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Papel do Enfermeiro na Prevenção da Violência

Sexual Contra a Mulher 


ORIENTADORA: Magda Rodrigues Leal

INTEGRANTES:
ANA LETÍCIA OLIVEIRA DE SOUZA - RA: 919206502 
ALINE PACHECO BRAGA - RA: 3019202212
DENIS RAFAEL DA SILVA - RA: 922202553 
GUSTAVO VITOR MARTINS GRANADOS - RA: 919210613
IRANILDE IRAILDE DOS SANTOS - RA: 919206752
JULIA BUENO DE OLIVEIRA - RA: 921104760
KETLEN CAMILA RODRIGUES DOS SANTOS - RA: 919206808
LETICIA MENDES SANCHES - RA: 921113818
MARIA SUELI BRITO LIMA - RA: 919204395
SÁLUA FAUZIE MOURAD BATISTA - RA: 919208233
INTRODUÇÃO

A violência sexual é um fenômeno universal e que não existe restrição de sexo,


idade, etnia ou classe social, embora atinja homens e mulheres, as mulheres são
as principais vítimas desse tipo de abuso em qualquer período de sua vida, sendo
que mulheres jovens são as principais vítimas, são as que mais sofrem esse tipo
de agressão [2]. É um desafio presente para a enfermagem como o atendimento
humanizado, mais de 500 mil mulheres são abusadas no Brasil, estima o
Ministério da Saúde [7]
. A violência sexual contra a mulher é um problema de
saúde pública que acarreta consequências para com a saúde, com problemas
psicológicos, como transtornos de estresse pós-traumático [17].
INTRODUÇÃO / JUSTIFICATIVA 

O acolhimento no ambiente hospitalar a enfermagem exerce o protagonismo


importante, pois é o primeiro a ter contato com a vítima, proporcionando
ausculta qualificada, bem como a aplicação de medidas para minimizar os danos
causado pela violência [3].
A decisão sobre esse tema possui o objetivo de esclarecer, educar e voltar a
atenção para o reconhecimento do papel da enfermagem diante dos casos de
abusos sexuais contra mulheres, tendo como meta a prevenção e educar sobre o
modo do atendimento para diminuir os danos causados por esse tipo de abuso;
com um atendimento humanizado e garantir segurança no cuidado prestado por
esse profissional que se encontra a frente do cuidado [9] .
OBJETIVO
• Orientar e criar campanhas de educação e reflexão para a
sexualidade de homens e mulheres, é preciso educar os rapazes
para a cultura do consentimento, o homem tem que entender que a
mulher estando vulnerável, ele não pode abusar da mesma; Sexo
sem consentimento é estupro.

• Conscientizar os profissionais de enfermagem sobre a importância


no cuidado humanizado, sobre a relevância de suas atividades,
dentre elas a assistência de mulheres vítimas de violência sexual.

• Contudo que haja uma particularidade na atuação do enfermeiro


nesse momento que desempenha um papel chave no acolhimento
as vítimas, portanto para desenvolver a qualidade na assistência
prestadas a essas mulheres.
METODOLOGIA 

O presente estudo foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica,


procurando propor a análise da importância do papel do enfermeiro nesse
processo, a partir de artigos nos periódicos científicos publicados de 2009 a
2023, e documentos oficiais obtidos junto aos órgãos governamentais. Para
realização do mesmo, foram analisados artigos publicados em revistas
científicas, utilizando as bases de dados da BVS (Biblioteca Virtual da Saúde),
como: Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde)
e Scielo (Scientific Electronic Library Online). 

Palavras-chave utilizadas: Enfermagem; Assistência; Papel do enfermeiro; 


Prevenção; Violência sexual contra a mulher.
METODOLOGIA 

Quanto aos critérios de escolha, foram incluídos os artigos que contemplaram o


tema; que estavam disponíveis na íntegra em meio eletrônico; em idioma
português e publicados entre 2009 a 2023. Como critérios de exclusão foram
adotados a fuga da temática e os artigos em duplicidade. 

A apresentação dos resultados e discussão dos dados foram realizadas de forma


descritiva, possibilitando ao leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão
integrativa da literatura, de forma a impactar positivamente a prática da
enfermagem, fornecendo um modo organizado de rever as evidências sobre o
tema. 

Para eliminar possíveis vieses, todos os autores do presente manuscrito


participaram da coleta de dados, buscando um consenso de opiniões.
AÇÃO EDUCATIVA
Trabalhar com folders, banners e fluxograma, com a intenção de
orientar, para que as mulheres saibam agir diante de uma
situação de violência sexual.
CONCLUSÃO
A violência contra as mulheres é um problema social, que afeta muito a
saúde e evidência a necessidade de uma atuação muito mais específica,
interdisciplinar e multiprofissional, engajada no setor, visando as
necessidades da vítima.

