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O que é melhor?

nascer bom, ou vencer sua natureza perversa por meio de um grande


esforço?

Eu nasci e fui criado no continente de Laerakond, mais exatamente no porto do crepúsculo um


lugar traiçoeiro como seu governante, mais conhecido como a Duquesa verde, Desde que eu
me entendia como pessoa eu estava cercado pelo ventos salgados e a vastidão do oceano
trabalhando como guarda em um navio da marinha do império de Melabrauth mais
exatamente conhecido como o Roncador Rubro uma caravela robusta e vermelha adornada
com o que parecia escamas carmesim e na proa do navio um enorme canhão com formato
como se fosse um dragão rugindo, foi nele que aprendi tudo que eu achei que precisava desde
a velejar e a sobreviver.

Tudo mudou para mim em uma viagem aonde eu e meus companheiros fomos contratados
pela Duquesa verde a escoltar um prisioneiro peculiar, ao me aproximar eu me deparei com
um draconata enorme repleto de cicatrizes de batalha sua roupa uma armadura gasta de
couro de pele , seus olhos um fúnebre marrom e por fim suas escamas um bronze escuro com
pintadas de verde, por uma coincidência do destino fiquei encarregado de sua supervisão, os
dias passaram e nos encontrávamos em alto mar entre idas e vindas de sua cela pude
aprender seu nome Glern e outra peculiaridade que o rondava sua ‘’fé’’, aprendi que Glern era
clérigo de Thor um deus que eu nunca tinha ouvido ou falado, um deus aonde pregava a
bravura e o combate como a tempestade dos mares porém a pregava também sobre a
proteção e ajuda dos mais fracos como um dia límpido no mar, quanto mais ele falava mais um
mundo se abria para mim.

Numa noite fúnebre e silenciosa, enquanto eu passava o tempo me deleitando pelas histórias
de Glern, fomos interrompidos por uma tempestade nunca vista antes enormes raios
cortavam o horizonte nuvens mais pretas que o próprio céu noturno, ondas enormes que
poderiam engolir até mesmo os maiores dos navios, e por pior que parecesse um sombra
tomou conta do mar emergindo das profundezas uma criatura colossal, com um corpo de uma
serpente, dentes como se fossem lança, escamas que pareciam escudos de aço, olhos
vermelhos como se estivessem abrindo as portas do inferno e um cheiro pútrido de morte, eu
me encontroi congelado pela criatura como se eu não ouvisse nada além da respiração dela e
um silencio envolta porém fui interrompido por passos pesados, quando me virei para ver de
aonde os passos viam ali eu vi Glern com um olhar determinante e um sorriso no rosto ele se
virou para mim e com um piscar de olhos e seu braço estendido um martelo de guerra veio
voando do horizonte carregando os próprios raios como se fosse a origem da tempestade, e eu
vi ele pulando em direção da criatura como se ele estivesse montando os próprios raios
enquanto critava por ‘’VALHAAALLAAAA’’, um clarão nos tomou conta quanto eu abri os olhos
de novo lá estava ele lutando contra a besta cada martelada um BOMMM como se fosse
trovões parecia que a propia tempestade se abriu para aquela luta como se estivéssemos no
olho dela, eu e meu companheiros ficamos ali paralisados pela cena que ocorria em nossa
frente até que outro clarão aconteceu e esse eu perdi a consciência, quando recobrei a
consciência ali estava Glern sentado na proa corpo ensanguentado, eu me virei para ver em
volto para ver se eu encontrava a criatura porém nem sinal além dos meus companheiros
desmaiados no chão e sinais da batalha que transcorreu enquanto eu estava fora de si, eu virei
para aquele draconata que não era muito maior que eu e antes que eu pudesse proferir
alguma palavra ele disse ‘’Fé não é a certeza do que está por vir e sim a capacidade,
persistência e paciência para continuar sem desistir’’ sem eu entender o que aquela frase
significar ele se virou para mim jogou seu martelo na minha frente e disse ‘’ meu tempo no
plano material chegou ao fim, meus dever está completo deixo minha vontade em sua mão e
se você for digno conseguirá levantar o martelo...’’ e com outro clarão só que um mais suave
que os dois últimos como se fosse um pilar de luz, Glern desapareceu, eu cambaleando me
levantei e me aproximei do martelo mas ao tentar levanta-lo parecia que eu estava tentando
levantar o próprio navio o martelo nem se mexia por mais que eu tentasse, nem mesmo um
palmo se levantava, porém minhas frustações e tentativas foram interrompidas pois parecia
que apesar que Glern tenha derrotado o Leviathan de criatura a tempestade não tinha
acabado e como patinhos a deriva o mar não perdoa eu pude ouvir rangendo como se fosse
risadas e arranhões quando me virei para ver a origem do som ali estava uma mão, um pouco
estranha como se tivesse guelras depois outra e mais outra e mais outra antes que eu pudesse
gritar para acordar todos o navio estava cercado pelo que parecia homens peixes, um por um
foram puxando meus camaradas para o fundo do oceano eu desesperado tentava me jogar
para puxar meus camaradas antes que fossem capturados, mas o vento a chuva o balanço do
navio sem um timoneiro em seu controle sempre me deixar um passo atras das criaturas e um
por um vi meus companheiros serem dragados a profundeza sem esperanças e sendo cercado
por elas eu ali vi que meu destino era afundar nas presas daquelas criaturas... mas um fio de
esperança ainda persistiu pois quando eu vi o martelo me lembrei das ultimas palavras de
Glern antes dele desaparecer e disse a mim mesmo não é sobre acreditar que é o meu fim e
sim ter a perseverança e a paciência para continuar e mais determinado que nunca eu brandi
minhas armas e rugi como o próprio oceano pois eu acreditei como nunca eu tinha acreditado
que aquele não seria meu fim, mas as criaturas me cercavam como formigas num formigueiro
sem fim para cada duas que conseguia matar três apareciam e eu brandia e brandia e mais
apareciam eu cercado minha arma agora quebrada eu olhei em minha volta abri um sorriso e
aceitei meu destino fechando meus olhos porém enquanto eu fechava os mesmo eu pude
ouvir um som estalando como se fossem raios depois outro e mais outro, minhas pupilas
fechadas se iluminaram e quando eu abri ali eu pude ver o martelo flutuando em minha frente
como se tivesse aberto um caminho para mim em meio daquele fim e finalmente eu pude
compreender oque era ‘’fé’’ e o que era as palavras de Glern, eu estiquei meu braço agarrando
o martelo e com a força do martelo ele me levantou e com a minha eu desci o martelo no chão
da proa fazendo um estalo estrondoso, criando uma enorme fissura na proa e empurrando as
criaturas de volta para o oceano, o navio não pode sustentar o recuo do estrondo e partiu-se
ao meio tambem comigo afundando junto, eu acordei em uma praia ao norte de forgotten
realms com o martelo ao meu lado, quando eu olhei para o martelo e me lembrei de tudo que
aconteceu eu vi ali um proposito maior e jurei para mim mesmo uma morte digna de combate
e proteger os mais fracos, jurei não só para mim e sim para Thor uma promessa e ali me tornei
um clérigo mas não qualquer clérigo um Clérigo da Tempestade.

Muitos anos se passaram depois desse incidente, seguindo a vontade da Tempestade me


deparei em uma região chamada de Neverwinter e entre bebidas e cartas pude conhecer um
sujeito que falou sobre uma mina e sobre casos estranhos envolvendo ela como uma fagulha
dormente meu martelo respondeu e seguindo a vontade de Thor me dirigi a suposta mina
como um chamado de ajuda ou um morte gloriosa.

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