Anatomia

Palpatória
 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

-Aspectos introdutórios sobre a anatomia palpatória;

-Definição e conceituação de anatomia palpatória;
-Importância da anatomia palpatória ao educador físico;
-Estudo de osteologia (base anatômica teórica);
-Estudo de miologia (base anatômica teórica);
-Estudo de osteologia – ABORDAGEM PRÁTICA;
-Estudo de miologia – ABORDAGEM PRÁTICA aplica a cinesiologia;
-Estudo de miologia – ABORDAGEM PRÁTICA aplicada ao TRP.
ANATOMIA PALPATÓRIA

Aspectos Introdutórios
O método de anatomia palpatória pode ser utilizada para
avaliar várias situações:

-Musculatura;
-Saliências ósseas;
-Patologias estruturais;
-Mobilidade articular;
-Órgãos internos como as víceras (região abdominal).

É extremamente útil na ortopedia e

traumatologia
Neste conceito a identificação dos músculos é executada através
de palpação dos mesmos. Gerando tônus em uma determinada
região muscular e utilizando-se do método de palpação é
possível a indentificação do ventre muscular e, em muitos casos,
do seu respectivo tendão.

O método de anatomia palpatória para

avaliação muscular baseia-se na
sensibilidade ao tônus gerado
(ACUIDADE TÁTIL),
através do deslizamento das polpas
digitais sobre a pele.
Para desenvolver a acuidade tátil é interessante de
realizar o processo de percepção tátil com os
olhos fechados ou não olhando para o ponto de
palpação.
 -MIOLOGIA –

O método palpatório pode também contribuir para

identificação da função de um músculo ou grupo muscular na
medida em que produz contrações isométricas durante o
processo palpatório.

-OSTEOLOGIA –

Estudo da anatomia do esqueleto humano através de saliências e

projeções ósseas palpáveis.

-ARTROLOGIA –

Estudo das articulações corporais por meio palpatório em

tração mecânica de forma estática ou dinâmica.
 O método de anatomia palpatória é excelente para
músculos superficiais (estéticos) e mais difícil de ser
aplicado aos músculos profundos.
 A mudança do ângulo de tração e a respectiva modificação na
tonicidade muscular (hipertonicidade) demonstra a maior ou
menor ativação deste músculo em função de diferentes ângulos de
tração. Neste sentido esse procedimento é similar ao processo
eletromiográfico.
http://www.treinoemfoco.com.br/analise-de-exercicio/aprenda-a-executar-
corretamente-o-exercicio-leg-horizontal/
 O QUE FICA?

-Anatomia palpatória depende da acuidade tátil;

-É uma disciplina (e meio de estudo) essencialmente prático;
-É um conhecimento útil ao educador físico.
ANATOMIA PALPATÓRIA

Importância para o Educador

Físico
Auxilia na identificação de referências anatômicas que
ajudaram nas medidas de dobras cutâneas
Auxilia percepção de palpação de dobras cutâneas
Auxilia na demarcação de pontos em
biofotogrametria
 Auxilia a identificação da solicitação muscular
durante o exercício

http://www.treinoemfoco.com.br/dicas-de-musculacao/peso-
livre-vs-roldana-rosca-scott/
EMG x anatomia palpatória
 Deve-se possuir um conhecimento básico de anatomia

PRÁTICA:
Realizar a análise completa da ação do deltoide em diferentes movimentos
glenoumerais.
 O QUE FICA?

-Anatomia palpatória depende de um conhecimento prévio de

anatomia básica;
-É usada para identificação de pontos de referência corporal nas
disciplinas de antropometria, biomecânica e biofotogrametria.
Anatomia Palpatória na
OSTEOLOGIA
PRÁTICA:
 DEFINIÇÃO DE EQUILÍBRIO PÉLVICO

24 Prof. Dr. João Moura

25 Prof. Dr. João Moura
26 Prof. Dr. João Moura
29
lateral Medial
Cervical

Dorsal

Lombar
L4

Disco entre L4/L5

 O QUE FICA?

-Várias saliências ósseas podem ser palpadas para identificação;

Anatomia Palpatória na
MIOLOGIA
 SUMARIZAÇÃO DA TÉCNICA DE
APLICAÇÃO:

- Solicita-se que o praticante realize um determinado

movimento;

- O avaliador “trava” o movimento a ser realizado pelo

voluntário;

- O avaliador palpa o músculo alvo identificando a mudança de

tônus muscular no mesmo.
-Flexor do cotovelo;
-Flexor do ombro;
-supinador
PRÁTICA:
- Pontos de descanso;
- Movimento de
supinação e
pronação.
PRÁTICA:
- Pontos de descanso;
- Movimento de
extensão de
cotovelo e extensão
de ombro junto
com adução do
ombro.
 O QUE FICA?

