Você está na página 1de 235

Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Formação Continuada – Programação e Operação de Centro de Usinagem a CNC

© SENAI, 2010

1ª edição, 2010

Trabalho elaborado pela Escola SENAI “Geraldo Alckmin” do Departamento Regional


de São Paulo

Elaboração Carlos Eduardo Figueiredo dos Santos

Editoração Carlos Eduardo Figueiredo dos Santos

SENAI Escola SENAI “Geraldo Alckmin”


Avenida Abel Correa Guimarães, 971 – Jd. Resende
Pindamonhangaba - SP

CEP

Telefax (0XX12) 3642-6207

SENAI “Geraldo Alckmin” 3


4
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 07
NOÇÕES TRGONOMETRICAS 09
RELAÇÃO TRIGONOMÉTRICAS – TRIÂNGULO RETANGULO 15
EXERCÍCIOS EXTRA DE TRIGONOMETRIA 21
COORDENADAS CARTESIANAS 35
• COORDENADA ABSOLUTA 36
• COORDENADA INCREMENTAL 38
• COORDENADAS POLARES – G15 / G16 / G111 40
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS 49
FUNÇÕES DE PREPARATÓRIAS G 53
FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 57
• G00 – AVANÇO RÁPIDO 57
• G01 – INTERPOLAÇÃO LINEAR 58
• G02 / G03 – INTERPOLAÇÃO CIRCULAR 60
• G04 DWELL – TEMPO DE ESPERA 64
• G17 / G18 / G19 PLANOS DE TRABALHO 64
• INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL – 65
• FUNÇÃO CHANFROS E AREDONDAMENTO DE CANTOS 67
COMPENSAÇÃO DE RAIO 69
• FUNÇÃO G40 / G41 / G42 69
• FUNÇÃO G43 / G44 / G49 COMPENSAÇÃO DE COMPRIMENTO 77
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS G BÁSICAS 79
• FUNÇÃO G20 / G21/ G53 / G500 / SUPA 79
• FUNÇÃO G54 COORDENADA DE TRABALHO 80
• G90 / G91 / G70 / G71 80
• G94 / G95 / F 81
• G60 / G64 81
FUNÇÕES DE REPETIÇÃO 83
• REPEAT LABEL – SIEMENS 83
• REPETIÇÃO WHILE – FANUC 86

SENAI “Geraldo Alckmin” 5


SUBPROGRAMA 89
DESVIO DE PROGRAMA OU SALTO DE PROGRAMA 93
DESVIO DE ORIGEM DE TRABALHO 97
CICLOS FIXOS – FACILITADORES DE PROGRAMAÇÃO 101
• CICLOS FANUC 104
• CICLOS SIEMENS 133
GERENCIAMENTO DE ARQUIVOS DE TRANSFERENCIA 161
TABELAS E FORMULAS USADAS NA PROGRAMAÇÃO 163
LISTA DE EXERCICIOS 169
LISTA DE EXERCÍCIO EXTRA 171
MODO OPERACIONAL SIEMENS 173
• PAINEL – PROVIDÊNCIAS INICIAIS 174
• ZERAMANTO DE FERRAMANTAS 180
• ZERO PEÇA 182
MODO OPERACIONAL FANUC 193
• PAINEL – PROVIDÊNCIAS INICIAIS 194
• ZERAMANTO DE FERRAMANTAS 215
• ZERO PEÇA 219
LISTA DE FUNÇÕES MICELÂNEAS OU AUXILIARES 235
BIBLIOGRAFIA 237

6
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Introdução

Requisitos necessários antes de programar

• Estudo do desenho da peça

Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade de execução da peça em conta as


dimensões exigidas, sobremetal, ferramental necessário, fixação do material, etc.

• Estudo dos métodos e processos

Definir as fases de usinagem de cada peça a ser executada, estabelecendo assim o que
fazer e quando fazer.

• Escolha das ferramentas

A escolha de um bom ferramental é fundamental para um bom aproveitamento do


equipamento, bem como, a sua posição no magazine para minimizar o tempo de troca.

• Conhecer os parâmetros físicos da máquina e sua programação

É preciso conhecer todos os recursos de programação disponíveis e a capacidade de


remoção de cavacos, bem como, rotação máxima e número de ferramentas, visando
otimizar a programação e operação.

• Definição dos parâmetros de corte

Em função do material a ser usinado, buscar juntos ao fabricante de ferramentas, os


dados de cortes como avanço (fn), rotação(S) e profundidade de corte (Ap).

Um programa CNC contém todas as instruções e informações necessárias à usinagem


de uma peça.

Um programa para centro de usinagem, igual para torno, consta de:

• Rotina de inicialização;
• Rotina de troca da ferramenta;
• Usinagem da peça;
• Rotina de encerramento do programa.

Além destes quatro itens, o programa para centro de usinagem poderá conter sub
rotinas ou subprogramas.

SENAI “Geraldo Alckmin” 7


8
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Noções de Trigonometria

Trigonometria a parte da matemática que trata das relações entre os ângulos e


oslados de um triângulo e também das aplicações dessas relações na resolução de
problemasPara que possamos entender melhor a trigonometria, precisamos primeiro
conhecer as partes principais que compõem o triângulo retângulo.

Triângulo Retângulo – É um triângulo que necessariamente tem um de seus ângulos a


abertura de noventa graus (90°). Exemplo:

Hipotenusa: A hipotenusa será sempre o lado do triângulo oposto ao ângulo de 90°, e por
conseqüência será o maior lado do triângulo.

Catetos: Os catetos são os outros dois lados do triângulo, e podem ser “oposto” ou
“adjacente”, dependendo da sua posição em relação ao ângulo.

SENAI “Geraldo Alckmin” 9


Teorema de Pitágoras

Pitágoras foi um brilhante matemático grego que viveu há 2500 anos e não deixou
obras escritas, o que se sabe de sua biografia e de suas idéias é uma mistura de lenda e
história real.

Lenda ou não, a história mostra que Pitágoras enunciou várias teses, fundou até
mesmo uma escola, onde seus alunos ocupavam posição de destaque em áreas culturais e
governamentais da época. Viveram os últimos dias de sua vida ao norte de Lucânia, onde
morreu esquecido, mas em paz, com mais de 80 anos de idade.

O teorema de Pitágoras diz que a soma do quadrado dos catetos de um triângulo


retângulo é igual ao quadrado da hipotenusa.

HIP2 = CA2 + CO2

Note a figura abaixo, trata-se de um triângulo pitagórico ou o famoso triângulo 3-4-


5. Nele fica fácil compreendermos o teorema.

BASE = 03 UNIDADES. ALTURA = 04 UNIDADES. DIAGONAL= 05 UNIDADES.

10
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Logo:

Para determinarmos à hipotenusa usamos a fórmula do Teorema, substituindo os


valores dos catetos na fórmula.

Onde: a² = b² + c²
a² = 3² + 4²
a → hipotenusa (?).
a² = 9 +16
b → cateto menor (3). a² = 25
a = √ 25
c → cateto maior (4).
a=5
R: A hipotenusa deste triângulo mede 5unidades.

EXEMPLOS:

Calcule o valor do lado “X“ dos triângulos abaixo.

Exemplo 1:

a² = b² + c²
b² = a² - c²
b² = 12² + 7²
b² = 144 - 49
b² = 95
b = √ 9,75
b = 9,75

SENAI “Geraldo Alckmin” 11


Exemplo 2

a² = b² + c²
c² = a² - b²
c² = 60² - 48²
c² = 3600 - 2304
c² = 1296
c = √ 1296
c = 36

Note nos exemplos que os lados dos triângulos desconhecidos, eram os catetos,
mesmo assim utilizando a mesma fórmula, foi possível determinar os lados dos triângulos.

EXERCÍCIOS

Nos triângulos abaixo encontre o valor do de X.

1)

12
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

2)

3)

4)

SENAI “Geraldo Alckmin” 13


5)

6)

7)

14
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Relações trigonométricas
triângulo retângulo

De acordo com o teorema de Pitágoras para calcular um dos lados de um triângulo


retângulo é necessário que tenhamos o valor dos outros dois lados.

Porém, há situações em que as medidas disponíveis não são aquelas adequadas à


aplicação desse teorema. São as ocasiões em que dispomos apenas de medidas de um
lado e de um ângulo agudo do triângulo retângulo. Nesse caso, temos que aplicar relações
trigonométricas entre os lados e os ângulos do triângulo retângulo: SENO, CO-SENO e
TANGENTE.

IMPORTANTE:

Antes de iniciarmos os estudos sobre seno, co-seno e tangente é importante saber


que a soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180º. Veja os exemplos a seguir:

Anteriormente, vimos que os lados do triângulo retângulo chamam-se hipotenusa e


catetos. Os catetos eram chamados apenas de “catetos” porque não havia outro ângulo
além do ângulo reto.

Quando há um ângulo, além do ângulo de 90º, no triângulo os catetos são


classificados em cateto oposto e cateto adjacente.

SENAI “Geraldo Alckmin” 15


Tomando um ângulo conhecido para estudo, o cateto oposto é aquele que não
participa da formação do ângulo reto. Trata-se do lado do triângulo que está oposto ao
vértice que está cotado o ângulo.

O cateto adjacente é aquele que faz parte da formação do ângulo e não participa da
formação do ângulo reto.

A seguir estão descritas as fórmulas para calcular o seno, co-seno e tangente e suas
variações.

CO CA
senα = cos α =
hip hip

CO CA
hip = hip =
senα cos α

CO = hip ⋅ senα CA = hip ⋅ cos α


CO
tan α =
CA

CO
CA =
tan α

CO = CA ⋅ tan α

16
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exemplos:

No triângulo a seguir temos o valor de um dos catetos e da hipotenusa. Por estar


participando da formação do ângulo α, o cateto em questão é o cateto oposto, logo, a
fórmula mais apropriada para se determinar o ângulo α é a fórmula do seno.

CO
senα =
hip

32
senα =
64

senα = 0,5

α = 30°

Se a incógnita a ser calculada é a hipotenusa, temos:

CO
hip =
senα

32 32
hip = =
sen30º 0,5

hip = 64

Se o lado a ser calculado é o cateto oposto, procedemos da seguinte maneira:

CO = hip ⋅ senα

CO = 64 ⋅ sen30º

CO = 64 ⋅ 0,5

CO = 32

SENAI “Geraldo Alckmin” 17


Para saber qual fórmula usar, basta estabelecer uma relação entre as informações
contidas no triângulo retângulo e a incógnita. Em seguida confrontar com as fórmulas
conhecidas.

Abaixo, está representada uma maneira fácil de visualizar as variações das fórmulas
do seno, co-seno e tangente.

CO CA CO

hip senα hip cos α CA tan α

EXERCÍCIOS

1) Calcule os ângulos dos triângulos.

18
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

2)Calcule as incógnitas x e α.

a)

b)

c)

d)

SENAI “Geraldo Alckmin” 19


e)

f)

g)

h)
5 furos eqüidistantes

20
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exercícios extras - trigonometria

OBSERVAÇÃO:
Este módulo mostra vários exercícios envolvendo o teorema de Pitágoras e as relações
trigonométricas, seno, co-seno e tangente. Em caso de dúvida consulte seu instrutor.

1-Qual o valor de “X” do cateto, do triângulo retângulo ao


lado.

2- Qual o valor do ângulo do triângulo retângulo ao lado

SENAI “Geraldo Alckmin” 21


3- Qual o valor de “X” do cateto, do triângulo retângulo
ao lado.

4- Qual o valor do ângulo do triângulo


retângulo ao lado.

5- Calcular o valor do cateto do triângulo


retângulo ao lado

22
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

6- Calcular o valor da hipotenusa do triângulo


retângulo ao lado

7- Calcule a diagonal do quadrado abaixo

8-Calcule o lado do quadrado abaixo.

SENAI “Geraldo Alckmin” 23


9- Calcule o lado do sextavado abaixo.

10- Calcule o valor “X” do sextavado abaixo.

11- Calcule o valor “X” do sextavado abaixo.

24
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

12-Calcule o valor de “X” do sextavado abaixo.

13-Calcule a cota × na peça abaixo.

14- Calcule a cota × da peça a seguir.

SENAI “Geraldo Alckmin” 25


15-Calcule o ângulo alfa do chanfro da peça abaixo.

16- Calcule a cota × da peça seguinte.

26
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

17- Calcule o valor da medida “X” da peça abaixo:

18- Calcule o valor da medida “X” da peça abaixo:

SENAI “Geraldo Alckmin” 27


19-Determinar o valor do raio da circunferência abaixo:
obs: o triângulo abaixo é o eqüilátero

20- Calcule o valor de “X”, da figura abaixo:

21- Calcule o valor de “X”, da figura abaixo:

28
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

22- Calcule o valor do ângulo “X”, da figura abaixo:

23- Calcule o comprimento da cota x da peça abaixo.

SENAI “Geraldo Alckmin” 29


24- Você é torneiro em uma empresa mecânica. Na rotina de seu trabalho, você recebe
ordens de serviço acompanhadas dos desenhos das peças que você tem de tornear.
Vamos supor que você receba a seguinte ordem de serviço com seu respectivo desenho.
Calcule o valor de “X”.

Ordem de fabricação Número 2000/95


Cliente No do pedido Data de entrada Data de saída
Metalúrgica 2000 115/95 15/05/95 ___/___/___
Produto Referências Quantidade Observações
Eixo com Desenho nº 215/A 400 Urgente
extremidade quadrada
Material aço ABNT 1045

Resposta: X  _________________mm

30
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

25 - Calcule na placa abaixo a distância entre os centros dos furos A e B.

26- Calcule a cota x do eixo com extremidade cônica.

SENAI “Geraldo Alckmin” 31


27 - Um torneiro precisa tornear a polia mostrada no desenho a seguir. Calcule a cota x
correspondente à maior largura do canal da polia.

28 – Calcule o valor de “X” da peça abaixo

32
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

29 -Calcule a cota desconhecida de cada peça mostrada a seguir.

30- Qual é a distância entre os centros das polias A e B?

SENAI “Geraldo Alckmin” 33


34
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Coordenadas Cartesianas

Sistema de coordenadas

Todas as máquinas-ferramenta CNC são comandadas por um sistema de


coordenadas cartesianas na elaboração de qualquer perfil geométrico.

Para que a máquina possa trabalhar com as posições especificadas, estas


têm que ser declaradas em um sistema de referência, que corresponde aos sentidos
dos movimentos dos carros (eixos X, Y, Z).

O sistema de coordenadas da máquina é formado por todos os eixos


existentes fisicamente na máquina.

As direções dos eixos seguem a “regra da mão direita”.

SENAI “Geraldo Alckmin” 35


Coordenadas absolutas

No modo de programação em absoluto as posições são medidas da posição zero


atual (zero peça) estabelecido. Com vista ao movimento da ferramenta isto significa:

⇒ A dimensão absoluta descreve a posição para a qual a ferramenta deve ir.

Função G90

As coordenadas absolutas são definidas através do código G90 e seus


valores sempre estarão em relação ao ponto zero da peça.

Eixo X refere-se às medidas na direção

transversal da mesa;

Eixo Y refere-se às medidas na direção

longitudinal da mesa;

Eixo Z refere-se às medidas na direção

vertical da ferramenta.

Exemplo:

Eixo X Eixo Y Y
Ponto 1 20 35
Ponto 2 50 60 P2
Ponto 3 70 20
P1
60

P3
35

X
20

20
50
70

36
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exercício 01.

Faça o deslocamento, partindo da referência dada, contornando o perfil da


peça a seguir utilizando o sistema de coordenadas absolutas.

Ponto Eixo X Eixo Y


Y
O
A
B
D E
C
D
E C
F
60

G A B G F
40

H
X
22

O H
20
55
75

SENAI “Geraldo Alckmin” 37


Coordenadas incrementais

No modo de programação em incremental as posições dos eixos são medidas a


partir da posição anteriormente estabelecida. Com vista ao movimento da ferramenta
isto significa:

⇒ A dimensão incremental descreve a distância a ser percorrida pela ferramenta


a partir da posição atual da mesma.

Função G91

Coordenadas incrementais são definidas através do código G91 e seus


valores sempre serão obtidos em relação ao último posicionamento da ferramenta.

Exemplo: P2
25

P1
Eixo X Eixo Y
P3
15

Ponto 1 20 35
Ponto 2 30 25
X
20

Ponto 3 20 -40
20 30 20

38
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exercício 02.

Faça o deslocamento, partindo da referência dada, contornando o perfil da


peça a seguir utilizando o sistema de coordenadas incrementais.

Ponto Eixo X Eixo Y


O
A
Y
B
C D E
D
E
C
F
G
60

A B G F
H
40

O X
22

O H
20
55
75

SENAI “Geraldo Alckmin” 39


Coordenadas polares

Até agora o método de determinação dos pontos era descrito num sistema de
coordenadas cartesianas, porém existe uma outra maneira de declarar os pontos em
função de ângulos, e centros.

O ponto, a partir do qual saem as cotas chama-se “pólo” (centro dos raios).

Exemplo: Y

P2
Ângulo Raio
Ponto 1 30º 100 P1
60

75

Ponto 2 75º 60
°

Pólo X=15 Y=30 30°

Polo
100 X
30

15

40
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

FUNÇÕES G15 / G16 - SISTEMA DE COORDENADAS POLARES


(Fanuc)
O sistema de coordenadas polares, conforme descrito no capítulo 3.3, é um modo de
programação onde as coordenadas são indicadas através de ângulos e raios.

Para se trabalhar neste sistema, são utilizadas as funções G15 e G16, sendo que:

G15 - Cancela coordenada polar

G16 - Ativa coordenada polar

NOTAS:
- A direção positiva ( + ) do Ângulo será um movimento no sentido anti-horário e o
sinal negativo ( - ) será no sentido horário.
- É necessário fazer a seleção do plano de trabalho.
- A informação de raio será o primeiro do plano selecionado e a informação de
ângulo será o segundo eixo.

Exemplo 1:
Quando o plano selecionado for G17 ( X Y ) a informação de raio será o endereço X
e o ângulo será o endereço Y.
Raio e ângulo podem ser programados tanto em absoluto como incremental ( G90 ou
G91 ).

SENAI “Geraldo Alckmin” 41


Quando o raio é especificado no modo absoluto ele tem início a partir do sistema de
coordenadas ( X0 Y0 ) e o ângulo programado em absoluto é considerado a partir da
linha positiva de X.

42
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 43


44
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 45


Função: G111 – (Siemens)

Aplicação: Interpolação polar

As coordenadas podem ser programadas através de coordenadas polares


(Raio, Ângulo). O pólo (centro do arco) é declarado através da função G111 com
coordenadas cartesianas.

Sintaxe:
G111 X_ _ _ Y_ _ _

G0 / G1 AP=( _ _ ) RP=( _ _ )

G2 / G3 AP=( _ _ ) RP=( _ _ )

onde:

X ; Y = representam o pólo (centro)

AP = ângulo polar, referência de ângulo ao eixo horizontal

RP = raio polar em milímetro ou polegada

G0 X0 Y0 Z10

G111 X15 Y30 ; pólo


Y
G0 AP=30 RP=100 ; ponto 1
P2
G1 Z-5 F300
P1
60

G0 Z10
75
°

30°

G0 AP=75 RP=60 ; ponto 2

G1 Z-5 F300
Polo
100 X
30

G0 Z10
...

15

46
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exemplo de aplicação de G111 - furação.

Y …
G0 X0 Y0 Z10
G111 X43 Y38
G0 AP=18 RP=30
G1 Z-5 F300
° 72 G0 Z10
72 °
G0 AP=90 RP=30
G1 Z-5 F300
G0 Z10
G0 AP=162 RP=30

18°
72°

G1 Z-5 F300
G0 Z10
38

72° G0 AP=234 RP=30


G1 Z-5 F300
G0 Z10

43
X G0 AP=306 RP=30
G1 Z-5 F300
G0 Z10
...

SENAI “Geraldo Alckmin” 47


48
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Funções Preparatórias

Funções : D, S, T, M6 / TROCA

Aplicação: Seleção do número, corretor e rotação do eixo árvore.

Através da programação do endereço “T” (na Discovery 760 Siemens podem


ser programadas até 22 ferramentas), ( D800 Fanuc podem ser programadas até 30
ferramentas) ocorre uma troca direta da ferramenta ou a seleção da posição no
magazine da máquina.

Para liberar a troca da ferramenta deve-se programar a função M6 / TROCA


junto com a função “T” quando necessário, porém em blocos separados.

A uma ferramenta podem ser atribuídos corretores de ferramentas de 1 até 9


(Siemens) programando um endereço “D” correspondente, no D800 podem ser
atribuído somente 1 corretor por ferramenta, porém estes corretores devem ser
programado com o endereço “H” para comprimento e “D” para diâmetro.

Para ativar a rotação do eixo árvore (RPM) deve-se programar a função “S”
seguida do valor da rotação desejada, na mesma linha informar a função auxiliar de
sentido de rotação horário M3 ou anti-horário M4.

Exemplo (Siemens):

T01 (chama a ferramenta nº1)


M6 (habilita a troca)
D01 (ativa o corretor de altura nº1)
S1500 M3 (liga a rotação do eixo árvore a 1500 rpm)

SENAI “Geraldo Alckmin” 49


Exemplo (Fanuc):

T01; (chama a ferramenta nº1)


M6; (habilita a troca)
G43 H1D1 (ativa o corretor de comprimento e diâmetro nº1)
S1500 M3 (liga a rotação do eixo árvore a 1500 rpm)

Funções : Barra( / ), N, MSG, ponto e vírgula(;)

Aplicação: Eliminar execução de blocos, número seqüencial de blocos,


mensagem ao operador e comentário de auxílio.

Função N

Define o número da seqüência. Cada seqüência de informação pode ser


identificada por um número de um a quatro dígitos, que virá após a função N.

