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399/0001-59]

DEZ 1995 NBR 13540

Analisador infravermelho de monóxido
de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e
dióxido de carbono (CO2) contidos no
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gás de escapamento de veículos

rodoviários automotores leves - Ensaios

ABNT
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Método de ensaio
Origem: Projeto 05:017.01-005/1994
CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos Similares
e Autopeças
CE-05:017.01 - Comissão de Estudo de Emissões Veiculares - Ciclo Otto
NBR 13540 - Carbon monoxide (CO), hydrocarbon (HC) and carbon dioxide (CO2)
infrared exhaust gas analyser for light duty vehicles - Method of test
Descriptors: Exhaust gas. Infrared analyser. Road vehicle
Válida a partir de 29.01.1996
Palavras-chave: Gás de escapamento. Analisador infravermelho 4 páginas

SUMÁRIO NBR 13539 - Analisador infravermelho de monóxido de

1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio
6 Resultados
1 Objetivo
Esta Norma prescreve os métodos de ensaio para avaliação
da performance do analisador infravermelho de monóxido
de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e dióxido de carbo-
no (CO2) contidos no gás de escapamento de veículos ro-
doviários automotores leves, para utilização em serviços
de inspeção, diagnóstico e manutenção de veículos em
campo, rede de reparação qualificada e inspeção oficial.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e dióxido de car-
bono (CO2) contidos no gás de escapamento de veí-
culos rodoviários automotores leves - Especificação
3 Definições
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
nas NBR 10972, NBR 12013 e NBR 13539.
4 Aparelhagem
A aparelhagem usada na execução do ensaio deve atender
aos seguintes requisitos:
a) as temperaturas devem ser medidas com exatidão
de ± 1°C;
b) as pressões devem ser medidas com exatidão de
± 1 kPa;
c) a umidade relativa deve ser medida com exatidão de
± 5%;

NBR 10972 - Veículos rodoviários automotores leves -
Medição da concentração de monóxido de carbono no
gás de escapamento em regime de marcha lenta - Ensaio
em laboratório - Método de ensaio
d) o tempo deve ser medido com exatidão de ± 1 s.
5 Execução do ensaio
5.1 Ensaios do sistema de amostragem de gás