-Existem variações anatômicas de indivíduo para indivíduo o que

torna mais complexa a palpação;
-Existe uma técnica específica para estudo de miologia pela
anatomia palpatória aplicada ao movimento corporal humano.
 Anatomia Palpatória na
MIOLOGIA

Técnica de análise palpatória aplicada

ao estudo da cinesiologia
 Conhecer a anatomia
Ilíopsoas

Sartório

Reto da coxa

66
 Solicitar um determinado movimento e “travá-lo”
67
gerando contração isométrica
Executar a palpação miológica
 Biarticulares (com exceção da cabeça
curta do bíceps da coxa) produzindo a
extensão do quadril e flexão do joelho.

Pozicionam-se na região posterior da

coxa.

70
 semimembranoso

Glúteo máximo
semitendíneo

Bíceps da
coxa

71 Prof. Dr. João Moura

 “não há nenhuma
rotação do joelho
quando este está
completamente
estendido; contudo,
até 45º de rotação
lateral e 30º de
rotação medial são
possíveis quando o
joelho está fletido
até 90º” (Rasch,
1989; p. 148)
76
78
 O QUE FICA?

-A anatomia palpatório pode ser explorada para o estudo de

cinesiologia e cinesiologia aplicado ao TRP.
-Concepções de cinesiologia vetorial podem ser confirmadas pela
anatomia palpatória.
ATIVIDADES DE TREINAMENTO
PRÁTICO!!!
Membros
superiores
89 Prof. Dr. João Moura
90
 Um músculo biarticular não pode atuar com um músculo
monoarticular sem auxílio de outros músculos a menos que
uma das articulações seja estabilizada por outros músculos,
assim, o efeito cinético do músculo sobre a segunda
articulação é diminuído ou torna-se nulo.

* O sartório é
principalmente
flexor do quadril
e acessoriamente
abdutor-rotador
externo. Sobre o
joelho tem ação
de flexão-rotação
interna.
Os músculos posteriores
da coxa são, geralmente,
denominados de
isquiotibiais e incluem
os músculos bíceps da
coxa, semimembranoso e
semitendinoso.Todos
originam-se na
tuberosidade isquiática
do osso pélvico; sendo
que o semimembranoso
e semitendinoso
inserem-se no lado
medial da tíbia e o
bíceps da coxa no
côndilo tibial lateral e
na cabeça da fíbula.
 Braços de alavanca:
identificação do ponto de
inserção... Importante.

94 Prof. Dr. João Moura

 Glúteo mínimo
Glúteo médio
Anatomia topográfica do Tensor da fáscia
quadril lata
95
* Quando em apoio unilateral a pelve
apresenta a tendência de girar em torno do
seu ponto de apoio, ou seja, a articulação do
quadril, funcionando como uma alavanca
interfixa. Para que a linha dos quadris fique
horizontal a força de tensor da fáscia lata
(TFL), glúteo mínimo e, principalmente, glúteo
médio seja suficiente para equilibrar o peso do
corpo.

* O TFL estabiliza além da pelve o joelho

também tendo a ação funcional de um
verdadeiro ligamento lateral externo ativo e,
por isso, sua insuficiência pode, no
comprimento, favorecer a separação externa
da interlinha do joelho (ângulo b).
96
Adutor longo Adutor curto Adutor magno Grácil

Anatomia topográfica da pelve

97
98
99 Prof. Dr. João Moura
100 Prof. Dr. João Moura
 * O tensor da fáscia lata e bíceps femoral tracionam
para trás a parte externa do platô tibial. O tensor
da fáscia lata só é flexor rotador externo quando o
joelho está fletido, em um joelho completamente
estendido ele perde a ação de rotação e torna-se
extensor “fechando” a extensão.

101
 * A ação de potência dos gastrocnêmios depende
fortemente da posição adotada pelo joelho. Entre a
flexão e extensão extremas o deslocamento da
inserção superior dos gastrocnêmios ocasiona um
alongamento ou encurtamento relativo (e) que
interfere no percurso de encurtamento motor
(tensional) do músculo. Com o joelho fletido só
intervém o sóleo.

102
 Extensor longo dos dedos
Extensor longo do hálux
Tibial anterior

103
 A ação do músculo tibial anterior não
produz apenas um movimento isolado, pela
sua inserção está em ótima posição para
levantar a margem interna do pé.
Entretanto, quando contrai, dorsiflexiona o
tornozelo e é usado como antagonista dos
flexores plantares do tornozelo.

104
 É necessária força no músculo
extensor longo dos dedos para manter
o equilíbrio entre flexores plantares e
dorsiflexores.

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