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CETEC 669

ELEVADORES FDG – GEARLESS


INSTALAÇÃO,
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AJUSTE E MANUTENÇÃO

MANUAL DO PRODUTO

ELEVADORES FDG – GEARLESS

INSTALAÇÃO, AJUSTE E MANUTENÇÃO

Revisor Aprovador
Luis Carlos Catto Fábio Speggiorin
DIPD DIPD
CETEC 669
ELEVADORES FDG – GEARLESS INSTALAÇÃO,
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SUMÁRIO

1- OBJETIVO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
2- CARACTERÍSTICA DO QUADRO DE COMANDO .---------------------------------------------------------------------------------- 3
3. DIFERENÇAS ELÉTRICAS ENTRE FDG GEARLESS E FDG OU FDN--------------------------------------------------------- 3
3.1- Parâmetros da MCINV 4 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 3
3.2- Parâmetros da MCP-7---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
3.3 - Célula de Carga: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
3.4- Proteções nos enrolamentos do motor com PTC e do Bulbo Térmico: ------------------------------------------------------------- 4
3.5- Encoder ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5
3.6- Cabo de manobra redondo.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5
4. DIFERENÇAS MECÂNICAS ENTRE FDG GEARLESS E FDG OU FDN------------------------------------------------------- 5
4.1- Contrapeso com aparelho de segurança. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 5
4.2- Corrediças de cabina e contrapeso com 6 (seis) rolos. ---------------------------------------------------------------------------------- 6
4.3- Máquina Gearless : ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6
4.4- Freio das Máquinas Gearless :----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6
4.5- Detalhes das ligações dos contatos BK------------------------------------------------------------------------------------------------------ 6
5- ATERRAMENTO DO QUADRO DE COMANDO E DA MÁQUINA DE TRAÇÃO :---------------------------------------- 7
51- Medição em Sistemas de Aterramento ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7
6- CONDUTOR NEUTRO--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
7. CUIDADOS GERAIS E DETALHES IMPORTANTES DURANTE A MONTAGEM----------------------------------------- 8
8. PREPARAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO EM MANUTENÇÃO - CONECTOR MANUT:----------------------------- 8
8.1.Verificação das conexões elétricas de potência e controle no quadro de comando----------------------------------------------- 8
8.2 - Pontes provisórias dos quadros de comando SFII com MCP-7---------------------------------------------------------------------- 8
9- CUIDADOS QUE ANTECEDEM A ENERGIZAÇÃO DO ELEVADOR:--------------------------------------------------------- 9
10- AJUSTE DO MÓDULO MCINV 4----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9
10.1-COLOCAR O ELEVADOR EM MOVIMENTO (BAIXA VELOCIDADE) --------------------------------------------------- 9
10.1.1- Menu Ajuste------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 9
10.1.2- Menu PID: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------11
10.1.3- Menu Vel---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------11
10.2- PRÉ-AJUSTE------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------12
10.2.1 Verificações, ajuste e testes antes de movimentar o elevador em modo automático ----------------------------------------12
10.2.2- Menu Lim Lin.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------13
10.3- AUTO-AJUSTE--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------13
10.3.1- Ajuste provisório em 1 vel.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------14
10.4- AJUSTE FINAL--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------14
10.5- Menu E2PROM ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------16
10.5- Menu ERRO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------16
10.5- Menu MEDIDAS-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------16
10.6- TELAS DO TECLADO DO MÓDULO TLS (MCINV- 4)-------------------------------------------------------------------------17
10.7- TABELA DE CÓDIGOS DE ESTADOS DO MODULO MCINV-4------------------------------------------------------------18
10.8- TABELA DE CÓDIGOS DE ERROS DO MODULO MCINV-4 ----------------------------------------------------------------19
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1- OBJETIVO

Este manual tem por finalidade instruir aos instaladores, supervisores e técnicos, quanto aos
procedimentos de instalação e ajuste dos elevadores FDG GEARLESS , dando ênfase nas
diferenças elétricas, mecânicas e de ajuste, existentes entre os elevadores FDG com máquina
padrão e FDG GEARLESS.

2- CARACTERÍSTICA DO QUADRO DE COMANDO .


O quadro de comando FDG GEARLESS contempla as mesmas características do FDG, porém
com desempenho para controle em elevadores de maior velocidade, exemplo 240 m/min.

3. DIFERENÇAS ELÉTRICAS ENTRE FDG GEARLESS E FDG OU FDN


Devido ao controle em elevadores de alta velocidade com máquinas com tração direta, o quadro
comando Gearless apresenta algumas diferenças na parte elétrica, tais como:

3.1- Parâmetros da MCINV 4


O elevador FDG GEARLESS possui mais parâmetros em relação ao elevador FDN ou FDG com
engrenagem, sendo:
Menu Ajuste: Rpm Síncrona ,Off Set Célula , Corrente de Campo , Ganho de Célula, Constante
Rotórica , Iqsmax Célula , Freqüência de Placa , número de pulsos do encoder.
Menu Vel : Tp Acel 5v , Rpm Max 5v.
Menu Limite Linear : Velocidade do elevador em m/min.

3.2- Parâmetros da MCP-7


Para os elevadores FDG GEARLESS e FDG com engrenagem, deve-se ajustar na MCP-7, os
parâmetros de Rotação (rpm) e Resolução do encoder, ver item 10.3.

3.3 - Célula de Carga:


Uma vez que no sistema Gearless a polia de tração esta acoplada diretamente no eixo do motor,
o sistema deve ser capaz de avaliar a carga da cabina a fim de determinar o torque necessário no
instante da partida. Portanto todos os elevadores com máquina Gearless deverão utilizar o
dispositivo de excesso de carga, independente do mesmo possuir ou não este opcional.