NBR 12013 - Veículos rodoviários automotores leves - 5.1.1 Inspeção visual

Medição da concentração de monóxido de carbono no
gás de escapamento em regime de marcha lenta - Ensaio Antes do início dos ensaios, deve-se proceder a uma
em campo - Método de ensaio inspeção visual para a verificação dos itens do sistema
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2 NBR 13540/1995
de amostragem do gás, que é composto por sonda, manopla,
tubo flexível, filtros, separador de água, tampão, bomba e
indicador de baixa vazão.
5.1.2 Estanqueidade
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Os ensaios de estanqueidade devem ser conduzidos antes
do início dos demais ensaios. Usar procedimento do fabri-
cante.
5.1.3 Restrições na vazão
Durante a amostragem do gás de referência de concentra-
ção equivalente a 80% da indicação máxima da escala alta,
restringir progressivamente a vazão de gás até que as lei-
turas variem ±3% da indicação máxima da escala em re-
lação aos valores nominais medidos com vazão desimpe-
dida. Nestas condições, o indicador de baixa vazão deve
atuar, bloqueando a operação do analisador.
5.1.4 Filtros
5.1.4.1 Instalar o(s) elemento(s) filtrante(s) novo(s) conforme
instruções do fabricante. Amostrar gás de referência de
concentração equivalente a 80% da indicação máxima da
escala e registrar o valor indicado.
5.1.4.2 Repetir o procedimento de 5.1.4.1 sem o(s) elemen-
to(s) filtrante(s) e registrar o novo valor indicado. A diferença
entre os valores registrados deve estar de acordo com a
exatidão do analisador.
5.2 Condicionamento à temperatura de armazenagem e
aferição do analisador
Antes de realizar os ensaios, o analisador deve ser precondi-
cionado e estabilizado a extremos de temperatura, de 0°C e
55°C por pelo menos 3 h em cada temperatura, estando o
analisador desligado. Ao final deste período, estabilizar o
analisador a (24 ± 2)°C e continuar os ensaios. A umidade
relativa não deve ser superior a 85%.
5.2.1 Ensaio de exatidão e linearidade do analisador
5.2.1.1 Após o tempo de aquecimento e procedimento de
ajuste do zero e do span, introduzir gás de calibração com
exatidão de 1% no analisador pela entrada de calibração.
5.2.1.2 Verificar a exatidão do analisador em pelo menos
cinco pontos de cada faixa da escala, incluindo 0% e 80%
da indicação máxima da escala. Os outros pontos de medi-
ção devem ser distribuídos uniformemente.
5.2.1.3 Após 60 s de estabilização da leitura, verificar se o
analisador atende aos requisitos de exatidão especificados
para CO, HC e CO2.
5.2.1.4 Cada medição deve ser realizada pelo menos duas
vezes.
5.2.1.5 Ao final, se necessário, ajustar novamente o analisador
e repetir o ensaio.
5.2.2 Estabilidade em temperatura
Este ensaio deve ser realizado de acordo com a seqüência
apresentada. Em caso de desvio ou falha, o ensaio deve
ser refeito.
5.2.2.1 Estabilizar o analisador em (24 ± 2)°C por pelo menos
2 h, com a bomba ligada.
5.2.2.2 Calibrar as escalas, alta e baixa, com gás de referên-
cia de concentração equivalente a 80% da indicação máxima
da escala.
5.2.2.3 Reduzir a temperatura ambiente para (14 ± 2)°C e
estabilizar o analisador por 2 h, com a bomba ligada. Reajus-
tar zero e span mecânicos, se necessário. Reintroduzir os
gases de referência. Registrar os valores sem novo ajuste
da calibração.
5.2.2.4 Aumentar a temperatura ambiente para (34 ± 2)°C e
estabilizar o analisador por 2 h, com a bomba ligada. Reajus-
tar zero e span mecânicos, se necessário. Reintroduzir os
gases de referência. Registrar os valores sem novo ajuste
da calibração.
5.2.2.5 Retornar a temperatura ambiente para (24 ± 2)°C e
estabilizar o analisador por 2 h, com a bomba ligada. Reajus-
tar zero e span mecânicos, se necessário. Reintroduzir os
gases de referência. Registrar os valores sem novo ajuste
da calibração.
5.2.2.6 A variação dos valores registrada para o mesmo gás
de referência não deve exceder uma vez e meia a exatidão
do analisador.
5.2.3 Ensaio de tempo de aquecimento
5.2.3.1 Antes do ensaio, o analisador deve estar desligado e
estabilizado à temperatura ambiente. O tempo de aqueci-
mento não deve exceder 20 min a partir do acionamento. O
analisador é considerado aquecido, quando as leituras de
zero e span estabilizarem dentro da exatidão da escala bai-
xa por 5 min, sem ajuste.
5.2.3.2 O analisador deve ainda ser capaz de medir gases
de referência de concentração equivalente a 80% da indica-
ção máxima da escala, dentro dos limites especificados pa-
ra exatidão.
5.2.3.3 O sistema de travamento e os sinalizadores devem
estar funcionando nos vários estágios de aquecimento.
5.2.4 Ensaio de oscilação de zero e calibração
5.2.4.1 O analisador deve ser calibrado e zerado antes do
ensaio, conforme instruções do fabricante. Componentes
do analisador, como bombas, motores e luzes, devem estar
acionados durante o ensaio. O ensaio de oscilação do zero
deve ser conduzido imediatamente após o ensaio de tempo
de aquecimento. Registrar as leituras a cada 5 min durante
1 h. Neste período, a variação máxima das leituras não po-
de exceder a exatidão do analisador. O ajuste do zero não
é permitido durante este período.
5.2.4.2 O analisador deve ser zerado e calibrado conforme
instruções do fabricante. Motores, bombas e luzes devem
estar ligados durante o ensaio. O ensaio de oscilação da
calibração deve ser feito imediatamente após o aquecimento
do analisador. Introduzir gás de referência de concentração
