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com
Laser de Dióxido de Carbono Fracionado Versus Carboxiterapia no
Tratamento de Estrias Distensas
Eman H. Elmorsy, Yehia F. Elgarem, Eman S. Sallam e Alsayeda AA Taha,*
Dermatologia, Venereologia e Andrologia, Faculdade de Medicina, Universidade de Alexandria, Alexandria, 21131, Egito
Contexto e Objetivos:O objetivo deste estudo foi comparar a
eficácia e a segurança do dióxido de carbono fracionado
(CO2) laser versus carboxiterapia no tratamento de estrias
distensas.
Desenho do Estudo/Materiais e Métodos:Este estudo foi
realizado em quarenta pacientes do sexo feminino com
estrias distensas no abdome. Os pacientes foram
selecionados e divididos aleatoriamente em dois grupos
pareados; o grupo I foi tratado com CO fracionado2laser
resurfacing e grupo II com carboxiterapia. A avaliação e
avaliação dos resultados foram feitas comparando
fotografias e a Escala de Melhoria Estética Global (GAIS).
Resultados:Gravidez, obesidade e uso prolongado de esteróides
foram as causas mais comuns de estrias em ambos os grupos.
Ambos os grupos apresentaram melhora estatisticamente
significativa tanto na largura quanto no comprimento das
estrias, sem diferença estatisticamente significativa entre eles.
A satisfação dos pacientes foi comparável em ambos os grupos.
Dor e hiperpigmentação pós-inflamatória foram os dois efeitos
colaterais mais comuns no grupo I, enquanto hematomas no
local da injeção foram os mais comuns no grupo II. Conclusões:
Ambas as modalidades podem ser eficazes no tratamento de
estrias distensas. Laser Cirurg. Med. © 2021 Wiley Periodicals
LLC
Palavras-chave:Estrias distensas; laser fracionado;
carboxiterapia
INTRODUÇÃO
Estrias distensas (SD), comumente conhecidas como estrias, são
cicatrizes dérmicas lineares acompanhadas de atrofia epidérmica
[1]. Muitos fatores, incluindo hormônios, particularmente
corticosteróides, estresse mecânico e predisposição genética,
parecem desempenhar um papel na sua patogênese. As estrias são
comuns durante a adolescência e parecem estar associadas a um
rápido aumento no tamanho de uma determinada região. Eles são
muito comuns no abdome e nos seios durante a gravidez e podem
se desenvolver nos ombros em jovens levantadores de peso do
sexo masculino quando sua massa muscular aumenta rapidamente.
Eles são uma característica da doença de Cushing e podem ser
induzidos por terapia local ou sistêmica com esteróides [2-6].
A primeira alteração histológica é um acentuado adelgaçamento
da epiderme, com achatamento das cristas rete e diminuição do
tamanho dos corneócitos. Isso é seguido algumas semanas depois
© 2021 Wiley Periodicals LLC
Lasers em Cirurgia e Medicina
pelo adelgaçamento da derme e perda de substância
fundamental dérmica levando a uma reorganização da
arquitetura dérmica. Os espaços entre as fibras colágenas e
elásticas tornam-se menores para que a derme fique mais
compacta, porém mais fina [7].
As estrias rubras são consideradas as lesões precoces das estrias.
Eles são elevados e inflamados e podem coçar. Eles logo se tornam
planos, lisos e de cor vermelha ou azulada. A superfície pode estar
finamente enrugada. Eles são geralmente lineares irregulares, com
vários centímetros de comprimento e 1 a 10 mm de largura. Ao
longo do tempo; a cor das estrias rubras gradualmente desaparece
e as lesões tornam-se atróficas, com a superfície da pele
apresentando um aspecto enrugado fino. Essas estrias geralmente
são permanentes, mas podem desaparecer um pouco com o tempo
[8].
O tratamento das estrias varia e inclui tretinoína tópica,
cremes hidrantes, massagem com óleo tópico, ácido
glicólico e ácido tricloroacético, microdermoabrasão, laser,
fototerapia e carboxiterapia [9-12].
A fototermólise fracionada estimula o turnover epidérmico e
a remodelação do colágeno dérmico, o que leva a uma melhora
significativa em vários tipos de cicatrizes e foi aprovado pelo
FDA para o tratamento de diferentes tipos de cicatrizes. De
acordo com as semelhanças histológicas entre estrias albas e
cicatrizes, recentemente pesquisadores têm demonstrado
especial interesse pelo uso da fototermólise fracionada no