O Módulo Amplificador da Célula de Carga (MACC) recebe e amplifica o sinal da célula de carga,
transformando-o em duas saídas iguais de corrente que são S1 e S2. A saída S1 juntamente com o
T100 são enviadas para o Módulo Indicador de Carga da cabina. A saída S2 juntamente com o T100,
são enviados para a MCINV, via cabo blindado, onde atua no controle do elevador (determinando o
torque necessário na partida).

Para elevadores de tiro simples são usadas duas células de carga, uma na travessa superior,
que pesa a cabina mais a compensação, e a outra na travessa inferior, que pesa a compensação,
portanto, o módulo MC-INV e o módulo Indicador de Carga realizam a diferença de peso entre a
célula superior e a inferior encontrando o peso da cabina, sendo assim, sinais S2 de cada
amplificador (superior e inferior) devem chegar a MCINV juntamente com sua referencia T100, sendo
conectados a seus bornes correspondentes, ou seja o sinal S2 da célula superior no borne 6 (S2-s)
do K8 na MCINV, e o sinal da célula inferior ao borne 7 (S2-i) do K8, as linhas T100 são unidas e
conectadas ao borne 8 do K8, conforme diagrama a seguir:
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Para elevadores com duplo tiro é usada somente uma célula de carga é instalada na base da
máquina pois o sistema é compensado portanto a célula detecta diretamente a variação de peso da
cabina, sendo assim, o sinal S2 é derivado do amplificador da célula até a MCINV (ponto S2-s) no
quadro de comando, e o sinal S1 é derivado do amplificador da célula até o indicador de carga da
cabina via cabo de manobra, tendo estes sinais uma variação de tensão entre 1,2VCC a 3,9 VCC
dependo da carga na cabina.
Pesador de Carga para tiro duplo (base da máquina – casa de máquinas) 3X.5293.D

3.4- Proteções nos enrolamentos do motor com PTC e do Bulbo Térmico:

Nas máquinas Gearless importadas são usados PTC´s para proteger os enrolamentos do motor
de tração contra altas temperaturas. O PTC é um sensor de temperatura que atua pela elevação da
temperatura nos enrolamentos do motor, sua ligação é feita diretamente no módulo MCINV-4 nos
pinos 51 (PTC1) e 52 (PTC2) no conector K14, conforme diagrama a seguir:

Nas máquinas Gearless nacionais (Eberle 11kw e 15kw) são usados bulbos térmicos, ligados no
módulo MCINV-4 nos pinos 51 (PTC1) e 52 (PTC2) no conector K14, conforme diagrama a seguir:

Obs.:As proteções PTC´s e bulbos térmicos para máquinas Gearless estão conectadas
diretamente no módulo MC-INV diferente dos elevadores com máquinas normais (máquinas com
engrenagem) que são conectadas em série com o circuito de segurança do elevador. Caso ocorra
atuação do PTC ou bulbos térmicos em máquinas Gearless o display da MC INV-4 indicará o código
de erro F7 na partida do elevador, tanto em manutenção quando em automático.
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3.5- Encoder
Para os elevadores FDG GEARLESS, com máquinas Leroy Sommer e, nacionais com máquinas
(GLM 39 e GLM 20), são utilizados encoder com 5000 pulsos código X08.057.007 marcas Euchner
ou Hengstler.

As máquinas alemãs Thyssen Aufzugswerke, podem conter encoder com 16384 e 28800 pulsos.
Isto poderá ser indicado dentro do Menu ajuste, no Sub-Menu “Pulsos Encoder”.

3.6- Cabo de manobra redondo.


Para os elevadores FDG GEARLESS 240m/min utilizam um cabo de manobra único redondo
com alma de aço de 59 vias, sendo 8 linhas blindadas.
Código X08.006.082 – desenho 3X.0563.FD, segue tabela com variáveis para escolha do cabo
pelo comprimento:
TABELA “A” – CABO DE MANOBRA REDONDO 59 VIAS – 3X.0563.FD
Complementação Em metros Complementação Em metros Complementação Em metros
do Código do Código do Código
FD.2 06 FD.14 54 FD.26 102
FD.3 10 FD.15 58 FD.27 106
FD.4 14 FD.16 62 FD.28 110
FD.5 18 FD.17 66 FD.29 114
FD.6 22 FD.18 70 FD.30 118
FD.7 26 FD.19 74 FD.31 122
FD.8 30 FD.20 78 FD.32 124
FD.9 34 FD.21 82 FD.33 128
FD.10 38 FD.22 86 FD.34 132
FD.11 42 FD.23 90 FD.35 136
FD.12 46 FD.24 94 FD.36 140
FD.13 50 FD.25 98
Maiores detalhes para instalação do cabo de manobra redondo consultar CETEC 897.

4. DIFERENÇAS MECÂNICAS ENTRE FDG GEARLESS E FDG OU FDN


Devido ao controle em elevadores de alta velocidade com máquinas com tração direta, o mesmo
apresenta algumas diferenças na parte mecânica, tais com:

4.1- Contrapeso com aparelho de segurança.


O aparelho de segurança no contrapeso é utilizado conforme estipula a Norma, ou seja:
- Em elevadores de qualquer velocidade, quando houver área habitável em baixo do poço, ou
quando não habitados que sirvam de passagem de pessoas.
- É utilizado sempre que a velocidade do elevador for igual ou superior a 180 m/min.

