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Simone Makiyama
Flávia Colen Meniconi
[Orgs.]
TUTÓIA-MA, 2021
EDITOR-CHEFE
Geison Araujo Silva
CONSELHO EDITORIAL
Ana Carla Barros Sobreira (Unicamp)
Bárbara Olímpia Ramos de Melo (UESPI)
Diógenes Cândido de Lima (UESB)
Jailson Almeida Conceição (UESPI)
José Roberto Alves Barbosa (UFERSA)
Joseane dos Santos do Espirito Santo (UFAL)
Julio Neves Pereira (UFBA)
Juscelino Nascimento (UFPI)
Lauro Gomes (UPF)
Letícia Carolina Pereira do Nascimento (UFPI)
Lucélia de Sousa Almeida (UFMA)
Maria Luisa Ortiz Alvarez (UnB)
Marcel Álvaro de Amorim (UFRJ)
Meire Oliveira Silva (UNIOESTE)
Rita de Cássia Souto Maior (UFAL)
Rosangela Nunes de Lima (IFAL)
Rosivaldo Gomes (UNIFAP/UFMS)
Silvio Nunes da Silva Júnior (UFAL)
Socorro Cláudia Tavares de Sousa (UFPB)
COMISSÃO CIENTÍFICA
Profa.Dra. Adriana Lopes Lisboa Tibana
Profa. Dra. Adriana Nascimento Bodolay
Profa. Dra. Cátia Veneziano Pitombeira
Prof. Dr. Daniel Adelino Costa Oliveira da Cruz
Prof. Dr. Éderson Luís da Silveira
Profa. Dra. Flávia Colen Meniconi
Profa. Dra. Flávia Karolina Lima Duarte Barbosa
Prof. Me. Jeferson Cipriano de Araújo
Prof. Dr. Jozefh Fernando Soares Queiroz
Profa. Dra. Kristianny Brandão Barbosa de Azambuja
Profa. Dra. Laureny Aparecida Lourenço da Silva
Prof. Dr. Lucas Rodrigues Lopes
Profa. Dra. Maria Eugenia Witzler D’Esposito
Profa. Dra. Rosária Cristina da Costa Ribeiro
Profa. Dra. Rosycléa Dantas
Prof. Me. Rusanil dos Santos Moreira Junior
Profa. Dra. Simone Makiyama
Prof. Dr. Thadeu Vinícius Souza Teles
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L755
Linguística aplicada e ensino de línguas estrangeiras [livro eletrônico]:
reflexões, experiências e desafios / Organizadoras Cátia Veneziano
Pitombeira, Simone Makiyama, Flávia Colen Meniconi. – Tutóia, MA:
Diálogos, 2021.
Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
ISBN 978-65-89932-32-1
https://doi.org/10.52788/9786589932321
Editora Diálogos
contato@editoradialogos.com
www.editoradialogos.com
Sumário
Apresentação................................................................................................................... 14
Lucas Rodrigues Lopes
Sobre as organizadoras........................................................................................308
Referências
ECO, Umberto. O nome da Rosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983, p. 351.
EVARISTO, Conceição. Gênero e etnia: uma escre(vivência) de dupla face.
In: MOREIRA, Nadilza; SCHNEIDER, Liane (Orgs.). Mulheres no mundo: etnia,
marginalidade, diáspora. João Pessoa: Ideia, 2005, p. 201-212.
FARACO, Carlos Alberto. Entrevista. In: XAVIER, Antonio Carlos; CORTEZ, Suza-
na (Orgs.). Conversas com linguistas: virtudes e controvérsias da Linguísti-
ca. São Paulo: Parábola, 2003.
FREUD, Sigmund. (1919). O Estranho. In: FREUD, Sigmund. Uma neurose in-
fantil e outros trabalhos (1917-1918). Rio de Janeiro: Imago, 2006. [Edição
Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud,
v. XVII].
MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). Por uma linguística aplicada indiscipli-
nar. São Paulo: Parábola, 2006.
NETO, João Cabral de Melo. Poesias Completas. Rio de Janeiro: Sabiá, 1968.
SILVEIRA, Éderson Luís. Por uma cartografia netnográfica em tempos pan-
dêmicos: entre a psicopolítica e a biopolítica do negacionismo. Amor Mun-
di, v. 2, n. 3, p. 97-117, mar. 2021.
