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Metodologias Ativas:
Brainstorming: aprendizagem baseada em problemas reais que os
adultos trabalham em grupos para encontrar múltiplas
possibilidades de solução a partir do lançamento de ideias.
Aprendizagem em projetos que envolvem habilidades e
conhecimentos específicos a aplicar em equipa, colaborativamente.
Discussões de grupo e resolução de problemas em conjunto que
promovam a cooperação para alcançar um objetivo comum.
Simulações e jogos de simulação é uma forma envolvente de
aprender, feedback imediato sobre as ações e decisões tomadas.
Estudos de caso que impliquem a análise de situações reais e o
pensamento , onde os adultos são encorajados a pensar
criticamente.
Autoavaliação e aprendizagem autodirigida em que o adulto
assume o controle do próprio processo de aprendizagem.
Metodologias Passivas:
Palestras orais ou interativas que o formador usa para comunicar
com os formandos adultos.
Vídeos educacionais como forma eficaz de apresentar informações
de forma visual e auditiva, tornando a aprendizagem mais
envolvente.
Leituras orientadas com textos que guiam a leitura dos adultos por
meio de perguntas, exercícios e resumos para reforçar a
compreensão.
Demonstrações de habilidades ou técnicas graças a exemplos
práticos.
Não podemos esquecer no entanto que cada adulto tem uma maneira
diferente de aprender, assim que é importante adaptar as metodologias e
técnicas de acordo com as necessidades individuais de cada um, assim
como os formadores temos de estar atentos ao feedback dos adultos de
forma a fazer os ajustes necessários ao longo do processo.
Deste jeito, existem certas metodologias que podem levantar problemas
na hora de serem aplicadas a um grupo de formandos adultos.
Metodologias Ativas:
Tentativa e erro por experimentação que, sem orientação, pode ser
frustrante e ineficaz para os adultos.
Repetição de tarefas sem muita variação ou desafio, algo
entediante e pouco desafiador para os adultos.
Role-play pode ser desagradável para formandos com pouco
imaginação ou com muita timidez.
Discussão livre pode ser difícil manter o foco, tornando a discussão
improdutiva.
Jogos e atividades que não têm relação direta com o assunto da
formação (ex. jogos de trívia para formação em matemáticas), ou
que são pouco desafiantes, levando os adultos a não ver a conexão
entre o jogo e os conteúdos da formação ou ao aborrecimento.
Simulações não estruturadas ou sem objetivos claros também pode
confundir e desmotivar os adultos.
Metodologias Passivas:
Métodos expositivos por meio de palestras ou apresentações com
exposição oral do formador, sem muitas interações com os adultos
pode ser tedioso e pouco envolvente.
Memorização de informações sem contextualização ou aplicação
prática.
Palestras extensas sem interação podem levar para a falta de
atenção e uma baixa retenção de informações.
Demonstrações sem parte prática.
Manuais densos e textos longos e/ou complexos que não fornecem
muita interação ou discussão, o que resulta cansativo e
desmotivador para os adultos.
Impor uma técnica sem levar em consideração as preferências e
necessidades dos adultos.
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Técnicas Ativas:
Fóruns de discussão on-line para discutir temáticas do curso e
partilhar ideias entre formandos.
Projetos e atividades práticas que ajudam a aplicar em situações
reais o que foi ensinado.
Estudos de caso que exigem aos formandos para aplicarem o
conhecimento adquirido em situações do mundo real, ainda
podendo discutir e analisar os casos em fóruns de discussão ou em
grupos de trabalho.
Trabalho em grupo para realizar projetos colaborativos, pesquisas
ou atividades práticas, através de plataformas de comunicação
online, como chat, videoconferência ou fóruns de discussão.
Gamificação de exercícios que, ao serem mais lúdicos, ajudam a
reforçar a aprendizagem pela diversão do processo..
Técnicas Passivas:
Aulas gravadas do formador que os formandos podem seguir ao seu
próprio ritmo e tempo e desde qualquer lugar, apenas requerendo
acesso à internet e o dispositivo para assistir às gravações.
Textos e materiais de estudo, como exercícios e autoavaliações para
reforçar a compreensão do conteúdo.
Webinars com palestras ao vivo (ou gravadas) com recursos
multimédia, como slides, vídeos e áudio, em que os formandos
podem interagir com o formador através de chat ou fóruns de
discussão.
Podcasts gravados que os formandos podem ouvir em qualquer
momento, lugar e atividade.
Como técnicas de autoestudo que correspondam bem às metodologias
de formação à distância, destaco:
Toma de notas e resumos, enquanto assistem as aulas gravadas ou
leem os materiais de estudo, de forma a reter informações
importantes que podem assim ser revistos mais tarde.
Autoavaliação por meio de exercícios práticos com soluções para
autoverificar a compreensão do conteúdo e identificar áreas que
precisam de mais atenção.
Mapas mentais para organizar os conteúdos formativos de forma
visual, o que ajuda a lembrar conceitos importantes e a estabelecer
conexões entre diferentes tópicos.
Quiz e testes práticos para avaliar a adquisição de conteúdos e
identificar áreas que precisam de mais atenção.
Flashcards para estudar especificamente termos, conceitos e
definições através da memorização.
Gravações de áudio das aulas ou dos próprios formandos a revisar o
material do curso que podem ser ouvidas tantas vezes como
quiserem.
Revisão aos pares de formandos que partilham os conhecimentos e
perspetivas para se ajudarem um ao outro a reter as informações.
Tutoriais online.
Como sempre, a escolha das técnicas tem em consideração as
necessidades individuais dos formandos e os conteúdos a ser adquiridos,
sem esquecer o formador de incentivar a participar ativamente e de
fornecer feedback regular e suporte para os ajudar a progredir.