Lei N 9 826 1974 Parte I

DIREITO
ADMINISTRATIVO
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
DIREITO ADMINISTRATIVO
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Lei n. 9.826/1974 – Parte I. . .........................................................................................................................................5
Dos Princípios Gerais.. ....................................................................................................................................................5
Do Provimento dos Cargos. . ........................................................................................................................................9
Formas de Provimento..................................................................................................................................................11
Da Posse..............................................................................................................................................................................15
Do Concurso.......................................................................................................................................................................19
Estágio Probatório.. .......................................................................................................................................................21
Do Exercício....................................................................................................................................................................... 28
Da Remoção.......................................................................................................................................................................29
Da Substituição...............................................................................................................................................................31
Da Extinção e da Suspensão do Vínculo Funcional. ...................................................................................32
Da Vacância dos Cargos.............................................................................................................................................32
Da Suspensão do Vínculo Funcional. . .................................................................................................................33
Resumo................................................................................................................................................................................35
Exercícios............................................................................................................................................................................45
Gabarito............................................................................................................................................................................... 59
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................60
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Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Apresentação
Olá, querido(a) aluno(a)!
É uma grande honra fazer parte da sua preparação para este concurso que, sem dúvida, é
uma ótima oportunidade para você ingressar no serviço público.
Explicarei para você todas as disposições da Lei n. 9.826/1974 previstas no edital, utili-
zando doutrina e jurisprudência sempre que for relevante para sua prova.
A explicação seguirá o estilo de questões elaboradas pela banca, isso para que você seja
o mais assertivo possível e gabarite a prova!
Caro(a) aluno(a), as últimas questões sobre a Lei n. 9.826/74 elaboradas pela banca do seu
concurso não são recentes, desse modo, incluirei nas aulas algumas questões de outras Ban-
cas (desde que a questão tenha sido elaborada de maneira similar ao que se espera da sua
banca), porém, ainda assim, alguns assuntos possuem poucas questões de provas anteriores
para resolução.
Mas fique tranquilo! Nestes casos, elaborarei questões inéditas abordando todo o conteúdo,
para que não fique nenhum ponto de vulnerabilidade no seu estudo e você possa treinar bas-
tante, fixar os conteúdos estudados e ter grande facilidade na hora de responder a prova!
As questões criadas serão divididas em duas partes:
A primeira com questões que “imitam” o estilo da banca, para se aproximar o máximo possí-
vel do que você enfrentará no dia da prova.
A segunda, por sua vez, será composta por questões de fixação do conteúdo, que serão de
grande importância para testar os seus conhecimentos nesta matéria. Por isso, responda
TODAS as questões que acompanham a aula.
Professor, com tantas matérias para estudar, devo mesmo dedicar tempo para estudar a
Lei n. 9.826/1974?
A resposta é SIM! E não poderia ser diferente, você não pode negligenciar nenhuma matéria.
Mesmo que fosse somente uma questão cobrando o conhecimento da Lei n. 9.826/1974,
ainda assim faria muita diferença no resultado. São inúmeros os casos de concurseiros(as)
que, pela diferença de uma questão, assumem o cargo dos sonhos. O próximo pode ser você!
Feitas estas considerações, passaremos à proposta do curso.
Metodologia Utilizada
A ideia é que este curso seja o único material que você precise utilizar na preparação para
o concurso, desse modo, foi elaborado com a preocupação de não deixar nenhuma lacuna.
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Analisaremos cada artigo da Lei n. 9.826/1974, comentando todos os aspectos relevan-

tes para o estudo. Somente não haverá comentário quando o artigo for autoexplicativo, mas,
mesmo nesses casos, realçaremos os pontos importantes.
Utilizaremos mapas mentais sempre forem mais eficientes para a compreensão do dis-
positivo legal, tendo em vista que criam “memória visual” e representam um estímulo cerebral
diferente durante o estudo.
Ao final de cada aula, haverá um resumo do que foi estudado, contendo os assuntos
principais. Além disso, estarão as questões comentadas, que vão preparar você para enfren-
tar a banca.
Avaliação da Aula
Querido(a) aluno(a), quero pedir-te uma gentileza rápida e fácil: que você avalie o conte-
údo desta aula. Caso você tenha gostado da forma pela qual apresentei os conteúdos, avalie
positivamente, sua opinião é muito importante!
Entretanto, se você não gostou da aula, envie sua crítica e/ou sugestão, ficarei grato em
saber a sua opinião e poder, com ela, melhorar.
Suporte
Quando estudamos um conteúdo novo, dúvidas podem surgir, mas você não pode levá-
-las para a prova.
Por isso, sempre que você sentir necessidade, utilize o FÓRUM DE DÚVIDAS para mandar
a sua pergunta, terei grande satisfação em respondê-lo o mais breve possível.
Vamos ao estudo!
Seja imparável!
#SouGran!
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
LEI N. 9.826/1974 – PARTE I

Dos Princípios Gerais
O Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Ceará é regido pela Lei n.
9.826/1974, formando um conjunto de normas e princípios que definem a relação jurídica do
Estado com seus servidores.
O Estatuto utiliza o termo “Funcionário Civil”, mas essa nomenclatura não foi adotada
pela Constituição Federal de 1988. O termo correto é Servidor Público, porém, caso a prova
transcreva algum artigo ipsis litteris, recomendo que considere correto, mesmo que contenha
alguma nomenclatura em desuso.
Obs.: É necessário salientar que o Estatuto é de 1974, portanto, anterior à CF/88. Várias
mudanças legislativas aconteceram no Estatuto, mas não todas que são necessárias.
Existem alguns pontos que nitidamente não são aplicáveis atualmente, chamarei sua
atenção quando isso ocorrer.
O Regime Jurídico dos Servidores é aplicável aos:

• Servidores do Poder Executivo;
• Servidores das autarquias do Estado;
• Servidores administrativos do Poder Legislativo;
• Servidores administrativos do Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Contas
dos Municípios.
Obs.: Perceba que, em relação ao Poder Legislativo, TCE e Tribunal de Contas dos Municí-
pios, o Estatuto é aplicável aos servidores administrativos. Portanto, não é aplicável
ao Deputado Estadual, por exemplo.
Deputados Estaduais e Conselheiros das Cortes de Contas são AGENTES POLÍTICOS,
tendo seu regime jurídico fundamento constitucional, ou seja, previsto na Constitui-
ção Estadual e Constituição Federal.
Veja, por exemplo: Art. 27 da CF/88; Art. 45 e seguintes da Constituição Estadual.
Professor, a Lei n. 9.826/74 não é aplicável aos servidores do TJCE?
Embora não conste expressamente no texto, a Lei n. 9.826/74 se aplica aos servidores
do TJCE na prática, tendo em vista que se trata do Regime Jurídico do “Funcionário” Civil do
Estado do Ceará.
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Inclusive, são diversas as decisões judiciais que aplicaram o disposto na Lei n. 9.826/74 ao
servidor do TJCE, veja, por exemplo: Mandado de Segurança n. 0625395-44.2016.8.06.0000-CE.
Mas, repare, não há previsão expressa no texto legal, o que ocorre é a aplicação prática da
norma aos servidores do TJCE.
Veja como este assunto já foi cobrado em concursos:
001. (UECE-CEV/SECULT-CE/ANALISTA DE CULTURA-LETRAS/2018) NÃO se aplica o Regime

Jurídico do Funcionário Civil do Estado do Ceará aos
a) Procuradores do Estado.
b) Juízes de Direito do Estado.
c) Secretários do Estado.
d) Servidores do Poder Legislativo.
Os Juízes de Direito são considerados Agentes Políticos, seu regime jurídico é tratado pela
Constituição Federal e Estadual, além, é claro, do Estatuto da Magistratura.
Letra b.
Os artigos 3º, 4º e 5º do Estatuto assim dispõem:
Art. 3º. Funcionário Público Civil é o ocupante de cargo público, ou o que, extinto ou declarado
desnecessário o cargo, é posto em disponibilidade.
Art. 4º. Cargo público é o lugar inserido no Sistema Administrativo Civil do Estado, caracteri-
zando-se, cada um, por determinado conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza
permanente.
Parágrafo único. Exclui-se da regra conceitual deste artigo o conjunto de empregos que, inserido
no Sistema Administrativo Civil do Estado, se subordina à legislação trabalhista.
Art. 5º. Para os efeitos deste Estatuto, considera-se Sistema Administrativo o complexo de órgãos
dos Poderes Legislativo e Executivo e suas entidades autárquicas.
Os cargos públicos são atribuições cometidas a um servidor público mediante retribuição

pecuniária padronizada e regime estatutário, estabelecido em lei por cada uma das unidades
da federação, além de serem modificáveis unilateralmente, desde que respeitados os direitos
já adquiridos pelo servidor.
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Quando nomeados, os ocupantes de cargos públicos ingressam numa situação jurídica

previamente definida (LEI), à qual se submetem com o ato da posse.
Não há possibilidade de qualquer modificação das normas vigentes por meio de contrato,
ainda que com a concordância da Administração e do servidor, porque trata-se de normas de
ordem pública, cogentes, não derrogáveis pelas partes.
Você sabe a diferença entre cargo, emprego e função?
Cargo e emprego correspondem ao conjunto de atribuições e responsabilidades cometi-

das a um servidor público.
Função: São as atribuições inerentes ao cargo ou emprego público.
Como diferenciar cargo público de emprego público?
A diferença está no vínculo: se o vínculo for estatutário (somente lei), estaremos diante de
um CARGO PÚBLICO.
Já se o vínculo for contratual (Lei + contrato), estaremos diante de um EMPREGO PÚBLICO.
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Enquanto os cargos públicos estão presentes na Administração Direta, nas Autarquias e

Fundações Públicas de Direito Público, os empregos públicos são destinados às Fundações
Públicas de Direito Privado e às Estatais.
Porém, sempre que na Administração Direta ou nas Autarquias e Fundações Públicas de
Direito Público não existir Estatuto dos Servidores, os trabalhadores que ali estejam desem-
penhando funções serão Empregados Públicos, seguindo o regime da CLT.
REGRA:
• Cargos Públicos estão presentes:
− Na Administração Direta;
− Nas Autarquias;
− Nas Fundações Públicas de Direito Público (Autarquias fundacionais ou Fundações
Autárquicas).
• Empregos Públicos estão presentes:
− Nas Fundações Públicas de Direito Privado (Fundações Governamentais);
− Nas Estatais:
◦ Empresa Pública.
◦ Sociedade de Economia Mista.
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EXCEÇÃO:
Obs.: Lembre-se: no Ceará, a Lei Estadual n. 9.826/1974 é o Estatuto dos Servidores Públi-
cos Civis, portanto, aplica-se a regra.
Como são criados os cargos públicos?
Por meio de lei, em número certo e com denominação própria.
Do Provimento dos Cargos

Veja agora o que o Estatuto dispõe a respeito do provimento dos cargos:
Provimento é a forma pela qual ocorre o ingresso de uma pessoa no serviço público, pas-
sando a ocupar um cargo público.
Conforme o Estatuto, os cargos públicos do Estado do Ceará são acessíveis a todos os
brasileiros, observadas as condições prescritas em lei e regulamento.
Obs.: A CF/88 estabeleceu condições para o ingresso de estrangeiros no serviço público.
De acordo com a natureza dos cargos, o seu provimento pode ocorrer em caráter efetivo
ou em comissão.
Veja o que estabelecem os artigos 7º e 8º do Estatuto:
Art. 7º. De acordo com a natureza dos cargos, o seu provimento pode ser em caráter efetivo ou em
comissão.
Art. 8º. Os cargos em comissão serão providos, por livre nomeação da autoridade competente,
dentre pessoas que possuam aptidão profissional e reúnam as condições necessárias à sua inves-
tidura, conforme se dispuser em regulamento.
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§ 1º. A escolha dos ocupantes de cargos em comissão poderá recair, ou não, em funcionário do
Estado, na forma do regulamento.
§ 2º. No caso de recair a escolha em servidor de entidade da Administração Indireta, ou em funcio-
nário não subordinado à autoridade competente para nomear, o ato de nomeação será precedido
da necessária requisição.
§ 3º. A posse em cargo em comissão determina o concomitante afastamento do funcionário do
cargo efetivo de que for titular, ressalvados os casos de comprovada acumulação legal.
Qual a diferença entre cargo efetivo e o cargo em comissão?
• Primeira diferença:
Forma de ingresso
− Provimento Efetivo: nos cargos de provimento efetivo, o ingresso ocorre por meio de
concurso público.
− Provimento em Comissão: nos cargos de provimento em comissão, o ingresso ocor-
re por livre nomeação da autoridade.
• Segunda Diferença:
Função
− Provimento Efetivo: o servidor deverá exercer as atribuições definidas em lei para o
cargo que ocupa.
− Provimento em Comissão: função em nível de Direção, Chefia e Assessoramento.
• Terceira Diferença:
Forma de perda do cargo:

− Os ocupantes de CARGO EFETIVO adquirem estabilidade depois de três anos de ser-
viço e após a confirmação no cargo por comissão formada para esta finalidade. No
entanto, podem perder o cargo nas seguintes situações:
◦ Sentença judicial com trânsito em julgado (Constituição Federal art. 41, I).
◦ Processo administrativo disciplinar, assegurada ampla defesa (Constituição Fe-
deral art. 41, II).
◦ Avaliação periódica de desempenho, nos termos de lei complementar (Constitui-
ção Federal art. 41, III).
◦ Excesso de gastos com pessoal (Constituição Federal art. 169).
− Os ocupantes de CARGO EM COMISSÃO podem perder o cargo a critério da autori-
dade que o tenha designado, tendo em vista que são de livre nomeação/exoneração.
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Formas de Provimento
As formas de provimento são as modalidades possíveis de ingresso no serviço público,
quais sejam:
• Nomeação;
• Promoção;
• Reintegração;
• Aproveitamento;
• Reversão.
Nomeação
A nomeação é a única forma de provimento originário. Ocorre nos cargos:

• Vitalícios: aqueles expressamente previstos na Constituição (Exemplo: Magistrado,
Membro do Ministério Público).
• Efetivo: quando se tratar de nomeação para cargo da classe inicial ou singular de de-
terminada categoria funcional em virtude de aprovação em concurso público (Exemplo:
Nomeação de servidor do TJ-CE, MP-CE, PC-CE, entre outros).
• Em Comissão: Quando se tratar de cargo que assim deve ser provido. Lei define o cargo
como de livre nomeação/exoneração.
Caso haja nomeação e o nomeado não tome posse no prazo estabelecido, o ATO DE NOMEA-
ÇÃO SERÁ TORNADO SEM EFEITO.
Qual é o Prazo?
Prazo para tomar posse: A posse deve ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publi-
cação do ato de provimento no órgão oficial.
É possível prorrogar o prazo?
Sim, pode ser prorrogado até o máximo de 60 (sessenta) dias contados do seu término.
A prorrogação somente ocorrerá mediante requerimento dirigido à autoridade competente
para dar posse.
Promoção
É a ascensão funcional mediante progresso vertical de uma classe para outra dentro de
uma mesma carreira.
Conforme o artigo 48, a promoção é a elevação do servidor para a classe imediatamente
superior àquela em que se encontra, dentro de uma mesma série de classes existentes na
categoria funcional.
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Reintegração
A reintegração é o reingresso do funcionário no serviço, em razão da invalidação de sua

demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento dos vencimentos relati-
vos ao cargo.
Veja como este assunto já foi cobrado em concurso:
002. (CEV-URCA/PREFEITURA DE MAURITI-CE/ADVOGADO/2019) Depois de invalidada por

sentença judicial a demissão do servidor público estável, ele será:
a) Demitido com justa causa.
b) Aproveitado em outra função.
c) Removido para outra função.
d) Reintegrado na mesma função anteriormente ocupada.
e) Aposentado compulsoriamente com proventos integrais.
Se você respondeu que, neste caso, o servidor será reintegrado na mesma função anterior-
mente ocupada, você acertou!
Letra d.
Obs.: A decisão administrativa que determinar a reintegração será proferida em recurso ou

em virtude de reabilitação funcional determinada em processo de revisão, nos termos
do Estatuto.
A reintegração deve ocorrer no cargo anteriormente ocupado.
Professor, o que acontece se, no momento da reintegração, o cargo anteriormente ocupa-

do pelo servidor tenha sido extinto?
O Estatuto diz que, neste caso, o cargo será restabelecido (art. 53).
Professor, o que acontece caso o cargo esteja ocupado por outro servidor?
O servidor que estiver ocupando o cargo do reintegrado será reconduzido ao cargo ante-
riormente ocupado, sem direito a qualquer indenização, ou ficará como excedente da lotação.
Obs.: Perceba que existem duas soluções que podem ser aplicadas:
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Obs.: 1 - Recondução, sem direito à indenização, ou