Exemplo:

N50 G01 X10 Y50

N60 Y80

Função ( / ) barra (Siemens)

Utilizamos a função barra ( / ) quando for necessário inibir a execução de


blocos no programa, sem alterar a programação.

Se a barra ( / ) for digitada na frente de alguns blocos, estes serão ignorados


pelo comando, desde que o operador tenha selecionado a opção “inibir blocos”,
caso contrário os blocos serão executados normalmente.

Exemplo:

N50 G01 X10 Y50 (bloco executado)

/ N60 Y80 (bloco ignorado)

/ N70 X40 (bloco ignorado)

N80 G0 X0 Y0 (bloco executado)

50
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Função ( ; ) ponto e vírgula (Siemens)

Utilizamos a função ( ; ) quando for necessário inserir comentários para


auxiliar o operador.

Exemplo:

N50 T01 ; fresa dia 35mm

N60 M6

N70 D01

N80 S1500 M3

Função MSG (Siemens)

Utilizamos a função MSG quando for necessário programar mensagens para


informar o operador, em que fase se encontra a usinagem ou operação a fazer.

Uma mensagem pode ser programada com até 124 caracteres.

Sintaxe:

MSG ( “mensagem desejada” )

MSG ( “ ” ) usada para cancelar uma mensagem.

Exemplo:

N20 MSG (“Desbastando perfil externo”)

N30

N100 MSG (“”)

Função “( )” (Fanuc)

Utilizamos a função “( )” quando for necessário programar mensagens para


informar o operador, em que fase se encontra a usinagem ou operação a fazer.

SENAI “Geraldo Alckmin” 51


Funções de posicionamento

O comando trabalha em milímetros para palavras de posicionamento com


ponto decimal.

Função X – Aplicação: Posição no eixo longitudinal (absoluta)

X20 ou X-5

Função Y – Aplicação: Posição no eixo transversal (absoluta)

Y5 ou Y-5

Função Z – Aplicação: Posição no eixo vertical (absoluta)

Z20 ou Z-20

52
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Funções Preparatórias “G”

FUNÇÕES PREPARATÓRIAS “G” (Fanuc e Siemens)

Um número seguido do endereço G determina o modo que uma determinada


operação
será executada.
Os códigos G estão divididos em dois tipos:

a) Modal - O código G permanece ativo até que outro código do mesmo grupo seja
programado.

b) Não modal - O código G permanece ativo somente no bloco em que foi


programado.

Exemplo:
N100 G01 X100 F1000
N110 Y30
N120 X40
N130 G00 Z15
O código G01 permanece ativo do bloco N100 até o bloco N120.

No bloco N130 ele é cancelado pelo código G00, pois ambos pertencem ao Grupo
01.

SENAI “Geraldo Alckmin” 53


54
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 55


NOTAS:
1 - Os códigos G marcados com * são ativados automaticamente ao se ligar a
máquina.
2 - Os códigos G do grupo 00 não são modais
3 - Mais que um código G podem ser especificados no mesmo bloco, porém no caso
de
pertencerem ao mesmo grupo, o código G especificado por último será o efetivado.
4 - Se qualquer código G do grupo 01 for especificado num ciclo fixo, este ciclo será
automaticamente cancelado e a condição G80 assumida. Entretanto, um código G
do grupo 01 não é afetado por qualquer código G de ciclo fixo.

56
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Funções de Interpolação “G”

Função G00 – Aplicação: Movimento rápido (aproximação e recuo)

Os eixos movem-se para a meta programada com a maior velocidade de avanço


disponível na máquina.

Sintaxe:

G0 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _

onde:

X = coordenada a ser atingida

Y = coordenada a ser atingida

Z = coordenada a ser atingida

A função G0 é um comando modal. Esta função cancela e é cancelada pelas


funções G01, G02 e G03.

Os eixos são movidos em um avanço rápido para uma certa posição com referência
ao zero programa, ou a uma distância incremental partindo da posição atual, de
acordo com a função G90 ou G91 previamente estabelecida.

Se mais que um eixo for especificado no bloco, o posicionamento se fará


inicialmente
à 45 graus, completando posteriormente o eixo mais longo, se houver diferença entre
ambos.

SENAI “Geraldo Alckmin” 57


Nas máquinas da linha D, a velocidade de deslocamento em avanço rápido nos
eixos
X, Y e Z é de 30 metros por minuto para todos os modelos.

Sintaxe:

G00 X_____ Y_____ Z_______

onde:
X = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear X
Y = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Y
Z = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Z

NOTA: Deve-se ajustar o parâmetro 1401 bit 1.


= 0 para o deslocamento em G00 ser realizado sempre a 45º.

= 1 para o deslocamento em G00 atingir os eixos “X”e “Y” ao mesmo tempo.

Função G01 – Aplicação: Interpolação linear (usinagem retilínea ou avanço de


trabalho)

Com esta função obtém-se movimentos retilíneos entre dois pontos programados
com qualquer ângulo, calculado através de coordenadas com referência ao zero programado
e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador.

Esta função é um comando modal, que cancela e é cancelada pelas funções G00, G02 e G03.

Sintaxe:

G1 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ F_ _ _

onde:

X = coordenada a ser atingida

Y = coordenada a ser atingida

Z = coordenada a ser atingida

F = avanço de trabalho (mm/min)

58
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exemplo de aplicação de G00 e G01.

Exemplo 01 (acabamento) Siemens

Dispositivo A

N10 G90 G17 G71 G64

7
N20 T5 Z
X
N30 M6
N40 G54 S2000 M3 D1
N50 G0 X0 Y0 Z0
Y 50 20
N60 G1 Z-7 F300
N70 X10 Y10
N80 X80
N90 X100 Y40
N100 X80 Y70
N110 X60
70

30
N120 X10 Y40
40

N130 Y10
X
N140 G0 X0 Y0
N150 Z200 M5 M9
N160 M30 10
10

80

Exemplo 2 (Fanuc)
100

SENAI “Geraldo Alckmin” 59


Funções G02, G03 – Aplicação: Interpolação circular(Siemens)

Esta função executa operação de usinagem de arcos pré-definidos através de uma


movimentação apropriada e simultânea dos eixos. Pode-se gerar arcos nos sentidos horário
G2 e anti-horário G3, permitindo produzir círculos inteiros ou arcos de círculo.

Em casos de interpolação circular para programarmos o avanço é aconselhável


utilizarmos as funções: CFTCP para que o avanço fique constante na trajetória de centro da
fresa quando trajetória de curvas externa, ou, CFIN para que o avanço fique constante na
trajetória de centro da fresa quando trajetória de curvas internas.

Sintaxe:

G2 / G3 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ CR=_ _ _ F_ _ _

ou

G2 / G3 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ I_ _ _ J_ _ _ K_ _ _ F_ _ _

onde:

X ; Y; Z = posição final da interpolação

I = centro da interpolação no eixo X

J = centro da interpolação no eixo Y

K = centro da interpolação no eixo Z

Z = posição final do arco

CR = valor do raio do círculo

CR = ( + para ângulo inferior ou igual a 180°; - para ângulo superior a 180°)

F = avanço de trabalho (opcional)

60
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Sintaxe: Siemens
Exemplo de aplicação de G02 e G03.

Y 43

G0 X133 Y44.48 Z5
G1 Z-5 F300

90.7
G2 X115 Y113.3 I-43 J25.52
ou
G2 X115 Y113.3 CR=-50
113,3

J ou
0 G2 X115 Y113.3 I=AC(90) J=AC(70)
70

R5
44.48

90
X G0 Z5
...

115
133

Profundidade = 5 mm

Y …

G0 X45 Y60 Z5
G1 Z-5 F300

G2 X20 Y35 I0 J-25


25

ou
G2 X20 Y35 CR=-25
ou
G2 X20 Y35 I=AC(45) J=AC(35)
36

G0 Z5
...

20 25
X
Profundidade = 5 mm

SENAI “Geraldo Alckmin” 61


Sintaxe: Fanuc

a) Arco sobre o plano X Y


G17
G02 X___ Y___ R___ F___ ou G17
G02 X___ Y___ I___ J___ F___

b) Arco sobre o plano X Z


G18
G02 X___ Z___ R___ F___ ou G18
G02 X___ Z___ I___ K___ F___

c) Arco sobre o plano Y Z


G19
G02 Y___ Z___ R___ F___ ou G19
G02 Y___ Z___ J___ K___ F___

Descrição dos comandos:

G17 - Especificação para arco sobre o plano XY


G18 - Especificação para arco sobre o plano XZ
G19 - Especificação para arco sobre o plano YZ
G02 - Interpolação circular sentido horário
G03 - Interpolação circular sentido anti-horário
X - Posição final do arco em X
Y - Posição final do arco em Y
Z - Posição final do arco em Z
I - Distância em X com sinal ( + - ) do ponto de início ao centro do arco
J - Distância em Y com sinal ( + - ) do ponto de início ao centro do arco
K - Distância em Z com sinal ( + _ ) do ponto de início ao centro do arco
R - Raio do arco ( negativo para arco maior que 180 graus )
F - Velocidade de avanço ao longo do arco

62
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

O ponto final do arco é especificado pelos endereços X , Y ou Z e pode ser expresso


como valor absoluto ou incremental dependendo da função G90 ou G91. O centro do
arco é especificado pelos endereços I , J , K para os eixos X , Y , Z respectivamente.
O valor numérico que segue I , J , K é um vetor que parte do ponto de início do arco
até o centro do arco .

Ele é sempre definido como um valor incremental independente do código G90 ou


G91 programado.

SENAI “Geraldo Alckmin” 63


Quando as coordenadas X Y Z são omitidas ( o ponto final é o mesmo ponto de
partida) e o centro é especificado com I , J , ou K um arco de 360 graus é gerado.

Uma interpolação circular pode ser definida por R ( raio do arco ) ao invés I , J , K.

Quando um arco excede 180 graus, o valor do raio deve ser especificado com um
valor
negativo. No comando G02/G03, se os valores X Y Z forem omitidos , se o ponto
final for a mesma posição inicial, e um raio for usado um arco de zero grau é gerado.

Exemplo:

G02 R50 ( a ferramenta não se move)

Função: G4 – Aplicação: Tempo de permanência

Permite interromper a usinagem da peça entre dois blocos, durante um tempo


programado. Por exemplo para alívio de corte.

Sintaxe:

G4 F_ _ _ _ valores programados em segundos

G4 S_ _ _ _ valores programados em nº. de rotações

Funções G17, G18, G19 – Aplicação: Seleciona Plano de trabalho

AS funções G17, G18 e G19 permitem selecionar o plano no qual se pretende


executar interpolação circular (incluindo compensação de raio de ferramenta).

Estas funções são modais.

G17 sendo plano de trabalho XY


G18 sendo plano de trabalho XZ
G19 sendo plano de trabalho YZ

Observação: O plano G17 é o mais utilizado para gerar perfis e por isso será
utilizado como padrão. Porém em alguns casos é necessário trabalhar nos demais
planos.
Z+
Y+

G17
G17 = plano de trabalho XY
G18 = plano de trabalho XZ
G19 G19 = plano de trabalho YZ
G18
64
X+
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Interpolação Helicoidal (FANUC)


A interpolação helicoidal é um recurso usado para gerar movimentos em forma de
espiral, ou seja, para sincronizar um movimento circular num determinado plano de trabalho
com um movimento linear de um terceiro eixo, gerando assim uma hélice.

Sintaxe:

Em sincronismo com arco XY


T22182C Manual de Programação e Operação - Linha D - CNC FANUC 0i-Mc 13

FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO (FANUC)


G17
G2/G3 X__ Y__ I__ J__ (R__) Z__ F__

Em sincronismo com arco XZ


G18
G2/G3 X__ Z__ I__ K__ (R__) Y__ F__

Em sincronismo com arco YZ


G19
G2/G3 Y__ Z__ J__ K__ (R__) X__ F__

OBSERVAÇÃO: A compensação do raio da ferramenta é aplicada somente para o


movimento circular

SENAI “Geraldo Alckmin” 65


Interpolação helicoidal (SIEMENS)
Função: TURN
O movimento circular é executado nos eixos especificados pela declaração do
plano de trabalho.
Exemplo: plano de trabalho G17, eixos para interpolação circular X e Y.
O movimento Linear vertical no exemplo acima será executado pelo eixo Z.

Seqüencia de movimentos:

1- Posicionar na posição de partida, descontado o


raio da ferramenta (coordenada inicial).
2- Com TURN= executar os círculos inteiros
programados.
3- Se necessário ir para o ponto final do círculo,
através de uma rotação parcial.
4- Executar os itens 2 e 3 para repetir os passes.

66
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Sintaxe:
G2/G3 X(...) Y(...) Z(...) I(...) J(...) TURN=(...)
G2/G3 X(...) Y(...) Z(...) I=AC(...) J=AC(...) TURN=(...)

X,Y coordenada final de um ciclo (uma interpolação)


Z profundidade final da interpolação
I,J coordenadas do centro da interpolação(incremental)
I=AC(…), coordenadas do centro da interpolação (absoluto)
J=AC(…)
TURN número de círculos ointeiros a serem desenvolvidos: 0 a 999

FUNÇÕES “C” E “R” - CHANFRAMENTO E ARREDONDAMENTO DE CANTO


(Fanuc)

Explanação:

Um chanfro ou um arredondamento pode ser inserido entre os seguintes


movimentos.
a) Entre uma interpolação linear e outra interpolação linear
b) Entre uma interpolação linear e uma interpolação circular
c) Entre uma interpolação circular e uma interpolação linear.

Sintaxe:

(X__) (Y__) (Z__) ,C__ Usado para chanframento


(X__) (Y__) (Z__) ,R__ Usado para arredondamento
Para utilizar essas funções, deve-se programá-las no mesmo bloco da interpolação
linear ou circular para que, em função do próximo movimento, seja criado um chanfro
ou
um arredondamento de canto.
O valor programado logo após a função C indica a dimensão do chanfro em relação
a
interseção dos movimentos (vértice).
O valor programado logo após a função R indica o raio do canto.

SENAI “Geraldo Alckmin” 67


68
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Compensação de raio de
ferramenta

Funções G40, G41 e G42 (Siemens)

Aplicação: Compensação de raio de ferramenta

A compensação de raio de ferramenta permite corrigir a diferença entre o raio da


ferramenta programado e o atual, através de um valor inserido na página de corretor de
ferramenta.

Explicação:

G40 = desligar a compensação de raio da ferramenta

G41 = ligar a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha a


esquerda do perfil

G42 = ligar a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha a direita


do perfil

Para o cálculo dos percursos da ferramenta o comando necessita das seguintes


informações: T (número da ferramenta) e D (número do corretor).

Para ligar ou desligar a compensação de raio da ferramenta G40, G41 ou G42 tem de
se programar um comando de posicionamento com G0 ou G1, com movimento de pelo
menos um eixo (preferencialmente os dois).

SENAI “Geraldo Alckmin” 69


G41

G42

G41

G42

Funções para avanços no caso de raio com compensação de raio de ferramenta

Aplicação: correção do avanço em função do raio

Tipos de funções:

CFTCP = trajetória externa

CFIN = Trajetória interna

CFC = está ativa sempre (default)

70
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exemplo de aplicação – Exercício 01


Dados para cálculo:
Fresa diâmetro = 12 mm
Z = 4 dentes
R1 VC = 50 m / min
0 5
R1 fz = 0,07 mm
70

5
R1

R1

30
2
Profundidade = 10 mm

100

Programa Exercício 01

EXE01
N10 G90 G17 G71 G64 G94
N20 T3 ; FRESA DIA 12 mm N150 G1 Y45
N30 M6 N160 G3 X100 Y30 CR=15 CFIN
N40 G54 D1 N170 G1 Y12
N50 S1330 M3 N180 G02 X88 Y0 CR=12 CFTCP
N60 G0 X-20 Y-20 Z0 N190 G01 X0
N70 M8 N200 G40
N80 G1 Z-10 F370 N210 G0 X-20 Y-20
N90 G41 N220 Z200 M5 M9
N100 G1 X0 Y0 N230 M30
N110 Y60
N120 G2 X10 Y70 CR=10 CFTCP
N130 G1 X70
N140 G2 X85 Y55 CR=15 CFTCP

SENAI “Geraldo Alckmin” 71


Exercício para fixação dos comandos.

N010
Z X
N020

7
N030

N040 Y 40
N050

N060

N070 70

60
40 X
20
N080

N090
20
N100 80

N110

N120

N130

N140

N150

N160

N170

N180

N190

N200

N210

N220

72
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

FUNÇÕES G40 / G41 / G42 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE


FERRAMENTA ( Fanuc)
Explanação:

As funções de compensação de raio de ferramenta foram desenvolvidas para facilitar


a programação de determinados contornos. Através delas pode-se fazer programas
de acordo com as dimensões do desenho, sem se preocupar com o raio da
ferramenta, pois cabe a essas funções calcular os percursos da ferramenta, a partir
do raio dela, o qual deve estar inserido na página “OFFSET”.

Para se trabalhar com a compensação de raio, são utilizadas as funções G40,


G41 e G42, sendo que:

G41 - Compensa a ferramenta à esquerda do material a ser usinado


G42 - Compensa a ferramenta à direita do material a ser usinado
G40 - Cancela a compensação do raio da ferramenta

Sintaxe:
Para ativar a compensação de raio:
G41 (X__) (Y__) (Z__)
G42 (X__) (Y__) (Z__)
Para cancelar a compensação de raio:
G40 (X__) (Y__) (Z__)

SENAI “Geraldo Alckmin” 73


NOTAS:
1) O plano de trabalho ( G17, G18 ou G19 ) deve ser definido antes de programar a
função G41 ou G42.
2) A compensação de raio é válida somente para as funções G00, G01,G02 e G03
3) O posicionamento inicial para compensação ou final para cancelamento só poderá
ser feita através das funções G01 e G00, nunca pelas funções G02 ou G03.
4) Para que a função de compensação de raio saiba qual é o valor do raio da
ferramenta, deve-se programar o código “D” com o número do corretor de raio de ferramenta
no cabeçalho do programa.

74
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 75


76
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

FUNÇÕES G43 / G44 / G49 - COMPENSAÇÃO DO COMPRIMENTO


DA FERRAMENTA (Fanuc)
Explanação:

As funções G43, G44 e G49 são utilizadas para ativar/desativar a compensação do


comprimento da ferramenta, possibilitando a geração dos programas de acordo com
o desenho da peça, sem se preocupar com a dimensão da ferramenta, sendo que:

G43 - Ativa o corretor de comprimento de ferramenta no sentido positivo


G44 - Ativa o corretor de comprimento de ferramenta no sentido negativo
G49 - Cancela o corretor de comprimento de ferramenta

As funções de compensação de ferramenta devem ser programada juntamente com


o endereço H, o qual indica o número do corretor.

Sintaxe:

Para ativar a compensação do comprimento da ferramenta:


G43 Z__ H__
Para cancelar a compensação do comprimento da ferramenta:
G49 Z__

NOTAS:
1) Nas máquinas Romi da Linha D, somente deve ser usado o código G43 para
ativar a compensação de comprimento de ferramenta.
2) O cancelamento da compensação de comprimento poderá também ser feita
através da função H00.
3) Para que a compensação seja ativada, um bloco deve conter as funções G43, H
e um posicionamento em Z, para que o comando execute a compensação durante
esse deslocamento.

SENAI “Geraldo Alckmin” 77


78
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Funções Preparatórias “G”


Básicas

Função G20 – Aplicação entradas de dados Polegada (Fanuc)

A função G21 tem por finalidade de informar a máquina que todos os valores
informados abaixo no programa são em milímetro.

Função G21 – Aplicação entradas de dados Milímetro (Fanuc)

A função G21 tem por finalidade de informar a máquina que todos os valores
informados abaixo no programa são em milímetro.

Funções G500, G53, SUPA – Aplicação: Cancelamento do sistema


de coordenadas de trabalho modal e não modal – (Siemens)

A função G500 tem por finalidade cancelar o zero peça (funções G54 a G57),
deixando como referência para trabalho o zero máquina. Esta função é modal.

As funções G53 e SUPA tem por finalidade cancelar o zero peça (funções
G54 a G57), deixando como referência para trabalho o zero máquina. Estas funções
não são modais, ou seja, são válidas apenas para o bloco atual.

Nota:

Ao iniciar um programa é necessário definir o plano de trabalho (G17, G18, G19).

SENAI “Geraldo Alckmin” 79


Funções G54 a G57 – Aplicação: Sistema de coordenadas de
trabalho (zero peça)

O sistema de coordenadas de trabalho define, como zero, um determinado


ponto referenciado na peça.

Este sistema pode ser estabelecido por uma das quatro funções entre G54 a
G57 e devem ser inseridos na página de Zero Peça.

Função G90 – Aplicação: Programação em coordenadas absolutas.

Esta função prepara a máquina para executar operações em coordenadas


absolutas tendo uma pré origem pré fixada para a programação.

A função G90 é MODAL.

Sintaxe:

G90 ; modal ou

X=AC(50) Y=AC(35) Z=AC(-10) ; não modal (SIEMENS)

Função G91 – Aplicação: Programação em coordenadas incrementais.

Esta função prepara a máquina para executar operações em coordenadas


incrementais. Assim, todas as medidas são feitas através da distância a se deslocar.

A função G91 é MODAL.

Sintaxe:

G91 ; modal ou

X=IC(50) Y=IC(35) Z=IC(-10) ; não modal (SIEMENS)

Função G70 – Aplicação: Sistema de unidade polegada

Um bloco G70 no início do programa instrui o controle para usar valores em


polegadas para movimentos dos eixos, avanços, planos de rápido e correções.

A função G70 é MODAL.

Função G71 – Aplicação: Sistema de unidade milímetro

Um bloco G71 no início do programa instrui o controle para usar valores em


milímetros para movimentos dos eixos, avanços, planos de rápido e correções.

