Nise, o coração da loucura, é um longa-metragem de ficção que retrata a
verdadeira história da psiquiatria brasileira, mais precisamente alagoana, vivida por Nice da Silveira, figura importante na desconstrução da psiquiatria do passado, e seu legado reverbera até hoje. Recém-saída da Universidade da Bahia, Nise da Silveira, psiquiatra júnior do hospício da Praia Vermelha na juventude, sempre ousou tentar. Esquerdista atuante na União das Mulheres Brasileiras, foi presa pela ditadura de Getulit junto com Olga Prestes e Elisa Bergen. Nise da Silveira consegue um equilíbrio entre a estrutura rígida da instituição e sua missão inegavelmente marginalizada. Mas sua principal conquista é a transformação da prática honesta e serena da terapia ocupacional na concretização da estética liberal dos internos do Engenho de Dentro (RJ), cujas monografias enfocam a mesma grande história que ainda hoje marca gerações. Dessa forma, a história de Nise e de seus clientes, como ela gosta de chamá-los, a partir de 1944, quando voltou a trabalhar no Centro Psiquiátrico Nacional Dom Pedro II, no bairro do Engenho de Dentro, na cidade do Rio de Janeiro. O Centro Psiquiátrico já foi considerado um dos maiores manicômios do Brasil e é onde hoje funciona o Instituto Nise da Silveira. Além disso, vale ressaltar que essa história começa logo após a saída de Nise da prisão, conforme destacado acima, então após esse tempo afastado da medicina, Nise voltou ao serviço público. Chegando no seu local de trabalho, o Centro Psiquiátrico Dom Pedro ll,a mesma se recusa a adotar os novos “tratamentos” que eram direcionados aos pacientes portadores de transtornos mentais, que se embasavam em métodos violentos, como Agressões físicas, eletrochoque e Lobotomia. Não o seguir as medidas impostas pelos colegas e desmoralizar a ex- presidiária somou-se à questão de ser mulher em um ambiente tão machista, como o país era percebido na época e mais especificamente. na medicina, foi difícil aceitar sua opinião quando um médico foi encarregado do setor de terapia ocupacional do hospital, que o médico subestimou, pouco dinheiro entrou nesse setor e praticamente não tinha relação com o resto do hospital. No entanto, esses obstáculos não foram suficientes para tentar saciar sua sede inata de mudança, para mudar de alguma forma a situação surreal onde seus clientes estavam à mercê de abusos e desumanizados. A princípio, Nise tentou mudar o ambiente favorável a práticas terapêuticas adequadas porque era sujo, com uma equipe descompromissada em desenvolver práticas terapêuticas para a melhora dos pacientes e, mesmo com poucos recursos e poucos especialistas, mudou o tratamento. Como o local recebe os clientes, ele tenta remover a parte da casa de repouso onde a maioria dos pacientes sofre traumas, tornando-a um local acolhedor para se conectar. Dessa forma, influenciaram os ensinamentos do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, que defendia a afirmação de que os esquizofrênicos (a maioria dos hospitalizados) usavam a linguagem simbólica por meio da arte para se expressar. Por isso, a Nise procurou agregar ao hospital atividades terapêuticas e de lazer, como caminhadas em ambiente aberto, com o objetivo de conectar os internos com a natureza. A pintura foi outro ponto utilizado como método de tratamento. Nise contou com considerável ajuda de seu aprendiz, Almir Mavinnie, que também acreditava no poder transformador da arte, tanto que ambos deixaram o príncipe e passaram a desenvolver oficinas de arte com os parcos recursos a eles destinados. A prática terapêutica desenvolvida era muito simples, os estagiários chegavam ao setor, aceitos pelos profissionais, e cada um era encaminhado para a tela de pintura com os materiais necessários para desenvolver seu desenho, mas diferente de tudo, não eram obrigados a desenhar nada. forma ou modelo., que lhes foi enviado, eles ficaram livres para desenhar qualquer forma, modelo, esboço que viesse de seu subconsciente, o que muitas vezes lhes trazia paz. Nise descobriu um leque variado de talentos, o que motivou a criação de uma exposição que apresenta exclusivamente ao público obras de pacientes com transtornos psiquiátricos. A exposição foi um grande sucesso e foi elogiada por muitos visitantes e críticos. Vale ressaltar que Nise costumava envolver animais, principalmente cachorros, no hospital para atender seus clientes. Os pacientes realizaram o tratamento de forma muito eficaz e seu efeito sobre os prisioneiros era óbvio. Para os demais psiquiatras isso não bastava, pois não tinham o poder curativo certo para libertar o paciente, e compartilhavam outras teses. psiquiatria