A intenção da nossa revisão é conscientizar o profissional enfermeiro para


uma atuação cuidadosa e responsável, por isso devem sempre contar com
treinamentos e atividades continuados, pois muitos profissionais deixam
muito a desejar com esse tipo de atendimento, é muito importante que a
equipe multiprofissional tenha esse tipo de treinamento, que possam
proporcionar um ambiente acolhedor, sob concepção de vínculos de
confiança para com à vítima, articulando formas de cuidados e segurança
para que a assistência seja de muita qualidade.
REFERÊNCIAS 
[1] Dahlberg LL, Krug EG. Violência: um problema global de saúde pública. Revista Ciência e Saúde Coletiva. 2014;
11(7):1163-78.

[2] Norma técnica (BR). Atenção humanizada às pessoas em situação de violência sexual com registro de informações
e coleta de vestígios. 1º ed. Brasília; 2015.

[3] Souza ER, Ribeiro AP, Valadares FC, Silva JG, Luz ES, Meira KC, et al. Violência: orientações para profissionais
de atenção básica de saúde. Cadernos de Monitoramento Epidemiológico e Ambiental. Caderno nº 03. Rio de Janeiro;
2013.

[4] Morais SCRV, Monteiro CFS, Rocha SS. O cuidar em enfermagem à mulher vítima de violência sexual. Revista
Texto e Contexto.2010; 19(1):155-60.

[5] Código Penal Brasileiro (BR). Senado Federal. Coordenação de Edições técnicas. Brasília; 2017.

[6] Galvão TF, Preira MG. Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração. Revista de Epidemiologia e
Serviços de Saúde. Brasília, 2014; 23(1):183-84.

[7] Mineo F. Eficácia das medidas protetivas da lei Maria da Penha: causas e soluções [monografia]. Apucarana:
Faculdade do Norte Novo de Apucarana - FACNOPAR. Apucarana; 2011.

[8] Reis MJ, Lopes MHBM, Higa R, Turato ER, Chvatal VLS, Bedone AJ. Vivências de enfermeiros na assistência à
mulher vítima de violência. Revista de Saúde Pública. 2010; 44(2):325-31.

[9] Conselho Federal de Enfermagem - COFEN (BR). Resolução nº 564/2017. Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem; 2017. ReBIS Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde 36 ReBIS [Internet]. 2019; 1(4):31-6.
REFERÊNCIAS 
[10] Schek G, Silva MRS. Sentimentos vivenciados por profissionais que atuam em serviços de proteção a crianças e
adolescentes. Vítimas de violência intrafamiliar e os efeitos na prática cotidiana. Revista Online de Pesquisa. 2018;
10(3):764-69.

[11] Batista KBC, Schraiber LB, Oliveira AFPL. Gestores de saúde e o enfrentamento da violência de gênero contra
as mulheres: as políticas públicas e sua implementação. Cadernos de Saúde Pública. 2018; 34(8):e00140017.

[12] Santiago RF, Gomes SV, Nery IS. Sentimentos e estratégias de enfrentamento em mulheres vítimas de violência
sexual. Revista Interdisciplinar do Centro Universitário Uninovafapi. 2018;11(3):1- 13.

[13] Pinheiro AB, Almeida FER, Marculino HHS, Nascimento KP, Ferreira PJO. Qualidade das anotações da equipe
de enfermagem em duas unidades hospitalares do sertão central cearense. Amostra Interdisciplinar do Curso de
Enfermagem. Centro Universitário Católica de Quixadá; 2019.

[14] Mattar R, Abrahão AR, Andalaft Neto J, Colas OR, Schroeder I, Machado SJR, et.al. Assistência
multiprofissional à vítima de violência sexual. Cadernos de Saúde Pública. 2015; 23(2):459-64.

[15] Higa R, Mondaca ADCA, Reis MJ, Lopes MHBM. Atendimento à mulher vítima de violência sexual: protocolo
de assistência de Enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2016; 42(2):377-82.

[16] Pereira MG. Estrutura do artigo científico. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2015; 21(2): 351-3.

[17] Nunes MCA, Lima RFF, Morais NA. Violência sexual contramulheres: um estudo comparativo entre vítimas
adolescentes e adultas. Revista Psicologia: Ciência e Profissão. 2017; 37(4):956- 69.

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