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Análise do Texto: “Por uma Contribuição Social Emergencial para enfrentar a Covid-19”

O texto aborda a questão de uma proposta de reforma tributária para a


contribuição com potencial arrecadatório expressivo incidindo sobre a parcela
da população que recebe altas rendas para ajudar a financiar o enfrentamento
a crise econômica causada pelo impacto da pandemia do vírus da covid 19

Algumas ações tomadas como por exemplo, as transferências por meio do


seguro desemprego e complementação de salários para os trabalhadores que
terão cargas horárias e remunerações reduzidas e da Renda Básica
Emergencial.

Somente a garantia de renda para cerca de 30 milhões de famílias entre


inscritos na CAD Único e informais com renda familiar abaixo de três salários
mínimos vai custar 18 bilhões de reais por mês, ou até 162 bilhões de reais se
estendida até o final de 2020.

Um aspecto negativo é o aumento da dívida pública em consequência de


medidas emergenciais no campo tributário que ajudem a financiar esse o país
nos campos da saúde, social e econômico.

A Contribuição proposta incidiria sobre pouco mais de 11% dos declarantes do


IRPF em 2018 (ano base 2017), parcela que detinha cerca de metade da
renda total declarada e 60% dos bens e direitos. O imposto devido por esses
contribuintes representou em média 5,8% de sua renda total, variando de
pouco mais de 10% na faixa entre 15 e 40 salários mínimos mensais a menos
de 2% nas rendas acima de 320 salários mínimos mensais. Incluiria,
principalmente, as parcelas mais ricas da população brasileira (2/3 do tributo
seriam pagos por 0,67% dos contribuintes, 194 mil declarantes) mas também
os extratos superiores do funcionalismo público e das classes médias em
geral, diferentemente da sugestão semelhante apresentada por entidades
associativas de auditores fiscais há algumas semanas. Conforme esta
proposta, um contribuinte com renda até R$ 15 mil por mês não pagaria
nenhuma contribuição; já um contribuinte com renda de R$ 20 mil pagaria R$
500,00 mensais, isto é, 10% sobre R$ 5 mil.
Com alíquotas progressivas de 10%, 15% e 20% nas faixas salarias mensais
entre 15 e 40 salários, 40 e 80 salários e acima de 80 salários mínimos
mensais, incidindo sobre toda e qualquer renda, a Contribuição permitiria
arrecadar cerca de 140 bilhões de reais em um ano, o que é um aspecto
positivo.

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