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Orientações para escola:

 Falar olhando diretamente para ele;


 Estabelecer combinados, orientando-o sobre o que é esperado dele, em termos de comportamento e
aprendizagem;
 Deixar claro os limites e as regras, inclusive prevendo consequências ao descumprimento destes;
 Posicionar Márcio, na sala de aula, em local que possa reduzir a sua distratibilidade, como afastado
da porta ou das janelas e mais próximo da lousa;
 Separá-lo dos pares que estimulam ou encorajam o comportamento inadequado dele;
 Informar, frequentemente, os progressos alcançados por ele;
 Alternar atividades de alto e baixo interesse durante a aula. Evitar tarefas monótonas e repetitivas,
que podem levar à distração e à falta de interesse, próximas umas das outras;
 Determinar intervalos entre as tarefas como forma de recompensa pelo esforço feito. Esta medida
poderá aumentar o tempo de atenção concentrada e redução da impulsividade;
 Estimular, incentivar, fazer acreditar em si mesmo;
 Favorecer uso de material de mediação como ponte para automatização, permitindo o uso de
recursos audiovisuais (gravador, calculadora, computador, etc);
 Permitir mais tempo para a realização das tarefas;
 Não exigir desempenho em atividades simultâneas (restringir situações em que haja muitos
estímulos);
 Fornecer material pronto em atividades e avaliações;
 Não valorizar erros ortográficos na escrita;
 Certificar-se de sua compreensão contextual nas instruções das atividades;
 Incentivar narrativa verbal na execução de tarefas mais complexas, bem como antecipadamente
analisar as etapas do processo (condições da tarefa, tempo disponível para execução, checar a
produção após a conclusão);
 Valorizar as habilidades verbais;
 Fragmentar instruções verbais longas - uso preferencial de instruções curtas e mais diretas;
 Dar conteúdo passo a passo de forma verbal, verificando se houve aprendizado a cada etapa;
 Encorajá-lo a descrever detalhadamente eventos que acontecem em sua vida. Esta recomendação
aplica-se não somente durante as sessões de ensino, mas também em qualquer situação na qual
Márcio pareça não entender completamente o seu comportamento ou o comportamento dos outros.
Através da discussão, a criança deve ser ajudada a tornar-se consciente das discrepâncias entre as
suas próprias percepções e as dos outros;
 Encorajá-lo para re-ensinar o professor, terapeuta ou ainda outra criança, o procedimento ou
conceito que ele aprendeu. Isto ajudará a aumentar a probabilidade de que Márcio entendeu,
analisou e integrou, de fato, as informações necessárias e que irá aplicá-las em situações futuras;
 Fornecer o material por escrito para Márcio sempre que possível. Antes de uma tarefa de cópia,
ensiná-lo a analisar cuidadosamente o material a ser copiado. Ensine-o a criar estratégias verbais
que irão ajudá-lo a organizar o trabalho escrito;
Apresentar tarefas em pequena quantidade para não assustar e nem desanimar Márcio. Uma grande
quantidade de tarefas pode fazer com que se sinta incapaz de terminá-las e com isso desista, antes
mesmo de começá-las;
 Fornecer instruções diretas, orientações curtas e claras, em um nível que Márcio possa compreender
e corresponder;
 Focalizar mais o processo (como fez) do que o produto (o que foi feito). Enfatizar mais a qualidade do
que a quantidade;
 Reforçar através de elogios os aspectos positivos da aprendizagem de Márcio motivando-o a realizar
suas atividades;
 Envolver estratégias verbais e táteis (mais concretas e com apelo emocional) para facilitar a
memorização;
 Respeitar seu ritmo de aprendizagem, para que não se sinta forçado a produzir mais do que é capaz,
pois isso pode ser um fator gerador de estresse e ansiedade;
 Ampliar os recursos pelas vias mais implícitas da aprendizagem, favorecendo mais o conhecimento
associativo do que por categorias;
 Repetir várias vezes os comandos para facilitar sua compreensão e memorização;
 Estimular aprendizagem sem erro, na qual são oferecidas duas alternativas para a criança escolher a
mais adequada;
 Alternar atividades cognitivas com atividades que estimulem as habilidades motoras, mesmo que de
forma passiva.

O referencial sobre avaliação da aprendizagem na área da Deficiência Intelectual está disponível no


endereço eletrônico a seguir:
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/EdEspecial/
Referencial_AvaliacaoAprendizagem_DeficienciaIntelectual.pdf

E a Ficha de Saúde Informações Complementares – Deficiência está disponível no seguinte endereço


eletrônico:
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/AnonimoSistema/MenuTexto.aspx?MenuID=239&MenuIDAberto=162

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