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ESTUDANTE: 3° ANO EM

PROFESSOR(A): Débora Godoi Mariano TURMA:


NOTA:
Lista de revisão de Literatura – Modernismo
DATA:
(3º fase) ____/09/2023

Habilidades BNCC:
1. identificar críticas a problemas socias, políticos e econômicos nessas produção literárias.
2. Distinguir as características dessa fase ao compará-la com as anteriores.
Discutir sobre o papel que a literatura possui na construção da identidade e memória a linguística
brasileira.
3. Engajar-se na busca de solução de problemas que envolvam a coletividade.

Observação: Ler o texto teórico das páginas 73 a 81. Sugestão fazer resumo para estudar,
pois a ADE que não poderá ser com consulta.
01. (ITA-SP) A preocupação com a construção da poesia, encarada como fruto do trabalho
paciente e lúcido, é uma constante em sua obra, que também trata, com raro senso de
equilíbrio, de problemas sociais. Em uma delas, enveredando poesia de fundo histórico, trata do
destino trágico de Frei Caneca, condenado à morte em 1825 por sua participação na
Confederação do Equador.

As informações referem-se a
A)Tomás Antônio Gonzaga.
B)Jorge de Lima.
C)Cecília Meireles.
D)Cláudio Manuel da Costa.
E)João Cabral de Melo Neto.

02. (ITA-SP)

O Engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;


o desenho, o projeto, o número;
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

Sempre guiado pela razão, sua poesia jamais é sentimental ou melosa. Criou um estilo seu:
estilo seco e despojado de verbalismo. O racionalismo é a marca principal de sua obra. As
estrofes acima são extraídas de um de seus poemas. Seu autor é:
A) Mário de Andrade.
B) Cassiano Ricardo.
C) Cecília Meireles.
D) João Cabral de Melo Neto
E) Jorge de Lima.
03. (TESTE AUTORAL)

“Com O engenheiro (1945) e Psicologia da composição (1947) o poeta atingiu a maturidade


criativa e passou a se distinguir pelo combate sistemático ao sentimentalismo e ao
irracionalismo em poesia, através de um processo de desmistificação dos mitos que a cercam.
Ao mesmo tempo que desalienou a poesia, exibindo-lhe as entranhas, ele procedeu a uma
autoanálise da composição poética, chegando a dissociar a imagem física da palavra, do seu
conceito. Além disso, o chamado ‘poeta-engenheiro’ fracionou os versos com uma técnica
precisa de cortes que lhes conferiu uma estrutura, por assim dizer, arquitetônica, funcional.
Não há, entretanto, em sua dita antilira, uma recusa ao ‘humano’; há, isto sim, uma recusa do
poeta a se deixar transformar em joguete de sentimentalismos epidérmicos e a busca do
verdadeiramente humano na linguagem, tomada em si mesma, como fonte de apreensão
sensível da realidade.”
CAMPOS, Augusto de. In: <https://beduka.com/blog/exercicios/exercicios-de-
literatura-contemporanea-com-gabarito/>. Acesso: 12 mar 2023. Adaptado.
O poeta de que trata Augusto de Campos no enunciado acima é:
A)Ledo Ivo.
B)Murilo Mendes.
C)Carlos Drummond de Andrade.
D)João Cabral de Melo Neto.
E)Ferreira Gullar.

04. (ENEM) Leia o que disse João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de
seus textos:

“Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a
vida seca, áspera e clara do sertão; falo somente por quem falo: o homem sertanejo
sobrevivendo na adversidade e na míngua. Falo somente para quem falo: para os que precisam
ser alertados para a situação da miséria no Nordeste.”

Para João Cabral de Melo Neto, no texto literário:


A) o escritor deve saber separar a linguagem do tema e a perspectiva pessoal da perspectiva do
leitor.
B) a linguagem do texto não deve ter relação com o tema, e o autor deve ser imparcial para que
seu texto seja lido.
C) a linguagem do texto deve refletir o tema, e a fala do autor deve denunciar o fato social para
determinados leitores.
D) a linguagem pode ser separada do tema, e o escritor deve ser o delator do fato social para
todos os leitores.
E) a linguagem está além do tema, e o fato social deve ser a proposta do escritor para
convencer o leitor.

