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ADÉLIA CUMBANE
Cadidata Supervisor
Esta monografia é dedicada a minha família por ter incentivado a estudar e apoiado para que a
presente monografia se tornasse realidade, pela força que me tem dado nos últimos anos da minha
carreira estudantil.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Jesus e Nossa Senhora, por mais essa conquista em minha vida, pela minha fé e pela
intercepção, junto a Deus pai todo poderoso.
Agradeço ao meu amigo, noivo e companheiro de todas as horas, Eugénio, que caminha ao meu
lado, em todos os momentos, felizes ou tristes, te amo meu amor!
Agradeço a minha mãe, por todos esses anos de dedicação em minha vida, te amo mãezinha.
Agradeço também ao meu pai, e sei que estaria muito orgulhoso desta minha conquista. Obrigada
pelas lembranças e ao senhor pai meu eterno amor e muitas saudades.
Agradeço as minhas irmãs. Vocês são essências em minha vida, amo muito vocês.
Agradeço ao meu supervisor Mestre Last Miranda pelo apoio, pelas aulas e por todo conhecimento
que nos transmitiu. A você meu carinho e minha eterna gratidão.
Agradeço também aos outros professores, que contribuíram e alguma forma para este trabalho,
meu muito obrigada!
ii
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu Adélia Cumbane, declaro por minha honra que esta Monografia que, no presente momento,
submeto aos Instituto Superior de Formação Investigação Ciência - ISFIC, em cumprimento dos
requisitos para a obtenção do grau de licenciatura em Gestão de Recursos Humanos, nunca foi
apresentada para a obtenção de qualquer outro grau académico e que constitui o resultado da
minha investigação pessoal, tendo indicado no texto e na bibliografia as fontes que utilizei.
Adélia Cumbane
___________________________
iii
RESUMO
O presente trabalho tem por objectivo geral analisar o papel da Liderança Ética como factor
preponderante no processo de tomada de decisão: caso da Escola Primária Completa 16 de Junho
(2016 -2019). A Liderança Ética tem vindo a assumir um papel de extrema importância, no
processo de tomada de decisão dentro das organizações na medida em que o reconhecimento da
utilidade e relevância desta função revolucionou a forma de estar das organizações. Procurou-se
demonstrar a importância da ética no processo de tomada de decisão. Este trabalho foi
desenvolvido a partir de um estudo de caso, Escola Primária Completa 16 de Junho no período
entre (2016 - 2019) onde complementamos os conceitos teóricos explorados na revisão da
literatura. Neste sentido aplicamos questionários aos colaborados da instituição, uma entrevista a
um gestor onde a partir dos dados colhidos podemos concluir que a Liderança ética tem um papel
fundamental no processo de tomada de decisão. Como resultados, os dados da pesquisa indicam
que a ética tem um papel fundamental no processo de tomada de decisão e que a mesma tem
influenciado bastaste na produtividade dos funcionários
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ÍNDICE FIGURAS E GRAFICOS
Gráfico 1: Género e Nível Académico.............................................................................................24
Gráfico 2: Tempo Serviço Prestado pelos Inquiridores a Instituição...............................................24
Gráfico 3: Nível de Confiança e importância atribuída as decisões éticas no processo de tomada de
decisão..............................................................................................................................................25
Gráfico 4: Principais Benefícios Oferecidos pela decisão ética.......................................................27
Gráfico 5: Formas de Monitorização do Sistema de Controlo Interno.............................................28
Gráfico 5: Tomada da decisão da administração com base nos Procedimentos éticos....................29
Gráfico 6: Decisões éticas com base em políticas não definidas pelos Órgãos de Gestão...............30
Gráfico 7: Gestão de Topo e a decisão ética.....................................................................................31
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ÍNDICE GERAL
DEDICATÓRIA...............................................................................................................................i
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................ii
DECLARAÇÃO DE HONRA.......................................................................................................iii
RESUMO...................................................................................................................................... IV
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3.2 O contexto da pesquisa: espaço e sujeitos da investigação.....................................................21
3.3 Instrumentos de colecta e selecção dos dados.........................................................................21
3.4 Procedimentos de análise e interpretação dos dados...............................................................22
3.5 Validade...................................................................................................................................22
3.6 Fiabilidade...............................................................................................................................22
3.7 Procedimentos do estudo.........................................................................................................22
3.8 Questões éticas.........................................................................................................................23
CAPÍTULO IV: ANÁLISE E DISCUSÃO DOS RESULTADOS...............................................23
4.1 Apresentação sociogeográficos dos Participantes..............................................................23
4.2 Tempo de Serviço Prestado.....................................................................................................24
4.3 Nível de Confiança e Importância atribuída as decisões éticas no processo de tomada de
decisão...........................................................................................................................................25
4.4 Principais Benefícios das decisões éticas oferecem no Escola Primária Completa 16 de Junho
26
4.5 Formas de Monitorização do código de ética..........................................................................27
4.6 Tomada da decisão da administração com base nos Procedimentos éticos.............................28
4.7 Decisões éticas com base em políticas não definidas pelos Órgãos de Gestão.......................30
4.8 Gestão de topo e a decisão ética..............................................................................................30
4.9 Analise dos Resultados dos Inqueridos..............................................................................31
5. CONCLUSÕES.........................................................................................................................32
6. Referencia Bibliográfica............................................................................................................35
Anexo-1: Questionário aos funcionários e agentes de Estado da Escola Primária Completa 16 de
Junho 37
vii
CAPITULO I - INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
O presente trabalho de monografia científica cujo tema, “Liderança Ética como factor
preponderante no processo de tomada de decisão: caso da Escola Primária Completa 16 de
Junho (2016 -2019)” enquadra-se dentro dos requisitos institucionais do Instituto Superior de
Formação Investigação Ciência - ISFIC para obtenção do grau académico de licenciatura em
Gestão Recursos Humanos.
