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Módulo:
Processo Civil I - Teoria Geral do Processo
1 GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios, LENZA, Pedro (coord.). Direito Processual Civil –
coleção esquematizado. 13ª edição. São Paulo: SaraivaJur, 2022, p. 232.
2 DINAMARCA, Cândido Rangel; LOPES, Bruno Vasconcelos Carrilho. Teoria Geral do Novo
3MONTENEGRO FILHO, Misael. Direito Processual Civil. 13ª edição. São Paulo: Atlas, 2018,
p. 93.
(...) é a mais peculiar delas. Pode ser mais bem compreendida com a
lembrança de que as soluções de conflitos de interesses eram,
originariamente, dadas pelas próprias partes envolvidas. Desde que o
Estado assumiu para si a incumbência de, por meio da jurisdição,
aplicar a lei para solucionar os conflitos em caráter coercitivo, pode-se
dizer que ele substituiu as partes na resolução dos litígios para
corresponder à exigência da imparcialidade. É a substituição das
partes pelo Estado-juiz que permite uma solução imparcial, muito mais
adequada para a pacificação social. (GONÇALVES, 2022).
4 GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios, LENZA, Pedro (coord.). Direito Processual Civil –
coleção esquematizado. 13ª edição. São Paulo: SaraivaJur, 2022, p. 232.
5 Idem, p. 238.
O Estado não pode dar início ao processo, por regra, comportando algumas
exceções específicas.
Unicidade, temos que a jurisdição é una, mas o seu poder pode ser dividido,
denominando-se competência (justiça do trabalho, por exemplo).
A Lei Orgânica da Magistratura Nacional – Lei Complementar nº 35/1979,
embora seja uma lei federal se aplica aos juízes estaduais exatamente pela unicidade,
já que a jurisdição é uma, tanto é assim, que em seu artigo 1º elenca quais são os
órgãos que compõem o poder judiciário.
Não é só o Poder Judiciário que exerce a jurisdição, ou seja, não é um
monopólio do Poder Judiciário. O Poder Legislativo também exerce a jurisdição. Da
mesma forma o Juiz Arbitral, exerce a jurisdição, visto que a arbitragem é um
mecanismo existente.
Tanto é assim, que a sentença arbitral é equiparada a uma sentença judicial
por força do artigo 515, inciso nº VII do Código de Processo Civil.
Pela Lei de Arbitragem – Lei nº 9.307/1996 temos que o árbitro é equiparado
a funcionário público quando no exercício de suas funções ou em razão dela (artigo
17) e sentença arbitral não está sujeita a homologação pelo Poder Judiciário (artigo
18), confirmando assim a unicidade da jurisdição.
A doutrina classifica o direito de ação como um direito público (qualquer
cidadão pode ajuizar uma ação), subjetivo (é uma faculdade exercer o direito de ação)
e abstrato (não se vincula ao direito material).
6 Idem, p. 239.
3.2. Natureza
O que identifica uma ação não é o seu nome, mas sim os seus elementos
(partes; causa de pedir, são os fundamentos de fato e de direito; e pedido, é o que
efetivamente se busca).
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GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios, LENZA, Pedro (coord.). Direito Processual Civil –
coleção esquematizado. 13ª edição. São Paulo: SaraivaJur, 2022, p. 326.
Resumindo, pela legitimidade, só pode ajuizar uma ação para debater direitos
que são seus (do autor). Já o interesse de agir temos a necessidade, adequação
(ajuizar a ação correta) e a possibilidade jurídica do pedido.
8 Idem, p. 335.
Legislação
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo
com os artigos previstos neste Título:
§ 1º Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para
o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica
sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
Constituição Federal:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
(...)