Detalhes de ajuste das corrediças de contrapeso, consultar CETEC 653 índice 4.


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4.2- Corrediças de cabina e contrapeso com 6 (seis) rolos.


Para obter uma melhor performance em elevadores de alta velocidade, são utilizados corrediças
com 6 (seis) rolos. A ação das traves móveis, braço lateral e braço facial, compensam as
irregularidades que possam causar desconforto na cabina.
Detalhes de instalação , ajuste e peças para reposição, consultar manual CETEC 690.

Corrediças Importadas - Cabina e contrapeso Corrediça Nacional de Cabina

4.3- Máquina Gearless :


Em elevadores Gearless, as máquinas utilizam motores de baixa rotação, sendo que neste caso
a polia é acoplada diretamente ao eixo do motor. O torque do motor pode ser mantido constante
através do uso de um sistema de controle vetorial (MC-INV).

Tipos de máquinas Gearless:


Leroy Somer (Francesa) - Modelo X5, X8,X13A, X20, X30 e X36.
ThyssenKrupp Aufzugswerke (Alemã) – Modelo DAF 330/380 e DAB 450/530.
GLM 39 e GLM 20 (Brasileira) – Eberle 15kw e 11kw.

Maiores detalhes referente às máquinas consultar manual CETEC 835.


Estas máquinas são constituídas com freio de tração de duas bobinas e contato BK acoplado
para cada bobina. Os contatos BK devem ser ligados em paralelo, e as bobinas são ligadas em série.

4.4- Freio das Máquinas Gearless :


Para o freio da maquina Gearless são utilizadas duas bobinas ligadas em série e, um filtro RCD
ligado em paralelo com ambas, conforme mostrado no desenho a seguir.

4.5- Detalhes das ligações dos contatos BK


Para cada bobina de freio das máquinas GEARLESS é usado um contato de BK de proteção, como as
máquinas GEARLESS utilizam duas bobinas de freio ligados em série, conforme indicados no item anterior,
então serão utilizados dois contatos de BK. Estes contatos são conectados em paralelo, conforme mostrado
nos desenhos a seguir.

CONTATO BK PARA MÁQUINAS LEROY SOMER E MÁQUINAS NACIONAIS ( GLM 39 E GLM 20 )


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CONTATO BK ELETRÔNICO PARA MÁQUINA THYSSEN ALEMÃ ( AUFZUGSWERKE )

5- ATERRAMENTO DO QUADRO DE COMANDO E DA MÁQUINA DE TRAÇÃO :

• Só ligar o quadro de comando se a rede elétrica trifásica (R ,S ,T) e o cabo PE de


Aterramento (Terra) estiverem dimensionados de acordo com a Folha de Especificação
Elétrica do projeto executivo.
• Conforme NBR 5419 (descargas eletrostáticas - pára-raios) o valor da resistência de
aterramento deve ser da ordem de 10 ohms, mais importante até que a resistência, é uma
perfeita equipotencialização de todos os aterramentos na subestação, ou seja, os cabos de
aterramento de cada elevador da mesma edificação devem estar interligados num único
ponto, para evitar diferenças de potencial. Dúvidas conferir Manual de Aterramento CETEC
802.
• Recomenda-se, por segurança, que o pára-raios do prédio esteja instalado;

51- Medição em Sistemas de Aterramento

Para medição de aterramento utilizar o Terrômetro Digital ou Medidor de Loop de Terra. O


medidor, semelhante a um amperímetro alicate, deve abraçar o cabo que interliga as hastes do
aterramento, estando posicionado na escala de resistência ôhmica.

DIAGRAMA DE LIGAÇÃO TERRÔMETRO ESCALA DE RESISTÊNCIA

• Os equipamentos que utilizam blindagens ou cabos blindados necessitam de aterramento


para estabelecer um potencial zero na blindagem e também para proporcionar um caminho
externo para as correntes interferentes (ruído eletromagnético). O cabo blindado utilizado
para ligação do motor deve ter sua blindagem conectada ao ponto terra no quadro de
comando, a outra ponta da blindagem não pode ser ligada ao motor, deve estar isolada.

• O cabo PE (terra de proteção) deve ter o mesmo potencial que o cabo N (neutro da
substação), ou seja, o cabo PE da casa de máquinas (terra) e o cabo N neutro da substação
devem estar interligados no mesmo ponto de aterramento na substação, porém devem subir
independentemente para a casa de máquinas.
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6- CONDUTOR NEUTRO

6.1- O condutor neutro, nos elevadores FDG GL, é usado para o circuito de iluminação, tomadas e
alguns opcionais do elevador, maiores detalhes consultar, Circular Técnica 122/2002.

7. CUIDADOS GERAIS E DETALHES IMPORTANTES DURANTE A MONTAGEM

7.1- Observar no içamento da máquina, se o equipamento utilizado suporta o peso da máquina.

7.2- A estrutura da máquina Gearless, é montada no piso da casa de máquinas ou pode ser
chumbada diretamente à lage da casa de máquinas, conforme definição do cliente.

7.3- Verificar a instalação dos amortecedores das máquinas se estão em conformidade com o
projeto executivo.

7.4- Detalhes para colocação dos cabos de tração podem ser verificados no manual de
MÁQUINAS GEARLESS CETEC 835.

7.5- A perfeição das guias é importantíssima para o bom conforto do elevador, portanto em
elevadores de alta velocidade (240m/min) utiliza-se guias T127-2/BE usinadas. Esta possui as
mesmas dimensões da guia T-160, porém com tolerâncias menores, para melhores detalhes de
alinhamento e instalação, consultar CETEC 674.

