Curso: Ciências Contábeis

Disciplina: Antropologia
Profº: Arlindo Franco de Godoi
Aluno: Marciano Renato Júlio

A Arte de Sensibilizar o Olhar

A primeira parte do texto foca na questão de juízos e valores, embora possuímos a mesma estrutura
biológica (armações) nossos valores são determinantes na análise de um outra tipo de organização, ou seja,
antes de tentar compreender o todo (ou grande parte), os conjunto de visão (as lentes) poder-se-á nos mostrar
um visão míope e equivocada.

Creio que em todas as sociedades em algum momento e/ou atualmente ainda avalia as diferentes
culturas com base em seus próprios valores, portanto, avaliando se ela é selvagem, subdesenvolvida,
desenvolvida ou avançada; olhando ainda por este prisma pode-se auferir nossa visão é predominante, e
portanto, correta e universal (visão etnocêntrica).

A segunda e terceira parte do texto já aborda que temos que ter um olhar pluralista, ou seja, reconhecer
e permitir a diferença e nos fascinar por ela; compreendendo o outro além de ampliar os horizontes permite
que conheçamos melhor e nos faça rever nosso modo e estrutura.

A disrupção do nosso mundo enquanto antropólogo é ponto de partida que permite olharmos de outro
modo e buscar mais sobre nós; ratificando enquanto estamos apenas dentro do nosso mundo não deixamos
germinar a curiosidade que é inerente as pessoas.

O trabalho do antropólogo é refletir e buscar respostas mas, para tanto isto só ocorre quando dá-se o
conhecimento de outras culturas para melhor compreensão de nossa própria cultura, ou seja, o que nos parecia
banal e corriqueiro, adquiri outra dimensão olhada a distância e por outro ângulo.

A terceira e quarta parte elucida sobre o inato e adquirido, nossa estrutura fisiológica e como a
preenchemos e a utilizamos, embora seja preparada para o uso de nada adiantaria se fosse vazia de cultura.

Finalizando o texto o autor conclui que “[...] a partir de uma postura antropológica é ir além da visão
crítica. É desafiar, sem temores, nossas próprias crenças e certezas[...]”, ou seja, conhecendo e se
reconhecendo é a pedra angular para assumir a diversidade e assimetria, florescendo o respeito e a
compreensão não partir do nosso ponto e sim pelo olhos que desejamos conhecer.
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Disciplina: Antropologia
Profº: Arlindo Franco de Godoi
Aluno: Marciano Renato Júlio

Questões sobre cultura

Texto “A arte de Sensibilizar o Olhar”

1) Comente porque a postura etnocêntrica é equivocada e discuta os problemas que esta forma interpretar o
mundo pode causar quando levada ao extremo.

A postura etnocêntrica equivoca leva a crer que existem culturas melhores que outras quando na verdade
são diferentes, ou seja, dotadas de mais ou menos recursos tecnológicos; o problema quando levado ao
extremo justifica a escravidão, guerras, limpezas étnicas, extermínio julgando inócuas ou sem utilidade
funcional em sua própria cultura.

2) O que significa a frase do texto “permitir a existência da diferença enquanto diferenças, não enquanto
hierarquia” (p2). (utilize um exemplo para explicar).

O trecho do texto referência que devemos conceber as culturas por suas diferenças por serem diferentes
entre si, e não classifica-las como dominantes e melhores em detrimento as outras, haja vista, quando os
portugueses desembarcaram no Brasil consideram sua cultura superior aos nativos quando na verdade
eram apenas diferentes.

3) Com base no conceito de cultura presente no texto, pode afirmar que as diferenças tecnológicas entre as
nações são resultado da superioridade de algumas culturas? Por quê?

Não, baseado no texto as diferenças tecnológicas tornam as culturas apenas diferentes, detentoras de mais
recursos, não sendo trabalho do antropólogo julgar e sim compreender e entender seu desenvolvimento.

4) Quando o profissional de ciências agrárias reconhece que a educação formal é apenas um dos aspectos
que compõe a Cultura, quais as atitudes que se deve esperar deste profissional na sua relação com os
produtos rurais?

Sua postura deverá de olhar a sociedade local e sua interação com a terra e as culturas presentes,
compreender a partir da visão local qual seria a melhor abordagem para com os agricultores, avaliar as
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tecnologias presentes e sua relação com os agricultores se é emocional ou situacional (falta de recursos);
sendo a primeira intrínseca as pessoas e segunda apenas melhoria na metodologia e finalizando analisar se
as mudanças trarão benefícios ou malefícios quanto ao resultado final esperado.