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Unidade 05 – Engrenagens:
Classes, Projetos e Aplicações
Referências Bibliográficas
●
MABIE, H. H. & REINHOLTZ, C. F. Mechanisms and dynamics of machinery. 4a.
ed. New York: John Wiley & Sons. 1987. ISBN 9780471802372.
●
NORTON, R. L. Cinemática e dinâmica dos mecanismos. Porto Alegre: ArtMed
2010 ISBN 9788580550122.
●
FLORES, P. & CLARO, J. C. P. Cinemática dos mecanismos. 1a. ed. Coimbra:
PubIndustria. 2007. ISBN 9789724031019.
●
WIKIPEDIA – Enciclopédia Aberta – www.wikipedia.org
●
GOOGLE IMAGES – Imagens, Fotos e Ilustrações – www.google.com.br
●
SLIDES ELABORADOS COM BASE NO MATERIAL
DIDÁTICO DO PROF. DR. CLAYSSON BRUNO
SANTOS VIMIEIRO DO DEM – PUCMINAS
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PUCMINAS – ENG. AERONÁUTICA / ENG. MECÂNICA – Cinemática dos Mecanismos
Unidade 05 – Engrenagens: Classes, Projetos e Aplicações
Conteúdo da Unidade
●
Introdução e Motivação.
●
Revisão Histórica.
●
Exemplos de Aplicação.
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ω saída ω4
ω entrada = ω 2
ω saída ω3 ω saída ω3
ω entrada = ω 2 ω entrada = ω 2
●
Transmissão de movimento com razão de velocidade angular constante.
●
Sentido de rotação da entrada para saída invertido.
●
Transmite sempre a mesma potência.
●
Projetos e cálculos envolvidos considerados triviais quando comparados ao
desenvolvimento de Cames e Mecanismos de Barras. → Sistema
Normalizado. 5
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Conteúdo da Unidade
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Introdução à Teoria de Engrenagens.
●
Polias e Correias.
●
Exemplos de Aplicação.
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Polias e Correias
●
Polias
●
Conceito e Características
●
São elementos mecânicos circulares, com ou sem canais periféricos,
acoplados a eixos motores e movidos por máquinas e equipamentos.
●
Para funcionar, necessitam da presença de vínculos chamados correias.
●
Polia que recebe movimento e força é a polia movida ou conduzida.
●
Os materiais empregados na confecção de uma polia são:
●
Ferro fundido;
●
Ligas leves;
●
Aços;
●
Materiais sintéticos.
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Polias e Correias
●
Polias
●
Classificação
●
Polia de Aro Plano
●
Polia de Aro Abaulado
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Polias e Correias
●
Polias
●
Classificação
●
Polia Escalonada de Aro Plano
●
Polia Escalonada de Aro Abaulado
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Polias e Correias
●
Polias
●
Classificação
●
Polia com Guia
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Polias e Correias
●
Polias
●
Classificação
●
Polia com Guia em “V” Simples
●
Polia com Guia em “V” Múltiplo
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Polias e Correias
●
Polias
●
Classificação
●
Polia para Correia Dentada
●
Polia para Correia Circular
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Polias e Correias
●
Polias
●
Classificação
●
Exemplos
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Polias e Correias
●
Polias
●
Cuidados e Principais Problemas
●
Para funcionarem adequadamente, exigem os seguintes cuidados:
●
Não apresentar desgastes nos canais;
●
Não apresentar as bordas trincadas, amassadas, oxidadas ou com
porosidade;
●
Apresentar os canais livres de graxa, óleo ou tinta e corretamente
dimensionados para receber as correias;
●
É recomendável fazer um bom alinhamento para evitar sobretensão da
correia(s) e/ou desgaste prematuro da mesma.
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Polias e Correias
●
Correias
●
Conceito e Características
●
São cintas de material flexível, normalmente feitas de camadas de lonas e
borracha vulcanizada, que servem para transmitir a força e movimento de
uma polia ou engrenagem para outras.
●
Correias mais usadas são
planas e as trapezoidais.