tratamento de estrias, especialmente estrias albas [13-15].
A terapia com dióxido de carbono (CDT), ou carboxiterapia,
não é uma técnica nova na prática médica. Desenvolvido na
França durante a década de 1930, descobriu-se que o banho em
piscinas de água rica em dióxido de carbono ajudava a acelerar
a cicatrização de feridas. Desde 1995, quando o termo
“carboxiterapia” foi cunhado, sua popularidade aumentou no
campo da estética e, particularmente, na lipólise e na derme.
Divulgação de Conflitos de Interesse: Todos os autores
preencheram e enviaram o Formulário ICMJE para Divulgação de
Potenciais Conflitos de Interesse e nenhum foi relatado.
Os autores não receberam nenhum apoio financeiro para a
pesquisa, autoria e/ou publicação deste manuscrito.
* Correspondência para: Alsayeda AA Taha, Dermatologia,
Venereologia e Andrologia, Faculdade de Medicina, Universidade de
Alexandria, Rua Elmokhtar da Rua Salah Eldin, Torre 5, Apartamento
Número 5, Alexandria 21131, Egito.
E‐mail: alsayeda_taha@yahoo.com
Recebido em 14 de outubro de 2020; revisado em 24 de abril de 2021; Aceito em 27 de
abril de 2021
Publicado online em 00 meses de 2020 na Wiley Online Library
(wileyonlinelibrary.com).
DOI 10.1002/lsm.23418
2 ELMORSY ET AL.
tratamentos de rejuvenescimento. De fato, estudos demonstraram
que o CDT melhora a elasticidade da pele, a circulação e a aparência
de linhas finas e rugas, ajuda na reparação do colágeno e destrói os
depósitos de gordura localizados [12].
Dióxido de carbono (CO2) é um gás inodoro e incolor e a
carboxiterapia refere-se à administração cutânea e
subcutânea de gás dióxido de carbono [16]. No tecido, o
CO2 reage com as moléculas de água resultando em ácido
carbônico molecular, que reduz o pH do tecido. Aqui, o
efeito Bohr entra em ação (quanto menor o pH, mais fraca a
ligação entre a hemoglobina e o oxigênio), levando à
liberação de oxigênio da hemoglobina e vasodilatação da
microcirculação acompanhada de aumento do fluxo
sanguíneo periférico [16,17]. Além disso, Ferreira et al. [18]
descreveram um aumento na remodelação do colágeno
induzida por injeções intradérmicas de CO2.
Alongamento de tecido durante CO2a infusão induz uma
inflamação subclínica, que desencadeia o reparo e a
regeneração tecidual que induzem a ativação de
macrófagos, fibroblastos e células endoteliais que
estimulam a neovascularização e o remodelamento da
matriz extracelular [19]. Além disso, o alongamento
mecânico e a pressão sobre os fibroblastos e queratinócitos
dérmicos levam à sua proliferação e diferenciação com
liberação de citocinas e fatores de crescimento de efeitos
autócrinos e parácrinos pelos fibroblastos, levando ao
aumento da deposição e reorganização do colágeno e
eventual melhora na textura e tônus da pele. 22].
MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo foi um estudo comparativo randomizado simples-
cego prospectivo conduzido em quarenta pacientes do sexo
feminino com SD no abdômen. Os pacientes foram recrutados no
ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Principal de
Alexandria, Egito. O protocolo do estudo foi aprovado pelo comitê
de ética institucional. O consentimento informado verbal e por
escrito foi obtido de todos os pacientes.
Os critérios de exclusão incluíram pacientes com suscetibilidade a
cicatrizes quelóides, pacientes sob terapia com corticosteróides,
pacientes com distúrbios endócrinos, mulheres grávidas e lactantes,
pacientes com quaisquer outras doenças que possam afetar o
processo de cicatrização de feridas, incluindo diabetes, e pacientes
que fizeram qualquer modalidade terapêutica em últimos 6 meses
na área de SD.
Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos
usando o método de envelope fechado. Grupo I incluiu vinte
pacientes tratados com CO fracionado2laser resurfacing,
enquanto o Grupo II incluiu vinte pacientes tratados com
carboxiterapia.
Ambos os grupos foram submetidos a:
(A) Histórico: Incluindo causa, início e duração das estrias,
histórico obstétrico (número de gestações, gestações
gemelares ou múltiplas, lactação, data da última gravidez