80
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

A função G71 é MODAL.

Função G94 – Aplicação: Programação de avanço em mm/min ou


polegadas/min

A velocidade de avanço é declarada com a função “F”.

A função G94 é MODAL e é ativada ao ligarmos a máquina.

Função G95 – Aplicação: Programação de avanço em mm/rot. ou


polegadas/rot.

A velocidade de avanço é declarada com a função “F”.

A função G95 é MODAL.

Função F

Geralmente nos Centros de Usinagens CNC utiliza-se o avanço em mm/min,


mas este também pode ser utilizado em mm/r.

O avanço é um dado importante de corte e é obtido levando-se em conta o


material, a ferramenta e a operação a ser executada. Exemplo: F500

Função G60 – Aplicação: Posicionamento exato (Siemens)

Esta função é utilizada para executar movimentos exatos, como, por exemplo,
cantos vivos. Com isso a cada movimento executado, o comando gera uma pequena
parada dos eixos envolvidos nestes movimentos (default).

Esta função é modal e cancela a função G64.

Função G64 – Aplicação: Controle contínuo da trajetória (Siemens)

Esta função é utilizada para que o comando possa ler alguns blocos a frente e
possa fazer os movimentos de forma contínua, sem parar os eixos entre um bloco e
outro.

Esta função é modal e cancela a função G60.

SENAI “Geraldo Alckmin” 81


82
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Função de repetição

Ao término desta unidade você conhecerá as funções REPEAT e LABEL


aplicadas em um programa CNC.

Função: REPEAT, LABEL (SIEMENS)

Aplicação: Repetição de uma seção do programa

Ao contrário da técnica do subprograma, onde devemos fazer um programa


auxiliar,

pode-se gerar uma sub-rotina para repetir trechos que já estão definidos no próprio
programa.

LABEL = palavra de endereçamento para marcar o início e fim do desvio, ou


bloco a ser repetido.

REPEATB parâmetro de repetição de bloco, vem seguido do LABEL_BLOCO


e da função P que determina o número de repetições (n).

REPEAT parâmetro de repetição, vem seguido do LABEL_INICIO e


LABEL_FIM e da função P que determina o número de repetições.

SENAI “Geraldo Alckmin” 83


Sintaxe 1:

LABEL_BLOCO:

REPEATB LABEL_BLOCO P=n

Sintaxe 2:

LABEL_INICIO:

REPEATB LABEL_INICIO P=n

Sintaxe 3:

LABEL_INICIO:

LABEL_FIM:

REPEAT LABEL_INICIO LABEL_FIM P=n

84
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exemplo de aplicação com REPEAT:


Dados para cálculo:
PROGRAMA REPEAT Fresa diâmetro = 12 mm
Z = 4 dentes
G90 G17 G71 G64 G94 VC = 50 m / min
T3 ; FRESA DIA 12 mm fz = 0,07 mm
M6
G54 D1 S1330 M3
G0 X-20 Y-20 Z0
INICIO:
G1 Z=IC-2 F370
Z X
G41
G1 X20 Y20
Y60 6
X80 Y40
X20 Y20 Y
G40
G0 X-20 Y-20
TERMINO:
REPEAT INICIO TERMINO P3
G0 Z200 M5 M9
60

G53 G0 Z-110 D0
X
40
M30
20

20
80

SENAI “Geraldo Alckmin” 85


Repetição – WHILE (FANUC)

Especifique uma expressão condicional depois de WHILE. Enquanto a condição


especificada for verdadeira, o programa vai sendo executado desde a declaração DO
até a declaração END. Se a condição especificada for falsa o programa passa a ser
executado no bloco que vem em seguida a declaração END.

WHILE [expressão condicional] DOm (m=1,2,3)


se for falsa a condição

Processamento se for verdadeira a condição

END m

Explicação:

Enquanto a condição especificada depois de WHILE for verdadeira,o programa


continua sendo executado desde a declaração DO até a declaração END.
Se a condição especificada for falsa o programa continua sendo executado a partir
do bloco que vem depois de END.
Um número depois de DO e um número depois de END são números de
identificação para especificar um intervalo de execução.
Deve-se usar os números 1, 2 e 3. Quando usa-se um número diferente de 1, 2 e 3
será mostrado o alarme 126.

Níveis de rotinas usando a função WHILE

Os números de identificação de 1 até 3 em um desvio DO-END podem ser usados


quantas vezes desejado. Note porém que quando um programa inclui rotinas de
repetição entrelaçados (intervalos do sobrepostos) um alarme 124 ocorrerá.

a) Os números de identificação (1 a 3) podem ser usados varias vezes como


desejado.

WHILE [.....] DO1


:
execução
:
END1
:
WHILE [.....] DO1
:
execução
:

END1

86
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exemplo de programa WHILE (FANUC)

G17 G21 G90 G94


G53 G0 Z0 H0
T1
M6
G0 X-15 Y-15
G43 Z10 H1 D1
G1 Z0 F800
WHILE [#1LE10] DO1 (ENQUANTO A #1 FOR MENOR OU IGUAL A 10 ELA
EXECUTA ATÉ O DO1)
G91 G1 Z-1
G90
G1 G41 X0 Y0
Y100
X100
Y0
X0
G40 X-15 Y-5
#1=#1+1
END1
G53 G0 Z0 H0
M30

SENAI “Geraldo Alckmin” 87


88
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Subprograma

Ao término desta unidade você conhecerá a função de um subprograma, sua


chamada e retorno em um programa CNC.

Subprograma

Por princípio, um subprograma é constituído da mesma maneira que um


programa de peças e compõem-se de blocos com comandos de movimentos. Não
há diferença entre o programa principal e o subprograma, o subprograma contém
seqüências de operações de trabalho que devem ser executadas várias vezes.

Por exemplo, um subprograma pode ser chamado e executado em qualquer


programa principal.

A estrutura do subprograma é idêntica à do programa principal, somente dois


itens os diferenciam:

 Os subprogramas são terminados com a função M17 – fim de


subprograma, enquanto os programas são terminados pela função M30 –
fim de programa;
 Como o comando trata os programas e subprogramas como arquivos, para
diferencia-los são dados extensões diferentes: .MPF para programas e
.SPF para subprogramas.

SENAI “Geraldo Alckmin” 89


Exemplo de aplicação de Subprograma:

PROGRAMA PRINCIPAL Dados para cálculo:


Fresa diâmetro = 12 mm
G90 G17 G71 G64 G94 Z = 4 dentes
VC = 50 m / min
T3 ; FRESA DIA 12 mm fz = 0,07 mm

M6

G54 D1

S1330 M3

G0 X0 Y0 Z10

G1 Z0 F370
Z X
TRIANGULO P3

G0 Z200 M5 M9
6

G53 G0 Z-110 D0
Y
M30

SUBPROGRAMA TRIANGULO

G91 G1 Z-2 F200


60

X
40
20

G90 G41

G1 X20 Y20 F370 20


80
Y60

X80 Y40

X20 Y20

G40

G0 X0 Y0

M17

90
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

FUNÇÕES M98/M99 (CHAMADA DE SUBPROGRAMA)

Quando a usinagem de uma seqüência de operações deve ser repetida várias


vezes, pode-se usar o recurso de chamada de subprograma através da função M98.
O bloco contendo a função M98, deverá também conter o número do subprograma
através da função P - Exemplo M98 P1001
O número do subprograma é o mesmo encontrado no diretório do comando.
O subprograma por sua vez, deverá conter o referido número no início através da
função O e finalizar com a função M99.
Após o subprograma ser executado, o comando retorna para o programa principal.

Exemplo:

Sintaxe:
M98 Pxxxxoooo ou M98 Poooo Lxxxx

Onde:
xxxx = número de repetições
oooo = número do subprograma

Exemplo 1:
O0001 ( PROGRAMA PRINCIPAL)
M98 P100030 (EXECUTAR 10 VEZES O PROGRAMA O0030)
M30

Exemplo 2:
O0001 ( PROGRAMA PRINCIPAL)
M98 P30 L10 (EXECUTAR 10 VEZES O PROGRAMA O0030)
M30

SENAI “Geraldo Alckmin” 91


Exemplo 3:

O0001 (PRINCIPAL)
G53 G0 Z0 G49
T15
M06
G54 S3600 M03
G00 X-65 Y0
G43 Z10 H15 D15
Z0
M98 P100002
(ou M98 P2 L10)
G53 G0 Z0 G49
M30

O0002 (SUBPROGRAMA)
G91 G0 Z-2
G90 G41 G1 X-50 F1000
Y75
X-30 ,R10
G2 X30 Y75 R30 ,R10
G1 X50
Y-75
X30 ,R10
G2 X-30 Y-75 R30 ,R10
G1 X-50
Y0
G40 X-65 Y0 F5000
M99

92
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Desvio de Programa ou Salto


de programa

Ao término desta unidade você conhecerá a função GO TO aplicada a


programas CNC.

Função: GO TO (SIEMENS)

Aplicação: Desvio de programa

Quando há necessidade de programar um desvio (um salto) do programa,


para uma parte específica do mesmo, utiliza-se a função GO TO endereçando um
label (endereço) pré-programado.

Sintaxe:

GOTOB (label) – salto para trás

GOTOF (label) – salto para frente

SENAI “Geraldo Alckmin” 93


Exemplos:

GOTOF busca

retorno:

G0 X10 Y10

GOTOF fim

busca:

GOTOB retorno

fim:

G53 G0 Z-110 D0 M5

M30

Descrição:

O comando ao ler a função GOTOF busca, salta até o label busca: ;

Continuando a leitura o comando encontra a função GOTOB retorno,


saltando até o label retorno: ;

Continuando a leitura o comando encontra a função GOTOF fim, saltando até


o label fim: .

94
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Desvio incondicional – GO TO (FANUC)

Executa um desvio para o número de seqüência N.


Quando se especifica um número de seqüência não compreendido entre 1 ate
99999, um alarme 128 será mostrado.
Também pode-se especificar um número de seqüência usando uma expressão.

GOTO N - número de seqüência (1 ate 99999)

Exemplo:

GOTO500; (desvia para o bloco N500)

Desvio condicional – IF

Especifique uma expressão condicional depois de “If”. Se a expressão condicional for


verdadeira executa-se um desvio para o numero de seqüência N. Se a expressão
condicional for falsa executa-se o bloco seguinte.

Exemplo:
Se o valor da variável #1 for superior a 10, executa-se um desvio ao número de
seqüência N2.

Explicações:

Expressão condicional - Uma expressão condicional deve incluir um operador


colocado entre as variáveis ou entre uma variável e uma constante e deve estar
entre colchetes.

No lugar de uma variável pode ser usada uma expressão.


Operadores - Os operadores são formados por duas letras e são usados para
comparar dois valores com a finalidade de determinar se são iguais ou se um valor é
menor ou maior que outro valor.

SENAI “Geraldo Alckmin” 95


Programa exemplo: Determinar a soma dos números de 1 a 10.

O9100
#2=1 - Valor inicial da variável #2=1
N1 IF[#2 GT10] GOTO2 - Desviar para N2 se #2 for maior que 10
#2=#2+1 - Incrementando a variável
GOTO 1 - Desviar para N1
N2 M30 - Fim do programa

Os valores das variáveis #2 a cada etapa.


#2=2,3,4,5,6,7,8,9,10,11.

96
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Desvio de Origem de Trabalho

Função: TRANS , ATRANS (Função Frame)

Aplicação: Deslocamento da origem de trabalho

A função TRANS / ATRANS permite programar deslocamentos da origem de


trabalho para todos os eixos na direção desejada, com isso é possível trabalhar com
pontos zeros alternativos, no caso de usinagem repetidas em posições diferentes da
peça ou devido a limitação da quantidade de pontos zeros do comando.
S
N
S

A
N

TR
A
TR

N S
T RA
G 54

SENAI “Geraldo Alckmin” 97


Função TRANS XYZ é utilizada para deslocar a origem do trabalho em
relação ao zero peça G54.

Função ATRANS XYZ é utilizada para deslocar a origem do trabalho em


relação a um frame já programado.

Para cancelarmos um deslocamento deve-se programar a função TRANS sem


a declaração de variáveis, com isso cancelamos qualquer frame programado.

Sintaxe: TRANS X_ _ _ Y _ _ _ Z _ _ _

Exemplo de aplicação com TRANS:

PROGRAMA TRANS

G90 G17 G71 G64 G94


T1 ; FRESA DIA 15 mm Y
M6
G54 D1
S1500 M3
TRANS X20 Y20
PERFIL P1
TRANS X70 Y20
PERFIL P1
50

TRANS X20 Y50


PERFIL P1
X
20

TRANS
G53 G0 Z-110 D0 M5 G54 20
M30
70

FUNÇÃO G52 - SISTEMA DE COORDENADA LOCAL

O sistema de coordenada local é utilizado para transladar a origem das coordenadas


dentro do programa. Para isso deve-se informar a distância entre o zero-peça ativo
(G54,G55, G56, ...) e a nova origem desejada, juntamente com a função G52.

Sintaxe:
G52 X__ Y__ Z__
onde:
X = Distância em X do zero-peça até o novo zero programa desejado.
Y = Distância em Y do zero-peça até o novo zero programa desejado.
Z = Distância em Z do zero-peça até o novo zero programa desejado.

98
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

NOTA:
Esta função pode ser especificada em qualquer sistema de coordenada de rabalho
(G54 a G59 e G54.1 P1 a G54.1 P48)

SENAI “Geraldo Alckmin” 99


100
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Ciclos Fixos – Facilitadores de


Programação

Ciclo fixo é um bloco de comando que informa ao CNC como executar uma
determinada operação, a qual, se fosse programada em comandos simples resultaria
em múltiplos blocos.
Portanto o uso de ciclos fixos simplifica a programação, reduzindo o número de
blocos do programa.

Geralmente, os ciclos fixos consistem em uma seqüência de até seis operações:

Operação 1 - Posicionamento dos Eixos X Y


Operação 2 - Avanço rápido para o ponto R
Operação 3 - Usinagem do Furo
Operação 4 - Operação no fundo do furo
Operação 5 - Retração do furo ao ponto R
Operação 6 - Retorno ao ponto Inicial

SENAI “Geraldo Alckmin” 101


Basicamente são três os tipos de operações nos ciclos fixos:
Tipo 1 = Furação
Tipo 2 = Roscamento
Tipo 3 = Mandrilamento

NOTA:
Entende-se como mandrilamento, a operação de remoção de material (cavaco)
de um furo previamente existente e consiste em: tornear furo, alargar furo, rebaixar
furo ou chanfrar furo.

102
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

A tabela seguinte descreve sumariamente a aplicação e ação dos ciclos fixos para
uma perfeita escolha.

Detalhes podem ser verificados na explicação posterior de cada ciclo.

Comando - FANUC
Corte em Z
Código
no Operação Retração Z Aplicação
FANUC
Fundo
Furação com
Avanço prog.
G73 Avanço rápido Quebra de
Intermitente
cavaco
Roscamento
Avanço prog. Avanço prog.
G74 Dwell + Rot Hor. (macho á
Contínuo À esquerda
esquerda)
Parada orientada Avanço
Avanço prog. Mandrilamento
G76 Com o eixo Rápido
Continuo fino
desloc. Acabamento
Cancelamento
G80
de Ciclo fixo
Avanço prog. Avanço rápido Furação/
G81
Continuo sem descarga Mandrilamento
Avanço rápido
Avanço prog. Furação/
G82 Dwell s/descarga
Continuo Mandrilamento
com Dwell
Avanço prog. Avanço Furação com
G83
Intermitente Rápido descarga
Roscamento
Avanço prog. Dwell+Rot. Anti- Avanço
G84 (macho à
Continuo Hor. programado
direita)
Avanço prog. Avanço Mandrilamento
G85
Continuo programado (alargador)
Mandrilamento
Avanço prog. Avanço
G86 Parada do eixo (bom
Continuo Rápido
acabamento)
Mandrilamento
Avanço prog. Rot. Sentido
G87 Avanço rápido (rebaixo
Contínuo Horário
interno)
Dwell+parada do
G88 Avanço prog. Manual Mandrilamento
eixo
G89
Avanço prog. Dwell Avanço Mandrilamento

SENAI “Geraldo Alckmin” 103


FUNÇÃO G73 - Furação Com Quebra De Cavaco
Aplicação:
O ciclo fixo G73 é utilizado para operação de furação com pequenos recuos
para a quebra de cavaco, ou seja, sem recuo ao plano R.
Descrição:
• A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• Penetra o primeiro incremento Q em avanço programado
• Retrai 2 mm em avanço rápido ( valor - ajustado no parâmetro 5114 )
• Penetra o segundo incremento Q
• Retrai novamente 2 mm
• Sucessivos cortes Q e retornos de 2 mm até encontrar o ponto Z final
• Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme
G99 ou G98 programado respectivamente.
Sintaxe:
G73 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ K____

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
Q Incremento de corte
F Avanço Programado para o corte dos incrementos Q
K Número de execuções

104
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

NOTA:
Se for indicado K0 , o ciclo de furação somente será memorizado para
posterior
execução.
O parâmetro 5114 indica a distância de recuo (valor milesimal). Ex: 2mm =
“2000”.

Exemplo:
O0073 (FUROS QUEBRA CAVACO);
N10 G17 G21 G90 G94;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T2 (BROCA D16);
N40 M6;
N50 G54 S3000 M3;
N60 G0 X17.5 Y20;
N70 G43 H2 D2 Z10;
N80 G98 G73 Z-85 R2 Q10 F300;
N90 X67.5 Y20;
N100 G80;
N110 G53 G0 Z0 G49;
N120 M30;

SENAI “Geraldo Alckmin” 105


FUNÇÃO G74 - ROSCAMENTO COM MACHO À ESQUERDA
Aplicação: Roscar com Sistema Flutuante
O ciclo fixo G74 é utilizado para operação de roscamento com macho à esquerda,
isto é, sentido de rotação anti-horário.
Descrição:
• O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• Executa a rosca até a profundidade final (Z) conforme o passo programado
(F)
• Cessa a rotação no final do corte
• Retrai conforme passo programado (F) com a rotação invertida (sentido
horário)
• até o ponto R
• Permanece neste ponto ou vai para o ponto inicial em avanço rápido,
conforme
• G99 ou G98 programado previamente
• Inverte novamente a rotação para o sentido anti-horário

Sintaxe:
G74 X____ Y____ Z____ R____ F____ K____

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
RPM x Passo, quando trabalha-se com G94 ou, F = Passo, quando
F
trabalha-se com G95.
K Número de execuções

106
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

NOTA: Para executar o ciclo G74 como “quebra de cavaco” é necessário ajustar o
parâmetro 5200 bit 5 = 1.
O parâmetro 5213 indica a distância de recuo (valor milesimal). Ex: 2mm = “2000”.
Para modificar a rotação de saída da ferramenta neste ciclo é necessário:
* Ajustar o parâmetro 5200 bit 4 = 1
* Inserir o valor da rotação de saída no parâmetro 5211 (como forma de
porcentagem)
Ex.: Rotação de saída com 200% da rotação de entrada: Parâmetro 5211 = 200.

Exemplo:
O0074 (MACHO À ESQUERDA)
G17 G21 G90 G94
G53 G0 Z0 G49
T01
M06
G54 S500 M04
G0 X300 Y-250
G43 Z30 H01
G99 G74 X300 Y-250 Z-20 R8 F625
X200
Y250
G80
G53 G00 Z0 G49
M30

Cálculos para programação (G74):


F = RPM x Passo
F = 500 x 1.25 = 625

SENAI “Geraldo Alckmin” 107


Função G74 - Roscar com Sistema Rígido
Aplicação:
O ciclo fixo G74 pode ser executado com a fixação do macho direto em pinça
(macho rígido).
Dessa forma, a rosca é executada sendo controlada pelo eixo árvore como se fosse
um servo motor. No modo macho rígido, elimina-se a necessidade de uso de
mandris flutuantes.
Descrição:
• O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• O eixo pára de rotacionar se estiver ligado
• O eixo rotaciona e executa a rosca até a profundidade final (Z) conforme
avanço
• programado (F).
• Cessa a rotação no final do corte.
• Um dwell é executado se programado
• Retrai em avanço programado (F) com rotação invertida (sentido horário)
até
• o ponto R
• Permanece neste ponto ou vai para o ponto inicial em avanço rápido
conforme
• G99 ou G98 programado previamente.
• Inverte novamente a rotação para o sentido anti-horário.

108
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Para o modo macho rígido, deve ser especificado a função:

M29 S____

Sintaxe:
M29 S____
G74 X____ Y____ Z____ R____ F____ P____ K____

S Rotação
X,Y Coordenadas do furo
Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
F Avanço Programado para usinagem da rosca e retração
P Tempo de permanência - Exemplo - 2 segundos = P2000
K Número de execuções

NOTA: Para executar o ciclo G74 como “quebra de cavaco” é necessário ajustar o
parâmetro 5200 bit 5 = 1.
O parâmetro 5213 indica a distância de recuo (valor milesimal). Ex: 2mm = “2000”.
Para modificar a rotação de saída da ferramenta neste ciclo é necessário:
* Ajustar o parâmetro 5200 bit 4 = 1
* Inserir o valor da rotação de saída no parâmetro 5211 (como forma de
porcentagem)
Ex.: Rotação de saída com 200% da rotação de entrada: Parâmetro 5211 = 200.

Exemplo:
O0074 (MACHO À ESQUERDA)
G17 G21 G90 G95
G53 G0 Z0 G49
T01
M06
G54 M5
G0 X300 Y-250
G43 Z30 H01
M29 S500
G99 G74 X300 Y-250 Z-20 R8 F1.25
X200
Y250
G80
G53 G00 Z0 G49
M30
NOTA: No exemplo acima o passo foi programado em mm/rotação (G95), por isso
não foi necessário nenhum cálculo.