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Introdução
1 A exemplo, podemos citar Silva e Cruz (2018), que discorrem sobre a importância da Residência
Pedagógica na formação de professores.
Multiletramentos
4 As Casas de Cultura no Campus referem-se a um projeto de extensão que tem por objetivo difundir o
ensino de línguas estrangeiras para a comunidade acadêmica da UFAL e alunos de escolas públicas.
Além disso, objetiva também trabalhar com a formação inicial dos licenciandos matriculados na
Faculdade de Letras, em diferentes cursos, a saber: português, inglês, espanhol, francês e Libras.
DL: “Durante toda a RP busquei trabalhar através vídeos, músicas e leituras temas
que fazem parte do dia a dia dos estudantes. Discutir a falta de paciência das
pessoas nos dias atuais, a violência, o respeito às diferenças culturais, a realida-
de da cidade (boa para alguns e má para outros) foram algumas das manei-
ras que encontrei para adentrar no letramento. Ademais, percebi que algumas
crenças dos próprios estudantes foram rompidas. E foi aí que eu percebi que não
basta enxergá-los como futuro do país, mas como futuro e presente, pois eles,
desde já, podem contribuir para melhorar diferentes realidades.”
SG: “Sim. Durante as aulas procurávamos levar uma proposta que priorizasse
esse método de ensino, a fim de que os alunos fossem introduzidos em temas
que lhes tirassem de zonas de conforto, para poderem refletir sobre os assuntos
que eram abordados em sala.”
MG: “Durante as nossas aulas na RP utilizamos infográficos e materiais de mídia
para incentivar os alunos a refletir sobre assuntos polêmicos e repensar suas ati-
tudes perante a sociedade na qual vivem. (Aulas extremamente criativas e par-
ticipativas).”
PS: “Mediante vídeos, músicas, tirinhas, textos, curta-metragem, etc.”
MM: “Através de textos, vídeos, músicas que levavam os alunos a refletirem sobre
situações do dia a dia.”
Fonte: Dados da pesquisa (2020).
não basta ao indivíduo saber comunicar apenas pela leitura e escrita – tem
ainda de ser capaz de lidar com outros modos de comunicação, além de de-
senvolver consciência crítica em relação ao que ouve, lê, escreve e vê (DIAS,
2012, p. 862).
DL: “De forma inconsciente, sim. Muito embora a professora não tenha estudado
o LC na época de sua graduação, percebi desde o início um cuidado especial na
construção de cidadãos ativos. Isso dentro da sala de aula e fora, com os pro-
jetos que vinham sendo desenvolvidos. Obviamente existiram momentos que a
professora deixou passar a oportunidade de aprofundar mais alguns assuntos
ou ouvir o aluno, mas isso se dava (das vezes que presenciei) pela necessida-
de de seguir um programa já estabelecido pela escola (foco na gramática, por
exemplo).”
SG: “Apesar de os alunos haverem demonstrado criticidade nos assuntos discu-
tidos, eram poucos os momentos de intervenção que faziam com eles expres-
sassem suas opiniões, antes de chegarmos com essa proposta de trabalho na
escola. A partir do momento em que nós da RP chegamos, tornamos mais fre-
quente a prática de ter que pensar, refletir e discutir a fim de apresentar propos-
tas para a solução dos problemas.”
MG: “Não tenho referência exata sobre isso, mas acredito que a escola não utili-
zava estas práticas participativas.”
PS: “Não.”
MM: “Sim.”
Fonte: Dados da pesquisa (2020).
Considerações finais
Referências
Crenças de aprendizagem e o
uso de estratégias: um estudo
com aprendizes autônomos de
língua inglesa
Simone Makiyama
Benildo gomes da Silva
DOI: 10.52788/9786589932321.1-2
Introdução
1 No original: “specific actions taken by the learner to make learning easier, faster, more enjoyable,
more self-directed, more effective, and more transferrable to new situations” (OXFORD, 1990, p. 8).
2 No original: “1. for situations in which learners study entirely on their own; 2 for a set of skills which
can be learned and applied in self-directed learning; 3. for an inborn capacity which is suppressed
by institutional education; 4. for the exercise of learners´ responsibility for their own learning; 5. for the
right of the learners to determine the direction of their own learning” (BENSON; VOLLER, 1997, p. 1-2).