●
Correia em “V ou trapezoidal
é inteiriça, fabricada com
seção transversal em forma
de trapézio.
●
É feita de borracha revestida
de lona e é formada no seu
interior por cordonéis
vulcanizados para suportar as
forças de tração.
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Polias e Correias
●
Correias
●
Conceito e Características
●
O emprego da correia trapezoidal ou em “V” é preferível ao da correia plana
porque:
●
Praticamente não apresenta deslizamento;
●
Permite o uso de polias bem próximas;
●
Elimina os ruídos e os choques, típicos das correias emendadas (planas).
●
Padronização
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Polias e Correias
●
Correias
●
Conceito e Características
●
Exemplos
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Polias e Correias
●
Correias
●
Vantagens
●
Transmitir potência de um eixo ao outro;
●
Possuem baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada resistência
ao desgaste e funcionamento silencioso;
●
São flexíveis, elásticas e adequadas para grandes distâncias entre centros;
●
Possuem grande versatilidade e campos de aplicação;
●
Uso afetado por alguns fatores, dentre os principais: a falta de atrito, pois
quando em serviço, a correia pode deslizar e portanto não transmitir
integralmente a potência;
●
Podem transmitir grande quantidade de energia;
●
Possuem custos relativamente baixos, não demanda lubrificação;
●
Tendem a proteger a unidade motora, “boi de piranha – fusível mecânico”;
●
Possuem rendimento entre 96% a 98%, pois podem apresentar
escorregamentos.
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Polias e Correias
●
Correias
●
Principais Defeitos na Utilização de Correias
●
Correias com os dente cortado;
●
Severo dano nos dentes da correia durante o uso;
●
Desgaste incomum nas laterais da correia;
●
Excessivo desgaste e quebra da correia;
●
Corte longitudinal na correia;
●
Flange da polia torta;
●
Barulho excessivo na transmissão;
●
Desgaste incomum em uma das laterais e corte no meio da correia;
●
Desgaste anormal nas polias sincronizadoras;
●
Correia amolecida no costado da correia.
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Polias e Correias
●
Correias
●
Principais Causas para os Defeitos na Utilização de Correias
●
Superfície de contato dos dentes insuficiente;
●
Material da polia não recomendado;
●
Desgaste anormal nas polias sincronizadoras;
●
Correia muito larga com alta velocidade;
●
Sobrecarga na correia sincronizadora;
●
Tensão da correia muito alta;
●
Alinhamento incorreto dos eixos;
●
Presença de corpo estranho nas polias durante operação;
●
Pressão lateral muito grande na correia;
●
Corte longitudinal na correia ou defeito nos flanges das polias;
●
Numero de dentes que se encaixam na polia insuficientes;
●
Transmissão subdimensionada.
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Conteúdo da Unidade
●
Introdução à Teoria de Engrenagens.
●
Polias e Correias.
●
Engrenagens Evolventais – Lei Fundamental de Engrenamento
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ω1 R 2
ω2 = R
1
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●
Pontos de Início e Término de Contato definem o Engrenamento do Pinhão
e da Coroa.
●
Distância da circunferência primitiva durante o engrenamento é o Arco de
Ação, e os ângulos formados pelos pontos e a linha de centro são o Ângulo
de Aproximação e Ângulo de Afastamento.
●
Arco de ação em ambas as circunferências primitivas das engrenagens deve
ser do mesmo comprimento para NÃO haver deslizamento entre as rodas de
atrito.
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●
Relação para Determinação do Ângulo de Pressão em Qualquer Posição da
Curva Evolvental:
R A cos( ϕ A ) = R B cos( ϕ B )
˙ ˙
RB
cos ( ϕ A ) = cos( ϕ B )
RA ˙
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Rb
cos ( ϕ A ) = cos( ϕb ) ; onde ϕ B = 0 °
RA ˙
cos( ϕ b )
R A = Rb
˙ cos( ϕ A )
cos(0 °) 1,0000
R A = 155 = 155
˙ cos(25 °) ˙ 0,9063
R A = 171,025 mm
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RA
cos ( ϕB ) = cos ( ϕ A ) ; onde ϕ A = 45°
RB ˙
4,75
cos ( ϕB ) = cos( 45°) = 0,7903
4,25 ˙
ϕ B = arccos(0,7903) → ϕB = 37,7868 °
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●
Engrenagens Evolventais – Evolventometria (Involutometry)
●
Espessura do Dente – t
●
Relação entre a Espessura do Dente e a Função Evolvental:
●
Na geração da curva evolvental, o comprimento do arco DG é igual
ao segmento de reta BG.