SENAI “Geraldo Alckmin” 109


FUNÇÃO G76 - Mandrilamento Fino Com Retorno Deslocado Do
Centro Do Furo
Aplicação:
O ciclo fixo G76 é utilizado para operação de calibração onde não se deseja
na superfície de acabamento nenhum risco de ferramenta, causado durante o
movimento de retração.
Descrição:
• A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• Usina até a profundidade final (Z) com avanço programado
• Cessa a rotação e orienta o eixo árvore ( única posição )
• Desloca um incremento programado (Q), ao longo do eixo X
• Retrai a ferramenta em avanço rápido, ao nível do ponto inicial ou ponto R,
• conforme G99 ou G98 programado previamente.
• Retorna o deslocamento (Q), ao ponto X inicial.
• Retorna a rotação programada.

Sintaxe:
G76 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ K____

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
Q Incremento para deslocamento da ferramenta ao longo do eixo X
F Avanço Programado para usinagem da rosca e retração
K Número de execuções

110
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

NOTA:
Para modificar o eixo de saída da ferramenta neste ciclo é necessário ajustar
o parâmetro 5101 bit 4 (RD1);
= 0 a saída é feita no sentido positivo.
= 1 a saída é feita no sentido negativo.
Para modificar o sentido (positivo ou negativo) da saída da ferramenta neste ciclo é
necessário ajustar o parâmetro 5101 bit 5 (RD2);
= 0 a saída será feita no eixo X
= 1 a saída será feita no eixo Y.

Exemplo:
G17 G21 G90 G94
G53 G0 Z0 G49
T06
M6
G54 D01 S800 M3
G0 X0 Y0
G43 Z10 H06
G99 G76 Z-30 R2 Q0.5 F300
G80
G53 G0 Z0 G49 M5
M30

SENAI “Geraldo Alckmin” 111


FUNÇÃO G80 - Cancelamento De Ciclo Fixo
Aplicação:
Esta função deve ser declarada no fim da utilização dos ciclos fixos do grupo
09 das funções preparatórias.

OBSERVAÇÃO: Por ser uma função modal, a não declaração desta função poderá
acarretar em sérios problemas durante a execução do programa.

FUNÇÃO G81 - Furação Contínua

Aplicação:
O ciclo fixo G81 é utilizado para a operação de furação sem efetuar quebra ou
descarga de cavaco.
Descrição:
• A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F)
• Retrai em avanço Rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme
G99 ou G98 programado previamente.

Sintaxe:
G81 X____ Y____ Z____ R____ F____ K____

112
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
F Avanço Programado para usinagem
K Número de execuções

Exemplo:
G17 G21 G90 G94
G53 G0 Z0 G49
T01 (BROCA D20 MM)
M6
G54 S1800 M3
G0 X25 Y25
G43 Z10 H01
G99 G81 X25 Y25 Z-26 R1.5
F150
X50 Y50
G80
G53 G0 Z0 G49 M5
M30

SENAI “Geraldo Alckmin” 113


FUNÇÃO G82 - FURAÇÃO CONTÍNUA COM TEMPO DE PERMANÊNCIA

Aplicação:
O ciclo fixo G82 é utilizado para a operação de furação sem efetuar quebra ou
descarga de cavaco, sendo que a ferramenta permanece por um determinado tempo
na profundidade final antes de sair do furo, voltando ao ponto de aproximação.
Descrição:
• A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F)
• Permanece neste ponto um determinado tempo em segundos (P)
• Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme
G99
• ou G98 programado previamente.

Sintaxe:
G82 X____ Y____ Z____ R____ P____ F____ K____

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
P Tempo de permanência no final da usinagem (milésimos de segundos)
F Avanço Programado para usinagem
K Número de execuções

114
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

G17 G21 G90 G94


G53 G0 Z0 G49
T01 (BROCA D20 MM)
M6
G54 S1800 M3
G0 X25 Y25
G43 Z10 H01
G99 G82 X25 Y25 Z-26 R1.5
P500 F150
X50 Y50
G80
G53 G0 Z0 G49 M5
M30

SENAI “Geraldo Alckmin” 115


FUNÇÃO G83 - FURAÇÃO COM DESCARGA DE CAVACO

Aplicação:
O ciclo fixo G83 é utilizado para operação de furação com descargas onde se
deseja retrações ao nível do ponto R.
Descrição:
• A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• Usina o primeiro incremento (Q) em avanço programado.
• Retrai em avanço rápido ao nível do ponto R
• Retorna em avanço Rápido ao nível anterior menos 2 mm (valor
referenciado
• pelo parâmetro 5115. Este parâmetro deve ser preenchido na forma
milesimal.
• Para um valor de 2 mm, entrar com o valor 2000).
• Usina os demais incrementos (Q) com sucessivas retrações e retornos até
• encontrar o ponto Z final.
• Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme
G99 ou G98 programado previamente.

Sintaxe:
G83 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ K____

X , Y Coordenadas do furo
Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
F Avanço Programado para usinagem dos incrementos Q
Q Incrementos de corte
K Número de execuções
NOTA:
Para executar o ciclo G83 com descarga de cavacos o parâmetro 5101 bit 2

116
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

deve estar ajustado com o valor = 1.


O parâmetro 5115 indica a distância aproximação (valor milesimal).
Ex: 2mm = “2000”.

O0073 (FUROS QUEBRA


CAVACO);
N10 G17 G21 G90 G94;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T2 (BROCA D16);
N40 M6;
N50 G54 S3000 M3;
N60 G0 X17.5 Y20;
N70 G43 H2 D2 Z10;
N80 G98 G83 Z-85 R2 Q10
F300;
N90 X67.5 Y20;
N100 G80;
N110 G53 G0 Z0 G49;
N120 M30;

SENAI “Geraldo Alckmin” 117


FUNÇÃO G84 - ROSCAMENTO COM MACHO À DIREITA - Sistema Rígido
Aplicação:
O ciclo fixo G84 pode ser executado com a fixação do macho direto em pinça
(macho rígido).
Dessa forma, a rosca é executada sendo controlada pelo eixo árvore como se fosse
um servo motor. No modo macho rígido, elimina-se a necessidade de uso de
mandris flutuantes.
Descrição:
• O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• O eixo pára de rotacionar se estiver ligado
• O eixo rotaciona e executa a rosca até a profundidade final (Z) conforme
avanço programado (F).
• Cessa a rotação no final do corte.
• Um dwell é executado se programado
• Retrai em avanço programado (F) com rotação invertida (sentido anti-
horário) até o ponto R
• Permanece neste ponto ou vai para o ponto inicial em avanço rápido
conforme G99 ou G98 programado previamente.
• Inverte novamente a rotação para o sentido horário.

118
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Para o modo macho rígido, deve ser especificado a função:

M29 S____

Sintaxe:
M29 S____
G84 X____ Y____ Z____ R____ F____ P____ K____

S Rotação
X,Y Coordenadas do furo
Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
F Avanço Programado para usinagem dos incrementos Q
P Tempo de permanência - Exemplo - 2 segundos = P2000
K Número de execuções

NOTA: Para executar o ciclo G84 como “quebra de cavaco” é necessário ajustar o
parâmetro 5200 bit 5 = 1.
O parâmetro 5213 indica a distância de recuo (valor milesimal). Ex: 2mm = “2000”.
Para modificar a rotação de saída da ferramenta neste ciclo é necessário:
* Ajustar o parâmetro 5200 bit 4 = 1
* Inserir o valor da rotação de saída no parâmetro 5211 (como forma de
porcentagem)
Ex.: Rotação de saída com 200% da rotação de entrada: Parâmetro 5211 = 200

SENAI “Geraldo Alckmin” 119


Exemplo: Com a função “K”
Sem a função “K” G17 G21 G90 G95
G17 G21 G90 G95 G53 G0 Z0 G49
G53 G0 Z0 G49 T20 (MACHO M12X1.75)
T20 (MACHO M12X1.75) M6
M6 G54 M5
G54 M5 G0 X0 Y35
G0 X0 Y35 G43 Z5 H20 D20
G43 Z5 H20 D20 G16
G16 M29 S500
M29 S500 G99 G84 X35 Y90 Z-18 R2 Q5 F1.75
G99 G84 X35 Y90 Z-18 R2 Q5 F1.75 G91 Y120 K2
Y210 G80 G15 G90
Y330 G53 G0 Z0 G49 M5
G80 G15 G90 M30
G53 G0 Z0 G49 M5
M30

120
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

FUNÇÃO G85 - MANDRILAMENTO COM RETRAÇÃO EM AVANÇO


PROGRAMADO
Aplicação:
O ciclo fixo G85 é normalmente utilizado para operação de alargamento de furo
(calibração através de alargador).

Descrição:
• A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R,
• Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F)
• Retrai em avanço programado (F), ao nível do ponto inicial ou ponto R,
conforme G99 ou G98 programado previamente.

Sintaxe:
G85 X____ Y____ Z____ R____ F____ K____

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
F Avanço Programado para usinagem dos incrementos Q
K Número de execuções
Exemplo:

SENAI “Geraldo Alckmin” 121


:
G53 G0 Z0 G49
T04
M6
G54 S920 M3
G0 X70 Y0
G43 Z15 H04
G85 Z-15 R2 F100 K0
X70 Y0
X120
G80
G53 G0 Z0 G49 M5
:

122
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

FUNÇÃO G86 - MANDRILAMENTO COM RETRAÇÃO EM AVANÇO RÁPIDO


Aplicação:
O ciclo fixo G86 é utilizado em operação de calibração, onde é possível
aceitar somente um leve risco na vertical da superfície de acabamento.

Descrição:
• A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F) .
• Cessa a rotação do eixo árvore.
• Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R conforme G99
ou G98 programado previamente.

Sintaxe:
G86 X____ Y____ Z____ R____ F____ K____

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
F Avanço Programado para usinagem dos incrementos Q
K Número de execuções

SENAI “Geraldo Alckmin” 123


NOTA:
Para modificar o eixo de saída da ferramenta neste ciclo é necessário ajustar
o parâmetro 5101 bit 4 (RD1);
= 0 a saída é feita no sentido positivo.
= 1 a saída é feita no sentido negativo.
Para modificar o sentido (positivo ou negativo) da saída da ferramenta neste
ciclo é
necessário ajustar o parâmetro 5101 bit 5 (RD2);
= 0 a saída será feita no eixo X
= 1 a saída será feita no eixo Y.

:
G17 G21 G90
G94
G53 G0 Z0 G49
T06
M6
G54 S800 M3
G0 X0 Y0
G43 Z10 H06
G98 G86 Z-67 R1
F160
G80
G53 G0 Z0 G49
M5
:

124
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

FUNÇÃO G87 - MANDRILAMENTO PARA REBAIXO INTERNO


Aplicação:
O ciclo fixo G87 é utilizado em operação de rebaixamento interno ou tração

Descrição:
• A ferramenta é posicionada em X Y
• Cessa a rotação do eixo árvore numa posição orientada
• Desloca um incremento programado (Q) ao longo do eixo x,
• Posiciona em avanço rápido ao nível do ponto R
• Retorna o deslocamento (Q), ao ponto x inicial
• O eixo árvore rotaciona no sentido horário
• Usina até o nível Z com avanço programado
• Cessa a rotação do eixo árvore numa posição orientada
• Desloca o incremento programado (Q) , ao longo do eixo X
• Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial
• Retorna o deslocamento q ao ponto x inicial
• Retorna a rotação programada

Sintaxe:
G87 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ K____

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
Q Incremento para deslocamento da ferramenta ao longo do eixo X
F Avanço Programado para usinagem dos incrementos Q
K Número de execuções

SENAI “Geraldo Alckmin” 125


NOTA:
Para modificar o eixo de saída da ferramenta neste ciclo é necessário ajustar
o parâmetro 5101 bit 4 (RD1);
= 0 a saída é feita no sentido positivo.
= 1 a saída é feita no sentido negativo.
Para modificar o sentido (positivo ou negativo) da saída da ferramenta neste
ciclo é
necessário ajustar o parâmetro 5101 bit 5 (RD2);
= 0 a saída será feita no eixo X
= 1 a saída será feita no eixo Y.

O0087 (EXAMPLE G87)


G17 G21 G90 G94
G53 G0 Z0 H0
T08
M6
G54 S1500 M3
G0 X0 Y0
G43 Z10 H08 D08
G87 Z-10 R-67 Q5.5 F160
G80
G53 G0 Z0 H0 M5
M30

126
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

FUNÇÃO G88 - MANDRILAMENTO COM RETORNO MANUAL


Aplicação:
O ciclo fixo G88 é usado para calibração com retorno do eixo manualmente.

Descrição:
• A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• Usina até a profundidade final em (Z) em avanço programado (F)
• Permanece neste ponto um determinado tempo em segundos (P)
• O eixo árvore pára.
• A ferramenta é retraída manualmente até o ponto R
• Neste ponto o eixo árvore é rotacionado no sentido horário
• Movimento rápido é feito até o nível inicial

Sintaxe:
G88 X____ Y____ Z____ R____ P____ F____ K____

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
P de permanência em segundos no final do corte ( 1 Segundo = P1000 )
F Avanço Programado para usinagem dos incrementos Q
K Número de execuções

SENAI “Geraldo Alckmin” 127


Exemplo:
O5000 (EXAMPLE G88)
G17 G21 G90 G94
G53 G0 Z0 H0
T22
M6
G54 S800 M3
G0 X0 Y0
G43 Z5 H22 D22
G88 Z-51 R2 F150
G80
G53 G0 Z0 H0 M5
M30

128
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

FUNÇÃO G89 - MANDRILAMENTO COM DWELL E RETRAÇÃO EM


AVANÇO PROGRAMADO
Aplicação:
O ciclo fixo G89 é normalmente utilizado para operação de alargamento de
furo (calibração através de alargador), podendo se obter um tempo de permanência
da ferramenta no final do corte.

Descrição:
• A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R
• Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F)
• Permanece neste ponto um determinado tempo em segundos (P)
• Retrai em avanço programado (F) ao nível do ponto inicial ou ponto R,
conforme G99 ou G98 programado previamente.

Sintaxe:
G89 X____ Y____ Z____ R____ P____ F____ K____

X,Y Coordenadas do furo


Z Nível da posição final em Z
R Nível de aproximação Rápida ( ponto R )
Tempo de permanência em segundos no final do corte ( Ex: 2 seg. =
P
P2000)
F Avanço Programado para usinagem dos incrementos Q
K Número de execuções

SENAI “Geraldo Alckmin” 129


:
G53 G0 Z0 H0
T09 (ROMICRON)
M6
G54 S1600 M3
G0 X70 Y0
G43 Z15 H09 D09
G99 G89 X70 Y0 Z-15
R2 P1000 F250
X120
G80
G53 G0 Z0 H0 M5
M30

130
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Comando - SIMENES
Corte em Z no
Código G Operação Retração Z Aplicação
Fundo
Avanço prog. Facear Facear superfícies
CYCLE71
Avanço rápido
Avanço prog. Centro/Furação/
CYCLE82 Dwell s/descarga com
Continuo Mandrilamento
Dwell
Furação com
Avanço prog.
CYCLE83 Avanço Rápido descarga/quebra
Intermitente
cavaco
Avanço prog. Avanço Roscamento
CYCLE84 Dwell+Rot. Anti-Hor.
Continuo programado (c/ macho rígido)
Chamada de sub
MCALL
rotina
Linha de furos Linha de
HOLES1
eqüidistantes furos
Circulo de furos
HOLES2 Avanço prog. Circulo de furos
eqüidistantes
Rasgos com o
LONGHOLES Rasgos em
mesmo diâmentro da
círculos
fresa
SLOT1 Avanço prog. Interpolação linear Rasgos em
Contínuo circulos
SLOT2 Avanço prog. Interpolação linear Rasgos circulares
Contínuo
Avanço prog. Interpolação linear/ Alojamento
POCKET3 Continuo circular/rampa retangular
Avanço prog. Interpolação linear/ Alojamento
POCKET4 Continuo circular/helicoidal Circular

SENAI “Geraldo Alckmin” 131


O ciclo fixo pode ser programado no modo G90 ou G91. As figuras abaixo mostram
como especificar os dados :

O retorno do eixo Z após a operação do ciclo fixo pode ser feita ao ponto inicial
(G98) ou ponto R (G99) conforme mostra as figuras abaixo.

Ponto R é a coordenada definida para o posicionamento rápido em Z ( Operação 2 )


e retração rápida do furo ( operação 5 ).

Ponto inicial é a posição presente do eixo Z memorizada ao entrar no ciclo fixo. As


informações subseqüentes explicam cada ciclo fixo individualmente.
Serão usados os seguintes símbolos para explanações.

132
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

CYCLE71
Aplicação: Facear superfície
Este ciclo permite facear qualquer superfície retangular.
Sintaxe:
CYCLE71 (RTP , RFP , SDIS , DP , PA , PO, LENG, WID , STA , MID , MIDA,
FDP , FALD , FFP1 , VARI)

RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)


RFP Plano de referência (absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação sem sinal)
DP Coordenada final do alojamento (absoluta)
PA Ponto de ínicio em X (absoluto)
PO Ponto de ínicio em Y (absoluto)
LENG Comprimento da superfície em X, incremental o canto, a partir dele
se faz a cotagem, resulta do fial (sem sinal)
WID Largura da superfície em Y, incremental o canto, a partir dele se faz a
cotagem, resulta do final
STA Ângulo entre o eixo longitudinal do alojamento e o eixo X (sem sinal)
Faixa de valores: 0º < STA <180º
MID Profundidade de corte máxima (sem sinal)
MIDA Largura máxima de incremento lateral
FDP Percurso livre no plano para a aproximação
FALD Sobremetal para acabamento na profundidade
FFP1 Avanço para a usinagem da superfície (avanço em X e Y)
VARI Modo de usinagem:
Dígitos das unidades:
Valores: 1=desbaste até a medida de tolerância de acabamento
2=acabar
Dezena:
valores 1 = paralelo em X, em uma diração
2 = paralelo em Y, em uma direção
3 = paralelo em X, com direção alternativa
4 = paralelo em Y, com direção alternativa

Y Y
1 LENG 2 LENG
WID

WID

X X
Y Y
3 LENG 4 LENG
WID
WID

X X

SENAI “Geraldo Alckmin” 133


NOTAS:
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valo zero(0).

Exemplo: Aplicação com CYCLE71:

Y
40
20

20 50

PROGRAMA CYCLE71
G17 G71 G90 G94
T01 ; FRESA DIA 16
M6
G54 D01
S600 M3
G0 X0 Y0 Z10
CYCLE71 ( 5 , 0 , 2 , -2 , 20 , 20 , 50 , 40 , 0 , 1 , 20 , 3 , 0 , 200, 11 , 1 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

134
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

CYCLE82
Aplicação: Furação com tempo de permanência e mandrilamento
A ferramenta fura com a rotação do eixo árvore e avança o eixo até a
profundidade programada. Após atingida a profundidade pode-se programar um
tempo de permanência.
Sintaxe:
CYCLE82 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)
RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação sem sinal)
DP Coordenada final da furação (absoluta)
DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (sem sinal)
DTB Tempo de espera na profundidade final da furação (segundos)

Z
Plano de retração RTP
Distância segura SDIS
Plano de referência RFP

Deslocamentos:
DP=RFP-DPR

G0
G1
G4

Notas:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados
anteriormente em um bloco separado.
Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja, “DP”
(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valor zero (0).

SENAI “Geraldo Alckmin” 135


Exemplo: de aplicação com CYCLE82:

Z
15

0
Ø2
60

50

PROGRAMA CYCLE82
G17 G71 G90 G94
T01 ; FRESA DIA 20
M6
G54 D01
S800 M3
G0 X50 Y60 Z10
F100
CYCLE82 (5 , 0 , 3 , -15 , , 1)
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

136
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

CYCLE83
Aplicação: Furação com quebra ou eliminação de cavacos
A ferramenta fura com a rotação do eixo árvore e avança o eixo até a
profundidade programada, de forma que a profundidade final é atingida com
sucessivas penetrações, podendo a ferramenta recuar até o plano de referência para
eliminar os cavacos ou recuar 1 mm para quebrar o cavaco.
Sintaxe:
CYCLE83 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF,
VARI)
RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação sem sinal)
DP Coordenada final da furação (absoluta)
DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (sem sinal)
FDEP Coordenada para a primeira penetração da furação (absoluta)
FDPR Primeira profundidade de furação relativa ao plano de referência (sem
sinal)
DAM Valor de decremento
DTB Tempo de espera na profundidade final da furação (segundos)
DTS Tempo de espera no ponto inicial e eliminação de cavacos
FRF Fator de avanço para a primeira profundidade de avanço (sem sinal)
gama de valores: 0,001 (0,1%) ... 1 (100%)
VARI Modo de trabalho
0 = quebra de cavacos
1 = eliminar cavacos

Deslocamentos:
Eliminar
cavacos

G0
Z
G1 RTP
Quebrar

G4
cavaco

SDIS
RFP
DP

Exemplo: Aplicação com CYCLE83:

PROGRAMA CYCLE83

SENAI “Geraldo Alckmin” 137


Z

PROGRAMA CYCLE 83
G17 G71 G90 G94
T01 ; BROCA DIA 15
M6
G54 D01
100

S1500 M3
G0 X30 Y30 Z10
F100
X CYCLE83 (5 , 0 , 3 , -100 , , -20 , , 5 , 1 , 2 , 1 , 0 )
G0 X75
CYCLE83 (5 , 0 , 3 , -100 , , -20 , , 5 , 1 , 2 , 1 , 0 )
Y G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

Ø15
30

30 45

138
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

CYCLE84
Aplicação: Roscamento com macho rígido
A ferramenta executa o rscamento com macho com fixação rígida.
Sintaxe:
CYCLE84 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDAC ,MPIT ,PIT ,POSS ,SST ,
SST1)
RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação sem sinal)
DP Coordenada final da furação (absoluta)
DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (sem sinal)
DTB Tempo de espera no fundo da rosca (quebra cavaco)
SDAC Sentido de giro após fim de ciclo
Valores: 3,4 ou 5 (desligado utilizar sempre)
MPIT Passo de rosca como diâmetro de rosca (com sinal)
Gama de valores: 3(paraM3).......48(m48), roscas métricas
normalizadas(o sinal determina o sentido de roscamento) (-) esquerda
(+) Direita
PIT Passo de rosca com valor(com sinal)
Gama de valores:0.001 ...2000.000mm, roscas de modo geral (o sinal
determina o sentido de roscamento)
POSS Posição do fuso para a parada orientada do fuso no ciclo (graus)
SST Rotação para roscamento (entrada)
SST1 Rotação para retorno (saída) – Máximo 1.100 RPM limite

Deslocamentos:
G0
G331
G332
G4 Z
RTP

RFP + SDIS
RFP

DP=RFP=DPR

SENAI “Geraldo Alckmin” 139


NOTA:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados
anteriomente em um bloco separado.
Devemos programar apenas um valor para o final da rosca, ou seja, ou
programamos o “DP” (coordenada da rosca) ou o “DPR” (coordenada a partir do
plano de refência).
Devemos programar apenas um valor para o passo, ou seja, ou programamos
o “MPIT” (diâmetro da rosca) ou o “PIT” (passo da rosca).
Este ciclo permite roscar furos utilizando o processo de macho rígido.
Roscas á esquerda ou roscas á direita são especificadas através do sinal dos
parâmetros e passo (“MPIT”ou”PIT”):
_ valor positivo – á direita (M3)
_ valor begativo- á esquerda ( M4)
O sentido de giro é sempre invertido automáticamente na abertura das roscas.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valor zer(0).

