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PORTUGUES

Compressão e interpretação de texto

Leia o texto abaixo para responder à questão. Cientistas comprovam que emojis
não são uma linguagem universal.

As mudanças naturais da tecnologia trazem mudanças drásticas para a maneira com a


qual nos comunicamos, especialmente por meio de conversas escritas, com os
populares aplicativos de comunicação como WhatsApp, Messenger, Telegram e
outros. Neles, é muito comum usarmos sinais e símbolos de diversos tipos para
incrementar o papo, mas será que essas figuras realmente podem ser compreendidas
igualmente por falantes de quaisquer idiomas?

Segundo um estudo publicado pelo Journal of CrossCultural Psychology, as emoções


expressas pelos emojis, emoticons ou aquelas carinhas que “desenhamos” usando
símbolos como dois pontos, parênteses, hifens etc., não são entendidas da mesma
maneira por pessoas de culturas diferentes, ao contrário do que se acreditava.
Exatamente: aquela carinha feliz, triste, rindo ou brava pode ser interpretada de
maneira diferente por habitantes de outros países.

Culturas diferentes

A equipe de pesquisa da Universidade de Tóquio examinou como as emoções


expressadas em símbolos e imagens são compreendidas no Japão, Camarões e
Tanzânia.

É claro que existe uma certa semelhança entre países com culturas parecidas, como
acontece no mundo ocidental eurocêntrico, que inclui toda a Europa Ocidental e
praticamente a América inteira. Mas quando comparamos culturas mais diversas e
distantes, como a japonesa ou centro-africana, algumas confusões podem ocorrer. Um
bom exemplo é notar que ocidentais tendem a demonstrar emoção nas figurinhas
usando a boca, enquanto japoneses usam os olhos para essa função.

A equipe, formada pelos psicólogos japoneses Kohske Takahashi, Takanori Oishi e


Masaki Shimada, da Universidade de Tóquio, examinou como as emoções expressadas
em símbolos e imagens são compreendidas no Japão, Camarões e Tanzânia, três
nações com diferentes graus de conectividade e acesso à internet.
Apesar dos participantes analisados serem capazes de reconhecer igualmente emoções
nos rostos de pessoas reais, independentemente de sua cultura, com apenas uma leve
confusão na hora de africanos identificarem expressões neutras e tristes entre asiáticos,
eles divergiram bastante na hora de interpretar os símbolos.

Essa confusão pode ser reforçada não apenas pelas diferenças culturais, mas pela
exposição à internet que as pessoas desses diferentes países têm. Enquanto na
Tanzânia apenas 13% usa a rede e em Camarões 25%, no Japão esse valor sobe para
impressionantes 92% da população exposta à internet.

Os participantes foram expostos a emoticons no estilo japonês e no estilo ocidental,


que apresentam expressões mostradas pelos olhos e pela boca, respectivamente, e a
confusão foi geral. Os japoneses entenderam fluentemente as emoções nos símbolos,
enquanto os participantes de Camarões e Tanzânia encontraram dificuldades para
compreendê-los.

Com a cabeça na Web

O estudo diz que os japoneses geralmente estão tão imersos na cultura da internet que
antropomorfizam emoticons, transformando os símbolos em sinais reais de
sentimento, por isso essa fluência tão alta, seja a emoção expressada pelos olhos do
emoticon, no estilo oriental, ou pela boca, no estilo ocidental.