2 - Excedente de lotação: excedente é aquele que ocupa cargo além das vagas
existentes.
Exemplo de excedente de lotação: imagine que, em determinada instituição pública,
existem 20 vagas de administrador. Porém, existem 21 administradores em exercício.
Um deles está exercendo as funções como excedente de lotação.
Nem sempre será possível a existência de excedente nas instituições públicas, mas somente
nos casos em que houver previsão legal admitindo essa possibilidade.
Destaque-se que o servidor reintegrado será submetido à inspeção médica e aposentado,

se julgado incapaz.
Reversão
É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando insubsistentes os

motivos da aposentadoria.
A reversão ocorrerá de ofício ou a pedido, observando o seguinte:
• Ocorrerá preferencialmente no mesmo cargo.
• Em caso de reestruturação da carreira:
− ocorrerá no cargo novo, resultante da transformação; ou
− em cargo de vencimentos e atribuições equivalentes aos do cargo anteriormente
ocupado, atendido o requisito da habilitação profissional.
São condições essenciais para que a reversão seja efetivada:

• O aposentado não pode ter completado 60 (sessenta) anos de idade;
• O inativo foi julgado apto em inspeção médica;
• O reingresso do aposentado na atividade é favorável ao Interesse Público (a lei usa a
expressão “Administração considere de interesse do Sistema Administrativo”).
Aproveitamento
Aproveitamento é o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade. O

aproveitamento dependerá de provas de habilitação, de sanidade e capacidade física median-
te exames de suficiência e inspeção médica.
Os servidores estáveis, ocupantes de cargos extintos ou declarados desnecessários, po-
derão ser aproveitados em outros cargos compatíveis com a sua aptidão funcional, mantido o
vencimento do cargo, ou postos em disponibilidade, mas, neste caso, o aproveitamento será:
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• Compulsório;
• Possível somente se favorável ao interesse público (a lei usa o termo “no interesse do
Sistema Administrativo”).
Professor, pode haver aproveitamento em cargo cuja remuneração seja inferior à remune-
ração do cargo anteriormente ocupado?
Sim, porém, neste caso, o servidor aproveitado receberá a diferença da remuneração a

título de vantagem pessoal, incorporada ao vencimento para fins de progressão horizontal,
disponibilidade e aposentadoria.
Simplificando: pode aproveitar! Mas tem que remunerar conforme o padrão do cargo an-
teriormente ocupado.
Não se abrirá concurso público, nem se preencherá vaga no Sistema Administrativo Estadual
sem que se verifique, previamente, a inexistência de funcionário a aproveitar, possuidor da
necessária habilitação.
Antes de abrir concurso, deve-se verificar se há alguém em disponibilidade para promover o
seu aproveitamento.
O aproveitamento terá precedência sobre as demais formas de provimento.
Se houver mais de um servidor em disponibilidade, o aproveitamento ocorrerá pela se-

guinte ordem:
1º. O de melhor classificação em prova de habilitação.
2º. O de maior tempo de disponibilidade.
3º. O de maior tempo de serviço público.
4º. O de maior prole.
Qual a consequência para o servidor que, cientificado expressamente do ato de aprovei-

tamento, não tomar posse no prazo legal?
Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do funcionário. No

entanto, no caso de doença comprovada em inspeção médica, as consequências menciona-
das não serão concretizadas.
Se provada, em inspeção médica, a incapacidade definitiva, a disponibilidade será convertida

em aposentadoria.
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A posse deve ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimen-
to no órgão oficial, podendo ser prorrogado até o máximo de 60 (sessenta) dias contados do
seu término.
para dar posse.
Muito embora a Lei Estadual n. 9.826/74, em seu artigo 9º, tenha tratado como formas de
provimento a cargos públicos o acesso, transferência, transposição e transformação, o STF
firmou entendimento no sentido de que são incompatíveis com o ordenamento jurídico as
referidas formas de provimento, conforme a súmula vinculante 43.
JURISPRUDÊNCIA
SÚMULA VINCULANTE n. 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que
propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado
ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.
Destaca-se que, em razão da Lei Estadual n. 9.826/74 ser anterior à CF/88, não se fala em
inconstitucionalidade, mas sim que as mencionadas formas de provimento não foram recep-
cionadas pela CF/88.
Da Posse
A posse é o fato que completa a investidura em cargo público.
Imagine a seguinte situação: Carolina é nomeada em cargo de provimento efetivo, em ra-
zão de aprovação em concurso público.
Pergunto: Carolina é servidora?
NÃO! Somente com a posse é que a investidura estará completa!
Veja como este assunto já foi cobrado em concursos:
003. (UECE-CEV/FUNCEME/ANALISTA DE SUPORTE À PESQUISA/2018) É correto afirmar que

a investidura em cargo público de provimento efetivo ocorre quando o aprovado em con-
curso público
a) é convocado.
b) é nomeado.
c) entra em exercício
d) toma posse.
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Como acabamos de estudar, é por meio da posse que ocorre a investidura em cargo público.
Letra d.
A posse deve ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimen-
to no órgão oficial, podendo ser prorrogado até o máximo de 60 (sessenta) dias contados do
seu término.
para dar posse.
Os requisitos para tomar posse em cargo público são:

• Ser brasileiro;
− Não será exigido nos casos de aproveitamento e reversão.
− A lei menciona que também não será exigido para transferência, mas essa forma de
provimento é inconstitucional.
• Ter completado 18 anos de idade;
− Não será exigido nos casos de aproveitamento e reversão.
− A lei menciona que também não será exigido para transferência, mas essa forma de
provimento é inconstitucional.
• Estar no gozo dos direitos políticos;
• Estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
• Ter boa conduta;
• Gozar saúde, comprovada em inspeção médica;
• Possuir aptidão para o cargo;
• Ter-se habilitado previamente em concurso;
− Exceto nos casos de nomeação para cargo em comissão.
• Ter atendido às condições especiais, prescritas em lei ou regulamento para determina-
dos cargos ou categorias funcionais.
Ninguém poderá ser empossado em cargo efetivo sem declarar, previamente, que não ocupa
outro cargo ou exerce função ou emprego público da União, dos Estados, dos Municípios, do
Distrito Federal, dos Territórios, de Autarquias, empresas públicas e sociedades de economia
mista, ou apresentar comprovante de exoneração ou dispensa do outro cargo que ocupava,
ou da função ou emprego que exerce, ou, ainda, nos casos de acumulação legal, comprovante
de ter sido a mesma julgada lícita pelo órgão competente.
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Você sabe quem são as autoridades competentes para dar posse?
São elas:
• O Governador do Estado é competente para dar posse às autoridades que lhe são dire-
tamente subordinadas.
EXEMPLO
Governador nomeia os Secretários de Estado.
• Os Secretários de Estado são competentes para dar posse aos dirigentes de reparti-
ções que lhes sejam diretamente subordinadas.
EXEMPLO
O Secretário do Turismo nomeia um Diretor de Turismo (desde que diretamente subordinado).
• Os Dirigentes das Secretarias Administrativas, ou unidades de administração geral

equivalente, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas do Estado, e do Tribunal
de Contas dos Municípios, aos seus servidores, se de outra maneira não estabelecerem
as respectivas leis orgânicas e regimentos internos.
Obs.: A lei fala em Conselho de Contas dos Municípios, este já não existe. Atualmente nos
referimos a esta Corte de Contas como Tribunal de Contas dos Municípios (uma Corte
Estadual que atua em face de todos os Municípios do Estado).
EXEMPLO
Diretor do TCE nomeia servidor.
• O Diretor-Geral do órgão central do sistema de pessoal, aos demais funcionários da

Administração Direta.
EXEMPLO
Diretor-Geral do setor de Recursos Humanos nomeia servidor da Administração Direta, o
Tesoureiro, por exemplo.
• Os dirigentes das Autarquias, aos funcionários dessas entidades.
Obs.: Autoexplicativo, o Diretor da Autarquia nomeará os servidores da Autarquia.
A autoridade competente para dar posse, sob pena de responsabilidade, verificará:
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• Se foram satisfeitas as condições legais para a posse;

• Se do ato de provimento consta a existência de vaga, com os elementos capazes de
identificá-la;
• Em caso de acumulação, se pelo órgão competente foi declarada lícita.
Pode ocorrer posse por meio de procuração?

Sim, poderá haver posse por procuração, quando:
1 - Se tratar de servidor ausente do País ou do Estado.
2 - Em casos especiais, a juízo da autoridade competente.
Obs.: Declaração de Bens: no ato da posse, o servidor empossado deverá apresentar decla-
ração dos bens e valores que constituem o seu patrimônio, nos termos de regulamen-
tação própria.
Casos em que não haverá posse: conforme o parágrafo único do artigo 19, não haverá
posse nos casos de promoção, acesso e reintegração.
Não Haverá Posse:
• Promoção.
• Acesso: incompatível com o ordenamento jurídico (não recepcionado pela CF/88), con-
forme Súmula Vinculante 43.
• Reintegração.
Vamos relembrar, rapidamente, o que é Promoção e Reintegração:

Promoção: progresso vertical de uma classe para outra dentro de uma mesma carreira.
Reintegração: reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administra-
tiva ou judicial, com ressarcimento de suas vantagens.
Portanto, haverá posse nos seguintes casos de provimento:

• Nomeação.
• Aproveitamento.
• Reversão.
Veja como este assunto já foi cobrado em provas de concursos:
004. (UECE-CEV/DETRAN-CE/ANALISTA DE TRÂNSITO E TRANSPORTE-ADMINISTRA-

ÇÃO/2028) No que concerne ao provimento dos cargos públicos, é correto afirmar que
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a) haverá posse nos casos de promoção, acesso e reintegração.

b) a nomeação será feita em comissão, quando se tratar de nomeação para cargo da classe
inicial ou singular de determinada categoria funcional.
c) no ato da posse será apresentada declaração, pelo funcionário empossado, dos bens e va-
lores que constituem o seu patrimônio, nos termos da regulamentação própria.
d) não poderá haver posse por procuração.
De acordo com o que acabamos de estudar, a resposta correta é a que trata da declaração de
patrimônio no ato da posse.
Letra c.
Do Concurso
Cabe a cada Poder e a cada Autarquia ou órgão auxiliar autônomo, a iniciativa dos concur-
sos para provimento dos cargos vagos.
Obs.: A realização dos concursos para provimento dos cargos da Administração Direta do
Poder Executivo competirá ao Órgão Central do Sistema de Pessoal.
Além disso, o Órgão Central promoverá a orientação normativa e supervisão técnica
na realização dos concursos das seguintes instituições:
- Tribunal de Contas do Estado.
- Tribunal de Contas dos Municípios.
- Autarquias.
O Órgão Central do Sistema de Pessoal poderá delegar a realização dos concursos aos ór-
gãos setoriais e seccionais de pessoal das diversas repartições e entidades, desde que estes
apresentem condições técnicas para efetivação das atividades de recrutamento e seleção,
permanecendo, sempre, o órgão delegante, com a responsabilidade pela perfeita execução da
atividade delegada.
Veja o que dispõe o artigo 14, incisos I e II:
Art. 14. É fixada em cinquenta (50) anos a idade máxima para inscrição em concurso público des-
tinado a ingresso nas categorias funcionais instituídas de acordo com a Lei Estadual n. 9.634, de
30 de outubro de 1972, ressalvadas as exceções a seguir indicadas:
I – para a inscrição em concurso para o Grupo de Tributação e Arrecadação a idade limite é de
trinta e cinco (35) anos.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
II – e para inscrição em concurso destinado ao ingresso nas categorias funcionais do Grupo Segu-
rança Pública, são fixados os seguintes limites máximos de idade:
a) de vinte e cinco (25) anos, quando se tratar de ingresso em categoria funcional que importe em
exigência de curso de nível médio; e
b) de trinta e cinco (35) anos, quando se tratar de ingresso nas demais categorias;
c) independerá dos limites previstos nas alíneas anteriores a inscrição do candidato que já ocupe
cargo integrante do Grupo Segurança Pública.
É possível fixar idade máxima para a inscrição em concurso público?
A Constituição Federal veda a diferenciação de critério de admissão por motivo de

idade, veja:
Artigo 7º. [...]

XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. (Cumulado com artigo 39, §3, também da CF/88).
Professor, como é que para o ingresso nas carreiras militares há limite de idade?
De fato, para ingresso nas carreiras militares o candidato deve ter menos que 30 anos de
idade. Essa limitação imposta é constitucional, sabe por quê?
O motivo é a Súmula 683 do STF, que assim dispõe:
JURISPRUDÊNCIA
SÚMULA 683 – STF: O limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima
em face do artigo 7º, inciso XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
Portanto, a limitação de idade de forma genérica e abstrata, como ocorre no artigo 14 do

Estatuto, é inconstitucional!
Para que a limitação seja legítima, deve encontrar justificativa na natureza das atribui-
ções do cargo.
Veja o que dispõe o artigo 15:
Art. 15. Encerradas as inscrições, legalmente processadas, para concurso destinado ao provimen-
to de qualquer cargo, não se abrirão novas inscrições antes da realização do concurso.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Obviamente que, na prática, em situações supervenientes que justifiquem a reabertura do

prazo de inscrição, esta será possível. Mas, se na prova tiver uma questão com, exatamente,
a redação do art. 15, recomendo que considere correta.
Das inscrições para o concurso constarão, obrigatoriamente:
• O limite de idade dos candidatos. Só é constitucional se estiver de acordo com a Sú-
mula 683 do STF;
• O grau de instrução exigível, mediante apresentação do respectivo certificado;
• A quantidade de vagas a serem preenchidas, distribuídas por especialização da dis-
ciplina, quando referentes a cargo do Magistério e de atividades de nível superior ou
outros de denominação genérica;
• O prazo de validade do concurso, de dois (2) anos, prorrogável a juízo da autoridade que
o abriu ou o iniciou;
• Descrição sintética do cargo, incluindo exemplificação de tarefas típicas, horário, con-
dições de trabalho e retribuição;
• Tipos e Programa das Provas;
• Exigências outras, de acordo com as especificações do cargo.
O artigo 26 dispõe a respeito de situação em que o servidor deve prestar fiança para po-
der tomar posse. Certamente, esse artigo não foi recepcionado pela CF/88, portanto, não se
aplica. Como ainda consta no texto da lei, optei por deixar no material, mas acredito que não
deve ser utilizado pela Banca na elaboração de uma questão.
Estágio Probatório
O estágio probatório é o período de três anos de efetivo exercício em cargo de provimen-
to efetivo, contado do início do exercício funcional. Neste período será observado o atendi-
mento dos requisitos necessários à confirmação do servidor nomeado em virtude de concur-
so público.
Obs.: O Estatuto está de acordo com artigo 41 CF/88.

O Estatuto e a CF/88 trazem o mesmo prazo de estágio probatório.
Prazo: 03 anos.
Veja como este assunto já foi cobrado em prova:
005. (IDECAN/PC-CE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2021) Com base na Lei n. 9.826/74 e suas

atualizações posteriores, é correto afirmar que o estágio probatório é o período de
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) três anos de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado do início do exercício
funcional.
b) dois anos de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado do início do exercí-
cio funcional.
c) três anos de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado da data da posse.
d) dois anos de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado da data da posse.
e) três anos de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado da data da nomeação.
Como estudamos, a resposta é a primeira alternativa.