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Como defendem vários autores, o estilo de tomada de decisão depende de muitos
factores, humanos e de contexto. O estilo predominante só pode ser percebido se as
interacções do líder com os subordinados forem analisadas envolvendo o tipo de
comunicação, o processo de decisão e o processo de liderança.
O estilo de tomada de decisão pode ser influenciado por diversos factores, de natureza
ambiental, comportamental ou pessoal. O gestor, tem o dever de aplicar os seus
conhecimentos e a sua experiência de gestão no desenvolvimento de uma liderança eficiente,
de modo a criar um bom clima organizacional. Como linha de orientação formulamos a
seguinte pergunta de pesquisa: como avaliar a liderança ética no processo de tomada de
decisão: na Escola Primária Completa 16 de Junho?
1.3 Justificativa
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1.4 Objectivos do Estudo
1.5 Hipóteses
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2. Definição de Conceitos
2.1 Ética
A palavra ética tem origem etimológica do grego ethos e significa “costume de ser” ou
“carácter”. A palavra moral deriva do latim mores e significa “relativo aos costumes”. Em
outras palavras, ética e moral referem-se ao conjunto de costumes tradicionais de uma
sociedade e que, como tais, são considerados valores e obrigações para a conduta de seus
membros (Chauí, 2000, p. 437).
Na literatura, observa-se várias definições para os conceitos ética e moral, dos quais
alguns são relacionados na sequência. Primeiramente, Alves (2007) indica que quando se
referem a costumes, a palavra ética e moral apresentam conceitos semelhantes. Já quando a
ética é analisada como ciência e a moral como regra de conduta, os significados se
diferenciam.
Segundo Vasquez (2002) “a Ética é a ciência que estuda o comportamento moral dos
homens na sociedade”. A ética é construída por uma sociedade com base nos valores
históricos e culturais. Esta definição nos remete a duas questões:
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existe uma moral individual; ela é sempre social, pois envolve relações
entre sujeitos. Diante disso, as normas morais são colocadas em função
de uma concepção teórica em vigor, que quase sempre a concepção
dominante. (Passos, 2004, p.34)
No segundo aspecto, é conhecido que os valores morais expressam uma cultura. Dessa
forma, variam historicamente, pois cada sociedade edifica suas normas a partir das suas
crenças, modelo social, formação económica e social.
É nesse sentido que Vaz (1993, p.34) relembra que ética desde sua acepção inicial
dirigiu-se à cultura e foi entendida como morada do homem, como abrigo protector do ser
humano, ou seja, como condição de sobrevivência e de convivência social.
Para ilustrar essa questão, tem-se mais uma contribuição que registra “nas actuais
economias nacionais e globais, as práticas empresariais dos administradores afectam a
imagem da empresa para qual trabalham”. Sendo assim, para a empresa competir com sucesso
nos mercados nacional e mundial, será preciso manter uma sólida reputação de
comportamento ético.
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A ética profissional trata dos direitos e dos deveres, dos profissionais, através da
mesma é que são criados os códigos éticos de cada profissão. Assim, os Códigos de Ética
Profissional (Camargo,1999, p.55) “estruturam e sistematizam as exigências no tríplice plano
de orientação, disciplina e fiscalização”. Estabelecendo parâmetros variáveis e relativos que
demarcam o piso e o tecto dentro dos quais a conduta pode ou deve ser considerada regular
sobe o ângulo ético.
Podemos assim perceber que a ética, assim, aceita a existência da história da moral,
tomando como ponto de partida a diversidade de morais no tempo, entendendo que cada
sociedade tem sido caracterizada por um conjunto de regras, normas e valores, não se
identificando com os princípios e normas de nenhuma moral em particular, nem adoptando
atitudes indiferentes ou ecléticas diante deles (Alves, 2010).
No mercado de trabalho moçambicano, a ética parece ser mais falada do que vivida.
Há necessidade de profissionais líderes, que saibam influenciar seus colegas, chefes e
gerentes com naturalidade, com inteligência, para que os valores morais se sobreponham. Na
gestão de pessoas, as organizações se preocupam muito com o marco legal, o cumprimento da
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legislação trabalhista, com acordos sindicais e outros aspectos previstos em regulamentos
governamentais e directrizes da empresa.
Como visto os trabalhadores nos dias actuais buscam uma empresa que tenha uma
postura ética no seu dia-a-dia de trabalho, e não somente uma postura teórica. Normalmente
antes de ingressar numa empresa, o candidato busca saber como são feitos os negócios da
organização, buscando saber se a mesma tem um ponto de vista ético, como isto é posto em
prática, porque o que sabemos é que uma empresa pouco transparente não pode garantir sua
sobrevivência no mercado.
Para Lara (2005, p.34) “nesse contexto, a ética definida como transparência nas
relações e preocupação com o impacto de suas actividades na sociedade, vem sendo vista
como uma espécie de requisito para a sobrevivência das empresas”.