e/ou aborto), histórico de uso de drogas: por exemplo,.
ingestão de esteróides (estrias de esteróides) ou
anticoagulantes e histórico de qualquer doença médica.
(B) Exame clínico: Exame dermatológico geral e exame local
de DS: incluindo local,
tamanho, estágio (cor), depressão ou elevação e textura da
pele.
(C) Fotografia digital das estrias: Todos os pacientes foram
fotografados no início, antes de cada sessão e 3 meses
após a última sessão de tratamento. Fotografias digitais
de cada participante foram obtidas usando
configurações de câmera idênticas, posicionamento do
paciente e iluminação da sala. A melhora clínica foi
avaliada por dois dermatologistas cegos
independentes. A avaliação das fotografias digitais
padronizadas foi feita usando a seguinte pontuação: (−1
= pior, 0 = sem alteração, 1 = fraco (1–24% de melhora
nas estrias), 2 = moderado (25–49% de melhora nas
estrias), 3 = bom (50-74% de melhora nas estrias) 4 =
excelente (75-100% de melhora nas estrias) [23].
(D) Medida da largura e comprimento das estrias com régua.
(E) A pontuação de DS foi feita usando o sistema de
pontuação Atwal, aplicando-o apenas ao abdômen [24].
A pontuação inclui os seguintes critérios: o número de
estrias (0 = sem sinais de estrias, 1 = 1–4 estrias, 2 = 5–
10 estrias, 3 = mais de 10 estrias) e a cor das estrias que
varia de pálido a roxo (0 = sem vermelhidão, 1 = tinta, 2
= vermelho escuro, 3 = roxo). A pontuação final do
abdome, referente ao número e à cor, varia de 0 a 6.
(F) Protocolo de tratamento:
Creme de lidocaína tópica foi aplicado na pele sob oclusão,
60 minutos antes da terapia, e então removido completamente
com gaze embebida em solução salina antes do tratamento, a
fim de evitar a sensação de dor durante o procedimento.
• Grupo I:
a. CO fracionário2(10600 nm) sessão de laser usando Smart-
Xide Dermal Optical Thermolysis (DOT, DEKA, Calenzano,
Itália) em configurações de 8 W e pitch de 600 μm para 3000
microssegundos e microdiâmetro de ponto foi de 120µm. A
área do scanner foi ajustada de acordo com o tamanho das
estrias.
b. Os participantes foram instruídos a usar um hidratante duas vezes ao dia
durante 1 semana após o tratamento para promover a cicatrização e
prevenir o ressecamento.
c. Todos os indivíduos incluídos no estudo foram tratados com até 6
sessões de tratamento em intervalos de 4 semanas.
• Grupo B:
A carboxiterapia foi realizada da seguinte forma:
a. A velocidade do gás foi de 50 a 80 ml/min.
b. Pequenas quantidades do gás foram injetadas por via
intradérmica diretamente na estria com uma agulha de 45°.
c. Uma injeção após a outra foi aplicada em toda a área,
superficialmente nas estrias rubras e mais
profundamente nas estrias albas. As injeções foram
separadas por cerca de 3 a 5 cm de acordo com o
preenchimento das estrias. O número de injeções variou
de acordo com o comprimento das estrias. A técnica de
injeção é ilustrada na Figura 1.
 LASER VERSUS CARBOXITERAPIA EM ESTRIAS
Fig. 1. A técnica da carboxiterapia.
d. O tratamento foi repetido uma vez a cada 2 semanas até seis
sessões de tratamento.
(G) Avaliação da satisfação do paciente e relato de
quaisquer efeitos colaterais observados ou reclamados.
(H) O acompanhamento foi feito por 3 meses após a última
sessão de tratamento.
Análise Estatística
Os dados foram alimentados ao computador e analisados
usando o pacote de software IBM SPSS versão 20.0. (IBM Corp.,
Armonk, NY). O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para
verificar a normalidade da distribuição das variáveis. As
comparações entre grupos para variáveis categóricas foram
avaliadas usando o χ2teste (Fisher ou Monte Carlo). Estudantet
teste foi usado para comparar dois grupos para variáveis
quantitativas normalmente distribuídas enquanto emparelhado
t teste e análise de variância com medidas repetidas e teste
post hoc (Bonferroni) foram avaliados para comparação entre
os diferentes períodos. Mann-Whitneyvocêteste foi usado para
comparar entre dois grupos para variáveis quantitativas não
normalmente distribuídas, enquanto o teste de Friedman e
teste post hoc (Dunn's) foram avaliados para comparação entre