Letra a.
Professor, findo o estágio probatório, o servidor será estável?
Na verdade, além do período de estágio probatório, o servidor precisa ser avaliado, favora-
velmente, em avaliação especial de desempenho, para, só então, ser estável.
A avaliação especial de desempenho será elaborada por comissão instituída para essa
finalidade e realizada:
• Extraordinariamente: ainda durante o estágio probatório, diante da ocorrência de algum
fato dela motivador, sem prejuízo da avaliação ordinária.
• Ordinariamente: logo após o término do estágio probatório, devendo a comissão ater-
-se exclusivamente ao desempenho do servidor durante o período do estágio.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
É corriqueiro que a Avaliação Especial de Desempenho seja elaborada após o término do es-
tágio probatório, essa avaliação é a Avaliação Especial de Desempenho ORDINÁRIA. Porém,
caso ocorra, durante o período de Estágio Probatório, fato que justifique uma avaliação, está
será a Avaliação Especial de Desempenho EXTRAORDINÁRIA.
Geralmente, a avaliação extraordinária ocorrerá quando verificar-se fato grave motivador de
demissão do servidor em estágio probatório, mas essa não é uma regra, sendo completa-
mente possível que o servidor continue no cargo e, neste caso, será submetido a avaliação
ordinária ao final do período de estágio probatório.
As faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio probatório e an-
tes da conclusão da avaliação especial de desempenho serão apuradas por meio de processo
administrativo-disciplinar, precedido de sindicância, quando necessária.
A avaliação especial de desempenho e o processo administrativo-disciplinar, que apura
eventual falta, SÃO INSTÂNCIAS INDEPENDENTES.
Veja:
Avaliação Especial de Desempenho: analisa critérios funcionais, com a finalidade de con-
cluir pela efetivação do servidor ou exoneração/demissão. (Veja, mais adiante, os casos de
exoneração e demissão).
Processo Administrativo-Disciplinar: analisa a falta disciplinar cometida pelo servidor,
com a finalidade de concluir pela absolvição ou punição (que pode ser demissão, mas não
exoneração).
DICA
Um PAD jamais concluirá pela Exoneração, pois não é uma
punição. Exoneração é um ato administrativo que pode ocor-
rer a pedido do próprio servidor, ou de ofício, nas hipóteses
legais.
O PAD pode concluir pela Demissão, está sim é uma punição.
Em caso de falta disciplinar cometida pelo servidor após o decurso do estágio probatório
e antes da conclusão da avaliação especial de desempenho se, em qualquer um dos pro-
cedimentos, o resultado for exoneração ou demissão do servidor, restará prejudicado o que
estiver ainda em andamento.
Para esclarecer melhor o que foi explicado acima, veja os exemplos:
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
EXEMPLO
Apura-se, por meio de processo administrativo-disciplinar, uma falta disciplinar que teria sido
praticada por Mateus.
Mateus já concluiu o estágio probatório, mas ainda não foi aprovado por avaliação especial
de desempenho, portanto, ainda não adquiriu estabilidade.
Se Mateus for exonerado em razão de reprovação em avaliação especial de desempenho, o
PAD instaurado restará prejudicado (será finalizado e arquivado).
EXEMPLO
Apura-se, por meio de processo administrativo-disciplinar, uma falta disciplinar que teria sido
praticada por Ricardo.
Situação Similar: Ricardo já concluiu o estágio probatório, mas ainda não foi aprovado por
avaliação especial de desempenho, portanto, ainda não adquiriu estabilidade.
Se Ricardo for demitido em razão de punição aplicada em sede de PAD, a avaliação especial
de desempenho restará prejudicada.
Os cursos de treinamento para formação profissional ou aperfeiçoamento do servidor,

promovidos gratuitamente pela Administração, serão de participação obrigatória durante o
estágio probatório.
Os resultados obtidos pelo servidor, nos cursos, serão considerados na avaliação especial
de desempenho, tendo, a reprovação, caráter eliminatório.
Requisitos para Aquisição da Estabilidade
Os requisitos para a aquisição da estabilidade após o estágio probatório são:

• Adaptação do servidor ao trabalho, verificada por meio de avaliação da capacidade e
qualidade no desempenho das atribuições do cargo.
− Se for reprovado neste item, será EXONERADO.
• Equilíbrio emocional e capacidade de integração.
− Se for reprovado neste item, será EXONERADO.
• Cumprimento dos deveres e obrigações do servidor público, inclusive com observância
da ética profissional.
− Se for reprovado neste item, será DEMITIDO.
Obs.: O ato de exoneração ou de demissão do servidor, em razão de reprovação na avaliação

especial de desempenho, será expedido pela autoridade competente para nomear.
O estágio probatório corresponderá a uma complementação do concurso público a que se

submeteu o servidor, devendo ser obrigatoriamente acompanhado e supervisionado pelo
Chefe Imediato.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Afastamento Durante o Estágio Probatório
O servidor em estágio probatório somente fará jus aos seguintes afastamentos:

• Férias;
• Casamento, até oito dias;
• Luto, até oito dias, por falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes, consanguíne-
os ou afins, até o 2º grau, inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos;
• Luto, até dois dias, por falecimento de tio e cunhado;
• Exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusi-
ve da administração indireta do estado;
• Convocação para o serviço militar;
• Desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal, observada quanto a esta,
a legislação pertinente;
• Exercício das atribuições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação do
Governador do Estado;
• Licença por acidente no trabalho, agressão não provocada ou doença profissional;
• Licença à gestante;
• Licença para tratamento de saúde;
• Doença, devidamente comprovada, até 36 dias por ano e não mais de 3 (três) dias
por mês;
• Missão ou estudo em outras partes do território nacional ou no estrangeiro, quando
o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado, ou
pelos Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário;
• Decorrente de período de trânsito, de viagem do funcionário que mudar de sede, conta-
do da data do desligamento e até o máximo de 15 dias;
• Nascimento de filho, até um dia, para fins de registro civil.
Veja como este assunto foi cobrado em prova:
006. (CESPE-CEBRASPE/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO/2021) Servidor público do estado

do Ceará, que se afaste, durante o estágio probatório, do exercício de suas funções terá sus-
pensão do estágio durante o período de afastamento, se for por motivo de
a) júri.
b) férias.
c) licença especial.
d) desempenho de função eletiva federal.
e) licença à servidora gestante.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Como vimos, a resposta é a alternativa referente ao desempenho de função eletiva federal.

Letra d.
Suspensão do Estágio Probatório
Em algumas hipóteses, ficará suspenso o estágio probatório durante o período de afas-

tamento, retornando o cômputo após retorno ao exercício efetivo, pelo prazo correspondente
ao afastamento.
Os casos de suspensão do computo do estágio probatório são:
• Exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusi-
ve da Administração Indireta do Estado;
• Convocação para o Serviço Militar;
• Desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal, observada quanto a esta,
a legislação pertinente;
• Exercício das atribuições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação do
Governador do Estado;
• Licença por acidente no trabalho, agressão não provocada ou doença profissional;
• Licença para tratamento de saúde;
• Licença para tratamento de moléstias que impossibilitem o funcionário definitivamente
para o trabalho, nos termos em que estabelecer Decreto do Chefe do Poder Executivo;
• Missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, quando o
afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado, ou pe-
los Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário;
• Prisão do funcionário, absolvido por sentença transitada em julgado;
• Prisão administrativa, suspensão preventiva, e o período de suspensão, neste último
caso, quando o funcionário for reabilitado em processo de revisão.
Outros Aspectos do Estágio Probatório
O servidor em estágio probatório poderá exercer, no seu órgão de lotação ou entidade de

origem, os seguintes cargos e funções:
• Cargo em comissão;
• Função de direção;
• Função de chefia;
• Função de assessoramento.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Destaca-se que o tempo, nos cargos e funções acima referidos, será computado para
avaliação essencial de desempenho do estágio probatório.
O servidor em estágio probatório não fará jus à ascensão funcional.
As formas de ascensão funcional são: promoção, acesso e transferência.
Assim, como o acesso e a transferência são incompatíveis com o ordenamento jurídico,
podemos afirmar que: o servidor não poderá ser promovido durante o estágio probatório.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula Vinculante n. 43:
Fundamento da incompatibilidade com o ordenamento jurídico do “acesso” e
“transferência”.
O servidor em estágio probatório poderá ser cedido para órgão da Administração Pública
direta ou indireta para exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de
direção, chefia ou assessoramento no âmbito Federal, Municipal ou Estadual, com ônus para
o destino, restando suspenso o computo do estágio probatório, voltando este a ser contado a
partir do término da cessão e consequente retorno à origem.
Resumindo:
Servidor em estágio probatório pode ser cedido?
Pode! Mas suspende o computo do estágio probatório.
O ato administrativo declaratório da estabilidade do servidor no cargo de provimento efe-

tivo, após cumprimento do estágio probatório e aprovação na avaliação especial de desempe-
nho, será expedido pela autoridade competente para nomear, retroagindo seus efeitos à data
do término do período do estágio probatório.
Obs.: Caso não tenham sido adotadas quaisquer providências para a supervisão objeti-
va do estágio probatório, este será encerrado após o decurso do prazo de três anos
deste Estatuto, confirmando-se o funcionário no cargo.
O funcionário estadual que, sendo estável, tomar posse em outro cargo para cuja confir-
mação se exija estágio probatório, será afastado do exercício das atribuições do cargo que
ocupava, com suspensão do vínculo funcional, salvo nos casos de acumulação lícita.
007. Com base na Lei n. 9.826/74 e suas atualizações posteriores, assinale a afirmativa
INCORRETA.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) As faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio probatório e an-
administrativo-disciplinar, precedido de sindicância, esta quando necessário.
b) Durante o estágio probatório, os cursos de treinamento para formação profissional ou aper-
feiçoamento do servidor, promovidos gratuitamente pela Administração, serão de participa-
ção obrigatória e o resultado obtido pelo servidor será considerado por ocasião da avaliação
especial de desempenho, tendo a reprovação caráter eliminatório.
c) O ato administrativo declaratório da estabilidade do servidor no cargo de provimento efeti-
vo, após cumprimento do estágio probatório e aprovação na avaliação especial de desempe-
d) O funcionário estadual que, sendo estável, tomar posse em outro cargo para cuja confir-
mação se exige estágio probatório, será afastado do exercício das atribuições do cargo que
ocupava, com suspensão do vínculo funcional, mesmo em caso de acumulação lícita.
e) Preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime inafian-
çável, em processo do qual não haja pronúncia, o funcionário será afastado do exercício, até
sentença passada em julgado.
Perceba que é buscada a alternativa INCORRETA. Como estudamos, a incorreta é a al-

ternativa D.
Letra d.
Do Exercício
O exercício ocorre quando o servidor desempenha, efetivamente, as atribuições do cargo
que ocupa. Deve-se registrar, no cadastro individual do funcionário, o início, a interrupção e o
reinício do exercício das atribuições do cargo.
Obs.: Para entrar em exercício, o funcionário é obrigado a apresentar ao órgão de pessoal

os elementos necessários à atualização de seu cadastro individual.
Quem tem competência para dar exercício ao servidor empossado?
Compete ao dirigente da repartição para onde for designado o funcionário.
Qual o prazo para que o servidor entre em exercício?
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
O prazo é de 30 dias, mas o início da contagem do prazo pode variar, veja:

• REGRA: o prazo para entrar em exercício começa a correr na data da POSSE!
• EXCEÇÃO: no caso de reintegração, o prazo para entrar em exercício tem por termo
inicial a data da publicação oficial do ato.
O servidor deve estar em exercício na repartição onde for lotado o cargo por ele ocupado,
não podendo afastar-se, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento.
REGRA: nos casos em que se admite afastamento, este não se prolongará por mais de
quatro anos consecutivos.
EXCEÇÃO: em alguns casos, o afastamento não está limitado ao prazo máximo de quatro
anos. Veja:
• Quando para exercer as atribuições de cargo ou função de direção ou de Governo dos
Estados, da União, Distrito Federal, Territórios e Municípios e respectivas entidades da
administração indireta;
• Quando à disposição da Presidência da República;
• Quando para exercer mandato eletivo, estadual, federal ou municipal, observado, quan-
to a este, o disposto na legislação especial pertinente;
• Quando convocado para serviço militar obrigatório;
• Quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.
O servidor ficará afastado do exercício das funções do cargo que ocupa, nos seguintes casos:
- Preso preventivamente;
- Pronunciado por crime comum;
- Denunciado por crime inafiançável, em processo do qual não haja pronúncia.
O servidor ficará afastado até a sentença transitar em julgado.
Neste caso, o servidor terá direito à percepção do benefício do auxílio-reclusão, nos termos
desta Lei.
Conceito de lotação: é a quantidade de cargos, por grupo, categoria funcional e classe,

fixada em regulamento como necessária ao desenvolvimento das atividades das unidades e
entidades do Sistema Administrativo Civil do Estado.
Da Remoção
O conceito de remoção está no artigo 37 da Lei, veja:
Art. 37. Remoção é o deslocamento do funcionário de uma para outra unidade ou entidade do
Sistema Administrativo, processada de ofício ou a pedido do funcionário, atendidos o interesse
público e a conveniência administrativa.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
§ 1º. A remoção respeitará a lotação das unidades ou entidades administrativas interessadas e
será realizada, no âmbito de cada uma, pelos respectivos dirigentes e chefes, conforme se dispuser
em regulamento.
IMPORTANTÍSSIMO, leia com atenção:
§ 2º. O funcionário estadual cujo cônjuge, também servidor público, for designado ex-officio para
ter exercício em outro ponto do território estadual ou nacional ou for detentor de mandato eletivo,
tem direito a ser removido ou posto à disposição da unidade de serviço estadual que houver no
lugar de domicílio do cônjuge ou em que funcionar o órgão sede do mandato eletivo, com todos os
direitos e vantagens do cargo.
Resumindo:
• Remoção é o deslocamento do servidor para outra unidade administrativa.
• Pode ocorrer a pedido do servidor ou ex officio.
• Somente poderá ser concretizada se atender ao interesse público e conveniência ad-
ministrativa.
Você leu o § 2º do artigo 37?
É um caso aplicável quando, no casal, ambos os cônjuges sejam servidores públicos.

Haverá uma consequência caso um deles se enquadre em alguma das situações abaixo
mencionadas, são elas:
• For designado ex-officio para ter exercício em outro ponto do território estadual ou na-
cional.
− Somente se a designação for EX OFFICIO, se for a pedido não haverá a consequência.
• For detentor de mandato eletivo.
Consequência:
O cônjuge, também servidor, terá direito de acompanhá-lo, ou seja, tem direito a ser remo-
vido ou posto à disposição da unidade de serviço estadual que houver no lugar de domicílio
do cônjuge ou em que funcionar o órgão sede do mandato eletivo, com todos os direitos e
vantagens do cargo que ocupa.
EXEMPLO
Jardel e Micheli são casados.
Jardel é Policial Civil, lotado em Fortaleza/CE.
Micheli é servidora do Ministério Público – MPCE, lotada em Fortaleza/CE.
Situação: Em razão do baixo efetivo policial na cidade de Crato/CE, Jardel foi removido, ex
officio, no interesse da administração, para ter exercício naquela cidade.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Consequência: Micheli tem direito de ser removida (ou posta à disposição da unidade de ser-
viço estadual) para a cidade de Crato/CE.
Veja o que dispõe o artigo 38:
Art. 38. A remoção por permuta será processada a pedido escrito de ambos os interessados e de
acordo com as demais disposições deste Capítulo.
Você sabe o que é remoção por permuta?
É quando dois servidores, ocupantes do mesmo cargo, trocam de lugar um com o outro.
Ou seja, trocam de unidade administrativa na qual exercem as atribuições do cargo.
EXEMPLO
Alessandra é Policial Civil em Juazeiro do Norte/CE.
Luiza é Policial Civil em Crato/CE.
Elas poderão formular pedido escrito, requerendo a remoção por permuta, ou seja:
A Remoção de Alessandra para Crato/CE e de Luiza para Juazeiro do Norte/CE.
Da Substituição
Imagine que o Diretor de determinado órgão público entrou em férias. O que acontecerá?
O órgão público ficará sem Diretor?
Não, outro servidor deverá desempenhar a atividade enquanto o titular do cargo estiver
em férias.
Este é o instituto da substituição!
Portanto, a substituição ocorre quando um servidor substitui o titular de cargo em comis-
são em casos de impedimento legal ou de afastamentos.
A substituição pode ser automática ou depender de nomeação:
• Substituição Automática: é estabelecida em lei, regulamento, regimento ou manual de
serviço, e proceder-se-á independentemente de lavratura de ato.
• Substituição por Nomeação: quando depender de ato da administração, o substituto
será nomeado, conforme o caso, por uma das seguintes autoridades:
− Governador;
− Presidente da Assembleia;
− Presidente do Tribunal de Contas;
− Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios;
− Dirigente Autárquico.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
O substituto recebe alguma retribuição pecuniária em razão da substituição?
Depende:
Se a substituição for de até 30 dias – Será gratuita.
Se a substituição for superior a 30 dias - Será remunerada por todo o período.
Assim, a substituição pode ser gratuita ou remunerada, a depender do tempo de exercício.
Quando a substituição for remunerada, o substituto perceberá o vencimento e a gratifica-
ção de representação do cargo.
Porém, é vedado ao substituto receber cumulativamente. Portanto, o substituto deverá
optar pela remuneração, nos casos de substituição remunerada.
Obs.: Em caso de vacância do cargo em comissão e até seu provimento, poderá ser desig-
nado, pela autoridade imediatamente superior, um servidor para responder pelo
expediente.
Da Extinção e da Suspensão do Vínculo Funcional

Veja agora o que o Estatuto dispõe a respeito da extinção e da suspensão do vínculo fun-
cional, são casos de vacância dos cargos públicos e de suspensão.
Da Vacância dos Cargos

