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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: Alcione Barbosa De Sousa R.A. 210180765

Curso: Bacharelado em Farmácia

Disciplina: Citopatologia e uroanálise

Valor da atividade: Prazo:

Instruções para Realização da Atividade

1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;


2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de
ambos sofrerá decréscimo de nota;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador,
renomeie e envie em forma de anexo;
5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times
New Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado;
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da
ABNT;
7. Na Sala do Café do ambiente virtual da disciplina você encontrará
orientações importantes para elaboração desta atividade (Vídeo
Explicativo). Confira!
8. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema;
Constituição dos argumentos e organização das Ideias; Correção Gramatical e
atendimento às Normas ABNT.
9. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.
10. As escritas em vermelho podem ser apagadas, dando lugar as respostas do
Mapa.
11. O formato da atividade a ser enviada pode ser em pdf ou docx.

Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.

Bons estudos!
Automação em exames parciais de urina

O exame parcial de urina representa um dos exames mais solicitados na rotina dos
laboratórios de análises clínicas, essa alta demanda se deve ao fato deste exame ser
capaz de fornecer, de forma simples e rápida, informações importantes sobre o
funcionamento dos rins e do trato urinário, além de permitir ao analista avaliar alguns
parâmetros bioquímicos.

O parcial de urina é um exame realizado de forma manual em grande parte dos


laboratórios e há décadas, a análise microscópica do sedimento urinário é
considerada padrão ouro na urinálise. No entanto, a introdução de novas tecnologias
tem aumentado a exatidão e a produtividade desse procedimento (BOTTINI, 2006;
DELANGHE, 2014), porém, a falta de padronização e a escassez de informação
técnica são fatores limitantes que podem comprometer a interpretação do exame.

A escolha do método depende do porte do laboratório, do custo-benefício e da


população atendida, lembrando que a automação da análise química evita as
discrepâncias entre resultados emitidos por analistas diferentes e os erros analíticos
inerentes aos métodos convencionais e que, a análise microscópica automatizada
melhora a reprodutibilidade do exame e permite uma maior padronização. No entanto,
ressalta-se a importância de equipe profissional experiente atuando lado a lado para
permitir a liberação automática ou realizar a revisão microscópica, quando
necessária.

Fontes:
- BOTTINI, PV. Urinálise: comparação entre microscopia óptica e citometria de fluxo. J Bras
Patol Med Lab, v. 42, n. 3, p. 157-162, junho 2006. Disponível em
https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000300003.

- DELANGHE, J.; SPEECKAERT, M. Preanalytical requirements of urinalysis. Biochem Med,


v.24: 89-104, 2014. Disponível em https://doi.org/10.11613/BM.2014.011.
ENUNCIADO
Para a realização desta atividade, você deverá fazer uma pesquisa sobre sistemas
automatizados para a realização de exames de urina, lembrando-se que você deve
utilizar artigos científicos para realização da pesquisa (utilize o Google Scholar como
fonte). Lembrando que a realização do exame parcial de urina, padrão ouro,
compreende 3 etapas: exame físico, exame químico e análise microscópica do
sedimento. A partir disso, em suas pesquisas você deverá verificar:

CAMPO DE RESPOSTAS DA ATIVIDADE


1. Quais são os métodos de automação disponíveis? Cite ao menos 1
método para cada parte da análise da urina (análise química e análise do
sedimento).
Análise química: Um método de automação comum para análise química da urina é a
urinálise automatizada por sistemas de análise de urina, que utiliza equipamentos
para detectar e quantificar diferentes parâmetros químicos, como glicose, proteínas,
bilirrubina, entre outros.
Análise do sedimento: Na análise do sedimento urinário, a automação pode ser
realizada por meio de sistemas de análise automatizada de sedimentos, que utilizam
microscopia digital para identificar e contar elementos celulares, cristais e outros
componentes presentes no sedimento urinário.

2. Estes métodos que encontrou são precisos e exatos quando comparados


ao padrão ouro? Faça uma comparação considerando os prós e contras para
cada metodologia.
Os métodos de automação para análise da urina têm se mostrado bastante precisos
e exatos quando comparados ao padrão-ouro. A automação reduz a possibilidade de
erros humanos e aumenta a confiabilidade dos resultados. Os sistemas
automatizados fornecem resultados rápidos e padronizados, minimizando variações
entre diferentes analistas. No entanto, é importante destacar que a precisão e
exatidão podem depender da qualidade dos equipamentos utilizados e da calibração
adequada dos sistemas.
3. Estes métodos pesquisados podem ser introduzidos para realização da
rotina laboratorial?
Sim, os métodos de automação para análise da urina podem ser introduzidos na
rotina laboratorial com benefícios significativos. A automação permite um aumento da
eficiência e produtividade do laboratório, reduzindo o tempo necessário para análise
e liberação dos resultados. Além disso, a padronização dos procedimentos garante
maior consistência nos resultados, o que é essencial para um diagnóstico preciso.

4. Faça sua análise crítica sobre a utilização de automação (no geral) para a
realização de exames de urina no dia a dia, levando em consideração custo-
benefício, bem como a precisão, exatidão e volume de amostras analisadas.

A automação na realização de exames de urina traz diversos benefícios, como


aumento da eficiência, redução de erros humanos e padronização dos resultados. No
entanto, é importante considerar o custo-benefício da implementação desses
sistemas, pois eles requerem investimentos em equipamentos e treinamento dos
profissionais. Além disso, a qualidade e precisão dos resultados dependem da
manutenção adequada dos equipamentos e calibração regular dos sistemas. Para
laboratórios com um alto volume de amostras, a automação pode ser extremamente
vantajosa, proporcionando maior agilidade e confiabilidade nos resultados. Por outro
lado, para laboratórios com um volume menor de amostras, o investimento em
sistemas automatizados pode não ser tão justificado, considerando que a análise
manual ainda pode ser realizada de forma precisa e eficiente. Portanto, a decisão de
utilizar automação na análise de urina deve ser baseada em uma análise criteriosa
dos custos, benefícios e necessidades específicas de cada laboratório.

REFERÊNCIAS
Citopatologia e uroanálise/ Elder Ferri Lourenzi, Juliana Ferreira Barbosa, Maria
Carolina Stipp Gonçalves; organizador: Fabiene Horbach Rubin. – Indaial, SC: Arqué,
2023.

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