“Com isso [uso de ferramentas de tradução para jogar] e com o hábito de can-
tar, comecei a ficar bom nisso [aprender inglês], e alguns dos meus professores
na escola começaram a elogiar minhas habilidades no inglês.” (Luciano)
“Aprender inglês é como aprender tudo: ou você o faz por interesse próprio, ou
por necessidade. Ou você aprende por amor, por ter sido seduzido/a, ou pelas
cobranças do mundo.” (Tiago)
“Para mim não foi difícil encontrar a dedicação necessária, pois como relatei
há poucas linhas, algumas das coisas mais amadas na minha adolescência
[histórias em quadrinhos e música] estavam fortemente ligadas ao idioma em
questão [língua inglesa].” (Tiago)
“A maioria dos jogos era em inglês e, em alguns deles, você tinha que entender
a história ou o que estava acontecendo para avançar.” (Luciano)
“O que me motivou a aprender inglês foi o fato dos meus pais gostarem muito
de música internacional e costumavam assistir séries em inglês.” (Rosana)
“[...] comecei a ficar bom nisso [no estudo do inglês], e alguns dos meus profes-
sores na escola começaram a elogiar minhas habilidades no inglês.” (Luciano)
“Como sempre tive contato com idioma desde pequena, a língua veio natural-
mente” (Rosana)
“A maioria dos jogos era em inglês e, em alguns deles, você tinha que entender
a história ou o que estava acontecendo para avançar. Por causa disso, comecei
a usar a internet como fonte de aprendizado de inglês.” (Luciano)
“Eu tinha contato pelo menos por 6 horas diárias com a língua. Em blogs, websi-
tes, músicas, seriados, textos, livros, etc.” (Rosana)
4 No original: “a set of cognitive, metacognitive, and affective techniques that they can use for
successful learning”
“Um deles [professor] até me puxou para o lado e pediu que eu me concen-
trasse e realmente estudasse da maneira correta, para que eu me tornasse um
professor ou algo assim. Ela também me pediu para ajudar meus amigos em
atividades e isso me fez sentir como se eu fosse bom nisso.” (Luciano)
“Para ser considerado bom em inglês, primeiro, o aluno precisa gostar. A partir
disso, tem que se envolver mesmo com a língua. Todos os dias, na maior parte
de seu tempo. Na sala de aula, ele [aluno] precisa tirar suas dúvidas e não ter
medo de errar.” (Rosana)
“as crenças não estão dentro das nossas mentes como uma estrutura men-
tal pronta e fixa, mas mudam e se desenvolvem à medida que interagimos e
modificamos nossas experiências e somos, ao mesmo tempo, modificados por
elas” (BARCELOS, 2006, p. 19).
Conclusão
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Introdução
não são as tecnologias que vão revolucionar o ensino e, por extensão, a edu-
cação por um todo. Mas a maneira como esta tecnologia é usada para media-
ção entre professores, alunos e a informação. Esta pode ser revolucionária, ou
não. Os processos de interação e comunicação no ensino sempre dependeram
muito mais das pessoas envolvidas no processo, do que das tecnologias utili-
zadas, sejam o livro, o giz ou o computador e as redes (KENSKI, 2008, p. 9).
Percurso metodológico
para o bem e para o mal. Para o bem porque, em muitos casos, permite en-
contros afetuosos e boas dinâmicas curriculares emergem em alguns espaços,
rotinas de estudo e encontros com a turma são garantidos no contexto da pan-
demia. Para o mal porque repetem modelos massivos e subutilizam os poten-
ciais da cibercultura na educação, causando tédio, desânimo e muita exaustão
física e mental de professores e alunos. Adoecimentos físicos e mentais já são
relatados em rede. Além de causar traumas e reatividade a qualquer educação
mediada por tecnologias. Para o nosso campo de estudos e atuação, a reativi-
dade que essa dinâmica vem causando compromete sobremaneira a inova-
ção responsável no campo da educação na cibercultura (SANTOS, 2020, n.p.).
Excerto 03: Durante o mês, eu pude perceber com algumas teorias a impor-
tância da escolha do material didático. “Faz-se necessário, nesse sentido, que
o material venha a proporcionar múltiplas interações ao discente e, conse-
quentemente, a aprendizagem qualitativa.” (MESQUITA, 2009). Durante o mês,
xs estudantes puderam fazer muitas interações com os materiais nos slides,
imagens, textos, nos quais xs estudantes tentavam inferir sentidos, até quando
usávamos o padlet também, xs estudantes interagiam bastante. Então os ma-
teriais escolhidos fizeram bastante diferença.
