Introdução: Endolaser ou Endolift, é uma técnica que utiliza um feixe de laser com comprimento de onda

entre 980 e 1470nm emitidos através de uma fibra ótica inserida no tecido subcutâneo para tonificar a pele
através da neocolagênese e redução da gordura subcutânea.
Objetivo: Este estudo teve como objetivo descrever a experiência clínica dos autores após quatro anos de
uso da técnica do endolaser no tratamento de diferentes disfunções estéticas, e para tanto, foram agrupados
os dados, distúrbios tratados, protocolos pessoais e resultados do tratamento.
Metodologia: Foi realizada uma pesquisa exploratória, apresentada em uma revisão narrativa para mostrar
a ação do Endolaser utilizado no tratamento de disfunções estéticas. A revisão explorou artigos científicos
publicadose disponível nas seguintes bases de dados: MEDLINE (Sistema de Análise e Recuperação de
Informações Médicas Online Literatura), PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina), SCIELO (Scientific
Electronic Library Online) e LILACS (América Latina e do Caribe em Ciências da Saúde). Além disso, alguns
achados clínicos obtidos através de uma análise retrospectiva de prontuários foram adicionados para
descrever a experiência clínica dos autores no uso do Endolaser para tratamento de disfunções estéticas.
Resultados: Verificou-se que a técnica endolaser é extremamente eficaz para redução de gordura localizada
e retração cutânea, caracterizando-se como procedimento elegível para face e pescoço, bem como para o
corpo. Ainda, endolaser pode ser indicado para o tratamento de diversos distúrbios estéticos envolvendo
lipodistrofias e desarranjo dérmico, além disso, associado a outros recursos terapêuticos como
microfocalização, ultrassom, criolipólise, peeling químico, intradermoterapia e outros. A técnica é segura e
tem efeitos colaterais mínimos.
Conclusão: Conclui-se que a atual popularização do Endolaser justifica-se por sua extrema eficácia e
versatilidade, bem como sua facilidade de uso e efeitos adversos mínimos, produzindo excelente resultados
estéticos a curto e médio prazo, podendo também ser utilizado isoladamente ou associado a outros recursos
terapêuticos.

INTRODUÇÃO
Há alguns anos na prática clínica, observa-se um crescimento diário na demanda por tratamentos capazes
de tratar diferentes distúrbios estéticos. No entanto, para algumas pessoas, essas terapias ainda são caras,
principalmente quando se trata de cirurgia plástica. Dentre essas alterações estéticas, destacam-se as
decorrentes do processo natural de envelhecimento ou agravadas por fatores externos relacionados aos
hábitos de vida diária. Além disso, disfunções tônicas da pele, lipodistrofias localizadas, disfunções estéticas
causadas por sequelas cirúrgicas ou insucesso estético tratamentos também se destacam.
Normalmente, a utilização de procedimentos estéticos tem como alvo principal a epiderme e a derme, sendo
assim, tratamentos à base de laser, luz intensa pulsada (IPL) e radiofrequência (RF) são considerados bons
tratamentos
opções voltadas para a neocolagênese [1]. Com base no processo de envelhecimento, que também pode
afetar bolsas periorbiculares, além da frouxidão ligamentar da face, ptose etc., outras tecnologias surgiram
para o tratamento, como Ultrassom Microfocado (MFU), que é capaz de gerar neocolagênese em estruturas
da pele e nas camadas mais profundas, como o sistema musculoaponeurótico superficial (SMAS),
fundamental para apoiando [2].
Indo além da camada dermoepidérmica, as disfunções do tecido subcutâneo ocupam um importante lugar
na lista de busca de tratamentos estéticos. Embora a cirurgia de lipoaspiração seja muito popular para
gordura localizada redução, o processo de recuperação após a cirurgia e o risco de complicações têm levado
alguns pacientes a procurar menos tratamentos caros, também com menor tempo de recuperação e,
principalmente, com menor risco de adversidades [3].
Lasers ablativos como o Erbium Laser podem eliminar a camada mais externa da pele ao mesmo tempo
aquecendo suas camadas mais profundas para aumentar o crescimento de novas fibras de colágeno. No
entanto, muitos pacientes preferem tratamento com lasers não ablativos [4].
