras formadas com suas
do/retângulo, pirâmide/triân- peças para identificação das figuras geométricas planas.
gulo, esfera/círculo).
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Medidas de tempo: (EF01MA17)Reconhecer • Nome dos dias da semana e dos A compreensão do tempo é processual, não se limitando ao estudo do
e relacionar os períodos meses do ano. calendário ou à leitura de horas.
unidades de medida
de tempo, suas
do dia, dias da semana e • Dia, mês e ano em que estamos. - Utilização de músicas, exploração de rotinas, brincadeiras de corda, uso
relações e o uso do
meses do ano, utilizando • Sequência dos dias da semana, de relógios digitais ou de ponteiros como aliados importantes na criação
calendário, quando nomeando-os corretamente. de um contexto problematizador para o tempo.
calendário.
necessário. • Duração de tempo - Reflexão sobre a duração de diferentes eventos, estabelecendo
da semana – 7 dias, mês – 30 comparações.
dias e ano - 12 meses. - Utilização de calendário para marcar a rotina escolar e as atividades
realizadas.
- Exploração individual dos elementos de um calendário com utilização de
calendários trazidos de casa pelos alunos.
Interdisciplinar: Ciências (EF01CI05) Geografia (EF01GE05)
- Calendário: utilização para - Utilização do calendário diariamente, para analisar o mês atual, o mês
(EF01MA18A) que veio antes, o que virá depois.
fazer marcações temporais.
Produzir a escrita de - Criação de um ambiente em sala em que haja estímulo para marcações
- Notações específicas de marcação
uma data, apresentando o temporais.
de datas.

504
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dia, o mês e o ano e • Dia, mês e ano. - Investigação de situações nas quais a marcação de datas seja importante
indicar o dia da semana (eventos escolares, aniversários, nascimento, feriados etc.).
de uma data, consultando - Notações específicas de marcação de datas (por exemplo, 2/3/2022),
calendários. entendendo o que cada elemento gráfico dessa representa (dia, mês e ano).
Sistema monetário (EF01MA19) • Moedas e cédulas (identificar e - Pode-se utilizar o dinheirinho (cédulas e moedas de papel) para realização
brasileiro: Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema
saber nomear). monetário
de diversas brasileiro para resolver
atividades.
reconhecimento de situações simples do • Unidade monetária brasileira - - Análise de quantas moedas ou cédulas de menor valor são necessárias
cédulas e moedas. cotidiano do estudante. Real, e o símbolo “R$”. para trocar por outra de valor maior, etc..
• Trocas de moedas por outras de - Exploração do valor de compra do dinheiro, bem como formas de utilizá-
mesmo valor. lo em situações de compra e venda.
• Reconhecimento e relação entre - Visita a mercados ou feiras locais e, se possível, realizar uma compra de
valores de moedas e cédulas do verdade para poder analisar o que comprar, quanto gastar, como
sistema monetário brasileiro. economizar, a relação entre querer comprar e valer a pena gastar, etc..
• Resolução de situações- - Análise de preços de mercadorias, a partir de lista de compras.
problemas envolvendo contextos
sociais do sistema monetário
brasileiro.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Coleta e organização e (EF01MA22) Realizar • Procedimentos que vão da - Identificação de uma questão a ser respondida.
informações. pesquisa, envolvendo até escolha da população - Realização de pesquisas com temas de interesse dos alunos.
Registros pessoais para duas variáveis investigada a procedimentos de - Organização e ordenação de dados utilizando figuras, materiais concretos
comunicação de categóricas de seu coleta, organização e publicação ou unidades de contagem.
informações coletadas. interesse e universo de dos dados da pesquisa. - Utilização de malhas quadriculadas para organização dos dados
até 30 elementos, e • Construção de gráficos e tabelas (construção de gráficos).
organizar dados por meio com base em situações Ao finalizar uma pesquisa os alunos deverão responder à questão inicial.
de representações vivenciadas e registro de dados.
pessoais. • Leitura e interpretação de dados
de pesquisa realizada
apresentados por meio das
representações pessoais.

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2º ANO
1º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF02MAMOC01) Funções do número.
Reconhecimento de Identificar e utilizar números • Representação numérica. - Exploração de diferentes portadores numéricos para leitura,
números no contexto em diferentes contextos e representação, identificação de função, ordem de grandeza.
situações: quantificar, medir, • Contagem. - Reconhecimento do sentido de número nos diferentes contextos e
diário.
ordenar e codificar. • Números Ordinais até o situações: quantificação, medições, indicação de ordem e codificação.
20º.
• Leitura e interpretação de
informações numéricas em
textos variados (jornais,
revista, filmes, panfletos,
comércio etc.).
(EF02MAMOC02) - Contagens de objetos em diferentes situações para a comparação e
Compreender e utilizar a Conceito, identificação e ordenação.
Leitura, escrita linguagem matemática: par, representação: - Comparação e ordenação de notações numéricas em ordem
ímpar, dúzia, meia dúzia, ascendente e descendente.
comparação e de • Par e ímpar. - Utilização de jogos e de material estruturado.
centena, dezena, unidade,
números naturais. antecessor, sucessor. • Dezena e unidade. - Representação na reta numérica.
• Dúzia e meia dúzia. - Resolução de problemas.
Reta Numérica. • Sucessor/ Antecessor. - Contagens ascendentes e descendentes de 1 em 1, 2 em 2, 3 em 3, a
partir de qualquer número dado.
- Reconhecimento e representação de números de até 3 algarismos, tendo
como material de apoio o material dourado, o ábaco e o quadro de
ordens.
(EF02MA01) Comparar e Sistema de Numeração - Comparação e ordenação de notações numéricas em ordem
ordenar números naturais (até decimal ascendente e descendente.
a ordem de centenas) pela • Sequência numérica até - Utilização de jogos e de material estruturado.
compreensão de características 199. - Representação na reta numérica.
do sistema de numeração • Representaçõ de números - Resolução de problemas.

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decimal (valor posicional e formados por 3 ordens. - Contagens ascendentes e descendentes de 1 em 1, 2 em 2, 3 em 3, a partir
função do zero). • Valor posicional. de qualquer número dado.
• Função do zero. - Reconhecimento e representação de números de até 3 algarismos, tendo
• Agrupamentos na base 10 como material de apoio o material, o ábaco e o quadro de ordens.
(compreender que o 10 - Agrupar unidades em dezenas e centenas.
está incluído no 20, o 20
no 30, 30 no 40 etc.).
• Contagens ascendentes e
descendentes.
• Reta numérica.
(EF02MA02A) Fazer Ordem de grandeza de uma Estimar consiste em formar um juízo aproximado relativo a um valor,
estimativas por meio de quantidade. um cálculo, uma quantia, uma medida etc.
estratégias diversas a respeito A estimativa ocorre conjuntamente com o sentido de número e com o
da quantidade de objetos de Aproximação (desenvolver significado das operações e auxilia no desenvolvimento da capacidade de
coleções. procedimentos para tomar decisões.
diferenciar a avaliação de Serão nas atividades numéricas genuínas (nas quais de fato faz sentido
um palpite sem reflexão). realizar uma estimativa) que a habilidade se desenvolve.
Construção de situações práticas de estimativas, nos quais haja desafios para
que os alunos estimem a quantidade de objetos de um pote, ou quantos clipes
devem ser colocados em uma "corrente" para ter o comprimento de seu pé, ou
quantos feijões cabem em um copo, são algumas das possibilidades de
atividades.
• Representação de - Registro das contagens realizadas em diferentes situações, através de
quantidades de diferentes registros pessoais ou em tabelas.
(EF02MA02B) Registrar o maneiras (simbólica,
resultado da contagem dos numérica, por extenso,
- Utilização de jogos, ábaco, material dourado, fichas sobrepostas.
objetos (até 199 unidades). agrupamentos, etc.). - Ditado de números com utilização de cartas numeradas.
• Associação do número à - Jogo das 3 cartas.
sua respectiva
representação simbólica.
• Leitura e escrita dos
numerais com uso de
algarismos e por extenso.
(EF02MA03A) Comparar • Quantificação (perceber A comparação e a estimativa são, ao mesmo tempo, uma aprendizagem
quantidades e objetos de dois quantas unidades há em conceitual e um tipo de atividade a ser proposta para que os alunos saibam
conjuntos, por estimativa e/ou uma quantidade). como comparar e o que torna uma estimativa eficiente ou não.

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por correspondência (um a um, • Relações entre duas ou - Relações entre duas ou mais quantidades, quantificando e utilizando
dois a dois, entre outros para mais quantidades. diferentes estratégias de comparação.
indicar “tem mais”, “tem • Ordem de grandeza - Utilização de jogos – comparar a quantidade de pontos entre jogadores.
menos” ou “tem a mesma expressa pelo número. - Comparação de quantidades representadas numericamente.
quantidade”, indicando, quando • Estratégias pessoais de A linguagem matemática deverá ser utilizada, uma vez que termos como a
for o caso, quantos a mais e comparação. mais, a menos, igual, diferente também são aprendizagens esperadas para os
quantos a menos. • Correspondência dos alunos e só acontecerão se houver preocupação para que isso ocorra.
elementos de dois
conjuntos (1 em 1, 2 em
2, 5 em 5, 10 em 10,
etc.).
• Diferença entre dois
conjuntos.
Utilização de expressões tais
como igual, diferente, maior,
menor, a mesma
quantidade, ainda sem o uso
de sinais de comparação,
exceto o da igualdade e dos
símbolos referentes à adição e
à subtração.
• Sequência numérica - Exploração da composição e decomposição de quantidades de até 3
(EF02MA04) escrita e falada com ordens com materiais manipuláveis, como fichas numéricas ou jogos.
Compor e decompor números números maiores que 100. - Aplicação de diferentes formas de decomposição de um mesmo número,
Composição e naturais de até três ordens, com por exemplo, 154, pode ser decomposta em 100 + 50 + 4, sendo possível
decomposição de • Composição e decompo- também ter escritas através da soma de outros números como, por
suporte de material
números naturais. manipulável, por meio de sição aplicando as exemplo, 150 + 4 ou 120 + 30 + 4 ou, ainda, 100 + 30 + 20 + 4.
diferentes adições. características do Sistema - Utilização do ábaco, material dourado, fichas sobrepostas.
de Numeração Decimal.
• Decomposição de um
número em diferentes
formas de adições.
Fatos básicos da Construir fatos básicos de adição e subtração envolve perceber que eles
adição e da subtração Fatos básicos de adição e dizem respeito às relações estabelecidas entre números. Por exemplo, 9 +9
(EF02MA05) Construir fatos subtração = 18 é um fato básico de adição e 18 - 9 = 9 é um fato básico da subtração.
básicos da Adição e Subtração • Procedimentos pessoais de O domínio de fatos básicos se relaciona diretamente ao cálculo mental

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e utilizá-los no cálculo mental cálculo mental. e
ou escrito. • Composição e influencia na resolução de problemas, fornece meios de controle sobre
decomposição de possíveis erros em
quantidades por meio cálculos, amplia o conhecimento do SND e permite uma boa relação do
de adições e subtrações. aluno com a aprendizagem das operações.
• Utilização dos símbolos - Utilização da reta numérica para auxiliar na construção dos fatos básicos
matemáticos (+, ‒, =). da adição e subtração.
(EF02MAMOC03) Operações inversas. - Utilização de jogos de arremesso, tais como o de argolas, para contagem
Compreender as relações • Resolução de situações de pontos.
inversas entre as operações da problemas utilizando as - Exploração das regularidades observadas nos fatos fundamentais da
Adição e da Subtração. relações inversas da adição e subtração.
adição e subtração. - Jogos, ditados relâmpagos, gincanas, campeonatos dos fatos etc..
Procedimentos de (EF02MAMOC04) Utilizar Adição e subtração As operações não devem vir antes dos problemas, mas em
cálculo (mental e diferentes procedimentos de • Ideias e significados das conjunto com eles.
escrito) com números cálculo mental e escrito para operações. Aprende-se uma operação resolvendo problemas, expressando a resolução
naturais: resolver problemas • Cálculo mental e escrito. de múltiplas maneiras, sendo uma delas a escrita aritmética.
adição e subtração significativos envolvendo a • Estimativa.
adição e subtração. • Fatos fundamentais. - Utilização de diferentes processos de resolução de problemas nos quais
• Estratégias de cálculo seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos, esquemas,
(agrupamento, arredon- escritas numéricas).
damento, decomposição, - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
diferentes algoritmos, - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais para
representação simbólica ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
etc.)
• Algoritmos conven-cionais
da adição e subtração.
Problemas envol- (EF02MA06) Resolver e Adição e subtração: - Apresentação de diferentes contextos para formular e resolver
vendo diferentes elaborar problemas de Resolução e elaboração de problemas, envolvendo a adição e a subtração.
significados da adição adição e de subtração, problemas. - Resolução de problemas não numéricos e utilização de diversas
e da subtração (juntar, envolvendo números de até estratégias para resolução dos mesmos.
acrescentar, separar, três ordens, com os - Apresentação de problemas de adição e subtração que envolvam
retirar) significados de juntar, diferentes ideias relativas a essas operações.
acrescentar, separar, retirar, - Resolução e elaboração de problemas de adição e subtração com as
utilizando estratégias pessoais ideias de juntar, acrescentar, separar e retirar.
ou convencionais. - Elaboração de problemas em duplas ou grupos, com estratégias variadas.
- A melhor aprendizagem ocorre quando adição e subtração são abordadas
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conjuntamente, rompendo, assim, com a abordagem tradicional de
primeiramente ensinar problemas de adição para depois ensinar
problemas de subtração.
- Elaboração de formas pessoais de registro da resolução do problema,
incluindo a notação formal.
(EF02MA07) Resolver e • Resolução de problemas As operações não devem vir antes dos problemas, mas em conjunto com
elaborar problemas de com a escrita aditiva. eles. Aprende-se uma operação resolvendo problemas, expressando a
Problemas multiplicação (por 2, 3, 4 e • Elaboração de problemas resolução de múltiplas maneiras, sendo uma delas a escrita aritmética.
envolvendo ideia de com a escrita aditiva. - Utilização de diferentes processos de resolução de problemas nos quais
5) com a ideia de adição de
Multiplicação (adição • Relação entre adição e seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos,
de parcelas iguais). parcelas iguais por meio de esquemas, escritas numéricas).
multiplicação.
estratégias e formas de registro
• Ideia multiplicativa a - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
pessoais, utilizando ou não partir de recursos diversos - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais para
suporte de imagens e/ou tais como desenhos, ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
material manipulável. esquemas e suporte de Não há exigência nessa fase de memorizar fatos básicos da multiplicação, uma
imagem. vez que o foco está em uma das ideias dessa operação. A representação do tipo
• Ideia de Multiplicação a x b = c pode ser incluída como uma forma de representar uma escrita aditiva
(adição de parcelas de parcelas iguais.
iguais).
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF02MA09) Construir • Sequência dos números A relação da Álgebra com a unidade temática Números é bastante natural
sequências de números naturais naturais. no trabalho com sequências numéricas, seja na ação de completar uma
Construção de em ordem crescente ou • Sequências numéricas em sequência com elementos ausentes, seja na construção de sequências
sequências repeti- decrescente a partir de um ordem crescente e segundo uma determinada regra de formação.
tivas e de sequências número qualquer, utilizando decrescente. - Organização e ordenação de elementos que tenham atributos comuns.
recursivas.
uma regularidade estabelecida. • Contagem ascendente e - A contagem ascendente e descendente pode ser trabalhada numa (escala
descendente. de 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5, 10 em 10 etc.).
• Regularidades presentes - Construção de sequências numéricas, pelos alunos, de números
nas sequências. preestabelecidos começando, por exemplo, pelo número três e que
cresça de 5 em 5.
- Exploração de sequências para identificar padrões e expressá-los em
situações de contagem desafiadoras que podem ser propostas com um
jogo ou um problema a ser investigado.
- Representação de padrão observado, e descrição oral a respeito dele.
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- Regulares presentes nas sequências. Por exemplo, na sequência de 5 em
5 a partir do 0 (0, 5, 10, 15, 20, ...) os números terminam em 0 ou 5 e na
sequência de 5 em 5 a partir do 2 (2, 7, 12, 17, 22, ...) os números
terminam em 2 o u 7.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
- Utilização de contextos apresentados em aplicativos nos quais os alunos
(EF02MA12) Identificar e • Representação do espaço precisem deslocar objetos por trilhas e labirintos.
Localização e por meio de registros - Reconhecimento, identificação e compreensão dos referenciais de
registrar, em linguagem verbal
movimentação de pessoais, indicando pontos deslocamento, mudança de direção e sentido (definição oral e escrita).
pessoas e objetos no ou não verbal, a localização e
os deslocamentos de pessoas e de referências. - Realização e descrição de trajetos e percursos usando movimentos
espaço, segundo • Referenciais para as ações corporais ou expressando verbalmente a localização de um objeto ou
pontos de referência, de objetos no espaço,
de deslocamento, mudança pessoa segundo pontos de referências familiares.
e indicação de considerando mais de um ponto
de direção e de sentido. - Representação de deslocamentos ou localizações feitas por meio de
mudanças de direção de referência, e indicar as
e sentido. mudanças de direção e de • Termos e ícones que desenhos (por exemplo, utilizar um croqui da sala de aula para indicar
indiquem localização que uma pessoa está entre outras duas, ou à direita de uma e à esquerda
sentido. de outra, ou em frente ao quadro e ao lado da porta)
segundo um referencial.
- Representação gráfica de percursos e trajetos vivenciados e descritos
verbalmente.
- Comandos que se relacionem à direção e sentido (ir adiante, em linha reta
e mudar de direção virando à direita ou à esquerda; caminhar
na mesma direção, mas em sentido oposto ao deslocamento de alguém,
etc).
- Observação do uso da linguagem matemática específica - termos tais
como: ao lado de, entre, antes de, após o, à esquerda ou à direita.
Embora não seja fácil diferenciar o significado de direção do significado de
sentido, é importante iniciar esse trabalho propondo atividades que envolvam
a distinção entre essas duas noções. Desenhos e esquemas feitos durante ou
após as atividades de localização espacial auxiliam na compreensão do
espaço.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF02MA17) • Unidades de medidas no - Uso de receitas, exploração da capacidade das embalagens, utilização de
Medida de Estimar, medir e comparar balanças para medir massa de objetos e visitas a mercados para analisar o
511
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capacidade e de capacidade e massa, utilizando contexto dos gêneros uso de balanças digitais.
massa: unidades de estratégias pessoais e unidades textuais que circulam na - Levantamento da utilização de medidas de massa e capacidade no
medida não de medida não padronizadas ou sociedade: rótulos de cotidiano das pessoas.
convencionais e padronizadas (litro, mililitro, produtos e panfletos de - Experimentação com os instrumentos de medida para realizar medições de
convencionais (litro, grama e quilograma). propagandas. modo a compreender como se mede cada tipo de grandeza, os cuidados
mililitro, cm³, grama e • Estimativas e medidas de para realizar uma medição, a importância da escolha da unidade de medida
quilograma). capacidade de recipintes e a forma de expressar a medição feita.
em litros e utilização em - Grandezas - compreender o que é e medi-las (comparando com outra
situações-problemas; grandeza de mesma espécie, escolhendo uma unidade e expressando a
• Estimativas e medição medição numericamente com a identificação da unidade utilizada).
entre medidas de masa, - Vocabulário específico: é fundamental incentivar os alunos a utilizarem o
utilizando medidas não vocabulário convencional, considerando as grandezas e as unidades de
padronizadas e medidas abordadas.
padronizadas. - Resolução de problemas onde possam aplicar as aprendizagens e saibam
• Produtos que podem ser representar medições com as respectivas unidades.
comprados por litro e
quiograma; A relação expressa por frações ou decimais ficará para anos posteriores.
• Medição e comparação de
grandezas da mesma
espécie.
• Dia, mês e ano em que - Elaboração de situações reais de planejamento do tempo, com o uso de
(EF02MA18) Indicar a estamos. calendário, e a exploração de tempo a transcorrer (entre hoje e a próxima
Medidas de tempo: duração de intervalos de tempo • Sequência dos dias da semana, quantos dias há) e de tempo transcorrido (quantos dias ou meses
intervalo de tempo, entre duas datas, como dias da semana e dos meses do já se passaram desde que começamos as aulas, ou desde que tivemos a
uso do calendário, semana e meses do ano, ano, nomeando-os festa junina).
leitura de horas em utilizando calendário, para corretamente. - Realização de pesquisa de prazos de validade de produtos.
relógios digitais e planejamentos e organização de • Ontem, hoje, amanhã. - Observação e registro da duração de uma aula ou de outros momentos
ordenação de datas. agenda. • Durção de intervalo entre relevantes da rotina pessoal e escolar.
duas datas. - Utilização de marcadores de tempo, como calendário.
Interdisciplinar: História (EF02HI06) (EF02HI07)
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
A probabilidade é a Matemática da incerteza e se aproxima mais da realidade.
(EF02MA21) Classificar • Eventos cotidianos Perceber que há certos acontecimentos que, quando repetidos
Análise da ideia de resultados de eventos aleatórios. inúmeras vezes em processos semelhantes, não se pode prever qual será o

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aleatório em situações cotidianos aleatórios como • Classificação de eventos resultado, mas pode-se indicar os resultados possíveis e os impossíveis. A ideia
do cotidiano “pouco prováveis”, “muito em “pouco prováveis”, de aleatório em que não se sabe qual será o resultado, mas se pode prever os
prováveis”, “improváveis” e “muito prováveis”. resultados possíveis e os impossíveis, são questões centrais ao raciocínio
“impossíveis”. • Eventos possíveis, probabilístico.
impossíveis e - Análise de eventos cotidianos para indicar se eles podem ou não ocorrer, se
improváveis. é muito ou pouco provável.
- Realização de experiências que favoreçam o uso de termos que explicitem
as análises das chances de algo ocorrer: muito provável, pouco provável,
nada provável, impossível e certeza.
- Exploração por meio de jogos, análises de situações desenvolvidas para
isso ou de perguntas que levem os alunos a analisarem chances de algo
acontecer.
❖ Em um jogo com dois dados, por exemplo, vale analisar quais as somas
que podem sair e quais são impossíveis de sair (13, por exemplo). Jogar um
dado 30 vezes, é improvável que saia o 6 nas 30 jogadas, mas não é
impossível.
❖ Montagem de tabelas com todas as somas possíveis e verificação de quais
daquelas que têm mais chance de sair (é mais provável sair soma 7 do que
soma 12, por exemplo) é uma boa estratégia para a compreensão dos
significados de mais provável, menos provável e igualmente provável.

2º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF02MAMOC01) Identificar • Funções do número.
Reconhecimento de e utilizar números em diferentes • Representação numérica.
números no contexto contextos e situações: • Contagem. - Exploração de diferentes portadores numéricos para leitura,
diário. representação, identificação de função, ordem de grandeza.
quantificar, medir, ordenar e • Números Ordinais até o
codificar. 40º. - Reconhecimento do sentido de número nos diferentes contextos e
situações: quantificação, medições, indicação de ordem e codificação.
Leitura e interpretação de
informações numéricas em
textos variados (jornais, revista,
filmes, panfletos, comércio etc.).

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Leitura, escrita e (EF02MAMOC02) • Conceito, identificação e - Comparação e ordenação de notações numéricas em ordem
comparação de Compreender e utilizar a representação: ascendente e descendente.
números naturais. linguagem matemática: par, • Par e ímpar. - Utilização de jogos e de material estruturado.
ímpar, dúzia, meia dúzia, • Dezena e unidade. - Representação na reta numérica.
Reta Numérica. centena, dezena, unidade, • Dúzia e meia dúzia. - Resolução de problemas.
antecessor e sucessor. • Sucessor/ Antecessor. - Contagens ascendentes e descendentes de 4 em 4, 5 em 5, 6 em 6, a partir
de qualquer número dado.
Reconhecimento e representação de números de até 3 algarismos, tendo como
material de apoio o material dourado, o ábaco e o quadro de ordens.
(EF02MA01) Comparar e Sistema de Numeração - Comparação e ordenação de notações numéricas em ordem
ordenar números naturais (até a decimal ascendente e descendente.
ordem de centenas) pela • Sequência numérica até - Utilização de jogos e de material estruturado.
compreensão de características 399. - Representação e resolução de problemas na reta numérica.
do sistema de numeração • Quantificação e - Reconhecimento e representação de números de até 3 algarismos, tendo
decimal (valor posicional e representação de números como material de apoio o material, o ábaco e o quadro de ordens.
função do zero). formados po 3 ordens. - Agrupar unidades em dezenas e centenas.
• Valor posicional.
• Função do zero.
• Agrupamentos na base 10
(compreender que o 10
está incluído no 20, o 20
no 30, o 30 no 40 etc.).
• Contagens ascendentes e
descendentes.
• Reta numérica.
• Ordem de grandeza de - Construção de situações práticas de estimativas, nos quais haja desafios
(EF02MA02A) Fazer uma quantidade. para que os alunos estimem quantidades.
estimativas por meio de • Aproximação (desenvolver - Sistematizar estratégias de estimativas consiste em aplicar, construir,
estratégias diversas a respeito da procedimentos para interpretar, analisar e verificar a partir de resultados exatos.
quantidade de objetos de diferenciar a avaliação e um
coleções. palpite sem reflexão).
• Representação de - Registro das contagens realizadas em diferentes situações, através de
(EF02MA02B) Registrar o quantidades de diferentes registros pessoais ou em tabelas.
resultado da contagem dos maneiras (simbólica, - Utilização de jogos, ábaco, material dourado, fichas sobrepostas.
objetos (até 399 unidades). numérica, por extenso,
agrupamentos, etc.). - Ditado de números com utilização de cartas numeradas.

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• Associação do número à - Jogos diversos envolvendo o campo numérico.
sua respectiva
representação simbólica.
• Leitura e escrita dos
numerais com uso de
algarismos e por extenso.
• Relações entre duas ou
(EF02MA03A) Comparar mais quantidades. - Relações entre duas ou mais quantidades, quantificando e utilizando
quantidades de objetos de dois • Ordem de grandeza diferentes estratégias de comparação.
conjuntos, por estimativa e/ou expressa pelo número. - Utilização de jogos que direcionem à comparação de quantidades
por correspondência (um a um, • Estratégias pessoais de representadas numericamente.
dois a dois, entre outros) para comparação. - Apresentação de situações problematizadoras nas quais se deva saber a
indicar “tem mais”, “tem • Correspondência dos quantidade atual de objetos de uma coleção em relação a análises
menos” ou “tem a mesma elementos de dois anteriores.
quantidade”, indicando, quando conjuntos (10 em 10, 20 - A linguagem matemática deverá ser utilizada, uma vez que termos como
for o caso, quantos a mais e em 20, 50 em a mais, a menos, igual, diferente também são aprendizagens esperadas
quantos a menos. • 50, 100 em 100 etc.). para os alunos e só acontecerão se houver preocupação para que isso
• Diferença entre dois ocorra.
conjuntos.
• Utilização de expressões
tais como igual, diferente,
maior, menor, a mesma
quantidade, ainda sem o
uso de sinais de
comparação, exceto o da
igualdade e dos símbolos
referentes à adição e à
subtração.
• Sequência numérica
(EF02MA04) Compor e escrita e falada com - Exploração da composição e decomposição de quantidades de até 3
Composição e decompor números naturais números maiores que 100. ordens com materiais manipuláveis, como fichas numéricas ou jogos.
decomposição de de até três ordens, com suporte • Composição e - Utilização do sistema monetário para representar as soluções obtidas
números naturais. de material manipulável, por decomposição utilizando com escritas aditivas.
meio de diferentes adições. as caracterísitcas do SND. - Aplicação de diferentes formas de decomposição de um mesmo número.
• Decomposição de um - Utilização do ábaco, material dourado, fichas sobrepostas.
número em diferentes
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formas de adições.
• Composição e
(EF02MA05) Construir os decomposição - Situações-problema envolvendo os fatos básicos da adição e subtração.
Fatos básicos da fatos básicos da adição e quantidades por meio de - Atividades com calculadora e busca de regularidades em resultados de
adição e da subtração subtração no cálculo mental ou adições e subtrações. operações.
escrito. • Utilização dos símbolos - Utilização da reta numérica para auxiliar na construção dos fatos básicos
matemáticos (+, ‒, =). da adição e subtração.
(EF02MAMOC03) • Operações inversas. - Exploração das regularidades observadas nos fatos fundamentais da
Compreender as relações • Resolução de situações adição e subtração.
inversas entre as operações da problemas, utilizando as - Jogos, ditados relâmpagos, gincanas, campeonatos dos fatos
Adição e da Subtração. relações inversas da fundamentais, etc.
adição e subtração.
(EF02MAMOC05) • Exploração das
Memorizar os fatos básicos da regularidades dos fatos
adição e subtração. básicos da adição e
subtração observadas no
quadro da tabuada.
• Resolução situações
problemas envolvendo
formas diversas de
representação, inclusive
com a apresentação dos
sinais de adição,
subtração e igualdade.
Adição e subtração
(EF02MAMOC04) Utilizar • Ideias e significados das - Utilização de diferentes processos de resolução de problemas nos quais
Procedimentos de diferentes procedimentos de operações. seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos,
cálculo (mental e cálculo mental e escrito para • Cálculo mental e escrito. esquemas, escritas numéricas).
escrito) com resolver problemas significa- • Estimativa. - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
números naturais: • Fatos fundamentais. - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais para
tivos envolvendo a adição e
adição e subtração
subtração. • Estratégias de cálculo ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
(agrupamento, arredon-
damento, decomposição,
diferentes algoritmos,
representação simbólica
etc.)

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• Algoritmos convencionais
da adição.
• Operações com reserva e
com reagrupamento.
- Apresentação de diferentes contextos para formular e resolver problemas,
Problemas (EF02MA06) Resolver e Adição e subtração: resolução envolvendo a adição e a subtração.
envolvendo diferentes elaborar problemas de adição e e elaboração de problemas. - Resolução de problemas não numéricos e utilização de diversas
significados da adição de subtração, envolvendo estratégias para resolução dos mesmos.
e da subtração (juntar, números de até três ordens, com - Apresentação de problemas de adição e subtração que envolvam
acrescentar, separar, os significados de juntar, diferentes ideias relativas a essas operações.
retirar) acrescentar, separar, retirar, - Elaboração de problemas em duplas ou grupos, com estratégias variadas.
utilizando estratégias pessoais - Resolução de problemas de adição e subtração com as ideias de juntar,
ou convencionais. acrescentar, separar e retirar.
- Elaboração de problemas de adição e subtração com as ideias de juntar,
acrescentar, separar e retirar.
- Elaboração de formas pessoais de registro da resolução do problema,
incluindo a notação formal.
• Resolução de problemas As operações não devem vir antes dos problemas, mas em conjunto com eles.
Problemas (EF02MA07) Resolver e com a escrita aditiva. Aprende-se uma operação resolvendo problemas, expressando a resolução de
envolvendo ideia de elaborar problemas de • Elaboração de problemas múltiplas maneiras, sendo uma delas a escrita aritmética.
multiplicação (adição multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a escrita aditiva. - Utilização de diferentes processos de resolução de problemas nos quais
de parcelas iguais). com a ideia de adição de • Relação entre adição e seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos,
parcelas iguais por meio de multiplicação. esquemas, escritas numéricas).
estratégias e formas de registro • Ideia multiplicativa a partir - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
pessoais, utilizando ou não de recursos diversos tais - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais para
suporte de imagens e/ou como desenhos, esquemas ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
material manipulável. e suporte de imagem. Não há exigência nessa fase de memorizar fatos básicos da multiplicação,
• Ideia de Multiplicação uma vez que o foco está em uma das ideias dessa operação. A representação
(adição de parcelas do tipo a x b = c pode ser incluída como uma forma de representar uma
iguais). escrita aditiva de parcelas iguais.
(EF02MA08) Resolver e • Resolução e elaboração - Ideia de que dividir em duas ou três partes iguais se relaciona diretamente
Problemas elaborar problemas de problemas envolvendo com metade e a terça parte, respectivamente.
envolvendo envolvendo dobro, metade, dobro e metade, triplo e - Contagens, problemas, jogos e exploração de receitas simples são
significados de triplo e terça parte, com o terça parte. excelentes contextos para se explorar as ideias centrais desta habilidade.
dobro, metade, triplo e suporte de imagens ou material • Definição de dobro e - Fazer desenhos e justificar por escrito ou oralmente as divisões que
terça parte. manipulável, utilizando triplo, e relacioná-los com fazem e as partes que são obtidas nas representações de metade e um
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estratégias pessoais. a multiplicação por dois e terço dessas divisões não sendo necessária, nesse momento, a
por três. representação numérica.
• Ideia de fração como parte Proposição de situações que envolvem a divisão de grandezas discretas em
de um todo. partes iguais (duas ou três partes) com o suporte de materiais manipuláveis
• Elaboração de formas (coleções de botões, figurinhas, etc.).
pessoais (desenhos,
escrita com palavras,
esquemas) de resolução e
não por procedimentos
convencionais.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF02MA09) Construir • Sequência dos números - Organização e ordenação de elementos que tenham atributos comuns.
Construção de sequências de números naturais naturais. - A contagem ascendente e descendente pode ser trabalhada numa (escala
sequências repetitivas em ordem crescente ou • Sequências numéricas em de 2 em 2, 3 em 3, em 5, 10 em 10 etc.).
e de sequências decrescente a partir de um ordem crescente e - Construção de sequências numéricas, pelos alunos, de números pré-
recursivas. número qualquer, utilizando decrescente. estabelecidos.
uma regularidade estabelecida. • Contagem ascendente e - Exploração de sequências para identificar padrões e expressá-los em
descendente. situações de contagem desafiadoras que podem ser propostas como um
• Regularidades presentes jogo ou um problema a ser investigado.
nas sequências. - Representação de padrão observado, e descrição oral a respeito dele.
• Sequências numéricas ou - Identificação de regularidade na sequência, independente da forma como
Identificação de (EF02MA10) Descrever geométricas, podendo ser se apresenta (palavras, símbolos ou desenhos).
regularidade de Um padrão (ou regularidade) de repetitivas e recursivas. - Determinação de elementos ausentes numa sequência, seja ela numérica
sequências e sequências repetitivas e de • Regularidades e padrões ou não.
determinação de sequências recursivas, por meio que constituem a - Construção de uma sequência seguindo uma regra predeterminada ou
elementos ausentes na de palavras, símbolos ou sequência. criada pelo aluno.
sequência. desenhos. • Construção de sequências
a partir de regras criadas.
• Representação de
sequências em retas
numéricas e investigação
de elementos faltosos.

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UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
HABILIDADES CONTEÚDOS
CONHECIMENTO
- Leitura e confecção de variados modelos de mapas e croquis.
(EF02MA13) Esboçar roteiros • Representação de espaço - Exploração das brincadeiras de tradição oral, após brincar, por exemplo,
Esboço de roteiros e a serem seguidos ou plantas de por meio de registros. de amarelinha, representar o cenário da brincadeira e detalhes do espaço
de plantas simples. ambientes familiares, • Trajetos: percorrer e criar onde ela ocorreu.
assinalando entradas, saídas e formas de representá-los. - Elaboração, realização e representação de trajetos criados a partir de
alguns pontos de referência. • Relações espaciais entre pontos de referências definidos ou de um espaço predeterminado.
diversos elementos, por - Brincadeira: mapa do tesouro determinando a localização dos pontos
meio de representações representados em mapas ou por enigmas.
como: mapas, plantas, - Representação gráfica de percursos e trajetos vivenciados e descritos
croquis e diagramas. verbalmente.
• Posições e relações de - Observação do uso da linguagem matemática específica - termos tais
tamanho, distância e como: ao lado de, entre, antes de, após o, à esquerda ou à direita.
proximidade entre o - Estruturação de desenhos e esquemas feitos durante ou após as atividades
cenário real e o de localização espacial auxiliam na compreensão do espaço.
representado. Interdisciplinar: Geografia (EF02GE09) (EF02GE10)
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
- Experimentação com os instrumentos de medida para realizar medições
Medida de (EF02MA16) Estimar, medir de modo a compreender como se mede cada tipo de grandeza, os
Comprimento: e comparar comprimento de • Medidas de comprimento: cuidados para realizar uma medição, a importância da escolha da
unidades não lados de sala (incluindo metro, centímetro e unidade de medida e a forma de expressar a medição feita.
padronizadas (metro, contorno) e de polígonos, milímetro. - Grandezas - compreender o que é e medi-las (comparando com outra
centímetro e utilizando unidades de medidas • Vocabulário específico. grandeza de mesma espécie, escolhendo uma unidade e expressando a
milímetro) não padronizadas e medição numericamente com a identificação da unidade utilizada).
padronizadas (metro, - Resolução de problemas onde possam aplicar as aprendizagens e saibam
centímetro e milímetro) e representar medições com as respectivas unidades.
instrumentos adequados. - A relação expressa por frações ou decimais ficará para anos posteriores.
• Relação entre unidades de
(EF02MA18) Indicar a tempo (dia/semana/ - Elaboração de situações reais de planejamento do tempo, com o uso de
duração de intervalos de tempo mês/ano). calendário, e a exploração de tempo a transcorrer.

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entre duas datas, como dias da • Duração de tempo da - Realização de pesquisa de prazos de validade de produtos.
semana e meses do ano, semana – 7 dias, mês – 30 - Utilização de marcadores de tempo, como calendário.
utilizando calendário, para dias e ano - 12 meses. Interdisciplinar: História (EF02HI06) (EF02HI07)
planejamentos e organização de • Quantidade de dias nos
agenda. meses.
• Duração de intervalos
entre duas datas.
• Medidas de tempo: - Conhecer unidades distintas de medida de tempo (dias, meses, anos,
(EF02MA19) Medir a duração de unidades de medida de horas, minutos etc), bem como de instrumentos diversos de medida e
intervalos de tempo por meio de tempo - hora. marcação temporal — no caso específico, o uso de relógios digitais (os
Medidas de tempo: relógio digital e registrar o • relógios analógicos ou de ponteiros também podem ser eventualmente
Identificar horário de início
intervalo de tempo, horário do início e do fim do considerados).
e término de intervalos.
uso do calendário, intervalo.
leitura de horas em • Compreender as categorias - Exploração de formas diversas de calendário, incluindo calendários
temporais de anterioridade, indígenas, meios históricos de marcação de tempo (ampulhetas, relógios
relógios digitais e de sol e de água).
ordenação de datas. posterioridade e
simultaneidade (passado, - Utilização cotidiana do relógio digital com ênfase na ideia de hora e meia
presente e futuro). hora.
• Conceituar intervalos de - Apresentação de desafios que exijam a aplicação do raciocínio com
tempo. medidas de tempo (jogos e competições).
- Apresentação de situações em que seja necessário justificar decisões
tomadas em relação a planejamento pessoal, organização de rotinas e
estimativa da duração de um intervalo de tempo (longo, curto, rápido,
devagar etc).
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
- Exploração dos elementos que constituem tabelas e gráficos.
Coleta, classificação e (EF02MA22) Comparar • Gráficos de colunas. - Leitura e interpretação das informações contidas em gráficos e tabelas,
representação de informações de pesquisas • Gráficos em barras de forma coletiva e individual. Propor a análise de gráficos e tabelas
dados em tabelas apresentadas por meio de simples horizontais. cujos temas sejam do interesse dos alunos e promover momentos de
simples e de dupla tabelas de dupla entrada e em • Tabela que relaciona duas debates em que eles possam apresentar argumentos.
gráficos de colunas simples ou variáveis de uma mesma - Tabela que relaciona duas variáveis de uma mesma população, ou a
entrada e em gráficos
barras, para melhor população, ou a análise de análise de uma mesma variável em duas populações diferentes (por
de colunas. exemplo, a relação entre as variáveis, idade e número de irmãos em
compreender aspectos da uma mesma variável em
mulheres ou a variável preferência por times de futebol analisada entre
realidade próxima. duas populações diferentes.
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homens e mulheres).
- Apresentação de problemas para que os próprios alunos elaborem
perguntas para serem respondidas a partir da tabela e do gráfico.
- Construção de gráfico a partir de uma tabela dada, inicialmente, com
poucos elementos ou, dado um gráfico.
- Apresentação de um gráfico com algumas afirmações relacionadas a ele,
desafiando o aluno a associar a afirmação que melhor o representa.
- A linguagem e os elementos relacionados à tabela (linhas, colunas,
dados, fonte de dados, título, rodapé), assim como a linguagem e os
elementos relacionados aos gráficos (título, fonte, eixos, legenda)
devem ser progressivamente explorados com os alunos.

3º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
• Funções do número.
Reconhecimento de (EF02MAMOC01) Identificar • Representação numérica.
números no contexto e utilizar números em • Contagem. Exploração de diferentes portadores numéricos para leitura, representação,
diário. diferentes contextos e situações: • Números Ordinais até o identificação de função, ordem de grandeza.
quantificar, medir, ordenar e 70º.
codificar. • Leitura e interpretação de Reconhecimento do sentido de número nos diferentes contextos e situações:
informações numéricas quantificação, medições, indicação de ordem e codificação.
em textos variados
(jornais, revista, filmes,
panfletos, comércio etc.).
- Contagens de objetos em diferentes situações para a comparação e
(EF02MAMOC02) • Conceito, identificação e ordenação.
Compreender e utilizar a representação: - Comparação e ordenação de notações numéricas em ordem
linguagem matemática: par, • Par e ímpar. ascendente e descendente.
ímpar, dúzia, meia dúzia, • Dezena e unidade. - Utilização de jogos e de material estruturado.
Leitura, escrita e centena, dezena, unidade,
comparação e de antecessor, sucessor. • Dúzia e meia dúzia. - Representação na reta numérica.
• Sucessor/ Antecessor. - Resolução de problemas.
números naturais.
- Contagens ascendentes e descendentes de 7 em 7, 8 em 8, 9 em 9, a

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Reta Numérica. partir de qualquer número dado.
- Reconhecimento e representação de números de até 3 algarismos, tendo
como material de apoio o material dourado, o ábaco e o quadro de
ordens.
- Comparação e ordenação de notações numéricas em ordem
(EF02MA01) Comparar e Sistema de Numeração ascendente e descendente.
ordenar números naturais (até decimal - Utilização de jogos e de material estruturado.
a ordem de centenas) pela • Sequência numérica até - Representação de situações problemas na reta numérica.
compreensão de características 799. - Resolução de problemas envolvendo, ou não, o sistema monetário.
do sistema de numeração • Quantificação e - Contagens ascendentes e descendentes de 5 em 5, 6 em 6, 7 em 7, a
decimal (valor posicional e representação de números partir de qualquer número dado.
função do zero). formados por três ordens. - Reconhecimento e representação de números de até 3 algarismos, tendo
• Valor posicional. como material de apoio o material dourado, o ábaco e o quadro de ordens.
• Função do zero. - Agrupar unidades em dezenas e centenas.
• Agrupamentos na base 10 - Explorar estratégias pessoais de cálculo.
(compreender que o 10
está incluído no 20, o 20
no 30, o 30 no 40 etc.).
• Contagens ascendentes e
descendentes.
• Reta numérica.
(EF02MA02A) Fazer • Ordem de grandeza de Construção de cantos de estimativas, nos quais haja desafios para que os
estimativas por meio de uma quantidade. alunos estimem quantidade.
estratégias diversas a respeito • Aproximação
da quantidade de objetos de (desenvolver Sistematizar estratégias de estimativas, aplicando, construindo,
coleções. procedimentos para interpretando, analisando e erficando os resultados.
diferenciar a avaliação de
um palpite sem reflexão).
(EF02MA02B) Registrar o • Representação de
resultado da contagem dos quantidades de diferentes - Registro das contagens realizadas em diferentes situações, através de
objetos (até 799 unidades). maneiras (simbólica, registros pessoais ou em tabelas.
numérica, por extenso, - Utilização de jogos, ábaco, material dourado, fichas sobrepostas.
agrupamentos, etc.). - Ditado de números com utilização de cartas numeradas.
• Associação do número à - Jogos diversos envolvendo o campo numérico.
sua respectiva
representação simbólica.
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• Leitura e escrita dos
numerais com uso de
algarismos e por extenso.
• Relações entre duas ou - Relações entre duas ou mais quantidades, quantificando e utilizando
(EF02MA03) Comparar mais quantidades. diferentes estratégias de comparação.
quantidades de objetos de dois • Ordem de grandeza - Utilização de jogos que direcionem à comparação de quantidades
conjuntos, por estimativa e/ou expressa pelo número. representadas numericamente.
por correspondência (um a um, • Estratégias pessoais de - Apresentação de situações problematizadoras nas quais se deva saber a
dois a dois, entre outros) para comparação. quantidade atual de objetos de uma coleção em relação a análises
indicar “tem mais”, “tem • Correspondência dos anteriores.
menos” ou “tem a mesma elementos de dois - A linguagem matemática deverá ser utilizada, uma vez que termos como
quantidade”, indicando, quando conjuntos (10 em 10, 20 a mais, a menos, igual, diferente também são aprendizagens esperadas
for o caso, quantos a mais e em 20, 50 em 50, 100 em para os alunos e só acontecerão se houver preocupação para que isso
quantos a menos. 100 etc.). ocorra.
• Diferença entre dois
conjuntos.
• Utilização de expressões
tais como igual, diferente,
maior, menor, a mesma
quantidade, ainda sem o
uso de sinais de
comparação, exceto o da
igualdade e dos símbolos
referentes à adição e à
subtração.
• Sequência numérica - Exploração da composição e decomposição de quantidades de até 3
(EF02MA04) Compor e escrita e falada com ordens com materiais manipuláveis, como fichas numéricas ou jogos.
Composição e decompor números números maiores que 100. - Utilização do sistema monetário por meio da análise de formas distintas
decomposição de naturais de até três ordens, com • Composição e de se obter uma quantia com cédulas diversas e depois representar as
números naturais. suporte de material decomposição aplicando soluções obtidas com escritas aditivas — por exemplo, investigar
manipulável, por meio de as características do diferentes formas de representar 150 reais usando apenas cédulas de
diferentes adições. Sistema de Numeração real e representar as soluções encontradas de pelo menos três
Decimal. maneiras diferentes.
• Decomposição de um - Aplicação de diferentes formas de decomposição de um mesmo número,
número em diferentes por exemplo, 154, pode ser decomposta em 100 + 50 + 4, sendo possível
formas de adições. também ter escritas através da soma de outros números como, por
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exemplo, 150 + 4 ou 120 + 30 + 4 ou, ainda, 100 + 30 + 20 + 4.
- Utilização do ábaco, material dourado, fichas sobrepostas.
• Composição e
(EF02MA05) Construir os decomposição quantidades - Situações-problema envolvendo os fatos básicos da adição e subtração.
Fatos básicos da fatos básicos da adição e por meio de adições e - Utilização da reta numérica para auxiliar na construção dos fatos básicos
adição e da subtração subtração no cálculo mental ou subtrações. da adição e subtração.
escrito. • Utilização dos símbolos - Exploração das regularidades observadas nos fatos fundamentais da
matemáticos (+, ‒, =). adição e subtração.
(EF02MAMOC03) • Operações inversas. - Jogos, ditados relâmpagos, gincanas, campeonatos dos fatos
Compreender as relações • Resolução de situações fundamentais, etc.
inversas entre as operações da problemas, utilizando as
Adição e da Subtração. relações inversas da
adição e subtração.
• Exploração das
(EF02MAMOC05) regularidades dos
Memorizar os fatos básicos fatos básicos da adição e
da adição e subtração. subtração observadas no
quadro da tabuada.
• Resolução de situações
problemas envolvendo
formas diversas de
representação, inclusive
com a apresentação dos
sinais de adição,
subtração e igualdade.
• Atividades de
memorização da tabuada
da adição e subtração.
Adição e subtração
Procedimentos de (EF02MAMOC04) Utilizar • Ideias e significados das - Utilização de diferentes processos de resolução de problemas nos quais
cálculo (mental e diferentes procedimentos de operações. seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos,
escrito) com cálculo mental e escrito para • Cálculo mental e escrito. esquemas, escritas numéricas).
números naturais: resolver problemas • Estimativa. - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
adição e subtração significativos envolvendo a • Fatos fundamentais. - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais para
adição e subtração. • Estratégias de cálculo ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
(agrupamento, arredon-
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damento, decomposição,
diferentes algoritmos,
representação simbólica
etc.)
• Algoritmos convencionais
da adição.
• Operações com reserva e
com reagrupamento.
- Resolução de problemas de adição e subtração com as ideias de juntar,
Problemas envolvendo (EF02MA06) Resolver e Adição e subtração: Resolução acrescentar, separar e retirar.
diferentes significados elaborar problemas de adição e e elaboração de problemas. - Elaboração de problemas de adição e subtração com as ideias de juntar,
da adição e da de subtração, envolvendo acrescentar, separar e retirar.
subtração (juntar, números de até três ordens, com - Elaboração de formas pessoais de registro da resolução do problema,
acrescentar, separar, os significados de juntar, incluindo a notação formal.
retirar) acrescentar, separar, retirar, - Apresentação de problemas de adição e subtração que envolvam
utilizando estratégias pessoais diferentes ideias relativas a essas operações.
ou convencionais. - Elaboração de problemas em duplas ou grupos, com estratégias variadas.
• Resolução e elaboração de - Utilização de diferentes processos de resolução de problemas nos quais
Problemas envolvendo (EF02MA07) Resolver e problemas com a escrita seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos,
ideia de Multiplicação elaborar problemas de aditiva. esquemas, escritas numéricas).
(adição de parcelas multiplicação (por 2, 3, 4, 5, 6, • Relação entre adição e - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
iguais). 7, 8 e 9) com a ideia de adição multiplicação. - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais para
de parcelas iguais por meio de • Ideia multiplicativa a partir ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
estratégias e formas de registro de recursos diversos tais
pessoais, utilizando ou não como: desenhos,
suporte de imagens e/ou esquemas e suporte de
material manipulável. imagem.
• Ideia de Multiplicação
(adição de parcelas
iguais).
Problemas envolvendo (EF02MAMOC06) Resolver e • Ideia de Divisão (ideia de As operações não devem vir antes dos problemas, mas em conjunto com
ideia de divisão (ideia elaborar problemas de divisão repartir). eles. Aprende-se uma operação resolvendo problemas, expressando a
de repartir) com a ideia de repartir por meio • Resolução e elaboração de resolução de múltiplas maneiras, sendo uma delas a escrita aritmética.
de estratégias e formas de problemas. - Utilização de diferentes processos de resolução e elaboração de
registro pessoais, problemas nos quais seja possível a utilização de representações pessoais
utilizando ou não suporte de (desenhos, esquemas, escritas numéricas).
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imagens e/ou material - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
manipulável. - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais para
ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
• Resolução e elaboração - Ideia de que dividir em duas ou três partes iguais se relaciona
Problemas envolvendo (EF02MA08) Resolver e de problemas envolvendo diretamente com metade e a terça parte, respectivamente.
significados de elaborar problemas dobro e metade, triplo e - Contagens, problemas, jogos e exploração de receitas simples são
dobro, metade, triplo e envolvendo dobro, metade, terça parte. excelentes contextos para se explorar as ideias centrais desta habilidade.
terça parte. triplo e terça parte, com o • Definição de dobro e - Fazer desenhos e justificar por escrito ou oralmente as divisões que
suporte de imagens ou material triplo, e relacioná-los com fazem e as partes que são obtidas nas representações de metade e um
manipulável, utilizando a multiplicação por dois e terço dessas divisões não sendo necessária, nesse momento, a
estratégias pessoais. por três. representação numérica.
• Ideia de fração como Proposição de situações que envolvem a divisão de grandezas discretas em
parte de um todo. partes iguais (duas ou três partes) com o suporte de materiais manipuláveis
• Elaboração de formas (coleções de botões, figurinhas, etc.).
pessoais (desenhos,
escrita com palavras,
esquemas) de resolução e
não por procedimentos
convencionais.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
• Sequências numéricas ou - Identificação de regularidade na sequência, independente da forma como s
Identificação de geométricas, podendo ser apresenta (palavras, símbolos ou desenhos).
regularidade de (EF02MA10) Descrever um repetitivas e recursivas. - Determinação de elementos ausentes numa sequência, seja ela numérica
sequências e padrão (ou regularidade) de • Regularidades e padrões ou não.
determinação de sequências repetitivas e de que constituem a - Construção de uma sequência seguindo uma regra predeterminada ou
elementos ausentes na sequências recursivas, por meio sequência. criada pelo aluno.
sequência. de palavras, símbolos ou • Construção de sequências
desenhos. a partir de regras criadas.
• Representação de
sequências em retas
numéricas e investigação
de elementos faltosos.
• Identificação e exploração
propriamente dita dos

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"segredos" de uma
sequência.
Identificação de (EF02MA11) Descrever os • Padrão ou regularidade As atividades relacionadas a esta habilidade decorrem imediatamente das
regularidade de elementos ausentes em que constitui a sequência. considerações feitas para as habilidades EF02MA09 e EF02MA10
sequências e sequências repetitivas e em • Características da constantes no 1º e 2º Bimestres.
determinação de sequências recursivas de sequência. - Identificação e descrição oral e escrita das características de uma
elementos ausentes na números naturais, objetos ou sequência.
sequência. figuras. - Apresentação de diferentes sequências para complementação dos
elementos ausentes utilizando cálculos, quando necessário.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
- Exploração de embalagens, em grupos ou individualmente, para
identificação de elementos, das semelhanças e diferenças e de suas
Figuras geométricas (EF02MA14) Reconhecer, • Nome das figuras e seus características.
espaciais (cubo, bloco nomear e comparar figuras elementos. - Construção dos modelos de figuras espaciais com massa de modelar ou
geométricas espaciais (cubo,
retangular, pirâmide, • Características que as varetas.
cone, cilindro e bloco retangular, pirâmide,
figuras apresentam em - Análise das características e propriedades das formas com descrição oral
esfera): cone, cilindro e esfera),
especial no que diz para o desenvolvimento do vocabulário específico, tais como os nomes
reconhecimento e relacionando-as com objetos do
respeito a ter ou não faces que elas têm e seus elementos.
características. mundo físico.
e vértices e ser ou não - Representações das formas por meio de desenhos para a compreensão
redondas. das principais características dos objetos em estudo e desenvolvimento
das habilidades de visualização e raciocínio espacial.
- Interdisciplinar: Ciências (EF02CI01), Geografia (EF02GE09)
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
• Relação entre unidades de
Medidas de tempo: (EF02MA18) Indicar a tempo dia/semana - Elaboração de situações reais de planejamento do tempo, com o uso de
intervalo de tempo, duração de intervalos de tempo /mês/ano). calendário, e a exploração de tempo a transcorrer.
uso do calendário, entre duas datas, como dias da • Intervalos de tempo entre - Realização de pesquisa de prazos de validade de produtos.
leitura de horas em semana e meses do ano, duas datas: - Utilização de marcadores de tempo, como calendário.
relógios digitais utilizando calendário, para • Dias da semana;
e ordenação de datas. planejamentos e organização de • Meses do ano; Interdisciplinar: História (EF02HI06) (EF02HI07)
agenda. • Tempo transcorrendo e

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tempo transcorrido, de
tempo presente, passado e
futuro.
• Intervalo entre as formas
de representação do
tempo.
• Medidas de tempo: - Conhecer unidades distintas de medida de tempo (dias, meses, anos,
(EF02MA19) Medir a duração unidades de medida de horas, minutos etc), bem como de instrumentos diversos de medida e
de um intervalo de tempo por tempo - hora. marcação temporal — no caso específico, o uso de relógios digitais (os
meio de relógio digital e • Identificar horário relógios analógicos ou de ponteiros também podem ser eventualmente
registrar o horário do início e de início e término de considerados).
do fim do intervalo. intervalos. - Exploração de formas diversas de calendário, incluindo calendários
• Compreender as indígenas, meios históricos de marcação de tempo (ampulhetas, relógios
categorias temporais de de sol e de água).
anterioridade, - Utilização cotidiana do relógio digital com ênfase na ideia de hora e
posterioridade e meia hora.
simultaneidade (passado, - Apresentação de desafios que exijam a aplicação do raciocínio com
presente e futuro). medidas de tempo (jogos e competições).
• Conceituar intervalos de - Apresentação de situações em que seja necessário justificar decisões
tempo. tomadas em relação a planejamento pessoal, organização de rotinas e
estimativa da duração de um intervalo de tempo (longo, curto, rápido,
devagar etc).
(EF02MA20) Estabelecer a - Simulação de situações em que se proponha verificar o que é possível ou
Sistema Monetário equivalência de valores entre • Moedas e cédulas e saber não comprar com determinados valores.
Brasileiro: moedas e cédulas do sistema nomeá-las. - Análise de quantas moedas ou cédulas de menor valor são necessárias
reconhecimento de monetário brasileiro para • Trocas de moedas de valor para trocar por outra de maior valor.
cédulas e moedas; resolver situações cotidianas. menor por outras. - Análise de como priorizar compras, explorando a ideia de comparação de
preços (mais caro ou mais barato), para que se compreenda o sentido e a
necessidade de se fazer “economia”.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO

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Coleta, classificação e (EF02MA23A) Realizar Coleta, organização e publicação - Coleta de dados, organização, representação, e análise de gráficos que
representação de pesquisa em universo até 30 dos dados de pesquisa realizada. respondam às muitas perguntas dos alunos.
dados em tabelas elementos, escolhendo até três - Proposição de perguntas cujas respostas não sejam óbvias e deem
simples e de dupla variáveis categóricas de margem para a coleta e representação de dados, para posterior tomada de
entrada e em gráficos seu interesse. decisão a partir do que foi coletado.
de colunas. - Escolha de procedimentos que vão da escolha da população a
(EF02MA23B) Organizar os
dados coletados em listas, procedimentos de coleta, organização e publicação dos dados da pesquisa
e a respostas às questões investigadas.
tabelas e gráficos de colunas
- Elaboração de questões sobre o que se pretende pesquisar.
simples
- Nesta habilidade, também se pode investigar a maior ou menor
frequência de um determinado dado em um gráfico com duas variáveis,
além disso, também se pode criar tabelas e gráficos com as preferências
dos alunos acerca de brincadeiras preferidas, comidas, cores, etc.