7.6- Ajustar corrediças de cabina e contrapeso conforme manual CETEC 690.

7.7- Ajustar o acionamento do freio da máquina Gearless e contato do BK conforme MANUAL


DE MÁQUINAS GEARLESS CETEC 835.

- O elevador FDNG 240m/min em manutenção deve ser ajustado para atingir a


velocidade máxima de 30 m/min. Durante a montagem, é obrigatório a utilização de
regulador de velocidade 60m/min como ferramenta para o contrapeso e cabina.
8. PREPARAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO EM MANUTENÇÃO - CONECTOR MANUT:

CUIDADOS E PRECAUÇÕES ANTES DE LIGAR O QUADRO DE COMANDO A REDE


ELÉTRICA

- Antes de ligar o quadro de comando deve-se verificar a fixação dos componentes que compõem
o quadro de comando, pois devido ao transporte podem ter se soltado. Verificar a fixação do encoder
no motor.

8.1.Verificação das conexões elétricas de potência e controle no quadro de comando


Os cabos no motor : no borne de potência do QC - linhas U2 ,V2 , W2, e aterramento.
Os cabos na unidade IGBT : verificar os parafusos e terminais da unidade onde são conectados
os cabos de potência , entrada e saída das linhas e os rabichos do Drive , quando com MCINV4 FDN
SFII existem dois rabichos conectados .
Conexão dos módulos MCP e MCINV e todos componentes do quadro de comando.
Os cabos de entrada de força : linhas R , S , T nos fusíveis da base de fusíveis do QC até a
chave de entrada de força da casa de máquinas e cabo terra.
Chave geral seccionadora ou disjuntor do quadro de entrada de força da casa de máquinas e DR
e disjuntor monofásico para linha RX.

8.2 - Pontes provisórias dos quadros de comando SFII com MCP-7


O conector MQ5M contém todas as pontes provisórias.
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9- CUIDADOS QUE ANTECEDEM A ENERGIZAÇÃO DO ELEVADOR:

“AO CONECTAR O QUADRO DE COMANDO PELA PRIMEIRA VEZ, CERTIFICAR-SE DE QUE O


CONECTOR MQ5-M ESTEJA PLUGADO, POIS ESTE PONTEIA O CIRCUITO DE SEGURANÇA E
GARANTE QUE O ELEVADOR ESTEJA EM ESTADO DE MANUTENÇÃO. PARA CONFIRMAR O
ESTADO DE MANUTENÇÃO OBSERVAR QUE O DISPLAY DA MC-INV 4 INDIQUE O ESTADO 08”

10- AJUSTE DO MÓDULO MCINV 4

O ajuste do módulo MCINV 4 será dividido em 4 etapas:


• COLOCAR O ELEVADOR EM MOVIMENTO (BAIXA VELOCIDADE)
• PRÉ-AJUSTE
• AUTO-AJUSTE
• AJUSTE FINAL

10.1-COLOCAR O ELEVADOR EM MOVIMENTO (BAIXA VELOCIDADE)

Nesta etapa serão colocados os parâmetros básicos para o funcionamento do elevador em baixa
velocidade, para ser efetuada a montagem do elevador.

10.1.1- Menu Ajuste

RPM SÍNCRONA

Este parâmetro é calculado através da fórmula:


120 × F
RPMsíncrona =
N ° pólos
onde:
120 - Valor constante
F - Freqüência nominal do motor (placa de características do motor)
Exemplo:
N° pólos: Número Pólos do motor (varia conforme do tipo de motor) Máquina Le Roy com frequência
- Máquina Alemã DAF380 = 12 e 16 pólos de placa = 9,6 Hz
e DAB 450 = 16 pólos
- Máquina Francesa (Le Roy) = 8 pólos 120 × 9, 6
RPMsíncrona = = 144
- Máquinas Thyssen = 8 pólos 8

RPM DE PLACA

Colocar o valor de “RPM de placa” conforme a placa de características do motor.


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FREQUÊNCIA DE PLACA

Colocar o valor de “freqüência de placa” conforme a placa de características do motor.

CORRENTE NOMINAL

Colocar o valor de “corrente nominal” conforme a placa de características do motor.

CORRENTE DE CAMPO

Este parâmetro é calculado através da fórmula:

Corrente de campo = corrente nominal × 0,65


Onde:
Corrente nominal – corrente nominal do motor (placa de características do motor)
0,65 – valor constante

CONSTANTE ROTÓRICA

Este parâmetro é calculado através da fórmula:


Escorregam ento = RPMsíncron a - RPM de placa

(escorregamento × corrente de campo)


Constante Rotórica = × 10 + (10 % ou 25%)
corrente nominal
Máquina Alemã = + 10%
Máquina Francesa = + 25%
Onde:
Escorregamento – valor calculado pela formula acima
10% - somar 10% ao valor da constante rotórica quando a máquina for Alemã
25% - somar 25% ao valor da constante rotórica quando máquina for Francesa

Exemplo:
Máquina Le Roy (máquina francesa)
Escorregamento =RPMsincrona - RPMnominal = 144 – 136 = 8
Corrente nominal = 80 A
Corrente de campo = corrente nominal x 0,65 = 80 x 0,65 = 52

(escorregamento × corrente de campo)


Constante Rotórica = × 10 + ( 25%)
corrente nominal
(8 × 52)
Constante Rotórica = × 10 + ( 25%)
80
Constante Rotórica = 65

TENSÃO NOMINAL

Colocar o valor de “tensão nominal” conforme a placa de características do motor.