Excerto 05: Outro aspecto bastante importante para nossas reflexões têm [sic]
sido a forma de interação durante as aulas síncronas, a participação dos alu-
nos é mediada por um segundo professor, estratégia que acreditamos ser fun-
damental para garantir a fluidez e organização durante nossos encontros pelo
google meet.
Considerações finais
Referências
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Introdução
o que não se faz, o que se tenta fazer sem ser bem-sucedido – o drama dos
fracassos- o que desejaria ou poderia ter feito e o que se pensa ser capaz de
fazer noutro lugar. [...] – o que se faz para evitar fazer o que deve ser feito; o que
deve ser refeito, assim como o que se tinha feito a contragosto.
1 Groupe de Recherche pour l’Analyse du Français Enseigné (GRAFE), sob a liderança de Bernard
Schneuwly e Joaquim Dolz (Unige); e “Formation des enseignants en didactique du français (GRAFE-
FORENDIF)”, criado em 2009 sob a liderança de Joaquim Dolz (Unige). (MESSIAS; DOLZ, 2015)
2 Em entrevista concebida a Silva e Silva (2012 apud MESSIAS; DOLZ, 2015, p. 51).
[...] geral quando se refere às intenções que podem ser realizadas independen-
temente do conteúdo escolar ou objeto de ensino desenvolvido em uma aula
(...) específico quando se refere às intenções realizadas na situação de intera-
ção particular voltada para o objeto de ensino para uma prática”.
A autora (op. cit, 2013) explicita que o agir didático não se restrin-
ge apenas ao momento da sala de aula. Pode ocorrer anteriormente,
conforme mencionou sobre ato de planejar, e posteriormente, no qual
podem ocorrer avaliações do próprio professor.
De acordo com Messias e Dolz (2015, p. 58)
3 Agradecemos às professoras Dra. Lília Santos Abreu-Tardelli e Dra. Carla Messias Silva-Hardmeyer
por serem orientadoras e leitoras desse trabalho. Este capítulo é fruto da disciplina “A formação
de professores de línguas”, ministrada no Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da
Unesp, câmpus São José do Rio Preto.
Seleção de dados
4 A avaliação de nível dos alunos foi disponibilizada pelo docente colaborador da pesquisa.
5 As gravações das aulas e as divulgações de conteúdos produzidos pelos alunos foram autorizadas
pelos responsáveis mediante ao ato de assinatura de matrícula na instituição de ensino.
56min33s – Intervalo
01h04min
Professor: Do you guys have a microphone? I really need you to have a micro-
phone.
Gabriel7: NO [o aluno responde oralmente]
Professor: Gabriel no, as always! Carol, do you have a microphone, Darling?
(silence) - [após alguns segundos, a aluna escreve no chat]
Professor: No? Ok. Very nice! So then, can you guys see my computer like this?
Alunos: Yes.
Professor: Perfect! So I have a lot of questions and I would like each one of you
to read one, and then... in your opinion, for as long as possible you guys have to
talk for at least one minute. I will be controlling here the time so you guys have
to talk for one minute. [...]
Excerto – aula – 22 de outubro
Professor: “so my little angels, remember the last week, we were on page 40 and
we were discussing about occupations, right ! Okay guys so now on page 41 we
have the exercise 6 . . .”
Excerto – aula – 22 de outubro
Considerações finais
Referências
As percepções de se (re)
descobrir professor/a de língua
espanhola durante a pandemia:
um relato de experiência de
estágio supervisionado pela
visão do Professor em Formação
Inicial e da Professora Regente
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Introdução
Experiências pré-pandemia
1 Os autores deste capítulo entendem ‘persona’ como um termo que abrange o caráter profissional
(o de professor, PFI observador, PFI docente etc.) de forma temporária, na qual a pessoa que vai
estar naquela atuação tem a possibilidade de assumir posicionamento, atitudes, responsabilidades,
dizeres e práticas que não necessariamente assumiria se não estivesse naquela ‘persona’.
2 Entenda-se que a contagem partindo de 2013 refere-se à minha entrada no serviço público e, por
sua vez, no Instituto Federal de Alagoas. Antes desse período já recebia estudantes de estágio nas
instituições privadas nas quais trabalhei.