diferentes períodos. A significância dos resultados obtidos foi
julgada ao nível de 5%.
RESULTADOS
A idade dos participantes deste estudo variou de 20 a 35
anos, sem diferença estatisticamente significativa entre os dois
grupos. De acordo com os tipos de pele de Fitzpatrick, os
pacientes variaram do tipo de pele III a IV, sem diferença
estatisticamente significativa entre os dois grupos. As etiologias
das estrias foram principalmente gravidez, obesidade e uso
prolongado de esteróides, sem diferença estatisticamente
significativa entre os dois grupos quanto à causa.
Em relação ao tipo de estrias; no grupo I, 70% eram do tipo
alba e 30% do tipo rubra. Por outro lado, no grupo II, 60% eram
albas e 40% rubras, sem diferença estatisticamente significativa
entre os dois grupos (P =0,639).
Os escores de estrias em ambos os grupos variaram de 4 a 6,
sem diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos
em relação aos escores pré-tratamento.P =0,109).
No CO fracionário2grupo tratado, Entre os 20 pacientes, 6
pacientes (30%) apresentaram melhora excelente, 10 (50%)
boa e 2 (10%) melhora moderada.
3
No entanto; 2 pacientes (10%) pioraram. No grupo tratado com
carboxiterapia, 12 (60%) apresentaram excelente melhora. 4
pacientes (20%) bons, e o mesmo número melhoraram
moderadamente, sem diferença estatisticamente significativa
entre os dois grupos (P =0,305).
A comparação da medida da largura média das estrias antes
e depois do tratamento mostrou que a largura média no grupo
I foi significativamente reduzida de (4,60±1,26) mm antes do
tratamento para (3,20±0,92) mm após o tratamento. Da mesma
forma, no grupo II, a largura média foi significativamente
reduzida de (5,90±1,85) mm antes do tratamento para (4,20±
1,55) mm após o tratamento sem diferença estatística
intergrupo (P =0,100).
A comparação da medida do comprimento médio das estrias
antes e após o tratamento mostrou que o comprimento médio no
grupo I foi (7,43±1,4) mm antes do tratamento e foi
significativamente reduzido em (6,80±1,18) mm. Da mesma forma,
no grupo II, o comprimento médio foi reduzido de (7,3±1,1) mm
antes do tratamento para (5,25±0,94) mm após o tratamento. O
grupo II foi mais significativamente melhorado do que o grupo I em
relação ao comprimento das estrias (P =0,004).
Os efeitos colaterais relatados no grupo I foram: dor em 6
pacientes (30%), eritema em 4 pacientes (20%), crostas em 4
pacientes (20%) e hiperpigmentação pós-inflamatória em 6
pacientes (30%). Para o grupo II, os efeitos colaterais relatados
foram: dor em 2 pacientes (10%), hematomas temporários no
local da injeção em 6 pacientes (30%) e sensação de
formigamento durante a injeção em 2 pacientes (10%). Não
houve diferença estatisticamente significativa entre os dois
grupos em relação aos efeitos colaterais relatados (P =0,33). A
satisfação do paciente foi comparável em ambos os grupos,
sem diferenças estatisticamente significativas intergrupos (P =
0,67).
A análise de regressão de diferentes fatores de risco que afetam
o resultado do tratamento da SD mostrou que idade avançada, tipo
de pele IV, escore de estrias maior que 4 e tipo alba são fatores de
risco independentes que afetam negativamente o resultado clínico
(Tabela 1).
A comparação das melhorias clínicas de ambos os tipos de
estrias em resposta ao tratamento mostrou pontuações de
melhoria estatisticamente significativas nas estrias rubra do
que nas estrias alba (Tabela 2).
As respostas ao tratamento em ambas as modalidades são mostradas nas
Figuras 2–6.
DISCUSSÃO
Vários tratamentos para SD foram sugeridos, mas
nenhuma modalidade de tratamento consistente foi
estabelecida ainda. As modalidades de tratamento incluem
tretinoína tópica, ácido ascórbico tópico, ácido glicólico
tópico e outros tratamentos tópicos. Outras opções de
tratamento incluem sistemas de agulhamento,
microdermoabrasão, laser e terapias de luz e carboxiterapia
[9]. A escolha do melhor tratamento para cada caso é
decidida de acordo com o tipo e a localização das estrias,
mas é preciso cautela no tratamento de pessoas com peles
mais escuras devido à possibilidade de hiperpigmentação
pós-inflamatória [25].
4 ELMORSY ET AL.