140
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

MCALL
Aplicação: Chamada de sub-rotina
Esta função é muito importante para os ciclos de furação.
Sintaxe:
MCALL CYCLE_ _ (_ , _ , _ , _ , _ )

A programação permite chamar sub-rotinas e ciclos também de forma modal,


mantendo seus valores prévios de parâmetros. A chamada modal da sub-rotina é
gerada através da função MCALL.

Para desativarmos uma chamada de subrotina pela função MCALL basta


programarmos a função sem o nome do ciclo.

Não é permitido um endadeamento de chamadas modais, ou seja, quando


estamos trabalhando com sub-rotinas não podemos programar dentro da mesma
uma outra sub-rotina.

Exemplo: Aplicação com MCALL e CYCLE82:

PROGRAMA MCALL Z
G17 G71 G90 G94
T01 ; BROCA DIA 12
M6 X
G54 D01 S1800 M3
15
29

G0 X50 Y60 Z10


F100
MCALL CYCLE82 (5 , 0 , 3 , -29)
X50 Y60
X100 Y60
MCALL Y
G0 Z100 M5
T02 ; FRESA DIA 20
0 2
M6 Ø2 Ø1
G54 D01 S1000 M3
G0 X50 Y60 Z10
F80
60

MCALL CYCLE82 (5 , 0 , 3 , -15, , 2)


X50 Y60 X
X100 Y60
MCALL
G53 G0 Z-110 D0 M5 50 50
M30

SENAI “Geraldo Alckmin” 141


HOLES1
Aplicação: Linha de posições
Esta função permite introduzir em determinados ciclos inúmeras posições
dispostas em linha reta e com distâncias equivalentes.
Sintaxe:
HOLES1 (SPCA , SPCO , STA1 , FDIS , DBH , NUM )
SPCA Ponto de referência no eixo X (absoluto)
SPCO Ponto de referência no eixo Y (absoluto)
STAI Ângulo de alinhamento
Valores= -180° < STAI <= 180º
FDIS Distância do primeiro posicionamento em relação ao ponto de
referência (sem sinal)
DBH Distância entre as posições (sem sinal0
NUM Número de furos

Medição do ângulo:
Y
SPCA
90°

DBH 180° 0°
S
FDI
-180°
SBCO
STA1

-90°

NOTAS:
A partir do ponto de referência (SPCA / SPCO) o ciclo se desloca, em
movimento rápido, ao primeiro posicionamento através de um movimento polar,
ângulo (STA1) e comprimento FDIS, programado.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valor zero (0).

142
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exemplo: Aplicação com HOLES1 – EXEMPLO A:

PROGRAMA HOLES1 – EXEMPLO A:


G17 G71 G90 G94
T01 ; BROCA DIA 12 Z
M6 X
G55 D01

25
S1000 M3
G0 X0 Y0 Z10
F100
MCALL CYCLE81 (5 , 0 , 3 , -25)
Y
HOLES1 (30 , 60 , 0 , 0 , 30 , 4)
MCALL
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30
60

Ø12
X

30 30

Exemplo: Aplicação com HOLES1 – EXEMPLO B:

PROGRAMA HOLES1 – EXEMPLO B:


G17 G71 G90 G94 Z
T01 ; BROCA DIA 10 X
M6
30

G55 D01
S1000 M3
G0 X0 Y0 Z10 Y

F100
MCALL CYCLE81 (5 , 0 , 3 , -30)
HOLES1 (50 , 95 , 0 , 0 , 40 , 4)
HOLES1 (50 , 135 , 0 , 0 , 40 , 4)
HOLES1 (50 , 175 , 0 , 0 , 40 , 4)
40

HOLES1 (50 , 215 , 0 , 0 , 40 , 4)


MCALL
G53 G0 Z-110 D0 M5 Ø10
95

M30
X

50 40

SENAI “Geraldo Alckmin” 143


HOLES2
Aplicação: Círculo de posições
Esta função permite introduzir em determinados ciclos inúmeras posições
dispostas em formato circular e com distâncias equivalentes.
Sintaxe:
HOLES2 (CPA , CPO , RAD , STA1 , INDA , NUM )
CPA Centro do círculo de posições no eixo X (absoluto)
CPO Centro do círculo de posições no eixo Y (absoluto)
RAD Raio do círculo de posições
STA1 Ângulo inicial
Valores: -180º < STA1 <= 180º
INDA Ângulo entre as posições
NUM Número de posições

Medição do ângulo:

90°
Y CPA

IN D 180° 0°
A -180°
ST
A1

-90°
CPO

RA
D X

NOTAS:
O círculo de posições é definido através do centro (CPA , CPO) e do raio
(RAD).
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valor zero (0).

144
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exemplo: Aplicação com HOLES2:

Y 8 furos com prof.= 20 mm

R29
50

58

PROGRAMA HOLES2
G17 G71 G90 G94
T01 ; BROCA DIA 10
M6
G55 D01
S1000 M3
G0 X0 Y0 Z10
F100
MCALL CYCLE82 (5 , 0 , 3 , -20)
HOLES2 (58 , 50 , 29 , 0 , 45 , 8)
MCALL
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

SENAI “Geraldo Alckmin” 145


POCKET3
Aplicação: Alojamento retangular
Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de alojamentos
retangulares em qualquer posição ou ângulo.
Sintaxe:
POCKET3 (RTP , RFP , SDIS , DP , LENG , WID , CRAD , PA , PO , STA , MID ,
FAL , FALD , FFP1 , FFD , CDIR , VARI , MIDA , AP1 , AP2 , AD , RAD1 , DP1 )
RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano de referência (absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação sem sinal)
DP Coordenada final do alojamento (absoluta)
LENG Comprimento do alojamento (sem sinal)
WID Largura do alojamento
CRAD Raio do canto do alojamento (sem sinal)
PA Centro do alojamento em X (absoluto)
PO Centro do alojamento em Y (absoluto)
STA Ângulo entre o eixo longitudinal do alojamento e o eixo X (sem sinal)
Faixa de valores: -180º < STA <= 180º
MID Profundidade de corte máxima (sem sinal)
FAL Sobremetal para acabamento nas laterais do alojamento (sem sinal)
FALD Sobremetal para acabamento no fundo do alojamento (sem sinal)
FFP1 Avanço para a usinagem da superfície (avanço em X e Y)
FFD Avanço para o incremento na profundidade (avanço em Z)
CDIR Direção do fresamento: (sem sinal)
Valores:
0 = fresamento em sentido direto (sentido de giro do eixo árvore)
1 = fresamento oposto
2 = em G2 (independente da direção do eixo árvore)
3 = em G3 (independente da direção do eixo árvore)
VARI Modo de usinagem: (sem sinal)
Dígitos da unidade:
Valores:
1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento
2 = acabar
Dígitos da dezena:
Valores:
0 = imersão vertical no centro do alojamento em G0
1 = imersão vertical no centro do alojamento em G1
2 = imersão sobre trajetória helicoidal
3 = imersão oscilando no eixo longitudinal do alojamento (em rampa)

Os outros parâmetros podem ser preestabelecidos opcionalmente.


Determinam a estratégia de imersão e a sobreposição durante o escareamento:
(todos sem sinal)

146
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

MIDA Largura máxima de incremento lateral, ao desbastar o alojamento


AP1 Dimensão bruta do comprimento do alojamento
AP2 Dimensão bruta da largura do alojamento
AD Dimensão bruta da profundidade do alojamento
RAD1 Raio da hélice (no caso de imersão helicoidal) ou ângulo máximo da
rampa (no caso de imersão com movimento oscilante)
DP1 Passo da hélice (programado somente no caso de imersão helicoidal)

CRAD
PA
S TA

G2
3

NG
G
WI

LE
PO
D

Ao desbastar o alojamento, deve-se levar em consideração dimensões de


peça bruta (ex. para usinar peças pré-fundidas).

As dimensões brutas em comprimento e largura (AP1 e AP2) são


programadas sem sinal; o ciclo coloca-as, por cálculo simétrico, ao redor do centro
do alojamento. Elas determinam aquela parte do alojamento que não deve ser
desbastada. A dimensão bruta em profundidade (AD) é programada igualmente sem
sinal, esta é compensada pelo plano de referência em direção à profundidade do
bolsão. O alojamento é usinado de baixo para cima.

NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa de corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que se possa atingir,
sem colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.
O ponto de início do alojamento é atingido através de um movimento rápido.
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente,
pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
No final do ciclo a ferramenta movimentar-se-á para o centro do alojamento.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).

SENAI “Geraldo Alckmin” 147


POCKET4
Aplicação: Alojamento circular
Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de alojamentos
circulares em qualquer posição ou ângulo.
Sintaxe:
POCKET4 (RTP , RFP , SDIS , DP , PRAD , PA , PO , MID , FAL , FALD ,
FFP1 , FFD , CDIR , VARI , MIDA , AP1, AD , RAD1 , DP1 )
RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano de referência (absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação sem sinal)
DP Coordenada final do alojamento (absoluta)
PRAD Raio do alojamento (sem sinal)
PA Centro do alojamento em X (absoluto)
PO Centro do alojamento em Y (absoluto)
MID Profundidade de corte máxima (sem sinal)
FAL Sobremetal para acabamento nas laterais do alojamento (sem sinal)
FALD Sobremetal para acabamento no fundo do alojamento (sem sinal)
FFP1 Avanço para a usinagem da superfície (avanço em X e Y)
FFD Avanço para o incremento na profundidade (avanço em Z)
CDIR Direção do fresamento: (sem sinal)
Valores:
0 = fresamento em sentido direto (sentido de giro do eixo árvore)
1 = fresamento oposto
2 = em G2 (independente da direção do eixo árvore)
3 = em G3 (independente da direção do eixo árvore)
VARI Modo de usinagem: (sem sinal)
Dígitos da unidade:
Valores:
1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento
2 = acabar
Dígitos da dezena:
Valores:
0 = imersão vertical no centro do alojamento em G0
1 = imersão vertical no centro do alojamento em G1
2 = imersão sobre trajetória helicoidal
Os outros parâmetros podem ser preestabelecidos opcionalmente. Determinam a
estratégia de imersão e a sobreposição durante o escareamento: (todos sem sinal)
MIDA Largura máxima de incremento lateral, ao desbastar o alojamento
AP1 Dimensão bruta do alojamento (raio)
AD Dimensão bruta da profundidade do alojamento
RAD1 Raio da hélice (no caso de imersão helicoidal)
DP1 Passo da hélice (programado somente no caso de imersão helicoidal)

148
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Y
PA

G3 G2

PO
PRAD X

NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa de corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que se possa atingir,
sem colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.
O ponto de início do alojamento é atingido através de um movimento rápido.
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente,
pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
No final do ciclo a ferramenta movimentar-se-á para o centro do alojamento.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valor zero (0).
Obs.: Usar entrada em rampa para rasgo retangular e entrada em parafuso
para rasgo circular.

SENAI “Geraldo Alckmin” 149


Exemplo: Aplicação com POCKET3 e POCKET4:

X
15

20
Y

40 R25
60

60

R10 X

45 80

PROGRAMA POCKET3 E POCKET4


G17 G71 G90 G94
T01 ; FRESA DIA 12
M6
G55 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
POCKET3 ( 10 , 0 , 3 , -15 , 60 , 40 , 10 , 45 , 60 , 90 , 2 , 0.3 , 0.2 , 200 , 80 , 2 , 32 )
POCKET4 ( 10 , 0 , 3 , -20 , 25 , 125 , 60 , 2 , 0.3 , 0.2 , 200 , 80 , 2 , 22 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

150
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

LONGHOLE
Aplicação: Rasgos em círculo (largura igual ao diâmetro da fresa)
Este ciclo permite a usinagem (desbaste) de rasgos oblongos dispostos sobre
um círculo.
Sintaxe:
LONGHOLE (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , NUM , LENG , CPA , CPO , RAD
, STA1 , INDA , FFD , FFP1 , MID )
RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação sem sinal)
DP Coordenada final dos rasgos (absoluta)
DPR Profundidade dos rasgos relativa ao plano de referência (sem sinal)
NUM Número de rasgos
LENG Comprimento do rasgo (sem sinal)
CPA Centro do círculo no eixo X (absoluto)
CPO Centro do círculo no eixo Y (absoluto)
RAD Raio do círculo (sem sinal)
STA1 Ângulo inicial
Valores: -180º < STA1 <= 180º
INDA Ângulo de incremento
FFP Avanço de penetração (avanço em Z)
FFP1 Avanço de desbaste (avanço em X e Y)
MID Profundidade de corte máxima (sem sinal / por passe)

CPA I ND
A
STA
1

RAD
CPO
G
N
LE

SENAI “Geraldo Alckmin” 151


NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco
de colisão.
Os pontos de início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos.
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, “DP”
(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de erro
abordando a usinagem.
Durante a usinagem, o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso os
valores mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valor zero (0).
Os dados de rotação devem ser programados em um bloco separado.
Deslocamento da fresa (diâmetro da fresa e largura do oblongo são iguais).

152
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Exemplo: Aplicação com LONGHOLE:

X
20

90°

45°

R20
60

X
45

60

PROGRAMA LONGHOLE
G17 G71 G90 G94
T01 ; FRESA DIA 10 CORTE NO CENTRO
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
LONGHOLE ( 5 , 0 , 2 , -20 , , 4 , 45 , 60 , 60 , 20 , 45 , 90 , 80 , 200 , 2 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

SENAI “Geraldo Alckmin” 153


SLOT1
Aplicação: Rasgos em círculo (diâmetro da ferramenta deverá ser maior que
o raio do oblongo)
Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de rasgos oblongos
dispostos sobre um círculo.
Sintaxe:
SLOT1 (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , NUM , LENG , WID , CPA , CPO ,
RAD , STA1 , INDA , FFD , FFP1 , MID , CDIR , FAL , VARI , MIDF , FFP2 , SSF)
RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação sem sinal)
DP Coordenada final dos rasgos (absoluta)
DPR Profundidade dos rasgos relativa ao plano de referência (sem sinal)
NUM Número de rasgos
LENG Comprimento do rasgo (sem sinal)
WID Largura da ranhura (sem sinal)
CPA Centro do círculo no eixo X (absoluto)
CPO Centro do círculo no eixo Y (absoluto)
RAD Raio do círculo (sem sinal)
STA1 Ângulo inicial
Valores: -180º < STA1 <= 180º
INDA Ângulo de incremento
FFP Avanço de penetração (avanço em Z)
FFP1 Avanço de desbaste (avanço em X e Y)
MID Profundidade de corte máxima (sem sinal / por passe)
CDIR Direção do desbaste
Valores:
2 = para G2
3 = para G3
FAL Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal)
VARI Modo de trabalho
Valores:
0 = desbastar e acabar
1 = desbastar
2 = acabar
MIDF Profundidade de corte para acabamento (sem sinal)
FFP2 Avanço de acabamento (avanço em X e Y)
SSF Rotação para acabamento

154
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

CPA IN D
A

ST
A1
WID

RAD
CPO
G
N
LE

NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco
de colisão.
Os pontos de início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos.
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, “DP”
(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem
de erro abordando a usinagem.
Durante a usinagem, o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso os
valores mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valor zero (0).

Deslocamento da fresa.

G0 G0

G0
G0

SENAI “Geraldo Alckmin” 155


Exemplo: de programação com SLOT1:

X
20

90°

15 45°

R20
60

X
45

60

PROGRAMA SLOT1
G17 G71 G90 G94
T01 ; FRESA DIA 10 CORTE NO CENTRO
M6
G54 D01 S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
SLOT1 ( 5 , 0 , 2 , -20 , , 4 , 45 , 15 , 60 , 60 , 20 , 45 , 90 , 50 , 140 , 2 , 2 , 0.3 , 0 ,
0.5 , 120 , 2500 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

156
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SLOT2
Aplicação: Rasgos circulares (diâmetro da ferramenta deverá ser maior que o
raio do oblongo)
Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de rasgos circulares
dispostos sobre um círculo.

Sintaxe:
SLOT2 (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , NUM , AFSL , WID , CPA , CPO ,
RAD , STA1 , INDA , FFD , FFP1 , MID , CDIR , FAL , VARI , MIDF , FFP2 , SSF)
RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação sem sinal)
DP Coordenada final dos rasgos (absoluta)
DPR Profundidade dos rasgos relativa ao plano de referência (sem sinal)
NUM Número de rasgos
AFSL Comprimento angular do rasgo (sem sinal)
WID Largura da ranhura (sem sinal)
CPA Centro do círculo no eixo X (absoluto)
CPO Centro do círculo no eixo Y (absoluto)
RAD Raio do círculo (sem sinal)
STA1 Ângulo inicial
Valores: -180º < STA1 <= 180º
INDA Ângulo de incremento
FFP Avanço de penetração (avanço em Z)
FFP1 Avanço de desbaste (avanço em X e Y)
MID Profundidade de corte máxima (sem sinal / por passe)
CDIR Direção do desbaste
Valores:
2 = para G2
3 = para G3
FAL Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal)
VARI Modo de trabalho
Valores:
0 = desbastar e acabar
1 = desbastar
2 = acabar
MIDF Profundidade de corte para acabamento (sem sinal)
FFP2 Avanço de acabamento (avanço em X e Y)
SSF Rotação para acabamento

SENAI “Geraldo Alckmin” 157


Y

CPA

DA
IN AFSL

ST
RAD

A1

CPO
W ID

NOTAS:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco
de colisão.
Os pontos de início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos.
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta
correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, “DP”
(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem
de erro abordando a usinagem.
Durante a usinagem, o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso os
valores mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação
ou receberem valor zero (0).

Deslocamento da fresa.

G0 G0

G0

158
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Z
X
Exemplo de aplicação com SLOT2:
20

60

120°
70°

14

R20
60

PROGRAMA SLOT2
G17 G71 G90 G94
T01 ; FRESA DIA 10 CORTE NO CENTRO
M6
G54 D01
S1800 M3
G0 X0 Y0 Z10
SLOT2 ( 5 , 0 , 2 , -20 , , 3 , 70 , 14 , 60 , 60 , 20 , 0 , 120 , 50 , 140 , 2 , 2 , 0.3 , 0 ,
0.5 , 100 , 2500 )
G53 G0 Z-110 D0 M5
M30

SENAI “Geraldo Alckmin” 159


160
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Gerenciamento de Arquivos e
Transferência de Programas

Ao término desta unidade você conhecerá os tipos de programas e a estrutura


de diretórios do comando Siemens para programação e transferência de programas.

Para um manuseio mais flexível de dados e programas, estes podem ser


visualizados, armazenados e organizados de acordo com diferentes critérios.

Os programas e arquivos são armazenados em diferentes diretórios (pastas),


ou seja, estes arquivos serão armazenados de acordo com a função ou
características.

Exemplos de diretórios:

 Subprogramas;

 Programas principais;

 Comentários;

 Ciclos padrão;

 Ciclos de usuário.

Cada programa corresponde a um arquivo e todo arquivo possui uma extensão,


esta por sua vez define qual o tipo de arquivo estamos trabalhando.

Exemplos de extensões:

 .MPF Programa principal

 .SPF Subprograma (subrotina)

 .TOA Correções de ferramenta

 .UFR Deslocamento de ponto zero

 .INI Arquivos de inicialização

SENAI “Geraldo Alckmin” 161


 .COM Comentário

Para armazenarmos os arquivos de programas CNC (máquina) via RS232


(comunicação serial), devemos endereça-los para o diretório correspondente de
acordo com o tipo de arquivo a ser armazenado.

Exemplos de endereçamento de programas:

 .MPF = Programa principal


%_N_NOMEDOPROGRAMA_MPF
;$PATH=/_N_MPF_DIR

 .SPF = Subprograma
%_N_NOMEDOSUBPROGRAMA_SPF
;$PATH=/_N_SPF_DIR

Além do cabeçalho acima, devemos utilizar um programa de comunicação


adequado e com as configurações de comunicação corretas de acordo com a
máquina CNC (vericar no manual do comando) para fazer a transferência de
programas.