4º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF02MA01MOC) • Funções do número.
Identificar e utilizar números • Representação numérica. Exploração de diferentes portadores numéricos para leitura, representação,
em diferentes contextos e • Contagem. identificação de função, ordem de grandeza.
Reconhecimento de situações: quantificar, medir, • Números Ordinais até o
números no contexto ordenar e codificar. 100º. Reconhecimento do sentido de número nos diferentes contextos e situações:
diário. • Leitura e interpretação de quantificação, medições, indicação de ordem e codificação.
informações numéricas
em textos variados
(jornais, revista, filmes,
panfletos, comércio etc.).
Leitura, escrita e (EF02MA01) Comparar e Sistema de Numeração - Comparação e ordenação de notações numéricas em ordem
comparação de ordenar números naturais (até a decimal ascendente e descendente.
números naturais. ordem de centenas) pela • Sequência numérica até - Comparação e ordenação
Reta numérica. compreensão de características 999. - Utilização de jogos e de material estruturado.
do sistema de numeração • Quantificação e - Representação de situações problemas na reta numérica.
decimal (valor posicional e representação. - Resolução de problemas.
função do zero). • Valor posicional.

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• Função do zero. - Contagens ascendentes e descendentes de 10 em 10, 20 em 20, 50 em 50
• Agrupamentos na base 10 e 100 em 100, a partir de qualquer número dado.
(compreender que o 10 - Reconhecimento e representação de números de até 3 algarismos, tendo
está incluído no 20, o 20 como material de apoio o material dourado, o ábaco e o quadro de
no 30, o 30 no 40 etc.). ordens.
• Contagens ascendentes e - Registro e comparação de quantidades maiores que 100.
descendentes.
• Reta numérica.
• Ordem de grandeza de - Construção de cantos de estimativas, nos quais haja desafios para que os
(EF02MA02A) Fazer uma quantidade. alunos estimem quantidades.
estimativas por meio de • Aproximação-desenvolver - Sistematizar estratégias de estimativas, aplicando, contruindo,
estratégias diversas a respeito procedimentos para interpretando, analisando e verificando os resultados.
da quantidade de objetos de diferenciar a avaliação de
coleções. um palpite sem reflexão.
• Representação de
(EF02MA02B) Registrar o quantidades de diferentes - Registro das contagens realizadas em diferentes situações, através de
resultado da contagem dos maneiras (simbólica, registros pessoais ou em tabelas.
objetos (até 999 unidades). numérica, por extenso, - Utilização de jogos, ábaco, material dourado, fichas sobrepostas.
agrupamentos, etc.). - Ditado de números com utilização de cartas numeradas.
• Associação do número à - Jogos diversos envolvendo o campo numérico.
sua respectiva
representação simbólica.
• Leitura e escrita dos
numerais com uso de
algarismos e por extenso.
• Relações entre duas ou
(EF02MA03) Comparar mais quantidades. A comparação e a estimativa são, ao mesmo tempo, uma aprendizagem
quantidades de objetos de dois • Ordem de grandeza conceitual e um tipo de atividade a ser proposta para que os alunos saibam
conjuntos, por estimativa e/ou por expressa pelo número. como comparar e o que torna uma estimativa eficiente ou não.
correspondência (um a um, dois a • Estratégias pessoais de - Relações entre duas ou mais quantidades, quantificando e utilizando
dois, entre outros) para indicar comparação. diferentes estratégias de comparação.
“tem mais”, “tem menos” ou • Correspondência dos - Utilização de jogos que direcionem à comparação de quantidades
“tem a mesma quantidade”, elementos de dois representadas numericamente.
indicando, quando for o caso, conjuntos (50 em 50, 100 - Apresentação de situações problematizadoras nas quais se deva saber a
quantos a mais e quantos a em 100 etc.). quantidade atual de objetos de uma coleção em relação a análises
menos. • Diferença entre dois anteriores.

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conjuntos. A linguagem matemática deverá ser utilizada, uma vez que termos como a
• Utilização de expressões mais, a menos, igual, diferente também são aprendizagens esperadas para os
tais como igual, diferente, alunos e só acontecerão se houver preocupação para que isso ocorra.
maior, menor, a mesma
quantidade, ainda sem o
uso de sinais de
comparação, exceto o da
igualdade e dos símbolos
referentes à adição e à
subtração.
• Sequência numérica - Exploração da composição e decomposição de quantidades de até 3
(EF02MA04) Compor e escrita e falada com ordens com materiais manipuláveis, como fichas numéricas ou jogos.
Composição e decompor números naturais números maiores que 100. - Utilização do sistema monetário para representar as soluções obtidas
decomposição de de até três ordens, com suporte de • Composição e com escritas aditivas.
números naturais. material manipulável, por meio de decomposição utilizando - Aplicação de diferentes formas de decomposição de um mesmo número.
diferentes adições. as características do SND. - Utilização do ábaco, material dourado e fichas sobrepostas.
• Decomposição de um
número em diferentes
formas de adições.
• Composição e - Situações-problema envolvendo os fatos básicos da adição e
(EF02MA05) Construir os decomposição quantidades subtração.
Fatos básicos da fatos básicos da adição e por meio de adições e - Utilização da reta numérica para auxiliar na construção dos fatos básicos
adição e da subtração subtração no cálculo mental ou subtrações. da adição e subtração.
escrito. • Utilização dos símbolos - Exploração das regularidades observadas nos fatos fundamentais da
matemáticos (+, ‒, =). adição e subtração.
(EF02MAMOC03) • Operações inversas. - Jogos, ditados relâmpagos, gincanas, campeonatos dos fatos
Compreender as relações • Resolução de situações fundamentais, etc..
inversas entre as operações da problemas, utilizando as
Adição e da Subtração. relações inversas da
adição e subtração.
• Exploração das
(EF02MA05MOC) Memorizar regularidades dos fatos
os fatos básicos da adição e básicos da adição e
subtração. subtração observadas no
quadro da tabuada.
• Resolução de situações
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problemas envolvendo
formas diversas de
representação, inclusive
com a apresentação dos
sinais de adição,
subtração e igualdade.
• Atividades de
memorização da tabuada
da adição e subtração.
Adição e subtração - Utilização de diferentes processos de resolução de problemas nos quais
• Ideias e significados das seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos,
Procedimentos de (EF02MAMOC04) Utilizar operações. esquemas, escritas numéricas).
cálculo (mental e diferentes procedimentos de • Cálculo mental e escrito. - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
escrito) com números cálculo mental e escritopara • Estimativa. - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais para
naturais: adição e resolver problemas • Fatos fundamentais. ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
subtração significativos envolvendo a • Estratégias de cálculo
adição e subtração. (agrupamento,
arredondamento,
decomposição, diferentes
algoritmos, representação
simbólica etc.)
• Algoritmos convencionais
da adição.
• Operações com reserva e
com reagrupamento.
- Resolução de problemas de adição e subtração com as ideias de juntar,
Problemas envolvendo (EF02MA06) Resolver e Adição e subtração: Resolução acrescentar, separar e retirar.
diferentes significados elaborar problemas de adição e e elaboração de problemas. - Elaboração de problemas de adição e subtração com as ideias de juntar,
da adição e da de subtração, envolvendo acrescentar, separar e retirar.
subtração (juntar, números de até três ordens, com - Elaboração de formas pessoais de registro da resolução do problema,
acrescentar, separar, os significados de juntar, incluindo a notação formal.
retirar) acrescentar, separar, retirar, - Elaboração de problemas em duplas ou grupos, com estratégias variadas.
utilizando estratégias pessoais - A melhor aprendizagem ocorre quando adição e subtração são abordadas
ou convencionais. conjuntamente, rompendo, assim, com a abordagem tradicional de
primeiramente ensinar problemas de adição para depois ensinar
problemas de subtração.
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(EF02MA07) Resolver e • Resolução e elaboração de - Utilização de diferentes processos de resolução de problemas nos quais
Problemas elaborar problemas de problemas com a escrita seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos,
envolvendo ideia de multiplicação (por 2, 3, 4, 5, 6, aditiva. esquemas, escritas numéricas).
Multiplicação (adição 7, 8 e 9) com a ideia de adição • Relação entre adição e - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
de parcelas iguais). de parcelas iguais por meio de multiplicação. - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais para
estratégias e formas de registro • Ideia multiplicativa a partir ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
pessoais, utilizando ou não de recursos diversos tais
suporte de imagens e/ou material como: desenhos, esquemas e
manipulável. suporte de imagem.
• Ideia de Multiplicação
(adição de parcelas iguais).
(EF02MA07MOC) Resolver e - Utilização de diferentes processos de resolução de problemas nos quais
Problemas envolvendo elaborar problemas de divisão • Ideia de Divisão (ideia de seja possível a utilização de representações pessoais (desenhos,
ideia de Divisão (ideia com a ideia de repartir por meio repartir). esquemas, escritas numéricas).
de repartir) de estratégias e formas de • Resolução e elaboração de - Análise coletiva e discussão a respeito das soluções encontradas.
registro pessoais, problemas. - Construção da linguagem matemática a partir dos registros pessoais
utilizando ou não suporte de para ampliação do raciocínio e da capacidade de argumentação.
imagens e/ou material
manipulável.
• Resolução e elaboração de - Ideia de que dividir em duas ou três partes iguais se relaciona
Problemas envolvendo (EF02MA08) Resolver e problemas envolvendo diretamente com metade e a terça parte, respectivamente.
significados de dobro, elaborar problemas envolvendo dobro e metade, triplo e - Contagens, problemas, jogos e exploração de receitas simples são
metade, triplo e terça dobro, metade, triplo e terça terça parte. excelentes contextos para se explorar as ideias centrais desta habilidade.
parte. parte, com o suporte de imagens • Definição de dobro e - Fazer desenhos e justificar por escrito ou oralmente as divisões que
ou material manipulável, triplo, e relacioná-los com fazem e as partes que são obtidas nas representações de metade e um
utilizando estratégias pessoais. a multiplicação por dois e terço dessas divisões não sendo necessária, nesse momento, a
por três. representação numérica.
• Ideia de fração como parte - Proposição de situações que envolvem a divisão de grandezas discretas
de um todo. em partes iguais (duas ou três partes) com o suporte de materiais
• Elaboração de formas manipuláveis (coleções de botões, figurinhas, etc.).
pessoais (desenhos,
escrita com palavras,
esquemas) de resolução e
não por procedimentos
convencionais.

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UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Identificação de (EF02MA11) Descrever os • Padrão ou regularidade que As atividades relacionadas a esta habilidade decorrem imediatamente das
regularidade de elementos ausentes em constitui a sequência. considerações feitas para as habilidades EF02MA09 e EF02MA10
sequências e sequências repetitivas e em • Características da constantes nos 1º e 2º Bimestres.
determinação de sequências recursivas de sequência. - Identificação e descrição oral e escrita das características de uma
elementos ausentes na números naturais, objetos ou • Cálculo dos elementos sequência.
sequência. figuras. faltantes da sequência. - Apresentação de diferentes sequências para complementação dos
elementos ausentes utilizando cálculos quando necessário.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
HABILIDADES CONTEÚDOS
CONHECIMENTO
(EF02MA15) Reconhecer, • Figuras planas e epsaciais - Utilização de quebra-cabeças, mosaicos e outras formas.
Figuras geométricas comparar e nomear figuras e algumas de suas - Análise de objetos do cotidiano e representações de figuras
Planas (círculo, planas (círculo, quadrado, propriedades, tais como planas na forma de desenhos.
quadrado, retângulo retângulo e triângulo), por meio ter ou não lados. - Reprodução das figuras e objetos observados em desenhos.
e triângulo): reconhe- de características comuns, em • Comparação de figuras - Reconhecimento de figuras geométricas planas, relacionando-as com
cimento e caracte- desenhos apresentados em geométricas planas e objetos do mundo físico.
rísticas. diferentes disposições ou em espacias e reconhecer - Exploração de emblagens, massas de modelar ou varetas, explicando sua
sólidos geométricos. características comuns forma por meio de desenhos ou construções que favoreçam o
Figuras geométricas (EF02MA14) Reconhecer,
(ter ou não lados e desenvlvimento de habilidades de visualização e raciocínio espacial.
espaciais (cubo, vértices). - Estimular os alunos no uso do vocabulário esécífico: faces, értices,
nomear e comparar figuras
bloco retângular, • Figuras geométricas aresta.
geométricas espaciais (cubo,
pirâmide, cone, planas e espaciais em - Nomear as faces, identificando as figuras geométricas planas dentros das
bloco retângular, pirâmide, sólidos ou desenhos,
cilindro e esfera): cone, cilindro e esfera), espaciais.
reconhecimento e independentemente da
relacionando-as com objetos do posição em que aparecem.
características. Interdisciplinar: Ciências (EF02CI01)
mundo físico. • Classificação das figuras
planas e espaciais usando
critérios tais como:
figuras com e sem lados,
com e sem vértices ou,
ainda, que separem as
figuras pelo número de
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lados que elas têm.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
• Dia, mês e ano em que
estamos. - Elaboração de situações reais de planejamento do tempo, com o uso de
(EF02MA18) Indicar a • Sequência dos dias da calendário, e a exploração de tempo a transcorrer e de tempo
duração de intervalos de tempo semana e dos meses do transcorrido.
entre duas datas, como dias da ano, nomeando-os - Utilização de marcadores de tempo, como calendário em situações
semana e meses do ano, corretamente. problemas.
utilizando calendário, para • Relação entre unidades de Interdisciplinar: História (EF02HI06) (EF02HI07)
planejamentos e organização de tempo(dia/semana/
agenda. mês/ano).
• Intervalos de tempo entre
duas datas:
Medidas de tempo: • Dias da semana;
▪ intervalo de • Meses do ano;
tempo;
• Tempo transcorrendo e
▪ uso do calendário; tempo transcorrido,
▪ leitura de horas de tempo presente,
em relógios passado e futuro.
digitais;
• Medidas de tempo: - Utilização cotidiana do relógio digital com ênfase na ideia de hora e meia
▪ ordenação de
(EF02MA19) Medir a duração unidades de medida de hora.
datas.
de um intervalo de tempo por tempo – hora. - Apresentação de desafios que exijam a aplicação do raciocínio com
meio de relógio digital e • Identificar horário de medidas de tempo (jogos e competições).
registrar o horário do início e início e término de - Apresentação de situações em que seja necessário justificar decisões
do fim do intervalo. intervalos. tomadas em relação a planejamento pessoal, organização de rotinas e
• Compreender as estimativa da duração de um intervalo de tempo (longo, curto, rápido,
categorias temporais de devagar etc).
anterioridade,
osterioridade e
simultaneidade (passado,
presente e futuro).
• Conceituar intervalos de
tempo.
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(EF02MA20) Estabelecer a - Simulação de situações em que se proponha verificar o que é possível ou
Sistema Monetário equivalência de valores entre Problemas envolvendo não comprar com determinados valores.
Brasileiro: moedas e cédulas do sistema compra, venda e troco. - Análise de quantas moedas ou cédulas de menor valor são necessárias
reconhecimento de monetário brasileiro para para trocar por outra de maior valor.
cédulas e moedas; resolver situações cotidianas. - Análise de como priorizar compras, explorando a ideia de comparação de
preços (mais caro ou mais barato), para que se compreenda o sentido e a
necessidade de se fazer “economia”.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF02MA23A) Realizar - Coleta de dados, organização, representação, e análise de gráficos que
pesquisa em universo até 30 respondam às muitas perguntas dos alunos.
Coleta, classificação e elementos, escolhendo até três Coleta, organização e - Escolha de procedimentos que vão da escolha da população a
representação de dados variáveis categóricas de publicação dos dados de procedimentos de coleta, organização e publicação dos dados da pesquisa
em tabelas simples e seu pesquisa realizada. e a respostas às questões investigadas.
de dupla entrada e em interesse. - Elaboração de questões sobre o que se pretende pesquisar.
gráficos de colunas. - Investigar a maior ou menor frequência de um determinado dado em um
(EF02MA23B) Organizar os
dados coletados em listas, gráfico com duas variáveis.
tabelas e gráficos de colunas - Criação tabelas e gráficos com as preferências dos alunos e dados de um
simples. tema em específico.

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3º ANO
1º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Leitura, escrita e (EF03MA01) Ler, escrever e Noção de número - Leitura de tabelas e de textos que envolvem números da ordem de
comparação de números comparar números naturais até • Sequência numérica até unidades de milhar para criar contextos de leitura, escrita e comparação de
naturais Reta numérica. a ordem de unidade de milhar, 1999. quantidades.
estabelecendo relações entre os • Quantificação e - Utilização de ábaco e Quadro Posicional (QP);
registros numéricos e em língua representação. - Representação de quantidades usando algarismos ou escrevendo os nomes
materna. • Leitura e escrita dos dos números utilizando a língua materna.
numerais com uso de - Proposição de contagens com intervalos diferentes, em especial usando
algarismos e por extenso. múltiplos de 10 (10 em 10, 100 em 100, 1000 em 1000), que
• Associação do número à - são úteis no desenvolvimento de procedimentos de cálculo.
sua respectiva - Utilização da História da Matemática como recurso. Mostrar como era a
representação simbólica e escrita de números dos povos antigos. Pode ser construído o “baú” da
vice-versa. História da Matemática contendo imagens, símbolos, fotografias,
• Ordem crescente e curiosidades etc.; Também ser passado por meio de contos/história, uso de
decrescente. fantoches e vídeos.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Maior, menor, igual,
diferente (>, <, =, ≠)
• Localização de pontos na
reta numérica.
• Reta numérica em escalas
de múltiplos de 10 e 100.
• Numeração ordinal: leitura
e escrita.
Composição e (EF03MA02) Identificar Sistema de Numeração - Há três ações que devem acontecer simultaneamente por meio de
decomposição de características do sistema de Decimal atividades desafiadoras:
números naturais. numeração decimal, utilizando a - Comparação de quantidades; produção de escritas numéricas;
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composição e a decomposição Características do sistema de arredondamento.
de número natural de até quatro numeração decimal – SND: - Desenvolvimento das operações com o sistema (significa que os
ordens. • base 10; algoritmos das operações e a aprendizagem do sistema andam juntas).
• zero indicando ordem - Utilização de materiais didáticos, tais como ábacos e fichas sobrepostas.
vazia; - Exploração de diversas formas de representar uma mesma quantidade
• dez algarismos (0 a 9); (decomposições diferentes).
• sistema posicional. - Resolução de problemas que envolvam contagens e o sistema monetário
• Princípio aditivo e com quantidades expressas por números de até quatro ordens.
multiplicativo. - Princípio aditivo e multiplicativo (1134 = 1 x 1000 + 1 x 100 + 3 x 10 + 4
• Composição e x 1).
decomposição aplicando Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11) (EF03LP16)
as características do
Sistema de Numeração
Decimal.
Fatos básicos da (EF03MA03A) Utilizar fatos Fatos Fundamentais: Adição Cálculo mental: entendido como o conjunto de procedimentos relativos aos
adição, da subtração e da básicos da adição e da subtração e Subtração fatos básicos, aos quais se recorre de memória, para obter resultados
multiplicação. para o cálculo mental ou escrito. • Símbolos matemáticos (+, -, exatos ou aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmos tradicionais.
=). - Utilização dos fatos básicos (adição e subtração).
• Termos das operações. - Exploração de regularidades com uso de calculadora.
• Propriedades das operações. - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por
• Operações inversas. exemplo, 1570 + 39 = 1570 + 40 – 1).
• Cálculo mental. - Memorização dos fatos.
• Resolução de problemas.
(EF03MA03B) Construir e Operações - Exploração de situações problemas para construção dos fatos básicos
utilizar fatos básicos da • Ideias aditivas e para o desenvolvimento de processos de cálculo mental.
multiplicação para o cálculo multiplicativas. - Representação do raciocínio multiplicativo de diferentes formas.
mental ou escrito. • Procedimentos pessoais de - Construção do quadro da tabuada.
cálculo. - Resolução de problemas.
• Símbolos matemáticos (+,
-, x, =).
• Termos da multiplicação.
• Cálculos utilizando
diferentes estratégias
como o uso de desenhos,
símbolos, contagem,
estimativas, decomposição

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e composição de números.
(EF03MA04) Estabelecer Operações O desenvolvimento desta habilidade favorece a construção de estratégias de
a relação entre números naturais • Sequência numérica cálculo – mental ou escrito, exato ou aproximado.
e pontos da reta numérica para convencional, com - Marcação de pontos de um jogo em uma reta numérica.
utilizá-la na ordenação dos processos de contagem - Construção de desenhos geométricos, com uso da régua, associando
números naturais e também na ascendente e descendente pontos e intervalos numéricos.
construção de fatos da adição e com ou sem escala. - Utilização da régua para medir representações de figuras geométricas
da subtração, relacionando-os • Representação e fazendo associações de pontos e intervalos.
com deslocamentos para a identificação dos números - Utilização da reta numérica e sua relação com procedimentos de cálculo
direita ou para a esquerda. na reta numérica. (adição, subtração e multiplicação) relacionando-os com deslocamentos
• Representação dos fatos para a direita ou para a esquerda.
da adição, subtração e - Exploração da tabela dos fatos fundamentais para observar as
multiplicação na reta regularidades.
numérica.
Procedimentos de (EF03MA05) Utilizar Operações - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para resolver
cálculo (mental e diferentes procedimentos de • Cálculo mental e escrito. uma operação, imaginem meios de realizar o cálculo, produzam
escrito) com números cálculo mental e escrito para • Ideias e significados das registros pessoais das formas encontradas e, posteriormente, dialoguem
naturais: adição e resolver problemas operações. a respeito, coletivamente.
subtração significativos envolvendo • Estimativa. - Utilização de jogos e materiais didáticos variados e desafios
adição e subtração com números • Fatos fundamentais. matemáticos.
naturais. • Estratégias de cálculo: - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação
agrupamento, arredonda- antes de realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da
mento, decomposição, razoabilidade de uma soma ou diferença.
diferentes algoritmos, - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou
representação simbólica materiais manipulativos.
etc.
• Algoritmos convencionais
da adição e subtração.
• Operações com reserva e
com reagrupamento.
Problemas envolvendo (EF03MA06) Resolver e Resolução de Problemas: Problema, em matemática, não significa um texto escrito que se encerra
diferentes significados elaborar problemas de adição e Adição e Subtração por um ponto de interrogação. É uma situação que exige investigação, em
da adição e da subtração subtração com os significados • Ideias operatórias: aditivas que não se tem uma resposta imediata. Por isso, é recomendável que os
(juntar, acrescentar, de juntar, acrescentar, separar, (juntar ou arescentar), de alunos sejam incentivados a desenvolver estratégias de cálculo. Quanto à
separar, retirar) retirar, comparar e completar subtração (separar, retirar), elaboração de problemas. Trata-se de uma estratégia para que os alunos
quantidades, utilizando comparativas e de desenvolvam habilidades de leitura e escrita de textos matemáticos e,

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diferentes estratégias de cálculo completar. simultaneamente, uma aprendizagem desenvolvida sobre os significados
exato ou aproximado, incluindo • Estratégias pessoais e das operações.
cálculo mental. notação formal. - Ideias operatórias aditivas: juntar (um grupo de 3 objetos e outro de 8
• Fatos fundamentais. objetos, quando os juntamos, formam outro com 11 objetos),
• Resolução de problemas acrescentar (há um grupo com 8 objetos e, se a esses, acrescenta-se 3
com as diferentes ideias objetos forma-se um novo grupo com 11 objetos), separar (há um grupo
aditivas e de subtração. com 11 objetos e dele separamos um grupo de 8 objetos, o outro grupo
• Elaboração de problemas. terá 3 objetos), retirar (de um grupo de 11 objetos, retiramos 3 objetos e
• Algoritmos das operações. sobra um grupo com 8 objetos), comparar (um grupo com 11 objetos
tem 3 objetos a mais do que um grupo de 8 objetos) e completar (em
um grupo com 8 objetos, para completar 11, é preciso acrescentar 3).
- Elaboração de problemas a partir de propostas distintas, sendo:
parecidos a outros já vistos, dada uma operação ou não; elaborar
perguntas para um problema dadas umas das ideias operatórias.
- Análise crítica dos problemas elaborados
- pode ser feita de forma coletiva ou em duplas, trocar o problema com o
colega.
- A sistematização de diferentes algoritmos de adição e subtração,
incluindo o convencional, pode ser feita neste ano.
- Há dois aspectos a serem considerados: Para elaborar problemas, os
alunos precisam ter repertório de resolução, ou seja, referências em
problemas já resolvidos.
Resolver problemas não se relaciona, exclusivamente, com a aplicação
Problemas envolvendo (EF03MA07) Resolver e Resolução de Problemas direta de um algoritmo (técnica) ou uma combinação de técnicas
diferentes significados elaborar problemas de • Ideias operatórias convencionais para achar uma resposta.
da multiplicação e multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e multiplicativas com ideias Resolução de problemas envolve a aprendizagem de uma série de
da divisão: adição de 10) com os significados de de adição de parcelas processos que necessitam ser aprendidos. Entre eles, destacam-se a leitura
parcelas iguais, adição de parcelas iguais e iguais. do texto de um problema e compreender que é comum que haja mais de um
configuração retangular, elementos apresentados em • Resolução de problemas caminho pelo qual seja possível chegar a ela. Por isso, não enfatizar que a
repartição em partes disposição retangular, utilizando que contemplem as ideias resolução de problemas é necessariamente de uma operação.
iguais e medida. diferentes estratégias de cálculo de multiplicação e divisão. - Resolução de problemas de multiplicação com a ideia de: adição de
e registros. • Elaboração de problemas. parcelas iguais (4 + 4 + 4 = 3 x 4) e elementos apresentados em
• Estratégias pessoais e disposição retangular, isto é, na forma de um retângulo (um retângulo
notação formal. formado por três linhas com quatro quadradinhos em cada uma, o total
• Estratégias de cálculo de quadradinhos é 3 x 4 = 12).
(agrupamento, arredonda- - Elaboração de problemas, na forma escrita, em pequenos grupos ou

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mento, decomposição, coletivamente.
diferentes algoritmos, - Utilização dos quadros dos fatos fundamentais da multiplicação por 2,
representação simbólica 3, 4, 5 e 10 para exploração de regularidades dos produtos obtidos.
etc.). (Investigação de como seriam os resultados das multiplicações por 6 e
por 8, por exemplo.)
- A ampliação trazida pela habilidade em relação ao 2º ano está na
representação retangular.
Não há exigência ainda de memorizar fatos básicos da multiplicação (por 2,
3, 4, 5 e 10), mas deve ser incluída a representação do tipo a x b = c como
uma forma de representar uma escrita aditiva de parcelas iguais.
(EF03MA08) Resolver e • Ideia de Divisão (ideia de - Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por
elaborar problemas de divisão repartir). outro se relaciona com explorar novos processos de contagem: dividir
de um número natural por outro • Cálculo de divisão por em partes iguais (10 dividido por 2 resulta em 5) e medir (2 cabe 5
(até 10), com resto zero e com desenhos, palavras, vezes em 10).
resto diferente de zero, com os esquemas e símbolos. - Representação das resoluções usando diferentes recursos (papel
significados de repartição • Resolução de problemas a quadriculado, desenhos, materiais diversos, registros numéricos, entre
equitativa e de medida, por meio partir a ideia de divisão. outros).
de estratégias e registros Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11) (EF03LP16)
pessoais.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF03MA10A) Identificar • Sequências numéricas - Uma sequência recursiva explicita seu primeiro valor (ou primeiros
Identificação e regularidades em sequências resultantes da realização valores) e define outros valores na sequência em termos dos valores
descrição de ordenadas de números naturais, de adições ou subtrações iniciais segundo uma regra. Por exemplo, na sequência 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, a
regularidades em resultantes da realização de sucessivas. recursividade está em que, a partir do segundo termo, que é 1, os demais
sequências numéricas adições ou subtrações • Regularidades: identificar, são obtidos da soma dos dois anteriores: 2 = 1 + 1; 3 = 1 + 2; 5 = 2 + 3 e
recursivas. sucessivas, por um mesmo comunicar nas formas oral assim por diante.
número. e escrita. - Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais
• Ordem crescente e resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas por um
decrescente. mesmo número (2, 13, 24, 35... — adição sucessiva de 11; ou 150,
135, 120, 105... — subtração sucessiva de 15), sendo que a descrição do
padrão se assemelha ao que já foi definido como foco da habilidade.
- A investigação de padrões numéricos que relacionam adição e subtração
será o contexto para que os alunos ampliem seu raciocínio algébrico.
- Investigação de padrões.
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- Análise de sequências numéricas, o modo como elas variam e a
representação das percepções de forma organizada por meio de
esquemas, desenhos ou palavras.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Localização e (EF03MA12) Descrever e Noções espaciais - Brincadeiras, em grupos, nas quais os alunos sejam desafiados a
movimentação: representar, por meio de • Localização segundo um esconder um objeto na sala ou em um espaço delimitado da escola,
representação esboços de trajetos ou utilizando referencial: uso de termos e produzir mapas que descrevam sua localização e trocar entre si os
de objetos e pontos de croquis e maquetes, a ícones. mapas desenhados para que os grupos localizem os objetos escondidos
referência. movimentação de pessoas ou de • Deslocamento, mudança de uns dos outros.
objetos no espaço, incluindo direção e de sentido - - Descrições de posição, trajetos, mudanças de direção e sentido sejam
mudanças de direção e sentido, referenciais. também feitas oralmente, com uso da linguagem materna e de
com base em diferentes pontos • Comandos que se vocabulário geométrico.
de referência. relacionem à direção e - Traçar caminhos a partir de códigos e comandos.
sentido (ir adiante, em linha - Comparações entre caminhos traçados identificando qual o mais curto e
reta e mudar de direção o mais longo.
virando à direita ou à
esquerda; caminhar na
mesma direção, mas em
sentido oposto ao
deslocamento de alguém
etc).
• Relações espaciais entre
diversos elementos.
• Mapas, plantas, croquis e
diagramas.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS - ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Significado de (EF03MA17) Unidades de Medidas - Realização de medições, em contextos diversos, de uma mesma
medida e de unidade de Reconhecer que o resultado de • Unidades de medida: grandeza com unidades distintas e analisar o resultado final, explicando
medida. uma medida depende da unidade significado. os valores obtidos e suas variações.
de medida utilizada. • Relação entre instrumento - Utilização de variadas grandezas e instrumentos de medida nas
de medida e unidade medições propostas.

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escolhida para fazer a
medição.
Medidas de tempo: (EF03MA22) Ler e registrar Unidades de Medidas - Análise de situações rotineiras de sala de aula, para marcar o tempo
leitura de horas em medidas e intervalos de tempo, • Medidas de tempo e suas decorrido entre o início e o final de uma atividade durante a aula, entre
relógios digitais e utilizando relógios (analógico e relações: hora, semana, outros, são formas de explorar situações problematizadoras que
analógicos, duração de digital) para informar os dia, mês, ano. favorecem a compreensão da medida de tempo em horas, minutos e
eventos, reconhecimento horários de início e término de • Hora (h). segundos.
de relações entre realização de uma atividade e • Leitura e escrita de horas. - Uso da linguagem e a representação das medidas de tempo feita em
unidades de medida de sua duração. • Notações: aprender as conjunto com a exploração das relações.
tempo. diferentes notações utiliza- - Representação das abreviaturas das unidades propostas pelo Instituto
das para registro de horas. Nacional de Pesos e Medidas.
Interdisciplinar: Ciências (EF03CI08
Sistema monetário (EF03MA24) Resolver e Unidades de Medidas - Realização ou simulação de situações de compra e venda e em que
brasileiro: elaborar problemas que • Notas e cédulas do Sistema precisem trocar notas, analisar valores, utilizar a noção de desconto e
estabelecimento de envolvam a comparação e a Monetário Brasileiro. troco.
equivalências de um equivalência de valores • Composição e decompo- - Visita a mercados ou feiras locais (ou utilizar folhetos), analisando preços
mesmo valor na monetários do sistema brasileiro sição de valores (saber de mercadorias, fazendo lista de compras e até, se possível e conveniente,
utilização de diferentes em situações de compra, venda quantas notas de um valor realizar uma compra de verdade para analisar o que comprar, quanto
cédulas e moedas. e troca. menor são necessárias gastar e como economizar.
para trocar por uma nota
de valor maior, ou quantas
vezes o valor de uma nota
é maior - ou menor - do
que o valor de outra).
• Compra e venda.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Análise da ideia de (EF03MA25) Identificar, em Probabilidades - Situações de jogos com dados:
acaso em situações do eventos familiares aleatórios, • Eventos. a) analisar, por exemplo, quais são todas as somas que podem aparecer
cotidiano: espaço todos os resultados possíveis, • Espaço amostral. quando se jogam dois dados;
amostral. estimando os que têm maiores b)calcular a adição dos números nas faces superiores,
ou menores chances de c) organizar uma tabela de resultados e observar se é mais comum a soma
ocorrência. 7 ou a soma 3, por exemplo, permite decidir qual das duas somas têm mais
chance de sair durante um jogo que envolva adição de números em dois
dados.
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- Aplicação de conceitos iniciais de probabilidade para que os alunos
desenvolvam a capacidade de fazer previsões (levantar hipóteses) e
avaliar a razoabilidade delas por meio de testes.
- Analisar e registrar o que pode ocorrer em uma ação sobre a qual se
conhecem os possíveis resultados, mas não se têm certeza sobre quais
desses resultados podem sair, nem em que ordem.

2º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
▪ Leitura, escrita e (EF03MA01) Ler, escrever e Noção de número - Leitura de tabelas e de textos que envolvem números da ordem de
comparação de comparar números naturais até • Sequência numérica até unidades de milhar para criar contextos de leitura, escrita e comparação
números naturais a ordem de unidade de milhar, 3999. de quantidades.
▪ Reta numérica. estabelecendo relações entre os • Quantificação e - Representação de quantidades usando algarismos ou escrevendo os nomes
registros numéricos e em língua representação. dos números utilizando a língua materna.
materna. • Leitura e escrita dos - Proposição de contagens com intervalos diferentes, em especial usando
numerais com uso de múltiplos de 10 (10 em 10, 100 em 100, 1000 em 1000), que são úteis no
algarismos e por extenso. desenvolvimento de procedimentos de cálculo.
• Associação do número à sua - Comparação de números com 4 algarismos.
respectiva representação
simbólica e vice-versa.
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Maior, menor, igual,
diferente (>, <, =, ≠).
• Localização de pontos na
reta numérica.
• Reta numérica em escalas de
múltiplos de 100 e 1000.
• Numeração ordinal: leitura e
escrita.
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Composição e (EF03MA02) Sistema de Numeração - Preenchimento de tabela, a partir da observação da reta numérica com
decomposição de Identificar características do Decimal indicação de milhar mais próxima de um número dado (arreondamento
números naturais. sistema de numeração decimal, • Características do Sistema para mais ou para menos).
utilizando a composição e a de Numeração Decimal – - Utilização de materiais didáticos, tais como ábacos e fichas sobrepostas.
decomposição de número SND: - Exploração de diversas formas de representar uma mesma quantidade
natural de até quatro ordens. • base 10; (decomposições diferentes).
• zero indicando ordem - Compartilhar números utilizados nas atiidades, investigando os
vazia; conhecimentos sobre classes e ordens na composição e decomposição
• dez algarismos (0 a 9); destes números.
• sistema posicional; ❖Resolução de problemas que envolvam contagens e o sistema monetário
• princípio aditivo e com quantidades expressas por números de até quatro ordens.
multiplicativo. ❖Princípio aditivo e multiplicativo (1134 = 1 x 1000 + 1 x 100 + 3 x 10 + 4
• Composição e decompo- x 1).
sição aplicando as Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11) (EF03LP16)
características do SND.
Fatos básicos da adição, (EF03MA03A) Utilizar fatos Fatos Fundamentais: Adição Cálculo mental: preenchimento de tabelas com somas de número (+10,
da subtração e da básicos da adição e da subtração e Subtração +100, +1000)
multiplicação. para o cálculo mental ou escrito. • Operações inversas. - Utilização dos fatos básicos (adição e subtração).
• Símbolos matemáticos (+, - - Exploração de regularidades com uso de calculadora.
, =). - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por
• Termos das operações. exemplo, 3254 + 18 = 3254 + 20 – 2).
• Propriedades das - Memorização dos fatos.
operações.
• Cálculo mental.
• Resolução de problemas.
(EF03MA03B) Construir e Operações - Exploração de situações problemas para construção dos fatos básicos
utilizar fatos básicos da • Ideias aditivas e para o desenvolvimento de processos de cálculo mental.
multiplicação para o cálculo multiplicativas. - Representação do raciocínio multiplicativo de diferentes formas.
mental ou escrito. • Procedimentos pessoais de - Construir tabela pictória e perceber as regularidades contidas nela.
cálculo. - Construção do quadro da tabuada.
• Símbolos matemáticos (+, - Resolução de problemas.
-, x, =).
• Termos da multiplicação.
• Quadro da tabuada.
• Cálculos utilizando dife-
rentes estratégias como:
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uso de desenhos, símbolos,
contagem, estimativas,
decomposição e compo-
sição de números.
• Sentença matemática.
(EF03MA04) Estabelecer a Operações O desenvolvimento desta habilidade favorece a construção de estratégias
relação entre números naturais e • Sequência numérica de cálculo – mental ou escrito, exato ou aproximado.
pontos da reta numérica para convencional, com - Marcação de pontos de um jogo em uma reta numérica.
utilizá-la na ordenação dos processos de contagem - Observação da reta numérica para preenchimento de intervalo de números
números naturais e também na ascendente e descendente em tabelas.
construção de fatos da adição e com ou sem escala. - Utilização da reta numérica e sua relação com procedimentos de cálculo
da subtração, relacionando-os • Representação e (adição, subtração e multiplicação) relacionando-os com deslocamentos
com deslocamentos para a identificação dos números para a direita ou para a esquerda. Ex.: diferenças entre anos de
direita ou para a esquerda. na reta numérica. nasimentos, deslocamento de percurso, localização em espçao, entre
• Representação dos fatos da outros.
adição, subtração e - Exploração da tabela dos fatos fundamentais para observar as
multiplicação na reta regularidades.
numérica.
Procedimentos de (EF03MA05) Utilizar Operações - Propor que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a
cálculo (mental e diferentes procedimentos de • Cálculo mental e escrito. soma 1454+456, imaginem meios de utilizar o cálculo, produzam
escrito) com números cálculo mental e escrito para • Ideias e significados das registros pessoais das formas encontradas e, posteriormente, dialoguem
naturais: adição e resolver problemas operações. a respeito, coletivamente.
subtração significativos envolvendo • Estimativa. - Utilização de jogos e materiais didáticos diversos e desafios
adição e subtração com números • Fatos fundamentais. matemáticos.
naturais. • Estratégias de cálculo - Uso de estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação
(agrupamento, arredon- antes de realizá-la para desenvolver um proceso de análise da
damento, decomposição, razoabilidade de soma ou diferença.
diferentes algoritmos, - Apresentação do algorítmo convencional por meio de problemas ou
representação simbólica materiais manipulativos.
etc.) - Uso do material dourado para operações de adição e subtração para
• Algoritmos convencio-nais aprendizagem da representação simbólica e operações com reserva e/ou
da adição e subtração. agrupamentos.
• Operações com reserva e
com reagrupamento.