(Fonte: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/123708- cientistas-comprovam-emojis-


nao-linguagemunivhtmersal. Acesso em 20 dez. 2021. Texto adaptado)
Assinale a alternativa incorreta.
De acordo com o texto:

a) As emoções expressas pelos emojis não são interpretadas da mesma forma por
povos de culturas diferentes.
b) As mudanças trazidas pela tecnologia modificaram a nossa comunicação,
especialmente as conversas orais e escritas.
c) Os povos ocidentais tendem a demonstrar emoção nas figurinhas usando a boca,
e os japoneses usam os olhos.
d) Os participantes foram expostos a emoticons nos estilos oriental e ocidental.
No texto “Cientistas comprovam que emojis não são uma linguagem universal ”,
predomina o tipo textual:

a) descritivo
b) informativo
c) instrucional
d) narrativo

Livros já venderam mais em 2021 do que em todo o ano passado, mostra


pesquisa

A venda de livros em 2021 já superou todo o acumulado do ano passado


em apenas dez meses, mostrando que o mercado editorial vive um momento
promissor. Foram vendidos 43,9 milhões de livros este ano, quando em todo o
ano de 2020 se comercializaram 41,9 milhões de exemplares: o crescimento foi
de 33% em quantidade de livros e de 31% em faturamento.

Vale lembrar que, se o início da quarentena representou um baque forte


para o mercado editorial, ele se recuperou em poucos meses e terminou o ano
passado com um resultado favorável. Editores têm apontado que a pandemia
estimulou a leitura, restando como uma possibilidade de lazer ainda acessível
durante o período de quarentena.

A política de descontos agressiva das plataformas online também ajudou


a aumentar as vendas. Quem ainda sofre são as livrarias físicas, ameaçadas pela
competição com gigantes virtuais que são capazes de praticar preços mais
baixos. O setor tem, por motivos como esse, voltado a se aglutinar em torno da
ideia de uma lei que estabeleça preço fixo para livros recém-lançados.

(Walter Porto. https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2021/12/ livros-ja-


venderam-mais-em-2021-do-que-em-todo-o-ano-passado-mostra-
pesquisa.shtml. 06.12.2021. Adaptado)

Conforme o texto, embora a quarentena inicialmente tenha

a) feito com que o hábito de ler fosse renovado, essa mudança se mostrou
ineficiente para alavancar o comércio de livros.
b) estimulado um esboço de aumento do hábito de ler, não tardou a que a leitura
fosse preterida por atividades de lazer online.
c) causado retração no mercado editorial, posteriormente criou condições propícias
para impulsionar a leitura e a venda de livros.
d) favorecido o aumento na comercialização de livros, os descontos oferecidos
comprometeram os ganhos das editoras.
e) omentado as vendas online de livros, passado o primeiro ímpeto, as livrarias
físicas retomaram a preferência dos consumidores.

O termo destacado na frase do 2º parágrafo – ... ele se recuperou em poucos


meses e terminou o ano passado com um resultado favorável. – tem sentido
compatível com o do termo destacado em:

a) A venda de livros em 2021 já superou todo o acumulado do ano passado... (1º


parágrafo)
b) ... mostrando que o mercado editorial vive um momento promissor. (1º
parágrafo)
c) ... o crescimento foi de 33% em quantidade de livros e de 31% em faturamento.
(1º parágrafo)
d) ... uma possibilidade de lazer ainda acessível durante o período de quarentena.
(2º parágrafo)
e) A política de descontos agressiva das plataformas online também ajudou a
aumentar as vendas. (3º parágrafo)

O termo destacado na frase do último parágrafo – O setor tem, por motivos


como esse, voltado a se aglutinar em torno da ideia de uma lei... – forma uma
expressão que enuncia

a) a causa de o setor aglutinar-se em torno da ideia de uma lei.


b) oposição à aglutinação do setor em torno da ideia de uma lei.
c) o modo de o setor aglutinar-se em torno da ideia de uma lei.
d) o tempo da aglutinação do setor em torno da ideia de uma lei.
e) a finalidade de o setor aglutinar-se em torno da ideia de uma lei.

