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7 – Os portões automáticos não devem ser acionados a uma longa distância pelo
motorista que pretende ingressar na garagem, especialmente se houver a presença de prováveis
intrusos oportunistas nas imediações.
10 – O morador deve procurar conhecer seus vizinhos e com eles combinar sinais e
medidas de auxílio mútuo (por exemplo sinais luminosos, telefonemas ou outros códigos
convencionados de emergência).
11 – Se dominado por criminosos, o morador deve manter o quanto possível uma atitude
calma e controlada, em especial evitando discutir ou encarar diretamente o agressor. Se
possível o diálogo, procurar informar ao criminoso que não possui valores guardados em casa
e que está aguardando a chegada de visitas.
12 – Os veículos estacionados na garagem, ainda que por breve tempo, devem ser
mantidos trancados, com os alarmes acionados e sem bolsas ou objetos à mostra.
15 - Sempre descer à recepção para apanhar suas encomendas, jamais autorizando a subida
de entregadores, tampouco permitir a entrada de prestador de serviços não requisitado, de
vendedores desconhecidos, de pessoas que se anunciam como funcionários de instituições de
caridade etc.
25 – A seleção deve ser rigorosa, exigindo-se sempre referências idôneas dos funcionários
a serem contratados. Se possível checar pessoalmente as fontes de referências,
não se contentando com meras “cartas”, mantendo sempre arquivo reservado com fotografias
de todos os funcionários.
27 – Deve ser dada preferência aos candidatos que possuam cursos de formação e
treinamento específico para a atividade pretendida.
33 – O treinamento de todos os funcionários deve incluir o ensino sobre o correto uso dos
equipamentos e sistemas de segurança, sob pena de se configurar desperdício os altos
investimentos nesses aparelhos. Jamais devem ser esquecidos os faxineiros que, em regra, têm
acesso a áreas de circulação restrita e por isso mantêm visão privilegiada de tudo o que ocorre
dentro e no entorno do condomínio: os olhos desses funcionários equivalem a muitas câmeras
instaladas !
34 – Não se deve esquecer que boa parte das invasões a condomínios ocorre pela porta de
pedestres e é favorecida pela atuação incorreta de porteiros, os quais ignoram os
procedimentos de segurança por falta de treinamento, por desleixo decorrente da rotina ou,
pior, por desestímulo resultante de freqüente contestação pelos moradores que, por
comodismo, não aceitam submeter-se aos procedimentos de segurança.
35- Deve ser estabelecido um sistema de identificação pessoal com crachá para todos
os visitantes, com espaço para assinatura do condômino visitado, comprovando a regularidade
do ingresso e saída.
Funcionários E Condôminos
36 – Nunca devem ser deixadas aos cuidados do porteiro (ou de outros funcionários do
condomínio) as chaves dos apartamentos ou dos automóveis dos moradores.
37 – Os funcionários devem ser sempre discretos e jamais comentar sobre a vida pessoal e
hábitos dos moradores (por exemplo horários de saída e chegada, local de trabalho ou estudo,
ausência por viagem etc).
38 – Deve ser proibido aos funcionários do condomínio receber visitas em seu local de
trabalho.
40 – O atendimento a não-moradores deve ser feito sempre com os portões fechados e com
o visitante mantido do lado de fora, até a liberação. O diálogo com o visitante deve ser feito
sempre através de intercomunicadores (porteiro eletrônico ou similar).
a – identificar o visitante;
b – consultar o morador sobre a conveniência da entrada, esclarecendo a identidade do
visitante e os motivos anunciados da visita;
e – não dispensar jamais o pedido de autorização do morador, mesmo que a pessoa que
pretende a entrada se trate de visitante habitual;
B – é erro grave avaliar as pessoas pelas roupas que usam: criminosos também vestem
terno e gravata e roupas de grife!
Entrega De Encomendas
B – sempre avisar o morador e solicitar que este venha pessoalmente à portaria retirar a
encomenda;
48 - Encomendas que não estejam sendo esperadas pelo morador devem ser recusadas,
ainda que o portador compareça acompanhado de empregado do condomínio. Se se tratar de
volume pequeno, pode ele ser deixado na caixa de recepção mencionada no item anterior.
50 - O funcionário que efetuar limpeza na parte externa do condomínio jamais deve portar
as chaves que permitam o acesso, devendo esse empregado estar suficientemente treinado para
agir numa situação de abordagem por criminosos. Saiba: a Polícia registrou inúmeros casos
em que crimes foram evitados a partir da ação dos faxineiros externos que, notando situação
anormal nas proximidades do prédio, deram o alerta que permitiu ao porteiro a adotar corretos
procedimentos de segurança.