●
A partir desta relação, tem-se:
arc DG BG BG
∢DoG = = ; tg( ϕ B ) = → ∢ DoG = tg( ϕ B )
OG OG OG
∢DoG = ∢DoB + ϕ B → ∢ DoB = ∢DoG − ϕ B → ∢DoB = tg ( ϕB ) − ϕ B
●
Analogamente, determina-se a função no Ponto A.
∢DoA = tg ( ϕ A ) − ϕ A
●
As expressões tg( ϕ A ) − ϕ A e tg( ϕ B ) − ϕ B é denominada Função
Evolvental, e seus valores são apresentados nas tabelas a seguir.
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tB
tA = 2 RA
{ + tg( ϕ B ) − ϕB ) − ( tg( ϕ A ) − ϕ A )
˙ ˙ 2 RB (
˙
}
45
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tA
t B = 2 RB
˙ ˙ 2 RA (
˙
{ }
+ tg( ϕ A ) − ϕ A ) − ( tg ( ϕ B ) − ϕB )
0,5800
t B = 2 4,25
˙ ˙ 2 4,75
˙
{
+ ( tg (45,0000 °) − 45,0000 ° ) − ( tg(37,7868 °) − 37,7868 ) }
●
OBS.:
●
Observando as tabelas da função evolvental, encontra-se o valor do
ângulo de 45°, todavia, o ângulo de 37,7868 não existe. Para solucionar
o problema, deve-se fazer a interpolação do mesmo.
ϕ B − ϕ menor evol desejado −evol ant
ϕ maior − ϕmenor = evol pos −evol ant
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0,5800
t B = 2 4,25
˙ ˙ 2 4,75
˙
{
+ ( 0,214602 ) − ( 0,115807 ) }
t B = 1,36 in
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Conteúdo da Unidade
●
Introdução à Teoria de Engrenagens.
●
Polias e Correias.
●
Lei Fundamental de Engrenamento.
●
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos.
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●
Circunferência de Base
●
Circunferência teórica cujo raio é a distancia do centro da engrenagem até
o ponto de início da formação do perfil evolvental. Ela é a referência para
se traçar a geometria do perfil do dente evolvental.
●
Passo Frontal (P)
●
Medida do comprimento do arco compreendido entre os flancos homólogos
de dois dentes consecutivos na altura da circunferência primitiva.
π ⋅ ΦR ; Onde: Φ → Diâmetro Primitivo
P= R
N N → Número de Dentes
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●
Jogo Primitivo
●
Comprimento do arco medido sobre a circunferência primitiva, que
expressa a diferença entre o vão frontal dos dentes de uma engrenagem e a
espessura frontal dos dentes da engrenagem conjugada.
●
OBS.:
●
Tecnicamente deveria ser nulo, mas na prática, uma tolerância
deve ser admitida para compensar a expansão térmica e as
variações dos processos de fabricação. 54
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●
Pinhão
●
Designação da menor engrenagem de um par conjugado.
●
Coroa
●
Designação da maior engrenagem de um par conjugado.
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{
●
●
São os arcos frontais de transmissão. CC ' ⩾ P
●
Para haver transmissão contínua: DD ' ⩾
‘ P
●
Onde P é o Passo Frontal. CC ' = DD '
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Rc 1 = 1.6250 in
Rb 1 = R 1 ⋅ cos ϕ = 1.5000 ⋅cos 20° = 1.4095 in
Rc 2 = 3.8750 in
Rb 2 = R 2 ⋅cos ϕ = 3.7500⋅ cos 20 ° = 3.5238 in
2⋅ π ⋅ Rb 1 2⋅ π ⋅1.4095
Pb = = = 0.3689 in
N1 24
Z 0.6258
mp = = = 1.6964 ≥ 1.4 → Ok !