Então liderança, não é só um dos temas do universo gerencial, mas é também um dos
pilares que garantem a eficácia do processo. Um líder deve ser capaz de lidar com todos os
processos de motivação, comunicação, relação interpessoal, trabalho em equipa e realização
de tarefas. Deve estar preparado também para toda a pressão existente, no sentido de cumprir
sua função ao máximo com o maior grau de sucesso possível, ainda mais se considerando a
situação actual das empresas, com rápida tecnologia, diversidade produtiva e velocidade de
comunicação imensa (Almeida, 2007). Neste contexto os lideres se tornam figuras
estrategicamente importantes para que a ética seja colocada em prática.
A questão ética é individual, qualquer decisão tem por trás um conjunto de valores
fundamentais. Muitas dessas virtudes nasceram no mundo antigo e continuam validas até
hoje. Eis algumas das principais; conforme Alves (2007, p.55):
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a. Ser honesto em qualquer situação: a honestidade é primeira virtude da vida nos
negócios, afinal, a credibilidade é resultado de uma relação franca.
b. Ter coragem de assumir as decisões: mesmo que seja preciso ir contra a
opinião da maioria.
c. Ser tolerante e flexível: muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a
solução para o problema. Mas para descobrir é preciso ouvir as pessoas ou
avaliar a situação sem julgá-las antes.
d. Ser integro: significa agir de acordo com seus princípios, mesmo nos
momentos mais críticos.
e. Ser humilde: só assim se consegue ouvir o que os outros têm a dizer e
reconhecer que o sucesso individual é resultado do trabalho em equipa.
Outro aspecto importante para ética na gestão de pessoas, é a empresa ter os recursos
humanos estratégico. Hoje podemos dizer que a área de Recursos Humanos deixou de ser um
mero departamento pessoal dentro de uma organização, para ser um dos principais
personagens de transformação da mesma.
Hoje a realidade aponta que o talento humano é visto como um factor competitivo no
mercado globalizado. Podemos dizer que “Gestão de Pessoas” é: participação, capacitação,
envolvimento e desenvolvimento do bem mais precioso de uma organização, ou seja, o capital
humano, que nada é do que as pessoas que a compõem.
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2.4 Dilemas éticos e a tomada de decisão ética
Segundo Alvarenga (2014) uma situação é caracterizada como um dilema ético
quando satisfaz três condições: 1) a situação deve requerer que o indivíduo tome uma decisão
sobre qual atitude deve adoptar. Essa condição significa que uma situação que não demande
uma escolha por parte do indivíduo não é um dilema ético; 2) devem existir atitudes
diferentes entre as quais o indivíduo necessita decidir; e 3) qualquer solução escolhida pelo
indivíduo comprometerá algum princípio ético.
Alvarenga (2014et p.34) afirma que os dilemas éticos podem ser divididos entre
absolutos (ou puros) e aproximados. Um dilema ético puro ocorre quando duas ou mais
normas éticas se aplicam a uma determinada situação, porém estas normas são conflituantes.
O dilema ético aproximado ocorre quando a situação coloca em conflito não normas éticas,
mas valores, políticas e leis
Ferrell et all (2001, p. 7) destacam que um dos aspectos que distinguem uma decisão
comum de uma decisão ética é a ênfase dada aos valores da pessoa ao tomar a decisão. Por
essa razão, os autores consideram que “[...] valores e juízos desempenham um papel de
importância crítica na tomada de decisões éticas”
Amorim et all (2007) definem a tomada de decisão ética como a aplicação de uma
norma ou um conjunto de normas éticas a uma situação específica. O processo da tomada de
decisões éticas e os factores que o influenciam são objecto de distintos modelos teóricos, os
quais utilizam conceitos da psicologia do desenvolvimento, da ética empresarial e dos estudos
organizacionais.
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De acordo com Almeida (2007, p.24), as actividades realizadas nas empresas nos seus
diversos níveis hierárquicos, são essencialmente actividades de tomada de decisão e resolução
de problemas. É importante que não apenas a acção final seja analisada, ou seja, a decisão.
Porém, se mostra fundamental igualmente que os factores que antecedem a decisão final
sejam objecto de estudo, bem como os meandros que levaram a este ou àquele entendimento
do tomador da decisão.
Ainda trazendo conceitos sobre o que é decisão, temos Cohen (2003) para quem as
decisões são resultados da escolha de um determinado curso de acção iniciado a partir da
identificação de um estímulo para a acção e tem sua função cumprida quando se finaliza com
o compromisso específico para a acção. Por sua vez, Lara (2005), entende que a tomada de
decisão é a conversão das informações em acção, ou seja, uma acção tomada com base na
averiguação de informações para o alcance de determinado resultado.
Qualquer que seja a definição de decisão resta claro que sempre estará envolvido um
problema que precisa ser solucionado. Além do elemento problema, existem outros inerentes
a uma decisão: a pessoa que toma a decisão, os objectivos que esta pessoa pretende alcançar
ao final, os valores pessoais do tomador de decisão, a escolha da melhor estratégia para
resolver o problema, a situação em que o problema está inserido e a consequência da
estratégia escolhida.