A técnica Endolaser [5, 6], também conhecida como Endolift [7-9] é uma técnica que visa levantar (tornar
rígido) o tecidos dentro da pele usando uma fibra óptica tão fina quanto o cabelo humano [10].
Anteriormente, os termos Endolaser e Endolift foram associados a técnicas de lipoaspiração onde foi
utilizada a fibra ótica que emite o laser dentro das cânulas [5, 6]. Atualmente, esses termos estão associados
à técnica que utiliza equipamentos sem o procedimento de lipoaspiração, e são considerados não invasivos
[3, 8] ou minimamente invasivos [9]. por razão de emitir apenas um feixe de laser com um comprimento de
onda na faixa entre 980nm e 1470nm através de uma fibra ótica inserida no tecido subcutâneo superficial a
fim de reduzir a gordura subcutânea e tonificar a pele através da neocolagênese.
Esta técnica de terapia a laser não invasiva pode reduzir rugas faciais e linhas de expressão glabelares, bem
como melhorar a textura e o tom da pele. Para isso, o endolaser estimula o crescimento de colágeno,
aumenta a derme espessura e torna a pele subjacente mais firme e sem lesões [2, 4]. Além disso, também
pode tratar várias lipodistrofias como adiposidades localizadas e celulite [3, 5, 7], bem como situação
inestética de borda mandibular e “linhas de marionete”, “papada”, sulcos faciais médios e nasolabiais,
periorbicular alterações dos olhos [10], acne vulgaris e cicatrizes de acne [11, 12] e outros.
O Endolaser tornou-se amplamente conhecido no Brasil, e muitos profissionais o têm utilizado para tratar
diversasdistúrbios estéticos com uma variedade de protocolos e terapia extremamente eficaz. Assim, este
estudo teve como objetivo descrever quatro anos de experiência clínica utilizando a técnica endolaser sem
o procedimento de lipoaspiraçãopara o tratamento de diferentes disfunções estéticas, e para isso, foi
realizada uma análise retrospectiva de registros a fim de reunir informações sobre os distúrbios mais
tratados, protocolos pessoais e tratamento resultados, bem como uma breve discussão de dados descritos
na literatura mundial.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
O termo Endolaser já é mencionado na literatura desde o início dos anos 2000. Durante esse período, o uso
de lasers de CO2 e/ou Erbium YAG era comum e o objetivo era alcançar resultados estéticos e
rejuvenescimento mais amplo de forma menos traumática, também com mínima morbidade. [13].
Inicialmente, a técnica foi realizada associando-se uma microcânula a uma fibra ótica para emissão do laser,
e ao longo dos anos, foi detectado que o laser poderia liquefazer o tecido adiposo, coagular pequenos vasos
sanguíneos, bem como induzem a neocolagênese com remodelação e enrijecimento tecidual [14-16].
Embora a essência da ação do Endolaser estivesse inicialmente concentrada no tecido subcutâneo
(superficial ou profundo), seus efeitos na derme foram avassaladores [17]. Autores compararam a
lipoaspiração clássica com a lipoaspiração assistida por laser (Lipolaser) e os resultados encontrados
mostraram uma taxa significativamente maior de contração tecidual no lado tratado com laser do que
apenas no lado da lipoaspiração. No lado não tratado com laser, rigidez média da pele e endurecimento da
pele não mostraram diferença estatisticamente significativa do lado não tratado. Três meses depois
tratamento, o aperto da pele e o aperto foram significativamente maiores no lado tratado com laser [18].
Portanto, embora o endolaser concentre sua ação nos tecidos subdérmicos, quando usado na face, é capaz
de rejuvenescendo através de três métodos estratégicos: suspensão de tecidos moles, reversão e correção
do fotoenvelhecimento de volume diminuindo [13].
A técnica foi inicialmente descrita usando lasers de diodo e ND:Yag com comprimentos de onda variando de
920nm para 1440nm conforme descrito na Tabela 1 [19].
