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Setenta Semanas. Respostas à Reavaliação.

Parte 1

O trabalho anterior, Setenta Semanas em Reavaliação, teve como foco levantar perguntas que
serviriam de guia de estudo aos diversos entendimentos que se tem sobre a profecia de Daniel. No
estudo que hoje tem início: "Setenta Semanas. Respostas a Reavaliação", começo por responder
tais questões com intuído de mostrar a minha posição hermenêutica do livro de Daniel, e em
especial, a profecia das "setenta semanas".

Se ainda não teve contato com o estudo "Setenta Semanas em Reavaliação" sugiro que faça
antes, para poder perceber tudo que abordaremos neste e nos demais estudos da profecia de
Daniel.

Ao responder as diversas questões colocadas no estudo "Setenta Semanas em Reavaliação" não


espero saciar todos os leitores, nem mesmo alegar autoridade hermenêutica na profecia das
setenta semanas, pois somos muitos que: em parte conhecemos ...; quando, no entanto, chegar o
que é perfeito, o que é imperfeito será extinto.

Pois eu creio que: Somente a ti, querido estudante, pertence à última palavra. No que tange a
adopção interpretativa das profecias só você pode decidir.

E, gostaria de responder as questões lançadas no trabalho anterior de forma aleatória. Para hoje
as perguntas estão encontradas nas partes 3 do estudo das Setenta Semanas em Reavaliação foi:

Existe mesmo uma última semana nas profecias bíblicas e os seus três anos e meio de
grande tribulação?

Não. Não existe. Nem um, nem outro. Não existe última semana, nem três anos e meio de grande
tribulação.

Alguém poderia perguntar: Espera aí! No verso 27 de Daniel 9 não diz que: Ele firmará uma
aliança com muitos por uma semana? Então, como dizes que esta semana não existe?

Querido, sobre o verso 27 de Daniel 9 falaremos mais tarde, Só quando falarmos sobre o que
Daniel falou sobre o tempo determinado é que estaremos em condições de responder com mais
dados se existe ou não uma última semana.

Por agora, faremos abordagem com os dados deste estudo e nos cingiremos na divisão que foi
feita na suposta última semana.
Não sei se já prestou a atenção nos dois 3,5 anos interpretados na profecia de Daniel! Não sei se
percebeu que, além de Daniel 9:27, o outro profeta que também abordou sobre o mesmo assunto
não fez referência à existência de 2 x 3,5 anos (última semana).

Todos os possíveis textos que abordam os três anos e meio, ou mil duzentos e sessenta dias, ou
quarenta e dois meses são: Daniel 7:25; Daniel 12:7; Apocalipse 11:2; Apocalipse 11:3;
Apocalipse 12:6; Apocalipse 12:14; Apocalipse 13:5.

O próprio Daniel em outros capítulos, ou mesmo João, no livro de Apocalipse, não mencionam a
existência de um período de 2 x 3,5 anos. Todos eles só mencionam um período de três anos e
meio. Por que será? Esta análise deveria ser importante, uma vez que este período de 7 anos só é
"observável" em Daniel 9:27, mas sobre esta temática, como disse, falaremos mais tarde.

Também é verdade que tudo parece indicar que existirão 1260 dias de grande tribulação. É
verdade que os textos parecem corroborar com a hermenêutica profética de hoje, mas não é isso
que a profecia diz. Os três anos e meio, e único, segundo os textos de Daniel e apocalipse é o
período que antecede a grande tribulação. E é isso que iremos provar neste estudo com os
textos que abordam sobre esta temática.

Vamos aos textos que supostamente falam sobre o início da grande tribulação:

Suas forças armadas se levantarão para profanar a fortaleza e o templo, acabarão com o
sacrifício diário e colocarão o sacrilégio terrível. (Dan. 11:31)

O que este texto tem a ver com a grande tribulação? Tem tudo a ver, pois a hermenêutica atual
diz que a grande tribulação começa quando o sacrifício diário for retirado do templo. Agora será
que quando o exército da besta proibir o sacrifício diário, é o momento em que começa a grande
tribulação?

E o que levará a Besta a ter autoridade sobre o templo de Jerusalém?

Uma das coisas que é bem visível sobre o monte do templo é que quem faz segurança sobre o
local onde neste momento se encontra o Domo da Rocha é a força policial Israelita. Outro dado
visível é que a religião Mulçumana, na prática, comanda as operações naquele monte. Tanto é que
nenhum Israelita pode realizar qualquer ato religioso sobre o monte.