Exemplos de programas de comunicação:

 Terminal.exe do Windows 3.11


 PCIN.exe da Siemens

Como a memória da máquina é limitada, as vezes, para se fazer uma usinagem


mais complexa (programa grande ±1500 KB), precisamos fazer essa usinagem
transmitindo o programa para a máquina enquanto ela está usinando, lendo o
programa ON LINE de um PC, ou seja, este programa não fica gravado na memória
da máquina e para isto chamamos de “Executar do Externo”.

162
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Tabelas e Fórmulas usadas na


Programação

Definição dos parâmetros de corte

Em função do material a ser usinado, bem como da ferramenta utilizada e da


operação executada, o programador deve estabelecer as velocidades de corte, os
avanços e as potências requeridas da máquina. Os cálculos necessários na
obtenção de tais parâmetros são:

Velocidade de corte (VC)

A velocidade de corte é uma grandeza diretamente proporcional ao diâmetro e


a rotação da árvore, dada pela fórmula:

Onde:
π . D . RPM
Vc = Velocidade de corte (m/min)
D = Diâmetro da ferramenta (mm) Vc =
RPM = Rotação do eixo árvore (rpm) 1000

Na determinação da velocidade de corte para uma determinada ferramenta


efetuar uma usinagem, a rotação é dada pela fórmula:

Vc . 1000
RPM =
π.D

SENAI “Geraldo Alckmin” 163


Avanço (F)

O avanço é um dado importante de corte e é obtido levando-se em conta o


material, a ferramenta e a operação a ser executada.

Geralmente nos centros de usinagens utiliza-se o avanço em mm/min mas


este pode ser também definido em mm/rot.

Onde:

fz = Avanço por dente (mm) F = RPM x fz x z


z = Número de dentes
RPM = Rotação do eixo árvore

Profundidade de corte (ap)

A profundidade de corte é um dado importante para usinagem e é obtido


levando-se em conta o tipo da ferramenta, geralmente estabelecida pelo fabricante
da mesma em catálogos em mm.

Potência de corte (Nc) em [cv]

Para evitarmos alguns inconvenientes durante a usinagem tais como


sobrecarga do motor e conseqüente parada do eixo-árvore durante a operação, faz-
se necessário um cálculo prévio da potência a ser consumida, que pode nos ser
dada pela fórmula:

onde:
Ks. fn . Ap . Vc
Ks = pressão específica de corte [Kg / mm²]
Ap = profundidade de corte [mm]
Nc =
fn = avanço [mm / rotação] 4500 . η
Vc = velocidade de corte [m / min]
η = rendimento [para GALAXY 10 = 0,9]

NOTA:
Segue na sequencia algumas tabelas que poderam auxiliar nos cálculos de
RPM e VC, para ferramentas de Aço Rápido.
Verifique bem o tipo de ferramenta conforme os dados de corte apresentados
nas tabelas.

164
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 165


166
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Valores orientativos para pressão específica de corte (Ks)

“Ks” em kg / mm²
Resistência a tração kg / mm²
AVANÇO em mm /
MATERIAL Dureza BRINELL
rotação
Kg / mm² HB 0,1 0,2 0,4 0,8
SAE 1010 a 1025 ATÉ 50 ATÉ 140 360 260 190 136
SAE 1030 a 1035 50 a 60 140 a 167 400 290 210 152
SAE 1040 a 1045 60 a 70 167 a 192 420 300 220 156
SAE 1065 75 a 85 207 a 235 440 315 230 164
SAE 1095 85 a 100 235 a 278 460 330 240 172
AÇO FUNDIDO MOLE 30 a 50 96 a 138 320 230 170 124
AÇO FUNDIDO MÉDIO 50 a 70 138 a 192 360 260 190 136
AÇO FUNDIDO DURO Acima de 70 Acima de 192 390 286 205 150
AÇO Mn-Aço Cr-Ni 70 a 85 192 a 235 470 340 245 176
AÇO Cr-Mo 85 a 100 235 a 278 500 360 260 185
AÇO DE LIGA MOLE 100 a 140 278 a 388 530 380 275 200
AÇO DE LIGA DURO 140 a 180 388 a 500 570 410 300 215
AÇO INOXIDÁVEL 60 a 70 167 a 192 520 375 270 192
AÇO FERRAMENTA (HSS) 150 a 180 415 a 500 570 410 300 215
AÇO MANGANES DURO 660 480 360 262
FERRO FUNDIDO MOLE ATÉ 200 190 136 100 72
FERRO FUNDIDO MÉDIO 200 a 250 290 208 150 108
FERRO FUNDIDO DURO 250 a 400 320 230 170 120
FOFO MALEÁVEL (TEMP) 240 175 125 92
ALUMÍNIO 40 130 90 65 48
COBRE 210 152 110 80
COBRE COM LIGA 190 136 100 72
LATÃO 80 a 120 160 115 85 60
BRONZE VERMELHO 140 100 70 62
BRONZE FUNDIDO 340 245 180 128

SENAI “Geraldo Alckmin” 167


168
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Lista de Exercícios

Contém 9 desenhos de peças a serem executadas no de correr do curso.

Estas peças são operações básicas que um operador programador de máquina


CNC necessita saber para iniciar um conhecimento e uma carreira em Usinagem a
CNC.

SENAI “Geraldo Alckmin” 169


170
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Lista de Exercícios Extra

Contém 5 desenhos extra de peças a serem executadas após as 9 peças


básicas.

Estas peças são operações adicionais se a sala ou os alunos conseguirem executar


as peças iniciais no tempo menos que o previsto.

SENAI “Geraldo Alckmin” 171


172
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Modo Operacional Siemenes

Apresentação do Painel

Detalhes do Teclado de Programação

SENAI “Geraldo Alckmin” 173


174
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 175


176
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 177


LIGAR MÁQUINA

• ligar chave geral.


• Desativar botão de emergência.

• ligar CNC.
• Acionar RESET.
• Acionar SEGURANÇA DE PORTA (chave setup F2). liberar os
eixos (árvore e carros)

REFERENCIAR MÁQUINA ATRAVÉS DA TECLA HOME

• Acionar JOG.
• Acionar REF. POINT.
• Acionar START

Nota: Será referenciado na seguinte ordem:

1 eixo Z
2 eixo Y
3 eixo X
4 4° eixo (opcional)

MOVIMENTAR EIXOS MANUALMENTE

ATRAVÉS DE JOG CONTíNUO

• Acionar MÁQUINA. ( machini )


• Acionar JOG.
• Selecionar eixo desejado X, y, Z ou W (opcional).
• Manter pressionada a tecla + ou . para dar o sentido do
movimento.
• Para ter um movimento mais rápido pressionar simultaneamente, com
o sentido, a tecla de avanço rápido.

ATRAVÉS DE JOG COM MANIVELA

• ._Selecionar avanço desejado através das tecJas: [1J, [10J, [100J,


[1000J ._Executar o movimento dos eixos através da manivela
observando o sentido (+ I-).

ATRAVÉS DE JOG INCREMENTAL


 ._Acionar MÁQUINA.

178
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

 ._Acionar JOG.
 ._Acionar lNC. ( VARI)
 ._Digitar o valor do incremento valor milesimal.
 ._Acionar (-1, -10,-100,-1000)
 ._Acionar[.]
 ._Selecionar eixo desejado X. Y. Z ou W (opcional).
 ._Executar o movimento dos eixos através da manivela
observando o sentido ( + I -).

OPERAR O COMANDO VIA MDA


• ._Acionar MAQUINA.
• ._Acionar MDA.
• ._Acionar RESET.
• ._Acionar (se necessário) APAGAR PROG. MDA. Digitar
informações desejadas.
Exemplo. Troca de ferramenta:
T01 (INPUT )
M6(INPUT)
Acionar START

Exemplo. Ligar
RPM:
S500 M3 (INPUT) Acionar START Para parar eixo árvore acionar RESET
• ._Acionar MÁQUINA.
• ._Acionar JOG.
• ._Selecionar eixo desejado X, Y, Z ou W (opcional).

CARREGAR AS FERRAMENTAS NO MAGAZINE (TAF)

• Através de MDA, chamar 1° ferramenta a ser carregada.


Exemplo: T01 (INPUT)
M6 (INPUT)
• Acionar START (a máquina irá girar o magazine e pegará a
ferramenta n.o 1)
• Manualmente inserir a ferramenta no eixo árvore, através
do botão SOLTAR FERRAMENTA.
• Através de MDA, chamar 2° ferramenta a ser carregada.
• Exemplo: T02 (INPUT)
M6 (INPUT)
• Acionar START (a máquina irá guardar a ferramenta n.o 1,
e pegará a ferramenta n02)
• Manualmente inserir a ferramenta no eixo árvore. através
do botão
 SOLTAR FERRAMENTA.
• Repetir os mesmos procedimentos para as demais
ferramentas desejadas.

SENAI “Geraldo Alckmin” 179


ZERAMENTO DE FERRAMENTA (CORREÇÃO
FERRAMENTA)

CARREGAR O COMPRIMENTO DA FERRAMENTA NA PÁGINA DE CORREÇÃO


FERRAMENTA (PARA ZERAMENTO DA FERRAMENTA FEITO NA MÁQUINA)

• Acionar MENU.
• Acionar PARAMETROS.
• Acionar CORREÇÃO DE FERRAMENTA
• Posicionar cursar em COMPR1
• Acionar DETERMINAR CORREÇÃO.
• Selecionar com a tecla SELECT, o eixo Z e teclar OK.
• Colocar o calço padrão de 50mm
• Prescionar a ferramenta no calço até zerar os dois relógios.
• Colocar o valor de 50mm no campo valor de referência
• Teclar OK
• Para correção do raio
• ._Posicionar o curso em RAIO
• ._ Acionar INPUT

180
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

CARREGAR A ALTURA DA FERRAMENTA AO ZERO PEÇA NA


PÁGINA DE CORREÇÃO DE FERRAMENTA (PARAZERAMENTO
DA FERRAMENTA FEITO FORA DA MÁQUINA) .

• Através do movimento manual encostar a ferramenta na face da peça. no


eixo Z. ._Anotar o valor mostrado em Z1 inclusive o sinal. na página de
máquina.
• Acionar MENU.
• Acionar PARAMETROS
• Posicionar cursor na ferramenta desejada.
• Acionar CORREÇÃO DE FERRAMENTA.
• Entrar com o valor da AL TURA (Z1) no campo COMPR 1.
• Exemplo:.350 (INPUT).
• Entrar com o valor do RAIO.
• Exemplo: 10 (INPUT).

SENAI “Geraldo Alckmin” 181


ZERAR PEÇA (G54À G57)

EIXO "X" E "Y"

• Através do movimento manual encostar a ferramenta na lateral da peça,


no eixo X ou Y.
• Acionar MENU.
• Acionar PARAMETROS.
• Acionar DESLOCAMENTO DO PONTO ZERO,
• Selecionar corretor (G54 à G57) desejado.
• Posicionar o cursor no eixo desejado X ou Y.
• Acionar TRANSFERIR POSIÇÀO.
• TECLAR = depois descontar o RAIO DA FERRAMENTA

0BS: Considerando o posicionamento da ferramenta conforme os exemplos acima


citados.

• ._ Considerar + RAIO.
• ._Acionar OK.
• ._Acionar ARMAZENAR.
• ._Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo.

EIXO "Z" (NA SUPERFÍCIE DA PEÇA) (PARA ZERAMENTO DA FERRAMENTA


FEITO FORA DA MÁQUINA)

• ._Através do movimento manual encostar a ferramenta na face da peça,o


eixo Z. ._Acionar MENU.
• Acionar PARAMETROS.
• Acionar DESLOCAMENTO DO PONTO ZERO.
• Selecionar corretor (G54 à G57) desejado.
• Posicionar o cursor no eixo Z
• Acionar TRANSFERIR POSIÇÃO.
• Selecionar ferramenta desejada.
• Exemplo: T No. 1,2, ...
• Selecionar. COMPRIM.
• Acionar OK.
• Acionar ARMAZENAR.

182
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 183


EIXO Z (NA BASE DA PEÇA) (PARAZERAMENTO DA
FERRAMENTA FEITO FORA DA MÁQUINA)

• Através do movimento manual encostar a ferramenta na face da peça. no


eixo Z ._Acionar MENU.
• Acionar PARAMETROS.
• Acionar DESLOCAMENTO DO PONTO ZERO.
• Selecionar corretor (G54 à G57) desejado.
• Posicionar o cursar no eixo Z.
• Acionar DETERMINAR DPZ.
• Selecionar ferramenta desejada.
• Exemplo: T No. 1,2, ...
• Selecionar. COMPRIM.
• Selecionar. DESL
• Digitar o valor do offset (altura da peça. raio da peça)
• Acionar INPUT.
• Acionar 01
• Acionar ARMAZEN

184
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

INSERIR UM PROGRAMA MANUALMENTE


• Acionar MENU
• Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS
• Acionar PROGRAMAS, ou SUBPROGRAMAS de acordo com desejado.
• Acionar NOVO.
• Inserir o nome do programa.
• Acionar OK.
• Digitar o programa.
• Ao finalizar a digitação, acionar FECHAR.
• Acionar ALTERAR HABILITAÇÃO

0BS: se a opção ALTERAR HABILIRAÇÃO não for acionada o programa não


poderá ser executado.

0BS:os ciclos de usinagem (CYCLE81..., POCKET1...), podem ser programados


por um menu de ajuda para auxiliar o programador na edição dos mesmos.

• Acionar APOIO.
• Selecionar OPERAÇÃO.
• Selecionar FUNÇÃO.
• Preencher os campos das variáveis. Se necessário pode-se ativar um
lay-out de auxilio a programação, acionando AJUDA.
• Acionar OK.

ALTERAR DADOS NO PROGRAMA


• Acionar MENU.
• Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS
• Acionar PROGRAMAS ou SUBPROGRAMAS
• Com o cursor selecionar programa desejado.
• Acionar INPUT.
• Alterar informações desejadas.
• Ao finalizar a alteração, acionar FECHAR.

RENOMEAR UM PROGRAMA
• Acionar MENU.
• Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS.
• Acionar PROGRAMAS ou SUBPROGRAMAS Com o cursor selecionar
• Programa desejado
• Acionar RENOMEAR
• Digitar novo nome.
• Acionar OK.

SENAI “Geraldo Alckmin” 185


APAGAR UM PROGRAMA
• Acionar MENU.
• Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS
• Acionar PROGRAMAS ou SUBPROGRAMAS Com o cursor selecionar
• Programa desejado.
• Acionar APAGAR.
• Acionar OK

COPIAR UM PROGRAMA COMPLETO


• Acionar MENU.
• Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS.
• Acionar PROGRAMAS ou SUBPROGRAMAS Com o cursor selecionar
programa desejado.
• Acionar COPIAR.
• Acionar INSERIR.
• Digitar novo nome.
• Acionar OK.

COPIAR UMA PARTE DO PROGRAMA


• Acionar MENU.
• Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS.
• Acionar PROGRAMAS ou SUBPROGRAMAS
• Com o cursor selecionar programa desejado.
• Acionar INPUT.
• Levar o cursor no bloco de inicio da cópia.
• Acionar MARCA BLOCO
• Levar o cursor no bloco de finalização da cópia.
• Acionar COPIA BLOCO.
• Levar cursor onde deseja ser inserido o texto copiado
• Acionar INSERE BLOCO.

OBSERVAÇÃO: ao executar a cópia dos blocos (Acionar COPIA DE BLOCO).


pode-se fechar o programa atual e inserir o texto em um outro programa.

• Acionar FECHAR.
• Com o cursor selecionar programa ou subprograma desejado.
• Acionar INPUT.
• Levar cursar onde deseja ser inserido o texto copiado.
• Acionar INSERE BLOCO.

186
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

COMUNICAÇÃO DE DADOS VIA RS-232

ESPECIFICAÇÃO DO CABO PARA COMUNICAÇÃO SERIAL

O microcomputador ou periférico externo. do qual fará a comunicação deverá


possuir uma porta serial do tipo DS 9.ou DS 25 livre. O tipo de conector é
irrelevante. desde que haja perfeita fixação. sem perigo de ocorrência de mal
contatos.

CONFIGURAÇÃO DOS PARÂMETROS DE COMUNICAÇÃO


• Acionar MENU
• Acionar SERVIÇOS.
• Acionar AJUSTAR.
• Configurar parãmetros de transmissão de acordo com o desejado.
• Acionar ARMAZENAR AJUSTE.

ALGUNS PARÂMETRO RECOMENDADOS PARAACOMUNICAÇÃO DE DADOS


• Interface => COM1
• Protocolo => XONIXOFF
• Taxa de bauds => 9600
• Bits de parada=> 1
• Paridade => NONE
• Bits de dados => 7
• Xon (HEX) => 11
• Xoff (HEX) => 13
• Fim da transmissão => 111
• Formatação de cartão perfurado

TRANSMISSÃO DE DADOS
• Preparar micro ou periférico externo. para receber os dados (programas)
• Acionar MENU.
• Acionar SERVIÇOS
• .Selecionar tipo de informação a ser transmitida.
• Acionar SAlDA DE DADOS.
• Acionar PARTIDA.

RECEPÇÃO DE DADOS
• Acionar MENU.
• Acionar SERVIÇOS.
• Selecionar tipo de informaçôes a serem transferidas ou recebidas.
• Acionar ENTRADA DE DADOS.
• Acionar PARTIDA.
• Através do micro ou periférico extemo. enviar os dados (programas)

SENAI “Geraldo Alckmin” 187


SELECIONAR PROGRAMA PARA USINAGEM
• Acionar JOG
• .Acionar MENU.
• Acionar PROGRAMAS.
• Acionar PROGRAMAS DE PEÇAS.
• Posicionar cursor no programa desejado.
• Acionar SELEÇÃO DE PROGRAMA.

OBSERVAÇÃO: se a opção ALTERAR HABILITAÇÃO não for acionada o programa


não poderá ser executado.

EXECUTAR TESTE DE PROGRAMA (RÁPIDO)

• Selecionar programa a ser testado.


• Acionar AUTO.
• Acionar INFLUÊNCIA DE PROGRAMA.
• Acionar PRT: . TESTE DE PROGRAMA.
• Acionar SELEÇÃO DE DADOS.
• Acionar OK.
• Acionar (se necessário) CANCELAR ALARME.
• Acionar START.

EXECUTAR TESTE DE PROGRAMA (DRY RUN)

• Selecionar programa a ser testado.


• Acionar AUTO.
• Acionar INFLUENCIA DE PROGRAMA.
• Acionar DRY:-A VANÇO MARCHA.
• Acionar SELEÇAO DE DADOS.
• Acionar OK.
• Acionar (se necessário) CANCELAR ALARME.
• Acionar START.

EXECUTAR PROGRAMA EM AUTOMATICO

• Acionar MAQUINA.
• Acionar AUTOMÁTICO.
• Confirmar programa desejado.
• Se desejado acionar BLOCO A BLOCO.
• Acionar START.

188
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

EXECUTAR PROGRAMA ON-LlNE (VIA PERIFÉRICO)

• Acionar AUTOMÁTICO.
• Acionar MENU.
• Acionar SERVIÇOS.
• Acionar EXECUTAR DO EXTERNO.
• Acionar PARTIDA.
• Enviar programa via periférico.
• Acionar START

ALGUNS PARÂMETRO RECOMENDADOS PARA EXECUÇÃO ON.LINE

• Interface => COM1 [!] Partida com XON


• Protocolo => XON/XOFF
• Taxa de bauds => 2400
• Bits de parada => 1
• Paridade => NONE
• Bits de dados => 7
• Xon (HEX) => 11
• Xoff (HEX) => 13
• Fim da transmissão => 1ª Formatação de cartão perfurado

ABORTAR EXECUÇÃO DO PROGRAMA

• Acionar STOP.
• Acionar RESET.
Através do movimento manual deslocar eixos para uma posição segura.

SENAI “Geraldo Alckmin” 189


REINICÍO DO PROGRAMA

PELA FERRAMENTA 1° CASO


• Acionar MÁQUINA.
• Verificar se o programa está carregado confirmando o nome do arquivo na
parte superior da teta.

Exemplo: -\MPF.DIR\PECA 1.MPF


• Acionar AUTOMÁTiCO.
• Acionar PESQUISA DE BLOCO.
• Acionar POSiÇÃO DE PESQUISA
• Posicionar cursor no n.o da ferramenta desejada.

Exemplo: T03
• Acionar SEM CÁLCULO.
• Acionar START.
• Será mostrado o alarme para continuar.
• Acionar START.

PELA FERRAMENTA 2° CASO


• Acionar MÁQUINA.
• Verificar se o programa está carregado confirmando o nome o arquivo na
parte superior da tela.

Exemplo: \MPF.DIR\PECA 1.MPF


• Acionar AUTOMÁ TICO.
• Acionar PESQUISA DE BLOCO.
• Acionar INDICADOR DE PESQUISA]
• Digitar 3 para CADEIA
• Acionar INPUT
• Digitar o No. da ferramenta desejada.

Exemplo: T03
• Acionar INPUT
• Acionar SEM CÁLCULO.
• Acionar START.
• Será mostrado o alarme para continuar
• Acionar START.

190
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

NO MEIO DA OPERAÇÃO
• Executar um programa em automático.
• Acionar STOP para a parada do programa.
• Acionar JOG
• Selecionar eixo X, You Z (caso necessário).
• Manter pressionada a tecla + ou -para afastar a ferramenta da peça de
acordo com a operação.
• Neste ponto pode-se, desligar eixo árvore, limpar a peça, trocar uma
• pastilha (caso necessário ).
• Acionar REINlCÍO
• Ligar eixo árvore (caso esteja desligado).
• Selecionar eixo X, Y ou Z (caso necessário).
• Manter pressionara a tecla + ou -, para aproximar a ferramenta da peça
• (observar display).
• Acionar AUTOMÁTICO.
• Acionar START

DESLIGAR MAQUINA
• Acionar MAQUINA.
• Ativar (pressionar) botão de
emergência.
• Desligar chave geral.