POSIÇÃO LA

Ajustar este parâmetro inicialmente em 56, embora não seja necessário ajustar este parâmetro para
o elevador andar em baixa velocidade.

POSI_PORTA

Este parâmetro ajusta, através da contagem de pulsos do “posição LA”, a abertura antecipada de
porta de cabina. O valor máximo de ajuste admissível pelo programa é a metade do valor do
parâmetro “posição LA”.
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Exemplo1: “posi_porta” ajustado em 28 ⇒ A porta de cabina começará a abrir quando o contador de


pulso (tela zero) “posição LA” contar 28 dos 56 pulsos ajustados anteriormente.
Exemplo2: “posi_porta” ajustado para 0 (zero) ⇒ a porta de cabina começará a abrir quando o
contador de pulso (tela zero) “posição LA” contar 56 dos 56 pulsos anteriormente ajustados, ou seja,
não haverá abertura antecipada da porta de cabina.

SENTIDO MÁQUINA

Este valor deve ser ajustado conforme o sentido de deslocamento da cabine em relação a polia de
tração:
• Polia de tração girando no sentido horário, cabina subindo, “sentido de máquina” = 0
• Polia de tração girando no sentido horário, cabina descendo, “sentido de máquina” = 1

SELEÇÃO D/A

Este parâmetro deve ser sempre ajustado em 000,1

OFF SET CÉLULA

Ajustar este parâmetro inicialmente em 0,000.

GANHO DE CÉLULA

Ajustar este parâmetro inicialmente em 0,000.

IQSMAX CÉLULA

Ajustar este parâmetro inicialmente em 0,000.

PULSOS ENCODER

Colocar o valor de “pulso encorder” conforme o numero de pulsos do encoder utilizado.

10.1.2- Menu PID:

GANHO KI SLIP

Ajustar este parâmetro inicialmente em 10.

GANHO DE INÉRCIA

Ajustar este parâmetro inicialmente em 15.

GANHO KP SLIP

Ajustar este parâmetro inicialmente em 1,5.

GANHO KP VS

Ajustar este parâmetro inicialmente em 4,5.

10.1.3- Menu Vel

TP CURV

Ajustar este parâmetro inicialmente em 46.


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TP ACEL 5V

Ajustar este parâmetro inicialmente entre 50 a 55.

RPM NIV

Ajustar este parâmetro inicialmente em 1.

RPM MANUT

Ajustar este parâmetro inicialmente entre 15 a 20.

RPM MAX 1V

Ajustar este parâmetro inicialmente em 1/5 do valor da “rpm de placa de características do motor”.

RPM MAX 2V

Ajustar este parâmetro inicialmente em 2/5 do valor da “rpm de placa de características do motor”.

RPM MAX 3V

Ajustar este parâmetro inicialmente em 3/5 do valor da “rpm de placa de características do motor”.

RPM MAX 4V

Ajustar este parâmetro inicialmente em 4/5 do valor da “rpm de placa de características do motor”.

RPM MAX 5V

Colocar o valor de “rpm de placa” conforme a placa de características do motor.

OBS.: Verificar o ajuste do freio e atuação do contato BK, para funcionamento em baixa, fase
de instalação.

10.2- PRÉ-AJUSTE

Nesta etapa, com a montagem do elevador finalizado, serão feitas as verificações e testes dos
sistemas elétricos e mecânicos que antecedem o ajuste final do elevador.

10.2.1 Verificações, ajuste e testes antes de movimentar o elevador em modo automático

• Ajuste do freio e contatos do BK


• Verificação da taragem cabina/ contra-peso
• Verificar ajuste de corrediças de cabina e contrapeso
• Equalização de cabos
• Verificação e instalação do sistema célula de carga
• Verificação e teste de aparelho de segurança e regulador de velocidade
• Teste de limites físicos
• Verificação e testes de limites lineares (TLS)
• Verificação e ajuste de portas (pavimento e cabina)
• Verificação de placas de parada e chaves eletrônicas
• Verificação de amortecedores (fundo do poço)
• Verificação e teste do circuito de segurança e circuitos de portas (Retirar o conector MQ5M)
• Verificar medidas de última altura e deslize de contra peso e cabina (Ha, Hb, Hc, Lcab e Lcp),
conforme PODECA-001 índice 004. Revisar dimensionamento de fusíveis e disjuntores do
quadro de comando, conforme TDECA-001 índice 003
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• Verificar sinal DIR no módulo MGR, “1 subindo” e “0 descendo”


• Verificar o ponto PTC no módulo MCINV (ligações)

10.2.2- Menu Lim Lin.

VEL. ELEVADOR

Ajustar o parâmetro “vel. elevador” conforme a velocidade do elevador em metros por minuto.

CONTADOR SUP.

Com o elevador em manutenção, e direção de subida, verificar no extremo superior se o módulo


MCINV-4 efetua corretamente a contagem de pulsos na régua.

CONTADOR INF.

Com o elevador em manutenção, e direção de subida, verificar no extremo superior se o módulo


MCINV-4 efetua corretamente a contagem de pulsos na régua.

OBS.: A contagem de pulsos dos Limites Lineares no Módulo MCINV-4 é feita diferente do
Módulo MCP-7, ou seja, na MCINV-4 cada furo conta dois pulsos, na MCP-7 cada furo conta
um pulso.

TABELA DE VELOCIDADE X NUMERO DE RÉGUAS PERFURADAS


Velocidade N° de Réguas Total de
[m/min] Perfurados Furos
60 0 0
75 1 32
90 1 32
105 1 32
120 1 32
150 2 64
180 2 64
210 3 96
240 4 128
300 7 224
360 8 256

ESTADO LIMITE

Este menu mostra a posição do elevador em relação ao limite linear.

