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FARMACÊUTICAS
Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica
São Paulo
2019
2
SUMÁRIO
Pág.
RESUMO .................................................................................................................... 5
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………… 6
2. OBJETIVOS………………………………………………………………………………. 9
3. MATERIAL E MÉTODOS……………………………………………………………..... 10
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO……………………………………………………....... 12
4.1 Informações científicas……………………………………………………………... 12
4.1.1 Possíveis deficiências nutricionais……………………………………….... 12
4.1.1.1 Vitamina B-12……………………………………………………….. 12
4.1.1.2 Vitamina D…………………………………………………………... 14
4.1.1.3 Ferro………………………………………………………………..... 16
4.1.1.4 Zinco…………………………………………………………………. 17
4.1.1.5 Ácidos graxos poli-insaturados n-3…………………………….... 19
4.1.2 Fatores antinutricionais……………………………………………………... 20
4.1.2.1 Fitato………………………………………………………………..... 21
4.1.2.2 Taninos………………………………………………………………. 22
4.1.2.4 Oxalatos……………………………………………………………... 23
5. CONCLUSÕES…………………………………………………………………………... 34
6. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………………... 35
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LISTA DE ABREVIATURAS
RESUMO
Define-se como vegetariano aquela pessoa que não consome nenhum tipo
de carne, incluindo aves, peixes ou mariscos e nem produtos derivados de carne.
Os ovolácteo-vegetarianos são aqueles cuja alimentação se baseia em cereais,
frutas, legumes, frutas secas, sementes, ovos e produtos lácteos. Os lacto-
vegetarianos são os que excluem da dieta ovos e preparações que os contenha e,
por fim, os veganos são os que excluem de sua alimentação as carnes, produtos
lácteos, ovos e todo produto que contenha algum produto de origem animal
(ALLENDE, 2017), como o mel, por exemplo. O número de adultos e adolescentes
que adotam o estilo de alimentação vegana vem crescendo nos últimos anos nas
sociedades ocidentais (KOSONEN, 2005). Existem vários motivos pelos quais os
veganos decidem adotar este estilo alimentar, entre elas, as razões ideológicas de
proteção aos animais são mais comuns do que as relacionadas a uma busca por
alimentação mais saudável (LARSSON, 2002).
Diversos efeitos positivos para saúde são constatados em estudos científicos
em pessoas que aderiram a dieta vegana. Veganos têm menor propensão a
doenças cardiovasculares pois geralmente possuem menores quantidades de
colesterol e LDL séricos totais e pressão arterial modestamente menor quando
comparado com onívoros (CRAIG, 2009). O consumo de carne vermelha está
consistentemente associado com o aumento do risco de câncer colorretal (American
Institute for Cancer Research, 2007). Além disso, a ingestão de carne vermelha
aumenta de 20 a 60% o risco de desenvolver câncer de esôfago, fígado e pulmões
(CROSS, 2007).
Os benefícios da adoção da dieta vegana para a saúde são reconhecidos,
como a manutenção do peso corporal normal e a diminuição dos riscos às
enfermidades crônicas (RAJARAM, 2000). Porém, a recomendação para a adoção
deste tipo de dieta ainda é controversa dentre a grande área da nutrição por conta
das possíveis deficiências nutricionais que podem surgir a longo prazo (ALLENDE,
2017).
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3. MATERIAL E MÉTODOS
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Informações científicas
4.1.1 Possíveis deficiências nutricionais
A dieta vegana tem sido associada a muitos benefícios para a saúde devido
a alta ingestão de fibras, ácido fólico, vitamina C e E, potássio, magnésio,
fitoquímicos e gorduras insaturadas (CRAIG, 2009). Em contrapartida, esse estilo
alimentar aumenta o risco de desenvolver algumas deficiências nutricionais,
principalmente de vitamina B-12, vitamina D, ferro, zinco e ácidos graxos poli-
insaturados (n-3) (ALLENDE, 2017). A ocorrência dessas deficiências nutricionais
pode levar a consequências graves à saúde, como anemia, danos neurológicos,
diminuição da visão, infertilidade e outras que serão abordadas a seguir.
4.1.1.2 Vitamina D
A vitamina D é um pró-hormônio presente em muitos tipos de alimentos e
também é produzido endogenamente pela pele por meio de uma reação fotoquímica
(GOIS, 2018). Um esquema do metabolismo da vitamina D pode ser observado na
Figura 2. Existem duas formas principais da vitamina D: ergocalciferol (VD2) e
calciferol (VD3) que possuem rotas metabólicas similares. O ergocalciferol é mais
comumente encontrado em alimentos de fontes vegetais e em alimentos
fortificados, já o calciferol pode ser encontrado em alimentos de fontes animais, mas
é mais comum ser sintetizado pela pele por meio da conversão do 7-
dehidroxicolesterol cutâneo, pela ação da luz ultravioleta, em pré vitamina D3 e
sequencialmente em VD3. Tanto a VD2 quanto a VD3 sofrem a ação da enzima 25-
hidroxilase no fígado, formando a 25(OH)-VD. Essa molécula precursora sofre uma
segunda hidroxilação nos rins por meio da enzima 1α-hidroxilase, gerando a forma
ativa 1,25(OH)2-VD que se liga ao receptor de vitamina D (VDR), gerando as
respostas biológicas (GOIS, 2018).