equivalente a 80% da indicação máxima da escala baixa a
cada 5 min nos primeiros 30 min e a cada 10 min para os
30 min seguintes. Os valores registrados não devem exce-
der a exatidão do analisador. Não é permitido o ajuste do
zero e do span durante a realização do ensaio. Repetir o
procedimento para a escala alta do analisador.
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NBR 13540/1995
5.2.5 Ensaio de variação de tensão elétrica da rede
Amostrar gás de referência de concentração equivalente a
80% da indicação máxima da escala baixa. Variar a tensão
elétrica em mais ou menos 10% do valor nominal e registrar
a indicação do analisador para as duas condições. A varia-
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ção dos valores registrados não deve exceder a exatidão
do analisador.
5.2.6 Ensaio do tempo de resposta do sistema de amostragem
Amostrar ar para a determinação do zero via sistema de
amostragem. Introduzir subitamente na linha de amostragem
gás de referência de concentração equivalente a 80% da
indicação máxima da escala alta do analisador. Medir o
tempo de resposta do analisador para indicar 90% do valor
final estabilizado. O tempo de resposta não deve exceder
15 s. Conduzir o ensaio três vezes em escala alta.
5.2.7 Ensaio de repetibilidade
5.2.7.1 A repetibilidade do analisador deve ser determinada
em um analisador calibrado conforme 5.2.7.2, utilizando o
mesmo gás de referência e o mesmo operador.
5.2.7.2 Amostrar o mesmo gás de referência por cinco vezes
seguidas em cada uma das entradas de gás de calibração:
a sonda e as entradas externas. O gás deve ter concentra-
ção equivalente a 80% da indicação máxima da menor
escala. As leituras devem ser tomadas após estabilização
do analisador. Permitir um mínimo de 30 s e máximo de
3 min entre as leituras. O desvio máximo entre os valores
extremos registrados não deve exceder a exatidão do ana-
lisador.
5.2.8 Ensaio de histerese
5.2.8.1 Utilizando-se gás de calibração com exatidão de 1%
em concentrações de 10%, 40%, 80% e 100% da menor
escala do analisador, fazer as leituras de 10% a 100% em
ordem crescente e registrar os valores. Repetir o procedi-
mento em ordem decrescente.
5.2.8.2 O desvio máximo neste ensaio entre os dois registros
equivalentes não deve exceder a exatidão do analisador.
5.2.9 Ensaio de efeitos de interferência de outros gases
O efeito de interferência de outros gases deve ser medido
após a estabilização e calibração do analisador, através da
utilização da sonda. Amostrar o gás conforme a Tabela e
registrar as leituras. Repetir este procedimento, borbulhando
as misturas indicadas na Tabela em água.
Tabela - Gases para ensaio de interferência
Gás de interferência
Analisador observado
(com exatidão de 2%)
15% CO2 em N2 HC e CO
1600 ppm HC em N2 CO e CO2
10% CO em N2 HC e CO2
3000 ppm NO em N2 HC, CO e CO2
10% O2 em N2 HC, CO e CO2
Nota: A interferência indicada nos dois procedimentos não deve
exceder a exatidão da menor escala do analisador.
3
5.2.10 Ensaio de isolação eletromagnética
Calibrar o analisador de acordo com as instruções do fabri-
cante. Durante a amostragem com gás de referência, operar
o analisador adjacentemente à fonte de radiação. Posicionar
o instrumento a uma distância de 1,5 m do motor de um veí-
culo com capô aberto. Acelerar o motor a 2500 rpm. Colocar
o analisador em cada lado do motor e repetir o procedimento,
registrando as variações de leitura durante o ensaio. A má-
xima variação permitida não deve exceder a exatidão do
analisador.
5.2.11 Ensaio de vibração e choque
5.2.11.1 Antes do início do ensaio, realizar no mínimo três
medições com gás de referência. O analisador deve ser po-
sicionado normalmente sobre uma superfície rígida. Sus-
pendê-lo através de uma de suas bordas a uma altura de
25 mm e deixá-lo cair livremente sobre a superfície.
5.2.11.2 O ensaio deve ser repetido por duas vezes para ca-
da borda do analisador.
5.2.11.3 Após a realização do ensaio, repetir as medições
com o mesmo gás de referência. As diferenças não devem
exceder a exatidão do analisador.
6 Resultados
No relatório devem constar:
a) nome da entidade realizadora do ensaio;
b) número do ensaio;
c) data e hora do início e fim do ensaio;
d) nome do fabricante, modelo, ano de fabricação e nú-
mero de série do analisador ensaiado;
e) breve descrição do analisador, constando pelo me-
nos: grandezas medidas, escalas de medição, tensão
elétrica nominal de alimentação e acessórios dispo-
níveis;
f) objetivo da realização do ensaio;
g) nome do operador e responsável pelo ensaio;
h) temperatura ambiente, pressão barométrica e umi-
dade relativa ambiente no local do ensaio;
i) observações a respeito da inspeção visual do anali-
sador e seus acessórios;
j) descrição do condicionamento do analisador à tem-
peratura de armazenagem;
l) resultado dos ensaios de:
- estanqueidade do sistema de amostragem do ana-
lisador;
- restrição da vazão de gás no sistema de amostra-
gem do analisador;
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4 NBR 13540/1995

- interferência do elemento filtrante na leitura do ana- - repetibilidade;

lisador;
- histerese;
- exatidão e linearidade;
- interferência de outros gases;
- estabilidade em temperatura;
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- isolação eletromagnética;
- tempo de aquecimento;

- oscilação de zero e calibração; - vibração e choque;

- variação da tensão elétrica da rede; m)observações gerais;

- tempo de resposta; n) conclusão.