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Problemas envolvendo (EF03MA06) Resolver e Resolução de Problemas: - Ideias operatórias aditivas: juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar
diferentes significados elaborar problemas de adição e Adição e Subtração e completar
da adição e da subtração subtração com os significados • Ideias operatórias aditivas: - Sugere-se um trabalho com a junção de objetos com materiais ou em
(juntar, acrescentar, de juntar, acrescentar, separar, juntar, acrescentar, situações problemas (acrescentar, separar, comparar, identificar o que
separar, retirar) retirar, comparar e completar separar, retirar, comparar e falta);
quantidades, utilizando completar. - Incluir nas situações-problemas os sistema monetário;
diferentes estratégias de cálculo • Estratégias pessoais e - Produção pelo aluno de catálogos e revistas com preços, objetos,
exato ou aproximado, incluindo notação formal. imagens, tabelas e gráficos, entre outros, que possam fomentar a
cálculo mental. • Fatos fundamentais. criatividade.
• Resolução de problemas - Elaboração de problemas a partir de propostas distintas, considerando
com as diferentes ideias as ideias operatórias.
aditivas. - Análise crítica dos problemas elaborados pode ser feita de forma
• Elaboração de problemas. coletiva ou em duplas, trocar o problema com o colega.
• Algoritmos das operações. - A sistematização de diferentes algoritmos de adição e subtração,
incluindo o convencional, pode ser feita neste ano.
Problemas envolvendo (EF03MA07) Resolver e Resolução de Problemas - Resolução de problemas de multiplicação com a ideia de: adição de
diferentes significados elaborar problemas de • Ideias operatórias parcelas iguais (12 + 12 + 12 = 3 x 12) e retomar a representação do
da multiplicação e da multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e multiplicativas. tipo a x b = c como uma forma de representar uma escrita aditiva de
divisão: adição de 10) com os significados de • Resolução de problemas parcelas iguais.
parcelas iguais, adição de parcelas iguais e que contemplem as ideias - Elaboração de problemas, na forma escrita, em pequenos grupos ou
configuração retangular, elementos apresentados em de multiplicação e divisão. coletivamente.
epartição em partes disposição retangular, utilizando • Elaboração de problemas. - Construção de um quadro numérico auxiliando o aluno na compreensão
iguais e medida. diferentes estratégias de cálculo • Fatos fundamentais. dos fatores da adição, transformando-os m fatos da multiplicação.
e registros. • Estratégias pessoais e
notação formal.
• Estratégias de cálculo
(agrupamento,
arredondamento,
decomposição, diferentes
algoritmos, representação
simbólica etc.).
(EF03MA08) Resolver e • Ideia de Divisão (ideia de Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por
elaborar problemas de divisão repartir). outro se relaciona com explorar novos processos de contagem: dividir em
de um número natural por outro • Cálculo de divisão por partes iguais (40 dividido por 2 resulta em 20) e medir (5 cabe 3 vezes
(até 10), com resto zero e com desenhos, palavras, em 15).
resto diferente de zero, com os esquemas e símbolos. - Problematização de jogos envolvendo significados da multiplicação e da
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significados de repartição • Fatos fundamentais da divisão.
equitativa e de medida, por meio adição, subtração e - Representação das resoluções usando diferentes recursos (papel
de estratégias e registros multiplicação. quadriculado, desenhos, materiais diversos, registros numéricos, entre
pessoais. • Resolução de problemas. outros).
• Estratégias pessoais de - Agrupar grupos dividindo uma certa quantidade de objetos (palitos, cubos
cálculo (agrupamento, do material dourado, entre outros).
arredondamento, decom- - Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11), (EF03LP16)
posição, diferentes
algoritmos, representação
simbólica etc.).
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Identificação e (EF03MA10) • Sequências numéricas - Retormar as regularidades em sequências ordenadas de números naturais
descrição de Identificar regularidades em resultantes da realização resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas por um
regularidades em sequencias ordenadas de de mesmo número, sendo que a descrição do padrão se assemelha ao que já
sequências numéricas números naturais, resultantes da • adições ou subtrações foi definido como foco da habilidade.
recursivas. realização de adições ou sucessivas. - A investigação de padrões numéricos que relacionam adição e subtração
subtrações sucessivas, por um • Regularidades: identificar, será o contexto para que os alunos ampliem seu raciocínio algébrico.
mesmo número, descrever a comunicar nas formas oral - Investigação de padrões.
regra de formação de uma e escrita e completar. - Propor sequencias na reta numérica com elementos faltantes para que os
sequência. • Ordem crescente e alunos descubram a regularidade e/ou intervalo.
decrescente.
Relação de igualdade. (EF03MA11) Operações inversas. O estudo das operações aritméticas é o principal contexto para o
Compreender a ideia de • Operações aritméticas com desenvolvimento de relações associadas ao pensamento algébrico. É
igualdade para escrever termo desconhecido. importante compreender duas ideias distintas:
diferentes sentenças de adições • Decomposição em ‣ o sentido de equivalência na igualdade;
ou de subtrações de dois parcelas. ‣ que diferentes adições ou subtrações podem ter resultados iguais.
números naturais que resultem • Equivalência e igualdade. - Investigação das relações de equivalência e igualdade entre duas ou mais
na mesma soma ou diferença.
• Sentenças matemáticas. operações:
‣ 100 + 900 = 1000, então, 1000 = 100+900;
‣ 1000 – 300 = 700, então, 700 = 1000 - 300;
‣ 1000 – 300 = 700, então, 700 + 300 = 1000;
‣ 1500 – 500 = 2000 – 1000;
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‣ 1400 + 400 = 900 + 900.
- Análise, reflexão e apresentação das observações e percepções na
abordagem de operações oralmente ou por escrito.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Figuras geométricas (EF03MA13A) Associar Figuras Geométricas - Exploração de figuras geométricas espaciais estabelecendo formas de
espaciais (cubo, bloco figuras geométricas espaciais Espaciais classificá-las, assim como explicitar e justificar o critério utilizado.
retangular, pirâmide, (cubo, bloco retangular, • Cubo, bloco retangular, - Construção e desenho de objetos geométricos, seja em malhas, por meio
cone, cilindro e esfera): pirâmide, cone, cilindro e pirâmide, cone, cilindro e de suas planificações ou em esboços que os representem em perspectivas
reconhecimento; análise esfera) a objetos do mundo esfera: simples.
de características; físico. • nome das figuras; - Associação das figuras com objetos de uso pessoal ou a análise de
planificações. (EF03MA13B) Nomear as • características das cenários diversos para a identificação de formas.
figuras. figuras (ter ou não faces, - Desenho de esboços das figuras planas para desenvolver habilidades
vértices e arestas ou ser visuais e de desenho.
ou não redondas), Interdisciplinar: Arte: (EF15AR02)
comparação.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Significado de medida e (EF03MA17) Reconhecer que Unidades de Medidas São sugeridas as mesmas situações previstas na habilidade (EF03MA17).
de unidade de medida. o resultado de uma medida • Medida - significado. - Realização de medições com utilização de copos graduados, balanças
depende a unidade de medida • Instrumentos mais digitais e de dois pratos, réguas, trenas, entre outros instrumentos.
utilizada. apropriados para se fazer - Vale destacar a ideia de que medir se aprende medindo, por isso, os
(EF03MA18) Escolher a as medições. problemas relacionados às medidas devem envolver contextos
unidade de medida e o • Medição de uma grandeza significativos para os alunos.
instrumento mais apropriado (comprimento, capacidade, - O resultado de uma medição pode ser representado por números
para medições de comprimento, massa). diferentes tendo em vista as unidades de medidas escolhidas (uma
tempo e capacidade. unidade é maior ou menor que a outra). Por exemplo, a medida de um
comprimento pode ser 2 m ou 200 cm, porque 1 m vale 100 cm.
Medidas de compri- (EF03MA19) Estimar, medir e Unidades de Medidas É importante que tanto a compreensão dos atributos mensuráveis dos
mento (unidades não comparar comprimentos, • Grandezas. objetos como sistemas e processos de medição, nos quais utiliza-se uma
convencionais e utilizando unidades de medida • Comprimento e capacidade unidade adequada para medir e expressar a medição por um número,
convencionais): registro, não padronizadas e padronizadas como grandezas que ocorram naturalmente.
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instrumentos de medida, mais usuais (metro, centímetro e podem ser medidas. - Medição (fazer uma comparação, escolhendo uma unidade de medida
estimativas, compara- milímetro) e diversos • Conceito de medir. adequada, identificar quantas vezes a unidade cabe no que vai ser
ções. instrumentos de medida. • Medição. medido, expressar o resultado da medição por um número seguido da
• Unidades de medidas. unidade).
• Comparação de medidas. - Utilização de instrumentos de medida de comprimento, (régua, trena e
• Comprimento - unidades fita métrica).
não padronizadas (passos, - Comparação: fazer estimativa de medidas de comprimento, de
pés, palitos, barbante). capacidade e de tempo e depois realizar as medições e comparar os
dados obtidos com as estimativas (recurso essencial para o
desenvolvimento da competência métrica).
- Embora a habilidade preveja a introdução das unidades padrão de
medida de comprimento, há duas coisas a considerar:
- Primeiro - a necessidade de explorar a relação de equivalência entre
unidades diferentes (por exemplo, que 1 m = 100 cm) sem ensinar
regras de transformação de unidades.
- Segundo - consideração ao fato de que o milímetro pode ser explorado
na sua relação com o centímetro (1 cm = 10 mm) ou com o metro (1
m = 1000 mm).
- A relação de equivalência entre metro e centímetro, metro e quilômetro
e metro e milímetro amplia o conhecimento das unidades padrões de
medida de comprimento.
A representação fracionária dessa relação não precisa ser feita agora, uma
vez que sua melhor aprendizagem ocorrerá no 4º ano, quando os alunos
ampliarem seus conhecimentos a respeito de frações e decimais.
Medidas de tempo: (EF03MA23) Ler horas em Unidades de Medidas - Retomada de resolução de problemas, envolvendo utilização de relógios
leitura de horas em relógios digitais e em relógios • Relógio. analógicos e digitais.
relógios digitais e analógicos e reconhecer a • Leitura e representação. - Apresentação de situações problematizadoras que favorecem a
analógicos, duração de relação entre hora e minutos e • Segundos, minutos, horas. compreensão da medida de tempo em horas, minutos e segundos.
eventos, reconhecimento segundos. Dois pontos merecem destaque:
de relações entre a) o primeiro é que se enfatize a necessidade de desenvolver estimativa da
unidades de medida de ordem de grandeza da duração de um evento, em especial em minutos e
tempo. segundos e, depois, comprovar se a estimativa realizada foi razoável ou
não;
b) o outro, trata da complexidade da estimativa da duração de um evento
em segundos, apesar de os alunos compreenderem que essa unidade
mede um tempo "pequeno”.
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Sistema monetário (EF03MA24) Resolver e Unidades de Medidas - Orientar atividades que direcionem o aluno a saber quantas notas de um
brasileiro: estabeleci- elaborar problemas que • Notas e cédulas do valor menor são necessárias para trocar por uma nota de valor maior, ou
mento de equivalências envolvam a comparação e a Sistema Monetário quantas vezes o valor de uma nota é maior - ou menor - do que o valor
de um mesmo valor na equivalência de valores Brasileiro. de outra).
utilização de diferentes monetários do sistema brasileiro • Composição e - Propor um trabalho com as cédulas em situações de compra, venda,
cédulas e moedas. em situações de compra, venda decomposição de valores. troco (a partir d um mesmo valor), analisar valores, utilizar a noção de
e troca. • Compra e venda. desconto e troco, parcelamento simples e de valores cobrados a mais.
- Criar situações problemas envolvendo o Sistema Monetário, e utilizar
dinheiro fitcício.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Análise da ideia de (EF03MA25) Identificar, em Probabilidades - Retomar a aplicação de conceitos iniciais de probabilidade para que os
acaso em situações do eventos familiares aleatórios, • Eventos. alunos desenvolvam a capacidade de fazer previsões (levantar
cotidiano: espaço todos os resultados possíveis, • Espaço amostral. hipóteses) e avaliar a razoabilidade delas por meio de testes.
amostral. estimando os que têm maiores - Trabalho com a ideia de possibilidades de ocorrência na análise de
ou menores chances de eventos variados.
ocorrência. - Compreensão e identificação do porquê que, em eventos, alguns objetos
possuem maiores ou menores chances de ocorrer.
Leitura, interpretação e (EF03MA26) Resolver Leitura e interpretação de - Realizar atividades com gráficos de forma a permitir interpretá-los por
representação de dados problemas cujos dados gráficos e tabelas: meio de questõe que envolvam níveis de compreensão;
em tabelas de dupla apresentados em tabelas de • Tipos de gráficos: barras - Ler e interpretar gráficos para atingir o letramento matemátio e atitudes
entrada e gráficos de dupla entrada, gráficos de barra e/ou colunas; de questionar, levantar hipóteses e procurar relações entre os dados.
barra. ou de colunas. • Oganização de dados em Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11)
tabelas.

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3º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF03MA01) Ler, escrever e Noção de número - Leitura de tabelas e de textos que envolvem números da ordem de
Leitura, escrita e comparar números naturais até • Sequência numérica até unidades de milhar para criar contextos de leitura, escrita e
Comparação de a ordem de unidade de milhar, 7999. comparação de quantidades.
números naturais. estabelecendo relações entre • Quantificação e - Representação de quantidades usando algarismos ou escrevendo os
os registros representação. nomes dos números utilizando a língua materna.
Reta numérica. numéricos e em língua materna. • Leitura e escrita dos - Proposição de contagens com intervalos diferentes, em especial usando
numerais com uso de múltiplos de 10 (10 em 10, 100 em 100, 1000 em 1000), que são
algarismos e por extenso. úteis no desenvolvimento de procedimentos de cálculo.
• Associação do número à É importante que as atividades utilizem os mai diversos recursos que
sua respectiva abordem os números em textos, em placas, em cartazes, em documentos e
representação simbólica e ambientes relacionados ao contexto dos alunos.
vice-versa.
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Maior, menor, igual,
diferente (>, <, =, ≠).
• Localização de pontos na
reta numérica.
• Numeração ordinal:
leitura e escrita.
Composição e (EF03MA02) Identificar Sistema de Numeração - Ampliação do senso numérico para que os alunos utlizem estrtégias
decomposição de características do sistema de Decimal diversas para o cálculo mental.
números naturais. numeração decimal, utilizando • Características do sistema - Utilização de materiais didáticos, tais como ábacos e fichas sobrepostas.
a composição e a decomposição de numeração decimal – - Exploração de diversas formas de representar uma mesma quantidade
de número natural de até quatro SND: (decomposições diferentes).
ordens. • base 10; - Resolução de problemas que envolvam contagens e o sistema monetário
• zero indicando ordem com quantidades expressas por números de até quatro ordens.
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vazia; - Princípio aditivo e multiplicativo (555 = 5 x 1000 + 5 x 100 + 5 x 10 + 5
• dez algarismos (0 a 9); x 1).
• sistema posicional; Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11) (EF03LP16
• princípio aditivo e
multiplicativo.
• Composição e
decomposição aplicando
as características do SND.
Fatos básicos da adição, (EF03MA03A) Utilizar fatos Fatos Fundamentais: Adição - Utilização dos fatos básicos (adição e subtração).
da subtração e da básicos da adição e da subtração e Subtração - Exploração de regularidades com uso de calculadora.
multiplicação. para o cálculo mental ou escrito. • Operações inversas. - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por
• Símbolos matemáticos (+, exemplo, 7854 + 29 = 7854 + 30 – 1).
-, =). - Memorização dos fatos.
• Termos das operações.
• Propriedades das operações.
• Cálculo mental.
• Resolução de problemas.
(EF03MA03B) Construir e • Operações - Exploração de situações problemas para construção dos fatos básicos para
utilizar fatos básicos da • Ideias aditivas e o desenvolvimento de processos de cálculo mental.
multiplicação para o cálculo multiplicativas. - Representação do raciocínio multiplicativo de diferentes formas.
mental ou escrito. • Procedimentos pessoais de - Construção do quadro da tabuada.
cálculo. - Resolução de problemas.
• Símbolos matemáticos (+, -
, x, =).
• Termos da multiplicação.
• Quadro da tabuada.
• Sentença matemática.
• Exploração das
regularidades dos fatos
básicos da multiplicação
observadas no quadro da
tabuada.
Procedimentos de (EF03MA05) Utilizar Operações - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a
cálculo (mental e diferentes procedimentos de • Cálculo mental e escrito. soma 2534 + 331, imaginem meios de realizar o cálculo, produzam
escrito) com números cálculo mental e escrito para • Ideias e significados das registros pessoais das formas encontradas e, posteriormente, dialoguem a

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naturais: adição e resolver problemas operações. respeito, coletivamente.
subtração significativos envolvendo • Estimativa. - Utilização de jogos e materiais didáticos variados e desafios matemáticos.
adição e subtração com números • Fatos fundamentais. - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação
naturais. • Estratégias de cálculo antes de realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da
(agrupamento, razoabilidade de uma soma ou diferença.
arredondamento, - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou materiais
decomposição, diferentes manipulativos.
algoritmos, representação
simbólica etc.)
• Algoritmos convencionais
da adição e subtração.
• Operações com reserva e
com reagrupamento.
Problemas envolvendo (EF03MA06) Resolver e Resolução de Problemas: - Ideias operatórias aditivas: juntar, acrescentar, separar, retirar,
diferentes significados elaborar problemas de adição e Adição e Subtração comparar e completar.
da adição e da subtração subtração com os significados • Ideias operatórias aditivas: - Elaboração de problemas a partir de propostas distintas, sendo parecidos
(juntar, acrescentar, de juntar, acrescentar, separar, juntar, acrescentar, a outros já vistos, dada uma operação ou não; elaborar perguntas para
separar, retirar) retirar, comparar e completar separar, retirar, comparar e um problema dadas umas das ideias operatórias.
quantidades, utilizando completar. - Análise crítica dos problemas elaborados pode ser feita de forma
diferentes estratégias de cálculo • Estratégias pessoais e coletiva ou em duplas, trocar o problema com o colega.
exato ou aproximado, incluindo notação formal. - Trabalhar a produção da situação-problema de forma coletiva e/ou
cálculo mental. • Fatos fundamentais. individual. Incluir as situações às cédulas e moedas do Sistema
• Resolução de problemas Monetário Brasileiro.
com as diferentes ideias - A sistematização de diferentes algoritmos de adição e subtração,
aditivas. incluindo o convencional, pode ser feita neste ano.
• Elaboração de problemas. Há dois aspectos a serem considerados: Para elaborar problemas, os alunos
precisam ter repertório de resolução, ou seja, referências em problemas já
• Algoritmos das operações.
resolvidos.
Problemas envolvendo (EF03MA07) Resolver e Resolução de Problemas - Resolução de problemas de multiplicação com a ideia de:
diferentes significados elaborar problemas de • Ideias operatórias ‣ adição de parcelas iguais (130 + 130 + 130 = 3 x 130).
da multiplicação e multiplicação ( por 2, 3, 4, 5 e multiplicativas. - Elaboração de problemas, na forma escrita, em pequenos grupos ou
da divisão: adição de 10) com os significados de • Resolução de problemas coletivamente.
parcelas iguais, adição de parcelas iguais e que contemplem as ideias - Contrução de quadros numéricos para consolidação dos fatores da adição
Configuração elementos apresentados em de multiplicação e divisão. transformados em fatores da multiplicação;
retangular, repartição disposição retangular, utilizando • Elaboração de problemas. - Propor situações problemas qu envolvam a venda, o troco, a
em partes iguais e diferentes estratégias de cálculo • Fatos fundamentais.
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medida. e registros. • Estratégias pessoais e multiplicação e a divisão em parcelas.
notação formal. - Trabalhar a representação do tipo a x b = c como uma forma de
• Estratégias de cálculo representar uma escrita aditiva de parcelas iguais.
(agrupamento,a rredonda- Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11) (EF03LP16)
mento, decomposição,
diferentes algoritmos,
representação simbólica
etc.).
(EF03MA08) Resolver e • Ideia de Divisão (ideia de - Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por
elaborar problemas de divisão repartir e de medida). outro se relaciona com explorar novos processos de contagem: dividir em
de um número natural por outro • Cálculo de divisão por partes iguais (100 dividido por 2 resulta em 50) e medir (20 cabe 5 vezes
(até 10), com resto zero e com desenhos, palavras, em 100).
resto diferente de zero, com os esquemas e símbolos. - Problematização de jogos – envolvendo significados da multiplicação e
significados de repartição • Resolução de problemas. da divisão.
equitativa e de medida, por meio • Estratégias pessoais de - Representação das resoluções usando diferentes recursos (papel
de estratégias e registros cálculo (agrupamento, quadriculado, desenhos, materiais diversos, registros numéricos, entre
pessoais. arredondamento, outros).
decomposição, diferentes - Correção dos problemas para comunicar e justificar os procedimentos de
algoritmos, representação resolução utilizados.
simbólica etc.). - Registro escrito das conclusões sobre as soluções dos problemas
• Elaboração de problemas. propostos.
- Exploração do sentido do resto na divisão.
- A relação com a multiplicação deve ser feita.
Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11) (EF03LP16)
Significados de metade, (EF03MA09) Associar o Fração - Identificação e utilização do número fracionário em situações concretas e
terça parte, quarta parte, quociente de uma divisão com • Metade, terça parte ou um significativas (situações de medidas, receitas etc.).
quinta parte e décima resto zero de um número natural terço etc.: conceito e - Exploração de problemas nos quais os alunos devem repartir algo entre si
parte. por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de representação (desenho). para descobrir qual parte cabe a cada um.
metade, terça, quarta, quinta e • Fração como um quociente - É possível relacionar as frações de 1m com seu valor em centímetros. É
décima partes. (resultado da divisão). Por importante destacar dois aspectos inerentes a essa aprendizagem inicial
exemplo, 12 : 3 = 4 pode dos números racionais e sua relação com a divisão: a primeira é que sejam
ser escrito como 12/3 = 4, apresentadas possibilidades de divisão que envolvam todos discretos
indicando que 4 é a terça (objetos contáveis) e todos contínuos que não estão envolvidos nesta
parte de 12. habilidade. No caso de divisão de todos discretos, a repartição em partes
iguais será dada por conjuntos de objetos com a mesma quantidade
(dividir 12 pessoas (todo discreto) em 3 grupos com a mesma quantidade

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de elementos significa ter 3 grupos com 4 pessoas em cada um). Deve-se
ter cuidado com as formas de representação e com a introdução da
linguagem matemática referente às repartições.
- Representações gráficas (desenhos, esquemas) das divisões.
As representações das frações podem ser introduzidas ou não. Haverá o 4º e
o 5º anos para essa apropriação.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Identificação e (EF03MA10B) Descrever a • Sequências numéricas - Retomar a sequência recursiva.
descrição de regra de formação de uma resultantes da realização - Revisar as regularidades em sequências ordenadas de números naturais
regularidades em sequência. de adições ou subtrações resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas por um
sequências numéricas sucessivas. mesmo número.
recursivas. (EF03MA10C) Determinar • Regularidades: identificar, - A investigação de padrões numéricos que relacionam adição e subtração
elementos faltantes ou seguintes comunicar nas formas oral será o contexto para que os alunos ampliem seu raciocínio algébrico.
de sequência dada. e escrita e completar. - Propor situações e cenários diferentes que proponham a ausência ou a
• Ordem crescente e sequência numérica a partir da adição (forma crescente) ou a subtração
decrescente. (forma decrescente) de números, de modo que percebam na adição um
rescimento e na subtração uma diminuição de valores.
Relação de igualdade. (EF03MA11) Compreender a • Operações inversas. - Investigação das relações de equivalência e igualdade entre duas ou mais
ideia de igualdade para escrever • Operações aritméticas com operações:
diferentes sentenças de adições termo desconhecido. - 2000 + 1000 = 3000, então, 3000 = 2000+100;
ou de subtrações de dois • Decomposição em - 2500 – 500 = 2000, então, 2000 = 2500 - 500;
números naturais que resultem parcelas. - 3250 + 50 = 3300, então, 3300 - 50 = 3250;
na mesma soma ou diferença. • Equivalência e igualdade. - 3250 + 250 = 1700 + 1700;
• Sentenças matemáticas. - Análise, reflexão e apresentação das observações e percepções na
abordagem de operações oralmente ou por escrito.
- Trabalho com a balança de dois pesos.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Figuras geométricas (EF03MA15) Classificar e Figuras planas - Classificação das figuras por critérios relativos à quantidade de lados e
planas (triângulo, comparar figuras planas • Triângulo, quadrado, vértices.
quadrado, retângulo, (triângulo, quadrado, retângulo, retângulo, trapézio e - Classificação da posição relativa de lados pode ser feita a partir de figuras
trapézio e trapézio e paralelogramo) em paralelogramo: presentes em quebra-cabeças, em mosaicos ou em situações- problema
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paralelogramo): relação a seus lados • nome das figuras; nos quais os alunos devem separar formas planas que tenham recortado.
reconhecimento e (quantidade, posições relativas e • propriedades das figuras - Exploração e valorização das justificativas, das argumentações e das
análise de comprimento) e vértices. planas tais como a explicações de por que uma figura se encaixa ou não na categoria de
características. quantidade de lados e quadrilátero, por exemplo.
vértices; - O estudo da posição relativa de lados (paralelos ou não) e do
• Classificação: triângulos e perpendicularismo ou não de lados podem ser mais aprofundados a partir
quadriláteros, do 4º ano, após a introdução do conceito de ângulo.
• Medida dos lados (separar Interdisciplinar: Arte (EF15AR04)
aquelas que têm os lados
de mesma medida de
outras que não têm).
• Vocabulário: terminologia
de quadriláteros e
triângulos.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Medidas de (EF03MA19) Estimar, medir e Unidades de Medidas - Revisão sobre as unidades de medida de comprimento, considerando:
comprimento (unidades comparar comprimentos, • Comprimento e - Utilização de instrumentos de medida de comprimento, (régua, trena e fita
não convencionais e utilizando unidades de medida capacidade como métrica);
convencionais): registro, não padronizadas e padronizadas grandezas que podem ser - Comparação: fazer estimativa de medidas de comprimento, e depois
instrumentos de medida, mais usuais (metro, centímetro e medidas. realizar as medições e comparar os dados obtidos com as estimativas
estimativas, milímetro) e diversos • Medição. (recurso essencial para o desenvolvimento da competência métrica).
comparações. instrumentos de medida. • Unidades de medidas. - A representação fracionária dessa relação não precisa ser feita agora, uma
• Relação entre unidades de vez que sua melhor aprendizagem ocorrerá no 4º ano, quando os alunos
mesma grandeza (metro e ampliarem seus conhecimentos a respeito de frações e decimais.
centímetro).
• Estimativa de medidas de
comprimento, de
capacidade e de tempo.
• Comparação de medidas.
• Comprimento - unidades
padronizadas (metro e
centímetro).
• Instrumentos de medida de
comprimento - régua,
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trena, fita métrica e outros.
Medidas de capacidade (EF03MA20A) Estimar e Unidades de Medidas - Utilização dos instrumentos de medida na resolução de problemas.
e de massa (unidades medir capacidade, utilizando • Grandezas. - Investigação do uso das medidas de capacidade na vida diária das pessoas
não convencionais e unidades de medida não (dosagem de medicamentos, de alimentos, etc).
convencionais): registro, padronizadas e padronizadas • Unidades de medidas.
- Quanto a medição de grandezas tem-se por exemplo: comparação de
estimativas, mais usuais (litro, mililitro), • Instrumentos de medidas. grandezas de mesma espécie, escolhendo uma unidade e expressando a
comparações. reconhecendo-as em leitura de • Medição de grandezas. medição numericamente com a identificação da unidade utilizada.
rótulos e embalagens, entre • Estimativa - realizar a - Definição das unidades padrão de medida e o melhor uso de instrumentos
outros. medição e comparar o de medida.
dado real com a estimativa. - Conhecimento das grandezas e suas respectivas unidades de medida
aplicadas em leituras de textos cotidianos, como é o caso de embalagens e
bulas de remédios.
- Percepção de que uma medição pode ser expressa por números diferentes
dependendo da unidade de medida utilizada (realizar a medição de uma
mesma grandeza utilizando duas unidades de medida diferentes).
- Análise de situações e definição para quais medições uma unidade de
medida é adequada ou não e por que uma mesma medição pode ter
representações numéricas distintas, pois depende da unidade de medida
utilizada.
- Destaca-se as relações entre esta habilidade e outras relacionadas a
números (em especial, ao sistema de numeração decimal e às ideias
iniciais de frações), bem como a habilidades geométricas.
- As relações entre litro e mililitro (1l equivale a 1000 mL) podem ser
exploradas. No entanto, a relação expressa por frações ou decimais ficará
para os anos posteriores.
Significado de medida e (EF03MA17) Reconhecer que Unidades de Medidas - Uso da linguagem e a representação das medidas de tempo feita em
de unidade de medida. o resultado de uma medida • Unidade de medida; conjunto com a exploração das relações.
depende a unidade de medida • Padrões no registro das - Representação das abreviaturas das unidades propostas pelo Instituto
utilizada. unidades de medidas Nacional de Pesos e Medidas.
Medidas de tempo: (EF03MA22) Ler e registrar Unidades de Medidas - Retomar a resolução de problemas envolvendo utilização de relógios
leitura de horas em medidas e intervalos de tempo, • Notações (aprender as analógicos e digitais, com situações nas quais é necessário marcar por
relógios digitais e utilizando relógios (analógico e diferentes notações escrito o início e final de um acontecimento, bem como sua duração.
analógicos, duração de digital) para informar os utilizadas para registro de Interdiscipliar: Ciências (EF03CI08)
eventos, horários de início e término de horas).
reconhecimento de realização de uma atividade e • Duração de um
relações entre unidades sua duração. acontecimento.

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de medida de tempo. (EF03MA23A) Ler horas em Unidades de Medidas - Retomar a resolução de problemas, envolvendo utilização de relógios
relógios digitais e em relógios • Relógio. analógicos e digitais.
analógicos. • Leitura e representação. - Apresentação de situações problematizadoras que favorecem a
• Segundos, minutos, horas. compreensão da medida de tempo em horas, minutos e segundos.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Leitura, interpretação e (EF03MA26) Resolver Leitura e interpretação de - Trabalhar situações problemas de diferentes formatos e imagens gráficas
representação de dados problemas cujos dados gráficos e tabelas: e números, ampliando o repertório dos aluno quanto as mais variadas
em tabelas de dupla apresentados em tabelas de dupla • Análise de gráficos e linguagens que existem nas tabelas e gráficos.
entrada e gráficos de entrada, gráficos de barra ou de tabelas. Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11
barra. colunas.
Leitura, interpretação e (EF03MA27A) Ler, Estatística - A estatística tem como foco o desenvolvimento do pensamento estatístico,
representação de dados interpretar e comparar dados • Frequência de um que deve ser entendido, nesta fase, como a capacidade de utilizar e/ou
em tabelas de dupla apresentados em tabelas de dupla acontecimento. interpretar, de forma adequada, os dados apresentados em tabelas de
entrada e gráficos de entrada, gráficos de barras ou de • Leitura de dados de dupla entrada e de gráficos de colunas.
barras. colunas, envolvendo resultados frequência. - Frequência de um acontecimento. Por exemplo, se, ao jogar o dado dez
de pesquisas significativas. vezes, você notar que em 5 vezes saiu o número 6, então a frequência do
(EF03MA27B) Utilizar termos número 6 é 5 (as cinco vezes em que o seis apareceu).
como maior e menor frequência, - Análise de gráficos presentes nas mídias, feita com muita parcimônia,
apropriando-se desse tipo de tendo em vista que esses, geralmente envolvem números decimais,
linguagem para compreender porcentagens, números de ordem de milhões ou mais e gráficos mais
aspectos da realidade complexos.
sociocultural significativos.

4º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Leitura, escrita e Noção de número - Leitura de tabelas e de textos que envolvem números da ordem de
EF03MA01) Ler, escrever e
comparação de números
comparar números naturais até • Sequência numérica até unidades de milhar para criar contextos de leitura, escrita e comparação
naturais Reta numérica. 9999. de quantidades.
a ordem de unidade de milhar,
estabelecendo relações entre os • Quantificação e - Explorar todos os modos visuais que os números se apresentam,
registros numéricos e em língua representação. esclarecendo a estes as diferenças entre os números como símbolos e os

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materna. • Leitura e escrita dos números como quantidades.
numerais com uso de - Representação de quantidades usando algarismos ou escrevendo os nomes
algarismos e por extenso. dos números utilizando a língua materna.
• Associação do número à - Proposição de contagens com intervalos diferentes, em especial usando
sua respectiva múltiplos de 10 (10 em 10, 100 em 100, 1000 em 1000), que são úteis no
representação simbólica e desenvolvimento de procedimentos de cálculo.
vice-versa.
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Maior, menor, igual,
diferente (>, <, =, ≠)
• Localização de pontos na
reta numérica.
• Reta numérica em escalas
de múltiplos de 10 e 100.
Numeração ordinal: leitura e
escrita.
Composição e (EF03MA02) Identificar Sistema de Numeração - O desenvolvimento desta habilidade prevê uma ampliação do senso
decomposição de características do sistema de Decimal numérico para que os alunos utilizem estratégias diversas de raciocínio
números naturais. numeração decimal, utilizando a • Características do SND: para o cálculo mental.
composição e a decomposição • base 10; - Utilização de materiais didáticos, tais como ábacos e fichas sobrepostas.
de número natural de até quatro • zero indicando ordem - Exploração de diversas formas de representar uma mesma quantidade
ordens. vazia; (decomposições diferentes).
• dez algarismos (0 a 9); - Resolução de problemas que envolvam contagens e o sistema monetário
• sistema posicional; com quantidades expressas por números de até quatro ordens.
• Princípio aditivo e - Princípio aditivo e multiplicativo (8554 = 8 x 1000 + 5 x 100 + 5 x 10 +
multiplicativo. 4 x 1).
Composição e decomposição Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11)
aplicando as características do
SND.
Fatos básicos da adição, (EF03MA03A) Utilizar fatos Fatos Fundamentais: Adição - Utilização dos fatos básicos (adição e subtração).
da subtração e da básicos da adição e da subtração e Subtração - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por
multiplicação. para o cálculo mental ou escrito. • Operações inversas. exemplo, 9834 + 29 = 9834 + 30 – 1).
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• Símbolos matemáticos (+, -, - Memorização dos fatos.
=).
• Termos das operações.
• Propriedades das
operações.
• Cálculo mental.
• Resolução de problemas.
(EF03MA03B) Construir e Operações - Exploração de situações problemas para construção dos fatos básicos para
utilizar fatos básicos da • Ideias aditivas e o desenvolvimento de processos de cálculo mental.
multiplicação para o cálculo multiplicativas. - Representação do raciocínio multiplicativo de diferentes formas.
mental ou escrito. • Procedimentos pessoais de - Construção do quadro da tabuada.
cálculo. - Resolução de problemas.
• Símbolos matemáticos (+, -
, x, =).
• Termos da multiplicação.
• Quadro da tabuada.
• Sentença matemática.
• Exploração das
regularidades dos fatos
básicos da multiplicação
observadas no quadro da
tabuada.
• Atividades de memorização
da tabuada.
Procedimentos de (EF03MA05) Utilizar Operações - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a
cálculo (mental e diferentes procedimentos de • Cálculo mental e escrito. soma 8000 + 532, imaginem meios de realizar o cálculo, produzam
escrito) com números cálculo mental e escrito para • Ideias e significados das registros pessoais das formas encontradas e, posteriormente, dialoguem
naturais: adição e resolver problemas operações. a respeito, coletivamente.
subtração significativos envolvendo • Estimativa. - Utilização de jogos e materiais didáticos variados e desafios
adição e subtração com números • Fatos fundamentais. matemáticos.
naturais. • Estratégias de cálculo - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação
(agrupamento, arredonda- antes de realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da
mento, decomposição, razoabilidade de uma soma ou diferença.
diferentes algoritmos, - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou
representação simbólica materiais manipulativos.

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COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
etc.)
• Algoritmos convencionais
da adição e subtração.
• Operações com reserva e
com reagrupamento.
Problemas envolvendo (EF03MA06) Resolver e Resolução de Problemas: - Ideias operatórias aditivas: juntar, acrescentar, separar, retirar e
diferentes significados elaborar problemas de adição e Adição e Subtração completar.
da adição e da subtração subtração com os significados • Ideias operatórias aditivas: - Elaborar a produção de situações problemas de forma individual,
(juntar, acrescentar, de juntar, acrescentar, separar, juntar, acrescentar, compartilhando e/ou trocando com os colegas, dadas as ideias
separar, retirar) retirar, comparar e completar separar, retirar, comparar e operatórias.
quantidades, utilizando completar. - Análise crítica dos problemas elaborados pode ser feita de forma coletiva
diferentes estratégias de cálculo • Estratégias pessoais e ou em duplas, trocar o problema com o colega.
exato ou aproximado, incluindo notação formal. - A sistematização de diferentes algoritmos de adição e subtração,
cálculo mental. • Fatos fundamentais. incluindo o convencional.
• Resolução de problemas - Produção pelo aluno (ou grupo de alunos) de catálogos e revistas com
com as diferentes ideias preços; objetos; imagens; tabelas e gráficos, entre outros muitos que
aditivas. possam fomentar a criatividade dos alunos.
• Elaboração de problemas.
• Algoritmos das operações.
Problemas envolvendo (EF03MA07) Resolver e Resolução de Problemas - Para o trabalho com essa habilidade é importante que o aluno conheça o
diferentes significados elaborar problemas de • Ideias operatórias algoritmo da multiplicação e divisão, iniciando com a manipulação de
da multiplicação e da multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e multiplicativas. materiais nas formas de aumentar valores/quantidades (multiplicando) e
divisão: adição de 10) com os significados de • Resolução de problemas distribuir (dividindo), ao mesmo tempo, possibilitando a construção do
parcelas iguais, adição de parcelas iguais e que contemplem as ideias algoritmo de ambas as operações.
configuração retangular, elementos apresentados em de multiplicação e divisão. - Resolução de problemas de multiplicação com a ideia de adição (de
repartição em partes disposição retangular, utilizando • Elaboração de problemas. maior complexidade) podendo ser substituída pela multiplicação,
iguais e medida. diferentes estratégias de cálculo • Fatos fundamentais. dinamizando o processo do cálculo.
e registros. • Estratégias pessoais e - Elaboração de problemas, na forma escrita, em pequenos grupos ou
notação formal. coletivamente.
• Estratégias de cálculo - Situações que envolvam a venda, o troco, a mutliplicação e a divisão
(agrupamento, arredonda- em parcelas trazem maior significado aos alunos.
mento, decomposição, - A ampliação trazida pela habilidade em relação ao 2º ano está na
diferentes algoritmos, representação retangular. Não há exigência ainda de memorizar fatos
representação simbólica básicos da multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10), mas deve ser incluída a
etc.). representação do tipo a x b = c como uma forma de representar uma
escrita aditiva de parcelas iguais.
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-
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(EF03MA08) Resolver e • - Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por
Ideia de Divisão (ideia de
elaborar problemas de divisão repartir e de medida). outro se relaciona com explorar novos processos de contagem: dividir em
de um número natural por outro • Cálculo de divisão por partes iguais (2000 dividido por 2 resulta em
(até 10), com resto zero e com desenhos, - 1000) e medir (200 cabe 5 vezes em 1000).
palavras,
resto diferente de zero, com os esquemas e símbolos. - Problematização de jogos – envolvendo significados da multiplicação e
significados de repartição • Resolução de problemas. da divisão.
equitativa e de medida, por meio
de estratégias e registros • Estratégias pessoais de - Representação das resoluções usando diferentes recursos (papel
cálculo (agrupamento, quadriculado, desenhos, materiais diversos, registros numéricos, entre
pessoais. outros).
arredondamento, decom-
posição, - Correção dos problemas para comunicar e justificar os procedimentos de
diferentes
algoritmos, representação resolução utilizados.
simbólica etc.). - Registro escrito das conclusões sobre as soluções dos problemas
• Elaboração de problemas. propostos.
- Exploração do sentido do resto na divisão.
- A relação com a multiplicação deve ser feita.
Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP11) (EF03LP16)
Significados de metade, (EF03MA09) Associar o Fração - Identificação e utilização do número fracionário em situações concretas e
terça parte, quarta parte, quociente de uma divisão com • Metade, terça parte ou um significativas (situações de medidas, receitas etc.).
quinta parte e décima resto zero de um número natural terço etc.: conceito e - Exploração de problemas nos quais os alunos devem repartir algo entre si
parte. por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de representação (desenho). para descobrir qual parte cabe a cada um.
metade, terça, quarta, quinta e • Fração como um - Para o desenvolvimento do pensamento de forma fracionária é
décima partes. quociente (resultado da imprescindível o uso de materiais manipulativos e de exemplos com os
divisão). mais iversos recursos e atividades como: barbantes, ingredientes, pessoas,
alimentos, dinheiro, entre outros, que possam esclarecer o coneito.
- Representações gráficas (desenhos, esquemas) das divisões.
As representações das frações podem ser introduzidas ou não. Haverá o 4º e
o 5º anos para essa apropriação.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Identificação e (EF03MA10B) Descrever a • Sequências numéricas - Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais
descrição de regra de formação de uma resultantes da realização resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas por um
regularidades em sequência. de adições ou subtrações mesmo número.
sequências numéricas sucessivas. - Retomar a investigação de padrões numéricos que relacionam adição e
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recursivas. • Regularidades: identificar, subtração será o contexto para que os alunos ampliem seu raciocínio
comunicar nas formas oral algébrico.
e escrita e completar. - Consolidar:
• Ordem crescente e- Sequências na reta numérica com elementos faltantes;
decrescente. - Propor sequências em outrs situações e cenários diferenciados;
- Propor sequências considerando as regularidades de adição e subtração.
(EF03MA11) Compreender a • Operações inversas. O trabalho com essa habilidade deve propor situações desafiadoras e
ideia de igualdade para escrever • Operações aritméticas com constextualizadas, apresentando as adições e subtrações de diferentes
Relação de igualdade. diferentes sentenças de adições termo desconhecido. modos:
ou de subtrações de dois • Decomposição em - 8500 + 500 = 9000, então, 9000 = 8500+500;
números naturais que resultem parcelas. - 7994 – 326 = 7668, então, 7668 = 7994 - 326;
na mesma soma ou diferença. • Equivalência e igualdade. - 8894 + 295 = 9189, então, 9189 - 295 = 8894;
• Sentenças matemáticas. - 9500 – 500 = 8900 + 100;
- 9000 + 100 = 4500 + 4500.
- Análise, reflexão e apresentação das observações e percepções na
abordagem de operações oralmente ou por escrito.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Congruência de figuras (EF03MA16) Reconhecer Figuras planas - Duas figuras são congruentes quando elas têm a mesma forma e o mesmo
geométricas planas. figuras congruentes, usando • Figuras congruentes. tamanho, ainda que estejam em posições diferentes.
sobreposição e desenhos em • Relações de congruência. - Exploração de peças de quebra-cabeças que tenham mesmas formas e
malhas quadriculadas ou medidas por sobreposição.
triangulares, incluindo o uso de - Desenho em malhas quadriculadas ou triangulares de duas figuras planas
tecnologias digitais. que estejam em posições distintas, mas que tenham a mesma forma e o
mesmo tamanho.
- Investigação entre diversas figuras apresentadas aquelas que têm a mesma
forma e o mesmo tamanho.
- Utilização de malhas e tecnologia para a exploração desse conceito.
- Não se deve esperar como aprendizagem a perfeita compreensão do
significado e da definição de congruência de figuras. Essa compreensão
só pode ser feita quando os alunos, por volta do 7º ano, conhecerem
medidas de ângulos, propriedades de figuras planas relativas a lados e
ângulos e, também, já tiverem estudado algumas transformações
geométricas, como reflexão em retas, translação e rotação.
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- Serão esses aspectos que garantirão, inclusive, a compreensão matemática
da frase "mesma forma e mesmo tamanho", uma vez que a palavra
“tamanho” terá o significado de mesma medida de lados, mesma medida
de ângulos e, consequentemente, mesma área e mesmo perímetro.
O conceito de congruência é estudado no 3º ano de forma intuitiva por
meio de material concreto e tecnologias digitais.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF03MA20) Estimar e medir Unidades de Medidas - Utilização dos instrumentos de medida na resolução de problemas.
Medidas de capacidade e capacidade e massa, utilizando • Grandezas. - Investigação do uso das medidas de capacidade e de massa na vida diária
de massa (unidades não unidades de medida não • Unidades de medidas. das pessoas (dosagem de medicamentos, de alimentos, etc).
convencionais e padronizadas e padronizadas • Instrumentos de medidas. - Quanto a medição de grandezas tem-se por exemplo: comparação de
convencionais): registro, mais usuais (litro, mililitro, • Medição de grandezas. grandezas de mesma espécie, escolhendo uma unidade e expressando a
estimativas, quilograma, grama e • Estimativa - realizar a medição numericamente com a identificação da unidade utilizada.
comparações. miligrama), reconhecendo-as medição e comparar o - Definição das unidades padrão de medida e o melhor uso de instrumentos
em leitura de rótulos e dado real com a estimativa. de medida.
embalagens, entre outros. • Múltiplos e submúltiplos, - Conhecimento das grandezas e suas respectivas unidades de medida
por exemplo, litro e aplicadas em leituras de textos cotidianos, como é o caso de embalagens e
mililitro, grama e bulas de remédios.
quilograma. - Exploração de recursos tecnológicos, tais como balanças digitais e sua
precisão em relação a balanças analógicas.
- Percepção de que uma medição pode ser expressa por números diferentes
dependendo da unidade de medida utilizada (realizar a medição de uma
mesma grandeza utilizando duas unidades de medida diferentes).
- Análise de situações e definição para quais medições uma unidade de
medida é adequada ou não, por que uma mesma medição pode ter
representações numéricas distintas, pois depende da unidade de medida
utilizada.
- Destaca-se as relações entre esta habilidade e outras relacionadas a
números (em especial, ao sistema de numeração decimal e às ideias
iniciais de frações), bem como a habilidades geométricas.
- As relações entre litro e mililitro (1l equivale a 1000 mL) e entre o
quilograma e o grama (1 kg equivale a 1000 g) podem ser exploradas. A
relação expressa por frações ou decimais ficará para os anos posteriores.
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Comparação de áreas por (EF03MA21) Comparar, Áreas Medimos superfície com outra superfície e o resultado da medição será a
superposição. visualmente ou por • Conceito. área da superfície medida é a ideia central nesta habilidade.
superposição: áreas de faces de • Unidade de medida. - Medições de superfícies familiares, tais como o chão da sala de aula,
objetos, áreas de figuras planas, usando, por exemplo, folhas de jornal.
áreas de desenhos. - Identificação de um atributo mensurável, escolher uma unidade de medida
adequada e compará-la com o objeto a ser medido.
- Observação de superfícies recobertas por outras, como, por exemplo, uma
parede recoberta por azulejos: quantos azulejos foram usados para
recobrir a superfície observada?
- A medição da área da face de um sólido geométrico não é essencial agora,
embora esteja indicada na habilidade. Se ela acontecer, pode ser feita por
comparação direta e visual, isto é, encostando ou superpondo as faces do
objeto planificado para decidir qual é a maior.
Esta habilidade ainda não prevê medida expressa em números, mas a
comparação por superposição de figuras, de modo a expressar, entre duas
superfícies, qual tem a maior área, lembrando que área é a medida da
superfície.
Medidas de tempo: Unidades de Medidas - Resolução de problemas, envolvendo utilização de relógios analógicos e
leitura de horas em (EF03MA23B) Reconhecer a digitais.
relógios digitais e relação entre hora e minutos e Transformação de unidades - Apresentação de situações problematizadoras que favorecem a
analógicos, duração de entre minuto e segundos. (saber que 1h = 60 min, 1min compreensão da medida de tempo em horas, minutos e segundos.
eventos, compreensão = 60s e que, em um dia, há
da relações entre 24h.
unidades de medida de
tempo.
Sistema monetário (EF03MA24) Resolver e Unidades de Medidas - Resolução de situações problemas envolvendo o sistema monetário.
brasileiro: entendimento elaborar problemas que envol- • Compra e venda - Educação financeira: incentivar os alunos quanto à reserva de valores,
de equivalências de um vam a comparação e a equivalência conceitos de gastar e economizar.
mesmo valor na de valores monetá-rios do sistema
utilização de diferentes brasileiro em situações de compra,
cédulas e moedas. venda e troca.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Coleta, classificação e (EF03MA28A) Realizar Estatística: - Levantamento de temas vivenciados pelos alunos, por exemplo, a
representação de dados pesquisa envolvendo variáveis

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referentes a variáveis •
categóricas em um universo de Variáveis de uma pesquisa. observação do número de dias ensolarados, o número de faltas de alunos
categóricas, por meio de até 50 elementos. • População investigada. durante um mês, a coleta de opinião de outras pessoas a respeito de um
tabelas e gráficos. determinado fato, o levantamento do local de origem da família, entre
(EF03MA28B) Organizar os • Procedimentos de coleta,
organização e publicação outros contextos.
dados coletados utilizando
listas, tabelas simples ou de dos dados da pesquisa. - Coleta e a organização de dados de pesquisas cujos temas sejam do
interesse dos alunos.
dupla entrada. • Resolução do problema
investigado. - Elaboração de planejamento de como fazer a pesquisa.
(EF03MA28C) Representar - Leitura, interpretação e comparação de dados estatísticos apresentados em
dados coletados em gráficos de tabelas e gráficos.
colunas simples, com e sem uso - Produção de texto escrito para a comunicação de dados e conclusões.
de tecnologias digitais. - Neste ano, a ampliação em relação ao ano anterior está na escolha de uma
amostra maior de pessoas e na utilização da tecnologia para tabular e
representar dados da pesquisa.
- Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF03LP26) (EF35LP17)
História (EF03HI02) (EF03HI03)

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4º ANO
1º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Sistema de Numeração - Uso de tabelas, de textos do cotidiano, tais como jornais, revistas e
Sistema de numeração (EF04MA01) Ler, escrever e Decimal páginas na internet para que as atividades estejam contextualizadas, que
decimal: leitura, escrita, ordenar números naturais até a • Sequência numérica até poderão ser úteis para criar contextos de leitura, escrita e comparação
comparação e ordenação ordem de dezenas de milhar. 19.999. de quantidades.
de números naturais de • Quantificação e - Leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais até a
até cinco ordens. representação. ordem das dezenas de milhar (5a ordem).
• Leitura e escrita dos - Quadro de valor posicional.
numerais com uso de - Representação de quantidades usando algarismos e também palavras.
algarismos e por extenso. - Realização de contagens com intervalos diferentes, em especial usando
• Associação do número à múltiplos de 100, que são úteis no desenvolvimento de procedimentos
sua respectiva de cálculo.
representação simbólica e - Produção e análise de maneiras diversas de registro de quantidades no
vice-versa. - cotidiano, tais como as que aparecem em legendas de gráficos, ou no
• Ordem crescente e uso nas mídias (por exemplo, 200 mil).
decrescente. - Verificar se os alunos são capazes de ler e interpretar quantidades que
• Par e ímpar. aparecem no cotidiano de maneira diversas, tais como em legendas de
• Antecessor e sucessor. gráficos, números expostos na internet como números de inscritos em
• Igualdade e desigualdade. um canal do Youtube, dados de jornal, quantidade de acessos em redes
• Maior, menor, igual, sociais, entre outros.
diferente(>, <, =, ≠)
• Localização de pontos na
retanumérica.
• Reta numérica em
escalas de múltiplos de 10
e 100.
• Numeração ordinal:
leitura eescrita.
• Características do SND.

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• Quadro de valor posicional. -
(EF04MAMOC01) Ler e Uso da numeração romana Conhecer outros sistemas de numeração decimal, em especial, o romano em
reconhecer a numeração em seu contexto de uso seu contexto de uso social.
romana em ser contexto social. social.
Composição e EF04MA02A) Mostrar, por Composição e decomposição Trabalhar com essa característica do valor posicional não implica valorizar
decomposição de um decomposição e composição, aplicando o princípio aditivo fatos isolados, tais como valor relativo e valor absoluto. Não é o nome que
número natural de até que todo número natural pode e multiplicativo do SND. importa aqui, mas as propriedades do sistema decimal.
cinco ordens, por meio ser escrito por meio de adições e
de adições e multiplicações por potências de
multiplicações por dez, para compreender o sistema
potências de 10. de numeração decimal.
• Procedimentos pessoais de - Materiais didáticos como o ábaco e fichas sobrepostas para ampliar a
(EF04MA02B) Desenvolver cálculo mental. compreensão das características do sistema de numeração decimal, em
estratégias de cálculo. • Decomposição de um especial, sua natureza multiplicativa e aditiva: por exemplo, o número
número em diferentes 15234, deve ser entendido como 1 x 10000 + 5 x 1000 + 2 x 100 + 30
formas de adições. x 10 + 4, que é a representação por potências de 10.
- Composição e decomposição, mostrando que todo número natural pode
ser escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez.
- O número 5458 pode ser decomposto de duas maneiras distintas, sendo
elas: 5458 = 5000 + 400 + 50 + 8 ou 5458 = 5 x 1000 + 4 x 100 + 5 x
10 + 8 x 1.
- Alunos com dificuldades de compreensão da decomposição de números
naturais devem ser utilizados recursos didáticos como material dourado,
ábaco escolar, entre outros.
- Exploração de formas diversas de representar uma mesma quantidade,
com decomposições diferentes.
- Exploração da decomposição considerando os princípios aditivo e
multiplicativo (32734 = 3x10000 + 2 x 1000 + 7 x 100 + 3 x 10 + 4 x
1).
- A decomposição facilita a compreensão de que o símbolo 3, que
aparece duas vezes, representa valores diferentes, dependendo da
posição: 30000 (3x10000) e 30 (3 x 10).
- Desenvolverem novas estratégias de cálculos, tais como, 546 + 431=
500 + 40 + 6 + 400 + 30 + 1 = 900 + 70 + 7 = 977.
Esta habilidade é trabalhada durante todo o ano letivo considerando o
campo numérico previsto para cada bimestre de acordo com as
Orientações do Monitoramento.
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Fatos básicos da (EF04MAMOC02) Utilizar os Fatos Fundamentais: Cálculo mental: entendido como o conjunto de procedimentos relativos
adição, da subtração, da fatos básicos da adição, Adição, Subtração e aos fatos básicos, aos quais se recorre de memória, para obter
multiplicação e da subtração e multiplicação no Multiplicação resultados exatos ou aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmos
divisão. cálculo mental ou escrito. • Operações inversas. tradicionais.
• Símbolos matemáticos (+, - Utilização dos fatos básicos (Adição, Subtração eMultiplicação).
-, x, =). - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por
• Termos das operações. exemplo, 57 + 19 = 57 + 20 – 1).
• Propriedades das - Memorização dos fatos.
operações.
• Cálculo mental.
• Resolução de problemas.
Procedimentos de (EF04MAMOC03A) Utilizar Operações: Adição e - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a
cálculo (mental e diferentes procedimentos de Subtração soma 238 + 497, imaginem meios de realizar o cálculo, produzam
escrito) com números cálculo mental e escrito para • Cálculo mental e escrito. registros pessoais das formas encontradas e, posteriormente, dialoguem
naturais: adição, resolver problemas significativos • Estimativa. a respeito, coletivamente.
subtração e envolvendo adição e subtração • Fatos fundamentais. - Utilização de jogos e materiais didáticos variados e desafios
multiplicação. com números naturais. • Algoritmos convencionais matemáticos.
daadição e subtração. - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação
• Operações com reserva e antes de realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da
com reagrupamento. razoabilidade de uma soma ou diferença.
Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou materiais
manipulativos.
Propriedades das (EF04MA03) Resolver e Resolução de Problemas - A compreensão dos significados da adição e da subtração deve ser
operações para o elaborar problemas com • Significados das aprofundada neste ano.
desenvolvimento de números naturais envolvendo operações. - Proposição de situações-problemas envolvendo os diferentes significados
diferentes estratégias de adição e subtração, utilizando • Termos das operações. (não é suficiente apenas diversificar os contextos dos problemas).
cálculo com números estratégias diversas, como • Propriedades das - Realizar diversas atividades com a finalidade de aprofundarem o
naturais. cálculo, cálculo mental e operações. conhecimento de formas distintas de calcular, bem como reconhecerem os
algoritmos, além de fazer • Estratégias pessoais de diferentes significados dessas operações.
estimativas do resultado. cálculo (agrupamentos, - Problemas a serem resolvidos, na medida do possível devem estar em um
arredondamento, contexto real, para que os alunos percebam a utilização da matemática no
decomposição, diferentes dia-a-dia, limitando-se é claro aos números de 5º ordem.
algoritmos, representações - Elaboração de problemas, pretende-se que os alunos possam refletir e
simbólicas etc.). questionar o que ocorreria caso algum dado do problema fosse alterado.
• Técnicas operatórias - A elaboração e a resolução de problemas criam contextos para que os
convencionais. alunos desenvolvam procedimentos variados de cálculo.