15
4.1.1.3 Ferro
O ferro é encontrado em diversos alimentos, sendo que as fontes animais
são as fontes mais ricas. Durante o metabolismo (Figura 3), o ferro pode ser
encontrado nos alimentos na forma de Fe³+, que é reduzido pelo ácido do estômago
a Fe²+. No jejuno, dois receptores são responsáveis pela absorção do ferro, um
deles é específico para absorção do ferro heme e absorve de 30 a 40% do que é
ingerido nesta forma. O outro receptor é um transportador divalente de metal
(DMT1) e absorve o ferro inorgânico com uma capacidade de 1 a 10% menor. Em
seguida, o ferro é exportado do enterócito via ferroportina na forma de transferrina,
a principal molécula de estoque de ferro (THOMAS, 2016).
4.1.1.4 Zinco
O zinco é o segundo elemento mais abundante no corpo humano, após o
ferro, e o mais encontrado intracelularmente. É um elemento essencial e
desempenha um grande número de funções fisiológicas, sendo necessário, em
particular, para o desenvolvimento e funcionamento do sistema imunológico. Os
papéis fisiológicos do zinco podem ser divididos em catalisadores, estruturais e
regulatórios, isto porque o elemento está presente em aproximadamente 300
enzimas que desempenham estas funções, como anidrase carbônica, fosfatase
alcalina, álcool desidrogenase, DNA polimerase. (LIVINGSTONE, 2015).
18
Sistema Consequências
100 g de soja, 9,22 mg, uma quantidade maior que em fontes animais, como carne
bovina cozida (8,1 mg em 100g) (TBCA-USP).
4.1.2.1 Fitato
Fitato é um composto naturalmente presente em cereais, oleaginosas e
castanhas. No arroz e no trigo, por exemplo, o fitato pode ser encontrado nas
camadas mais externas ou no farelo e pode ser removido pelo processo de moagem
durante o processamento de farinhas. Dependendo do grau da moagem e da
quantidade de fitato nas sementes, pode-se obter farinhas com diferentes
quantidades de fitato (NIKMARAM, 2017).
Segundo Greiner et al. (2006) o fitato promove vários benefícios à
saúde como a prevenção da diabetes, doenças cardíacas e pedras nos rins devido
a sua atividade anticâncer e efeito antioxidativo. Entretanto, como pode ser
observado na Figura 4, o fitato possui 6 grupos fosfato reativos e é um forte quelante
encontrado na natureza. Dependendo do cátion, este pode se ligar a um ou mais
22
grupos fosfato de um fitato e formar pontes entre essas moléculas. Desta maneira,
o fitato tem a capacidade de formar complexos insolúveis com metais, podendo
reduzir a absorção de minerais como ferro, zinco, magnésio e cálcio, causando
deficiência de íons minerais graves em seres humanos e animais (NIKMARAM,
2017).
4.1.2.2 Taninos
Taninos são compostos polifenólicos solúveis em água muito presentes em
folhas, brotos, sementes, raízes e caules. Podem ser encontrados principalmente
em grãos de cacau e bebidas derivadas de plantas (vinho, cerveja e chá). Ocorrem
de duas formas: hidrolisáveis e condensados, e cada forma apresenta diferentes
efeitos nutricionais e tóxicos.
No lúmen, a forma hidrolisável de taninos é propensa à hidrólise durante o
processo de digestão, levando à geração de grande quantidade de substâncias
tóxicas para a saúde. Já a forma condensada é mais resistente à hidrólise e,
consequentemente, não é hidrolisado e nem absorvido durante a digestão
(NIKMARAM, 2017).
Os efeitos antinutricionais estão associados a interferência na digestão por
se ligarem a proteínas ou minerais. O complexo tanino-proteína é a consequência
da formação de múltiplas ligações de hidrogénio entre o grupo hidroxila dos taninos
e o grupo carbonila das proteínas (RAES, 2014). Desta maneira, os taninos têm a
tendência de se ligar às proteínas da dieta e enzimas digestivas, resultando na
formação de complexos que não são facilmente digeríveis (NIKMARAM, 2017).