Vê-se que uma decisão envolve vários elementos e que estes estão interligados através
de uma estrutura de racionalidade, em que pese a inegável influência que valores e
preferências pessoais acabam por exercer sobre aquele que detém a responsabilidade de
decidir diante de um problema que se lhe apresenta.
As decisões são ligadas aos valores pessoais do tomador da decisão, bem como aos
valores da empresa. A ideia do valor está muito ligada à decisão, bem como a ideia de
utilidade, já que esta permite uma espécie de escala de medição de valores.
Esse aspecto pessoal pode ser explicado por uma série de factores. O tomador da
decisão não tem condições de abarcar todo o conhecimento técnico sobre determinado
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assunto, o que lhe obriga a migrar para o campo da suposição e da aceitação de que, qualquer
que seja a decisão tomada esta não será infalível.
Outra subjectividade é que a decisão eleita acaba por afastar outras possíveis, sendo
aceitável que ela sirva apenas como um meio para se chegar a um fim, com uma nova decisão
que virá a ser tomada oportunamente. Por fim, o tomador de decisão necessita compreender
que algumas decisões podem ser tomadas pela própria organização, lhe retirando total ou
parcialmente a autonomia.
2. 5 Tipos de decisão
Para que uma decisão seja tomada, primeiramente o problema deve ser identificado,
para em momento posterior ser solucionado. Na identificação do problema as condições
internas e externas devem ser apontadas, bem como as causas que levaram ao surgimento do
problema. Chegado o momento da solução, as alternativas são consideradas, tanto as comuns
ou padronizadas, como aquelas que, em tese, seriam inovadoras.
Para Arruda (2002, p.32), as decisões que vierem a ser tomadas, podem ser
visualizadas dentro de três dimensões básicas: 1) O nível no qual se pode generalizar ou
abstrair a decisão; 2) O tamanho do espaço organizacional, externo ou interno, afecta do pela
decisão e 3) A duração de tempo em que a decisão terá sua duração.
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em razão de preferências por decisões singulares ou colegiadas, mais agressivas ou
conservadoras.
Assim, se vê que o tipo de decisão, seja ele qual for, não será de todo livre e intocado,
mas, sim, permeado por traços pessoais e culturais do responsável pela emissão da decisão.
Sobre esse tipo de decisão, Ferrel (2000, p.56), entende que as decisões programadas
são procedimentos de respostas já existentes ou estabelecidos na organização para lidar com
um problema visto como corriqueiro e recorrente. Em contrapartida, as decisões tidas como
não programadas, são aquelas decorrentes de problemas complexos ou não corriqueiros como
estímulos para decisões fora da rotina, pois as alternativas de acção não estão especificadas de
antemão.
As decisões também podem ser enquadradas como racionais, ou seja, que seguem uma
sequencia programada e que obedecem etapas claras e definidas, quais sejam, definição do
problema a ser atacado, listagem dos critérios a serem adoptados para a decisão, atribuição de
pesos de relevância para cada um dos critérios listados, listagem das alternativas viáveis para
a solução do problema, avaliação de tais alternativas de acordo com os critérios levantados e
seu respectivo peso, e finalmente, a escolha da alternativa que se mostre mais acertada.
É preciso ressaltar que para que uma decisão possa ser classificada como racional e
consequentemente siga todos os passos alhures elencados, é preciso que não haja dúvidas
plausíveis quanto ao problema a ser resolvido, as opções de solução, as preferências e que a
tempestividade e o custo para a solução do problema não sejam factores de óbice.
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muitas decisões ocorrem sem que o decisor possua preferências articuladas, suas escolhas são
construídas durante o processo decisório e não simplesmente reveladas. Frequentemente
dependem de uma visão geral do problema, do método de análise das alternativas e do
contexto. (Ferrel, 2000, p.56),
Outro tipo de decisão é a chamada decisão criativa, que ocorre quando o tomador de
decisão percebe aspectos do problema que outras pessoas não conseguem enxergar, bem
como tem também a capacidade de visualizar todas as alternativas possíveis de solução, não
se limitando a um número reduzido opções.
Nesse tipo de situação, o potencial criativo que existe em toda e qualquer pessoa,
aflora de forma mais eficiente diante de um problema que urge ser sanado. Surge então o
desafio de fazer com que a criatividade seja cada vez mais intensa através da combinação dos
elementos do amplo conhecimento sobre sua área de actuação, da capacidade de ver os
problemas e suas respectivas soluções sob diferentes ângulos e do nível de envolvimento com
o problema que deve ser resolvido, fazendo com que isso se torne uma actividade prazerosa.
SROUR (2010) baseia sua classificação das decisões em quatro critérios de análise:
actividade administrativa na qual se vincula a decisão, nível de importância dentro da
organização, estruturação e previsibilidade.
Em contrapartida, uma vez a decisão sendo tomada em grupo, este se torna uma
espécie de organismo de força, fazendo com que suas ideias sejam impostas e aceitas,
ofertando resistência às mudanças propostas, discutindo e argumentando com eventuais
opositores dos argumentos apresentados, causando silêncio às posições individuais
dissonantes, o que leva a uma falsa ideia de que houve um entendimento sem discordâncias.
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membros do grupo, que sejam questionados os posicionamentos adoptados e que sejam feitas
discussões construtivas sobre o tema em debate de forma livre, sem qualquer tipo de receio ou
retaliação.