SENAI “Geraldo Alckmin” 191


192
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Modo Operacional Fanuc

PAINEL DE COMANDO DA LINHA D800


O Painel de Comando é utilizado para a visualização dos dados,
programação, operação
e execução das funções do comando, portanto ele é divido em quatro outros painéis:
- Painel de Exibição;
- Painel de Programação;
- Painel de Modo de Trabalho;
- Painel de Execução.

SENAI “Geraldo Alckmin” 193


194
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

PAINEL DE EXIBIÇÃO

a) Detalhes do Painel de Exibição

b) Descrição do Painel de Exibição

SENAI “Geraldo Alckmin” 195


PAINEL DE PROGRAMAÇÃO

a) Detalhes do Painel de Programação

196
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 197


PAINEL DE OPERAÇÃO

a) Descrição do Painel de Operação

198
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

SENAI “Geraldo Alckmin” 199


200
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

PAINEL DE EXECUÇÃO

a) Detalhes do Painel de Execução

SENAI “Geraldo Alckmin” 201


OUTROS ITENS DO PAINEL DE COMANDO

202
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

PAINEL REMOTO:

O Painel Remoto é utilizado para movimentar manualmente os eixos da máquina.

SENAI “Geraldo Alckmin” 203


OPERAÇÕES INICIAIS

LIGAR A MÁQUINA
• Ligar a chave geral situada atrás da máquina
• Pressionar o botão “CNC ON” para ligar o CNC (aguardar o processo de
• inicialização)
• Desativar os botões de emergência (“EMERGENCY STOP” do painel de
• comando e remoto)
• Abrir e fechar a porta.
• Acionar a tecla “RESET”
• Manter o botão “MACHINE ON” pressionado por alguns segundos.

DESLIGAR A MÁQUINA
• Pressionar o botão de emergência (“EMERGENCY STOP”)
• Desligar a chave geral situada atrás da máquina

REFERENCIAR OS EIXOS DA MÁQUINA:


• Antes de referenciar os eixos, deve-se observar se os mesmos já não
estão próximos
• do ponto de referência. Caso positivo, deve-se movimentá-los no sentido
negativo (X-, Y- e
• Z-) para que saiam desta posição, conforme o capítulo 3.
• Para referenciar os eixos, deve-se:
• Acionar “JOG”
• Acionar “HOME ATC”
• Acionar “HOME”
• Fechar a porta.
• Acionar “CYCLE START”

OBSERVAÇÕES:
- A tecla “HOME” permanece acesa enquanto se processar o referenciamento;
- Ao término acende-se a tecla “JOG” automaticamente. Indicando que o
referenciamento terminou;
- Não movimente a máquina enquanto o referenciamento não tiver sido Completado

204
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE

MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DO JOG CONTÍNUO


• Acionar “JOG”.
• Acionar a tecla “POS” para visualizar as posições.
• Manter pressionada a tecla correspondente ao eixo e sentido de
deslocamento(X+, X-, Y+, Y-, Z+, Z-, B+ ou B-).

OBSERVAÇÕES:
O eixo pára, quando a tecla for solta;
O avanço de “JOG” pode ser ajustado através do seletor “OVERRIDE”
(potenciômetro de avanço). Pressionando a tecla “TRVRS” simultaneamente
a tecla de movimentação do eixo, o avanço será aumentado para até 5000
mm/min.
Caso o alarme “Fim de curso” seja exibido na tela é necessário retirar os eixos
da posição de fim de curso e apertar a tecla “RESET” para retirar o alarme.

MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DO JOG INCREMENTAL


• Acionar “INC JOG”.
• Acionar a tecla “POS” para visualizar as posições.
• Pressinar a tecla do painel de operação correspondente ao valor de
incremento
• em milésimos de milímetros “X1” , “X10” ou “X100”.
• Pressinar a tecla do painel de operação correspondente ao eixo e sentido
de
• deslocamento (X+, X-, Y+, Y-, Z+, Z-, A+ ou A-).

MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DA MANIVELA ELETRÔNICA


• Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL”.
• Acionar a tecla “POS” para visualizar as posições.
• No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 -
milésimos
• de milímetro)
• No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou A).
• Girar a manivela mantendo pressionado o botão de segurança (situado na
• lateral do painel remoto).

OBSERVAÇÕES:
Um giro de 360 Graus na manivela corresponde a 100 graduações;
Giro horário movimenta o eixo positivamente;
Giro anti-horário movimenta o eixo negativamente;
A mesa indexável não pode ser movimentada utilizando a manivela
eletrônica.

IMPORTANTE: Para executar outra operação é necessário posicionar o avanço porpulsação em “0”
e apertar novamente a tecla “ENABLE REMOTE PANEL” para desativá-la.
SENAI “Geraldo Alckmin” 205
ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDI)
• O modo “MDI” é utilizado para a execução de operações simples como,
por exemplo,
• trocar a ferramenta, ligar o eixo árvore, movimentar os eixos para uma
determinada posição,etc.
• Nele é possível criar um programa com até 10 blocos, o qual é editado e
executado no mesmo formato que um programa normal.
• Para se trabalhar com o modo “MDI”, deve-se:
• Acionar “MDI”.
• Acionar “PROG”.
• Acionar a softkey [ MDI ].
• Digitar as instruções desejadas. Exemplo: S800 M3; (liga o eixo árvore
com 800
• RPM).
• Acionar “EOB”.
• Acionar “INSERT”.
• Acionar “CYCLE START”.

OBSERVAÇÕES:
- Para apagar um programa editado em MDI deve-se acionar a tecla “RESET”;
- Ao finalizar a execução do programa, este será automaticamente apagado.

Exemplo - Trocar ferramentas via MDI:


• Acionar “MDI”
• Acionar “PROG”
• Acionar a softkey [ MDI ]
• Digitar “T” e o número da ferramenta desejada. Exemplo: T01
• Acionar “EOB” e “INSERT.
• Digitar: M6
• Acionar “EOB” e “INSERT.
• Acionar “CYCLE START” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada).

206
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

EDIÇÃO DE PROGRAMAS

CRIAR UM PROGRAMA NOVO


• Posicionar a chave “LOCK” na posição de edição de programas.
• Acionar “EDIT”.
• Acionar “PROG”.
• Acionar a softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretório).
• Digitar o Endereço “O”.
• Digitar o número do programa. Exemplo: O0001
• Acionar “INSERT”.
• Digitar o nome do programa entre parênteses. Exemplo: (PECA 01).
• Acionar “EOB”.
• Acionar “INSERT”.

SELECIONAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO


• Acionar “EDIT”
• Acionar “PROG”
• Acionar a softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretório).
• Digitar o endereço “O”
• Digitar o número do programa
• Acionar [ PESQ O ] ou um dos cursores (←, ↑, → ou ↓)

NOTA: Aparecerá o programa existente no diretório para edição ou verificação.

PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA

Procurar um dado através dos cursores (←, ↑, → ou ↓)

a) Procura indireta (endereço por endereço)


• - Pressionar os cursores até selecionar a endereço desejado, sendo que:
• ← - movimenta o cursor para trás
• → - movimenta o cursor para frente
• ↑ - movimenta o cursor para cima
• ↓ - movimenta o cursor para baixo

b) Procurar direta (direto ao endereço)


• Digitar o endereço desejado. Exemplo: “T05” (para buscar a ferramenta
05).
• Acionar “↑” ou “←” (se a informação estiver antes da atual) ou “↓” ou
“→” (se a informação estiver depois da atual).

SENAI “Geraldo Alckmin” 207


Procurar um dado através da tecla “PESQ”
• Digitar o endereço desejado. Ex: “S2000” (busca a informação S2000).
• Acionar “PESQ ↑” (se a informação estiver antes da atual) ou “PESQ ↓”
(se a informação estiver depois da atual).

INSERIR DADOS NO PROGRAMA


• Posicionar a chave de “LOCK” na posição de edição de programas.
• Posicionar o cursor num endereço imediatamente anterior a informação a
ser
• inserida.
• Digitar o endereço a ser inserido.
• Digitar os dados numéricos.
• Acionar “INSERT”
Exemplo 1: Inserir a função “M8” no bloco: “N350 G0 X-30 Y-50;”:
• Posicionar o cursor em “Y-50”.
• Digitar M8
• Acionar “INSERT”.
• Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe: “N350 G0 X-30 Y-50 M8”

Exemplo 2: Inserir a identificação “N105” no seguinte bloco : “G0 X60 Y-20;”:


• Posicionar o cursor no caracter de fim de bloco (“;”) do bloco anterior.
• Digitar N105
• Acionar “INSERT”.
• Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe: “N105 G0 X60 Y-20”

ALTERAR DADOS NO PROGRAMA


• Posicionar o cursor no dado a ser alterado.
• Digitar o novo dado desejado.
• Acionar “ALTER”.
Exemplo:
• Alterar a função “X-15” para “X-25 no seguinte bloco: “N400 G0 X-15 Y-
20;”:
• Posicionar o cursor em “X-15”.
• Digitar X-25
• Acionar “ALTER”.
• Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe: “N400 G0 X-25 Y-20”

APAGAR DADOS NO PROGRAMA


• Posicionar a chave de “LOCK” na posição de edição de programas.
• Posicionar o cursor no dado a ser apagado.
• Acionar “DELETE”.

APAGAR UM BLOCO DO PROGRAMA


• Posicionar a chave de “LOCK” na posição de edição de programas.
• Posicionar o cursor no início do bloco a ser apagado.

208
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

• Acionar “EOB”.
• Acionar “DELETE”.

APAGAR VÁRIOS BLOCOS DO PROGRAMA


• Posicionar a chave de “LOCK” na posição de edição de programas.
• Procurar o primeiro bloco a ser apagado.
• Digitar “N”.
• Digitar o número do último bloco a ser apagado.
• Acionar “DELETE”.
• Exemplo: Apagar todos os dados do bloco N520 ao N670.
• Posicionar o cursor em “N520”.
• Digitar N670
• Acionar “DELETE”.

APAGAR UM PROGRAMA
• Posicionar a chave de “LOCK” na posição de edição de programas.
• Acionar “EDIT”.
• Acionar “PROG” para mostrar o programa na tela.
• Digitar o endereço “O” e o número do programa a ser apagado. Exemplo:
• O0001
• Acionar “DELETE”.

OBSERVAÇÃO: Esse procedimento deve ser utilizado com extrema cautela, pois
uma vez apagado um programa não há como recuperá-lo através da memória da
máquina.

APAGAR TODOS OS PROGRAMAS


• Posicionar a chave de “LOCK” na posição de edição de programas.
• Acionar “EDIT”.
• Acionar “PROG”.
• Digitar: “O-9999”.
• Acionar “DELETE”.

OBSERVAÇÃO: Esse procedimento deve ser utilizado com extrema cautela, pois
uma vez apagado os programas não há como recuperá-los através da memória da
máquina.

SENAI “Geraldo Alckmin” 209


EDIÇÃO DE PROGRAMAS COM FUNÇÕES EXTENDIDAS
• Através desses recursos, pode-se:
• Executar uma cópia total ou parcial de um programa que esteja na
memória.
• Mover uma parte de um programa para outro.
• Um programa pode ser incluso em qualquer posição dentro de outro
• Programa.
• Um endereço ou função no programa pode ser alterado.

CÓPIA TOTAL DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA NOVO


• Acionar “EDIT”.
• Acionar “PROG”.
• Acionar a softkey [ ( OPRT ) ].
• Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ]
• Acionar a softkey [ EX - EDT ].
• Observar se o programa a ser copiado esta na tela e acionar a softkey
[COPIAR ].
• Acionar a softkey [ ALL ].
• Digitar o número do novo programa (somente valores numéricos).
Exemplo:
• 0002
• Acionar “INPUT”.
• Acionar a softkey [ EXEC ].

CÓPIA PARCIAL DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA NOVO


• Um novo programa pode ser criado copiando parte de um programa já
existente. Para
• isso, deve-se:
• Acionar “EDIT”.
• Acionar “PROG”.
• Acionar a softkey [ ( OPRT ) ].
• Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ].
• Acionar a softkey [ EX - EDT ].
• Observar se o programa a ser copiado esta na tela e acionar a softkey
[COPIAR].
• Mover o cursor para o início do bloco a ser copiado e acionar a softkey
[CRSL ~]
• Mover o cursor para o fim do bloco a ser copiado e acionar a softkey [~
CRSL]
• ou [~ BTTM] (neste caso, será copiado até o fim do programa).
• Digitar o número do novo programa (somente valores numéricos).
Exemplo:
• 1000.
• Acionar “INPUT”.
• Acionar a softkey [ EXEC ]

210
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

MOVER PARTE DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA NOVO


• Um novo programa pode ser criado movendo ( retirando ) um trecho de um
• programa já existente.
• Acionar “EDIT”.
• Acionar “PROG”.
• Acionar a softkey [ ( OPRT ) ].
• Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ].
• Acionar a softkey [ EX - EDT ].
• Observar se o programa a ser copiado esta na tela e acionar a softkey
• [MOVER].
• Mover o cursor para o início do bloco a ser movido e acionar a softkey
[CRSL~].
• Mover o cursor para o fim do bloco a ser movido e acionar a softkey [ ~
CRSL]
• ou [~ BTTM] (neste caso, será removido até o fim do programa).
• Entrar com o número do novo programa (somente valores numéricos).
• Exemplo:0100
• Acionar “INPUT”.
• Acionar a softkey [ EXEC ].

UNIR DOIS PROGRAMAS


• Acionar “EDIT”.
• Acionar “PROG”.
• Acionar a softkey [ ( OPRT ) ].
• Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ].
• Acionar a softkey [ EX - EDT ].
• Observar que o programa a ser editado esteja na tela e pressionar a
softkey
• [UNIR].
• Mover o cursor para a posição em que o outro programa será inserido e
acionar
• a softkey [~’CRSL ] ou [ ~ BTTM ‘ ] (neste caso, o fim do programa atual
será
• mostrado).
• Entrar com o número do programa a ser inserido (somente valores
numéricos).
• Exemplo: 0001.
• Acionar “INPUT”
• Acionar a softkey [ EXEC ].

ALTERAÇÃO DE INFORMAÇÕES OU ENDEREÇOS


• Acionar “EDIT”.
• Acionar “PROG”.
• Acionar a softkey [ ( OPRA ) ].

SENAI “Geraldo Alckmin” 211


• Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ].
• Acionar a softkey [ EX- EDT ].
• Acionar a softkey [ TROCAR ].
• Digitar o dado a ser alterado. Exemplo: Z100.
• Acionar a softkey [ ANTES ].
• Digitar o dado que substituirá o anterior. Exemplo: Z150.
• Acionar a softkey [ APOS ].
• Acionar:
• A softkey [ EXEC ] para alterar todas as palavras ou endereços após o
cursor.
• A softkey [ EX-SGL ] para procurar e alterar a próxima palavra após o
cursor.
• A softkey [ SALTAR ] para apenas procurar pela primeira ocorrência da
palavraespecificada após o cursor.

EDIÇÃO SIMULTÂNEA (“BACKGROUND”)


• A edição simultânea ou edição em “background” é o nome que se dá
quando um
• programa é editado enquanto um outro está sendo executado. Para utilizar
este recurso devese, durante a execução de um determinado programa,
efetuar o seguinte procedimento:
• Selecionar o programa a ser executado (capítulo 5.2)
• Executar o programa
• Acionar a softkey [ ( OPRT ) ].
• Acionar a softkey [ ED-SIM ].
• Acionar a softkey [ DIR ].
• Digitar o número do programa a ser editado. Exemplo “O0302”.
• Acionar “INSERT” (para criar um novo programa) ou a softkey “PESQ O”
(para
• selecionar um programa existente).
• Editar o programa conforme o desejado.

OBSERVAÇÃO:
Ao terminar a edição simultânea deve retornar ao programa em execução através
do seguinte procedimento:
Acionar a softkey [ (OPRT) ].Acionar a softkey [ FIN - ED ].

212
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

TESTE DE PROGRAMAS

TESTE DE SINTAXE
• Este teste é utilizado para checar se todos os códigos inseridos no
programa são
• existentes para o comando. Para efetuar este teste, deve-se:
• Selecionar o programa
• Acionar “AUTO”
• Acionar “PROG TEST”
• Acionar “RESET”
• Acionar o botão “CYCLE START”

TESTE GRÁFICO
• Este teste é utilizado para visualizar o perfil programado na tela,
verificando a
• seqüência de usinagem.
• Selecionar o programa
• Acionar “PROG”.
• Acionar “AUTO”
• Acionar a softkey [ PROG TESTE ].
• Acionar a softkey [ ( OPRT ) ]
• Acionar a softkey [ REBOB ]
• Acionar “GRAPH”.
• Acionar a softkey [ PARAM ]
• Preencher os parâmetros para visualização do gráfico.
• Acionar a softkey [ GRAF ].
• Acionar o botão “CYCLE START”

SENAI “Geraldo Alckmin” 213


Alterar os parâmetros da visualização gráfica:
• Posicionar o cursor no campo “EIXOS”
• Digitar o número correspondente aos eixos desejados (XY=0, YZ=1, ZY=2,
• XZ=3, XYZ=4, ZXY=5 e 2P=6).
• Acionar “INPUT”.
• Posicionar o cursor no campo “ESCALA”
• Inserir o valor da escala (em porcentagem) da visualização da peça.
Exemplo:
• “80”.
• Acionar “INPUT”.
• Posicionar o cursor no campo “CENTRO DO GRAFIC”
• Preencher a coordenada do centro do gráfico nos eixos “X”, “Y” e “Z” .
• Acionar “INPUT”.

TESTE EM MODO DE AVANÇO DE ENSAIO (DRY)


• Este teste é utilizado para verificar a seqüência de movimentos que a
máquina irá
• realizar durante a usinagem.
• Selecionar o programa
• Acionar “PROG”.
• Acionar “AUTO”
• Pressionar a tecla “DRY” por alguns segundos.
• Acionar a softkey [ ( OPRT ) ]
• Acionar a softkey [ REBOB ]
• Acionar o botão “CYCLE START”

OBSERVAÇÃO:
Ao terminar de executar os testes deve-se desacionar as teclas “PROG TEST”
e“DRY RUN”

214
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

PRESET DE FERRAMENTAS

REFERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS
• O processo de referenciamento de ferramentas (preset) consiste em
informar à máquina as dimensões de raio e altura de cada ferramenta em
seus respectivos corretores geométricos.
• O processo de referenciamento da altura da ferramenta pode ser feito na
máquina ou fora da máquina.
• Para acessar a página de corretores deve-se:
• Acionar “OFSSET SETTING”
• Acionar a softkey [ CORRET ]

NOTA:
O comando FANUC tem capacidade de armazenamento de até 400 pares de
corretores.

INSERIR VALORES DE RAIO DAS FERRAMENTAS:


• Acionar “OFSSET SETTING”
• Acionar a softkey [ CORRET ]
• Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna “RAIO”
(em“GEOMETRIA”) da ferramenta a ser referenciada.
• Digitar o valor do raio da ferramenta. Ex: “5”
• Acionar a tecla “INPUT”

REFERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS FEITO NA MÁQUINA

• O referenciamento da ferramenta feito na máquina consiste em tocá-la na


superfície da peça e fazer com que o comando meça a distância do ponto
“zero-máquina” até o ponto de referência tocado.
• Para isso é necessário seguir os seguintes passos:

1) Igualar os valores das coordenadas “máquina” e “relativa” em “Z”:


• Acionar “POS”
• Acionar a softkey [ TUDO ]
• Digitar “Z” e o valor contido no eixo Z da “Posição Máquina”.
• Ex.: Z-253.270
• Acionar a softkey [ PRESET ]

2) Tocar a ferramenta na superfície da peça que será usada como referência:


• Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL”
• No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 -
milésimos
• de milímetro)
• No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4)
• Girar a manivela para tocar a ferramenta na superfície da peça

SENAI “Geraldo Alckmin” 215


3) Referenciar a ferramenta:
• Acionar “OFSSET SETTING”
• Acionar a softkey [ CORRET ]
• Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna “COMPR”
(em“GEOMETRIA”) e a linha do número da ferramenta desejada.
• Digitar: “Z”
• Acionar a softkey [ INS. C. ]
• Repetir as operações de 1 a 3 para todas as ferramentas

OBSERVAÇÕES:
a) O procedimento acima é utilizado para referenciar ferramentas a trabalhar com
compensação de raio no plano XY (G17). Caso seja necessário trabalhar com
ferramentas
de ponta esférica e com compensação de raio nos planos XZ (G18) ou YZ (G19) o
referenciamento da ferramenta deve ser feito no centro do raio da esfera. Para isso é
necessário fazer os procedimentos 1, 2, 3 e depois:
Digitar o raio da ferramenta com o valor negativo. Ex: -5
Acionar a softkey [ + INSER ]

b) Com o procedimento acima não há necessidade de fazer o “zero-peça” no eixo


“Z”. Por isso, antes de referenciar as ferramentas, deve-se apagar os dados contidos
nocampo “Z” das páginas de “TRAB” (G54 a G59).

216
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

REFERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS FEITO FORA DA MÁQUINA

Este processo é utilizado quando a medição da ferramenta é feito num dispositivo


externo. Com isso, o referenciamento das ferramentas é feito apenas carregando o
valor do comprimento delas na página de correção de ferramentas.
• Para carregar os comprimentos deve-se:
• Acionar “OFSSET SETTING”.
• Acionar a softkey [CORRET]
• Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna
• “COMPR” (em “GEOMETRIA”) e a linha do número da ferramenta
desejada.
• Digitar o comprimento da ferramenta. Ex: 110.
• Acionar “INPUT”.