4.1.2.4 Oxalato
O oxalato pode ser encontrado em vegetais como espinafre, beterraba,
acelga, ruibarbo, castanhas e cacau. Não são metabolizados por humanos, sendo
excretados pela urina (FILHO, 2017).
O oxalato tem a tendência de se ligar com metais divalentes como cálcio,
magnésio e ferro, interferindo assim com o seu metabolismo de digestão normal no
corpo humano. O consumo elevado de alimentos ricos em oxalato pode levar à
produção de cristais de oxalato de cálcio no sistema excretor, com severa
consequência de bloqueio dos túbulos renais e ocasionando o desenvolvimento de
cálculos e hipocalcemia em humanos (NIKMARAM, 2017).
resultados foram escolhidos e o conteúdo de cada um dos sites foi analisado com
base na quantidade de parágrafos dedicados aos seguintes temas:
1) O que é [tema buscado]?
2) O que comer e o que não comer
3) Informações Nutricionais e de saúde
4) Maus tratos animais
5) Indicações de séries, livros e influenciadores digitais.
Tabela 2 – Análise do conteúdo dos sites Wikipédia - A enciclopédia Livre, Seja Vegano, Awebic,
Sociedade Vegana e BBC News para a busca Google pelo unitermo veganismo. 1) O que é? 2) O
que comer e o que não comer. 3) Informações Nutricionais e de saúde. 4) Maus tratos animais. 5)
Indicações de séries, livros e influenciadores digitais. +++ : mais de três parágrafos sobre o tema.
++ : de 2 a 3 parágrafos sobre o tema. + : de 1 a 2 parágrafos sobre o tema. - : não aborda o tema.
1 2 3 4 5
Wikipédia +++ ++ + - +
Seja Vegano + + - + +
Awebic +++ +++ + + ++
Sociedade Vegana + + - +++ -
BBC News + + ++ - -
TOTAL 9 8 4 5 4
Fonte: Própria, 2019.
Para essa busca, pode-se constatar que a maioria da informação tem como
foco definir o que é o veganismo e sua história e indicar receitas e alimentos que
podem ser consumidos pelos veganos, além de abordar assuntos relacionados a
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maus tratos animais e outras fontes de informação leiga. O menor foco para esta
busca foi o tema relacionado a saúde e riscos nutricionais.
O site Wikipédia - a enciclopédia livre (2019) define o veganismo como “um
movimento a respeito dos direitos animais. Por razões éticas, os veganos são
contra a exploração dos animais e tudo que está ao seu alcance e que envolva
sofrimento animal, é retirado da sua rotina diária. O boicote a atividades e produtos
que são contra os direitos dos animais é uma das principais ações praticadas por
quem adere ao movimento”. Além disso, a página sugere outras fontes de
informação leiga como documentários e séries da Netflix com temas de direitos
animais como Cowspiracy, Meet your Meat, Earthlings, Chew on This, A Carne é
Fraca, Não Matarás e What the Health?
Já o site Seja Vegano apresenta alguns dados que foram encontrados,
inclusive, em outros sites. A página não coloca as referências e fontes da
informação desses dados:
● 70: Quantidade - em bilhões - de animais terrestres que são mortos
anualmente para consumo humano.
● 193: número de animais mortos pela pecuária brasileira em apenas
um segundo. 24 horas por dia.
● 70% das doenças modernas são de origem animal e grande parte
delas ligadas a pecuária.
● 14,5% das emissões mundiais de gases do efeito estufa são causados
pela pecuária.
O site Awebic (2018) também traz alguns dados, mas sem apresentar as
referências, assim como o anterior. Segundo a página, é cada vez mais comum
encontrarmos pessoas adeptas ao estilo de vida vegano e que hoje (12/2018) cerca
de 5 milhões de brasileiros são veganos e, em 2012, o IBOPE apontou que cerca
de 8% da população brasileira era adepta ao veganismo, representando 15 milhões
de brasileiros, na época. Sobre estes dados, a pesquisa do IBOPE realmente foi
feita em 2012 e os resultados expostos pelo site estão corretos, porém, a primeira
informação sobre atualmente (2018) haverem 5 milhões de veganos é contraditória
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com o próprio texto do site. O Awebic também apresenta uma sugestão de pirâmide
alimentar para os veganos:
Tabela 3 – Análise do conteúdo dos sites Insecta, Cuecas na cozinha, VeganWay, WikiHow e
Medium para a busca Google pelo termo Alimentação à base de plantas. 1) O que é? 2) O que comer
e o que não comer. 3) Informações Nutricionais e de saúde. 4) Maus tratos animais. 5) Indicações
de séries, livros e influenciadores digitais. +++ : mais de três parágrafos sobre o tema. ++ : de 2 a 3
parágrafos sobre o tema. + : de 1 a 2 parágrafos sobre o tema. - : não aborda o tema.