10.3- AUTO-AJUSTE

Nesta etapa, com as verificações e testes nos sistemas elétricos e mecânicos efetuados, será
realizado o mapeamento do poço através do auto-ajuste.
No processo de auto-ajuste o elevador faz uma viagem de subida em 1 vel, passando por todos os
pavimentos, para o reconhecimento (mapeamento) da caixa de corrida.
Para completar o auto–ajuste é necessário ajustar o elevador provisoriamente em 1 vel., pois o
processo de auto-ajuste só será concluído quando o elevador partir do 1º andar, reduzindo e parando
dentro da zona de nivelamento no ultimo andar.

OBS.: Antes de realizar o AUTO-AJUSTE, deve-se verificar no módulo MCP-7, se os


parâmetros “Resolução do encoder” e “Rotação RPM” estão devidamente ajustados,
conforme descrição a seguir, e realizar o ajuste dos parâmetros do módulo MGR, conforme
CETEC 838.
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Ajuste dos Parâmetros Rotação e Resolução do Encoder no Módulo MCP-7

Para os elevadores FDG GEARLESS e FDG com engrenagem, deve-se ajustar na MCP-7, os
parâmetros de Rotação (rpm) e Resolução do encoder na MCP-7, para isso proceder da seguinte
maneira:
1. Conectar o TLS na MCP-7;
2. Acessar o “menu constantes”; e o sub-menu “variáveis” ;
3. Dentro do sub-menu “variáveis” alterar os parâmetros “Resolução do encoder“ (conforme o
encoder usado no motor) e “Rotação RPM”; (conforme a RPM da placa de característica do
motor de tração)

10.3.1- Ajuste provisório em 1 vel.

Com os parâmetros iniciais previamente ajustados nos módulos MCINV 4, MGR e MCP-7, para
realizar o ajuste provisório em 1 vel., proceder da seguinte maneira:

OBS.: Para realizar auto-ajuste faz-se necessário o uso de dois módulos TLS, um conectado
no módulo MGR e outro no modulo MCP-7

• No módulo MCP-7, acessar o “menu Manutenção” e colocar o elevador em AUTO-AJUSTE,


verificando se o mesmo reduz e para na zona de nivelamento, abrindo porta.
• Caso o elevador não consiga atingir a zona nivelamento, conectar um dos TLS no modulo
MCINV 4, e ajustar o valor de “rpm max 1vel”, no “menu Vel.”. Refazer o AUTO-AJUSTE
novamente repetindo o procedimento de ajuste de 1 vel., até que o elevador pare na zona de
nivelamento, abrindo porta.
OBS.: Trata-se como “zona de nivelamento” quando a chave eletrônica 2IR3 encontra-se
dentro da placa de parada e o ponto P23 esta em 0 volt.
• Durante o processo de AUTO-AJUSTE, deve-se monitorar constantemente o módulo TLS do
módulo MGR, pois quando o AUTO-AJUSTE se completa aparecerá brevemente a indicação
de “AUTO-AJUSTE OK", só assim o processo estará completo.

10.4- AJUSTE FINAL

Com o AUTO-AJUSTE terminado e os pontos de reduções definidos, ajustar definitivamente os


parâmetros necessários para o funcionamento do elevador em alta velocidade, como segue:

AJUSTE DE CONFORTO DE PARADA


1. Na máxima velocidade (5 Vel.), ajustar provisoriamente o valor de “tp curv”, de forma que o
elevador pare na zona de nivelamento (abra porta).
2. Ajustar definitivamente o valor de “posição LA” de modo que a cabina pare com nivelamento
zero, tanto subindo como descendo. Se a cabina parar negativo, aumentar o valor de
“posicao LA”. Se a cabina parar positivo, diminuir o valor de “posicao LA”.
3. Ainda na máxima velocidade (5 Vel.), ajustar definitivamente o valor de “tp curv”, de forma
que o elevador mova-se entre 10 a 30mm em velocidade de nivelamento antes da parada.

TABELA DE VELOCIDADE POR PAVIMENTO


VELOCIDADE 1 VEL. 2 VEL. 3 VEL. 4 VEL. 5 VEL.
m/min
45/60 a partir de 1 pav. - - - -
75/90/105 1 PAV. a partir de 2 pav. - - -
120 1 PAV. 2 PAV. a partir de 3 pav. - -
150/180 1 PAV. 2 PAV. 3 PAV. a partir de 4 pav. -
210 1 PAV. 2 PAV. 3 PAV. e 4 PAV. 5 PAV. e 6 PAV. a partir de 7 pav.
240 1 PAV. 2 PAV. 3 PAV. e 4 PAV. 5 PAV. a 7 PAV. a partir de 8 pav.
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AJUSTE DAS DEMAIS VELOCIDADE (1 VEL., 2 VEL., 3 VEL. e 4 VEL.)


4. Para as demais velocidades, deve-se reajustar o valor da “RPM” referente a cada velocidade,
para que o elevador mova-se entre 10 e 30mm em velocidade de nivelamento antes da
parada.