Vacância do cargo significa dizer que o cargo está vago.
São circunstâncias que resultam em vacância do cargo público:
• Exoneração;
• Demissão;
• Ascensão funcional;
• Aposentadoria;
• Falecimento.
Obs.: Lembre-se:
Ascensão Funcional: Promoção, Acesso e Transferência.
Acesso e transferência são inconstitucionais (conforme já explicado).
A única forma de ascensão funcional lícita é a promoção.
Como é que a promoção é uma forma de vacância, se estudamos que é uma forma de
provimento dos cargos públicos?
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Ora, quando um servidor é promovido, ele deixa de ocupar uma categoria da classe fun-
cional e passa a ocupar uma categoria superior dentro do mesmo quadro.
Logo:
Em relação à categoria superior: é uma forma de provimento.
Em relação à categoria inferior: é uma forma de vacância.
A data da vacância será:
• Da vigência do ato administrativo que lhe der causa;
EXEMPLO
Data do ato administrativo que demitiu determinado servidor.
• Da morte do ocupante do cargo;

• Da vigência do ato que criar e conceder dotação para o seu provimento ou do que de-
terminar esta última medida, se o cargo já estiver criado;
• Da vigência do ato que extinguir cargo e autorizar que sua dotação permita o preenchi-
mento de cargo vago.
Obs.: Verificada a vaga, serão consideradas abertas, na mesma data, todas as que decorre-
rem de seu preenchimento.
Exoneração
A exoneração pode ser a pedido do servidor ou de ofício, assim, ocorrerá:

• A pedido: quando o próprio servidor requerer a exoneração.
• De ofício: nos seguintes casos:
− Quando se tratar de cargo em comissão;
− Quando se tratar de posse em outro cargo ou emprego da União, do Estado, do Mu-
nicípio, do Distrito Federal, dos Territórios, de Autarquia, de Empresas Públicas ou
de Sociedade de Economia Mista, ressalvados os casos de substituição, cargo de
Governo ou de direção, cargo em comissão e acumulação legal desde que, no ato de
provimento, seja mencionada esta circunstância;
− Quando o servidor não entrar em exercício no prazo de 30 dias;
− Quando o servidor não cumprir os requisitos do estágio probatório (previstos no artigo 27).
Da Suspensão do Vínculo Funcional

Suspensão do vínculo funcional é a não aplicação temporária do regime jurídico estatutário.
Ocorrerá nos seguintes casos:
• Servidor em disponibilidade;
• Autorização para o trato de interesses particulares.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
O Estatuto, no artigo 65, II, traz outra hipótese de suspensão do vínculo funcional, veja:
Art. 65. [...]

II – no caso de opção em caráter temporário, pelo regime a que alude o art. 106 da Constituição
Federal ou pelo regime da legislação trabalhista;
Em primeiro lugar, quero que você verifique que a referência ao texto constitucional não
faz alusão à Constituição Federal de 1988, mas à outra que já não existe.
Em segundo, saiba que o artigo 39 da CF/88 estabeleceu obrigatoriedade do Regime Ju-
rídico Único no âmbito da Administração Pública Direta, autárquica e fundacional, portanto,
não há faculdade do servidor optar por regime de CLT.
Terceiro ponto, em relação ao serviço público exercido em caráter temporário, a CF/88 em
seu artigo 37, IX, assim dispõe:
Artigo 37. [...]

IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público.
Em razão desses três aspectos, entendo que o inciso II do artigo 65, do Estatuto dos Ser-
vidores Públicos Civis do Ceará, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988.
Na hipótese de afastamento para o trato de interesses particulares, os efeitos da suspen-
são do vínculo funcional são:
• O servidor não fará jus à percepção de vencimentos;
• O servidor deverá recolher contribuição previdenciária.
− Recolherá mensalmente o percentual de 33% (trinta e três por cento), incidente so-
bre o valor de sua última remuneração para fins de contribuição previdenciária, que
será destinado ao Sistema Único de Previdência Social e dos Membros de Poder do
Estado do Ceará – SUPSEC.
O afastamento para o trato de interesses particulares poderá ser concedido sem a obriga-
toriedade do recolhimento mensal da alíquota de 33% (trinta e três por cento). Porém, neste
caso, o tempo de afastamento não será computado para obtenção de qualquer benefício pre-
videnciário, inclusive aposentadoria.
Os valores de contribuição serão reajustados nas mesmas proporções da remuneração

do servidor no respectivo cargo.
Obs.: A lei não dispõe sobre os efeitos da suspensão do vínculo funcional em razão do ser-
vidor estar em disponibilidade.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
RESUMO
Dos Princípios Gerais
A quem se aplica o Regime Jurídico dos Servidores?
Se aplica aos:
• Servidores do Poder Executivo.
• Servidores das autarquias do Estado.
• Servidores administrativos do Poder Legislativo.
− Não se aplica aos Deputados Estaduais.
• Servidores administrativos do Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Contas
dos Municípios.
− Não se aplica aos Conselheiros.
Cargo e emprego correspondem ao conjunto de atribuições e responsabilidades cometi-

das a um servidor público.
• Se o vínculo for estatutário (somente lei), estaremos diante de um CARGO PÚBLICO.
Já se o vínculo for contratual (Lei + contrato), estaremos diante de um EMPREGO
PÚBLICO.
• Função: são as atribuições inerentes ao cargo ou emprego público.
REGRA:
• Cargos Públicos estão presentes:
− Na Administração Direta.
− Nas Autarquias.
− Nas Fundações Públicas de Direito Público (Autarquias fundacionais ou Fundações
Autárquicas).
• Empregos Públicos estão presentes:
− Nas Fundações Públicas de Direito Privado (Fundações Governamentais).
− Nas Estatais:
◦ Empresa Pública.
◦ Sociedade de Economia Mista.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
EXCEÇÃO:
Obs.: Lembre-se: no Ceará, a Lei Estadual n. 9.826/1974 é o Estatuto dos Servidores Públi-
cos Civis, portanto, aplica-se a regra.
Cargos públicos são criados por meio de lei, em número certo e com denominação própria.
Do Provimento dos Cargos
Diferenças entre cargo efetivo e o cargo em comissão:
• Primeira diferença:
Forma de ingresso
− Provimento Efetivo: nos cargos de provimento efetivo, o ingresso ocorre por meio de
concurso público.
− Provimento em Comissão: nos cargos de provimento em comissão, o ingresso ocor-
re por livre nomeação da autoridade.
• Segunda Diferença:
Função
− Provimento Efetivo: o servidor deverá exercer as atribuições definidas em lei para o
cargo que ocupa.
− Provimento em Comissão: função em nível de Direção, Chefia e Assessoramento.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
• Terceira Diferença:
Forma de perda do cargo:

− Os ocupantes de CARGO EFETIVO adquirem estabilidade depois de três anos de ser-
viço e após a confirmação no cargo por comissão formada para esta finalidade. No
entanto, podem perder o cargo nas seguintes situações:
◦ Sentença judicial com trânsito em julgado (Constituição Federal, art. 41, I).
◦ Processo administrativo disciplinar, assegurada ampla defesa (Constituição Fe-
deral, art. 41, II).
◦ Avaliação periódica de desempenho, nos termos de lei complementar (Constitui-
ção Federal, art. 41, III).
◦ Excesso de gastos com pessoal (Constituição Federal, art. 169).
Os ocupantes de CARGO EM COMISSÃO podem perder o cargo a critério da autoridade

que o tenha designado, tendo em vista que são de livre nomeação/exoneração.
Formas de Provimento
As formas de provimento são as modalidades possíveis de ingresso no serviço público,

quais sejam:
• Nomeação;
• Promoção;
• Reintegração;
• Aproveitamento;
• Reversão.
Nomeação
A nomeação é a única forma de provimento originário. Ocorre nos cargos: Vitalícios, Efe-
tivos e em Comissão.
• Prazo para tomar posse: deve ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publica-
ção do ato de provimento no órgão oficial.
• Admite-se prorrogação do prazo até o máximo de 60 (sessenta) dias contados do seu
término.
• A prorrogação somente ocorrerá mediante requerimento dirigido à autoridade compe-
tente para dar posse.
• Caso haja nomeação e o nomeado não tome posse no prazo estabelecido, o ATO DE
NOMEAÇÃO SERÁ TORNADO SEM EFEITO.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Promoção
• É a ascensão funcional mediante progresso vertical de uma classe para outra dentro de
uma mesma carreira.
Reintegração
• É o reingresso do funcionário no serviço, em razão da invalidação de sua demissão por
decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento dos vencimentos relativos ao
cargo.
Reversão
É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando insubsistentes os
motivos da aposentadoria.
São condições essenciais para que a reversão seja efetivada:
• O aposentado não pode ter completado 60 (sessenta) anos de idade.
• O inativo foi julgado apto em inspeção médica.
• O reingresso do aposentado na atividade é favorável ao Interesse Público (a lei usa a
expressão “Administração considere de interesse do Sistema Administrativo”).
Aproveitamento
• É o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade. Dependerá de pro-
vas de habilitação, de sanidade e capacidade física mediante exames de suficiência e
inspeção médica.
• Se houver mais de um servidor em disponibilidade, o aproveitamento ocorrerá pela se-
guinte ordem:
− 1º. O de melhor classificação em prova de habilitação.
− 2º. O de maior tempo de disponibilidade.
− 3º. O de maior tempo de serviço público.
− 4º. O de maior prole.
• Caso o servidor que, cientificado expressamente do ato de aproveitamento, não tome
posse no prazo legal, será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada sua dispo-
nibilidade. No entanto, no caso de doença comprovada em inspeção médica, as conse-
quências mencionadas não serão concretizadas.
Da Posse
• A posse é o fato que completa a investidura em cargo público.

• A posse deve ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de
provimento no órgão oficial.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
− Podendo ser prorrogado até o máximo de 60 (sessenta) dias contados do seu

término.
− A prorrogação somente ocorrerá mediante requerimento dirigido à autoridade com-
petente para dar posse.
• São autoridades competentes para dar posse:
− O Governador do Estado é competente para dar posse às autoridades que lhe são
diretamente subordinadas;
− Os Secretários de Estado são competentes para dar posse aos dirigentes de reparti-
ções que lhes sejam diretamente subordinadas;
− Os Dirigentes das Secretarias Administrativas, ou unidades de administração geral
equivalentes, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas do Estado, e do Tri-
bunal de Contas dos Municípios, aos seus servidores, se de outra maneira não esta-
belecerem as respectivas leis orgânicas e regimentos internos;
− O Diretor-Geral do órgão central do sistema de pessoal, aos demais funcionários da
Administração Direta;
− Os dirigentes das Autarquias, aos funcionários dessas entidades.
• Pode ocorrer posse por meio de procuração, desde que:
− O servidor esteja ausente do País ou do Estado.
− Em casos especiais, a juízo da autoridade competente.
• Não haverá Posse:
− Promoção.
− Acesso: incompatível com o ordenamento jurídico (não recepcionado pela CF/88),
conforme Súmula Vinculante 43.
− Reintegração.
• Portanto, haverá posse nos seguintes casos de provimento:
− Nomeação.
− Aproveitamento.
− Reversão.
Do Concurso
Das inscrições para o concurso constarão, obrigatoriamente:

• O limite de idade dos candidatos (só é constitucional se estiver de acordo com a Sú-
mula 683 do STF).
• O grau de instrução exigível, mediante apresentação do respectivo certificado.
• A quantidade de vagas a serem preenchidas, distribuídas por especialização da dis-
ciplina, quando referentes a cargo do Magistério, e de atividades de nível superior ou
outros de denominação genérica.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
• O prazo de validade do concurso, de dois (2) anos, prorrogável a juízo da autoridade que
o abriu ou o iniciou.
• Descrição sintética do cargo, incluindo exemplificação de tarefas típicas, horário, con-
dições de trabalho e retribuição.
• Tipos e programa das provas.
• Exigências outras, de acordo com as especificações do cargo.
Estágio Probatório
• O estágio probatório é o período de três anos de efetivo exercício em cargo de provi-

mento efetivo, contado do início do exercício funcional. Neste período será observado
o atendimento dos requisitos necessários à confirmação do servidor nomeado em vir-
tude de concurso público.
• A estabilidade é adquirida em decorrência da soma de dois fatores: Estágio probatório
e Avaliação Especial de Desempenho com parecer favorável.
• A avaliação especial de desempenho será elaborada por comissão instituída para essa
finalidade e realizada:
− Extraordinariamente: ainda durante o estágio probatório, diante da ocorrência de al-
gum fato dela motivador, sem prejuízo da avaliação ordinária.
− Ordinariamente: logo após o término do estágio probatório, devendo a comissão
ater-se exclusivamente ao desempenho do servidor durante o período do estágio.
• A avaliação especial de desempenho e o processo administrativo-disciplinar, que apura
eventual falta, SÃO INSTÂNCIAS INDEPENDENTES.
− Avaliação Especial de Desempenho: analisa critérios funcionais, com a finalidade de
concluir pela efetivação do servidor ou exoneração/demissão. (Veja, mais adiante,
os casos de exoneração e demissão).
− Processo Administrativo-Disciplinar: analisa a falta disciplinar cometida pelo servi-
dor, com a finalidade de concluir pela absolvição ou punição (que pode ser demissão,
mas não exoneração).
• Em caso de falta disciplinar cometida pelo servidor após o decurso do estágio proba-
tório e antes da conclusão da avaliação especial de desempenho, se, em qualquer um
dos procedimentos, o resultado for exoneração ou demissão do servidor, restará preju-
dicado o que estiver ainda em andamento.
• Requisitos para aquisição da estabilidade:
− Adaptação do servidor ao trabalho, verificada por meio de avaliação da capacidade e
qualidade no desempenho das atribuições do cargo.
◦ Se for reprovado neste item, será EXONERADO.
− Equilíbrio emocional e capacidade de integração.
◦ Se for reprovado neste item, será EXONERADO.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
− Cumprimento dos deveres e obrigações do servidor público, inclusive com obser-

vância da ética profissional.
◦ Se for reprovado neste item, será DEMITIDO.
• O servidor em estágio probatório somente fará jus aos seguintes afastamentos:
− Férias;
− Casamento, até oito dias;
− Luto, até oito dias, por falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes, consan-
guíneos ou afins, até o 2º grau, inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos;
− Luto, até dois dias, por falecimento de tio e cunhado;
− Exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclu-
sive da administração indireta do estado;
− Convocação para o serviço militar;
− Desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal, observada, quanto a
esta, a legislação pertinente;
− Exercício das atribuições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação
do Governador do Estado;
− Licença por acidente no trabalho, agressão não provocada ou doença profissional;
− Licença à gestante;
− Licença para tratamento de saúde;
− Doença, devidamente comprovada, até 36 dias por ano e não mais de 3 (três) dias
por mês;
− Missão ou estudo em outras partes do território nacional ou no estrangeiro, quando
o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado,
ou pelos Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário;
− Decorrente de período de trânsito, de viagem do funcionário que mudar de sede, con-
tado da data do desligamento e até o máximo de 15 dias;
− Nascimento de filho, até um dia, para fins de registro civil.
• O estágio Probatório ficará suspenso nos seguintes casos:
− Exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclu-
sive da Administração Indireta do Estado;
− Convocação para o Serviço Militar;
− Desempenho de função eletiva federal, estadual ou municipal, observada, quanto a
esta, a legislação pertinente;
− Exercício das atribuições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação
do Governador do Estado;
− Licença por acidente no trabalho, agressão não provocada ou doença profissional;
− Licença para tratamento de saúde;
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
− Licença para tratamento de moléstias que impossibilitem o funcionário definitiva-

mente para o trabalho, nos termos em que estabelecer Decreto do Chefe do Poder
Executivo;
− Missão ou estudo noutras partes do território nacional ou no estrangeiro, quando o
afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado, ou
pelos Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário;
− Prisão do funcionário, absolvido por sentença transitada em julgado;
− Prisão administrativa, suspensão preventiva, e o período de suspensão, neste último
caso, quando o funcionário for reabilitado em processo de revisão.
Do Exercício
• O exercício ocorre quando o servidor desempenha, efetivamente, as atribuições do car-

go que ocupa. Deve-se registrar, no cadastro individual do funcionário, o início, a inter-
rupção e o reinício do exercício das atribuições do cargo.
• O prazo é de 30 dias, mas o início da contagem pode variar, veja:
− REGRA: o prazo para entrar em exercício começa a correr na data da POSSE!
− EXCEÇÃO: no caso de reintegração, o prazo para entrar em exercício tem por termo
inicial a data da publicação oficial do ato.
• Lotação: é a quantidade de cargos, por grupo, categoria funcional e classe, fixada em
regulamento como necessária ao desenvolvimento das atividades das unidades e enti-
dades do Sistema Administrativo Civil do Estado.
Da Remoção
• Remoção é o deslocamento do servidor para outra unidade administrativa.

