TROVADORISMO:

Caderno:

 Épico (reis e contos de cavaleiros)/ tempos medievais

 Cantigas: AMOR – desprezo da mulher ao homem; AMIGO – mulher se declarando;
ESCÁRNIO – sarcasmo agressivo; MALDIZER (eu-lírico).
 CLERO – NOBREZA – CAVALEIROS – PLEBE
 Sonetos são comuns
 TROVAR: era uma prática que consistia em: declarar poemas, música de fundo
proveniente da harpa ou lira.
 Apenas a nobreza poderia estudar sobre. Igreja Católica. Punições.

Livro:

A literatura desse período revela uma forte influência religiosa semelhante à Idade Média,
destacando o domínio da Igreja sobre política, ciência, educação, arte e filosofia. Os ideais
impostos pela Igreja são evidentes tanto na prosa, onde corajosos cavaleiros incorporam
virtudes cristãs, quanto na poesia, que retrata sentimentos nobres em relação às mulheres
amadas.

Trovadorismo em verso

Na composição trovadoresca, geralmente feita por membros da nobreza que não podiam
trabalhar, artistas plebeus eram escolhidos para apresentar suas cantigas em público. Estes
incluíam menestréis que viviam em casas de nobres e jograis, cantores itinerantes que eram
também instrumentistas, bailarinos e até improvisadores.

A poesia trovadoresca se divide em dois grupos: a lírica, com as subcategorias cantiga de amor
e cantiga de amigo; e a satírica, dividida em cantiga de escárnio e cantiga de maldizer.

Trovadorismo em prosa

Novelas de cavalaria: No período, as novelas de cavalaria se destacam na prosa, surgindo

como uma resposta à decadência da cavalaria medieval. Elas foram influenciadas por antigos
poemas guerreiros da Inglaterra e França, conhecidos como canções de gesta.

Hagiografia: Esse é um conjunto de biografias de santos canonizados escritas em latim. Uma

das mais conhecidas é a "Legenda trium sociorum" ("Lenda dos três companheiros"). Ela conta
a experiência de Leão, Rufino e Ângelo, companheiros de São Francisco de Assis. Eles
testemunharam as inquietações do santo após ele ter uma visão de Cristo crucificado em
setembro de 1224, enquanto estavam no Monte Alverne para um período de oração e jejum.

Nobiliários: Nobiliários, originalmente chamados de “livros de linhagens”, são volumes

divididos em quatro títulos que tratam da genealogia das famílias nobres de Portugal na Idade
Média. Apenas o primeiro e quarto estão completos, o restante sobrevive em fragmentos.
Alexandre Herculano, historiador, restaurou e catalogou essas obras em 1853, compilando-as
na obra “Portugaliae monumenta historica” (1856-1873), assegurando a preservação até hoje.

Cronicões: Os “cronicões” são relatos romanceados de eventos históricos e sociais do século XI.
Os mais relevantes foram preservados na obra “Portugaliae monumenta historica” de
Alexandre Herculano.

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HUMANISMO

Caderno:

 Antropocentrismo: O ser humano acima das ações divinas

 Movimento artístico proveniente da Florença
 Fim da Idade Média
 Invenção de investimentos da navegação
 Situado entre o Trovadorismo e o Classicismo
 Renascimento artístico
 Reforma Protestante
 Mecenato: Lei Ruanet
 Surgimento de burgos
 Terra esférica

Livro:

O Humanismo ocidental transformou o pensamento devido a fatores como a crise feudal, o

mercantilismo, racionalismo em oposição ao teocentrismo e a invenção da imprensa. Ele
representou uma mudança de visão de mundo entre o Trovadorismo teocêntrico e o
Classicismo antropocêntrico. Em Portugal, o Humanismo trouxe renovação social, artística e
filosófica, com avanços em arquitetura, escultura e pintura, além de inovações como canhões,
lentes de óculos e a imprensa. Na literatura, a imprensa separou música e poesia, originando a
poesia palaciana para nobres, e teatro e prosa também ganharam destaque.

Prosa humanista

Com a mudança da mentalidade medieval teocêntrica, a prosa humanista assumiu

características distintas, preparando o terreno para o Renascimento. Enquanto crônicas
anteriores eram pouco atrativas e distorciam a História, o trabalho refinado de Fernão Lopes
trouxe maior importância à prosa no sentido literário e histórico durante o Humanismo. Isso
marcou uma transição significativa.

Prosa doutrinária

No século XV, a elite encomendou cópias e traduções de obras estrangeiras para expandir
horizontes culturais, sinalizando a diferenciação entre linguagem culta e coloquial. A prosa
didática, praticada por nobres e reis, visava educar para a vida na Corte e preparar para o
convívio social e a guerra, marcando mudanças linguísticas e culturais.
Poesia palaciana

Após a morte de D. Dinis (1325), a dinastia Avis trouxe uma abordagem mais austera à escrita,
criando um ambiente propício apenas nos palácios para a poesia, resultando na chamada
poesia palaciana. As cantigas desapareceram, dando lugar a poemas críticos menos sujeitos às
restrições da Igreja. A poesia separou-se de canto e dança, ganhando maior elaboração formal
e riqueza linguística. A separação da música levou os poetas a aprimorar o texto, buscando
ritmo nas palavras dispostas em versos e estrofes, caracterizada pelo uso de redondilhas.