TABELA 1. Análise de regressão de diferentes fatores de risco que afetam o resultado do tratamento de estrias distensas

Grupo I Grupo II

βcoeficiente CI P βcoeficiente CI P

Idade (anos) (30+) − 0,68 − (0,8–0,2) 0,041* − 0,70 − (0,96‐0,15) 0,032*

Tipo de pele (IV) − 0,61 − (0,92–0,32) 0,039* − 0,63 − (0,89‐0,23) 0,040*
Pontuação (4 ou − 0,58 − (3,22–0,25) 0,046* − 0,61 − (0,78‐0,22) 0,042*
mais) Tipo (Alba) − 1,01 − (4,01–0,12) 0,032* − 0,99 − (6.21‐0.13) 0,036*
Causa 1.1 (0,16–3,26) 0,422 1.03 (0,5-3,33) 0,511

CI, intervalo de confiança.

* Estatisticamente significativo emP≤0,05.

Em relação ao tipo de pele, a maioria dos pacientes era

TABELA 2. Comparação entre as melhorias clínicas de ambos os
do tipo IV (70% e 60,0% para os grupos I e II,
tipos de estrias de acordo com a Escala de Melhoria Estética
respectivamente). Isso foi semelhante ao estudo de Ryu et
Global
al. [28], que incluiu trinta mulheres coreanas com tipo de
Clínico estrias estrias pele IV. Por outro lado, o estudo de Naeini et al. [29], incluiu
melhoria rubra (%) Alba (%) χ2 P mulheres iranianas de pele tipo III.
Neste estudo, a principal causa foi a gravidez por causa
Muito 40 25 11,14 0,025* da idade precoce do casamento e da concepção no Egito,
melhorou seguida pela obesidade devido a hábitos alimentares pouco
Moderadamente 30 25 saudáveis. Isso foi em contraste com o estudo de El Taieb et
melhorou al. [27], onde as causas incluíram esteróides em 45,5%,
De alguma forma 20 25 obesidade em 37,5% e gravidez em 17,5%, e ao estudo de
melhorou Ryu et al. [28], que incluiu trinta pacientes e as causas de DS
sem mudança 5 15 foram: ganho de peso em 20 pacientes 66,7%, gravidez em
Pior 5 10 6 pacientes 20% e surto de crescimento em 4 pacientes
χ2,P, χ2ePvalores para χ2teste. 13,3%.
* Estatisticamente significativo emP≤0,05. No presente estudo, o grau de melhora do grupo I (CO
fracionado2‐tratado) foi: melhora excelente em (30,0%), boa
O objetivo do trabalho foi comparar a eficácia clínica e a em (50,0%), moderada em (10,0%).
segurança do laser de dióxido de carbono fracionado e da
carboxiterapia no tratamento da DS. Isso está de acordo com o estudo de Lee et al. [25], que
No atual estudo, a idade variou entre 22 e 35 anos e 22 e 34 descobriu que o laser pode ser um método eficaz no
anos com média de 26,60 4,55 anos e 27,30±4,47 anos para os tratamento da SD após 3 meses de acompanhamento,
grupos I e II, respectivamente. Neste estudo, os pacientes eram mostrando que dois dos 27 participantes (7,4%) tiveram
mais jovens do que os do estudo de Yang et al. [26], a idade dos melhora excelente, 14 (51,9%) tiveram melhora moderada,
pacientes variou de 30 a 48 anos (média: 38,4 anos). No estudo nove (33,3%) tiveram boa melhora e dois (7,4%) tiveram
de El Taieb e Ibrahim [27], a idade dos pacientes variou de 23 a melhora fraca.
48 anos com média de 31,5±7,2 anos. A idade mais precoce em Da mesma forma, um estudo foi conduzido por Naeini et al.
nosso estudo pode ser atribuída à idade mais precoce do [29], que comparou a eficácia do laser de CO2 fracionado
casamento e da concepção no Egito. com uma combinação de ácido glicólico 10% e 0,05%