Isso sempre foi assim?


Sim, mas somente desde …, ano em que o (procurar a data em que os mulçumanos tomaram
Jerusalém) Segundo alguns sites, a situação de Israel em relação ao monte do templo é: Israel
retomou o controle da Cidade Velha de Jerusalém e da área do Monte do Templo na Guerra dos Seis
Dias, em 1967. A região logo se tornou um ponto de conflito. Sob os termos do tratado de paz entre
Israel e a Jordânia, mas o Monte permanece sob custódia da Jordânia. Os judeus podem entrar no
complexo, mas não podem orar ou realizar cerimônias religiosas por lá.

Daí seja fácil perceber por que a bíblia diz que a besta se voltará contra a santa aliança, pois creio
que em algum momento da história deste mundo, Israel e o mundo Mulçumano estabelecerão um
pacto que a partir daí o templo será erguido e a adoração ao Deus de Israel novamente se
realizará em Jerusalém.

Ou seja, não importa quem neste momento tem lá sua força militar, não importa no que
acreditamos ou deixamos de acreditar, ou até o que o Alcorão diz ou deixa de dizer. A verdade é
que o povo Judeu crê na possessão legitima daquela parcela de terra, tal como, e, de igual modo,
o mundo Islâmico crê que aquela parcela de terra lhes pertence.

O rei do norte voltará para a sua terra com grande riqueza, mas o seu coração estará
voltado contra a santa aliança. Ele empreenderá ação contra ela e então voltará para a
sua terra. (Dan. 11:28)

Logo, tudo nos leva a crer que a construção de um templo por parte de Israel só mesmo por meio
de um acordo, pois se não dependesse de outrem, Israel já teria todas as condições logísticas,
humanas e moral para construir o templo sobre aquele monte.

E isto, quer dizer que ainda que a aliança esteja em vigor, e sobre o monte escolhido seja erguido
o templo Judaico, e o Domo da Rocha ao lado, ou somente o templo Judaico e Domo da Rocha
removido, uma certeza devemos ter: A certeza de que para o mundo Islâmico, o monte do templo
lhes é sagrado e é de sua pertença.

Suas forças armadas se levantarão para profanar a fortaleza e o templo... (Dan. 11:31)

Bem, agora vê como Daniel e João falam a mesma coisa, no que tange ao período antes e no
momento da grande tribulação que é bem diferente da hermenêutica atual:

... Vá e meça o templo de Deus e o altar, e conte os adoradores que lá estiverem. Exclua,
porém, o pátio exterior; não o meça, pois ele foi dado aos gentios. Eles pisarão a cidade
santa durante quarenta e dois meses. (Apoc. 11:1,2)

Tal como o profeta Daniel, o apóstolo João faz um relato transmitindo o mesmo contexto de
Daniel. Ou seja, a partir do momento em que o anjo de Deus diz para não medir o pátio exterior
do templo, lugar onde se encontram os gentios, é o momento em que estes (gentios) recebem
ordem por parte da Besta para profanar o templo.

É mesmo neste momento que tem início a grande tribulação? João, pelo menos diz que depois do
momento em que os gentios se posicionarem no pátio exterior impedindo toda e qualquer
adoração ao Deus de Israel durante 42 meses, o povo se tornará forte e fará milagres.

Eles pisarão a cidade santa durante quarenta e dois meses. E darei poder às minhas
duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. ...
E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos;
e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. (Apoc. 11:2-5)

E o que diz Daniel?

E braços serão colocados sobre ele, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o
sacrifício contínuo, estabelecendo abominação desoladora. E aos violadores da aliança
ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará FORTE E
FARÁ PROEZAS (Dan. 11:31,32).

Os textos de Daniel e João afirmam que quando o exército da besta dar término ao exercício
templário o povo de Deus se tornará forte e fará proezas. Ou seja, quando o sacrifício diário for
proibido o povo escolhido de Deus não ficará mais órfão de um templo para agir. Durante mil
duzentos e sessenta dias este povo empregará um evangelismo jamais visto. Vestidos de pano de
saco, e com o poder do alto, profetizarão e realizarão várias proezas (Apoc. 11:4-6).