• Pode ocorrer a pedido do servidor ou ex-officio.
• Somente poderá ser concretizado se atender ao interesse público e conveniência ad-
ministrativa.
• Quando, no casal, ambos os cônjuges forem servidores públicos, haverá uma consequ-
ência caso um deles se enquadre em uma das situações abaixo mencionadas, são elas:
− For designado ex-officio para ter exercício em outro ponto do território estadual ou
nacional.
◦ Somente se a designação for EX OFFICIO, se for a pedido não haverá a consequência.
− For detentor de mandato eletivo.
◦ Consequência: O cônjuge, também servidor, terá direito de acompanhá-lo, ou seja,
tem direito a ser removido ou posto à disposição da unidade de serviço estadual
que houver no lugar de domicílio do cônjuge ou em que funcionar o órgão sede do
mandato eletivo, com todos os direitos e vantagens do cargo que ocupa.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
• Remoção por permuta: é quando dois servidores, ocupantes do mesmo cargo, trocam
de lugar um com o outro. Ou seja, trocam de unidade administrativa na qual exercem
as atribuições do cargo.
Da Substituição
• A substituição ocorre quando um servidor substitui o titular de cargo em comissão em

casos de impedimento legal ou de afastamentos. Pode ser automática ou depender de
nomeação.
− Substituição Automática: é estabelecida em lei, regulamento, regimento ou manual
de serviço, e proceder-se-á independentemente de lavratura de ato.
− Substituição por Nomeação: quando depender de ato da administração, o substituto
será nomeado, conforme o caso, por uma das seguintes autoridades:
◦ Governador;
◦ Presidente da Assembleia;
◦ Presidente do Tribunal de Contas;
◦ Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios;
◦ Dirigente Autárquico.
• Remuneração em razão da substituição:
− Se a substituição for de até 30 dias – Será gratuita.
− Se a substituição for superior a 30 dias - Será remunerada por todo o período.
Da Extinção e da Suspensão do Vínculo Funcional
Da Vacância dos Cargos
• Vacância do cargo significa dizer que o cargo está vago.

• São circunstâncias que resultam em vacância do cargo público:
− Exoneração;
− Demissão;
− Ascensão funcional (PROMOÇÃO);
− Aposentadoria;
− Falecimento.
Exoneração
• A exoneração pode ser a pedido do servidor ou de ofício, assim, ocorrerá:
− A pedido: quando o próprio servidor requerer a exoneração.
− De ofício: nos seguintes casos:
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
◦ Quando se tratar de cargo em comissão.

◦ Quando se tratar de posse em outro cargo ou emprego da União, do Estado, do
Município, do Distrito Federal, dos Territórios, de Autarquia, de Empresas Públicas
ou de Sociedade de Economia Mista, ressalvados os casos de substituição, cargo
de Governo ou de direção, cargo em comissão e acumulação legal desde que, no
ato de provimento, seja mencionada esta circunstância.
◦ Quando o servidor não entrar em exercício no prazo de 30 dias.
◦ Quando o servidor não cumprir os requisitos do estágio probatório (previstos no
artigo 27).
Da Suspensão do Vínculo Funcional
• Ocorrerá nos seguintes casos:

− Servidor em disponibilidade;
− Autorização para o trato de interesses particulares.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2022) Tendo a Lei Estadual n. 9.826/1974 (Estatuto dos Servidores Públicos
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa correta:
a) As normas do Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Ceará são aplicáveis aos Depu-
tados Estaduais, tendo em vista que, por manterem vínculo funcional com o Estado, subme-
tem-se às regras estaduais.
b) As normas do Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Ceará não são aplicáveis aos
membros e servidores do Poder Legislativo Estadual, em razão da independência harmônica
existente entre os Poderes.
c) A nomeação do Deputado Estadual para exercício do cargo, por não ocorrer em razão de
aprovação em concurso público, caracteriza exercício de cargo em comissão.
d) As normas do Estatuto dos Servidores Civis são aplicáveis aos servidores administrativos
do Poder Legislativo Estadual, no entanto, não são aplicáveis aos Deputados Estaduais, já que
estes possuem o regime jurídico estabelecido constitucionalmente.
e) As normas do Estatuto dos Servidores Civis não são aplicáveis aos servidores das autar-
quias estaduais, pois, por pertencerem à Administração Indireta, são integradas por emprega-
dos públicos, seguindo o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, considere:
I – Funcionário Público Civil é o ocupante de cargo público, ou o que, extinto ou declarado
II – Cargo público é o lugar inserido no Sistema Administrativo Civil do Estado, caracterizan-
do-se, cada um, por determinado conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza
permanente. Exclui-se deste conceito o conjunto de empregos que, inserido no Sistema Ad-
ministrativo Civil do Estado, se subordina à legislação trabalhista.
III – Para os efeitos deste Estatuto, considera-se Sistema Administrativo o complexo de ór-
gãos dos Poderes Legislativo e Executivo e suas entidades autárquicas.
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e III.
e) I, II e III.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) Os cargos efetivos serão providos, por livre nomeação da autoridade competente, dentre
pessoas que possuam aptidão profissional e reúnam as condições necessárias à sua inves-
b) Servidor efetivo pode, somente, ser nomeado para função de confiança, vedada a nomea-
ção para exercício de cargo em comissão.
c) Quando um servidor, ocupante de cargo efetivo, tomar posse em cargo em comissão, ocor-
rerá concomitantemente o afastamento do cargo efetivo, ressalvados os casos de comprova-
da acumulação legal.
d) A escolha dos ocupantes de cargos em comissão poderá recair, ou não, em funcionário
do Estado, na forma do regulamento. No caso de recair a escolha em servidor de entidade da
Administração Indireta, ou em funcionário não subordinado à autoridade competente para
nomear, o ato de nomeação será precedido da necessária agregação.
e) Os cargos públicos do Estado do Ceará são acessíveis a todos os brasileiros residentes no
Ceará, observadas as condições prescritas em lei e regulamento.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa incorreta.
a) A promoção é uma das formas lícitas de provimento dos cargos públicos.
b) O provimento dos cargos públicos por meio de acesso não foi recepcionado pela Consti-
tuição Federal de 1988.
c) A transferência é uma das formas lícitas de provimento dos cargos públicos.
d) O aproveitamento é uma das formas lícitas de provimento dos cargos públicos.
e) A reintegração é uma das formas lícitas de provimento dos cargos públicos.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que indica, corretamente, a
aplicabilidade do provimento dos cargos públicos por meio de acesso, transferência, trans-
posição e transformação.
a) Aplicabilidade condicionada à norma regulamentadora.
b) Não se aplicam, por nítida inconstitucionalidade.
c) Se aplicam, por expressa previsão na Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Não se aplicam. São formas de provimento incompatíveis com o ordenamento jurídico atu-
al, e, por se fundamentarem em normas anteriores à promulgação da Constituição Federal de
1988, diz-se que estas normas não foram recepcionadas pela Constituição Federal.
e) Não se aplicam, por falta de lei específica regulamentadora.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, responda:
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
I – Embora o Estatuto dos Servidores fixe, em regra, 50 como anos a idade máxima para ins-
crição em concurso público, conforme o STF, somente é lícito fixar limite de idade para ingres-
so no serviço público quando o limite possa ser justificado pela natureza das atribuições do
cargo a ser preenchido.
II – Pode ocorre nomeação em cargos vitalícios previstos na Lei Estadual n. 9.826/1974.
III – Em caso de impedimento temporário do titular do cargo em comissão, a autoridade com-
petente nomeará o substituto, exonerando-o, findo o período da substituição.
IV – Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão do nomeado, a posse
não se verificar no prazo para este fim estabelecido.
Está incorreto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) I e II.
c) II, somente.
d) I, III e IV.
e) II e IV.
a) A entrada em exercício é o fato que completa a investidura em cargo público.
b) Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração.
c) Ter aptidão para o cargo não é requisito para posse em cargo público.
d) Haverá posse nos casos de nomeação, aproveitamento, reversão, promoção e reintegração.
e) No âmbito do Poder Executivo, a única autoridade com competência para dar posse é o
Governador de Estado, que poderá delegar a competência por se privativa e não exclusiva.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que completa corretamen-
te a lacuna:
No ato da ________________ será apresentada declaração, pelo funcionário empossado, dos
bens e valores que constituem o seu patrimônio, nos termos da regulamentação própria.
a) Nomeação.
b) Entrada em exercício.
c) Promoção.
d) Posse.
e) Aposentadoria.
Pode haver Posse por meio de Instrumento de Procuração?
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) Somente caso o nomeado esteja no exterior.

b) A posse por meio de procuração é vedada pela Lei Estadual n. 9.826/1974.
c) O Instrumento de Procuração não é suficiente para possibilitar a posse em cargo público,
no entanto, é suficiente para registrar, no serviço público, a entrada em exercício.
d) Poderá haver posse por procuração, quando se tratar de funcionário ausente do País ou do
Estado, ou, ainda, em casos especiais, a juízo da autoridade competente.
e) Poderá haver posse por procuração nos cargos vitalícios, mas não nos cargos de provi-
mento efetivo.
Qual o prazo para tomar posse em cargo público? Cabe prorrogação?
a) A posse ocorrerá no prazo de 30 dias da publicação do ato de provimento no órgão oficial.
Cabe prorrogação do prazo por até 60 dias do seu término, mas depende de requerimento do
servidor ou de seu representante legal dirigido à autoridade competente para dar posse, esta
decidirá sobre a prorrogação.
b) A posse ocorrerá no prazo de 30 dias da intimação do nomeado. Cabe prorrogação do pra-
zo por igual período, mas depende de requerimento do servidor ou de seu representante legal
dirigido à autoridade competente para dar posse, esta decidirá sobre a prorrogação.
c) A posse ocorrerá no prazo de 60 dias da notificação pessoal do nomeado. Cabe prorrogação
do prazo por igual período, mas depende de requerimento do servidor ou de seu representante
legal dirigido à autoridade competente para dar posse, esta decidirá sobre a prorrogação.
d) A posse ocorrerá no prazo de 30 dias improrrogáveis.
e) A posse ocorrerá no prazo de 60 dias da publicação do ato de provimento no órgão oficial.
I – Ascensão funcional é a elevação do funcionário de um cargo para outro de maiores res-
ponsabilidades e atribuições mais complexas, ou que exijam maior tempo de preparação pro-
fissional, de nível de vencimento mais elevado, ou de atribuições mais compatíveis com as
suas aptidões.
II – A única forma lícita de ascensão funcional é a Promoção.
III – A promoção é a elevação do funcionário à classe imediatamente superior àquela em que
se encontra dentro da mesma série de classes na categoria funcional a que pertencer.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) I, somente.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) Nenhuma está correta.
a) A reversão, que decorrerá de decisão administrativa ou judicial, é o reingresso do funcioná-
rio no serviço administrativo, com ressarcimento dos vencimentos relativos ao cargo.
b) Aproveitamento é o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade.
c) Reversão é o reingresso no Sistema Administrativo do aposentado por invalidez, quando
insubsistentes os motivos da aposentadoria.
d) A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado, o qual será restabelecido caso
tenha sido extinto.
e) Reintegrado o funcionário, quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido ao car-
go anteriormente ocupado, sem direito a qualquer indenização, ou ficará como excedente
da lotação.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa correta.
a) Reversão é o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade.
b) Quando a reintegração ocorrer em cargo cujo vencimento for inferior ao do anteriormente
ocupado, o funcionário perceberá a diferença a título de vantagem pessoal, incorporada ao
vencimento para fins de progressão horizontal, disponibilidade e aposentadoria.
c) Aproveitamento é o reingresso ao Sistema Administrativo do aposentado por invalidez,
quando insubsistentes os motivos da aposentadoria.
d) A idade do servidor aposentado não é considerada para fins de reversão.
e) O funcionário reintegrado será submetido a inspeção médica e aposentado, se julga-
do incapaz.
a) Não se abrirá concurso público nem se preencherá vaga no Sistema Administrativo Esta-
dual sem que se verifique, previamente, a inexistência de funcionário a aproveitar, possuidor
da necessária habilitação.
b) Na ocorrência de vagas nos quadros de pessoal do Estado, o aproveitamento terá precedên-
cia sobre as demais formas de provimento, ressalvadas as destinadas à promoção e acesso.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
c) Quando o aproveitamento ocorrer em cargo cujo vencimento for inferior ao do anteriormen-

te ocupado, o funcionário perceberá a diferença a título de vantagem pessoal, incorporada ao
d) Aproveitamento é o reingresso ao Sistema Administrativo do aposentado por invalidez,
e) A reversão far-se-á de ofício ou a pedido, de preferência no mesmo cargo ou naquele em
que se tenha transformado, ou em cargo de vencimentos e atribuições equivalentes aos do
cargo anteriormente ocupado, atendido o requisito da habilitação profissional.
015. (INÉDITA/2022) A Lei Estadual n. 9.826/74 estabelece condições essenciais para que a
reversão se efetive. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas condi-
ções essenciais.
a) Que a Administração considere de interesse do Sistema Administrativo o reingresso do
aposentado à atividade.
b) Que o aposentado tenha completado, pelo menos, 60 anos.
c) Que haja autorização do Poder Judiciário, por meio de alvará.
d) Que haja autorização do Ministério Público, por meio de certidão.
e) Que haja autorização do Governador do Estado, por meio de portaria.
a) A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou judicial, é o reingresso do fun-
cionário ao serviço administrativo, com ressarcimento dos vencimentos relativos ao cargo.
b) Reintegrado o funcionário, quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido ao car-
da lotação.
c) A decisão administrativa que determinar a reintegração será proferida em recurso ou em
virtude de reabilitação funcional determinada em processo de revisão nos termos da Lei Es-
tadual n. 9.826/1974.
tenha sido extinto.
e) O funcionário reintegrado será submetido à inspeção médica e aproveitado, se julga-
do incapaz.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, complete a lacuna:
_____________ é o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade.
Qual das alternativas abaixo completa, corretamente, a lacuna?
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) Reversão.
b) Aproveitamento.
c) Reintegração.
d) Nomeação.
e) Promoção.
___________ é o reingresso no Sistema Administrativo do aposentado por invalidez, quando
a) Reversão.
b) Aproveitamento.
c) Reintegração.
d) Nomeação.
e) Promoção.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, analise:
I – A autoridade que der posse ao servidor deverá verificar se foram satisfeitas as condições
legais para a posse, sob pena de responsabilidade.
II – A autoridade que der posse ao servidor deverá verificar se do ato de provimento consta a
existência de vaga, com os elementos capazes de identificá-la, sob pena de responsabilidade.
III – A autoridade que der posse ao servidor deverá verificar, em caso de acumulação, se pelo
órgão competente foi declarada lícita, com os elementos capazes de identificá-la, sob pena
de responsabilidade.
a) I, II e III.
b) II e III.
c) I, somente.
d) III, somente.
e) Nenhuma está incorreta.
I – Ninguém poderá ser empossado em cargo efetivo sem declarar, previamente, que não
ocupa outro cargo ou exerce função ou emprego público da União, dos Estados, dos Municí-
pios, do Distrito Federal, dos Territórios, de Autarquias, empresas públicas e sociedades de
economia mista, ou apresentar comprovante de exoneração ou dispensa do outro cargo que
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
ocupava, ou da função ou emprego que exerce, ou, ainda, nos casos de acumulação legal,
comprovante de ter sido a mesma julgada lícita pelo órgão competente.
II – A posse ocorrerá no prazo de 45 dias da publicação do ato de provimento no órgão oficial.
III – A requerimento do funcionário ou de seu representante legal, a autoridade competen-
te para dar posse poderá prorrogar o prazo previsto, até o máximo de 60 dias contados do
seu término.
a) I e III.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II.
e) I, II e III.
I – Estágio probatório é o triênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado
do início do exercício funcional, durante o qual é observado o atendimento dos requisitos ne-
cessários à confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público
II – Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
III – A avaliação especial de desempenho do servidor será realizada somente após a conclu-
são do estágio probatório.
a) I e II.
b) II, somente.
c) I, II e III.
d) I, somente.
e) III, somente.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa incorreta:
a) O servidor em estágio probatório fará jus à ascensão funcional.
ção obrigatória, e o resultado obtido pelo servidor será considerado por ocasião da avaliação
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
c) As faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio probatório e an-
administrativo-disciplinar, precedido de sindicância, esta quando necessária.
d) Estágio probatório é o triênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado
cessários à confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público.
e) O estágio probatório corresponderá a uma complementação do concurso público a que
se submeteu o servidor, devendo ser obrigatoriamente acompanhado e supervisionado pelo
Chefe Imediato.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que indica, corretamente,
um afastamento que o servidor em estágio probatório poderá usufruir.
a) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento por motivo de casamento,
por até 10 dias.
b) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento por motivo de luto, até 10
dias, por falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes, consanguíneos ou afins, até o 2º
grau, inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos.
c) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento por motivo de luto, até 7
dias, por falecimento de tio e cunhado.
d) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento para exercício das atri-
buições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação do Governador do Estado.
e) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento por motivo de doença,
devidamente comprovada, até 63 dias por ano e não mais de 6 dias por mês.
024. (INÉDITA/2022) O servidor em estágio probatório pode usufruir de alguns afastamentos.

