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Índice
1. Introdução
2. Planejamento
Introdução
A resiliência tem uma dimensão ética que não pode ser negada. Ela só é
possível quando existe esperança no futuro e quando existe um sentido
anunciado, uma meta, um horizonte ético que nos coloca para frente. Um dos
fatores de destruição do trabalho de um educador social ao lidar com vidas
difíceis é a descrença que nasce do modelo do dano, no qual predomina a
observação apenas dos problemas e das dificuldades, algumas vezes com muita
precisão, mas que não insere na análise qualquer perspectiva ou alternativa de
resolução.
O primeiro grande passo diz respeito à própria equipe. Boa parte do problema
tem relação com as dificuldades do próprio mundo adulto que fracassou com
estes jovens
A equipe realiza seu trabalho em determinado contexto institucional. Ao chegar
às instituições, as pessoas encontram muitas rotinas, regulamentos, tradições,
modos de compreensão e de relacionamento estabelecidos. As instituições têm
memória, mas nem sempre ela é explícita ou consciente: muitas vezes são
gestos que se repetem e ninguém sabe explicar a origem. É neste ponto que o
Estatuto da Criança e do Adolescente encontra enormes dificuldades de
implantação, já que ele exige a criação de um repertório novo.
Planejamento
1) A construção do sentido
2) Calendário Baiano
Tão logo uma atividade tenha sido realizada, uma nova deve mobilizar o grupo,
de modo a introduzir novos sentidos. A sucessão de sentidos pode solicitar
atitudes diferentes, pode criar possibilidades de novos destaques, pode criar
espaço para que uma aquisição recentemente adquirida possa aprimorar-se e
oferece novos papéis, retirando os envolvidos das estereotipias freqüentes nas
experiências crônicas.
Muitos jovens não conseguem entender para que serve o conhecimento. Fica
difícil dedicar-se a algo cuja finalidade não está clara ou que não tem gancho
com a vida e a perspectiva do aluno.
5) A auto-estima
6) Cuidar-se e cuidar
8) Os gestos anti-sociais
9) Não contra-atuar
Estes momentos de tensão são quentes, dominados por escassa disposição para
ouvir e compreender. São necessários procedimentos de desaquecimento. Além
de não complementar a cena violenta, o operador deve facilitar a expressão
verbal de todos os protagonistas, retirar o conflito da dimensão dramática e
introduzi-lo num campo do diálogo, no qual poderá ocorrer elaboração.
12) Humor
Aprende-se a relativizar.
Quando algum direito fundamental está ameaçado, como, por exemplo, o direito
de aprender, os programas podem desenvolver um SOS. O sistema de socorro
deve atender a todos os envolvidos na situação de "risco": operadores e
educandos.