2020 foi um ano muito atípico para todo o mundo. Aqui no Brasil,
começamos o ano normalmente até o carnaval. Depois disso, o Co-
4 Segundo Gustavo Aggio (2011, p. 4) uma convecção social pode ser interpretada como uma “[...]
instituição informal, um comportamento e um estado de expectativas construídas e compartilhadas
entre um conjunto de indivíduos.”.
5 Ao dizer “on-line” me refiro tanto à modalidade EaD como à modalidade ERE e demais citadas
anteriormente.
6 A criação deste perfil no Instagram trouxe outros desdobramentos que não exploraremos neste
texto por falta de espaço, porém será fruto de futura publicação.
[...] os letramentos viabilizados pelo digital que, em geral, apresenta textos mul-
timodais — viabilizados por diversas linguagens (imagem estática e em movi-
mento, música, áudios diversos, texto escrito e oral) — e, portanto, exigem saber
interpretar várias linguagens atualizadas em conjunto (ROJO, 2020, p. 40).
Considerações finais
Referências
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Introdução
Análise de Dados
3 Como percebemos uma repetição nas respostas, escolhemos sumarizar o quadro. Entretanto, é
importante destacar que os 11 alunos responderam essa questão.
Considerações finais
Referências
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Introdução
Contexto e Justificativa
1 Somente a primeira oferta do ISF - Francês em 2014 foi feita no formato a distância para o nível A1.
2 As duas estudantes recém-concluintes do curso continuam como professoras em formação
inicial, pois são reingressantes na mesma unidade acadêmica, no curso de Licenciatura em Letras-
Português.
3 “Le FOS, à l’inverse, travaille au cas par cas, ou en d’autres termes, métier par métier, en fonction
des demandes et des besoins d’un public précis” (MANGIANTE; PARPETTE, 2016, p. 17).
Ensino a distância?
A nosso ver, o conceito de EaD é bem mais simples: professores e alunos que
estão mediando seu conhecimento por meio de interação síncrona e/ou assín-
crona em espaços e tempos distintos, com ou sem uso de artefatos digitais. O
termo “a distância” explicita sua principal característica: a separação física do
professor e do aluno em termos espaciais, não excluindo, contudo, o contato
direto dos alunos entre si ou do aluno com o professor, a partir do uso dos meios
tecnológicos (JOYE; MOREIRA; ROCHA, 2020, p. 7).
Relatos de experiência
Relatos de Experiência
Conclusão
Referências
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Introdução
1 Segundo Silva (2021), das 5.400 escolas da rede, apenas algumas são multilíngues, ou seja, são
vinculadoras de unidades CEL. Atualmente existem 186 unidades que atendem 72.000 estudantes,
ou seja, 2,0% da rede, que possui mais de 3,5 milhões de alunos. Há um gradual fechamento das
unidades, dado o avanço das escolas de tempo integral, visto que as unidades CEL são abertas
apenas em escolas com espaços ociosos. Caso uma escola torne-se integral esse espaço passa
a não mais ser ocupado pelo CEL, outrossim, os alunos que passam a estudar e professores que
passam a ensinar em regime de dedicação exclusiva e integral não mais têm disponibilidades de
cursar e lecionar no contraturno, o que evidencia que o projeto caminha para um declínio progressivo
e natural no hodierno regime extracurricular.
2 Com base nos níveis de adaptação do conteúdo científico para o pedagógico, Portela (2008)
propõe a seguinte classificação dos recursos didáticos: a) apostila: gênero cuja construção
3 C.F.: EBERHARD, D. M.; GARY F. S; CHARLES D. F. (eds.). 2021. Ethnologue: Languages of the World.
Twenty-fourth edition. Dallas, Texas: SIL International. Disponível em: <http://www.ethnologue.com.>.
Acesso em 20/07/2021.
4 Publicação do SIL International, uma instituição linguística de princípios cristãos que estuda
principalmente línguas minoritárias para propiciar a seus falantes textos bíblicos em sua língua
materna. O Ethnologue contém estatísticas para mais de seis mil línguas (na 15ª edição de 2005) e
fornece dados como números de falantes, localização geográfica, dialetos, genética, disponibilidade
da Bíblia etc. Atualmente, constitui um dos mais amplos inventários de idiomas existente, junto com
o Registro Linguasphere.