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• Resolução e elaboração de - Na relação entre a adição e a subtração, temos: se a + b = c então, c – b =
problemas. a e c – a = b.
- Na relação entre a multiplicação e a divisão, temos: se a x b = c (a ≠ 0 e b
≠ 0) então c ÷ a = b e c ÷ b = a.
- Proposição de problemas, envolvendo diferentes significados das
operações, como contexto para que os alunos utilizem as relações entre a
adição e a subtração para a obtenção do valor desconhecido de uma
sentença, ampliando assim suas estratégias de cálculo.
(EF04MA04) Utilizar as Operações - Na relação entre a adição e a subtração, temos: se a + b = c então, c – b = a
relações entre adição e • Ideias e significados das e c – a = b.
subtração, bem como entre operações. - Na relação entre a multiplicação e a divisão, temos: se a x b = c (a ≠ 0 e b
multiplicação e divisão, para • Termos das operações. ≠ 0) então c ÷ a = b e c ÷ b = a.
ampliar as estratégias de • Propriedades das - Entender como utilizar as técnicas de prova real em operações
cálculo. operações. matemáticas.
• Operações inversas. - Estender essas relações para desenvolver estratégias de cálculo, sejam elas
• Fatos Fundamentais: por algoritmo ou cálculo mental.
aplicação e memorização. - Ao realizar um cálculo, de adição como 4 + 7 = 11 e em outro momento o
aluno se depare com uma subtração do tipo 11 – 4, ele associe essa
operação com a outra e encontre rapidamente o resultado.
- Proposição de problemas, envolvendo diferentes significados das
- operações, como contexto para que os alunos utilizem as relações entre a
adição e a subtração para a obtenção do valor desconhecido de uma
sentença, ampliando assim suas estratégias de cálculo.
(EF04MA05) Utilizar as Operações - Exploração de tabelas é um recurso para que os alunos investiguem as
propriedades das operações para • Propriedades das relações, analisem e expressem as regularidades observadas.
desenvolver estratégias de operações: - Para que o trabalho com cálculo possa ser efetivo é essencial explorá-lo
cálculo. • Comutativa na adição e em possibilidades complementares e não excludentes: cálculo mental;
multiplicação; a associativa estimativa; procedimentos pessoais; algoritmos convencionais.
na adição e na - Cálculo mental de 12 x 3, por exemplo, pode-se aplicar a propriedade
multiplicação; distributiva da multiplicação em relação à adição, fazendo (10 + 2) x 3 =
• O elemento neutro da 10 x 3 + 2 x 3 = 30 + 6 = 36.
adição e da multiplicação - Entre as possibilidades de aplicação dessas propriedades está o
e a distributiva da desenvolvimento de técnicas de cálculo, entre elas podemos citar a
multiplicação em relação à utilização da decomposição (EF04MA02) de um número junto com a
adição. propriedade distributiva para facilitar a resolução, isto é, no cálculo 132 x
3, pode-se fazer (100 + 30 + 2) x 3 = 100 x 3 + 30 x 3 + 2 x 3 = 300 + 90
+ 6 = 396.

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- Outra possibilidade é utilizar situações em que o aluno perceba que as
propriedades comutativa (comutativa na matemática é a inversão da
ordem.) e associativa juntas podem facilitar muito a resolução dos
cálculos.
- Com acomutativa o aluno irá perceber que a troca dos fatores em adição e
multiplicação não altera o resultado, já com a associativa poderá escolher
a ordem que torna os cálculos mais fáceis.
- O objetivo do reconhecimento dessas propriedades das operações é
facilitar o aprendizado de técnicas operatórias.
- Dessa maneira, é importante que os professores utilizem tabelas de
cálculos (tabuadas), calculadora, cálculo mental, estimativa,
procedimentos pessoais, algoritmos convencionais para que os alunos
investiguem essas relações, analisem e expressem as regularidades
observadas, estimulando desta forma uma aprendizagem diversificada
sem privilegiar uma técnica frente as demais.
Problemas envolvendo (EF04MA07X) Resolver e Resolução de Problemas - Levantamento de estratégias variadas de realizar a divisão, ainda que os
diferentes significados elaborar problemas de divisão • Processos de contagem: procedimentos relativos ao algoritmo convencional possam ser
da multiplicação e da cujo divisor tenha um • Repartição equitativa e sistematizados no 5º ano. Por exemplo, para calcular 126 ÷ 3, é possível
divisão: adição de algarismo, envolvendo os medida. fazer 120 ÷ 3 + 6 ÷ 3 = 40 + 2 = 42, além da técnica convencional.
parcelas iguais; significados de repartição • Estratégias pessoais de - Cálculo estimado da ordem de grandeza do quociente da divisão antes de
configuração retan-gular; equitativa e de medida, cálculo. fazer os cálculos. Dessa forma, estimar que em 2026 ÷ 12 o quociente é
proporcionali-dade; utilizando estratégias diversas, • Estimativa, arredondamento, da ordem dascentenas, é um recurso útil para analisar se o resultado obtido
repartição equitativa; como cálculo por estimativa, agrupamento, decomposição. faz sentido.
medida. cálculo mental e algoritmos. visões exatas. - Análise de situações problema, o que fazer com o resto de uma divisão;
por exemplo, em um problema do tipo "tenho 28 fichas para dividir
igualmente entre cinco caixas, quantas fichas ficarão em cada caixa?", a
resposta pode ser 5 fichas em cada caixa e restam 3. No entanto, se o
problema for "quantas viagens precisaremos fazer para transportar 28
pessoas em um barco em que cabem cinco pessoas por vez?", não
podemos simplesmente dizer que são 5 viagens, porque não é possível
deixar 3 pessoas sem serem transportadas; nesse caso, o resto importa e a
respostaprecisa ser 6 viagens.
- Introdução da nomenclatura específica da divisão (dividendo, divisor,
quociente e resto) deve ser introduzida.
- A ampliação desta habilidade em relação ao 3º ano se dá na ordem de
grandeza dos números envolvidos no divisor (até no máximo dois
algarismos), quanto nas estratégias de calcular, que agora incluem, além
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do cálculo mental e estimativas, o algoritmo convencional.
- Elaboração e resolução de problemas de divisão de um número natural
por outro de maneira que o divisor não tenha mais que dois algarismos.
- Problemas em que a divisão é vista como repartição equitativa, os
problemas devem levar em conta dividir objetos por uma quantidade de
grupos e dessa forma o resultado é entendido como a quantidade que cada
um recebeu, por exemplo, dividir 20 bolinhas entre 5 crianças, significa
dizer que cada criança receberá 4 bolinhas, ou seja, uma mesma
quantidade.
Problemas de contagem. (EF04MA08) Resolver, com o Contagem / Resolução de - As ideias das operações permite aos alunos identificarem,
suporte de imagem e/ou Problemas posteriormente, conexões entre as diferentes áreas temáticas da
material manipulável, problemas • Estratégias de resolução: matemática.
simples de contagem, como a • Diagrama, - Resolução de problemas propostos, utilizando diferentes procedimentos e
determinação do número de • Tabela, registros (desenhos, diagramas, listas, árvore de possibilidades, tabelas
agrupamentos possíveis ao se • Árvore de possibilidades, escrita multiplicativa).
combinar cada elemento de uma • Desenho, - Problemas simples de contagem os alunos devem ser instigados a pensar
coleção com todos os elementos • Escrita multiplicativa sobre maneiras de combinação de objetos com outro grupo de objetos.
de outra, utilizando estratégias e combinando os elementos - Análise, discussão e validação dos diferentes procedimentos e estratégias
formas de registro pessoais. deuma coleção. utilizados ma resolução dos problemas.
- Utilização de diferentes estratégias situação problema por exemplo: de
quantas maneiras diferentes uma pessoa pode se vestir considerando 4
calças e 6 blusas ou até mesmo quais possibilidades de combinação de
lanches e sucos em um determinado comércio.
- A utilização de diferentes recursos para a resolução de problemas de
contagem aumenta o grau de compreensão dos alunos sobre o princípio
multiplicativo. Intedisciplinar: (EF35EF05) (EF35EF07)
Números Racionais: (EF04MA09) Reconhecer as Frações - Utilização de recursos materiais manipuláveis.
frações unitárias mais frações unitárias mais usuais • Frações unitárias (frações - É indicado um cuidado especial com as diversas representações da fração
usuais (1/2, 1/3, 1/4, (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e com numeradores iguais a (desenho, reta numérica, escrita em palavras e escrita numérica), assim
1/5, 1/10 e 1/100). 1/100) como unidades de 1): como a introdução das ideias centrais: fração como parte de um todo e
medida menores do que uma • Frações próprias como fração como quociente.
unidade, utilizando a reta unidades de medida - As representações apoiarão a compreensão do conceito de fração e devem
numérica como recurso. menores do que um, ser valorizadas como componentes do processo de ensino e aprendizagem
significando uma parte de e não como uma finalidade em si.
um todo ou inteiro. - Apresentar as frações unitárias (frações com numeradores iguais a 1) e as
• Quantas vezes a fração frações próprias como unidades de medidas menores do que um. Dessa
cabe no inteiro, associando forma, podem ser desenvolvidas situações problemas em que os alunos

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que a fração unitária mede identifiquem quantas vezes uma porção particionada de algo, seria
ou vale menos do que o necessária para compor todo o objeto, e dessa forma associem que frações
inteiro fracionado. unitárias mede ou vale menos do que o inteiro fracionado.
• Termos da fração - Devem utilizar como recurso didático de representação de frações
(numerador e unitárias e frações proprias desenhos, reta numérica, escrita em palavras e
denominador) e o seu escrita numérica.
significado. - Além disso, os nomes específicos dos termos da fração (numerador e
• Fração e suas diferentes denominador) devem ser utilizados.
representações (esquema, - É importante que aos alunos sejam introduzidas as ideias centrais de
desenho, escrita numérica fração, isto é, fração como parte de um todo e fração como quociente.
e escrita com palavras). - Utilizar as figuras geométricas planas para desenvolver o conceito de
• Leitura e escrita de fração.
números fracionários (com
uso de algarismos e escrita
por extenso).

UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA


OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF04MA11) • Identificação e registro de É importante que os alunos compreendam o significado de múltiplo de um
Identificar regularidades em regularidades. número e que exploremregularidades dos fatos básicos da multiplicação.
Sequência numérica sequências numéricas • Termos "fator" e "múltiplo - Observar que em sequencias como 0, 2,4,6,8,12,16... todos esses
recursiva formada por compostas por múltiplos de um de": compreensão e números são obtidos quando multiplicamos um número natural por dois
múltiplos de um número número natural. definição. (são múltiplos de 2);
natural. - Sequências de múltiplos de números naturais, os professores devem
apresentar sequências do tipo 0, 4, 8, 12, 16, ..., (multiplos de 4)
números obtidos a partir da multiplicação de um número natural pela
sequência dos números naturais. É aconselhado que os professores
utilizem termos matemáticos como “fator” e “múltiplo de”, por
exemplo, na sequência citada anteriormente, os números são múltiplos
de 4, já o número 12 é um fator dessa sequência, sendo obtido pela
multiplicação de 4 por 3.
- No desenvolvimento das situações problemas dessa habilidade é
importante utilizar exercícios em que os alunos comparem múltiplos de
dois números diferentes, notando os que são comuns, sem se
preocuparem com conceitos como mínimo múltiplo comum.

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- Podemos aqui destacar a importância de um novo olhar às tabuadas de
multiplicação, na qual é possível os alunos visualizarem os inúmeros
múltiplos em comum, desenvolvendo a habilidade de perceberem os
padrões em diferentes sequências de múltiplos de números naturais.
- Ou que cada termo da sequência 0, 3, 6, 9, 12, 15... é obtido
multiplicando um número natural por 3 (sequência dos múltiplos de 3),
e assim por diante.
- Registro por escrito das regularidades observadas; por exemplo, que
todo número múltiplo de 2 é par, que os múltiplos de 4 também são
múltiplos de 2, que os múltiplos de 6 são ao mesmo tempo múltiplos de
2 e de 3, etc.
- Preenchimento de tabelas de múltiplos de diferentes números entre 1 e
10 e comparação dos múltiplos de um número com os de outro,
registrando as observações.
- Não é prevista a aprendizagem do significado e do cálculo do mmc.
- Identificar que: Ao comparar múltiplos de 3 e 6, por exemplo, os alunos
podem perceber que cada múltiplo de 6 vale o dobro do correspondente
múltiplo de 3, ou que cada múltiplo de 3 têm valor equivalente à
metade do correspondente múltiplo de 6.
Propriedades da (EF04MA14) Reconhecer e • Sentido de equivalência Entende-se por equivalência que: se a + b = c + d, então c + d = a + b.
igualdade. mostrar, por meio de exemplos, • Sinal de igualdade (como o Quando se explora a equivalência, os alunos precisam saber que 8 = 8 e 8
que a relação de igualdade sentido de uma relação de = 3 + 5 são escritas verdadeiras e que 8 + 3 = 11 + 8 é falso, já que 8 +
existente entre dois termos equivalência). 3 e 11 + 8 nãosão equivalentes.
permanece quando se adiciona • Regularidades (investigar Essa compreensão é necessária para o uso do pensamento relacional na
ou se subtrai um mesmo número para indicar as relações: se 2 resolução de equações em situações, tais como 9 + 4 = b + 7. Usando o
a cada um desses termos. + 6 = 7 + 1, então 2 + 6 + 3 pensamento relacional, é possível argumentar que, uma vez que 7 é 3
= 7 + 1 + 3; se 16 – 5 = 11, mais do que 4, então b deve ser 3 menos do que 9. Essa capacidade de
então, 16 – 5 – 3 = 11 – 3. argumentar sobre a estrutura na comparação de duas quantidades é um
aspecto do pensamento algébrico.
- Exploração da ideia de equivalência: se 4 = 6 - 2, então, 6 - 2 = 4 ou,
ainda, que 2 x 4 x 3 = 3 x 6 x 1, uma mesma quantidade pode ser escrita
de formas diversas.
- Investigações a respeito da equivalência feitas com análise de escritas
matemáticas diversas, bem como pela expressão e registro de conclusões.
- Apresentam a relação de igualdade entre dois termos, onde os alunos
deverão reconhecer que nessas relações, quando se adiciona ou se subtrai
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um mesmo número a cada um desses termos, a relação de igualdade é
mantida.
- Os professores devem utilizar a palavra termos para se referir aos ‘lados”
em uma relação de igualdade.
- As relações de equivalência que aqui devem ser exploradas é que se a = b,
então a + 2 = b + 2 e o mesmo vale para a subtração. É esperado que os
alunos ao internalizarem essa habilidade também desenvolvam o
pensamento relacional, ou seja, comecem a utilizar as propriedades
fundamentais das operações e da igualdade para analisarem e
resolveremproblemas.
- Quando se explora a equivalência, os alunos precisam saber que 7 = 7 e 7
= 4 + 3 são escritas verdadeiras e que 7 + 5 = 12 + 5 é falso.
- O desenvolvimento dessa habilidade é pré-requisito para a habilidade
EF04MA15 e para resolver equações nas fases finais do ensino
fundamental.
(EF04MA15) Determinar o • Relações entre as O conhecimento desta habilidade depende de conhecimentos anteriores
número desconhecido que torna operações. (expressos nas habilidades EF04MA04, EF04MA05, EF04MA12,
verdadeira uma igualdade que • Termos das operações. EF04MA13 e EF04MA14).
envolve as operações • Sinal de igualdade - Resolução de problemas, cuja solução envolve o cálculo de um valor
fundamentais com números • Valor desconhecido de desconhecido em uma igualdade a partir das aplicações das relações
naturais. umasentença. estudadas anteriormente.
- Atividades e problemas sugeridos na descrição das habilidades conexas
mencionadas são bons contextos para o desenvolvimento desta
habilidade, que, em resumo, pode ser entendida como síntese das demais.
- Compreender o sinal de igualdade como a ideia de que, se somar ou
subtrair quantidades iguais aos membros de uma igualdade, a relação de
igualdade existente não se altera.
- Apresentam as primeiras equações aos alunos.
- Nas situações problemas os alunos deverão determinar o número
desconhecido que torna verdadeira uma igualdade utilizando operações
fundamentais com números naturais.
- Também devem ser utilizados problemas em que os números são
substituídos por letras, frutas ou animais e os alunos usem as técnicas
aprendidas nas habilidades anteriores para a resolução.
- É importante que em alguns problemas os alunos façam o registro por
escrito de qual técnica ele utilizou para resolver, de modo que possa ser
compartilhado na turma as diferentes formas de pensamento e resolução
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do mesmo problema.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Localização e (EF04MA16) Noções espaciais - Ver sugestões mencionadas para o 3º ano, na habilidade correlata a esta.
movimentação: Descrever desloca-mentos e • Deslocamentos e - Análise de ruas paralelas em mapas.
Pontos de referência; localização de pessoas e de localização de pessoas e de - Exploração da ideia de ângulo reto e de retas perpendiculares nos mapas e
direção e sentido; objetos no espaço, por meio de objetos no espaço por nas representações de plantas baixas.
paralelismo; malhas quadriculadas e meio de: malhas - Observação e identificação de retas que não sejam nem paralelas nem
perpendicularismo representações como desenhos, quadriculadas, desenhos, perpendiculares, isto é, as retas concorrentes.
mapas, planta baixa e croquis, mapas, diagramas, planta - Exploração da noção intuitiva de ângulo como giro ou mudança de
empregando termos como direita baixa e croquis. direção, antes de associar o ângulo à ideia de ser ou não reto.
e esquerda, mudanças de • Vocabulário específico: - Construção de representações por desenhos e esquemas, bem como
direção e sentido, intersecção, termos como paralelas e registros escritos e explicações para as relações, trajetos e deslocamentos.
transversais, paralelas e perpendiculares. - Produção de pequenos textos com a utilização de linguagem específica
perpendiculares. • Mudança de sentido e associada aos conceitos de localização e movimentação.
direção a partir da noção - Desenvolver situações em que os alunos descreverão deslocamentos e
de ângulo como giro. localização de pessoas e de objetos nas situações citadas na habilidade.
• Ângulo reto. - Para descrever esses deslocamentos devem ser utilizados termos como
direita e esquerda, mudança de direção e sentido, intersecção,
transversais, paralelas e perpendiculares.
- Percebemos que será necessário os professores apresentar um vocabulário
específico pra os alunos.
- Para o desenvolvimento dessa habilidade os professores devem
proporcionar uma aprendizagem específica de conceitos como retas
paralelas, transversais e perpendiculares, além do entendimento do
conceito de ângulo e de ângulo reto.
- No desenvolvimento da habilidade os professores podem utilizar as
ferramentas online como o Google Maps que possibilita o aluno
visualizar o mapa da cidade onde ele mora, dessa forma traçar rotas e
utilizar os conceitos relativos a essa habilidade para descrever e se
localizar.
- Outro recurso importante é a utilização de malhas quadriculadas como
recurso para descrever deslocamento utilizando comandos como direita,
esquerda e em frente.
- Também deve ser utilizada a representação por desenhos e esquemas, ou
seja, planta baixa, criação de mapas e até mesmo atividades envolvendo

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mapas do tesouro, podendo os alunos criarem seu próprio mapa e
colocarem nele orientações para que os demais possam chegar até o
tesouro.
- (EF15AR08), (EF15AR10), da Arte; EF12EF07), (EF12EF11),
(EF35EF07), (EF35EF09), Física, associadas a experimentação,
descrição e representação de movimentos depessoas e objetos no espaço.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Medidas de (EF04MA20) Medir e estimar Unidades de Medidas: - O conhecimento das grandezas e suas respectivas unidades de medida
comprimento, massa e comprimentos (incluindo comprimento, massa e favorecerão a compreensão de alguns textos cotidianos.
capacidade: estimativas; perímetros), massas e capacidade - Na medição compara-se uma grandeza com outra da mesma espécie,
utilização de capacidades, utilizando • Grandezas. escolhendo uma unidade e expressar a medição numericamente com a
instrumentos de medida; unidades de medida • Medição de grandezas da identificação da unidade utilizada). Resolução de situações-problema
unidades de medida padronizadas mais usuais, mesma espécie. usuais, envolvendo o usodas medições e os instrumentos de medida.
convencionais mais valorizando e respeitando a valorizando e respeitando a - Exploração da relação entre unidades de medida de uma mesma
usuais. cultura local. cultura local Unidades de grandeza.
medida padrão. - Estimativas de medida.
• Múltiplos e submúltiplos: - Propor situações problemas em que os alunos utilizarão unidades de
identificação e medidas padronizadas, podendo até utilizar medidas não padronizadas
equivalência que são utilizadas localmente para medir e estimar comprimento, massas
(transformação de e capacidades. Quando os professores utilizarem medidas que são
medidas). utilizadas localmente, por exemplo, braça, palmos, tarefa, entre outras,
• Relação entre unidades de deve ser feito a comparação dessas com as medidas padronizadas.
mesma grandeza (metro e - Na elaboração das atividades, quando possível, os professores devem
centímetro), incluindo a utilizar situações do cotidiano, incluindo por exemplo, partes das medidas
expressão por meio de como centímetros, gramas, mililitro, etc., pois desta forma estará sendo
frações oudecimais. incluída representação fracionário e decimal.
• Leitura das medidas - Outra possibilidade é a utilização de instrumentos de medidas,
expressas nos possibilitando aos alunos manuseá-los, inclusive podem ser criados
instrumentos de medidas. problemas em que a coleta de dados é feita.
• Estimativa de medição e - Uma outra alternativa para medir distâncias grandes é a utilização da
conferência com uso de tecnologia da internet, como GPS, mapas online.
instrumentos de medida. - Pode-se criar atividades em que os alunos resolvam problemas
envolvendo a distância de sua casa a escola, distância de uma cidade a
outra, entre outras opções.
- Também podem ser utilizados problemas envolvendo compras de
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produtos que são vendidos pela massa ou capacidade.
- Quanto as estimativas, os alunos podem ser submetidos a problemas em
que eles olhando ou pegando em algum objeto estime sua massa.
Interdisciplinar: Ciências (EF04CI01).
Medidas de tempo: (EF04MA22) Le e registrar Unidades de Medidas: tempo - Proposição de situações para medidas de tempo que sejam do cotidiano
leitura de horas em medidas e intervalos de tempo • Hora, minuto e segundo. dos alunos para que eles vivenciem a necessidade real de calcular durações
relógios digitais e em horas, minutos e segundos • Leitura de horas em de intervalos temporais e de utilizar as relações entre as unidades de
analógicos; duração de em situações relacionadas ao relógiosdiversos. medida.
eventos; relações entre seu cotidiano, como informar os • Relação entre hora e - Resolução de problemas nos quais sejam dados o horário de início e a
unidades de medida de horários de início e término de minuto, entre minuto e duração de um evento para que calculem o horário de término, ou em que
tempo. realização de uma tarefa e sua segundo e entre dia e hora. sejam dados a duração e o horário de término para que encontrem o
duração. • Início e término de um horário de início.
evento. - Exploração da estimativa da ordem de grandeza de um intervalo temporal.
• Cálculo da duração de um - Utilização de diferentes relógios, incluindo um cronômetro para
evento. contagem regressiva para iniciar umevento ou para sua duração.
• Estimativa da duração de - Resolver situações problemas relacionadas com leitura e registro de
um evento. intervalos de tempo. Desta forma, os professores deverão inicialmente
• Resolução e elaboração de proporem atividades investigativas para analisarem se todos os alunos
problemas que envolvam entendem o relógio, tanto analógico como digital, inclusive poderá ser
feito uma atividade de pesquisa da origem do relógio como mecanismo de
medidas de tempo.
marcar o tempo.
- Situações problemas deverão exigir que os alunos registrem intervalos de
tempo em atividades do seu cotidiano, como o tempo que levam para vir
de casa até a escola, tempo da aula, entre outros. Inclusive, o professor
deve propor atividades com minutos e segundos, pois se torna desafiador
quando se propõe que o aluno determine a duração de uma tarefa se o
inicio for por exemplo 17:18 e o fim seja às 19:12.
- Outra possibilidade é apresentar aos alunos a criação de planos de
atividades diárias/semanais/mensais, conhecido também como planner,
podendo os alunos conhecer uma maneira de planejarem suas atividades
diárias.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF04MA26) Identificar, entre Probabilidade Nos anos iniciais, a noção de probabilidade de um evento futuro se
Análise de chances de eventos aleatórios cotidianos, • Eventos aleatórios. baseia muito em sua experiência pessoal, e isso pode causar certa
eventos aleatórios. aqueles que têm maior chance de • Espaço amostral. confusão no uso de termos como eventos possíveis, certos e prováveis.

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ocorrência, reconhecendo - Realização de experimentos para identificar eventos possíveis e eventos
características de resultados mais não possíveis e, posteriormente, provável, improvável e evento certo
prováveis,sem utilizar frações. (explorando situações do cotidiano em que eles tenham que analisar e
decidir se elas são ou não prováveis).
- A ideia chave para desenvolver probabilidade é ajudar as crianças a ver
que alguns desses eventos possíveis são mais prováveis ou menos
prováveis do que outros.
- Por exemplo, se um grupo de alunos tiver uma corrida, a chance de que
Luiz, um corredor muito rápido, seja primeiro, não é certa, mas é muito
provável.
- Realização de experimentos aleatórios, como o lançamento de dois
dados.
- Anotação das somas ou produtos possíveis entre os números que saem
nas faces, decidindo depois qual deles tem mais chance (probabilidade
de acontecer).
- Apresentar situações problemas em que os eventos são probabilísticos,
eventos aleatórios em que os alunos deverão reconhecer as chances
deles ocorrerem, como mais prováveis sem utilizar frações.
- É aconselhável que na medida do possível sejam utilizadas situações
contextualizadas. Para representar as possibilidades sem utilizar as
frações, por exemplo, ao se jogar um dado, qual é chance de cair um
número par, como são três possibilidades é esperado que o aluno
responda 3 chances em 6.
- A noção de probabilidade se baseia muito na experiência pessoal, desta
forma, para se evitar confusão no uso de termos como eventos
possíveis, certos e prováveis, primeiro devem ser identificados eventos
possíveis e eventos não possíveis, e posteriormente, provável,
improvável e evento certo, explorando aí sim situações do cotidiano,
como vai chover ou não, quais as chances de você ganhar em uma rifa,
entre outras.
- Nesta fase do ensino fundamental, o objetivo de se ensinar
probabilidade é ajudar os alunos a entenderem que alguns eventos
possíveis são mais prováveis ou menos prováveis do que outros.

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2º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Sistema de numeração EF04MA01) Ler, Sistema de Numeração - Uso de tabelas, de textos do cotidiano, tais como jornais, revistas e páginas na
ecimal: leitura, escrita, escrever e ordenar Decimal internet para que as atividades estejam contextualizadas, que poderão ser úteis para
comparação e números naturais até a • Sequência numérica até criar contextos de leitura, escrita e comparação de quantidades.
ordenação de números ordem de dezenas de 39.999. - Leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais até a ordem das
naturais de até cinco milhar. • Quantificação e dezenas de milhar (5a ordem).
ordens. representação. - Quadro de valor posicional.
• Leitura e escrita dos - Representação de quantidades usando algarismos e também palavras.
numerais com uso de - Realização de contagens com intervalos diferentes, em especial usando múltiplos de
algarismos e por extenso. 100, que são úteis no desenvolvimento de procedimentos de cálculo.
• Associação do número à - Produção e análise de maneiras diversas de registro de quantidades no cotidiano, tais
sua respectiva como as que aparecem em legendas de gráficos, ou no uso nas mídias (por exemplo,
representação simbólica e 200 mil).
vice-versa.
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Igualdade e desigualdade.
• Maior, menor, igual,
diferente(>, <, =, ≠)
• Localização de pontos na
retanumérica.
• Reta numérica em
escalas de múltiplos de 10
e 100.
• Numeração ordinal: leitura
e escrita.
• Características do SND.
(EF04MAMOC01) Ler Leitura e escrita de números Regras para a formação dos números romanos: Uso de letras e a atribuição de valor a
e reconhecer a romanos até 10º. cada uma.
numeração romana em
ser contexto social.
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Composição e (EF04MA02A)Mostrar, Composição e decomposição Trabalhar com essa característica do valor posicional não implica valorizar fatos
decomposição de um por decomposição e aplicando o princípio aditivo isolados, tais como valor relativo e valor absoluto. Não é o nome que importa
número natural de até composição, que todo e multiplicativo do SND. aqui, mas as propriedades do sistema decimal.
cinco ordens, por meio número natural pode ser - Uso de materiais didáticos como ábaco e fichas sobrepostas para ampliar a
de adições e escrito por meio de compreensão das características do sistema de numeração decimal, em especial, sua
multiplicações por adições e multiplicações natureza multiplicativa e aditiva: por exemplo, o número 15234, deve ser entendido
potências de 10. por potências de dez, como 1 x 10000 + 5 x 1000 + 2 x 100 + 30 x 10 + 4, que é a representação por
para compreender o potências de 10.
sistema de numeração - Exploração de formas diversas de representar uma mesma quantidade, com
decimal. decomposições diferentes e exploração da decomposição considerando os
(EF04MA02B) • Procedimentos pessoais de princípios aditivo e multiplicativo (32734 = 3x10000 + 2 x 1000 + 7 x 100 + 3 x 10
Desenvolver cálculo mental. + 4 x 1).
estratégias de cálculo. • Decomposição de um - A decomposição facilita a compreensão de que o símbolo 3, que aparece duas
número em diferentes vezes, representa valores diferentes, dependendo da posição: 30000 (3x10000) e 30
formas deadições. (3 x 10).
- Composição e decomposição, mostrando que todo número natural pode ser escrito
por meio de adições e multiplicações por potências de dez.
- O número 5458 pode ser decomposto de duas maneiras distintas, sendo elas: 5458
= 5000 + 400 + 50 + 8 ou 5458 = 5 x 1000 + 4 x 100 + 5 x 10 + 8 x 1.
- Alunos com dificuldades de compreensão da decomposição de números naturais
devem ser utilizados recursos didáticos como material dourado, ábaco escolar, entre
outros.
- Exploração de formas diversas de representar uma mesma quantidade, com
decomposições diferentes.
- Exploração da decomposição considerando os princípios aditivo e multiplicativo
(32734 = 3x10000 + 2 x 1000 + 7 x 100 + 3 x 10 + 4 x 1).
- A decomposição facilita a compreensão de que o símbolo 3, que aparece duas
vezes, representa valores diferentes, dependendo da posição:30000 (3x10000) e 30
(3 x 10).
- Aquisição de novas estratégias de cálculos, tais como, 546 + 431= 500 + 40 + 6 +
400 + 30 + 1 = 900 + 70 + 7 = 977.
Esta habilidade é trabalhada durante todo o ano letivo considerando o campo
numérico previsto para cada bimestre de acordo com as Orientações do
Monitoramento.

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Fatos básicos da (EF04MAMOC02) Fatos Fundamentais: Cálculo mental: entendido como o conjunto de procedimentos relativos aos fatos
adição, da subtração, Utilizar os fatos básicos Adição, Subtração e básicos, aos quais se recorre de memória, para obter resultados exatos ou
da multiplicação e da da adição, subtração e Multiplicação aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmos tradicionais.
divisão. multiplicação no cálculo • Operações inversas. - Exploração de regularidades com uso de calculadora.
mental ou escrito. • Símbolos matemáticos (+, - Utilização dos fatos básicos (Adição, Subtração,Multiplicação e Divisão).
-, x, =). - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por exemplo, 57
• Termos das operações. + 19 = 57 + 20 – 1).
• Propriedades das - Memorização dos fatos.
operações. - Uso correto dos Termos da Divisão.
• Cálculo mental.
• Resolução de problemas.
(EF04MAMOC03) Operações
Construir e utilizar • Ideias operatórias da
fatos básicos da divisão divisão.
para o cálculo mental ou • Procedimentos pessoais de
escrito. cálculo.
• Símbolos matemáticos (+,
-, x,÷, =).
• Termos da divisão.
• Quadro da tabuada.
• Cálculos utilizando
diferentes estratégias
como o uso de desenhos,
símbolos, contagem,
estimativas, decomposição
e composição de números.
• Sentença matemática.
Procedimentos de (EF04MAMOC03A) Operações: Adição e - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a soma 238 +
cálculo (mental e Utilizar diferentes Subtração 497, imaginem meios de realizar o cálculo, produzam registros pessoais das formas
escrito) com números procedimentos de • Cálculo mental e escrito. encontradas e, posteriormente, dialoguem a respeito, coletivamente.
naturais: adição, cálculo mental e escrito • Estimativa. - Utilização de jogos e materiais didáticos variados e desafios matemáticos.
subtração e para resolver problemas • Fatos fundamentais. - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação antes de
multiplicação. significativos • Algoritmos convencionais realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da razoabilidade de uma
envolvendo adição e daadição e subtração. soma, diferença ou multiplicação.
subtração com números • Operações com reserva e - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou materiais
naturais. com reagrupamento. manipulativos

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(EF04MAMOC03B) Operações
Utilizar diferentes • Cálculo mental e escrito.
procedimentos de • Ideias e significados das
cálculo mental e escrito operações.
para resolver problemas • Estimativa.
significativos de • Fatos fundamentais.
multiplicação com • Estratégias de cálculo
números naturais. (agrupamento,
arredondamento,
decomposição, diferentes
algoritmos, representação
simbólica etc.)
• Algoritmo convencional da
multiplicação com um
algarismo no multiplicador
Propriedades das (EF04MA03) Resolver Resolução de Problemas A compreensão dos significados da adição e da subtração deve ser aprofundada
operações para o e elaborar problemas • Significados das neste ano.
desenvolvimento de com números naturais operações. - Proposição de situações-problemas envolvendo os diferentes significados (não é
diferentes estratégias envolvendo adição e • Termos das operações. suficiente apenasdiversificar os contextos dos problemas).
de cálculo com subtração, utilizando • Propriedades das - Atividades diversas com a finalidade de aprofundarem o conhecimento de formas
números naturais. estratégias diversas, operações. distintas de calcular, bem como reconhecerem os diferentes significados dessas
como cálculo, cálculo • Estratégias pessoais de operações.
mental e algoritmos, cálculo (agrupamentos, - Os problemas a serem resolvidos, na medida do possível devem estar em um
além de fazer arredondamento, decom- contexto real, para que os alunos percebam a utilização da matemática no dia-a-dia,
estimativas do resultado. posição, diferentes limitando-se é claro aos números de 5º ordem.
algoritmos, representações - Elaboração de problemas, pretende-se que os alunos possam refletir e questionar o
simbólicas etc.). que ocorreria caso algum dado do problema fosse alterado,
• Técnicas operatórias - Proposição de situações-problemas envolvendo os diferentes significados (não é
convencionais. suficiente apenas diversificar os contextos dos problemas).
• Resolução de problemas. - A elaboração e a resolução de problemas criam contextos para que os alunos
• Elaboração de problemas. desenvolvamprocedimentos variados de cálculo.
- Na relação adição e a subtração, temos:se a + b = c então, c – b = a e c – a = b.
- Na relação entre a multiplicação e a divisão, temos: se a x b = c (a ≠ 0 e b ≠ 0) então
c ÷ a = b e c ÷ b = a.
Proposição de problemas, envolvendo diferentes significados das operações, como
contexto para que os alunos utilizem as relações entre a adição e a subtração para a
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obtenção do valor desconhecido de uma sentença, ampliando assim suas estratégias de
cálculo.
(EF04MA04) Utilizar Operações - Na relação entre a adição e a subtração, temos: se a + b = c então, c – b = a e c – a =
as relações entre adição • Ideias e significados das b.
e subtração, bem como operações. - Na relação entre a multiplicação e a divisão, temos: se a x b = c (a ≠ 0 e b ≠ 0)
entre multiplicação e • Termos das operações. então c ÷ a = b e c ÷ b = a. Entender como utilizar as técnicas de prova real em
divisão, para ampliar as • Propriedades das operações matemáticas.
estratégias de cálculo. operações. - Estender essas relações para desenvolver estratégias de cálculo, sejam elas por
• Operações inversas. algoritmo ou cálculo mental.
• Fatos Fundamentais: - Ao realizar um cálculo, de adição como 4 + 7 = 11 e em outro momento o aluno se
aplicação e memorização. depare com uma subtração do tipo 11 – 4, ele associe essa operação com a outra e
encontre rapidamente o resultado.
Proposição de problemas, envolvendo diferentes significados das operações, como
contexto para que os alunos utilizem as relações entre a adição e a subtração para a
obtenção do valor desconhecido de uma sentença, ampliando assim suas estratégias de
cálculo.
(EF04MA05) Utilizar Operações - Exploração de tabela é um recurso em que os alunos investiguem as relações,
as propriedades das • Propriedades das analisem e expressem as regularidades observadas.
operações para operações: - Para que o trabalho com cálculo possa ser efetivo é essencial explorá-lo em
desenvolver estratégias • Comutativa na adição e possibilidades complementares e não excludentes: cálculo mental; estimativa;
de cálculo. multiplicação; procedimentos pessoais; algoritmos convencionais; dentre outros.
• A associativa na adição e - Cálculo mental de 12 x 3, por exemplo, pode-se aplicar a propriedade distributiva da
na multiplicação; o multiplicação emrelação à adição, fazendo (10 + 2) x 3 = 10 x 3 + 2 x 3 = 30 + 6 =
elemento neutro da adição 36.
e da multiplicação e a - Entre as possibilidades de aplicação dessas propriedades está o desenvolvimento de
distributiva da técnicas de cálculo, entre elas podemos citar a utilização da decomposição
multiplicação em relação à (EF04MA02) de um número junto com a propriedade distributiva para facilitar a
adição. resolução, isto é, no cálculo 132 x 3, pode-se fazer (100 + 30 + 2) x 3 = 100 x 3 +
30 x 3 + 2 x 3 = 300 + 90 + 6 = 396.
- Outra possibilidade é utilizar situações em que o aluno perceba que as propriedades
comutativa (comutativa na matemática é a inversão da ordem.) e associativa juntas
podem facilitar muito a resolução dos cálculos.
- Com acomutativa o aluno irá perceber que a troca dos fatores em adição e
multiplicação não altera o resultado, já com a associativa poderá escolher a ordem
- que torna os cálculos mais fáceis.
- O objetivo do reconhecimento dessas propriedades das operações é facilitar o
aprendizado de técnicas operatórias.
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Dessa maneira, é importante que os professores utilizem tabelas de cálculos
(tabuadas), cálculo mental, estimativa, procedimentos pessoais, algoritmos
convencionais para que os alunos investiguem essas relações, analisem e expressem
as regularidades observadas, estimulando desta forma uma aprendizagem
diversificada sem privilegiar uma técnica frente as demais.
Problemas envolvendo (EF04MA06A) Resolução de Problemas - Formulação de problemas para que os alunos se apropriem da linguagem
diferentes significados Resolver e elaborar • Ideias operatórias da matemática e de formas de expressão características dessa disciplina.
da multiplicação e da problemas envolvendo multiplicação: adição de - A elaboração de problemas merece ter tratamento de texto: reflexão, revisão,
divisão: adição de diferentes significados parcelas, contagem de análise e reelaboração.
parcelas iguais; da multiplicação (adição elementos apresentados em - Resolução de problemas em diversos contextos envolvendo diferentes significados.
configuração de parcelas iguais, disposição retangular, - É importante ter problemas que envolvam mais de uma operação, que tragam
retangular; organização retangular e proporcionalidade. variação em seu enunciado e desafios verdadeiros a serem vencidos.
proporcionalidade; proporcionalidade), • Estratégias pessoais e - Construção e sistematização dos fatos fundamentais da multiplicação e da divisão
repartição equitativa; utilizando estratégias notação formal. por meio de investigações, utilizando, por exemplo, calculadora e uso de tabelas.
medida. diversas, como cálculo • Resolução de problemas - Investigação de padrões numéricos presentes nos fatos fundamentais e ampliação
por estimativa, cálculo contemplando as nas formas de calcular.
mental e algoritmos. diferentes ideias - A ampliação em relação ao 3º ano está na ideia de proporcionalidade, além da
multiplicativas. apresentação formal do algoritmo convencional.
• Elaboração de problemas. - É esperado que os alunos tenham domínio do algoritmo da multiplicação, bem
como conheçam variadas estratégias para realizar a divisão, ainda que o algoritmo
convencional desta operação possa ser sistematizado no 5º ano.
- É importante que os alunos compreendam a multiplicação à partir das ideias
operatórias do princípios aditivo e multiplicativo: adição de parcelas iguais (4 + 4 +
4 = 3 x 4); contagem de elementos apresentados em disposição retangular (por
exemplo, quadradinhos dispostos em três linhas com quatro quadradinhos em cada
uma).
- Apresentar os diferentes significados da multiplicação, sendo eles adição de
parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade. E como em todas as
demais habilidades, utilizando de estratégias diversas, cálculo por estimativa,
cálculo mental e por meio de algoritmos.
Para a adição de parcelas iguais (6 + 6 + 6 = 3 x 6), as situações problemas devem ser
organizadas de forma que o aluno possa perceber que quando se tem poucas parcelas
iguais, a adição pode ser mais prática, porém que conforme se aumenta a quantidade
de parcelas, a multiplicação se torna mais vantajosa.

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- Além disso, deve ser explorado problemas em que o aluno possa resolver a partir
da organização retangular. Por fim, em relação a proporcionalidade, devem ser
exploradas situações problemas em que as quantidades estão com uma relação
direta de proporcionalidade, por exemplo, se é utilizado 3 ovos para se fazer um
bolo, quantos ovos são necessários para se fazer 5 bolos, entre outras situações
dessa natureza.
- Quanto a elaboração de problemas, os professores podem proceder como
apresentado nos encaminhamentos metodológicos da Habilidade EF04MA03.
Problemas (EF04MA07X) Resolução de Problemas - Levantamento de estratégias variadas de realizar a divisão, ainda que os
envolvendo diferentes Resolver e elaborar • Processos de contagem: procedimentos relativos ao algoritmo convencional possam ser sistematizados no 5º
significados da problemas de divisão repartição equitativa e ano. Por exemplo, para calcular 126 ÷ 3, é possível fazer 120 ÷ 3 + 6 ÷ 3 = 40 + 2 =
multiplicação e da cujo divisor tenha um medida. 42, além da técnica convencional.
divisão: adição de algarismo, envolvendo • Estratégias pessoais de - Cálculo estimado da ordem de grandeza do quociente da divisão antes de fazer os
parcelas iguais; os significados de cálculo: cálculos. Dessa forma, estimar que em 2026 ÷ 12 o quociente é da ordem das
configuração repartição equitativa e de • Estimativa; centenas, é um recurso útil para analisar se o resultado obtido faz sentido.
retangular; medida, utilizando Arredondamento; - Análise de situações problema, o que fazer com o restode uma divisão; por exemplo,
proporcionalidade; estratégias diversas, • Agrupamento; em um problema do tipo "tenho 28 fichas para dividir igualmente entre cinco
repartição equitativa; como cálculo por Decomposição; caixas, quantas fichas ficarão em cada caixa?", a resposta pode ser 5 fichas em cada
medida. estimativa, cálculo • Visões exatas e não caixa e restam 3.
mental e algoritmos. exatas. - No entanto, se o problema for "quantas viagens precisaremos fazer para transportar
28 pessoas em um barco em que cabem cinco pessoas por vez?", não podemos
simplesmente dizer que são 5 viagens, porque não é possível deixar 3 pessoas sem
serem transportadas; nesse caso, o resto importa e a resposta precisa ser 6 viagens.
- Uso da calculadora para aumentar a possibilidade de os alunos investigarem padrões
numéricos presentes nos fatos fundamentais, para produzir resultados e construir
estratégias de verificação desses resultados.
- Introdução da nomenclatura específica da divisão (dividendo, divisor, quociente e
resto) deve ser introduzida.
- A ampliação desta habilidade em relação ao 3º ano se dá na ordem de grandeza dos
números envolvidos no divisor (até no máximo um algarismos), quanto nas
estratégias de calcular, que agora incluem, além do cálculo mental e estimativas, o
algoritmo convencional.
- Resolvam e elaborem problemas de divisão de um número natural por outro de
maneira que o divisor não tenha mais que um algarismos.
- Problemas em que a divisão é vista como repartição equitativa, os problemas
devem levar em conta dividir objetos por uma quantidade de grupos e dessa forma
o resultado é entendido como a quantidade que cada um recebeu, por exemplo,
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dividir 20 bolinhas entre 5 crianças, significa dizer que cada criança receberá 4
bolinhas, ou seja, uma mesma quantidade
Problemas de (EF04MA08) Resolver, Contagem / Resolução de - As ideias das operações permite aos alunos identificarem, posteriormente,
contagem com o suporte de Problemas conexões entre as diferentes áreas temáticas da matemática.
imagem e/ou material • Estratégias de resolução: - Resolução de problemas propostos, utilizando diferentes procedimentos e registros
manipulável, problemas • Diagrama, (desenhos, diagramas, listas, árvore de possibilidades, tabelas escrita
simples de contagem, • Tabela, multiplicativa).
como a determinação do • Árvore de possibilidades, - Problemas simples de contagem os alunos devem ser instigados a pensar sobre
número de agrupamentos • Desenho, maneiras de combinação de objetos com outro grupo de objetos.
possíveis ao se combinar • Escrita multiplicativa - Análise, discussão e validação dos diferentes procedimentos e estratégias utilizados
cada elemento de uma combinando os elementos ma resolução dosproblemas.
coleção com todos os de uma coleção. - Utilização de diferentes estratégias situação problema por exemplo: de quantas
elementos de outra, maneiras diferentes uma pessoa pode se vestir considerando 4 calças e 6 blusas ou
utilizando estratégias e até mesmo quais possibilidades de combinação de lanches e sucos em um
formas de registro determinado comércio.
pessoais. - Utilização de diferentes estratégias para resolver problemas do tipo "de quantas
maneiras podemos combinar quatro tipos de sanduíche com três tipos de bebida,
escolhendo apenas um sanduíche e umabebida?".
- Na escrita multiplicativa combinando cada elemento de uma coleção (cada
sanduíche) com todos os elementos de outra coleção (tipo de bebida); o btém-se 12
combinações diferentes (4 x 3 = 12).
A utilização de diferentes recursos para a resolução de problemas de contagem
aumenta o grau decompreensão dos alunos sobre o princípio multiplicativo.
Números Racionais: (EF04MA09) Frações - Utilização de recursos materiais manipuláveis.
frações unitárias mais Reconhecer as frações • Frações unitárias (frações - É indicado um cuidado especial com as diversas representações da fração (desenho,
usuais (1/2, 1/3, 1/4, unitárias mais usuais com numeradores iguais a reta numérica, escrita em palavras e escrita numérica), assim como a introdução das
1/5, 1/10 e 1/100). (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 1): ideias centrais: fração como parte de umtodo e fração como quociente.
e 1/100) como unidades • Frações próprias como - As representações apoiarão a compreensão do conceito de fração e devem ser
de medida menores do unidades de medida valorizadas como componentes do processo de ensino e aprendizagem e não como
que uma unidade, menores do que um, umafinalidade em si.
utilizando a reta significando uma parte de - Apresentar as frações unitárias (frações com numeradores iguais a 1) e as frações
numérica como recurso. um todo ou inteiro. próprias como unidades de medidas menores do que um. Dessa forma, podem ser
• Quantas vezes a fração desenvolvidas situações problemas em que os alunos identifiquem quantas vezes
cabe no inteiro, associando uma porção particionada de algo, seria necessária para compor todo o objeto, e
que a fração unitária mede dessa forma associem que frações unitárias mede ou vale menos do que o inteiro
ou vale menos do que o fracionado.
- Devem utilizar como recurso didático de representação de frações unitárias e
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inteiro fracionado. frações proprias desenhos, reta numérica, escrita em palavras e escrita numérica.
• Termos da fração - Além disso, os nomes específicos dos termos da fração (numerador e denominador)
(numerador e devem ser utilizados.
denominador) e o seu - É importante que aos alunos sejam introduzidas as ideias centrais de fração, isto é,
significado. fração como parte de um todo e fração como quociente.
(EF04MAMOC05) • Fração e suas diferentes
Reconhecer as frações representações (esquema, Explorar o livro “ Teatro – frações sem mistério” de Luzia Faraco Ramos para
próprias em situações do desenho, escrita numérica trabalhar a ideia de fração.
cotidiano e escrita com palavras).
• Leitura e escrita de
números fracionários (com
uso de algarismos e escrita
por extenso).
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Sequência numérica (EF04MA11) • Identificação e registro de É importante que os alunos compreendam o significado de múltiplo de um número
recursiva formada por Identificar regularida regularidades. e que exploremregularidades dos fatos básicos da multiplicação.
múltiplos de um -des em sequências • Termos "fator" e "múltiplo - Observar que em sequencias como 0, 2,4,6,8,12,16... q u e todos esses números são
númeronatural. numéricas compostas de": compreensão e obtidos quando multiplicamos um número natural por dois (são múltiplos de 2);
por múltiplos de um definição. - Sequências de múltiplos de números naturais, os professores devem apresentar
número natural. sequências do tipo 0, 4, 8, 12, 16, ..., (multiplos de 4) números obtidos a partir da
multiplicação de um número natural pela sequência dos números naturais. É
aconselhado que os professores utilizem termos matemáticos como “fator” e
“múltiplo de”, por exemplo, na sequência citada anteriormente, os números são
múltiplos de 4, já o número 12 é um fator dessa sequência, sendo obtido pela
multiplicação de 4 por 3.
- No desenvolvimento das situações problemas dessa habilidade é importante utilizar
exercícios em que os alunos comparem múltiplos de dois números diferentes,
notando os que são comuns, sem se preocuparem com conceitos como mínimo
múltiplo comum.
- Podemos aqui destacar a importância de um novo olhar às tabuadas de
multiplicação, na qual é possível os alunos visualizarem os inúmeros múltiplos em
comum, desenvolvendo a habilidade de perceberem os padrões em diferentes
sequências de múltiplos de números naturais. ou que cada termo da sequência 0, 3,
6, 9, 12, 15... é
obtido multiplicando um número natural por 3 (sequência dos múltiplos de 3), e