Por outro lado, as decisões do tipo colectiva favorecem a escolha de alternativas mais
arriscadas e maior uso de criatividade, uma vez que, a final de contas, não existirá dessa
forma responsabilização individual. Quanto maiores e mais aguçadas forem as discussões
antes do debate em grupo, maior as chances de que seja tomada uma decisão ousada.
Decidir não é tarefa simples e envolve alguns elementos, como já foi referido
anteriormente. Sendo assim, o processo que leva à decisão igualmente envolve uma série de
etapas que são cruciais para o resultado final, mas que não necessariamente precisam ocorrer,
sendo permitido que algumas sejam suprimidas, caso a urgência esteja presente no contexto.
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Na verdade, o processo decisório acaba invariavelmente sendo influenciado pelas
circunstâncias em que o problema está inserido, pela necessidade de elocidade na solução e
pelo factor surpresa. Conforme dito, nem sempre a tomada de decisão acaba sendo a mais
acertada, pois não é possível fazê-lo pausadamente e analiticamente, sendo a subjectividade
uma característica marcante.
As decisões tomadas de forma muito rápida podem vir maculadas pela crença exagerada em
sua própria capacidade, ou seja, pelo excesso de confiança, também carregam a mácula da fé
excedida nas informações preliminares, fazendo com que o ponto de partida para a tomada de
decisão se torne de alguma forma imutável.
Na ânsia de tomar uma decisão da forma mais rápida possível, muitos tomadores de
decisão acabam por estabelecer padrões de resultados positivos ou negativos e acabam
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pautando-se nessas supostas estatísticas, sem nenhuma comprovação, para embasar decisões
futuras.
Não bastasse o engano em estabelecer tais padrões, a situação pode ainda ser
significativamente piorada quando se insiste numa fidelização às decisões pretéritas, à um
modelo de decisão anterior, à uma política de decisões sobre determinado assunto, mesmo
que comprovadamente não tenham se mostrado eficazes.
Decisões que são tomadas de forma rápida ainda podem padecer de escolhas feitas de
forma aleatória, sem levar em consideração qualquer critério científico ou factualmente
comprovado, travando qualquer possibilidade de absorção de informações novas ou dados
inéditos. É ainda importante frisar que comumente se observa que os tomadores de decisão
não costumam aprender com seus próprios erros e muitas vezes acabam por não recordar mais
dos desacertos anteriores.
Na verdade, em muitos casos, a decisão somente pode ser tomada de forma intuitiva e
não racional. Nesses casos, a intuição se mostra mais eficaz porque a incerteza é muito alta,
porque não há relatos de situações similares vivenciadas anteriormente, porque não é possível
estabelecer variáveis seguras, porque os fatos ofertados não oferecem ampla informação ou
chegam a ser obscuros, porque facilmente se encontram alternativas plausíveis de solução ou
porque existe a necessidade de que a decisão seja tomada de forma rápida.
Segundo Borges (2007, p.270).a personalidade define a forma de pensar mais lógica,
racional, intuitiva ou criativa. As decisões podem ser tomadas com muitas ou poucas
informações, de forma mais rápida ou mais lenta, com várias ou escassas alternativas, com
enfoque a curto ou a longo prazo, decidindo-se pela solução ideal ou pela aceitável. Enfim, o
processo de tomada de decisão vai depender da personalidade do tomador.
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O ambiente organizacional no qual a decisão ocorre é definido, no mínimo, por duas
propriedades: a estrutura e a clareza dos objectivos organizacionais, que têm um impacto
sobre as preferências e escolhas; e a incerteza ou quantidade da informação sobre os métodos
e processos pelos quais as tarefas devem se r cumpridas e os objectivos devem ser atingidos
(Borges 2007, p.275).
Sendo assim, no processo de tomada de decisão, mister se afirmar que existe uma
limitação à liberdade de decidir, não sendo demais inferir que ditos regramentos de limitação
podem impor um tolhimento da criatividade, o que pode gerar limitação também do
crescimento da organização.
Igualmente é imperioso frisar que não apenas as limitações impostas pela empresa ou
organização devem ser observadas pelo tomador da decisão, mas também os limites impostos
pela sociedade, como ética, moral e bons costumes.
17
Para tomar uma decisão, o tomador deve fazê-lo de forma justa, dentro de parâmetros
que estabeleçam similaridade de situações e de pessoas, a fim de evitar arbitrariedades,
primando dessa forma pela coerência, o que acaba por fortalecer o que é decidido. Diante de
uma miríade de elementos que devem ser considerados no momento da tomada de decisão, a
saber, subjectividade, velocidade, intuição, influências da personalidade, normas e
regramentos da organização, somam-se também as limitações e regramentos sociais, que por
serem altamente abstractos e intangíveis, às vezes são de difícil aplicação.
2.7 Liderança
Para Gebrim (2007), o líder deve estar atento de como a sua postura e atitude são
vistas pelos seus colaboradores de forma a preservar o bom êxito da organização. No entanto,
a comunicação é um aditivo indispensável para ter o retorno dos seus funcionários e processar
as transformações necessárias. Sem a comunicação não se pode esperar que as pessoas
assumam as suas responsabilidades.
Na nossa opinião, a liderança pode ser considerada como a capacidade que um líder
tem de influenciar os seus subordinados a cumprirem com os programas da organização, sem
que no entanto sejam utilizados métodos coercivos.