Pb 0.3689
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Rc 1 = 2.2500 in
Rb 1 = R 1 ⋅ cos ϕ = 2.0000 ⋅cos 20° = 1.8794 in
Rc 2 = 2.7500 in
Rb 2 = R 2 ⋅cos ϕ = 2.5000⋅ cos 20 ° = 2.3492 in
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Z arc CC '
mp = =
Pb P
2⋅ π ⋅ Rb 1
Pb = → Passo Frontal de Base
N1
2⋅ π ⋅ R 1
P= → Passo Frontal
N1 64
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Rb1 1.8794
arc CC ' = ⋅Z = ⋅1.1276 = 1.0596 in
R1 2.0000
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arc DD ' = arc CC ' → arc CP = arc DP e arc PC ' = arc PD '
AP
= arc CP/ arc CC '
AB
AP 0.1630
arc CP = ⋅ arc CC ' = ⋅1.0596 = 0.1532 in
AB 1.1276
PB
= arc PC ' / arc CC '
AB
PB 0.9646
arc PC ' = ⋅arc CC ' = ⋅1.0596 = 0.9064 in
AB 1.1276
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arc CP 0.1532
α1 = = = 0.0766 rd = 4.3889 °
R1 2.0000
arc PC ' 0.9064
β1 = = = 0.4532 rd = 25.9664 °
R1 2.0000
arc DP 0.1532
α2 = = = 0.0613 rd = 3.5111 °
R2 2.5000
arc PD ' 0.9064
β2 = = = 0.3626 rd = 20.7732 °
R2 2.5000
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●
Consequências:
●
Redução da resistência do dente.
●
Possibilidade de alteração do comprimento de transmissão (Z).
●
Forma de evitar a interferência:
●
Limitar a altura da Saliência (cabeça do dente) da engrenagem comandada.
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√ ( Rc ) ² − ( Rb ) ² > C ⋅ sen ϕ
1 1
ou
√ ( Rc ) ² − ( Rb ) ² > C ⋅ sen ϕ
2 2
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Conteúdo da Unidade
●
Introdução à Teoria de Engrenagens
●
Polias e Correias
●
Lei Fundamental de Engrenamento
●
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos
●
Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos Padronizadas
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Saliência (Addendum) – a:
1.0000 1.0000 0.8000
●
a= a= a=
Pd Pd Pd
Profundidade (Dedendum) – b: 1.1570 1.1570 1.0000
●
b= b= b=
Pd Pd Pd
Folga (Backlash) – B: 0.1570 0.1570 0.2000
●
B= B= B=
(Profundidade – Saliência) Pd Pd Pd
●
Saliência (Addendum) – a: a=1.0000 ˙ m a=1.0000 ˙ m a=0.8000⋅m
●
Profundidade (Dedendum) – b: b=1.1570 ˙ m b=1.1570 ˙ m b=1.0000 ⋅m
●
Folga (Backlash) – B: B=0.1570 ˙ m B=0.1570 ˙ m B=0.2000⋅m
(Profundidade – Saliência)
●
Altura do Dente (Whole Depth) – H: H =2.1570 ˙ m H =2.1570 ˙ m H =1.8000⋅m
(Saliência + Profundidade)
●
Espessura Dente (Tooth Thickness) – t: t =1.5708 m t=1.5708⋅ m t=1.5708⋅m
˙
DN – Dente Normal / DR – Dente Reduzido
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Addendum Saliência a ha
Dedendum Profundidade b hf
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●
Tem-se:
k
Pd
sen ϕ =
PE
80
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N N
Pd = Φ =
2⋅ R
●
Logo: ●
Colocando em Função do
k Número de Dentes:
sen ² ϕ =
N 2⋅ k
R⋅ N=
2⋅R sen ² ϕ
2k
sen ² ϕ = 2⋅ a⋅ Pd
N N=
sen ² ϕ
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Unidade 05 – Engrenagens: Classes, Projetos e Aplicações
14½ ° 20 ° 20 ° 25 °
Número de
Dentes do Dente
Dente Dente Dente
Pinhão Reduzido
Normal Normal Normal
(Rebaixado)
Nmin 32 18 14 12
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4 ⋅ k ² − ( N 1 ) ²⋅ sen ² ϕ
N2 =
2⋅ N 1 ⋅ sen ² ϕ − 4 ⋅ k
4⋅k
N= ⋅ ( 1 + √ 1 + 3 ⋅ sen ² ϕ )
6 ⋅ sen ² ϕ
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cos ϕ cos ϕ
ΔC = C' − C = C⋅
cos ϕ '
−C → ΔC = C⋅ ( cos ϕ '
−1 )
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2⋅ π ⋅ R1 ' 2⋅ π ⋅ R 2 '
t1 ' + t2 ' + B = =
N1 N2
●
Onde:
●
t ’ → Espessura do Dente sobre a Circunferência Primitiva
Operacional;
●
B → Jogo Primitivo;
●
R ’ → Raio da Circunferência Primitiva Operacional;
●
N → Número de Dentes.