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assim por diante.
- Registro por escrito das regularidades observadas; por exemplo, que todo número
múltiplo de 2 é par, que os múltiplos de 4 também são múltiplos de 2, que os
múltiplos de 6 são ao mesmo tempo múltiplos de 2 e de 3, etc.
- Preenchimento de tabelas de múltiplos de diferentes números entre 1 e 10 e
comparação dos múltiplos de um número com os de outro, registrando as
observações.
- Não é prevista a aprendizagem do significado e do cálculo do mmc.
Identificar que:
Ao comparar múltiplos de 3 e 6, por exemplo, os alunos podem perceber que cada
múltiplo de 6 vale o dobro do correspondente múltiplo de 3, ou que cada múltiplo de
3 têm valor equivalente à metade do correspondente múltiplo de 6.
Sequência numérica (EF04MA13A) • Relações inversas entre as As relações entre as operações inversas são essenciais para procedimentos de
recursiva formada por Reconhecer, por meio operações: se a + b = c, cálculo, em particular o cálculomental, integrando álgebra e a aritmética.
múltiplos de um de investigações, então, c – b = a e c – a = - Investigação das relações entre as operações com o uso da calculadora, será útil para
número natural. utilizando a calculadora b. Por exemplo, se12 + 5 = resolver problemas diversos, como "Pedro tinha 18 figurinhas, ganhou maisalgumas
quando necessário, as 17, então, 17 – 12 = 5 e 17 de ficou com 25; quantas figurinhas ele ganhou?" ou "o produto entre dois números
relações inversas entre – 5 = 12. é 28; sabendo que um dos números é 14, qual é o outro número?".
as operações de adição e • Resolução de problemas - Resolução de problemas envolvendo operações nas quais os números são
de subtração para com e sem o uso da substituídos por letras ou figuras.
aplicá-las na resolução calculadora, seguidas do - Análise das relações observadas e registro das relações estabelecidas para
de problemas. registro escrito das justificar a solução encontrada para o problema.
relações observadas. - Propor situações problemas em que os alunos para resolvê-las devam utilizar as
relações inversas entre as operações de adição e de subtração e de multiplicação e
de divisão.
- É importante salientar que a habilidade pretende que os alunos reconheçam por
meio de investigações a prova real como método de resolução desses problemas.
- Desta forma, no processo de investigação é importante solicitar que registrem por
escrito as relações observadas, inclusive a calculadora deve ser utilizada como
recurso nas investigações matemáticas.
- Essa habilidade deve ser trabalhada em conjunto com a habilidade EF04MA04
possibilitando assim um aprofundamento do entendimento dessas relações entre as
operações matemáticas.
- Além dos tradicionais problemas do tipo “Fábio tinha 6 balinhas, ganhou mais 8,
comeu algumas e ainda tem 5, quantas balinhas ele comeu?”, podem ser criados
problemas no formato de desafios em que os alunos devem descobrir o valor oculto
ou substituído por figuras de frutas/animais/letras.
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Propriedades da (EF04MA14) • Sentido de equivalência Entende-se por equivalência que: se a + b = c + d, entãoc + d = a + b.
igualdade. Reconhecer e mostrar, • Sinal de igualdade (como Quando se explora a equivalência, os alunos precisam saber que 8 = 8 e 8 = 3 + 5
por meio de exemplos, o sentido de uma relação são escritas verdadeiras e que 8 + 3 = 11 + 8 é falso, já que 8 + 3 e 11 + 8 não
que a relação de de equivalência). são equivalentes.
igualdade existente entre • Regularidades (investigar Essa compreensão é necessária para o uso do pensamento relacional na resolução
dois termos permanece para indicar as relações: se de equações em situações, tais como 9 + 4 = b + 7. Usando o pensamento
quando se adiciona ou 2 + 6 = 7 + 1, então 2 + 6 relacional, é possível argumentar que, uma vez que 7 é 3 mais do que 4, então b
se subtrai um mesmo + 3 = 7 + 1 + 3; se 16 – 5 deve ser 3 menos do que 9. Essa capacidade de argumentar sobre a estrutura na
número a cada um = 11, então, 16 – 5 – 3 = comparação de duas quantidades é um aspecto do pensamento algébrico.
desses termos. 11 – 3; se 4 x 5 = 20, então - Exploração da ideia de equivalência: se 4 = 6 - 2, então,6 - 2 = 4 ou, ainda, que 2 x 4 x
4 x 5 – 7 = 20 – 7. 3 = 3 x 6 x 1, uma mesma quantidade pode ser escrita de formas diversas.
- Investigações a respeito da equivalência feitas com análise de escritas matemáticas
diversas, bem como pela expressão e registro de conclusões.
- Apresentam a relação de igualdade entre dois termos, onde os alunos deverão
reconhecer que nessas relações, quando se adiciona ou se subtrai um mesmo
número a cada um desses termos, a relação de igualdade é mantida.
- Os professores devem utilizar a palavra termos para se referir aos ‘lados” em uma
relação de igualdade.
- As relações de equivalência que aqui devem ser exploradas é que se a = b, então a
+ 2 = b + 2 e o mesmo vale para a subtração. É esperado que os alunos ao
internalizarem essa habilidade também desenvolvam o pensamento relacional, ou
seja, comecem a utilizar as propriedades fundamentais das operações e da
igualdade para analisarem e resolverem problemas.
- Quando se explora a equivalência, os alunos precisam saber que 7 = 7 e 7 = 4 + 3
são escritas verdadeiras e que 7 + 5 = 12 + 5 é falso. O desenvolvimento dessa
habilidade é pré-requisito para a habilidade EF04MA15 e para resolver equações
nas fases finais do ensino fundamental.
(EF04MA15) • Relações entre as O conhecimento desta habilidade depende de conhecimentos anteriores (expressos
Determinar o número operações. nas habilidades EF04MA04, EF04MA05, EF04MA12, EF04MA13 e EF04MA14).
desconhecido que torna • Termos das operações. - Resolução de problemas, cuja solução envolve o cálculo de um valor desconhecido
verdadeira uma • Sinal de igualdade. em uma igualdade a partir das aplicações das relações estudadas anteriormente.
igualdade que envolve • Valor desconhecido - Atividades e problemas sugeridos na descrição das habilidades conexas
as operações de umasentença. mencionadas são bons contextos para o desenvolvimento desta habilidade, que, em
fundamentais com resumo, pode ser entendida como síntese das demais.
números naturais. - Compreender o sinal de igualdade como a ideia de que, se somar ou subtrair
quantidades iguais aos membros deuma igualdade, a relação de igualdade existente
não se altera.
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- Apresentam as primeiras equações aos alunos. Nas situações problemas os alunos
deverão determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade
utilizando operações fundamentais com números naturais.
- Também devem ser utilizados problemas em que os números são substituídos por
letras, frutas ou animais e os alunos usem as técnicas aprendidas nas habilidades
anteriores para a resolução.
É importante que em alguns problemas os alunos façam o registro por escrito de
qual técnica ele utilizou para resolver, de modo que possa ser compartilhado na
turma as diferentes formas de pensamento e resolução do mesmo problema.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Ângulos retos e não (EF04MA18) Ângulos - Exploração do ângulo em situações de representação de trajetos nos quais haja giros
retos: uso de Reconhecer ângulos • Definição, para mudança de direção.
dobraduras, esquadros retos e não retos em • Identificação, - Representação geométrica de 1/4 de um giro completoe sua associação a um ângulo
e softwares figuras poligonais com o • Elementos. reto.
uso de dobraduras, • Ângulo reto. - Construção, com dobradura, de ângulo reto, utilizando essa noção para a
esquadros ou softwares • Ângulos nos polígonos. compreensão da ideia de retas perpendiculares e identificação de ângulos retos nos
de geometria. • Ângulo reto associado à polígonos.
quarta parte de um giro - Observação e análise dos quadriláteros em relação ao paralelismo e o
completo. perpendicularismo dos seus lados.
- Observação e identificação de características comuns, por exemplo, entre quadrados
• Ângulos não retos: obtuso
eagudo. e paralelogramos, entre retângulos e paralelogramos etc. (Isso apoiaria a habilidade
EF04MA17).
- Os ângulos retos e não retos podem ser identificados por meio de dobraduras,
esquadros ou emsoftwares de geometria.
- Os ângulos "não retos", são aqueles maiores ou menores que o reto e podem ser
nomeados obtuso e agudo, respectivamente.
- Aprender a linguagem é importante, ainda que não seja exigência que os alunos
utilizem essas palavras no 4º ano.
- Apresentam formas que os alunos possam reconhecer as diferenças entre ângulos
retos e não retos em figuras poligonais. Além de relacionarem os ângulos com
mudanças de direção decorrente de giros, identificando
- Ângulo reto (90 graus) como um quarto de volta, ângulos menores que 90 graus
sendo aqueles em que o giro é menor que um quarto de volta e ângulos maiores que
90 como sendo aqueles em que o giro é maior que um quarto de volta.
- No reconhecimento desses ângulos, como enunciado no texto da habilidade, o
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aluno poderá utilizar diversos recursos, tais como, exploração do corpo (braços e
ante braços), dobraduras, esquadros ou softwares de geometria.
- É de suma importância que o professor possibilite aos alunos atividades
investigativas, devendo fazer anotações sobre diversos tipos de polígonos, inclusive
separar polígonos regulares dos não regulares. Após essa separação identificar
quais têm ângulos retos e quais não têm e registrar essas descobertas por meio da
escrita.
- Quanto aos softwares de geometria, os professores podem utilizar o Geogebra por
ser livre e também o geoplano virtual. No primeiro os professores podem ensinar
aos alunos como utilizar a ferramenta de medir ângulos e submetê-los a
investigação de uma lista de figura previamente preparada, já no geoplano os
alunos têm a possibilidade de construírem figuras e desta forma o professor pode
alterar entre figuras com ângulos retos e não retos.
- Exploração do corpo (braços e antebraços).
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Áreas de figuras (EF04MA21) Medir, Áreas - Representação em um quadriculado, retângulos diferentes com uma mesma área:
construídas em malhas comparar e estimar • Grandeza: área de uma por exemplo, desenhando na malha todos os retângulos de área 18 quadradinhos.
quadriculadas. área de figuras planas superfície. - Análise e comparação da medida dos perímetros de cada retângulo, de modo a
desenhadas em malha • Conceito de área. explorar e diferenciar as duas medidas (área e perímetro), bem como observar que
quadriculada, pela • Medição por meio da área figuras de mesma área podem ter perímetros diferentes.
contagem dos de outra superfície, que - Medição de uma mesma superfície usando duas unidades de medida, bem como
quadradinhos ou de servirá como unidade de solicitar a justificativa de por que os números que expressam medição são
metades de medida (quadradinho ou diferentes.
quadradinho, metade de quadradinho). - Cálculo da medida de superfície de figuras irregulares, nas quais a unidade de
reconhecendo que duas • Cálculo da medida de uma medida não caiba um número inteiro de vezes na medição, a fim de relacionar
figuras com formatos superfície. números racionais às medidas.
diferentes podem ter a • Registro numérico da - Utilização da malha quadriculada como um suportepara favorecer a contagem.
mesma medida de área. unidade de medida. - Espera-se a compreensão de que o número que expressa a medida da superfície
• Área do quadradinho ou varia em função da unidade de medida e que duas superfícies com formatos
de sua metade como distintospodem ter a mesma área.
unidades de medida. - Propor atividades e/ou situações problemas em que os alunos irão medir,
comparar e estimar área de figuras planas utilizando como recurso malhas
quadriculadas. Observe que não está sendo cobrado a utilização de medidas
padronizadas como metros quadradados, hectares, alqueires, entre outros.
- Para desenvolver essa habilidade é recomendado que os alunos façam atividades
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de representar em um malha quadriculada retângulos diferentes no formato,
porém ocupando a mesma área ou ainda, dois triângulos que ocupam a mesma
área que um retângulo, utilizando assim metades de quadradinho como se pede
na habilidade.
- Outra oportunidade é o professor explorar juntamente com a área os perímetros
das figuras, inclusive apresentar figuras com mesma área, mas de perímetros
diferentes, entre outras possibilidades. Podem utilizar também, o cálculo da área
ocupada pelos móveis contanto a quantidade de cerâmicas ocupadas.
Medidas de tempo: (EF04MA22) Lere Unidades de Medidas: tempo - Proposição de situações para medidas de tempo que sejam do cotidiano dos
leitura de horas em registrar medidas e • Resolução e elaboração de alunos para que eles vivenciem a necessidade real de calcular durações de
relógios digitais e intervalos de tempo em problemas que envolvam intervalos temporais e de utilizar as relações entre as unidades de medida.
analógicos; duração de horas, minutos e medidas de tempo. - Resolução de problemas nos quais sejam dados o horário de início e a duração de
eventos; relações entre segundos em situações um evento para que calculem o horário de término, ou em que sejam dados a
unidades de medida de relacionadas ao seu duração e o horário de término para que encontrem o horário de início.
tempo. cotidiano, como - Exploração da estimativa da ordem de grandeza de umintervalo temporal.
informar os horários de - Utilização de diferentes relógios, incluindo um cronômetro para contagem
início e término de regressiva para iniciar um evento ou para sua duração.
realização de uma tarefa - Resolver situações problemas relacionadas com leitura e registro de intervalos de
e sua duração. tempo. Desta forma, os professores deverão inicialmente proporem atividades
investigativas para analisarem se todos os alunos entendem o relógio, tanto
analógico como digital, inclusive poderá ser feito uma atividade de pesquisa da
origem do relógio como mecanismo de marcar o tempo.
- Situações problemas deverão exigir que os alunos registrem intervalos de tempo
em atividades do seu cotidiano, como o tempo que levam para vir de casa até a
escola, tempo da aula, entre outros. Inclusive, o professor deve propor atividades
com minutos e segundos, pois se torna desafiador quando se propõe que o aluno
determine a duração de uma tarefa se o início for por exemplo 17:18 e o fim seja
às 19:12.
- Outra possibilidade é apresentar aos alunos a criação de planos de atividades
diárias/semanais/mensais, conhecido também como planner, podendo os alunos
conhecer uma maneira de planejarem suas atividades diárias.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Leitura, interpretação (EF04MA27A) Estatística - Construção de gráficos a partir de tabelas e tabelas a partir de gráficos,
e representação de Analisar dados

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dados em: tabelas de apresentados em tabelas • Tabelas de dupla entrada: observando a relação entre eles.
dupla entrada, gráficos simples ou de dupla leitura e análise. - Análise de gráficos e tabelas que já tenham sido elaborados, em especial aqueles
de colunas simples e entrada e em gráficos de • Gráficos de barras e de presentes na mídia impressa ou digital e que abordem temas do cotidiano.
agrupadas, gráficos de colunas ou pictóricos, colunas:leitura e análise. - Produção de textos para expressar as conclusões vindas da análise de gráficos e
barras e colunas, com base em tabelas.
gráficos pictóricos. informações das - Apresentar tabelas simples ou de dupla entrada, bem como gráficos de colunas
diferentes áreas do ou pictóricos, devendo os alunos analisarem os dados apresentados registrando
conhecimento. suas análises e conclusões por escrito.
- Desta forma, nesta habilidade as situações problemas devem apresentar tabelas e
gráficos com base em informações de diferentes áreas do conhecimento
adequadas ao nível de aprendizagem dos alunos.
- Para isso, previamente os professores na elaboração das aulas podem procurar
(EF04MA27B) tabelas em jornais, revistas, páginas na internet de assuntos que são atraentes aos
Produzir texto com a alunos, como jogos online, filmes, cantores mais ouvidos, entre outros assuntos.
síntese de sua análise. - Quanto aos gráficos pictóricos, que são gráficos que utilizam de recursos visuais
para atraírem a atenção do leitor, podem ser encontrados em sites e revistas,
disponibilizando informações sobre vendas de produtos, quantidade de pessoas
vacinadas, entre outras situações.
- Nessa habilidade deve ser investigado se os alunos conseguem fazer a leitura
dessas tabelas e gráficos e para isso o professor pode no início colocar questões
norteadoras, como perguntas sobre do que se trata o gráfico, o que está sendo
tratado na coluna 1 ou 2, etc.
- Também deve ser pedido a confecção de pequenos textos com a síntese das
informações apresentadas, inclusive, pode utilizar da técnica de escrever matérias
jornalísticas para ser divulgado no mural da escola, criando assim uma
possibilidade da criação de um jornal escolar.
Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF04LP20) e (EF04LP21
3º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Sistema de numeração (EF04MA01) Ler, • Sistema de Numeração - Uso de tabelas, de textos do cotidiano, tais como jornais, revistas e páginas na
decimal: leitura, escrever e ordenar Decimal internet para que as atividades estejam contextualizadas, que poderão ser úteis
escrita, números naturais até a • Sequência numérica até para criar contextos de leitura, escrita e comparação de quantidades.
comparação e ordem de dezenas de 79.999. - Leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais até a ordem das
ordenação de números milhar. • Quantificação e dezenas de milhar (5º ordem).
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naturais de até cinco representação. - Representação de quantidades usando algarismos e também palavras.
ordens. • Leitura e escrita dos - Realização de contagens com intervalos diferentes, em especial usando múltiplos
numerais com uso de de 100, que são úteis no desenvolvimento de procedimentos de cálculo.
algarismos e por extenso. - Produção e análise de maneiras diversas de registro de quantidades no cotidiano,
• Associação do número à tais como as que aparecem em legendas de gráficos, ou no uso nas mídias (por
sua respectiva exemplo, 200 mil).
representação simbólica e
vice-versa.
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Igualdade e desigualdade.
• Maior, menor, igual,
diferente (>, <, =, ≠)
• Localização de pontos na
reta numérica.
• Reta numérica em escalas
de múltiplos de 10 e 100.
• Numeração ordinal: leitura
e escrita.
• Características do SND.
(EF04MA01MOC) Leitura e escrita de números Uso de números romanos do seu contexto social: Capitulo de livros: numeração de
Reconhecer e utilizar a romano ate 20º. séculos, etc.
numeração romana em
seu contexto social.
Composição e (EF04MA02A)Mostrar, Composição e decomposição Trabalhar com essa característica do valor posicional não implica valorizar fatos
decomposição de um por decomposição e aplicando o princípio aditivo e isolados, tais como valor relativo e valor absoluto. Não é o nome que importa
número natural de até composição, que todo multiplicativo do SND. aqui, mas as propriedades do sistema decimal.
cinco ordens, por meio número natural pode ser - Uso de materiais didáticos como o ábaco e fichas sobrepostas para ampliar a
de adições e escrito por meio de compreensão das características do sistema de numeração decimal, em especial,
Multiplicações por adições e multiplicações sua natureza multiplicativa e aditiva: por exemplo, o número 15234, deve ser
potências de 10. por potências de dez, entendido como 1 x 10000 + 5 x 1000 + 2 x 100 + 30 x 10 + 4, que é a
para compreender o representação por potências de 10.
sistema de numeração - Composição e decomposição, mostrando que todo número natural pode ser
decimal.

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(EF04MA02B) • Procedimentos pessoais de escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez.
Desenvolver estratégias cálculo mental. - O número 5458 pode ser decomposto de duas maneiras distintas, sendo elas:
de cálculo. • Decomposição de um 5458 = 5000 + 400 + 50 + 8 ou 5458 = 5 x 1000 + 4 x 100 + 5 x 10 + 8 x 1.
número em diferentes - Alunos com dificuldades de compreensão da decomposição de números naturais
formas deadições. devem ser utilizados recursos didáticos como material dourado, ábaco escolar,
entre outros.
- Exploração de formas diversas de representar uma mesma quantidade, com
decomposições diferentes.
- Exploração da decomposição considerando os princípios aditivo e multiplicativo
(32734 = 3x10000 + 2 x 1000 + 7 x 100 + 3 x 10 + 4 x 1).
- A decomposição facilita a compreensão de que o símbolo 3, que aparece duas
vezes, representa valores diferentes, dependendo da posição: 30000 (3x10000) e
30 (3 x 10).
- Desenvolverem novas estratégias de cálculos, tais como, 546 + 431= 500 + 40 +
6 + 400 + 30 + 1 = 900 + 70 + 7 = 977.
Esta habilidade é trabalhada durante todo o ano letivo considerando o campo
numérico previsto para cada bimestre de acordo com as Orientações do
Monitoramento.
Fatos básicos da (EF04MA02MOC) Fatos Fundamentais: Cálculo mental: entendido como o conjunto de procedimentos relativos aos fatos
adição, da subtração, Utilizar os fatos básicos Adição, Subtração e básicos, aos quais se recorre de memória, para obter resultados exatos ou
da multiplicação e da da adição, subtração e Multiplicação aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmostradicionais.
divisão. multiplicação no cálculo • Operações inversas. - Utilização dos fatos básicos (Adição, Subtração,Multiplicação e Divisão).
mental ou escrito. • Símbolos matemáticos (+, - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por exemplo, 57
-, x, =). + 19 = 57 + 20 – 1).
• Termos das operações. - Memorização dos fatos.
• Propriedades das - Uso correto dos Termos da Divisão.
operações.
• Cálculo mental.
• Resolução de problemas.
(EF04MAMOC04) Operações
Construir e utilizar • Ideias operatórias da
fatos básicos da divisão divisão.
para o cálculo mental ou • Procedimentos pessoais de
escrito. cálculo.
• Símbolos matemáticos (+,
-, x, ÷, =).
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• Termos da divisão.
• Quadro da tabuada.
• Sentença matemática.
• Exploração das
regularidades dos fatos
básicos da divisão
observadas no quadro da
tabuada.
Procedimentos de (EF04MA03MOCA) Operações: Adição e - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a soma 238
cálculo (mental e Utilizar diferentes Subtração + 497, imaginem meios de realizar o cálculo, produzam registros pessoais das
escrito) com números procedimentos de • Cálculo mental e escrito. formas encontradas e,posteriormente, dialoguem a respeito, coletivamente.
naturais: adição, cálculo mental e escrito • Estimativa. - Utilização de jogos e materiais didáticos variados e desafios matemáticos.
subtração e para resolver problemas • Fatos fundamentais. - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação antes de
multiplicação. significativos envolven- • Algoritmos convencionais realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da razoabilidade de
do adição e subtração da adição e subtração. uma soma, diferença ou multiplicação.
com números naturais. • Operações com reserva e - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou materiais
comreagrupamento. manipulativos.
(EF04MA03MOCB) Operações
Utilizar diferentes • Cálculo mental e escrito.
procedimentos de • Ideias e significados das
cálculo mental e escrito operações.
para resolver problemas • Estimativa.
significativos de • Fatos fundamentais.
multiplicação com • Estratégias de cálculo
números naturais. (agrupamento,
arredondamento,
decomposição, diferentes
algoritmos, representação
simbólica etc.)
• Algoritmo convencional
da multiplicação com um
algarismo no multiplicador
Propriedades das (EF04MA03) Resolver Resolução de Problemas A compreensão dos significados da adição e da subtração deve ser aprofundada
operações para o e elaborar problemas • Significados das neste ano.
desenvolvimento de com números naturais operações. - Proposição de situações-problemas envolvendo os diferentes significados (não é
diferentes estratégias envolvendo adição e • Termos das operações. suficiente apenasdiversificar os contextos dos problemas).

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de cálculo com subtração, utilizando • Propriedades das - Realizem diversas atividades com a finalidade de aprofundarem o conhecimento
números naturais. estratégias diversas, operações. de formas distintas de calcular, bem como reconhecerem os diferentes
como cálculo, cálculo • Estratégias pessoais de significados dessas operações.
mental e algoritmos, cálculo (agrupamentos, - Problemas a serem resolvidos, na medida do possível devem estar em um
além de fazer arredondamento, contexto real, para que os alunos percebam a utilização da matemática no dia-a-
estimativas do resultado. decomposição, diferentes dia, limitando-se é claro aos números de 5º ordem.
algoritmos, representações - Elaboração de problemas, pretende-se que os alunos possam refletir e questionar
simbólicas etc.). o que ocorreria caso algum dado do problema fosse alterado.
• Técnicas operatórias - A elaboração e a resolução de problemas criam contextos para que os alunos
convencionais. desenvolvam procedimentos variados de cálculo.
• Resolução de problemas. - Na relação entre a adição e a subtração, temos: se a + b = c então, c – b = a e c – a
• Elaboração de problemas. = b.
- Na relação entre a multiplicação e a divisão, temos: se a x b = c (a ≠ 0 e b ≠ 0)
então c ÷ a = b e c ÷ b = a.
- Proposição de problemas, envolvendo diferentes significados das operações,
como contexto para que os alunos utilizem as relações entre a adição e a subtração
para a obtenção do valor desconhecido de uma sentença, ampliando assim
suas estratégias de cálculo.
(EF04MA04) Utilizar Operações - Na relação entre a adição e a subtração, temos: se a + b = c então, c – b = a e c – a
asrelações entre adição e • Ideias e significados das = b.
subtração, bem como operações. - Na relação entre a multiplicação e a divisão, temos: se a x b = c (a ≠ 0 e b ≠ 0)
entre multiplicação e • Termos das operações. então c ÷ a = b e c ÷ b = a.
divisão, para ampliar as • Propriedades das - Entender como utilizar as técnicas de prova real em operações matemáticas.
estratégias de cálculo. operações. - Estender essas relações para desenvolver estratégias de cálculo, sejam elas por
• Operações inversas. algoritmo ou cálculo mental.
• Fatos Fundamentais: - Ao realizar um cálculo, de adição como 4 + 7 = 11 e em outro momento o aluno
aplicaçãoe memorização. se depare com uma subtração do tipo 11 – 4, ele associe essa operação com a
outra e encontre rapidamente o resultado.
- Importante que o aluno utilize a calculadora como um instrumento de verificação
dessas relações entre as operações.
- Proposição de problemas, envolvendo diferentes significados das operações,
como contexto para que os alunos utilizem as relações entre a adição e a subtração
para a obtenção do valor desconhecido de uma sentença, ampliando assim suas
estratégias de cálculo.
(EF04MA05) Utilizar Operações - Exploração de tabelas e o uso de calculadora são recursos para que os alunos
as propriedades das • Propriedades das investiguem as relações, analisem e expressem as regularidades observadas.

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operações para operações: - Para que o trabalho com cálculo possa ser efetivo é essencial explorá-lo em
desenvolver estratégias • Comutativa na adição e possibilidades complementares e não excludentes: cálculo mental; estimativa;
de cálculo. multiplicação; a procedimentos pessoais; algoritmos convencionais; uso da calculadora.
associativa na adição e na - No cálculo mental de 12 x 3, por exemplo, pode-se aplicar a propriedade
multiplicação; o elemento distributiva da multiplicação emrelação à adição, fazendo (10 + 2) x 3 = 10 x 3 +
neutro da adição e da 2 x 3 = 30 + 6 = 36.
multiplicação e a
distributiva da
multiplicação em relação à
adição.
Problemas envolvendo (EF04MA06A) Resolução de Problemas - Formulação de problemas para que os alunos se apropriem da linguagem
diferentes significados Resolver e elaborar • Ideias operatórias da matemática e de formas de expressão características dessa disciplina.
da multiplicação e da problemas envolvendo multiplicação: adição de - A elaboração de problemas merece ter tratamento de texto: reflexão, revisão,
divisão: adição de diferentes significados parcelas, contagem de análise e reelaboração.
parcelas iguais; da multiplicação (adição elementos apresentados em - Resolução de problemas em diversos contextos envolvendo diferentes
configuração de parcelas iguais, disposição retangular, significados.
retangular; organização retangular e proporcionalidade. - É importante ter problemas que envolvam mais de uma operação, que tragam
proporcionalidade; proporcionalidade), • Estratégias pessoais e variação em seu enunciado e desafios verdadeiros a serem vencidos.
repartição equitativa; utilizando estratégias notação formal. - Construção e sistematização dos fatos fundamentais da multiplicação e da divisão
medida. diversas, como cálculo • Resolução de problemas por meio de investigações, utilizando, por exemplo, calculadora e uso de tabelas.
por estimativa, cálculo contemplando as - Investigação de padrões numéricos presentes nos fatos fundamentais e ampliação
mental ealgoritmos diferentes ideias nas formas de calcular.
multiplicativas. - A ampliação em relação ao 3º ano está na ideia de proporcionalidade, além da
• Elaboração de problemas apresentação formal doalgoritmo convencional.
- É esperado que os alunos tenham domínio do algoritmo da multiplicação, bem
como conheçam variadas estratégias para realizar a divisão, ainda que o algoritmo
convencional desta operação possa ser sistematizado no 5º ano.
- É importante que os alunos compreendam a multiplicação à partir das ideias
operatórias do princípios aditivo e multiplicativo:
- Adição de parcelas iguais (4 + 4 + 4 = 3 x 4); contagem de elementos
apresentados em disposição retangular (por exemplo, quadradinhos dispostos em
três linhas com quatro quadradinhos em cada uma).
(EF04MA06B) Utilizar Resolução de Problemas - Formulação de problemas para que os alunos se apropriem da linguagem
estratégias diversas, • Estratégias pessoais de matemática e de formas de expressão características dessa disciplina.
como cálculo por cálculo. - A elaboração de problemas merece ter tratamento de texto: reflexão, revisão,
estimativa, cálculo • Fatos Fundamentais. análise e reelaborarão.
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mental e algoritmos. • Algoritmo formal das - Resolução de problemas em diversos contextos envolvendo diferentes
operações. significados.
• Estimativa, - É importante ter problemas que envolvam mais de uma operação, que tragam
arredondamento, variação em seu enunciado e desafios verdadeiros a serem vencidos.
agrupamento, decomposição - Construção e sistematização dos fatos fundamentais da multiplicação e da divisão
por meio de investigações, utilizando, por exemplo, calculadora e uso de tabelas.
- Investigação de padrões numéricos presentes nos fatos fundamentais e ampliação
nas formas de calcular.
- É esperado que os alunos tenham domínio do algoritmo da multiplicação, bem
como conheçam variadas estratégias para realizar a divisão, ainda que o
algoritmo convencional desta operação possa ser sistematizado no 5º ano.
- Apresentar os diferentes significados da multiplicação, sendo eles adição de
parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade. E como em todas as
demais habilidades, utilizando de estratégias diversas, cálculo por estimativa,
cálculo mental e por meio de algoritmos.
- Para a adição de parcelas iguais (6 + 6 + 6 = 3 x 6), as situações problemas
devem ser organizadas de forma que o aluno possa perceber que quando se tem
poucas parcelas iguais, a adição pode ser mais prática, porém que conforme se
aumenta a quantidade de parcelas, a multiplicação se torna mais vantajosa.
- Além disso, deve ser explorado problemas em que o aluno possa resolver a partir
da organização retangular. Por fim, em relação a proporcionalidade, devem ser
exploradas situações problemas em que as quantidades estão com uma relação
direta de proporcionalidade, por exemplo, se é utilizado 3 ovos para se fazer um
bolo, quantos ovos são necessários para se fazer 5 bolos, entre outras situações
dessa natureza.
- Quanto a elaboração de problemas, os professores podem proceder como
apresentado nos encaminhamentos metodológicos da Habilidade EF04MA03
Problemas envolvendo (EF04MA07X) • Fatos Fundamentais da - Levantamento de estratégias variadas de realizar a divisão, ainda que os
diferentes significados Resolver e elaborar divisão. procedimentos relativos ao algoritmo convencional possam ser sistematizados no
da multiplicação e da problemas de divisão • Estimativa, 5º ano. Por exemplo, para calcular 126 ÷ 3, é possível fazer 120 ÷ 3 + 6 ÷ 3 = 40
divisão: adição de cujo divisor tenha um arredondamento, + 2 = 42, além da técnica convencional.
parcelas iguais; algarismo, envolvendo agrupamento, - Cálculo estimado da ordem de grandeza do quociente da divisão antes de fazer os
configuração os significados de decomposição. cálculos. Dessa forma, estimar que em 2026 ÷ 12 o quociente é da ordem das
retangular; repartição equitativa e de • Divisões exatas e não centenas, é um recurso útil para analisar se o resultadoobtido faz sentido.
proporcionalidade; medida, utilizando exatas. - Análise de situações problema, o que fazer com o resto de uma divisão; por
repartição equitativa; estratégias diversas, • Relação fundamental da exemplo, em um problema do tipo "tenho 28 fichas para dividir igualmente entre

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medida. como cálculo por divisão de números cinco caixas, quantas fichas ficarão em cada caixa?", a resposta pode ser 5 fichas
estimativa, cálculo naturais: (𝑎 ÷ 𝑏 = 𝑐 + 𝑟 em cada caixa e restam 3.
mental e algoritmos. → 𝑎 = 𝑐 𝑥 𝑏 + 𝑟) - No entanto, se o problema for "quantas viagens precisaremos fazer para
transportar 28 pessoas em um barco em que cabem cinco pessoas por vez?", não
podemos simplesmente dizer que são 5 viagens, porque não é possível deixar 3
pessoas sem serem transportadas; nesse caso, o resto importa e a resposta precisa
ser 6 viagens.
- Introdução da nomenclatura específica da divisão (dividendo, divisor, quociente
e resto) deve ser introduzida. A ampliação desta habilidade em relação ao 3º ano
se dá na ordem de grandeza dos números envolvidos no divisor (até no máximo
dois algarismos), quanto nas estratégias de calcular, que agora incluem, além
do cálculo mental e estimativas, o algoritmoconvencional.
- Resolvam e elaborem problemas de divisão de um número natural por outro de
maneira que o divisor não tenha mais que um algarismos.
- Problemas em que a divisão é vista como repartição equitativa, os problemas
devem levar em conta dividir objetos por uma quantidade de grupos e dessa
forma o resultado é entendido como a quantidade que cada um recebeu, por
exemplo, dividir 20 bolinhas entre 5 crianças, significa dizer que cada criança
receberá 4 bolinhas, ou seja, uma mesma quantidade.
Problemas de (EF04MA08) Resolver, Contagem / Resolução de As ideias das operações permite aos alunos identificarem, posteriormente,
contagem. com o suporte de Problemas conexões entre asdiferentes áreas temáticas da matemática.
imagem e/ou material • Estratégias de resolução: - Resolução de problemas propostos, utilizando diferentes procedimentos e
manipulável, problemas • Diagrama, registros (desenhos, diagramas, listas, árvore de possibilidades, tabelas escrita
simples de contagem, • Tabela, multiplicativa).
como a determinação do • Árvore de possibilidades, - Problemas simples de contagem os alunos devem ser instigados a pensar sobre
número de agrupamentos • Desenho, maneiras de combinação de objetos com outro grupo de objetos.
possíveis ao se combinar • Escrita multiplicativa - Análise, discussão e validação dos diferentes procedimentos e estratégias
cada elemento de uma combinando os elementos utilizados ma resolução dos problemas.
coleção com todos os deuma coleção. - Utilização de diferentes estratégias situação problema por exemplo: de quantas
elementos de outra, maneiras diferentes uma pessoa pode se vestir considerando 4 calças e 6 blusas
utilizando estratégias e ou até mesmo quais possibilidades de combinação de lanches e sucos em um
formas de registro determinado comércio.
pessoais. - Utilização de diferentes estratégias para resolver problemas do tipo "de quantas
maneiras podemos combinar quatro tipos de sanduíche com três tipos de bebida,
escolhendo apenas um sanduíche e uma bebida?".
- Na escrita multiplicativa combinando cada elemento de uma coleção (cada

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sanduíche) com todos os elementos de outra coleção (tipo de bebida); obtém-se12
combinações diferentes (4 x 3 = 12).
A utilização de diferentes recursos para a resolução de problemas de contagem
aumenta o graude compreensão dos alunos sobre o princípio multiplicativo.
Números Racionais: (EF04MA09) Frações - Utilização de recursos materiais manipuláveis.
frações unitárias mais Reconhecer as frações • Frações unitárias e - É indicado um cuidado especial com as diversas representações da fração
usuais (1/2, 1/3, 1/4, unitárias mais usuais próprias como unidades de (desenho, reta numérica, escrita em palavras e escrita numérica), assim como a
1/5,1/10 e 1/100). (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, medida menores do que introdução das ideias centrais: fração como parte de um todo e fração como
1/10 e 1/100) como um. quociente.
unidades de medida - Localizar um números na forma de fração na reta numérica pode ser usado como
menores do que uma • Quantas vezes a fração recurso visual para que os estudantes façam compações entre duas frações.
unidade, utilizando a cabe no inteiro, associando - Reconhecer e representar a fração de uma unidade de medida.
reta que a fração unitária mede - As representações apoiarão a compreensão do conceito de fração e devem ser
numérica como recurso. ou vale menos do que o valorizadas como componentes do processo de ensino-aprendizagem e não como
inteiro fracionado. uma finalidade em si.
• Leitura e escrita de - Apresentar as frações unitárias (frações com numeradores iguais a 1) como
números fracionários (com unidades de medidas menores do que um. Dessa forma, podem ser desenvolvidas
uso de algarismos e escrita situações problemas em que os alunos identifiquem quantas vezes uma porção
por extenso). particionada de algo, seria necessária para compor todo o objeto, e dessa forma
• Relação do inteiro e suas associem que frações unitárias mede ou vale menos do que o inteiro fracionado.
partes. - Devem utilizar como recurso didático de representação de frações unitárias
• Comparação de frações. desenhos, reta numérica, escrita em palavras e escrita numérica.
• Reta numérica - Além disso, os nomes específicos dos termos da fração (numerador e
(compreender a relação denominador) devem ser utilizados.
entre o inteiro e uma de É importante que aos alunos sejam introduzidas as ideias centrais de fração, isto é,
suas partes). fração como parte de um todo e fração como quociente.
(EF04MA05MOC) - Antes de os estudantes resolverem as atividades, peças a eles que citem algumas
Reconhecer as frações • Fração e suas diferentes situações em que usam expressões comomeio e terço. Lembre-os do significado
próprias em situações do representações (esquema, de termos como metade, terço, quarto etc. De uma quantidade e verifique se
cotidiano. 1 1 1
desenho, escrita numérica relacionam esses reultados com as frações 2, 3, 4 etc. De uma mesma quantidade.
e escrita com palavras). - Proponha aos alunos que eles representem quantidades fracionárias por meio de
desenhos. Para isso, distribua duas folhas de papel sulfite por estudantes e peça
que encontrem maneiras de dividi-las em duas partes de mesmo tamanho (mesma
área), pintando uma das partes. Sugira que considerem diferentes divisões do
todo.
- Utilizar o significado das expressões: um terço ou terça parte, um quarto ou

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quartar parte. Exemplo uma pizza.
- Sobre cédula de dinheiro: Observar que não é a cédula que será dividida, e sim a
quantia que essa cédula respresenta (200 reais ÷ 4 = 50 reais)
Números racionais: (EF04MA10A) Decimais - Resolução de problemas com sistema monetário, representação de valores com
representação decimal Reconhecer que as • Escrita decimal: a unidade notas e moedas e que envolvam medidas de comprimento nos quais os alunos
para escrever valores regras do sistema de é formada por 10 décimos, precisam usar medidas envolvendo metros,centímetros e milímetros.
do sistema monetário numeração decimal o décimo é formado por - Utilização do quadro de ordens, estendendo essa representação para a direita da
brasileiro. podem ser estendidas 10 centésimos e o unidade, para a compreensão de que é possível representar um número racional na
para a representação centésimo por 10 forma decimal.
decimal de um número milésimos. - Exploração de regularidades com o uso da calculadora para a clareza da relação
racional. • Princípios do SND. entre os números decimais e as frações com denominadores decimais, em
• Fração decimal (frações particular, e a compreensão de que a escrita 0,1 é outra forma de representar
cujos denominadores são 1/10, e que 0,01 é outra escrita para 1/100.
potências de 10 (1/10 = - Investigar como a calculadora mostra os resultados de números naturais entre 1 e
0,1; 1/100 = 0,01; 1/1000 10 divididos por 10, anotar e depois tentar representar sem calculadora os
= 0,001). resultados de números entre 1 e 10 divididos por 100, conferindo suas hipóteses
• Número decimal e sua na calculadora).
representação fracionária - Exploração da reta numérica e problemas com escritade valores monetários.
(1/10 e 0,1 representam a - A notação utilizada para representar quantidades de valores em reais, bem como a
mesma parte de um utilização da reta numérica e a relação com medidas de comprimento (1/10;
inteiro; o mesmo valendo 1/100 e 1/1000 do metro) são úteis na compreensão das relações previstas na
para 1/100 e 0,01 e que, habilidade.
em 1 inteiro há 10 - Apresentam que as regras do sistema de numeração decimal podem ser
décimos ou 100 estendidos para a representação decimal de um número racional e em seguida
centésimos.). relacionar décimos e centésimos com a representação do sistemamonetário
• Leitura e escrita (com uso brasileiro.
de algarismos e escrita por - Para isso inicialmente devem ser apresentadas atividades que mostrem que a
extenso). unidade é formada por 10 décimos e o décimo é formado por 10 centésimos.
- Além disso, deve ser mostrado que a representação decimal está associada às
frações cujos denominadores são potências de 10 (1/10 = 0,1 e 1/100 = 0,01).
- É importante que o professor apresente problemas em que o aluno associe a
escrita de centavos de reais a representação decimal.
- Também deve ser considerado o contexto das unidades de medidas para
elaboração de problemas envolvendo o sistema monerário, isto é, deve ser
apresentado aos alunos situações problemas que envolvam metros, centímetross e
milimetros.

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- Também deve ser considerado as atividades interdisciplinares envolvendo a
Língua Portuguesa, no que se refere a leitura de valores monetários e reflexões
sobre consumo consciente.
Sequência numérica (EF04MA11) Identificação e registro de É importante que os alunos compreendam o significado de múltiplo de um número
recursiva formada por Identificar regularidades. e que exploremregularidades dos fatos básicos da multiplicação.
múltiplos de um regularidades em - Observar que em sequencias como 0, 2,4,6,8,12,16... todos esses números são
númeronatural. sequências numéricas Termos "fator" e "múltiplo obtidos quando multiplicamos um número natural por dois (são múltiplos de 2);
compostas por múltiplos de":compreensão e definição. - Sequências de múltiplos de números naturais, os professores devem apresentar
de um número natural. sequências do tipo 0, 4, 8, 12, 16, ..., (multiplos de 4) números obtidos a partir
da multiplicação de um número natural pela sequência dos números naturais. É
aconselhado que os professores utilizem termos matemáticos como “fator” e
“múltiplo de”, por exemplo, na sequência citada anteriormente, os números são
múltiplos de 4, já o número 12 é um fator dessa sequência, sendo obtido pela
multiplicação de 4 por 3.
- No desenvolvimento das situações problemas dessa habilidade é importante
utilizar exercícios em que os alunos comparem múltiplos de dois números
diferentes, notando os que são comuns, sem se preocuparem com conceitos como
mínimo múltiplo comum.
- Podemos aqui destacar a importância de um novo olhar às tabuadas de
multiplicação, na qual é possível os alunos visualizarem os inúmeros múltiplos
em comum, desenvolvendo a habilidade de perceberem os padrões em diferentes
sequências de múltiplos de números naturais. ou que cada termo da sequência 0,
3, 6, 9, 12, 15... é obtido multiplicando um número natural por 3 (sequência dos
múltiplos de 3), e assim por diante.
- Registro por escrito das regularidades observadas; por exemplo, que todo número
múltiplo de 2 é par, que os múltiplos de 4 também são múltiplos de 2, que os
múltiplos de 6 são ao mesmo tempo múltiplos de 2 e de 3, etc.
- Preenchimento de tabelas de múltiplos de diferentes números entre 1 e 10 e
comparação dos múltiplos de um número com os de outro, registrando as
observações.
- Não é prevista a aprendizagem do significado e do cálculo do mmc.
- Identificar que:
Ao comparar múltiplos de 3 e 6, por exemplo, os alunos podem perceber que
cada múltiplo de 6 vale o dobro do correspondente múltiplo de 3, ou que cada
múltiplo de 3 têm valor equivalente à metade do correspondente múltiplo de 6.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
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OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Sequência numérica (EF04MA13B) • Relações inversas entre as As relações entre as operações inversas são essenciaispara procedimentos de cálculo,
recursiva formada por Reconhecer, por meio operações: se a x b = c, em particular o cálculo mental, integrando álgebra e a aritmética.
múltiplos de um de investigações, com a ≠ 0 e b ≠ 0, então, c - Investigação das relações entre as operações com o uso da calculadora, será útil
númeronatural. utilizando a calculadora ÷ a = b e c ÷ b = a. Por para resolver problemas diversos, como "Pedro tinha 18 figurinhas, ganhou mais
quando necessário, as exemplo, se 5 x 6 = algumas de ficou com 25; quantas figurinhas ele ganhou?" ou "o produto entre
relações inversas entre 30, então, 30 ÷ 5 = 6 e 30 dois números é 28; sabendo que um dos números é 14, qual é o outro
as operações de ÷ 6 = 5. número?".
multiplicação e de • Resolução de problemas - Resolução de problemas envolvendo operações nas quais os números são
divisão, para aplicá-las com e sem o uso da substituídos por letras ou figuras.
na resolução de calculadora, seguidas do - Análise das relações observadas e registro das relações estabelecidas para
problemas. registro escrito das justificar a solução encontrada para o problema.
relações observadas.
Sequência numérica (EF04MA12) • Termos da divisão: - Análise do que ocorre quando se divide um número par por 2, ou um múltiplo de
recursiva formada por Reconhecer, por meio dividendo, divisor, 10 por 5, ou um númeroterminado em 0 ou 5 por 5 e registrar o padrão observado
números que deixam o de investigações, que há quociente e resto. (resto zero em todos os casos).
mesmo resto ao ser grupos de números • Relação entre os termos - Análise do que ocorre com o resto na divisão de um número ímpar por 2 (o resto
dividido por um naturais para os quais as dadivisão. será igual a 1).
mesmo número natural divisões por um • Divisores de um número. - Identificação de semelhanças e diferenças entre sequências, como: as sequências
diferentede zero. determinado número
resultam em restos
• Por exemplo, observar que (I) 0, 3, 6, 9 ... (II) 1, 4, 7, 10,..., (III) 2, 5, 8, 11, ...
cada número da sequência - Todos têm em comum a diferença 3 entre cada elemento, a partir do segundo, e
iguais, identificando seu antecessor.
regularidades. 1, 4, 7, 10, 13, 16, 19, 22,
... ao ser dividido por 3 o - A sequência I é composta por múltiplos de 3 (deixam resto zero na divisão por
resto é 1. 3). Todos os elementos da sequência II deixam resto 1 na divisão por 3 e todos os
• Essa regularidade pode ser elementos da sequência III deixam resto 2 na divisão por 3. a partir dessas
assim expressa: 1 = conclusões pode-se perguntar: o número 28 pertence a qual sequência? Para
3x0+1; 4 = 3x1+1; 7 = 3x2 responder a essa questão não é necessário escrever os números seguintes de cada
+1; 10 = 3x3+1; 13 = sequência, basta dividir o número por 3 e observar o resto.
3x4+1, etc. - Propor situações em que os alunos por meio de investigação possam reconhecer
• Não se espera que os que há grupos de números naturais que quando são divididos por um
alunos memorizem regras, determinado número resultam em restos iguais. Desta forma é imprescindível que
nem critérios de o aluno tenha um domínio do algoritmo da divisão identificando o dividendo,
divisibilidade. divisor, quociente e resto, tanto na forma usual quanto na forma de expressão (D
= d x q + r).
- Devem ser apresentadas atividades em que os alunos possam descobrir quais são

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os números que quando divididos por 4 terão resto 2. Na investigação desse
problema é possível que os alunos se deparem com uma sequência de números,
2, 6, 10, 14, 18, 22, ... E essa sequência pode ser expressa por meio de: 2 = 4 x 0
+ 2; 6 = 4 x 1 + 2; 10 = 4 x 2 + 2; 14 = 4 x 3 + 2, etc., em outras palavras, os
múltiplos de 4 somados com 2.
- Além das situações problemas os professores devem também utilizar jogos que
explorem esta habilidade (jogo do resto). Outra possibilidade, que apesar de não
ser o objetivo, é que os alunos possam descobrir sozinhos os critérios de
divisibilidade observando essas regularidades.
Propriedade de (EF04MA14) • Sentido de equivalência. Entende-se por equivalência que: se a + b = c + d, então c + d = a + b.
igualdade. Reconhecer e mostrar, • Sinal de igualdade (como Quando se explora a equivalência, os alunos precisam saber que 8 = 8 e 8 = 3 + 5
por meio de exemplos, o sentido de uma relação são escritas verdadeiras e que 8 + 3 = 11 + 8 é falso, já que 8 + 3 e 11 + 8 não são
que a relação de de equivalência). equivalentes.
igualdade existente entre • Regularidades (investigar Essa compreensão é necessária para o uso do pensamento relacional na resolução
dois termos permanece para indicar as relações: se de equações em situações, tais como 9 + 4 = b + 7. Usando o pensamento
quando se adiciona ou 4 x 5 = 20, então 4 x 5 – 7 relacional, é possível argumentar que, uma vez que 7 é 3 mais do que 4, então b
se subtrai um mesmo = 20 – 7; se 18 : 3 = 6, deve ser 3 menos do que 9. Essa capacidade de argumentar sobre a estrutura na
número a cada um então, 18 : 3 + 4= 6 + 4). comparação de duas quantidadesé um aspecto do pensamento algébrico.
desses termos. - Exploração da ideia de equivalência: se 4 = 6 - 2, então, 6 - 2 = 4 ou, ainda, que 2
x 4 x 3 = 3 x 6 x 1, uma mesma quantidade pode ser escrita de formas diversas.
- Investigações a respeito da equivalência feitas com análise de escritas
matemáticas diversas, bem como pela expressão e registro de conclusões.
- Apresentam a relação de igualdade entre dois termos, onde os alunos deverão
reconhecer que nessas relações, quando se adiciona ou se subtrai um mesmo
número a cada um desses termos, a relação de igualdade é mantida.
- Os professores devem utilizar a palavra termos para se referir aos ‘lados” em
uma relação de igualdade.
- As relações de equivalência que aqui devem ser exploradas é que se a = b, então
a + 2 = b + 2 e o mesmo vale para a subtração. É esperado que os alunos ao
internalizarem essa habilidade também desenvolvam o pensamento relacional, ou
seja, comecem a utilizar as propriedades fundamentais das operações e da
igualdade para analisarem e resolverem problemas.
- Quando se explora a equivalência, os alunos precisam saber que 7 = 7 e 7 = 4 + 3
são escritas verdadeiras e que 7 + 5 = 12 + 5 é falso. O desenvolvimento dessa
habilidade é pré-requisito para a habilidade EF04MA15 e para resolver equações
nas fases finais do ensino fundamental.