05. (UFOP-MG) Assinale a alternativa que apresenta João Cabral de Melo Neto como “um poeta
cuja poesia versa constantemente sobre o próprio fazer poético”.
A) “A luta branca sobre o papel
que o poeta evita,
luta branca onde corre o sangue
de suas veias de água salgada”
B) “Nas praias do Nordeste, tudo padece
com a ponta de finíssimas agulhas:
primeiro com as agulhas de luz.”
C) “O que o mar não aprende do Canavial:
a veemência passional da preamar;
a mão-de-pilão das ondas na areia,
moída e miúda, pilada do que pilar.”
D) “(O sol em Pernambuco leva dois sóis,
sol de dois canos, de tiro repetido;
o primeiro dos dois, o fuzil de fogo,
incendeia a terra: tiro de inimigo.)”
E) “Os rios, de tudo o que existe vivo,
vivem a vida mais definida e clara.

06. (UFRGS) Assinale a alternativa incorreta em relação a João Cabral de Melo Neto.
A) É autor de poemas arquitetados segundo modos de composição que não privilegiam a
expressão emotiva do eu-lírico.
B) A sua poesia caracteriza-se por seguir as inovações formais do Modernismo e por resgatar um
regionalismo já presente na obra de José de Alencar.
C) Do conjunto da sua obra, em grande parte traduzida para diferentes idiomas, destacam-se A
Educação pela Pedra, O Cão sem Plumas e O Rio.
D) Escreveu Morte e Vida Severina, texto que foi musicado por Chico Buarque de Holanda.
Por meio de uma linguagem objetiva e visual, os seus poemas apresentam paisagens, costumes e
personagens do contexto nordestino brasileiro.

07. (ITA-SP) Desde o início, nota-se-lhe o esforço em querer atingir as camadas mais profundas
da consciência humana, buscando o significado da existência e da própria atividade de escrever.
Por isso, em suas obras, o interesse principal não está no desenvolvimento do enredo; o que lhe
importa é investigar a repercussão que os fatos têm sobre a consciência dos personagens. Trata-se
de uma literatura introspectiva, que mergulha fundo no interior do ser humano para revelar suas
dúvidas e inquietações. Ou nas suas próprias palavras: “Tenho medo de escrever. É tão perigoso.
Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto – e o mundo não está à tona, está oculto
em suas raízes submersas em profundidade de mar.”

As informações acima referem-se a


A) Graciliano Ramos.
B) Clarice Lispector.
C) Mário de Andrade.
D) Dalton Trevisan.
E) Nelson Rodrigues.

08. (FMP-RS) Considere as seguintes afirmações sobre a obra de Clarice Lispector.


I. A obra de Clarice Lispector possui um interesse em desvelar a existência objetiva dos
personagens, valorizando a história propriamente dita.
II. Seus personagens passam por um processo de epifania, ou seja, percebem uma realidade
atordoante em que os objetos mais simples, os gestos mais banais e as situações mais
cotidianas comportam súbita iluminação em suas consciências.
III. O universo ficcional de sua obra é, geralmente, composto por homens, imersos em estado
de absoluta interiorização, esmagados pelo peso da subjetividade e para quem a realidade
externa é nebulosa e ameaçadora.

Qual(is) está(ão) correta(s)?


A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) Apenas a I e a II.
E) I, II e III.

09. (ESPCEX-SP) Sobre a narrativa de Clarice Lispector, pode-se afirmar que


A) se utiliza do fluxo de consciência, quebrando os limites espaço-temporais que tornam a obra
verossímil.
B) mostra a dor e o sofrimento da mulher sertaneja, castigada pela seca e pelo preconceito
social e cultural.
C) apresenta em sua obra recursos como o ritmo, aliterações, metáforas e imagens, retomando
o movimento concretista.
D) recria a própria língua portuguesa, utilizando-se de termos em desuso, bem como
neologismos.
E) foi fortemente marcada pelo Simbolismo do séc. XIX, de cunho documental.

10. (VUNESP)

“A passagem estreita fora pela barata difícil, e eu me havia esgueirado com nojo através
daquele corpo de cascas e lama. E terminara, também eu toda imunda, apor desembocar
através dela para o meu passado que era o meu contínuo presente e o meu futuro contínuo.”

A quebra da narração tradicional pelo fluxo de consciência – em que os acontecimentos se ligam


ou por meio das emoções ou por uma contiguidade estabelecida pelo subconsciente – e o uso
reiterado de imagens incomuns na ficção ortodoxa caracterizam, conforme o texto acima
sugere, a prosa de:
A)Lima Barreto, que observa os desmazelos sociais a que estava submetido o homem do início
do século.
B)Graciliano Ramos, que busca captar uma feroz realidade social.
C)Erico Verissimo, transformada em crônica de costumes da pequena burguesia gaúcha.
D)Jorge Amado, em que o cotidiano se vê reconstruído pela intensa visão lírica.
E)Clarice Lispector, de sondagem do eu, da existência, de especulação metafísica.

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