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Nesta ordem de ideia, Garcia (2011), considera que o papel do líder na gestão do
comportamento organizacional, requer o exercício de importantes funções como: estabelecer
uma visão clara de onde se pretende chegar e promover um entendimento claro da realidade
presente, para que as pessoas possam dar o melhor de si, em prol dos resultados
organizacionais.
Desta forma, para se obter uma liderança eficaz, o líder deve possuir uma consciência,
energia, inteligência, domínio, auto confiança, e ser aberto para as experiencias e sugestões
dos seus subordinados. Deve ainda, possuir estabilidade emocional e conhecimento de tarefas
relevantes, conhecer o ambiente socio-económico e político do seu meio envolvente, de modo
a que esteja pronto para encontrar soluções para os problemas, possuir um certa sensibilidade
para com os subordinados com certa tolerância e dignidade, assumindo que existem várias
maneiras de resolver os assuntos (Tavares, 2010).
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organização pretende alcançar. Por exemplo em organizações de natureza militar, onde
algumas actividades realizadas são de alto risco á vida humana, o líder deve ser um pouco
duro nas suas decisões de modo a que estes façam as suas actividades primeiro, em defesa da
sua própria vida em seguida, em defesa da pátria.
Nesta ordem de ideia, Dos Anjos (2008), considera que, independentemente do estilo
de liderança predominante numa certa organização, o líder deve estar sempre pronto para
resolver os problemas e necessidades dos seus colaboradores, como forma de incentiva-los na
melhoria do seu desempenho. Não existe um estilo de liderança que seja mais eficaz que o
outro, a junção dos três tipos de liderança apresentado no quadro 2, é que forma um bom
líder.
Autocrática Democrática Liberal ou (laissez faire)
Apenas o líder fixa as As directrizes são Há liberdade completa para
directrizes, sem qualquer debatidas e decididas as decisões grupais ou
participação do grupo. pelo grupo moderado e individuais mínimas do líder.
assistido pelo líder.
O próprio grupo esboça A participação do líder no
O líder determina as as providências e técnicas debate é limitada,
providências e as técnicas para atingir o alvo, apresentando apenas
para a execução das tarefas, solicitando ao líder materiais variados ao grupo,
uma de cada vez, conforma aconselhamento técnico esclarecendo que poderia
a necessidade, sendo assim quando necessários, as fornecer desde que se
imprevisíveis para o grupo. tarefas ganham novas pedissem
perspectivas com o
debate
O líder é dominador e A divisão das tarefas fica Tanto a divisão das tarefas
determina que tarefa cada a cargo do grupo e cada como a escolha dos
um deve executar e quem membro do grupo tem a companheiros de trabalho
deve ser o seu companheiro. liberdade de escolher o ficam totalmente a cargo do
companheiro de trabalho. grupo.
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CAPÍTULO III – METODOLOGIA
Quanto à abordagem, o estudo foi de natureza qualitativa. Gil (2002, p. 21), afirma
que “a pesquisa qualitativa busca traduzir em números, opiniões e informações, para
classifica-las e analisa-las”. A pesquisa também é classificada como bibliográfica, visto que
foi desenvolvida tendo por base material encontrado em livros, revistas, sites, artigos,
dissertações, etc. Para Gil (2002, p.23), “a pesquisa bibliográfica é produzida mediante
material elaborado, principalmente livros e artigos científicos”.
O universo é “o conjunto sobre cujos atributos vão indiciar a investigação e, por isso,
se transformarão em fonte de informação”. O universo desta pesquisa é composto por 33
Funcionários e Agentes de Estado da Escola Primária Completa 1 de Junho1.
. Para Gil (2002, p.121) amostra é “uma pequena parte dos elementos que compõem o
universo”. A amostra deste estudo é composta por 33 Funcionários e Agentes de Estado do
Escola Primária Completa 16 de Junho do universo, o que corresponde aproximadamente,
66% dos mesmos, que aceitaram participar, respondendo ao questionário proposto pela
pesquisa.
1
O presente trabalho foi realizado na Escola Primária Completa 16 de Junho cita na Cidade de Maputo, no
Distrito Municipal KaMpfumo, na Avenida Vlademir Lenine esquina com Ho-Chi-Min e Patrice Lumumba, no
bairro Central. Conta com um total de 15 salas, com um bloco administrativo o qual dividem-se em gabinete do
corpo directivo da escola, nomeadamente: gabinete da directora da escola, do Director Adjunto pedagógico e da
chefe da secretaria, uma sala dos professores, 7 casas de banho, uma cantina e um ginásio para aulas de
Educação Física
21
3.3 Instrumentos de colecta e selecção dos dados
Os dados que fazem parte da amostra serão obtidos por meio de um questionário a ser
desenvolvido através do referencial teórico da pesquisa. Utiliza-se o questionário para medir e
comparar com melhor exactidão o que se deseja no que concerne aspectos específicos. O
questionário é estruturado com 12 perguntas objectivas de múltipla escolha junto aos
Funcionários e Agentes de Estado da Escola Primária Completa 16 de Junho
3.5 Validade
3.6 Fiabilidade
Para Cohen et al., (2000, como citados em Dos Santos, 2011) a fiabilidade é sinónima
de consistência ao longo do tempo de diversos instrumentos e sobre diferentes grupos de
respondentes. Comungando com este argumento, Armstrong et al., (1994, como citados em
Menezes, 1998) referem que a fiabilidade geralmente é utilizada para se referir à
reprodutibilidade de uma medida, ou seja, o grau de concordância entre múltiplas medidas de
um mesmo objecto e a avaliação da fiabilidade de um instrumento é feita através da
comparação de diversas aplicações do instrumento ao mesmo indivíduo. Entretanto, para a
fiabilidade dos instrumentos da pesquisa distribuímos o questionário a cada inquirido num
tempo específico e por fim recolhemo-los de uma forma sistémica.