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(EF04MA15) • Relações entre as O conhecimento desta habilidade depende de conhecimentos anteriores (expressos
Determinar o número operações. nas habilidades EF04MA04, EF04MA05, EF04MA12, EF04MA13 e EF04MA14).
desconhecido que torna • Termos das operações. - Resolução de problemas, cuja solução envolve o cálculo de um valor
verdadeira uma • Sinal de igualdade desconhecido em uma igualdade a partir das aplicações das relações estudadas
igualdade que envolve anteriormente.
as operações • Valor desconhecido de
umasentença - Atividades e problemas sugeridos na descrição das habilidades conexas
fundamentais com mencionadas são bons contextos para o desenvolvimento desta habilidade, que,
números naturais. em resumo, pode ser entendida como síntese dasdemais.
- Compreender o sinal de igualdade como a ideia de que, se somar ou subtrair
quantidades iguais aos membros de uma igualdade, a relação de igualdade
existente não se altera.
- Apresentam as primeiras equações aos alunos.
- Nas situações problemas os alunos deverão determinar o número desconhecido
que torna verdadeira uma igualdade utilizando operações fundamentais com
números naturais.
- Também devem ser utilizados problemas em que os números são substituídos por
letras, frutas ou animais e os alunos usem as técnicas aprendidas nas habilidades
anteriores para a resolução.
- É importante que em alguns problemas os alunos façam o registro por escrito de
qual técnica ele utilizou para resolver, de modo que possa ser compartilhado na
turma as diferentes formas de pensamento e resolução do mesmo problema.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Figuras geométricas (EF04MA17) Associar Prismas e Pirâmides - O desenvolvimentos desta habilidade poderá acorrer através de:
espaciais (prismas e prismas e pirâmides a • Identificação. - Construção de quebra-cabeças pelos alunos, bem como problemas e jogos que
pirâmides): suas planificações e • Classificação. envolvam a análise das propriedades das figuras geométricas planas são
reconhecimento, analisar, nomear e • Atributos: faces, arestas, contextos naturais para o desenvolvimento dahabilidade.
representações, comparar seus atributos, vértice, polígono da base. - Exploração das propriedades, dos conceitos e dos procedimentos envolvidos na
planificações e estabelecendo relações
características entre as representações • Planificações. habilidade aparecem na observação de obras de arte aplicativos de computador e
softwares de geometria dinâmica permitem resolver problemas de representação e
planas e espaciais • Relações entre as
construção de polígonos, ajudando na compreensão de suas propriedades.
representações planas e
espacias. - Dobradura, compasso e softwares de geometria dinâmica permitem a exploração
de relações entre lados e ângulos dos polígonos.
- Propor situações que os alunos associem prismas e pirâmides a suas
representações planas.

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- Também devem ser estudados os atributos desses sólidos geométricos, sendo
eles, a quantidade de vértices, faces e arestas e a partir dessas observações os
alunos possam perceber padrões.
- No desenvolvimento das atividades os professores podem utilizar diversos
procedimentos metodológicos, como por exemplo, manipulação de sólidos
geométricos de acrílicos ou construídos com outros materiais, embalagens de
produtos, observação de construções com formatos de primas e de pirâmides. É
de suma importância que os alunos possam construir prismas e pirâmides de
bases diferentes utilizando moldes de papel ou varetas com um fixador nos
vértices e a partir das construções anotarem os atributos de cada um dos sólidos e
assim atingir a todos os objetivos da habilidade.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Medidas de EF04MA23A) Unidades de Medidas: - Utilização e leitura de termômetros, com a supervisão do professor ou outro
temperatura em grau Reconhecer temperatura adulto, para ler e representar temperaturas, conhecendo sua unidade de medida –
Celsius: construção de temperatura como • Medida de temperatura. grau Celsius.
gráficos para indicar a grandeza e o grau • Unidade de medida: - Análise de situações da vida diária, tais como temperatura ambiente, corporal,
variação da Celsius como unidade de grau Celsius. temperatura máxima e mínima do dia divulgadas em sites, etc..
temperatura (mínima e medida a ela associada. • Instrumento de medida: - Leitura de tabelas de temperatura e termômetros reais, assim como as questões
máxima) termômetro. climáticas, as diferenças de temperatura entre cidades e regiões brasileiras e de
• Leitura e escrita de outros países.
temperaturas. - Não é meta explorar temperaturas negativas, mas, se elas aparecerem, os alunos
• Leitura e interpretação podem ser informados sobre ou pesquisar o que elas significam.
das condições - Apresentar aos alunos situações problemas em que deverão entender temperatura
climáticas (previsão do como grandeza utilizando o grau Celsius como unidade de medida. As situações
tempo). problemas devem partir do contexto real, isto é, utilizar comparações para
analisarem temperaturas em diferentes regiões do Brasil e no mundo, inclusive na
medida do possível discutirem sobre o aquecimento global.
- Nas atividades inicialmente os professores devem apresentar o termômetro e
mostrarem que diferentes pessoas apresentam diferentes temperaturas.
- Discuntirem inclusive em qual temperatura a pessoa é considerada febril ou não.
- Outra atividade é utilizar a internet para discutirem sobre previsões do tempo nas
diversas regiões do planeta, além de solicitar que os alunos assistam aos
telejornais para anotarem essas previsões e no outro dia conferir com um
termômetro se houve exatidão ou não no que foi previsto, inclusive esse pode ser

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um bom momento para falar de eventos aleatórios.
- Além dessasatividades poderá também ser solicitado aos alunos que conversem
com adultos que utilizam a previsão do tempo para planejarem suas atividades,
mostrando assim a importância destes mecanismos.
Interdisciplinar: Ciência (EF04CI02)
Problemas utilizando o (EF04MA25) Resolver Sistema Monetário As questões de consumo consciente e de compra e vendas podem envolver, além de
sistema monetário e elaborar problemas Brasileiro valores, medidas de tempo, de comprimento, de capacidade e de massa.
brasileiro. que envolvam situações • Cédulas e moedas do - Verificação das datas de validade, preço e quantidadeque está sendo comprada para
de compra e venda e Sistema Monetário os alunos entenderem o que compram, como não ser lesado, quanto tempo um
formas de pagamento, Brasileiro. produto que se compra leva para se deteriorar quando descartado, entre outros
utilizando termos como • Representação decimal de aspectos.
troco e desconto, valores monetários. - Utilização de planilhas de controle de gastos.
enfatizando o consumo • Leitura e escrita de valores - Exploração de folhetos de ofertas e a comparação depreços em lugares diferentes.
ético, consciente e porextenso. - Resolução e elaboração de problemas, operando com valores de preços, mesmo
responsável.
• Comparação de valores que ainda não saibam formalmente calcular com números decimais. Para isso,
expressos por diferentes pode-se utilizar de calculadora.
agrupamentos de cédulas e - O importante, no caso de somar, subtrair, multiplicar e dividir com decimais não
moedas. é aprendizagem das técnicas, mas sim a identificação da operação a ser utilizada.
• Situações reais de compra. Tal decisão envolve o desenvolvimento do senso numérico, bem como a
compreensão dos significados de cada operação.
• Resolução de problemas.
- Propor situações problemas que envolvam compra, venda e formas de
pagamento, aproveitando para abordarem conceitos de juros nas compras em
decorrência de parcelamentos, mas sem envolver porcentagens ou cálculo de
juros ou descontos a partir de porcentagens, nos exercícios deve ser trabalhado o
aumento ou redução em valores absolutos. Neste momento também deve ser
aproveitado para abordar conceitos e observar o conhecimento dos alunos sobre o
valor das notas e moedas do nosso sistema monetário.
- Na medida do possível, introduza atividades reais, instigando os alunos a irem
aos comércios fazerem pesquisa sobre compra a vista, à prazo, utilização de
cartões, crediários, além das novas possibilidades como pagamento utilizando
imagem de QR CODE, e outras que o professor achar importante.
- Os professores também devem propor atividades como mercadinho para que os
alunos vivenciem situações de compra, troco, compra parcelada, lucro.
- Não deixando inclusive de abordar situações de consumo ético, consciente e
sustentável. Abordando também as compras por impulso, endividamento e outras
situações que o professor julgar importante para o tema.

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Interdisciplinar: (EF04LP09), da Língua Portuguesa.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Diferenciação entre (EF04MA28A) Estatística Variáveis categóricas ou qualitativas são aquelas que não podem ser expressas
variáveis categóricas e Realizar pesquisa • Variáveis categóricas e numericamente, pois relacionam situações como mês de nascimento, preferência
variáveis numéricas. envolvendo variáveis variáveis numéricas. por um time de futebol, marca de automóvel, preferência musical, entre outras. A
Coleta, classificação e categóricas e numéricas. • Temas para pesquisa habilidade também prevê a pesquisa com variáveis numéricas, ou quantitativas.
representação de estatística. - Levantamento de temas vivenciados pelos alunos; por exemplo, a observação do
(EF04MA28B)
dados de pesquisa • População. número de dias ensolarados, o número de alunos que faltaram às aulas durante um
Organizar dados
realizada mês, a coleta de opinião de outras pessoas a respeito de um determinado fato, o
coletados por meio de • Procedimentos de coleta e
levantamento dolocal de origem da família, entre outros contextos.
tabelas e gráficos de organização.
- Para explorar variáveis quantitativas ou numéricas, podem ser usadas a
colunas simples ou • Interpretação dos dados quantidade de livros lidos em dois meses de aula na turma, a quantidade debichos
agrupadas, com e sem coletados. de estimação.
uso de tecnologias • Publicação de dados de - Realizar pesquisas envolvendo variáveis categóricas e numéricas. Categóricas
digitais. umapesquisa. são aquelas que não podem ser expressadas numericamente, como sexo, time de
futebol, gosto musical, lanche preferido.
- Os alunos devem realizar atividades de pesquisa, sendo submetidos a passos
como, identificação de um problema a ser pesquisado, definição da população,
procedimentos que serão adotados para a coleta dos dados, entre outros que o
professor achar necessário.
- Não deve ser esquecido a organização e publicação das pesquisas realizadas,
utilizando sempre de tabelas e gráficos.
- Para a elaboração das situações problemas considere pesquisar temas de interesse
dos alunos, assuntos que possam ser do interesse dos mesmos, tais como: qual é
o cantor preferido dos alunos do 4 ano ou qual o time de futebol que tem mais
torcedores na escola, entre outros.
- Deve evitar perguntas que possam ter muitas respostas, dificultando o tratamento
desses dados pelos alunos, por exemplo, qual a sua comida preferida? Perguntas
como essa pode trazer inúmeras possibilidades, ao qual, para os alunos dessa fase
do ensino fundamental não é adequado ser trabalhado.
- Para a apresentação dos dados os professores podem alternar entre a construção
de tabelas e de gráficos, utilizando recursos tecnológicos ou confeccionados
utilizando recursos como malha quadriculada, régua e canetas ou lápis coloridos.
- É aconselhável propor situações problemas que se trabalhe essa habilidade e a
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EF04MA27. Na medida do possível, organize atividades em que os alunos
possam expor os gráficos e tabelas oriundas de sua pesquisa no mural da Escola
ou até mesmo que façam exposição para outras turmas, possibilitando assim o
desenvolvimento da habilidade de comunicação.
Intedisciplinar: Língua Portuguesa (EF04LP20), e (EF04LP21).
4º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
Sistema de numeração (EF04MA01) Ler, • Sistema de Numeração - Uso de tabelas, de textos do cotidiano, tais como jornais, revistas e páginas na
decimal: leitura, escrever e ordenar Decimal internet para que as atividades estejam contextualizadas, que poderão ser úteis
escrita, comparação e números naturais até a • Sequência numérica até para criar contextos de leitura, escrita e comparação de quantidades.
ordenação de números ordem de dezenas de 79.999. - Leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais até a ordem das
naturais de até cinco milhar. • Quantificação e dezenas de milhar (5a ordem).
ordens. representação. - Quadro de valor posicional.
• Leitura e escrita dos - Representação de quantidades usando algarismos e também palavras.
numerais com uso de - Realização de contagens com intervalos diferentes, em especial usando múltiplos
algarismos e por extenso. de 100, que são úteis nodesenvolvimento de procedimentos de cálculo.
• Associação do número à - Produção e análise de maneiras diversas de registro de quantidades no cotidiano,
sua respectiva tais como as que aparecem em legendas de gráficos, ou no uso nas mídias (por
representação simbólica e exemplo, 200 mil).
vice-versa.
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Igualdade e desigualdade.
• Maior, menor, igual,
diferente (>, <, =, ≠)
• Localização de pontos na
reta numérica.
• Reta numérica em escalas
de múltiplos de 10 e 100.
• Numeração ordinal: leitura
e escrita.
• Características SND.
(EF04MAMOC01) • Leitura e escrita de números Uso de números romanos em seu contexto social.
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Reconhecer e utilizar a romanos até 50º
numeração romana em
seu contexto social.
Composição e (EF04MA02A) Composição e decomposição Trabalhar com essa característica do valor posicional não implica valorizar fatos
decomposição de um Mostrar, por aplicando o princípio aditivo e isolados, tais como valor relativo e valor absoluto. Não é o nome que importa
número natural de até decomposição e multiplicativo do SND. aqui, mas as propriedades do sistema decimal.
cinco ordens, por meio composição, que todo - Uso de materiais didáticos como o ábaco e fichas sobrepostas para ampliar a
de adições e número natural pode ser compreensão das características do sistema de numeração decimal, em especial,
multiplicações por escrito por meio de sua natureza multiplicativa e aditiva: por exemplo, o número 15234, deve ser
potências de 10. adições e multiplicações entendido como 1 x 10000 + 5 x 1000 + 2 x 100 + 30 x 10 + 4, que é a
por potências de dez, representação por potências de 10.
para compreender o - Composição e decomposição, mostrando que todo número natural pode ser
sistema de numeração escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez.
decimal. - O número 5458 pode ser decomposto de duas maneiras distintas, sendo elas:
(EF04MA02B) • Procedimentos pessoais de 5458 = 5000 + 400 + 50 + 8 ou 5458 = 5 x 1000 + 4 x 100 + 5 x 10 + 8 x 1.
Desenvolver cálculo mental. - Alunos com dificuldades de compreensão da decomposição de números naturais
estratégias de cálculo. • Decomposição de um devem ser utilizados recursos didáticos como material dourado, ábaco escolar,
número em diferentes entre outros.
formas de adições. - Exploração de formas diversas de representar uma mesma quantidade, com
decomposições diferentes.
- Exploração da decomposição considerando os princípios aditivo e multiplicativo
(32734 = 3x10000 + 2 x 1000 + 7 x 100 + 3 x 10 + 4 x 1).
- A decomposição facilita a compreensão de que o símbolo 3, que aparece duas
vezes, representa valores diferentes, dependendo da posição: 30000 (3x10000) e
30 (3 x 10).
- Desenvolverem novas estratégias de cálculos, tais como, 546 + 431= 500 + 40 +
6 + 400 + 30 + 1 = 900 + 70 + 7 = 977.
- Esta habilidade é trabalhada durante todo o ano letivo considerando o campo
numérico previsto para cada bimestre de acordo com as Orientações do
Monitoramento.
Fatos básicos da (EF04MAMOC02) Fatos Fundamentais: Cálculo mental: entendido como o conjunto de procedimentos relativos aos fatos
adição, da subtração, Utilizar os fatos básicos Adição, Subtração e básicos, aos quais se recorre de memória, para obter resultados exatos ou
da multiplicação e da da adição, subtração e Multiplicação aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmostradicionais.
divisão. multiplicação no cálculo • Operações inversas. - Exploração de regularidades com uso decalculadora.
mental ou escrito. • Símbolos matemáticos (+, - Utilização dos fatos básicos (Adição, Subtração,Multiplicação e Divisão).
-, x, =). - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por exemplo,

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• Termos das operações. 57 + 19 = 57 + 20 – 1).
• Propriedades das - Memorização dos fatos.
operações. - Uso correto dos Termos da Divisão.
• Cálculo mental.
• Resolução de problemas.
(EF04MA02MOC) Operações
Construir e utilizar • Ideias operatórias da
fatos básicos da divisão divisão.
para o cálculo mental • Procedimentos pessoais
ou escrito. de cálculo.
• Símbolos matemáticos (+,
-, x, ÷, =).
• Termos da divisão.
• Quadro da tabuada.
• Sentença matemática.
• Exploração das
regularidades dos fatos
básicos da divisão
observadas no quadro da
tabuada.
• Atividades de
memorização da tabuada.
Procedimentos de (EF04MAMOC03A) Operações: Adição e - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a soma 238
cálculo (mental e Utilizar diferentes Subtração + 497, imaginem meios de realizar o cálculo, produzam registros pessoais das
escrito) com números procedimentos de • Cálculo mental e escrito. formas encontradas e, posteriormente, dialoguem a respeito, coletivamente.
naturais: adição, cálculo mental e escrito • Estimativa. - Utilização de jogos e materiais didáticos variados e desafios matemáticos.
Subtração e para resolver problemas • Fatos fundamentais. - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação antes de
multiplicação. significativos
envolvendo adição e • Algoritmos convencionais realizá-lapermitindo desenvolver um processo de análise da razoabilidade de uma
da adição e subtração. soma, diferença ou multiplicação.
subtração com números - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou materiais
naturais. • Operações com reserva e
comreagrupamento. manipulativos
(EF04MA03MOCB) Operações
Utilizar diferentes • Cálculo mental e escrito.
procedimentos de • Ideias e significados das
cálculo mental e escrito operações.

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para resolver problemas • Estimativa.
significativos de • Fatos fundamentais.
multiplicação com • Estratégias de cálculo
númerosnaturais. (agrupamento,
arredondamento,
decomposição, diferentes
algoritmos, representação
simbólica etc.)
• Algoritmo convencional
da multiplicação com dois
algarismo no multiplicador
Propriedades das (EF04MA03) Resolver Resolução de Problemas A compreensão dos significados da adição e da subtração deve ser aprofundada
operações para o e elaborar problemas • Significados das neste ano.
desenvolvimento de com números naturais operações. - Proposição de situações-problemas envolvendo os diferentes significados (não é
diferentes estratégias envolvendo adição e • Termos das operações. suficiente apenas diversificar os contextos dos problemas).
de cálculo com subtração, utilizando • Propriedades das - A elaboração e a resolução de problemas criam contextos para que os alunos
números naturais. estratégias diversas, operações. desenvolvam procedimentos variados de cálculo.
como cálculo, cálculo - Na relação entre a adição e a subtração, temos: se a + b = c então, c – b = a e c – a
mental e algoritmos, • Estratégias pessoais de
cálculo (agrupamentos, = b.
além de fazer estimativas - Na relação entre a multiplicação e a divisão, temos: se a x b = c (a ≠ 0 e b ≠ 0)
do resultado. arredondamento,
decomposição, diferentes então c ÷ a = b e c ÷ b =a.
algoritmos, representações - Proposição de problemas, envolvendo diferentes significados das operações,
simbólicas etc.). como contexto para que os alunos utilizem as relações entre a adição e a
• Técnicas operatórias subtração para a obtenção do valor desconhecido de uma sentença, ampliando
convencionais. assim suas estratégias de cálculo.
• Resolução de problemas. - Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e
subtração.
• Elaboração de problemas.
- Utilizem diversas estratégias de cálculo, como o mental, algoritmos e por
estimativas de resultado. Para isso é preciso que os alunos realizem diversas
atividades com a finalidade de aprofundarem o conhecimento de formas distintas
de calcular, bem como reconhecerem os diferentes significados dessas operações.
- Os problemas a serem resolvidos, na medida do possível devem estar em um
contexto real, para que os alunos percebam a utilização da matemática no dia-a-
dia, limitando-se é claro aos números de 5a ordem, como enunciado pela
habilidade EF04MA01. Ao apresentar a matemática presente em situações
diárias, os professores devem estimular a utilização de métodos de cálculos que
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são utilizados para conferir o troco no mercado (por exemplo cálculo mental),
estimar o valor de uma compra, entre outros.
- Quanto a elaboração de problemas, pretende-se que os alunos possam refletir e
questionar o que ocorreria caso algum dado do problema fosse alterado,
permitindo assim que aprofunde a compreensão dos significados da adição e
subtração. Também deve ser solicitado ao aluno a partir de alguma situação
presenciada por ele ou até mesmo em situações fictícias que elabore situações
problemas envolvendo adição e subtração.
(EF04MA04) Utilizar Operações - Na relação entre a adição e a subtração, temos: se a + b = c então, c – b = a e c –
asrelações entre adição e • Ideias e significados das a = b.
subtração, bem como operações. - Na relação entre a multiplicação e a divisão, temos: se a x b = c (a ≠ 0 e b ≠ 0)
entre multiplicação e • Termos das operações. então c ÷ a = b e c ÷b = a.
divisão, para ampliar as • Propriedades das - Proposição de problemas, envolvendo diferentes significados das operações,
estratégias de cálculo. operações. como contexto para que os alunos utilizem as relações entre a adição e a
• Operações inversas. subtração para a obtenção do valor desconhecido de uma sentença, ampliando
assim suas estratégias de cálculo.
• Fatos Fundamentais:
aplicaçãoe memorização. - Entender como utilizar as técnicas de prova real em operações matemáticas.
- Estender essas relações para desenvolver estratégias de cálculo, sejam elas por
algoritmo ou cálculo mental.
- Ao realizar um cálculo, de adição como 4 + 7 = 11 e em outro momento o aluno
se depare com uma subtração do tipo 11 – 4, ele associe essa operação com a
outra e encontre rapidamente o resultado.
- Importante que o aluno utilize a calculadora como um instrumento de
verificação dessas relações entre as operações.
(EF04MA05) Utilizar Operações - Exploração de tabelas e o uso de calculadora são recursos para que os alunos
as propriedades das • Propriedades das investiguem as relações, analisem e expressem as regularidades observadas.
operações para operações: - Para que o trabalho com cálculo possa ser efetivo é essencial explorá-lo em
desenvolver estratégias • comutativa na adição e possibilidades complementares e não excludentes: cálculo mental; estimativa;
de cálculo. multiplicação; procedimentos pessoais; algoritmos convencionais.
• a associativa na adição e - Cálculo mental de 12 x 3, por exemplo, pode-se aplicar a propriedade distributiva
na multiplicação; da multiplicação em relação à adição, fazendo (10 + 2) x 3 = 10 x 3 + 2 x 3 = 30
• o elemento neutro da + 6 = 36.
adição e da multiplicação - Entre as possibilidades de aplicação dessas propriedades está o desenvolvimento
e a distributiva da de técnicas de cálculo, entre elas podemos citar a utilização da decomposição
multiplicação em relação (EF04MA02) de um número junto com a propriedade distributiva para facilitar a
à adição. resolução, isto é, no cálculo 132 x 3, pode-se fazer (100 + 30 + 2) x 3 = 100 x 3 +
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30 x 3 + 2 x 3 = 300 + 90 + 6 = 396.
- Outra possibilidade é utilizar situações em que o aluno perceba que as
propriedades comutativa (comutativa na matemática é a inversão da ordem.) e
associativa juntas podem facilitar muito a resolução dos cálculos. Com
acomutativa o aluno irá perceber que a troca dos fatores em adição e
multiplicação não altera o resultado, já com a associativa poderá escolher a
ordem que torna os cálculos mais fáceis.
- O objetivo do reconhecimento dessas propriedades das operações é facilitar o
aprendizado de técnicas operatórias. Dessa maneira, é importante que os
professores utilizem tabelas de cálculos (tabuadas), cálculo mental, estimativa,
procedimentos pessoais, algoritmos convencionais para que os alunos
investiguem essas relações, analisem e expressem as regularidades observadas,
estimulando desta forma uma aprendizagem diversificada sem privilegiar uma
técnica frente as demais.
Problemas envolvendo (EF04MA06A) • Resolução de Problemas - Formulação de problemas para que os alunos se apropriem da linguagem
diferentes significados Resolver e elaborar • Ideias operatórias da matemática e de formas de expressão características dessa disciplina.
da multiplicação e da problemas multiplicação: adição de - A elaboração de problemas merece ter tratamento de texto: reflexão, revisão,
divisão: adição de Envolvendo diferentes parcelas, contagem de análise e reelaboração.
parcelas iguais; significados da elementos apresentados em - Resolução de problemas em diversos contextos envolvendo diferentes
configuração multiplicação (adição de disposição retangular, significados.
retangular; parcelas iguais, proporcionalidade. - É importante ter problemas que envolvam mais de uma operação, que tragam
proporcionalidade; organização retangular e • Estratégias pessoais e variação em seu enunciado e desafios verdadeiros a serem vencidos.
repartição equitativa; proporcionalidade), notaçãoformal. - Construção e sistematização dos fatos fundamentais da multiplicação e da
medida. utilizando estratégias
• Resolução de problemas divisão por meio de investigações, utilizando, por exemplo, uso de tabelas.
diversas, como cálculo
contemplando as - Investigação de padrões numéricos presentes nos fatos fundamentais e ampliação
por estimativa, cálculo
diferentes ideias nas formas de calcular.
mental ealgoritmos.
multiplicativas. - A ampliação em relação ao 3º ano está na ideia de proporcionalidade, além da
• Elaboração de problemas. apresentação formal do algoritmo convencional.
- É esperado que os alunos tenham domínio do algoritmo da multiplicação, bem
como conheçam variadas estratégias para realizar a divisão, ainda que o
algoritmo convencional desta operação possa ser sistematizado no 5º ano.
- É importante que os alunos compreendam a multiplicação à partir das ideias
operatórias do princípios aditivo e multiplicativo: adição de parcelas iguais (4 +
4 + 4 = 3 x 4); tagem de elementos apresentados em disposição retangular (por
exemplo, quadradinhos dispostos em três linhas com quatro quadradinhos em
cada uma).
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(EF04MA06B) Utilizar Resolução de Problemas - Formulação de problemas para que os alunos se apropriem da linguagem
estratégias diversas, • Estratégias pessoais de matemática e de formas de expressão características dessa disciplina.
como cálculo por cálculo. - A elaboração de problemas merece ter tratamento de texto: reflexão, revisão,
estimativa, cálculo • Fatos Fundamentais. análise e reelaborarão.
mental e algoritmos. • Algoritmo formal das - Resolução de problemas em diversos contextos envolvendo diferentes
operações. significados.
• Estimativa, - É importante ter problemas que envolvam mais de uma operação, que tragam
arredondamento, variação em seu enunciado e desafios verdadeiros a serem vencidos.
agrupamento, - Construção e sistematização dos fatos fundamentais da multiplicação e da
decomposição divisão por meio de investigações, utilizando, por exemplo, calculadora e uso de
tabelas.
- Investigação de padrões numéricos presentes nos fatos fundamentais e ampliação
nas formas de calcular.
- É esperado que os alunos tenham domínio do algoritmo da multiplicação, bem
como conheçam variadas estratégias para realizar a divisão, ainda que o
algoritmo convencional desta operação possa ser sistematizado no 5º ano.
- Apresentar os diferentes significados da multiplicação, sendo eles adição de
parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade. E como em todas as
demais habilidades, utilizando de estratégias diversas, cálculo por estimativa,
cálculo mental e por meio de algoritmos.
- Para a adição de parcelas iguais (6 + 6 + 6 = 3 x 6), as situações problemas
devem ser organizadas de forma que o aluno possa perceber que quando se tem
poucas parcelas iguais, a adição pode ser mais prática, porém que conforme se
aumenta a quantidade de parcelas, a multiplicação se torna mais vantajosa.
- Além disso, deve ser explorado problemas em que o aluno possa resolver a partir
da organização retangular. Por fim, em relação a proporcionalidade, devem ser
exploradas situações problemas em que as quantidades estão com uma relação
direta de proporcionalidade, por exemplo, se é utilizado 3 ovos para se fazer um
bolo, quantos ovos são necessários para se fazer 5 bolos, entre outras situações
dessa natureza.
- Quanto a elaboração de problemas, os professores podem proceder como
apresentado nos encaminhamentos metodológicos da Habilidade EF04MA03
Problemas envolvendo (EF04MA07X) Resolução de Problemas - Levantamento de estratégias variadas de realizar a divisão, ainda que os
diferentes significados Resolver e elaborar Processos de contagem: procedimentos relativos ao algoritmo convencional possam ser sistematizados no
da multiplicação e da problemas de divisão • Repartição equitativa e 5º ano. Por exemplo, para calcular 126 ÷ 3, é possívelfazer 120 ÷ 3 + 6 ÷ 3 = 40 +
divisão: adição de cujo divisor tenha um medida. 2 = 42, além da técnica convencional.

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parcelas iguais; algarismo, envolvendo • Estratégias pessoais de - Cálculo estimado da ordem de grandeza do quociente da divisão antes de fazer os
configuração os significados de cálculo. cálculos. Dessa forma, estimar que em 2026 ÷ 12 o quociente é da ordem das
retangular; repartição equitativa e • Fatos Fundamentais da centenas, é um recurso útil para analisar seo resultado obtido faz sentido.
proporcionalidade; de medida, utilizando divisão. - Análise de situações problema, o que fazer com o resto de uma divisão; por
repartição equitativa; estratégias diversas, • Algoritmo formal das exemplo, em um problema do tipo "tenho 28 fichas para dividir igualmente entre
medida. como cálculo por operações. cinco caixas, quantas fichas ficarão em cada caixa?", a resposta pode ser 5 fichas
estimativa, cálculo em cada caixa e restam 3.
mental e algoritmos. • Estimativa,
arredondamento, - No entanto, se o problema for "quantas viagens precisaremos fazer para
agrupamento, transportar 28 pessoas em um barco em que cabem cinco pessoas por vez?", não
decomposição. podemos simplesmente dizer que são 5 viagens, porque não é possível deixar 3
pessoas sem serem transportadas; nesse caso, o resto importa e a resposta precisa
• Divisões exatas e não
ser 6 viagens.
exatas. elação
fundamental da divisão de - Introdução da nomenclatura específica da divisão (dividendo, divisor, quociente
números naturais: (𝑎 ÷ 𝑏 e resto) deve ser introduzida.
= 𝑐 + 𝑟 → 𝑎 = 𝑐 𝑥 𝑏 + 𝑟) - A ampliação desta habilidade em relação ao 3º ano se dá na ordem de grandeza
dos números envolvidos no divisor (até no máximo dois algarismos), quanto nas
estratégias de calcular, que agora incluem, além do cálculo mental e
estimativas, o algoritmoconvencional.
- Resolvam e elaborem problemas de divisão de um número natural por outro de
maneira que o divisor não tenha mais que dois algarismos.
- Problemas em que a divisão é vista como repartição equitativa, os problemas
devem levar em conta dividir objetos por uma quantidade de grupos e dessa
forma o resultado é entendido como a quantidade que cada um recebeu, por
exemplo, dividir 20 bolinhas entre 5 crianças, significa dizer que cada criança
receberá 4 bolinhas, ou seja, uma mesma quantidade.
Problemas de (EF04MA08) Contagem/Resolução de As ideias das operações permite aos alunos identificarem, posteriormente,
contagem. Resolver, com o suporte Problemas conexões entre as diferentes áreas temáticas da matemática.
de imagem e/ou material • Estratégias de resolução: - Resolução de problemas propostos, utilizando diferentes procedimentos e
manipulável, problemas • Diagrama, registros (desenhos, diagramas, listas, árvore de possibilidades, tabelas escrita
simples de contagem, • Tabela, multiplicativa).
como a determinação do • Árvore de possibilidades, - Problemas simples de contagem os alunos devem ser instigados a pensar sobre
número de • Desenho, maneiras de combinação de objetos com outro grupo de objetos.
agrupamentos possíveis • Escrita multiplicativa - Análise, discussão e validação dos diferentes procedimentos e estratégias
ao se combinar cada combinando os elementos utilizados ma resolução dos problemas.
elemento deuma coleção de uma coleção. - Utilização de diferentes estratégias situação problema por exemplo: de quantas
com todos os elementos maneiras diferentes uma pessoa pode se vestir considerando 4 calças e 6 blusas

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de outra, utilizando ou até mesmo quais possibilidades de combinação de lanches e sucos em um
estratégias e formas de determinado comércio.
registro pessoais. - Utilização de diferentes estratégias para resolver problemas do tipo "de quantas
maneiras podemos combinar quatro tipos de sanduíche com três tipos de bebida,
escolhendo apenas um sanduíche e uma bebida?".
- Na escrita multiplicativa combinando cada elemento de uma coleção (cada
sanduíche) com todos os elementos de outra coleção (tipo de bebida); obtém- se
12 combinações diferentes (4 x 3 = 12).
A utilização de diferentes recursos para a resolução de problemas de contagem
aumenta o graude compreensão dos alunos sobre o princípio multiplicativo.
Números Racionais: (EF04MA09) Frações - Utilização de recursos materiais manipuláveis.
frações unitárias mais Reconhecer as frações • Conceito de fração. - É indicado um cuidado especial com as diversas representações da fração
usuais (1/2, 1/3, 1/4, unitárias mais usuais • Leitura e escrita de (desenho, reta numérica, escrita em palavras e escrita numérica), assim como a
1/5,1/10 e 1/100). (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e números fracionários (com introdução das ideias centrais: fração como parte de um todo e fração como
1/100) como unidades uso de algarismos e escrita quociente.
de medida menores do por extenso). - As representações apoiarão a compreensão do conceito de fração e devem ser
que uma unidade, • Relação do inteiro e suas valorizadas como componentes do processo de ensino e aprendizagem e não
utilizando a reta partes. como uma finalidade em si.
numérica como recurso.
• Comparação de frações: - Apresentar as frações unitárias (frações com numeradores iguais a 1) como
(EF04MA09MOC) Frações equivalente unidades de medidas menores do que um. Dessa forma, podem ser desenvolvidas
Reconhecer as frações • Reta numérica situações problemas em que os alunos identifiquem quantas vezes uma porção
próprias em situações do (compreender a relação particionada de algo, seria necessária para compor todo o objeto, e .dessa forma
cotidiano. entre o inteiro e uma de associem que frações unitárias mede ou vale menos do que o inteiro fracionado.
suas partes). - Devem utilizar como recurso didático de representação de frações unitárias
desenhos, reta numérica, escrita em palavras e escrita numérica.
• Fração e suas diferentes
representações (esquema, - Além disso, os nomes específicos dos termos da fração (numerador e
desenho, escrita numérica denominador) devem ser utilizados.
e escrita com palavras). É importante que aos alunos sejam introduzidas as ideias centrais de fração, isto é,
fração como parte de um todo e fração como quociente.
Números racionais: (EF04MA10A) Decimais - Resolução de problemas com sistema monetário, representação de valores com
representação decimal Reconhecer que as • Escrita decimal: a unidade notas e moedas e que envolvam medidas de comprimento nos quais os alunos
para escrever valores regras do sistema de é formada por 10 décimos, precisam usar medidas envolvendo metros,centímetros e milímetros.
do sistema monetário numeração decimal o décimo é formado por - Utilização do quadro de ordens, estendendo essa representação para a direita da
brasileiro. podem ser estendidas 10 centésimos e o unidade, para a compreensão de que é possível representar um número racional
para a representação centésimo por 10 na forma decimal.
decimal de um número milésimos.
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racional. • Princípios do SND. - Exploração de regularidades com o uso da calculadora para a clareza da relação
• Fração decimal (frações entre os números decimais e as frações com denominadores decimais, em
cujos denominadores são particular, e a compreensão de que a escrita 0,1 é outra forma de representar 1/10,
potências de 10 (1/10 = e que 0,01 é outra escrita para 1/100.
0,1; 1/100 = 0,01; - Investigar como a calculadora mostra os resultados de números naturais entre 1 e
1/1000 = 0,001). 10 divididos por 10, anotar e depois tentar representar sem calculadora os
• Número decimal e sua resultados de números entre 1 e 10 divididos por 100, conferindo suas hipóteses
representação fracionária na calculadora).
(1/10 e 0,1 representam a - Exploração da reta numérica e problemas com escrita de valores monetários.
mesma parte de um - Exploração de regularidades com o uso da calculadora para a clareza da relação
inteiro; o mesmo valendo entre os números decimais e as frações com denominadores decimais, em
para 1/100 e 0,01 e que, particular, e a compreensão de que a escrita 0,1 é outra forma de representar 1/10,
em 1 inteiro há 10 e que 0,01 é outra escrita para 1/100.
décimos ou 100 - A notação utilizada para representar quantidades de valores em reais, bem como a
centésimos.). utilização da reta numérica e a relação com medidas de comprimento (1/10;
• Leitura e escrita (com uso 1/100 e 1/1000 do metro) são úteis na compreensão das relações previstas na
de algarismos e escrita por habilidade.
extenso). - Apresentam que as regras do sistema de numeração decimal podem ser
(EF04MA10B) • Leitura e escrita (com uso estendidos para a representação decimal de um número racional e em seguida
Relacionar décimos e de algarismos e escrita relacionar décimos e centésimos com a representação do sistemamonetário
centésimos com a por extenso da unidade brasileiro.
representação do monetária). - Para isso inicialmente devem ser apresentadas atividades que mostrem que a
sistema monetário • Comparação. unidade é formada por 10 décimos e o décimo é formado por 10 centésimos.
brasileiro. • Composição e
- Além disso, deve ser mostrado que a representação decimal está associada às
frações cujos denominadores são potências de 10 (1/10 = 0,1 e 1/100 = 0,01).
decomposição
- É importante que o professor apresente problemas em que o aluno associe a
escrita de centavos de reais a representação decimal.
- Também deve ser considerado o contexto das unidades de medidas para
elaboração de problemas envolvendo o sistema monerário, isto é, deve ser
apresentado aos alunos situações problemas que envolvam metros, centímetross e
milimetros.
- Também deve ser considerado as atividades interdisciplinares envolvendo a
Língua Portuguesa, no que se refere a leitura de valores monetários e reflexões
sobre consumo consciente.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
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CONHECIMENTO
Propriedade de (EF04MA14) • Sentido de equivalência. Entende-se por equivalência que: se a + b = c + d,então c + d = a + b.
igualdade. Reconhecer e mostrar, • Sinal de igualdade (como o Quando se explora a equivalência, os alunos precisam saber que 8 = 8 e 8 = 3 +
por meio de exemplos, sentido de uma relação de 5 são escritas verdadeiras e que 8 + 3 = 11 + 8 é falso, já que 8 + 3 e 11 + 8 não
que a relação de equivalência). são equivalentes.
igualdade existente entre • Regularidades (investigar Essa compreensão é necessária para o uso dopensamento relacional na resolução
dois termos permanece para indicar as relações: se de equações em situações, tais como 9 + 4 = b + 7. Usando o pensamento
quando se adiciona ou se 2 + 6 = 7 + 1, então 2 + 6 relacional, é possível argumentar que, uma vez que 7 é 3 mais do que 4, então b
subtrai um mesmo + 3 = 7 + 1 + 3; se 16 – 5 deve ser 3 menos do que 9. Essa capacidade de argumentar sobre a estrutura na
número a cada um = 11, então, 16 – 5 – 3 = comparação de duasquantidades é um aspecto do pensamento algébrico.
desses termos. 11 – 3; se 4 x 5 = 20, - Exploração da ideia de equivalência: se 4 = 6 - 2, então, 6 - 2 = 4 ou, ainda, que 2
então 4 x 5 –7 = 20 – 7; se x 4 x 3 = 3 x 6 x 1, uma mesma quantidade pode ser escrita de formas diversas.
18 : 3 = 6, então, 18 : 3 + - Investigações a respeito da equivalência feitas com análise de escritas
4= 6 + 4). matemáticas diversas, bem como pela expressão e registro de conclusões.
(EF04MA15) • Relações entre as O conhecimento desta habilidade depende de conhecimentos anteriores (expressos
Determinar o número operações. nas habilidadesEF04MA04, EF04MA05, EF04MA12, EF04MA13 e EF04MA14).
desconhecido que torna • Termos das operações. - Resolução de problemas, cuja solução envolve o cálculo de um valor
verdadeira uma • Sinal de igualdade desconhecido em uma igualdade a partir das aplicações das relações estudadas
igualdade que envolve anteriormente.
as operações
• Valor desconhecido de
umasentença. - Atividades e problemas sugeridos na descrição das habilidades conexas
fundamentais com mencionadas são bons contextos para o desenvolvimento desta habilidade, que,
números naturais. em resumo, pode ser entendida como síntese dasdemais.
- Compreender o sinal de igualdade como a ideia de que, se somar ou subtrair
quantidades iguais aos membros de uma igualdade, a relação de igualdade
existente não se altera.
- Apresentam as primeiras equações aos alunos. Nas situações problemas os alunos
deverão determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade
utilizando operações fundamentais com números naturais.
- Também devem ser utilizados problemas em que os números são substituídos por
letras, frutas ou animais e os alunos usem as técnicas aprendidas nas habilidades
anteriores para a resolução.
- É importante que em alguns problemas os alunos façam o registro por escrito de
qual técnica ele utilizou para resolver, de modo que possa ser compartilhado na
turma as diferentes formas de pensamento e resolução do mesmo problema.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
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CONHECIMENTO
Simetria de reflexão (EF04MA19) • Transformação geométrica: - Identificação de eixos de simetria, se houver, o eixo (ou eixos) de simetria de
Reconhecer simetria de simetria de reflexão. figura apresentadas por meiode dobraduras ou malhas quadriculadas.
reflexão em figuras e em • Definição, - Construção de figuras simétricas a uma figura dada relativamente a uma reta
pares de figuras • Identificação, (reflexão em reta).
geométricas planas e -
utilizá- la na construção
• Construção. Verificação da congruência da figura obtida com a figura dada.
• Eixo de simetria ou eixo - Análise da presença da simetria de reflexão em objetos de arte e na arquitetura.
de figuras congruentes, - Construção de figuras congruentes por simetria (com a mesma forma e o mesmo
com o uso de malhas dereflexão.
tamanho - propriedade desta transformação que mantém todas asmedidas – lados e
quadriculadas e de • Figuras congruentes
ângulos – entre uma figura e sua reflexão).
softwares de geometria
- Construção de figuras congruentes por simetria em malhas quadriculadas e em
softwares de geometria.
- Associar a reflexão a uma transformação geométrica que "espelha" todos os
pontos em relaçãouma reta (dita eixo de reflexão ou eixo de simetria). A simetria
relativa a um ponto (dito centro dereflexão), será estudada posteriormente.
- Reconhecer simetria em figuras e em pares de figuras geométricas planas para
então construir figuras congruentes. Para esse reconhecimento e construção é
proposto que os alunos possam usar tanto malha quadriculada como software de
geometria. Quando se fala em simetria de reflexão, implica em associar a
reflexão a uma transformação geométrica que “espelha” todos os pontos em
relação a uma reta, isto é, a um eixo de simetria.
- Para o desenvolvimento da habilidade os professores poderão propor atividades
que os alunos que os alunos possam verificar se as figuras são simétricas ou não,
identificando inclusive em alguns casos o eixo de simetria. Para a construção de
figuras simétricas em relação ao eixo é de suma importância a utilização de
malha quadriculada. Inclusive para essas atividades a utilização do geoplano
tanto real quanto virtual será um grande recurso didático. Outra possibilidade é
utilizar as dobraduras para a construção de figuras simétricas. Um recurso
didático importante que pode ser utilizado pelos professores é aproximar
pequenos espelhos de figuras para que os alunos possam então visualizarem a
reflexão das figuras e assim terem uma maior compreensão desse conceito.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Medidas de (EF04MA23B) Utilizar Comparação entre diferentes - Utilização e leitura de termômetros, com a supervisão do professor ou outro
temperatura em grau o grau Celsius em temperaturas, incluindo adulto, para ler e representar temperaturas, conhecendo sua unidade de medida –
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Celsius: construção de comparações de localidades brasileiras e as grau Celsius.
gráficos para indicar a temperaturas em questões ambientais de - Análise de situações da vida diária, tais como temperatura ambiente, corporal,
variação da diferentes regiões do aquecimento global temperatura máximae mínima do dia divulgadas em sites, etc..
temperatura (mínima e Brasil ou no exterior ou, - Leitura de tabelas de temperatura e termômetros reais, assim como as questões
máxima) ainda, em discussões climáticas, as diferenças de temperatura entre cidades e regiões brasileiras e de
que envolvam problemas outros países.
relacionados ao - Não é meta explorar temperaturas negativas, mas, se elas aparecerem, os alunos
aquecimento global. podem ser informados sobre ou pesquisar o que elas significam.
- Apresentar aos alunos situações problemas em que deverão entender temperatura
como grandeza utilizando o grau Celsius como unidade de medida. As situações
problemas devem partir do contexto real, isto é, utilizar comparações para
analisarem temperaturas em diferentes regiões do Brasil e no mundo, inclusive na
medida do possível discutirem sobre o aquecimento global.
- Nas atividades inicialmente os professores devem apresentar o termômetro e
mostrarem que diferentes pessoas apresentam diferentes temperaturas.
- Discuntirem inclusive em qual temperatura a pessoa é considerada febril ou não.
- Outra atividade é utilizar a internet para discutirem sobre previsões do tempo nas
diversas regiões do planeta, além de solicitar que os alunos assistam aos
telejornais para anotarem essas previsões e no outro dia conferir com um
termômetro se houve exatidão ou não no que foi previsto, inclusive esse pode ser
um bom momento para falar de eventos aleatórios.
- Além dessasatividades poderá também ser solicitado aos alunos que conversem
com adultos que utilizam a previsão do tempo para planejarem suas atividades,
mostrando assim a importância destes mecanismos.
Interdisciplinar: Ciências (EF04CI02)
Medidas de (EF04MA24A) • Unidades de Medidas: - Pesquisa e coleta de informações relacionadas à temperatura, como, por exemplo,
temperatura em grau Registrar a temperatura temperatura. a temperatura da cidade onde mora: apresentar uma tabela com temperaturas
Celsius: construção de máxima e mínima • Registro e identificação de máximas e mínimas em cada dia de uma semana; construir um gráfico de colunas
gráficos para indicar a diárias, em locais do seu temperaturas em gráficos e correspondente.
variação da cotidiano. planilhas eletrônicas. - Introduzir o gráfico em linha, mais comumente utilizado para representar as
temperatura (mínima e (EF04MA24B) (Aplicação dos temperaturas ao longo deum período de tempo.
máxima) medida em Elaborar gráficos de conhecimentos relativos à - Explorar gráficos de temperatura presentes em diferentes mídias para propor e
um dado dia ou em colunas com as habilidadeEF04MA23). elaborar problemas demedidas de temperatura.
uma semana variações diárias da - Utilização de planilhas eletrônicas é um procedimento a ser aprendido, pois é
temperatura, relevante como ferramenta de organização e representação de dados coletados.
utilizando, inclusive, - Utilização de planilhas eletrônicas como uma ferramenta e um objeto de
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planilhas eletrônicas. aprendizagem (aprender a usar planilhas eletrônicas para representar dados
coletadosna forma de tabelas ou gráficos).
- Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias conforme aprendido na
habilidade EF04MA23 e elaborarem gráficos de colunas com as variações,
utilizando na medida do possível planilha eletrônica.
- Nesta habilidade inicialmente os professores podem apresentar gráficos de
colunas que registram temperaturas máxima e mínima solicitando aos alunos
explicarem como os dados daquele gráfico foram obtidos, para que quando os
mesmos forem elaborar seus próprios gráficos possam ter uma noção inicial de
onde iniciar.
- Para a elaboração dos gráficos os alunos poderão utilizar além das planilhas
eletrônicas, malhas quadriculadas que facilitam o registro.
- Elabore atividades em que os alunos possam buscar as informações referentes a
temperaturas nas atividades já realizadas na habilidade anterior, para que os
mesmos percebam uma forma alternada de exibir essas informações.
- Aproveite a oportunidade para pedir aos alunos que formulem textos para
descreverem as informações que estão nos gráficos, podendo inclusive serem
organizadas apresentações perante a turma, desenvolvendo também a
comunicação dos alunos.
((EF04MA25) Resolver Sistema Monetário As questões de consumo consciente e de compra e vendas podem envolver, além de
Problemas utilizando o e elaborar problemas Brasileiro valores, medidas detempo, de comprimento, de capacidade e de massa.
sistema monetário que envolvam situações • Consumo e - Verificação das datas de validade, preço e quantidade que está sendo comprada
brasileiro. de compra e venda e responsabilidadecom o uso para os alunos entenderem o que compram, como não ser lesado, quanto tempo
formas de pagamento, de dinheiro. um produto que se compra leva para se deteriorar quando descartado, entre outros
utilizando termos como • Orçamentos e formas de aspectos.
troco e desconto, pagamento. - Utilização de planilhas de controle de gastos.
enfatizando o consumo • Parcelas, troco e desconto. - Exploração de folhetos de ofertas e a comparação depreços em lugares diferentes.
ético, consciente e
responsável. • Diferentes formas de - Resolução e elaboração de problemas, operando com valores de preços, mesmo
pagamentos (dinheiro em que ainda não saibam formalmente calcular com números decimais. Para isso,
espécie, cartões, cheques) pode-se utilizar de calculadora.
e sua utilização. - O importante, no caso de somar, subtrair, multiplicar e dividir com decimais não
• Operações simples é aprendizagem das técnicas, mas sim a identificação da operação a ser
envolvendo números utilizada. Tal decisão envolve o desenvolvimento do senso numérico, bem
decimais, com e sem o uso como a compreensão dos significados de cada operação.
da calculadora. - Propor situações problemas que envolvam compra, venda e formas de
pagamento, aproveitando para abordarem conceitos de juros nas compras em

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decorrência de parcelamentos, mas sem envolver porcentagens ou cálculo de
juros ou descontos a partir de porcentagens, nos exercícios deve ser trabalhado o
aumento ou redução em valores absolutos. Neste momento também deve ser
aproveitado para abordar conceitos e observar o conhecimento dos alunos sobre o
valor das notas e moedas do nosso sistema monetário.
- Na medida do possível, introduza atividades reais, instigando os alunos a irem
aos comércios fazerem pesquisa sobre compra a vista, à prazo, utilização de
cartões, crediários, além das novas possibilidades como pagamento utilizando
imagem de QR CODE, e outras que o professor achar importante.
- Os professores também devem propor atividades como mercadinho para que os
alunos vivenciem situações de compra, troco, compra parcelada, lucro.
- Não deixando inclusive de abordar situações de consumo ético, consciente e
sustentável. Abordando também as compras por impulso, endividamento e outras
situações que o professor julgar importante para o tema.
Interdisciplinar: Língua Portuguesa (EF04LP09)
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF04MA28A) Estatística Variáveis categóricas ou qualitativas são aquelas que não podem ser expressas
Diferenciação entre Realizar pesquisa • Variáveis categóricas e numericamente, pois relacionam situações como mês de nascimento, preferência
variáveis categóricas e envolvendo variáveis variáveis numéricas. por um time de futebol, marca de automóvel, preferência musical, entre outras. A
variáveis numéricas. categóricas enuméricas. • Temas para pesquisa habilidade também prevê a pesquisa com variáveis numéricas, ou quantitativas.
Coleta, classificação e estatística. - Levantamento de temas vivenciados pelos alunos; por exemplo, a observação do
(EF04MA28B)
representação de • População. número de dias ensolarados, o número de alunos que faltaram às aulas durante um
Organizar dados
dados de pesquisa mês, a coleta de opinião de outras pessoas a respeito de um determinado fato, o
realizada.
coletados por meio de • Procedimentos de coleta e
tabelas e gráficos de levantamento dolocal de origem da família, entre outros contextos.
organização.
- Para explorar variáveis quantitativas ou numéricas, podem ser usadas a
colunas simples ou • Interpretação dos dados quantidade de livros lidos em dois meses de aula na turma, a quantidade de
agrupadas, com e sem coletados. bichos de estimação.
uso de tecnologias • Publicação de dados de - Realizar pesquisas envolvendo variáveis categóricas e numéricas. Categóricas
digitais. umapesquisa. são aquelas que não podem ser expressadas numericamente, como sexo, time de
futebol, gosto musical, lanche preferido.
- Os alunos devem realizar atividades de pesquisa, sendo submetidos a passos
como, identificação de um problema a ser pesquisado, definição da população,
procedimentos que serão adotados para a coleta dos dados, entre outros que o
professor achar necessário.