Entretanto, alguns destes afastamentos suspendem o cômputo do estágio probatório.
Tendo a Lei Estadual n. 9.826/1974 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Cea-
rá) como parâmetro, assinale a alternativa que apresenta um afastamento que não suspende
o estágio probatório.
a) Exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da
Administração Indireta do Estado.
b) Convocação para o Serviço Militar.
c) Exercício das atribuições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação do Go-
vernador do Estado.
d) Férias.
e) Licença para tratamento de saúde.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) O servidor em estágio probatório não poderá exercer cargo de provimento em comissão ou
função de direção, chefia ou assessoramento no seu órgão ou entidade de origem.
b) O ato de confirmação do funcionário no cargo, cumprido o estágio probatório, será expedi-
do, sempre, pelo Governador do Estado.
c) O servidor em estágio probatório fará jus à ascensão funcional.
d) O servidor em estágio probatório não poderá ser cedido para órgão da Administração Pú-
blica direta ou indireta, mesmo que para exercer cargo de provimento em comissão ou fun-
ções de direção, chefia ou assessoramento no âmbito Federal, Municipal ou Estadual.
e) O ato administrativo declaratório da estabilidade do servidor no cargo de provimento efeti-
Após a posse do servidor, qual o prazo para que ele entre em exercício?
a) 15 dias.
b) 20 dias.
c) 30 dias, contados da data da posse.
d) 30 dias, contados da data da publicação oficial do ato.
e) 45 dias.
027. (INÉDITA/2022) Em regra, os afastamentos não podem ter duração maior do que quatro
anos, porém, existem algumas exceções.
Tendo a Lei Estadual n. 9.826/1974 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do
Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que indica, corretamente, um afastamento que
pode se prolongar por mais de quatro anos.
a) Licença para tratamento de saúde.
b) Convocação para serviço militar obrigatório.
c) Licença à gestante.
d) Missão ou estudo em outras partes do território nacional ou no estrangeiro, quando o afas-
tamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado, ou pelos Chefes
dos Poderes Legislativo e Judiciário.
e) Afastamento decorrente de período de trânsito.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
I – Remoção é o deslocamento do funcionário de uma para outra unidade ou entidade do Sis-

tema Administrativo, processada de ofício ou a pedido do funcionário, atendidos o interesse
II – O funcionário estadual cujo cônjuge, também servidor público, for designado ex-officio
para ter exercício em outro ponto do território estadual ou nacional ou for detentor de man-
dato eletivo, tem direito a ser removido ou posto à disposição da unidade de serviço estadual
que houver no lugar de domicílio do cônjuge ou em que funcionar o órgão sede do mandato
eletivo, com todos os direitos e vantagens do cargo.
III – É vedada a remoção na modalidade permuta.
a) I, somente.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) II, somente.
e) III, somente.
I – A respeito da substituição, tem-se que, pelo tempo da substituição remunerada, o subs-
tituto perceberá o vencimento e a gratificação de representação do cargo, ressalvado o caso
de opção, vedada, porém, a percepção cumulativa de vencimento, gratificações e vantagens.
II – Transferência é o deslocamento do funcionário de uma para outra unidade ou entidade do
Sistema Administrativo, processada de ofício ou a pedido do funcionário, atendidos o interes-
se público e a conveniência administrativa.
III – O funcionário estadual que, sendo estável, tomar posse em outro cargo para cuja confir-
ocupava, com suspensão do vínculo funcional, exceto em caso de acumulação lícita.
a) I, somente.
b) I e II.
c) I e III.
d) II, somente.
e) I, II e III.
030. (INÉDITA/2022) A vacância do cargo pode ter várias causas.

Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que aponta uma circunstância que não corres-
ponde a um fundamento provocador de vacância.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) Ascensão funcional.
b) Aposentadoria.
c) Falecimento
d) Reversão.
e) Exoneração.
031. (CESPE/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO–DIREITO/2011) Com relação ao Estatuto dos

Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará — Lei n. 9.826/1974 —, julgue o item.
O período máximo de afastamento de servidor para gozo de licença para acompanhar seu
cônjuge é de quatro anos consecutivos.
032. (CESPE/CGE-CE/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2019-ADAPTADA) Julgue o item.

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará, a vacância de
cargo público resultará de posse em outro cargo não cumulável.
033. (INÉDITA/2022) De acordo com a Lei n. 9.826/1974 do Estado do Ceará, julgue o item a
seguir como CERTO ou ERRADO:
Estágio probatório é o biênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado do
início do exercício funcional, durante o qual é observado o atendimento dos requisitos neces-
sários à confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público.
O fim do período de três anos de estágio probatório é a única condição para aquisição da es-
tabilidade do servidor no serviço público.
A avaliação especial de desempenho do servidor é um ato que será realizada somente ao final
dos três anos de estágio probatório.
Na avaliação especial de desempenho, a comissão especial é proibida de levar em conside-
ração equilíbrio emocional e capacidade de integração do servidor, sob pena de incidir em
critério discriminatório subjetivo.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos

Chefe Imediato.
Durante o estágio probatório, os cursos de treinamento para formação profissional ou aper-
É vedada ao servidor a concessão de férias durante o período de estágio probatório.
O servidor, mesmo que em estágio probatório, poderá usufruir do afastamento para casamen-
to, por até oito dias.
O servidor, mesmo que em estágio probatório, poderá usufruir do afastamento para exercício
das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da adminis-
tração indireta do estado.
O servidor em estágio probatório não fará jus à promoção.
As faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio probatório e antes
da conclusão da avaliação especial de desempenho serão apuradas por meio de sindicância,
que poderá aplicar a devida punição, até mesmo a demissão.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
No caso de faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio proba-
tório e antes da conclusão da avaliação especial de desempenho, serão apuradas por meio
de processo administrativo-disciplinar (precedido de sindicância, quando necessário). Nes-
te caso, o resultado do processo administrativo-disciplinar vincula a avaliação especial de
desempenho.
A convocação para o serviço militar suspende o cômputo do prazo do estágio probatório.
A licença por acidente no trabalho, agressão não provocada ou doença profissional, suspende
o cômputo do prazo do estágio probatório.
O servidor em estágio probatório não poderá exercer cargo de provimento em comissão ou
função de direção, chefia ou assessoramento.
O servidor em estágio probatório não poderá ser cedido para órgão da Administração Pública
direção, chefia ou assessoramento.
o destino, mas suspenderá o computo do estágio probatório, voltando este a ser contado a
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
GABARITO
1. d 37. C
2. e 38. C
3. c 39. E
4. c 40. C
5. d 41. C
6. c 42. C
7. b 43. C
8. d 44. E
9. d 45. E
10. a 46. C
11. d 47. C
12. a 48. E
13. e 49. E
14. d 50. C
15. a
16. e
17. b
18. a
19. e
20. b
21. a
22. a
23. d
24. d
25. e
26. c
27. b
28. b
29. c
30. d
31. E
32. E
33. E
34. E
35. E
36. E
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
GABARITO COMENTADO
a) As normas do Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Ceará são aplicáveis aos Depu-
tados Estaduais, tendo em vista que, por manterem vínculo funcional com o Estado, subme-
tem-se às regras estaduais.
b) As normas do Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Ceará não são aplicáveis aos
membros e servidores do Poder Legislativo Estadual, em razão da independência harmônica
existente entre os Poderes.
c) A nomeação do Deputado Estadual para exercício do cargo, por não ocorrer em razão de
aprovação em concurso público, caracteriza exercício de cargo em comissão.
d) As normas do Estatuto dos Servidores Civis são aplicáveis aos servidores administrativos
do Poder Legislativo Estadual, no entanto, não são aplicáveis aos Deputados Estaduais, já que
estes possuem o regime jurídico estabelecido constitucionalmente.
e) As normas do Estatuto dos Servidores Civis não são aplicáveis aos servidores das autar-
quias estaduais, pois, por pertencerem à Administração Indireta, são integradas por emprega-
dos públicos, seguindo o regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
a) Errada. Os Deputados Estaduais não estão submetidos às regras do Estatuto dos Servido-
res Civis, tendo em vista que são Agentes Políticos (regime jurídico na CF/88 e CE/CE).
b) Errada. As normas do Estatuto são aplicáveis aos Servidores do Poder Legislativo, porém,
em relação aos Deputados Estaduais, não há aplicabilidade.
c) Errada. Os Deputados Estaduais são Agentes Políticos, portanto, seu regime jurídico está
previsto diretamente na CF/88 e na CE/CE. São detentores de mandato eletivo, o que não se
confunde com exercício de cargo em comissão.
d) Certa. Conforme já explicado, as normas do Estatuto são aplicáveis aos servidores e não
aplicáveis aos Deputados Estaduais. Fundamento jurídico: Artigo 2º, III, da Lei Estadual n.
9.826/1974 e artigo 45 e seguintes da Constituição Estadual.
e) Errada. Conforme artigo 2, II, da Lei Estadual n. 9.826/1974, as normas do Estatuto são
aplicáveis aos servidores das Autarquias Estaduais.
Letra d.
I – Funcionário Público Civil é o ocupante de cargo público, ou o que, extinto ou declarado
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
II – Cargo público é o lugar inserido no Sistema Administrativo Civil do Estado, caracterizan-

do-se, cada um, por determinado conjunto de atribuições e responsabilidades de natureza
permanente. Exclui-se deste conceito o conjunto de empregos que, inserido no Sistema Ad-
ministrativo Civil do Estado, se subordina à legislação trabalhista.
III – Para os efeitos deste Estatuto, considera-se Sistema Administrativo o complexo de ór-
gãos dos Poderes Legislativo e Executivo e suas entidades autárquicas.
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e III.
e) I, II e III.
I – Certa. Está de acordo com o artigo 3º da Lei Estadual n. 9.826/1974.

II – Certa. Está de acordo com o artigo 4º da Lei Estadual n. 9.826/1974.
III – Certa. Está de acordo com o artigo 5º da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra e.
a) Os cargos efetivos serão providos, por livre nomeação da autoridade competente, dentre
pessoas que possuam aptidão profissional e reúnam as condições necessárias à sua inves-
b) Servidor efetivo pode, somente, ser nomeado para função de confiança, vedada a nomea-
ção para exercício de cargo em comissão.
c) Quando um servidor, ocupante de cargo efetivo, tomar posse em cargo em comissão, ocor-
rerá concomitantemente o afastamento do cargo efetivo, ressalvados os casos de comprova-
da acumulação legal.
d) A escolha dos ocupantes de cargos em comissão poderá recair, ou não, em funcionário
do Estado, na forma do regulamento. No caso de recair a escolha em servidor de entidade da
Administração Indireta, ou em funcionário não subordinado à autoridade competente para
nomear, o ato de nomeação será precedido da necessária agregação.
e) Os cargos públicos do Estado do Ceará são acessíveis a todos os brasileiros residentes no
Ceará, observadas as condições prescritas em lei e regulamento.
a) Errada. Trata-se de cargo em comissão, nos termos do artigo 8º da Lei Estadual

n. 9.826/1974.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
b) Errada. Servidor público efetivo exerce com exclusividade funções de confiança. Servidor
público pode ser nomeado para cargo em comissão (cargo em comissão pode ser exercido
por servidor público ou por outra pessoa que cumpra os requisitos), nos termos do artigo 8º,
§1º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
c) Certa. Está de acordo com o artigo 8º, §3º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Errada. No caso apresentado, o ato precedente deve ser REQUISIÇÃO, não agregação, nos
termos do artigo 8º, §§ 1º e 2º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
e) Errada. A exigência de residência no Estado não se encontra no artigo 6º da Lei Estadual n.
9.826/1974, desse modo, os cargos são acessíveis a todos os brasileiros.
Letra c.
a) A promoção é uma das formas lícitas de provimento dos cargos públicos.
b) O provimento dos cargos públicos por meio de acesso não foi recepcionado pela Consti-
tuição Federal de 1988.
c) A transferência é uma das formas lícitas de provimento dos cargos públicos.
d) O aproveitamento é uma das formas lícitas de provimento dos cargos públicos.
e) A reintegração é uma das formas lícitas de provimento dos cargos públicos.
a) Certa. Nos termos do artigo 9º, II, da Lei Estadual n. 9.826/1974.

b) Certa. Nos termos da Súmula Vinculante n. 43/STF.
c) Errada. O provimento dos cargos públicos por meio de transferência não foi recepcionado
pela Constituição Federal de 1988, nos termos da Súmula Vinculante n. 43/STF.
d) Certa. Nos termos do artigo 9º, VI, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
e) Certa. Nos termos do artigo 9º, V, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra c.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que indica, corretamente, a
aplicabilidade do provimento dos cargos públicos por meio de acesso, transferência, trans-
posição e transformação.
a) Aplicabilidade condicionada à norma regulamentadora.
b) Não se aplicam, por nítida inconstitucionalidade.
c) Se aplicam, por expressa previsão na Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Não se aplicam. São formas de provimento incompatíveis com o ordenamento jurídico atu-
al, e, por se fundamentarem em normas anteriores à promulgação da Constituição Federal de
1988, diz-se que estas normas não foram recepcionadas pela Constituição Federal.
e) Não se aplicam, por falta de lei específica regulamentadora.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
A resposta correta é a alternativa D, por seus próprios fundamentos.

Letra d.
I – Embora o Estatuto dos Servidores fixe, em regra, 50 como anos a idade máxima para ins-
crição em concurso público, conforme o STF, somente é lícito fixar limite de idade para ingres-
so no serviço público quando o limite possa ser justificado pela natureza das atribuições do
cargo a ser preenchido.
II – Pode ocorre nomeação em cargos vitalícios previstos na Lei Estadual n. 9.826/1974.
III – Em caso de impedimento temporário do titular do cargo em comissão, a autoridade com-
petente nomeará o substituto, exonerando-o, findo o período da substituição.
IV – Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão do nomeado, a posse
não se verificar no prazo para este fim estabelecido.
a) I, somente.
b) I e II.
c) II, somente.
d) I, III e IV.
e) II e IV.
I – Certa. Está de acordo com o artigo 14 e a Súmula n. 684 do STF.