Outros textos ainda nos mostram como a hermenêutica erra ao afirmar que o tempo da grande
tribulação é quando o sacrifício diário é retirado do templo. E gostaria de destacar Apocalipse 12:

E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao
seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da
vista da serpente. E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio,
para que pela corrente a fizesse arrebatar. E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a
sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. (Apoc. 12:14-16)

Se realmente estamos falando de grande tribulação, será que Deus socorreria a mulher? Ou seria
o contrário, tal como diz Apocalipse 13:7; foi-lhe permitido fazer guerra e vencê-lo...? Por que não
acontece "nada" a essa mulher? Não será porque se trata do mesmo momento que João relatou
em Apoc. 11:4-6, o povo será forte e fará proezas?
A bíblia é clara em dizer, que depois do sacrifício diário ser retirado do templo haverá três anos e
meio em que o povo de Deus se tornará forte.

E por que o povo de Deus se tornará mais forte?

O povo de Deus se tornará mais forte porque é o tempo em que a chuva serôdia cairá sobre a casa
de Judá e, porque, cronologicamente, também será no mesmo tempo em que a autoridade da
besta, no quesito evangelismo-força e proezas estarão no auge.

À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas, e lhe foi dada
autoridade para agir durante quarenta e dois meses. Ela abriu a boca para blasfemar
contra Deus e amaldiçoar o seu nome e o seu tabernáculo, os que habitam no céu.
(Apoc. 13:5,6)

E Paulo foi extremamente elucidativo sobre isso:

Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha à
apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se
levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como
Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. (2 Tess. 2:3,4)

Os mesmos 42 meses ou três anos e meio em que Deus concede autoridade ao seu povo para se
tornar forte e fazer proezas, a besta profanará o santuário, blasfemará contra Deus, seu santuário
e os que habitam no céu, ou seja, empregará o seu evangelho, igualmente com força e proezas.

E como meu objetivo neste estudo é mostrar que os três anos e meio não são a grande tribulação,
mas o período que antecede a mesma, aí vai:

Momento em que tanto a besta como o povo de Deus se tornam fortes.

E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe
poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra
Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
(Apoc. 13:5,6)

E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e


sessenta dias, ... e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
(Apoc. 11:3-5)
Momento em que o povo de Deus é entregue nas mãos da besta para ser morto.

Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do
abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará (Apoc. 11: 7);

E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda
a tribo, e língua, e nação (Apoc. 13:7).

É só perceberem que ambos os textos de apocalipse 11 e 13 mencionam primeiramente a força


evangélica do povo de Deus e da besta, e em seguida a fraqueza do povo de Deus em relação a
besta.

Esta correlação de textos verifica-se também com os escritos de Daniel.

Momento em que o povo de Deus se torna forte.

... Isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo... (Daniel 12:7)

E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e


sessenta dias, ... e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
(Apoc. 11:3-5)

Quando Daniel fala que, isso seria (Dan. 12:7), sobre que acontecimento estava a se referir para
depois dos três anos e meio? Resposta em Daniel 12:1-4)

Assim, com base nos versos 1-4 de Daniel 12, parece que a vinda do Messias ocorreria
imediatamente após o tempo, tempos e metade de um tempo, certo? Mas não é isso. Se ficarmos
por aí sim, mas o versículo 7 continua e diz, tal como João menciona em sua profecia:

Momento em que o povo de Deus é entregue nas mãos da besta para ser morto.

E, quando se acabar a destruição do PODER do povo santo. (Dan. 12:7)

Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar (em três anos e meio), a
besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará. Apoc. 11:7
1º Momento: ...isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo... (Daniel
12:7) (Evangelismo)

2º Momento: E, quando se acabar a destruição do poder do povo santo. (Dan. 12:7) (Morte)

Qualquer estudante poderia argumentar em relação ao tempo de tribulação de três anos e meio
com o texto Daniel 7:25. Por quê? Porque o texto diz:

E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em


mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e
a metade de um tempo. Dan. 7:25

Parece que o texto aponta a blasfêmia e a destruição do povo de Deus no mesmo período (durante
os 3,5 anos). Mas se observar os versos anteriores poderá perceber que não:

Momento em que a besta emprega o seu evangelho-força.

E, também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e
diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava
grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros.
(Dan. 7:20)

Momento em que o povo de Deus é entregue nas mãos da besta para ser morto.

Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra
eles. (Dan. 7:21)

O pequeno chifre, em primeiro lugar, blasfemou contra o Altíssimo, e só depois guerreou contra os
santos e prevaleceu. E tal como João mostra, em Apocalipse, o pequeno chifre blasfemará durante
42 meses, só depois é que guerreará contra os santos.

Atenção, não nego a existência de três anos e meio no calendário de Deus. O que nego é a
duplicação deste período ou transformação do período em grande tribulação, quando na verdade é
o período em que a verdade e o engano estarão em um confronto jamais visto. Ambos os lados, (a
besta e as testemunhas de Deus) neste período, farão proezas (milagres) para reforçar seu
evangelho.
Além disso, é importante inferir sobre uma das perguntas mais importante na parte 3 do estudo
das setenta semanas em reavaliação, para mostrar o quão errado é pensar que a grande
tribulação durará longos três anos e meio. Foi ela:

Quem está certo quanto ao tempo de duração da grande tribulação? Cristo ou Gabriel?
(Mat. 24:22 Vs Dan. 11:33)

E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa
dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. (Mat. 24:22)

Sim, o Messias assumiu que os dias da grande tribulação seriam encurtados, para que as primícias
fossem salvas (aqueles filhos que estarão vivos na sua volta). Só que o livro de Daniel, no seu
capítulo 11, Gabriel diz que tudo aquilo ocorreria durante longos dias.

E braços serão colocados sobre ele, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o
sacrifício contínuo, estabelecendo abominação desoladora. E aos violadores da aliança
ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará
proezas. E os entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada, e
pelo fogo, e pelo cativeiro, e pelo roubo, POR MUITOS DIAS. (Dan. 11:31-33)

Legitimamente fazem confusão com o facto de o texto dizer que alguns cairão à espada, pelo fogo,
pelo cativeiro, pelo roubo. Sim, é legítimo pensar que se trata da grande tribulação, mas não é a
grande tribulação, por quatro motivos:

Primeiro: Porque não é o povo todo que será entregue a estas provações.

Segundo: Nem sequer são todos os entendidos dentre o povo (Dan. 11:35). São alguns dos
entendidos que estiverem a ensinar.

Terceiro: Porque tudo isso ocorrerá POR MUITOS DIAS. Frase totalmente contrária à de Cristo:
POR CAUSA DOS ESCOLHIDOS SERÃO ABREVIADOS AQUELES DIAS.

Quarto: Porque depois dos factos relatados em Dan. 11:31-35, a profecia não termina sem antes
mostrar os dois momentos que vimos acima:

Momento em que a besta emprega o seu evangelho-força.

E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre


todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até
que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. E não terá
respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus
algum, porque sobretudo se engrandecerá. Mas em seu lugar honrará a um deus das
forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com
prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis. Com o auxílio de um deus
estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará
a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço. (Dan. 11:36-39)

Momento em que o povo de Deus é entregue nas mãos da besta para ser morto.

E, no fim do tempo, o rei do Sul lutará com ele, e o rei do Norte se levantará contra
ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e
as inundará, e passará. E entrará na terra gloriosa, e muitos países cairão... (Dan.
11:40,41)

Queridos, só há uma possibilidade de, ao mesmo tempo, Gabriel e Cristo estarem certos,
porquanto um falou em muitos dias e outro falou em dias abreviados:

 Mesmo assunto, mas etapas distintas.

Conclusão: Sim queridos, a partir do momento em que o sacrifício diário é retirado, é o momento
em que os três anos e meio são contabilizados. É o momento em que a besta e o povo de Deus
realizam o maior evangelismo da história deste mundo, e este (evangelismo) ocorrerá antes da
grande tribulação, e por muitos dias, segundo Gabriel. O outro momento é a grande tribulação,
que não há sequer um texto a mencionar o tempo exato de sua duração.

Talvez uma pergunta ficasse no ar: Se não existirá três anos e meio de grande tribulação, por
quanto tempo se dará a grande tribulação?

Existem alguns dados dentro da profecia de Daniel que nos possibilitam fazermos cálculos sobre o
tempo da tribulação. Embora não encontremos nela precisão do tempo, mas ainda assim,
conseguimos perceber o tempo aproximado de duração da grande tribulação (falaremos disso no
tema: 70 Shavium).

Continua...

"Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras"

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