OBSERVAÇÕES:
a) Os valores dos comprimentos deverão ser colocados sem sinal.
b) O procedimento acima é utilizado para referenciar ferramentas a trabalhar com
compensação de raio no plano XY (G17). Caso seja necessário trabalhar com
ferramentas
de ponta esférica e com compensação de raio nos planos XZ (G18) ou YZ (G19) o
referenciamento da ferramenta deve ser feito no centro do raio da esfera. Para isso é
necessário subtrair o valor do raio da da ferramenta do valor de seu comprimento e
colocar
esse valor como sendo o de referenciamento.
Exemplo: Comprimento = 110.000
Raio da ferramenta = - 5.000
Valor a digitar = 105.000
c) Após informar os comprimentos de todas as ferramentas, deve-se fazer o
“zeropeça” no eixo “Z”, conforme o capítulo 11.3 deste manual.

SENAI “Geraldo Alckmin” 217


CORREÇÃO DE DESGASTE DA FERRAMENTA

• Para fazer a correção de desgaste de ferramenta deve-se:


• Acionar “OFFSET SETTING”.
• Acionar “CORRET”
• Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna “DESGASTE” e a
linha
• do número da ferramenta desejada, sendo em “COMP” para efetuar a
correção
• de altura e em “RAIO” a correção de raio de ferramenta).
• Digitar o valor da correção (+/-). Exemplo: - 0.1
• Acionar a softkey [ + INSER ]

218
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA

DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA NO VÉRTICE (EIXOS “X” E “Y”)

1) Carregar a ferramenta que será usada para efetuar o zero-peça.


• Posicionar o seletor de modo em “MDI”
• Acionar “PROG”
• Acionar a softkey [ MDI ]
• Digitar “T” e o número da ferramenta. Exemplo: T01
• Digitar: M6
• Acionar “EOB” e “INSERT”
• Acionar “CYCLE START” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada)

2) Tocar a ferramenta na lateral da peça:


• Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL”
• No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 -
milésimos
• de milímetro)
• No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4)
• Girar a manivela para tocar a ferramenta na lateral da peça

3) Definir o zero-peça:
• Acionar “OFSSET SETTING”
• Acionar a softkey [ TRAB ]
• Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1
P48)
• Posicionar o cursor no eixo desejado (X ou Y).
• Digitar “X” (ou “Y” de acordo com o eixo a ser referenciado) e a soma do
valor
• do raio da ferramenta com o sobremetal na lateral da peça, positivamente
ou
• negativamente dependendo do posicionamento da ferramenta. Ex: X-7
• Acionar a softkey [ MEDIR ].
• Repetir os mesmos
procedimentos para zerar o
outro eixo.

SENAI “Geraldo Alckmin” 219


NOTA: Para o posicionamento da ferramenta conforme as figuras acima, considerar
os valores de X e Y negativos. Ex: X-7 (zeramento em X, sendo que a ferramenta
tem Ø10mm e a peça 2 mm de sobremetal na lateral).

220
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA NO CENTRO (EIXOS “X” E “Y”)

1) Carregar a ferramenta que será usada para efetuar o zero-peça.


• Posicionar o seletor de modo em “MDI”
• Acionar “PROG”
• Acionar a softkey [ MDI ]
• Digitar “T” e o número da ferramenta. Exemplo: T01
• Digitar: M6
• Acionar “EOB” e “INSERT”
• Acionar “CYCLE START” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada)

2) Tocar a ferramenta na lateral da peça:


• Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL”
• No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 -
milésimos
• de milímetro)
• No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4)
• Girar a manivela para tocar a ferramenta na lateral da peça

3) Zerar a coordenada “Relativa”:


• Acionar “POS”
• Acionar a softkey [ REL ]
• Digitar “X” (ou “Y”, dependendo do eixo a ser zerado)
• Acionar a softkey [ ORIGEM ] (o valor X ou Y será zerado)

4) Tocar a ferramenta na lateral oposta da peça:


• Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL”
• No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 -
milésimos
• de milímetro)
• No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4)
• Girar a manivela para tocar a ferramenta na lateral oposta da peça

SENAI “Geraldo Alckmin” 221


5) Definir o zero-peça:
• Anotar o valor “relativo” contido no eixo que está sendo zerado. Exemplo:
X
• 150.000
• Acionar “OFSSET SETTING”.
• Acionar a softkey [ TRAB ].
• Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1
P48)
• Digitar “X” (ou “Y”) e a metade do valor anotado. Exemplo: se o valor
anotado
• era X 150.000, deve-se digitar “X75” (150/2).
• Acionar a softkey [ MEDIR ].
• Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo.

DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA EM Z
Esta operação deve ser feita quando deseja-se deslocar a referência em “Z” ou
quando
o preset de ferramentas for feito fora da máquina (conforme o capítulo 9.4).

1) Carregar a ferramenta que será usada para efetuar o zero-peça.


• Posicionar o seletor de modo em “MDI”
• Acionar “PROG”
• Acionar a softkey [ MDI ]
• Digitar “T” e o número da ferramenta. Exemplo: T01
• Acionar “EOB” e “INSERT”
• Digitar: M6
• Acionar “EOB” e “INSERT”
• Acionar “CYCLE START” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada)

222
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

2) Tocar a ferramenta no topo da peça:


• Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL”
• No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 -
milésimos
• de milímetro)
• No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4)
• Girar a manivela para tocar a
ferramenta no topo da peça.

3) Definir o zero-peça em “Z”:


• Acionar “OFSSET SETTING”.
• Acionar a softkey [ TRAB ].
• Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1
P48)
• Posicionar o cursor no eixo Z.
• Digitar “Z” e o valor do comprimento da ferramenta (valor do preset ) . Ex.:
“Z120”
• Acionar a softkey [ MEDIR ].

OBSERVAÇÕES:
- Com o procedimento acima o zero-peça ficará definido na superfície da peça. Para
fazer o zero-peça na base da mesma, deve-se realizar o procedimento acima e:

SENAI “Geraldo Alckmin” 223


• Posicionar o cursor em Z
• Digitar a altura da peça (valor negativo). Exemplo: -50
• Acionar a softkey [ + INSER ] (G54 - G59).
• Acionar “OFSSET SETTING”.
• Acionar a softkey [ TRAB ].
• Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1
P48)
• Posicionar o cursor no eixo desejado (X, Y ou Z).
• Digitar o valor a ser corrigido observando o sinal a ser utilizado. Ex: -50.
• Acionar a softkey [ + INSER
].

COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA PCMCIA

• O termo PCMCIA vem do inglês Personal Computer Memory Card


International
• Association e consiste numa estrutura elétrica e mecânica de um sistema
de armazenamento
• de dados.
• As máquinas da Linha PH possuem uma porta PCMCIA situada ao lado do
vídeo, a
• qual pode ser utilizada a transferência de diferentes tipos de dados, tais
como: programas,
• parâmetros de máquinas, corretores de ferramentas, etc. Para comunicar-
se com essa porta
• pode-se utilizar dois tipos de cartões: o PCMCIA e o CompactFlash.
• No caso do cartão PCMCIA, por ser da mesma tecnologia da porta da
máquina, pode ser acoplado diretamente na máquina sem uso de qualquer
sistema de adaptação. Já o CompactFlash, por ser de uma tecnologia
diferente, só pode ser acoplado à máquina mediante ao uso de um
adaptador elétrico-mecânico.
• Para efetuar a leitura e a gravação de dados nesses cartões é necessário
o uso de
• computadores equipados com os respectivos drives, os quais podem ser
internos ou externos ao computador. Normalmente para o uso dos cartões
PCMCIA é utilizado drive interno, já para o uso de CompactFlash é
utilizado drive externo, o qual geralmente está interligado ao
• micro via porta USB.

224
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Hardwares recomendados para leitura e gravação:

a) Cartão PCMCIA:
• Para efetuar a leitura e gravação do Cartão PCMCIA recomenda-se a
interface PCD-
• 895A 00B1 KIT PCMCIA para PC da ADVANTECH. Os módulos PCMCIA
neste caso precisam
• ser os homologados pela FANUC, no caso de usa-los neste CNC. Isto
significa que nem todo
• PCMCIA encontrado irá funcionar nos CNCs, principalmente nas
plataformas FANUC.
• Sugere-se também o uso do ATA Card da AVED já implantados na ROMI
• (AVED99604).

b) CompactFlash:
• Para efetuar a leitura e gravação do Cartão PCMCIA recomenda-se a
interface eFilm
• Reader-12 USB POR T CompactFlash I/II Reader da Delkin Devices, o
qual deve ser
• conectado na porta USB do
computador

• Observe que no caso de se usar CompactFlash, é necessário o uso de um


adaptador
• para CompactFlash quando conectando este dispositivo ao CNC. Isto é
necessário, pois, a
• CompactFlash por si própria, não tem a mesma interface mecânica no
padrão PCMCIA.
• Este adaptador pode ser adquirido em lojas de informática, porém deve-se
mencionar
• que se deseja adquirir um
Adaptador PCMCIA para
CompactFlash do Tipo I.

SENAI “Geraldo Alckmin” 225


• Para computadores onde a Porta USB não está disponível, pode-se
instalar um módulo
• controlador de USB, o qual vai plugado no próprio barramento do
computador, disponibilizando
• assim a Porta USB. Uma vez instalado este módulo, pode-se então
configurar o PC conforme
• mostrado na figura acima.

IMPORTANTE: Devido às incompatibilidades dos Sistemas Operacionais Windows


e FANUC, é necessário formatar o dispositivo PCMCIA ou CompactFlash, no próprio
CNC
antes de usá-lo. Isto deve ser feito somente uma vez.

Formatar o Cartão de Memória


• Acionar a tecla “MDI”
• Acionar a tecla “SYSTEM”
• Acionar a softkey [ PMC ]
• Acionar a softkey [ I/O ]
• Acionar a softkey [ M-CARD ]
• Acionar a softkey [ FORMAT ]
• Acionar a softkey [ EXEC ]

NOTA: Considerando que os cartões PCMCIA (Memory Cards) são instrumentos


sensíveis e por isso recomenda-se tomar uma série de cuidados especiais quanto ao
seu manuseio e armazenamento, tais como: evitar choques (quedas), calor,
umidade, não desconectar durante uma comunicação de dados, etc.

Visualizar os arquivos do cartão de memória no comando


• Acionar “EDIT”
• Acionar “PROG”
• Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ]
• Acionar a softkey [ CARD ]

226
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

OBSERVAÇÃO: Caso haja muitos arquivos no cartão, será necessário acionar as


teclas “PAGE ↑” ou “PAGE ↓” para que assim se possa visualizar os outros arquivos.

Buscar um arquivo
• Acionar a tecla “EDIT”.
• Acionar a tecla “PROG”.
• Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ]
• Acionar a softkey [ CARD ]
• Acionar a softkey [ OPRT ]
• Acionar a softkey [ F SRH ]
• Digitar o número do arquivo (coluna da esquerda). Exemplo: 5
• Acionar a softkey [ DEF. F ]
• Acionar a softkey [ EXEC ]

Salvar um programa no cartão de memória


• Acionar a tecla “EDIT”.
• Acionar a tecla “PROG”.
• Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ]
• Acionar a softkey [ CARD ].
• Acionar a softkey [ OPRT ].
• Acionar a softkey [ TRANSM ].
• Digitar um nome para o arquivo. Exemplo: TESTE
• Acionar a softkey [ NOME F ].
• Digitar o número do programa que será enviado. Exemplo: 1 (para o
programa
• O0001)
• Acionar a softkey [ DEF. O ]
• Acionar a softkey [ EXEC ]

SENAI “Geraldo Alckmin” 227


Carregar um programa do cartão de memória

a) Através do número do arquivo


• Acionar a tecla “EDIT”.
• Acionar a tecla “PROG”.
• Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ].
• Acionar a softkey [ CARD ].
• Acionar a softkey [ OPRT ].
• Acionar a softkey [ F READ ].
• Digitar o número do arquivo que será carregado (coluna da esquerda). Ex:
“5”
• Acionar a softkey [ DEF. F ].
• Digitar o número com que o programa será carregado. Exemplo: 1 (para o
• programa O0001)
• Acionar a softkey [ DEF. O ].
• Acionar a softkey [ EXEC ].

b) Através do nome do arquivo


• Acionar a tecla “EDIT”.
• Acionar a tecla “PROG”.
• Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ].
• Acionar a softkey [ CARD ].
• Acionar a softkey [ OPRT ].
• Acionar a softkey [ N READ ].
• Digitar o nome do arquivo que será carregado (coluna do meio). Exemplo:
• TESTE
• Acionar a softkey [ NOME F ].
• Digitar o número com que o programa será carregado. Exemplo: 1 (para o
• programa O0001)
• Acionar a softkey [ DEF. O ]
• Acionar a softkey [ EXEC ]

228
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

EXECUÇÃO DE PROGRAMAS

EXECUTAR UM PROGRAMA DA MEMÓRIA DA MÁQUINA

IMPORTANTE: Antes de executar o programa certifique-se que o mesmo foi


devidamente testado (conforme o capítulo 8) e que todo o processo de preparação
de máquina foi realizado (preset, zero-peça, etc.), eliminando assim qualquer
possibilidade de colisão da máquina durante a usinagem da primeira peça.

• Para executar um programa em automático deve-se:


• Selecionar o programa.
• Acionar a tecla “AUTO”.
• Acionar a tecla “RESET”.
• Acionar a softkey [ TUDO ].
• Acionar tecla “CYCLE START”.

OBSERVAÇÃO: Caso queira executar o programa passo a passo, acionar a tecla


“SING BLOCK”, e para a execução de cada um dos blocos, acionar a tecla “CYCLE
START”.

Reinício no meio do programa (pela ferramenta)

• Selecionar o programa (capítulo 5.2)


• Acionar “RESET”
• Digitar o código da ferramenta que será utilizada para reinício do
programa.
• Ex: T02
• Acionar o cursor “↓”
• Acionar “AUTO”.
• Acionar “CYCLE START”.

EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO PCMCIA

IMPORTANTE: Configurar o canal de comunicação e selecionar e executar o


programa

Configurar o canal de comunicação


• Para configurar o canal de comunicação deve-se:
• Acionar a tecla “MDI”
• Acionar a tecla “OFFSET SETTING”
• Acionar a softkey [ SETING ]
• Posicionar o cursor em “CANAL DE COMUN.”
• Digitar 4 (comunicação via porta PCMCIA).
• Acionar a tecla “INPUT”

SENAI “Geraldo Alckmin” 229


Executar o programa
• Colocar o PCMCIA na máquina.
• Acionar a tecla “DNC” (aparecerá a mensagem RMT no canto esquerdo
do
• vídeo.)
• Acionar a tecla “PROG”.
• Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ DNC CD]
• Acionar a softkey [ DNC CD ] ( irá aparecer no vídeo os programas
contidos
• no cartão PCMCIA)
• Digitar o número do arquivo (coluna da esquerda). Exemplo: 5
• Acionar a softkey [ DNC ST ] (O nome do programa selecionado aparecerá
em
• frente de “DNC FILE NAME”.
• Acionar “CYCLE START”
(iniciará a usinagem)

Executar o programa
• Colocar o PCMCIA na máquina.
• Acionar a tecla “DNC” (aparecerá a mensagem RMT no canto esquerdo
do
• vídeo.)
• Acionar a tecla “PROG”.
• Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ DNC CD]
• Acionar a softkey [ DNC CD ] ( irá aparecer no vídeo os programas
contidos
• no cartão PCMCIA)
• Digitar o número do arquivo (coluna da esquerda). Exemplo: 5
• Acionar a softkey [ DNC ST ] (O nome do programa selecionado aparecerá
em
• frente de “DNC FILE NAME”.
• Acionar “CYCLE START”
(iniciará a usinagem)

230
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

INTERROMPER / CONTINUAR A EXECUÇÃO DO PROGRAMA

Para interromper a execução do programa, seja para a troca de pastilha, limpeza de


peça ou outra finalidade qualquer, deve-se seguir os seguintes passos:

1) Parar os eixos:

• Acionar o botão “CYCLE STOP” (pára os eixos X, Y e Z)

2) Afastar a ferramenta:

• Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL”


• No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 -
• milésimos de milímetro)
• No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y ou Z)
• Girar a manivela com o botão de segurança pressionado para afastar a
• ferramenta.

3) Parar o eixo-árvore:

• Acionar a tecla “SPDL


STOP” (pára o eixo-árvore)

4) Continuar a execução do programa

• Acionar a tecla “AUTO”


• Fechar o seletor de avanço (por segurança)
• Acionar o botão “CYCLE START” (ativará os eixos e ligará o eixo-árvore)
• Liberar o avanço dos eixos

SELECIONAR PARADA OPCIONAL DE EXECUÇÃO DE PROGRAMA

• Esta função ativa uma parada opcional pré-definida no programa, através


da função M01.
• Para que a função M01 gere uma parada de programa deve-se acionar a
tecla “OPT STOP”
• antes da leitura desta função.

OBSERVAÇÕES:
Se a tecla “OPT STOP” não estiver ativa, o cnc ignorará esta função e o programa
será executado sem esse tipo de interrupção.
Para desativar a função de parada opcional deve-se acionar novamente a tecla
“OPT STOP”.

SENAI “Geraldo Alckmin” 231


SELECIONAR OMISSÃO DOS BLOCOS DO PROGRAMA COM BARRA (“/”)

Para que o comando ignore todos os blocos precedidos do caractere “/” (“barra”)
deve-se acionar a tecla “BLOCK DELET” antes do início da execução do programa.
Sendo assim o comando ignorará todas as linhas que iniciarem com esse caractere,
saltando a execução do programa para o próximo bloco que não contenha o mesmo.

OBSERVAÇÃO:
Se a opção “BLOCK DELET” não estiver ativa, todos os blocos serão executados
normalmente, inclusive os que contém a função “/”.
Para desativar esse recurso deve-se acionar novamente a tecla “OPT STOP”.

SISTEMA DE TROCADOR DE FERRAMENTAS RANDÔMICO

Este sistema foi desenvolvido para gerenciar a troca de ferramentas para máquinas
equipadas com o magazine randômico, chamado ATC. Com isso, durante as trocas
de ferramentas, esta página vai exibindo o local onde as ferramentas estão sendo
armazenadas.

Nela também é possível nomear as ferramentas (fresa topo, broca, alargador, etc.) e
informar seus respectivos diâmetros para que posteriormente, ao selecionar uma
ferramenta, o operador possa ter uma informação geral sobre a mesma.

Para acessar a página do sistema do trocador randômico deve-se:


• Acionar a tecla “CUSTOM”.
• Acionar a soft key [T. FERR].

232
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

INTRODUÇÃO DE DADOS NA PÁGINA DO ATC

• Acionar a soft key [ SETLIG ]


• Acionar a soft key [ OK ? ]

OBSERVAÇÃO: Após alterar os dados na página do ATC, deve-se bloquear a


introdução dos mesmos, acionado a soft key [ SETDSL ].

Nomear as ferramentas

• Posicionar o cursor na linha da ferramenta e no campo à direita da coluna


STA.
• Acionar a softkey [ ALTERA ]
• Posicionar o cursor no tipo da ferramenta (conforme a figura abaixo).
• Acionar a softkey [ VOLTAR
]

Fixar uma ferramenta no mesmo alojamento.

Posicionar o cursor na linha da ferramenta e no campo à esquerda da coluna STA.

Acionar a softkey [ ALTERA ] até selecionar a opção “X” (ferramenta fixa),


conformea figura abaixo.

SENAI “Geraldo Alckmin” 233


234
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Listas das Funções


Miscelâneas

Lista das funções miscelâneas ou auxiliares

M00 - Parada de programa


M01 - Parada de programa opcional
M02 - Final de programa
M03 - Gira eixo árvore sentido horário
M04 - Gira eixo árvore sentido anti-horário
M05 - Parada do eixo árvore
M08 - Liga refrigeração
M09 - Desliga refrigeração
M30 - Final de programa e retorno

Funções miscelâneas ou auxiliares – SIEMENS 810 D

M07 – Liga refrigeração pelo centro da ferramenta


M17 - Fim de subprograma

NOTA: Para comandos de fabricantes diferentes uma mesma função pode ter
significados diferentes, mas a maioria das funções, é comum a quase todos os
comandos.

Funções miscelâneas ou auxiliares – FANUC OI-MC


FUNÇÃO M DESCRIÇÃO
M18 DESLIGA ORIENTAÇÃO DO EIXO-ÁRVORE
M19 ORIENTAÇÃO DO EIXO ÁRVORE
M29 LIGA MACHO RÍGIDO
M30 FIM DE PROGRAMA
M36 ABRE PORTA AUTOMÁTICA ( OPC )
M37 FECHA PORTA AUTOMÁTICA ( OPC )
M45 LIGA LIMPEZA DE PROTEÇÕES ( OPC )
M46 DESLIGA LIMPEZA DE PROTEÇÕES ( OPC )
M47 LIGA O TRANSPORTADOR DE CAVACOS (OPC)
M48 DESLIGA O TRANSPORTADOR DE CAVACOS (OPC)

SENAI “Geraldo Alckmin” 235


M50 DESLIGA FREIO DO EIXO-ÁRVORE
M51 LIGA FREIO DO EIXO-ÁRVORE
M52 LIGA O APALPADOR (OPC.: MEDIÇÃO E INSPEÇÃO DE PEÇAS)
M53 DESLIGA O APALPADOR (OPC.: MEDIÇÃO E INSPEÇÃO DE PEÇAS)
M76 CONTADOR DE PEÇAS
M78 LIGA EXAUSTOR DE NÉVOA (OPC)
M79 DES LIGA EXAUSTOR DE NÉVOA (OPC)
M98 CHAMADA DE SUBPROGRAMA
M99 DESVIO DENTRO DO MESMO PROGRAMA

236
Apostila de Centro de Usiangem a CNC - COMANDOS FANUC E SIEMENS

Bibliográfia

Manual de programação e operação Discovery 760 – Romi- SIEMENS


Manual de programação e operação D800 – Romi – FANUC

SENAI “Geraldo Alckmin” 237

Você também pode gostar