5 Um logograma é um caráter escrito simples que representa uma palavra gramatical completa.
Na definição de Weeden (2014) entende-se um logograma como um grafema que expressa,
independentemente da língua, uma palavra inteira. A maioria dos caracteres chineses são
classificados como logogramas. Os logogramas são, por vezes, chamados ideogramas, palavra que
se refere a símbolos que representam graficamente ideias abstratas; entretanto, os linguistas evitam
esse uso, uma vez que os caracteres chineses são frequentemente compostos semântico-fonéticos,
símbolos que incluem um elemento que responde pelo significado e outro que indica a pronúncia.
Fonte: https://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/linguajaponesa.html.
Acesso em: 20 jul. 2021.
Alguns não linguistas distinguem entre a lexigrafia e a ideografia, em que os símbolos lexicográficos
representam palavras, e os ideográficos representam palavras ou morfemas.
6 Cf.: Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT), Site oficial em japonês:
https://www.mext.go.jp/b_menu/shingi/chousa/shotou/076/shiryo/attach/1297640.htm. Acesso em:
20 jul. 2021.
Fonte: https://www.mext.go.jp/a_menu/shotou/new-cs/youryou/syo/koku/001.
htm. Acesso em 20/07/2021.
Considerações finais
Formação de professores de
língua inglesa: desenvolvendo
um perfil de professor
pesquisador no estágio
supervisionado
DOI: 10.52788/9786589932321.1-9
Considerações iniciais
4 Ressalto que trago o termo “nativo digital” com o intuito de enfatizar os aspectos da ‘colaboração’
e de ‘engajamento ativo’ na criação de sentidos na era de linguagens líquidas abordados pelas
autoras, mas que discordo do conceito de “nativo digital”. Para entender melhor a crítica que faço ao
referido conceito, indico a leitura do artigo Construção identitária e formação de professores “nativos
digitais” no estágio supervisionado de língua inglesa (BARROS, 2021)
5 É importante destacar que a noção de design não está sendo entendida em uma lógica positivista,
linear, harmoniosa e racional, mas como processo de construção que envolve negociação, disputa
e relações de poder.
6 “[…] it is free of the negative associations for teachers of terms such as ‘grammar’” (THE NEW
LONDON GROUP, 2000, p. 20).
7 “The teacher is the guide on the side, not the sage on the stage” (KERN, 2000, p. 307).
8 O gênero notícia foi trabalhado na primeira aula do período de regência dos licenciandos que
produziram o TF1 porque a professora titular da turma pediu que uma atividade envolvendo tal gênero
iniciada por ela, em aula anterior, fosse concluída pelos estagiários.
[...] isso chamou nossa atenção e ao final da aula nós tivemos uma breve con-
versa com as meninas que comprovaram nossas suspeitas: o tema não inte-
ressava a elas, portanto, como a escola é um espaço marcado pelas relações
de gêneros [...] e tendo em mente que [...] dependendo do tópico escolhido, os
alunos se sentirão mais à vontade e terão mais oportunidades para se expres-
sar [...] (TF2).
[...] além de ser possível elaborar uma sequência de aulas de língua inglesa que
corrobora com as propostas de letramento e as orientações das OCEM, esta
nova forma de ensino auxilia na evolução da capacidade crítica e cidadã dos
estudantes, os tornando agentes ativos na sociedade. Por isso, a necessidade
de o professor conhecer as novas teorias e a orientações presentes no docu-
mento oficial, como também realidade social de seus estudantes, para que,
assim, este trabalho ocorra de forma eficaz e efetiva (TF3).
9 Na época, havia várias notícias nos telejornais a respeito do surto do vírus Ebola em alguns países
do continente africano.
10 O autor do presente capítulo foi um dos licenciados que desenvolveram a proposta mencionada.
Essa experiência de estágio resultou em um artigo publicado em periódico. Caso queira conferir, o
título do artigo é Letramento crítico e uso de imagens em aulas de língua inglesa: desconstruindo
estereótipos (BARROS; COSTA, 2017).
Considerações finais
Referências
O Ensino e aprendizagem de
línguas estrangeiras em Letras:
os saberes docentes e as
expectativas sobre identidades
de atuação
DOI: 10.52788/9786589932321.1-10
Introdução
Considerações finais
Referências
Um recorte da competência
linguístico-comunicativa de
futuros professores de espanhol
como língua estrangeira (ELE)
DOI: 10.52788/9786589932321.1-11
Primeiras palavras
(...) somos avaliados, formal ou informalmente, em nossa vida diária, por aque-
les que convivem conosco, e mais criteriosamente nas ocasiões em que preci-
samos comprovar nossa competência para assumir determinadas funções so-
ciais e profissionais. Não seria, portanto, diferente, para aqueles que desejam se
inserir no mercado de trabalho como professores de LE (CONSOLO, 2007, p. 167).