Para produzir os protocolos descritos neste trabalho, o laser de diodo foi utilizado durante toda a prática
clínica com um comprimento de onda de 980nm (Delight® - Vydence Medical), também chamado de Fiber
Lift. De acordo com alguns autores [20], os aparelhos de laser de diodo de 980nm possuem água (intra e
extracelular) como cromóforo, porém este comprimento de onda também tem aplicação reconhecida no
tratamento coadjuvante na lipoaspiração, uma vez que com o tempo descobriu-se que existe uma curva de
absorção da gordura humana que teria um comportamento em comparação com a banda de ação do laser
na água. Assim, apresentando melhor absorção pela gordura do que pela água, que proporciona lipólise sem
a necessidade de alta energia. Assim, este comprimento de onda tem se mostrado um excelente método
para solubilização uniforme de gordura (lipólise a laser, alterando a permeabilidade dos adipócitos
membrana e lesão direta ao adipócito causada pela ação fototérmica do laser).
Os autores relataram que o laser de diodo de 1470 nm é capaz de penetrar profundamente nos tecidos
devido à sua alta afinidade para gordura e água. Quanto mais rico for um tecido em água e gordura, melhor
será a transmissão desse laser e a diminuir sua dispersão [6]. Além disso, a gordura é rica em glicerol o que
inclusive facilita a eficácia do laser [5].
Foi demonstrado por um modelo matemático que o efeito fototérmico da técnica endolaser pode ocorrem
quando a temperatura atinge 48 a 50ºC no interior dos tecidos (0,8cm abaixo da derme) enquanto na
superfície da pele a temperatura máxima chega a 41ºC. No entanto, devido à difusão de calor, a temperatura
elevação também é produzida dentro da derme reticular inferior. Portanto, enquanto o calor causado pelo
laser irradiação induz a lipólise das células adiposas, colágeno e elastina na derme também são estimulados
resultando no enrijecimento e retração acentuada da pele. Pode ocorrer imediatamente ou mais tarde,
devido ao colágeno estimulação. [20, 21].
Para este estudo, os prontuários de alguns pacientes atendidos pelos autores no período de 2019 a 2023
usando o endolaser foram selecionados. A média de idade dos atendidos foi de 53 anos, variando entre 44
e 63 anos.
Todos os pacientes foram examinados com o objetivo de discutir amplamente o procedimento terapêutico
e todos os riscos envolvidos.
Ainda assim, exames pré-procedimento foram solicitados e avaliados antes do tratamento. Os pacientes
assinaram o pré-procedimento e com consentimento informado, autorizou a publicação das imagens dos
resultados pós-tratamento.
Alguns pacientes realizaram tratamento com Endolaser associado a outros recursos terapêuticos. As regiões
alvo a serem tratadas foram marcadas detalhadamente antes do procedimento e, para isso, os pacientes
foram posicionados sentados (face e submentual) (Figura 2) ou em ortostase corporal.
Os pacientes foram submetidos à infiltração anestésica nos port points com Lidocaína 1-2% com
vasoconstritor (hemitartarato de epinefrina) e a punção era geralmente realizada com agulha 21G.
A seguir, foi realizada infiltração uniforme do mesmo anestésico por meio de cânula 22G por injeção
retrógrada em cada linha traçada para uso de fibra ótica (Figura 3). Todos receberam Diprospam
administrado via intramuscular antes de iniciar o procedimento, visando controlar e reduzir a inflamação
pós-tratamento e edema. As áreas submetidas ao tratamento foram então degerminadas com clorexidina
degermante, e a antissepsia foi realizada com clorexidina alcoólica.
Para o tratamento a laser foi utilizado o aparelho Delight® (Vydence Medical, Brasil) com fibras ópticas de
300 até 600 mícrons de diâmetro e com comprimento de onda de 980nm, emissão de pulsos em modo
contínuo, e potência que variava entre 4 e 6 W, com sua energia acumulada entre 600 e 2.000 J. a
parametrização foi individualizada, de acordo com a avaliação clínica e também com base no tratamento
protocolos do fabricante do equipamento utilizado neste ensaio.