II – Errada. Cargos vitalícios estão previstos somente na CF/88, portanto, a vitaliciedade é
uma garantia constitucional, não legal (ver artigo 17, I, da Lei Estadual n. 9.826/1974).
III – Certa. Está de acordo com o artigo 17, parágrafo único, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
IV – Certa. Está de acordo com o artigo 18 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra c.
a) A entrada em exercício é o fato que completa a investidura em cargo público.
b) Não haverá posse nos casos de promoção e reintegração.
c) Ter aptidão para o cargo não é requisito para posse em cargo público.
d) Haverá posse nos casos de nomeação, aproveitamento, reversão, promoção e reintegração.
e) No âmbito do Poder Executivo, a única autoridade com competência para dar posse é o
Governador de Estado, que poderá delegar a competência por se privativa e não exclusiva.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) Errada. É a posse que completa a investidura em cargo público, nos termos do artigo 19 da
Lei Estadual n. 9.826/1974.
b) Certa. Está de acordo com o artigo 19, parágrafo único, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
c) Errada. Ter aptidão para o cargo é requisito para posse em cargo público, nos termos do
artigo 20, VII, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Errada. Embora haja posse nos casos de nomeação, aproveitamento e reversão, não haverá
posse nos casos de promoção e reintegração, nos termos do artigo 19, parágrafo único, da
e) Errada. Veja o artigo 21, II, da Lei Estadual n. 9.826/1974, exemplo de posse, no âmbito do
Poder Executivo, conferida por autoridade diversa do Governador.
Letra b.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que completa corretamen-
te a lacuna:
No ato da ________________ será apresentada declaração, pelo funcionário empossado, dos
bens e valores que constituem o seu patrimônio, nos termos da regulamentação própria.
a) Nomeação.
b) Entrada em exercício.
c) Promoção.
d) Posse.
e) Aposentadoria.
Conforme o artigo 22 da Lei Estadual n. 9.826/1974, no ato da posse será apresentada decla-
ração, pelo funcionário empossado, dos bens e valores que constituem o seu patrimônio, nos
termos da regulamentação própria.
Letra d.
Pode haver Posse por meio de Instrumento de Procuração?
a) Somente caso o nomeado esteja no exterior.
b) A posse por meio de procuração é vedada pela Lei Estadual n. 9.826/1974.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
c) O Instrumento de Procuração não é suficiente para possibilitar a posse em cargo público,

no entanto, é suficiente para registrar, no serviço público, a entrada em exercício.
d) Poderá haver posse por procuração, quando se tratar de funcionário ausente do País ou do
Estado, ou, ainda, em casos especiais, a juízo da autoridade competente.
e) Poderá haver posse por procuração nos cargos vitalícios, mas não nos cargos de provi-
mento efetivo.
Nos termos do artigo 23 da Lei Estadual n. 9.826/1974, poderá haver posse por procuração,
quando se tratar de funcionário ausente do País ou do Estado, ou, ainda, em casos especiais,
a juízo da autoridade competente.
Letra d.
Qual o prazo para tomar posse em cargo público? Cabe prorrogação?
a) A posse ocorrerá no prazo de 30 dias da publicação do ato de provimento no órgão oficial.
b) A posse ocorrerá no prazo de 30 dias da intimação do nomeado. Cabe prorrogação do pra-
zo por igual período, mas depende de requerimento do servidor ou de seu representante legal
dirigido à autoridade competente para dar posse, esta decidirá sobre a prorrogação.
c) A posse ocorrerá no prazo de 60 dias da notificação pessoal do nomeado. Cabe prorrogação
do prazo por igual período, mas depende de requerimento do servidor ou de seu representante
legal dirigido à autoridade competente para dar posse, esta decidirá sobre a prorrogação.
d) A posse ocorrerá no prazo de 30 dias improrrogáveis.
e) A posse ocorrerá no prazo de 60 dias da publicação do ato de provimento no órgão oficial.
Veja o que dispõe o artigo 25 da Lei Estadual n. 9.826/1974:
Art. 25. A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias da publicação do ato de provimento no órgão oficial.
Parágrafo único. A requerimento do funcionário ou de seu representante legal, a autoridade com-
petente para dar posse poderá prorrogar o prazo previsto neste artigo, até o máximo de 60 (sessen-
ta) dias contados do seu término.
Letra a.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
I – Ascensão funcional é a elevação do funcionário de um cargo para outro de maiores res-
ponsabilidades e atribuições mais complexas, ou que exijam maior tempo de preparação pro-
fissional, de nível de vencimento mais elevado, ou de atribuições mais compatíveis com as
suas aptidões.
II – A única forma lícita de ascensão funcional é a Promoção.
III – A promoção é a elevação do funcionário à classe imediatamente superior àquela em que
se encontra dentro da mesma série de classes na categoria funcional a que pertencer.
a) I, somente.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) Nenhuma está correta.
I – Certa. Conforme artigo 46 da Lei Estadual n. 9.826/1974.

II – Certa. Embora a Lei Estadual n. 9.826/1974 traga outras formas de ascensão funcional,
somente a promoção é lícita, visto que o “acesso” e a “transferência” não foram recepciona-
dos pela CF/88 (ver artigo 46 da Lei Estadual n. 9.826/1974).
III – Certa. Conforme artigo 48 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra d.
a) A reversão, que decorrerá de decisão administrativa ou judicial, é o reingresso do funcioná-
rio no serviço administrativo, com ressarcimento dos vencimentos relativos ao cargo.
b) Aproveitamento é o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade.
c) Reversão é o reingresso no Sistema Administrativo do aposentado por invalidez, quando
tenha sido extinto.
e) Reintegrado o funcionário, quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido ao car-
da lotação.
a) Errada. Trata-se, na verdade, da reintegração (e não reversão), nos termos do artigo 52 da

Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
b) Certa. Nos termos do artigo 56 da Lei Estadual n. 9.826/1974.

c) Certa. Nos termos do artigo 60 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Certa. Nos termos do artigo 53 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
e) Certa. Nos termos do artigo 54 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra a.
a) Reversão é o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade.
b) Quando a reintegração ocorrer em cargo cujo vencimento for inferior ao do anteriormente
ocupado, o funcionário perceberá a diferença a título de vantagem pessoal, incorporada ao
c) Aproveitamento é o reingresso ao Sistema Administrativo do aposentado por invalidez,
d) A idade do servidor aposentado não é considerada para fins de reversão.
e) O funcionário reintegrado será submetido a inspeção médica e aposentado, se julga-
do incapaz.
a) Errada. Trata-se do aproveitamento (e não da reversão), nos termos do artigo 56 da Lei

Estadual n. 9.826/1974.
b) Errada. A vantagem pessoal mencionada ocorre no aproveitamento, não na reintegração,
nos termos do artigo 57, §2º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
c) Errada. Trata-se de reversão, e não de aproveitamento, nos termos do artigo 60 da Lei Es-
tadual n. 9.826/1974.
d) Errada. Conforme artigo 61, parágrafo único, “a”, da Lei Estadual n. 9.826/1974, não poderá
ocorrer reversão caso o servidor aposentado já tenha completado 60 anos, portanto, o fator
idade é um dos aspectos observados.
e) Certa. Está de acordo com o artigo 55 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra e.
a) Não se abrirá concurso público nem se preencherá vaga no Sistema Administrativo Esta-
dual sem que se verifique, previamente, a inexistência de funcionário a aproveitar, possuidor
da necessária habilitação.
b) Na ocorrência de vagas nos quadros de pessoal do Estado, o aproveitamento terá precedên-
cia sobre as demais formas de provimento, ressalvadas as destinadas à promoção e acesso.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
c) Quando o aproveitamento ocorrer em cargo cujo vencimento for inferior ao do anteriormen-

te ocupado, o funcionário perceberá a diferença a título de vantagem pessoal, incorporada ao
d) Aproveitamento é o reingresso ao Sistema Administrativo do aposentado por invalidez,
e) A reversão far-se-á de ofício ou a pedido, de preferência no mesmo cargo ou naquele em
que se tenha transformado, ou em cargo de vencimentos e atribuições equivalentes aos do
cargo anteriormente ocupado, atendido o requisito da habilitação profissional.
a) Certa. Nos termos do artigo 57, §3º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.

c) Certa. Nos termos do artigo 57, §2º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Errada. A Reversão que é o reingresso ao Sistema Administrativo do aposentado por in-
validez, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria, nos termos do artigo 60 da Lei
Estadual n. 9.826/1974.
e) Certa. Nos termos do artigo 61 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra d.
015. (INÉDITA/2022) A Lei Estadual n. 9.826/74 estabelece condições essenciais para que a
reversão se efetive. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas condi-
ções essenciais.
a) Que a Administração considere de interesse do Sistema Administrativo o reingresso do
aposentado à atividade.
b) Que o aposentado tenha completado, pelo menos, 60 anos.
c) Que haja autorização do Poder Judiciário, por meio de alvará.
d) Que haja autorização do Ministério Público, por meio de certidão.
e) Que haja autorização do Governador do Estado, por meio de portaria.
a) Certa. Está de acordo com o que dispõe o artigo 61, parágrafo único, “c”, da Lei Estadual n.
9.826/1974.
b) Errada. É justamente o contrário: caso o aposentado já tenha completado 60 anos de idade,
a reversão não poderá ser concretizada, nos termos do artigo 61, parágrafo único, “a”, da Lei
Estadual n. 9.826/1974.
c) Errada. Requisito não estabelecido pela lei.
d) Errada. Requisito não estabelecido pela lei.
e) Errada. Requisito não estabelecido pela lei.
Letra a.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou judicial, é o reingresso do fun-
cionário ao serviço administrativo, com ressarcimento dos vencimentos relativos ao cargo.
b) Reintegrado o funcionário, quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido ao car-
da lotação.
c) A decisão administrativa que determinar a reintegração será proferida em recurso ou em
virtude de reabilitação funcional determinada em processo de revisão nos termos da Lei Es-
tadual n. 9.826/1974.
tenha sido extinto.
e) O funcionário reintegrado será submetido à inspeção médica e aproveitado, se julga-
do incapaz.
a) Certa. Nos termos do artigo 52 da Lei Estadual n. 9.826/1974.

c) Certa. Nos termos do artigo 52, parágrafo único, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Certa. Nos termos do artigo 53 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
e) Errada. Se julgado incapaz, o servidor será aposentado, nos termos do artigo 55 da Lei Es-
tadual n. 9.826/1974.
Letra e.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, complete a lacuna:
_____________ é o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade.
a) Reversão.
b) Aproveitamento.
c) Reintegração.
d) Nomeação.
e) Promoção.
Aproveitamento é o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade, nos

termos do artigo 56 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra b.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
___________ é o reingresso no Sistema Administrativo do aposentado por invalidez, quando
a) Reversão.
b) Aproveitamento.
c) Reintegração.
d) Nomeação.
e) Promoção.
Reversão é o reingresso no Sistema Administrativo do aposentado por invalidez, quan-

do insubsistentes os motivos da aposentadoria, nos termos do artigo 60 da Lei Estadual n.
9.826/1974.
Letra a.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, analise:
I – A autoridade que der posse ao servidor deverá verificar se foram satisfeitas as condições
legais para a posse, sob pena de responsabilidade.
II – A autoridade que der posse ao servidor deverá verificar se do ato de provimento consta a
existência de vaga, com os elementos capazes de identificá-la, sob pena de responsabilidade.
III – A autoridade que der posse ao servidor deverá verificar, em caso de acumulação, se pelo
órgão competente foi declarada lícita, com os elementos capazes de identificá-la, sob pena
de responsabilidade.
a) I, II e III.
b) II e III.
c) I, somente.
d) III, somente.
e) Nenhuma está incorreta.
Nenhuma das alternativas está incorreta, conforme o artigo 24 da Lei Estadual n.

9.826/1974. Veja:
Art. 24. A autoridade de que der posse verificará, sob pena de responsabilidade:
I – se foram satisfeitas as condições legais para a posse;
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
II – se do ato de provimento consta a existência de vaga, com os elementos capazes de
identificá-la;
III – em caso de acumulação, se pelo órgão competente foi declarada lícita.
Letra e.
I – Ninguém poderá ser empossado em cargo efetivo sem declarar, previamente, que não
ocupa outro cargo ou exerce função ou emprego público da União, dos Estados, dos Municí-
pios, do Distrito Federal, dos Territórios, de Autarquias, empresas públicas e sociedades de
economia mista, ou apresentar comprovante de exoneração ou dispensa do outro cargo que
ocupava, ou da função ou emprego que exerce, ou, ainda, nos casos de acumulação legal,
comprovante de ter sido a mesma julgada lícita pelo órgão competente.
II – A posse ocorrerá no prazo de 45 dias da publicação do ato de provimento no órgão oficial.
III – A requerimento do funcionário ou de seu representante legal, a autoridade competen-
te para dar posse poderá prorrogar o prazo previsto, até o máximo de 60 dias contados do
seu término.
a) I e III.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II.
e) I, II e III.
I – Certa. Está de acordo com o artigo 20, §2º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
II – Errada. O prazo para posse é de 30 dias, podendo ser prorrogado, nos termos do artigo 25
da Lei Estadual n. 9.826/1974.
III – Certa. Nos termos do artigo 25, parágrafo único, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra b.
I – Estágio probatório é o triênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado
cessários à confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público
II – Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
III – A avaliação especial de desempenho do servidor será realizada somente após a conclu-
são do estágio probatório.
a) I e II.
b) II, somente.
c) I, II e III.
d) I, somente.
e) III, somente.
I – Certa. Está de acordo com o artigo 27 da Lei Estadual n. 9.826/1974.

II – Certa. Está de acordo com o artigo 27, §1º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
III – Errada. Existe também a avaliação especial de desempenho extraordinária, prevista na
Lei Estadual n. 9.826/1974, artigo 27, §2º, “a”, e que ocorre durante o estágio probatório.
Letra a.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa incorreta:
a) O servidor em estágio probatório fará jus à ascensão funcional.
c) As faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio probatório e an-
administrativo-disciplinar, precedido de sindicância, esta quando necessária.
d) Estágio probatório é o triênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado
cessários à confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público.
e) O estágio probatório corresponderá a uma complementação do concurso público a que
se submeteu o servidor, devendo ser obrigatoriamente acompanhado e supervisionado pelo
Chefe Imediato.
a) Errada. O servidor em estágio probatório não fará jus à ascensão funcional, nos termos do
artigo 27, §7º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
b) Certa. Está de acordo com o artigo 27, §5º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
c) Certa. Está de acordo com o artigo 27, §8º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Certa. Está de acordo com o artigo 27 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
e) Certa. Está de acordo com o artigo 27, §4º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra a.
Civis do Estado do Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que indica, corretamente,
um afastamento que o servidor em estágio probatório poderá usufruir.
a) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento por motivo de casamento,
por até 10 dias.
b) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento por motivo de luto, até 10
dias, por falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes, consanguíneos ou afins, até o 2º
grau, inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos.
c) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento por motivo de luto, até 7
dias, por falecimento de tio e cunhado.
d) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento para exercício das atri-
buições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação do Governador do Estado.
e) O servidor em estágio probatório poderá usufruir de afastamento por motivo de doença,
devidamente comprovada, até 63 dias por ano e não mais de 6 dias por mês.
a) Errada. Por motivo de casamento o afastamento ocorre por até 8 dias. Fundamento: Lei
Estadual n. 9.826/1974, artigo 27, §6º, cumulado com o artigo 68.
b) Errada. Por motivo de luto o afastamento ocorre por até oito dias, se a pessoa falecida for
cônjuge ou companheiro, parentes, consanguíneos ou afins, até o 2º grau, inclusive madrasta,
padrasto e pais adotivos. Fundamento: Lei Estadual n. 9.826/1974, artigo 27, §6º, cumulado
com o artigo 68.
c) Errada. Por motivo de luto o afastamento ocorre por até dois dias, em razão de falecimento
de tio e cunhado. Fundamento: Lei Estadual n. 9.826/1974, artigo 27, §6º, cumulado com o
artigo 68.
d) Certa. Está de acordo com artigo 27, §6º, cumulado com o artigo 68, IX, ambos da Lei Es-
tadual n. 9.826/1974.
e) Errada. O afastamento decorrente de doença, devidamente comprovada, ocorre por até 36
dias por ano e não mais de 3 (três) dias por mês. Fundamento: Lei Estadual n. 9.826/1974,
artigo 27, §6º, cumulado com o artigo 68.
Letra d.
024. (INÉDITA/2022) O servidor em estágio probatório pode usufruir de alguns afastamentos.