Palavras finais
DOI: 10.52788/9786589932321.1-12
Considerações iniciais
1 Não nos detemos, neste estudo, na perspectiva do letramento, mas, por ser tal termo mencionado,
defendemos o ensino de língua dentro de uma visão de letramento ideológico, conforme destaca
Street (2014) ao tratar das inter-relações da linguagem com as culturas e as sociedades.
Eixo Leitura
Compreender palavras
Práticas de leitura Leitura de diferentes tipo- em diferentes contextos,
logias e gêneros textuais estabelecer relação entre
o conhecimento prévio e o
conhecimento adquirido
Eixo oralidade
Eixo escrita
Conhecer a diversidade
Língua espanhola no Refletir sobre os países que cultural existente, bem
mundo possuem língua espanhola como valorizar a diversi-
como língua materna e a dade de cada país, inclu-
importância do idioma no sive o país de origem do
mundo aluno
Compreender a impor-
Língua espanhola no Uso da língua espanhola tância da língua espa-
Brasil no contexto brasileiro nhola para o território
brasileiro.
Fonte: Feitosa e Silva Júnior (2021).
3 Tradução de “Marco Común Europeo de Referência para las lenguas: aprendizaje, enseñanza,
evaluación do Consejo de Europa”.
4 Tradução de “las lenguas que se ofrecen en las instituciones educativas tienen que diversificarse y
que a los alumnos debe dárseles la posibilidad de desarrollar una competencia plurilingüe”.
Objetivos:
1. Conhecer aspectos da cultura mexicana (festas, músicas,
vestimentas, comidas);
2. Construir repertório de vocabulário relativo a comidas e
expressões de uso cotidiano;
3. Falar espanhol para se comunicar em situações determi-
nadas.
5 Abrimos um parêntese para destacar que embora concordemos que a ida a um possível restaurante
ou o pedido a ser entregue na escola possam proporcionar aos estudantes uma rica experiência
cultural, compreendemos que tais ações tornam-se, de certo modo, inviáveis, em especial para os
estudantes que frequentam escolas públicas e que possuem baixo nível socioeconômico.
Uma análise mais profunda dos diálogos criados para fins didáticos permite-
-nos observar a existência de vários problemas, tais como: a carência de exem-
plos de enunciados apropriados às diferentes situações comunicativas, a falta
de atividades que trabalhem com conteúdos pragmáticos e a ausência de fo-
tos que possibilitem inferir informações sociolinguísticas relativas acerca dos
participantes da interação comunicativa, tais como: idade, sexo e profissão.
Acredito que este é um dos principais problemas que acabam por influenciar,
boa parte dos professores, na opção pelo ensino das regras gramaticais, em
detrimento do trabalho com exemplos da língua real e espontânea.
Referências
DOI: 10.52788/9786589932321.1-13
Introdução
1 Texto ampliado do artigo publicado na Revista Rural & Urbano n.6 v.1 em 2021.
Porque ainda há quem creia que, dando aula, se ensina. Porque ainda há quem
enfeite escolas com computadores e outros paliativos que visam ocultar os ne-
fastos efeitos de um obsoleto modelo educacional, impedindo a emergência
jovens, adultos e idosos; homens e mulheres que lutam pela sobrevivência nas
cidades ou nos campos. Em sua maior parte, os sujeitos da EJA são negros e,
em especial, mulheres negras. São moradores/moradoras de localidades po-
pulares; operários e operárias assalariados(as) da construção civil, condomí-
nios, empresas de transporte e de segurança. Também são trabalhadores e
trabalhadoras de atividades informais, vinculadas ao comércio e ao setor do-
méstico (BAHIA, 2009, p. 11).
a sala de aula, geralmente, não oferece atividades de uso da língua, mas ape-
nas exercícios sobre determinados itens gramaticais onde a língua é tratada de
forma artificial ou, ainda, a tradução de textos escolhidos pelo professor e que
nem sempre são de interesse do aluno (PAIVA, 2009, p. 33).