Dell'Avanzato, [23, 24] citou o uso do Ultrassom Microfocado após o Endolift para o “suave”
rejuvenescimento do rosto, pescoço e corpo, procurando o máximo resultado possível trabalhando mais
profundamente o meio e hipoderme mais profunda até a fáscia muscular (SMAS), buscando assim obter uma
resposta imediata e de longo prazo elevação. Autores [25] trataram 96 indivíduos com flacidez de pele no
terço inferior da face usando Endolift associado à fotobiomodulação a laser (multicomprimento de onda), e
descobriu que o grupo que usou ambos recursos obtiveram melhores resultados terapêuticos quando
comparados aos grupos que utilizaram os mesmos recursos separadamente. Com base nesses relatos, na
prática clínica aplicada neste trabalho, foram utilizadas diversas associações para atingir a pele como um
todo (superficial e profunda), e assim obter o melhor resultado principalmente quando assunto é
rejuvenescimento facial.
Nas figuras 5 e 6 percebe-se resultados com o uso do Endolaser associado a outros recursos como
microagulhamento e peeling químico para rejuvenescimento facial. São aplicados em conjunto 15 e 45 dias
após usando o Endolaser, respectivamente
Além da associação com ultrassom microfocado, microagulhamento e peeling químico, neste trabalho,
endolaser também foi associado a jato de plasma para casos de ptose palpebral superior, fios de PDO para
suavização de sulcos nasolabiais ou rugas profundas, além de radiofrequência e ozonioterapia.
Nilforoushzadeh et al. [4] verificaram que o procedimento Endolift é capaz de aumentar significativamente
a espessura e elasticidade da pele. No entanto, autores [26] relataram que o calor gerado na pele por
termoterapêuticos recursos podem ser úteis para diversas finalidades clínicas na dermatologia estética,
como redução da flacidez e melhorando o contorno corporal. Mas a retração tecidual induzida pelo calor
depende de vários fatores, incluindo a temperatura máxima atingida, tempo de exposição ao calor e
hidratação dos tecidos.
Por esse motivo, ainda se recomenda que, a partir da indicação do tratamento com endolaser, antes e após
o procedimento, deve garantir a qualidade da pele, principalmente quanto ao nível de hidratação, pois
permite a pele a responder melhor ao estímulo fototérmico, garantindo assim melhores resultados e
favorecendo uma recuperação a pele y.
O uso do endolaser para distúrbios estéticos corporais é eficiente e com resultados promissores. As principais
condições corporais tratadas são gordura localizada na região interna dos braços, abdômen, face interna das
coxas, joelhos, tornozelos [3, 10], celulite [7] e flacidez corporal [27].
Na figura 7 vê-se o resultado do tratamento para redução de gordura e flacidez nas regiões dorsal e lateral
da corpo, bem como na região abdominal e flancos com o Endolaser. Duas sessões de tratamento foram
com intervalo de 30 dias entre elas (paciente recebeu 10 sessões de drenagem manual após aplicação de
endolaser. Além disso, o paciente usou uma malha compressiva por 30 dias). Neste caso, os resultados
obtidos foram redução de gordura localizada e flacidez de pele.
Os recursos terapêuticos que podem ser associados ao Endolaser no tratamento corporal vão desde os
destinados a potencializar a redução da gordura subcutânea residual após o tratamento com fibra óptica, os
destinado a melhorar a qualidade da pele ou celulite. A intradermoterapia é um desses recursos como
tratamento dérmico ou a injeção subdérmica de ativos pode apoiar qualquer tratamento estético
envolvendo esses tecidos [28, 29].
Na Figura 8 é mostrado o resultado do tratamento de lifting de glúteos. O paciente recebeu uma sessão de
endolaser associado à terapia intradérmica dérmica/subdérmica com um produto injetável de
bioestimuladores para produzir um efeito tonificante e revitalizante na região glútea (GLUTEOMAX®, PHD
Estética, Brasil).
A cliente recebeu intradermoterapia 15 dias após o tratamento com Endolaser. Ainda assim, após o
Endolaser sessão, o paciente foi orientado a usar uma tela compressiva por 15 dias, pelo outro lado. Depois
intradermoterapia foi orientada a evitar o uso de roupas compressivas por 30 dias.
A drenagem linfática manual e o ultrassom de 3 MHz foram descritos como recursos recomendados no
primeiro dias após o Endolift ou Laser lipólise com o objetivo de controlar e reduzir o processo inflamatório,
bem como para o tratamento de pequenas áreas com fibrose [30, 31].