AJUSTE DA PARTIDA (célula de carga)


No “menu ajuste” os parâmetros “offset célula”, “ganho célula” e “iqsmax célula”, são responsáveis
pelo conforto na partida, bem ajustados proporcionam uma partida suave, sem socos e retorno da
cabina. Para o ajuste deste ganhos, proceder da seguinte maneira:
5. “offset celula” –Para ajustar o parâmetro de offset célula, deve-se transportar o valor da
“carga da celulaf” TECLA _4 para o “offset celula” no menu ajuste(TLS_MCINV), para isto
deve-se posicionar a cabina da seguinte forma; Para elevadores com duplo tiro posicionar a
cabina no extremo superior e para os elevadores de tiro simples posicionar a cabina no
extremo inferior.
6. “iqsmax celula” - com o elevador em manutenção, cabina vazia posicionada no ultimo andar,
realizar movimentos de descida, aumentando o parâmetro até que a cabina não retorne na
partida. Valor inicial 200.Valores muito altos provocam socos na partida e, valores muito
baixos provocam retorno da cabina na partida.
7. “ganho celula” - com o elevador em automático, cabina com carga (mínimo 80% de carga)
posicionada no primeiro andar, realizar movimentos de subida, aumentando o parâmetro até
que a cabina não retorne na partida. Valor inicial 200

REVISÃO DE CONFORTO

Fazer viagens dentro da cabina, subida e descida, em todas velocidades, verificando o conforto
durante o movimento do elevador. Para corrigir possíveis vibrações, socos na partida, etc... revisar e
ajustar os parâmetros no menu “PID” , conforme descrição a seguir:

MENU PID

KI-SLIP – corrige a curva real com a padrão em regime nominal. ajusta o torque zero, maior valor,
maior torque zero, ou seja, não deixa o elevador voltar quando o freio é liberado. Valor usual: 10
• Com o valor muito alto causa overshoot;
• Com o valor muito baixo a curva real não acompanha a padrão

GANHO INÉRCIA – com o valor muito alto pode-se sentir socos e oscilações nas transições da
curva, devido ao ganho de correção fazer com que a resposta fique muito fiel ao comando, e com o
valor muito baixo, sensação de elevador muito preso a resposta será mais lenta.
usual: 15
KP-SLIP – corrige a curva real com a curva padrão, em todo o percurso. Valor usual: 1,5 para
elevadores maiores maior ganho.
• Valor muito alto aumenta o ganho de correção, causa vibração e ruído no motor.
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10.5- Menu E2PROM

No menu E2PROM existem três bancos de memórias, que possibilitam o armazenamento de três
diferentes ajustes de parâmetros no módulo MC-INV4. Para o gerenciamento deste bancos existem
três sub-menus.

RESTABELECE DADOS

Neste sub-menu é possível buscar (restabelecer) para tela do TLS, um dos bancos de memória com
um ajuste armazenado.

SALVA DADOS

Neste sub-menu são salvos os parâmetros de ajuste em um dos três bancos de memórias.

INICIALIZAR COM

Este sub-menu indica qual o banco de memória será utilizado quando o quadro de comando for
ligado.

10.5- Menu ERRO

No menu Erro ficam registrados os quatros últimos defeitos apresentados pela MC-INV 4.

10.5- Menu MEDIDAS

O menu medidas é utilizado como menu de verificação, portanto seus parâmetros não podem ser
alterados.
corr. Campo – mostra o valor da corrente de campo ajustado no menu ajuste;

const rotorica – mostra o valor da constante rotórica ajustado no menu ajuste;

limite de corr – mostra o valor de corrente de campo, multiplicado por dois, ajustado no menu
ajuste;

temperatura de – Informa temperatura através de um sensor na MCINV-4. Se a temperatura atinge


35ºC o todos os ventilador do QC, inclusive o da máquina de tração são acionados;

max_rpm_perm. - Mostra o limite máximo de RPM que o MCINV permite ao motor de tração
Sensor Hall de - Indica o valor do HALL que esta gravado no chip do MCINV - (até 19kw =100A;
acima de 19kw=200A)

num. Vezes de desl. - Informa o numero do vezes que o MCINV foi desligado;

celula carga1 - Indica o valor que está sendo medido na célula de carga superior;
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celula carga2 - Indica o valor que está sendo medido na célula de carga inferior;

rpmmamut_nbk – Indica o valor da velocidade de manutenção que o elevador andara quando em


nobreak.

10.6- TELAS DO TECLADO DO MÓDULO TLS (MCINV- 4)


Tecla Tela do Teclado Significado
1 ROTAÇÃO APLICADA Indica a rotação que esta sendo aplicada ao motor, para o
mesmo possa atingir a rotação padrão.

2 ROTAÇÃO REAL Indica a rotação real no eixo do motor, medida através do


encoder.
Indica a RPM máxima ajustada no módulo TLS, para cada
3 ROTAÇÃO PADRÃO
velocidade

4 CARGA DA CELULAF Indica valor da carga da cabina medido pela célula de carga.

5 CORRENTE IQS Indica a corrente de campo do motor e é calculada pelo


programa da MCINV-4.

6 TENSÃO DO LINK Indica o valor da tensão no link, medida entre as linhas IN+ e
IN-

7 NÚMERO DE PARTIDAS Indica o número de partidas do elevador desde o momento em


que o quadro de comando foi ligado.

8 ERRO NA PARTIDA Indica o número de vezes em que houve erro na partida desde
a ultima vez que o quadro de comando foi ligado .

9 AUTO-DIAGNÓSTICO. Indica o estado em que o elevador encontra-se, em tempo real.

Esta tecla possui duas funções:


0 CONTAGEM DE PULSO Indica os números de pulsos contados desde a entrada da
placa de parada (P23=0) até a parada do elevador, e também é
utilizado como tecla de saída de menu.