Nesse texto, o autor analisa um dos assuntos também tratado no texto


anterior, destacando
a) a falta de ações governamentais de contenção à rápida disseminação do vírus
responsável pela pandemia.
b) a escassez de opções de lazer para uma população cuja pandemia obriga a
permanecer encerrada em suas casas.
c) a forma como o comércio online indiretamente alavancou as vendas de livros,
beneficiando sobretudo as lojas físicas.
d) as vantagens do comércio online frente ao hábito primitivo e dispendioso de
procurar objetos em lojas físicas.
e) o papel decisivo de uma das grandes empresas de vendas online para a ruína do
comércio físico tradicional.

O termo destacado na frase do 2º parágrafo – ... não se sabe se pelos autores


ou se pelas “madrinhas” deles, beldades como Tônia Carrero e Odette Lara. – é
empregado pelo autor para expressar, em sentido

a) próprio, a ideia de que as duas mulheres eram frequentadoras assíduas do local.


b) figurado, a ideia de que as duas mulheres esbanjavam muito dinheiro na livraria.
c) próprio, a ideia de que as duas mulheres eram amáveis com os visitantes do
local.
d) figurado, a ideia de que as duas mulheres se destacavam pela beleza física.
e) próprio, a ideia de que as duas mulheres tinham uma postura presunçosa.

Conforme o autor, a Livraria São José, sebo mais antigo do Rio de Janeiro,

a) simboliza a resistência da cultura, ao se manter ativa enquanto outros setores são


severamente prejudicados pela pandemia.
b) deve sua ruína a sucessivos eventos extravagantes, sem relação com a literatura,
cujo único fim era o de atrair frequentadores ilustres.
c) erra ao recusar-se a fechar suas portas para obedecer às medidas sanitárias de
contenção da pandemia impostas pelo poder público.
d) foi por muitos anos um local privilegiado de difusão cultural, o que não impediu
que sucumbisse ao oportunismo do comércio online.
e) constitui a amostra viva da incapacidade do comércio brasileiro de sair da
condição de atraso e inserir-se na realidade do mundo atual
Considere as seguintes frases do texto:
• A primeira foi um luxo: "Itinerário de Pasárgada", de Manuel Bandeira, em
1954. (2º parágrafo)
• Não "essenciais", as livrarias cariocas estão fechadas para cumprir o recesso
sanitário. (4º parágrafo)
No contexto em que são empregadas, as aspas (" ") atendem, respectivamente,
ao propósito de

a) distinguir uma citação do restante do texto; realçar ironicamente uma expressão.


b) realçar ironicamente uma expressão; indicar o título de uma obra.
c) indicar o título de uma obra; acentuar o valor significativo de uma palavra.
d) distinguir uma citação do restante do texto; assinalar inflexão de natureza
emocional.
e) assinalar inflexão de natureza emocional; distinguir uma citação do restante do
texto.

Uma geração de extraterrestres

Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França
de hoje e, como todo bom filósofo, é capaz de dedicar-se também à reflexão
sobre a atualidade. Uso despudoradamente (à exceção de alguns comentários
pessoais) um belíssimo artigo de Serres publicado em março de 2010 que
recorda coisas que, para os leitores mais jovens, dizem respeito aos filhos e,
para nós, mais velhos, aos netos.

Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca,
uma galinha. Os novos seres humanos não estão mais habituados a viver na
natureza, e só conhecem as cidades. Trata-se de uma das maiores revoluções
antropológicas depois do neolítico* .

Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras,


beneficiam-se de uma medicina avançada e não sofrem como sofreram seus
antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar, visto que não
conheceram a vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as
bandeiras dilaceradas pelas balas inimigas, a urgência vital de uma moral?

Foram formados por meios de comunicação concebidos por adultos que


reduziram a sete segundos o tempo de permanência de uma imagem e a quinze
segundos o tempo de resposta às perguntas. São educados pela publicidade que
exagera nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que percam o
senso da língua materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e,
habituados aos computadores, esses jovens vivem boa parte da sua vida no
virtual. Nós vivíamos num espaço métrico perceptível, e eles vivem num
espaço irreal onde vizinhanças e distâncias não fazem mais a menor diferença.

Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de


administrar as novas exigências da educação. Em todo caso, sua panorâmica
nos fala de um período semelhante, pela subversão total, ao da invenção da
escrita e, séculos depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas
mudam em grande velocidade. Por que não estávamos preparados para esta
transformação?

Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por
profissão, deveriam prever as mudanças dos saberes e das práticas e não o
fizeram de maneira suficiente porque, “empenhados na política de todo dia, não
viram chegar a contemporaneidade”. Não sei se Serres tem toda razão, mas
alguma ele tem.

*Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da


agricultura e a domesticação de animais.

(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade líquida.

2 ed. – Rio de Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)

O autor do texto traz uma reflexão sobre

a) os desafios para despertar nas pessoas de idade mais avançada o interesse por
tecnologias que poderiam aproximá-las dos mais jovens.
b) os limites da credibilidade de pontos de vista estreitamente fundamentados a
partir de conclusões de estudos realizados por terceiros.
c) a vantagem que os mais jovens extraem das tecnologias de comunicação para
conhecer melhor que gerações passadas a própria realidade social.
d) a incapacidade dos filósofos da atualidade de compreender a realidade que os
cerca com a mesma agudeza que o faziam os pensadores antigos.
e) a maneira como as novas tecnologias de comunicação produziram uma profunda
mudança de comportamento, observável na sociedade atual.
Uma geração de extraterrestres

Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França de hoje e,
como todo bom filósofo, é capaz de dedicar-se também à reflexão sobre a atualidade.
Uso despudoradamente (à exceção de alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo
de Serres publicado em março de 2010 que recorda coisas que, para os leitores mais
jovens, dizem respeito aos filhos e, para nós, mais velhos, aos netos.

Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma
galinha. Os novos seres humanos não estão mais habituados a viver na natureza, e só
conhecem as cidades. Trata-se de uma das maiores revoluções antropológicas depois do
neolítico* .

Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras,


beneficiam-se de uma medicina avançada e não sofrem como sofreram seus
antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar, visto que não conheceram a
vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as bandeiras dilaceradas pelas
balas inimigas, a urgência vital de uma moral?

Foram formados por meios de comunicação concebidos por adultos que


reduziram a sete segundos o tempo de permanência de uma imagem e a quinze
segundos o tempo de resposta às perguntas. São educados pela publicidade que exagera
nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que percam o senso da língua
materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e, habituados aos computadores,
esses jovens vivem boa parte da sua vida no virtual. Nós vivíamos num espaço métrico
perceptível, e eles vivem num espaço irreal onde vizinhanças e distâncias não fazem
mais a menor diferença.

Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de


administrar as novas exigências da educação. Em todo caso, sua panorâmica nos fala de
um período semelhante, pela subversão total, ao da invenção da escrita e, séculos
depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas mudam em grande
velocidade. Por que não estávamos preparados para esta transformação?

Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por profissão,
deveriam prever as mudanças dos saberes e das práticas e não o fizeram de maneira
suficiente porque, “empenhados na política de todo dia, não viram chegar a
contemporaneidade”. Não sei se Serres tem toda razão, mas alguma ele tem.
*Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e
a domesticação de animais.

(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade líquida.

2 ed. – Rio de Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)

Para o autor do texto, os mais jovens, apesar de

a) pouco habituados a viver na natureza, empregam eficazmente a


tecnologia de comunicação para compreenderem o espaço em que
vivem.
b) optarem por uma formação mediada pelas tecnologias, ela lhes
propicia experiências do mesmo nível das que tinham as gerações
anteriores.
c) beneficiados pela paz e pelos avanços científicos, têm a formação
prejudicada por se valerem de meios que os privam de vivenciar a
realidade.
d) relativamente adaptados às experiências do mundo virtual, ainda
não estão de fato preparados para usar o atual potencial tecnológico.
e) serem criticados por terem uma relação muito estreita com os
computadores, tiram enorme benefício dessa relação no que respeita à
aprendizagem.