1 2 3 4 5
Insecta ++ ++ + - +
Cuecas na cozinha + +++ + - -
VeganWay + + + - -
WikiHow ++ ++ ++ - -
Medium + + ++ - +++
TOTAL 7 9 7 0 4
Fonte: Própria, 2019.
Como resultado dessa busca, é possível destacar que o tema o que comer e
o que não comer é o mais abordado, com muitas sugestões de receitas e cardápios.
Outro ponto que se destaca é o fato de que nenhum dos sites associa a alimentação
à base de plantas com os maus tratos animais, sendo o conteúdo bastante
discrepante dos resultados da primeira busca. No geral, as páginas dão relevância
a alimentação à base de plantas usando uma abordagem bastante voltada a saúde
e dieta saudável, não focando nas causas animais.
O site Insecta (2016) traz um texto escrito em janeiro de 2016 e tem o objetivo
de incentivar as pessoas a começarem o ano sendo veganas e cita o desafio criado
pela Sociedade Vegetariana Brasileira de permanecer 21 Dias Sem Carne, que
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3. Longevidade
4. Peso saudável
8. Menos medicação
Tabela 4 – Análise do conteúdo dos sites Prepare for change, BBC News, Saúde Abril, ANDA -
Agência de Notícias de Direitos dos Animais e GreenMe para a busca Google pelo termo Deficiências
nutricionais do veganismo. 1) O que é? 2) O que comer e o que não comer. 3) Informações
Nutricionais e de saúde. 4) Maus tratos animais. 5) Indicações de séries, livros e influenciadores
digitais. +++ : mais de três parágrafos sobre o tema. ++ : de 2 a 3 parágrafos sobre o tema. + : de 1
a 2 parágrafos sobre o tema. - : não aborda o tema.
1 2 3 4 5
Prepare for change - ++ +++ - -
BBC News + ++ ++ - -
Saúde Abril + ++ +++ - -
ANDA + + ++ - -
GreenMe + ++ ++ - -
TOTAL 4 9 12 0 0
Fonte: Própria, 2019.
Tabela 5 – Análise do conteúdo dos sites Blogs UNICAMP, Meu Prato Saudável, Knoow, Scielo e
Google Sites para a busca Google pelo termo Fatores Antinutricionais. 1) O que é? 2) O que comer
e o que não comer. 3) Informações Nutricionais e de saúde. 4) Maus tratos animais. 5) Indicações
de séries, livros e influenciadores digitais. +++ : mais de três parágrafos sobre o tema. ++ : de 2 a 3
parágrafos sobre o tema. + : de 1 a 2 parágrafos sobre o tema. - : não aborda o tema.
1 2 3 4 5
Blogs UNICAMP ++ + + - -
Meu Prato Saudável + + + - -
Knoow + + + - -
SciElo ++ + + - -
Google Sites + +++ ++ - -
TOTAL 7 7 6 0 0
Fonte: Própria, 2019.
5. CONCLUSÕES
O veganismo é um estilo de vida que vem ganhando cada vez mais adeptos
nos últimos anos no Brasil, muito por causa dos maus-tratos animais e outros por
buscarem uma alimentação mais saudável. Muitos estudos mostram os benefícios
que este tipo de dieta pode trazer à saúde e alertam para os riscos nutricionais.
Os adeptos a dieta vegana estão susceptíveis a deficiências nutricionais de
vitamina D, ferro, zinco, ácidos graxos poli-insaturados e, principalmente, vitamina
B-12, a qual deve ser suplementada devido a sua baixa biodisponibilidade em
alimentos de origem vegetal. Além disso, estas deficiências podem ser agravadas
pelos fatores antinutricionais naturalmente presentes em muitas fontes vegetais,
como fitatos, taninos, inibidores enzimáticos e oxalatos.
Com o avanço da internet, as pesquisas em sites de buscas tornaram-se a
primeira fonte de informação, visto que é acessível, rápida e disponível a todo o
instante para a maioria dos brasileiros. Contudo, em diversas ocasiões, as
informações disponíveis nestas fontes leigas de informação são superficiais, sendo
necessário tempo e conhecimento do assunto para realizar as buscas que retornam
resultados com conteúdo mais relevante e correto.
O movimento vegano vem ganhando cada vez mais força, contudo, é
indispensável que os adeptos à dieta procurem pelos profissionais de saúde e por
fontes de informações científicas e seguras para garantir que se mantenham
saudáveis. Em paralelo, os profissionais de saúde devem ter o compromisso com a
sociedade e alertar sobre os riscos de aderir a qualquer tipo de dieta sem
orientação, acompanhamento e informações corretas.
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6. BIBLIOGRAFIA
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