Você está na página 1de 22

Administração Geral

Prof. Me. Milton Francisco de Brito


2
Ao projetar mudanças na Estrutura Organizacional, é
muito importante que os gestores tenham em mente
um direcionamento adequado para estas seis questões
básicas:
1. Nível de especialização;
2. Departamentalização ou agrupamento de macro
atividades;
3. Cadeia de comando;
4. Amplitude de controle;
5. Centralização versus Descentralização; e
6. Formalização.

3
Nível de especialização
À medida em que as atividades são divididas em etapas
menores, aumenta-se cada vez o nível de especialização
das atividades.

O nível de especialização não necessariamente está


relacionado com o nível de complexidade de uma
atividade!

Está relacionado com o escopo de atividades que cada


indivíduo pode realizar.

Portanto, ao planejar as atividades a serem executadas, é


importante definir o nível de especialização necessário
4
Nível de especialização

Exemplo de atividades que exigem alta especialização


do trabalho?

5
Nível de especialização

um médico especialista em cirurgia do coração (alta


especialização e complexidade); ou

um funcionário do McDonald`s (alta especialização e


baixa complexidade).

6
Nível de especialização

E exemplo de baixa especialização do trabalho?

7
Nível de especialização

baixa especialização:

Temos desde um proprietário de uma pequena


empresa (o qual muitas vezes exerce atividades
Financeiras e Comerciais), até o gerente de uma
unidade industrial responsável por diversos
departamentos.

8
Nível de especialização
Antes de definir o nível de especialização da estrutura, é
necessário que o gestor tenha em mente o paradigma ilustrado
na Figura

9
Departamentalização

Remete ao agrupamento de atividades para que as


tarefas comuns possam ser desempenhadas.

A divisão mais comum nas empresas acaba sendo “por


funções” (Marketing, Produção, Compras, etc.).

10
Departamentalização
Existem várias outras maneiras de agrupamento,
como: “por produto” (Celulares, Notebook e
Televisores por exemplo), “por região” (América do
Norte e América do Sul), “por processos” (Fundição,
Usinagem e Corte) ou até mesmo “por cliente” (Ford,
GM e Toyota).

Basicamente, este agrupamento deve considerar


aspectos relacionados ao atendimento às necessidades
dos clientes, à otimização dos custos e ao equilíbrio
balanceado entre as atividades de gestão e operação.
11
Departamentalização

É importante ressaltar que as grandes empresas


podem utilizar diversos tipos de departamentalização,
como por exemplo o agrupamento por produto e por
cliente juntos, por região e por processos, ou até
mesmo todos juntos.

12
Cadeia de comando

É a linha única de autoridade, desde o nível estratégico


até o nível operacional da empresa, determinando
“quem se reporta a quem” na empresa.

13
Cadeia de comando

Através do projeto da cadeia de comando as pessoas


nas organizações têm um direcionamento a respostas
como:

“se eu tiver um problema na empresa, a quem eu devo


me reportar?”

ou

“por quem sou responsável?”.


14
Cadeia de comando

Embora este termo seja pouco utilizado hoje em dia, é


importante sempre verificar se a estrutura
organizacional está de fato respeitando o “princípio da
unidade de comando”, de tal maneira a facilitar a
coordenação do trabalho.

Cada pessoa deve haver sempre um único superior a


quem se reportar diretamente

15
Amplitude de controle

A amplitude de controle remete à quantidade de


funcionários que cada gestor pode coordenar de
maneira eficiente.

16
Amplitude de controle
Dois exemplos de organização com amplitudes diferentes (4 e 8,
respectivamente).

17
Amplitude de controle
Quanto menor for a amplitude, melhor o controle, pior
a agilidade na tomada de decisão e maiores são os
custos com o nível executivo.

Por sua vez, quanto maior for a amplitude, menor será


o controle dos funcionários, mais ágil a tomada de
decisão e menores os custos.

18
Centralização versus Descentralização

A centralização se refere ao grau em que o processo


decisório está concentrado em um único ponto da
organização, incluindo apenas a autoridade formal da
empresa.

Uma organização é muito centralizada quando os altos


executivos tomam todas as decisões com pouca ou
nenhuma participação dos funcionários na operação.

19
Formalização
Por fim, a última questão remete à “formalização das
atividades”, ou o grau em que as tarefas devam ser
padronizadas.

Quanto maior for a formalização, menor o grau de


autonomia dos funcionários.

20
Formalização
Para Robbins (2005) “a autonomia individual é
inversamente proporcional à programação do
comportamento pela organização, quanto maior a
padronização, menor a interferência do funcionário
sobre o modo como seu trabalho deve ser realizado.

A padronização então não apenas elimina a


possibilidade de os funcionários adotarem
comportamentos alternativos, como também elimina a
necessidade de buscarem alternativas”.
21
Créditos: Pedro Ernesto Paro disponível em:

https://pedroparodotcom.wordpress.com/2014/10/20/artigo-
15-conheca- os-6-elementos-que-precisam-ser-analisados-no-
projeto-da-estrutura-organizacional/

Referência:
ROBBINS, Stephen P. (2005). Comportamento Organizacional.
Pearson Education do Brasil. Cap. 15 Fundamentos da
Estrutura Organizacional.

22

Você também pode gostar