OBS: ERREI A QUESTÃO POR NÃO TER LIDO O TEXTO COMPLETO


Uma geração de extraterrestres

Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França de hoje e,
como todo bom filósofo, é capaz de dedicar-se também à reflexão sobre a atualidade.
Uso despudoradamente (à exceção de alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo
de Serres publicado em março de 2010 que recorda coisas que, para os leitores mais
jovens, dizem respeito aos filhos e, para nós, mais velhos, aos netos.

Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma
galinha. Os novos seres humanos não estão mais habituados a viver na natureza, e só
conhecem as cidades. Trata-se de uma das maiores revoluções antropológicas depois do
neolítico* .

Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras,


beneficiam-se de uma medicina avançada e não sofrem como sofreram seus
antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar, visto que não conheceram a
vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as bandeiras dilaceradas pelas
balas inimigas, a urgência vital de uma moral?

Foram formados por meios de comunicação concebidos por adultos que


reduziram a sete segundos o tempo de permanência de uma imagem e a quinze
segundos o tempo de resposta às perguntas. São educados pela publicidade que exagera
nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que percam o senso da língua
materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e, habituados aos computadores,
esses jovens vivem boa parte da sua vida no virtual. Nós vivíamos num espaço métrico
perceptível, e eles vivem num espaço irreal onde vizinhanças e distâncias não fazem
mais a menor diferença.

Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de


administrar as novas exigências da educação. Em todo caso, sua panorâmica nos fala de
um período semelhante, pela subversão total, ao da invenção da escrita e, séculos
depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas mudam em grande
velocidade. Por que não estávamos preparados para esta transformação?

Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por profissão,
deveriam prever as mudanças dos saberes e das práticas e não o fizeram de maneira
suficiente porque, “empenhados na política de todo dia, não viram chegar a
contemporaneidade”. Não sei se Serres tem toda razão, mas alguma ele tem.
*Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e
a domesticação de animais.

(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade líquida. 2 ed. – Rio de
Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)

O termo destacado na frase do 1º parágrafo – Uso despudoradamente (à


exceção de alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo de Serres... –
exprime circunstância de

a) modo, tendo como equivalente o termo “desavergonhadamente”.


b) dúvida, tendo como equivalente o termo “indiferentemente”.
c) negação, tendo como equivalente o termo “irresolutamente”.
d) afirmação, tendo como equivalente o termo “indistintamente”.
e) intensidade, tendo como equivalente o termo “involuntariamente”.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

“Ao entrar em um restaurante, todo cliente espera satisfazer desejos de ordem física e
emocional. Os cardápios devem vir ao encontro dessas necessidades.”
Assinale a afirmativa correta sobre o conteúdo da frase.

a) Os desejos de ordem física dizem respeito à fome do cliente.


b) Os desejos de ordem emocional se referem aos preços dos pratos.
c) As informações dos cardápios devem incentivar o apetite.
d) Os clientes de restaurantes procuram comida boa e barata.
e) Os restaurantes montam cardápios deficientes em alguns aspectos.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

“Ao entrar em um restaurante, todo cliente espera satisfazer desejos de ordem física e
emocional. Os cardápios devem vir ao encontro dessas necessidades.”
As opções abaixo propõem substituições de termos por outros de sentido equivalente;
assinale a opção em que essa substituição está correta e adequada.

a) Ao entrar / Quando entram.


b) todo cliente / todo o cliente.
c) satisfazer desejos / a satisfação de desejos.
d) de ordem física e emocional / de ordens físicas e emocionais.
e) ao encontro dessas / de encontro a essas.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

“Ao entrar em um restaurante, todo cliente espera satisfazer desejos de ordem física e
emocional.” Nesse segmento da frase há uma correspondência semântica entre os
termos destacados.