22
3.7 Procedimentos do estudo
A primeira etapa do estudo foi precedida por levantamento de uma credencial a nível
da Faculdade. Remetemos a credencial, sucessivamente, ao conselho municipal da cidade da
Matola, onde recebemos a autorização para a recolha de dados.
23
CAPÍTULO IV: ANÁLISE E DISCUSÃO DOS RESULTADOS
Fonte: Questionário (2020) aplicado pela autora aos Funcionários e Agentes do Estado da Escola Primária
Completa 16 de Junho.
24
4.2 Tempo de Serviço Prestado
A maior parte dos inquiridos apresentam um tempo de serviço equivalente a 5 á 7 anos (60%)
o que nos mostra a qualidade das respostas por parte de colaboradores que conhecem muito
bem a organização.
Questionário (2020) aplicado pela autora aos Funcionários e Agentes do Estado da Escola Primária Completa 16
de Junho.
25
decisões éticas é Muito importante e 15% avaliam-na como sendo nada importante. Como se
pode observar no gráfico 3
Questionário (2020) aplicado pela autora aos Funcionários e Agentes do Estado da Escola Primária Completa 16
de Junho
Contudo com os dados acima pode-se afirmar que na Escola Primária Completa 16 de
Junho predomina um nível de confiança assim como o grau de importância bastante elevado
as decisões éticas.
Segundo Moreira (2002), as teorias da liderança situacionais defendem que não existe
um estilo de tomada de decisão válida para toda e qualquer situação ou seja, a tomada de
decisão ética é um estilo que abrange todos os estilos mas que cada um é utilizado conforme a
situação que surge, tendo em conta as características da organização, o tipo de problema que
se pretende resolver, as expectativas dos membros do grupo e outros factores recorrentes do
processo.
26
4.4 Principais Benefícios das decisões éticas oferecem no Escola Primária Completa 16
de Junho
Questionário (2020) aplicado pela autora aos Funcionários e Agentes do Estado da Escola Primária Completa 16
de Junho
27
funcionários apresenta a sua opinião de acordo com a sua experiencia de trabalho vivida
perante a organização.
Fonte: Questionário (2019) aplicado pela autora aos Funcionários e Agentes do Estado do Conselho Municipal
da cidade de Matola .).
28
pertencentes ao nível inferior da hierarquia, 30% discordam dessa participação, 25%
concordam seguidos de 23% que Discordam Plenamente que esta se verifique.
Uma outra cifra foi a questão das decisões orogramadas onde podemos perceber que que 42%
dos inquiridos discordam que a tomada de decisão na organização seja com base em regras ou
Procedimentos, seguido dos 19% que Discordam Completamente. Como podemos observar
no gráfico 6
Questionário (2020) aplicado pela autora aos Funcionários e Agentes do Estado da Escola Primária Completa 16
de Junho.
De acordo com Chiavenato (2004), a tomada de decisão da administração com base nos
procedimentos éticos, depende em larga medida da contribuição dos activos que possui, da
forma como são estruturados, motivados, desenvolvidos, do tipo de clima organizacional
29
existente, existência da liberdade de expressão, tomada de decisão e a existência duma maior
flexibilidade em relação as mudanças do mercado.
4.7 Decisões éticas com base em políticas não definidas pelos Órgãos de Gestão
No que tange as decisões com base em políticas não definidas pelos Órgãos de Gestão
no Escola Primária Completa 16 de Junho. A maioria dos colaboradores (64%) concorda que
as decisões tomadas na organização não têm como base uma política pré definida pelos
órgãos de gestão, 27% concorda plenamente, enquanto 3% discordam plenamente e 2% não
concordam nem discordam. Através da analise verifica- se que os colaboradores reconhecem
que a as decisões éticas criam valores na organização, com um percentual de 46%
concordando plenamente. 41% concordam, 8% são indiferentes, e 5 % descordam, como se
pode verificar no gráfico 7
Gráfico 7: Decisões éticas com base em políticas não definidas pelos Órgãos de Gestão
Questionário (2020) aplicado pela autora aos Funcionários e Agentes do Estado da Escola Primária Completa 16
de Junho.
30
4.8 Gestão de topo e a decisão ética
Podemos constatar que embora 46% Concorda que a gestão de topo entende a função
da liderança ética, parte significativa da amostra não têm um entendimento o que acabou por
reflectir nos resultados (34% não concordam nem discordaram).
Questionário (2020) aplicado pela autora aos Funcionários e Agentes do Estado da Escola Primária Completa
16 de Junho
31
4.9 Analise dos Resultados dos Inqueridos
Em síntese das respostas feitas nos inquéritos assim como nas entrevistas, cujo objectivo foi
examinar os Benefícios e Importância da ética no processo de tomada de decisão Escola
Primária Completa 16 de Junho podemos obter as seguintes conclusões:
O que nos leva a constatar, a partir do resumo das informações extraídas dos resultados
apresentados neste capítulo, que os colaboradores do C Escola Primária Completa 16 de
Junho compreendem o papel o fundamental da ética.
