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Projeto:

Adolescência
em diálogo
Frente: Jovem
Protagonista
.
Gislaine Naiara da Silva
Um projeto com duas frentes


O projeto surgiu a partir de uma
demanda crescente: “crises da
adolescência”.

E o encontro de duas propostas de
solução que se complementavam:
1)O trabalho com adolescentes
2)O matriciamento com os profissionais.

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O trabalho com os Adolescentes

– Foi embasado na teoria do amadurecimento


pessoal, criada por Winnicott que abre um
horizonte para a compreensão dos estágios e dos
problemas desse processo, em particular, dos da
adolescência, bem como para a facilitação do
crescimento saudável de indivíduos e sociedades.
– E desenvolvido sob a ótica do Protagonismo
Juvenil.

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Princípios

Criatividade

Autonomia

Reconhecimento

Empoderamento

Modelo Facilitador, não coordenador.

Co-responsabilização.

Voluntário e não obrigatório.

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O 1° Encontro


Roda de conversa para observar a visão de si.
(angustia adolescente do “não ser”)

Desenvolvimento da autocrítica do discurso,
levantando questionamentos.

Quebra de pré-conceitos.

Apresentação do conceito de protagonismo
juvenil e exemplos de ações de jovens
protagonista.

Instigar a pensar sobre a própria realidade.

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“O sentimento de não existência pode
levar os adolescentes a terem
comportamentos desafiadores ou com
impulsos autoagressivos perdendo assim
a sua criatividade e a sua capacidade de
brincar.” Rodrigues e Braga (2012)

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A importância de se trabalhar o
ambiente escolar

Cabe ao ambiente aceitar e acolher a imaturidade


do adolescente, a sua oscilação dependência -
independência, o seu sentimento de irrealidade, a
sua necessidade de ser alguém em algum lugar, de
confrontação, de procurar as próprias soluções e
de não aceitar falsas soluções. Além disso, o
adolescente precisa de um ambiente que esteja
disponível para a comunicação verdadeira, que
facilite a integração da sua instintualidade e exerça
a lei sem retaliar e sem simplesmente punir.
Dias e Lorapic (2008)

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O que promover?

Winnicott recomenda aos profissionais


a criação de ambientes humanos que
sejam favoráveis à retomada do
desenvolvimento do indivíduo de
modo que ele possa viver
criativamente, de modo integrado e
dar uma contribuição positiva à
sociedade da qual faz parte.

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Encontros subsequentes

Mensais e no estilo de oficinas.

Posicionamento de orientador.

Regras acordadas e auto sugeridas.

Espaço aberto e em construção através de
discussões, levantamentos.

Formação de grupos de interesse em comum.

Tarefas em formas de desafio.

Estabelecimento de recompensas e reconhecimento.

Estímulo da autonomia e do protagonismo.

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Detalhamento dos encontros


2° Encontro: Formação de grupos e criação das regras. Questionamento:
“o que na sociedade te incomoda e por quê?”. Desafio: Como mudar isso?

3° Encontro Regulação entre desejo, possibilidades e
corresponsabilização. Questionamento: “o que eu posso fazer na minha
realidade para contribuir com a mudança que desejo?”. Desafio:
estabelecer um plano de ação.

4° Encontro: Autoavaliação, autocrítica e regras sociais. Questionamento:
“O que preciso para por em prática aquilo que desejo?”. Desafio: por em
prática o plano de ação e fazer um vídeo da ação.

5° Encontro: Apresentação da ação e do vídeo aos professores.
Questionamento: “Qual o potencial dos jovens?” Desafio: Publicação e
divulgação do vídeo nas redes sociais.

6° Encontro: Reconhecimento social, premiação e divulgação do projeto,
das ações e dos resultados frente toda a escola

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Vídeos produzidos

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Referências

Rodrigues, T. K. & Braga, M. L. (2012) “Aqui o sol nunca brilha: A angústia do


Não ser do adolescente”. Anais V CIPSI - Congresso Internacional de
Psicologia “Psicologia: de onde viemos, para onde vamos?” - UEM. Disponível
em: http://eventos.uem.br/index.php/cipsi/2012/paper/viewFile/370/209
Dias, E. O. & Lorapic, Z. (2008). O Modelo Winnicott de atendimento ao
adolescente em conflito com a lei. Winnicott E-prints, Série 2, 3(1/2), pp.47-
60. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/wep/v3n1e2/v3n1e2a03.pdf
Winnicott, D. W. (1983).O Ambiente e os Processos de Maturação. (p. 31-37).
PortoAlegre: Artes Médicas.
Winnicott, D. W. (1975). O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago.

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