Assinale a opção em que a correspondência equivalente entre termos está adequada.

a) supermercado / usuário.
b) farmácia / frequentador.
c) hospital / freguês.
d) escola / consumidor.
e) casa de shows / espectador.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

“A religião teve um triunfal retorno. Católicos e protestantes, muçulmanos e judeus –


todos demonstraram seu amor a Deus massacrando-se uns aos outros.”
Sobre o conteúdo do fragmento acima, assinale a afirmativa correta.

a) O segundo período do texto justifica a afirmação do primeiro.


b) O adjetivo triunfal mostra, no texto, uma qualificação positiva.
c) O termo “seu amor a Deus” está usado em sentido irônico.
d) O termo “católicos e protestantes” se opõe a “muçulmanos e judeus”.
e) O vocábulo “retorno” mostra que a religião perdera o valor.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

Os vocábulos abatimento, tristeza, pena, nostalgia, melancolia, infelicidade,


desespero podem ser empregados como sinônimos em alguns contextos.
Assinale a frase a seguir em que um desses vocábulos foi empregado de forma
adequada.
a) Minha cachorrinha morreu e isso trouxe-me melancolia.
b) Causa desespero ver que o homem não está à altura de seu criador.
c) As desgraças sucessivas produziram nele grande pena.
d) Com o atropelamento sofrido, sentiu imenso abatimento.
e) Recordo com nostalgia os dias felizes que ali passei.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

Todas as frases a seguir mostram repetições de vocábulos.


Assinale a opção que apresenta forma adequada de evitar-se uma dessas repetições.

a) Vão construir um cinema aqui, mas não sei quando vão construir / Vão construir
um cinema aqui, mas não sei quando vão fazê-lo.
b) Havia um buraco no chão e como não vi o buraco, enfiei o pé nele / Havia um
buraco no chão e como não vi o furo, enfiei o pé nele.
c) Começaram a trabalhar com entusiasmo, mas já desistiram de trabalhar /
Começaram a trabalhar com entusiasmo, mas já desistiram-no.
d) Li todo o livro e não li nada sobre isso / Li todo o livro e não fiz a leitura de nada
sobre isso.
e) Desse assunto eu não entendo nada e, além disso, é assunto que não me
interessa / Desse assunto eu não entendo nada e, além disso, isso não me interessa.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

“Um argumento a favor do Diabo: é preciso recordar que nós ouvimos só uma versão da
história. Deus escreveu todos os livros.” (Samuel Buttler)
A defesa do Diabo se apoia num argumento contra

a) a falta de credibilidade.
b) a ausência de imparcialidade.
c) a incompetência da autoridade.
d) a fuga do assunto.
e) o círculo vicioso.
Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

Todas as frases abaixo se iniciam por uma metáfora ou uma comparação.


Assinale a única dessas frases em que está ausente uma explicação para a metáfora.

a) “Tu és o arquiteto do teu próprio destino. Trabalha, espera e ousa!”.


b) “Todo homem é uma divindade disfarçada, um deus que se faz de tolo”.
c) “O casamento é uma grande instituição, mas eu não estou preparada para as
instituições”.
d) “O casamento é como uma praça sitiada: os que estão fora querem entrar e os
que estão dentro querem sair”.
e) “O ocioso é como um relógio sem os dois ponteiros: inútil se caminha ou se está
parado”.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

“O aluno inteligente dá mais trabalho para aprender jiu-jitsu, porque fica pensando antes
de fazer o golpe. Uma moça ou um burro vão aprender mais depressa do que o
inteligente.”
Essa frase estaria incluída hoje como exemplo de politicamente incorreto, por trazer um
preconceito, reconhecido por

a) intolerância religiosa.
b) homofobia.
c) racismo.
d) machismo.
e) preconceito linguístico.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Polícia Militar do Estado do Amazonas
(PM AM) Nível Médio Prova: Aluno Soldado da Polícia Militar