Entretanto, alguns destes afastamentos suspendem o cômputo do estágio probatório.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Tendo a Lei Estadual n. 9.826/1974 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Cea-
rá) como parâmetro, assinale a alternativa que apresenta um afastamento que não suspende
o estágio probatório.
a) Exercício das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da
Administração Indireta do Estado.
b) Convocação para o Serviço Militar.
c) Exercício das atribuições de cargo ou função de Governo ou direção, por nomeação do Go-
vernador do Estado.
d) Férias.
e) Licença para tratamento de saúde.
a) Errada. Este afastamento suspende o cômputo do estágio probatório, nos termos do artigo
27, §10, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
b) Errada. Este afastamento suspende o cômputo do estágio probatório, nos termos do artigo
27, §10, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
c) Errada. Este afastamento suspende o cômputo do estágio probatório, nos termos do artigo
27, §10, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Certa. Está de acordo com o artigo 27, §10, cumulado com o artigo 68, ambos da Lei Esta-
dual n. 9.826/1974.
e) Errada. Este afastamento suspende o cômputo do estágio probatório, nos termos do artigo
27, §10, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra d.
a) O servidor em estágio probatório não poderá exercer cargo de provimento em comissão ou
função de direção, chefia ou assessoramento no seu órgão ou entidade de origem.
b) O ato de confirmação do funcionário no cargo, cumprido o estágio probatório, será expedi-
do, sempre, pelo Governador do Estado.
c) O servidor em estágio probatório fará jus à ascensão funcional.
d) O servidor em estágio probatório não poderá ser cedido para órgão da Administração Pú-
blica direta ou indireta, mesmo que para exercer cargo de provimento em comissão ou fun-
ções de direção, chefia ou assessoramento no âmbito Federal, Municipal ou Estadual.
e) O ato administrativo declaratório da estabilidade do servidor no cargo de provimento efeti-
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) Errada. A situação apresentada é possível aos servidores em estágio probatório, nos ter-
mos do artigo 27, §11, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
b) Errada. O ato de confirmação do funcionário no cargo, cumprido o estágio probatório, será
expedido pela autoridade competente para nomear.
c) Errada. O servidor em estágio probatório não fará jus à ascensão funcional, nos termos do
artigo 27, §7º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Errada. A situação apresentada é possível aos servidores em estágio probatório, nos ter-
mos do artigo 27, §12, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
e) Certa. Está de acordo com o artigo 29 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra e.
Após a posse do servidor, qual o prazo para que ele entre em exercício?
a) 15 dias.
b) 20 dias.
c) 30 dias, contados da data da posse.
d) 30 dias, contados da data da publicação oficial do ato.
e) 45 dias.
O prazo é de 30 dias, contados da data da posse, conforme artigo 33 da Lei Estadual

n. 9.826/1974.
Letra c.
027. (INÉDITA/2022) Em regra, os afastamentos não podem ter duração maior do que quatro
anos, porém, existem algumas exceções.
Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que indica, corretamente, um afastamento que
pode se prolongar por mais de quatro anos.
a) Licença para tratamento de saúde.
b) Convocação para serviço militar obrigatório.
c) Licença à gestante.
d) Missão ou estudo em outras partes do território nacional ou no estrangeiro, quando o afas-
tamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado, ou pelos Chefes
dos Poderes Legislativo e Judiciário.
e) Afastamento decorrente de período de trânsito.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
a) Errada. Não está de acordo com o que dispõe o artigo 34, §1º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
b) Certa. Está de acordo com o que dispõe o artigo 34, §1º, IV, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
c) Errada. Não está de acordo com o que dispõe o artigo 34, §1º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Errada. Não está de acordo com o que dispõe o artigo 34, §1º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
e) Errada. Não está de acordo com o que dispõe o artigo 34, §1º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra b.
I – Remoção é o deslocamento do funcionário de uma para outra unidade ou entidade do Sis-
tema Administrativo, processada de ofício ou a pedido do funcionário, atendidos o interesse
II – O funcionário estadual cujo cônjuge, também servidor público, for designado ex-officio
para ter exercício em outro ponto do território estadual ou nacional ou for detentor de man-
dato eletivo, tem direito a ser removido ou posto à disposição da unidade de serviço estadual
que houver no lugar de domicílio do cônjuge ou em que funcionar o órgão sede do mandato
eletivo, com todos os direitos e vantagens do cargo.
III – É vedada a remoção na modalidade permuta.
a) I, somente.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) II, somente.
e) III, somente.
I – Certa. Está de acordo com o que dispõe o artigo 37 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
II – Certa. Está de acordo com o que dispõe o artigo 37, §2º, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
III – Errada. A remoção por permuta é possível, nos termos do artigo 38 da Lei Estadual n.
9.826/1974.
Letra b.
I – A respeito da substituição, tem-se que, pelo tempo da substituição remunerada, o subs-
tituto perceberá o vencimento e a gratificação de representação do cargo, ressalvado o caso
de opção, vedada, porém, a percepção cumulativa de vencimento, gratificações e vantagens.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
II – Transferência é o deslocamento do funcionário de uma para outra unidade ou entidade do

Sistema Administrativo, processada de ofício ou a pedido do funcionário, atendidos o interes-
se público e a conveniência administrativa.
III – O funcionário estadual que, sendo estável, tomar posse em outro cargo para cuja confir-
ocupava, com suspensão do vínculo funcional, exceto em caso de acumulação lícita.
a) I, somente.
b) I e II.
c) I e III.
d) II, somente.
e) I, II e III.
I – Certa. Nos termos do artigo 42 da Lei Estadual n. 9.826/1974.

II – Errada. Trata-se de remoção, nos termos do artigo 37 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
III – Certa. Nos termos do artigo 30 da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra c.
030. (INÉDITA/2022) A vacância do cargo pode ter várias causas.

Ceará) como parâmetro, assinale a alternativa que aponta uma circunstância que não corres-
ponde a um fundamento provocador de vacância.
a) Ascensão funcional.
b) Aposentadoria.
c) Falecimento
d) Reversão.
e) Exoneração.
a) Errada. Nos termos do artigo 62, III, da Lei Estadual n. 9.826/1974.

b) Errada. Nos termos do artigo 62, IV, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
c) Errada. Nos termos do artigo 62, V, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
d) Certa. Não provoca vacância, corresponde a uma forma de provimento.
e) Errada. Nos termos do artigo 62, I, da Lei Estadual n. 9.826/1974.
Letra d.
031. (CESPE/AL-CE/ANALISTA LEGISLATIVO–DIREITO/2011) Com relação ao Estatuto dos

Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará — Lei n. 9.826/1974 —, julgue o item.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
O período máximo de afastamento de servidor para gozo de licença para acompanhar seu
cônjuge é de quatro anos consecutivos.
Nos termos do artigo 34, §1º, V, da Lei n. 9.826/1974, que assim dispõe:
Artigo 34. [...]

§ 1º. O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo: [...]
V – quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o cônjuge.
Errado.
032. (CESPE/CGE-CE/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2019-ADAPTADA) Julgue o item.

De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará, a vacância de
cargo público resultará de posse em outro cargo não cumulável.
Está errado, pois não encontra previsão no artigo 62 da Lei n. 9.826/1974. Veja:
Art. 62. A vacância do cargo resultará de:

I – exoneração;
II – demissão;
III – ascensão funcional;
IV – aposentadoria;
V – falecimento.
Errado.
Estágio probatório é o biênio de efetivo exercício no cargo de provimento efetivo, contado do
início do exercício funcional, durante o qual é observado o atendimento dos requisitos neces-
sários à confirmação do servidor nomeado em virtude de concurso público.
O estágio probatório ocorre no período de três anos, é, portanto, triênio de efetivo exercício (e
não biênio), nos termos do artigo 27 da Lei n. 9.826/1974.
Errado.
O fim do período de três anos de estágio probatório é a única condição para aquisição da es-
tabilidade do servidor no serviço público.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
A aprovação em avaliação especial de desempenho é, também, uma condição para aquisição

da estabilidade, nos termos do artigo 27, §1º, da Lei n. 9.826/1974. Veja:
Artigo 27. [...]

§ 1º. Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desem-
penho por comissão instituída para essa finalidade.
Portanto, para adquirir estabilidade, o servidor precisa, além do efetivo exercício do cargo
(pelo prazo de 03 anos), ser aprovado em avaliação especial de desempenho.
Errado.
A avaliação especial de desempenho do servidor é um ato que será realizada somente ao final
dos três anos de estágio probatório.
Existem duas espécies de avaliação especial de desempenho:

Extraordinária: acontece ainda durante o estágio probatório, diante da ocorrência de algum
fato dela motivador, sem prejuízo da avaliação ordinária.
Ordinária: acontece logo após o término do estágio probatório, devendo a comissão ater-se
exclusivamente ao desempenho do servidor durante o período do estágio.
Portanto, a questão está errada, já que desconsiderou a avaliação especial de desempenho
extraordinária, nos termos do artigo 27, §2º, da Lei n. 9.826/1974.
Errado.
Na avaliação especial de desempenho, a comissão especial é proibida de levar em conside-
ração equilíbrio emocional e capacidade de integração do servidor, sob pena de incidir em
critério discriminatório subjetivo.
O equilíbrio emocional e a capacidade de integração do servidor são analisados na avaliação

especial de desempenho, nos termos do artigo 7º, §3º, da Lei n. 9.826/1974.
São critérios analisados em sede de avaliação especial de desempenho:
1. Adaptação do servidor ao trabalho, verificada por meio de avaliação da capacidade e qua-
lidade no desempenho das atribuições do cargo;
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
2. Equilíbrio emocional e capacidade de integração;

3. Cumprimento dos deveres e obrigações do servidor público, inclusive com observância da
ética profissional.
Além desses, as leis e os regulamentos poderão estabelecer outros critérios.
Errado.
Chefe Imediato.
Está de acordo com o que dispõe o artigo 27, §4º, da Lei n. 9.826/1974.
Certo.
Durante o estágio probatório, os cursos de treinamento para formação profissional ou aper-
Certo.
É vedada ao servidor a concessão de férias durante o período de estágio probatório.
Em regra, os afastamentos são vedados aos servidores em estágio probatório, porém, exis-
tem algumas exceções, uma delas é as férias. Portanto, o servidor em estágio probatório pode
usufruir de férias, nos termos do artigo 27, §6º, da Lei n. 9.826/1974.
Errado.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
O servidor, mesmo que em estágio probatório, poderá usufruir do afastamento para casamen-
to, por até oito dias.
tem algumas exceções, uma delas é o afastamento em razão do casamento (08 dias), nos
termos do artigo 27, §6º, da Lei n. 9.826/1974.
Certo.
O servidor, mesmo que em estágio probatório, poderá usufruir do afastamento para exercício
das atribuições de outro cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da adminis-
tração indireta do estado.
tem algumas exceções, uma delas é o afastamento para exercício das atribuições de outro
cargo estadual de provimento em comissão, inclusive da administração indireta do estado,
nos termos do artigo 27, §6º, da Lei n. 9.826/1974.
Certo.
Certo.
O servidor em estágio probatório não fará jus à promoção.
A única forma constitucional de ascensão profissional é a promoção. A questão segue a lógi-

ca do que dispõe o artigo 27, §7º, da Lei n. 9.826/1974.
Certo.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
As faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio probatório e antes
da conclusão da avaliação especial de desempenho serão apuradas por meio de sindicância,
que poderá aplicar a devida punição, até mesmo a demissão.
As faltas disciplinares devem ser apuradas por processo administrativo disciplinar, que é o
meio hábil para aplicar punições, inclusive a demissão.
A sindicância precede o PAD, mas pode ser dispensada, de acordo com o que dispõe o artigo
27, §8º, da Lei n. 9.826/1974.
Errado.
No caso de faltas disciplinares cometidas pelo servidor após o decurso do estágio proba-
tório e antes da conclusão da avaliação especial de desempenho, serão apuradas por meio
de processo administrativo-disciplinar (precedido de sindicância, quando necessário). Nes-
te caso, o resultado do processo administrativo-disciplinar vincula a avaliação especial de
desempenho.
São independentes as instâncias administrativas da avaliação especial de desempenho e do

processo administrativo-disciplinar, nos termos do artigo 27, §9º, da Lei n. 9.826/1974.
Errado.
A convocação para o serviço militar suspende o cômputo do prazo do estágio probatório.
Está de acordo com o que dispõe o artigo 27, §10, da Lei n. 9.826/1974.
Certo.
A licença por acidente no trabalho, agressão não provocada ou doença profissional, suspende
o cômputo do prazo do estágio probatório.
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Está de acordo com o que dispõe o artigo 27, §10, da Lei n. 9.826/1974.
Certo.
O servidor em estágio probatório não poderá exercer cargo de provimento em comissão ou
função de direção, chefia ou assessoramento.
Veja o que dispõe o artigo 27, §11, da Lei n. 9.826/1974:
Artigo 27. [...]

§ 11. O servidor em estágio probatório poderá exercer cargo de provimento em comissão ou função
de direção, chefia ou assessoramento no seu órgão ou entidade de origem, com função ou funções
similares ao cargo para o qual foi aprovado em concurso público, computando-se o tempo para
avaliação especial de desempenho do estágio probatório.
Errado.
O servidor em estágio probatório não poderá ser cedido para órgão da Administração Pública
direção, chefia ou assessoramento.
direção, chefia ou assessoramento, nos termos do artigo 27, § 12, da Lei n. 9.826/1974.
Errado.
o destino, mas suspenderá o computo do estágio probatório, voltando este a ser contado a
Lei n. 9.826/1974 – Parte I
Leonardo Deitos
Está de acordo com o que dispõe o artigo 27, § 12, da Lei n. 9.826/1974.
Certo.
Leonardo Deitos
Professor de cursos preparatórios para concursos públicos. Aprovado em diversos concursos, entre eles:
Técnico Judiciário do TJ/SC e Agente de Polícia da Polícia Civil de Santa Catarina.

Lei N 9 826 1974 Parte I

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Lei N 9 826 1974 Parte I

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DIREITO

Analisaremos cada artigo da Lei n. 9.826/1974, comentando todos os aspectos relevan-

LEI N. 9.826/1974 – PARTE I

O Regime Jurídico dos Servidores é aplicável aos:

Professor, a Lei n. 9.826/74 não é aplicável aos servidores do TJCE?

001. (UECE-CEV/SECULT-CE/ANALISTA DE CULTURA-LETRAS/2018) NÃO se aplica o Regime

Os artigos 3º, 4º e 5º do Estatuto assim dispõem:

Os cargos públicos são atribuições cometidas a um servidor público mediante retribuição

Quando nomeados, os ocupantes de cargos públicos ingressam numa situação jurídica

Você sabe a diferença entre cargo, emprego e função?

Cargo e emprego correspondem ao conjunto de atribuições e responsabilidades cometi-

Como diferenciar cargo público de emprego público?

Enquanto os cargos públicos estão presentes na Administração Direta, nas Autarquias e

Como são criados os cargos públicos?

Por meio de lei, em número certo e com denominação própria.

Do Provimento dos Cargos

Obs.: A CF/88 estabeleceu condições para o ingresso de estrangeiros no serviço público.

Qual a diferença entre cargo efetivo e o cargo em comissão?

Forma de perda do cargo:

A nomeação é a única forma de provimento originário. Ocorre nos cargos:

A reintegração é o reingresso do funcionário no serviço, em razão da invalidação de sua

002. (CEV-URCA/PREFEITURA DE MAURITI-CE/ADVOGADO/2019) Depois de invalidada por

Obs.: A decisão administrativa que determinar a reintegração será proferida em recurso ou

A reintegração deve ocorrer no cargo anteriormente ocupado.

Professor, o que acontece se, no momento da reintegração, o cargo anteriormente ocupa-

Obs.: 1 - Recondução, sem direito à indenização, ou

Destaque-se que o servidor reintegrado será submetido à inspeção médica e aposentado,

É o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando insubsistentes os

São condições essenciais para que a reversão seja efetivada:

Aproveitamento é o retorno ao exercício do cargo do funcionário em disponibilidade. O

Sim, porém, neste caso, o servidor aproveitado receberá a diferença da remuneração a

Se houver mais de um servidor em disponibilidade, o aproveitamento ocorrerá pela se-

Qual a consequência para o servidor que, cientificado expressamente do ato de aprovei-

Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do funcionário. No

Se provada, em inspeção médica, a incapacidade definitiva, a disponibilidade será convertida

003. (UECE-CEV/FUNCEME/ANALISTA DE SUPORTE À PESQUISA/2018) É correto afirmar que

Os requisitos para tomar posse em cargo público são:

Você sabe quem são as autoridades competentes para dar posse?

• Os Dirigentes das Secretarias Administrativas, ou unidades de administração geral

• O Diretor-Geral do órgão central do sistema de pessoal, aos demais funcionários da

• Os dirigentes das Autarquias, aos funcionários dessas entidades.

Obs.: Autoexplicativo, o Diretor da Autarquia nomeará os servidores da Autarquia.

A autoridade competente para dar posse, sob pena de responsabilidade, verificará:

• Se foram satisfeitas as condições legais para a posse;

Pode ocorrer posse por meio de procuração?

Vamos relembrar, rapidamente, o que é Promoção e Reintegração:

Portanto, haverá posse nos seguintes casos de provimento:

Veja como este assunto já foi cobrado em provas de concursos:

004. (UECE-CEV/DETRAN-CE/ANALISTA DE TRÂNSITO E TRANSPORTE-ADMINISTRA-

a) haverá posse nos casos de promoção, acesso e reintegração.

Veja o que dispõe o artigo 14, incisos I e II:

É possível fixar idade máxima para a inscrição em concurso público?

A Constituição Federal veda a diferenciação de critério de admissão por motivo de

Artigo 7º. [...]

Portanto, a limitação de idade de forma genérica e abstrata, como ocorre no artigo 14 do

Obviamente que, na prática, em situações supervenientes que justifiquem a reabertura do

Obs.: O Estatuto está de acordo com artigo 41 CF/88.

Veja como este assunto já foi cobrado em prova:

005. (IDECAN/PC-CE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2021) Com base na Lei n. 9.826/74 e suas

Como estudamos, a resposta é a primeira alternativa.

Professor, findo o estágio probatório, o servidor será estável?

Os cursos de treinamento para formação profissional ou aperfeiçoamento do servidor,

Requisitos para Aquisição da Estabilidade