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- Não deve ser esquecido a organização e publicação das pesquisas realizadas,
utilizando sempre de tabelas e gráficos.
- Para a elaboração das situações problemas considere pesquisar temas de interesse
dos alunos, assuntos que possam ser do interesse dos mesmos, tais como: qual é
o cantor preferido dos alunos do 4 ano ou qual o time de futebol que tem mais
torcedores na escola, entre outros.
- Deve evitar perguntas que possam ter muitas respostas, dificultando o tratamento
desses dados pelos alunos, por exemplo, qual a sua comida preferida? Perguntas
como essa pode trazer inúmeras possibilidades, ao qual, para os alunos dessa fase
do ensino fundamental não é adequado ser trabalhado.
- Para a apresentação dos dados os professores podem alternar entre a construção
de tabelas e de gráficos, utilizando recursos tecnológicos ou confeccionados
utilizando recursos como malha quadriculada, régua e canetas ou lápis coloridos.
- É aconselhável propor situações problemas que se trabalhe essa habilidade e a
EF04MA27. Na medida do possível, organize atividades em que os alunos
possam expor os gráficos e tabelas oriundas de sua pesquisa no mural da Escola
ou até mesmo que façam exposição para outras turmas, possibilitando assim o
desenvolvimento da habilidade de comunicação.
Interdisplinar: Língua Portuguesa (EF04LP20) (EF04LP21)

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5º ANO
1º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Sistema de (EF05MA01) Sistema de Numeração É importante explorar as escritas de números maiores que a centena de milhar
numeração decimal: Ler, escrever e ordenar Decimal como as usadas nas mídias.
▪ leitura, escrita; números naturais até a • Sequência numérica até - Exploração da decomposição considerando os princípios aditivo e
▪ ordenação de ordem das centenas de 199.999. multiplicativo (1532.734 = 1 x 100.000 + 3 x 10.000 + 2 x 1.000 + 7 x 100 + 3
números naturais milhar com compreensão • Leitura e escrita de x 10 + 4 x 1)
(de até seis das principais numerais apresentados - Uso de tabelas, de textos do cotidiano, tais como jornais e revistas que poderão
ordens). características do sistema com algarismos e com ser úteis para criar contextos de leitura, escrita e comparação de quantidades.
de numeração decimal. palavras. - Representação de quantidades usando algarismos, palavras e também recursos
• Associação do número à como o ábaco e o quadro posicional.
sua respectiva - Realização de contagens com intervalos diferentes, em especial usando
representação simbólica múltiplos de 100, 1.000, 10.000, que são úteis no desenvolvimento de
e vice-versa. procedimentos de cálculo.
• Características do - Produção e análise de maneiras diversas de registro de quantidades no
sistema de numeração cotidiano, tais como as que aparecem em legendas de gráficos, ou no uso nas
decimal – SND: mídias (por exemplo, 200 mil).
• base 10, - Comparação de números naturais usando diferentes representações, entre elas
• zero indicando ordem os sinais convencionais de maior (>), menor (<) e diferente (≠).
vazia, - Exploração de textos de mídia impressa, gráficos e análises de representação
• dez algarismos (0 a numérica.
9),
• ordens e classes,
• sistema posicional,
• princípio aditivo e
multiplicativo
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Igualdade e
desigualdade (igual,
diferente, maior e
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menor).
• Uso dos sinais: >, <, =,
≠.
• Estimativa da ordem de
grandeza de um número.
• Representação na reta
numérica.
Composição e (EF05MA01MOC) • Composição e Trabalhar com essa característica do valor posicional não implica valorizar fatos
decomposição de um Mostrar, por decomposição aplicando isolados, tais como valor relativo e valor absoluto. Não é o nome que importa
número natural de até decomposição e o princípio aditivo e aqui, mas as propriedades do sistema decimal.
seis ordens, por meio composição, que todo multiplicativo do SND. - Uso de calculadoras e de materiais didáticos como o ábaco e fichas sobrepostas
de adições e número natural pode ser para ampliar a compreensão das características do sistema de numeração
multiplicações por escrito por meio de decimal, em especial, sua natureza multiplicativa e aditiva.
potências de 10. adições e multiplicações - Exploração de formas diversas de representar uma mesma quantidade, com
por potências de dez, decomposições diferentes, considerando os princípios aditivo e multiplicativo
para compreender o (132734 = 1x 100000 + 3x10000 + 2 x 1000 + 7 x 100 + 1 x 10 + 4 x 1).
sistema de numeração - A decomposição facilita a compreensão de que o símbolo 1, que aparece duas
decimal. vezes, representa valores diferentes, dependendo da posição: 100000
(1x100000) e 10 (1 x 10).
Esta habilidade é trabalhada durante todo o ano letivo considerando o campo
numérico previsto para cada bimestre.
Fatos básicos da (EF05MA02MOC) Fatos Fundamentais: Cálculo mental: entendido como o conjunto de procedimentos relativos aos fatos
adição, da subtração, Utilizar os fatos básicos • Operações inversas. básicos, aos quais se recorre de memória, para obter resultados exatos ou
da multiplicação e da da adição, subtração, • Símbolos matemáticos aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmos tradicionais.
divisão. multiplicação e divisão (+, -, x, ÷, =).
no cálculo mental ou • Termos das operações. - Utilização dos fatos básicos (Adição, Subtração, Multiplicação e da Divisão).
escrito. • Propriedades das - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por
operações exemplo, 120000 + 19000 = 120000 + 20000 - 1000).
• Regularidades dos fatos - Memorização dos fatos.
básicos observadas nas
tabuadas.
• Cálculo mental.
• Resolução de
problemas.
Procedimentos de (EF05MA03MOC) Operações - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a soma
cálculo (mental e Utilizar diferentes • Cálculo mental e escrito.

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escrito) com números procedimentos de • Ideias e significados das 140000 + 30000, imaginem meios de realizar o cálculo, produzam registros
naturais: adição, cálculo mental e escrito operações. pessoais das formas encontradas e, posteriormente, dialoguem a respeito,
subtração e para resolver problemas • Estimativa. coletivamente. -Utilização de calculadoras, jogos e materiais didáticos variados
multiplicação. significativos de adição, • Fatos fundamentais. e desafios matemáticos.
subtração e • Estratégias de cálculo - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação antes
multiplicação com (agrupamento, de realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da razoabilidade
números naturais. arredondamento, de uma soma, diferença, multiplicação ou divisão.
decomposição, diferentes - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou materiais
algoritmos, representação manipulativos.
simbólica etc.) Utilização dos termos fundamentais das divisões exatas e não exatas. Relembrar os
• Algoritmo convencional alunos que realizando a multiplicação (operação inversa) entre o quociente e
da multiplicação com dois divisor e somando-se ao resto obtém-se o dividendo, verificando assim se a
algarismos no operação está correta.
multiplicador.
Operações
• Cálculo mental e
escrito.
• Ideias e significados das
operações.
(EF05MA04MOC) • Estimativa.
Utilizar diferentes • Fatos fundamentais.
procedimentos de • Divisão exata e não
cálculo mental e escrito exata.
para resolver problemas • Estratégias de cálculo
significativos de divisão (agrupamento,
com números naturais. arredondamento,
decomposição,
diferentes algoritmos,
representação simbólica
etc.)
• Algoritmo convencional
da divisão com um
algarismo no divisor.
Números racionais (EF05MA02) Ler, Números decimais - Exploração de medidas de comprimento, em especial a relação entre o metro, o
expressos na forma escrever e ordenar • Fração decimal. decímetro, o centímetro e o milímetro.
decimal e sua números racionais na • Regras do sistema de - Uso da relação entre as unidades de medida de comprimento mais usuais, com
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representação na forma decimal com numeração decimal e a inclusão do decímetro para favorecer a exploração de um décimo do metro.
reta numérica. compreensão das sua extensão para a - Leitura e representação de medições feitas com régua.
principais característi- representação decimal - Comparação de números racionais na forma decimal, bem como a relação com
cas do sistema de de um número racional. o inteiro e a representação na reta numérica e, também, a relação entre
numeração decimal, • Representação do décimos, centésimos e milésimos entre si.
utilizando, como número racional na - Exploração da relação entre cédulas e moedas de Real, por meio de números
recursos, a composição forma decimal no racionais na forma decimal.
e decomposição e a reta quadro de ordens. - Utilização de escritas de quantidades expressas na forma decimal por
numérica. • Escrita decimal: decomposição.
décimos, centésimos e - Ao expressar, usando cédulas e moedas, o valor de R$ 3,50, por exemplo, é
milésimos. possível ter 3 + 0,50 = 3 + 0,25 + 0,25 = 2,00 + 1,00 + 0,50, entre outras
• Leitura e escrita de escritas.
números racionais na - Ao aprofundar o conhecimento dos números racionais, é necessário que os
forma decimal, com uso alunos percebam que deixam de valer algumas ideias que são características
de algarismos e por dos números naturais, por exemplo, o fato de que, entre os números racionais,
extenso. não tem sentido falar em antecessor e sucessor, pois, entre dois números
• Escrita decimal, na racionais quaisquer, é sempre possível encontrar outro racional. Assim, o aluno
forma aditiva. deverá perceber, por exemplo, que entre 0,7 e 0,8 estão números como 0,71,
• Reta numérica apoiando 0,713 ou 0,79.
na ideia de dividir um - Outro ponto importante é que, se entre os números naturais, a quantidade de
inteiro em décimos, algarismos era um bom indicador da ordem de grandeza, o mesmo não vale
centésimos e milésimos para os números racionais. Por exemplo, 5382 > 475. Entretanto, a comparação
para realizar as entre 5,3 e 1,359 não obedece ao mesmo critério, uma vez que 1,359 < 5,3.
marcações. Novamente, a representação por aproximação na reta numérica auxilia a
compreensão, bem como comparar os dois números utilizando um quadro de valor
para representá-los.
Representação (EF05MA03) Fração Essa é uma habilidade que envolve muitas ideias importantes. A sugestão é que ela
fracionária dos Identificar e • Conceito de fração. seja desdobrada em três:
números racionais: e representar frações • Termos da fração I. uma que trata de frações como parte de um todo e divisão (em todos discretos e
conhecimento; (menores e maiores que (numerador e contínuos);
significados; leitura; a unidade), associando- denominador) e o seu II. outra que aborde as representações de frações maiores, menores ou iguais ao
representação na reta as ao resultado de uma significado. inteiro associadas às duas ideias e,
numérica. divisão ou à ideia de • Relação do inteiro e III. finalmente, a representação das frações maiores, menores ou iguais ao inteiro
parte de um todo, suas partes. na reta numérica.
utilizando a reta • Fração e suas diferentes - Exploração de situações relacionadas às representações das grandezas e
numérica como recurso. representações medidas, para fazer conexões matemáticas relativas às duas áreas temáticas

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(esquema, desenho, em questão.
escrita numérica e - Proposição de desafios nos quais haja que se pensar no que ocorre quando
escrita com palavras). fracionamos um todo discreto e um todo contínuo e o que diferencia a fração
• Leitura e escrita de como parte de um todo ou como divisão.
números fracionários - Realização de atividades nas quais os alunos tenham que fracionar uma folha
(com uso de algarismos de papel, um pedaço de barbante, uma quantidade de fichas ou de botões.
e escrita por extenso). - Observação e análise das divisões nas quais a folha e o barbante (exemplo de
• Comparação de frações. todo contínuo) são fracionados em partes com o mesmo tamanho, enquanto as
• Reta numérica fichas e os botões (exemplo de todo discreto), fracionáveis em grupos com a
(compreender a relação mesma quantidade de unidades.
entre o inteiro e uma de - A reta numérica terá uma função relevante na medida em que, associada aos
suas partes). conhecimentos da habilidade (EF05MA02), favorece a compreensão de que
• Frações como unidades existem números racionais, que são escritos em formas diferentes, que
de medida menores do representam a mesma quantidade, como é o caso de 1/2 e 0,5 ou 5/10.
que uma unidade. - Da mesma maneira, é interessante propor que representem 1,2 e 1/2 na reta
numérica para que vejam graficamente que essas duas escritas não
representam a mesma quantidade porque ocupam pontos distintos na reta.
Outro material recomendado para explorar frações são quebra-cabeças, tais
como o tangram.
- Não há necessidade de nomear as frações estudadas em própria, imprópria ou
aparente, uma vez que o que importa na habilidade são as duas ideias
envolvendo fração (como divisão e como parte de um todo) e a representação
na reta numérica.
Problemas: adição e (EF05MA07) Resolver Resolução de Problemas - Na elaboração do currículo, deve levar em conta que as habilidades que
subtração de números e elaborar problemas de • Operações com números indicam “resolver/elaborar problemas” são mais complexas no sentido que o
naturais e números adição e subtração com naturais. aluno deve interpretar a situação para decidir o que deverá ser feito.
racionais cuja números naturais e com • Propriedades do sistema - Apresentação de situações-problema diversas para que apliquem os
representação números racionais, cuja de numeração decimal. conhecimentos referentes às habilidades anteriores.
decimal é finita. representação decimal • Representação decimal - Exploração de problemas cuja solução não seja dada pela aplicação imediata
seja finita, utilizando do número racional com de um algoritmo ou conceito, mas que exija deles reflexão e análise.
estratégias diversas, as características do - Elaboração de problemas para que os alunos se apropriem da linguagem
como cálculo por sistema de numeração matemática e de formas de expressão características da disciplina.
estimativa, cálculo decimal. - A elaboração de problemas merece ter tratamento de texto, como se faz em
mental e algoritmos. • Procedimentos de língua portuguesa: precisa de leitor, de revisão, de análise, ter uma finalidade
cálculo analisando clara etc.
desvantagens e - Além disso, é importante considerar que, para elaborar bons problemas, o

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desvantagens. aluno precisa ter repertório de resolução de problemas interessantes e não
apenas problemas que na verdade são meros exercícios.
- Exploração de procedimentos pessoais de cálculo, decomposição ou uso das
relações entre inteiro, décimos e centésimos.
- Recomenda-se que números decimais cuja representação seja finita, mas com
mais de duas casas decimais, sejam explorados com calculadora.
- Apresentação de desafios para cálculo estimado e cálculo mental.
- Cálculo de adição e subtração com números naturais explorado com
criptogramas e desafios numéricos.
- Resolução de problemas envolvendo cálculos com valores monetários e com
medidas (incluindo o cálculo de perímetro de figuras), cuja representação
decimal seja finita.
- Nos procedimentos de caçulo, a análise das - Nos procedimentos de cálculo, a
análise das vantagens e desvantagens de cada um dependendo da situação e
contextos nos quais aparece.
Problemas de (EF05MA09A) Contagem / Resolução de
contagem do tipo: Resolver e elaborar Problemas
“Se cada objeto de problemas simples de O trabalho com as operações permite aos alunos identificarem conexões entre as
uma coleção A for contagem envolvendo o • Diferentes estratégias de diferentes áreas temáticas da matemática.
combinado com todos princípio multiplicativo. resolução de problemas, - Exploração de problemas de contagem, utilizando o raciocínio de
os elementos de uma incluindo a combinatória, estudado em probabilidade.
coleção B, quantos (EF05MA09B) multiplicação. - Resolução de problemas de muitas formas possíveis (diagramas, listas, árvores
agrupamentos desse Determinar o número • Diagrama, de possibilidades, tabelas) e que essas formas sejam valorizadas, analisadas,
tipo podem ser de agrupamentos • Tabela, discutidas e validadas em sala.
formados?”. possíveis ao se combinar • Árvore de - Discussão das soluções encontradas para os problemas a fim de que os alunos
cada elemento de uma possibilidades, percebam que são capazes de resolver e criar soluções.
coleção com todos os - Na escrita multiplicativa combinam-se cada elemento de uma coleção (cada
• Desenho
elementos de outra sanduíche) com todos os elementos de outra coleção (tipo de bebida); obtém-se
• Escrita multiplicativa.
coleção, por meio de 12 combinações diferentes (4 x 3 = 12).
diagramas de árvore ou
por tabelas.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Propriedades da (EF05MA10)Concluir, Igualdade e equivalência Destacar a importância da compreensão do significado do sinal de igualdade na
igualdade. por meio de • Sinal de igualdade. aritmética para o desenvolvimento do pensamento algébrico.
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investigações, que a • Sentido de equivalência - Na relação de equivalência, temos: se a + b = c + d, então c + d = a + b.
Noção de relação de igualdade associado ao sinal de - Na relação de igualdade, temos: se 3 +17 = 12 + 8, então 3 +17 + 5 = 12 + 8 +
equivalência. existente entre dois igualdade. 5; se 2 + 6 = 8, então 4 x (2 + 6) = 4 x 8; se 16 - 6 = 10, então, (16 - 6): 5 = 10:
membros permanece ao • Relações de igualdade. 5.
adicionar, subtrair, - Exploração de expressões equivalentes em que os alunos percebam que 8 = 8 e
multiplicar ou dividir 8 = 3 + 5, que essas são escritas verdadeiras e que 8 + 3 = 11 + 8 é falso, já que
cada um desses 8 + 3 e 11 + 8 não são equivalentes.
membros por um mesmo - Prática do pensamento relacional na resolução de equações em situações como
número, para construir a 9 + 4 = b + 7.
noção de equivalência. - Apresentação de situações em que o aluno perceba que se existe uma relação
de igualdade entre dois membros, isso implica que se operar um dos membros
por um número e o mesmo for feito para o outro membro a relação de
igualdade permanece.
Investigações a respeito da equivalência com análise de escritas matemáticas
diversas, bem como pela expressão e registro de conclusões.
Igualdade e equivalência / - O conhecimento dessa habilidade depende integralmente de conhecimentos
(EF05MA11)
Resolução de Problemas anteriores (expressos nas habilidades EF04MA04, EF04MA05, EF04MA12,
Resolver e elaborar
Relações entre as operações EF04MA13 e EF04MA14).
problemas cuja
(adição e subtração; - No entanto, aqui, as relações anteriores são materializadas como processos de
conversão em sentença
multiplicação e divisão). resolução de problemas, envolvendo um valor desconhecido. Não se trata de
matemática seja uma
igualdade com uma reduzir a habilidade ao antigo "determinar o valor do quadradinho: 3 + □ = 8",
operação em que um mas de usar as relações estudadas e generalizadas como ferramenta de
dos termos é resolução e elaboração de problemas mais complexos.
desconhecido. - Resolução de problemas tais como:
a) "Eu tinha 20 reais e agora tenho 12. O que pode ter acontecido?"
b) "A diferença entre dois números é 18 e o maior deles é 37. Qual é o outro
número?"
c) "Pensei em um número, multipliquei por 12 e obtive 84. Em que número
pensei?".
Apresentação das relações empregadas para justificar e explicitar a escolha feita no
processo de encontrar o valor desconhecido.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Plano cartesiano: (EF05MA14) Utilizar e Coordenadas Cartesianas: - Utilização de jogos como batalha naval, de movimentações em malhas
coordenadas compreender diferentes noções quadriculadas, inclusive as desenhadas no chão para que os alunos possam se
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cartesianas (1º representações para a • Termos de localização e deslocar.
quadrante) e localização de objetos deslocamento (direita, - Utilização de jogos eletrônicos para que os alunos localizem objetos usando
representação de no plano, como mapas, esquerda, para cima, para coordenadas.
deslocamentos no células em planilhas baixo, intersecção etc). - Utilização de mapas de rua para que os alunos localizem endereços
plano cartesiano. eletrônicas e • Representações e seus específicos.
coordenadas princípios, legendas e - Uso de planilhas eletrônicas que são organizadas em linhas e colunas.
geográficas, a fim de escalas. - Análise de aplicativos utilizados para orientação de pessoas, tais como o GPS.
desenvolver as primeiras • Sistema de coordenadas – - Desenvolvimento de habilidades verbais, visuais e de representação
noções de coordenadas leitura e interpretação. compreendendo seus princípios, legendas, escalas.
cartesianas. • Sistema de eixos
perpendiculares,
numerados e orientados.
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Medidas de (EF05MA19) • Unidades de Medidas - O conhecimento das grandezas e suas respectivas unidades de medida deverão
comprimento, área, Resolver e elaborar • Grandezas e suas ser aplicados em leituras de textos cotidianos, respeitando a diversidade local
massa, tempo, problemas respectivas unidades de - Realizar medições de grandezas comparando com outra grandeza de mesma
temperatura e envolvendo medidas medida. espécie, escolhendo uma unidade e expressando a medição numericamente
capacidade: utilização das grandezas • Medições de grandezas. com a identificação da unidade utilizada.
de unidades comprimento, área, - Resolução de situações-problema envolvendo o uso das medições, dos
convencionais e massa, tempo, instrumentos de medida e a exploração da relação entre unidades de medida de
relações entre as temperatura e uma mesma grandeza.
unidades de medida capacidade, - Estimativas de medida.
mais usuais. recorrendo a - Desenvolvimento de projetos que explorem a utilização das medidas em
transformações entre situações cotidianas diversas.
as unidades mais
- Todas as sugestões de contexto que foram dadas para o estudo de grandezas e
usuais em contextos
medidas nos anos anteriores se aplicam aqui, considerando apenas uma
socioculturais.
evolução com foco nas relações entre as unidades padrão mais usuais de cada
grandeza.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Espaço amostral: (EF05MA22) • Espaço amostral relativo - Desenvolvimento de atividades práticas nas quais os alunos possam indicar o
análise de chances de Apresentar todos os a um experimento espaço amostral para a resolução do problema.

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eventos aleatórios. possíveis resultados de aleatório; - Análise das possibilidades de ocorrência de um evento em relação a todas as
um experimento • Resultados iguais possibilidades, verificando se elas são ou não iguais, de modo a suscitar a
aleatório, estimando se (igualmente prováveis formulação de hipóteses. Por exemplo:
esses resultados são ou equiprováveis) de ‣ a definição de quais são os números possíveis de saírem no lançamento de um
igualmente prováveis um determinado dado comum, e se esses números têm chances iguais ou diferentes.
ou não. resultado ocorrer. ‣ investigação de quais os possíveis resultados da soma ao lançar dois dados em
forma de tetraedros (dados com 4 faces numéricas de 1 a 4), veremos que
serão 16 somas possíveis. Há uma possibilidade de sair soma 2 e três de sair
soma 6, logo a probabilidade de sair soma 2 é de 1 em 16 e de sair soma 6 é de
3 em 16.
‣ ao decidir qual time de futebol começa a partida jogando uma moeda, as
chances de sair cara ou coroa são iguais, isto é, no espaço amostral do evento
jogar uma moeda, há duas possibilidades com chances equiprováveis de
acontecer: cara ou coroa, no jogo de dois times de futebol A e B, o espaço
amostral tem três possibilidades, geralmente não equiprováveis: empate,
vitória de A e vitória de B.

2º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Sistema de EF05MA01) Ler, Sistema de Numeração É importante explorar as escritas de números até 399.999 usadas nas mídias.
numeração decimal: escrever e ordenar Decimal - Exploração da decomposição considerando os princípios aditivo e
▪ leitura, escrita; números naturais até a • Sequência numérica até multiplicativo (332.734 = 3 x 100.000 + 3 x 10.000 + 2 x 1.000 + 7 x 100 + 3 x
▪ ordenação de ordem das centenas de 399.999. 10 + 4 x 1)
números naturais (de milhar com • Leitura e escrita de - Uso de tabelas, de textos do cotidiano, tais como jornais e revistas que poderão
até seis ordens). compreensão das numerais apresentados ser úteis para criar contextos de leitura, escrita e comparação de quantidades.
principais características com algarismos e com - Representação de quantidades usando algarismos, palavras e também recursos
do sistema de palavras. como o ábaco e o quadro posicional.
numeração decimal. • Associação do número à - Realização de contagens com intervalos diferentes, em especial usando
sua respectiva múltiplos de 100, 1.000, 10.000, 100000 que são úteis no desenvolvimento de
representação simbólica e procedimentos de cálculo.
vice-versa. - Produção e análise de maneiras diversas de registro de quantidades no
• Características do sistema cotidiano, tais como as que aparecem em legendas de gráficos, ou no uso nas
de numeração decimal – mídias, até 399.999.
SND: - Comparação de números naturais usando diferentes representações, entre elas
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• base 10; os sinais convencionais de maior (>), menor (<) e diferente (≠).
• zero indicando ordem - Exploração de textos de mídia impressa, gráficos e análises de representação
vazia; numérica.
• dez algarismos (0 a 9);
• ordens e classes;
• sistema posicional;
• princípio aditivo e
multiplicativo.
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Igualdade e desigualdade
(igual, diferente, maior e
menor).
• Uso dos sinais: >, <, =, ≠.
• Estimativa da ordem de
grandeza de um número.
• Representação na reta
numérica.
Composição e (EF05MA01MOC) Composição e decomposição Trabalhar com essa característica do valor posicional não implica valorizar fatos
decomposição de um Mostrar, por aplicando o princípio aditivo e isolados, tais como valor relativo e valor absoluto. Não é o nome que importa
número natural de até decomposição e multiplicativo do SND. aqui, mas as propriedades do sistema decimal.
seis ordens, por meio composição, que todo - Uso de calculadoras e de materiais didáticos como o ábaco e fichas sobrepostas
de adições e número natural pode ser para ampliar a compreensão das características do sistema de numeração
multiplicações por escrito por meio de decimal, em especial, sua natureza multiplicativa e aditiva.
potências de 10. adições e multipli- - Exploração de formas diversas de representar uma mesma quantidade, com
cações por potências de decomposições diferentes, considerando os princípios aditivo e multiplicativo
dez, para compreender (332734 = 3x100000+ 3x10000 + 2 x 1000 + 7 x 100 + 3 x 10 + 4 x 1).
o sistema de numeração - A decomposição facilita a compreensão de que o símbolo 3, que aparece três
decimal. vezes, representa valores diferentes, dependendo da posição: 300000 (3 x
100.000), 30000 (3x10000) e 30 (3 x 10).
- Esta habilidade é trabalhada durante todo o ano letivo considerando o campo
numérico previsto para cada bimestre.
Fatos básicos da (EF05MA02MOC) Fatos Fundamentais: Cálculo mental: entendido como o conjunto de procedimentos relativos aos fatos
adição, da subtração, Utilizar os fatos básicos • Operações inversas. básicos, aos quais se recorre de memória, para obter resultados exatos ou

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da multiplicação e da da adição, subtração, • Símbolos matemáticos aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmos tradicionais.
divisão. multiplicação e divisão (+, -, x, ÷, =). - Exploração de regularidades com uso de calculadora.
no cálculo mental ou • Termos das operações. - Utilização dos fatos básicos (Adição, Subtração, Multiplicação e da Divisão).
escrito. • Propriedades das - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por
operações. exemplo, 300000 + 19000 = 300000 + 20000 – 1000).
• Regularidades dos fatos - Memorização dos fatos.
básicos observadas nas
tabuadas.
• Cálculo mental.
• Resolução de
problemas.
Procedimentos de (EF05MA03MOC) Operações - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular,
cálculo (mental e Utilizar diferentes • Cálculo mental e imaginando os meios de realizar o cálculo, produzam registros pessoais das
escrito) com procedimentos de escrito. formas encontradas e, posteriormente, dialoguem a respeito, coletivamente.
números naturais: cálculo mental e escrito • Ideias e significados das - Utilização de calculadoras, jogos e materiais didáticos variados e desafios
adição, subtração e para resolver problemas operações. matemáticos.
multiplicação. significativos de adição, • Estimativa. - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação antes
subtração e • Fatos fundamentais. de realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da razoabilidade
multiplicação com • Estratégias de cálculo de uma soma, diferença, multiplicação ou divisão.
números naturais. (agrupamento, - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou materiais
arredondamento, manipulativos.
decomposição, - Utilização dos termos fundamentais das divisões exatas e não exatas.
diferentes algoritmos, Relembrar os alunos que realizando a multiplicação (operação inversa) entre o
representação simbólica quociente e divisor e somando-se ao resto obtém-se o dividendo, verificando
etc.) assim se a operação está correta.
• Algoritmo convencional
da multiplicação com
dois algarismos no
multiplicador.
(EF05MA04MOC) Operações
Utilizar diferentes • Cálculo mental e
procedimentos de escrito.
cálculo mental e escrito • Ideias e significados das
para resolver problemas operações.
significativos de divisão • Estimativa.
com números naturais. • Fatos fundamentais.
• Estratégias de cálculo
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(agrupamento,
arredondamento,
decomposição,
diferentes algoritmos,
representação simbólica
etc.)
• Algoritmo convencional
da divisão com um
algarismo no divisor.
Números racionais (EF05MA02) Ler, Números decimais - Leitura e representação de medições feitas com régua.
expressos na forma escrever e ordenar • Fração decimal. - Comparação de números racionais na forma decimal, bem como a relação com
decimal e sua números racionais na • Representação do o inteiro e a representação na reta numérica e, também, a relação entre
representação na forma decimal com número racional na décimos, centésimos e milésimos entre si.
reta numérica. compreensão das forma decimal no - Exploração da relação entre cédulas e moedas de Real, por meio de números
principais características quadro de ordens. racionais na forma decimal.
do sistema de • Escrita decimal: - Utilização de escritas de quantidades expressas na forma decimal por
numeração decimal, décimos, centésimos e decomposição.
utilizando, como milésimos. - Ao aprofundar o conhecimento dos números racionais, é necessário que os
recursos, a composição • Leitura e escrita de alunos percebam que deixam de valer algumas ideias que são características
e decomposição e a reta números racionais na dos números naturais.
numérica. forma decimal, com uso
- Outro ponto importante é que, se entre os números naturais, a quantidade de
de algarismos e por
algarismos era um bom indicador da ordem de grandeza, o mesmo não vale
extenso. para os números racionais. Novamente, a representação por aproximação na
• Escrita decimal, na
reta numérica auxilia a compreensão, bem como comparar os dois números
forma aditiva.
utilizando um quadro de valor para representá-los.
• Reta numérica apoiando
na ideia de dividir um
inteiro em décimos,
centésimos e milésimos
para realizar as
marcações.
• Representação decimal
do sistema monetário.
Representação (EF05MA03) Fração Essa é uma habilidade que envolve muitas ideias importantes. A sugestão é que ela
fracionária dos números Identificar e • Significado de fração: seja desdobrada em três:
racionais: representar frações • divisão entre o I. uma que trata de frações como parte de um todo e divisão (em todos
reconhecimento; (menores e maiores que numerador e o discretos e contínuos);
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significados; a unidade), associando- denominador; II. outra que aborde as representações de frações maiores, menores ou iguais
leitura; representação na as ao resultado de uma • inteiro que foi dividido ao inteiro associadas às duas ideias e,
reta numérica. divisão ou à ideia de em certo número de III. finalmente, a representação das frações maiores, menores ou iguais ao
parte de um todo, partes iguais (indicadas inteiro na reta numérica.
utilizando a reta no denominador), sem - Proposição de desafios nos quais haja que se pensar no que ocorre quando
numérica como recurso. sobrar resto, e que, fracionamos um todo discreto e um todo contínuo e o que diferencia a fração
dessas partes, foram como parte de um todo ou como divisão.
tomadas algumas - Realização de atividades nas quais os alunos tenham que fracionar algum
(indicadas no objeto ou algo do cotidiano.
numerador). - Explorar frações através de quebra-cabeças, tais como o tangram.
• Frações como unidades - Não há necessidade de nomear as frações estudadas em própria, imprópria ou
de medida menores e aparente, uma vez que o que importa na habilidade são as duas ideias
maiores ou iguais à que envolvendo fração (como divisão e como parte de um todo) e a representação
uma unidade. na reta numérica.
• Representação.
• Leitura e escrita de
números racionais na
forma de fração.
• Representação na reta
numérica de numerais
racionais, na forma de
fração.
Comparação e (EF05MA05) Números Racionais: - Na elaboração do currículo, é preciso considerar que as aprendizagens
ordenação de números Comparar e ordenar fração e decimais esperadas por esta habilidade decorrem diretamente do que os alunos
racionais na números racionais • Numerador e aprendem nas habilidades (EF05MA03) e (EF05MA04).
representação decimal positivos denominador em uma - Utilização de frações equivalentes para que a comparação entre frações
e na fracionária (representações fração. aconteça.
utilizando a noção de fracionária e decimal), • Escrita fracionária e a - Observação da ordem de grandeza de uma fração por sua representação na reta
equivalência relacionando-os a quantidade que numérica.
pontos na reta numérica. representa (de um todo - Utilização de problemas relacionando frações com medidas, como:
discreto ou contínuo). a) comparar 2/5 de um metro com 4/10 de um metro.
• Comparação de frações: b) reconhecer qual a peça do tangram que representa a maior fração do
representa uma quadrado formado pelas 7 peças;
quantidade maior, c) usando malha quadriculada, mostrar frações que representem menos do que
menor ou igual à outra. 1/6 da área de um retângulo formado por 24 quadradinhos;
• Comparação verbal investigar frações que representem 1/4 do círculo todo e registrar isso com

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(maior que, menor que, desenhos e escritas numéricas.
igual a diferente de) e
pelo uso dos sinais de
igualdade ou
desigualdade
correspondentes às
expressões verbais (<,
>, = ou ≠).
Problemas: adição e (EF05MA07) Resolução de Problemas - Apresentação de situações-problema diversas para que apliquem os
subtração de números Resolver e elaborar • Operações com números conhecimentos referentes às habilidades anteriores.
naturais e números problemas de adição e naturais. - Exploração de problemas cuja solução não seja dada pela aplicação imediata
racionais cuja subtração com • Propriedades do sistema de um algoritmo ou conceito, mas que exija deles reflexão e análise.
representação decimal números naturais e de numeração decimal. - Elaboração de problemas para que os alunos se apropriem da linguagem
é finita. com números • Representação decimal matemática e de formas de expressão características da disciplina.
racionais, cuja do número racional com - A elaboração de problemas merece ter tratamento de texto, como se faz em
representação decimal as características do língua portuguesa: precisa de leitor, de revisão, de análise, ter uma finalidade
seja finita, utilizando sistema de numeração clara etc.
estratégias diversas, decimal. - Além disso, é importante considerar que, para elaborar bons problemas, o
como cálculo por • Procedimentos de aluno precisa ter repertório de resolução de problemas interessantes e não
estimativa, cálculo cálculo analisando apenas problemas que na verdade são meros exercícios.
mental e algoritmos. desvantagens e
- Exploração de procedimentos pessoais de cálculo, decomposição ou uso das
desvantagens. relações entre inteiro, décimos e centésimos.
- Recomenda-se que números decimais cuja representação seja finita, mas com
mais de três casas decimais, sejam explorados com calculadora.
- Apresentação de desafios para cálculo estimado e cálculo mental.
- Cálculo de adição e subtração com números naturais explorado com
criptogramas e desafios numéricos.
- Resolução de problemas envolvendo cálculos com valores monetários e com
medidas (incluindo o cálculo de perímetro de figuras), cuja representação
decimal seja finita.
- Nos procedimentos de cálculo, a análise das vantagens e desvantagens de cada
um dependendo da situação e contextos nos quais aparece.
Problemas: (EF05MA08) Resolver Resolução de Problemas - Utilização de diferentes procedimentos de operar com números naturais,
multiplicação e divisão e elaborar problemas de • Significados das incluindo aqui as técnicas operatórias convencionais de multiplicação e
de números racionais multiplicação e divisão operações com números divisão.
cuja representação com números naturais e naturais. - Resolução de problemas envolvendo as operações de multiplicação e divisão.

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decimal é finita por com números racionais • Cálculos com a - Utilização dos termos 'fator' e 'produto' na multiplicação, bem como
números naturais. cuja representação utilização das 'dividendo', 'divisor', 'quociente' e 'resto' na divisão.
decimal é finita (com propriedades do sistema - Exploração, em problemas de divisão, o papel do resto e a relação entre ele e a
multiplicador natural e de numeração decimal. natureza daquilo que se está dividindo.
divisor natural e • Representação decimal - Análise da possibilidade de, em uma divisão com resto diferente de zero, saber
diferente de zero), do número racional com se pode ou não continuar dividindo, dando origem a um resultado decimal.
utilizando estratégias as características do - As divisões com resultado decimal não devem ser tratadas fora do contexto de
diversas, como cálculo sistema de numeração um problema para que essa análise seja feita neste ano escolar. Por exemplo, 5
por estimativa, cálculo decimal. : 2 = 2,5 pode não ser possível se 5 se referir a gatos. Mas, se forem 5m de
mental e algoritmos. • Procedimentos de tecido, a divisão terá quociente 2,5 e resto zero.
cálculo diferentes, - Exploração de estimativa da ordem de grandeza do quociente.
analisando vantagens e
- Cálculo da multiplicação de um número decimal por um natural, utilizando a
desvantagens. ideia de adição de parcelas iguais (em casos como 3 x 2,5 = 2,5 + 2,5 + 2,5 =
• Algoritmo convencional
7,5).
da divisão de um
- Aplicarem o conhecimento das propriedades para calcular 2,5 x 3: distributiva
número de até cinco
- 3 x (2,0 + 0,5); comutativa - 2,5 x 3 ou 3 x 2,5
algarismos por outro de
até um algarismo, além - Utilização da calculadora na exploração das regularidades da multiplicação de
da divisão entre dois um número decimal por 10, 100 e 1000 para que compreendam melhor as
números naturais com diferentes estratégias de multiplicação.
quociente decimal. - Verificação do que acontece com o produto de uma multiplicação de dois
fatores se multiplicar ou dividir os dois fatores por um mesmo número.
Explorar, também, a mesma relação para dividendo e divisor.
- Nos procedimentos de cálculo, a análise das vantagens e desvantagens. de cada
um dependendo da situação e contextos nos quais aparece.
Problemas de (EF05MA09A) Contagem / Resolução de Acredita-se que a recomendação principal seja para que os problemas propostos
contagem do tipo: “Se Resolver e elaborar Problemas possam ser resolvidos pelos alunos de muitas formas possíveis (diagramas, listas,
cada objeto de uma problemas simples de • Diferentes estratégias de árvores de possibilidades, tabelas, entre outros.
coleção A for contagem envolvendo o resolução de problemas, - Exploração de problemas de contagem, utilizando o raciocínio de
combinado com todos princípio multiplicativo. incluindo a

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os elementos de uma (EF05MA09B) multiplicação. combinatória, sendo útil em probabilidade.
coleção B, quantos Determinar o número • Diagrama, - Discussão das soluções encontradas para os problemas a fim de que os alunos
agrupamentos desse de agrupamentos • Tabela, percebam que são capazes de resolver e criar soluções.
tipo podem ser possíveis ao se • Árvore de
formados?”. combinar cada elemento possibilidades,
de uma coleção com • Desenho,
todos os elementos de • Escrita multiplicativa.
outra coleção, por meio
de diagramas de árvore
ou por tabelas.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Propriedades da (EF05MA10) Concluir, Igualdade e equivalência Destacar a importância da compreensão do significado do sinal de igualdade na
igualdade. por meio de • Sinal de igualdade. aritmética para o desenvolvimento do pensamento algébrico.
Noção de investigações, que a • Sentido de equivalência - Na relação de equivalência, temos: se a + b = c + d, então c + d = a + b.
equivalência. relação de igualdade associado ao sinal de - Na relação de igualdade, temos: se 100 + 80 = 160 + 20, então 100 + 80 +10 =
existente entre dois igualdade. 160 + 20 + 10; se 160 + 20 = 180, então 4 x (160 + 20) = 4 x 180; se 100 - 80
membros permanece ao • Relações de igualdade. = 20, então, (100 - 80): 5 = 20: 5.
adicionar, subtrair, - Exploração de expressões equivalentes em que os alunos percebam que 180 =
multiplicar ou dividir 180 e 180 = 160 + 20, que essas são escritas verdadeiras e que 120 + 60 = 120
cada um desses + 80 é falso, já que 120 + 60 e 120 + 80 não são equivalentes.
membros por um mesmo - Prática do pensamento relacional na resolução de equações em situações como
número, para construir a 9 + 4 = b + 7.
noção de equivalência. - Apresentação de situações em que o aluno perceba que se existe uma relação
de igualdade entre dois membros, isso implica que se operar um dos membros
por um número e o mesmo for feito para o outro membro a relação de
igualdade permanece.
- Investigações a respeito da equivalência com análise de escritas matemáticas
diversas, bem como pela expressão e registro de conclusões.
(EF05MA11) Resolver Igualdade e equivalência /
e elaborar problemas Resolução de Problemas
- O conhecimento dessa habilidade depende integralmente de conhecimentos
anteriores (expressos nas habilidades EF04MA04, EF04MA05, EF04MA12,
cuja conversão em • Relações entre as
EF04MA13 e EF04MA14).
sentença matemática operações (adição e
seja uma igualdade com subtração; multiplicação
- Atividades e problemas sugeridos na descrição das habilidades conexas
uma operação em que mencionadas são bons contextos para o desenvolvimento desta habilidade, que,
e divisão).

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um dos termos é em resumo, pode ser entendida como síntese das demais.
desconhecido. - No entanto, aqui, as relações anteriores são materializadas como processos de
resolução de problemas, envolvendo um valor desconhecido.
- Resolução de problemas tais como:
a. "Eu tinha 20 reais e agora tenho 12. O que pode ter acontecido?"
b. "A diferença entre dois números é 18 e o maior deles é 37. Qual é o outro
número?"
c. "Pensei em um número, multipliquei por 12 e obtive 84. Em que número
pensei?".
- Apresentação das relações empregadas para justificar e explicitar a escolha
feita no processo de encontrar o valor desconhecido.
Grandezas diretamente (EF05MA12) Resolver Proporção / Resolução de O raciocínio proporcional é importante para o desenvolvimento do pensamento
proporcionais. problemas que Problemas algébrico. Quando se refere ao pensamento proporcional, algumas habilidades
Problemas envolvendo envolvam variação de • Relação entre as estão envolvidas, como analisar, estabelecer relações e comparações entre
a partição de um todo proporcionalidade direta grandezas. grandezas e quantidades, argumentar e explicar relações proporcionais e
em duas partes entre duas grandezas • Relações proporcionais compreender as relações multiplicativas.
proporcionais. para: associar a – compreensão e Um dos objetivos do estudo da proporcionalidade está em desenvolver o
quantidade de um definição. pensamento algébrico, o que significa: observar um fato ou relação, identificar um
produto ao valor a • Proporcionalidade direta padrão, algo que se repete, generalizar esse padrão e fazer deduções a partir dessa
pagar; alterar as • Relações e comparações generalização.
quantidades de entre grandezas e Nos problemas de proporcionalidade, é preciso entender a situação e identificar
ingredientes de receitas; quantidades: que a relação entre as grandezas envolvidas é de um tipo especial.
e ampliar ou reduzir • Proporção em situação - Identificação da relação proporcional existente se, se trata de uma relação
escala em mapas, entre de compra proporcional direta, e fazer alguma generalização, usando a relação
outros. • Proporção em receitas identificada.
- Por exemplo, se x dobra, então y dobra ou, se x reduz à metade, y reduz à
metade.
- Proporcionalidade direta (estuda a variação de uma grandeza em relação à outra
em uma mesma razão).
- Relações e comparações entre grandezas e quantidades.
- Proporção em situação de compra (relação de quantidade de um produto ao
valor a pagar-se um litro custa R$ 10,00, 2,5 litros quanto custarão?).
- Proporção em receitas (relação de quantidades de ingredientes – se preciso de
250g de manteiga para uma receita, quanto precisarei para meia receita?).
- Construção de estratégias de resolução a partir da relação construída entre as
grandezas.
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- Exploração de tabelas numéricas nas quais os números da segunda coluna têm
uma relação de proporcionalidade com os da primeira.
- Utilização de situações que envolvam grandezas e medidas, nas quais os
alunos, usando malhas quadriculadas, possam desenhar, por exemplo, um
retângulo de lados 2 e 3. Depois, desenhem outro retângulo cujos lados meçam
o dobro do retângulo original, o triplo, a metade etc.
- Cálculo da área e do perímetro das figuras representadas na malha quadriculada
e façam a verificação de que dobrado a medida dos lados o perímetro também
dobra, mas a área não dobra (ela quadruplica).
(EF05MA13) Resolver Grandezas proporcionais O contexto para o desenvolvimento da habilidade é a resolução de problemas.
problemas envolvendo a • Relação entre as O essencial é explorar a ideia de divisão em partes proporcionais em si, e não
partilha de uma grandezas. necessariamente a exigência de que a resolução seja expressa em forma de razão.
quantidade em duas • Relações proporcionais. Por isso, as diferentes formas de representação da resolução de problemas por
partes desiguais, tais • Ideias operatórias. esquemas, desenhos ou outros registros deve ser valorizada, assim como a
como dividir uma • Ideia de fração. representação em forma de razão, que, para ser conquistada, exige um ambiente de
quantidade em duas • Operações. análise e comparação de formas diversas de resolver um problema.
partes, de modo que - Resolução de problemas do seguinte tipo: "Júlio e Antônio fizeram um trabalho
uma seja o dobro da juntos e receberam por ele R$ 4800,00. Júlio dedicou 5 dias a realizar a sua
outra, com compreensão parte do trabalho e Antônio, 7 dias. Quanto cada um receberá pelos dias
da ideia de razão entre trabalhados?".
as partes e delas com o - Observe que, se eles tivessem trabalhado a mesma quantidade de dias, bastaria
todo. dividir o valor recebido por 2.
- No problema em questão, eles trabalharam quantidades de dias desiguais. Por
isso, para saber quanto cada um recebeu por seu trabalho, devemos dividir 4800
por 12, obtendo o valor de um dia de trabalho, e pagar o equivalente a 5 dias
para Júlio e 7 dias para Antônio.
- Outra forma de resolver o problema é pensar que, se Júlio trabalhou 5 de 12
dias e Antônio trabalhou 7 de 12 dias, então Júlio receberá 5/12 de 4800 e
Antônio, 7/12 de 4800, o que dá R$ 2000,00 e R$ 2800,00, respectivamente,
para cada um, o que mostra, de modo mais explícito, a ideia de razão entre as
partes e delas com o todo.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Plano cartesiano: (EF05MA15) • Localização e A localização de um ponto se dá por uma coordenada indicada por um par de
Coordenadas Interpretar, descrever representação da números, sendo um número do eixo horizontal (OX) e outro, do vertical (OY). Esse
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cartesianas (1º e representar a movimentação de sistema de coordenadas completo divide o plano em quatro quadrantes (contados
quadrante) e localização ou objetos e pessoas no no sentido anti-horário) e, em cada quadrante, há pontos que podem ser
representação de movimentação de espaço. localizados com números. No entanto, como apenas o primeiro quadrante tem
deslocamentos no objetos no plano • Vocabulário que coordenadas positivas, apenas ele será explorado neste ano.
plano cartesiano. cartesiano (1º expresse a localização Essa habilidade se desenvolve no mesmo contexto e conjuntamente com a
quadrante), utilizando (direita, esquerda, mais habilidade
coordenadas cartesia- próximo, mais distante, (EF05MA14), bem como depende dos conhecimentos explorados na habilidade
nas, indicando entre outros). (EF04MA16).
mudanças de direção e • Trajetos representados A ampliação em relação à habilidade (EF05MA14) está em marcações de
de sentido e giros. em malhas mudanças de direção e sentido, bem como de giros nos deslocamentos registrados
quadriculadas. no plano.
• Leitura de mapas. - Utilização de planilhas eletrônicas para relacionar a localização de uma célula
• Sistema de coordenadas de tabela com as coordenadas de linha e coluna naturais nesse tipo de software.
ordenado (cartesiano). - Descrição, localização e representação de trajetos e movimentos em um
sistema de coordenadas ordenado (cartesiano) formado por um eixo horizontal
e outro vertical, numerados e que se interceptam perpendicularmente na
origem.
- Uma complementação pode ser feita se a tabela construída na planilha for
transformada em gráfico de barras verticais, horizontais ou de linha e as linhas
auxiliares horizontais e verticais sejam mostradas no fundo do gráfico.
- Esse recurso permite associar as coordenadas com as representações de
determinados pontos no gráfico. Interdisciplinar: Geografia (EF05GE09)
Figuras geométricas (EF05MA16A) Sólidos geométricos - Registros por escrito das propriedades dos sólidos, bem como a utilização da
espaciais: Associar figuras • Sólidos geométricos: linguagem geométrica.
reconhecimento, espaciais a suas poliedros e corpos - Há a sugestão de que seja dado destaque ao processo de argumentar em sala de
representações, planificações (prismas, redondos. aula.
planificações e pirâmides, cilindros e • Poliedros: prismas, - Análise se uma planificação permite ou não construir um determinado sólido.
características. cones). pirâmides, cilindros e A análise de planificações “erradas” permite ampliar a capacidade de
(EF05MA16B) cones. visualização e reflexão acerca das características dos sólidos.
Analisar, nomear e • Características dos - Registros escritos e leitura de pequenos textos explicativos a respeito de
comparar seus poliedros- faces, arestas sólidos para ampliação do vocabulário geométrico e identificação das
atributos. e vértices. propriedades dos objetos.
• Corpos redondos: - Leitura de livros de histórias infantis e obras de arte também podem ser
cilindro, cone e esfera. recursos interessantes para abordar os conceitos geométricos.
• Planificação. - O reconhecimento dos polígonos é importante para a compreensão de
poliedros, em particular os prismas e pirâmides. Interdisc.: Arte (EF15AR04)

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UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Medidas de (EF05MA19) Resolver Unidades de Medidas - O conhecimento das grandezas e suas respectivas unidades de medida deverão
comprimento, área, e elaborar problemas • Principais unidades ser aplicados em leituras de textos cotidianos, respeitando a diversidade local
massa, tempo, envolvendo medidas das padrão de medida. - Realizar medições de grandezas comparando com outra grandeza de mesma
temperatura e grandezas comprimento, • Transformação de espécie, escolhendo uma unidade e expressando a medição numericamente com
capacidade: utilização área, massa, tempo, medidas incluindo a a identificação da unidade utilizada.
de unidades temperatura e expressão por meio de - Resolução de situações-problema envolvendo o uso das medições, dos
convencionais e capacidade, recorrendo frações ou decimais. instrumentos de medida e a exploração da relação entre unidades de medida de
relações entre as a transformações entre uma mesma grandeza.
unidades de medida as unidades mais usuais - Estimativas de medida.
mais usuais. em contextos - Todas as sugestões de contexto que foram dadas para o estudo de grandezas e
socioculturais. medidas nos anos anteriores se aplicam aqui, considerando apenas uma
evolução com foco nas relações entre as unidades padrão mais usuais de cada
grandeza.
- Interdisciplinar: História (EF05HI08) Ciências (EF05CI13)
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Cálculo de (EF05MA23) Probabilidade - As situações que foram estudadas na habilidade anterior (EF05MA22) deverão
probabilidade de Determinar a • Espaço amostral. ser agora representadas numericamente, com a expressão numérica na forma
eventos probabilidade de • Eventos equiprováveis. de fração.
equiprováveis. ocorrência de um • Probabilidade de - Atenção para a introdução de mais uma ideia da fração que está implícita nesta
resultado em eventos ocorrência de um habilidade: a fração como razão, quando se expressa, por exemplo, a ideia de
aleatórios, quando todos evento. que há 1 em 36 chances de sair soma 12 no jogo de dois dados convencionais e
os resultados possíveis • Representação se expressa isso na forma fracionária 1/36.
têm a mesma chance de fracionária como forma - Representação fracionária como forma de registro da probabilidade de um
ocorrer (equiprováveis). de registro da evento acontecer. Por exemplo:
probabilidade de um a. ao se lançar uma moeda o espaço amostral é cara ou coroa, ou seja há 1 em
evento acontecer. duas possibilidades de sair cara, logo a probabilidade de termos cara é de 1/2,
o mesmo vale para coroa.
b. no lançamento de um dado comum, há 1/6 de probabilidade de sair qualquer
um dos números do espaço amostral.
Interdisciplinar: Ciências(EF05CI09)

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3º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Sistema de numeração (EF05MA01) Ler, Sistema de Numeração É importante explorar as escritas de números até 7999.999 usadas nas mídias.
decimal: escrever e ordenar Decimal - Exploração da decomposição considerando os princípios aditivo e
▪ leitura, escrita; números naturais até a • Sequência numérica até multiplicativo (732.734 = 7 x 100.000 + 3 x 10.000 + 2 x 1.000 + 7 x 100 + 3 x
▪ ordenação de ordem das centenas de 799.999. 10 + 4 x 1)
números milhar com • Leitura e escrita de - Uso de tabelas, de textos do cotidiano, tais como jornais e revistas que poderão
naturais (de até compreensão das numerais apresentados ser úteis para criar contextos de leitura, escrita e comparação de quantidades.
seis ordens). principais caracterís- com algarismos e com - Representação de quantidades usando algarismos, palavras e também recursos
ticas do sistema de palavras. como o ábaco e o quadro posicional.
numeração decimal. • Associação do número à - Realização de contagens com intervalos diferentes, em especial usando
sua respectiva múltiplos de 100, 1.000, 10.000, 100.000 que são úteis no desenvolvimento de
representação simbólica procedimentos de cálculo.
e vice-versa. - Comparação de números naturais usando diferentes representações, entre elas
• Características do SND: os sinais convencionais de maior (>), menor (<) e diferente (≠).
• base 10, - Exploração de textos de mídia impressa, gráficos e análises de representação
• zero indicando ordem numérica.
vazia, - Direcionar o aluno à compreensão da construção de um número e o valor
• dez algarismos (0 a 9), posicional de seus algarismos, recorrendo aos diversos canais de comunicação.
• ordens e classes, Interdisciplinar: Geografia(F05GE03)
• sistema posicional,
• princípio aditivo e
multiplicativo
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Igualdade e
desigualdade (igual,
diferente, maior e
menor).
• Uso dos sinais: >, <, =,
≠.
• Estimativa da ordem de
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grandeza de um número.
• Representação na reta
numérica.
Composição e (EF05MA01MOC) • Composição e Trabalhar com essa característica do valor posicional não implica valorizar fatos
decomposição de um Mostrar, por decomposição aplicando isolados, tais como valor relativo e valor absoluto. Não é o nome que importa
número natural de até decomposição e o princípio aditivo e aqui, mas as propriedades do sistema decimal.
seis ordens, por meio composição, que todo multiplicativo do SND. - Uso de calculadoras e de materiais didáticos como o ábaco e fichas sobrepostas
de adições e número natural pode ser para ampliar a compreensão das características do sistema de numeração
multiplicações por escrito por meio de decimal, em especial, sua natureza multiplicativa e aditiva.
potências de 10. adições e multiplicações - Exploração de formas diversas de representar uma mesma quantidade, com
por potências de dez, decomposições diferentes, considerando os princípios aditivo e multiplicativo
para compreender o (732737 = 7x100000 + 3x10000 + 2 x 1000 + 7 x 100 + 3 x 10 + 7 x 1).
sistema de numeração - A decomposição facilita a compreensão de que o símbolo 7, que aparece três
decimal. vezes, representa valores diferentes, dependendo da posição: 700000
(7x100000), 700 (7x100) e 7 (7 x 1).
- Esta habilidade é trabalhada durante todo o ano letivo considerando o campo
numérico previsto para cada bimestre.
(EF05MA05MOC) Sistema de Numeração - Exploração de textos de mídia impressa, gráficos e análises de
Conhecer a classe dos Decimal representação numérica.
milhões, percebendo a • Identificação de
possibilidade de escrita numerais com mais de 6
e leitura de números ordens, apresentados
maiores, com com algarismos, com
compreensão da palavras e na forma
ampliação do SND. mista.
• Características do
Sistema de Numeração
Decimal.
• Ordenação e
comparação de
números.
• Aproximação e
estimativa
Fatos básicos da (EF05MA02MOC) Fatos Fundamentais: Cálculo mental: entendido como o conjunto de procedimentos relativos aos fatos
adição, da subtração, Utilizar os fatos básicos • Operações inversas. básicos, aos quais se recorre de memória, para obter resultados exatos ou
da multiplicação e da da adição, subtração, • Símbolos matemáticos aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmos tradicionais.