Fig. 2. Estrias distensas no abdome tratadas por cinco sessões de CO fracionado2laser antes (A) e 12
semanas depois (B)tratamento apresentando excelente melhora.
 LASER VERSUS CARBOXITERAPIA EM ESTRIAS 5

Fig. 3. Estrias distensas no abdome tratadas por seis sessões de CO fracionado2laser antes (A) e 12
semanas depois (B)tratamento apresentando excelente melhora.

Fig. 4. Estrias de distensão no abdome tratadas por seis sessões de carboxiterapia antes (A)e 12 semanas
depois (B)tratamento apresentando excelente melhora no comprimento e largura das estrias.

Fig. 5. Estrias distensas tratadas por seis sessões de carboxiterapia antes (A)e 12 semanas depois
(B)tratamento mostrando desaparecimento completo.

creme de tretinoína no tratamento de estrias albas em mulheres.
Eles descobriram que o tratamento com laser fracionado foi
significativamente mais eficaz do que o tratamento médico.
Por outro lado, o estudo de Yang et al. [26], descobriram
que 22 pacientes tratados com CO fracionado2o laser
apresentou boa melhora em 3 pacientes (13,6%), melhora
razoável em 9 pacientes (40,9%), melhora ruim em 8
pacientes (36,4%) e 2 pacientes (9,1%) não apresentaram
melhora após o tratamento.
O presente grupo de estudo 1 apresentou redução estatisticamente
significativa nas médias tanto da largura quanto da
comprimento das estrias: largura (de 4,60±1,26 a 3,20±0,92)
e comprimento (de 7,43±1,4 a 6,80±1.18). Isso está de
acordo com o estudo de El Taieb et al. [27], onde a largura
das estrias maiores variou entre 5 e 9 mm no início do
estudo. O valor médio da largura foi reduzido de 6,95 para
3,25 1 mês após o último tratamento com alta significância
estatística. O comprimento basal das maiores estrias variou
de 11 a 16 cm. O comprimento médio foi reduzido de 13,1
antes do tratamento para 9,3 medido 1 mês após o
tratamento com melhora significativa (P <0,001).
6 ELMORSY ET AL.
Fig. 6. Estrias distensas no abdome tratadas por seis sessões de CO fracionado2laser antes (A) e 12
semanas depois (B)tratamento apresentando má resposta.
Da mesma forma, o estudo de Yang e Lee [26], constatou que a
largura das estrias foi significativamente reduzida de 6,77 para 4,4
mm.
No presente estudo, quanto à satisfação dos pacientes do
grupo I: 40% muito satisfeitos, 30% pouco satisfeitos, 30,0%
insatisfeitos. Da mesma forma, o estudo de Lee et al. [25],
mostrou que seis dos 27 participantes (22,2%) estavam
muito satisfeitos, 14 (51,9%) satisfeitos, 5 (18,1%)
ligeiramente satisfeitos e 2 (7,4%) insatisfeitos.
No presente estudo, os efeitos colaterais relatados no grupo
I incluíram: dor em 30%, eritema persistente em 20%, crostas
em 20% e hiperpigmentação pós-inflamatória foi encontrada
em 30%. Isso foi diferente do estudo de Lee et al. [25], onde foi
observado eritema pós-terapia no local do tratamento em
todos os participantes por aproximadamente 4 semanas.
Efeitos colaterais de curto prazo, incluindo prurido transitório,
crostas ou descamação pós-tratamento e exsudação dos locais
tratados foram observados na maioria dos participantes.