* TECLA DE ACESSO AO MENU Esta tecla é utilizada para acessar e navegar nos menus

TECLA DE CONFIRMAÇÃO/ Esta tecla possui duas funções, pode-se verificar o ultimo erro
# e também tem como segunda função confirmação de entrada
ÚLTIMO ERRO
nos menus.
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10.7- TABELA DE CÓDIGOS DE ESTADOS DO MODULO MCINV-4

CÓDIGOS ESTADOS
02 PARADO EM AUTOMÁTICO
0F ENTRADA DE ESTADO DE MAGNETIZAÇÃO
0E CÁLCULO DE TORQUE (CÉLULA DE CARGA)
0B LIBERA FREIO
0C ESPERANDO BK
A3 ACELERAÇÃO EM 1 VEL
A4 NOMINAL DE 1 VEL
A5 REDUÇÃO DE 1 VEL PELO MCP
A8 REDUÇÃO DE 1 VEL PELO MCINV
B3 ACELERAÇÃO EM 2 VEL
B4 NOMINAL DE 2 VEL
B5 REDUÇÃO DE 2 VEL PELO MCP
B8 REDUÇÃO DE 2 VEL PELO MCINV
C3 ACELERAÇÃO EM 3 VEL
C4 NOMINAL DE 3 VEL
C5 REDUÇÃO DE 3 VEL PELO MCP
C8 REDUÇÃO DE 3 VEL PELO MCINV
D3 ACELERAÇÃO EM 4 VEL
D4 NOMINAL DE 4 VEL
D5 REDUÇÃO DE 4 VEL PELO MCP
D8 REDUÇÃO DE 4 VEL PELO MCINV
H3 ACELERAÇÃO EM 5 VEL
H4 NOMINAL DE 5 VEL
H5 REDUÇÃO DE 5 VEL PELO MCP
H8 REDUÇÃO DE 5 VEL PELO MCINV
06 VELOCIDADE DE NIVELAMENTO
07 ELEVADOR FRENANDO
05 TORQUE ZERO ANTES DO FREIO
04 ESPERA DO SINAL DE FREIO (BKF)
03 DECREMENTA CORRENTE DE TORQUE
08 PARADO EM MANUTENÇÃO
09 NOMINAL DE MANUTENÇÃO
0A REDUÇÃO DE MANUTENÇÃO
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10.8- TABELA DE CÓDIGOS DE ERROS DO MODULO MCINV-4

CÓDIGO
FALHA DETECTADA DESCRIÇÃO DAS FALHAS
ERRO

E0 Falha na fase EU
Unidade de potência, fonte (K7-12 c/ T100 ou K7-11
c/ T100 = 15V), rabichos K9 e K11, curto circuito no
E1 Falha na fase EV cabo do motor ou no próprio motor, ou seqüência de
fases no sensor hall errada ( fase U deve passar pelo
hall 1).
E2 Falha na fase EW

Falta de fases da rede ou os fusíveis ultra-rápidos


da entrada do Q.C. estão queimados. Medir K2-3,
E3 Falha na fase IN com K2-5, K2-3 com K2-7 e K2-5 com K2-7. Devem
estar com a tensão de alimentação da rede do QC
(220VCA ou 380VC A).

Fonte de alimentação (K4 – 3 ou K4-4 c/ K4-7 e K4-8


= 15V), ou resistores da RESC abertos. Verificar mini
E4 Falha de carga
contatoras #1E e #1EA, se estão ligando. CHINV não
operou.

Fonte (K4-3 c/ K4-7 = 15V), resistores da RESC


E5 Falha de subtensão
abertos ou contatora CHINV não operou.

Resistores de frenagem abertos ou módulo RX.1


E6 Falha de sobre tensão
(220V) no lugar de uma RX.2 (380V)

Falha de IGBT de Falha no IGBT de frenagem, rabicho de drive do


E7 frenagem conector K11.

Fonte (K7-9 e K7-10 c/ T100 = 5,1V), sinal A e /A


E8 Falha de encoder (K6-2 e K6-3 c/ T100 de 2,5V a 3,5V ou 0,4V a 0,8V),
fios soltos ou encoder danificado.

EA Falha de sinais MCP retirou os sinais por algum motivo

Falha na segurança de
Verificar segurança de poço, cabina e casa de
EC poço, cabina ou casa de
máquinas, contatos entre as linhas P1E e T2+
máquinas
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CÓDIGO
FALHA DETECTADA DESCRIÇÃO DAS FALHAS
ERRO

Falha na segurança do Verificar tensão entre fusível FA, relé 50CR e


EE QC. termostato da unidade IGBT.

Falha de sub-velocidade Problema com encoder ou ainda parâmetros de


EF ou sobre velocidade velocidade errados ou zerados (MENU VEL)

Rabicho hall, parâmetros do motor errados, hall 1 na


fase V ou W, alimentação entre motor e Q.C. aberta.
F1 Falha do hall fase U
Mal contato no rabicho entre MCINV4 e sensores
hall.

Ganho KP-VS do teclado baixo. Aumentar um pouco.


F2 Falha do hall fase V
Exemplo: aumentar 0,5 ou 1.

Resistores de frenagem abertos ou problema com o


F4 Falha de frenagem
IGBT de frenagem.

Verificar chaves do limite linear e limites P40 e P42


F5 Falha de limite linear do poço. Só poderá estar zerado o limite onde o
elevador se encontra.

Falha de relé térmico Seqüência de fases do motor invertidas ou problema


F6 eletrônico com encoder.

Ponto K14-7 e K14-8 devem estar ligados ao PTC do


F7 Falha no PTC
motor

Houve pulsos do encoder sem que houvesse


B9 B9 – Falha de inércia
comando do QC para que o motor se movimentasse.

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