54 - Combinar senhas simples com os moradores para ingresso (por exemplo, dias ímpares
um toque de buzina, ou um sinal de luz; dias pares dois toques, duas piscadas de faróis) bem
como códigos para situações de emergência (por exemplo faróis totalmente apagados:
emergência!).
61 - Árvores ou plantas próximas aos muros e cercas diminuem a segurança pois servem
para ocultar o invasor e, igualmente, como ponto de apoio para facilitar escalada.
64 - A guarita deve estar situada recuada do edifício, situada entre portão de pedestres e o
da garagem. A partir dela deve o porteiro ter ampla visão das entradas e das áreas comuns do
condomínio. O posicionamento da guarita deve possibilitar que o porteiro fique isolado e que
o criminoso jamais assuma seu posto.
65 – Uma guarita ideal é uma verdadeira “célula de segurança”, para tanto deve ela: a) ser
blindada; b) permanecer permanentemente trancada internamente; c) ser equipada com ar
condicionado, banheiro e água potável para impedir a saída constante do porteiro; d) estar
dotada de película escurecida (“insufilm”) e reduzida iluminação interna à noite objetivando
obstar a visão de seu interior; e) apresentar-se munida de “passa documentos” e “passa
encomendas” para evitar o contato direto com entregadores; f) estar servida de dispositivos de
alarme luminosos ou sonoros de fácil acionamento (inclusive com os pés) em situações de
emergência (botão de pânico); g) conectada através de aparelhos de comunicação (telefones,
interfones, intercomunicadores portáteis etc) às unidades residenciais e a outros condomínios
vizinhos; h) funcionar com dois porteiros por turno de serviço, impedindo que a rendição de
apenas um acarrete o comprometimento inteiro do edifício.
66 - O portão da garagem deve ser visível e ter seu fluxo acompanhado e controlado pela
portaria. Recomenda-se a adoção do sistema de portões duplos (“gaiola”) com dispositivo de
inter-travamento (em que o segundo portão somente é aberto após o completo fechamento do
primeiro), pois a lentidão na abertura e fechamento dos portões, bem como o grande espaço
que deixam disponível têm facilitado a ação de assaltantes que se aproveitam desse momento
de vulnerabilidade para a intrusão. A “gaiola” deve ser circundada por muros ou grades altas,
que impeçam sua escalada.
b – “alerta de porteiro ausente”: também instalado junto à central de alarme, exige que
o funcionário de plantão o desarme em intervalos de tempo programados (por exemplo, de 15
em 15 minutos, de 1 em 1 hora etc). Assim, caso o porteiro esteja adormecido, ausente ou
dominado, por um período maior que o pré-determinado na programação do equipamento, um
alarme será disparado automaticamente na central;
c - circuito fechado de TV, com câmeras móveis e/ou fixas, dotadas de caixa de
proteção, ocultadas em cúpulas, monitores (de preferência coloridos), garantem o
monitoramento, gravação, armazenamento ou, até mesmo, a transmissão das imagens captadas
para visualização pelos próprios moradores;
d - vídeo time lapse: aparelho que grava centenas de horas de imagens em uma só fita
VHS. A fita não deve jamais permanecer em local facilmente visível e acessível a eventuais
criminosos, sendo preferível o armazenamento das imagens em discos rígidos (“HD”) ou
mesmo arquivos virtuais mantidos em provedores;
j – alarmes sonoros: não são totalmente recomendados, porque ao emitir forte ruído
podem provocar reação violenta do criminoso e representar um risco a eventual refém em
poder deste;
m – interfones;
q - porteiro eletrônico;
v - Câmara falsa – devem ser colocadas no mesmo padrão das câmaras reais,
funcionando apenas como recurso adicional;
70 – Deve ser advertido que apenas armas de fogo não bastam: sem um projeto de
segurança, sem instalações físicas e equipamentos adequados, sem um levantamento prévio
das ocorrências mais comuns na área, enfim, sem planejamento responsável, a arma torna-se
mais um risco para os moradores.
72 - É necessário que o síndico faça uma visita à Delegacia de Polícia do bairro e tenha
sempre em mãos os telefones para emergências: bombeiros (193), polícia militar (190),
ambulância (192) e polícia civil (197).
c – responda com clareza e objetividade às perguntas que forem feitas pelo policial
atendente, pois elas são valiosas para preparar a ação policial;