Hiperpigmentação pós-terapia leve foi observada em vários
participantes, mas resolveu-se espontaneamente em 4
semanas.
A carboxiterapia é uma modalidade de tratamento relativamente
nova para estrias distensas, o que explica a escassez de estudos
publicados a serem discutidos.
No estudo experimental de Ferreira et al. [18], em ratos
Wistar, foi comprovado que a injeção intradérmica ou
subcutânea de CO2gás levou a um aumento do turnover de
colágeno na derme em comparação com a derme de
animais injetados apenas com solução salina. Além disso,
após a injeção intradérmica de gás, o colágeno ficou mais
compacto e sua disposição na derme dos animais velhos foi
semelhante à dos animais jovens.
Ferreira e cols. [18], descobriu que o CO2pode ter uma
nova aplicação para fins estéticos. Seus usos incluem o
tratamento de celulite, estrias e cicatrizes. Esse
o tratamento é semelhante ao nosso estudo, onde as estrias são consideradas como
uma cicatriz.
No presente estudo, a velocidade do gás utilizada foi de
50 a 80 ml/min, e houve uma melhora clínica
impressionante das estrias. Isso foi semelhante a Koutná
[12], onde a velocidade do gás usada foi de 50 a 80 ml/min.
O presente estudo mostrou que o grau de melhora no
grupo II (tratado com carboxiterapia) foi: melhora excelente
em (60%), boa em (20%) e moderada em (20%).
No estudo de Hodeib et al. [22], o percentual de melhora
variou de 20% a 80% com média±SD 48,50±18h45. A resposta
ao tratamento (escala de graduação) foi leve em 3 pacientes
(15%), moderada em 12 pacientes (60%), acentuada em 3
pacientes (15%) e excelente em 2 pacientes (10%). Três
pacientes (15%) ficaram muito satisfeitos, 7 pacientes (35%)
ficaram satisfeitos, 5 pacientes (25%) ficaram ligeiramente
satisfeitos e 5 pacientes (25%) ficaram insatisfeitos.
No presente estudo, em relação aos efeitos colaterais relatados
no grupo II: dor foi encontrada em 10%, hematoma temporário no
local da injeção foi encontrado em (30%) e sensação de
formigamento durante a injeção foi encontrada em (10%).
Isso foi semelhante ao estudo de Koutná [12], onde foi
relatado desconforto durante a administração do gás e,
embora as estrias permaneçam visíveis, toda a área parece
mais saudável, melhor e muitas vezes um pouco apertada, o
que é muito apreciado pelos pacientes.
O estudo de Podgórna et al. [30]. relataram que a
carboxiterapia melhorou significativamente a elasticidade
da pele nas estrias (P <0,05). A análise da documentação
fotográfica revelou uma melhora de 58% na visibilidade das
estrias. A largura e o comprimento das estrias diminuíram e
sua cor tornou-se mais parecida com a cor natural da pele.
A carboxiterapia está associada a dor/desconforto
moderado. A ocorrência de hematoma é o principal efeito
colateral desse procedimento.
 LASER VERSUS CARBOXITERAPIA EM ESTRIAS
CONCLUSÃO
Para concluir, verificou-se que tanto o CO fracionado2laser e
carboxiterapia são ferramentas terapêuticas seguras e eficazes para
SD.
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