Em todas as frases abaixo há duas ocorrências do mesmo vocábulo; assinale a frase em


que esses vocábulos mostram diferentes significados. Em todas as frases abaixo há duas
ocorrências do mesmo vocábulo; assinale a frase em que esses vocábulos
mostram diferentes significados.

a) Se eu tivesse um conselho a dar, como homem bem-sucedido, eu diria: se quer


ser bem-sucedido, pense, pense muito até doer.
b) Antever sucessos é grandioso; antever insucessos, mais ainda.
c) Ninguém está nos negócios por diversão, mas isso não quer dizer que não há
diversão nos negócios.
d) O negócio para qualquer um não é negócio para ninguém.
e) Pedi para ele me dar uma mão na obra e ele só deu uma mão de tinta na parede
da sala.

Ano: 2022 Banca: FGV - Fundação Getúlio Vargas Órgão: Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Amazonas (CBM-AM) Nível Médio Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

“A conversação: coisa tão supérflua e tão necessária, em que uns não dizem sempre o
que sabem e em que outros não sabem sempre o que dizem.”
Nessa frase, a crítica se dirige a dois tipos de pessoas, indicadas pelos segmentos
sublinhados; a crítica se dirige, respectivamente, a pessoas que

a) desconhecem o que estão falando / são falsas.


b) ocultam fatos ou ideias / são ignorantes.
c) mentem sobre o que dizem / são hipócritas.
d) valorizam o que têm a dizer / são orgulhosas.
e) se negam a falar o que sabem / são sábias.
Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Camaçari - BA Provas: AOCP - 2010 - Prefeitura de
Camaçari - BA - Procurador Municipal - FONOLOGIA

Texto associado

Assinale a alternativa INCORRETA quanto à divisão silábica.

Alternativas

A Ex – ces – so

B Pes – qui – sa – dor

C Sobre – po – si – ção

D Cons – ta – ta – ção

E Con – tra – tar

Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Camaçari - BA Provas: AOCP - 2010 - Prefeitura de
Camaçari - BA - Procurador Municipal - FONOLOGIA

Texto associado

Todas as palavras abaixo apresentam 7 letras e 7 fonemas, EXCETO.

Alternativas

A Amostra

B Salário

C Pedidos

D Sistema

E Exemplo

Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDU-ES Prova: CESPE - 2008 - SEDU-ES -
Professor - Língua Portuguesa - FONOLOGIA

Texto associado

Na palavra “prova” (L.1), há um dígrafo.

Alternativas

Certo

Errado

Digráfo é quando duas letras tem o mesmo som.

Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDU-ES Prova: CESPE - 2008 - SEDU-ES -
Professor - Língua Portuguesa - FONOLOGIA
Texto associado

Nas palavras “espaia”, “naváia”, “faia”, “atrapáia”, observa- se o fenômeno comum nas
variedades não-padrão de realizar semivogal no contexto da consoante lateral palatal /lh/.

Alternativas

Certo

Errado

Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Congonhas - MG Prova: CONSULPLAN - 2010 -
Prefeitura de Congonhas - MG - Técnico de Laboratório - Informática - FONOLOGIA

Texto associado

“É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra.” As palavras destacadas apresentam,
respectivamente:

Alternativas

A dígrafo / encontro vocálico e tritongo

B encontro vocálico / dígrafo e encontro vocálico

C hiato / ditongo e encontro consonantal

D ditongo / hiato e encontro vocálico

E hiato / encontro consonantal e hiato

Ano: 2011 Banca: PONTUA Órgão: TRE-SC Prova: PONTUA - 2011 - TRE-SC - Técnico Judiciário -
Área Administrativa

Texto associado

Na pronúncia das palavras, às vezes acrescentamos ou suprimimos fonemas. Assinale a


alternativa em que nenhum desses processos aconteça:

Alternativas

A Submissão.

B Absurdo.

C Delito.

