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𝑏 = 𝑝𝑥 𝑥 + 𝑝𝑦 𝑦
𝑝𝑥
𝑏 = 𝑝𝑥 𝑥 + 𝑝𝑦
4𝑝𝑦
𝑝𝑥
𝑏 = 𝑝𝑥 𝑥 +
4
1
𝑏 = 𝑝𝑥 (𝑥 + )
4
1 𝑏
𝑥+ =
4 𝑝𝑥
𝑏 1
𝑥= −
𝑝𝑥 4
𝑝𝑥 𝑏
𝜀𝑥,𝑝𝑥 = −𝑏𝑝𝑥 −2 = −
𝑥 𝑝𝑥 𝑥
𝑝𝑥 −2 𝑝𝑦 𝑝𝑥
𝜀𝑦,𝑝𝑦 = − 𝑝𝑦 =−
4 𝑦 4𝑦𝑝𝑦
c) Comente o que acontece com a demanda pelo bem y caso o indivíduo tenha um aumento em
sua renda. Ilustre graficamente. (0,5 ponto)
Sendo o bem x o numerário desta função quase-linear, a demanda do bem y não depende da renda.
Logo, a elasticidade-renda do bem y é 0, o que significa que, assumindo preços constantes, a renda
pode variar indefinidamente e o indivíduo continuará consumindo a mesma quantidade do bem y.
Como podemos ver, quando os preços são mantidos constantes (Px = 4, Py = 1) e a renda varia (b =
2, 3, 4), a TMS iguala a razão de preços sempre com a mesma inclinação, fazendo o ponto de
tangência se dar sempre em um Y tal que Y* = 1, ou seja, constante.
b) Calcule o equivalente certo, isto é, o valor que torna o indivíduo indiferente entre participar
da loteria e ganhar este valor com probabilidade 1. (1,0 ponto)
Vamos chamar de Ec o equivalente certo. Como já calculamos acima o valor da utilidade esperada
para a loteria, para que o indivíduo seja indiferente entre ganhar o equivalente certo e jogar a loteria
devemos fazer √𝐸𝑐 = 2 + √3. Elevando os dois lados ao quadrado, temos 𝐸𝑐 = (2 + √3)2 = 4 +
3 + 4√3 = 7 + 4√3.
Dizemos que um indivíduo é avesso ao risco quando prefere o valor esperado da loteria com certeza
a participar da loteria, isto é, u(E(x)) > E(u(x)); que é neutro ao risco quando u(E(x)) = E(u(x)) e
propenso ao risco quando u(E(x)) < E(u(x)). Além disso, temos as relações com as funções:
Seguindo este exemplo de uma função côncava (indivíduo avesso ao risco), podemos ver que o
consumidor sai com uma utilidade maior quando ganha o valor esperado com certeza do que quando
participa da loteria.
3. Considere a opção entre duas políticas públicas distintas de combate à pobreza. A primeira
consiste na distribuição de cestas básicas à população carente. A segunda política pública distribui
diretamente dinheiro (no mesmo valor da cesta básica) a essa mesma população. Usando seus
conhecimentos de teoria microeconômica avalie analiticamente (usando ilustrações gráficas se
necessário) essas duas políticas públicas. (1,5 ponto)
O gráfico abaixo ilustra esse raciocínio. O ponto A representa a situação inicial. A reta laranja
representa a nova restrição orçamentária expandida com a política. Tanto o ponto B quanto o ponto
C estão sobre ela. Contudo, apenas no ponto C a utilidade é máxima. O ponto B representa a situação
em que o indivíduo recebe uma cesta fixa de bens que não estão nas proporções que permitiriam o
maior nível de bem-estar para aquele nível de renda.
x2
x1
𝛼𝑋 δ 𝛽𝑌 δ
a) A função CES de utilidade U(X, Y) = + possui TMS constante se δ = 1. (1,0 ponto)
δ δ
𝑑𝑈 δ𝛼𝑋 δ−1
VERDADEIRO. Como TMS = UMx/UMy, derivando a função em relação a X temos =
𝑑𝑋 δ
𝑑𝑈 δ𝛽𝑌 δ−1 𝑑𝑈 𝑑𝑈
=> 𝛼𝑋 δ−1 . Derivando em relação a Y, temos = => 𝛽𝑌 δ−1 . Logo, se δ = 1, / 𝑑𝑌 =
𝑑𝑌 δ 𝑑𝑋
0 0 𝛼
𝛼𝑋 /𝛽𝑌 => 𝛽, que é constante.
b) Para que um bem seja de Giffen, ele necessariamente deve ser um bem inferior. (1,0 ponto)
FALSO. A primeira parte da afirmação até está correta. Ou seja, a alocação do consumo no tempo é
feita igualando a taxa marginal de substituição no consumo entre o presente e o futuro com a razão
dada pela taxa de juros e pela taxa de preferência no tempo. Contudo, a segunda parte da afirmação
está errada. Quanto maior for a taxa de juros e menor a taxa de preferência no tempo maior será o
volume de consumo futuro em relação ao consumo presente, e não o contrário. Isso porque i) uma
taxa de juros alta representa uma recompensa maior por adiar o consumo, e ii) uma taxa de
preferência no tempo baixa significa que há uma perda de bem-estar pequena por adiar o consumo.
Assim, esses dois fatores favorecem o consumo futuro em detrimento do consumo presente.