Referências
Simone Makiyama
É mestre e doutora em Linguística e atua como docente no curso de
Letras-inglês da Universidade Federal de Alagoas. Coordenou os pro-
jetos de Letras-inglês (2014-2017) e Letras-multidisciplinar (2018-2020)
vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docên-
Rosycléa Dantas
É doutora em Linguística Aplicada (2019) pela Universidade Federal da
Paraíba. Atualmente é professora no curso de licenciatura em Letras-
Inglês da Universidade Federal de Alagoas Ufal – Campus A.C. Simões.
Participou como coordenadora pedagógica de língua inglesa da
Rede ISF-Andifes em 2020. É vice-coordenadora das Casas de Cultura
Britânica da UFAL e membro do Grupo de Pesquisa Agir de Linguagem,
Docência e Educação Inclusiva (ALDEI- CNPq). E-mail: rosyclea.dantas.
silva@fale.ufal.br
D
Discursos envolventes 20, 223, 225, 226, 232, 238, 240
E
Educação Básica 15, 18, 20, 132, 178, 179, 180, 187, 188, 189, 220, 223, 241, 272, 306,
309, 315
Ensino-aprendizagem 14, 29, 35, 38, 43, 65, 68, 70, 71, 72, 73, 77, 80, 81, 82, 92,
95, 112, 116, 117, 121, 122, 125, 127, 130, 154, 156, 158, 159, 161, 162, 166, 174, 178, 232, 311,
315
Ensino remoto 11, 17, 69, 71, 73, 74, 76, 77, 81, 82, 83, 84, 113, 116, 121, 123, 125, 136,
138, 140, 147, 161
Escrita 6, 10, 18, 19, 38, 46, 55, 64, 81, 97, 101, 104, 148, 166, 168, 177, 180, 181, 182, 185,
189, 190, 193, 199, 200, 258, 259, 267, 272, 274, 275, 276, 285, 287, 288
F
Formação de professores 11, 22, 24, 25, 29, 33, 42, 45, 46, 47, 84, 97, 98, 109, 110,
116, 132, 152, 154, 165, 203, 205, 206, 207, 218, 219, 220, 221, 224, 228, 233, 244, 247,
249, 251, 268, 310, 312, 316
G
Gestos didáticos 87, 88, 90, 91, 92, 93, 94, 99, 100, 101, 106, 107, 110
Google Meet 74, 75, 123, 156
I
Identidade 54, 224, 227, 236, 239, 240, 292, 300, 302
Idiomas sem Fronteiras 5, 15, 16, 67, 69, 74, 76, 164
D
Discursos envolventes 20, 223, 225, 226, 232, 238, 240
E
Educação Básica 15, 18, 20, 132, 178, 179, 180, 187, 188, 189, 220, 223, 241, 272, 306,
309, 315
Ensino-aprendizagem 14, 29, 35, 38, 43, 65, 68, 70, 71, 72, 73, 77, 80, 81, 82, 92,
95, 112, 116, 117, 121, 122, 125, 127, 130, 154, 156, 158, 159, 161, 162, 166, 174, 178, 232, 311,
315
Ensino remoto 11, 17, 69, 71, 73, 74, 76, 77, 81, 82, 83, 84, 113, 116, 121, 123, 125, 136,
138, 140, 147, 161
Escrita 6, 10, 18, 19, 38, 46, 55, 64, 81, 97, 101, 104, 148, 166, 168, 177, 180, 181, 182, 185,
189, 190, 193, 199, 200, 258, 259, 267, 272, 274, 275, 276, 285, 287, 288
F
Formação de professores 11, 22, 24, 25, 29, 33, 42, 45, 46, 47, 84, 97, 98, 109, 110,
116, 132, 152, 154, 165, 203, 205, 206, 207, 218, 219, 220, 221, 224, 228, 233, 244, 247,
249, 251, 268, 310, 312, 316
G
Gestos didáticos 87, 88, 90, 91, 92, 93, 94, 99, 100, 101, 106, 107, 110
Google Meet 74, 75, 123, 156
I
Identidade 54, 224, 227, 236, 239, 240, 292, 300, 302
Idiomas sem Fronteiras 5, 15, 16, 67, 69, 74, 76, 164
L
Leitura 8, 12, 19, 26, 27, 35, 38, 46, 72, 74, 76, 110, 149, 162, 180, 193, 194, 199, 204,
207, 241, 259, 260, 267, 272, 274, 275, 280, 284, 286, 287, 288