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t1 R1 '
[
t 1 ' = 2 R1 ' ⋅
2 ⋅ R1
+ evol ϕ − evol ϕ '
] → t1 ' =
R1 1
⋅t − 2 R 1 ⋅ ( evol ϕ ' − evol ϕ )
t2 R2 '
[
t2 ' = 2 R2 ' ⋅
2⋅ R2
+ evol ϕ − evol ϕ '
] → t2' =
R2 2
⋅t − 2 R2 ⋅ ( evol ϕ ' − evol ϕ )
●
Onde:
●
t → Espessura do Dente na Circunferência Primitiva;
t = P / 2 = π / ( 2 Pd )
●
R → Raio Primitivo na Circunferência Primitiva;
R = N / ( 2 Pd )
●
Φ → Ângulo de Pressão ( 14,5° ; 20° ; 25° );
●
Φ ’→ Ângulo de Pressão Operacional. 88
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R1 R2 C 2⋅π⋅R
= = ; C ' = R1 ' + R2 ' e =P= π
R1 ' R2' C' N Pd
●
Substituindo nas Equações Anteriores:
C'
B= ⋅ π − ( t 1 − t 2 ) + 2 C ⋅ ( evol ϕ ' − evol ϕ ) U.S.
C [
Pd ] →
C'
B= ⋅ [ π ⋅ m − ( t 1 − t 2 ) + 2 C ⋅ ( evol ϕ ' − evol ϕ ) ] → ISO 701
C
●
Engrenagens Padronizadas → Equação Simplificada:
N 1 ⋅m 24⋅3 N 2 ⋅m 60⋅3
R1 = = = 36,000 mm e R2 = = = 90,000 mm
2 2 2 2
a 1 = a 2 = 3,000 mm
Z 14,997
mp = = = 1,6934
Pb 8,8564 91
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N1 24
R1 ' =
(N1 + N 2 )
⋅C ' = (
24 + 60 )
⋅126,500 = 36,143 mm
N2 60
R2 ' =
(N1 + N2 ) ⋅C ' = (
24 + 60 ) ⋅126,500 = 90,357 mm
C 126,000
cos ϕ ' = ⋅ cos ϕ = ⋅ cos 20 ° = 0,9360
C' 126,500
ϕ ' = arccos (0,9360) = 20,61 °
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P1 P 2 9,424
m=π =π =π = 3,000 mm
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Considerando B = 0 , tem-se:
C'
B= ⋅ [ π m − ( t 1 + t 2 ) + 2 C ' ⋅ ( evol ϕ ' − evol ϕ ) ]
C
0 = π ⋅3,000 − ( 6,477 + 5,842 ) + 2⋅100,500 ⋅ ( evol ϕ ' − evol 20 ° )
evol ϕ ' = 0,0293
cos ϕ
C' = C⋅
cos ϕ
cos 24,8200 °
C ' = 100,500 ⋅
cos 20,0000 °
C ' = 104,030 mm