moderna. Porém, acreditando em sua tese, na natureza da natureza humana, Nise nunca deixou de lutar por seus clientes, e juntos fizeram história quando, na década de 1950, grandes museus de arte moderna do Brasil abriram suas salas para seus artistas. nunca nem ouvi falar. No entanto, esses obstáculos não foram suficientes para tentar saciar sua sede de mudança, que ele carregava consigo desde o início para de alguma forma mudar o cenário surreal onde seus clientes estavam sob o poder do abuso e desumanizados. A princípio, Nise tentou mudar o ambiente favorável a práticas terapêuticas adequadas porque era sujo, com uma equipe descompromissada em desenvolver práticas terapêuticas para a melhora dos pacientes e, mesmo com poucos recursos e poucos especialistas, mudou o tratamento. Como o local recebe os clientes, ele tenta remover a parte da casa de repouso onde a maioria dos pacientes sofre traumas, tornando-a um local acolhedor para se conectar. Dessa forma, influenciaram os ensinamentos do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, que defendia a afirmação de que os esquizofrênicos (a maioria dos hospitalizados) usavam a linguagem simbólica por meio da arte para se expressar. Por isso, a nise procurou agregar ao hospital atividades terapêuticas e de lazer, como caminhadas em ambiente aberto, com o objetivo de conectar os internos com a natureza. A pintura foi outro ponto utilizado como método de tratamento. Nisel contou com considerável ajuda de seu aprendiz, Almir Mavinnie, que também acreditava no poder transformador da arte, tanto que ambos deixaram o príncipe e passaram a desenvolver oficinas de arte com os parcos recursos a eles destinados. A prática terapêutica desenvolvida era muito simples, os estagiários chegavam ao setor, aceitos pelos profissionais, e cada um era encaminhado para a tela de pintura com os materiais necessários para desenvolver seu desenho, mas diferente de tudo, não eram obrigados a desenhar nada. forma ou modelo., que lhes foi enviado, eles ficaram livres para desenhar qualquer forma, modelo, esboço que viesse de seu subconsciente, o que muitas vezes lhes trazia paz. Nise descobriu um grande número de talentos, o que motivou a criação de uma exposição que apresenta exclusivamente ao público obras de pacientes com transtornos psiquiátricos. A exposição foi um grande sucesso e foi elogiada por muitos visitantes e críticos. Vale ressaltar que Nise costumava envolver animais, principalmente cachorros, no hospital para atender seus clientes. Os pacientes seguiram o tratamento com muita eficácia e seu efeito sobre os prisioneiros foi óbvio, isso não foi suficiente para o resto dos psiquiatras porque eles não tinham poder de cura suficiente para liberar esse paciente e compartilharam outras reivindicações. psiquiatria moderna. Porém, acreditando em sua tese, na natureza da natureza humana, Nise nunca deixou de lutar por seus clientes, e juntos fizeram história quando, na década de 1950, grandes museus de arte moderna do Brasil abriram suas salas para seus artistas. nunca nem ouvi falar. Os críticos ficaram chocados com o fato de as exposições revelarem pintores que, apesar de sua obscuridade, poderiam ser considerados artistas consagrados do século, e corrigiram que a explosão inédita de arte e beleza vista em suas. pinturas mostrava algo comparável ao Renascimento. Nise, mostrou que por trás desse "milagre" não estava uma academia de artes, mas um psiquiatra que foi ridicularizado por outros psiquiatras, é um ateliê de pintura que ele criou em um hospital psiquiátrico na periferia da cidade do Rio de Janeiro; os artistas eram em sua maioria esquizofrênicos e pobres, hospitalizados por décadas, abandonados pelas famílias e abandonados pelos médicos. O filme tem uma moral essencialmente surrealista porque retrata de forma clara e realista a realidade das doenças mentais na década de 40 e destaca a grande luta das mulheres para serem ouvidas e valorizadas devido a uma cultura patriarcal. machismo em mente. maioria das pessoas naquela época. No entanto, aponta- se de forma bastante sucinta que a brutalidade e a violência são inimigas declarados dessa comorbidade, o que afeta negativamente esses pacientes e os leva à regressão imediata. A longa mostra que a arte e o amor têm um efeito positivo não só no cérebro, mas também na vida de seus pacientes, levando a um sucesso infame e humano, soltando a cultura de que procedimentos invasivos não aliviavam os sintomas e nem levavam à cura.
O Método de Nise Da Silveira É Uma Abordagem Inovadora Na Psiquiatria e Na Saúde Mental Que Se Destaca Por Sua Compreensão Profunda e Humanizada Do Tratamento de Transtornos Mentais