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ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE

PSICOLOGIA EM CASOS DE VIOLÊNCIA


PSICOLÓGICA SOBRE A MULHER
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Universidade Paulista - Instituto de Ciências Humanas - Psicologia - São José do Rio Preto

Ana Julia Silva Andréia da Silva Daniel Yano Rafaela dos Santos Yan Daniel
Morino Tirelli Santana Kodama Seccatto Okumura
Orientanda Orientanda Orientando Orientanda Orientando

Profª Mº Eliane
Chainça
Orientadora
O objetivo da pesquisa foi
compreender as práticas
psicológicas nos atendimentos de
violência sobre a mulher

Principais desafios das profissionais

Recursos oferecidos às mulheres

Fatores que acarretam a violência


“Apenas entre março de 2020, mês que marca o
início da pandemia de COVID-19 no país, e
dezembro de 2021, último mês com dados
disponíveis, foram 2.451 feminicídios e 100.398
casos de estupro e estupro de vulnerável de
vítimas do gênero feminino.”
Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública - Violência contra mulheres em 2021
https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/03/violencia-contra-mulher-2021-v5.pdf
Lei nº11.340 - Lei Maria da Penha, 7 de agosto
de 2006 (BRASIL, 2006)

Principais normativas orientadoras


encontradas:

Norma Técnica de Uniformização: Centros


de Referência de Atendimento à Mulher em
situação de Violência (Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres Presidência da
República, 2006).

Referências Técnicas para atuação de


psicólogas (os) em Programas de Assistência
à Mulher em Situação de Violência (CREPOP,
2013)
O psicólogo deve, assim como demanda a natureza
do saber psicológico, trabalhar para minimizar o
sofrimento humano e as desigualdades. Por isso
deverá se comprometer continuamente se
posicionar frente à violência de qualquer tipo, o
que inclui a violência sobre a mulher em todas as
suas formas (CFP, 2013).

O profissional de psicologia que atua junto às


mulheres vítimas de violência, de acordo com as
prerrogativas técnicas, necessita de um
conhecimento histórico que possibilite uma
compreensão crítica desse fenômeno (CFP, 2013).
É necessário compreender que as mulheres que
buscam o serviço estão fragilizadas e que suas
escolhas devem ser respeitadas, tendo como
horizonte a busca de sua autonomia e fortalecimento
para superação do ciclo de violência (CFP, 2013).

O psicólogo precisa possuir a capacidade de acolher


a vítima e orientá-la sobre seus direitos, assim como
ajudá-la a reconhecer sua condição para que possam
juntos encontrar saídas, para isso, é necessário que
conheça profundamente o serviço e a rede
socioassistencial, de forma que possa acionar os
demais equipamentos e serviços necessários que se
encontrem disponíveis (CFP, 2013).
Método 1
A pesquisa foi realizada com cinco
participantes, denominadas como P1,
P2, P3, P4 e P5.

As entrevistas aconteceram com


2 psicólogas atuantes nos Centros de
Referência de Atendimento à Mulher
(CRAM).

A coleta de dados ocorreu de forma


3 on-line e presencial, sendo uma on-
line, pela plataforma Zoom, e quatro
de forma presencial, nos CRAMs,
segundo a preferência das
entrevistadas.

4 Todas as entrevistas foram


estruturadas, elaboradas pelo grupo
anteriormente.
Método 5
Os pesquisadores realizaram as
entrevistas em dupla, apresentaram o
Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido para cada participante ao
início de cada entrevista e colheram as
autorizações.

Todas as entrevistas foram gravadas


6
em forma de áudio, segundo a
autorização dos participantes, e
posteriormente transcritas.

7 Foram utilizados, durante o processo:


computador, celular, papéis e caneta.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O CRAM não oferece psicoterapia às mulheres atendidas, ele presta
um serviço social.
Os principais fatores que acarretam violência sobre a mulher são: o
machismo estrutural, o uso de substâncias psicoativas e o ciúmes
patológico.
As participantes tiveram dificuldade em nomear os sintomas
psicossomáticos.
Os atendimentos podem ocorrer de maneira individual, grupal ou
mesclados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

As vítimas apresentam resistência ao processo por variados motivos.

A falta de tipificação do CRAMs colabora para a não padronização do


serviço e isso influencia nos recursos ofertados pelas instituições.

As principais dificuldades enfrentadas pelo profissional de


psicologia: a contratransferência, a adesão ao serviço e questões
sociais
Importância das práticas
Conclusão Acolhimento
Conscientização
Medidas de enfrentamento

Recursos
Rede de assistência Serviço de abrigamento
Fornecimento de alimentos/transporte
Recursos artísticos
Material de apoio
Compreensão das práticas
Importância das práticas
Resistência ao processo Medos e traumas
terapêutico Vulnerabilidade financeira
Políticas públicas Tipificação; implantação; manutenção e
monitoramento da qualidade de serviço

Principais fatores da violência


Estrutura vigente machista e patriarcal
A mulher como objeto de domínio
Referências
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação
de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir,
Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; e dá outras providências. [S. l.], 7 ago. 2006. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 25 nov. 2022.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas,


2013. Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) em programas de atenção às mulheres em
situação de violência. Disponível em: http://crepop.pol.org.br/5804_referencias-tecnicas-para-atuacao-de-
psicologas-os-em-programas-de-atencao-a-mulheres-em-situacao-de-violencia-2013. Acesso em: 25 nov.
2022.

SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES. Norma técnica de uniformização: Centros


de Referência de Atendimento à Mulher em situação de violência, 2006. Disponível em:
https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/politicas-para-mulheres/arquivo/arquivos-
diversos/publicacoes/publicacoes/crams.pdf. Acesso em: 25 nov. 2022.
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE
PSICOLOGIA EM CASOS DE VIOLÊNCIA
PSICOLÓGICA SOBRE A MULHER
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Universidade Paulista - Instituto de Ciências Humanas - Psicologia - São José do Rio Preto

Ana Julia Silva Andréia da Silva Daniel Yano Rafaela dos Santos Yan Daniel
Morino Tirelli Santana Kodama Seccatto Okumura
Orientanda Orientanda Orientando Orientanda Orientando

Profª Mº Eliane
Chainça
Orientadora

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