O documento discute uma proposta de reforma tributária para cobrar uma contribuição das pessoas com altas rendas para ajudar a financiar os custos da pandemia da Covid-19. A proposta incidiria sobre 11% dos declarantes do IRPF que detêm metade da renda total e 60% dos bens. Com alíquotas progressivas de 10% a 20% em diferentes faixas salariais, a contribuição poderia arrecadar cerca de R$140 bilhões por ano para enfrentar os custos da pandemia.
Descrição original:
analise
Título original
apontando os aspectos positivos e negativos da proposta
O documento discute uma proposta de reforma tributária para cobrar uma contribuição das pessoas com altas rendas para ajudar a financiar os custos da pandemia da Covid-19. A proposta incidiria sobre 11% dos declarantes do IRPF que detêm metade da renda total e 60% dos bens. Com alíquotas progressivas de 10% a 20% em diferentes faixas salariais, a contribuição poderia arrecadar cerca de R$140 bilhões por ano para enfrentar os custos da pandemia.
O documento discute uma proposta de reforma tributária para cobrar uma contribuição das pessoas com altas rendas para ajudar a financiar os custos da pandemia da Covid-19. A proposta incidiria sobre 11% dos declarantes do IRPF que detêm metade da renda total e 60% dos bens. Com alíquotas progressivas de 10% a 20% em diferentes faixas salariais, a contribuição poderia arrecadar cerca de R$140 bilhões por ano para enfrentar os custos da pandemia.
Análise do Texto: “Por uma Contribuição Social Emergencial para enfrentar a Covid-19”
O texto aborda a questão de uma proposta de reforma tributária para a
contribuição com potencial arrecadatório expressivo incidindo sobre a parcela da população que recebe altas rendas para ajudar a financiar o enfrentamento a crise econômica causada pelo impacto da pandemia do vírus da covid 19
Algumas ações tomadas como por exemplo, as transferências por meio do
seguro desemprego e complementação de salários para os trabalhadores que terão cargas horárias e remunerações reduzidas e da Renda Básica Emergencial.
Somente a garantia de renda para cerca de 30 milhões de famílias entre
inscritos na CAD Único e informais com renda familiar abaixo de três salários mínimos vai custar 18 bilhões de reais por mês, ou até 162 bilhões de reais se estendida até o final de 2020.
Um aspecto negativo é o aumento da dívida pública em consequência de
medidas emergenciais no campo tributário que ajudem a financiar esse o país nos campos da saúde, social e econômico.
A Contribuição proposta incidiria sobre pouco mais de 11% dos declarantes do
IRPF em 2018 (ano base 2017), parcela que detinha cerca de metade da renda total declarada e 60% dos bens e direitos. O imposto devido por esses contribuintes representou em média 5,8% de sua renda total, variando de pouco mais de 10% na faixa entre 15 e 40 salários mínimos mensais a menos de 2% nas rendas acima de 320 salários mínimos mensais. Incluiria, principalmente, as parcelas mais ricas da população brasileira (2/3 do tributo seriam pagos por 0,67% dos contribuintes, 194 mil declarantes) mas também os extratos superiores do funcionalismo público e das classes médias em geral, diferentemente da sugestão semelhante apresentada por entidades associativas de auditores fiscais há algumas semanas. Conforme esta proposta, um contribuinte com renda até R$ 15 mil por mês não pagaria nenhuma contribuição; já um contribuinte com renda de R$ 20 mil pagaria R$ 500,00 mensais, isto é, 10% sobre R$ 5 mil. Com alíquotas progressivas de 10%, 15% e 20% nas faixas salarias mensais entre 15 e 40 salários, 40 e 80 salários e acima de 80 salários mínimos mensais, incidindo sobre toda e qualquer renda, a Contribuição permitiria arrecadar cerca de 140 bilhões de reais em um ano, o que é um aspecto positivo.