A criolipólise pode desempenhar um papel importante na potencialização dos efeitos do Endolaser,
principalmente em casos de grandes depósitos de gordura [32, 33], pode aumentar ainda mais a tonificação
da pele, evitando a flacidez, uma vez que promove a tonificação da pele estimulando o colágeno [34, 35].
Na Figura 9 é demonstrado o procedimento de lipoescultura abdominal utilizando o endolaser, que é
caracterizada pela emulsificação da gordura associada ao lifting dérmico para gerar uma definição estética
das estruturas da região abdominal. Após o procedimento, o paciente foi tratado com sessões de drenagem
linfática manual e ultrassom terapêutico por 10 dias visando reduzir a edema inflamatório. Após 60 dias, foi
feito tratamento com criolipólise na região abdominal a fim de aumentar a aderência da pele e realçar a
aparência natural dos contornos causados pela ação de endolaser, destacando a musculatura abdominal do
paciente (técnica autoral denominada "Fiber Lift HD"). Isso é importante ressaltar que esta técnica também
foi utilizada para reduzir a gordura localizada nos flancos.
Tanto no rosto quanto no corpo, o uso de cintas, faixas, ataduras, tapings e micropore após o tratamento
com Endolaser é algo comum na prática clínica de muitos profissionais. É feito para exercer pressão local e
favorecer a recuperação pós-tratamento. Após a laserlipólise, alguns autores [31] recomendam o uso de
telas compressivas comerciais específicas para cada área durante um período que pode variar de duas
semanas (região submentoniana) a quatro semanas (região abdominal, flancos e nádegas). Marysabel e
Oscar [36] recomendaram o uso de adesivo de micropore até 72 horas após o lifting facial com Endolaser, a
partir deste período, seus pacientes utilizaram cinta submentoniana pelo menos 12 horas ao dia, durante 30
dias. Entretanto, há autores [30] que não solicitaram nenhum recurso compressivo no tratamento da ptose
cutânea na face e pescoço com endolift. Neste trabalho, foi recomendado o uso de tela compressiva após o
endolaser corporal quando grandes depósitos de gordura foram removidos, mas não foi recomendado o uso
de artefatos compressivos na realização do endolaser facial; O paciente registrado na figura 7 usava tela
compressiva há 30 dias. A técnica é considerada por muitos como segura e tem poucos ou nenhum efeito
adverso. Há relatos de edema e eritema leves pós-tratamento, que se resolveram em poucas horas ou até 3
dias [4,9,25,37]. Houve relato de apenas um paciente que tratou cicatrizes de acne e apresentou discreta
hipoestesia na região jugal, que foi resolvida em sete dias. A dor experimentada pelos pacientes foi
considerada leve a moderada (escore médio de 3,1 em 10) [37]. Entretanto, alguns autores [3,36]
descreveram que não houve efeitos adversos ou dor residual relatada por nenhum paciente durante os
estudos realizados. Ao longo dessa prática clínica, verificou-se que nenhum paciente apresentou
queimaduras, lesões vasculares, dor ou parestesia. Três pacientes apresentaram hematomas leves na área
do orifício com resolução espontânea em trinta dias.

CONCLUSÃO: A evolução da técnica do endolaser, que deixou de ser utilizada como instrumento de
lipoaspiração e passou a ser utilizada apenas como laserterapia através de fibra óptica, e também permitiu
sua expansão para diversos ambulatórios e profissionais, o que possibilitou sua popularização no Brasil. Toda
a prática clínica utilizada neste trabalho mostrou que a técnica é eficaz tanto para disfunções envolvendo
face e pescoço, quanto para distúrbios corporais. Os resultados deste artigo corroboram autores [36] que
descreveram a efetividade do comprimento de onda de 980nm como efetivo para o endolaser. E verificou-
se que este é um procedimento que permite sua utilização associada a outros recursos terapêuticos a fim de
potencializar seus resultados. Como conclusão, a atual popularização do endolaser justifica-se por sua
extrema eficácia e versatilidade, bem como sua facilidade de uso e mínimos efeitos adversos; produzindo
excelentes resultados estéticos a curto e médio prazo, podendo também ser utilizado isoladamente ou
associado a outros recursos terapêuticos.