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divisão. multiplicação e divisão (+, -, x, ÷, =). - Exploração de regularidades com uso de calculadora.
no cálculo mental ou • Termos das operações. - Utilização dos fatos básicos (Adição, Subtração, Multiplicação e da Divisão).
escrito. • Propriedades das - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por
operações. exemplo, 700000+ 119000 = 700000 + 120000 – 1000).
• Regularidades dos fatos - Memorização dos fatos.
básicos observadas nas
tabuadas.
• Cálculo mental.
• Resolução de
problemas.
Procedimentos de (EF05MA03MOC) Operações - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular
cálculo (mental e Utilizar diferentes • Cálculo mental e imaginando os meios de realizar o cálculo, produzam registros pessoais das
escrito) com números procedimentos de escrito. formas encontradas e, posteriormente, dialoguem a respeito, coletivamente.
naturais: adição, cálculo mental e escrito • Ideias e significados das - Utilização de calculadoras, jogos e materiais didáticos variados e desafios
subtração e para resolver problemas operações. matemáticos.
multiplicação. significativos de adição, • Estimativa. - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação antes
subtração e • Fatos fundamentais. de realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da razoabilidade
multiplicação com • Estratégias de cálculo de uma soma, diferença, multiplicação ou divisão.
números naturais. (agrupamento, - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou materiais
arredondamento, manipulativos.
decomposição, - Utilização dos termos fundamentais das divisões exatas e não exatas.
diferentes algoritmos, Relembrar os alunos que realizando a multiplicação (operação inversa) entre o
representação simbólica quociente e divisor e somando-se ao resto obtém-se o dividendo, verificando
etc.) assim se a operação está correta.
• Algoritmo convencional
da multiplicação com
dois algarismos no
multiplicador.
(EF05MA04MOC) Operações
Utilizar diferentes • Cálculo mental e
procedimentos de escrito.
cálculo mental e escrito • Ideias e significados das
para resolver problemas operações.
significativos de divisão • Estimativa.
com números naturais. • Fatos fundamentais.
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• Estratégias de cálculo
(agrupamento,
arredondamento,
decomposição,
diferentes algoritmos,
representação simbólica
etc.)
• Algoritmo convencional
da divisão com dois
algarismos no divisor.
Números racionais (EF05MA02) Ler, Números decimais - Uso da relação entre as unidades de medida de comprimento mais usuais, com
expressos na forma escrever e ordenar • Representação do a inclusão do decímetro para favorecer a exploração de um décimo do metro.
decimal e sua números racionais na número racional na - Leitura e representação de medições feitas com régua.
representação na reta forma decimal com forma decimal no - Comparação de números racionais na forma decimal, bem como a relação com
numérica. compreensão das quadro de ordens. o inteiro e a representação na reta numérica e, também, a relação entre
principais características • Escrita decimal: décimos, centésimos e milésimos entre si.
do sistema de décimos, centésimos e - Exploração da relação entre cédulas e moedas de Real, por meio de números
numeração decimal, milésimos. racionais na forma decimal.
utilizando, como • Leitura e escrita de - Utilização de escritas de quantidades expressas na forma decimal por
recursos, a composição números racionais na decomposição.
e decomposição e a reta forma decimal, com uso - Expor aos alunos a importância de operar com números decimais no uso
numérica. de algarismos e por comercial de uma moeda, associando sua importância a negociações e
extenso. empreendimentos diários.
• Escrita decimal, na Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e
forma aditiva. preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma
• Reta numérica apoiando ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e
na ideia de dividir um para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do
inteiro em décimos, trabalho.
centésimos e milésimos
para realizar as
marcações.
• Representação decimal
do sistema monetário.
• Relação com medidas
de comprimento em
notação decimal.

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Comparação e Números Racionais: A ideia de equivalência é uma das mais importantes a serem aprendidas até o 5º
ordenação de números (EF05MA04) fração e decimais ano de escolaridade. Ela permite:
racionais na Identificar frações • Frações equivalentes. ‣ comparar números racionais na forma fracionária com denominadores
representação decimal equivalentes. diferentes;
e na fracionária ‣ realizar as operações de adição e subtração de frações com denominadores
utilizando a noção de diferentes.
equivalência. ‣ desenvolver o pensamento algébrico se a equivalência for explorada como
uma regularidade entre frações que representam quantidades iguais de um
mesmo todo, ainda que expressas com números diferentes.
- Utilização das expressões 'equivalente a', 'maior que', 'menor que', ' o mesmo
valor' como linguagem a ser adquirida ao longo da exploração dos conceitos
envolvidos.
- Exploração de problemas com materiais manipulativos, tais como tiras de
frações, tangram, entre outros.
- Resolução de situações problemas do seguinte tipo: "Julia e Andreza estão
completando um álbum com 240 figurinhas. Júlia já colou metade das
figurinhas de seu álbum e Andreza colou dois quartos do total de figurinhas do
álbum. Quantas figurinhas cada menina já colou?".
- Representação de frações equivalentes na reta numérica com o objetivo de
observar que escritas fracionárias diferentes representam quantidades iguais,
quando se referem ao mesmo todo, e por isso, são representadas pelo mesmo
ponto na reta numérica.
- Representação das ideias aprendidas de formas diferentes - por escrito,
numericamente, com desenhos.
- Discussões acerca das estratégias utilizadas nas resoluções justificando-as.
O desenvolvimento desta habilidade se relaciona diretamente com as
aprendizagens referentes à habilidade (EF05MA03).
Comparação e (EF05MA05) Números Racionais:
ordenação de números Comparar e ordenar fração e decimais - As aprendizagens esperadas por esta habilidade decorrem diretamente do que
racionais na números racionais • Escrita fracionária e a os alunos aprendem nas habilidades (EF05MA03) e (EF05MA04).
representação decimal positivos (representa- quantidade que - Utilização de frações equivalentes para que a comparação entre frações
e na fracionária ções fracionária e representa (de um todo aconteça.
utilizando a noção de decimal), relacionando- discreto ou contínuo). - Observação da ordem de grandeza de uma fração por sua representação na reta
equivalência os a pontos na reta • Comparação de frações: numérica.
numérica. representa uma - Utilização de problemas relacionando frações com medidas.
quantidade maior,

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menor ou igual à outra.
• Números racionais e sua
representação na forma
decimal e na forma
fracionária.
• Comparação verbal
(maior que, menor que,
igual a, diferente de) e
pelo uso dos sinais de
igualdade ou
desigualdade
correspondentes às
expressões verbais (<,
>, = ou ≠).às expressões
verbais (<, >, = ou ≠).
(EF05MA06) Associar • Porcentagem - A exploração dessa habilidade deve possibilitar aos alunos a compreensão de
Cálculo de as representações 10%, • Frações, suas que 10% é o mesmo que 10/100 ou 1/10 ou 0,1; que 25% é o mesmo que
porcentagens e 25%, 50%, 75% e 100% representações e 25/100 ou ¼ ou 0,25 e assim por diante
representação respectivamente à significados, incluindo a - Utilização de materiais manipulativos para retomar a ideia do que significa
fracionária. décima parte, quarta ideia de equivalência. calcular 1/2, 1/4, 1/10 de uma quantidade.
parte, metade, três • Relação entre fração, - Exploração da ideia de "por cento" como a representação de uma fração de
quartos e um inteiro, número decimal e denominador 100, associando esse sentido ao símbolo de porcentagem.
para calcular porcentagem. - Utilização de procedimentos de cálculo associados a frações e
porcentagens, utilizando • Cálculo de porcentagem proporcionalidade e não à técnica da regra de três.
estratégias pessoais, utilizando estratégias - Exploração do uso social da porcentagem, em especial em gráficos e situações
cálculo mental e pessoais, cálculo mental apresentadas em diferentes textos de circulação ampla (mídia impressa,
calculadora, em e calculadora. campanhas, situações de compra e venda etc.).
contextos de educação Fração de uma - Resolução de problemas, com uso da calculadora, para explorar porcentagens
financeira, entre outros. quantidade com números de magnitudes diferentes e que exijam cálculos mais sofisticados
de divisão e multiplicação quando em situação de educação financeira.
- Registros diversos, de trabalho em grupo e de registro das aprendizagens.
- Valorização da linguagem matemática relativa a frações.
Interdisciplinar: Geografia (EF05GE01)
Problemas: adição e (EF05MA07) Resolver Resolução de Problemas - Apresentação de situações-problema diversas para que apliquem os
subtração de números e elaborar problemas de • Operações com números conhecimentos referentes às habilidades anteriores.
naturais e números adição e subtração com naturais. - Exploração de problemas cuja solução não seja dada pela aplicação imediata
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racionais cuja números naturais e com • Propriedades do sistema de um algoritmo ou conceito, mas que exija deles reflexão e análise.
representação decimal números racionais, cuja de numeração decimal. - Elaboração de problemas para que os alunos se apropriem da linguagem
é finita. representação decimal • Representação decimal matemática e de formas de expressão características da disciplina.
seja finita, utilizando do número racional com - A elaboração de problemas merece ter tratamento de texto, como se faz em
estratégias diversas, as características do língua portuguesa: precisa de leitor, de revisão, de análise, ter uma finalidade
como cálculo por sistema de numeração clara etc.
estimativa, cálculo decimal. - Além disso, é importante considerar que, para elaborar bons problemas, o
mental e algoritmos. • Procedimentos de aluno precisa ter repertório de resolução de problemas interessantes e não
cálculo analisando apenas problemas que na verdade são meros exercícios.
desvantagens e - Exploração de procedimentos pessoais de cálculo, decomposição ou uso das
desvantagens. relações entre inteiro, décimos e centésimos.
- Recomenda-se que números decimais cuja representação seja finita, mas com
mais de quatro casas decimais, sejam explorados com calculadora.
- Apresentação de desafios para cálculo estimado e cálculo mental.
- Cálculo de adição e subtração com números naturais explorado com
criptogramas e desafios numéricos.
- Resolução de problemas envolvendo cálculos com valores monetários e com
medidas (incluindo o cálculo de perímetro de figuras), cuja representação
decimal seja finita.
- Nos procedimentos de cálculo, a análise das vantagens e desvantagens de cada
um dependendo da situação e contextos nos quais aparece.
Problemas: (EF05MA08) Resolver Resolução de Problemas - Utilização de diferentes procedimentos de operar com números naturais,
multiplicação e divisão e elaborar problemas de • Significados das incluindo aqui as técnicas operatórias convencionais de multiplicação e
de números racionais multiplicação e divisão operações com números divisão.
cuja representação com números naturais e naturais. - Resolução de problemas envolvendo as operações de multiplicação e divisão.
decimal é finita por com números racionais • Cálculos com a - Utilização dos termos 'fator' e 'produto' na multiplicação, bem como
números naturais. cuja representação utilização das 'dividendo', 'divisor', 'quociente' e 'resto' na divisão.
decimal é finita (com propriedades do sistema - Exploração, em problemas de divisão, o papel do resto e a relação entre ele e a
multiplicador natural e de numeração decimal. natureza daquilo que se está dividindo.
divisor natural e • Representação decimal - Análise da possibilidade de, em uma divisão com resto diferente de zero, saber
diferente de zero), do número racional com se pode ou não continuar dividindo, dando origem a um resultado decimal.
utilizando estratégias as características do - As divisões com resultado decimal não devem ser tratadas fora do contexto de
diversas, como cálculo sistema de numeração um problema para que essa análise seja feita neste ano escolar.
por estimativa, cálculo decimal. - Exploração de estimativa da ordem de grandeza do quociente.
mental e algoritmos.
• Procedimentos de - Cálculo da multiplicação de um número decimal por um natural, utilizando a
cálculo diferentes, ideia de adição de parcelas iguais.
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analisando vantagens e - Aplicarem o conhecimento das propriedades para calcular: 2,5 x 3: distributiva
desvantagens. - 3 x (2,0 + 0,5); comutativa - 2,5 x 3 ou 3 x 2,5
• Algoritmo convencional - Utilização da calculadora na exploração das regularidades da multiplicação de
da divisão de um um número decimal por 10, 100 e 1000 para que compreendam melhor as
número de até cinco diferentes estratégias de multiplicação.
algarismos por outro de - Verificação do que acontece com o produto de uma multiplicação de dois
até dois algarismos, fatores se multiplicar ou dividir os dois fatores por um mesmo número.
além da divisão entre Explorar, também, a mesma relação para dividendo e divisor.
dois números naturais - Nos procedimentos de cálculo, a análise das vantagens e desvantagens de cada
com quociente decimal. um dependendo da situação e contextos nos quais aparece.
Problemas de (EF05MA09A) Contagem / Resolução de - Exploração de problemas de contagem, utilizando o raciocínio de
contagem do tipo: “Se Resolver e elaborar Problemas combinatória, estudado em probabilidade.
cada objeto de uma problemas simples de • Diferentes estratégias de - Resolução de problemas de muitas formas possíveis (diagramas, listas, árvores
coleção A for contagem envolvendo o resolução de problemas, de possibilidades, tabelas) e que essas formas sejam valorizadas, analisadas,
combinado com todos princípio multiplicativo. incluindo a discutidas e validadas em sala.
os elementos de uma multiplicação. Discussão das soluções encontradas para os problemas a fim de que os alunos
(EF05MA09B)
coleção B, quantos
Determinar o número • Diagrama, percebam que são capazes de resolver e criar soluções.
agrupamentos desse
de agrupamentos • Tabela,
tipo podem ser
possíveis ao se combinar • Árvore de
formados?”. possibilidades,
cada elemento de uma
coleção com todos os • Desenho,
elementos de outra • Escrita multiplicativa.
coleção, por meio de
diagramas de árvore ou
por tabelas.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
(EF05MA11) • Igualdade e O conhecimento dessa habilidade depende integralmente de conhecimentos
Resolver e elaborar equivalência / anteriores (expressos nas habilidades EF04MA04, EF04MA05, EF04MA12,
Propriedades da problemas cuja Resolução de Problemas EF04MA13 e EF04MA14).
igualdade. conversão em sentença • Relações entre as No entanto, aqui, as relações anteriores são materializadas como processos de
Noção de equivalência. matemática seja uma operações (adição e resolução de problemas, envolvendo um valor desconhecido.
igualdade com uma subtração; multiplicação Apresentação das relações empregadas para justificar e explicitar a escolha feita no
operação em que um e divisão). processo de encontrar o valor desconhecido.
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dos termos é • Sinal de igualdade.
desconhecido.
Grandezas (EF05MA12) Resolver Proporção / Resolução de O raciocínio proporcional é importante para o desenvolvimento do pensamento
diretamente problemas que Problemas algébrico. Quando se refere ao pensamento proporcional, algumas habilidades
proporcionais. envolvam variação de • Relação entre as estão envolvidas, como analisar, estabelecer relações e comparações entre
Problemas envolvendo proporcionalidade direta grandezas. grandezas e quantidades, argumentar e explicar relações proporcionais e
a partição de um todo entre duas grandezas: • Relações proporcionais compreender as relações multiplicativas.
em duas partes associar a quantidade de – compreensão e Um dos objetivos do estudo da proporcionalidade está em desenvolver o
proporcionais. um produto ao valor a definição. pensamento algébrico, o que significa: observar um fato ou relação, identificar um
pagar, alterar as • Proporcionalidade direta padrão, algo que se repete, generalizar esse padrão e fazer deduções a partir
quantidades de (estuda a variação de dessa generalização.
ingredientes de receitas uma grandeza em Nos problemas de proporcionalidade, é preciso entender a situação e identificar
e ampliar ou reduzir relação à outra em uma que a relação entre as grandezas envolvidas é de um tipo especial.
escala em mapas, entre mesma razão). - Construção de estratégias de resolução a partir da relação construída entre as
outros. • Relações e comparações grandezas.
entre grandezas e - Exploração de tabelas numéricas nas quais os números da segunda coluna têm
quantidades: uma relação de proporcionalidade com os da primeira.
• Proporção em situação - Utilização de situações que envolvam grandezas e medidas, nas quais os
de compra. alunos, usando malhas quadriculadas, possam desenhar, por exemplo, um
• Proporção em receitas. retângulo de lados 2 e 3. Depois, desenhem outro retângulo cujos lados meçam
• Relações o dobro do retângulo original, o triplo, a metade etc.
multiplicativas. - Cálculo da área e do perímetro das figuras representadas na malha
quadriculada e façam a verificação de que dobrado a medida dos lados o
perímetro também dobra, mas a área não dobra (ela quadruplica).
(EF05MA13) Resolver Grandezas proporcionais O contexto para o desenvolvimento da habilidade é a resolução de problemas.
problemas envolvendo a • Relação entre as O essencial é explorar a ideia de divisão em partes proporcionais em si, e não
partilha de uma grandezas. necessariamente a exigência de que a resolução seja expressa em forma de razão.
quantidade em duas • Relações proporcionais. Por isso, as diferentes formas de representação da resolução de problemas por
partes desiguais, tais • Ideias operatórias. esquemas, desenhos ou outros registros deve ser valorizada, assim como a
como dividir uma • Ideia de fração. representação em forma de razão, que, para ser conquistada, exige um ambiente de
quantidade em duas • Operações. análise e comparação de formas diversas de resolver um problema.
partes, de modo que - Resolução de problemas envolvendo as grandezas proporcionais.
uma seja o dobro da
outra, com compreensão
da ideia de razão entre
as partes e delas com o
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todo.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Figuras geométricas (EF05MA17) Figuras planas - Classificação das figuras por critérios relativos à quantidade de lados e
planas: Reconhecer, nomear e • Triângulo, quadrado, vértices.
características, comparar polígonos, retângulo, trapézio e - Classificação da posição relativa de lados.
representações e considerando lados, paralelogramo: - Situações-problema nos quais os alunos devem separar formas planas que
ângulos. vértices e ângulos, e • Identificação; tenham recortado.
desenhá-los, utilizando • Representação; - Exploração e valorização das justificativas, das argumentações e das
material de desenho ou • Elementos: lados, explicações de por que uma figura se encaixa ou não na categoria de
tecnologias digitais. vértices e ângulos. quadrilátero, por exemplo.
Interdisciplinar: Arte (EF15AR26)

UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS


OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Áreas e perímetros de (EF05MA20) Concluir, Área e Perímetro - Investigação de figuras de mesma área e perímetros diferentes e vice-versa
figuras poligonais: por meio de • Polígonos. usando malha quadriculada e régua.
algumas relações. investigações, que • Área - medida de - Desenho de figuras estabelecendo alguns critérios: lados que tenham medidas
figuras de perímetros superfície expressas por números decimais. Todas as sugestões de contexto que foram
iguais podem ter áreas • Perímetro – medida de dadas para o estudo de grandezas e medidas nos anos anteriores se aplicam
diferentes e que, comprimento. aqui, considerando apenas uma evolução com foco nas relações entre as
também, figuras que têm unidades padrão mais usuais de cada grandeza.
a mesma área podem ter - Estruturar plantas (casas, prédios, parques, quadras esportivas, entre outros)
perímetros diferentes.
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Leitura, coleta, (EF05MA24A) • Tabelas e gráficos: - Análise de gráficos diversos, em particular aqueles que são veiculados na
classificação Interpretar dados • leitura, mídia.
interpretação e estatísticos apresentados • interpretação, - Merece destaque o cuidado com o tipo de problematização para que não sejam
representação de em textos, tabelas e • análise. feitas apenas perguntas de resposta imediata.
dados em tabelas de gráficos (colunas ou • Conclusões: registro. - Elaboração de questionamentos, levantamento e checagem de hipóteses e
dupla entrada, gráfico linhas), referentes a estabelecimento de relações entre os dados.
de colunas agrupadas, outras áreas do

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gráficos pictóricos e conhecimento ou a - Apresentação de questões que estimulem a interpretação para que o aluno
gráfico de linhas. outros contextos, como relacione os dados do gráfico.
saúde e trânsito. - As inferências são feitas baseadas nos dados explicitamente apresentados pelo
gráfico.
Interdisciplinar: (EF35LP20) (EF05LP23) (EF05LP24)
(EF05MA24B)
Produzir textos com o
objetivo de sintetizar
conclusões.

4º BIMESTRE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Sistema de (EF05MA01) Ler, Sistema de Numeração É importante explorar as escritas de números até 999.999 as usadas nas mídias.
numeração decimal: escrever e ordenar Decimal - Exploração da decomposição considerando os princípios aditivo e
▪ leitura, escrita; números naturais até a • Sequência numérica até multiplicativo (932.734 = 9 x 100.000 + 3 x 10.000 + 2 x 1.000 + 7 x 100 + 3 x
▪ ordenação de ordem das centenas de 999.999. 10 + 4 x 1)
números milhar com • Leitura e escrita de - Uso de tabelas, de textos do cotidiano, tais como jornais e revistas que poderão
naturais (de até compreensão das numerais apresentados ser úteis para criar contextos de leitura, escrita e comparação de quantidades.
seis ordens). principais características com algarismos e com - Representação de quantidades usando algarismos, palavras e também recursos
do sistema de palavras. como o ábaco e o quadro posicional.
numeração decimal. • Associação do número à - Realização de contagens com intervalos diferentes, em especial usando
sua respectiva múltiplos de 100, 1.000, 10.000, 100.000 que são úteis no desenvolvimento de
representação simbólica procedimentos de cálculo.
e vice-versa. - Produção e análise de maneiras diversas de registro de quantidades no
• Características do cotidiano, tais como as que aparecem em legendas de gráficos, ou no uso nas
sistema de numeração mídias.
decimal – SND: - Comparação de números naturais usando diferentes representações, entre elas
• base 10, os sinais convencionais de maior (>), menor (<) e diferente (≠).
• zero indicando ordem - Exploração de textos de mídia impressa, gráficos e análises de representação
vazia, numérica.
• dez algarismos (0 a 9), - Explorar as escritas de números maiores que a unidade de milhar.
• ordens e classes, - Estimar a ordem de grandeza de um número.
• sistema posicional,
• princípio aditivo e
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multiplicativo.
• Ordem crescente e
decrescente.
• Par e ímpar.
• Antecessor e sucessor.
• Igualdade e
desigualdade (igual,
diferente, maior e
menor).
• Uso dos sinais: >, <, =,
≠.
• Estimativa da ordem de
grandeza de um número.
• Representação na reta
numérica.
Composição e (EF05MA01MOC) • Composição e Trabalhar com essa característica do valor posicional não implica valorizar fatos
decomposição de um Mostrar, por decomposição aplicando isolados, tais como valor relativo e valor absoluto. Não é o nome que importa
número natural de até decomposição e o princípio aditivo e aqui, mas as propriedades do sistema decimal.
seis ordens, por meio composição, que todo multiplicativo do SND. - Uso de calculadoras e de materiais didáticos como o ábaco e fichas sobrepostas
de adições e número natural pode ser para ampliar a compreensão das características do sistema de numeração
multiplicações por escrito por meio de decimal, em especial, sua natureza multiplicativa e aditiva.
potências de 10. adições e multiplicações - Exploração de formas diversas de representar uma mesma quantidade, com
por potências de dez, decomposições diferentes, considerando os princípios aditivo e multiplicativo
para compreender o (932939 = 9 x 100000 + 3x10000 + 2 x 1000 + 9 x 100 + 3 x 10 + 9 x 1).
sistema de numeração - A decomposição facilita a compreensão de que o símbolo 3, que aparece três
decimal. vezes, representa valores diferentes, dependendo da posição: 900000
(9x100000) + 900 (9x100) e 9 (9 x 1).
- Esta habilidade é trabalhada durante todo o ano letivo considerando o campo
numérico previsto para cada bimestre.
(EF05MA05MOC) Sistema de Numeração - Exploração de textos de mídia impressa, gráficos e análises de representação
Conhecer a classe dos Decimal numérica.
milhões, percebendo a • Identificação de
possibilidade de escrita numerais com mais de 6
e leitura de números ordens, apresentados
maiores, com com algarismos, com
compreensão da palavras e na forma

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ampliação do SND. mista.
• Características do
Sistema de Numeração
Decimal.
• Ordenação e
comparação de
números.
• Aproximação e
estimativa
Fatos básicos da (EF05MA02MOC) Fatos Fundamentais: Cálculo mental: entendido como o conjunto de procedimentos relativos aos fatos
adição, da subtração, Utilizar os fatos básicos • Operações inversas. básicos, aos quais se recorre de memória, para obter resultados exatos ou
da multiplicação e da da adição, subtração, • Símbolos matemáticos aproximados, sem, contudo, utilizar os algoritmos tradicionais.
divisão. multiplicação e divisão (+, -, x, ÷, =). - Exploração de regularidades com uso de calculadora.
no cálculo mental ou • Termos das operações. - Utilização dos fatos básicos (Adição, Subtração, Multiplicação e da Divisão).
escrito. • Propriedades das - Decomposição em ordens e parcelas para realização dos cálculos (por
operações. exemplo, 800000 + 29000 = 800000 + 30000 – 1000).
• Regularidades dos fatos - Memorização dos fatos.
básicos observadas nas
tabuadas.
• Cálculo mental.
• Resolução de
problemas.
Procedimentos de (EF05MA03MOC) Operações - Propor, que, antes de utilizar uma técnica convencional para calcular a soma,
cálculo (mental e Utilizar diferentes • Cálculo mental e imaginando meios de realizar o cálculo, produzam registros pessoais das
escrito) com números procedimentos de escrito. formas encontradas e, posteriormente, dialoguem a respeito, coletivamente.
naturais: adição, cálculo mental e escrito • Ideias e significados das - Utilização de calculadoras, jogos e materiais didáticos variados e desafios
subtração e para resolver problemas operações. matemáticos.
multiplicação. significativos de adição, • Estimativa. - Uso da estimativa da ordem de grandeza do resultado de uma operação antes
subtração e • Fatos fundamentais. de realizá-la permitindo desenvolver um processo de análise da razoabilidade
multiplicação com • Estratégias de cálculo de uma soma, diferença, multiplicação ou divisão.
números naturais. (agrupamento, - Apresentação do algoritmo convencional usando problemas ou materiais
arredondamento, manipulativos.
decomposição, - Utilização dos termos fundamentais das divisões exatas e não exatas.
diferentes algoritmos, Relembrar os alunos que realizando a multiplicação (operação inversa) entre o
representação simbólica quociente e divisor e somando-se ao resto obtém-se o dividendo, verificando
etc.)

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• Algoritmo convencional assim se a operação está correta.
da multiplicação com
dois algarismos no
multiplicador.
(EF05MA04MOC) Operações
Utilizar diferentes • Cálculo mental e
procedimentos de escrito.
cálculo mental e escrito • Ideias e significados das
para resolver problemas operações.
significativos de divisão • Estimativa.
com números naturais. • Fatos fundamentais.
• Estratégias de cálculo
(agrupamento,
arredondamento,
decomposição,
diferentes algoritmos,
representação simbólica
etc.)
• Algoritmo convencional
da divisão com dois
algarismos no divisor.
Números racionais (EF05MA02) Ler, Números decimais - Exploração de medidas de comprimento, em especial a relação entre o metro, o
expressos na forma escrever e ordenar • Representação do decímetro, o centímetro e o milímetro.
decimal e sua números racionais na número racional na - Uso da relação entre as unidades de medida de comprimento mais usuais, com
representação na reta forma decimal com forma decimal no a inclusão do decímetro para favorecer a exploração de um décimo do metro.
numérica. compreensão das quadro de ordens. - Leitura e representação de medições feitas com régua.
principais características • Escrita decimal: - Comparação de números racionais na forma decimal, bem como a relação com
do sistema de décimos, centésimos e o inteiro e a representação na reta numérica e, também, a relação entre
numeração decimal, milésimos. décimos, centésimos e milésimos entre si.
utilizando, como • Leitura e escrita de - Exploração da relação entre cédulas e moedas de Real, por meio de números
recursos, a composição números racionais na racionais na forma decimal.
e decomposição e a reta forma decimal, com uso - Utilização de escritas de quantidades expressas na forma decimal por
numérica. de algarismos e por decomposição.
extenso. - Ao aprofundar o conhecimento dos números racionais, é necessário que os
• Escrita decimal, na alunos percebam que deixam de valer algumas ideias que são características
forma aditiva. dos números naturais, por exemplo, o fato de que, entre os números racionais,

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• Reta numérica apoiando não tem sentido falar em antecessor e sucessor, pois, entre dois números
na ideia de dividir um racionais quaisquer, é sempre possível encontrar outro racional.
inteiro em décimos, - Outro ponto importante é que, se entre os números naturais, a quantidade de
centésimos e milésimos algarismos era um bom indicador da ordem de grandeza, o mesmo não vale
para realizar as para os números racionais.
marcações. - Novamente, a representação por aproximação na reta numérica auxilia a
• Relação com medidas compreensão, bem como comparar os dois números utilizando um quadro de
de comprimento em valor para representá-los.
notação decimal. - Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e
• Representação decimal preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é
do sistema monetário. uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e
tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com
impactos no mundo do trabalho.
Comparação e (EF05MA04) Números Racionais: A ideia de equivalência é uma das mais importantes a serem aprendidas até o 5º
ordenação de números Identificar frações fração e decimais ano de escolaridade. Ela permite:
racionais na equivalentes. • Frações equivalentes. ‣ comparar números racionais na forma fracionária com denominadores
representação decimal diferentes;
e na fracionária ‣ realizar as operações de adição e subtração de frações com denominadores
utilizando a noção de diferentes.
equivalência. ‣ desenvolver o pensamento algébrico se a equivalência for explorada como
uma regularidade entre frações que representam quantidades iguais de um
mesmo todo, ainda que expressas com números diferentes.
- Utilização das expressões 'equivalente a', 'maior que', 'menor que', ' o mesmo
valor' como linguagem a ser adquirida ao longo da exploração dos conceitos
envolvidos.
- Exploração de problemas com materiais manipulativos, tais como tiras de
frações, tangram, entre outros.
- Representação de frações equivalentes na reta numérica com o objetivo de
observar que escritas fracionárias diferentes representam quantidades iguais,
quando se referem ao mesmo todo, e por isso, são representadas pelo mesmo
ponto na reta numérica.
- Representação das ideias aprendidas de formas diferentes - por escrito,
numericamente, com desenhos.
- Discussões acerca das estratégias utilizadas nas resoluções justificando-as.
- O desenvolvimento desta habilidade se relaciona diretamente com as
aprendizagens referentes à habilidade (EF05MA03).
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Cálculo de (EF05MA06) Associar • Porcentagem - Exploração da ideia de "por cento" como a representação de uma fração de
porcentagens e as representações 10%, • Frações, suas denominador 100, associando esse sentido ao símbolo de porcentagem.
representação 25%, 50%, 75% e 100% representações e - Utilização de procedimentos de cálculo associados a frações e
fracionária. respectivamente à significados, incluindo a proporcionalidade e não à técnica da regra de três.
décima parte, quarta ideia de equivalência. - Exploração do uso social da porcentagem, em especial em gráficos e situações
parte, metade, três • Relação entre fração, apresentadas em diferentes textos de circulação ampla (mídia impressa,
quartos e um inteiro, número decimal e campanhas, situações de compra e venda etc.).
para calcular porcentagem; - Utilização da ideia de fração como razão para uma maior compreensão do uso
porcentagens, utilizando • Cálculo de porcentagem da porcentagem em situações estatísticas que denotam preferências.
estratégias pessoais, utilizando estratégias - Construção da ideia de que 10% correspondem a 1/10 de uma quantidade, 25%
cálculo mental e pessoais, cálculo mental correspondem a 1/4, 50% correspondem a 1/2, 75% correspondem a 3/4 e
calculadora, em e calculadora. 100% correspondem ao inteiro.
contextos de educação • Fração de uma - Resolução de problemas, com uso da calculadora, para explorar porcentagens
financeira, entre outros. quantidade; com números de magnitudes diferentes e que exijam cálculos mais sofisticados
• Educação financeira, de divisão e multiplicação quando em situação de educação financeira.
envolvendo a relação - Registros diversos, de trabalho em grupo e de registro das aprendizagens.
com sistema monetário; - Valorização da linguagem matemática relativa a frações.
• Relação das Interdisciplinar: Geografia (EF05GE01)
porcentagens com seu
uso cotidiano.
Problemas: adição e (EF05MA07) Resolver Resolução de Problemas - Apresentação de situações-problema diversas para que apliquem os
subtração de números e elaborar problemas de • Operações com números conhecimentos referentes às habilidades anteriores.
naturais e números adição e subtração com naturais. - Exploração de problemas cuja solução não seja dada pela aplicação imediata
racionais cuja números naturais e com • Propriedades do sistema de um algoritmo ou conceito, mas que exija deles reflexão e análise.
representação decimal números racionais, cuja de numeração decimal. - Elaboração de problemas para que os alunos se apropriem da linguagem
é finita. representação decimal • Representação decimal matemática e de formas de expressão características da disciplina.
seja finita, utilizando do número racional com - A elaboração de problemas merece ter tratamento de texto, como se faz em
estratégias diversas, as características do língua portuguesa: precisa de leitor, de revisão, de análise, ter uma finalidade
como cálculo por sistema de numeração clara etc.
estimativa, cálculo decimal. - Além disso, é importante considerar que, para elaborar bons problemas, o
mental e algoritmos. Procedimentos de aluno precisa ter repertório de resolução de problemas interessantes e não
cálculo analisando apenas problemas que na verdade são meros exercícios.
desvantagens e - Exploração de procedimentos pessoais de cálculo, decomposição ou uso das
desvantagens. relações entre inteiro, décimos e centésimos.
- Recomenda-se que números decimais cuja representação seja finita, mas com
mais de quatro casas decimais, sejam explorados com calculadora.
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- Apresentação de desafios para cálculo estimado e cálculo mental.
- Cálculo de adição e subtração com números naturais explorado com
criptogramas e desafios numéricos.
- Resolução de problemas envolvendo cálculos com valores monetários e com
medidas (incluindo o cálculo de perímetro de figuras), cuja representação
decimal seja finita.
Nos procedimentos de cálculo, a análise das vantagens e desvantagens de cada
um dependendo da situação e contextos nos quais aparece.
Problemas: EF05MA08) Resolver e Resolução de Problemas - Utilização de diferentes procedimentos de operar com números naturais,
multiplicação e divisão elaborar problemas de • Significados das incluindo aqui as técnicas operatórias convencionais de multiplicação e
de números racionais multiplicação e divisão operações com números divisão.
cuja representação com números naturais e naturais. - Resolução de problemas envolvendo as operações de multiplicação e divisão.
decimal é finita por com números racionais • Cálculos com a - Utilização dos termos 'fator' e 'produto' na multiplicação, bem como
números naturais. cuja representação utilização das 'dividendo', 'divisor', 'quociente' e 'resto' na divisão.
decimal é finita (com propriedades do sistema - Exploração, em problemas de divisão, o papel do resto e a relação entre ele e a
multiplicador natural e de numeração decimal. natureza daquilo que se está dividindo.
divisor natural e • Representação decimal - Análise da possibilidade de, em uma divisão com resto diferente de zero, saber
diferente de zero), do número racional com se pode ou não continuar dividindo, dando origem a um resultado decimal.
utilizando estratégias as características do - As divisões com resultado decimal não devem ser tratadas fora do contexto de
diversas, como cálculo sistema de numeração um problema para que essa análise seja feita neste ano escolar.
por estimativa, cálculo decimal. - Exploração de estimativa da ordem de grandeza do quociente.
mental e algoritmos. • Procedimentos de - Cálculo da multiplicação de um número decimal por um natural, utilizando a
cálculo diferentes, ideia de adição de parcelas iguais.
analisando vantagens e - Aplicar o conhecimento das propriedades para calcular 2,5 x 3: distributiva - 3
desvantagens. x (2,0 + 0,5); comutativa - 2,5 x 3 ou 3 x 2,5
• Algoritmo convencional - Utilização da calculadora na exploração das regularidades da multiplicação de
da divisão de um um número decimal por 10, 100 e 1000 para que compreendam melhor as
número de até cinco diferentes estratégias de multiplicação.
algarismos por outro de
- Verificação do que acontece com o produto de uma multiplicação de dois
até dois algarismos,
fatores se multiplicar ou dividir os dois fatores por um mesmo número.
além da divisão entre
Explorar, também, a mesma relação para dividendo e divisor.
dois números naturais
com quociente decimal. - Nos procedimentos de cálculo, a análise das vantagens e desvantagens. de cada
um dependendo da situação e contextos nos quais aparece.

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Problemas de (EF05MA09A) Contagem / Resolução de - Exploração de problemas de contagem, utilizando o raciocínio de
contagem do tipo: “Se Resolver e elaborar Problemas combinatória, estudado em probabilidade.
cada objeto de uma problemas simples de • Diferentes estratégias de - Resolução de problemas de muitas formas possíveis (diagramas, listas, árvores
coleção A for contagem envolvendo o resolução de problemas, de possibilidades, tabelas) e que essas formas sejam valorizadas, analisadas,
combinado com todos princípio multiplicativo. incluindo a discutidas e validadas em sala.
os elementos de uma (EF05MA09B) multiplicação. - Discussão das soluções encontradas para os problemas a fim de que os alunos
coleção B, quantos Determinar o número • Diagrama, percebam que são capazes de resolver e criar soluções.
agrupamentos desse de agrupamentos • Tabela,
tipo podem ser possíveis ao se combinar • Árvore de
formados?”. cada elemento de uma possibilidades,
coleção com todos os • Desenho,
elementos de outra • Escrita multiplicativa.
coleção, por meio de
diagramas de árvore ou
por tabelas.
UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Propriedades da (EF05MA11) • Igualdade e - O conhecimento dessa habilidade depende integralmente de conhecimentos
igualdade. Resolver e elaborar equivalência / anteriores (expressos nas habilidades EF04MA04, EF04MA05, EF04MA12,
Noção de problemas cuja Resolução de Problemas EF04MA13 e EF04MA14). No entanto, aqui, as relações anteriores são
equivalência. conversão em • Relações entre as materializadas como processos de resolução de problemas, envolvendo um
sentença matemática operações (adição e valor desconhecido.
seja uma igualdade subtração; multiplicação - Apresentação das relações empregadas para justificar e explicitar a escolha
com uma operação e divisão). feita no processo de encontrar o valor desconhecido.
em que um dos • Sinal de igualdade.
termos é
desconhecido.
Grandezas diretamente (EF05MA12) Resolver Proporção / Resolução de O raciocínio proporcional é importante para o desenvolvimento do pensamento
proporcionais. problemas que Problemas algébrico. Quando se refere ao pensamento proporcional, algumas habilidades
Problemas envolvendo envolvam variação de • Relação entre as estão envolvidas, como analisar, estabelecer relações e comparações entre
a partição de um todo proporcionalidade direta grandezas. grandezas e quantidades, argumentar e explicar relações proporcionais e
em duas partes entre duas grandezas • Relações proporcionais compreender as relações multiplicativas.
proporcionais. para associar a – compreensão e Um dos objetivos do estudo da proporcionalidade está em desenvolver o
quantidade de um definição. pensamento algébrico, o que significa: observar um fato ou relação, identificar um
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produto ao valor a • Proporcionalidade direta padrão, algo que se repete, generalizar esse padrão e fazer deduções a partir
pagar, alterar as • Relações e comparações dessa generalização.
quantidades de entre grandezas e Nos problemas de proporcionalidade, é preciso entender a situação e identificar
ingredientes de receitas quantidades: que a relação entre as grandezas envolvidas é de um tipo especial.
e ampliar ou reduzir • Proporção em situação de - Identificação da relação proporcional existente se, se trata de uma relação
escala em mapas, entre compra proporcional direta, e fazer alguma generalização, usando a relação
outros. • Proporção em receitas identificada.
• Relações multiplicativas - Por exemplo, se x dobra, então y dobra ou, se x reduz à metade, y reduz à
metade.
- Construção de estratégias de resolução a partir da relação construída entre as
grandezas.
- Exploração de tabelas numéricas nas quais os números da segunda coluna têm
uma relação de proporcionalidade com os da primeira.
- Utilização de situações que envolvam grandezas e medidas, nas quais os
alunos, usando malhas quadriculadas para medir o dobro do retângulo original,
o triplo, a metade etc..
- Cálculo da área e do perímetro das figuras representadas na malha
quadriculada e façam a verificação de que dobrado a medida dos lados o
perímetro também dobra, mas a área não dobra (ela quadruplica).
(EF05MA13) Resolver Grandezas proporcionais O contexto para o desenvolvimento da habilidade é a resolução de problemas.
problemas envolvendo a • Relação entre as O essencial é explorar a ideia de divisão em partes proporcionais em si, e não
partilha de uma grandezas. necessariamente a exigência de que a resolução seja expressa em forma de razão.
quantidade em duas • Relações proporcionais. Por isso, as diferentes formas de representação da resolução de problemas por
partes desiguais, tais • Ideias operatórias. esquemas, desenhos ou outros registros deve ser valorizada, assim como a
como dividir uma • Ideia de fração. representação em forma de razão, que, para ser conquistada, exige um ambiente de
quantidade em duas • Operações. análise e comparação de formas diversas de resolver um problema.
partes, de modo que - Resolução de problemas
uma seja o dobro da
outra, com compreensão
da ideia de razão entre
as partes e delas com o
todo.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Ampliação e redução (EF05MA18) Ampliação e redução - Proposição de ampliação de figuras dobrando a medida dos lados ou dividindo
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de figuras poligonais Reconhecer a • Polígonos: classificação a medida dos lados pela metade.
em malhas congruência dos e elementos. - Análise da ampliação ou da redução comparando os elementos das duas figuras
quadriculadas: ângulos e a • Ângulos: identificação e (a medida dos lados, a medida dos ângulos por sobreposição, o perímetro e a
reconhecimento da proporcionalidade entre representação. área).
congruência dos os lados • Ângulos congruentes. - Produção de justificativa oral e/ou por escrito do que ocorre na ampliação ou
ângulos e da correspondentes de • Ampliação e redução de redução de uma figura. Por exemplo, que o perímetro dobrou, mas a área não.
proporcionalidade dos figuras poligonais em figuras: elementos que - Investigação do que acontece com os ângulos de figura ampliada/reduzida em
lados correspondentes. situações de ampliação não se alteram e os que relação à figura original, usando recorte e sobreposição.
e de redução em malhas se modificam. - Essa possibilidade de criar argumentos para explicar uma percepção em
quadriculadas e usando • Relação de geometria contribui para desenvolver a capacidade de argumentar,
tecnologias digitais. proporcionalidade entre característica do letramento matemático, bem como faz parte de uma ação para
uma figura e sua promover as habilidades lógicas (analisar argumentos, definições; reconhecer
ampliação/redução. argumentos válidos e não válidos; dar contra exemplos) e verbais (capacidade
de expressar percepções; elaborar e discutir argumentos, justificativas,
definições; capacidade de descrever objetos geométricos; usar vocabulário
geométrico oralmente ou por escrito).
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Noção de volume. (EF05MA21A) Volume - Montagem de sólidos geométricos com cubinhos (que aqui funcionarão como
Reconhecer volume • Volume: definição. unidades não convencionais de medidas de volume), em particular
como grandeza Unidade de medida: cubos. paralelepípedos (cubos incluídos).
associada a sólidos - Definição do que é comprimento, largura e altura a partir dos blocos
geométricos. retangulares construídos com cubinhos.
- Questionamento acerca do número de cubinhos que foram necessários para
montar diferentes blocos (se for necessário desmontar e contar os cubinhos
(EF05MA21B)
esclarecendo que esse número representa o volume do bloco).
Medir volumes por
meio de empilhamento - Construção de sequência de cubos com material concreto (material dourado)
de cubos, utilizando, ou complementação de sequência iniciadas (sendo a primeira posição da
preferencialmente, sequência um cubo formado com 1 cubinho, a segunda posição um cubo
objetos concretos. formado por 8 cubinhos, a terceira, com 27 pede-se que construam o quinto
cubo da sequência).
- Observação e registro da quantidade de cubos utilizados em cada uma das
construções da sequência e depois, descubram quantos cubos seriam
necessários para construir o décimo cubo da sequência.
- O mesmo pode ser feito para uma sequência de paralelepípedos.
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- Dedução informal de forma prática de calcular o volume de paralelepípedos
(cubos incluídos), sem que tenham que contar todos os cubinhos que
empilharam (expressar por escrito, usando palavras ou símbolos).
- Realização de experimentos para a verificação da capacidade de uma caixa
cúbica de 10 cm de aresta e a capacidade de um recipiente qualquer que
comporte 1L.
- Para isso pode ser construído um cubo de aresta 10 cm e despejar nele o
conteúdo de um recipiente com capacidade de 1L. Da mesma forma, pode ser
repetido para um cubo de aresta 1 cm e um recipiente de 1 mL.
- Registro da conclusão dos experimentos- que 1L é equivalente à capacidade de
um cubo de 10 cm de aresta (1 dm³) e que 1 mL equivale à capacidade de um
cubo de aresta 1 cm (1 cm³).
UNIDADE TEMÁTICA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDOS ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
CONHECIMENTO
Leitura, coleta, (EF05MA25A) • Pesquisa estatística. Variáveis categóricas ou qualitativas são aquelas que não podem ser expressas
classificação Realizar pesquisa • Variáveis numéricas ou numericamente, pois relacionam situações como mês de nascimento, preferência
interpretação e envolvendo variáveis quantitativas. Esse tipo por um time de futebol, marca de automóvel, preferência musical, entre outras.
representação de categóricas e numéricas. de variável pode ser - Esse tipo de variável pode ser classificado em:
dados em tabelas de classificado em: I. discreta (se for relacionada a situações de contagem (por exemplo: número
(EF05MA25B)
dupla entrada, gráfico
Organizar dados • discreta de revistas vendidas, quantidade de consultas médicas, número de filhos);
de colunas agrupadas,
coletados por meio de • contínua II. contínua como a que se refere às situações de medida (por exemplo, massa
gráficos pictóricos e • Procedimentos de de um produto, altura de pessoas, tempo de duração de um evento etc.).
tabelas, gráficos de
gráfico de linhas. escolha da população - Realização de pesquisas de opinião com 100 pessoas como cenário para a
colunas, pictóricos e de
linhas, com e sem uso investigada, coleta, utilização de porcentagem na expressão dos resultados da pesquisa.
de tecnologias digitais. organização e - Utilização de planilhas eletrônicas para produzir tabelas e gráficos de tipos
publicação dos dados da variados expressos em porcentagem.
(EF05MA25C) pesquisa. Interdisciplinar: (EF35LP20) (EF05LP23) (EF05LP24)
Apresentar texto • Resolução do problema
escrito sobre a investigado.
finalidade da pesquisa e
a síntese dos resultados.

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