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Mobilização Articular
Combinada
EBRAFIM
Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa
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Técnicas de Mobilização Articular Combinada
OSTEOPATIA ESTRUTURAL www.ebrafim.com
Introdução
Translação/deslizamento
O terapeuta utiliza uma força em um determinado corpo, e todos os pontos desse corpo
movimentam-se em paralelo ao plano articular (plano de tratamento), causando assim um
deslizamento entre as superfícies articulares.
Se a superfície articular côncava se move: o rolamento e o deslizamento ocorrem na mesma
direção.
Plano articular
Posições de referência
O corpo é dividido em três planos anatômicos situados em ângulos retos:
Plano sagital: divide o corpo simetricamente em duas metades - direita e esquerda;
Plano frontal: divide o corpo em duas metades - anterior posterior;
Plano transversal: divide o corpo em metades- cranial e caudal e as extremidades em
proximal e caudal.
Os eixos anatômicos – sobre os quais ocorrem os movimentos ósseos:
Eixo sagital (ântero-posterior)
Eixo frontal (transverso)
Eixo longitudinal (vertical)
Posicionamento tridimensional
A eficácia da avaliação da articulação e o tratamento por mobilização podem ser melhorados
pelo entendimento do posicionamento da articulação.
Plano de tratamento
O conceito de plano de tratamento foi descrito originalmente em 1954 por Kaltenborn como
plano articular. Na década de 70, Dennis Morgan o nomeou como plano de tratamento.
Segmentos
Cervical:
o alta (C1 e C2): plano horizontal, ligeiramente oblíquo superior;
o média e baixa (C3 a C7): plano vertical com obliquidade para cima.
Torácico:
o cifose: plano mais horizontal;
o retificação: plano mais vertical.
Lombar:
o plano vertical.
Periféricos:
o ombro;
o cotovelo;
o punho;
o quadril;
o joelho;
o tornozelo.
Sem dor
Técnicas
NAGs Reverso
Técnica aplicada quando houver insucesso com a utilização do NAGs;
Melhor resposta na região torácica alta e charneira.
SNAGs Cefaléia
Cefaléia presente
Nada mais é que um NAGs Sustentado. Essa técnica é utilizada como meio de diagnóstico
para cefaléias e também como forma de tratamento. Se durante a avaliação a cefaléia desaparecer –
saberemos então que a causa é cervical alta, se não desaparecer a origem não é cervical.
Existem duas técnicas abordadas: SNAG Cefaléia e o SNAG Cefaléia Reverso.
Cefaléia ausente
Essa técnica também pode ser usada como forma de diagnóstico e tratamento na região
cervical alta. É utilizada em pacientes que apresentem cefaléia do tipo crônica e que está ausente no
momento do tratamento.
O movimento abordado é a rotação, seja para avaliação como para tratamento.
Bandagem
A bandagem deve ser utilizada para que o trabalho realizado pelo terapeuta durante a sessão
de tratamento, ou seja, a mobilização seja mantida através da colocação da bandagem.
A manutenção da posição óssea permitirá uma maior consciência proprioceptiva articular,
que gerará uma maior eficácia e evolução no tratamento e consequentemente um resultado final
satisfatório.
Auto tratamento
O auto-tratamento é uma orientação necessária e extremamente importante.
O fisioterapeuta consciente sabe que o tratamento não ocorre simplesmente durante a
sessão em sua clínica, mas também a continuidade fora deste ambiente é fundamental.
Podemos citar alguns recursos utilizados:
tiras cervical e lombar;
as próprias mãos;
exercícios;
toalhas;
bandagem;
etc...
Indicações
Diminuição de ADM;
Dor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mulligan, B. Terapia Manual. 5ª Ed. São Paulo: Editora Premier, 2009.
Kapandji, AI. Fisiologia Articular – Volume 1, 2 e 3. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,
2000.
Sobotta, J. Atlas de Anatomia Humana.22ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006.
Koeke PU, Wada JT, Queiroz RA. Tratado de Anatomia Palpatória - Vol. I - Membro Superior.
Campinas: Editora Saber, 2007.
Field D. Anatomia Palpatória. São Paulo: Manole, 2001.
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