D Dignidade

Q1538148

Língua Portuguesa Fonologia


Ano: 2020

Banca: Instituto de Educação e Saúde Pública - IESP

Prova: IESP - Câmara de Altinho - Procurador Judicial - 2020

Os sons vocálicos podem ser representados de diferentes formas. Quanto à forma, as


palavras afiado, piada e país, são respectivamente:

ATritongo, tritongo e ditongo.

BDitongo oral, ditongo nasal e hiato.

CHiato, ditongo e tritongo.

DHiato, hiato e hiato.

Q1694148

Língua Portuguesa Fonologia

Ano: 2021

Banca: Consórcio Intermunicipal de Especialidades - CIESP

Prova: CIESP - CIESP - Enfermeiro - 2021

Assinale a alternativa que contém uma afirmação incorreta.

ADitongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal na mesma silaba

BTritongo é o encontro de uma semivogal+ uma vogal + uma semivogal

CHiato é o encontro de duas vogais que ficam em sílabas diferentes

DDitongo é a separação de uma vogal em silabas diferentes.

Ditongos NÃO SE SEPARAM e podem ser:


Crescentes / (SV + V ) na mesma Sílaba
Decrescentes \ (V + SV) na mesma Sílaba

Q1934293
Língua Portuguesa Fonologia
Ano: 2021
Banca: MS Concursos
Prova: MS Concursos - Prefeitura de São Francisco do Guaporé - Farmacêutico - Área
Bioquímica - 2021
Texto associado

Marque a alternativa correta, quanto ao número de sílabas, nas palavras do texto


(especial, outros, boas, não).

ATrissílaba, dissílaba, dissílaba, monossílaba.


BPolissílaba, dissílaba, dissílaba, monossílaba.

CPolissílaba, trissílaba, dissílaba, monossílaba.

DTrissílaba, trissílaba, dissílaba, monossílaba.


Q2122237

Língua Portuguesa Fonologia

Ano: 2021

Banca: Centro de Treinamento e Desenvolvimento - CETREDE

Prova: CETREDE - Prefeitura de Paraipaba - Professor - Área: História - 2021

Analise as afirmativas a seguir e marque (V) para as Verdadeiras e (F) para as


Falsas.

( ) A Fonética é a parte da Linguística que ensina a escrever corretamente as palavras, se


preocupa unicamente com a grafia das palavras e não com os sons da fala.

( ) O fonema é a menor unidade sonora da palavra e exerce duas funções: formar


palavras e distinguir uma palavra da outra.

Isso é fonética

( ) Ocorre hiato quando há o encontro de uma vogal com uma semivogal, que acabam
ficando em sílabas separadas, porque só pode haver uma vogal por sílaba. Ex.: sa-í-da,
ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te..

O hiato é quando duas vogais ficam em sílabas separada

( ) Entende-se, pelo conceito de encontro consonantal, a sequência de consoantes em


uma palavra. Existem os encontros consonantais perfeitos (inseparáveis, pois ficam na
mesma sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na mesma sílaba). Ex: Fla-
men-go e Vas-co.

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

AV – F – F – V.

BV – F – V – V.

CF – V – F– V.

DV – V – V – V.

EF – V – F – F.
Q1940953
Língua Portuguesa Fonologia
Ano: 2021
Banca: Prefeitura de Curiúva
Prova: Prefeitura de Curiúva - Prefeitura - Secretária Recepcionista - 2021
Texto associado

Em qual das palavras abaixo a letra X apresenta dois fonemas?

AExemplo;

BComplexo;

CExercício;

DLixeiro.

Palavras desconhecidas:

Despudoradamente - Sem pudor ou vergonha; de modo despudorado.


Hodiernas - Relacionado com o dia de hoje, com o tempo recente; atual
jocoso - que provoca riso; engraçado, divertido
sinática - Termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto ou de um verbo
transitivo direto e indireto (por isso é chamado de complemento verbal), sem precisar de
preposição.

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