32
5. CONCLUSÕES
Chegados a este ponto podemos concluir que a ética desempenha um papel fundamental no
processo de tomada de decisão. Com este trabalho foi possível demonstrar essa função de
sublimidade, da liderança ética, mas principalmente demonstrar a sua importância no
processo de tomada de decisão na Escola Primária Completa 16 de Junho
Deve-se afirmar que a ética precisa acompanhar e estar atenta às evoluções do mercado e da
sociedade em geral, focalizando nos objectivos da organização, apurando o com a
comunicação e motivação dos funcionários de forma a proteger o património e os resultados,
auxiliando a administração na condução eficiente e ordenada do negócio, promovendo e
avaliando a eficiência operacional de todos os aspectos das actividades de suporte ao negócio.
Neste contexto, pode-se afirmar que a ética contribui positivamente nos processos
decisórios, pois diminui o nível de incerteza no processo, possibilitando decisões mais
coerentes, demonstrando integridade e fidedignidade dos dados e por conseguinte de
informações de gestão, auxiliando assim numa melhor tomada de decisão. De registar ainda,
que a ética acaba por proporcionar melhorias, apoiando os administradores nas decisões que
33
visam a consecução de objectivos com eficiência e eficácia conforme as rotinas e operações
envolvidas.
Concluindo, podemos afirmar que do enquadramento teórico, com base nas diversas citações,
à análise dos resultados, conseguiu-se demostrar o papel da ética, pelo facto de se
devidamente implementado, proporcionar decisões acertadas, em tempo ajustado que
possibilitam o alcançar dos resultados organizacionais esperados e por conseguinte contribuir
favoravelmente nos processos decisórios.
Em relação ao caso de estudo, através das análises às respostas dos inquiridos e do conteúdo
da entrevista pode-se concluir que a ética tem uma importância relevante nos processos de
tomada de decisão no Escola Primária Completa 16 de Junho
34
6. Referencia Bibliográfica
ALMEIDA. Filipe Jorge Ribeiro de. (2007) Ética e desempenho social das organizações: um
modelo teórico de análise dos fatores culturais e contextuais. Revista de Administração
Contemporânea – RAC, v.11, n.3, .
ALVES, Francisco José dos Santos. et al. (2007) Um estudo empírico sobre a importância do
código de ética profissional para o contabilista. Revista Contabilidade Financeira, USP. Ed.
30 anos de doutorado. P. 58-68. São Paulo,.
AMORIM, Calcildo L. de. et al. (2007) Abordagem conceitual de ética profissional contábil.
Revista Inter Ação, FIPAR. v.4, n.1, p.7-8. Paranaíba,
ARRUDA, Maria Cecilia Coutinho de. (2002) Código de Ética: um instrumento que adiciona
valor. São Paulo: Negócio Editora,
35
CHIAVENATO, Idalberto. (2003) Introdução à Teoria Geral da Administração. 7º ed. Rio
de Janeiro
COHEN, D. Os dilemas da ética. In: Revista Exame. 792. ed.São Paulo: Abril, v. 37, n. 10 p.
35-43, maio 2003.
MAXIMINIANO, Antônio César. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 1997
MOREIRA, Joaquim Manhãs. A ética empresarial no Brasil. Revisão de Janice Yunes. São
Paulo: Pioneira, 2002.
SÁ, Antônio Loopes de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 1996
VÁSQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética 22 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002
VAZ, H.- (1993) Escritos da Filosofia II. São Paulo: Loyola, 1993
36
Anexo-1: Questionário aos funcionários e agentes de Estado da Escola Primária
Completa 16 de Junho
O presente questionário serve para a recolha de dados para o trabalho final de Gestão de
Recursos Humanos e, tem como objectivo analisar a liderança Ética No Processo De Tomada
De Decisão: Escola Primária Completa 16 de Junho. As suas respostas são de grande
relevância para o trabalho, pelo que deve responder com clareza e sinceridade as questões que
lhe são colocadas. Os dados recolhidos serão tratados confidencialmente, e desta forma os
resultados da pesquisa não vão identificar as pessoas inquiridas.
Coloque uma cruz (X) na escala a qual pertence ao tempo em que trabalha na Escola Primária
Completa 16 de Junho
1- Genéro
Masculino
Feminino
2-Nivel académico
Medio
Básico
Superior
3. Tempo Serviço
Mais de 10 anos
37
4 -7 anos
1 -3 anos
Baixo
Alto
Medio
Pouco Importante
Importante
Muito importante
Baixo
Médio
Alto
Maior Rigorisidade
Aumento de Receitas
Redução de Custos
38
8- Formas de Monitorização do código de ética
Casualista
Periodica
Sistematica
Concordo
Concordo Plenamente
Indiferente
Discordo Plenamente
Discordo
Concordo
Concordo Plenamente
Indiferente
Discordo Plenamente
Discordo
Concordo
Concordo Plenamente
39
Indiferente
Discordo Plenamente
Discordo
10. Decisões éticas com base em políticas não definidas pelos Órgãos de Gestão
Concordo
Concordo Plenamente
Indiferente
Discordo Plenamente
Discordo
Concordo
Concordo Plenamente
Indiferente
Discordo Plenamente
Discordo
40
41